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BR112012008784B1 - Conexão tubular, método para produzir uma conexão com roscas em cunha - Google Patents

Conexão tubular, método para produzir uma conexão com roscas em cunha Download PDF

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BR112012008784B1
BR112012008784B1 BR112012008784-3A BR112012008784A BR112012008784B1 BR 112012008784 B1 BR112012008784 B1 BR 112012008784B1 BR 112012008784 A BR112012008784 A BR 112012008784A BR 112012008784 B1 BR112012008784 B1 BR 112012008784B1
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tubular connection
solid lubricant
wedge threads
threads
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BR112012008784-3A
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Andrea L. Reade-Romero
David Llewellyn Mallis
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Hydril Company
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Publication date
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Application filed by Hydril Company filed Critical Hydril Company
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Publication of BR112012008784B1 publication Critical patent/BR112012008784B1/pt

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Abstract

conexão tubular, método para produzir uma conexão com roscas em cunha. é descrito uma conexão tubular que inclui um membro de pino tendo roscas em cunha externas configuradas para ligar-se a um membro de caixa tendo roscas em cunha internas correspondentes, e um revestimento de lubrificante sólido aplicado sobre pelo menos uma das roscas em cunha interna e externa, sendo que o revestimento de lubrificante sólido compreende uma primeira camada uniforme de um revestimento seco de inibição de corrosão feito de resina epóxi contendo partículas de zinco e uma segunda camada uniforme de um revestimento seco de lubrificação cobrindo a primeira camada uniforme.

Description

ANTECEDENTES Campo da Invenção
[0001] As modalidades aqui descritas relacionam-se,geralmente, a conexões rosqueadas em cunha. Maisparticularmente, as modalidades aqui descritas relacionam-se a conexões rosqueadas em cunha tendo um revestimento de lubrificante sólido permanentemente ligado nas mesmas e métodos relacionados para ligar permanentemente orevestimento de lubrificante sólido nas roscas em cunha.
Estado da Técnica
[0002] Um tipo de conexão rosqueada comumente usada emmateriais tubulares para petróleo é conhecida como uma rosca em cunha. Em referência inicial é mostrada nas Figuras 1A e 1B, uma conexão tubular 100 do estado da técnica tendo uma rosca em cunha. Como usado aqui, “roscas em cunha” são roscas, independente da forma particular da mesma, que aumentam em largura (isto é, a distância axial entre os flancos de carga 225 e 226 e flancos de perfuração 232 e 231)em direções opostas em um membro de pino 101 e um membro de caixa 102. A taxa na qual as roscas mudam de largura ao longoda conexão é definida por uma variável conhecida como “razão de cunha”. Como usado no presente, “razão de cunha”, apesar de tecnicamente não ser uma razão, refere-se à diferença entre o avanço do flanco de perfuração e o avanço do flanco de carga, o que faz com que a largura das roscas varie ao longo da conexão. Adicionalmente, como usado aqui, um “avanço” da rosca refere-se à distância diferencial entre componentes de uma rosca em roscas consecutivas. Como tal, o “avanço da perfuração” é a distância entre os flancos de perfuração e os passos da rosca consecutivos ao longo da distância axial da conexão.
[0003] Uma discussão detalhada sobre razões de cunha é fornecida na Patente Norte-Americana No. 6.206.436, concedida para Mallis, cedida para o cessionário da presente invenção, e aqui incorporada como referência em sua integridade. Adicionalmente, roscas em cunha são extensivamente descritas nas Patentes Norte-Americanas Nos. RE 30.647, concedida para Blose, RE 34.467, concedida para Reeves, 4.703.954, concedida para Ortloff, e 5.454.605, concedida para Mott, todas cedidas para o cessionário da presente invenção e aqui incorporadas como referência em sua integridade.
