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BR112016001684B1 - Processo para construir pneus para rodas de veículos e aparelho para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo - Google Patents

Processo para construir pneus para rodas de veículos e aparelho para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo Download PDF

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BR112016001684B1
BR112016001684B1 BR112016001684-0A BR112016001684A BR112016001684B1 BR 112016001684 B1 BR112016001684 B1 BR 112016001684B1 BR 112016001684 A BR112016001684 A BR 112016001684A BR 112016001684 B1 BR112016001684 B1 BR 112016001684B1
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rollers
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BR112016001684-0A
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Gaetano Lo Presti
Cesare Emanuele Amurri
Maurizio Marchini
Original Assignee
Pirelli Tyre S.P.A.
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Publication date
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Abstract

aparelho para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus, e, processo para construir pneus para rodas de veículos a presente invenção se refere a um método para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo em um processo e em um aparelho para construir pneus para rodas de veículos. o elemento alongado contínuo (11) é guiado em um dispositivo de armazenamento dinâmico (10) ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de roletes inativos (19, 21), nos quais o elemento alongado contínuo (11) é parcialmente enrolado, e é avançado em uma direção de alimentação (f1-f8) ao longo do trajeto mencionado anteriormente. o método provê aplicar torque (cd) em pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) colocado ao longo do trajeto mencionado acima em zigue-zague, de uma maneira tal que o elemento alongado contínuo (11) é conduzido na direção de alimentação (f1- f8) e que a tensão longitudinal (?d) no próprio elemento alongado contínuo (11) a jusante do elemento de acionamento (29, 31) é reduzida com relação à tensão longitudinal (?u) a montante do mesmo elemento de acionamento (29, 31).

Description

[001] A presente invenção tem como objetivo um método paracontrolar a liberação de um elemento alongado contínuo. Em particular, a presente invenção também se refere a um processo e a um aparelho implementando tal método.
[002] Um pneu para rodas de veículo geralmente compreende umaestrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma lona de carcaça tendo bordas de extremidade axialmente opostas engatadas com estruturas de ancoragem anulares integradas nas zonas normalmente identificadas com o nome "talões". A estrutura de carcaça é associada com uma estrutura de correia compreendendo uma ou mais camadas de correia, situadas em superimposição radial uma em relação à outra e com relação à lona de carcaça. Em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de correia, uma banda de rodagem feira de material elastomérico é aplicada, como outros produtos semifinalizados constituindo o pneu. Paredes laterais respectivas feitas de material elastomérico também são aplicadas em uma posição axialmente externa nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma sendo estendida de uma das bordas laterais da banda de rodagem para cima da respectiva estrutura anular para ancorar nos talões. Após a construção do pneu verde, atuado por meios da montagem de produtos semifinalizados, um tratamento de moldagem e vulcanização é geralmente executado, com o objetivo de determinar a estabilização estrutural do pneu por meio de uma reticulação do material elastomérico assim como conferir um desenho de banda desejado na banda de rodagem e possíveis indicações nas paredes laterais.
[003] Com o termo "material elastomérico", entende-se umacomposição compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchedor de reforço. Preferivelmente, tal composição também compreende aditivos tais como agentes de reticulação e/ou plasticizantes. Devido à presença dos agentes de reticulação, tal material pode ser reticulado por meio de aquecimento, de modo a formar um produto fabricado final. Por "produto semifinalizado" entende-se um elemento alongado, isto é, um elemento no qual uma dimensão é predominante com relação às outras restantes. Preferivelmente, o dito elemento alongado só é feito de material elastomérico ou compreendendo elementos estruturais adicionais. Preferivelmente, dito elemento alongado é liberado em um tambor de formação para formar pelo menos um componente de pneu.
[004] O produto semifinalizado é preferivelmente definido por um"elemento alongado contínuo" conformado como uma faixa com uma seção achatada. Preferivelmente, os elementos estruturais adicionais compreendem um ou mais cordonéis de reforço têxteis ou metálicos. Tais cordonéis de reforço são preferivelmente arranjados paralelos uns aos outros e são preferivelmente estendidos ao longo da dita direção longitudinal do próprio elemento alongado. Dito elemento alongado é preferivelmente liberado em uma direção circunferencial em um tambor de formação, por exemplo, de um carretel ou de um extrusor, para formar bobinas múltiplos mutualmente adjacentes e/ou parcialmente superimpostos. Preferivelmente, o elemento alongado contínuo enrolado em bobinas forma uma parte da estrutura de correia de pneu.
[005] O documento EP 1 595 838 mostra, por exemplo, umdispositivo de armazenamento temporário para um corpo linear compreendendo uma pluralidade de meios de armazenamento temporário provida com uma pluralidade de roletes superiores arranjados paralelos uns aos outros ao longo de uma direção lateral e livres para girar; uma pluralidade de roletes inferiores também é provida, arranjados baixo dos espaços delimitados entre roletes superiores adjacentes, livres para girar e capazes de serem movidos próximos e para longe dos roletes superiores. O meio de armazenamento temporário encerra um corpo linear que avança ao longo de uma direção longitudinal em torno de roletes superiores e roletes inferiores para formar um arrasto. Meios de guia guiam o corpo linear suprido da saída de um dos meios de armazenamento temporário para uma entrada de outro meio de armazenamento temporário.
[006] O documento NL 2001 509 ilustra um aparelho para aplicarum elemento tipo faixa em um tambor para construir pneus. O aparelho compreende um rolete que suporta o elemento tipo faixa enrolado em uma bobina e um dispositivo de armazenamento (tampão). Um dispositivo de controle controla a tensão do elemento tipo faixa e um dispositivo de liberação serve para aplicar o elemento tipo faixa no tambor de construção. O dispositivo de armazenamento compreende um suporte superior provido com uma pluralidade de roletes inativos e um suporte inferior provido com uma pluralidade de roletes inativos.
[007] Observou-se que, nos dispositivos de armazenamentodinâmicos do tipo ilustrados no EP 1 595 838 e NL 2001 509, o elemento alongado contínuo é feito para se mover ao longo de um trajeto em zigue- zague (arrasto), definido por uma pluralidade de roletes inativos, antes de alcançar o dispositivo para aplicar o mesmo em um tambor de formação. Ditos dispositivos de armazenamento dinâmicos têm a função de absorver possíveis oscilações e/ou interrupções na liberação do elemento alongado pelo carretel na qual ele é enrolado, de uma maneira tal que estes não afetam a deposição que ocorre mais a jusante do tambor de formação. Ditos dispositivos de armazenamento dinâmico, como dito, normalmente compreendem uma pluralidade de roletes inativos, em torno de cada qual o elemento alongado contínuo é enrolado parcialmente, e que são arranjados de uma maneira tal a delimitar o trajeto em zigue-zague mencionado acima.
[008] Observou-se que os pneus produzidos por meio dos aparelhos ilustrados acima podem ter características estruturais que não refletem as características de desenho.
[009] Em particular, observou-se que os produtos semifinalizadosproduzidos começando dos elementos alongados contínuos feitos de material elastomérico reforçado com cordonéis têxteis ou metálicos, e gerenciados por meio do uso dos dispositivos de armazenamento (tampões) mencionados acima, são afetados por tensões/deformações sustentadas por dito elementos alongados contínuos enquanto eles se movem através dos próprios dispositivos de armazenamento.
[0010] Observou-se que este fenômeno é até mais pronunciado nos elementos alongados contínuos reforçados com cordonéis do tipo têxtil, mas pode também estar presente nos elementos alongados contínuos com cordonéis de reforço do tipo metálico.
[0011] Em particular, observou-se que os produtos semifinalizados assim produzidos tendem a mudar sua própria forma após a montagem dos mesmos e/ou após a construção do pneu inteiro devido a tensões residuais acumuladas no material durante a passagem no dispositivo de armazenamento. Mais particularmente, observou-se que, para pneus construídos em tambores de formação, ditos produtos semifinalizados tendem a recuperar sua forma original após a deposição dos mesmo no dito tambor de formação.
[0012] Por exemplo, observou-se que os pneus compreendendo componentes obtidos pelo enrolamento dos elementos alongados contínuos em bobinas axialmente adjacentes ou parcialmente superimpostos no tambor de formação - uma vez livres do suporte no qual eles foram construídos - tendem a serem contraídos radialmente (acorreiamento), dando ascensão a coberturas com um diâmetro em execução máximo menor que o diâmetro do desenho.
[0013] Dito elemento alongado contínuo, de fato, tende a recuperar seu comprimento inicial em tempos mais longos que o da liberação, isto é, é incapaz de recuperar seu comprimento inicial, descarregando ditas tensões, durante a breve passagem do dispositivo de armazenamento dinâmico para o dispositivo para a aplicação no tambor de formação.
[0014] Observou-se que tal esticamento é devido em parte à diferença de tensão entre a entrada e a saída do elemento alongado para dentro/ a partir do dispositivo de armazenamento dinâmico. Esta diferença é necessária para manter as seções livres do material tensas, compreendido, por exemplo, entre roletes inativos posicionados em cruzetas, e para avançar o elemento alongado contínuo, superando a fricção dos próprios roletes.
