BR112012005663A2

BR112012005663A2 - implante intervertebral com membros de fixação óssea expansíveis

Info

Publication number: BR112012005663A2
Application number: BR112012005663-8A
Authority: BR
Inventors: Darrell C. Brett
Original assignee: Synthes Gmbh
Priority date: 2009-09-17
Filing date: 2010-09-17
Publication date: 2021-07-27
Also published as: JP5699353B2; EP3011934A1; US20110178599A1; CA2773723A1; CN102596109A; US9463091B2; HK1220890A1; KR101805935B1; KR20120081141A; JP2015077467A; ES2659063T3; EP3011934B1; JP2013505073A; CN102596109B; EP2477579B1; US8932359B2; US20170095350A1; JP5947923B2; US20140052262A1; CN105326585B

Abstract

IMPLANTE INTERVERTEBRAL COM MEMBROS DE FIXAÇÃO ÓSSEA EXPANSÍVEIS. Trata-se de um implante intervertebral (10) configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais(20). O implante intervertebral inclui um corpo de implante.dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral, e uma unidade de fixação (22), configurada para se ligar ao corpo de implante. A unidade de fixação inclui uma carcaça (36), que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral,separada da primeira ao longo de uma direção transversal. A unidade de fixação inclui ainda ao menos um membro de fixação (38) comportado na carcaça e móvel entre uma posição recuada e uma posição expandida,em que, na posição expandida, o membro de fixação deixa a carcaça e penetra em um dos corpos vertebrais.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “IMPLANTE . INTERVERTEBRAL COM MEMBROS DE FIXAÇÃO ÓSSEA EXPANSÍVEIS”

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS . O presente pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisório dos Estados Unidos de nº de série 61/243.297, depositado no dia 17 de setembro de 2009, e do pedido de patente provisório dos Estados Unidos de nº de série 61/260.364, depositado no dia 11 de novembro de 2009, cujas revelações se incorporam ao presente documento por referência como se fossem estabelecidas na íntegra no presente documento.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A coluna vertebral humana (também chamada de espinha dorsal ou somente espinha) aloja a medula espinhal em seu canal espinhal. A coluna vertebral é composta por várias vértebras. Uma vértebra comum possui duas partes principais: parte anterior, que inclui o corpo vertebral, e uma parte posterior, que z 15 envolve o forâmen. Cada corpo vertebral define placas terminais vertebrais superior e H inferior, de modo que duas vértebras adjacentes definam um espaço intervertebral ” com material discal entre as respectivas placas terminais. Historicamente, certas anomalias na coluna exigiam a remoção completa de um disco do espaço intervertebral, seguida pela fusão das vértebras adjacentes. Este procedimento de “fusão espinhal”, ainda em uso hoje em dia, é um tratamento cirúrgico amplamente aceito para doenças degenerativas sintomáticas de discos cervicais e lombares. Procedimentos de fusão mais antigos incluíam a introdução de um implante, tal como um espaçador, feito de osso do quadril do paciente ou de osso de um cadáver no espaço intervertebral a fim de posicionar corretamente as vértebras adjacentes até que elas se fundissem. Procedimentos mais modernos utilizam implantes feitos de um material com módulo de elasticidade relativamente baixo para estimular o crescimento ósseo. Por exemplo, o implante pode conter partes do osso do próprio do paciente, tal como dentro de aberturas do implante. Os implantes convencionais podem ser feitos de qualquer material desejado, incluindo materiais radioluzentes como o poliéter-éter-cetona (PEEK), polietilenos de peso molecular ultra-elevado (UHMWPE) ou polissulfonas (PSU). Pode ser desejável que o material tenha um módulo de elasticidade entre 3 e 5 GPa. Modelos de implante intervertebral convencionais visam obter a fixação do implante no espaço intervertebral,

SUMÁRIO |

De acordo com uma concretização, um implante intervertebral . é configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro corpo vertebral e um segundo corpo vertebral. O implante intervertebral inclui um . corpo de implante, dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral, e uma unidade de fixação, configurada para se ligar ao corpo de implante. A unidade de fixação inclui uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal. A carcaça define um canal. A unidade de fixação inclui ainda um primeiro grampo superior e um segundo grampo inferior transversalmente oposto ao primeiro. Cada grampo é disposto no canal de modo que cada um inclua uma travessa e um par de pinos afastados que se estendem transversalmente para fora da travessa. Cada travessa define respectivas superfícies de came primeira e segunda. O implante intervertebral inclui ainda um atuador configurado para deslocar-se ao longo de um sentido distal dentro da carcaça . 15 substancialmente ortogonal à direção transversal, O atuador é configurado para engatar-se substancialmente ao mesmo tempo às superfícies de came primeira e segunda a fim de fazer com que as extremidades terminais dos pinos do primeiro BR grampo desloquem-se na direção transversal.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O sumário acima, bem como a descrição detalhada das concretizações exemplificativas da presente invenção, será mais bem compreendido quando lido junto com os desenhos anexos. Com o intuito de elucidar as concretizações exemplificativas da presente invenção, faremos referência aos desenhos. Deve-se ter em mente, contudo, que a presente invenção não se limita às estruturas e instrumentos exatamente como ilustrados. Nos desenhos: a figura 1A é uma vista em perspectiva de um par de corpos vertebrais separados por um espaço intervertebral; a figura 18 é uma vista em perspectiva dos corpos vertebrais ilustrados na figura 1 com um implante intervertebral inserido no espaço intervertebral entreeles; a figura 2A é uma vista em perspectiva de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação conectada a ele ilustrando a unidade de fixação de acordo com uma concretização em uma posição recuada; | a figura 28 é uma vista em perspectiva do implante . intervertebral conforme representa a figura 2A ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida; . a figura 2C é uma vista explodida do implante intervertebral — representado na figura 2A ilustrando a conexão da unidade de fixação com o corpo de implante; a figura 2D é uma vista superior em planta do implante intervertebral representado na figura 2A, com partes removidas para fins de clareza; a figura 2E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 2A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; a figura 2F é uma vista lateral do implante intervertebral representado na figura 2E, com partes removidas para fins de clareza; a figura 2G é uma vista em perspectiva da unidade de fixação - 15 representada na figura 2B; a figura 2H é uma vista superior em planta do implante * intervertebral conforme representa a figura 2B, com partes removidas para fins de . clareza; a figura 2l é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 2B, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; a figura 2) é uma vista lateral do implante intervertebral conforme representa a figura 21, com partes removidas para fins de clareza; a figura 3A é uma vista superior em planta de um implante —intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada; a figura 3B é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 3A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; a figura 3C é uma vista lateral em planta do implante intervertebral representado na figura 3B, com partes removidas para fins de clareza; a figura 3D é uma vista superior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 3A, mas ilustrando a unidade de fixação emuma posição expandida; | a figura 3E é uma vista anterior em planta do implante . intervertebral conforme representa a figura 3D, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; - a figura 3F é uma vista lateral em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 3D, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 3G é uma vista superior em planta de um implante intervertebral semelhante ao representado na figura 3D, mas construído de acordo com uma concretização alternativa;

a figura 4A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 4B é uma vista anterior em planta do implante

- 15 intervertebral representado na figura 4A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

” a figura 4C é uma vista lateral em planta do implante

' intervertebral representado na figura 4B, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 4D é uma vista superior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 4A, mas ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 4E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 4D, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

a figura 4F é uma vista lateral em planta do implante intervertebral representado na figura 4D, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 4G é uma vista superior em planta de um implante intervertebral semelhante ao representado na figura 4D, mas construído de acordo com uma concretização alternativa;

a figura 5A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 58 é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 5A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

| a figura 5C é uma vista lateral em planta do implante - intervertebral representado na figura 5B, com partes removidas para fins de clareza; a figura 5D é uma vista superior em planta do implante . intervertebral conforme representa a figura SA, mas ilustrando a unidade de fixação emuma posição expandida;

a figura 5E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 5D, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

a figura 5F é uma vista lateral em planta do implante intervertebral representado na figura 5D, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 5G é uma vista superior em planta de um implante intervertebral semelhante ao representado na figura SD, mas construído de acordo com uma concretização alternativa;

a figura 6A é uma vista superior em planta de um implante

- 15 intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de ” clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida; . a figura 68B é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 6A ilustrado disposto em um espaço intervertebrale em uma posição recuada;

a figura 68C é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 6B, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 68D é uma vista lateral em planta do implante

—intervertebral conforme representa a figura 8C, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 6E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 6A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 6PF é uma vista lateral em planta do implante intervertebral representado na figura 68E, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 6G é uma vista lateral em planta de um extrator do implante intervertebral representado na figura 6A configurado para devolver a unidade de fixação à posição recuada;

a figura 8H é uma vista superior em planta do extrator ilustrado na figura 6G; | a figura 61 é uma vista lateral em planta do implante ' intervertebral conforme representa a figura 6A ilustrando o extrator instalado com a unidade de fixação em uma posição expandida, com partes removidas para fins de - clareza;

a figura 6J é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 61, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 6K é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 61 ilustrando um atuador da unidade de fixaçãoeilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 6L é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 6K, mas com partes removidas para fins de clareza;

a figura 68M é uma vista lateral em planta do implante

- 15 intervertebral conforme representa a figura 6L, com partes removidas para fins de clareza;

& a figura 6N é uma vista superior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura SM, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 7A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 7B é uma vista anterior em planta do implante

—intervertebral conforme representa a figura 7A, com partes removidas para fins de clareza, disposto em um espaço intervertebral;

a figura 7C é uma vista lateral em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 7B, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 7D é uma vista superior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 7A ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 7E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 7D, com partes removidas para fins de clareza, disposto em um espaço intervertebral;

| a figura 7F é uma vista lateral em planta do implante . intervertebral conforme representa a figura 7E, com partes removidas para fins de clareza;

- a figura 8A é uma vista lateral em planta de um implante intervertebral semelhante ao implante intervertebral representado na figura 7A, mas construído de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza;

a figura 8B é uma vista anterior em planta do implante intervertebral ilustrado na figura 8A;

a figura 9A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 9B é uma vista anterior em planta do implante

- 15 —intervertebral representado na figura 9A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

” a figura 90 é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 9B, com partes removidas para fins de clareza,

| ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 9D é uma vista anterior em planta de um implante intervertebral semelhante ao representado na figura 9B, mas ilustrando um membro de fixação óssea da unidade de fixação construído de acordo com uma concretização alternativa;

a figura 9E é uma vista anterior em planta do implante

—intervertebral conforme representa a figura 9D, ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 10A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 10B é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 10A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral e ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

| a figura 10C é uma vista anterior em planta do implante . intervertebral conforme representa a figura 10B, mas ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida; - a figura 11A é uma vista superior em planta de um implante

—intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 118 é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 11A, com partes removidas para fins de clareza,

ilustrado dentro de um espaço intervertebral e ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 11C é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 11B, mas ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

. 15 a figura 11D é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 118B, ilustrando o implante intervertebral em uma " posição montada;

a figura 11E é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 11B, ilustrando o implante intervertebral em uma posição conforme fornecido;

a figura 11F uma vista superior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 11E;

a figura 12A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

a figura 12B é uma vista anterior em planta do implante intervertebral representado na figura 12A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral;

a figura 12C é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 12B, mas ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida;

a figura 13A é uma vista superior em planta de um implante intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada;

| a figura 13B é uma vista anterior em planta do implante ' intervertebral conforme representa a figura 13A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; - a figura 130 é uma vista lateral em planta do implante —intervertebral representado na figura 13B, com partes removidas para fins de clareza; a figura 138D é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 13B, ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida; a figura 13E é uma vista lateral em planta do implante intervertebral representado na figura 13D, com partes removidas para fins de clareza; : a figura 13F é uma vista superior e esquemática em planta de um implante intervertebral semelhante ao representado na figura 13A, mas construído de acordo com uma concretização alternativa; a figura 14A é uma vista superior em planta de um implante - 15 intervertebral que inclui um corpo de implante e uma unidade de fixação construídos de acordo com uma concretização alternativa, com partes removidas para fins de ” clareza, ilustrando a unidade de fixação em uma posição recuada; a figura 14B é uma vista anterior em planta do implante ] intervertebral conforme representa a figura 14A, com partes removidas para fins de clareza, ilustrado dentro de um espaço intervertebral; e a figura 14D é uma vista anterior em planta do implante intervertebral conforme representa a figura 14B, ilustrando a unidade de fixação em uma posição expandida.

