BR112019016434A2

BR112019016434A2 - dispositivo para acoplar dois barcos

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Publication number: BR112019016434A2
Application number: BR112019016434A
Authority: BR
Inventors: Colmard Christophe; Buschiazzo Mathieu; Deschamps Sylvie
Original assignee: Saipem Sa
Priority date: 2017-02-27
Filing date: 2018-02-09
Publication date: 2020-04-07
Also published as: AU2018225326B2; US10994812B2; US20190382083A1; CN110352159A; FR3063277A1; BR112019016434B1; JP2020508918A; AU2018225326A1; WO2018154212A1; FR3063277B1; EP3585679A1; JP6887591B2; KR102205732B1; KR20190107125A; CN110352159B; SG11201906254VA

Abstract

a presente invenção refere-se a um dispositivo para acoplar rapidamente de modo remoto em conjunto duas embarcações, em particular um primeiro navio ou suporte flutuante e um segundo navio (10, 11), em que o dispositivo compreende: - pelo menos uma estrutura flutuante e de atracagem (3) presa a ou adequada para ser presa de modo libertável ao lado (11a) e/ou à quilha do casco de uma segunda embarcação (11); e - pelo menos dois atuadores (2, 21, 22, 23, 24), de preferência pelo menos três atuadores, espaçados em sucessão entre si na direção longitudinal da primeira embarcação (10), em que o cilindro do atuador (2a) de cada referido atuador está preso ao lado (10a) do casco da referida primeira embarcação (10), com a utilização de um primeiro dispositivo de articulação rotativa e prendedor (2c1), e em que a extremidade da haste (2b) de cada atuador está presa a ou é adequada para estar presa, de preferência de uma maneira libertável, à referida estrutura flutuante e de atracagem (3) por via de um segundo dispositivo de articulação rotativa e prendedor (2c2).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO PARA ACOPLAR DOIS BARCOS.

[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo para atracagem em conjunto de duas embarcações no mar e denominado no presente documento de dispositivo de acoplamento. Esse dispositivo de atracagem serve para manter as duas embarcações espaçadas lateralmente entre si a uma distância controlada, tipicamente cerca de trinta metros, enquanto conservam a sua posição longitudinal lado a lado, em particular de modo a desempenhar uma operação de transbordo entre as duas embarcações.

[002] O termo embarcação é utilizado no presente documento para designar tanto um navio de transporte como um suporte flutuante amarrado ao fundo do mar, tal como uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO), uma unidade flutuante de gás natural liquefeito (GNLF) para produzir, armazenar, e transferir gás natural liquefeito, ou uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU).

[003] Esse tipo de dispositivo é particularmente adaptado para possibilitar que um primeiro navio ou suporte flutuante do tipo que compreende uma instalação flutuante para liquefazer ou regaseificar gás natural (GNLF) para descarregar para um segundo navio tal como um navio-tanque de metano ou transportador de GNL por via de canos flexíveis ou rígidos.

[004] A dificuldade encontrada é o limite de ambientes que são aceitáveis durante o descarregamento, em particular condições de ondulação, vento, e/ou corrente marítima que frequentemente tornam uma tal operação de transbordo difícil entre duas embarcações no mar sem correr o risco de colisão entre os navios.

[005] O objetivo da presente invenção é, assim, aumentar a segurança das operações de descarregamento entre duas embarcações

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2/24 ao controlar e estabilizar o espaçamento entre as duas embarcações; em particular para tornar as operações de descarregamento entre uma instalação flutuante do tipo GNLF ou FSRU e um navio do tipo transportador de GNL mais seguras, especificamente de modo a:

- impedir a paragem da produção em instalações flutuantes do tipo GNLF quando as mesmas estão sujeitas a condições meteorológicas difíceis mas ainda precisam de descarregar a sua produção de modo a continuar a trabalhar; e

- possibilitar que instalações flutuantes do tipo GNLF sejam desenvolvidas em zonas em que as condições meteorológicas não o permitem, com a utilização de sistemas padrão por causa da impossibilidade de descarregamento.

[006] São conhecidos sistemas tradicionais para atracagem ou amarração que utilizam cilindros/defensas que não possibilitam o controle do espaçamento entre as duas embarcações de modo dinâmico e que não conseguem lidar com as diferenças potencialmente grandes nos movimentos verticais entre as duas embarcações, necessitando que os dois navios sejam posicionados um contra o outro, o que não é aceitável no mar no caso de más condições de ondulação.

[007] Consequentemente, são conhecidos sistemas que são seguros e rápidos para atracagem ou amarração de um navio contra um cais, em particular sistemas que utilizam taças de aspiração de ar ou taças de aspiração magnéticas, conforme desenvolvido pelo fornecedor Cavotec e conforme descrito em particular nos documentos WO 2009/041833 e WO 2009/054739. No entanto, esses sistemas não lidam bem com o problema de forças entre as embarcações que podem se tornar muito grandes em condições climáticas adversas se as embarcações estiverem em contato uma com a outra, e não permitem um espaçamento mínimo controlado entre os dois navios.

[008] Por fim, o documento WO 2014/073973 divulga um sistema

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3/24 que possibilita que o espaçamento seja mantido entre duas embarcações, em que o sistema compreende um dispositivo de acoplamento que compreende (Figura 3) uma câmara balastrada 2 que é movível de um primeiro suporte flutuante 1 ao qual a mesma está amarrada por linhas de amarração 24 de modo a ser pressionada contra e sob um segundo navio 3. O posicionamento da câmara 2 contra o segundo navio 3 é desempenhado ao tensionarem-se as linhas amarração 24 que estão ancoradas ao fundo mar e é conduzido com a utilização de um guincho 23. Esse sistema demora muito tempo a ser posto em posição e apresenta uma falta de flexibilidade que torna necessário manter uma quantidade grande de espaçamento, pelo menos 100 metros (m), entre as embarcações quando as embarcações têm de 100 m a 300 m de comprimento.

