BR112014025803B1 - Rolo de aperto alongado, prensa de aperto alongada utilizando o rolo de aperto alongado, máquina de fabricação de papel e método de operar uma prensa de aperto alongada - Google Patents
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Abstract
rolo de aperto alongado, prensa de aperto alongada utilizando o rolo de aperto alongado, máquina de fabricação de papel e método de operar uma prensa de aperto alongada. a presente invenção está correlacionada a um rolo de aperto alongado (5), capaz de formar um elemento de aperto de prensa (n) com um contra-rolo (7), cujo elemento de aperto de prensa (n) apresenta uma extensão numa direção da máquina quando o rolo de aperto alongado (5) coopera com o contra-rolo (7). o rolo de aperto alongado (5) compreende uma camisa flexível, um corpo de prensa elástico (13) disposto no interior da camisa flexível. o lado superior (14) do corpo de prensa (13) é chanfrado de modo a que na direção da máquina, uma superfície útil (15) do lado superior apresenta uma extremidade a jusante (16), que, na direção da máquina, é seguida por uma superfície lateral de saída (17), que diverge da superfície interior (11) da camisa flexível (10). o corpo de prensa (13) apresenta ainda pelo menos uma primeira e uma segunda câmara de pressão interna (18, 19). as câmaras de pressão (18, 19) podem ser pressurizadas de modo a que o corpo de prensa (13) se expanda. a primeira câmara de pressão interna (18) apresenta uma extensão na direção da máquina que não se alonga além da superfície útil (15), e a segunda câmara de pressão interna (19) é localizada a jusante da primeira câmara de pressão interna (18) e apresenta uma extensão na direção da máquina além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15). a superfície útil (15) e a superfície lateral de saída (17) são feitas de um material que apresenta uma maior dureza shore a, do que o material do resto do corpo de prensa (13). a invenção também se refere a uma prensa de aperto alongada e a uma máquina de fabricação de papel em que o rolo de aperto alongado é utilizado. a invenção se refere ainda a um método de operação da prensa de aperto alongada.
Description
[001] A presente invenção está correlacionada a um rolo de aperto alongado, a uma prensa de aperto alongado compreendendo o inventivo rolo de aperto alongado e a uma máquina de fabricação de papel compreendendo a dita prensa de aperto alongada. A invenção se refere ainda a um método de operação do inventivo rolo alongado, em que um tecido de papel úmido é passado através do rolo alongado.
[002] A invenção está correlacionada ao segmento da técnica que inclui as prensas de aperto alongadas usadas nas máquinas de fabricação de papel. Em uma máquina de fabricação de papel, uma prensa de aperto alongada é normalmente usada para comprimir a água para fora de um tecido fibroso úmido recém formado, mas, um meio de aperto alongado pode também ser usado para outros fins em uma máquina de fabricação de papel, por exemplo, para calandragem. Embora as prensas de aperto alongadas tenham sido primeiramente introduzidas para classificações de maior peso, como, por exemplo, o papelão, ultimamente, as mesmas tem sido usadas também para classificações de menor peso, como, por exemplo, papel de impressão. Nos últimos anos, essas prensas têm sido usadas em máquinas para fabricação de papel de tipo tecido fino. Nessas máquinas, a prensa de aperto alongada é normalmente formada por um rolo de aperto alongado e um cilindro de secagem Yankee, que atua como um contra-rolo em relação ao rolo de aperto alongado. Uma prensa de aperto alongada, tipicamente, é formada por um rolo de aperto alongado que compreende uma sapara rígida com uma superfície côncava. A sapata rígida de tal rolo de aperto alongado pode ser feita de um material, tal como, por exemplo, aço ou alumínio. A Patente US No. 7.527.708 divulga como um elemento de aperto alongado pode ser formado por meio de um dispositivo que não utiliza uma sapata de aço, em vez disso, um corpo de suporte que é elasticamente deformável. O corpo de suporte divulgado nesse documento apresenta câmaras de pressão internas que podem ser conectadas a uma fonte de um meio de pressão.
[003] Ge ralmente, é desejável que a pressão no meio de aperto de uma prensa de aperto alongada se eleve a partir do começo do aperto para alcançar um pico no final do aperto. Esse perfil de pressão é vantajoso, uma vez que reduz o reumedecimento do tecido de papel quando o tecido deixa o aperto do rolo. Na Patente US No. 7.527.708 é sugerido que diferentes câmaras de pressão sejam estabelecidas sob diferentes pressões, de modo que seja obtida uma curva de pressão descrevendo um curso escalonado.
[004] Constitui um objetivo da presente invenção, proporcionar uma prensa de aperto alongada, que seja projetada de modo a que seja obtido um adequado perfil de pressão.
[005] Outro objetivo da invenção é proporcionar uma prensa de aperto alongada, na qual a lubrificação funcione de maneira confiável.
[006] A invenção se refere a um rolo de aperto prolongado capaz de formar um aperto de prensa com um contra- rolo, cujo aperto de prensa apresenta uma extensão na direção da máquina quando o rolo de aperto prolongado coopera com o contra-rolo. O inventivo rolo de aperto prolongado compreende uma camisa flexível com uma superfície interior e uma superfície exterior, e um corpo de prensa disposto no interior da camisa flexível. O corpo de prensa é elasticamente deformável e apresenta um lado superior que se opõe à superfície interior da camisa flexível. O lado superior do corpo de prensa é chanfrado, de modo a que na direção da máquina, uma superfície útil do lado superior apresenta uma extremidade a jusante que, na direção da máquina, é seguida de uma superfície lateral de saída que diverge da superfície interior da camisa flexível. O corpo de prensa apresenta ainda pelo menos uma primeira e uma segunda câmara de pressão interna, cujas câmaras de pressão internas podem ser pressurizadas, de modo a que o corpo de prensa se expanda. A primeira câmara de pressão interna apresenta uma extensão na direção da máquina que não se alonga além da superfície útil e a segunda câmara de pressão interna é localizada a jusante da primeira câmara de pressão interna, apresentando uma extensão na direção da máquina além da extremidade a jusante da superfície útil. O rolo de aperto alongado compreende também um meio de suporte para o corpo de prensa, cujo meio de suporte proporciona apoio para os lados do corpo de prensa, mas, também permite ao corpo de prensa se expandir numa direção da superfície interior da camisa flexível. A segunda câmara de pressão interna apresenta uma tal extensão na direção da máquina, que mais de 30% da extensão (o comprimento da segunda câmara de pressão interna na direção da máquina) se estende além da extremidade a jusante da superfície útil e em que a superfície útil e a superfície lateral de saída são feitas de um material que apresenta uma dureza Shore A superior a do material no restante do corpo de prensa.