DESCRIÇÃO DETALHADA Com referência às figuras 1A e 1B, um primeiro corpo vertebral superior 12a define uma placa terminal vertebral superior 13a de um espaço intervertebral 14 e um segundo corpo vertebral inferior 12b adjacente define uma placa terminal vertebral inferior 12b do mesmo espaço intervertebral 14. Assim, o espaço intervertebral 14 se forma entre os corpos vertebrais 12a e 12b. Os corpos vertebrais 12a e 12b podem ser corpos vertebrais anatomicamente adjacentes ou corpos vertebrais que permaneceram após a realização de uma discectomia que removeu um corpo vertebral posicionado entre eles. Conforme ilustrado, o espaço intervertebral 14 é representado após uma discectomia em que o material discal foi removido para preparar o espaço intervertebral 14 para receber um implante ortopédico, tal como o implante intervertebral ilustrado na figura 2. Sendo assim, o implante 10 é configurado para ser inserido no espaço intervertebral 14 e restaurar a altura ao mesmo tempo que | mantém a mobilidade. O espaço intervertebral 14 pode ser em qualquer ponto . desejado ao longo da coluna. Como se perceberá pela leitura da descrição abaixo, o implante 10 pode ser dimensionado de acordo com o desejado para que seja - implantado em um espaço discal intervertebral em qualquer região da coluna, —incluindoas regiões lombar, torácica, cervical, sacral e coccigea.

Usaremos uma terminologia específica na descrição a seguir somente para fins de conveniência e, portanto, sem a intenção de limitar o âmbito da invenção. As palavras “direita”, “esquerda”, “inferior” e “superior” indicam sentidos nos desenhos a que fizermos referência. As palavras “interno” ou “distal” e “externo” ou “proximal” referem-se, respectivamente, a sentidos para perto e para longe do centro geométrico do implante e de partes dele. As palavras “anterior”, “posterior”, “superior”, “inferior”, “médio”, “lateral” e palavras ou sintagmas relacionados indicam posições e orientações preferidas no corpo humano a que fizermos referência e não devem ser interpretados de maneira limitante. A terminologia inclui as palavras listadas acima, . 15 seus derivados e palavras de mesmo sentido.

O implante 10 e vários de seus componentes são descritos & neste documento estendendo-se horizontalmente nas direções longitudinal “L” e lateral . “A” e verticalmente na direção transversal “T”. Salvo menção em contrário, usaremos os termos “lateral”, “longitudinal” e “transversal” para descrever os componentes direcionais ortogonais de vários componentes. As direções lateral A e longitudinal L são angularmente deslocadas, por exemplo, substancialmente ortogonais, em relação uma à outra e em relação à direção transversal T. Vale citar que, embora as direções longitudinal e lateral sejam ilustradas estendendo-se em um plano horizontal e, a direção transversal, em um plano vertical, contempla-se que os planos que abrangem as várias direções diviam durante o uso. Por exemplo, quando o implante 10 for implantado em um espaço intervertebral, tal como o espaço intervertebral 14, a direção transversal T estender-se-á substancialmente na vertical ao longo da direção superior-inferior (ou caudal-cranial), ao passo que o plano definido pelas direções longitudinal L e lateral A ficará substancialmente no plano anatômico definido pelas direções anterior-posterior e médio-lateral, respectivamente. Portanto, usaremos os termos direcionais “vertical” e “horizontal” para descrever o implante 10 e seus componentes conforme ilustrados somente para fins de clareza e elucidação.

Com referência agora às figuras de 2A a 2C, o implante intervertebral 10 inclui um corpo de implante 20 e uma unidade de fixação 22 configurada para fixar o corpo de implante 20 aos corpos vertebrais primeiro 12a e segundo 12b dentro do espaço intervertebral 14. O implante 10 e seus componentes | podem ser feitos de qualquer um dentre uma variedade de materiais biocompatíveis, . tais como cobalto-cromo-molibdênio (CoCrMo), titânio e ligas de titânio, aço inoxidável, cerâmica ou polímeros como o poliéter-éter-cetona (PEEK), polietilenos de peso - molecular — ultra-elevado — (UHMWPE) ou polissuifonas (PSU) materiais —biorreabsorvíveis e aloenxerto (por exemplo, aloenxerto e xenoenxerto). É possível acrescentar ou aplicar um revestimento ao implante 10 para melhorar suas propriedades físicas e químicas.

Os revestimentos podem ajudar a garantir o crescimento ósseo interno ou externo ou a medicação.

Exemplos de revestimentos incluem revestimentos de titânio pulverizado com plasma ou hidroxiapatita.

O corpo de implante 20 define uma extremidade anterior 24 e uma extremidade posterior longitudinalmente oposta 26, uma extremidade superior 28 e uma extremidade inferior transversalmente oposta 30, além de lados laterais opostos 32 e 34. As extremidades superior 28 e inferior 30 podem ser configuradas para se voltar para as placas terminais vertebrais 13a e 13b correspondentes dos corpos - 15 vertebrais superior 12a e inferior 12b, respectivamente.

Em algumas concretizações, as extremidades superior 28 e inferior 30 podem ser configuradas para fazer contato ” com as placas terminais vertebrais 13a e 13b correspondentes.

O implante 10 pode . ser inserido no espaço intervertebral 14 ao longo de uma direção de introdução que pode ser em uma abordagem anterior-posterior (por exemplo, quando os corpos vertebrais 12a e 12b forem corpos vertebrais cervicais) em uma orientação de modo que a extremidade longitudinal anterior 24 seja anterior à extremidade longitudinal posterior 26. O corpo de implante pode ser fabricado com o tamanho e a dimensão desejados e é ilustrado substancialmente em forma de “D”, de modo que a extremidade anterior 24 estenda-se substancialmente em linha reta na direção lateral A e os lados laterais 32 e 34 curvem-se rumo um ao outro em um sentido para trás rumo à extremidade posterior 26. De acordo com a concretização ilustrada, o corpo de implante 20 define uma abertura central substancialmente em forma de “D” 25, a qual se estende transversalmente dentro do corpo de implante 20 (através dele, conforme ilustrado). A abertura central 25 pode receber qualquer material adequado que estimule o crescimento ósseo, tal como aloenxerto e xenoenxerto, a fim de estimular o crescimento ósseo com os corpos vertebrais 12A e 12B após a introdução do implante 10 no espaço intervertebral 14. O corpo de implante 20 pode ser sólido, conforme ilustrado, ou pode definir perfurações que o penetrem ou o atravessem nas quais seja —possívelinserir, por exemplo, o material para estimular o crescimento ósseo. |

O corpo de implante 20 define uma altura transversal H entre . as extremidade superior 28 e inferior 30. A altura H pode ser substancialmente constante da extremidade anterior 24 à extremidade posterior 26 ou pode ser variável . da extremidade anterior 24 à extremidade posterior 26 a fim de impor ou restaurar uma curvatura lordótica dos corpos vertebrais 12a e 12b.

Assim, a altura H pode diminuir no sentido para trás, da extremidade anterior 24 à extremidade posterior 26, ou, então, aumentar no sentido para trás.

Além disso, a altura H pode ser constante ou variável entre os lados laterais 32 e 34, se desejado.

Tendo isso em vista, as extremidades superior 28 e inferior 30 podem ser substancialmente planas ou, então, podem ser curvadas, onduladas ou de qualquer outro formato desejado a fim de coincidir com as placas terminais vertebrais 13a e 13b.

Também é possível fornecer kits de implantes 10, cada um com vários corpos de implante 20 de diferentes tamanhos ou formatos.

Por exemplo, o kit pode incluir vários corpos de implante 20 de diferentes alturas H, de modo que os corpos de implante 20 no kit coincidam com as alturas de diferentes - 15 espaços intervertebrais ao longo da coluna vertebral de um paciente ou com as alturas de espaços intervertebrais de pacientes diferentes. * A unidade de fixação 22 inclui uma carcaça de fixação 36 . configurada para ser instalada ou conectada de alguma outra forma ao corpo de implante 20. A carcaça de fixação 36 comporta, seja direta ou indiretamente, ao menos um membro de fixação ósseo ou vertebral 28 e ao menos um atuador 40, configurado para mover a unidade de fixação 22 e, em especial, o ao menos um membro de fixação 38 entre uma posição recuada, ilustrada na figura 2A e uma posição expandida, ilustrada na figura 2B, a fim de fixar a unidade de fixação 22 e, portanto, o implante 10 nos corpos vertebrais 12a e 12b.

A carcaça de fixação 36 define uma extremidade anterior 42 e uma extremidade posterior longitudinalmente oposta 44, uma extremidade superior 46 e uma extremidade inferior transversalmente oposta 48, além de lados laterais opostos 50 e 52. As extremidades superior 46 e inferior 48 podem ser configuradas para se voltar para as placas terminais vertebrais 13a e 13b correspondentes dos corpos vertebrais superior 12a e inferior 12b, respectivamente.

Em algumas concretizações, as extremidades superior 46 e inferior 48 podem ser configuradas para fazer contato com as placas terminais vertebrais 13a e 13b correspondentes.

De acordo com a concretização ilustrada, a extremidade anterior 42 define uma extremidade proximal da carcaça de fixação 36 e a extremidade posterior 44 define uma extremidade distal da carcaça de fixação 36, afastada da extremidade proximal no sentido de introdução ao longo de um eixo longitudinal central 37. |

A carcaça de fixação 36 e o corpo de implante 20 incluem . respectivos traços de engate complementares 54 e 56 configurados conforme desejado para engatar ou conectar de alguma outra forma a carcaça de fixação 36 ao - corpo de implante 20. De acordo com a concretização ilustrada, o traço de engate 54 da unidade de fixação 22 é configurado como um trilho transversalmente alongado 58 que se projeta lateralmente a partir dos lados 50 e 52 da carcaça de fixação 36. Os trilhos 58 podem terminar acima da extremidade inferior 48 da carcaça de fixação 36. De acordo com a concretização ilustrada, o traço de engate complementar 56 do corpo de implante 20 é configurado como um par de fendas transversalmente alongadas 60 —dimensionadas para receber os trilhos 58. As fendas 60 podem terminar acima da extremidade inferior 30 do corpo de implante 20. As fendas 60 são dispostas de lados opostos de um bolso 62 definido pelo corpo e implante 20 e dimensionado para receber a carcaça de fixação 36, Sendo assim, a unidade de fixação 22 pode se conectar ao - 15 corpo de implante 20 inserindo-se à carcaça de fixação 36 no bolso 62 do corpo de implante 20 de modo que os trilhos 58 sejam recebidos nas fendas 60. A carcaça de - fixação 36 pode definir um comprimento longitudinal maior do que a extremidade . anterior 24 do corpo de implante 20, fazendo com que a carcaça de fixação 36 estenda-se longitudinalmente para dentro da abertura central 25. Os trilhos 58 e fendas 60 podem ser dimensionados de modo que as extremidades superior 46 e inferior 48 da carcaça de fixação 36 alinhem-se ou nivelem-se substancialmente com as extremidades superior 28 e inferior 30 do corpo de implante 20. Logo, as extremidades superior 46 e inferior 48 da carcaça de fixação 36 e as extremidades superior 28 e inferior 30 do corpo de implante 20 podem ser configuradas para fazer —contatocom as placas terminais vertebrais 13a e 13b.

Como alternativa, parte das ou todas as extremidades superior 28 e inferior 30 do corpo de implante 20 e/ou parte das ou todas as extremidades superior 46 e inferior 48 da carcaça de fixação podem ser suspensas em relação às placas terminais vertebrais 13a e 13b.

Fazendo contato ou sendo suspensas em relação às respectivas placas terminais vertebrais 13a e 13b, as extremidades superiores 28 e 46 e inferiores 30 e 48 voltam-se para um sentido com um componente direcional transversal de modo que possamos dizer que elas voltam- se para os corpos vertebrais 12a e 12b e, portanto, definem superfícies voltadas para eles.