[0004] Em referência ainda às Figuras 1A e 1B, em roscas em cunha, um selamento com rosca pode ser alcançado através da pressão de contato causada pela interferência que ocorre durante o ajuste sobre pelo menos uma porção da conexão 100 entre o flanco de carga de pino 226 e flanco de carga de caixa 225 e entre o flanco de perfuração de pino 232 e o flanco de perfuração de caixa 231. A alta proximidade ou interferência entre as raízes 292 e 221 e as cristas 222 e 291 completa o selamento da rosca quando ocorre próxima de tal flanco de interferência. Geralmente, pressões maiores podem ser contidas tanto pelo aumento da interferência entre as raízes e as cristas (“interferência raiz/crista”) no membro de pino 101 e no membro de caixa 102 ou pelo aumento do flanco de interferência mencionado acima.
[0005] Antes da montagem, um composto de junta fluido, comumente referido como “dope de tubulação”, é tipicamente aplicado a superfícies de uma conexão rosqueada para melhorar o selamento de rosca e fornecer lubrificação durante o ajuste da conexão. Por exemplo, o dope de tubulação pode auxiliar uma conexão de rosca em cunha de modo a alcançar um selamento de rosca entre os flancos de carga e perfuração da mesma, como descrito, por exemplo, na Patente Norte-Americana No. RE 34,467, concedida para Reeves. Adicionalmente, o dope de tubulação pode proteger as roscas dos membros de pino e de caixa contra fricção ocorrendo durante a montagem e desmontagem.
[0006] Um composto de junta flutuante, tal como um dope de tubulação, pode ser usado em conexões de rosca em cunha por conta de um encaixe justo com o qual roscas em cunha ajustam- se. Como previamente mencionado, roscas em cunha dependem de um contato de superfície completo em teoria, o que significa que cada superfície de contato, isto é, raízes/cristas correspondentes e superfícies de flanco de perfuração e carga estão em alta proximidade ou em completa interferência. Então, devido às características de ajuste das roscas em cunha a partir de múltiplas interferências da superfície da rosca, um dope de tubulação é usado de forma que a conexão seja formada e as superfícies das roscas correspondentes unidas, o dope de tubulação pode ser retirado por aperto a fim de não impedir o encaixe adequado das superfícies das roscas.
[0007] O uso de dope de tubulação em conexões rosqueadas em cunha não está livre de certas deficiências. Quando uma conexão rosqueada em cunha é montada, um excesso de dope pode ficar preso (ao invés de ser retirado por aperto) entre as roscas de pino e as roscas de caixa, o que pode causar ou uma falsa leitura de torque elevado (levando a uma montagem insuficiente ou a um “impedimento”) ou, em algumas circunstâncias, danos à conexão. Tentativas de amenizar o impedimento em tubulações são dadas na forma de prover características na forma da rosca para reduzir um aumento na pressão de dope de tubulação usado na montagem das conexões rosqueadas, por exemplo, a Publicação Norte-Americana No. 2008/0054633, cedida ao cessionário do presente pedido e incorporada como referência aqui, em sua integridade. Adicionalmente, problemas associados com o excesso de dope de tubulação em conexões rosqueadas em cunha podem ser evitados pela restrição de quantidade de dope de tubulação aplicado e pelo controle da velocidade com a qual a conexão rosqueada em cunha é montada. A limitação da velocidade de montagem da conexão rosqueada em cunha permite que o dope de tubulação percorra um trajeto e seja retirado por aperto antes de ficar preso dentro da conexão a altas pressões. No entanto, a limitação da velocidade de montagem da conexão desacelera o processo de montagem da coluna de perfuração.
[0008] Um impedimento na tubulação devido à evacuação inadequada de dope de tubulação é prejudicial para a integridade das conexões rosqueadas em cunha. Por conta do fato de que um acúmulo de pressão pode se formar durante o uso, a conexão corre o risco de se desfazer durante o uso. Portanto, o impedimento em conexões rosqueadas em cunha é de particular preocupação já que pode levar à perda de integridade de selamento ou até mesmo à separação mecânica de dois membros conectados. Adicionalmente, o impedimento na tubulação pode ser particularmente problemático em colunas usadas com elevadas temperaturas de operação em poços (isto é, a temperatura que seria esperada para uma tubulação enfrentar durante a operação). Particularmente, em operações a altas temperaturas (por exemplo, temperaturas acima de 121 °C [250 °F], uma coluna com alimentação de vapor ou uma coluna geotérmica), mesmo uma pequena quantidade de impedimento pode ser deletéria. Por exemplo, se uma conexão rosqueada em cunha tendo ao menos uma quantidade infinitesimal de impedimento for exposta a um poço de alta temperatura, o dope de tubulação pode fluir para fora da conexão rosqueada em cunha, reduzindo, então, a integridade do selamento da rosca. Ademais, o uso de um dope de tubulação fluido em roscas em cunha pode ocasionar vazamentos no selamento das roscas, particularmente com pressões elevadas, na medida em que a viscosidade do dope de tubulação aumenta.
