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BR112017006711B1 - Método e aparelho para monitorar a tortuosidade de furo de poço através de uma coluna de ferramenta, método para avaliar uma operação de perfuração, e, aparelho para monitorar desvios direcionais num furo de poço - Google Patents

Método e aparelho para monitorar a tortuosidade de furo de poço através de uma coluna de ferramenta, método para avaliar uma operação de perfuração, e, aparelho para monitorar desvios direcionais num furo de poço Download PDF

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BR112017006711B1
BR112017006711B1 BR112017006711-0A BR112017006711A BR112017006711B1 BR 112017006711 B1 BR112017006711 B1 BR 112017006711B1 BR 112017006711 A BR112017006711 A BR 112017006711A BR 112017006711 B1 BR112017006711 B1 BR 112017006711B1
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Christopher Neil Marland
Jeremy Alexander Greenwood
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Halliburton Energy Services, Inc
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Abstract

método e aparelho para monitorar tortuosidade de furo de poço, método para avaliar uma operação de perfuração, e, aparelho para monitorar desvios direcionais num furo de poço. a presente divulgação descreve medição de momentos de flexão dentro de uma coluna de perfuração ou coluna de ferramenta para identificar deflexões (ou "patas de cão") dentro da coluna. em alguns sistemas, os momentos de flexão uma pluralidade de medidores de deformação. em alguns desses sistemas os medidores de deformação serão dispostos num espaçamento selecionado em torno da circunferência da coluna de ferramenta, em muitos exemplos, num plano comum se estendendo geralmente perpendicular ao eixo longitudinal da coluna próximo aos medidores de deformação. os momentos de flexão podem ser ainda avaliados para fornecer uma medida de tortuosidade do furo de poço. por exemplo, os momentos de flexão podem ser utilizados para definir um raio de curvatura associado com os momentos de flexão determinados, o que pode ainda ser correlacionado com uma medição direcional para aplicar uma direção ao momento de flexão e, portanto, à tortuosidade em qualquer dada localização. em muitos exemplos, as medições e determinações acima serão realizadas essencialmente em tempo real durante uma operação de perfuração; e em alguns casos serão usadas para realizar medidas remediadoras, onde ditado.

Description

FUNDAMENTOS
[001] A presente divulgação se refere a técnicas de medição durante perfuração e, mais particularmente, a métodos e aparelho para medir momentos de flexão em uma coluna de ferramenta como um indicador de tortuosidade de furo de poço e para usar tais momentos de flexão medidos.
[002] Para obter hidrocarbonetos, tais como petróleo e gás, poços são perfurados girando uma broca de perfuração fixada numa extremidade da coluna de perfuração. Uma proporção da atividade de perfuração atual envolve perfuração direcional (por exemplo, perfuração de poços desviados e/ou horizontais) para orientar um poço em direção a uma zona alvo e aumentar a produção de hidrocarbonetos de formações subterrâneas. Sistemas de perfuração direcional modernos empregam geralmente uma coluna de perfuração tendo uma composição de fundo (BHA) e uma broca de perfuração situada numa extremidade da mesma que pode ser girada girando a coluna de perfuração da superfície usando um motor de lama disposto no fundo de poço perto da broca de perfuração, ou uma combinação de um motor de lama e rotação da coluna de perfuração da superfície.
[003] A BHA geralmente inclui uma série de dispositivos de fundo de poço colocados em estreita proximidade com a broca de perfuração e configurados para medir certos parâmetros operacionais de fundo de poço associados com a coluna de perfuração e a broca de perfuração. Esses dispositivos incluem tipicamente sensores para medir temperatura e pressão de fundo de poço, azimute e dispositivos de medição de inclinação e um dispositivo de medição de resistividade para determinar a presença de hidrocarbonetos e água. Instrumentos de fundo de poço adicionais, conhecidos como ferramentas de perfilagem durante perfuração ("LWD") e medição durante perfuração ("MWD"), são frequentemente fixados à coluna de perfuração para determinar a geologia da formação e as condições do fluido de formação durante operações de perfuração.
[004] Os poços são geralmente perfurados em geral ao longo de caminhos desejados predeterminados identificados num plano de poço e, tipicamente, se estendem através de uma pluralidade de diferentes formações de terra. No curso disso em seguida a um plano de poço, uma série de ajustes na trajetória do furo de poço perfurado é necessária a fim de fazer ajustes na inclinação ou no azimute e mesmo para manter a perfuração em um caminho geralmente linear. Como resultado, durante a perfuração de um poço, pode haver muitos ajustes na orientação da broca e na manutenção da direção de uma broca, o que resulta em mudanças em inclinação e/ou azimute. Embora medições de levantamento realizadas durante a perfuração do poço possam indicar o caminho do furo de poço, o qual pode, então, ser comparado com um poço de plano, tais medições de levantamento tendem a apresentar uma indicação relativamente generalizada do caminho do furo de poço e podem sugerir um perfil de furo de poço mais suave que realmente existe. Por exemplo, essas medições de levantamento fornecem mínimas informações a respeito de espiralamento do furo de poço, ou de deslocamentos direcionais localizados (isto é, deflexões ou "patas de cão") de magnitudes que podem apresentar maiores deformações sobre uma coluna de ferramenta do que seria evidente das medições de levantamento convencionais. Esse espiralamento ou patas de cão, ou outras formas de tortuosidade de furo de poço, pode ser problemático para as operações de perfuração ou as operações subsequentes dentro do poço.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[005] A figura 1 é um diagrama esquemático de um sistema de perfuração de exemplo de acordo com uma modalidade da presente divulgação.
[006] A Figura 2 é um diagrama esquemático de uma composição de fundo de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[007] A Figura 3 é uma representação esquemática de um furo de poço generalizado atravessando uma pluralidade de formações subterrâneas.
[008] As Figuras 4A-B são representações gráficas de medições de momento de flexão de exemplo sob diferentes cargas, como poderia ser determinado em um furo de poço de exemplo; nas quais a Figura 4A compara momentos de flexão determinados de exemplo sob tensão com momentos de flexão determinados de exemplo sob condições de perfuração (isto é, durante compressão); e nas quais a Figura 4B compara momentos de flexão determinados de exemplo sob tensão com momentos de flexão determinados de exemplo sob condições de perfuração em função de direção.
[009] A Figura 5 é uma representação gráfica de uma severidade de pata de cão como determinada do momento de flexão medido em comparação com valores esperados de severidade de pata de cão.
