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BR112017001815B1 - Máquina de rebobinamento periférico contínuo automática para produzir rolos de material de trama enrolados ao redor de núcleos de enrolamento, e método para enrolar um material de trama e sequencialmente formar rolos do dito material de trama enrolado em torno de núcleos de enrolamento - Google Patents

Máquina de rebobinamento periférico contínuo automática para produzir rolos de material de trama enrolados ao redor de núcleos de enrolamento, e método para enrolar um material de trama e sequencialmente formar rolos do dito material de trama enrolado em torno de núcleos de enrolamento Download PDF

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BR112017001815B1
BR112017001815B1 BR112017001815-2A BR112017001815A BR112017001815B1 BR 112017001815 B1 BR112017001815 B1 BR 112017001815B1 BR 112017001815 A BR112017001815 A BR 112017001815A BR 112017001815 B1 BR112017001815 B1 BR 112017001815B1
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winding cylinder
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Roberto Morelli
Franco Montagnani
Romano Maddaleni
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Fabio Perini S.P.A.
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Abstract

a presente invenção refere-se a uma máquina de rebobinamento que compreende um primeiro suporte de enrolamento formado entre um primeiro cilindro de enrolamento (1), um segundo cilindro de enrolamento (3) e um terceiro cilindro de enrolamento (7). o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento definem uma fenda de aperto (5) através da qual passam os núcleos de enrolamento (a) com o material de trama (n) sendo enrolado em torno deles. a máquina de rebobinamento compreende também um caminho de alimentação dos núcleos de enrolamento que passam entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o terceiro cilindro de enrolamento (7). um segundo suporte de enrolamento é formado entre o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e um quarto cilindro de enrolamento (8). a máquina de rebobinamento compreende também uma superfície de rolamento (19) que se prolonga em torno do primeiro cilindro rebobinador (1) e que define um canal de alimentação (21) dos núcleos de enrolamento.

Description

DESCRIÇÃO CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a métodos e máquinas para produzir rolos de material de trama, em particular, mas, não exclusivamente, rolos de papel, em particular papel de seda, por exemplo, rolos de papel higiênico, toalhas de cozinha ou semelhantes.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] No campo da fabricação de papel, nomeadamente para a produção de rolos de papel higiênico, toalhas de cozinha ou semelhantes, bobinas grandes (carretéis de origem) de papel de seda provenientes diretamente da máquina de produção contínua são enroladas. Estas bobinas grandes são posteriormente desenroladas e rebobina- das para produzir rolos ou toras com diâmetros menores, correspondentes aos diâmetros do produto final destinado ao mercado. Estes rolos têm um comprimento axial igual a um múltiplo do rolo acabado destinado a distribuição e para venda e são subsequentemente cortados por máquinas de corte para obter o produto final destinado a ser embalado e subsequentemente comercializado.
[003] Para a produção de rolos de material de trama, as moder nas máquinas de rebobinamento proporcionam a utilização de cilindros de enrolamento que, em várias combinações e arranjos, e com rotação controlada adequadamente, permitem que os rolos sejam produzidos automaticamente em uma sequência rápida através da alimentação contínua do material de trama. No final do enrolamento de um rolo, o rolo deve ser afastado da área de enrolamento e o material de trama deve ser cortado (cortando, rasgando ou similar), para permitir que comece o enrolamento de um rolo subsequente. Normalmente, o enrolamento ocorre em torno de núcleos de enrolamento, normalmente, mas, não exclusivamente feitos de cartão, plástico ou outro material adequado similar. Em alguns casos, o enrolamento ocorre em torno de mandris extraíveis e recicláveis, ou seja, que são extraídos do rolo concluído após enrolamento ter sido completado, para ser reinserido na máquina de rebobinamento para enrolar um rolo subsequente.
[004] Em máquinas de enrolamento de concepção mais moder na, o movimento de enrolamento é conferido aos rolos sendo formados por meio de contato com dois ou mais cilindros que rodam a uma velocidade controlada. Estas máquinas de rebobinamento são chamadas de máquinas de rebobinamento periféricas ou de superfície, uma vez que o movimento de enrolamento é perifericamente proporcionado através do contato entre a superfície dos cilindros de enrolamento e a superfície dos rolos que estão sendo formados. Exemplos de máquinas de rebobinamento de superfícies contínuas automáticas deste tipo são revelados na patente dos EUA No. 5.979.818 e em outras patentes da mesma família e na literatura de patentes citada nesta patente. Uma melhoria da máquina descrita nesta patente dos EUA está descrita no documento WO-A-2011/104737 e no documento WO2007 / 083336. Nestas máquinas de enrolamento da técnica anterior, o corte do material de trama é realizado por meio de um elemento de corte, rasgamento ou corte, que coopera com um cilindro de enrolamento de eixo fixo, em torno do qual o material de trama é alimentado e que define juntamente com um segundo cilindro de enrolamento, uma linha de pinçar para inserir os núcleos de enrolamento em um suporte de enrolamento.
[005] Estas máquinas são também definidas como contínuas e automáticas, uma vez que os vários passos do ciclo de enrolamento de cada rolo se sucedem automaticamente, passando da produção de um rolo para o seguinte, sem interromper a alimentação do material de trama e a uma velocidade aproximadamente constante ou substancialmente constante. O termo máquina de rebobinamento contínuo automático é utilizado na presente descrição e nas reivindicações anexas para indicar este tipo de máquina.
[006] Um dos passos críticos em máquinas de rebobinamento pe riférico contínuo automático do tipo descrito acima consiste no passo de mudança, isto é, o passo de cortar o material de trama, descarregando o rolo completo e começando a enrolar um novo rolo em torno de um novo núcleo de enrolamento inserido no suporte de enrolamento.
[007] Várias soluções foram estudadas para executar estas ope rações de forma automática e rápida, por exemplo, através da utilização de cilindros de enrolamento que rodam a uma velocidade controlada que aceleram e/ou desaceleram em sincronismo para favorecer o movimento correto dos rolos terminados e dos novos núcleos. Em alguns casos, são proporcionados sistemas de rasgar, nos quais o material da trama é cortado na extremidade do enrolamento por meio de uma diferença de velocidade. Em outros casos, são utilizados sistemas de ar pressurizado, sistemas de sucção, sistemas mecânicos ou semelhantes para executar a separação do material de trama.
[008] O documento WO-A-2012/042549 descreve uma máquina de rebobinamento automática periférica com quatro cilindros. O uso de quatro cilindros, a totalidade ou, pelo menos, alguns com eixos móveis, permite que dois suportes de enrolamento sejam definidos e um controle mais eficiente do rolo seja formado. Em algumas concretizações descritas nesse documento, o rolo que está sendo formado está sempre em contato com pelo menos três cilindros de enrolamento e, em alguns casos, pode estar temporariamente em contato com quatro rolos de enrolamento. Isto permite um controle particularmente eficiente do ciclo de enrolamento, da forma do rolo e da densidade de enrolamento a ser obtida. Em algumas concretizações, o material de trama é cortado pelo alongamento do percurso do material de trama entre dois cilindros de enrolamento. O alongamento faz com que o material de trama quebre, formando o bordo de fuga livre de um rolo completo e uma borda de ataque livre para começar a enrolar o rolo subsequente em um novo núcleo. Embora esta máquina obtenha resultados particularmente apreciáveis em termos de precisão de enrolamento e confiabilidade operacional, existem alguns aspectos que poderiam ser ainda melhorados. Em particular, o funcionamento correto e a reprodu- tibilidade do ciclo de enrolamento podem, em alguns casos, depender das propriedades do material sendo processado, isto é, do material de trama e/ou dos núcleos de enrolamento.
RESUMO DA INVENÇÃO
[009] De acordo com a presente descrição, é proporcionada uma máquina de rebobinamento com quatro cilindros, de tipo periférico contínuo automático, em que os rolos de material de trama são enrolados em sequência rápida em torno de núcleos de enrolamento, sem interromper a alimentação do material de trama, isto é, a alimentação do material de trama continuamente ou substancialmente de modo continuo, a uma cabeça de enrolamento, o qual compreende além dos cilindros de enrolamento, também um mecanismo para cortar o material de trama no final de cada ciclo de enrolamento.
[0010] Por alimentação contínua ou substancialmente contínua se dá a entender aqui que o material de trama tem uma velocidade de alimentação que é substancialmente independente do ciclo de enrolamento, entendendo-se que outros fatores podem até modificar substancialmente a velocidade de alimentação do material de trama. Por exemplo, quando uma bobina de origem a partir da qual o material de trama é subministrado, tem de ser substituída, ou quando o material da trama quebra, pode ser necessário retardar ou mesmo parar a alimentação do material de trama para a cabeça de enrolamento. No entanto, esta variação de velocidade ou parada não está correlacionada com o ciclo de enrolamento dos rolos individuais.
[0011] De acordo com um aspecto, é proporcionada uma máquina de rebobinamento periférico contínuo automático para a produção de rolos de material de trama enrolados ao redor de núcleos de enrolamento, compreendendo um primeiro suporte de enrolamento formado entre um primeiro cilindro de enrolamento, um segundo cilindro de enrolamento e um terceiro cilindro de enrolamento. O primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento definem uma fenda de aperto através da qual passam os núcleos de enrolamento com o material de trama enrolado em torno deles. A máquina de rebobina- mento também pode compreender um caminho de alimentação de núcleos de enrolamento que se estende entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento. Vantajosamente, é também proporcionado um segundo suporte de enrolamento, formado entre o primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento e um quarto cilindro de enrolamento. O terceiro cilindro de enrolamento está posicionado a montante da fenda de aperto e o quarto cilindro de enrolamento está posicionado a jusante da fenda de aperto, em relação à direção de alimentação dos núcleos de enrolamento através da fenda de aperto. A máquina de rebobinamento pode compreender uma superfície de rolamento para os núcleos de enrolamento, que se prolonga parcialmente em torno do primeiro cilindro de enrolamento em direção ao terceiro cilindro de enrolamento. Entre a superfície de rolamento e o primeiro cilindro de enrolamento é definido um canal de inserção, isto é, de alimentação, para os núcleos de enrola- mento. Na máquina de rebobinamento pode ser definido um caminho de alimentação para o material de trama que se prolonga entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento e entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento. A superfície de rolamento é configurada e disposta em relação ao primeiro cilindro de enrolamento de modo que os núcleos são alimentados por rolamento em contato com a superfície de rolamento e com o material de trama entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento.