[007] O corpo de prensa pode ser projetado de modo a que em um estado descarregado do rolo de aperto alongado, a superfície lateral de saída a jusante da superfície útil forme um ângulo de 30° - 65° com uma tangente em relação à superfície útil, preferivelmente, um ângulo na faixa de 35° - 60°.
[008] A superfície útil do lado superior pode ser uma superfície plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado quando o rolo de aperto alongado não forma um m meio de aperto com um contra-rolo. Além disso, no estado descarregado do rolo de aperto alongado, a superfície de saída lateral a jusante da superfície útil pode formar um ângulo de 40° - 50° com a superfície útil. Em vez de ser plana no estado descarregado do rolo, a superfície útil pode ser, por exemplo, uma superfície convexa ou côncava.
[009] Nas modalidades da invenção, uma parte do corpo de prensa pode compreender uma soleira que forma a superfície útil e a superfície lateral de saída. Nessas modalidades, a soleira, preferivelmente, pode apresentar uma espessura na faixa de 1 mm - 30 mm, preferivelmente, de 5 mm - 25 mm, ainda mais preferivelmente, de 10 mm - 25 mm.
[010] A soleira pode apresentar uma dureza Shore A superior a 90 Shore A, enquanto a parte do corpo de prensa que envolve as câmaras de pressão internas apresenta uma dureza inferior ou igual a 90 Shore A (isto é, no máximo de 90 Shore A). Preferivelmente, a soleira apresenta uma dureza de 93 Shore A - 100 Shore A, enquanto a parte do corpo de prensa que envolve as câmaras de pressão internas apresenta uma dureza de 70 Shore A - 90 Shore A.
[011] A superfície lateral de saída, preferivelmente, é separada da superfície útil por meio de uma borda arredondada que apresenta um primeiro raio numa área adjacente à superfície útil e um segundo raio numa área adjacente à superfície lateral de saída, e em que o segundo raio é menor que o primeiro raio. Nas modalidades da invenção, o primeiro raio se dispõe na faixa de 20 mm - 40 mm, e o segundo raio na faixa de 6 mm - 15 mm.
[012] A borda arredondada que separa a superfície útil da superfície lateral de saída apresenta uma extensão na direção da máquina que se dispõe na faixa de 6 mm - 16 mm.
[013] Nas modalidades da invenção, o corpo de prensa compreende também uma terceira câmara de pressão interna, que, na direção da máquina, é localizado a montante da primeira câmara de pressão interna.
[014] Preferivelmente, as câmaras de pressão internas apresentam um formato retangular e uma maior extensão na direção radial do rolo de aperto alongado do que na direção da máquina.
[015] Nas modalidades da invenção, o corpo de prensa compreende uma aba localizada a montante da superfície útil e cuja Ava se salienta na direção a montante. A aba apresenta uma superfície de entrada que se opõe a superfície interior da camisa flexível e forma um ângulo de 2° - 50° com uma tangente à superfície útil.
[016] Um canal de lubrificação pode vantajosamente ser disposto para alimentar um lubrificante à superfície útil. Entretanto, deverá ser entendido que tal canal de lubrificação é opcional.
[017] Preferivelmente, o corpo de prensa pode ser coberto por uma camada intercambiável de proteção a desgaste. Entretanto, deverá ser entendido que modalidades sem essa camada de proteção ao desgaste são também concebíveis.
[018] A invenção também se refere a uma prensa de aperto alongada compreendendo um rolo de aperto alongado conforme descrito acima e, adicionalmente, compreendendo um contra-rolo cooperando com o rolo de aperto alongado. Preferivelmente, o contra-rolo pode ser um rolo que é disposto para ser aquecido, por exemplo, um cilindro de secagem Yankee.
[019] A invenção também está correlacionada com uma máquina de fabricação de papel compreendendo um rolo de aperto alongado conforme descrito acima, um contra-rolo cooperando com o rolo de aperto alongado para formar uma prensa de aperto alongada e uma seção de modelagem disposta a montante da prensa de aperto alongada.
[020] A invenção também se refere a um método de operação de uma prensa de aperto alongada, conforme descrito acima, em que um tecido de papel úmido é passado através do meio de aperto alongado e submetido à pressão ao passar através do meio de aperto. O meio de aperto é operado de modo a que a pressão se eleve quando o tecido passa através do mesmo e alcança um pico quando o tecido passa sobre a extremidade a jusante da superfície útil do corpo de prensa.
[021] A figura 1 é uma representação esquemática de uma máquina de fabricação de papel, na qual os inventivos rolo de aperto alongado e prensa de aperto alongada podem ser usados.
[022] A figura 2 é uma vista esquemática em seção transversal de uma prensa de aperto alongada, de acordo com a invenção.
[023] A figura 3 mostra um desejado perfil de pressão em um meio de aperto alongado.
[024] A figura 4 mostra um possível perfil real de pressão em um meio de aperto alongado.
[025] A figura 5 é uma vista em seção transversal de um suporte para um corpo de prensa, usado em um rolo de aperto alongado, de acordo com a invenção.
[026] A figura 6 é uma vista em seção transversal de um corpo de prensa de acordo com a invenção, colocado em um suporte.
[027] A figura 7 é uma vista em seção transversal, mostrando em maiores detalhes uma modalidade de um corpo de prensa para um rolo de aperto alongado, de acordo com a presente invenção.
[028] A figura 8 é uma vista em seção transversal, ilustrando uma parte de um corpo de prensa, de acordo com uma modalidade da invenção.
[029] A figura 9 é uma vista em seção transversal, similar à figura 8, mas, ilustrando em maiores detalhes uma parte do corpo de prensa de acordo com a invenção.
[030] A figura 10 é uma vista em seção transversal, similar à figura 9, mas, incluindo uma parte da camisa flexível.
[031] A figura 11 é uma vista em seção transversal, ilustrando como uma camada intercambiável de proteção ao desgaste pode ser colocada sobre o corpo de prensa.