[0009] Roscas em cunha com OD maior, as quais utilizam dope de tubulação, podem tipicamente requerer uma segunda aplicação de torque para assegurar uma montagem completa da conexão rosqueada. Por conta do comprimento e configuração da rosca em cunha, as conexões com maior diâmetro podem ser suscetíveis ao bloqueio hidráulico e requerem um torque extra para empurrar o dope da rosca (isto é, forçar o dope da rosca a escoar) ao longo do comprimento da conexão. Tal procedimento é comumente conhecido como “bombeamento duplo” da conexão porque um torque é aplicado um certo número de vezes para “espremer” o dope de tubulação ao longo das roscas. Notadamente, o bombeamento duplo aumenta o tempo de montagem da conexão.
[0010] De acordo, existe uma necessidade de um lubrificante de rosca capaz de ser usado em conexões rosqueadas em cunha com encaixe justo que reduza substancialmente os problemas com o impedimento na tubulação e seja efetivo a temperaturas elevadas de poços.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] Em um aspecto, as modalidades descritas aqui se relacionam com conexões tubulares, incluindo um membro de pino tendo roscas em cunha externas configurado para juntar- se a um membro de caixa tendo roscas em cunha internas correspondentes e um revestimento sólido lubrificante, ligado permanentemente a pelo menos uma das roscas em cunha internas e externas.
[0012] Em outros aspectos, as modalidades aqui descritas relacionam-se a um método para a produção de uma conexão tendo roscas em cunha, o método incluindo a usinagem das roscas em cunha internas em um membro de caixa e roscas em cunha externas em um membro de pino, sendo que as roscas em cunha internas e externas são configuradas para se corresponderem e o revestimento sólido lubrificante é ligado permanentemente a pelo menos uma das roscas em cunha, internas e externas.
[0013] Outros aspectos e vantagens da invenção ficarão aparentes a partir da seguinte descrição e das reivindicações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0014] As Figuras 1A e 1B mostram vistas transversais de uma conexão tubular do estado da técnica tendo roscas em cunha.
[0015] A Figura 2 mostra uma vista transversal de um revestimento de lubrificante sólido sobre uma rosca em cunha, de acordo com as modalidades da presente invenção.
[0016] A Figura 3 mostra uma vista estendida de detalhes de um revestimento de lubrificante sólido próximo da superfície da rosca, de acordo com as modalidades da presente invenção.
[0017] A Figura 4 mostra uma vista estendida de detalhes de um revestimento de lubrificante sólido alternativo próximo da superfície da rosca, de acordo com as modalidades da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0018] Em um aspecto, as modalidades aqui descritas relacionam-se a uma conexão rosqueada em cunha com um revestimento de lubrificante sólido ligado a ela permanentemente e métodos relacionados para ligação permanente de um revestimento de lubrificante sólido nas roscas em cunha. A conexão rosqueada pode incluir um membro de pino correspondente e um membro de caixa tendo roscas em cunha formadas nela. O revestimento de lubrificante sólido pode ser permanentemente ligado ao membro de pino, ao membro de caixa ou ambos, antes da montagem da conexão. Uma ou mais camadas de revestimento de lubrificante sólido podem ser usadas dependendo do tipo de configurações finais da conexão (isto é, pino em comprimento total, caixa em comprimento total ou acoplamento).