[0012] No contexto da presente descrição e das reivindicações anexas, coerentemente com o significado dado a este termo no campo da conversão de papel e outros materiais de trama sem fim, e em particular de acordo com a terminologia dos fabricantes de máquinas de rebobinamento, o termo cilindro de enrolamento é concebido como um cilindro motorizado, isto é, um cilindro que é rodado positivamente por meio de um motor, para transmitir o movimento de enrolamento ao rolo, sendo formado por atrito entre a superfície do cilindro de enrolamento e o rolo, que contata o referido cilindro de enrolamento.
[0013] A disposição dos cilindros de enrolamento é tal que permi te, por exemplo, o enrolamento dos rolos de material de trama por coação sempre de três cilindros de enrolamento em contato com o rolo sendo formado. Além disso, a disposição particular do terceiro cilindro de enrolamento em relação ao percurso de inserção dos núcleos e do material de trama, que se prolonga entre o terceiro cilindro de enrolamento e o primeiro cilindro de enrolamento, bem como através da fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento, que separa o primeiro suporte de enrolamento em relação ao segundo suporte de enrolamento, pode permitir que os cilindros de enrolamento sejam adequadamente dimensionados, para processar também núcleos de enrolamento de pequeno diâmetro.
[0014] Em concretizações vantajosas, a máquina de rebobinamen- to compreende um elemento de corte de material de trama configurado e controlado para cortar o material de trama no final do enrolamento de um rolo no segundo suporte de enrolamento. Por exemplo, o elemento de corte pode ser configurado e controlado para cooperar com o primeiro cilindro de enrolamento.
[0015] Em algumas concretizações, o elemento de corte é configu rado e controlado para puxar o material de trama contra o primeiro cilindro de enrolamento e cortar o material de trama por meio da geração no material de trama de uma tensão maior do que o ponto de ruptura do material de trama.
[0016] Em algumas concretizações, a superfície de rolamento es tende-se a partir de uma entrada do canal de alimentação dos núcleos de enrolamento para o terceiro cilindro de enrolamento. Deste modo, os núcleos de enrolamento são introduzidos no canal, alimentados por rolamento ao longo do referido canal e em torno do primeiro cilindro de enrolamento, com o material de tela entre o primeiro cilindro de enrolamento e o núcleo de enrolamento sendo alimentado no canal. O percurso dos núcleos de enrolamento continua então, para além do canal de inserção, entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento, para alcançar o primeiro suporte de enrolamento.
[0017] Em concretizações vantajosas, a superfície de rolamento tem interrupções através das quais um elemento de corte pode penetrar no canal de alimentação dos núcleos de enrolamento para comprimir o material de trama contra o primeiro cilindro de enrolamento. Por exemplo, a superfície de rolamento pode ser formada por uma estrutura de pente, compreendendo uma pluralidade de elementos laminares moldados, espaçados um do outro. As bordas moldadas dos elementos laminares formam a superfície de rolamento para os núcleos. O espaço entre elementos adjacentes permite a passagem do elemento de corte. O elemento de corte pode compreender um ou mais prensadores que estão interpostos entre elementos laminares da estrutura de pente que formam a superfície de rolamento.
[0018] Em algumas concretizações, a superfície de rolamento pode ser dividida em duas partes. Uma primeira parte pode ser estacionária em relação a uma estrutura de suporte de carga. Uma segunda parte, posicionada a jusante da primeira arte em relação à direção de alimentação dos núcleos de enrolamento ao longo do canal de inserção, pode ser móvel em conjunto com o terceiro cilindro de enrolamento.
[0019] Em possíveis concretizações, pelo menos um dos referidos primeiro cilindro de enrolamento e segundo cilindro de enrolamento têm um eixo móvel, para controlar a distância entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento e a dimensão da fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento. Em algumas concretizações, preferencialmente tanto o primeiro cilindro de enrolamento como o segundo cilindro de enrolamento têm um eixo móvel. O primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento podem ter eixos que se deslocam simetricamente em relação a um plano de linha central passando através da fenda de aperto formada entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento.
[0020] Em outras concretizações o primeiro cilindro de enrolamen to pode ter um eixo estacionário enquanto o segundo cilindro de enrolamento tem um eixo móvel para controlar a dimensão da fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento.
[0021] Os diâmetros dos quatro cilindros de enrolamento podem ser diferentes um do outro. De preferência, é vantajoso que o primeiro cilindro de enrolamento tenha um diâmetro maior do que o segundo cilindro de enrolamento.
[0022] Em algumas concretizações, o movimento do primeiro, se gundo, terceiro e quarto cilindro de enrolamento durante a formação do rolo é controlado de modo que: Uma primeira parte do enrolamento do rolo tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento; uma segunda parte do enrolamento do rolo tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento, o terceiro cilindro de enrolamento e o quarto cilindro de enrolamento; uma terceira parte do enrolamento do rolo tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento e o quarto cilindro de en-rolamento.
[0023] De acordo com outro aspecto, é proporcionado um método para enrolar um material de trama e formar em sequências rolos do referido material de trama enrolado em torno de núcleos de enrolamento, compreendendo os passos de:
[0024] Arranjar quatro cilindros de enrolamento que definem um primeiro suporte de enrolamento entre um primeiro cilindro de enrolamento, um segundo cilindro de enrolamento e um terceiro cilindro de enrolamento, e um segundo suporte de enrolamento entre o referido primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento e um quarto cilindro de enrolamento;
[0025] Arranjar uma superfície de rolamento que se prolonga em torno do primeiro cilindro de enrolamento e que forma com ela um canal de alimentação para os núcleos de enrolamento;
[0026] Alimentar o material de trama em torno do primeiro cilindro de enrolamento;
[0027] inserindo um primeiro núcleo de enrolamento no canal de alimentação e alimentando o referido primeiro núcleo de enrolamento ao longo de um caminho de inserção entre o primeiro cilindro de enro- lamento e o terceiro cilindro de enrolamento e inserção do primeiro núcleo de enrolamento no primeiro suporte de enrolamento;
[0028] Realização de uma primeira parte de um ciclo de enrola mento de um primeiro rolo em torno de um primeiro núcleo de enrolamento no primeiro suporte de enrolamento;
[0029] transferência do primeiro rolo sendo formado a partir do primeiro suporte de enrolamento para o segundo suporte de enrolamento através de uma fenda de aperto definida entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento;
[0030] Realização de uma segunda parte de um ciclo de enrola mento do primeiro rolo no segundo suporte de enrolamento;
[0031] Ao final do enrolamento do primeiro rolo no segundo supor te de enrolamento, inserir um segundo núcleo de enrolamento no canal de alimentação e ao longo do caminho de inserção que se estende entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento e inserir o segundo núcleo de enrolamento no primeiro suporte de enrolamento.
[0032] Em algumas concretizações, o método pode compreender os passos de inserir o segundo núcleo de enrolamento contra o primeiro cilindro de enrolamento que prende o material de trama entre o segundo núcleo de enrolamento e o primeiro cilindro de enrolamento, e cortar o material de trama entre o primeiro rolo no segundo suporte de enrolamento e o segundo núcleo de enrolamento.
[0033] O método pode compreender as etapas de: Proporcionar um elemento de corte do material de trama; e atuando através do referido elemento de corte sobre o material de trama para cortar o material de trama, desse modo gerando uma borda de fuga do primeiro rolo e uma borda de ataque com a qual iniciar o enrolamento de um segundo rolo em torno do segundo núcleo de enrolamento. As duas arestas podem ser geradas entre o segundo núcleo e o primeiro rolo aproximan- do-se da conclusão do enrolamento.
[0034] Em algumas concretizações, o método pode compreender uma ou mais das seguintes etapas de: Dispor a superfície de rolamento em torno do primeiro cilindro de enrolamento, definindo um canal de inserção para os núcleos de enrolamento entre o primeiro rolo de enrolamento e a superfície de rolamento, a superfície de rolamento estendendo-se a partir de uma entrada do canal de inserção para os núcleos de enrolamento para o terceiro cilindro de enrolamento; inserir o segundo núcleo de enrolamento no canal de inserção e alimentar o segundo núcleo de enrolamento rolando ao longo do canal de inserção, em contato com a superfície de rolamento e com o material de trama impelido em torno do primeiro cilindro de enrolamento, até atingir o terceiro rolo de enrolamento; passar o segundo núcleo de enrolamento entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento; inserindo o segundo núcleo de enrolamento, com um segundo rolo sendo enrolado ao redor, no primeiro suporte de enrolamento.
[0035] Uma possível concretização do método de acordo com a invenção permite as seguintes etapas: a) Inserir um primeiro núcleo de enrolamento em direção ao primeiro suporte de enrolamento, em contato com o material de trama entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento e em contato com a superfície de rolamento; b) Fixação de uma borda dianteira do material de trama ao primeiro núcleo de enrolamento; c) Enrolamento de uma parte de um rolo de material de trama que mantém o primeiro núcleo de enrolamento no primeiro suporte de enrolamento e alimentação do primeiro núcleo de enrolamento em direção ao segundo suporte de enrolamento; d) Passar o primeiro núcleo de enrolamento, com o rolo sendo enrolado ao redor, através da fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento e transferir o primeiro núcleo de enrolamento com o rolo sendo formado ali em torno do segundo suporte de enrolamento e completar o enrolamento do rolo de material de trama no referido segundo suporte de enrolamento; e) Inserir um segundo núcleo de enrolamento em direção ao primeiro suporte de enrolamento, em contato com o material de trama entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento e em contato com a superfície de rolamento; f) Cortar o material de trama formando uma borda dianteira de material de trama, por meio do elemento de corte e descarregar o rolo de material de trama do segundo suporte de enrolamento; g) Repetir das etapas (b) a (f) para formar um rolo adicional em torno do referido segundo núcleo de enrolamento, sem interromper a alimentação do material de trama.