[0015] Observou-se também que a passagem do elemento alongado contínuo nos roletes inativos do dispositivo de armazenamento gera um esticamento indesejado no próprio elemento alongado.
[0016] Em tal contexto, sentiu-se a necessidade de melhorar a produtividade dos processos de construção de pneu.
[0017] De tal maneira, observou-se que, aumentando o comprimento do trajeto dentro do dispositivo de armazenamento, de uma maneira a arranjar uma quantidade maior de elemento alongado contínuo utilizável com cada ciclo de construção de pneu, há um aumento adicional de tensões residuais dentro do próprio elemento alongado contínuo.
[0018] Observou-se também que um aumento na velocidade de avanço do material dentro do trajeto no dispositivo de armazenamento, necessário para obter uma velocidade de liberação maior do elemento alongado contínuo e consequentemente uma diminuição do tempo de ciclo de construção, envolve um esticamento adicional do material de liberação, uma vez que a fricção de rolamento dos mancais que carregam os roletes aumenta com a velocidade.
[0019] Observou-se finalmente que o dito esticamento aumenta de uma maneira substancialmente linear começando da entrada até a saída do elemento alongado contínuo para dentro/ a partir do dispositivo de armazenamento e que, portanto, dito esticamento é maior quanto maior for o número de roletes inativos, ou por outro lado o comprimento do trajeto em zigue-zague, isto é, capacidade do dispositivo de armazenar temporariamente o elemento alongado.
[0020] Percebeu-se que, exercendo uma ação de acionamento controlado no elemento alongado contínuo em um ou mais pontos do trajeto em zigue-zague, é possível reduzir a tensão longitudinal interna do elemento alongado contínuo.
[0021] Finalmente descobriu-se que interrompendo a progressão da tensão longitudinal do elemento alongado contínuo dentro do trajeto em zigue-zague, por meio de pelo menos um elemento de acionamento colocado em pelo menos um ponto ao longo de dito trajeto, é possível controlar a tensão do elemento alongado contínuo na saída do dispositivo de armazenamento e consequentemente diminuir consideravelmente as deformações, devido às tensões residuais, do elemento alongado contínuo presentes no pneu de construído.
[0022] Mais especificamente, de acordo com um aspecto, a presente invenção se refere a um método para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículos.
[0023] Preferivelmente, é provido para arranjar um elemento alongado contínuo ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de roletes inativo nos quais o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado.
[0024] Preferivelmente, é provido para avançar o elemento alongado contínuo em uma direção de alimentação ao longo do dito trajeto em zigue- zague.
[0025] Preferivelmente, é provida para aplicar torque em pelo menos um elemento de acionamento colocado ao longo do trajeto mencionado acima em zigue-zague, de uma maneira tal que o elemento alongado contínuo é conduzido na direção de alimentação e que a tensão longitudinal no próprio elemento alongado contínuo a jusante do elemento de acionamento é reduzida com relação à tensão longitudinal a montante do mesmo elemento de acionamento.
[0026] Preferivelmente, é provida para liberar dito elemento alongado contínuo em proximidade com uma estação de trabalho para construir pneus.
[0027] De acordo com um aspecto diferente, a presente invenção se refere a um processo para construir pneus para rodas de veículos.
[0028] Preferivelmente, é provida para construir um pneu verde através da formação de seus componentes em pelo menos um tambor.
[0029] Preferivelmente, é provida para moldar e vulcanizar o pneu verde.
[0030] Preferivelmente, formar pelo menos um dos componentes do pneu verde compreende avançar um elemento alongado contínuo na direção do tambor de formação ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de roletes inativos nos quais o dito elemento alongado contínuo está parcialmente enrolado.
[0031] Preferivelmente formar pelo menos um dos componentes do pneu verde compreende aplicar o dito elemento alongado contínuo no dito tambor de formação no qual, durante o movimento através do trajeto em zigue-zague, o dito elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado em torno de pelo menos um elemento de acionamento operativamente interposto entre os roletes inativos, dito elemento de acionamento sendo movido em rotação por um motor em uma direção de acordo com uma direção de alimentação do elemento alongado contínuo através do dito trajeto.
[0032] De acordo com um aspecto diferente, a presente invenção se refere a um aparelho para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus.
[0033] Preferivelmente, um dispositivo de armazenamento dinâmico é provido compreendendo uma pluralidade de roletes inativos definindo um trajeto em zigue-zague para o dito elemento alongado contínuo.
[0034] Preferivelmente, pelo menos um carretel de alimentação é provida na qual o dito elemento alongado contínuo é enrolado, dito carretel sendo colocada a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico. Preferivelmente, dito dispositivo de armazenamento dinâmico compreende pelo menos um elemento de acionamento acoplado a um motor.
[0035] Preferivelmente, é provido que o dito pelo menos um elemento de acionamento é operativamente interposto entre os roletes inativos para dividir o trajeto em zigue-zague em pelo menos duas seções sucessivas.
[0036] Preferivelmente, é provido que pelo menos um elemento de acionamento é adaptado para ser girado em uma direção de acordo com uma direção de alimentação do elemento alongado contínuo através do dito trajeto.
[0037] Acredita-se que empregando as soluções de acordo com a presente invenção, é possível montar os produtos semifinalizados constituídos pelo dito elemento alongado contínuo, reduzindo ao mínimo o risco de que eles possam mudar sua forma após a construção do pneu e alterar as performances do último.
[0038] Acredita-se de fato que a ação exercida pelos elementos de acionamento, preferivelmente definida pelos respectivos roletes energizados, faz com que a tensão/ deformação longitudinal no elemento alongado contínuo instantaneamente diminua, como uma etapa, (de outra maneira tal tensão/ deformação poderia continuar a aumentar linearmente para a saída) e portanto permite limitar a tensão/ deformação máxima na saída e assim, o subsequente retorno elástico do dito elemento alongado.
[0039] Acredita-se, portanto, que é possível aumentar a velocidade de trânsito no dispositivo de armazenamento temporário e a capacidade do mesmo sem gerar deformações residuais excessivas.
[0040] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectosmencionados, pode ter uma ou mais das características preferidas que são descritas aqui abaixo.
[0041] Preferivelmente, cada um dos elementos de acionamento é um rolete de acionamento.
[0042] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo compreende roscas de reforço. Preferivelmente, ditas roscas de reforço são têxteis, preferivelmente polímero, preferivelmente feitas de náilon.
[0043] Preferivelmente, as roscas de reforço são orientadas longitudinalmente ao longo da extensão longitudinalmente do elemento alongado contínuo.
[0044] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo é enrolado em bobinas circunferenciais axialmente adjacentes e/ou parcialmente superimpostos preferivelmente para a construção de estruturas de correia a 0°.
[0045] Os elementos alongados providos com as roscas de reforço como descrito acima, e usados para o propósito indicado são aqueles que são mais afetados pelo fenômeno de danificação devido à geração de tensões/ deformações residuais longitudinais.
[0046] Preferivelmente, o torque aplicado é compreendido entre cerca de 1 Nm e cerca de 3 Nm, mais preferivelmente entre cerca de 1,6 Nm e cerca de 2,4 Nm.
[0047] Preferivelmente, a força de acionamento aplicada no elemento alongado contínuo em cada um dos elementos de acionamento é compreendida entre cerca de 10 N e cerca de 40 N, mais preferivelmente compreendida entre cerca de 20 N e 30 N.
[0048] Tal valor é suficiente para "iluminação" da tensão/ deformação imediatamente a jusante do elemento de acionamento e consequentemente, também na saída do trajeto em zigue-zague e ao mesmo tempo, é limitada de modo a evitar causar danos materiais, como naquele ponto o material é submetido a uma variação repentina de sua condição de tensão mecânica.
[0049] Preferivelmente, o torque/ força aplicada é aumentada em proporção com a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo. A inclinação da linha representativa da tensão/ deformação no elemento alongado contínuo ao longo do trajeto em zigue-zague e assim também o valor máximo da tensão/ deformação, que ocorre na saída do dito trajeto, são proporcionais à velocidade de avanço (uma vez que a fricção de rolamento dos mancais que carregam os roletes aumenta com a velocidade). Por esta razão, para manter o dito valor máximo dentro de um valor aceitável, a força de acionamento (isto é, a altura da etapa mencionada acima) é progressivamente aumentada à medida em que a velocidade de avanço aumenta.
[0050] Preferivelmente, o torque/ força aplicada é aumentada em proporção com o número de roletes inativos. Dada a mesma inclinação da dita linha (isto é, da velocidade de avanço), o valor máximo da tensão/ deformação na saída é proporcional ao número de roletes, isto é, ao comprimento do trajeto e assim, à capacidade do dispositivo de armazenamento. Por esta razão, para manter o dito valor máximo dentro de um valor aceitável, a força de acionamento (isto é, a altura da etapa mencionada acima) é progressivamente aumentada à medida em que a capacidade do dispositivo de armazenamento aumenta.
[0051] Preferivelmente, os elementos de acionamento são aumentados em proporção com a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo.
[0052] Preferivelmente, os elementos de acionamento são aumentados em proporção com o número de roletes inativos.
