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BR102015000184B1 - Mini-cutelo de sujeição periférica para desbastagem superficial e dispositivo adaptador de montagem - Google Patents

Mini-cutelo de sujeição periférica para desbastagem superficial e dispositivo adaptador de montagem Download PDF

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BR102015000184B1
BR102015000184B1 BR102015000184-3A BR102015000184A BR102015000184B1 BR 102015000184 B1 BR102015000184 B1 BR 102015000184B1 BR 102015000184 A BR102015000184 A BR 102015000184A BR 102015000184 B1 BR102015000184 B1 BR 102015000184B1
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Daniel Ricardo Pérez
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Daniel Ricardo Pérez
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Abstract

MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL E DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM. Se trata de um mini-cutelo (1), cujo corpo (2) possui uma borda interior (4), na qual há, pelo menos, uma flange transversal (6) que constitui um meio para reter o mini- cutelo (1) num dispositivo adaptador (20). Entre as bordas interior (4) e exterior (3), o corpo (2) tem a extensão suficiente para formar umas porções de sujeição (7)(8) que permitem a aplicação de flanges periféricas (30) de sujeição. A invenção também se refere a um dispositivo adaptador (20) que, para a montagem de uma estrutura de trabalho rotativa (40) de desbastagem de pneus, compreende conjuntos de sujeição (20) integrados por suportes extremos (21)(22) e suportes separadores intermediários (23), todos os quais têm flanges periféricas transversais (30) de sujeição que compreendem mordaças capazes de segurar ás porções de sujeição (7)(8) dos mini- cutelos (1). Os diferentes suportes (21)(22)(23) que compreendem o conjunto de sujeição (20) estão juntos uns dos outros, em forma de trem, com os mini- cutelos (1) encaixados nas suas mordaças, de modo que a borda exterior denteada (3) destas últimas sobressaia do conjunto de sujeição (20).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[1] A presente invenção se refere ao campo de várias técnicas industriais relacionadas com o trabalho em substâncias plásticas, particularmente com a recauchutagem de pneus.
[2] Mais ainda, é particularmente um mini-cutelo de sujeição periférica para desbastagem superficial cujo corpo é extremamente reduzido, já que apenas uma pequena parte destina-se a sujeição através de um flange curto que permite a sua montagem nas proximidades à periferia das estruturas rotativas mediante dispositivos adaptadores.
[3] A invenção também se refere a um dispositivo adaptador de montagem cujos conjuntos de sujeição permitem segurar firmemente aos mini- cutelos de desbastagem mediante flanges periféricos, sem necessidade de atravessar o seu corpo.
ARTE PRÉVIA
[4] É muito conhecido que a recauchutagem é um processo pelo qual um pneu gasto é renovado, colocando uma nova banda de rodagem.
[5] A presença de corpos estranhos, como pregos, parafusos, corpos metálicos estranhos ou vidros incrustados tendem a produzir engates com os dentes dos cutelos. Esses engates geralmente levam a grandes tensões e forças de impacto.
[6] Justamente para garantir a montagem dos cutelos e suportar esses esforços é que os dispositivos conhecidos usam cutelos que são espetados.
[7] Além disso, os cutelos são ferramentas feitas de aço e que levam um tratamento térmico de têmpera e revenimento em todo o seu corpo. No entanto, apenas uma pequena parte é usada para ao trabalho de raspagem. A maior parte do corpo do cutelo destina-se à montagem no dispositivo que realiza a sujeição. Portanto, há um grande desperdício de material.
[8] Isso tem implicâncias econômicas e mesmo ambientais, já que se necessitam 5.000 kW / h de energia elétrica para produzir uma tonelada de aço por tonelada de bloco de aço produzido e se geram 145 kg de escória, 230 kg de escória granulada, cerca de 150.000 litros de água residual e cerca de 2 toneladas de emissões gasosas (incluindo CO2, óxidos sulfurosos e óxidos de nitrogênio).
[9] Desenvolvimentos posteriores, como os fornecidos pelo mesmo inventor da presente, permitiram a obtenção de cutelos cujo corpo podia montar-se sem contar com os pernos, como pode ser visto nos documentos de patente AR20070101674, AR20070101675 e AR20080105424.
[10] No entanto, até à data, a maior parte do corpo dos cutelos é destinado a sua montagem e sujeição nos diferentes dispositivos utilizados para esse propósito.
[11] Além disso, os cutelos são processados com material “cru” (aço maleável sem temperar). Uma vez que são conformados, um tratamento térmico é realizado, o que lhes confere a dureza necessária para poder trabalhar. Durante esse tratamento (aquecimento a 800°C e posterior arrefecimento (a 120°C) se produz uma deformação que tira o cutelo do plano. Esta deformação ocorre em todos os tratamentos térmicos, mas é desprezível quando as peças de aço têm uma grande espessura.