[0036] Uma concretização adicional do método de acordo com a invenção pode compreender as seguintes etapas: a) Dispor o terceiro cilindro de enrolamento em uma posição inicial para receber um primeiro núcleo de enrolamento; b) Colocar um primeiro núcleo de enrolamento em contato com o material de trama guiado em torno do primeiro cilindro de enrolamento e acelerando angularmente o primeiro núcleo de enrolamento movendo-o para o primeiro suporte de enrolamento; c) Fixação de uma borda dianteira do material de trama ao primeiro núcleo de enrolamento; d) Alimentar o primeiro núcleo de enrolamento entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento no primeiro suporte de enrolamento e enrolar uma parte de um rolo de material de trama mantendo o primeiro núcleo de enrolamento no pri- meiro suporte de enrolamento, e alimentar o primeiro núcleo de enrolamento em direção ao segundo suporte de enrolamento; e) Passar o primeiro núcleo de enrolamento, com o rolo sendo enrolado ao redor, através da fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento, movendo o terceiro cilindro de enrolamento da posição inicial em direção à fenda de aperto entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento a seguir do rolo sendo formado e em movimento no primeiro suporte de enrolamento e em direção ao segundo suporte de enrolamento; f) Transferir o primeiro núcleo de enrolamento com o rolo sendo formado ali em torno do segundo suporte de enrolamento; g) Completar o enrolamento do rolo de material de trama no segundo suporte de enrolamento; h) Retornar o terceiro cilindro de enrolamento para a posição inicial; i) Colocar um segundo núcleo de enrolamento em contato com o material de trama entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento; j) Cortar o material de trama formando uma borda dianteira de material de trama, por meio do elemento de corte com o terceiro cilindro de enrolamento na posição inicial, e descarregar o rolo de material de trama do segundo suporte de enrolamento; k) Repetir das etapas (c) a (j) para formar um rolo adicional em torno do referido segundo núcleo de enrolamento, sem interromper a alimentação do material de trama.
[0037] Ainda em outra concretização, o método pode compreender as etapas de:
[0038] Arranjar a superfície de rolamento em torno do primeiro ci lindro de enrolamento, formando com o primeiro rolo de enrolamento o canal de alimentação dos núcleos de enrolamento;
[0039] Ao final do enrolamento de um rolo, inserir um novo núcleo de enrolamento no canal de alimentação em contato com a superfície de rolamento e com o material de trama entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento, acelerando angularmente o núcleo de enrolamento no canal de alimentação;
[0040] Inserir o elemento de corte no canal de alimentação, a ju sante do novo núcleo de enrolamento, provocando a quebra do material de trama entre o novo núcleo de enrolamento e o rolo próximo da conclusão do enrolamento no segundo suporte de enrolamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0041] A invenção será melhor compreendida seguindo a descri ção e desenhos anexos, que ilustram concretizações práticas não limitativas da invenção. Mais especificamente, no desenho:
[0042] As Figuras 1 a 5 mostram esquematicamente uma primeira concretização de uma máquina de rebobinamento de acordo com a invenção em uma sequência de operação;
[0043] A Figura 6 mostra um diagrama de um sistema de centros motorizados para guiar os núcleos de enrolamento;
[0044] A Figura 7 ilustra uma vista em corte de acordo com a linha VII-VII da Figura 6; A Figura 8 mostra a posição do sistema das Figuras 6 e 7 em relação ao conjunto dos cilindros de enrolamento; e
[0045] A Figura 9 ilustra outra concretização de uma máquina de rebobinamento de acordo com a presente descrição.
[0046] Descrição detalhada de concretizações
[0047] As Figuras 1 a 5 mostram uma concretização de uma má quina de rebobinamento periférico contínuo de acordo com a invenção e uma sequência operacional que mostra em particular o passo de mudança, isto é, a etapa de descarregar um rolo, cujo enrolamento tiver sido completado, e inserir um novo núcleo de enrolamento para iniciar a formação de um rolo subsequente.
[0048] As Figuras 1 a 5 mostram os elementos principais da má quina de rebobinamento, limitado àqueles necessários para compreender os conceitos nos quais a invenção se baseia e um modo de funcionamento da máquina. Detalhes de construção, unidades auxiliares e outros componentes, conhecidos e/ou que podem ser concebidos de acordo com a técnica anterior, não são ilustrados no desenho ou descritos em maior detalhe. Os especialistas na técnica podem fornecer estes componentes adicionais com base na sua experiência e conhecimento do campo da maquinaria de conversão de papel.
[0049] Em resumo, na concretização aqui apresentada, a máqui na, indicada como um todo com 2 compreende um primeiro cilindro de enrolamento 1 com um eixo de rotação 1A, disposto lado a lado com um segundo cilindro de enrolamento 3 tendo um eixo de rotação 3A. Os eixos 1A e 3A são substancialmente paralelos entre si. Entre os dois cilindros de enrolamento 1 e 3 está definido uma fenda de aperto 5, através do qual é alimentado (pelo menos durante uma parte do ciclo de enrolamento de cada rolo) um material de trama N para ser enrolado em volta dos núcleos de enrolamento A1, A2 ao redor dos quais se formam os rolos L1, L2. O caminho do material de trama N estende- se em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1, envolvendo-o parcialmente, de modo que o material de trama N esteja em contato com a superfície cilíndrica do cilindro de enrolamento 1 para certo arco de contato, o qual pode variar durante o ciclo enrolamento, como será evidente a partir da descrição do processo de enrolamento.
[0050] Conforme será evidente a partir da descrição aqui adiante, os núcleos de enrolamento também passam através da linha de aperto de enrolamento 5 durante um passo intermédio do ciclo de enrolamento.
[0051] Os núcleos de enrolamento A1, A2 são inseridos na máqui na a montante da fenda de aperto 5, em um primeiro suporte de enro- lamento 6, formado pelo primeiro cilindro de enrolamento 1, pelo segundo cilindro de enrolamento 3 e por um terceiro cilindro de enrolamento 7. A referência 7A indica o eixo de rotação do terceiro cilindro de enrolamento 7, substancialmente paralelo aos eixos 1A e 3A do primeiro cilindro de enrolamento 1 e do segundo cilindro de enrolamento 3, respectivamente.
[0052] O enrolamento do material de trama N ao redor dos núcleos de enrolamento termina quando os núcleos de enrolamento estão localizados em um segundo suporte de enrolamento 10 posicionado a jusante da linha de aperto de aperto 5 em relação à direção de alimentação dos núcleos de enrolamento na cabeça de enrolamento formada pelos cilindros de enrolamento. O segundo suporte de enrolamento é formado pelo primeiro cilindro de enrolamento 1, pelo segundo cilindro de enrolamento 3 e por um quarto cilindro de enrolamento 8. A referência 8A indica o eixo de rotação do quarto cilindro de enrolamento 8, que é substancialmente paralelo aos eixos dos cilindros de enrolamento 1, 3, 7. A referência 12 indica um par de braços articulados em 12A, que suportam o quarto cilindro de enrolamento 8. A seta dupla f12 indica o movimento de rotação, isto é, o movimento de rotação alternativo do braço 12 e consequentemente do quarto cilindro de enrolamento 8. Movendo-se em torno do ponto de apoio 12A, o cilindro de enrolamento 8 pode mover-se para ou se afastar da fenda de aperto 5 definida entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3.
[0053] Em outras concretizações, o quarto cilindro de enrolamento 8 pode ser transportado por um sistema de corrediças que se movem sobre guias lineares, em vez de sê-lo por braços articulados em torno de um eixo de articulação. Também neste caso, o movimento de translação ao longo das guias lineares permite que o cilindro de enrolamento 8 se mova em direção à linha de aperto 5 e se afaste dela.
[0054] Na presente descrição e nas reivindicações anexas, a defi nição "a montante" e "a jusante" em relação à posição dos cilindros de enrolamento se refere à direção de alimentação do material de trama e do eixo dos núcleos de enrolamento, a menos que especificado de outro modo.
[0055] O terceiro cilindro de enrolamento 7 é fornecido com um movimento em direção à linha de aperto de enrolamento 5 e de afastamento dela. Para este propósito, em algumas concretizações o terceiro cilindro de enrolamento 7 é suportado por um par de braços 9 articulados em torno de um eixo 9A para oscilar, isto é, rodar com um movimento de vaivém, de acordo com a seta dupla f9. Em outras formas de realização, não ilustradas, o terceiro cilindro de enrolamento 7 pode ser suportado por corrediças que se deslocam sobre guias lineares, de modo a seguir, por exemplo, uma trajetória de movimento retilíneo.
[0056] A montante da linha de aperto de enrolamento 5, do primei ro cilindro de enrolamento 1 e do segundo cilindro de enrolamento 3, está disposto um alimentador de núcleo ou insersor 11, o qual pode ser feito de qualquer maneira adequada e insere núcleos de enrolamento simples A1, A2 em direção ao primeiro suporte de enrolamento, como será descrito em maior detalhe com referência à sequência das Figuras 1 a 5.
[0057] Os núcleos de enrolamento podem vir de um "nucleador", isto é, a partir de uma máquina para formar núcleos de enrolamento, associada à linha de conversão do material de trama N na qual a máquina de rebobinamento 2 está inserida e não mostrada.