[0053] Desta maneira, a força de torque/ acionamento em cada ponto de acionamento pode ser mantida substancialmente sem mudança, de uma maneira a evitar causar danos ao material, mas o valor geral dado pela soma das forças aplicadas nos vários elementos de acionamento pode ser aumentada em proporção com a velocidade de avanço e/ou com o número de roletes inativos.
[0054] Preferivelmente, o comprimento do trajeto em zigue-zague e do elemento alongado arranjados ao longo do mesmo é compreendido entre cerca de 90 m e cerca de 130 m, mais preferivelmente igual a cerca de 110 m. Tal comprimento é suficiente para completar um ciclo de construção de pneu até mesmo se a montante o fornecimento de elemento alongado for interrompido. Isto permite evitar a geração de pneus com liberações interrompidas, que podem ser sucateados.
[0055] Preferivelmente, o número de roletes inativos é compreendido entre cerca de 50 e cerca de 90, mais preferivelmente igual a cerca de 70. Tal número de roletes permite o gerenciamento de altos comprimentos, como aqueles mencionados acima, enquanto mantém o dispositivo compacto. Preferivelmente, uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo ao longo do trajeto em zigue-zague é maior que cerca de 100 m/ min, mais preferivelmente igual a cerca de 120 m/ min.
[0056] Preferivelmente, a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo ao longo do trajeto em zigue-zague é maior que cerca de 300 m/ min, mais preferivelmente igual a cerca de 400 m/ min.
[0057] Estas velocidades são tais com relação ao tempo de ciclo para construir um pneu, ambas em processos de construção convencionais e processos de construção que provêem para a deposição dos produtos semifinalizados nos tambores de formação.
[0058] Preferivelmente, o torque do motor é controlado de uma maneira proporcional à velocidade de rotação do elemento de acionamento.
[0059] Preferivelmente, o motor é programado para liberar um torque proporcional à velocidade de rotação do elemento de acionamento.
[0060] Preferivelmente, o torque do motor é linearmente variado com a velocidade de rotação do elemento de acionamento.
[0061] Preferivelmente, quando o elemento alongado é parado, o motor dá uma contribuição nula (permanece inativo); quando, no entanto, a velocidade aumenta, o torque do motor progressivamente aumenta. Desta maneira, uma pessoa é capaz de desacoplar a força longitudinal na saída da velocidade de trabalho.
[0062] Preferivelmente, a curva de torque é configurada/ programada antecipadamente.
[0063] Preferivelmente, o motor e a respetiva parte de controle (eletrônica) são elementos independentes com relação ao sistema para controlar o dispositivo e o aparelho. O motor funciona de modo autônomo e, portanto, assegura simplicidade estrutural para o dispositivo e o aparelho em sua totalidade.
[0064] Preferivelmente, o motor libera um torque máximo compreendido entre cerca de 5 Nm e cerca de 10 Nm.
[0065] Preferivelmente, o torque do motor em operação é mantido entre cerca de 0,5 Nm e cerca de 3 Nm.
[0066] Preferivelmente, os roletes inativos são organizados de uma maneira a conferir uma força estática longitudinal (e, assim, uma tensão estática longitudinal igual à razão entre a força longitudinal e a área de seção do elemento alongado contínuo) para o elemento alongado contínuo ser enrolado no mesmo. Tal efeito é obtido, por exemplo, movendo os roletes para longe um do outro. A força estática longitudinal mencionada acima também está presente quando o elemento alongado está imóvel em seus roletes, isto é, não avança na direção de alimentação, e o valor da forma estática longitudinal é constante para o comprimento inteiro do dito elemento. Quando ao invés do elemento alongado contínuo está em movimento, uma pessoa adiciona/ subtrai da força longitudinal estática a força que aumenta substancialmente de uma maneira linear começando da entrada para a saída para dentro/ a partir do dispositivo de armazenamento (resultado do acionamento operado a jusante do trajeto em zigue-zague e das forças de fricção distribuídas ao longo do trajeto em zigue-zague). Segue que em uma seção inicial (entrada) do trajeto em zigue-zague, a força longitudinal total (soma da força longitudinal estática, das forças exercidas pelos roletes inativos e do acionamento a jusante) é menor que a força estática longitudinal e em uma seção final (saída) do trajeto em zigue-zague, a dita força longitudinal total é maior que a força estática longitudinal.
[0067] Preferivelmente, a força longitudinal exercida no elemento alongado contínuo em uma saída do dito elemento alongado a partir do trajeto em zigue-zague é menor que cerca de 60 N, mais preferivelmente menor que cerca de 50 N. Tal valor permite limitar o retorno elástico do elemento alongado contínuo.
[0068] Preferivelmente, a diferença da força longitudinal exercida no elemento alongado contínuo entre uma entrada do dito elemento alongado contínuo no trajeto em zigue-zague e uma saída do trajeto em zigue-zague é menor que cerca de 30 N, mais preferivelmente menor que cerca de 20 N.
[0069] Preferivelmente, a força longitudinal exercida no elemento alongado contínuo em uma entrada do dito elemento alongado no trajeto em zigue-zague é maior que cerca de 20 N, preferivelmente maior que cerca de 30 N. Tal valor da força longitudinal na entrada assegura que o elemento alongado contínuo mantenha o engate com os primeiros roletes inativos e permanece guiado no trajeto em zigue-zague. A diminuição excessiva ou o cancelamento da força longitudinal na entrada poderia, de fato, levar ao desengate do elemento alongado dos roletes inativos e, assim, à parada do aparelho.
[0070] Acredita-se que empregar soluções de acordo com a presente invenção (aplicação de torque de força(s) de acionamento ao longo do trajeto em zigue-zague por meio de, por exemplo, roletes energizados) permite simultaneamente o seguinte: aumentar a força longitudinal na entrada e diminuir a mesma na saída dada a mesma força estática longitudinal imposta, ou reduzir a força estática longitudinal mantendo substancialmente a mesma força longitudinal na entrada, obtendo uma redução ainda maior da força longitudinal na saída.
[0071] Em uma modalidade preferida, o dispositivo de armazenamento dinâmico compreende:uma base;uma barra de suporte superior montada acima da base e carregando roletes inativos superiores da dita pluralidade de roletes inativos;uma barra de suporte inferior montada acima da base e carregando roletes inativos inferiores da dita pluralidade de roletes inativos;em que o dito pelo menos um elemento de acionamento é arranjado na base, substancialmente abaixo da dita barra de suporte inferior.
[0072] O elemento alongado contínuo passa em sucessão de um rolete da barra de suporte superior para um rolete da barra de suporte inferior de modo a definir o dito trajeto em zigue-zague.
[0073] O elemento de acionamento montado na base de uma posição espaçada com relação aos roletes inativos das duas barras faz com que seja possível que operações de manutenção e/ou de substituição sejam simples, rápidas e baratas.
[0074] Preferivelmente, a barra de suporte superior e a barra de suporte inferior são móveis verticalmente ao longo de um guia de suporte comprimida na base, e são movidas uma para longe da outra por meio de um atuador, preferivelmente pneumático. A ação do atuador confere a força estática longitudinal mencionada anteriormente ao elemento alongado contínuo enrolado em roletes inativos. O atuador, na verdade, tendo a mover as barras para longe uma da outra, em oposição à compressão provida pelo elemento alongado que, enrolado nos roletes inativos, é estendido entre as ditas duas barras.
[0075] Preferivelmente, mecanismos conectam a barra de suporte superior à barra de suporte inferior de uma maneira que seus dois pesos equilibram um ao outro. Na ausência de forças que tensão mecânicam os mesmo, isto é, se eles estão submetidos apenas ao seu próprio peso, as duas barras permanecem em equilíbrio na guia de suporte sem serem movidas para cima ou para baixo. A compressão é tal que através do movimento da barra de suporte superior (ou da barra de suporte inferior) para cima, a barra de suporte inferior (ou superior) é movida simultaneamente e simetricamente para baixo e vice-versa. O atuador, preferivelmente pneumático, é capaz de exercer uma força na barra de suporte superior (e/ ou na barra de suporte inferior) de maneira a empurrar as ditas barras de suporte simultaneamente para longe uma da outra.
[0076] Preferivelmente, a guia de suporte tem um formato vertical alongado e as duas barras são comprimidas de modo deslizável a ela nas porções centrais da mesma.
[0077] Preferivelmente, os roletes inativos são organizados em pelo menos dois grupos aproximados axialmente com referência a uma direção axial paralela a eixos geométricos de rotação dos ditos roletes inativos, em que cada um dos ditos pelo menos dois grupos define uma das ditas seções sucessivas. Em outras palavras, os roletes inativos de um grupo definem uma seção respectiva do trajeto em zigue-zague. Os roletes inativos de cada grupo são arranjados substancialmente em um mesmo plano e grupos diferentes são arranjados em planos que são paralelos e estão lado a lado. Portanto, o trajeto em zigue-zague é estendido de uma maneira de enrolamento em um primeiro plano e então subsequentemente em um plano diferente paralelo e lado a lado do primeiro e possivelmente em um terceiro plano e assim por diante. Tal solução permite limitar o tamanho linear do dispositivo de armazenamento temporário.