[0010] A Figura 6 é uma representação gráfica de um índice de severidade de pata de cão de exemplo determinado do momento de flexão em comparação com uma severidade de pata de cão como determinada de dados de levantamento.
[0011] A Figura 7 é um fluxograma de um método de exemplo de realizar operações para monitorar tortuosidade de furo de poço como aqui descrito.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0012] A descrição detalhada a seguir se refere aos desenhos anexos que representam vários detalhes de exemplos selecionados para mostrar como modalidades particulares podem ser implementadas. A discussão aqui trata de vários exemplos do objeto da invenção pelo menos parcialmente em referência a estes desenhos e descreve as modalidades descritas em detalhes suficientes para permitir aos especialistas na técnica praticar a invenção. Muitas outras modalidades podem ser utilizadas para praticar o objeto da invenção que não os exemplos ilustrativos aqui discutidos e muitas mudanças estruturais e operacionais, além das alternativas especificamente aqui discutidas, podem ser feitas sem afastamento do escopo do objeto inventivo.
[0013] A presente divulgação descreve vários métodos e aparelho para monitorar tortuosidade de furo de poço as medições de momentos de flexão dentro de uma coluna de perfuração ou coluna de ferramenta. Em algumas modalidades de exemplo, os momentos de flexão dentro da coluna de ferramenta será monitorada, quer através de intervalos de tempo ou profundidade selecionados quer essencialmente continuamente. Em alguns exemplos, embora os momentos de flexão possam ser medidos essencialmente continuamente, eles podem ser mediados juntos através de períodos selecionados, por exemplo, de tempo ou profundidade, para facilitar análise adicional. Em alguns destes exemplos, os momentos de flexão dentro da coluna de ferramenta serão medidos através do uso de um conjunto tendo uma pluralidade de medidores de deformação. Em muitos desses exemplos os medidores de deformação serão dispostos num espaçamento selecionado em torno da circunferência da coluna de ferramenta, em muitos exemplos num plano comum se estendendo geralmente perpendicular ao eixo longitudinal da coluna próximo aos medidores de deformação. Em algumas modalidades, as medições da pluralidade de medidores de deformação essencialmente num ponto comum no tempo serão correlacionadas para definir um momento de flexão presente na coluna. Em muitos exemplos, no entanto, os momentos de flexão podem ser determinados, eles serão ainda avaliados adicionalmente para fornecer uma medida de tortuosidade do furo de poço. Por exemplo, os momentos de flexão podem ser utilizados para definir um raio de curvatura associado com os momentos de flexão determinados em alguns exemplos, o raio determinado de curvatura pode ser ainda correlacionado com uma medição direcional que pode ser referenciada, por exemplo, a um lado alto ou baio do furo de poço e/ou a uma orientação azimutal para, desse modo, facilitar a aplicação de uma direção ao momento de flexão e, portanto, à tortuosidade. Em muitos exemplos, as medições e determinações acima serão realizadas essencialmente em tempo real durante uma operação de perfuração. As determinações quanto a deflexões e/ou tortuosidade de furo de poço podem ser usadas para realizar medidas remediadoras, onde ditado.
[0014] Fazendo referência à Figura 1, é ilustrado um sistema de perfuração 100 exemplar que pode ser usado em conjunto com uma ou mais modalidades da presente divulgação. Poços são criados perfurando na terra 102 usando o sistema de perfuração 100. O sistema de perfuração 100 é configurado para acionar uma composição de fundo (BHA) 104 posicionada no fundo de uma coluna de perfuração 106 estendida para a terra 102 de uma torre 108 disposta na superfície 110. A torre 108 inclui um kelly 112 usado para abaixar e elevar a coluna de perfuração 106.
[0015] A BHA 104 inclui uma broca de perfuração 114 e uma coluna de ferramenta 116 a qual é móvel axialmente dentro de um furo de poço perfurado 118 quando fixada à coluna de perfuração 106. Durante a operação, a broca de perfuração 114 é fornecida com peso suficiente na broca (WOB) e torque na broca (TOB) para penetrar na terra 102 e, desse modo, criar o furo de poço 118. A BHA 104 também fornece controle direcional da broca de perfuração 114 à medida que ela avança para a terra 102. A BHA de exemplo representada 104 pode incluir um ou mais estabilizadores, um motor de lama e/ou outros componentes para orientar o caminho da broca de perfuração 114 durante uma operação de perfuração, de modo a criar um furo de poço consistente com um plano de poço pré-definido.
[0016] A coluna de ferramenta 116 pode ser semipermanentemente montada com várias ferramentas de medição (não mostradas) tais como, mas não limitadas a, ferramentas de medição durante perfuração (MWD) e perfilagem durante perfuração (LWD), que são configuradas para tirar medições de fundo de poço de condições de perfuração. Em outras modalidades, as ferramentas de medição são autônomas dentro da coluna de ferramenta 116, como mostrado na Figura 1. Como é aparente da discussão acima, o termo "coluna de ferramenta", como aqui utilizado, inclui uma coluna de perfuração, bem como outras formas de uma coluna de ferramenta conhecidas na arte.
[0017] Fluido de perfuração ou "lama" de um tanque de lama 120 é bombeado furo abaixo usando uma bomba de lama 122 alimentada por uma fonte de energia adjacente, tal como um motor principal ou motor 124. A lama é bombeada do tanque de lama 120, através de um tubo vertical 126, o qual alimenta a lama para a coluna de perfuração 106 e transmite a mesma para a broca de perfuração 114. A lama sai de um ou mais bocais dispostos na broca de perfuração 114 e no processo resfria a broca de perfuração 114. Depois de sair da broca de perfuração 114, a lama circula de volta à superfície 110 via o anular definido entre o furo de poço 118 e a coluna de perfuração 106 e no processo retorna fragmentos e cascalhos de perfuração e detritos para a superfície. A mistura de fragmentos e cascalhos e lama é passada através de uma linha de fluxo 128 e para um agitador e centrífuga opcional (não mostrada), que separa a maioria de sólidos, tal como fragmentos e cascalhos e finos da lama, e retorna a lama limpa furo abaixo através do tubo vertical 126 mais uma vez.