[032] Com referência à figura 1, é mostrada uma máquina de fabricação de papel (1), adequada para fabricação de papel tecido, tal como, papel de toalete, toalha de papel para cozinha, ou tipos similares. Em muitas aplicações práticas, o papel tecido produzido em tal máquina pode apresentar um peso de resma na faixa de 15 g/m2 - 25 g/m2 , mas, um papel tecido tendo um peso de resma fora dessa faixa pode ser também produzido. A máquina de fabricação de papel mostrada na figura 1 inclui uma seção de modelagem (4), na qual uma caixa superior (31) é disposta para injetar matéria-prima em um espaço entre um tecido modelador (32) e um feltro (33). O tecido modelador (32), tipicamente, pode ser uma telporosa. O feltro (33) é disposto para passar sobre um rolo modelador (35) e o feltro (33) e o tecido modelador (32) são orientados em seus circuitos pelos rolos guias (34). A partir da seção de modelagem (4), um tecido fibroso úmido recém formado (W) é transportado pelo feltro (33) para um elemento de aperto de prensa (N), formado entre um rolo de aperto alongado (5) e um contra-rolo (7). O contra-rolo (7) pode ser um cilindro de secagem Yankee, mas, são concebidas modalidades em que o tecido (W) é primeiramente prensado em um meio de aperto de prensa, antes do cilindro de secagem Yankee, e subsequentemente passado para o cilindro de secagem Yankee. No meio de aperto de prensa (N) entre o rolo de aperto alongado e o contra-rolo (7), a água é pressionada para fora do tecido (W) e absorvida pelo feltro (33) que é receptor de água. O tecido (W) então passa sobre um cilindro de secagem Yankee, que na modalidade da figura 1 é idênticoao contra-rolo (7) para o rolo de aperto alongado (5). Nafigura 1 deverá ser entendido que o contra-rolo (7) (isto é,o cilindro de secagem Yankee) gira na direção da seta “A”.No cilindro de secagem Yankee, o tecido é seco por calor, namedida em que a água que permanece no tecido após sofrer oaperto (N) é evaporada pelo calor. O contra-rolo (7) pode ser aquecido através de meios de aquecimento, que são simbolicamente indicados pela referência numérica (8) na figura 1. Na prática, o meio de aquecimento pode se constituir de um suprimento de vapor quente, que é introduzido no interior do cilindro de secagem Yankee. No interior do cilindro Yankee, o vapor quente pode apresentar uma temperatura significativamente superior a 100°C e a superfície interna da parede do cilindro Yankee pode alcançar temperaturas da ordem de cerca de 180°C. A temperatura na superfície exterior do cilindro Yankee é significativamente mais baixa quando a superfície do cilindro Yankee é coberta pelo tecido (W), uma vez que uma grande quantidade de calor é consumida quando a água no tecido úmido (W) é evaporada. Numa máquina de fabricação de papel para papel tipo tecido, a temperatura da superfície exterior do cilindro Yankee abaixo do tecido úmido (W) pode, normalmente, se dispor na faixa de 95°C - 100°C, mas, temperaturas mais altas e mais baixas podem ser usadas, dependendo das condições e exigências de operação de cada aplicação específica. Em alguns casos, temperaturas de superfície de até 140°C podem ser consideradas. Em princípio, o meio de aquecimento (8) pode ser algo diferente de vapor quente. Por exemplo, o meio de aquecimento pode ser um aquecedor indutivo localizado no interior ou no exterior do contra-rolo (7). O teor de sólido secos no tecido, quando é alcançado o aperto de prensa, pode variar consideravelmente, mas, em muitos casos realísticos, o teor de sólidos secos pode ser da ordem de 18% - 22%, quando o tecido (W) chega ao meio de aperto (N). Após o aperto (N), o tecido (W) pode apresentar um teor de sólido seco de 40% - 55%, dependendo desses fatores, como, por exemplo, da carga linear no meio de aperto, da temperatura do contra-rolo e do teor de sólido seco do tecido (W) antes do tecido (W) chegar ao meio de aperto (N). O tecido (W) é tipicamente raspado do cilindro de secagem Yankee por meio de uma lâmina de raspagem (9). O tecido seco pronto (W) é então passado para um meio de embobinamento (3). Deve ser entendido que o explicado acima com referência à figura 1 pode ser aplicável a todas as modalidades da presente invenção.
[033] Com referência à figura 2, pode ser observadoque o aperto de prensa (N) é formado entre um rolo de aperto alongado (5) e o contra-rolo (7). Deverá ser entendido que o rolo de aperto alongado (5) pode ser movido distante do contra-rolo (7), de modo que o meio de aperto (N) seja aberto. O aperto de prensa (N) apresenta uma extensão na direção da máquina, quando o rolo de aperto alongado (5) coopera com o contra-rolo (7).
[034] O rolo de aperto alongado (5) compreende umacamisa flexível (10) com uma superfície interior (11) e uma superfície exterior (12). A camisa flexível (10) é tipicamente feita de poliuretana ou compreende poliuretana. A camisa flexível (10) se apresenta na forma de um tubo que se estende na direção da máquina. Nas suas extremidades axiais, a mesma é normalmente conectada às paredes terminais que podem girar em torno de um eixo. Essas disposições são bem conhecidas na técnica de maquinaria de papel e exemplos de fixações para as extremidades axiais da camisa flexível são divulgados, por exemplo, na Patente US No. 5.904.813 e Patente Europeia No. 1.273.701. A camisa flexível (10) pode, assim, definir um espaço incluso. Vantajosamente, o rolo de aperto alongado (5) pode ser conectado a uma fonte de ar pressurizado, de modo que o espaço incluso dentro da camisa flexível (10) pode ser preenchido com ar pressurizado. Essa disposição ajuda a manter o formato da camisa flexível.
[035] Um corpo de prensa (13) é disposto no interior da camisa flexível (10). O corpo de prensa (13) é elasticamente deformável e apresenta um lado superior (14) que se opõe à superfície interior (11) da camisa flexível (10) (ver, também, a figura 6 e a figura 10). O corpo de prensa (13) é colocado em um suporte (21) de corpo de prensa (13). O suporte (21) proporciona suporte ou apoio para os lados do corpo de prensa (13), mas permite que o corpo de prensa (13) se expanda na direção da superfície interior (11da camisa flexível (10). Com referência à figura 5, o suporte (21) apresenta uma fenda (36) na qual o corpo de prensa pode ser colocado. A fenda (36) apresenta uma parede de base (37), uma parede a montante (38) e uma parede a jusante (39). Na figura 6, pode ser observado como o corpo de prensa (13) foi colocado na fenda (36) do suporte (21). O corpo de prensa (13) pode ser conectado a uma fonte de fluido pressurizado da mesma maneira que a divulgada na Patente US No. 7.527.708. Conforme descrito nessa dita Patente, o corpo de prensa (13) pode ser vedado (por exemplo, nas suas extremidades axiais) e conectado a uma fonte de um meio de pressão. O meio de pressão pode ser, por exemplo, óleo hidráulico. O corpo de prensa (13) apresenta, pelo menos, uma primeira e uma segunda câmara de pressão interna (18, 19), conforme pode ser visto nas figuras 6, 7, 8 e 11. Nas modalidades da presente invenção, o corpo de prensa (13) pode, opcionalmente, apresentar uma terceira câmara de pressão interna (20), conforme pode ser visto, por exemplo, na figura 7. Opcionalmente, o corpo de prensa (13) pode apresentar mais de três câmaras de pressão internas e modalidades com quatro, cinco, seis ou até mesmo mais câmaras de pressão internas são concebíveis. Quando o corpo de prensa (13) é conectado a uma fonte de um meio de pressão, o meio de pressão pode ser usado para enchimento das câmaras internas (18, 19, 20). Quando as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) são vedadas (por exemplo, nas extremidades axiais do corpo de prensa (13)), as câmaras internas (18, 19, 20) se tornarão pressurizadas quando forem cheias com fluido pressurizado.