Conforme definido acima, os traços de engate 54 e 56 podem ser configurados de acordo com o desejado para facilitar a conexão da unidade de fixação 20 com o corpo de implante 20. Por exemplo, a unidade de fixação 22 pode ser integrada ao corpo de implante 20. |

Com referência também às figuras de 2D a 2F, a unidade de . fixação 22 incluí ao menos uma abertura 63 formada na carcaça de fixação 36, a qual recebe o atuador 40, e ao menos um canal, o qual recebe o ao menos um membro de - fixação 38. De acordo com a concretização ilustrada, a carcaça de fixação 36 define um primeiro par de canais superiores lateralmente afastados 64 e um segundo par de canais inferiores lateralmente afastados 65, que podem ser alinhados verticalmente aos canais superiores 64. Os canais 64 e 65 podem se estender em qualquer sentido desejado e se estender em um sentido com componentes direcionais longitudinais e transversais, de acordo com a concretização ilustrada. Por exemplo, os canais superiores 64 estendem-se longitudinalmente e transversalmente para cima a fim de definir uma primeira extremidade proximal, que se estende a partir da extremidade proximal 42 da carcaça de fixação 36, e uma segunda extremidade distal, que se estende à extremidade superior 46. Os canais inferiores 65 estendem-se longitudinalmente e transversalmente para baixo a fim de definir uma primeira . 15º extremidade proximal, que se estende a partir da extremidade proximal 42 da carcaça de fixação 36, e uma segunda extremidade distal, que se estende à extremidade - inferior 48. As extremidades distais dos canais 64 e 65 são, portanto, transversal e . longitudinalmente deslocadas em relação às respectivas extremidades proximais dos canais 64 e 65.

De acordo com a concretização ilustrada, os canais 64 e 65 estendem-se lateralmente para dentro dos lados 50 e 52 da carcaça de fixação 36, embora possam ser posicionados de outra maneira desejada. A unidade de fixação 22 pode incluir um par de tampas 66 que se ligam aos lados 50 e 52 da carcaça de fixação 36 a fim de cobrir e fechar lateralmente os canais 64 e 65. Sendo assim, as tampas 66 podem incluir os trilhos de engate 58 conforme definidos acima.

O membro de fixação 38 pode ser na forma de um primeiro grampo 68, o qual define uma extremidade proximal 77 e uma extremidade distal ou terminal oposta 79, que, por sua vez, define pontas 73 correspondentes configuradas para penetrar em um corpo vertebral correspondente (por exemplo, através da placa terminal) a fim de fixar a unidade de fixação 22 e, portanto, o implante 10 no corpo vertebral. O grampo 68 inclui uma barra na forma de uma travessa 70 na extremidade proximal 77 e ao menos um primeiro par de pinos lateralmente afastados 72 que se projetam a partir de qualquer ponto da travessa 70, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 70, conforme ilustrado. O implante 10 pode incluir um — segundo membro de fixação na forma de um segundo grampo 69 que inclui ainda um segundo par de pinos afastados lateralmente 74 que se projetam a partir de qualquer | ponto de uma segunda travessa 71, tal como a partir das extremidades externas . opostas da travessa 71, conforme ilustrado.

Os pinos 72 e 74 ligam-se às respectivas travessas 70 e 75 em - suas extremidades proximais e definem as pontas 73 em suas extremidades distais, —Quandoosgrampos 68 e 69 encontram-se na posição rebaixada, os pinos 72 e 74 são rebaixados por completo na carcaça de fixação 36, de modo que as pontas 73 não se estendam para fora dela.

As pontas 73 dos pares de pinos primeiro 72 e segundo 74 penetram nos corpos vertebrais 12a e 12b quando o membro de fixação 38 passa à posição expandida.

Sendo assim, o implante 10 pode incluir um par de membros de fixação que define respectivos pares de pinos 72 e 74, o primeiro par de pinos 72 definindo pontas 73 em suas extremidades distais ou terminais, as quais são configuradas para penetrar no primeiro corpo vertebral 12a na posição expandida, e o segundo par de pinos 72 definindo pontas 73 configuradas para penetrar no segundo corpo vertebral 12b na posição expandida. . 15 De acordo com a concretização ilustrada, o primeiro par de pinos 72 estende-se para cima e distalmente na direção longitudinal a partir da * travessa 70 dentro dos canais superiores 64, e o segundo par de pinos 74 estende-se . para baixo e distalmente na direção longitudinal a partir da travessa 71 dentro dos canais inferíores 65. Contempla-se, contudo, que os pares de pinos primeiro 72 e segundo 74 estendam-se a partir da mesma travessa, se desejado, Os canais 64 e 65 podem se curvar ao longo de seu comprimento de acordo com um raio constante, de modo que os pinos 72 e 74 sejam feitos de qualquer material rígido adequado, ou, então, os canais 64 e 65 podem definir diferentes curvaturas ao longo de seu comprimento, de modo que os pinos 72 e 74 sejam feitos de qualquer material flexível — adequado.

Por exemplo, os pinos 72 e 74 podem ser feitos de titânio ou nitinol (níquel- titânio). Conforme descrito em mais detalhes abaixo, os pinos 72 e 74 movem-se dentro dos canais 64 e 65 da posição recuada à posição expandida, de modo que suas extremidades distais deixem a carcaça de fixação 36 e penetrem nos corpos vertebrais 12a e 12b correspondentes quando o implante 10 for disposto no espaço intervertebral 14. As extremidades distais dos pinos 72 e 74 podem deixar a carcaça de fixação 36 substancialmente na direção transversal T.

Com referência contínua às figuras de 2A a 2F, o atuador 40 é configurado para mover o ao menos um membro de fixação 38 da posição recuada à posição expandida.

De acordo com as figuras ilustradas, o atuador 40 pode ser na formade um parafuso 76 com roscas externas 78 ao longo de parte ou de todo o comprimento de seu eixo de parafuso 89, as quais se estendem de modo a coincidir | com roscas internas 80 formadas na abertura 63. Sendo assim, o parafuso 76 pode se . deslocar distalmente dentro da abertura 63 e, portanto, da carcaça de fixação 36 à medida que gira dentro da abertura 63 em relação à carcaça de fixação 36, Durante a - operação, o parafuso 76 pode se deslocar ao longo de um sentido com um componente direcional longitudinal (por exemplo, distalmente) de uma posição desengatada a uma posição engatada. Quando o parafuso 76 encontra-se na posição desengatada, o membro de fixação 38 se mantém na posição recuada. Quando passa à posição engatada, o parafuso 76 move o membro de fixação 38 à posição expandida, Com referência também às figuras de 2G a 2J, o parafuso 76 define um primeiro traço de engate, ilustrado como uma ranhura 82, que pode se estender em circunferência ou em arco em torno do parafuso 76. As travessas 70 e 71 definem respectivas aberturas, que podem ser cilíndricas, que as atravessam longitudinalmente, fazendo com que elas definam respectivos colares 84 e 85 . 15 dimensionados para ser inseridos na ranhura 82. Os colares 84 e 85 podem ser dimensionados com uma circunferência um pouco maior do que a ranhura 82 para que ” o parafuso 76 gire em relação a eles. A dimensão longitudinal dos colares 84 e 85 ' pode ser substancialmente igual à da ranhura 82, de modo que os colares 84 e 85 e, portanto, os grampos 68 e 69 sejam fixados substancialmente na direção longitudinal ao parafuso 76, possibilitando que os grampos 68 e 69 desloquem-se à medida que o parafuso 76 gira dentro da abertura 63. Dessa forma, os pinos 72 e 74 deslocam-se distalmente dentro dos respectivos canais 64 e 65 à posição expandida à medida que o parafuso 76 se desloca, fazendo com que as extremidades distais dos pinos 72 e 74 e, portanto, as pontas 73 deixem transversalmente a carcaça de fixação 36 em um —pontotransversalmente para fora de ao menos uma parte do corpo de implante 20. As extremidades distais dos canais 64 e 65 podem se estender substancialmente na direção transversal, de modo que as partes dos pinos 72 e 74 que deixam os canais 64 e 75, incluindo as pontas 73, sejam direcionadas substancialmente na direção transversal rumo ao interior dos respectivos corpos vertebrais 12a 12b.

O parafuso 76 define um traço de engate, ilustrado como uma entrada 86, que penetra longitudinalmente a extremidade proximal do parafuso 76. À entrada 86 é ilustrada em formato hexagonal, embora possa ser de qualquer formato poligonal adequado, incluindo em forma de “mais”, em forma de “menos” ou em qualquer formato alternativo desejado. Como a entrada 86 penetra longitudinalmente o parafuso 76, ela define uma profundidade substancialmente paralela ao sentido de introdução do implante 10 no espaço intervertebral 14. Logo, uma abordagem anterior | rumo ao espaço intervertebral 14 pode facilitar tanto a introdução do implante 10 no ' espaço intervertebral quanto a movimentação do atuador 40 da posição desengatada à posição engatada, fazendo assim, analogamente, com que o membro de fixação 38 - mova-se da posição recuada à posição expandida.

Dessa forma, é possível inserir uma ferramenta atuadora, tal como uma chave sextavada, na entrada 86 e girá-la, seja manual ou automaticamente, a fim de fazer com que o parafuso 76 gire e desloque-se distalmente em relação à carcaça de fixação 36. De acordo com a concretização ilustrada, a extremidade proximal do parafuso 76 projeta-se longitudinalmente para fora até um ponto proximal àextremidade anterior 42 da carcaça de fixação 36 quando o parafuso 36 encontra-se na posição desengatada. À medida que o parafuso 76 desloca-se distalmente à posição engatada, ele desloca-se distalmente até chegar à posição engatada. Por exemplo, a abertura 63 pode culminar em um ponto que impeça deslocamentos mais além do parafuso 76 após ele assumir a posição engatada. De acordo com a - 15 concretização ilustrada, a extremidade proximal do parafuso 76 é substancialmente nivelada com a extremidade anterior 42 da carcaça de fixação quando parafuso 76 & encontra-se na posição engatada. À medida que o parafuso 76 desloca-se distalmente, o membro de fixação 38 também se desloca distalmente, o que faz com que os pinos 72 e 74 desloquem-se distalmente dentro de seus respectivos canais 64 e65,fazendo assim com que as pontas 73 projetem-se, a princípio, transversalmente para fora das extremidades superior 46 e inferior 48 da carcaça de fixação 36, respectivamente. À medida que o parafuso 76 e os pinos 72 e 74 continuam se deslocando distalmente, as pontas 73 estendem-se cada vez mais para fora da carcaça de fixação 36 até que o parafuso 76 assuma a posição engatada, quando as —pontas73dos pinos 72 e 74 encontram-se totalmente estendidas para fora da carcaça de fixação 36 e dentro dos corpos vertebrais 12a e 12b.

Se desejarmos recuar os pinos 72 e 74 a fim de facilitar a remoção do implante 10 do espaço intervertebral 14, giramos o parafuso 76 em relação à carcaça de fixação 36 em um segundo sentido oposto, fazendo assim com que o parafuso 76 desloque-se proximamente da posição engatada à posição desengatada. À medida que o parafuso 76 desloca-se proximalmente, o membro de fixação 38 também se desloca no mesmo sentido, fazendo com que as pontas dos pinos 72 e 74 recuem para dentro dos respectivos canais 64 e 65. Quando o parafuso 76 tiver recuado por completo, assumindo assim a posição desengatada, as pontas 73 —dospinos72e74rebaixam-se em relação aos corpos vertebrais 12a e 12b e recuam | por completo para dentro dos respectivos canais 64 e 65, possibilitando assim remover o implante 10 do espaço intervertebral 14. i Embora tenhamos descrito o implante 10 de acordo com certa - concretização, contempla-se que ele seja construído de acordo com qualquer concretização alternativa desejada que tenha ao menos um membro de fixação configurado para se mover entre uma posição recuada e uma posição expandida, conforme descrito acima. Várias concretizações alternativas deste tipo são descritas abaixo, devendo-se ter em mente que as incluímos neste documento para fins de elucidação e que outras concretizações alternativas são contempladas além das descritas explicitamente aqui, por exemplo, conforme definem as reivindicações apensas. Por exemplo, as figuras de 3A a 3C ilustram a unidade de fixação 22 do implante 10 de acordo com uma concretização alternativa, na qual a carcaça de fixação 36 inclui um par de segmentos de carcaça de fixação lateralmente afastados 36a e 36b conectados aos lados laterais 32 e 34 do corpo de implante 20. Ú Cada segmento de carcaça 36a e 36b define uma abertura 63 que recebe um atuador À 40, ilustrado como um parafuso 76, da maneira descrita acima. Um canal superior 64 estende-se centralmente a partir da abertura 63 no segmento de carcaça 36b, e um : canal inferior 65 estende-se centralmente a partir da outra abertura 63 no segmento de carcaça 36a. Cada um dos parafusos 76 pode definir um orifício 81 que penetra centralmente sua extremidade distal, de modo que a extremidade proximal de ao menos um primeiro membro de fixação, ilustrado como um primeiro pino 72, penetre no orifício central 81 do parafuso 76 disposto no segmento de carcaça 36b. O primeiro pino 72 também penetra no canal superior 64. A extremidade proximal de ao menos um segundo membro de fixação, ilustrado como um pino 74, penetra no orifício central 81 do parafuso 76 disposto no segmento de carcaça 36a de modo que o segundo pino penetre também no canal inferior 64. Com referência também às figuras de 3D a 3F, as extremidades proximais dos pinos 72 e 74 acoplam-se de maneira giratória aos respectivos parafusos dentro dos orifícios 81 e podem se ligar aos parafusos 76 por adesivagem ou soldagem ou, então, podem se conectar integralmente aos parafusos