[0018] Um sub de telemetria 130 acoplado à BHA transmite dados de telemetria para a superfície via telemetria de pulso de lama. Um transmissor no sub de telemetria 130 modula uma resistência ao fluxo de fluido de perfuração para gerar pulsos de pressão que se propagam ao longo da corrente de fluido à velocidade do som para a superfície. Um ou mais transdutores de pressão convertem o sinal de pressão em sinal(is) elétrico(s) para um digitalizador de sinal. Notem que outras formas de telemetria existem e podem ser usadas para comunicar sinais do fundo de poço para o digitalizador. Tal telemetria pode empregar telemetria acústica, telemetria eletromagnética ou telemetria via tubo de perfuração com fio.
[0019] Uma forma digital dos sinais de telemetria é fornecida via um enlace de comunicações 132 para uma unidade processamento 134 ou alguma outra forma de um dispositivo de processamento de dados. Em alguns exemplos, a unidade de processamento 134 (que pode ser um "computador" convencional, tal como ilustrado na Figura 1 ou em qualquer uma de uma variedade de formas conhecidas) fornece uma interface de usuário adequada e pode fornecer e controlar armazenamento e recuperação de dados. Em muitos exemplos, a unidade de processamento 134 incluirá um ou mais processadores em combinação com hardware adicional, conforme necessário (memória volátil e/ou não volátil; portas de comunicação; dispositivo(s) e portas I/O, etc.), para proporcionar a funcionalidade de controle, como aqui descrito. Uma unidade de processamento de exemplo 134 pode servir para controlar as funções do sistema de perfuração 100 e para receber e processar medições de fundo de poço transmitidas do sub de telemetria 130 para controlar parâmetros de perfuração. Em tais exemplos, um ou mais de dispositivos de armazenamento não voláteis, legíveis por máquina 136 (isto é, um dispositivo de memória (tal como DRAM, FLASH, SRAM, ou qualquer outra forma de dispositivo de armazenamento; o que em todos os casos deve ser considerado um meio de armazenamento não transitório), um disco rígido, ou outro mecanismo de armazenamento mecânico, eletrônico, magnético ou óptico, etc.) conterão instruções adequadas para fazer o processador descrever a funcionalidade desejada, tal como os vários exemplos aqui discutidos). A unidade de processamento 134 opera de acordo com software (o qual pode ser armazenado em dispositivos de armazenamento não voláteis legíveis por máquina 136) e entrada de usuário via um dispositivo de entrada 138 para processar e decodificar os sinais recebidos. Os dados de telemetria resultantes podem ser ainda analisados e processados pela unidade de processamento 134 para gerar uma exibição de informação útil num monitor de computador 140 ou qualquer outra forma de um dispositivo de exibição. Obviamente, estas funções podem ser implementadas por unidades de processamento separadas, como desejado, e funções adicionais podem ser realizadas por essas uma ou mais unidades de processamento em resposta a instruções armazenadas de modo semelhante.
[0020] Para fins de ilustração, o exemplo da Figura 1 mostra uma configuração de poço orientada verticalmente, embora pessoas versadas na arte que poços muitas vezes serão formados numa ampla variedade de configurações, incluindo em alguns casos algumas porções se estendendo geralmente horizontalmente (como tratado em mais detalhes em relação à Figura 3 neste documento). Embora o sistema de perfuração 100 seja mostrado e descrito com respeito a um sistema de perfuração rotativo na Figura 1, os versados na arte apreciarão prontamente que muitos tipos de sistemas de perfuração podem ser empregados na realização de modalidades da divulgação. Por exemplo, brocas e sondas de perfuração usadas em modalidades da divulgação podem ser usadas em terra (por exemplo, como representado na Figura 1) ou em ambientes offshore também, tal como operações submarinas (não mostradas). Em particular, operações offshore ou submarinas podem incluir o uso do aparelho e das técnicas de perfuração MWD/LWD incluindo aspectos dos exemplos neste documento. Sondas de petróleo offshore que podem ser usadas de acordo com modalidades da divulgação incluem, por exemplo, flutuadores, plataformas fixas, estruturas à base de gravidade, navios de perfuração, plataformas semissubmersíveis, sondas de perfuração autoeleváveis, plataformas de perna de tensão e semelhantes; e modalidades da divulgação podem ser aplicadas a sondas que variam de pequenas e portáteis a volumosas e permanentes.
[0021] Além disso, embora aqui descritas em relação à perfuração de petróleo, várias modalidades da divulgação podem ser usadas em muitas outras aplicações. Por exemplo, métodos divulgados podem ser usados na perfuração para exploração mineral, investigação ambiental, extração de gás natural, instalação subterrânea, operações de mineração, poços de água, poços geotérmicos e similares.
[0022] Com referência agora à Figura 2, com referência continuada à Figura 1, é ilustrada uma composição de fundo (BHA) exemplar 104 que pode ser empregada em conjunto com uma ou mais modalidades da presente divulgação. Embora descritas em todo o texto com respeito a uma BHA, as modalidades aqui descritas podem ser, alternativamente ou adicionalmente, aplicadas a múltiplas localizações em toda uma coluna de perfuração e, portanto, não limitadas à localização generalizada dentro de apenas uma BHA convencional (ou seja, no fundo de uma coluna de perfuração). Como mostrado, a BHA 104 inclui a broca de perfuração 114, uma ferramenta orientável rotativa 202, uma ferramenta MWD/LWD 204 e um comando 206.
[0023] A ferramenta MWD/LWD 204 inclui ainda um pacote de sensor MWD tendo um ou mais sensores 216 de uma configuração apropriada para coletar e transmitir uma ou mais de informações direcionais, informações mecânicas, informações de formação e semelhantes. Em particular, os um ou mais sensores 216 incluem um ou mais sensores internos ou externos, tais como, mas não limitados a, um inclinômetro, um ou mais magnetômetros (isto é, unidades agulha) ou outro sensor azimutal, um ou mais acelerômetros (ou outro sensor de vibração), um sensor de posição de eixo, um sensor acústico, bem como outras formas de sensores (tais como várias formas de sensores de formação), bem como combinações dos acima. A distância entre os sensores 216 e a broca de perfuração 114 pode ser de qualquer comprimento axial necessário para a aplicação de furo de poço particular. Informação direcional (por exemplo, trajetória de furo de poço no espaço tridimensional) da BHA 104 dentro da terra 102 (Figura 1), tal como inclinação e azimute, pode ser obtida em tempo real utilizando os sensores 216.