[0078] Preferivelmente, os roletes inativos correspondentes de grupos diferentes são montados coaxiais nos mesmos eixos geométricos de rotação. Em outras palavras, cada eixo de rotação, ao qual um eixo geométrico de rotação corresponde, carrega - axialmente adjacente um ao outro - um rolete inativo de um primeiro grupo, um rolete inativo de um segundo grupo, etc. (roletes correspondentes). Tal solução é simples e barata, uma vez que as seções diferentes do elemento alongado fazem uso dos mesmos eixos várias vezes. Além disso, tal solução assegura que seções estejam sempre alinhadas umas com as outras sem ter que gerenciar também o controle do fato de enchimento de cada seção única.
[0079] Preferivelmente, ditos roletes são organizados em três grupos aproximados de modo que cada eixo de rotação carrega três roletes.
[0080] Preferivelmente, cada uma das duas barras é estendida ao longo de uma direção de extensão principal, preferivelmente horizontal, entre um primeiro lado e um segundo lado do dispositivo de armazenamento dinâmico.
[0081] Preferivelmente, a barra de suporte inferior mencionada acima carrega uma série de eixos com os eixos geométricos paralelos alinhados ao longo da direção de extensão principal que é ortogonal aos ditos eixos. Preferivelmente, a barra de suporte superior mencionada acima carrega uma série de eixos com os eixos geométricos paralelos alinhados ao longo da direção de extensão principal da barra que é ortogonal aos ditos eixos.
[0082] Preferivelmente, os eixos da barra de suporte inferior não são verticalmente alinhados com relação a aqueles da barra de suporte superior.
[0083] Preferivelmente, o trajeto em zigue-zague é estendido entre a barra de suporte superior e a barra de suporte inferior em pelo menos uma primeira seção que se estende a partir de um primeiro lado para um segundo lado do dispositivo de armazenamento dinâmico e em uma segunda seção que se estende do segundo lado para o primeiro lado do dispositivo de armazenamento dinâmico.
[0084] Preferivelmente, um primeiro elemento de acionamento é arranjado na base, abaixo dos roletes inativos de extremidade colocados no segundo lado do dispositivo de armazenamento dinâmico.
[0085] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo, chegando da primeira seção, descende para o primeiro elemento de acionamento, é parcialmente enrolado em torno do dito primeiro elemento de acionamento e então reascende na direção da segunda seção.
[0086] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo alcança o carretel na qual é enrolado, passa em torno de pelo menos um rolete estirado e então é parcialmente enrolado em um rolete inativo de extremidade superior próximo ao primeiro lado e axialmente próximo à barra de suporte superior antes de então descender na direção de um rolete inativo de extremidade inferior próximo ao primeiro lado e axialmente próximo à barra de suporte inferior e reascendendo na direção de um rolete inativo superior sucessivo pertencente ao mesmo primeiro plano.
[0087] Preferivelmente, o elemento alongado continua em sua extensão de enrolamento no primeiro plano até um tolete inativo de extremidade superior próximo ao segundo lado e axialmente próximo a uma barra de suporte superior (assim, definindo a primeira seção do trajeto em zigue-zague) antes de então ascender para um primeiro elemento de acionamento que está na base e é posicionado de maneira que o elemento alongado enrolado entre o último rolete inativo e o rolete do primeiro elemento de acionamento é alinhado verticalmente.
[0088] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado de baixo em torno do primeiro elemento de acionamento, sobe na direção e é parcialmente enrolado em torno de um rolete inativo de extremidade superior próximo ao segundo lado e axialmente movido para longe da barra de suporte superior, isto é, ficando em um segundo plano lado a lado e paralelo ao primeiro.
[0089] Preferivelmente, o elemento alongado continua em sua extensão de enrolamento no segundo plano até um tolete inativo de extremidade superior próximo ao primeiro lado (assim, definindo a segunda seção do trajeto em zigue-zague) antes de então ascender para um segundo elemento de acionamento que está na base e é posicionado de maneira que o elemento alongado enrolado entre o dito rolete inativo e o rolete do segundo elemento de acionamento é alinhado verticalmente.
[0090] Preferivelmente, o trajeto em zigue-zague é estendido entre a barra de suporte superior e a barra de suporte inferior em pelo menos uma terceira seção que se estende a partir do primeiro lado para o segundo lado do dispositivo de armazenamento dinâmico.
[0091] Preferivelmente, a primeira seção, a segunda seção e a terceira seção estão axialmente uma do lado da outra, com referência a uma direção axial paralela aos eixos geométricos dos ditos roletes inativos.
[0092] Preferivelmente, um segundo elemento de acionamento é arranjado na base, abaixo dos roletes inativos de extremidade colocados no primeiro lado do dispositivo de armazenamento dinâmico.
[0093] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo, chegando da segunda seção, descende para o segundo elemento de acionamento, é parcialmente enrolado em torno do dito segundo elemento de acionamento e então reascende na direção da terceira seção.
[0094] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo é feito para avançar em sucessão; ao longo de uma primeira seção do trajeto em zigue- zague;- em torno de um primeiro elemento de acionamento;- ao longo de uma segunda seção do trajeto em zigue-zague;- em torno de um segundo elemento de acionamento;- ao longo de uma terceira seção do trajeto em zigue-zague.
[0095] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado de baixo em torno do segundo elemento de acionamento, sobe na direção e é parcialmente enrolado em torno de um rolete inativo de extremidade superior próximo ao primeiro lado e ainda mais axialmente removido para longe da barra de suporte superior, isto é, ficando em um terceiro plano lado a lado e paralelo ao segundo.
[0096] Preferivelmente, o elemento alongado continua em sua extensão de enrolamento no terceiro plano até um rolete inativo de extremidade superior próximo ao segundo lado (assim, definindo a terceira seção do trajeto em zigue-zague) antes então deixando o trajeto em zigue- zague e sendo direcionado na direção do aplicador, preferivelmente guiado por pelo menos um rolete de transmissão.
[0097] O elemento alongado contínuo é, portanto, estendido do primeiro lado na direção do segundo lado do dispositivo de armazenamento dinâmico, então do segundo lado na direção do primeiro lado e então mais uma vez do primeiro lado na direção do segundo lado. As tensões longitudinais em dito elemento alongado contínuo são, portanto, direcionadas em sentidos opostos nas diferentes seções (primeira e terceira seção em um sentido e segunda seção no sentido oposto). O torque (que é descarregado nas barras através de eixos dos roletes inativos) gerado pelos tensão mecânicas na segunda seção substancialmente cancela aquele gerado pela primeira seção. Se as seções forem iguais em número, o cancelamento pode ser completado. Tal progresso em sentidos alternados, portanto, reduz a tensão mecânicas nas barras que tende a fazer com que elas girem com relação ao guia e assegura o acoplamento entre as barras e o guia e assim, seu movimento linear mútuo é correto.
[0098] Preferivelmente, o dito pelo menos um elemento de acionamento tem um eixo geométrico de rotação ortogonal aos eixos geométricos de rotação dos roletes inativos. Dito eixo geométrico de rotação é horizontal e ortogonal aos eixos geométricos de rotação dos roletes inativos, de modo que o elemento alongado continue, na passagem entre o rolete inativo do qual ele vem e do elemento de acionamento, é torcido de uma maneira que assume uma orientação paralela ao dito elemento de acionamento, em torno do qual é parcialmente enrolado.
[0099] Preferivelmente, o dito pelo menos um elemento de acionamento tem um diâmetro externo substancialmente igual a uma inclinação axial entre um rolete inativo de um grupo e do rolete inativo correspondente de um grupo axialmente adjacente.
[00100] Isto permite mover o elemento alongado, durante seu enrolamento parcialm em torno do elemento de acionamento, uma distância igual à distância entre os roletes inativos de grupos adjacentes, de modo que a ramificação de saída do rolete inativo de um grupo para o elemento de acionamento é paralela à ramificação de retorno do elemento de acionamento para o rolete inativo do grupo adjacente. O elemento de acionamento, portanto, direciona corretamente o elemento alongado na direção da seção sucessiva do trajeto em zigue-zague.
[00101] Preferivelmente, o dito pelo menos um elemento de acionamento é axialmente colocado entre dois dos ditos grupos. Em outras palavras, o eixo geométrico de rotação do elemento de acionamento é verticalmente alinhado com a zona de preparação entre os dois roletes inativos dos dois grupos adjacentes. Desta maneira, a ramificação de saída mencionada acima e a ramificação de retorno são verticais.
[00102] Preferivelmente, o primeiro elemento de acionamento e o segundo elemento de acionamento são mutuamente desviados. O primeiro elemento de acionamento é colocado entre o primeiro e o segundo grupo e o segundo elemento de acionamento é colocado entre o segundo e o terceiro grupo.
[00103] Cada um dos elementos de acionamento, portanto, direciona corretamente o elemento alongado contínuo na direção da seção sucessiva do trajeto em zigue-zague.
[00104] Características e vantagens adicionais serão mais claras a partir da descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva de uma planta e de um processo para construção de pneus para rodas de veículos de acordo com a presente invenção.