76. Sendo assim, os pinos 72 e 74 acoplam-se aos respectivos parafusos 76 em relação tanto ao deslocamento quanto à rotação, de modo que ambos girem e desloquem-se junto com os respectivos parafusos 76 aos quais se conectam. Os pinos 72674 penetram nos respectivos canais 64 e 65, que se estendem para cima e para baixo, respectivamente, e distalmente na direção longitudinal, conforme descrito | acima. Logo, os parafusos 76 deslocam-se à medida que giram dentro da carcaça 36 . da maneira descrita acima, o que faz com que os pinos 72 e 74 girem à medida que se deslocam distalmente dentro dos respectivos canais 64 e 65. As pontas 73, portanto, + também giram à medida que deixam a carcaça de fixação 36. Cada um dos pinos 72 e 74 pode incluir uma parte cortante, por exemplo, brocas 83 em suas pontas 73, a fim de facilitar a penetração nos corpos vertebrais 12a e 12b à medida que giram e deslocam-se da posição recuada à posição expandida.

Os parafusos 76, os canais 64 e 65 e os pinos 72 e 74 podem se estender substancialmente em paralelo uns aos outros (na direção longitudinal, conforme ilustram as figuras de 3A a 3F) ou podem ser angularmente deslocados em relação uns aos outros. Por exemplo, os parafusos 76, os canais 64 e 65 e, portanto, os pinos 72 e 74 podem se aproximar ao longo de um sentido de suas extremidades proximais às suas extremidades distais, conforme ilustra a figura 3G. Ainda como alternativa, os canais 64 e 65 podem se afastar ao longo de um sentido de suas BR 15 extremidades proximais às suas extremidades distais. Ainda como alternativa, o implante 10 pode incluir um par de À parafusos 76 de cada lado lateral 32 e 34. Por exemplo, cada lado 32 e 34 pode incluir um parafuso superior 76, acoplado a um pino superior da maneira descrita acima, e | um parafuso inferior 76, disposto sob o parafuso superior e acoplado a um pino inferior damaneira descrita acima, de modo que cada lado lateral do corpo de implante 20 se fixe a ambos os corpos vertebrais superior 12a e inferior 12b.

Com referência agora às figuras de 4A a 4C, a unidade de fixação 22 do implante 10 é ilustrada de acordo com uma concretização alternativa, na qual cada um dos segmentos de carcaça de fixação lateralmente afastados 36a e 36b inclui uma abertura superior 63a e uma abertura inferior 63b, cada uma recebendo um atuador 40, ilustrado como um parafuso superior 76a ou um parafuso inferior 76b, da maneira descrita acima. As aberturas superiores 63a e inferiores 63b podem ser lateralmente deslocadas em relação umas às outras por uma distância ao menos igual à espessura dos canais 64 e 65. Sendo assim, o canal superior 64 pode se estender a partir da abertura inferior 63b e o canal inferior 65 pode se estender a partir da abertura superior 63a de modo que os canais 64 e 65 de cada segmento de carcaça 36a e 36b se cruzem e sejam longitudinal e transversalmente alinhados sem interferir no outro, Os canais superiores 64 estendem-se centralmente a partir das — aberturas inferiores 63b nos segmentos de carcaça 36a e 36b, e os canais inferiores 65 estendem-se centralmente a partir das aberturas superiores 63a nos segmentos de | carcaça 36a e 36b.

Cada um dos parafusos 76a e 76b define um orifício 81 que . penetra centralmente sua extremidade distal.

A extremidade proximal de ao menos um primeiro membro de fixação 38, tal como um par de primeiros membros de fixação, - ilustrado como um par de primeiros pinos 72, penetra no orifício central 81 do par correspondente de parafusos inferiores 76b dispostos nas aberturas inferiores 63b e alinhados aos canais superiores 64. Os primeiros pinos 72 também penetram nos canais superiores 64 a partir dos parafusos inferiores 76b.

A extremidade proximal de ao menos um segundo membro de fixação 38, tal como um par de segundos membros de fixação, ilustrado como um par de segundos pinos 74, penetra no orifício central 81 do par correspondente de parafusos superiores 76a dispostos nas aberturas superiores 63a e alinhados aos canais inferiores 65. Os segundos pinos 74 também penetram nos canais inferiores 65 a partir dos parafusos superiores 76a.

Com referência também às figuras de 4D a 4F, as extremidades proximais dos pinos 72 e 74 acoplam-se de maneira giratória aos : 15 respectivos parafusos 76a e 76b dentro dos orifícios 81 e podem se ligar aos parafusos 76a e 76b por adesivagem ou soldagem ou, então, podem se conectar ” integralmente aos parafusos 76a e 76b.

Sendo assim, os pinos 72 e 74 acoplam-se aos respectivos parafusos 76b e 76a em relação tanto ao deslocamento quanto à | rotação, de modo que ambos girem e desloquem-se junto com os respectivos parafusos 76b e 76a aos quais se conectam.

Os pinos 72 penetram nos canais superior 64 a partir dos parafusos inferiores 76b, e os pinos 74 penetram nos canais inferiores 65 a partir dos parafusos superiores 76a.

Ambos os canais 64 e 65 estendem-se a partir das respectivas aberturas 63b e 63a em um sentido com componentes direcionais longitudinais e transversais, As extremidades proximais dos canais superiores 64 são inferiores às extremidades proximais dos canais inferiores 65, e as extremidades distais dos canais superiores 64 são superiores às extremidades superiores dos canais inferiores 65. Por exemplo, as extremidades distais dos canais superiores 64 atravessam a extremidade superior da carcaça de fixação 36 e/ou do corpo de implante 20. As extremidades distais dos canais inferiores 64 atravessam a extremidade inferior da carcaça de fixação 36 e/ou do corpo de implante 20. Durante a operação, os parafusos 76 deslocam-se à medida que giram dentro da carcaça 36 da maneira descrita acima, o que faz com que os pinos 72 e 74 girem à medida que se deslocam distalmente dentro dos respectivos canais 64 e 65. As pontas 73, portanto, também giram à medida que deixam a carcaça de fixação 36. Cada um dos pinos 72 e 74 pode incluir uma parte cortante, por exemplo, brocas 83 em suas pontas 73, a fim de facilitar a penetração | nos corpos vertebrais 12a e 12b à medida que giram e deslocam-se da posição . recuada à posição expandida. Os pinos 72, que se conectam aos parafusos inferiores 76b, atravessam os canais superiores 64 de modo que as pontas 73 deixem - transversalmente à carcaça de fixação 36 e/ou o corpo de implante 20 de acordo com um sentido com um componente direcional transversal e penetrem no corpo vertebral superior 12a quando o implante 10 for disposto dentro do espaço intervertebral 14 e os pinos 72 passarem à posição expandida. Os pinos 74, que se conectam aos parafusos superiores 76a, atravessam os canais inferiores 65 de modo que as pontas 73 deixem transversalmente a carcaça de fixação 36 e/ou o corpo de implante 20 de acordo com um sentido com um componente direcional transversal e penetrem no corpo vertebral inferior 12b quando o implante 10 for disposto dentro do espaço intervertebral 14 e os pinos 74 passarem à posição expandida.

Os canais 64 e 65 podem se estender substancialmente em paralelo uns aos outros (na direção longitudinal, conforme ilustram as figuras de 4A a .- 15. 4F) ou podem ser angularmente deslocados em relação uns aos outros. Por exemplo, os canais 64 e 65 podem se aproximar ao longo de um sentido de suas extremidades ”" proximais às suas extremidades distais, conforme ilustra a figura 4G. Ainda como BR alternativa, os canais 64 e 65 podem se afastar ao longo de um sentido de suas extremidades proximais às suas extremidades distais.

Com referência agora às figuras de 5A a 5G, a unidade de fixação 22 do implante 10 é ilustrada substancialmente conforme descrito em relação às figuras de 4A a 4G, contudo, os pinos 72 e 74 incluem roscas externas 87 ao longo de parte ou de todo o seu comprimento, por exemplo, na extremidade terminal que se projeta transversalmente para fora da carcaça de fixação 36. Logo, à medida que os —pinos72e74 giram rumo à posição expandida, as roscas 87 engatam-se aos corpos . vertebrais 12a e 12b. As roscas 87 podem ter um passo igual ou diferente do passo das roscas externas 78 dos parafusos 76 correspondentes. Ademais, os pinos 72 e 74 são ilustrados como integrados aos parafusos 76a e 76b.

Com referência agora às figuras de 6A a 6D, a unidade de fixação 22 inclui um par de membros de fixação 38 na forma de um primeiro grampo superior 68 e um segundo grampo inferior 69. O primeiro grampo 68 inclui uma base na forma de uma travessa 70 e ao menos um primeiro par de pinos lateralmente afastados 72 que se projetam a partir de qualquer ponto da travessa 70, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 70, conforme ilustrado. O — segundo grampo 10 pode incluir aínda um segundo par de pinos lateralmente afastados 74 que se projetam a partir de qualquer ponto da base, ilustrada como uma | segunda travessa 71, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa . 71, conforme ilustrado. Os grampos 68 e 69 podem ser dispostos em respectivos canais superior 64 e inferior 65 que podem se estender em qualquer direção desejada, - tal como na direção transversal, conforme ilustrado. Contempla-se que os canais 64 e 65 sejam contínuos, ou seja, em um único canal, ou bifurcados e separados, de acordo com o desejado.

O atuador 40 pode ser na forma de um parafuso 76 configurado para passar os membros de fixação 38 da posição recuada, na qual as pontas 73 encontram-se rebaixadas na carcaça de fixação 36 e/ou no corpo de implante 20, à posição expandida, na qual as pontas 73 deixam transversalmente a carcaça de fixação 36 e/ou o corpo de implante 20. De acordo com a concretização ilustrada, o atuador 40 pode ser na forma de um parafuso 76 com roscas externas 78 ao longo de parte ou de todo o seu comprimento, as quais se engatam a roscas internas 80 correspondentes formadas na abertura 63. Logo, o parafuso 76 desloca-se - 15 —distalmente dentro da abertura 63 e, portanto, da carcaça de fixação 36 à medida que gira dentro da abertura 63 em relação à carcaça de fixação 36. ” O parafuso 76 define uma ponta distal chanfrada 88 que se . afunila transversalmente para dentro ao longo de um sentido longitudinal distal. Durante a operação, o parafuso 76 desloca-se de uma posição desengatada a uma posição engatada. Quando o parafuso 76 encontra-se na posição desengatada, os membros de fixação 38 se mantêm na posição recuada, Quando passa à posição engatada, o parafuso 76 move os membros de fixação 38 à posição expandida.

Enquanto os grampos 68 e 69 permanecem em suas posições recuadas, as respectivas travessas 70 e 71 são dispostas em adjacência uma à outra e, portanto, separadas por uma primeira distância, que pode ser substancialmente igual a zero de modo que os grampos 68 e 69 façam contato um com o outro, As travessas 70 e 71 podem ser arredondadas em seção transversal ou de algum outro formato que defina respectivas superfícies de came primeira 90 e segunda 92 que se estendam transversalmente para dentro ao longo de um sentido longitudinal distal a fim de formar uma lacuna entre as partes proximais das travessas 70 e 71 caso elas façam contato uma com a outra quando na posição recuada.