[0024] A ferramenta MWD/LWD 204 pode ainda incluir um pacote de sensor de formação que inclui um ou mais sensores configurados para medir parâmetros de formação, tal como resistividade, porosidade, velocidade de propagação sônica ou transmissibilidade de raios gama. Em algumas modalidades, as ferramentas MWD e LWD e seus pacotes de sensores relacionados, estão em comunicação entre si para compartilhar os dados coletados. A ferramenta MWD/LWD 204 pode ser acionada por bateria ou acionada por gerador, como conhecido na arte, e quaisquer medições obtidas da ferramenta MWD/LWD 204 podem ser processadas na superfície 110 (Figura 1) e/ou num local no fundo de poço.
[0025] O comando 206 é configurado para adicionar peso à BHA 104 acima da broca de perfuração 114 de modo que haja peso suficiente na broca de perfuração 114 para perfurar através das formações geológicas necessárias. Em outras modalidades, o peso é também aplicado à broca de perfuração 114 através da coluna de perfuração 106 quando estendida da superfície 110. O peso pode ser adicionado ou removido para/da broca de perfuração 114 durante a operação a fim de otimizar o desempenho e a eficiência de perfuração. Por exemplo, a curvatura do poço pode ser predita e o peso aplicado à broca de perfuração 114 otimizado, a fim de levar em conta forças de arrasto ou atrito causadas pela curvatura. Como será apreciado, quantidades elevadas de forças de arrasto estarão presentes quando a curvatura do poço for mais dramática.
[0026] A BHA 104 inclui ainda um sub de sensor 208 acoplado a ou de outra forma fazendo parte da BHA 104. O sub de sensor 208 é configurado para monitorar diversos parâmetros operacionais no ambiente de fundo de poço em relação à BHA 104. Por exemplo, o sub de sensor 208 pode ser configurado para monitorar parâmetros operacionais da broca de perfuração 114, tais como, mas não limitados a, peso na broca (WOB), torque na broca (TOB), rotações por minuto (RPM) da broca de perfuração 114, momento de flexão da coluna de perfuração 106, vibração potencialmente afetando a broca de perfuração 114 e assim por diante. Como ilustrado, o sub de sensor 208 é posicionado furo acima da ferramenta MWD/LWD 204 e do comando 206. Em outras modalidades, no entanto, o sub de sensor 208 pode ser posicionado em qualquer local ao longo da BHA 104 sem se afastar do escopo da divulgação. A fim de medir o momento de flexão, o sub de sensor 208 preferencialmente incluirá uma pluralidade de medidores de deformação. Para fins dos métodos e aparelho presentemente descritos, os medidores de deformação incluirão uma pluralidade de medidores de deformação, com cada grupo incluindo pelo menos dois medidores de deformação orientados para medir deformação em direções orientadas ortogonalmente. De um modo preferido, pelo menos um medidor de deformação em cada grupo será orientado para medir deformação num eixo paralelo ao eixo longitudinal através do sub de sensor.
[0027] Em algumas modalidades, o sub de sensor 208 é uma ferramenta DRILLDOC® comercialmente disponível de Sperry Drilling de Houston, Texas, USA. A ferramenta DRILLDOC®, ou outro tipo semelhante de sub de sensor 208, pode ser configurada para fornecer medições em tempo real de peso, torque e flexão numa ferramenta de corte adjacente (por exemplo, a broca de perfuração 114) e/ou coluna de perfuração 106 para caracterizar a transferência de energia da superfície para a ferramenta de corte e/ou coluna de perfuração 106. Por exemplo, a ferramenta DRILLDOC® é uma ferramenta MWD a qual é colocada dentro do comando 206 para fornecer as medições em tempo real de tensão, torção, flexão e vibração no comando 206. As medições de força de deformação e torque da ferramenta DRILLDOC® são utilizadas para estimar a força e o torque na broca. Conforme será apreciado, estas medições ajudam a otimizar os parâmetros da perfuração para maximizar o desempenho e minimizar a vibração e a transferência de energia desperdiçada.
[0028] O sub de sensor DRILLDOC® 208 inclui três grupos de sensores de deformação distribuídos em posições azimutais desviadas em essencialmente 120° de afastamento entre si em torno da periferia do sub. O sub de sensor DRILLDOC® inclui quatro medidores de deformação em cada grupo que são orientados axialmente (isto é, geralmente paralelos ao eixo longitudinal através do sub) para medir tensão e compressão da BHA; e quatro medidores de deformação em cada grupo que são orientados ortogonalmente aos medidores orientados axialmente (isto é, se estendendo lateralmente, geralmente perpendiculares em relação ao eixo longitudinal através do sub) para medir o torque presente no sub. Os medidores de deformação orientados axialmente também são utilizados para definir o momento de flexão que resulta de tensão e compressão variável no sub sob carga axial aplicada. Estes medidores de deformação estão em uma configuração conhecida relativa a um sensor de orientação para o sub ou a coluna de perfuração para identificar a direção de qualquer momento de flexão identificado sob a carga axial aplicada. Como resultado, tanto a magnitude quanto a direção de uma deformação no furo de poço resultante do momento de flexão podem ser identificadas.
[0029] A BHA 104 pode incluir, adicionalmente, um módulo de comunicações bidirecional 210 acoplado a ou de outro como formando parte da coluna de perfuração 106. O módulo de comunicações 210 pode ser comunicativamente acoplado a cada um do sub de sensor 208 e da ferramenta de MWD/LWD 204 (por exemplo, seu(s) sensor(es) 216) via uma ou mais linhas de comunicação 212 de modo que o módulo de comunicações 210 seja configurado para enviar e receber dados para/do sub de sensor 208 e da ferramenta MWD/LWD 204 em tempo real.
[0030] O módulo de comunicações 210 pode ainda ser comunicavelmente acoplado à superfície (não mostrado) via uma ou mais linhas de comunicação 214 de modo que o módulo de comunicações 210 seja capaz de enviar e receber dados em tempo real para/da superfície 110 (por exemplo, da Figura 1) durante a operação. Por exemplo, o módulo de comunicações 210 comunica com a superfície 110 vários dados de parâmetros operacionais de fundo de poço como adquiridos via o sub de sensor 208 e a ferramenta MWD/LWD 204. Em outras modalidades, no entanto, o módulo de comunicações 210 pode se comunicar com um sistema computadorizado (não mostrado) ou semelhante configurado para receber os vários dados de parâmetro operacional de fundo de poço conforme adquiridos através do sub de sensor 208 e da ferramenta MWD/LWD 204. Conforme será apreciado, tal sistema computadorizado é disposto ou no fundo de poço ou na superfície 110.