[0058] Em algumas concretizações, a máquina de rebobinamento compreende uma superfície de rolamento 19 para os núcleos de enrolamento. A superfície de rolamento 19 pode ter uma forma aproximadamente cilíndrica, aproximadamente coaxial ao primeiro cilindro de enrolamento 1 com eixo móvel, quando esta está na posição da Figura 1. A superfície de rolamento 19 pode ter um degrau 19G em uma posição intermédia da sua extensão. A superfície de rolamento 19 pode ser dividida em uma primeira parte 19A e em uma segunda parte 19B, sendo a primeira colocada a montante da segunda, em relação à direção de alimentação do material de trama N.
[0059] A superfície de rolamento 19 e a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 1 formam um canal de alimentação 21 para os núcleos de enrolamento A1, A2. Quando o primeiro cilindro de enrolamento 1 está na posição das Figuras 1 a 4, a altura do canal de alimentação 21 para os núcleos de enrolamento pode ser menor na primeira parte do canal de alimentação e maior na segunda parte do canal de alimentação 21. O objetivo desta variação da altura do canal de alimentação 21 é facilitar o início de um movimento de rolamento de cada novo núcleo de enrolamento A1, A2, inserido no canal de alimentação 21 pelo insersor ou alimentador 11, como será explicado abaixo. Em particular, na primeira parte do canal de alimentação 21, a altura do canal de alimentação, isto é, a distância entre o cilindro de enrolamento 1 e a superfície de rolamento 19, pode ser menor do que o diâmetro dos núcleos de enrolamento A1, A2.
[0060] Em algumas concretizações, a superfície de rolamento 19 é formada por uma estrutura de pente, com uma pluralidade de placas arqueadas dispostas lado a lado uma com a outra, entre as quais são formados espaços livres. Através destes espaços livres entre placas adjacentes que formam a superfície de rolamento 19, pode ser inserido um elemento de corte do material de trama N, indicado como um todo com 23. Em algumas concretizações, a estrutura de pente forma a primeira parte 19A da superfície de rolamento e pode ser estacionária, isto é, fixa em relação a uma estrutura de suporte, não mostrada. Em algumas concretizações, uma segunda parte 19B da superfície de rolamento pode ser formada por elementos 19C que se movem com o eixo 7A do terceiro cilindro de enrolamento 7, seguindo o movimento deste último.
[0061] Os elementos 19C podem também ser placas que formam uma estrutura de pente.
[0062] Em outras concretizações, a superfície 19B pode ser for mada por uma única placa arqueada, que se estende transversalmente em relação ao movimento de alimentação do material de trama, isto é, paralelo aos eixos dos cilindros de enrolamento 1, 3, 7.
[0063] Em algumas concretizações, o elemento de corte 23 com preende um prensador, por exemplo, incluindo uma pluralidade de elementos de pressão 24. O elemento de corte 23 pode ser fornecido com um movimento de rotação alternativo, em torno de um eixo 23A, aproximadamente paralelo aos eixos dos cilindros de enrolamento 1, 3. A referência f23 indica o movimento do elemento de corte 23. Cada elemento de prensagem pode ter uma sapata de prensagem 24A. A sapata de prensagem 24A pode ser feita, por exemplo, de material elasticamente flexível proporcionando, de preferência, um elevado coeficiente de atrito, por exemplo, borracha.
[0064] De um modo sincronizado com o movimento dos outros elementos da máquina, como será melhor ilustrado aqui a seguir com referência a um ciclo de funcionamento, o elemento de corte 23 é pressionado contra o primeiro cilindro de enrolamento 1 para comprimir o material de trama N entre as sapatas 24A dos elementos de prensagem 24 e a superfície do primeiro cilindro de enrolamento 1. Este último pode ter uma superfície com faixas anelares com um elevado coeficiente de atrito e faixas anelares com um baixo coeficiente de atrito. Neste contexto, os termos "alto" e "baixo" pretendem indicar um valor relativo dos coeficientes de atrito das duas séries de faixas anelares alternadas. As bandas com baixo coeficiente de atrito podem vantajosamente ser dispostas nas áreas em que as sapatas 24 A dos elementos de prensagem 24 pressionam. Deste modo, quando o material de trama N é comprimido contra o primeiro cilindro de enrolamento 1 pelos elementos de prensagem 24, tende a ser parado pelas sapatas 24A e deslizar sobre as bandas anelares com baixo coeficiente de atrito do primeiro cilindro de enrolamento 1.
[0065] A Figura 1 mostra uma etapa final do ciclo de enrolamento de um primeiro rolo L1. Conforme ilustrado na Figura 1, durante este passo do ciclo de enrolamento de um primeiro rolo L1 ao redor de um primeiro núcleo de enrolamento A1 o rolo L1 está localizado no segundo suporte de enrolamento 10, em contato com o primeiro cilindro de enrolamento 1, o segundo cilindro de enrolamento 3 e o quarto cilindro de enrolamento 8. O material de trama N é alimentado, de acordo com a seta fN em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1, através da fenda de aperto 5 entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3 e é enrolado no rolo L1 que está sendo formado, o qual é rodado pelos cilindros 1, 3 e 8 e retidos desse modo no suporte de enrolamento 10. A referência 27 indica um cilindro de guia para o material de trama N colocado a montante da cabeça de enrolamento definida pelos cilindros de enrolamento 1, 3, 7 e 8.
[0066] De preferência, a velocidade de alimentação do material de trama N é substancialmente constante. Substancialmente constante é proposta como uma velocidade que varia lentamente em relação à velocidade de enrolamento e como consequência de fatores que são independentes das operações realizadas pelos elementos da cabeça de enrolamento descritos acima, os quais são controlados de modo a executar o ciclo de enrolamento, descarregar o rolo formado, inserir o novo núcleo e iniciar o enrolamento de um novo rolo a uma velocidade de alimentação constante do material da trama em direção ao conjunto de cilindros de enrolamento e em particular para o primeiro cilindro de enrolamento 1.
[0067] Durante o enrolamento do rolo L1, fora do passo de mu dança, que forma um passo de transição no funcionamento da máquina, as velocidades periféricas dos cilindros de enrolamento 1,3, 7 e 8 são substancialmente iguais entre si e os vários cilindros de enrolamento todos giram na mesma direção, conforme indicado pelas setas no desenho. Neste caso, substancialmente o mesmo significa que a velocidade pode variar limitada às necessidades de controlar a compacidade do enrolamento e a tensão do material de trama N entre o cilindro de enrolamento 7 e o cilindro de enrolamento 8, por exemplo, para compensar a variação de tensão que poderia ser causada pelo movimento do centro do rolo sendo formado ao longo do caminho entre os cilindros de enrolamento.
[0068] Em algumas concretizações, esta diferença entre as veloci dades periféricas dos cilindros de enrolamento normalmente pode estar compreendida entre 0,1 e 1% e preferencialmente entre 0,15 e 0,5%, por exemplo, entre 0,2 e 0,3%, sendo entendido que estes valores são exemplos e não são limitativos.
[0069] Além disso, as velocidades periféricas podem variar ligei ramente para fazer com que o movimento de avanço do rolo sendo formado, como esclarecido abaixo, para que ele passe do primeiro berço de enrolamento 6 para o segundo berço de enrolamento 10.
[0070] O ciclo de enrolamento dos rolos é como segue.
[0071] Na Figura 1 o rolo L1 no suporte de enrolamento 10 forma do pelos cilindros 1, 3, 8 tem sido praticamente completado, com enrolamento da quantidade necessária de material de trama N em torno do primeiro núcleo de enrolamento A1. A quantidade de material de trama bobinado pode ser determinada por um comprimento de enrolamento. Um segundo núcleo de enrolamento A2 tem sido introduzido pelo ali- mentador de núcleos de enrolamento ou insersor 11 na entrada do ca nal de alimentação 21.
[0072] A referência C indica uma linha contínua ou uma série de pontos de cola aplicada à superfície externa do segundo núcleo de en-rolamento A2.
[0073] A Figura 2 mostra o início do passo de mudança, isto é, da descarga do rolo L1 completado e inserção do novo núcleo de enrolamento A2 na cabeça de enrolamento formada pelos cilindros 1, 3, 7, 8.
[0074] O segundo núcleo de enrolamento A2 é inserido pelo ali- mentador ou insersor de núcleos de enrolamento 11 na entrada do canal de alimentação 21 definido entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e a superfície de rolamento 19.
[0075] A posição do primeiro cilindro de enrolamento 1 neste pas so do ciclo de enrolamento é tal que é aproximadamente coaxial à superfície de rolamento 19 em geral e aproximadamente cilíndrica. A distância entre a parte 19A da superfície de rolamento 19 e a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 1 é ligeiramente menor do que o diâmetro do núcleo de enrolamento A2. Deste modo, o núcleo de enrolamento A2 que entra no canal de alimentação 21 é pressionado contra a superfície de rolamento 19 e contra o material de trama N impelido em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1.
[0076] Esta pressão gera uma força de atrito entre a superfície do núcleo de enrolamento A2 e a superfície de rolamento 19, e entre a superfície do núcleo de enrolamento A2 e o material de trama N entranhado em torno da superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 1. Isto assegura que, como resultado do movimento de rotação do primeiro cilindro de enrolamento 1 e da alimentação do material de trama N, o núcleo de enrolamento A2 acelere angularmente, começando a rolar ao longo da superfície de rolamento 19, empurrada pelo material de trama N e pelo primeiro cilindro de enrolamento 1 contra o qual o material de trama N é pressionado.
[0077] Ao longo da segunda parte 19B da superfície de rolamento 19, a dimensão radial do canal de alimentação 21 pode aumentar gra-dualmente, reduzindo assim a deformação do diâmetro do núcleo de enrolamento A2 e permitindo que o enrolamento do material de trama N em torno dele comece com a consequente formação de voltas de um novo rolo.
[0078] O passo 19G, se previsto, pode facilitar a fase de acelera ção angular inicial do núcleo de enrolamento A2.
[0079] Durante o movimento de rolamento do núcleo de enrola mento A2 no canal de alimentação 21, a linha de cola C aplicada ao núcleo de enrolamento A2 entra em contato com o material de trama N, provocando a aderência do material de trama N ao núcleo de enrolamento.