[009] De modo mais preciso, o objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo mecânico que é mais simples e mais rápido de instalar e que torna possível conservar a posição longitudinal paralela das duas embarcações lado a lado enquanto mantém as mesmas espaçadas entre si lateralmente a uma distância variável controlável de poucas dezenas de metros, e particularmente na faixa de 25 m a 50 m. [0010] Para fazer isso, a presente invenção fornece um dispositivo para acoplar remotamente em conjunto duas embarcações, em particular uma primeira embarcação que consiste em um primeiro navio ou suporte flutuante e uma segunda embarcação que consiste em um segundo navio, em que o dispositivo compreende:

- pelo menos uma estrutura flutuante e de atracagem que compreende pelo menos um flutuador adequado para ser balastrado e de-balastrado de modo a possibilitar que a referida estrutura flutuante e de atracagem seja imergida de uma maneira controlada, e pelo menos um elemento de atracagem preso a ou adequado para ser preso de modo libertável ao casco de uma segunda embarcação; e

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- pelo menos dois atuadores, de preferência pelo menos três atuadores, espaçados em sucessão entre si na direção longitudinal da primeira embarcação, em que uma extremidade do cilindro do atuador de cada um dos referidos atuadores está presa à referida primeira embarcação, de preferência ao lado do casco da referida primeira embarcação, com a utilização de um primeiro dispositivo de articulação rotativa e prendedor, e em que a extremidade da haste de cada um dos atuadores está presa a ou é adequada para estar presa, de preferência de uma maneira libertável, a uma referida estrutura flutuante e de atracagem por via de um segundo dispositivo de articulação rotativa e prendedor.

[0011] O dispositivo da invenção é um dispositivo acessório ou auxiliar da primeira embarcação que fica preso temporariamente à segunda embarcação e que não necessita de meios auxiliares para assistir na atracagem tais como rebocadores, meios de guindaste, ou cabos de amarra.

[0012] O dispositivo é adequado para ser posto em posição, mais particularmente no lado de um GNLF e o mesmo pode ser controlado hidraulicamente de modo a ser preso ao casco de outra embarcação, tipicamente um navio-tanque de metano (transportador de GNL) ou, de uma maneira não limitativa, a duas embarcações que necessitam desempenhar uma operação de transbordo.

[0013] O dispositivo da presente invenção torna possível controlar e estabilizar o espaçamento entre as duas embarcações a uma distância média ao mesmo tempo que torna possível:

- absorver uma porção das forças médias da ondulação, do vento, e da corrente, conforme transmitidas entre as duas embarcações, e também

- permitir que as duas embarcações se movam de uma maneira independente, dependendo dos stresses ambientais e conservar,

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5/24 em parte, os seus seis graus de liberdade de movimento (deslizamento lateral - deslocamento avante/atrás - alteamento - balanço - arfagem - cabeceio) como um simples sistema de amarração.

[0014] Assim que o dispositivo é afixado à segunda embarcação, o mesmo é capaz de manter o espaçamento entre as duas embarcações a uma distância média constante, seja passivamente ou por controle hidráulico apropriado dos atuadores sob condições marítimas que podem tipicamente estender-se a quantidades significativas de ondulação até 4 m, sendo que a ondulação vem principalmente da frente a 0^oou de um quarto a 45°, sem procurar impedir os movimentos rotativos de balanço, arfagem, ou cabeceio das embarcações.

[0015] O referido flutuador é adequado a) para fornecer à referida estrutura flutuante e de atracagem flutuabilidade e manter os referidos atuadores fora da água antes de afixar a segunda embarcação, e b) para permitir que o referido flutuador seja imergido mais profundamente ao balastrar-se quando se afixam os referidos elementos de afixação da referida estrutura flutuante e de atracagem à segunda embarcação.

[0016] Por causa do golpe deslizante dos atuadores, e por causa das suas ligações de articulação rotativa com as duas embarcações, é possível para as duas embarcações interagirem de modo dinâmico entre si relativamente pouco porque as forças absorvidas pelo dispositivo são forças que são as médias e não forças de impacto. Assim, é possível manter as duas embarcações em conjunto em um espaçamento que é limitado mas variável, por exemplo, ao longo da faixa 25 m a 50 m, mesmo quando a ondulação se torna forte, com uma ondulação de cerca de 4 m a ser tipicamente aceitável.

[0017] Mais particularmente, os referidos atuadores na posição retraída e presos à referida estrutura flutuante e de atracagem por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores são

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6/24 adequados para serem posicionados em conjunto, de preferência de modo vertical ou em uma posição perto de vertical, contra o casco da primeira embarcação, e fora da água quando a referida estrutura flutuante e de atracagem não está presa a uma referida segunda embarcação e o referido flutuador de atracagem é de-balastrado.

[0018] O dispositivo da invenção pode, então, ser estivado de modo seguro dessa maneira, em particular durante uma tempestade ou entre duas operações de transbordo, com os atuadores na posição retraída e presos à referida estrutura flutuante e de atracagem, sendo que a montagem é adequada para ser posicionada contra o casco da primeira embarcação enquanto se retraem simultaneamente os atuadores e de-balastra o referido flutuador, dada a rotação rotativa tornada possível pelos referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação rotativa e prendedores.

[0019] Os atuadores, quando retraídos e presos à referida estrutura flutuante e de atracagem com o referido flutuador de atracagem debalastrado, podem ser mantidos em modo estacionário contra o casco da primeira embarcação com a utilização de um sistema convencional para manter a montagem estacionária, por exemplo, através de correias de aperto.

[0020] Mais particularmente, os referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação rotativa e prendedores na extremidade de cada atuador tornam possível, cada um, pelo menos um primeiro movimento rotativo do referido atuador em torno de um primeiro eixo geométrico horizontal perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do referido atuador, e um segundo movimento rotativo do referido atuador em torno de um segundo eixo geométrico perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do referido atuador e situado em um plano vertical que contém o eixo geométrico longitudinal do referido atuador.

[0021] Assim, em geral, os dois dispositivos de articulação e pren

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7/24 dedores nas duas extremidades de cada atuador em combinação torna possível que cada atuador tenha dois graus de liberdade para se mover de modo rotativo, que compreende:

um primeiro movimento rotativo do referido atuador em torno de um primeiro eixo geométrico rotativo horizontal que permite movimentos relativos entre as duas embarcações na direção vertical e que também permite que os atuadores sejam estivados ao serem girados contra e/ou acima do lado da primeira embarcação enquanto permanecem presos à referida estrutura flutuante e de atracagem; e um segundo movimento rotativo do referido atuador em torno de um segundo eixo geométrico rotativo em um plano vertical que permite movimentos relativos entre as duas embarcações na direção longitudinal de uma das duas embarcações.

[0022] Além disso, o deslizamento longitudinal diferencial dos vários atuadores possibilita que as duas embarcações se movam de modo angular em relação um ao outro.

[0023] De preferência, os referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação rotativa e prendedores nas extremidades de cada atuador também tornam possível um terceiro movimento rotativo em torno da direção longitudinal do atuador.