[0019] Em referência agora à Figura 2, uma vista transversal de uma rosca em cunha 300 tendo um revestimento de lubrificante sólido 310 permanentemente ligado nela é mostrado de acordo com as modalidades da presente invenção. A rosca em cunha 300 é formada em um membro tubular 301, o qual pode ser, ou um membro de pino ou um membro de caixa. Como mostrado, o revestimento de lubrificante sólido 310 pode ser ligado permanentemente à superfície total da rosca em cunha 300, incluindo as raízes da rosca 302, as cristas da rosca 304, os flancos de perfuração 306 e os flancos de carga 308.
[0020] Como usado aqui, ligado permanentemente refere-se à adesão de um revestimento de lubrificante sólido nas superfícies das roscas em cunha após o revestimento ser propriamente curado, de forma que o revestimento de lubrificante sólido 310 não “escoe” durante a montagem da conexão mantendo-se, ao contrário, como uma estrutura rígida. Como tal, durante a montagem da conexão rosqueada em cunha, o revestimento de lubrificante sólido 310 comporta-se como uma estrutura sólida e não escoa como um lubrificante dope de tubulação típico faria devido às forças criadas pelo contato das raízes da rosca 302 com as cristas 304 e dos flancos de perfuração 306 com os flancos de carga 308. Enquanto que o lubrificante sólido não escoa, o revestimento de lubrificante sólido pode ser um composto maleável e de certa forma resiliente, de forma que, com a montagem da conexão rosqueada em cunha, o revestimento de lubrificante sólido 310 pode deformar-se ligeiramente para preencher as lacunas nos flancos da rosca (causadas pelas imperfeições nos flancos) ao longo de múltiplas montagens e desmontagens da conexão. Diferente de um composto de rosca fluido, o qual pode depender da tensão superficial para preencher as lacunas nos flancos da rosca para promover o selamento, o revestimento de lubrificante sólido 310 de uma ou mais modalidades aqui descritas adere-se permanentemente e/ou liga-se às superfícies rosqueadas em cunha.
[0021] Um aumento da composição de revestimento delubrificação sólido 310 é mostrado na Figura 3, de acordo com as modalidades da presente descrição. Como mostrado, uma superfície não revestida da rosca em cunha 300 (Figura 2) pode ter uma rugosidade de superfície média Ra entre cerca de 2 e 6 μm. Em certas modalidades, a superfície da rosca não revestida pode ter uma rugosidade de superfície média entre 1 e 10 μm. Um tratamento da superfície ou preparação do metalbase das superfícies da rosca em cunha pode ser requerido para preparar a superfície da rosca e serve como âncora parao revestimento de lubrificante sólido aderir propriamente eligar-se permanentemente às roscas em cunha. O tratamento desuperfície das superfícies da rosca em cunha pode incluir jateamento abrasivo e/ou revestimento de fosfato.
[0022] Após a preparação de superfície das superfícies darosca em cunha (se for necessária), um primeiro revestimento sólido (uma camada de espessura uniforme ou substancialmente constante) pode ser aplicado e permanentemente ligado à superfície da rosca em cunha. O primeiro revestimento sólido pode ser compreendido de uma resina epóxi contendo partículas de zinco (Zn). Em certas modalidades, o primeiro revestimento sólido pode ser um revestimento de inibição de corrosão ou ter propriedades de inibição de corrosão. O conteúdo das partículas de zinco na resina epóxi pode ser igual ou maior que cerca de 80% em massa. Em certas modalidades, as partículas de zinco podem ter cerca de 99% de pureza. Em outras modalidades, as partículas de zinco podem ter cerca de 97,5% de pureza. O primeiro revestimento 312 pode ter um valor de espessura entre cerca de 15 e 35 μm. Em certasmodalidades, o primeiro revestimento 312 pode ter um valor de espessura entre 20 e 30 μm.