[0080] Nesta etapa do ciclo de enrolamento, a quebra ou corte do material de trama N também tem lugar por meio do elemento de corte 23. Este último é feito para girar contra o primeiro cilindro de enrolamento 1, de modo a comprimir, com as sapatas 24A, o material de trama N contra a superfície do primeiro cilindro de enrolamento 1. À medida que os cilindros de enrolamento 1, 3 e 8 continuam a rodar enrolando o material de trama N sobre o rolo L1, o material de trama é esticado entre o rolo L1 e o ponto de aperto do material de trama N contra o primeiro cilindro de enrolamento 1 pelo elemento de corte 23.
[0081] Quando a tensão excede o ponto de ruptura, por exemplo, em uma linha de perfuração do material de trama N, este último quebra gerando uma borda traseira Lf, que é enrolada no rolo L1, e uma borda dianteira Li, que é enrolada no novo núcleo de enrolamento A2. As bordas dianteira e traseira L1 e Lf estão esquematicamente ilustradas na Figura 3. Nesta concretização do método de enrolamento, quando se executa o corte do material de trama N, o núcleo de enrolamento A2 passa através da parte de menor dimensão radial do canal de inserção 21 dos núcleos de enrolamento A2, isto é, no passo 19G. Em outras concretizações, a separação do material de trama N pode ter lugar antes ou depois da passagem do núcleo de enrolamento A2 sobre o passo 19G.
[0082] Em algumas concretizações, o enrolamento pode começar sem o uso de cola C, por exemplo, por carregamento eletrostático do material de trama N e/ou do núcleo de enrolamento A2, ou utilizando um sistema de sucção, opcionalmente no interior do núcleo de enrolamento A2, que pode ser dotado de orifícios de sucção. Em outras concretizações, o enrolamento pode começar com o auxílio de jatos de ar. Ainda em outras concretizações, a partida do enrolamento pode ser obtida ou facilitada através do controle adequado do movimento do elemento de corte 23. Por exemplo, o elemento de corte pode ser controlado para formar um laço de material de trama N, que é enrolado em torno do núcleo de enrolamento.
[0083] Enquanto na sequência das Figuras de 1 a 5, o movimento do elemento de corte 23 é movimento de vaivém alternado, em outras concretizações o movimento do elemento de corte 23 pode ser sempre na mesma direção, por exemplo, no sentido dos ponteiros do relógio no desenho. A velocidade do elemento de corte pode ser controlada de modo a provocar quebra ou separação do material de trama entre o ponto de aperto do material de trama N pelas sapatas 24A e o rolo L1, por exemplo, rodando o elemento de corte 23 com uma velocidade tal que as sapatas 24A são alimentadas a uma velocidade inferior à velocidade periférica do primeiro cilindro de enrolamento 1. Em outras concretizações, a velocidade das sapatas 24A pode ser maior do que a velocidade periférica do primeiro cilindro de enrolamento 1. Neste caso, a ruptura ou corte do material de trama N pode ter lugar entre o ponto de aperto do material de trama N pelas sapatas 24A e o ponto de aperto do material de trama N entre o primeiro cilindro de enrola- mento 1 e o novo núcleo de enrolamento A2.
[0084] Em outras concretizações, não ilustradas, o elemento de corte pode ser configurado de modo diferente, e realizar, por exemplo, corte do material de trama, utilizando uma lâmina que coopera com uma contra-lâmina no primeiro cilindro de enrolamento 1. Ainda em outras concretizações, o corte do material de trama pode ser obtido com um elemento de corte alojado no primeiro cilindro de enrolamento 1 ou entre este último e o caminho do material de trama N, sendo o elemento de corte configurado e controlado para cortar o material de trama atuando a partir do lado do material de trama N voltado para o cilindro de enrolamento 1.
[0085] A Figura 4 mostra o passo subsequente, no qual o segundo núcleo de enrolamento A2, rolando ao longo da superfície de rolamento 19, sai da superfície de rolamento 19 e entra em contato com a superfície cilíndrica do terceiro cilindro de enrolamento 7, que está localizado na extremidade do canal de inserção 21 para os núcleos de enrolamento.
[0086] O terceiro cilindro de enrolamento 7 pode ser proporciona do com uma série de ranhuras anelares 7S, nas quais são inseridas as extremidades das placas que formam a parte terminal 19B da superfície de rolamento 19. Deste modo, o núcleo de enrolamento A2 é suavemente transferido da superfície de rolamento 19 para a superfície do terceiro cilindro de enrolamento 7.
[0087] Rodando sobre a superfície do terceiro cilindro de enrola mento 7 e permanecendo em contato com o material de trama N impelido em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1, o núcleo de enrolamento A2 ou, mais precisamente, o novo rolo L2 que começa a se formar ali, também entra em contato com o segundo cilindro de enrolamento 3, como mostrado na Figura 4. Por conseguinte, na prática, o caminho dos núcleos de enrolamento se estende entre o primeiro ci- lindro de enrolamento 1 e o cilindro de enrolamento 5 e através da linha de aperto 5 entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3.
[0088] Para permitir a alimentação do núcleo de enrolamento A2 ao longo do canal de alimentação 21, o elemento de corte 23 é rodado em torno do eixo 23A até ele sair do canal de alimentação 21. A cola C (ou outro meio ou elemento para o enrolamento inicial) provocou a aderência do material de trama N ao núcleo de enrolamento A2, de modo que o material de trama comece a enrolar no núcleo de enrolamento A2 iniciando a formação de um segundo rolo L2 enquanto o núcleo é alimentado por rolamento ao longo do canal 21.
[0089] Durante as operações descritas acima, o primeiro rolo L1 inicia o movimento de ejeção a partir do segundo suporte de enrolamento 10, por exemplo, como resultado de uma variação das velocidades periféricas dos cilindros 1, 3 e 8. Em algumas concretizações, o quarto cilindro de enrolamento 8 pode ser acelerado e/ou o segundo cilindro de enrolamento 3 pode ser desacelerado para fazer com que o rolo L1 se afaste do segundo suporte de enrolamento 10 em direção a uma calha de descarga 31. O quarto cilindro de enrolamento 8 move- se para cima para permitir a passagem do rolo L1 em direção à calha de descarga 31.
[0090] Na Figura 4, o segundo núcleo de enrolamento A2 está lo calizado no primeiro suporte de enrolamento 6 e está em contato com o primeiro cilindro de enrolamento 1, o segundo cilindro de enrolamento 3 e o terceiro cilindro de enrolamento 7 e o segundo rolo L2 está sendo formado lá ao redor. O rolo completado L1 é descarregado na calha 31. O segundo núcleo de enrolamento A2 passa através de um intervalo ou espaço definido entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o terceiro cilindro de enrolamento 7, antes de entrar em contato com o segundo cilindro de enrolamento 3. Subsequentemente, como des- crito abaixo, o núcleo de enrolamento A2 com o rolo L2 sendo formado lá em volta também passa através da linha de aperto 5 entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3.
[0091] A formação do segundo rolo L2 prossegue através da ali mentação do material de trama N ao redor do novo núcleo de enrolamento A2 e consequente aumento do diâmetro do novo rolo L2. O terceiro cilindro de enrolamento 7 pode se mover devido ao movimento dos braços 9 em torno do ponto de apoio em relação ao eixo 9A, seguindo o aumento de diâmetro do segundo rolo L2. A parte 19B da superfície de rolamento 19 pode seguir o movimento do terceiro cilindro de enrolamento 7, de modo a não obstruir o movimento deste último em direção à linha de aperto 5 entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3.
[0092] Depois de ter realizado uma parte do ciclo de enrolamento no suporte 6, o rolo L2 é movido para o segundo suporte de enrolamento 10 onde o enrolamento do rolo é concluído. Para este fim, é necessário passar o rolo L2 através da linha de aperto 5. Para fazer isto, em algumas concretizações um ou de preferência ambos os cilindros de enrolamento 1 e 3 podem ser suportados pelos respectivos braços 1B, 3B de modo a girarem em torno de eixos de oscilação 1C, 3C.
[0093] Como pode ser visto na Figura 5, que mostra um passo in termédio da passagem do berço de enrolamento 6 para o berço de en-rolamento 10, a distância entre os centros dos cilindros de enrolamento 1 e 3 é aumentada gradualmente, por exemplo, ao girar os braços 1B, 3B. Em outras concretizações, os cilindros de enrolamento 1, 3 podem ser transportados por deslizadores providos com um movimento de translação, em vez de um movimento de giro ou de rotação.
[0094] Qualquer que seja o mecanismo utilizado para modificar a distância entre os centros dos cilindros de enrolamento 1 e 3, o seu movimento afastado um do outro (Figura 5) permite que o rolo L2 pas se através da linha de aperto 5 e entre no berço de enrolamento 10.
[0095] Em algumas concretizações, durante este passo, o terceiro cilindro de enrolamento 7 pode se mover gradualmente em direção ao segundo suporte de enrolamento 10, que acompanha o rolo L2. Deste modo, o enrolamento continua a ter lugar em contato com pelo menos três cilindros de enrolamento 1, 3, 7.
[0096] O quarto cilindro de enrolamento 8, que foi levantado para permitir o crescimento do rolo L1 seguido pela descarga do mesmo para a calha 31, é devolvido em direção à linha de aperto 5 até entrar em contato com o rolo L2, que é alimentado através da linha de aperto 5. Para uma parte do ciclo de enrolamento, o rolo L2 pode estar em contato com os quatro cilindros de enrolamento 1, 3,7 e 8.
[0097] O terceiro cilindro de enrolamento 7 não pode se mover em direção à linha de aperto 5 seguindo o rolo L2 até ser feito passar para além da linha de aperto entre os cilindros 1 e 3. A partir deste ponto, o rolo L2 pode estar em contato apenas com os cilindros 1, 3 e 8 e terminar de ser enrolado no segundo suporte de enrolamento 10.