[0024] Ainda mais particularmente, quando a haste de cada um dos referidos atuadores é presa a uma referida estrutura flutuante e de atracagem, o referido atuador é disposto acima da superfície do mar de modo horizontal ou com a haste do atuador inclinada em relação a um plano horizontal em um ângulo de menos de 15 graus enquanto permanece fora da água, em que os cilindros dos referidos atuadores estão, de preferência, presos ao lado do casco da referida primeira embarcação à mesma altura.

[0025] Posicionar os atuadores fora da água torna possível limitar os impactos de ondulação e corrente nos atuadores e evitar assim as

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8/24 forças de interferência nos atuadores devido ao mar e, por fim, evitar os efeitos da corrosão.

[0026] Ainda mais particularmente, quando os referidos atuadores estão presos a uma referida estrutura flutuante e de atracagem, os mesmos estão dispostos paralelamente entre si e/ou inclinados a um ângulo de menos de 30°, de preferência menos de 15°, em relação a um plano vertical perpendicular ao plano vertical que é tangencial ao lado da primeira embarcação.

[0027] Posicionar os vários atuadores de modo horizontal à mesma altura também torna possível evitar forças de interferência nos atuadores.

[0028] Ainda mais particularmente, os referidos atuadores são atuadores hidráulicos de ação dupla que têm hastes que estão arranjadas em uma posição de extensão de acoplamento inicial, de preferência a meio-curso, e que têm um circuito hidráulico que é ajustado e/ou automaticamente controlado de uma tal maneira que qualquer deslocação da referida posição de extensão de acoplamento inicial é corrigida de modo a restabelecer o espaçamento desejado entre as duas embarcações, e em particular restabelecer a extensão inicial das hastes de atuador.

[0029] É possível utilizar o dispositivo da invenção de um modo passivo ou de um modo controlado, em particular sob controle de software, e em qualquer um dos modos os circuitos hidráulicos dos atuadores atuam como molas para manter tanto quanto possível o espaçamento entre as embarcações e para limitar as forças como uma função da rigidez dos atuadores, na medida em que a posição de extensão inicial de cada atuador é mantida por uma diferença de pressão contra as duas faces dos seus pistões.

[0030] A resposta dos atuadores pode ser linear, isto é, uma resposta que é independente da posição de extensão da haste, ou a res

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9/24 posta pode ser não linear, isto é, uma resposta na qual quanto mais as embarcações se afastam ou aproximam, maior se torna a força em um atuador.

[0031] Mais particularmente, para os referidos primeiro e segundo navios ou suporte flutuante que tem um comprimento de 100 m a 300 m, e de modo a manter o espaçamento entre a primeira embarcação e a segunda embarcação na faixa de 15 m a 50 m, são utilizados atuadores que têm um comprimento na faixa de 10 m a 30 m com um curso na faixa de 5 m a 20 m. Ainda mais particularmente, para os referidos primeiro e segundo navios ou suportes flutuantes que têm um comprimento de 150 m a 300 m, e de modo a manter o espaçamento entre a primeira embarcação e a segunda embarcação na faixa de 25 m a 40 m, de preferência um espaçamento na faixa de 30 m a 35 m, são utilizados atuadores que têm um comprimento de 10 m a 24 m com um curso de 5 m a 10 m.

[0032] O número de atuadores depende da força dos atuadores. Ainda mais particularmente, os atuadores entregam uma força na faixa de 150 toneladas métricas (T) a 750 T, de preferência na faixa de 250 T a 500 T. É então possível utilizar três ou quatro atuadores com força na faixa de 250 T a 500 T, em que as hastes dos atuadores são adequadas para se moverem ao longo de um curso de 5 m a 10 m, em particular para amarrar duas embarcações que têm um comprimento de 150 m a 300 m.

[0033] Ainda mais particularmente, a referida estrutura flutuante e de atracagem compreende pelo menos um elemento de afixação adequado para se afixar à segunda embarcação enquanto o referido flutuador é balastrado pelo menos em parte e referido elemento de afixação está debaixo de água, sendo que o referido elemento de afixação apresenta uma disposição e/ou formato que o torna adequado para ser posicionado sob o fundo da segunda embarcação ao balastrar o refe

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10/24 rido flutuador de atracagem e depois para pressionar contra e/ou encarar o fundo da segunda embarcação ao de-balastrar parcialmente o referido flutuador de atracagem.

[0034] Ainda mais particularmente, o referido elemento de afixação adequado para estar debaixo de água está situado na referida estrutura flutuante e de atracagem a uma altura de modo a que quando o flutuador é de-balastrado e os referidos atuadores estão posicionados de modo seguro contra a primeira embarcação, o referido elemento de afixação esteja fora da água.

[0035] Além disso e/ou como uma alternativa à afixação dessa maneira à segunda embarcação, o referido elemento de afixação pode incluir meios de amarração convencionais com a utilização de cabos de amarra e cilindros defensas para pressionar contra o lado do segundo navio ou com mais preferência taças de aspiração ou taças de aspiração magnéticas ou pneumáticas para pressionar contra o lado e/ou fundo da segunda embarcação.

[0036] Mais particularmente, o referido elemento de afixação é constituído ou suportado por uma porção da estrutura flutuante e de atracagem que forma uma forquilha adequada para se estender sob o fundo do casco da segunda embarcação de lado a lado e que suporta taças de aspiração magnéticas ou pneumáticas adequadas para se apoiarem contra os porões do casco da segunda embarcação.

[0037] A força vertical que pressiona essa forquilha sob a embarcação é obtida ao debalastrar-se um referido flutuador. A atuação prendedora das taças de aspiração serve para garantir que a segunda embarcação não desliza em relação ao dispositivo de acoplamento.

[0038] Ainda mais particularmente, o dispositivo da invenção tem uma única referida estrutura flutuante e de atracagem constituída por travessas e/ou tubos montados em conjunto em uma montagem em treliça que forma uma torre, de preferência uma estrutura tubular de

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11/24 formato paralelepipédico retangular, que tem pelo menos um referido flutuador debaixo de água adequado para ser balastrado, de preferência na forma de um cilindro e/ou de uma câmara retangular que está integrada em ou suportada pela referida estrutura.

[0039] Essa modalidade facilita a colocação do dispositivo de atracagem contra o segundo navio ou suporte flutuante em termos da estabilidade da estrutura na posição vertical ao balastrar o flutuador e em termos da sua orientação para desempenhar a referida atracagem.

[0040] Ainda mais particularmente, a referida estrutura flutuante e de atracagem estende-se ao longo de uma altura sob o casco da referida segunda embarcação, de preferência de pelo menos 50 m sob o nível do mar ou até mesmo de pelo menos 50 m sob o casco, até pelo menos acima do convés da referida segunda embarcação, de preferência ao longo de uma altura (H1) de 60 m a 100 m.