[0023] Um segundo revestimento sólido 314 (por exemplo, umrevestimento seco de lubrificante sólido) pode ser subsequentemente aplicado e permanentemente ligado ao primeiro revestimento 312 e/ou às superfícies da rosca em cunha. Em uma modalidade, o segundo revestimento 314 pode ser compreendido de uma mistura de dissulfeto de molibdênio (MoS2) com outros lubrificantes sólidos em um aglutinante inorgânico. Outros lubrificantes sólidos podem incluir, mas sem limitações, grafite, dissulfeto de tungstênio, nitreto de boro e politetrafluoretileno (“PTFE”). Em uma ou mais modalidades aqui descritas, o tipo de aglutinante no qual os lubrificantes sólidos são dispersos pode incluir materiais orgânicos, inorgânicos, metálicos e cerâmicos. Uma pessoa versada na arte entenderá a seleção do tipo de aglutinante no qual o lubrificante sólido pode ser disperso, com base nas propriedades mecânicas dos materiais da conexão rosqueada.
[0024] O segundo revestimento 314 pode ter uma espessuraentre cerca de 5 e 25 μm. Em certas modalidades, o primeiro revestimento 312 pode ter um valor de espessura entre 10 e 20 μm. O primeiro revestimento 312 pode ser aplicado nas roscas em cunha por jateamento, pincelamento, imersão ou qualquer outro método conhecido da arte através do qual a espessura de revestimento pode ser controlada uma vez que o primeiro revestimento 312 tenha sido completamente curado e/ou seco.
[0025] Em referência agora à Figura 4, uma vista estendida do revestimento de lubrificante sólido 310 (Figura 2) é mostrada de acordo com as modalidades alternativas da presente invenção. Em certas modalidades da presente invenção, o primeiro revestimento 312 e o segundo revestimento 314 da modalidade mostrada na Figura 3 podem ser combinados em um revestimento sólido 316. Em uma modalidade, o revestimento sólido combinado 316 pode ser uma camada uniforme de um revestimento seco de inibição de corrosão, o qual possui uma dispersão de partículas de lubrificante sólido misturadas, como mostrado na Figura 4. Lubrificantes sólidos podem incluir, sem limitações, dissulfeto de molibdênio (MoS2), grafite, dissulfeto de tungstênio, nitreto de boro e politetrafluoretileno (“PTFE”). Aqueles versados na arte estarão familiarizados com a combinação de um revestimento seco inibidor de corrosão com partículas de lubrificante sólido antes da aplicação e ligação do revestimento nas roscas em cunha.
[0026] A espessura do revestimento seco inibidor de corrosão combinado 316 pode estar entre cerca de 15 e 35 μm. Em certas modalidades, o revestimento seco inibidor de corrosão 312 pode ter um valor de espessura entre 20 e 30 μm. A camada do revestimento seco inibidor de corrosão 316 contendo a dispersão de partículas de lubrificante sólido pode ser aplicada por jateamento, pincelamento, imersão ou qualquer outro método conhecido da técnica através do qual a espessura do revestimento pode ser controlada. Discussões adicionais de revestimentos de lubrificante sólido podem ser encontradas no Pedido Internacional PCT/EP2003/011238 e a Publicação Norte-Americana No. 2008/129044, ambos cedidos para Tenaris Connections e aqui incorporados como referência em sua integridade.
[0027] O revestimento de lubrificante sólido pode ser efetivo a temperaturas elevadas bem como em temperaturas ambientes. Revestimentos de lubrificante sólido podem ser capazes de suportar altas temperaturas (por exemplo, 200 °C - 350 °C) sem quebrar. Dessa forma, as capacidades de selamento são mantidas a temperaturas elevadas, diferente de compostos de rosca baseados em graxa, os quais podem perder a viscosidade em temperaturas elevadas, reduzindo substancialmente a resistência do composto ao escoamento. Lubrificantes sólidos das modalidades aqui descritas são formulados para operar sobre um faixa de temperaturas elevadas bem como em uma temperatura ambiente.
[0028] O revestimento de lubrificante sólido das modalidades aqui descritas pode fornecer inúmeras vantagens. Em particular, a conexão pode experimentar características de selamento melhoradas em comparação com os lubrificantes de rosca baseados em graxa (isto é, que escoam) atualmente usados, como se segue. Em primeiro lugar, o revestimento de lubrificante sólido não continuará a escoar através das roscas ao longo do tempo ou com a carga da conexão, o que, para graxas, reduz a capacidade de selamento e resistência ao torque de partida. Em segundo lugar, o revestimento de lubrificante sólido não desintegrará nem perderá a viscosidade em temperaturas elevadas, o que, para graxas, reduz ou até elimina a capacidade de selamento. Finalmente, o revestimento de lubrificante sólido, quando aplicado sobre um ou ambos os membros, pode ter a capacidade de laminar (por exemplo, preencher) imperfeições ou pequenos danos causados durante múltiplas montagens e desmontagens da conexão.