[00105] Tal descrição será definida aqui abaixo com referência ao conjunto de desenhos, provido apenas para propósitos de exemplificação e, consequentemente, não limitativos, nos quais:- figura 1 mostra uma vista esquemática de topo de uma planta para fabricar pneus para rodas de veículos de acordo com a presente invenção;- figura 2 mostra uma vista em elevação lateral de um aparelho pertencendo à planta da figura 1 e de uma primeira seção de um elemento alongado contínuo gerenciado pelo dito aparelho;- figura 3 mostra uma vista de acordo com uma seta "A" do aparelho da figura 2; figura 4 mostra uma vista de acordo com a seta "B" do aparelho da figura 2; figura 5 mostra a vista em elevação lateral da figura 2 e de uma segunda seção do elemento alongado contínuo;- figura 6 mostra uma vista de acordo com uma seta "C" do aparelho da figura 5; figura 7 mostra a vista em elevação lateral da figura 2 e de uma terceira seção do elemento alongado contínuo;- figura 8 mostra uma vista de acordo com a seta "D" do aparelho da figura 7; figura 9 é uma meia seção radial de um pneu para rodas de veículos obtido com o processo e o aparelho da presente invenção;- figura 10 mostra uma vista em perspectiva em seção de um elemento alongado contínuo em uma modalidade preferida.
[00106] Com referência à figura 1, o número de referência 1 indica em geral uma planta para fabricar pneus 100 para rodas de veículos de acordo com a presente invenção.
[00107] Um pneu 100, obtido na dita planta e de acordo com o método e o processo de acordo com a presente invenção, é ilustrado na figura 9 e compreende pelo menos uma estrutura de carcaça, compreendendo pelo menos uma camada de carcaça 101 tendo respectivamente bordas opostas engatadas com estruturas de ancoragem anulares respectivas 102, núcleos de talões denominados, possivelmente associados com um enchedor de talão 104. A zona do pneu compreendendo o núcleo de talão 102 e o enchedor de talão 104 forma uma estrutura de talão 103, que deve ser usada para ancorar o pneu em um aro de montagem, não ilustrado.
[00108] Cada estrutura de talão é associada com a estrutura de carcaça por meio do dobramento contrário das bordas laterais opostas de pelo menos uma camada de carcaça 101 em torno da estrutura de ancoragem 102 de uma maneira a formar chamadas palhetas de carcaça 101a.
[00109] Uma faixa antiabrasiva 105 obtida com material elastomérico pode ser provida em uma posição externa de cada estrutura de talão 103.
[00110] A estrutura de carcaça é associada com uma estrutura de correia 106 compreendendo uma ou mais camadas de correia 106a, 106b situadas em superimposição radial uma em relação à outra e com relação à camada de carcaça, tendo reforço metálico ou têxtil. Tais cordonéis de reforço podem ter uma orientação cruzada com relação a uma direção da extensão circunferencial do pneu 100. Por direção "circunferencial", entende-se uma direção genericamente direcionada de acordo com a direção de rotação do pneu. Em uma posição radialmente externa com relação às camadas de correia 106a, 106b, pelo menos uma camada de reforço de zero graus 106 pode ser aplicada, comumente conhecida como "correia de 0°", que geralmente incorpora uma pluralidade de cordonéis de reforço, tipicamente cordonéis têxteis, orientados em uma direção substancialmente circunferencial, formando assim um ângulo de apenas alguns graus (por exemplo, um ângulo entre cerca de 0° e 6°) com relação ao plano equatorial do pneu, e coberto com um material elastomérico.
[00111] Em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de correia 106, uma banda de rodagem 109 é aplicada que é feita de composto elastomérico. Paredes laterais respectivas 108 feitas de composto elastomérico também são aplicadas em uma posição axialmente externa nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma sendo estendida de uma das bordas laterais da rosca 109 para cima da respectiva estrutura de talão 103. Na posição radialmente externa, a banda de rodagem 109 tem uma superfície de rolamento 109a que deve entrar em contato com o solo. Ranhuras circunferenciais que são conectadas por entalhes transversais de uma maneira a definir uma pluralidade de blocos de vários formatos e tamanhos distribuídos na superfície de rolamento 109a, são geralmente obtidos nesta superfície 109a, que para o propósito de simplicidade na figura 9 é representada nivelada.
[00112] Uma subcamada 1 pode possivelmente ser arranjada entre a estrutura de correia 106 e a banda de rodagem 109. Uma faixa constituída de material elastomérico 110, comumente conhecida como "miniparede", pode possivelmente estar presente na zona de conexão entre as paredes laterais 108 e a banda de rodagem 109, esta miniparede sendo geralmente obtida por meios de coextrusão com a banda de rodagem 109 e permitindo uma melhora da interação mecânica entre a banda de rodagem 109 e as paredes laterais 108. Preferivelmente, a porção de extremidade da parede lateral 108 cobre diretamente a borda lateral da banda de rodagem 109.
[00113] No caso de pneus sem câmara de ar, uma camada de borracha 112 - geralmente conhecida como "revestimento interno", que provê a impermeabilidade necessária para o ar de inflação do pneu - pode ser provida em uma posição radialmente interna com relação à camada de carcaça 101. A rigidez da parede lateral do pneu 108 pode ser melhorada através do equipamento da estrutura de talão de pneu 103 com uma camada de reforço 120 geralmente conhecida como "barbatana" ou inserto adicional tipo faixa. A "barbatana" 120 é uma camada de reforço que é enrolada em torno da estrutura de ancoragem respectiva 102 e o enchedor de talão 104 de uma maneira a pelo menos parcialmente circundar os mesmos, dita camada de reforço sendo arranjada entre a pelo menos uma camada de carcaça 101 e a estrutura de talão 103. Normalmente, a "barbatana" está em contato com a dita pelo menos uma estrutura de carcaça 101 e a dita estrutura de talão 103. A "barbatana" 120 tipicamente compreende uma pluralidade de cordonéis têxteis ou metálicos (por exemplo, feitos de aramida ou seda vegetal) incorporados em um material elastomérico reticulado.
[00114] A estrutura de talão de pneu 103 pode compreender uma camada de proteção adicional que é geralmente conhecida com o termo "forro" 121 ou faixa de proteção e que tem a função de aumentar a rigidez e a integridade da estrutura de talão 103. O "forro" 121 normalmente compreende uma pluralidade de cordonéis incorporados em um material elastomérico reticulado. Os cordonéis são geralmente feitos de materiais têxteis (por exemplo, aramida ou seda vegetal) ou de materiais metálicos (por exemplo, cordonéis de aço).
[00115] Os componentes mencionados acima do pneu 100 são construídos em um ou mais tambores movendo ditos tambores entre estações diferentes para fornecer produtos semifinalizados; em cada estação, dispositivos adequados aplicam os produtos semifinalizados mencionados acima no(s) tambor(es).
[00116] A planta 1, esquematicamente ilustrada em sua totalidade na figura encerrada 1, compreende uma linha de construção de carcaça 2, na qual tambores de formação 3 são movidos entre estações diferentes para fornecer produtos semifinalizados 4; tais estações 4 são arranjadas para formar, em cada tambor de formação 3, uma luva de carcaça compreendendo as lonas de carcaça 101, o revestimento interno 112, as estruturas de ancoragem anulares 102, as "barbatanas" 120, os "forros" 121 e possivelmente pelo menos uma parte das paredes laterais 108. Simultaneamente, em uma linha de construção de luva externa 5, um ou mais tambores de formação 6 são sequencialmente movidos entre estações de trabalho 7 arranjadas para formar uma luva externa em cada tambor auxiliar 6, tal luva externa compreendendo pelo menos a estrutura de correia 106, a banda de rodagem 109 e possivelmente pelo menos uma parte das paredes laterais 108.
[00117] A planta 1 também compreende uma estação de montagem 8, na qual a luva externa é acoplada à luva de carcaça, para definir o pneu verde construído 100.
[00118] Os pneus verdes construídos 100 são finalmente transferidos para pelo menos uma unidade de conformação, moldagem e vulcanização 9.
[00119] Em pelo menos uma das estações de trabalho 7 da linha de construção de luva externa 5, uma aparelho pode ser provido para liberar e controlar um elemento alongado contínuo 11 feito de material elastomérico, que provê para liberar e aplicar dito elemento alongado contínuo 11 em uma superfície radialmente externa com relação a um tambor de formação auxiliar 6 de acordo com bobinas circunferenciais axialmente lado a lado ou parcialmente superimpostos, para formar a camada de reforço de zero grau 106c da estrutura de correia 106 do pneu 100.
[00120] O elemento alongado contínuo 11 (ilustrado em detalhe na figura 10) compreende uma pluralidade de cordonéis de reforço paralelos ou lado a lado 12 imersos em uma matriz de material elastomérico 13.
[00121] O aparelho (ilustrado nas figuras 2 a 8) compreende um dispositivo de armazenamento dinâmico 10 capaz de alojar e avançar uma seção do elemento alongado contínuo 11 como um arrasto ao longo de um trajeto em zigue-zague.
[00122] O dispositivo de armazenamento dinâmico 10 compreende uma base 14 a partir da qual um guia de suporte 5 conformado como uma coluna é estendido ao longo de um eixo geométrico vertical "Z-Z".