[0041] Ainda mais particularmente, a referida estrutura flutuante e de atracagem estende-se na direção longitudinal da segunda embarcação ao longo de um comprimento de pelo menos um quarto do comprimento da referida segunda embarcação.

[0042] Mais particularmente, a referida estrutura flutuante e de atracagem estende-se na direção longitudinal da segunda embarcação ao longo de um comprimento (L1) na faixa de 40 m a 100 m para uma embarcação que tem um comprimento de 150 m a 300 m.

[0043] A presente invenção também fornece uma montagem de duas embarcações acopladas em conjunto remotamente lado a lado com a utilização de um dispositivo de acoplamento da invenção.

[0044] Ainda mais particularmente, o dispositivo da invenção fornece acoplamento entre uma primeira embarcação, que é um suporte flutuante do tipo que inclui uma instalação para liquefazer ou regaseificar gás, e uma segunda embarcação do tipo navio-tanque de metano, com a referida estrutura flutuante e de atracagem a suportar furos de

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12/24 passagem para canos flexíveis que se estendem para fora da água entre as referidas primeira e segunda embarcações dispostos lado a lado.

[0045] A presente invenção também fornece um método de implementar um dispositivo de acoplamento de acordo com a invenção, caracterizado por as seguintes etapas serem desempenhadas:

a) com os referidos atuadores a estarem em uma posição retraída e a referida estrutura flutuante e de atracagem com pelo menos um referido flutuador de-balastrado a estar preso aos referidos atuadores por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores, e os referidos atuadores a estarem pressionados para ficarem, pelo menos em parte, fora da água contra e/ou acima do casco da primeira embarcação, em que o referido flutuador (ou flutuadores) é balastrado de modo a imergir a referida estrutura flutuante e de atracagem na profundidade apropriada para prender a mesma à segunda embarcação, e em que os referidos atuadores são rodados e instalados em conjunto de modo a prender a referida estrutura flutuante e de atracagem contra a segunda embarcação;

b) com os referidos atuadores instalados em uma posição de acoplamento inicial de extensão média e com a referida estrutura flutuante e de atracagem presa aos referidos atuadores por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores e estando presos à referida segunda embarcação por via do referido elemento (ou elementos) de afixação, com um referido flutuador a ser balastrado, em que os referidos atuadores são ativados em extensão e/ou os referidos atuadores são controlados automaticamente para que os referidos atuadores e as duas embarcações permaneçam na sua posição inicial ou regressem à posição inicial com uma distância entre as duas embarcações a ser controlada no caso de partirem; e

c) com os referidos atuadores a serem instalados em uma

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13/24 posição de acoplamento inicial de extensão média e a referida estrutura flutuante e de atracagem a ser presa aos referidos atuadores e à referida segunda embarcação, e com o referido flutuador balastrado, a referida estrutura flutuante e de atracagem é separada da referida segunda embarcação, e depois os referidos atuadores são retraídos e o referido flutuador é de-balastrado de modo a fazer com que os atuadores rodem e sejam pressionados pelo menos em parte para fora da água contra e/ou acima do casco da primeira embarcação.

[0046] Outras características e vantagens da presente invenção parecem melhores mediante a leitura da seguinte descrição feita de uma maneira ilustrativa e não limitativa, com referência aos desenhos em anexo, nos quais:

as Figuras 1A e 1B são vistas de uma primeira modalidade preferencial do dispositivo 1 da invenção na posição de acoplamento, fixada às e entre a primeira embarcação do tipo GNLF e a segunda embarcação do tipo GNLT (Figura 1 A), e também na ausência da segunda embarcação (Figura 1B);

- as Figuras 2A e 2B são vistas de uma segunda modalidade do dispositivo 1 da invenção em uma posição estivada fixada contra o casco de uma primeira embarcação do tipo GNLF (Figura 2A), e na posição de acoplamento entre duas embarcações (Figura 2B);

- as Figuras 3A a 3C mostram as estruturas de flutuação e atracagem 3 nas primeira, segunda e terceira modalidades (Figuras 3A, 3B e 3C) do dispositivo de acoplamento da invenção; e

- a Figura 4 é uma vista detalhada do atuador 2, 21-24 com os seus dois dispositivos de articulação rotativa e prendedores, 2d para ligação à primeira embarcação 10 do tipo GNLF, e 2c2 para ligação a um elemento tubular 31 da torre da estrutura flutuante e de atracagem 3.

[0047] Nas Figuras 1A-1B, 2A-2B, e 3A-3C, a estrutura flutuante e

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14/24 de atracagem 3 compreende uma estrutura aberta que forma uma torre ao montar em conjunto uma pluralidade de tubos verticais 31 disposta de modo a formar pelo menos as quatro bordas da referida torre e de modo a suportar uma plataforma de topo 3c. A torre é ligada à primeira embarcação 10 por atuadores 21-24 conforme descrito abaixo. Cada tubo vertical 31 é montado em cada um dos outros dois tubos adjacentes 31 que são os mais próximos, a) pelas primeiras travessas ou tubos de junção horizontais 32a perpendiculares ao eixo geométrico da torre, e b) pelas segundas travessas ou tubos de junção 32b dispostos para se inclinarem em V ou em diagonais, possivelmente cruzando-se entre si entre dois dos referidos tubos verticais 31. Na sua face de topo, a torre suporta uma plataforma 3c adequada para receber uma equipa de intervenção técnica que pode aceder à mesma, a título de exemplo, a partir da primeira embarcação 10 por via de pontes de serviço 40, conforme mostrado na Figura 3C.

[0048] A torre é equipada com o sistema de amarração 3b, 3b1-3b2 que forma um referido elemento de afixação para afixar a referida estrutura flutuante e de atracagem ao casco da segunda embarcação 11.0 referido elemento de afixação ou sistema de amarração pode compreender um sistema de placas que tem taças de aspiração ou prendedores magnéticos 3b.