[036] Deverá ser entendido que o suporte (21) se encontra numa posição fixa, não se movendo durante a operação da prensa de aperto alongada. Esta pode ser suportada por uma viga de suporte (não mostrado) que pode apresentar paredes terminais giratórias, nas quais as extremidades axiais da camisa flexível (10) são fixadas, conforme é conhecido no segmento da técnica e conforme explicado acima. Quando as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) são pressurizadas, o corpo de prensa (13) irá se expandir. A parede da base (37) e as paredes a montante e a jusante (38, 39) do suporte (21) impedem ou limitam a expansão na direção daquelas paredes giratórias, e o suporte (21), do mesmo modo, apresenta paredes nas suas extremidades axiais (não mostrado) que impedem ou limitam a expansão na direção axial. Entretanto, o lado superior (14) do corpo de prensa (13) não é limitado por nenhuma parede do suporte (21). No seu lado superior (14), portanto, o corpo de prensa (13) é livre para expansão numa direção da superfície interna (11) da camisa flexível (10), quando as câmaras de pressão internas são pressurizadas. Quando as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) são pressurizadas, o corpo de prensa (13) irá então se expandir. Deverá ser entendido que quando o rolo de aperto alongado (5) for usado, tipicamente, será de modo a que o meio de aperto de prensa (N) seja fechado, quando o corpo de prensa (13) é obrigado a se expandir devido à pressão nas câmaras de pressão internas (18, 19, 20).
[037] Em uma prensa de aperto alongada, o perfil de pressão deverá ser assimétrico, de modo a que a pressão de pico seja alcançada um pouco antes do final do aperto de prensa, após o que a pressão é rapidamente reduzida. Esse perfil de pressão reduz o reumedecimento do tecido de papel. É também desejável que o gradiente de pressão no início do aperto seja relativamente pequeno, de modo a que a pressão, no estágio inicial, seja aumentada aos poucos. Em seguida, a pressão deverá aumentar progressivamente, até alcançar um valor de pico no final do aperto.
[038] Com referência à figura 3, é ilustrado um desejável perfil de pressão. Na figura 3, o eixo horizontal (NL) representa a extensão do aperto, enquanto o eixo vertical (P) representa a pressão. Conforme pode ser observado na figura 3, a pressão de aperto aumenta progressivamente com um pequeno gradiente de pressão no início do aperto, e uma elevação gradual da pressão dirigidapara o final do aperto. Quando a pressão se eleva suavementeno início do aperto, o risco do tecido se romper se torna menor.
[039] De acordo com um aspecto da invenção, o corpo de prensa (13) é projetado de modo a que auxilie na produção de um perfil de pressão, quando a pressão de pico surgir nofinal do aperto. Para alcançar esse objetivo, o corpo de prensa é projetado da seguinte maneira. Com referência àsfiguras 6, 7, 8, 9, e 10, o lado superior (14) do corpo dprensa (13) é chanfrado, de modo que, na direção da máquina, uma superfície útil (15) do lado superior tenha uma extremidade a jusante (16), que, na direção da máquina, é seguida de uma superfície lateral de saída (17), que diverge fora da superfície interior (11) da camisa flexível (10). A superfície útil (15) é aquela parte do lado superior (14) que é idealizada de atuar contra o contra-rolo (7), para formar o meio de aperto em questão (N).
[040] Conforme pode ser visto de uma maneira melhor na figura 7, a primeira câmara de pressão interna (18) apresenta uma extensão na direção da máquina que não se estende além da superfície útil (15). Isso significa que a força gerada na primeira câmara de pressão interna é distribuída sobre uma parte da superfície útil, que não é mais curta na direção da máquina do que a dita primeira câmara de pressão interna. Portanto, a pressão será distribuída de um modo relativamente uniforme sobre toda aquela parte da superfície útil (15). Entretanto, a distribuição de pressão não será inteiramente uniforme, uma vez que a distribuição de pressão é também influenciada poroutros fatores, como, por exemplo, a pressão a montante e ajusante da primeira câmara de pressão interna (18). Com referência à figura 8, a segunda a segunda câmara de pressão interna (19) é localizada a jusante da primeira câmara de pressão interna (18). Conforme pode ser visto na figura 8, a segunda câmara de pressão interna (19) apresenta uma extensão (L1) na direção da máquina. Como também pode ser observado na figura 8, a segunda câmara de pressão interna (19) se estende na direção da máquina além do limite da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15), enquanto uma parte da segunda câmara de pressão interna (19) se estende abaixo de uma parte da superfície útil (15) que está localizada a montante da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15). A parte da superfície útil (15) que está localizada acima da segunda câmara de pressão interna (19) apresenta uma extensão (L2) na direção da máquina que é menor que a extensão (L1) da segunda câmara de pressão interna (19). Portanto, a força gerada pela pressão na segunda câmara de pressão interna (19) será distribuída sobre uma superfície que é menor que a área efetiva da segunda câmara de pressão interna (19). Consequentemente, a pressão sobre aquela parte da superfície útil (15) sobre a qual a segunda câmara de pressão interna atua será maior que a pressão na segunda câmara de pressão interna (19), ou seja, a pressão é “acelerada”. Desse modo, um pico de pressão é obtido na área imediatamente anterior à extremidade do meio de aperto de prensa (N). Esse pico de pressão pode ser obtido mesmo que a pressão na segunda câmara de pressão interna seja a mesma ou mesmo um pouco inferior que a pressão na primeira câmara de pressão interna (18). Os presentes inventores descobriram que a segunda câmara de pressão interna (19) deve apresentar uma tal extensão (L1) na direção da máquina, que mais de 30% da extensão (o comprimento (L1) da direção da máquina da segunda câmara de pressão interna (19)) se estende além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15), isto é, L2 < 0,70 L1. Preferivelmente, a segunda câmara de pressão interna (19) apresenta tal extensão na direção da máquina que mais de 40% da extensão (o comprimento da direção da máquina da segunda câmara de pressão interna) se estende além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15). Preferivelmente, não mais que 90% da extensão deverá se estender além da extremidade a jusante (16). Ainda mais preferido, não mais que 70% da extensão (L1) deverá se estender além da extremidade a jusante (16). Em muitas modalidades realísticas, 40% - 60% da extensão (L1) se estende além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15). Por exemplo, 45% - 50% da extensão (L1) da segunda câmara de pressão interna (19) pode se estender além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15).