Com referência também às figuras 6E e 6F, durante a operação, o parafuso 76 desloca-se ao longo do sentido longitudinalmente distal, fazendo com que ele engate-se ou conduza as superfícies de came primeira 90 e segunda 92 dos grampos 68 e 69, fazendo assim com que os pinos 72e74 desloquem-se ao longo do canal em um sentido com um componente direcional | transversal.

Por exemplo, os canais 64 e 65 podem guiar os pinos a fim de deslocá-los - substancialmente na direção transversal em relação à carcaça de fixação 36. Mais especificamente, à medida que o parafuso 76 desloca-se distalmente dentro da . carcaça, a ponta chanfrada 88 engata-se às superfícies de came 90 e 92 dos grampos 6869 Como a ponta chanfrada 88 é afunilada, ela força os grampos 68 e 69 transversalmente para fora à medida que o parafuso 76 continua se deslocando distalmente.

Sendo assim, podemos dizer que a ponta chanfrada 88 define uma terceira superfície de came configurada para se engatar às superfícies de came primeira 90 e segunda 92 substancialmente ao mesmo tempo a fim de fazer com que as extremidades terminais 73 dos pinos 72 e 74 desloquem-se na direção transversal até que o parafuso 76 chegue à posição engatada.

Quando o parafuso 76 adotar à posição engatada, os grampos 68 e 69 assumirão suas posições expandidas de modo que os pinos 72 estendam-se para cima além da carcaça de fixação 36 e os pinos 74 estendam-se para baixo além da carcaça de fixação 36. Logo, quando o implante 10 é - 15 disposto no espaço intervertebral 14, os pinos 72 penetram no corpo vertebral superior 12a e os pinos 74 penetram no corpo vertebral inferior 12b.

Os grampos 68 e 69, & incluindo as travessas 70 e 71 e os pinos 72 e 74, podem ser substancialmente rígidos : ou flexíveis, de acordo com o desejado.

Contempla-se que a ponta 88 do parafuso 76 seja configurada para forçar os grampos 68 e 69 transversalmente para fora à medida que o parafuso 76 move-se no sentido longitudinalmente distal se as superfícies de came 90 e 92 forem angularmente deslocadas em relação à direção transversal ou se a ponta 88 do parafuso for angularmente deslocada em relação à direção transversal.

De acordo com a concretização ilustrada, todas as superfícies de came 90 e 92, bem como a — superfície de came definida pela ponta chanfrada 88, são angularmente deslocadas em relação à direção transversal.

As superfícies de came podem ser substancialmente planas, curvadas, arqueadas ou de algum outro formato desejado.

Com referência agora também às figuras 6G e 6H, a unidade de fixação 22 pode incluir ainda um segundo atuador na forma de um extrator 96 — configurado para se engatar às travessas dos grampos primeiro 68 e segundo 69 a fim de fazer com que as extremidades terminais 73 dos pinos 72 do primeiro grampo 68 recuem para baixo para dentro da carcaça de fixação 36 e também com que as extremidades terminais 73 dos pinos 74 do segundo grampo 69 recuem para cima para dentro da carcaça.

O extrator 96 pode ser na forma de um parafuso 98 que define um eixo roscado por fora 100 ao longo de parte ou de todo o seu comprimento, o qual | se engata às roscas internas 80 da abertura 63 na carcaça de fixação 36. Logo, o - parafuso 98 se deslocar distalmente dentro da abertura 63 e, portanto, da carcaça de fixação 36 à medida que gira dentro da abertura 63 em relação à carcaça de fixação - 36. O parafuso 98 define ainda um colar 102 em sua extremidade distal que é giratório em relação ao eixo roscado 10. O colar 102 define ao menos uma superfície chanfrada, tal como um par de superfícies chanfradas 104 e 106, que podem ser angularmente deslocadas em relação à direção transversal. De acordo com a concretização ilustrada, as superfícies chanfradas 104 e 106 afunilam-se rumo uma à outra ao longo de um sentido proximal oposto ao sentido de introdução distal do parafuso98.

As travessas 70 e 71 podem definir respectivas superfícies de came de extração primeira 108 e segunda 110 configuradas para se engatar, respectivamente, às superfícies chanfradas 104 e 106 do extrator 96. As superfícies de came de extração 108 e 110 podem ser na forma de entalhes 112 e 114 que . 15 penetram transversalmente, mas não atravessam, as superfícies externas transversais das travessas 70 e 71. Os entalhes 112 e 114 podem ser dimensionados a fim de " receber as respectivas superfícies chanfradas 104 e 106. As superfícies de came de ' extração 108 e 110 podem ser angularmente deslocadas em relação à direção transversal ou podem se estender em qualquer direção desejada. As superfícies de came de extração 108 e 110 e as superfícies chanfradas 104 e 106 podem ser substancialmente planas, curvadas, arqueadas ou de algum outro formato desejado.

Durante a operação, é possível remover o parafuso 76 após os grampos 68 e 69 assumirem a posição expandida ou, de alguma outra forma, deixarem a posição recuada. O parafuso 98 pode se deslocar distalmente dentro da carcaça de fixação 36 de uma posição desengatada a uma posição engatada. Enquanto o parafuso 98 encontra-se na posição desengatada, os grampos 68 e 69 permanecem em sua posição expandida enquanto sofrerem a atuação do parafuso 76. Quando o parafuso 98 passa à posição engatada, ele força os grampos 68e69à posição recuada. Mais especificamente, à medida que o parafuso 98 desloca-se da posição deslocada à posição engatada, as superfícies chanfradas 104 e 106 entram em contato com as travessas 70 e 71, por exemplo, nos entalhes 112 e 114, que podem permanecer na carcaça de fixação 36 enquanto os grampos 68 e 69 estiverem em suas posições expandidas por completo.

Visto que o colar 102 é rotacional em relação ao eixo de parafuso roscado 100, as superfícies chanfradas 104 e 106 permanecem engatadas aos entalhes 112 e 114 enquanto o eixo de parafuso 100 continua girando em relação | à carcaça de fixação 36 para deslocar o parafuso 98 distalmente dentro da carcaça de . fixação 36. A carcaça de fixação 36 pode definir um canal para receber o colar 102 a fim de manter as superfícies chanfradas 104 e 106 alinhadas aos entalhes 112 e 114 à . medida que o parafuso 98 gira dentro da carcaça de fixação 36. À medida que o — parafuso 98 desloca-se distalmente, as travessas 70 e 71 movem-se junto com as superfícies chanfradas 104 e 106. As superfícies chanfradas 104 e 106, portanto, forçam os grampos 68 e 69 a se mover transversalmente para dentro rumo ao eixo longitudinal central 37. Assim, o grampo superior 68 e os pinos 72 correspondentes deslocam-se para baixo até que deixem o corpo vertebral superior 12a e rebaixem-se na carcaça de fixação 36. O implante 10 pode, então, ser removido do espaço intervertebral 12 ou reposicionado no espaço intervertebral 14 de acordo com o desejado.

Ademais, o grampo inferior 69 e os pinos 74 correspondentes deslocam-se para cima até que deixem o corpo vertebral inferior 12b e rebaixem-se na carcaça de fixação.

Sendo assim, as superfícies chanfradas 104 e 106 podem ser chamadas de - 15 superfícies de came, pois fazem com que os membros de fixação 38 movam-se em um sentido da posição expandida à posição recuada. - De acordo com a concretização ilustrada, o extrator 96 pode - ser fornecido como um atuador distinto do atuador 40. De acordo com uma concretização alternativa, o extrator 96 pode se ligar ao atuador 40 ou constituir parte integrante dele, de modo que um dos lados longitudinais do atuador 40 defina a ponta distal 88 e o lado longitudinal oposto do atuador 40 inclua o colar 102. Com referência agora às figuras de 7A a 7C, a unidade de fixação 22 pode ser construída de acordo com uma concretização alternativa.

À unidade de fixação 22 pode incluir ao menos um atuador 40 configurado para mover ao menosum membro de fixação 38 entre uma posição recuada e uma posição expandida da maneira descrita acima.

A unidade de fixação 22 pode incluir ainda um membro de propensão 118 acoplado operacionalmente entre o atuador 40 e o membro de fixação 38. Por exemplo, o membro de propensão 118 pode se ligar ao pelo menos um membro de fixação 38 em sua extremidade distal e movê-lo da posição recuada à posição expandida mediante forças aplicadas a ele pelo atuador 40. O ao menos um membro de fixação 38 pode ser na forma de um primeiro membro de fixação superior, ilustrado como um primeiro grampo superior 68, e um segundo membro de fixação inferior, ilustrado como um segundo grampo inferior 69, conforme descrito acima.

Assim, o primeiro grampo 68 inclui uma base na forma de uma travessa 70 e ao menos um primeiro par de pinos lateralmente afastados 72 que se projetam a partir de qualquer ponto da travessa 70, tal como a | partir das extremidades externas opostas da travessa 70, conforme ilustrado. O . segundo grampo 69 pode incluir ainda um segundo par de pinos lateralmente afastados 74 que se projetam a partir de qualquer ponto de uma base na forma de [ uma segunda travessa 71, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 71, conforme ilustrado. Os grampos 68 e 69 podem ser dispostos em respectivos canais superior 64 e inferior 65 que podem se estender em qualquer direção desejada, tal como na direção transversal, conforme ilustrado. Contempla-se que os canais 64 e 65 sejam contínuos, ou seja, em um único canal, ou bifurcados e separados, de acordo com o desejado.

De acordo com a concretização ilustrada, o atuador 40 pode ser na forma de um parafuso 76 com roscas externas 78 ao longo de parte ou todo o comprimento longitudinal de seu eixo de parafuso 89. O parafuso 76 compreende uma cabeça de parafuso 91, a qual define uma superfície de came externa 93, acopla-se à extremidade distal do eixo de parafuso 89 e pode ter uma dimensão lateral (por . 15º exemplo, diâmetro) superior à do eixo de parafuso 89. As roscas 78 engatam-se a roscas internas 80 correspondentes formadas na abertura 63 na extremidade anterior & 42 da carcaça de fixação 36. Logo, o parafuso 76 pode se deslocar distalmente dentro da abertura 63 e, portanto, da carcaça de fixação 36 à medida que gira dentro da ' abertura 63 em relação à carcaça de fixação 36. Durante a operação, o parafuso 76 desloca-se de uma posição desengatada a uma posição engatada. Enquanto o parafuso 76 encontra-se na posição desengatada, os membros de fixação 38 se mantêm na posição recuada. Quando passa à posição engatada, o parafuso 76 move os membros de fixação 38 à posição expandida. O membro de propensão 118 inclui um primeiro braço de — propensão flexível superior 120 e um segundo braço de propensão flexível inferior 122, Os braços 120 e 122 definem respectivas extremidades proximais 124 e 126 que se estendem transversalmente para dentro em relação a um par de segmentos intermediários 132 e 134 que se afunilam transversalmente rumo um ao outro ao longo do sentido longitudinal distal. As extremidades proximais 124 e 126 fixam-se na carcaça de fixação 36 nos respectivos pontos de conexão 123 e 125 por meio de adesivos, prendedores mecânico, por encaixe por fricção ou por qualquer meio de fixação alternativo. Os braços 120 e 122 definem extremidades distais na forma de ganchos 133 que se fixam nas travessas 70 e 71. Os segmentos intermediários 132 e 134 conectam-se entre as extremidades proximal e distal dos braços flexíveis 120 e 122, Os segmentos intermediários 132 e 134 conectam-se às extremidades proximais 124 e 126 por uma articulação 127, Os ganchos 133 são afastados transversalmente | um do outro por uma distância (que pode ser igual a zero se eles se encostarem) . inferior à dimensão transversal da superfície de came 93 do parafuso 76 quando os grampos 68 e 69 estiverem na posição recuada. . Com referência também às figuras de 7D a 7F, a superfície de came externa 93 do parafuso 76 é configurada para, à medida que o parafuso 76 desloca-se distalmente da posição desengatada à posição engatada, fazer contato e conduzir junto consigo os braços flexíveis 120 e 122 substancialmente ao mesmo tempo. Os braços flexíveis 120 e 122 podem, portanto, definir superfícies de came internas que se engatam à superfície de came externa 93 do parafuso 76. A superfície de came externa 93 define uma dimensão transversal de modo que, à medida que conduz junto consigo os segmentos intermediários 132 e 134, os braços flexíveis 120 e 122 flexionem-se transversalmente para fora em torno da articulação 127, fazendo assim com que os ganchos e os pinos correspondentes 72 e 74 desloquem-se transversalmente para fora dentro de seus respectivos canais 72 e 74 rumo à posição expandida, ilustrada a figura 7F, na qual as pontas terminais 73 dos pinos 72 projetam- se para cima além da carcaça de fixação 36 e as pontas terminais 73 dos pinos 74 À projetam-se para baixo além da carcaça de fixação 36. Tendo isso em vista, as superfícies transversais internas dos segmentos intermediários 132 e 134 podem ser chamadas de superfícies de came.