[00123] Uma barra de suporte superior 16 é comprimida para o guia de suporte 15 de uma maneira a ser capaz de deslizar verticalmente ao longo do eixo geométrico vertical mencionado acima "Z-Z"; tal barra de suporte superior 16 tem uma extensão principal ao longo de um eixo geométrico horizontal "Y-Y", isto é, ortogonal ao guia de suporte 15. A barra de suporte superior 16 é comprimida ao guia de suporte 15 em uma porção intermediária do mesmo. A barra de suporte superior 16 tem uma pluralidade de apêndices 17 que são estendidos na direção da base 14 de modo a conferir um formato similar à aquele de uma escova para a barra 6.
[00124] Cada um dos apêndices 17 carrega um eixo de rotação 18 (visível nas figuras 3, 4, 6 e 8) que é estendido ao longo de um eixo geométrico de rotação correspondente "X-X" perpendicular ambos ao eixo geométrico vertical mencionado acima "Z-Z" e ao eixo geométrico horizontal mencionado acima "Y-Y". Os eixos de rotação 18 da barra de suporte superior 16 são estão mutuamente lado a lado em intervalos regulares ao longo do eixo geométrico horizontal mencionado acima "Y-Y".
[00125] Cada um dos eixos de rotação 18 da barra de suporte superior 16 carrega três roletes superiores 19 alinhados ao longo do respectivo eixo geométrico de rotação "X-X" (roletes inativos correspondentes). Cada rolete superior 19 é montado de forma inativa no respectivo eixo de rotação 18 por meio de mancais, por exemplo. Os roletes inativos superiores 19 são preferivelmente todos idênticos.
[00126] O guia de suporte 15 também é comprimido, de uma tal maneira que pode deslizar verticalmente ao longo do eixo geométrico vertical mencionado acima "Z-Z" para uma barra de suporte inferior 20 tem uma extensão principal ao longo de um eixo geométrico horizontal "Y-Y", isto é, ortogonal ao guia de suporte 15. A barra de suporte inferior 20 é arranjada abaixo da barra de suporte superior 16 é também comprimida ao guia de suporte 15 em uma porção intermediária do mesmo.
[00127] De uma maneira similar à barra de suporte superior 16, também a barra de suporte inferior 20 tem uma pluralidade de apêndices 17 que são, no entanto, estendidos para cima, isto é, na direção da barra de suporte superior 16, de uma tal maneira a conferir a ela um formato similar àquele de uma escova.
[00128] Cada um dos apêndices 17 da barra de suporte inferior 20 carrega um eixo de rotação 18 (visível nas figuras 3, 4, 6 e 8) que é estendido ao longo de um eixo geométrico de rotação correspondente "X-X" perpendicular ambos ao eixo geométrico vertical mencionado acima "Z-Z" e ao eixo geométrico horizontal mencionado acima "Y-Y". Os eixos de rotação 18 da barra de suporte inferior 20 estão mutuamente lado a lado em intervalos regulares ao longo da direção horizontal mencionada acima "Y-Y".
[00129] Cada um dos eixos de rotação 18 da barra de suporte inferior 20 carrega três roletes inferiores 21 (roletes inativos correspondentes) alinhados ao longo do respectivo eixo geométrico de rotação "X-X". Cada rolete inferior 21 é montado de forma inativa no respectivo eixo de rotação 18 por meio de mancais, por exemplo. Os roletes inativos inferiores 21 são preferivelmente todos idênticos e são idênticos aos roletes inativos superiores 19.
[00130] Como é visível nas figuras 2, 5 e 7, os roletes inativos superiores 19 são verticalmente não alinhados com os roletes inativos inferiores 21. Em outras palavras, cada um dos roletes inativos inferiores 21 é alinhado, ao longo de uma direção vertical, com um espaço delimitado entre dois roletes inativos superiores adjacentes 9.
[00131] O conjunto de roletes inativos superiores 19 e de roletes inativos inferiores 21 que ficam mais próximos às barras de suporte 16, 20 forma um primeiro grupo de roletes inativos 19, 21 que define uma primeira seção respectiva do trajeto em zigue-zague estando um primeiro plano "P1" (figuras 3, 4, 6 e 8) como será descrito em mais detalhes aqui abaixo.
[00132] O conjunto de roletes inativos superiores 19 e de roletes inativos inferiores 21 axialmente adjacentes àqueles do primeiro grupo define uma segunda seção respectiva do trajeto em zigue-zague estando um segundo plano "P2" (figuras 3, 4, 6 e 8) como será descrito em mais detalhes aqui abaixo.
[00133] O conjunto de roletes inativos superiores 19 e de roletes inativos inferiores 21 axialmente adjacentes àqueles do segundo grupo e espaçados das barras de suporte 16, 20 define uma terceira seção respectiva do trajeto em zigue-zague estando um terceiro plano "P3" (figuras 3, 4, 6 e 8) como será descrito em mais detalhes aqui abaixo.
[00134] Cada um dos planos mencionados acima "P1", "P2", "P3" passa através de uma porção axialmente intermediária de uma superfície axialmente externa de cada um dos roletes inativos 19, 21, e em tal porção intermediária o elemento alongado contínuo 11 é contatado. Mecanismo que são conhecidos, e assim não são ilustrados ou descritos aqui, conectam a barra de suporte superior 16 à barra de suporte inferior 20 de uma tal maneira que seus dois pesos equilibram um ao outro, na ausência de forças que tensão mecânicam os mesmo, isto é, se eles apenas forem submetidos ao seu próprio peso, as duas barras de suporte 16, 20 permanecem em equilíbrio no guia de suporte sem serem movidas para cima ou para baixo. A compressão é tal que através do movimento da barra de suporte superior 16 (ou da barra de suporte inferior 20), a barra de suporte inferior 20 (ou barra de suporte superior 16) é movida simultaneamente e simetricamente para baixo e vice-versa.
[00135] Um atuador, preferivelmente pneumático, é capaz de exercer uma força na barra de suporte superior 16 (e/ ou na barra de suporte inferior 20) de maneira a empurrar as ditas barras de suporte 16, 20 simultaneamente para longe uma da outra.
[00136] O aparelho compreende um pino de suporte 22 posicionado em um primeiro lado 10a do dispositivo de armazenamento dinâmico 10, adaptado para receber um carretel 23 do elemento alongado contínuo 11.
[00137] Um aplicador 24 (por exemplo, um rolete aplicador) é posicionado em um segundo lado 10b do dispositivo de armazenamento dinâmico 10 e é operativamente ativo no tambor de formação 6 para aplicar o elemento alongado contínuo 11 no dito tambor de formação 6.
[00138] Entre o dispositivo de armazenamento dinâmico 10 e o aplicador 24, um dispositivo de extração 25 está presente que compreende um rolete de extração 26 acoplado a um motor de tração 27 e a um sensor de tração 28.
[00139] O dispositivo de armazenamento dinâmico 10 é provido com um primeiro elemento de acionamento 29, definido por um primeiro rolete de acionamento, acoplado a um motor 30. O primeiro elemento de acionamento 29 e seu respectivo motor 30 são arranjados na base 14, abaixo dos roletes inativos de extremidade 19, 21 colocados no segundo lado 10b do dispositivo de armazenamento dinâmico 10. O eixo geométrico de rotação "K1" do primeiro rolete de acionamento 29 é paralelo ao solo, isto é, aos eixos geométricos horizontais "X-X" dos roletes inativos 19, 21. O eixo geométrico de rotação "K1" do primeiro rolete de acionamento 29 também é arranjado em um ponto intermediário entre o primeiro plano "P1" e o segundo plano "P2". Além disso, o diâmetro "D1" do primeiro rolete de acionamento 29 é substancialmente igual à distância axial "x1" entre o primeiro plano "P1" e o segundo plano "P2", isto é, o afastamento axial entre os roletes 19, 21 pertencendo ao primeiro grupo e os roletes adjacentes 19, 21 pertencendo ao segundo grupo. Desta maneira, o primeiro plano "P1" e o segundo plano "P2" são substancialmente tangentes a uma superfície radialmente externa do primeiro rolete de acionamento 29.
[00140] O dispositivo de armazenamento dinâmico 10 é provido com um segundo elemento de acionamento 31, definido por um segundo rolete de acionamento, acoplado a um motor 32. O segundo elemento de acionamento 31 e seu respectivo motor 32 são arranjados na base 14, abaixo dos roletes inativos de extremidade 19, 21 colocados no primeiro lado 10a do dispositivo de armazenamento dinâmico 10. O eixo geométrico de rotação "K2" do segundo rolete de acionamento 31 é paralelo ao solo, isto é, aos eixos geométricos horizontais "X-X" dos roletes inativos 19, 21. O eixo geométrico de rotação "K2" do segundo rolete de acionamento 31 também é arranjado em um ponto intermediário entre o segundo plano "P2" e o terceiro plano "P3". O primeiro rolete de acionamento 29 e o segundo rolete de acionamento 31 são, portanto, mutuamente desviados. Além disso, o diâmetro "d2" do segundo rolete de acionamento 31 é substancialmente igual à distância axial "x2" entre o terceiro plano "P3" e o segundo plano "P2", isto é, o afastamento axial entre os roletes 9, 21 pertencendo ao segundo grupo e os roletes adjacentes 19, 21 pertencendo ao terceiro grupo. Desta maneira, o segundo plano "P2" e o terceiro plano "P3" são substancialmente tangentes a uma superfície radialmente externa do segundo rolete de acionamento 31.