[0031] As linhas de comunicação 212, 214 podem ser qualquer tipo de dispositivos de telecomunicações com fios ou meios conhecidos dos especialistas na arte tais como, mas não limitados a, fios ou linhas elétricas, linhas de fibra óptica, etc. Por exemplo, em algumas modalidades, um tubo de perfuração com fios (não mostrado) é usado para transmissão de dados de duas vias entre a superfície 110 e o módulo de comunicações 210. Utilizando um tubo de perfuração com fios, a BHA 104 e a coluna de perfuração 106 têm fios elétricos embutidos em um ou mais de seus componentes de modo que as medições e os sinais da ferramenta MWD/LWD 204 e do sub de sensor 208 sejam transportados diretamente para a superfície 110 a altas taxas de transmissão de dados. Alternativamente ou adicionalmente, o módulo de comunicações 210 inclui ou de outra forma compreende um módulo de telemetria usado para transmitir medições para a superfície 110 sem fios, se desejado, utilizando uma ou mais técnicas de telemetria de fundo de poço incluindo, mas não limitadas a, pulso de lama, acústicas, de frequência eletromagnética, combinações dos mesmos e semelhantes.
[0032] Com referência agora à Figura 3, essa figura é uma representação esquemática de um furo de poço generalizado, indicado geralmente em 300, atravessando uma pluralidade de formações subterrâneas, indicadas geralmente em 302. O furo de poço 300 se estende de uma cabeça de poço 304 na superfície e se estende numa seção geralmente vertical indicada geralmente em 306. Um primeiro raio, indicado geralmente em 308, faz o furo de poço se estender azimutalmente em relação à seção geralmente vertical 306, inicialmente numa região inclinada geralmente linear indicada geralmente em 310, antes de chegar a outro raio, indicado geralmente em 312, fazendo o furo de poço 300 se estender ao longo de um caminho geralmente horizontal, como indicado em 314. Embora a região inclinada 310 seja geralmente linear, o caminho específico não é completamente linear, em virtude de pontos de deflexão (ou "patas de cão"), como mostrado em 316, 318, 320 e 322. Essas patas de cão (deflexões) no furo de poço podem ocorrer como resultado de anomalias de subsuperfície que impedem a direção da broca de uma forma controlada ou por alternância entre um período de orientação da broca e um período de não orientação da broca, como comumente ocorre durante uma operação de perfuração direcional.
[0033] A passagem da coluna de ferramenta por cada um destes pontos de deflexão 316, 318, 320 e 322 imporá algum momento de flexão na coluna de ferramenta. Como aqui descrito, a presente invenção proporciona um aparelho para medir estes momentos de flexão, quando impostos, o que pode facilitar tanto a identificação da localização de uma descontinuidade local no caminho de furo de poço (o qual pode ser ou um desvio de um raio identificado ou de um caminho linear) quanto a determinação da magnitude, ou severidade da pata de cão. Em modalidades selecionadas, uma pluralidade de patas de cão determinadas e suas severidades será compilada através de pelo menos uma porção do comprimento do furo de poço e pode, então, ser utilizada para determinar um índice de severidade de pata de cão em função da profundidade dentro do furo de poço . O uso de tal índice de severidade de pata de cão facilita a realização de operações subsequentes dentro do furo de poço, como discutido em mais detalhes mais adiante.
[0034] O raio de curvatura (Rc) numa localização dentro do furo de poço, expresso em graus/100 pés, pode ser determinado do momento de flexão medido, tal como através da seguinte relação:
Figure img0001
Em que: M = momento de flexão medido (ft-lbs); E = o módulo de elasticidade da coluna de ferramenta; e I = o momento de inércia o qual, por um tubo cilíndrico, pode ser expresso como: Z = π/64(di -
Figure img0002
Em que: = o diâmetro externo do tubo; e = o diâmetro interno do tubo.
[0035] Em ferramentas complexas contendo seções transversais não homogêneas que incluem eletrônicos e fiação, podem ser utilizadas dimensões de rigidez equivalentes dos componentes.
[0036] Com referência agora às Figuras 4A-B, essas figuras representam representações gráficas de medições de momento de flexão de exemplo sob diferentes cargas, como pode ser determinado de um furo de poço de exemplo; nas quais a Figura 4A compara momentos de flexão determinados de exemplo com a coluna de ferramenta sob tensão na curva 402 com momentos de flexão determinados de exemplo com a coluna de ferramenta em condições de perfuração (isto é, com a coluna de ferramenta em compressão), na curva de 404; e nas quais a Figura 4B compara momentos de flexão determinados de exemplo sob tensão em função de direção, na curva 406, com momentos de flexão correspondentes determinados sob condições de perfuração, na curva 408. Na Figura 4B, 0° representa o lado alto do furo de poço.
[0037] Com referência agora à Figura 4A, os momentos de flexão determinados sob tensão e compressão são geralmente comparáveis. Quando a coluna de ferramenta está em tensão a coluna de ferramenta deve ser geralmente reta, pelo menos entre locais estabilizados, mas para uma deflexão no furo de poço agindo sobre a coluna de ferramenta. A correspondência geral entre a direção do momento de flexão tanto sob tensão quanto compressão, como mostrado na Figura 4B, indica ainda que o momento de flexão identificado deve ser uma função da conformação do furo de poço, e não alguma outra anomalia.
[0038] Com referência agora à Figura 5, a figura é uma representação gráfica de uma severidade de pata de cão determinada do momento de flexão medido, indicava uma curva 502, em comparação com ambos: uma severidade de pata de cão calculada com base numa análise de curvatura mínima do plano de poço indicada em locais 504a-i e uma severidade de pata de cão como poderia ser determinada de medições de levantamento de poço indicada pela curva 506. Como pode ser visto dos locais da análise de curva mínima do plano de poço, o caminho do furo de poço refletido seria um geralmente suave e contínuo. A severidade de pata de cão conforme determinada das informações de levantamento, em 506, reflete tortuosidade significativamente maior do que seria antecipado do plano de poço. No entanto, a severidade de pata de cão, como determinada dos momentos de flexão medidos, reflete tortuosidade muito maior e curvatura localizada mais significativa do que é sugerido pela severidade de pata de cão à base de levantamento.