Com referência agora às figuras 8A e 8B, como alternativa, os braços de propensão 120 e 122 podem ser substancialmente rígidos de modo a não se flexionarem em resposta ao engate ao atuador 40. Mais especificamente, os braços de propensão 120 e 122 conectam-se de maneira pivotante à carcaça de fixação 36, por exemplo, nas articulações 127. Assim, os braços de propensão 120 e 122 pivotam- seemrelaçãoà carcaça de fixação 36 em torno de um eixo de pivotagem lateral. As extremidades proximais 124 e 126 podem se separar da carcaça de fixação 36 e são dispostas na abertura 63 de acordo com a concretização ilustrada, As extremidades distais podem ser na forma de ganchos que se conectam a membros de fixação, conforme descrito acima com relação às figuras de 7A a 7F, ou, então, podem incluir —pinosde fixação integrais 72 e 74, respectivamente.

O atuador 40 pode ser na forma de um parafuso 76 com roscas externas 78 ao longo de parte ou de todo o comprimento de seu eixo de parafuso 89, as quais se engatam a roscas internas 80 correspondentes formadas na abertura 63. Logo, o parafuso 76 pode se deslocar distalmente dentro da abertura 63 e, portanto, da carcaça de fixação 36 à medida que gira dentro da abertura 63 em relação à carcaça de fixação 36. Durante a operação, o parafuso 76 pode se deslocar | distalmente de uma posição desengatada a uma posição engatada. A extremidade . distal do parafuso 76 pode definir uma superfície de came 93 dimensionada para fazer contato com as extremidades proximais 124 e 126 dos braços de propensão 120 e - 122. Sendo assim, as superfícies longitudinais proximais das extremidades proximais 1246126 apresentam respectivas superfícies de came configuradas para receber uma força de propensão longitudinal que faz com que os braços de propensão 120 e 122 se pivotem, o que, por sua vez, faz com que os pinos de fixação superior 72 e inferior 74, respectivamente, estendam-se para cima e para baixo da carcaça 36 e penetrem nos respectivos corpos superior 12a e inferior 12b.

Com referência agora às figuras SA e 9B, em termos gerais, a unidade de fixação 22 pode ser construída como uma hélice, de acordo com uma concretização alternativa. A carcaça de fixação 36 pode ser posicionada de modo que a extremidade posterior 44 se alinhe à abertura central 25 do corpo de implante 20 e a extremidade anterior 42 seja deslocada proximalmente da extremidade anterior 24 do corpo de implante 20. A unidade de fixação 22 inclui um atuador 40 na forma de um | cubo ou eixo giratório 89 que se conecta à carcaça de fixação 36 a fim de girar em q relação a ela e se fixa de maneira deslocável a ela. O eixo giratório 89 pode ser roscado ou não e pode ser configurado para manter uma posição longitudinal ' substancialmente fixa (e, portanto, não girar substancialmente nos sentidos proximal —oudistal) enquanto gira em relação à carcaça de fixação 36. O eixo 89 define um traço de engate, ilustrado como uma entrada 86, que penetra longitudinalmente sua extremidade proximal. A entrada 86 é ilustrada em formato hexagonal, embora possa ser de qualquer formato poligonal adequado, incluindo em forma de “mais”, em forma de “menos” ou em qualquer formato alternativo desejado a fim de receber um membro de acionamento para fazer com que o eixo gire.

O ao menos um membro de fixação 38 pode incluir ao menos um par de pás de fixação, tais como uma primeira pá de fixação superior 142 e uma segunda pá de fixação inferior 144, as quais se acoplam de maneira giratória ao eixo 89 a fim de girar junto com ele, De acordo com a concretização ilustrada, o membro de fixação 38 inclui um primeiro par proximal composto por uma pá superior 142 e uma pá inferior 144 e um segundo par distal composto por uma pá superior 142 e uma pá inferior 144. O primeiro par de pás 142 e 144 é proximal à extremidade anterior 24 do corpo de implante 20, e o segundo par de pás 142 e 144 é alinhado à cavidade central 25 do corpo de implante 20. Ambos os pares de pás 142 e 144 podem se acoplar de — maneira giratória ao eixo 89 a fim de girar junto com ele. As pás 142 e 144 podem ser substancialmente planas nas direções lateral A e transversal T ou podem ser | curvadas, se desejado, por exemplo, se as pás 142 e 144 forem deslocáveis em : relação ao eixo 89 ou se o eixo 89 for deslocável em relação à carcaça de fixação 36. As pás 142 e 144 podem se afunilar de modo a formar uma ponta terminal distal 143. - Cada pá 142 e 144 apresenta uma borda dianteira 145 e uma borda traseira 146 em relação ao movimento da posição recuada à posição expandida.

Com referência também à figura 9C, a carcaça de fixação 36 define um canal, ilustrado como uma fenda, que permite que as pás 142 e 144 girem da posição recuada à posição expandida. Mais especificamente, a carcaça de fixação 36 define uma fenda para pás superior 148, que recebe a pá superior 142, e uma fenda para pás inferior 150, que recebe a pá inferior 144. Ambas as fendas para pás superior 148 e inferior 150 são lateral e transversalmente opostas e dimensionadas de modo que as pás 142 e 144 girem de uma primeira posição recuada, na qual as pontas 143 encontram-se transversalmente rebaixadas em relação aos corpos vertebrais 12a e 12b, respectivamente, por exemplo, na carcaça de fixação 36, a uma . 15 segunda posição expandida, na qual as pontas 143 deixam transversalmente a carcaça de fixação 36 e penetram nos respectivos corpos vertebrais 12a e 12b quando V o implante 10 é disposto no espaço intervertebral 14. Por exemplo, as fendas 148 atravessam ambas as extremidades superior 46 e lateral 50 do corpo da carcaça de i fixação 36. As fendas 150 atravessam ambas as extremidades inferior 48 e lateral 52 da carcaça de fixação 36, O primeiro par de fendas 148 e 150 é proximal à extremidade anterior da carcaça de fixação 36, e o segundo par de fendas 148 e 150 é alinhado à cavidade central 25.

Durante a operação, o eixo 89 gira de uma primeira posição rotacional desengatada, na qual as pás de fixação 142 e 144 encontram-se na posição rebaixada, a uma segunda posição rotacional engatada, na qual as pás 142 e 144 passam à posição expandida. O eixo 89 pode girar ao longo de um ângulo entre oe 180º, tal como entre 20º e 90º, entre as posições desengatada e engatada. As pás 142 e 144 podem deixar radialmente o eixo 89 através das respectivas fendas para pás 148 e 150, de modo que as pontas 143 sejam dispostas lateralmente para fora da carcaça de fixação no espaço intervertebral 14 quando as pás 142 e 144 estiverem na posição recuada. A carcaça de fixação 36 inclui batentes nas extremidades laterais das fendas 148 e 150 nas extremidades superior 46 e inferior 50 que impedem que as pás 142 e 144 girem além da posição expandida.

Conforme ilustram as figuras de 9A a 9C, as bordas dianteiras 145etraseiras 146 podem se estender substancialmente em linha reta em um sentido radialmente para fora do eixo 89 rumo às pontas 143. Como alternativa, uma ou | ambas as bordas dianteiras 145 e traseiras 146 podem ser curvadas, de acordo com o : desejado, em um sentido radialmente para fora do eixo 89 rumo às pontas 143. Por exemplo, conforme ilustram as figuras 9D e 9E, as bordas dianteiras 145 podem ser - côncavas e as bordas traseiras 146 podem ser convexas. Como alternativa, uma ou ambasas bordas dianteiras 145 e traseiras 146 podem ser retas, côncavas, convexas ou curvadas de algum outro formato desejado.

Com referência agora às figuras de 10A a 10C, a unidade de fixação 22 é construída conforme descrito em relação à unidade de fixação ilustrada nas figuras de 9A a 9C. No entanto, as pás de fixação 142 e 144, conforme ilustram as figuras de 10A a 10C, podem ser construídas projetando-se radialmente a partir do eixo 89 por uma distância inferior à das pás 142 e 144, conforme ilustram as figuras de 9A a 9C. Por conseguinte, quando as pás 142 e 144 estiverem na posição recuada, elas permanecerão dentro da carcaça de fixação 36. As fendas para pás superiores 148 podem atravessar a extremidade superior 46 da carcaça de fixação 36, mas não . 15 atravessam nenhuma das extremidades laterais da carcaça de fixação. À semelhança, as fendas para pás inferiores 150 podem atravessar a extremidade superior 46 da x carcaça de fixação 36, mas não atravessam nenhuma das extremidades laterais da carcaça de fixação, Com referência agora às figuras 11A e 11B, a unidade de fixação 22 pode incluir o eixo giratório 89 comportado dentro da carcaça de fixação 36 substancialmente conforme descrito acima em relação às figuras de 9A a 9C. Sendo assim, a unidade de fixação 22 inclui um atuador 40 na forma de um cubo ou eixo giratório 89 que se conecta à carcaça de fixação 36 a fim de girar em relação a ela e que se fixa de maneira deslocável a ela. O eixo giratório 89 pode ser roscado ou não e — pode ser configurado para manter uma posição longitudinal substancialmente fixa (e, portanto, não girar substancialmente nos sentidos proximal ou distal) enquanto gira em relação à carcaça de fixação 36. O eixo 89 define um traço de engate, ilustrado como uma entrada 86, que penetra longitudinalmente sua extremidade proximal. A entrada 86 é ilustrada em formato hexagonal, embora possa ser de qualquer formato poligonal adequado, incluindo em forma de “mais”, em forma de “menos” ou em qualquer formato alternativo desejado a fim de receber um membro de acionamento para fazer com que o eixo gire.

O eixo 89 define uma superfície circunferente externa 141 e ao menos uma ranhura 147 que se estende radialmente para dentro da superfície —circunferente 141 e recebe ao menos um membro de fixação 38, tal como um par de membros de fixação 38. Como alternativa, o eixo 89 pode definir um par de ranhuras | longitudinalmente afastadas. A ranhura 147 pode se estender em torno de parte ou de . toda a circunferência do eixo 89 ou, então, pode incluir um par de ranhuras distintas, cada uma das quais recebe um par de membros de fixação 38. “ O ao menos um membro de fixação 38 pode incluir um primeiro grampo superior 68 e um segundo grampo inferior 69 acoplados ao eixo 89 na primeira ranhura proximal 147 e um primeiro grampo superior 68 e um primeiro grampo inferior 69 acoplados ao eixo 89 na segunda ranhura distal 147. Os grampos 68 e 69 podem deixar o eixo 89 e entrar em respectivos canais superior 64 e inferior 65 que penetram ou atravessam a carcaça de fixação 36. O primeiro grampo 68 inclui uma base na forma de uma travessa 70 e ao menos um primeiro par de pinos lateralmente afastados 72 que se projetam a partir de qualquer ponto da travessa 70, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 70, conforme ilustrado. O segundo grampo 10 pode incluir ainda um segundo par de pinos lateralmente afastados 74 que se projetam a partir de qualquer ponto da base, . 15 ilustrada como uma segunda travessa 71, tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 71, conforme ilustrado. Os grampos 68 e 69 podem ser dispostos % em respectivos canais superior 64 e inferior 65 que podem se estender em qualquer direção desejada, tal como na direção transversal, conforme ilustrado. Contempla-se que os canais 64 e 65 sejam contínuos, ou seja, em um único canal, ou bifurcados e separados, de acordo com o desejado. Os grampos 68 e 69 podem definir pontas terminais 73, que podem ser rígidas e estender-se tangencialmente para fora do eixo 89 e para dentro dos respectivos canais 64 e 65. Ao menos parte da parte proximal dos grampos 68 e 69 pode ser flexível a fim de contornar o eixo 89 quando os grampos 68 e 69 estiverem na posição recuada e deixar tangencialmente o eixo 89 —quandoosgrampos 68 e 69 assumirem a posição expandida.