[12] No caso dos cutelos de desbastagem convencionais, a presença de diferentes aberturas e furos aumenta as possibilidades de deformações que dificultam ou impossibilitam o seu armado no conjunto de sujeição.
[13] É possível temperar peças alongadas com pouca espessura, mas é necessário montá-las em dispositivos especiais e introduzi-los nos fornos. Isto faz que o forno tenha que aquecer muito mais material e que se tenham que desenvolver várias operações, como a colocação e o desarmamento dos cutelos nos dispositivos, o que leva a um aumento dos custos e torna o cutelo assim tratado numa peça muito cara e comercialmente pouco competitiva.
Vantagens
[14] Um objetivo do presente mini-cutelo é proporcionar um mini-cutelo de tamanho extremamente reduzido, no qual, pela primeira vez, a parte de sujeição é de menor tamanho do que a parte de trabalho.
[15] Uma vantagem é que a sua parte de sujeição não necessita de sulcos, furos ou aberturas para ser montado no conjunto de sujeição.
[16] A redução do tamanho em relação aos cutelos convencionais permite uma poupança de pelo menos 30% no caso do aço utilizado. Tal é o caso dos cutelos anteriores do mesmo inventor da presente. Mas essa poupança é muito maior em comparação com os cutelos convencionais, cujo tamanho é maior.
[17] Isto implica uma importante economia de energia durante o tratamento térmico.
[18] A ausência de aberturas de fixação evita enfraquecimentos na parte de sujeição do mini-cutelo, o que, por sua vez, impede a quebra do cutelo quando se produzem golpes por empurrões devidos à presença de impurezas incrustadas nas coberturas a desbastar.
[19] Outra vantagem é que uma sujeição uniforme é obtida através da presença da flange transversal e as suas porções de sujeição próximas, permitindo-lhe suportar adequadamente tanto as forças centrípetas como as centrífugas que operam de modo uniforme sobre todo o corpo laminar (livre de enfraquecimentos por aberturas).
[20] A presença da flange transversal não só permite uma sujeição segura e uniforme, mas também desempenha uma função estrutural que evita deformações do corpo laminar.
[21] Outra vantagem do flange transversal é que confere uma estrutura mais forte à peça, de modo que, durante o processo do tratamento térmico, não se deforme com respeito ao seu plano, enquanto o seu corpo é reforçado e, também, se evitam orifícios de sujeição que possam enfraquecer estruturalmente a peça.
[22] Outra vantagem é que este mini-cutelo pesa três ou mais vezes menos do que os convencionais.
[23] Por sua vez, o conjunto de sujeição fornece suportes cujas mandíbulas são constituídas por flanges periféricos transversais que retentivamente seguram as flanges transversais dos cutelos, enquanto aplicam uma sujeição uniforme e ininterrupta sobre todo o corpo laminar.
[24] Outra vantagem é que os suportes do conjunto de sujeição fornecem guias posicionais formadas por encaixes periféricos onde os flanges dos mini- cutelos estão posicionados.
[25] Outra vantagem do conjunto de sujeição é a sua capacidade modular. Isto é possível porque se baseia num sistema de dois suportes extremos e um suporte separador intermediário. Portanto, os conjuntos podem se adaptar a qualquer necessidade incorporando as quantidades de suportes separadores intermediários que sejam necessários.
[26] Outra vantagem é a capacidade de adaptação do conjunto de sujeição a diferentes estruturas rotativas de trabalho; por isso não necessita de estruturas complexas, muito específicas ou equipadas com sistemas espaciais de montagem.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[27] Em termos gerais, a presente invenção refere-se a um mini- cutelo (1) de sujeição periférica para desbastagem superficial cujo corpo (2) possui uma borda interior (4), em que há pelo menos um flange transversal (6) que é um meio de retenção do mini-cutelo (1) num dispositivo adaptador (20).
[28] Entre as bordas interiores (4) e exteriores (3), o corpo (2) tem a extensão suficiente para formar porções de sujeição (7) (8) que permitem a aplicação de flanges periféricos (30) de sujeição.
[29] A invenção também se refere a um dispositivo adaptador de montagem que, para a montagem de uma estrutura de trabalho rotativa (40) de desbastagem de pneus, compreende conjuntos de sujeição (20) integrados por suportes extremos (21)(22) e suportes separadores intermediários (23), todos os quais têm flanges periféricos transversais (30) de sujeição que compreendem mordaças capazes de segurar às porções de sujeição (7)(8) dos mini-cutelos (1).