[0098] O movimento de alimentação do eixo do rolo L2 pode ser adequadamente obtido com um controle do movimento dos cilindros de enrolamento que, modificando a posição mútua dos seus eixos, movem o rolo L2 para dentro e através da área de distância mínima entre os cilindros 1 e 3. Por exemplo, o movimento pode ser obtido empurrando o rolo com o terceiro cilindro de enrolamento 7. Em algumas concretizações o movimento do rolo pode ser facilitado, suportado ou influenciado por meio da variação temporária das velocidades periféricas dos cilindros de enrolamento, por exemplo, diminuindo a velocidade periférica do segundo cilindro de enrolamento 3 durante um curto período de tempo.
[0099] Embora a forma de realização ilustrada na Figura 5 inclua um passo no qual o rolo L2 está em contato com os quatro cilindros de enrolamento 1,3, 7 e 8, em outras concretizações o terceiro cilindro de enrolamento 7 pode perder o contato com o rolo L2 antes de passar através da fenda de aperto 5, para além do ponto de distância mínima entre os cilindros de enrolamento 1 e 3, e entra em contato com o quarto cilindro de enrolamento 8. No entanto, na forma de realização mostrada, é obtido um melhor controle do rolo nos vários passos de formação, uma vez que o rolo está sempre em contato com pelo menos três cilindros de enrolamento.
[00100] O tempo durante o qual o segundo núcleo de enrolamento A2 permanece na posição da Figura 5, isto é, no suporte de enrolamento 6, pode ser controlado simplesmente agindo sobre a velocidade periférica dos cilindros de enrolamento 1, 3 e 7 e/ou na posição dos cilindros. O segundo núcleo de enrolamento A2 permanecerá substancialmente nesta posição, sem ser alimentado mais, durante todo o tempo em que as velocidades periféricas dos cilindros de enrolamento 1,3 e 7 permaneçam as mesmas uma em relação à outra. Conforme mencionado acima, o avanço subsequente é obtido, por exemplo, por desaceleração do segundo cilindro de enrolamento 3. É assim possível ajustar a quantidade de material de trama N que é enrolada em torno do núcleo de enrolamento A2 conforme desejado, retendo este último e o segundo rolo L2 que é formado lá em volta no berço de enrolamento 1, 3, 7 durante o tempo desejado.
[00101] Uma vez que o rolo L2 está localizado no segundo suporte de enrolamento 10, o enrolamento do segundo rolo L2 continua até atingir a condição da Figura 1. O terceiro cilindro de enrolamento 7, que pode ser deslocado em direção à fenda de aperto 5 para acompanhar o movimento do rolo L2 através da fenda de aperto no segundo suporte de enrolamento 10, pode retornar à posição inicial da Figura 1, na qual coopera com o elemento de corte 23.
[00102] Em algumas concretizações, a estrutura dos elementos da máquina de rebobinamento é tal que o caminho seguido pelo centro dos núcleos de enrolamento A1, A2 a partir do momento em que entram em contato com os três cilindros de enrolamento 1, 3 e 7 ao tempo em que o rolo começa a ser descarregado entre os cilindros 1, 3 e 8, perdendo o contato com o cilindro de enrolamento 7, é substancialmente retilínea. Isto permite um enrolamento mais regular e facilita a utilização de centros que podem ser inseridos nas extremidades opostas dos núcleos de enrolamento de modo a melhorar o controle da rotação e movimento de alimentação do núcleo e do rolo durante o ciclo de enrolamento, combinando a técnica de enrolamento periférico com um enrolamento axial ou central, como descrito, por exemplo, na patente dos EUA No. 7.775.476 e na publicação US-A-2007/0176039.
[00103] Com a disposição descrita dos quatro cilindros de enrolamento e o caminho dos núcleos de enrolamento entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o terceiro cilindro de enrolamento 7, é possível proporcionar o primeiro e o segundo cilindro de enrolamento 1, 3 com diâmetro relativamente grande, e de tal modo que não é necessário um suporte intermédio, mesmo quando os núcleos de enrolamento têm um pequeno diâmetro. O controle dos núcleos de enrolamento de pequeno diâmetro é, contudo, garantido também com cilindros de enrolamento 1, 3 de diâmetro relativamente grande, uma vez que o terceiro cilindro de enrolamento 7 pode ser fornecido com um diâmetro menor. A menor rigidez à flexão do terceiro cilindro de enrolamento 7 devido ao diâmetro menor deste cilindro pode ser compensada utilizando um ou mais suportes intermédios. Em algumas concretizações, o terceiro cilindro de enrolamento 7 pode ser associado a uma viga de suporte e de reforço que se estende paralela ao eixo 7A do terceiro cilindro de enrolamento 7, numa área em que esta viga não interfere com o caminho do material de trama N e com os rolos L1, L2 sendo formados. A viga pode ser posicionada, por exemplo, nos elementos 19C ou em uma posição diametralmente oposta em relação à mesma, isto é, em uma área na qual o terceiro cilindro de enrolamento 7 não coopera com o material de trama N e/ou com o rolo L1, L2 sendo formado.
[00104] Na concretização ilustrada nas figuras anexas, o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3 têm substancialmente o mesmo diâmetro e estão ambos montados com eixos móveis para aumentar e diminuir a dimensão da fenda de aperto 5, através da qual os rolos são formados em torno dos respectivos núcleos de enrolamento que passam. Em outras concretizações, o cilindro de enrolamento 1 pode ser fornecido com um diâmetro diferente, por exemplo, maior do que o cilindro de enrolamento 3. Ao aumentar o diâmetro do cilindro de enrolamento, o sistema de suporte do referido cilindro pode ser simplificado, já que uma dimensão diametral maior implica maior rigidez à flexão.
[00105] Além disso, em algumas concretizações, apenas um dos dois cilindros de enrolamento 1 e 3 pode ter um eixo móvel, enquanto o outro tem um eixo fixo. Deste modo, o número de atuadores necessários para o movimento dos vários elementos do rebobinador é reduzido e a lei para controlar o movimento dos cilindros de enrolamento é simplificada. Se os dois cilindros de enrolamento 1 e 3 têm diâmetros diferentes, é vantajoso para o cilindro de enrolamento de maior diâmetro, por exemplo, o cilindro de enrolamento 1, ter um eixo fixo, enquanto que o cilindro de enrolamento de menor diâmetro tem um eixo móvel. Nesta configuração a sequência de enrolamento do material de trama em torno do núcleo de enrolamento não muda. O enrolamento começa no suporte de enrolamento 6 e termina, após a passagem do rolo sendo enrolado através da fenda de aperto 5, no segundo suporte de enrolamento 10.
[00106] Ainda em outras concretizações, os cilindros de enrolamen- to 1 e 3 podem ambos ser móveis, mas podem realizar movimentos assimétricos.
[00107] Em algumas concretizações, a máquina de rebobinamento descrita acima pode ser fornecida com um sistema de centros motorizados, que encaixam, guiam e controlam os núcleos de enrolamento durante pelo menos uma parte do seu deslocamento entre o suporte de enrolamento 6 definido pelos cilindros 1, 3 e 7, a montante da fenda de aperto 5, e do suporte de enrolamento 10 formado pelos cilindros 1, 3 e 8, a jusante da fenda de aperto 5.
[00108] O sistema de centros pode compreender, em cada lado ou elemento lateral da máquina, um centro 101 para engatar a respectiva extremidade de um núcleo de enrolamento A1, A2 que é inserido na área de enrolamento. As Figuras 6 e 7 mostram um destes centros e o respectivo mecanismo de operação.
[00109] O centro 101 pode ter uma haste 103 que termina com uma cabeça 105. A cabeça 105 pode ter um mecanismo para engatar o núcleo tubular de enrolamento. Em algumas concretizações, a cabeça 105 pode engatar com o núcleo de enrolamento ao ser inserida no mesmo. A cabeça 105 pode ter elementos expansíveis, para engatar de forma torcional o núcleo de enrolamento. Em algumas concretizações, os elementos expansíveis compreendem elementos anelares expansíveis 107, por exemplo, expansíveis pneumaticamente, através de um sistema de alimentação de ar comprimido. O ar comprimido pode ser transportado através de condutos 109.
[00110] O centro 101 pode ser proporcionado com um movimento de translação de acordo com a seta f101, paralelo ao eixo longitudinal X-X do centro.
[00111] Um atuador, por exemplo, um atuador de pistão-cilindro 111, pode ser utilizado para controlar o movimento de translação alternativo de acordo com a seta dupla f101. Este movimento permite que as cabeças 105 dos centros opostos 101 nos dois lados da máquina sejam movidas uma para a outra, até que as cabeças 105 encaixem nas extremidades do núcleo de enrolamento respectivo A1, A2 que está localizado na área de enrolamento. As cabeças 105 podem ser feitas para penetrar parcial ou totalmente nas extremidades do núcleo de enrolamento.
[00112] Como pode ser visto em particular na Figura 6, cada centro 101 pode ser fornecido com um motor 115, por exemplo, um motor elétrico controlado eletronicamente, que faz rodar o respectivo centro 101 em torno do seu eixo X-X. O movimento pode ser transmitido do motor 115 para o centro 101 por meio de uma correia 117, por exemplo, uma correia dentada. A correia dentada 117 pode ser acionada em torno de uma polia 119 torcionalmente limitada à haste 103 do respectivo centro 101. Mais particularmente, a polia 119 pode ser encaixada em uma luva 121, Dentro da qual a haste 103 do centro 101 pode deslizar de acordo com a seta dupla f101, estando a luva 121 acoplada de modo torcional à haste 103, por exemplo, através de um perfil ranhurado ou similar. A luva 121 pode ser suportada por meio de mancais 123 dentro de uma bucha 125 que pode ser transportada por um deslizador 127.