[041] Os inventores descobriram ser vantajoso quando o corpo de prensa (13) é feito de um material elástico. Uma das vantagens é que a elasticidade do corpo de prensa possibilita expandir o dito corpo de prensa por meio de fluido pressurizado. Outra vantagem é que o corpo de prensa pode se adaptar de modo bastante preciso ao perfil do contra- rolo, de modo que possa ser obtida uma distribuição regular de pressão. Entretanto, os inventores descobriram que a elasticidade do corpo de prensa (13) pode resultar em problema, que se correlaciona precisamente à distribuição de pressão. Com referência à figura 4, os inventores descobriram que no final do aperto de prensa e após o alcance do idealizado ponto de pico (IPP), a pressão pode se elevar novamente, de modo a resultar em um segundo pico (SPP) (ver a figura 4). Esse segundo pico ou “pico de retorno” é perigoso, pelo fato de contrabalançar a lubrificação na área dos picos. Se o não pretendido segundo pico for demasiadamente alto, isso pode também causar danos ao tecido. Os inventores descobriram que a razão para a ocorrência do segundo pico é que quando o material elástico no corpo de prensa (13) é demasiadamente mole, uma parte do corpo de prensa a jusante da superfície útil em questão pode se deformar numa tal proporção, que esta parte realmente encontra a camisa flexível (10) e pressiona a superfície externa (12) da camisa flexível (10) contra o contra-rolo, desse modo, proporcionando um segundo pico.
[042] Os inventores descobriram que o segundo pico pode ser impedido ou reduzido, se a superfície útil (15) e a superfície lateral de saída (17) forem feitas de um material que apresenta uma dureza Shore A maior que do material do restante do corpo de prensa (13).
[043] Com referência à figura 7, pelo menos uma parte do lado superior (14) pode ser feita de um material mais duro que o restante do corpo de prensa (13). Na modalidade da figura 7, a parte do corpo de prensa (13) que forma a superfície útil (15) e a superfície lateral de saída (17) é uma soleira (22). A soleira (22) pode ser feita de um material mais duro, enquanto o restante do corpo de prensa é uma parte mais mole (23). A soleira (22) apresenta uma maior dureza Shore A do que a parte (23), na qual as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) são formadas. A soleira (22), adequadamente, pode apresentar uma espessura na faixa de 1 mm - 30 mm, preferivelmente, de 5 mm - 25 mm, ainda mais preferivelmente, de 10 mm - 25 mm. A soleira não pode ser mais fina do que 1 mm, uma vez que poderá se tornar bastante flexível, o que irá aumentar o risco do surgimento de um segundo pico. Caso seja demasiadamente espessa, a capacidade da soleira (22) em adaptar seu formato ao do contra-rolo poderá ser reduzida, o que seria indesejável.
[044] Preferivelmente, a soleira (22) apresenta uma dureza superior a 90 Shore A, enquanto a parte mais mole (23) do corpo de prensa (13) que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) apresenta uma dureza inferior ou igual a 90 Shore A, preferivelmente, soleira apresenta uma dureza de 93 Shore A - 100 Shore A, enquanto a parte mais mole (23) do corpo de prensa que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) apresenta uma dureza de 70 Shore A - 90 Shore A. Numa modalidade realística considerada pelos inventores, a soleira (22) pode apresentar uma dureza Shore A de 95, enquanto a parte mais mole (23) do corpo de prensa que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) pode apresentar uma dureza Shore A de 90. Isso significa que a parte mais mole (23) do corpo de prensa (13) que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) é suficiente mole para se deformar e se expandir em resposta ao aumento de pressão nas câmaras de pressão internas (18, 19, 20). Ao mesmo tempo, a soleira (22) apresenta uma tal dureza que não irá facilmente se deformar, o que causaria o surgimento de um segundo pico.
[045] Em um estado descarregado do rolo de aperto alongado (5), a superfície lateral de saída (17) a jusante da superfície útil (15), preferivelmente, forma um ângulo β de 30° - 65° com uma tangente à superfície útil (15), preferivelmente, um ângulo β na faixa de 35° - 60° (ver a figura 7). Em diversas modalidades realísticas, a superfície útil (15) do lado superior (14) é uma superfície plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado (5), quando o rolo de aperto alongado (5) não forma um aperto com um contra- rolo (7). Nessas modalidades, a superfície lateral de saída (17), a jusante da superfície útil (15), pode no estado descarregado do rolo de aperto alongado (5) formar um ângulo β de 40° - 50° com a superfície útil (15). Quando a superfície lateral de saída (17) forma um ângulo β de 30° - 65° com a superfície útil (ou com uma tangente à superfície útil se a superfície útil não for uma superfície plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado), a superfície lateral de saída (17) diverge numa tal proporção do aperto e da camisa flexível (10), que o risco de um segundo pico é reduzido. Ao mesmo tempo, existe material a jusante da superfície útil (15) que pode contribuir para suportar o corpo de prensa (13) no meio de aperto (N).
[046] Para reduzir mais ainda o risco de ocorrência de um segundo pico, os inventores descobriram que a área na qual a superfície útil (15) se sobrepõe à superfície lateral de saída (17) deve, preferivelmente, ser modelada de modo a que neutralize qualquer tendência do corpo de prensa (13) se deformar, desse modo, evitando a ocorrência de um segundo pico.