[0049] Na primeira modalidade preferencial da Figura 3A, o elemento de afixação compreende quatro das referidas placas 3b equipadas com taças de aspiração ou prendedores magnéticos dispostos nas faces de topo de dois pares de elementos tubulares horizontais encastrados de for 33b que constituem uma forquilha 33 que se estende horizontalmente para a frente e para fora da torre em direção à segunda embarcação a partir da face da torre de frente para a embarcação. Esses elementos tubulares horizontais 33b são suportados ao inclinar elementos tubulares inferiores 33a que formam uma forquilha 33 que

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15/24 se estende na direção horizontal ao longo de um comprimento L3 que cobre a largura do casco 11b da segunda embarcação e que suporta quatro placas que podem ser meramente suportes e/ou que podem ser prendedores magnéticos, tais como taças de aspiração magnéticas 3b. Na Figura 3A, essas placas 3b inclinam-se de modo a encostar-se contra os porões 11c em qualquer lado do casco (zona de junção entre o lado 11a e a quilha 11b), ou dois pares de placas 3b que se inclinam sistematicamente em direções opostas em qualquer lado. Nesse exemplo, a largura L3 é de cerca de 50 m, que é representativa dos navios-tanque de metano maiores e que torna possível receber naviostanque de metano de 30 m de largura. A extremidade longitudinal desviada da referida forquilha é suportada por flutuadores 3a na forma de cilindros verticais 3a1 adequados para serem balastrados e/ou debalastrados. Outras porções tubulares inferiores 3a2 da torre constituem flutuadores na forma de cilindros adequados para serem balastrados e/ou de-balastrados.

[0050] A estrutura flutuante e de atracagem 3 mostrada na Figura 3A é uma estrutura aberta constituída por elementos tubulares que são montados em conjunto em uma montagem em treliça que forma uma torre de formato paralelepipédico retangular que tem uma altura H1=89,5 m, um comprimento L1=60 m na direção longitudinal das duas embarcações, e uma largura L2=20 m na direção perpendicular à referida direção longitudinal para amarrar em conjunto duas embarcações quer têm de 150 m a 300 m de comprimento.

[0051] Na segunda modalidade preferencial da Figura 3B, o referido elemento de atracagem compreende um par de elementos tubulares horizontais encastrados de fora 33b que formam uma forquilha 33 que se estende horizontalmente para a frente ao longo de um comprimento mais curto de L3=15 m. Na porção do fundo da torre da Figura 3B, a cerca de H2=20 m da sua extremidade de fundo, a torre suporta

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16/24 ou incorpora flutuadores 3a na forma de cilindros 3a3 e 3a4 que têm um diâmetro na faixa de 2 m a 3 m e respetivamente de comprimento L2=20 m para 3a4 e L1=60 m para 3a3, cujos cilindros são dispostos de modo horizontal formando um cinto retangular que liga em conjunto os tubos verticais 31 nas bordas do paralelepípedo retangular que tem a mesma altura H1 de 89,5 m.

[0052] Na Figura 3C, em uma terceira modalidade, a estrutura flutuante 3 compreende uma torre que suporta flutuadores 3a que compreende quatro câmaras de flutuabilidade 3a'1-3a'4 de formato paralelepipédico retangular, das quais duas 3a'3 e 3a'4 estão na porção do fundo da torre, e duas 3a'1 e 3a'2 estão sob a extremidade dianteira da forquilha 33. A forquilha 33 suporta três placas 3b dispostas em um triângulo, com uma placa que está ao lado da torre e duas placas que se inclinam na direção oposta que estão ao lado das extremidades dos dois ramos da forquilha. A distribuição de propulsão entre os membros cilíndricos 31, 32a-32b, 33a-33b da torre e essas quatro câmaras 3a'1-3a'4 é de 2600 toneladas métricas de força para os membros cilíndricos comparado com 1700 toneladas métricas de força para as quatro câmaras 3a'1-3a'4. Na Figura 3C, as dimensões da estrutura flutuante 3 e da forquilha 33 são L1=40 m, L2=20 m, e L3=55 m.

[0053] Nas Figuras 2A-2B e 3B, as placas de suporte ou taças de aspiração magnéticas 3b compreendem três placas verticais 3b2 na face exterior da torre e duas placas horizontais 3b1 na face de topo na extremidade da forquilha 33 que ficam pressionadas contra o lado 11a e o fundo 11 b, respetivamente, da segunda embarcação 11. Mais precisamente, nessa modalidade, em uma face de frente para a segunda embarcação, a torre suporta:

- três taças ou placas de aspiração magnéticas ou pneumáticas na porção de topo da torre, dispostas em um triângulo, que formam placas de topo verticais 3b2 adequadas para pressionar contra e

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17/24 prenderem-se ao flanco da segunda embarcação na porção de topo da torre; e

- duas taças ou placas de aspiração magnéticas ou pneumáticas que formam placas de fundo horizontais 3b1 suportadas pela referida forquilha e adequadas para se encostarem contra e se prenderem ao lado de baixo do casco da segunda embarcação.

[0054] Em todas as três modalidades, elementos tubulares encastrados para fora 33b são, os próprios, suportados por elementos tubulares de junção 33a que servem para ligar os mesmos com a torre, e a referida forquilha 33 pode encostar-se contra e ser presa ao lado de baixo do casco 11 b-11c da segunda embarcação 11.

[0055] O dispositivo de acoplamento 1 mostrado nas Figuras 1A-1B, 2A-2B, e 3B tem três atuadores 21, 22, e 23, dois atuadores 21-22 na Figura 3A, e quatro atuadores 21-24 na Figura 3C. Os atuadores 21-24 são atuadores de câmara única ou telescópicos e são de ação dupla. Os vários atuadores são espaçados sucessivamente entre si na direção longitudinal da primeira embarcação 10 e da torre 3. Em uma extremidade, cada atuador é preso a uma porção elevada acima da água da torre da estrutura flutuante 3, e na sua outra extremidade o mesmo é preso a ou para se prender a uma porção elevada acima da água do casco 10a da primeira embarcação 10 de modo a ter a capacidade de, na posição instalada, de se estender sobre a superfície da água 12.

[0056] Mais precisamente, para cada atuador, as placas de extremidade traseira do cilindro do atuador 2a são presas por via de um dispositivo de articulação 2d ao casco 10a da primeira embarcação 10, e a extremidade da haste do atuador 2b é preso por via de um dispositivo de articulação 2c2 na porção de topo de uma estrutura flutuante e de atracagem 3 que possibilita que o dispositivo flutue e que possibilita que a posição vertical da montagem seja ajustada.

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18/24 [0057] Os dispositivos de articulação e prendedores 2d e 2c2 mostrados na Figura 4 fornecem dois graus de liberdade de movimento em rotação em torno de dois eixos geométricos rotativos perpendiculares que compreendem um sistema que permite uma primeira rotação do referido atuador em torno de um primeiro eixo geométrico rotativo horizontal perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do atuador, nomeadamente X1XT para 2d e X2X2' for 2c2, e segunda rotação do referido atuador em torno de um segundo eixo geométrico rotativo nomeadamente Y1YT para 2d e Y2Y2' para 2c2, que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do atuador situado em um plano vertical que contém o eixo geométrico longitudinal do atuador.