[0039] Com referência agora à Figura 6, essa figura é uma representação gráfica de um índice de severidade de pata de cão de exemplo determinado do momento de flexão medido, representado pela curva 602, em comparação com uma severidade de pata de cão como determinada de dados de levantamento, representada pela curva 604. Ao comparar a severidade da pata de cão 604 com uma severidade de pata de cão esperada (não mostrada) suporta a derivação do índice de severidade de pata de cão. O valor de "um" (1) indica que a severidade de pata de cão determinada por levantamento e a severidade de pata de cão medida por momento de flexão são as mesmas e não existe tortuosidade adicional. No exemplo representado, a severidade de pata de cão é relativamente suave e mesmo as severidades de pata de cão medidas estão provavelmente bem dentro das tolerâncias de projeto. No entanto, o exemplo ilustra a identificação gráfica da magnitude da severidade de pata de cão em vários locais dentro do furo de poço de uma forma que pode ser utilizada para guiar a perfuração adicional e/ou outras operações dentro do mesmo poço e/ou para guiar a perfuração em outros poços dentro da área geográfica.
[0040] Um índice de severidade de pata de com base nos momentos de flexão medidos pode ser determinado por relação tal como a seguinte (que é semelhante à equação 1 acima, mas cujos fatores nas diferenças entre um momento de flexão esperado e um momento de flexão medido):
Figure img0003
Em que: M = o momento de flexão como determinado das medições do medidor de deformação; e = o momento de flexão esperado, o qual pode ser baseado, por exemplo, em medições de severidade ou no plano de poço.
[0041] Desvio da severidade de pata de cão à base de momento de flexão de qualquer uma das medições de plano de poço ou levantamento pode ser indicativo de características de desempenho da configuração de BHA usada no poço. Em algumas operações de exemplo pode ser desejável mudar a configuração da BHA para perfuração contínua e esse poço ou para uso em poços nas proximidades. Em algumas operações de exemplo, a configuração ou o método de operação de uma dada BHA pode resultar em severidade de pata de cão maior que o esperado e, portanto, pode ser usado para mudar o método de operação da BHA para minimizar esses efeitos. Adicionalmente, o índice de severidade de pata de cão à base de momento de flexão pode ser usado para definir um caminho de poço para futuros poços na área, pois ele proporciona uma medida da capacidade de não apenas uma dada BHA, mas também de potenciais tendências de formação sobre um plano de poço usando essa BHA.
[0042] Por exemplo, ações remediadoras podem ser tomadas para minimizar a severidade de uma pata de cão em um ou mais locais, por exemplo, de modo a facilitar a colocação de revestimento dentro do furo de poço, incluindo a cimentação do revestimento. Como apenas um exemplo, o índice de severidade da pata de cão pode ser usado para identificar quando há espiralamento do furo de poço causado pela broca de perfuração se deslocando num caminho geralmente em espiral, levando a superfícies altamente rugosas definindo o furo de poço, o que pode complicar cimentação subsequente de um revestimento no lugar. Nos casos em que o índice de severidade de pata de cão indica tal espiralamento, pode ser possível alargar essa porção do furo de poço, tal como através do uso de um escareador, para minimizar as propriedades indesejáveis nessa seção do furo de poço mudando as dimensões do furo de poço nessa região. Outros tipos de operações de furo de poço podem ser realizados como um resultado das áreas identificadas de severidade de pata de cão, incluindo condicionamento de furo de poço (tal como por tempos de circulação estendidos e/ou aditivos colocados no furo de poço, por escareamento ou de outro modo alargamento de porções do furo de poço, ou outras operações, como será evidente para as pessoas peritas na arte.
[0043] Com referência agora à Figura 7, a Figura representa um diagrama de fluxo 700 de um método de exemplo para realizar operações como aqui descritas. Na etapa 702, uma medição será feita de deflexão de deformação da coluna de ferramenta dentro de um furo de poço. Em 704, um primeiro momento de flexão na coluna de ferramenta será determinado em resposta a essa deflexão ou deformação medida, tal como medida numa primeira localização dentro do furo de poço. Em 706, um segundo momento de flexão na coluna de ferramenta será determinado em resposta a uma deflexão ou deformação medida numa segunda localização dentro do furo de poço. E em 708, uma medida da severidade de pata de cão será determinada em resposta a pelo menos, um do primeiro e do segundo momentos de flexão determinados, como descrito anteriormente neste documento. Opcionalmente, pode ser desejado determinar o índice de severidade de pata de cão para a coluna de ferramenta dentro do furo de poço, em referência ao primeiro e ao segundo momentos de flexão determinados, como indicado em 710. O índice de severidade de pata de cão pode ser configurado de modo a proporcionar uma indicação da magnitude da severidade de pata de cão através de uma seção desejada do furo de poço, ou pode ser configurado, como anteriormente descrito aqui, para proporcionar uma comparação da severidade de pata de cão relativa a um ou mais magnitudes de pata de cão esperadas. Em muitas das implementações, a comparação será um indicador visualmente identificável da pata d cão medida, tal como as representações gráficas como mostradas nas Figuras 5 e 6. Também opcionalmente, como indicado em 712, ou um índice de severidade de pata de cão determinado ou pelo menos um do primeiro e do segundo momentos de flexão determinados pode ser utilizado para executar uma operação de furo de poço, quer no furo de poço contendo a coluna de ferramenta ou em um outro furo de poço. Como aqui anteriormente descrito, uma variedade de diferentes tipos de operações pode ser realizada com base na informação fornecida pelos momentos de flexão determinados presentes na coluna de ferramentas e/ou num índice da severidade da pata de cão associado com tais momentos de flexão.
[0044] Em algumas modalidades, a presente divulgação pode ser configurada como um conjunto de instruções num meio legível por computador compreendendo ROM, RAM, CD, DVD, disco rígido, dispositivo de memória flash, ou quaisquer outros dispositivos de armazenamento legíveis por máquina, agora conhecidos ou desconhecidos que quando executadas fazem uma ou mais unidades de processamento de um sistema computadorizado (tal como a unidade de processamento 134 da Figura 1) implementar um método da presente divulgação, por exemplo, o método descrito na Figura 10.