[00141] Os motores 30, 32 dos roletes de acionamento 29, 31 são do tipo elétricos, eles são programáveis e são configurados para liberar um torque proporcional à velocidade de rotação "w" do rolete de motor/ acionamento 29, 31. Preferivelmente, o torque de cada um dos motores 30, 32 é linearmente variado com a velocidade "w" de rotação do respectivo rolete de acionamento 29, 31. Tais motores 30, 32 liberam, por exemplo, um torque máximo compreendido entre cerca de 5 Nm e cerca de 10 Nm.
[00142] O trajeto seguido pelo elemento alongado contínuo 11 é o seguinte.
[00143] Como ilustrado na figura 2, o elemento alongado contínuo 11 é desenrolado do carretel 23 e parcialmente enrolado em torno de um primeiro rolete de transmissão superior 33 e um segundo rolete de transmissão inferior 34, posicionado, por exemplo, em proximidade do segundo rolete de acionamento 31. O elemento alongado contínuo 22 então ascende (seta "F1" nas figuras 2 e 3) na direção de um rolete inativo de extremidade superior 19 próximo ao primeiro lado 10a e pertencendo ao primeiro grupo ao longo do primeiro plano "P1".
[00144] Após ter passado sobre um rolete inativo superior 19, o elemento alongado contínuo 11 descende (seta "F2" na figura 2) na direção de um rolete inativo inferior 21 próximo ao primeiro lado 10a sempre pertencendo ao primeiro grupo antes de então reascender (seta "F3" na figura 2) na direção de um rolete inativo superior sucessivo 19 pertencendo ao mesmo primeiro grupo. O elemento alongado contínuo 11 continua em sua extensão de enrolamento no primeiro plano "P1" até um rolete inativo de extremidade superior 19 próximo ao segundo lado 10b e axialmente próximo a uma barra de suporte superior 16 (definindo assim a primeira seção do trajeto em zigue-zague completamente ilustrado na figura 2).
[00145] Neste ponto, o elemento alongado contínuo 11 descende, sendo torcido, para o primeiro rolete de acionamento 29 que está na base 14 (seta "F4" das figuras 2 e 4), é enrolado abaixo do dito primeiro rolete de acionamento 29 de acordo com um ângulo de cerca de 180° e reascende verticalmente, sendo torcido, no lado oposto do segundo rolete de acionamento 29 na direção de um rolete inativo de extremidade superior 19 próximo ao segundo lado 10b e pertencendo ao segundo grupo (seta "F5" das figuras 4 e 5).
[00146] Como ilustrado na figura 5, o elemento alongado contínuo 11 continua em sua extensão de enrolamento no segundo plano "P2" até um rolete inativo de extremidade superior 19 próximo ao primeiro lado 10a (definindo assim a segunda seção do trajeto em zigue-zague completamente ilustrado na figura 5).
[00147] Neste ponto, o elemento alongado contínuo 11 descende, sendo torcido, para o segundo rolete de acionamento 31 que está na base 14 (seta "F6" nas figuras 5 e 6), é enrolado abaixo do dito segundo rolete de acionamento 31 de acordo com um ângulo de cerca de 180° e reascende verticalmente, sendo torcido, no lado oposto do segundo rolete de acionamento 31 na direção de um rolete inativo de extremidade superior 19 próximo ao primeiro lado 10a e pertencendo ao terceiro grupo (seta "F7" das figuras 6 e 7).
[00148] Como ilustrado na figura 7, o elemento alongado contínuo 11 continua em sua extensão de enrolamento no terceiro plano "P3" finalmente reascendendo (seta "F8" das figuras 7 e 8) na direção de um rolete inativo de extremidade superior 9 próximo ao segundo lado 10b (definindo assim a segunda terceira do trajeto em zigue-zague completamente ilustrado na figura 7).
[00149] Subsequentemente, o elemento alongado contínuo 11 deixa o dispositivo de armazenamento dinâmico 10 sendo parcialmente enrolado em torno de um terceiro rolete de transmissão 35 (figuras 7 e 8) que direciona o mesmo na direção do dispositivo de extração 25 e do aplicador 24 (ilustrado na figura 2).
[00150] Durante o uso e de acordo com o processo e o método da presente invenção, após o elemento alongado 11 ter sido colocado ao longo do trajeto em zigue-zague nos roletes inativos 19, 21 em torno do rolete de extração 26 e entre o aplicador 24 e o tambor de formação 6, o enrolamento é iniciado pela rotação do tambor de formação 6. Com sua ação, o rolete de extração 26 extrai o elemento alongado contínuo 11 do dispositivo de armazenamento dinâmico 10 e alimenta o mesmo na direção do tambor de formação 6. Um rolete de alimentação também pode estar presente (não ilustrado, mas por exemplo, pode estar situado no local do primeiro rolete de transmissão 33) que desenrola o elemento alongado do carretel 23 e alimenta o mesmo na direção do dispositivo de armazenamento dinâmico 10. O elemento alongado contínuo 11 portanto, avança em uma direção de alimentação (setas "F1" - "F8") ao longo do trajeto em zigue-zague. A velocidade de avanço "V" do elemento alongado contínuo 11 ao longo do caminho em zigue-zague é igual a cerca de 120 m/min, por exemplo.
[00151] O atuador empurra a barra de suporte inferior 20 e a barra de suporte superior 6 para longe uma da outra, mantendo uma força estática longitudinal predefinida no elemento alongado contínuo 11. A força estática longitudinal mencionada acima também está presente quando o elemento alongado 11 está imóvel nos roletes 19, 21, isto é, não avança na direção de alimentação, e o valor da forma estática longitudinal é constante para o comprimento inteiro do dito elemento.
[00152] Quando o elemento alongado contínuo 11 é movido, as barras de suporte 16, 20 tem um movimento relativo uma em relação à outra, que é pequeno ou grande, dependendo do modo de utilização.
[00153] Se o dispositivo de armazenamento dinâmico 10 estiver apenas o armazenamento (sem material de saída), as barras de suporte 16, 20 são movidas para longe uma da outra.
[00154] Se o dispositivo de armazenamento dinâmico estiver apenas liberando (sem material de entrada), as barras de suporte 16, 20 são movidas mutuamente para perto uma da outra.
[00155] Se o dispositivo de armazenamento dinâmico 10 está trabalhando simultaneamente com o elemento alongado contínuo 11 em movimento, tanto de entrada quanto de saída, duas barras de suporte 16, 20 são mutuamente movidas na medida do necessário para compensar as eventuais diferenças de velocidade entre uma entrada de material e uma saída de material. Se as velocidades do elemento alongado contínuo 11 entrando e saindo são iguais, as duas barras de suporte 16, 20, permanecem paradas.
[00156] Considerando esta última condição operativa, adiciona-se a/subtrai à força estática longitudinal a força que aumenta substancialmente de modo linear em cada seção do elemento alongado contínuo 11, devido ao acionamento operado a jusante do caminho em zigue-zague pelo dispositivo de extração 25 e às forças de fricção distribuídas ao longo do trajeto em zigue-zague. Em propriedade tal crescimento ocorre progressivamente, em passos, e cada passo é colocado em rolete inativo 19, 21, que transmite ao elemento alongado contínuo 11 de uma força longitudinal devido ao atrito de rolamento do mancal interposto entre o rolete 19, 21 e o eixo 18 no qual está montado e/ou devido à inércia do rolete 19, 21 em si.
[00157] Entre a primeira seção e a segunda seção posterior, no entanto, a presença do primeiro rolete de acionamento 29 - que gira em um sentido de acordo com a direção de alimentação (setas "F1" - "F8") do elemento alongado contínuo 11 e, por conseguinte, aciona tal elemento na dita direção - reduz a força longitudinal, que, em seguida, aumenta progressivamente mais uma vez ao longo da segunda seção para o segundo rolete de acionamento 31, no qual há uma nova queda súbita. A força longitudinal então cresce progressivamente até a saída do dispositivo de armazenamento temporário 10. A diferença de força longitudinal entre a entrada na primeira seção e saída a partir da última seção é, contudo, limitada devido à presença dos roletes de acionamento 29, 31. Por exemplo, a força longitudinal "TIN" exercida sobre o elemento alongado contínuo 11 em uma entrada do dito elemento alongado 11 no trajeto em zigue-zague é igual a cerca de 20 N. A força estática longitudinal "tout" exercida sobre o elemento alongado contínuo 11 na saída do referido elemento alongado 11 do trajeto em zigue-zague é igual a cerca de 50 N. A diferença de força longitudinal "ΔT" exercida sobre o elemento alongado contínuo 11 entre uma entrada do dito elemento alongado contínuo 11 no caminho em zigue-zague e uma abertura de saída 11 a partir do caminho em zigue-zague é igual a cerca de 30 N. Cada um dos roletes de acionamento 19, 21 aplica um torque de acionamento "Cd" que é modificado em uma força de tração "Fd" aplicada ao elemento alongado contínuo 11 na direção de alimentação e reduz a tensão longitudinal "od" no elemento alongado contínuo 11 a jusante do dito ponto de acionamento relativamente à tensão longitudinal "ou" a montante do dito ponto de acionamento. Tal torque de acionamento "Cd" está compreendido entre cerca de 1 Nm e cerca de 3 Nm. Tal força de acionamento "Fd" (que corresponde à queda brusca da força longitudinal) está compreendida entre cerca de 20 N e 30 N. Se a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo 11 é aumentada, os motores 30, 32 aumentam o torque de acionamento "Cd" e, portanto, a unidade de força "Fd" de uma maneira, de modo a ainda manter a força longitudinal na saída "tout" dentro de valores aceitáveis.