[0058] Cada um dos dispositivos de articulação e prendedores 2d e 2c2 compreende uma parte de ligação independente intermédia 2e1, 2e2, em que cada uma compreende:

- uma primeira porção que compreende dois ramos que formam uma primeira manilha 2e'1, 2e'2 que coopera com uma primeira placa prendedora 2d 1 presa à extremidade do cilindro do atuador 2a para 2d e a uma segunda placa prendedora 2d2 presa à extremidade da haste do atuador 2b para 2c2; e

- uma segunda porção que forma uma terceira placa prendedora 2e1, 2e2 que coopera com dois ramos que formam uma segunda manilha 2f1 presa à embarcação 10 para 2d e, respetivamente, uma terceira manilha 2f2 presa a um tubo 31 da estrutura 3 para 2c2.

[0059] Para cada dispositivo de articulação e prendedor 2d, 2c2, o primeiro eixo geométrico rotativo X1XT e X2X2' passa através de orifícios nos dois ramos da primeira manilha 2e'1, 2e'2 e um orifício na referida primeira ou segunda placa prendedora 2d1 ou 2d2, respetivamente, dispostas entre os dois ramos da primeira manilha para que a referida primeira ou segunda placa prendedora 2d1, 2d2 seja adequa

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19/24 da para rodar em torno do primeiro eixo geométrico horizontal Χ1ΧΓ ou X2X2' em relação às partes de ligação independente intermédia 2e1,2e2; e

- o referido segundo eixo geométrico Υ1ΥΓ, Y2Y2' passa através de orifícios nos dois ramos do segunda manilha 2f1 ou, respetivamente, da terceira manilha 2f2 e passa através de um orifício na referida terceira placa prendedora 2e1, 2e2 disposta entre os dois ramos das segunda e terceira manilhas de tal maneira que a referida terceira placa prendedora é adequada para rodar em torno do segundo eixo geométrico Υ1ΥΓ, Y2Y2' em relação às referidas partes de ligação independente intermédia 2e1,2e2.

[0060] De preferência, a haste do atuador 2a é também adequada para se virar em torno do seu próprio eixo geométrico no cilindro do atuador 2b, para que o atuador forme assim um pino de articulação ligado aos dois dispositivos 2d e 2c2 e que permite um terceiro movimento rotativo em torno da direção longitudinal do atuador.

[0061] Em alternativa, é feita utilização de um dispositivo de articulação e prendedor rotativo do tipo rótula esférica. As rótulas esféricas utilizadas para os referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação e prendedores rotativos são tipicamente elementos mecânicos que têm uma bola incorporada em um alojamento esférico, possibilitando assim que os atuadores funcionem de modo axial apenas no deslizamento.

[0062] O dispositivo de acoplamento 1 é tipicamente preso à primeira embarcação 10 do tipo GNLF com a utilização dos atuadores enquanto na posição retraída, sendo que cada um tem uma extremidade 2d presa ao flanco ou lado 10a da primeira embarcação.

[0063] Quando o dispositivo de acoplamento 1 não está em utilização, em particular durante uma tempestade, o mesmo é posto em uma posição segura ou estivada: os atuadores 2, 21-24 são retraídos e po

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20/24 sicionados de modo a estarem dobrados para cima, acima das suas extremidades 2d, contra o casco da primeira embarcação, com a estrutura flutuante e de atracagem 3 posta em uma posição elevada ao debalastrar-se pelo menos parcialmente o referido flutuador (ou flutuadores) 3a para ter a capacidade de seguir os atuadores e permitir que os mesmos rodem até que os atuadores retraídos ao máximo estejam em um posição substancialmente vertical com a referida estrutura flutuante e de atracagem 3 presa aos referidos atuadores por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores 2c2, em que a montagem dos atuadores e da estrutura flutuante 3 é pressionada, enquanto, pelo menos em parte, fora da água, contra o casco da primeira embarcação, conforme mostrado nas Figuras 1A-1B e 2B. A estrutura flutuante e de atracagem 3 é afixada à segunda embarcação, tipicamente um GNLT (transportador de GNL) ao desempenharem-se as seguintes etapas sucessivas:

- com o conjunto de atuadores 2, 21-24 e a estrutura flutuante 3 pressionada, pelo menos em parte fora da água contra o casco da primeira embarcação, conforme mostrado nas Figuras 1A-1B e 2B, o referido flutuador (ou flutuadores) é balastrado de modo a imergir a referida estrutura flutuante e de atracagem 3 na profundidade apropriada, e simultaneamente os referidos atuadores são rodados e instalados por atuação hidráulica em uma posição inclinada acima da superfície da água 12, de preferência inclinada em um ângulo de menos de 15° em relação ao horizontal;

- depois, a montagem que compreende a primeira embarcação e o referido dispositivo de acoplamento que está preso ao mesmo é movido em direção à segunda embarcação, ou de preferência, dado que a primeira embarcação está geralmente ancorado, é a segunda embarcação que é movida por rebocador para próximo da primeira embarcação e do referido dispositivo de acoplamento que es-

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21/24 tá preso ao mesmo; depois

- quando de frente para a segunda embarcação, os flutuadores 3a1-3a4, 3a'1-3a'4 são balastrados para descer as placas 3b de frente para o casco, em particular as placas de fundo 3b, 3b1 na face de topo da forquilha 33 sob o casco 11b, 11c da segunda embarcação 11; depois

- os flutuadores 3a1-3a4, 3a'1-3a'4 são de-balastrados de novo para que as placas de fundo 3b, 3b1 se elevem e pressionem contra e/ou de frente para o fundo do casco 11a da segunda embarcação 11; e

- as referidas placas são acionadas para ficarem presas contra o casco da segunda embarcação, em particular com a utilização das taças de aspiração prendedoras magnéticas que as mesmas incluem (3b, 3b1-3b2).

[0064] Nas Figuras 3A e 3B, o dispositivo de acoplamento 1 tem três atuadores 21-23, que compreendem um atuador central 22 e dois atuadores 21 e 23 adequados para serem dispostos simetricamente em relação ao atuador central. Assim, quando os atuadores são instalados e presos à estrutura flutuante 3, o atuador central 22 repousa em um plano vertical perpendicular ao plano vertical que é tangencial ao lado 10 da primeira embarcação 10, enquanto os atuadores 21 e 23 são dispostos simetricamente em planos verticais que se inclinam em um ângulo de menos de 30° em relação a um plano vertical perpendicular ao plano vertical que é tangencial ao lado da primeira embarcação 10.