Com referência também à figura 11C, durante a operação, o eixo 89 gira de uma primeira posição rotacional desengatada, na qual as pás de fixação 68 e 69 encontram-se na posição rebaixada, a uma segunda posição rotacional engatada, na qual as pás 68 e 69 passam à posição expandida. Os grampos 68 e 69 deslocam-se dentro de seus respectivos canais 64 à medida que se movem de da posição recuada à posição expandida. Quando os grampos 68 e 69 encontram-se na posição recuada, as pontas 63 são dispostas dentro da carcaça 36 e não penetram nos respectivos corpos vertebrais 12a e 12b. Quando os grampos 68 e 69 assumem a posição expandida, as pontas 63 deixam transversalmente a carcaça —defixação36 e penetram nos corpos vertebrais 12a e 12b. A carcaça de fixação 36 | pode incluir qualquer batente adequado que impeça que o eixo 89 gire além da .: posição engatada.

Com referência agora às figuras de 11D a 11F, as pontas 73 . dos grampos 68 e 69 podem ser flexíveis e podem ser dispostas substancialmente por completo dentro da ranhura 147 do eixo 89 quando este estiver na posição desengatada e os grampos 68 e 69 estiverem na posição recuada correspondente.

Dessa forma, quando o eixo 89 gira da posição desengatada à posição engatada, as pontas 73 penetram nos respectivos canais 64 e 65 até que o eixo 89 adote a posição engatada, o que faz com que os grampos 68 e 69 passem à posição expandida, de modo que as pontas 73 deixem a carcaça de fixação 36 e penetrem nos corpos vertebrais adjacentes 12a e 12b.

Com referência às figuras de 12A a 12C, a unidade de fixação 22 pode ser construída substancialmente conforme descrito acima com relação às figuras de 11A a 11C, contudo, o eixo 89 pode incluir dentes de engrenagem 152 que são alongados longitudinalmente e afastados circunferentemente em torno da circunferência externa 141 do eixo 89. Os grampos 68 podem incluir uma cremalheira " complementar 154 com dentes 156 configurados para coincídir com os dentes de engrenagem 152 do eixo 89 à medida que este gira a fim de conduzir as pontas 73 ' rumo aos corpos vertebrais 12a e 12b da maneira descrita acima.

A cremalheira 154 pode ser flexível, e as pontas 73 podem ser flexíveis ou rígidas, de acordo com o desejado.

Contempla-se que seja possível girar o eixo 89 no sentido oposto, da posição engatada à desengatada, a fim de fazer com que os grampos 68 e 69 recuem da posição expandida à posição recuada.

Com referência agora às figuras de 13A a 13C, a unidade de —fixação22do implante 10 é ilustrada de acordo com uma concretização alternativa, na qual a carcaça de fixação 36 inclui um par de segmentos de carcaça de fixação lateralmente afastados 36a e 36b conectados aos lados laterais 32 e 34 do corpo de implante 20. Cada segmento de carcaça 36a e 36b define uma abertura 63 que recebe um atuador 40, ilustrado como um eixo 89, da maneira descrita acima, Cada um dos —eixos89 pode ser configurado como uma engrenagem de rosca sem fim 155 com um dente de engrenagem helicoidal correspondente 157 que se estende longitudinalmente em torno da circunferência 141 do eixo 89. A unidade de fixação 22 pode incluir ainda ao menos um membro de fixação 38, ilustrado como um primeiro pino superior 72 com uma ponta 73 — voltada transversalmente para baixo e um segundo pino inferior 74 com uma ponta 73 voltada transversalmente para cima.

Cada um dos pinos 72 e 74 pode incluir um dente | de engrenagem helicoidal 158 configurado para coincidir com os dentes de .- engrenagem 157 dos respectivos eixos 89. Os pinos 72 e 74 são dispostos, respectivamente, em um primeiro canal superior 64 e um segundo canal inferior 65 - correspondentes que se estendem na direção transversal dentro da carcaça de fixação 36, Durante a operação, o eixo 89 pode ser disposto em uma primeira posição desengatada, na qual as pontas 73 encontram-se rebaixadas na carcaça de fixação 36 e, portanto, não penetram nos corpos vertebrais adjacentes 12a e 12b quando o implante é disposto no espaço intervertebral 10. Com referência às figuras 13D e 13E, o eixo 89 pode ser girado à posição engatada, o que faz com que a engrenagem de rosca sem fim 155 acione o dente de engrenagem 158, fazendo assim com que os pinos 72 e 74 desloquem-se transversalmente para cima e para baixo, respectivamente, até que as pontas 73 penetrem nos respectivos corpos vertebrais 12a e 12b.

As pontas 73 podem incluir brocas e/ou podem ser roscadas, de acordo com o desejado, da maneira descrita acima para garantir a fixação nos corpos - 15 vertebrais 12a e 12b.

Conforme ilustra a figura 13A, os eixos 89 podem se estender “ substancialmente em paralelo um ao outro nos respectivos segmentos de carcaça de fixação 36a e 36b.

Como alternativa, conforme ilustra a figura 13F, os eixos 89 podem ] ser angularmente deslocados em relação um ao outro.

Por exemplo, os eixos dos canais 89 podem se aproximar ao longo de um sentido de suas extremidades proximais às suas extremidades distais, conforme ilustra a figura 3F.

Ainda como alternativa, os eixos 89 podem se afastar ao longo de um sentido de suas extremidades proximais às suas extremidades distais.

Com referência agora às figuras 14A e 14B, a unidade de fixação 22 pode incluir o eixo giratório 89 comportado dentro da carcaça de fixação 36 substancialmente conforme descrito acima em relação às figuras de 11A a 11C.

Sendo assim, a unidade de fixação 22 inclui um atuador 40 na forma de um cubo ou eixo giratório 89 que se conecta à carcaça de fixação 36 a fim de girar em relação a ela e que se fixa de maneira deslocável a ela.

O eixo giratório 89 pode ser roscado ou não e — pode ser configurado para manter uma posição longitudinal substancialmente fixa (e, portanto, não girar substancialmente nos sentidos proximal ou distal) enquanto gira em relação à carcaça de fixação 36. O eixo 89 define um traço de engate, ilustrado como uma entrada 86, que penetra longitudinalmente sua extremidade proximal.

À entrada 86 é ilustrada em formato hexagonal, embora possa ser de qualquer formato poligonal adequado, incluindo em forma de “mais”, em forma de “menos” ou em qualquer | formato alternativo desejado a fim de receber um membro de acionamento para fazer . com que o eixo gire. O eixo 89 pode definir uma superfície proximal 160 e uma + superfície distal 162, além de ao menos um orifício que o atravessa longitudinal entre as superfícies proximal 160 e distal 162. O eixo 89 pode incluir um primeiro orifício superior 164a e um segundo orifício inferior 164b que o atravessa em um ponto deslocado em 180º em relação ao primeiro orifício 164a. A unidade de fixação 22 pode incluir ao menos um membro de fixação 38 na forma de um primeiro grampo superior 68 e um segundo grampo inferior 69. O primeiro grampo 68 inclui uma base na forma de uma travessa 70 e ao menos um primeiro par de pinos lateralmente afastados 72 que se projetam a partir de qualquer ponto da travessa 70, tal como à partir das extremidades externas opostas da travessa 70, conforme ilustrado, O segundo grampo 10 pode incluir ainda um segundo par de pinos lateralmente afastados 74 que se projetam a partir de qualquer ponto da base, ilustrada como uma segunda travessa 71, . 15 tal como a partir das extremidades externas opostas da travessa 71, conforme ilustrado. " As travessas 70 e 71 dos grampos 68 e 69 podem atravessar longitudinalmente os orifícios primeiro 164a e segundo 164b, respectivamente. As travessas 79 e 71 podem ser recebidas frouxamente nos orifícios primeiro 164a e segundo 164b, possibilitando que elas girem dentro deles. Dessa forma, os grampos 68 e 69 e pinos associados 72 e 74 podem se pivotar em relação ao eixo 89 em torno de um eixo de pivô longitudinal definido pelas travessas 70 e 71, respectivamente. Podemos dizer, portanto, que os pinos 72 e 74 conectam-se ao eixo 89 em um ponto espaçado para dentro em relação à circunferência externa 141 do eixo 89. Os pinos 72 e74 projetam-se além das travessas 70 e 71 e do eixo 89 ao longo de uma direção substancialmente transversal em relação aos respectivos canais superior 64 e inferior

65. Os pinos 72 e 74 podem ser flexíveis ou rígidos, de acordo com o desejado, e podem se estender ao longo das superfícies adjacentes proximal e distal do eixo a fim de se fixar aos grampos 68 e 69 no que se refere ao deslocamento em relação ao eixo 89 Com referência também à figura 14C, durante a operação, o eixo 89 gira de uma primeira posição rotacional desengatada, na qual as pás de fixação 68 e 69 encontram-se na posição rebaixada, a uma segunda posição rotacional engatada, na qual as pás 68 e 69 passam à posição expandida. Os grampos 68 e 69 deslocam-se dentro de seus respectivos canais 64 à medida que se movem de da posição recuada à posição expandida. À medida que o eixo 89 gira em | torno de um eixo longitudinal da posição desengatada à posição engatada, os pinos 72 . e 74 pivotam-se em torno de um eixo longitudinal de modo a permanecer orientados substancialmente na direção transversal à medida que as pontas 73 projetam-se para . fora da carcaça de fixação 36 e penetram nos corpos vertebrais adjacentes 12a e 12b.

Quando os grampos 68 e 69 encontram-se na posição recuada, as pontas 63 são dispostas dentro da carcaça 36 e não penetram nos respectivos corpos vertebrais 12a e 12b.

A carcaça de fixação 36 pode incluir qualquer batente adequado que impeça que o eixo 89 gire além da posição engatada.

Contempla-se que seja possível girar o eixo 89 no sentido oposto, da posição engatada à desengatada, a fim de fazer com queosgrampos 68 e 69 recuem da posição expandida à posição recuada.

Deve-se observar que, salvo especificação em contrário, o termo “ou” é usado em sua forma não-exclusiva (por exemplo, “A ou B' inclui A, B A e B ou qualquer combinação desses, mas não precisa incluir todas essas possibilidades). Deve-se observar também que, salvo especificação em contrário, o : 15 termo “e/ou” é usado da mesma forma (por exemplo, “A e/ou B" inclui A, B/ A e B ou qualquer combinação desses, mas não precisa incluir todas essas possibilidades). % Vale frisar que, salvo especificação em contrário, o verbo “incluir” significa ' “compreender” (por exemplo, um dispositivo que inclui ou compreende A e B contém A e B, mas, como opção, pode conter C ou componentes adicionais além de A e B). Vale frisar que, salvo indicação em contrário, as formas singulares “um”, “uma”, “o” e “a referem-se a um ou mais que um, salvo quando o contexto indicar nitidamente o contrário.

Embora tenhamos descrito a invenção com referência a concretizações preferidas ou métodos preferidos, deve-se compreender que adotamos as palavras usadas no presente documento para fins de descrição e elucidação em vez de com a intenção de limitar o âmbito da invenção.

Por exemplo, contempla-se que, embora tenhamos descrito o implante intervertebral no presente documento como configurado para se fixar a corpos vertebrais adjacentes, como alternativa, ele possa ser inserido em um espaço entre quaisquer ossos ou segmentos de osso (por exemplo, segmentos de um osso fraturado) de acordo com o desejado e, em seguida, fixado aos ossos ou segmentos de osso adjacentes da maneira descrita neste documento.

Ademais, embora tenhamos descrito a presente invenção neste documento com referência a estruturas, métodos e concretizações em específico, ela não se limita às particularidades aqui reveladas já que se estende a todas as estruturas, métodos e usos dentro de seu âmbito.

Salvo indicação em contrário, a estrutura e às características de várias concretizações descritas neste documento | podem ser adicionalmente incorporadas a outras concretizações também descritas . neste documento, de acordo com o desejado.