[047] Com referência às figuras 9 e 10, a superfície lateral de saída (17) é separada da superfície útil (15) por meio de uma borda arredondada (24), que apresenta um primeiro raio (R1) em uma área adjacente à superfície útil (15), e um segundo raio (R2) em uma área adjacente à superfície lateral de saída (17). De acordo com uma vantajosa modalidade da invenção, o segundo raio (R2) é menor que o primeiro raio (R1). Desse modo, a borda arredondada (24), primeiramente, gira suavemente para fora do meio de aperto e, em seguida, de modo mais abrupto. Esse formato da borda arredondada (24) reduz ainda mais o risco de ocorrência de um segundo pico (“pico de retorno”). Em muitas modalidades realísticas da invenção, o primeiro raio (R1) pode se dispor na faixa de 20 mm - 40 mm, enquanto que o segundo raio (R2) pode se dispor na faixa de 6 mm - 15 mm. A borda arredondada (24) é então dividida em uma primeira zona com um raio maior (R1) e uma segunda zona com um raio menor (R2). Na direção da máquina, a borda arredondada pode apresentar uma extensão total na faixa de 6 mm - 16 mm.
[048] Com referência à figura 7, as modalidades são concebíveis em que o corpo de prensa (13) compreende também uma terceira câmara de pressão interna (20), a qual, na direção da máquina, é localizada a montante da primeira câmara de pressão interna (18). Modalidades são também concebíveis em que existem mais de três câmaras de pressão internas. O uso de diversas câmaras de pressão internas (18, 19, 20) facilita produzir um perfil de elevação de pressão, uma vez que diferentes pressões podem ser usadas em diferentes câmaras de pressão internas (18, 19, 20).
[049] As câmaras de pressão internas (18, 19, 20), preferivelmente, apresentam um formato retangular e uma maior extensão na direção radial do rolo de aperto alongado (5), do que na direção da máquina.
[050] Outro aspecto da invenção será agora explicado com referência às figuras 6 e 7. Nas modalidades da invenção, o corpo de prensa (13), opcionalmente, compreende uma aba (27) localizada a montante da superfície útil (15). A aba (27) se salienta numa direção a montante e apresenta uma superfície de entrada (28) que se opõe à superfície interior (11) da camisa flexível (10) (deverá ser entendido que embora a camisa flexível (10) não seja mostrada nas figuras 6 e 7, ela, de fato, inclui o corpo de prensa (13) e se dispõe para se deslocar sobre o corpo de prensa (13) durante a operação). A superfície de entrada (28) forma um ângulo α de 2° - 50° com uma tangente à superfície útil (15). Preferivelmente, forma um ângulo α de cerca de 5° - 15° com uma tangente à superfície útil (15) ou com a própria superfície útil quando a superfície útil (15) for plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado. Numa modalidade considerada pelos inventores, a superfície de entrada (28) forma um ângulo α de 10° com a superfície útil, que pode então ser plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado. Mediante uso de uma aba que se salienta para trás a partir da superfície útil e além da área do lado superior (14) que pode ser atuada por quaisquer das câmaras de pressão internas (18, 19, 20), a pressão no meio de aperto (N) pode sofrer uma suave partida, especialmente, quando a superfície de entrada (28) formar um ângulo com a superfície útil (15). Desse modo, a aba (27) contribui para proporcionar uma fácil partida para a curva de pressão.
[051] Preferivelmente, um canal de lubrificação (29) é disposto para alimentar um lubrificante à superfície útil (15). Na modalidade mostrada na figura 7, o canal de lubrificação (29) é localizado na soleira (22), mas, o canal de lubrificação (29) pode ser também localizado a montante do ponto em que a soleira começa. Deverá ser entendido que o rolo de aperto alongado pode compreender também meios adicionais para suprir um lubrificante. Assim, por exemplo, um lubrificante, tal como, um óleo, pode ser alimentado à superfície interior (11) da camisa flexível (10) em uma localização fora do meio de aperto, por exemplo, imediatamente antes de a camisa flexível (10) alcançar o meio de aperto (N). Deverá ser ainda entendido que o rolo de aperto alongado (5) pode ser provido de meios para descarga por vácuo do dito lubrificante que já tenha sido usado.
[052] Embora não mostrado nas figuras, deverá ser entendido que o rolo de aperto alongado da presente invenção pode ser também provido de um sistema de vácuo para a remoção do dito fluido lubrificante que já tenha sido usado, de modo que o fluido lubrificante exaurido possa ser continuamente substituído por um fluido lubrificante novo (por exemplo, um óleo lubrificante).
[053] Com referência à figura 11, outra característica da invenção será explicada. Opcionalmente, o corpo de prensa (13) pode ser coberto por uma camada de proteção ao desgaste intercambiável (30), que pode ser presa ao suporte disposto a montante e a jusante do corpo de prensa (13). A camada de proteção ao desgaste (30) pode ser presa de modo destacável ao suporte (21) por meio de elementos (40), tais como, parafusos ou cavilhas, ou outros adequados meios de fixação. A camada de proteção ao desgaste (30) pode ser, por exemplo, uma lâmina Thordon®.
[054] Quando em operação, um tecido (W) é formado na seção de modelagem e passado para uma prensa de aperto alongada formada entre o rolo de aperto alongado (5) e o contra-rolo (7), e submetido à pressão quando o tecido (W) passa através do meio de aperto (N). A pressão irá se elevar quando o tecido (W) passar através do meio de aperto (N) e alcançar um pico quando o tecido passar sobre a extremidade a jusante da superfície útil (15) do corpo de prensa (13).
[055] Quando o corpo de prensa (13) apresenta duas câmaras de pressão internas (18, 19), a pressão hidráulica na primeira câmara de pressão interna (18) pode ser de cerca de 0,16 MPa durante a operação da prensa de aperto alongada, enquanto a pressão na segunda câmara de pressão interna (19) pode ser de cerca de 3,2 MPa. A pressão de pico pode ser então da ordem de cerca de 6,5 MPa. Em outra modalidade, a pressão na primeira câmara (18) pode ser de cerca de 0,9 MPa, enquanto a pressão na segunda câmara de pressão interna (19) pode ser de cerca de 2,6 MPa, e a pressão de pico de cerca de 6 MPa. Dependendo do formato do corpo de prensa (13) e da pressão na segunda câmara de pressão interna (19), a pressão de pico poderá ser significativamente mais alta que 6,5 MPa. Devido ao modelo do corpo de prensa, a pressão de pico é então claramente superior à pressão real na segunda câmara de pressão interna (19). De um modo geral, um adequado nível de pressão na primeira câmara de pressão interna (18) durante a operação pode, em muitas modalidades, se dispor na faixa de 0,1 MPa - 0,6 MPa, enquanto a pressão na segunda câmara de pressão interna (19), em muitas modalidades práticas, pode se dispor na faixa de 1,5 MPa - 5 MPa.