[00113] O deslizador 127 pode ser montado sobre guias estacionárias 129, isto é, integradas com a estrutura de suporte de carga da máquina de rebobinamento. Deste modo, a corrediça 127 pode ser transladada de acordo com a seta dupla f127 na direção definida pelas guias 129. Em algumas concretizações, o movimento alternado retilíneo de acordo com f127 pode ser conferido por um motor 131, por exemplo, um motor elétrico controlado eletronicamente. O motor elétrico 131 pode provocar a oscilação de uma manivela 133, da qual o movimento é transmitido através de uma barra de conexão 135 ao deslizador 127, sendo a barra de conexão 135 articulada em 135A ao deslizador 127 e em 135B à manivela 133.
[00114] O movimento de acordo com a seta dupla f127 pode ser substancialmente retilíneo e paralelo ao movimento do centro do núcleo de enrolamento A1, A2 quando este passa de um para o outro dos dois suportes de enrolamento definidos pelos conjuntos de três cilindros 1, 3, 7 e 1, 3, 8, durante o processo de enrolamento descrito acima. Os centros 101 podem engatar com o núcleo de enrolamento A1, A2 quando este está no berço de enrolamento 6 a montante do intervalo de aperto 5 e podem desengatar-se do mesmo quando o rolo L1 está quase terminado, permitindo assim a descarga deste último de acordo com a descrição acima com referência específica ao passo ilustrado nas Figuras 3 e 4.
[00115] Durante o movimento de acordo com a seta dupla f127 e mais particularmente durante o passo de movimento ascendente (na figura) dos centros 101, estes acompanham o núcleo de enrolamento enquanto o rolo L1 cresce em diâmetro, enquanto que o motor 115 transmite, por meio da correia 117, um movimento de rotação aos centros 101, que é transmitido ao núcleo de enrolamento e, portanto, ao rolo sendo formado, como resultado do acoplamento de torção entre as cabeças 105 dos centros 101 e o núcleo de enrolamento A1, A2. A velocidade de rotação conferida pelo motor 115 pode ser controlada, de modo a ser coerente com a velocidade periférica do rolo L1 a ser enrolado.
[00116] A utilização dos centros 101 permite um melhor controle do enrolamento e do avanço do rolo L1 de um para o outro dos dois suportes de enrolamento 6, e através da fenda de aperto 5 durante todas as etapas do ciclo de enrolamento.
[00117] Nas concretizações mostradas nas Figuras 1 a 8, o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3 têm substancialmente o mesmo diâmetro e ambos podem ter um eixo mó- vel, para favorecer a passagem do núcleo e da trama no primeiro passo de enrolamento do primeiro suporte de enrolamento 6 ao segundo suporte de enrolamento 10. Em outras concretizações, o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3 podem ter diâmetros diferentes e de preferência o primeiro cilindro de enrolamento 1 pode ter um diâmetro maior do que o segundo cilindro de enrolamento 3.
[00118] Em concretizações possíveis, um dos cilindros de enrolamento 1 e 3 pode ter um eixo fixo e o outro, um eixo móvel.
[00119] Preferencialmente, o primeiro cilindro de enrolamento 1, em torno do qual o material de trama N é enrolado e guiado, pode ter um eixo fixo e ter um diâmetro maior do que o segundo cilindro de enrolamento 3.
[00120] A Figura 9 mostra uma configuração deste tipo. Os mesmos números indicam as mesmas partes ou equivalentes às descritas com referência às Figuras 1 a 8. Em particular, os quatro cilindros de enrolamento estão indicados com 1, 3,7 e 8. Em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1 é formado um canal 21 para inserção dos núcleos de enrolamento A1, A2. O canal é delimitado pela superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 1 e por uma superfície de rolamento 19 que se prolonga em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1 e em direção ao terceiro cilindro de enrolamento 7. Os núcleos de enrolamento são inseridos no canal 21 de modo a estarem em contato com a superfície de rolamento 19 e com o material de trama N entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento 1. A superfície de rolamento 19 pode ter uma espécie de passo intermédio, como indicado em 19G, para facilitar a aceleração angular do núcleo de enrolamento e a preensão do material de trama após o corte causado, da mesma maneira como já descrito acima, por meio de um elemento de corte 23 do material de trama N. Este elemento de corte 23 do material de tra ma coopera com o primeiro cilindro de enrolamento 1 que prende o material de trama entre o primeiro cilindro de enrolamento e um ou mais prensadores 24A transportados pelo elemento de corte 23.
[00121] O eixo de rotação 1A do primeiro cilindro de enrolamento 1 é estacionário em relação à estrutura de suporte de carga da máquina 1, de modo a fazer a alimentação do material de trama N até a fenda de aperto 5 entre o primeiro cilindro de enrolamento 1 e o segundo cilindro de enrolamento 3 mais estável e mais facilmente controlado.
[00122] Nesta concretização, o segundo cilindro de enrolamento 3 tem um diâmetro substancialmente menor que o diâmetro do primeiro cilindro de enrolamento 1. Por exemplo, o diâmetro do segundo cilindro de enrolamento 3 pode ser inferior à metade do diâmetro do primeiro cilindro de enrolamento 1. O segundo cilindro de enrolamento 3 pode ser suportado por elementos laterais 4, conforme indicado esquematicamente na Figura 9. Entre os elementos laterais 4 podem ser dispostos suportes intermédios, que apoiam o segundo cilindro de enrolamento 3 em posições intermédias entre as extremidades deste último. Desta forma, é possível conceber o segundo cilindro de enrolamento 3 com um diâmetro pequeno
[00123] Para obter rigidez suficiente do segundo cilindro de enrolamento 3, os elementos laterais 4 e quaisquer suportes intermédios podem ser limitados a uma viga transversal 14.
[00124] O eixo 3A do segundo cilindro de enrolamento 3 pode ser móvel e girar em torno de um eixo de articulação definido por um ponto de articulação 16 dos elementos laterais 4 à estrutura de suporte de carga da máquina de rebobinamento 2. O movimento de rotação do segundo cilindro de enrolamento 3 pode ser controlado por um motor 18 associado a uma manivela 20. Uma haste de conexão, também articulada em 22B ao respectivo elemento lateral 4, pode ser articulada em 22A à manivela 20. O movimento de rotação alternativo do motor 18 faz rodar o eixo 3A do segundo cilindro de enrolamento 3 em torno do eixo definido pelo ponto de articulação 16. Em algumas concretizações, podem ser proporcionados dois motores simétricos 18, para atuar sobre dois elementos laterais opostos 4. Entre os elementos laterais 4 pode ser fixada a calha 31, ou uma parte dela, de modo que a referida calha 31 possa acompanhar o movimento do segundo cilindro de enrolamento 3.
[00125] O terceiro cilindro de enrolamento 7 é suportado por elementos laterais 32 presos a uma viga transversal 34 e articulados em um ponto de articulação 36 à estrutura estacionária da máquina de re- bobinamento 2. Os suportes intermédios podem ser integrados com a viga transversal 34 para suportar o terceiro cilindro de enrolamento 7 em pontos intermédios entre as suas duas extremidades, apoiadas pelos elementos laterais 32. O movimento de rotação do terceiro cilindro de enrolamento 7, ou seja, o movimento de translação do seu eixo de rotação 7A para acompanhar o movimento dos núcleos de enrolamento e dos rolos que estão sendo formados, pode ser conferido por um motor 42 por meio de um sistema de conexão de biela - manivela 44, 46 limitado à viga transversal 34 em 46A.
[00126] Uma parte 19C da superfície de rolamento 19 pode ser limitada aos elementos laterais 32, a qual pode, deste modo, acompanhar o movimento de translação do terceiro cilindro de enrolamento 7 durante as várias fases do ciclo de enrolamento.
[00127] A sequência de operação da máquina 2 da Figura 9 é subs-tancialmente a mesma que a descrita com referência às Figuras 1 a 5 e, por conseguinte, não será descrita em detalhe. A Figura 9 mostra um rolo completo L1, pronto para ser descarregado a partir do segundo suporte de enrolamento 10, e um segundo núcleo de enrolamento A2 já inserido no primeiro suporte de enrolamento 6, entre os cilindros de enrolamento 1, 3, 7. A condição de operação mostrada na Figura 9 pode realmente ocorrer na máquina, mas isso não é indispensável. Dependendo do tipo de regulagem, o caso no qual o segundo núcleo de enrolamento A2 atinge a posição da Figura 9 quando o rolo L1 já tiver sido ejetado do segundo suporte de enrolamento 10 também pode ocorrer.
[00128] A passagem do segundo núcleo de enrolamento A2, com o rolo formado ali ao redor, através da fenda de aperto 5 definida pelo primeiro cilindro de enrolamento 1 e pelo segundo cilindro de enrolamento 3 é permitida ou facilitada movendo apenas o eixo 3A do segundo cilindro de enrolamento 3, enquanto o eixo 1A do primeiro cilindro de enrolamento 1 permanece estacionário em relação à estrutura da máquina. Deste modo, o funcionamento da máquina de rebobina- mento é tornado mais uniforme, em particular porque a trajetória do material de enrolamento a montante da fenda de aperto 5 não é modificada.
[00129] Outra vantagem da concretização da Figura 9 consiste em que é simplificada a operação do elemento de corte 23 do material de trama N. De fato, coopera com um cilindro de enrolamento 1, cujo eixo de rotação não se move e, por conseguinte, é simplificado o controle do passo de corte do material de trama N.
[00130] A utilização de um primeiro cilindro de enrolamento 1 de diâmetro maior torna possível evitar a necessidade de um suporte intermédio do primeiro cilindro de enrolamento 1, simplificando a estrutura da máquina e melhorando a qualidade dos rolos.