[00158] É também possível aumentar o número de roletes de acionamento e, assim, o número de pontos de acionamento se uma velocidade muito elevada é necessária para fazer avançar o elemento alongado contínuo para um processo específico.
[00159] É também possível aumentar proporcionalmente o número de roletes de acionamento e, assim, pontos de acionamento e/ou a força de acionamento "Fd" para cada rolete de acionamento, selecionando motores de tamanho adequado, se o comprimento do elemento alongado contínuo 11 gerenciado no dispositivo de armazenamento dinâmico 10 (e, portanto, o número de roletes inativos) é muito alto.
[00160] Relatada na tabela a seguir está uma comparação simulada realizada em um dispositivo de armazenamento dinâmico compreendendo 66 roletes inativos para uma extensão do trajeto em zigue-zague de cerca de 112 m e uma altura de cada ciclo (aproximadamente igual à distância entre os roletes inativos superior e inferior) de cerca de 1,7 m. O elemento alongado contínuo 11 foi feito para avançar em ambos os testes com uma velocidade média de cerca de 120 m/min. A tabela apresenta os valores de força longitudinal do elemento alongado contínuo na entrada e saída nas três seções subsequentes do trajeto em zigue-zague.
Figure img0001
[00161] No teste "A" (referência), os roletes de acionamento 29, 30 de acordo com a presente invenção não são usados. Como é observado, a força longitudinal na saída da terceira seção, isto é, na saída do dispositivo de armazenamento temporário, é de cerca de 90 N.
[00162] Na simulação "B", cada um dos motores associados com os dois acima descritos roletes de acionamento 29, 30 aplica (a uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo de cerca de 20 m/min), um torque capaz de gerar uma força de acionamento proveniente de cerca de 20 N. Como pode ser observado, entre a saída da 1a seção e a entrada da 2a secção, a ação do primeiro rolete de acionamento 29 posicionado aqui provoca uma diminuição da força longitudinal de 20 N e entre a saída da 2a secção e a entrada na 3a seção, a ação do segundo rolete de acionamento 31 posicionado aqui provoca uma diminuição da força longitudinal de 20 N. Acontece que a força longitudinal na saída da terceira secção, isto é, na saída do dispositivo de armazenamento temporário, é ligeiramente inferior a 50 N.

Claims (15)

1. Processo para construir pneus para rodas de veículos, compreendendo:- construir um pneu cru (100) através da formação de seus componentes em pelo menos um tambor (6);- moldar e vulcanizar o pneu cru (100);em que formar pelo menos um dos componentes do pneu cru (100) compreende:- avançar um elemento alongado contínuo (11) na direção do tambor de formação (6) ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de roletes inativo (19, 21) nos quais o elemento alongado contínuo (11) é parcialmente enrolado;- aplicar o dito elemento alongado contínuo (11) no sito tambor de formação (6);caracterizado pelo fato de que, durante o movimento através do trajeto em zigue-zague, o dito elemento alongado contínuo (11) está parcialmente em torno de pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) operativamente interposto entre os roletes inativos (19, 21), o dito elemento de acionamento (29, 31) sendo movido em rotação por um motor (30, 32) em uma direção de acordo com uma direção de alimentação (F1-F8) do elemento alongado contínuo (11) através do dito trajeto;em que um torque (Cd) é aplicado em pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) colocado ao longo do dito trajeto em zigue-zague, de uma maneira tal que o elemento alongado contínuo (11) é conduzido na direção de alimentação (F1-F8) e que a tensão longitudinal (od) no elemento alongado contínuo (11) a jusante do dito elemento de acionamento (29, 31) é reduzida com relação à tensão longitudinal (ou) a montante do dito elemento de acionamento (29, 31).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: controlar o torque (Cd) do motor (30, 32) de uma maneira proporcional à velocidade de rotação (co) do elemento de acionamento (29, 31).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: aumentar o torque aplicado (Cd) em proporção à velocidade de avanço (V) do elemento alongado contínuo (11).
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: aumentar o torque aplicado (Cd) em proporção ao número de roletes inativos (19, 21).
5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: aumentar os elementos de acionamento (29, 31) em proporção à velocidade de avanço (V) do elemento alongado contínuo (11).
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: aumentar os elementos de acionamento (29, 31) em proporção ao número de roletes inativos (19, 21).
7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma velocidade de avanço (V) do elemento alongado contínuo (11) ao longo do trajeto em zigue-zague é maior que cerca de 100 m/ min.
8. Aparelho para controlar a liberação de um elemento alongado contínuo, no processo para construir pneus conforme definido na reivindicação 1, compreendendo:- um dispositivo de armazenamento dinâmico (10) compreendendo uma pluralidade de roletes inativos (19, 21) definindo um trajeto em zigue-zague para o dito elemento alongado contínuo (11);- pelo menos um carretel de alimentação (23) na qual o dito elemento alongado contínuo (11) é enrolado, dito carretel sendo colocada a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico (10); em que o dito dispositivo de armazenamento dinâmico (10) compreende pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) acoplado a um motor (30, 32),caracterizado pelo fato de que o dito pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) é operativamente interposto entre os roletes inativos (19, 21) para dividir o trajeto em zigue-zague em pelo menos duas seções sucessivas,em que pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) é adaptado para ser girado em uma direção de acordo com uma direção de alimentação (F1-F8) do elemento alongado contínuo (11) através do dito trajeto;em que um torque (Cd) é aplicado em pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) colocado ao longo do dito trajeto em zigue-zague, de uma maneira tal que o elemento alongado contínuo (11) é conduzido na direção de alimentação (F1-F8) e que a tensão longitudinal (od) no elemento alongado contínuo (11) a jusante do dito elemento de acionamento (29, 31) é reduzida com relação à tensão longitudinal (ou) a montante do dito elemento de acionamento (29, 31).
9. Aparelho de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os roletes inativos (19, 21) são organizados em pelo menos dois grupos aproximados axialmente com referência a uma direção axial paralela a eixos geométricos de rotação (X-X, X'-X') dos ditos roletes inativos (19, 21), em que cada um dos ditos pelo menos dois grupos, define uma das ditas seções subsequentes.
10. Aparelho de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o dito pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) tem um eixo geométrico de rotação (K1, K2) ortogonal a eixos geométricos de rotação (X-X, X'-X') dos roletes inativos (19, 21).
11. Aparelho de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) tem um diâmetro externo (d1, d2) substancialmente igual a uma inclinação axial (x1, x2) entre um rolete inativo (19, 21) de um grupo e do rolete inativo correspondente (19, 21) de um grupo axialmente adjacente.
12. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) é axialmente colocado entre dois dos ditos grupos.
13. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 12, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de armazenamento dinâmico (10) compreende:uma base (14);uma barra de suporte superior (16) montada acima da base (14) e carregando roletes inativos superiores (19) da dita pluralidade de roletes inativos (19, 21);uma barra de suporte inferior (20) montada acima da base (14) e carregando roletes inativos inferiores (21) da dita pluralidade de roletes inativos (19, 21);em que o dito pelo menos um elemento de acionamento (29, 31) é arranjado na base (14), substancialmente abaixo da dita barra de suporte inferior (20).
14. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o trajeto em zigue-zague é estendido entre a barra de suporte superior (16) e a barra de suporte inferior (20) em pelo menos uma primeira seção que se estende a partir de um primeiro lado (10a) para um segundo lado (10b) do dispositivo de armazenamento dinâmico (10) e em uma segunda seção que se estende do segundo lado (10b) para o primeiro lado (10a) do dispositivo de armazenamento dinâmico (10).
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o trajeto em zigue-zague é estendido entre a barra de suporte superior (16) e a barra de suporte inferior (20) em pelo menos uma terceira seção que se estende a partir do primeiro lado (10a) para o segundo lado (10b) do dispositivo de armazenamento dinâmico (10), em que um primeiro elemento de acionamento (29) é arranjado na base (14), abaixo dos roletes inativos de extremidade (19, 21) colocados no segundo lado (10b) do dispositivo de armazenamento dinâmico (10); em que um segundo elemento de acionamento (31) é arranjado na base (14), abaixo dos roletes inativos de extremidade (19, 21) colocados no primeiro lado (10a) do dispositivo de armazenamento dinâmico (10).
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