Sendo assim, os versados na técnica perceberão que a presente invenção visa abranger todas as modificações e s disposições alternativas incluídas dentro de seu âmbito e de sua essência, por exemplo, conforme definidos nas reivindicações apensas. |

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Implante intervertebral configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais, o implante intervertebral sendo caracterizado por compreender: um corpo de implante dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral; e uma unidade de fixação configurada para se ligar ao corpo de implante, a unidade de fixação incluindo: uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal; um primeiro grampo superior e um segundo grampo inferior transversalmente oposto ao primeiro, cada grampo comportado pela carcaça de modo que cada um inclua uma travessa e um par de pinos afastados que se estendem transversalmente para fora da travessa, em que cada travessa define respectivas superfícies de came primeira e segunda; e um atuador configurado para se deslocar ao longo de um sentido distal dentro da carcaça, o qual é substancialmente ortogonal à direção transversal, o atuador sendo configurado para conduzir substancialmente ao mesmo tempo as superfícies de came primeira e segunda a fim de fazer com que as extremidades terminais dos pinos do primeiro grampo se desloquem na direção transversal.

2. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o atuador compreende ao menos uma terceira superfície de came e pelo fato de que ao menos uma das superfícies de came estende-se em uma direção angularmente deslocada em relação à direção transversal.

3. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os pinos são substancialmente rígidos.

4. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as travessas dos grampos primeiro e segundo definem as superfícies de came primeira e segunda, respectivamente.

5. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o engate do atuador às superfícies de came primeira e segunda faz com que as extremidades terminais dos pinos do primeiro grampo projetem-se para cima além da carcaça e faz também com que as extremidades terminais dos pinos do segundo grampo projetem-se para baixo além da carcaça.

6. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o atuador compreende ao menos uma terceira superfície de came configurada para se engatar às superfícies de came primeira e segunda e pelo fato de que a terceira superfície de came consiste em ao menos uma superfície chanfrada que se estende em uma direção angularmente deslocada em relação à direção transversal.

7. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que superfícies chanfradas são dispostas na extremidade terminal do atuador.

8. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as superfícies chanfradas afunilam-se rumo uma à outra ao longo do sentido distal.

9. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o atuador compreende um parafuso com um eixo roscado que se atarraxa à carcaça de modo que sua rotação em relação a carcaça faça com que ele se desloque dentro dela de modo a se engatar às superfícies de came primeira e segunda.

10. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por compreender ainda um segundo atuador configurado para se engatar às travessas dos grampos primeiro e segundo a fim de fazer com que as extremidades terminais dos pinos do primeiro grampo recuem para baixo para dentro da carcaça e de fazer também com que as extremidades terminais dos pinos do segundo grampo recuem para cima para dentro da carcaça.

11. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o segundo atuador compreende ao menos uma terceira superfície de came que se estende em uma direção angularmente deslocada em relação à direção transversal.

12. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a terceira superfície de came é disposta na extremidade terminal do segundo atuador.

13. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a terceira superfície de came se afunila ao longo de um sentido proximal oposto ao sentido distal.

14. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a carcaça constitui parte integrante do corpo de implante.

15. Implante intervertebral configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais, o implante intervertebral sendo caracterizado por compreender: um corpo de implante dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral; e uma unidade de fixação configurada para se ligar ao corpo de implante, a unidade de fixação incluindo: uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal, a carcaça definindo um canal; um primeiro membro de fixação superior e um segundo membro de fixação inferior transversalmente oposto ao primeiro, cada membro de fixação disposto dentro do canal de modo que o segundo seja transversalmente oposto ao primeiro; um membro de propensão que compreende superfícies de came primeira e segunda que se acoplam operacionalmente aos membros de fixação primeiro e segundo, respectivamente; e um atuador configurado para se deslocar ao longo de um sentido distal dentro da carcaça de acordo com uma direção longitudinal substancialmente ortogonal à direção transversal, o atuador sendo configurado para se engatar substancialmente ao mesmo tempo às superfícies de came primeira e segunda a fim de fazer com que o membro de propensão desloque os membros de fixação primeira e segundo de uma posição recuada a uma posição expandida, na qual uma extremidade terminal do primeiro membro de fixação projeta-se para cima além da carcaça e uma extremidade terminal do segundo membro de fixação projeta- separa baixo além da carcaça.

16. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o membro de propensão conecta-se à carcaça em um ponto de conexão de modo que as superfícies de came primeira e segunda sejam distais ao ponto de conexão.

17. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o membro de propensão compreende um par de braços que se fixam à carcaça e definem as superfícies de came primeira e segunda, respectivamente, em que os braços flexionam-se transversalmente para fora à medida que o atuador engata-se às superfícies de came primeira e segunda.

18. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o membro de propensão compreende um par de braços que se acoplam de maneira pivotante à carcaça e definem as superfícies de came primeira e segunda, respectivamente, em que os braços pivotam-se para fora à medida que o atuador engata-se às superfícies de came primeira e segunda.

19. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que cada um dos membros de fixação compreende um grampo que compreende uma base e um par de pinos afastados que se estendem transversalmente para fora da base e pelo fato de que o membro de propensão liga-se à base de cada grampo.

20. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a carcaça constitui parte integrante do corpo de implante.

21. Implante intervertebral configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais, o implante intervertebral sendo caracterizado por compreender: um corpo de implante dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral; e uma unidade de fixação configurada ser suportada pelo corpo de implante, a unidade de fixação incluindo: uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal, e uma extremidade proximal e uma extremidade distal oposta, afastada da extremidade proximal ao longo de uma direção longitudinal angularmente deslocada em relação à direção transversal; ao menos um membro de fixação prolongado ao longo de umeixocentral,oaomenosum membro de fixação sendo comportado pela carcaça e móvel, ao longo de uma direção com um componente direcional longitudinal, de uma posição recuada a uma posição expandida, em que, na posição expandida, o ao menos um membro de fixação deixa pelo menos uma das superfícies voltada para o corpo vertebra; e pelo menos um atuador comportado pela carcaça e configurado para transladar ao longo de uma direção longitudinal de modo a mover o ao menos membro de fixação da posição recuada à posição expandida, em que o ao menos um membro de fixação é acoplado respectivo um dos pelo menos um atuador, o ao menos um membro de fixação sendo configurado para girar em relação ao eixo central como o respectivo um dos pelo menos um atuador translada ao longo de uma direçãolongitudinal.

22. Implante de fixação, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a carcaça define um canal que se estende ao longo de um sentido com ambos os componentes direcionais transversal e longitudinal e pelo fato de que o ao menos um membro de fixação move-se dentro do canal da posição —recuada à posição expandida.

23. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o canal é curvado.

24. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação é flexível.

25. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que, quando o ao menos um membro de fixação encontra- se na posição expandida, uma de suas extremidades terminais deixa a carcaça em uma direção substancialmente transversal.

26. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o menos um membro de fixação encontra-se totalmente rebaixado dentro da carcaça na posição recuada.

27. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o ao menos um atuador compreende um parafuso que se atarraxa à carcaça e gira em relação a ela a fim de mover o ao menos um membro —defixaçãoda posição recuada à posição expandida.

28. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o parafuso desloca-se longitudinalmente em relação à carcaça quando girado em relação a ela.

29. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação compreende um par de membros de fixação, cada um dos quais define uma primeira extremidade terminal, que penetra no primeiro corpo vertebral, e uma segunda extremidade terminal, que penetra no segundo corpo vertebral quando o par de membros de fixação encontram- se na posição expandida.

30. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação define uma extremidade proximal que se fixa ao parafuso, no que se refere ao deslocamento em relação a ele, e gira em relação a ele.

31. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação acopla-se de maneiragiratória ao parafuso a fim de girar junto com ele.

32. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação define uma extremidade proximal, que se fixa de maneira giratória ao parafuso a fim de girar à medida que ele gira, e uma extremidade terminal distal, que compreende uma parte cortante que gira à medida que o ao menos um membro de fixação move-se da posição recuada à posição expandida.

33. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação define uma extremidade proximal, que se fixa de maneira giratória ao parafuso a fim de girar à medida que ele gira, e uma extremidade terminal distal, que é roscada e gira dentro do respectivo corpo vertebral à medida que o ao menos um membro de fixação move-se da posição recuada à posição expandida.

34. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o parafuso define um orifício central que se estende dentro de uma de suas extremidades terminais e pelo fato de que o ao menos um membro de fixação liga-se ao parafuso dentro do orifício central.

35. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o ao menos um atuador compreende um parafuso superior e um parafuso inferior, pelo fato de que o ao menos um membro de fixação — compreende um primeiro membro de fixação, acoplado ao parafuso superior, e um segundo membro de fixação, acoplado ao parafuso inferior, e pelo fato de que o primeiro membro de fixação é configurado para penetrar no primeiro corpo vertebral e o segundo membro de fixação é configurado para penetrar no segundo corpo vertebral quando os membros de fixação assumirem a posição expandida.

36. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a carcaça constitui parte integrante do corpo de implante.

37. Implante intervertebral configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais, o implante intervertebral sendo caracterizado por compreender:

um corpo de implante dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral; e uma unidade de fixação configurada para se ligar ao corpo de implante, a unidade de fixação incluindo: uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal; um atuador comportado pela carcaça e que gira em relação a ela de modo a permanecer fixo, no que se refere ao deslocamento em relação à carcaça, à medida que gira em relação a ela. ao menos um membro de fixação com uma parte flexível que circunda substancialmente parte de uma circunferência do atuador, em que o membro de fixação move-se de uma posição recuada a uma posição expandida em um sentido com um componente direcional transversal que é tangencial à rotação do atuador, o membro de fixação tendo uma extremidade terminal configurada para se projetar transversalmente além de uma das superfícies voltadas para os corpos vertebrais da carcaça quando o membro de fixação assumir a posição expandida.

38. Implante de fixação, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a carcaça define um canal que recebe parte do membro defixaçãoàmedida que este se move da posição recuada à posição expandida.

39. Implante de fixação, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato de que o canal faz com que a extremidade terminal do membro de fixação se mova na direção transversal quando este passa da posição recuada à posição expandida.

40. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a parte flexível compreende a extremidade terminal.

41. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a extremidade terminal é substancialmente rígida.

42. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que o atuador compreende uma engrenagem com dentes de engrenagem e pelo fato de que o membro de fixação compreende uma cremalheira que coincide com os dentes de engrenagem.

43. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a carcaça define uma extremidade proximal e uma extremidade distal oposta afastada da extremidade proximal ao longo de uma direção longitudinal substancialmente perpendicular à direção transversal, em que o atuador gira ao longo de um eixo substancialmente longitudinal.

44, Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação compreende um par demembros de fixação opostos com partes flexíveis que circundam substancialmente partes opostas da circunferência do atuador.

45. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a carcaça constitui parte integrante do corpo de implante.

46. Implante intervertebral configurado para ser fixado em um espaço intervertebral definido por um primeiro e um segundo corpos vertebrais, o implante intervertebral sendo caracterizado por compreender: um corpo de implante dimensionado para ser inserido em um espaço intervertebral; e uma unidade de fixação configurada para se ligar ao corpo de implante, a unidade de fixação incluindo: uma carcaça que define uma superfície voltada para o primeiro corpo vertebral e uma superfície voltada para o segundo corpo vertebral, separada da primeira ao longo de uma direção transversal; um atuador comportado de maneira giratória pela carcaça de modo que a se manter fixo, no que se refere ao deslocamento em relação à carcaça, à medida que gira em relação a ela de uma posição desengatada a uma posição engatada; e ao menos um membro de fixação conectado de maneira —pivotante ao atuador de modo a se mover de uma posição recuada a uma posição expandida à medida que o atuador gira da posição desengatada à posição engatada, em que o membro de fixação pivota-se em relação ao atuador e desloca-se em relação à carcaça ao longo de um sentido com um componente direcional transversal à medida que o membro de fixação se move da posição recuada à posição expandida.

47. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que o membro de fixação é substancialmente rígido.

48. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que a carcaça define uma extremidade proximal e uma extremidade distal oposta afastada da extremidade proximal ao longo de uma direção longitudinal substancialmente perpendicular à direção transversal, em que o atuador gira ao longo de um eixo substancialmente longitudinal.

49. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que o membro de fixação é fixo no que se refere ao deslocamento em relação ao atuador.

50. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que o membro de fixação conecta-se ao atuador em um ponto espaçado para dentro em relação a uma circunferência externa do atuador.

51. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que o ao menos um membro de fixação compreende um par de membros de fixação opostos com partes flexíveis que circundam substancialmente partes opostas de uma circunferência externa do atuador.

52. Implante intervertebral, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que a carcaça constitui parte integrante do corpo de implante.

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