[0045] Em alguns exemplos, a unidade de processamento 134 (que pode ser um "computador" convencional (em qualquer uma de uma variedade de formas conhecidas) fornece uma interface de usuário adequada e pode fornecer e controlar armazenamento e recuperação de dados. Em muitos exemplos, a unidade de processamento 134 incluirá um ou mais processadores em combinação com hardware adicional, conforme necessário (memória volátil e/ou não volátil; portas de comunicação; dispositivo(s) e portas I/O, etc.), para proporcionar a funcionalidade de controle, como aqui descrito. Uma unidade de processamento de exemplo 134 pode servir para controlar as funções do sistema de perfuração e para receber e processar medições de fundo de poço dos subs de sensor para estimar forças na broca e controlar parâmetros de perfuração. Em tais exemplos, um ou mais de dispositivos de armazenamento não voláteis, legíveis por máquina (isto é, um dispositivo de memória (tal como DRAM, FLASH, SRAM, ou qualquer outra forma de dispositivo de armazenamento; o que em todos os casos deve ser considerado um meio de armazenamento não transitório), um disco rígido, ou outro mecanismo de armazenamento mecânico, eletrônico, magnético ou óptico, etc.) conterá instruções adequadas para fazer o processador descrever a funcionalidade desejada, tal como os vários exemplos aqui discutidos). Obviamente, estas funções podem ser implementadas por unidades de processamento separadas, como desejado, e funções adicionais podem ser realizadas por essas uma ou mais unidades de processamento em resposta a instruções armazenadas de modo semelhante.
[0046] Em algumas modalidades, uma porção das operações, tal como aquelas descritas em referência à Figura 7, e em outros locais deste documento pode ser realizada no fundo de poço por uma unidade de processamento na BHA, enquanto outra porção pode ser realizada por uma unidade de processamento na superfície, como discutido em referência à Figura 1. Como apenas um exemplo, os momentos de flexão podem ser determinados no fundo de poço em referência às medições dos medidores de deformação (ou outros sensores de medição de deflexão) e, então, comunicados à superfície, como aqui descrito, para correlação com os valores de momento de flexão preditos ou planejados. Em tal caso, cada unidade de processamento incluirá um mecanismo de armazenamento legível por máquina contendo nas instruções necessárias para fazer o processador nesse local executar as operações a serem executadas nesse local.
[0047] Embora o método de realizar as medições e determinações descritas seja descrito em série nos exemplos das FIGS. 1 a 7, os versados na técnica reconhecerão que outros exemplos podem reordenar as operações, omitir uma ou mais operações e/ou executar duas ou mais operações em paralelo usando múltiplos processadores ou um único processador organizado como duas ou mais máquinas virtuais ou subprocessadores. Mais ainda, ainda outros exemplos podem implementar as operações como um ou mais de hardware específico interligado ou módulos de circuitos integrados com sinais de controle e dados relacionados comunicados entre e através dos módulos. Assim, qualquer fluxo de processo é aplicável a implementações de software, firmware, hardware e híbridas.
[0048] Nesta descrição, referências a "uma modalidade" ou "a modalidade" ou "um exemplo" ou "o exemplo" significam que a característica sendo referenciada é, ou pode ser, incluída em pelo menos uma modalidade ou exemplo da invenção. Referências separadas a "uma modalidade" ou "a modalidade" ou a "um exemplo" ou "o exemplo" nesta descrição não se destinam necessariamente a se referir à mesma modalidade ou exemplo; no entanto, nem são essas modalidades mutuamente exclusivas, a menos que assim declarado ou como será prontamente aparente para os especialistas na técnica tendo o benefício desta divulgação. Assim, a presente divulgação inclui uma variedade de combinações e/ou integrações das modalidades e dos exemplos aqui descritos, assim como outras modalidades e exemplos, como definido dentro do escopo de todas as reivindicações com base nesta divulgação, assim como todos os equivalentes legais de tais reivindicações.
[0049] De nenhum modo as modalidades aqui descritas devem ser lidas para limitar ou definir o escopo da divulgação. Modalidades descritas neste documento com respeito a uma implementação, tal como MWD/LWD não se destinam a ser limitantes.
[0050] Os desenhos anexos que formam uma parte deste documento mostram a título de ilustração, e não de limitação, modalidades específicas nas quais o objeto pode ser praticado. As modalidades ilustradas são descritas em detalhes suficientes para habilitar aqueles especialistas na técnica a praticar os ensinamentos aqui divulgados. Outras modalidades podem ser utilizadas e derivadas das mesmas, de modo que substituições e mudanças estruturais e lógicas podem ser feitas sem se afastar do escopo desta divulgação. Esta Descrição Detalhada, portanto, não deve ser tomada num sentido limitativo e o escopo das várias modalidades é definido apenas pelas reivindicações anexas juntamente com a faixa completa de equivalentes aos quais tais reivindicações têm direito.
[0051] Assim, embora modalidades específicas tenham sido ilustradas e descritas aqui, será apreciado que qualquer disposição calculada para conseguir o mesmo propósito pode ser usada em lugar das modalidades específicas mostradas. Esta divulgação se destina a cobrir todas e quaisquer adaptações ou variações de várias modalidades. Combinações das modalidades acima e outras modalidades não especificamente descritas aqui serão evidentes para os especialistas na técnica mediante revisão da descrição acima.

Claims (17)

1. Método para monitorar a tortuosidade de furo de poço através de uma coluna de ferramenta (116), caracterizado pelo fato de que compreende: medir a deflexão da coluna de ferramenta (116) numa pluralidade de localizações circundando a coluna de ferramenta (116) quando a coluna de ferramenta (116) está a uma primeira profundidade dentro do furo de poço (118); determinar um primeiro momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em resposta à deflexão medida; determinar uma primeira medida de severidade de pata de cão em resposta ao primeiro momento de flexão determinado; medir a deflexão da coluna de ferramenta (116) numa pluralidade de localizações circundando a coluna de ferramenta (116) quando a coluna de ferramenta (116) está a uma segunda profundidade dentro do furo de poço (118); determinar um segundo momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em resposta à deflexão medida na segunda profundidade; e determinar uma segunda medida de severidade de pata de cão em resposta ao segundo momento de flexão determinado; identificar uma rugosidade de superfície no furo de poço (118) com base na primeira e na segunda medidas de severidade de pata de cão; e realizar medidas remediadoras para reduzir a severidade da rugosidade de superfície em um ou mais localizações.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda determinar um índice de severidade de pata de cão em referência à primeira e à segunda medidas de severidade de pata de cão e a uma severidade de pata de cão esperada.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a deflexão da coluna de ferramenta (116) é medida numa pluralidade de localizações espaçadas radialmente em torno da coluna de ferramenta (116), em que os locais são colocados essencialmente numa profundidade comum ao longo da coluna de ferramenta (116).