[0029] Adicionalmente, as modalidades da presente invenção podem fornecer um lubrificante sólido para roscas em cunha que elimina a possibilidade de impedimento na tubulação devido ao aprisionamento do dope e subsequente vazamento por conta da resistência ao escoamento do lubrificante sólido. Ademais, o titular descobriu vantajosamente que o revestimento de lubrificante sólido descrito nas modalidades do presente pedido pode ser usado com roscas em cunha sem afetar as tolerâncias de aperto entre as superfícies de roscas que se juntam, as quais são tipicamente associadas com a estrutura e montagem de roscas em cunha. Finalmente, o revestimento de lubrificante sólido de uma ou mais modalidades aqui descritas pode ser precisamente aplicado por meio de aplicação controlada do revestimento de lubrificante sólido sobre as superfícies das roscas em cunha, ao invés de pincelar a mão compostos fluidos de dope de tubulação, de modo a aplicar um revestimento mais homogêneo às superfícies das roscas.
[0030] Adicionalmente, as conexões descritas aqui podem ser capazes de suportar um torque aumentado durante a montagem. Ocasionalmente, as conexões podem ser feitas a torques maiores que os recomendados. Como tal, a conexão de rosca em cunha com o lubrificante sólido foi submetida a uma quantidade excessiva de torque. Por exemplo, uma conexão de rosca em cunha de 34,61 cm [13,625 in] foi montada com um aumento de 25% no torque enquanto que uma conexão de rosca em cunha de 11,43 cm [4,50 in] foi montada com um aumento de 50% no torque. Ademais, as conexões foram submetidas a múltiplas montagens e desmontagens (por exemplo, 12 operações consecutivas de montagem e desmontagem). Os resultados mostraram que nenhuma das conexões sofreu desgaste ou deformação nas seções rosqueadas. Então, a conexão rosqueada revestida de lubrificante sólido pode ser capaz de suportar maiores torques de montagem sem danos à conexão.
[0031] Além disso, o revestimento de lubrificante sólido nas roscas pode vantajosamente reduzir o total de operação da coluna de perfuração. Primeiramente, as modalidades aqui descritas permitem um ligeiro desalinhamento maior entre os membros de pino e de caixa anteriormente durante a montagem. Por exemplo, um membro de pino e de caixa de uma conexão de rosca em cunha com 11,43 cm [4,5 in] com um lubrificante sólido em cima foram desalinhados na montagem a cerca de 15 graus. Após dez montagens e desmontagens completas da conexão, somente pouco ou nenhum dano foi observado nas roscas iniciais dos membros de pino e de caixa.
[0032] Posteriormente, devido ao fato de o revestimento de lubrificante sólido ser usado no lugar do dope de tubulação fluido, o procedimento de bombeamento duplo comumente usado durante a montagem não é mais necessário para retirar, por aperto, o dope de tubulação fluido das roscas. Como descrito previamente, as roscas em cunha com diâmetro externo maior que utilizam dope de rosca padrão tipicamente requerem uma segunda aplicação de torque para assegurar uma montagem completa. Por conta do comprimento e configuração da rosca em cunha, as conexões com diâmetro maior podem ser suscetíveis ao bloqueio hidráulico e requerem torque extra para empurrar o dope de rosca ao longo do comprimento da conexão. Com a remoção do dope a partir da conexão e sua substituição pelorevestimento de lubrificante, de acordo com as modalidades aqui descritas, o bloqueio hidráulico pode não ser mais umproblema.