[056] Deverá ser entendido que a pressão de pico real (a mais alta pressão que atua sobre o tecido (W) no meio de aperto (N)) obtida poderá variar, dependendo, por exemplo, da pressão nas câmaras de pressão internas e do formato do corpo de prensa. Em diversas modalidades, a pressão de pico real obtida no meio de aperto (N) pode se situar na faixa de, por exemplo, 1,6 MPa - 6,5 MPa. Entretanto, pressões de pico mais baixas e mais altas são concebíveis.
[057] Em diversas modalidades realísticas da invenção, o comprimento do meio de aperto pode se dispor na faixa de, por exemplo, 80 mm - 150 mm, embora outras dimensões sejam também concebíveis. O comprimento do meio de aperto depende do comprimento da superfície útil (15) do corpo de prensa (13). Numa modalidade realística contemplada, o comprimento do meio de aperto pode ser de 130 mm.
[058] As dimensões do rolo de aperto alongado (5), logicamente, podem variar. Entretanto, em diversas modalidades realísticas da invenção, o rolo pode apresentar um diâmetro na faixa de 800 mm - 1500 mm, como, por exemplo, um diâmetro de 1100 mm.
[059] Na prática, a máquina na qual o rolo de aperto alongado da invenção é usado pode ser operada a uma velocidade na faixa de, por exemplo, 800 m/minuto - 1800 m/minuto. Velocidades superiores a 1800 m/minuto podem também ser contempladas. De um modo geral, velocidades mais altas são normalmente desejáveis, uma vez que as velocidades mais altas, normalmente, significam uma maior produtividade. Entretanto, uma velocidade de máquina mais alta pode proporcionar determinadas dificuldades. Assim, por exemplo, uma velocidade de máquina mais alta significa um tempo de residência mais curto no meio de aperto (N). Um tempo de residência mais curto no meio de aperto (N) pode resultar em que uma menor quantidade de água seja pressionada para fora do tecido. Foi observado que numa aplicação em que o contra- rolo (7) foi um cilindro Yankee aquecido e em que a carga linear foi de 150 kN/m, o nível de secura após o meio de aperto (N) diminuiu de 1%, quando a velocidade da máquina foi aumentada de 1500 m/minuto para 1800 m/minuto.
[060] Pode ser ainda mencionado que quando o pressionamento do papel tecido ocorre a uma baixa temperatura, por exemplo, quando o contra-rolo (7) se encontra à temperatura ambiente (cerca de 10°C - 30°C), experimentos indicaram que a desidratação é menos influenciada pela velocidade da máquina. Entretanto, quando a temperatura no meio de aperto é alta (quando o contra-rolo é um cilindro Yankee aquecido), o tempo de residência no meio de aperto faz uma significativa diferença com relação ao efeito de desidratação em um tecido fino. A desidratação é também mais eficaz quando o meio de aperto (N) é formado contra um contra-rolo quente, tal como, um cilindro Yankee aquecido.
[061] A princípio, o rolo de aperto alongado (5) pode ser pressurizado já quando é dada a partida na máquina de fabricação de papel e o meio de aperto (N) já pode ser fechado. Entretanto, o rolo de aperto alongado (5), normalmente, não é pressurizado quando da partida da máquina de fabricação de papel ou, pelo menos, não totalmente pressurizado. Em vez disso, O meio de aperto (N) pode realmente ser aberto quando for dada a partida na máquina de fabricação de papel. Quando a máquina tiver atingido uma determinada velocidade, por exemplo, uma velocidade na faixa de 550 m/minuto - 650 m/minuto, o meio de aperto (N) pode ser fechado e as câmaras de pressão internas podem ser pressurizadas. Preferivelmente, todo o rolo de aperto alongado (5) pode ser móvel na direção do contra-rolo (7) e fora do mesmo (dito contra-rolo podendo ser um cilindro Yankee). A sequência de partida pode ser então que o rolo de aperto alongado (5) seja movido próximo do contra-rolo (7), quando a máquina tiver atingido uma determinada velocidade (por exemplo, 600 m/minuto). Quando o rolo de aperto alongado (5) tiver alcançado uma posição próxima ao contra-rolo (7), as câmaras de pressão internas podem ser pressurizadas, de modo que o corpo de prensa (13) seja obrigado a se expandir radialmente para fora. Quando o corpo de prensa (13) se expande, a camisa flexível (10) é pressionada na direção do contra-rolo (7) e o meio de aperto (N) é fechado. Quando tiver sido estabelecido que o meio de aperto (N) deve ser fechado, a carga pode ser aumentada mediante aumento de pressão nas câmaras de pressão internas. Alternativamente, as câmaras de pressão internas podem ser ligeiramente pressurizadas, enquanto o rolo de aperto alongado (5) é movido na direção do contra-rolo (7), até que o meio de aperto (N) seja fechado. Portanto, ao se estabelecer que o meio de aperto (N) deve ser fechado, a carga poderá ser aumentada mediante aumento de pressão nas câmaras de pressão internas.
[062] Caso seja desejado produzir um produto de alta quantidade de massa, o perfil de pressão poderá ser alterado, de modo que a pressão na última câmara de pressão interna será diminuída (a última câmara de pressão interna é a segunda câmara de pressão interna (19), uma vez que esta é a última câmara de pressão interna na direção da máquina). Esse perfil de pressão pode aumentar a quantidade de massa, mas, a desidratação se torna menos eficaz. Se, em vez disso, o consumo de energia for mantido baixo, uma efetiva desidratação no meio de aperto (N) será desejável. Se uma efetiva desidratação for desejável, a pressão na última câmara de pressão interna (isto é, a segunda câmara de pressão interna (19)) deverá ser mais alta. Geralmente, é de conhecimento geral que a massa diminui com o aumento de carga no meio de aperto.
[063] Deverá ser entendido que no contexto da presente divulgação, a direção da máquina é a direção na qual o tecido se move, a partir da seção de modelagem para a seção de embobinamento.
[064] Conquanto que a presente invenção tenha sido descrita acima com relação a um rolo de aperto alongado, a uma prensa de aperto alongada, a uma máquina de fabricação de papel e a um método de operação da prensa de aperto alongado, deverá ser entendido que essas categorias refletem somente diferentes aspectos de uma única invenção. O rolo de aperto alongado da invenção, assim, pode ser usado na inventiva prensa de aperto alongada, e a inventiva prensa de aperto alongada é usada na inventiva máquina de fabricação de papel e no inventivo método.