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de localizações espaçadas radialmente em torno da coluna de ferramenta (116) onde a deflexão é medida compreende pelo menos três localizações a uma profundidade comum ao longo da coluna de ferramenta (116).
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda estabelecer uma representação gráfica da deflexão do furo de poço (118) na primeira e na segunda profundidades no furo de poço (118).
6. Aparelho (100) para monitorar a tortuosidade de furo de poço através de uma coluna de ferramenta (116), caracterizado pelo fato de que compreende: uma coluna de ferramenta (116) tendo uma pluralidade de grupos de medidores de deformação, em que os grupos são dispostos em torno da periferia de uma ferramenta (208) na coluna de ferramenta (116), em que cada grupo de medidor de deformação compreende pelo menos dois medidores de deformação dispostos para medir deformação relativa a pelo menos dois eixos perpendiculares, e em que os grupos de medidores de deformação são dispostos simetricamente em relação a um plano comum se estendendo geralmente perpendicular à coluna de ferramenta (116) na proximidade da localização dos medidores de deformação; um ou mais processadores em comunicação com um ou mais meios legíveis por máquina (136) carregando instruções as quais quando executadas por um ou mais processadores, realizam coletivamente operações compreendendo: receber um primeiro conjunto de medições dos medidores de deformação na pluralidade de grupos de medidores de deformação, determinar um primeiro momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em resposta ao primeiro conjunto de medições; determinar uma primeira medida de severidade de pata de cão em resposta ao primeiro momento de flexão determinado; receber um segundo conjunto de medições dos medidores de deformação na pluralidade de grupos de medidores de deformação, determinar um segundo momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em resposta ao segundo conjunto de medições; determinar uma segunda medida de severidade de pata de cão em resposta ao segundo momento de flexão determinado; identificar uma rugosidade de superfície no furo de poço (118) com base na primeira e na segunda medidas de severidade de pata de cão; e fazer com que a coluna de ferramenta (116) realize medidas remediadoras para reduzir a severidade da rugosidade de superfície.
7. Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as operações compreendem ainda criar um índice de severidade de pata de cão com base, pelo menos em parte, na primeira e na segunda medidas de severidade de pata de cão.
8. Método para avaliar uma operação de perfuração, caracterizado pelo fato de que compreende: medir a deflexão de uma coluna de ferramenta (116) relativa a um primeiro eixo numa pluralidade de profundidades dentro de um furo de poço (118), a deflexão medida medindo deformação num componente da coluna de ferramenta (116) em cada uma da pluralidade de profundidades, a deformação medida numa pluralidade de localizações azimutalmente desviadas em torno do componente em cada uma da pluralidade de profundidades; determinar um momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em cada uma da pluralidade de profundidades, em resposta à deformação medida em tal profundidade; determinar desvios direcionais localizados do furo de poço (118) em resposta aos momentos de flexão medidos em cada uma da pluralidade de profundidades; identificar uma rugosidade de superfície no furo de poço (118) com base na primeira e na segunda medidas de severidade de pata de cão; e realizar medidas remediadoras para reduzir a severidade da rugosidade de superfície em um ou mais localizações.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende ainda determinar uma medida dos desvios direcionais do furo de poço (118) em referência a ambos os desvios direcionais do furo de poço (118), como determinado dos momentos de flexão medidos e também dos desvios direcionais esperados do furo de poço (118).
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende ainda identificar espiralamento no furo de poço nas uma ou mais localizações e as medidas remediadoras incluem escareamento do furo de poço (18) nas uma ou mais localizações em resposta ao espiralamento identificado no furo de poço (118).
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender ainda mudar o furo de poço (118) em resposta à medida determinada dos desvios direcionais do furo de poço (118), onde mudar inclui alargar uma porção do furo de poço (118).
12. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a determinação de uma medida dos desvios direcionais do furo de poço (118) compreende determinar um índice de severidade de pata de cão.
13. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende ainda medir a deflexão lateral de uma coluna de ferramenta (116) na pluralidade de profundidades dentro do furo de poço (118), a deflexão lateral medida determinando deformação na direção lateral da coluna de ferramenta (116) numa pluralidade de localizações azimutalmente deslocadas em torno da coluna de ferramenta (116).
14. Aparelho (100) para monitorar desvios direcionais num furo de poço (118), caracterizado pelo fato de que compreende: uma coluna de ferramenta (116) tendo uma ferramenta de medição compreendendo uma pluralidade de medidores de deformação azimutalmente deslocados um do outro em torno da periferia da ferramenta de medição, cada medidor de deformação disposto para medir deformação numa direção longitudinal; um ou mais processadores; um ou mais meios legíveis por máquina (136) em comunicação com os um ou mais dos processadores, o meio legível por máquina (136) carregando instruções as quais quando executadas pelos um ou mais processadores, realizam coletivamente operações compreendendo; receber medições dos medidores de deformação numa pluralidade de profundidades no furo de poço (118), determinar um primeiro momento de flexão na coluna de ferramenta (116) em pelo menos uma profundidade no furo de poço (118) em resposta às medições recebidas; estabelecer um indicador visualmente identificável da deflexão do furo de poço (118) pelo menos numa profundidade do furo de poço (118) em resposta ao primeiro momento de flexão determinado; determinar momentos de flexão adicionais na coluna de ferramenta (116) em profundidades adicionais no furo de poço (118); identificar uma rugosidade de superfície no furo de poço (118) com base na primeira e na segunda medidas de severidade de pata de cão; e fazer com que a coluna de ferramenta (116) realize medidas remediadoras para reduzir a severidade da rugosidade de superfície.
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o indicador visualmente identificável da deflexão do furo de poço (118) compreende uma representação gráfica.
16. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o indicador visualmente identificável da deflexão do furo de poço (118) inclui uma indicação da magnitude da deflexão do furo de poço (118) em relação a uma deflexão planejada do furo de poço (118) na pelo menos uma profundidade no furo de poço (118).
17. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o indicador visualmente identificável da deflexão do furo de poço (118) compreende uma representação gráfica da deflexão do furo de poço (118) em relação a uma deflexão planejada do furo de poço (118) numa pluralidade de profundidades no furo de poço (118).
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