[0065] Na Figura 3C, os quatro atuadores 21-24 são dispostos como dois pares de atuadores 21-22 e 23-24 em que cada um forma um formato em V quando os mesmos são instalados e presos à estrutura flutuante 3. A distância entre a ponta 2c2 do atuador 24 e a ponta correspondente do atuador 21 no dispositivo de acoplamento é de cer

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22/24 ca de 80 m. a distância entre a ponta 2d do atuador 24 e a ponta correspondente do atuador 21 no lado da primeira embarcação é de L0=140 m. Os espaçamentos L4=60 m dos dois atuadores em cada par 24-23 e 22-21 são maiores ao lado das fixações 2d ao casco da primeira embarcação do que os espaçamentos das suas fixações 2c2 na estrutura flutuante 3, que são mais próximos entre si. Os vários atuadores 21-24 são dispostos em um plano vertical inclinado em um ângulo de menos de 30 graus em relação a um plano vertical perpendicular ao plano vertical que é tangencial ao lado da primeira embarcação.

[0066] Em todas as modalidades, os atuadores são também dispostos para se inclinarem em relação a um plano horizontal em um ângulo de menos de 15 graus.

[0067] Na sua porção de topo, a referida estrutura flutuante e de atracagem 3 pode suportar de modo vantajoso furos de passagem para suportar canos flexíveis que se estendem para fora da água entre as referidas primeira e segunda embarcações dispostos lado a lado. [0068] É possível utilizar quatro atuadores 21-24 em que cada um tem uma classificação de 250 toneladas métricas (T), em que as hastes de atuador são adequadas para mover um curso de 5 m a 10 m, em particular para atracar em conjunto duas embarcações que têm de 150 m a 300 m de comprimento.

[0069] Mais particularmente, um curso de atuador de 5 m com comprimentos de atuador na faixa de 10 m a 15 m possibilita que as embarcações estejam espaçadas entre si de 30 m a 34 m, ou até mesmo um curso de 10 m leva a comprimentos de atuador na faixa de 22 m a 24 m para um espaçamento entre as embarcações de 40 m a 44 m.

[0070] Assim que o dispositivo de acoplamento 1 é afixado à segunda embarcação 11, o mesmo tem a capacidade de manter as duas

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23/24 embarcações a uma distância média constante entre si apesar dos ambientes meteorológicos, seja de modo passivo seja através de controle hidráulico apropriado.

[0071] Com os referidos atuadores inicialmente instalados em uma posição média de extensão aquando do acoplamento da referida estrutura flutuante e de atracagem que é presa aos referidos atuadores com a referida segunda embarcação, e com o referido flutuador que é balastrado, conforme mostrado na Figura 2A, a extensão dos referidos atuadores é operada e/ou automaticamente controlada de modo a que os referidos atuadores e as duas embarcações permaneçam na sua posição inicial ou regressem em direção à sua posição inicial com uma distância entre as duas embarcações que é controlada no caso de se separarem.

[0072] Por causa do curso longo dos atuadores, as duas embarcações interagem dinamicamente entre si relativamente pouco. As forças absorvidas pelo dispositivo são forças que são as médias e não forças de impacto. Por causa desse atributo, é possível manter as embarcações em conjunto mesmo quando a ondulação se torna demasiado forte (ondulações de cerca de 4 m podem tipicamente ser aguentadas).

[0073] De modo a otimizar a posição dos navios e das forças no dispositivo, os atuadores podem ser controlados de três maneiras:

- controle passivo linear: os atuadores comportam-se como molas de resposta linear independentemente da posição das hastes nos cilindros;

- controle passivo não linear: os atuadores comportam-se como molas com rigidez que depende da posição de cada haste no cilindro do atuador; e

- controle ativo não linear: a rigidez dos atuadores é adaptada instantaneamente sob o controle de software que analisa a posi

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24/24 ção relativa das duas embarcações. Com os referidos atuadores 21, 22, 23 a serem inicialmente instalados em uma posição média de extensão para propósitos de acoplamento e com a referida estrutura flutuante e de atracagem 3 presa aos referidos atuadores e à referida segunda embarcação, e com o referido flutuador balastrado, a referida estrutura flutuante e de atracagem 3 é separada do referido segundo navio, e depois os referidos atuadores são retraídos e o referido flutuador 3a é de-balastrado de modo a pressionar a montagem enquanto pelo menos parcialmente fora da água contra o casco da primeira embarcação, conforme descrito acima.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo (1) para acoplar remotamente em conjunto duas embarcações, em particular uma primeira embarcação que consiste em um primeiro navio ou suporte flutuante (10) e em uma segunda embarcação que consiste em um segundo navio (11), sendo que o dispositivo é caracterizado por compreender:

- pelo menos uma estrutura flutuante e de atracagem (3) que compreende pelo menos um flutuador de atracagem (3a, 3a1-3a4, 3a', 3a'1-3a'4) adequado para ser balastrado e de-balastrado de modo a possibilitar que a referida estrutura flutuante e de atracagem seja imersa de uma maneira controlada, e pelo menos um elemento de atracagem (3b) preso a ou adequado para ser preso de modo libertável ao casco (11a, 11b) de uma segunda embarcação (11); e

- pelo menos dois atuadores (2, 21-24), de preferência pelo menos três atuadores, espaçados em sucessão entre si na direção longitudinal da primeira embarcação (10), em que uma extremidade do cilindro do atuador (2a) de cada referido atuador está presa à referida primeira embarcação, de preferência ao lado (10a) do casco da referida primeira embarcação (10), com a utilização de um primeiro dispositivo de articulação rotativa e prendedor (2d), e em que a extremidade da haste (2b) de cada atuador está presa ao ou é adequada para ser presa, de preferência de uma maneira libertável, a uma referida estrutura flutuante e de atracagem (3) por via de um segundo dispositivo de articulação rotativa e prendedor (2c2).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos atuadores na posição retraída e presos à referida estrutura flutuante e de atracagem por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores (2c2) serem adequados para serem posicionados em conjunto, verticalmente ou em uma posição perto da vertical, contra o casco (10a) da primeira embarcação (10), e