Claims (15)
1. Rolo de aperto alongado (5) capaz de formar um elemento de aperto de prensa (N) com um contra-rolo (7), cujo elemento de aperto de prensa (N) apresenta uma extensão numa direção da máquina quando o rolo de aperto alongado (5) coopera com o contra-rolo (7), o rolo de aperto alongado (5) compreendendo uma camisa flexível (10) com uma superfície interior (11) e uma superfície exterior (12), um corpo de prensa elástico (13) disposto no interior da camisa flexível (10), o corpo de prensa (13) sendo elasticamente deformável e tendo um lado superior (14) que se opõe à superfície interior (11) da camisa flexível (10), o lado superior (14) do corpo de prensa (13) sendo chanfrado, de modo que na direção da máquina, uma superfície útil (15) do lado superior (14) apresenta uma extremidade a jusante (16), que, na direção da máquina, é seguida por uma superfície lateral de saída (17), que diverge da superfície interior (11) da camisa flexível (10), o corpo de prensa (13) apresentando ainda pelo menos uma primeira e uma segunda câmara de pressão interna (18, 19), cujas câmaras de pressão internas (18, 19) podem ser pressurizadas, de modo a que o corpo de prensa (13) se expanda, a primeira câmara de pressão interna (18) apresentando uma extensão na direção da máquina que não se alonga além da superfície útil (15), e a segunda câmara de pressão interna (19) sendo localizada a jusante da primeira câmara de pressão interna (18) e apresentando uma extensão na direção da máquina além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15), um suporte (21) para o corpo de prensa (13), cujo suporte (21) proporciona apoio para os lados do corpo de prensa (13), mas permite ao corpo de prensa (13) se expandir na direção da superfície interior (11) da camisa flexível (10), caracterizado pelo fato de que a superfície útil (15) é parte do lado superior (14) que atua contra o contra-rolo (7) para formar uma pressão de aperto quando o rolo de aperto alongado (5) coopera com o contra-rolo (7) para formar um elemento de aperto de prensa (N), em que a segunda câmara de pressão interna (19) apresenta uma tal extensão na direção da máquina que mais de 30% da extensão se estende além da extremidade a jusante (16) da superfície útil (15) e em que a superfície útil (15) e a superfície lateral de saída (17) são feitas de um material que apresenta uma dureza Shore A mais alta que do material do resto do corpo de prensa (13).
2. Rolo de aperto alongado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que em um estado descarregado do rolo de aperto alongado (5), a superfície lateral de saída (17) a jusante da superfície útil (15) forma um ângulo de 30° - 65° com uma tangente da superfície útil (15), preferivelmente, um ângulo de 35° - 60°.
3. Rolo de aperto alongado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície útil (15) do lado superior (14) é uma superfície plana no estado descarregado do rolo de aperto alongado (5), quando o rolo de aperto alongado (5) não forma um aperto com um contra- rolo (7), e em que no estado descarregado do rolo de aperto alongado (5), a superfície lateral de saída (17) a jusante da superfície útil (15) forma um ângulo de 40° - 50° com a superfície útil (15).
4. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que uma parte do corpo de prensa (13) compreende uma soleira (22) que forma uma superfície útil (15) e a superfície lateral de saída (17), cuja soleira (22) apresenta uma espessura de 1 mm - 30 mm, preferivelmente, 5 mm - 25 mm, ainda mais preferivelmente, 10 mm - 25 mm.
5. Rolo de aperto alongado, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a soleira (22) apresenta uma dureza superior a 90 Shore A, enquanto a parte do corpo de prensa (13) que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) apresenta uma dureza que é inferior ou igual a 90 Shore A, preferivelmente, a soleira (22) apresenta uma dureza de 93 Shore A - 100 Shore A, enquanto a parte do corpo de prensa (13) que envolve as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) apresenta uma dureza de 70 Shore A - 90 Shore A.
6. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a superfície lateral de saída (17) é separada da superfície útil (15) por uma borda arredondada (24) que apresenta um primeiro raio numa área adjacente à superfície útil (15) e um segundo raio numa área adjacente à superfície lateral de saída (17) e em que o segundo raio é menor que o primeiro raio.
7. Rolo de aperto alongado, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o primeiro raio se dispõe de 20 mm - 40 mm, e o segundo raio de 6 mm - 15 mm.
8. Rolo de aperto alongado, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a borda arredondada (24) que separa a superfície útil (15) da superfície lateral de saída (17) apresenta uma extensão na direção da máquina que se dispõe de 6 mm - 16 mm.
9. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o corpo de prensa (13) compreende também uma terceira câmara de pressão interna (20), que na direção da máquina é localizado a montante da primeira câmara de pressão interna (18).
10. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as câmaras de pressão internas (18, 19, 20) apresentam um formato retangular e uma maior extensão na direção radial do rolo de aperto alongado (5) do que na direção da máquina.
11. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o corpo de prensa (13) compreende uma aba (27) localizada a montante da superfície útil (15), cuja aba (27) se salienta numa direção a montante, a aba (27) apresentando uma superfície de entrada (28) que se defronta com a superfície interior (11) da camisa flexível (10) e forma um ângulo de 2° - 50° com uma tangente em relação à superfície útil (15) e em que, preferivelmente, um canal de lubrificação (29) é disposto para alimentar um lubrificante à superfície útil (15).
12. Rolo de aperto alongado, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o corpo de prensa (13) é coberto por uma camada intercambiável de proteção ao desgaste (30).
13. Prensa de aperto alongada (2), compreendendo um rolo de aperto alongado conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que um contra-rolo (7) coopera com o rolo de aperto alongado (5), o contra-rolo, preferivelmente, sendo um rolo que é disposto para ser aquecido, por exemplo, um cilindro de secagem Yankee.
14. Máquina de fabricação de papel, compreendendo um rolo de aperto alongado (5) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que um contra-rolo (7) coopera com o rolo de aperto alongado (5) para formar uma prensa de aperto alongada (2) e uma seção de modelagem (4) é disposta a montante da prensa de aperto alongada (2).
15. Método de operação de uma prensa de aperto alongada (2) conforme definido na reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que um tecido de papel úmido (W) é passado através da prensa de aperto alongada e submetido a uma pressão, na medida em que o tecido passa através do elemento de aperto (N) da prensa de aperto alongada (2) e em que a pressão se eleva quando o tecido passa através do elemento de aperto (N), e alcança um pico quando o tecido passa sobre a extremidade a jusante da superfície útil (15) do corpo de prensa (13).
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