Claims (26)

1. Máquina de rebobinamento (2) periférico contínuo automática para produzir rolos (L1, L2) de material de trama (N) enrolados ao redor de núcleos de enrolamento (A1, A2), que compreende: um primeiro suporte de enrolamento (6) formado entre um primeiro cilindro de enrolamento (1), um segundo cilindro de enrolamento (3) e um terceiro cilindro de enrolamento (7); o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3) definindo uma fenda de aperto (5) através da qual passam os núcleos de enrolamento (A1, A2) com o material de trama (N) sendo enrolado em volta; um segundo suporte de enrolamento (10) formado entre o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e um quarto cilindro de enrolamento (8); o terceiro cilindro de enrolamento (7) sendo colocado a montante da fenda de aperto (5) e o quarto cilindro de enrolamento (8) colocado a jusante da fenda de aperto (5), com respeito à direção de alimentação dos núcleos de enrolamento (A1, A2) através da fenda de aperto (5); caracterizada pelo fato de que compreende ainda: uma superfície de rolamento (19) que se prolonga em torno do primeiro cilindro de enrolamento (1) e que define um canal de alimentação (21) de núcleo de enrolamento (A1, A2), entre a superfície de rolamento (19) e o primeiro cilindro de enrolamento (1); a superfície de rolamento (19) sendo configurada e disposta em relação ao primeiro cilindro de enrolamento (1) de modo que os núcleos de enrolamento (A1, A2) são alimentados por rolamento em contato com a superfície de rolamento (19) e com o material de trama (N) entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento (1).
2. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende um elemento de corte (23) do material de trama (N) configurado e controlado para cor- tar o material de trama (N) no final do enrolamento de um rolo (L1) no segundo suporte de enrolamento (10).
3. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o elemento de corte (23) é configurado e controlado para puxar o material de trama (N) contra o primeiro cilindro de enrolamento (1) e cortar o material de trama (N) gerando no material de trama (N) uma tensão maior do que o ponto de ruptura do material de trama.
4. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o elemento de corte (23) é configurado e controlado para entrar no canal de alimentação (21) do núcleo de enrolamento e cooperar com o primeiro cilindro de enrolamento (1) em um ponto a jusante de um núcleo de enrolamento (A2) inserido no canal de alimentação (21) do núcleo de enrolamento.
5. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a superfície de rolamento (19) se estende a partir de uma entrada do canal de alimentação (21) do núcleo de enrolamento para o terceiro cilindro de enrolamento (7).
6. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os cilindros de enrolamento (1, 3, 7, 8) são dispostos e controlados para executar uma primeira parte do enrolamento de um rolo (L1) no primeiro suporte de enrolamento (6) entre o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e o terceiro cilindro de enrolamento (7) e uma última parte do enrolamento de um rolo (L1) no segundo suporte de enrolamento (10), entre o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e o quarto cilindro de enrolamento (8).
7. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos referidos primeiro cilindro de enrolamento (1) e segundo cilindro de enrolamento (3) tem um eixo móvel (1A, 3A), para controlar a distância entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3) e a dimensão da fenda de aperto (5) entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3).
8. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o primeiro cilindro de enrolamento (1) tem um eixo fixo (1A) e o segundo cilindro de enrolamento (3) tem um eixo móvel (3A).
9. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3) ambos têm eixos móveis (1A, 3A), para afastar-se e aproximar-se um do outro.
10. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o movimento do primeiro cilindro de enrolamento (1), do segundo cilindro de enrolamento (3), do terceiro cilindro de enrolamento (7) e do quarto cilindro de enrolamento (8) durante o enrolamento do rolo (L1) é controlado de modo que: uma primeira parte do enrolamento do rolo (L1) tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e o terceiro cilindro de enrolamento (7); uma segunda parte do enrolamento do rolo tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3), o terceiro cilindro de enrolamento (7) e o quarto cilindro de enrolamento (8); uma terceira parte do enrolamento do rolo (L1) tem lugar com o rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3) e o quarto cilindro de enrolamento (7).
11. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a superfície de rolamento (19) compreende uma primeira parte (19A) estacionária em relação a uma estrutura de suporte da máquina de rebobi- namento (2), e uma parte (19B) que se move em conjunto com o eixo (7A) do terceiro cilindro de enrolamento (7).
12. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de compreender um par de centros motorizados (101), configurados e dispostos para engatar com o núcleo de enrolamento (A1, A2) durante pelo menos uma parte de um ciclo de enrolamento, os centros motorizados (101) acompanhando o movimento de alimentação do núcleo de enrolamento (A1, A2) entre os cilindros de enrolamento (1, 3, 7, 8).
13. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que o primeiro cilindro de enrolamento (1), em torno do qual o material de trama (N) é impelido, tem um diâmetro maior do que o diâmetro do segundo cilindro de enrolamento (3).
14. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o primeiro cilindro de enrolamento (1) tem um eixo (1A) que é estacionário em relação a uma estrutura de suporte de carga da máquina de rebo- binamento (2) e o segundo cilindro de enrolamento (3) tem um eixo (3A) que é móvel em relação à estrutura da máquina, para permitir ou facilitar a passagem de um rolo (L1) sendo formado através da fenda de aperto (5) definida entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3).
15. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de corte (23) é configurado e controlado para coagir com o primeiro cilindro de enrolamento (1).
16. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o elemento de corte (23) é configurado e controlado para cortar o material de trama (N) entre um novo núcleo introduzido no canal de alimentação (21) de núcleo de enrolamento (A1, A2) e um rolo (L1) sendo formado no segundo suporte de enrolamento (10).
17. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que o elemento de corte (23) é configurado e controlado para cortar o material de trama (N) entre o elemento de corte (23) e o rolo (L1) sendo formado no segundo suporte de enrolamento (10).
18. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que um trajeto dos núcleos de enrolamento sendo fornecido, que se estende além do canal de alimentação (21), entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o terceiro cilindro de enrolamento (7), para atingir o primeiro suporte de enrolamento (6).
19. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o terceiro cilindro de enrolamento (7) e o quarto cilindro de enrolamento (8) têm eixos móveis (7A, 8A) e são controlados para se mover ortogonalmente ao seu eixo acompanhando o movimento do rolo (L1) durante a etapa de aumento do diâmetro do rolo (L1) e de transferência do primeiro suporte de enrolamento (6) para o segundo suporte de enrolamento (10).
20. Máquina de rebobinamento (2), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o primeiro cilindro de enrolamento (1) tem um diâmetro maior do que o segundo cilindro de enrolamento (3).
21. Método para enrolar um material de trama (N) e se-quencialmente formar rolos (L1) com uma máquina (2) como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 20, o dito material de trama (N) enrolado em torno de núcleos de enrolamento (A1, A2), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: alimentar o material de trama (N) em torno de um primeiro cilindro de enrolamento (1) de um primeiro suporte de enrolamento (6) formado pelo primeiro cilindro de enrolamento (1), por um segundo cilindro de enrolamento (3) e por um terceiro cilindro de enrolamento (7), o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3) definindo, com um quarto cilindro de enrolamento (8), um segundo suporte de enrolamento (10); inserir um primeiro núcleo de enrolamento (A1) em um canal de alimentação (21), formado entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e uma superfície de rolamento (19) que se prolonga em torno do primeiro cilindro de enrolamento (1), e alimentar o núcleo de enrolamento (A1) por rolagem em contato com a superfície de rolamento (19) e com o material de trama (N) entranhado em torno do primeiro cilindro de enrolamento (1) e alimentar o primeiro núcleo de enrolamento (A1) ao longo de um caminho de inserção entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o terceiro cilindro de enrolamento (7) e inserindo o primeiro núcleo de enrolamento (A1) no primeiro suporte de enrolamento (6); realizar uma primeira parte de um ciclo de enrolamento de um primeiro rolo (L1) em torno do primeiro núcleo de enrolamento (A1) no primeiro suporte de enrolamento (6), transferir o primeiro rolo (L1) sendo formado a partir do primeiro suporte de enrolamento (6) para o segundo suporte de enrolamento (10) através de uma fenda de aperto (5) definida entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3); realizar uma segunda parte de um ciclo de enrolamento do primeiro rolo (L1) no segundo suporte de enrolamento (10); ao final do enrolamento do primeiro rolo (L1) no segundo suporte de enrolamento (10), inserir um segundo núcleo de enrolamento (A2) no canal de alimentação (21) e ao longo do caminho de inserção entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o terceiro cilindro de enrolamento (3) e inserir o segundo núcleo de enrolamento (A2) no primeiro suporte de enrolamento (6).
22. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: inserir o segundo núcleo de enrolamento (A2) contra o primeiro cilindro de enrolamento (1) que prende o material de trama (N) entre o segundo núcleo de enrolamento (A2) e o primeiro cilindro de enrolamento (1), e cortar o material de trama (N) entre o primeiro rolo (L1) no segundo suporte de enrolamento (10) e o segundo núcleo de enrolamento (A2).
23. Método, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de compreender a etapa de atuar com um elemento de corte (23) sobre o material de trama (N) para cortar o material de trama gerando assim uma borda traseira (Lf) do primeiro rolo (L1) e uma borda dianteira (Li) com a qual é iniciado o enrolamento de um segundo rolo (L2) em torno do segundo núcleo de enrolamento (A2).
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de compreender ainda as etapas de: mover o terceiro cilindro de enrolamento (7) na direção da fenda de aperto (5) entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3) em uma etapa de formação do rolo; quando o rolo está em contato com o quarto cilindro de enrolamento (8), deslocando o terceiro cilindro de enrolamento (7) para longe da fenda de aperto (5) e retornando o terceiro cilindro de enrolamento para a posição inicial.
25. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo fato de que entre a primeira parte do ciclo de enrolamento e a segunda parte do ciclo de enrolamento, é realizada uma parte intermediária do ciclo de enrolamento, em que o rolo (L1) que está sendo enrolado está em contato com o primeiro cilindro de enrolamento (1), o segundo cilindro de enrolamento (3), o terceiro cilindro de enrolamento (7) e o quarto cilindro de enrolamento (8) e move-se através da fenda de aperto (5) entre o primeiro cilindro de enrolamento (1) e o segundo cilindro de enrolamento (3).
26. Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de comprimir o material de trama (N) entre o elemento de corte (23) e o primeiro cilindro (1).
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