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2/6 fora da água quando a referida estrutura flutuante e de atracagem (3) não está presa a uma referida segunda embarcação e o referido flutuador de atracagem é de-balastrado.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação rotativa e prendedores (2d, 2c2) na extremidade de cada atuador (2, 21-24) poderem, cada um, tornar possível pelo menos um primeiro movimento rotativo do referido atuador em torno de um primeiro eixo geométrico horizontal (X1XT, X2X2') perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do referido atuador, e um segundo movimento rotativo do referido atuador em torno de um segundo eixo geométrico (Y1YT, Y2Y2') perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do referido atuador e situado em um plano vertical que contém o eixo geométrico longitudinal do referido atuador, e de preferência os referidos primeiro e segundo dispositivos de articulação rotativa e prendedores (2d, 2c2) na extremidades de cada atuador (2, 21-24) também tornam possível um terceiro movimento rotativo em torno da direção longitudinal do atuador.
4. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por quando a haste (2b) de cada referido atuador (2, 21-24) está presa a uma referida estrutura flutuante e de atracagem (3), o referido atuador ser disposto acima da superfície do mar (12) horizontalmente ou com a haste do atuador inclinada em relação a um plano horizontal em um ângulo de menos de 15 graus enquanto permanece fora da água, sendo que os cilindros dos referidos atuadores de preferência estão presos ao lado (10a) do casco da referida primeira embarcação à mesma altura.
5. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por quando os referidos atuadores (2, 21-24) são presos à referida estrutura flutuante e de

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3/6 atracagem (3), os mesmos serem dispostos paralelamente entre si e/ou inclinados em um ângulo de menos de 30 graus em relação a um plano vertical perpendicular ao plano vertical que é tangencial ao lado da primeira embarcação.
6. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por os referidos atuadores serem atuadores hidráulicos de ação dupla que têm hastes (2b) que estão definidas em uma posição de extensão de acoplamento inicial, de preferência a meio-curso, e que têm um circuito hidráulico que é ajustado e/ou automaticamente controlado de modo a que qualquer diferença para a referida posição de extensão de acoplamento inicial seja corrigida de modo a restabelecer o espaçamento desejado entre as duas embarcações, e em particular para restabelecer a extensão inicial das hastes de atuador.
7. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a referida estrutura flutuante e de atracagem compreender pelo menos um elemento de afixação (3b1) adequado para se afixar à segunda embarcação enquanto o referido flutuador é balastrado pelo menos em parte e o referido elemento de afixação está debaixo de água, sendo que o referido elemento de afixação apresenta um disposição e/ou formato que o torna adequado para ser posicionado sob o fundo (11b) da segunda embarcação ao balastrar referido flutuador de atracagem e depois para pressionar contra e/ou encarar o fundo (11b) da segunda embarcação ao de-balastrar parcialmente o referido flutuador de atracagem.
8. Dispositivo de acoplamento, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o referido elemento de afixação adequado para estar debaixo de água estar situado na referida estrutura flutuante e de atracagem a uma altura tal que quando o flutuador é debalastrado e os referidos atuadores são posicionados de modo seguro

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4/6 contra a primeira embarcação, o referido elemento de afixação está fora da água.
9. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o referido elemento de afixação da estrutura flutuante e de atracagem para se afixar à referida segunda embarcação incluir taças de aspiração magnéticas ou pneumáticas (3b, 3b1, 3b2) adequadas para pressionar contra o lado e/ou contra o fundo da segunda embarcação.
10. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o referido elemento de afixação (3b) ser constituído ou suportado por uma porção da estrutura flutuante e de atracagem (3) que forma uma forquilha (33) adequada para se estender sob o fundo (11b) do casco da segunda embarcação de lado a lado e suportar taças de aspiração magnéticas ou pneumáticas adequadas para se encostarem contra os porões (11c) do casco da segunda embarcação.
11. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por ter uma única referida estrutura flutuante e de atracagem (3) constituída por travessas e/ou tubos (31, 32a-32b, 33a-33b) montados em conjunto em uma montagem de treliça que forma uma torre, de preferência uma estrutura tubular de formato paralelepipédico retangular, que tem pelo menos um referido flutuador (3a) debaixo de água adequado para ser balastrado, de preferência na forma de um cilindro e/ou a câmara retangular (3a1-3a4, 3a'1-3a'4) que é integrada em ou suportada pela referida estrutura flutuante e de atracagem.
12. Dispositivo de acoplamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por a referida estrutura flutuante e de atracagem se estender:

a) em altura desde sob o casco da referida segunda em

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5/6 barcação a pelo menos acima do convés da referida segunda embarcação, de preferência ao longo de uma altura na faixa de 60 m a 100 m; e

b) na direção longitudinal da segunda embarcação ao longo de um comprimento (L1) que é pelo menos um quarto do comprimento da referida segunda embarcação.
13. Montagem de duas embarcações remotamente acopladas em conjunto caracterizada por ser com a utilização de um dispositivo de acoplamento como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Montagem de duas embarcações, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o referido dispositivo de acoplamento (1) fornecer acoplamento entre uma primeira embarcação (10) que é um suporte flutuante do tipo que inclui uma instalação para liquefazer ou regaseificar gás, e uma segunda embarcação (11) do tipo de naviotanque de metano.
15. Método de implementar um dispositivo de acoplamento, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por as seguintes etapas serem desempenhadas:

a) com os referidos atuadores (2, 21-24) em uma posição retraída e a referida estrutura flutuante e de atracagem (3) com pelo menos um referido flutuador de-balastrado (3a) preso aos referidos atuadores por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores (2c2), e referidos atuadores pressionados pelo menos em parte fora da água contra e/ou acima do casco da primeira embarcação, o referido flutuador (ou flutuadores) é balastrado de modo a imergir a referida estrutura flutuante e de atracagem na profundidade apropriada para prender a mesma à segunda embarcação, e os referidos atuadores são rodados e instalados em conjunto de modo a prender a referida estrutura flutuante e de atracagem contra a segunda embar-

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6/6 cação;

b) com os referidos atuadores instalados em uma posição de acoplamento inicial de extensão média e com a referida estrutura flutuante e de atracagem presa aos referidos atuadores por via dos referidos segundos dispositivos de articulação e prendedores (2c2) e presos à referida segunda embarcação por via do referido elemento (ou elementos) de afixação (3b), com um referido flutuador balastrado, os referidos atuadores são acionados em extensão e/ou os referidos atuadores são controlados automaticamente de modo a que os referidos atuadores e as duas embarcações permaneçam na sua posição inicial ou regressem à posição inicial com uma distância entre as duas embarcações a ser controlada no caso de partirem dessa posição; e

c) com os referidos atuadores a serem instalados em uma posição de acoplamento inicial de extensão média e a referida estrutura flutuante e de atracagem a ser presa aos referidos atuadores e à referida segunda embarcação, e com o referido flutuador balastrado, a referida estrutura flutuante e de atracagem é separada da referida segunda embarcação, e depois os referidos atuadores são retraídos e o referido flutuador é de-balastrado de modo a fazer com que os atuadores rodem e sejam pressionados pelo menos em parte para fora da água contra e/ou acima do casco da primeira embarcação.