[0033] Adicionalmente, devido ao fato de o lubrificantesólido estar permanentemente ligado às roscas, um composto dope não precisa ser aplicado antes da montagem, reduzindo, então, o tempo total de operação e aumentando a produtividade do equipamento. Com um lubrificante sólido permanentemente ligado às roscas em cunha, a aplicação de dope não é mais requerida, portanto eliminando uma etapa durante o processo de montagem. Em suma, a produtividade global do equipamento pode ser aumentada. Por exemplo, durante os testes do equipamento, o tempo total de montagem foi estudado usando uma conexão de rosca em cunha de 11,43 cm [4,5 in] com um lubrificante sólido em cima, de acordo com as modalidades descritas aqui. A média de rotações por minuto (“RPM”) durante a montagem foi de aproximadamente 19 RPM, enquanto que a média de RPM durante a desmontagem foi de aproximadamente 21 RPM. O tempo de ciclo médio (isto é, o tempo total para montar e então desmontar a conexão) foi de aproximadamente dois minutos, enquanto a conexão dopada padrão teria um tempo de ciclo médio de 4 a 5 minutos.
[0034] Mesmo que a presente invenção tenha sido descrita em relação a um número limitado de modalidades, aqueles versados na arte, tirando benefício desta invenção, apreciarão que outras modalidades podem ser obtidas, não se separando do escopo da descrição aqui feita. De acordo, o escopo da invenção deve ser limitado somente pelas reivindicações em anexo.

Claims (18)

1. Conexão tubular (100) caracterizada por compreender:um membro de pino (101) tendo roscas em cunha externas configuradas para ligar-se a um membro de caixa (102), com roscas em cunha internas correspondentes; eum revestimento de lubrificante sólido (310) ligado permanentemente a pelo menos uma das roscas em cunha interna e externa.
2. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento de lubrificante sólido (310) compreende pelo menos duas camadas de material (312, 314).
3. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) compreende um revestimento seco deinibição de corrosão feito a partir de uma resina epóxi contendo partículas de zinco.
4. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) compreende um revestimento delubrificante seco.
5. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) possui uma espessura entre 15 e35 μm.
6. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) possui uma espessura entre 20 e30 μm.
7. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) possui uma espessura entre 10 e20 μm.
8. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das camadas de material (312, 314) é compreendida de uma mistura dedissulfeto de molibdênio (MoS2) e outros lubrificantes sólidos em um aglutinante inorgânico.
9. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um tratamento de superfície é aplicado sobre pelo menos uma das roscas em cunha interna e externa antes da aplicação do revestimento de lubrificante sólido (310).
10. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o tratamento de superfície é selecionado a partir de um grupo consistindo de jateamento abrasivo e revestimento de fosfato.
11. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento de lubrificante sólido (310) é configurado para suportar temperaturas elevadas entre 200 °C e 350 °C.
12. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as roscas em cunha internae externa compreendem uma seção transversal em formato deencaixe.
13. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as roscas em cunha interna e externa possuem uma rugosidade de superfície média entre 2 e 6 μm.
14. Conexão tubular (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento de lubrificante sólido (310) compreende um revestimento de inibição de corrosão contendo uma dispersão de partículas de lubrificante sólido.
15. Método para produzir uma conexão tubular (100) com roscas em cunha conforme definida na reivindicação 1, caracterizado por compreender: usinagem das roscas em cunha internas em um membro de caixa (102) e roscas em cunha externas em um membro de pino (101), sendo que as roscas em cunha internas e externas são configuradas para se corresponderem; eligação permanente do revestimento de lubrificante sólido (310) sobre pelo menos uma das roscas em cunha interna e externa.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a ligação permanente compreende o fornecimento de pelo menos dois revestimentos de camada de material sobre pelo menos uma das roscas em cunha interna e externa.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender adicionalmente o fornecimento de uma rugosidadede superfície média entre 2 e 6 μm em pelo menos uma dasroscas interna e externa antes de ligar permanentemente pelo menos um dos revestimentos de camada de material.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender adicionalmente o fornecimento de uma rugosidadede superfície média entre 2 e 6 μm em pelo menos uma dasroscas interna e externa, usando um tratamento de superfície selecionado a partir do grupo consistindo de jateamento abrasivo e revestimento de fosfato.
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