DESENHOS
[30] Para maior clareza e compreensão do objeto da invenção, esta é ilustrada com várias figuras em que foi representada em uma das suas formas preferidas de realização, todas como um exemplo ilustrativo e não limitativo:
[31] A Figura 1 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, uma vista lateral, em elevação, do presente mini- cutelo em que se observa a projeção do flange transversal com respeito ao corpo e o desenho B, um corte transversal, conforme a um plano que está indicado como III - III no desenho B da Figura 2.
[32] A Figura 2 compreende os desenhos A, B e C, sendo o desenho A, uma vista frontal, em elevação, do presente mini-cutelo em cuja borda interior se vê a flange transversal; e o desenho B, uma vista posterior, em elevação, do presente mini- cutelo e o desenho C, uma vista superior, em planta, do presente mini-cutelo.
[33] A Figura 3 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, um corte transversal, conforme a um plano que está indicado como III - III no desenho B da figura 2 e o desenho B, um detalhe do corte transversal do desenho A que permite apreciar em detalhe a constituição do mini-cutelo.
[34] A Figura 4 é uma vista em perspectiva explodida de um suporte e um mini- cutelo.
[35] A Figura 5 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, uma vista lateral, em elevação, de um cutelo e um suporte e o desenho B, um corte transversal, conforme a um plano que está indicado como VB - VB na Figura 6, de um cutelo e um suporte, montados.
[36] A Figura 6 compreende os desenhos A, B e C, sendo o desenho A, uma vista superior, em planta, do presente mini-cutelo montado num suporte; o desenho B, uma vista em perspectiva do conjunto A e o desenho C, outra vista em perspectiva do conjunto do desenho A.
[37] A Figura 7 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, uma vista em perspectiva de um primeiro suporte e o desenho B, uma vista lateral, em elevação, do suporte do desenho A.
[38] A Figura 8 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, uma vista em perspectiva de um segundo suporte e o desenho B, uma vista lateral, em elevação, do suporte do desenho A.
[39] A Figura 9 compreende os desenhos A e B, sendo o desenho A, um corte transversal, conforme a um plano que está indicado como IX -IX na Figura 7, de um primeiro suporte dotado de orelhas salientes como membros de guia, para o flange transversal do mini-cutelo e o desenho B, um corte transversal de um primeiro suporte fornecido com um flange saliente como membro de guia, para o flange transversal do mini- cutelo.
[40] A Figura 10 compreende os desenhos A, B e C, sendo o desenho A, uma vista em perspectiva direita de um suporte separador intermediário; o desenho B, uma vista lateral, em elevação, de um suporte separador intermediário do desenho A e o desenho C, uma vista em perspectiva esquerda de um suporte separador intermediário do desenho A.
[41] A Figura 11 é uma vista lateral, em elevação, de um conjunto de sujeição básico explodido: primeiro suporte extremo, suporte separador intermediário e segundo suporte extremo e os correspondentes mini-cutelos.
[42] A Figura 12 é uma vista em perspectiva explodida, que permite apreciar o presente mini-cutelo em relação às diferentes partes componentes do conjunto de sujeição do dispositivo adaptador.
[43] A Figura 13 é uma vista lateral, em elevação, de um conjunto de sujeição e mini-cutelos, o qual aparece parcialmente armado no lado esquerdo do desenho.
[44] A Figura 14 é uma vista em perspectiva dos conjuntos de sujeição, parcialmente armados, com os seus correspondentes mini-cutelos.
[45] A Figura 15 é uma vista lateral, em elevação, de vários conjuntos de sujeição com os seus correspondentes mini-cutelos, montados entre os corpos de uma estrutura de trabalho rotativa.
[46] Nas diferentes Figuras, os mesmos numerais e/ou letras de referência indicam peças iguais ou correspondentes.
[47] Listagem das principais referências: (1) Mini-cutelo (2) Corpo principal laminar. (3) Borda exterior denteada. (4) Borda interior. (5) Ruga ou acotovelamento. (6) Flange transversal. (7) Porção de sujeição interior. (8) Porção de sujeição exterior. (9) Extremidades. (10) Meios apaziguadores [de temperatura e resíduos]. (11) Aberturas periféricos [meios apaziguadores (10)]. (12) Aberturas do corpo [meios apaziguadores (10)] . (20) Conjunto de sujeição [dispositivo adaptador]. (21) Primeiro suporte extremo. (22) Segundo suporte extremo. (23) Suporte separador intermediário. (24) Primeiro corpo componente [compõe o suporte separador intermediário (23)] (25) Segundo corpo componente [compõe o suporte separador intermediário (23)] (30) Flange periférico transversal [mordaça de sujeição]. (31) Membros da guia [orelhas, flange/s interior, etc.] . (32) Guia posicional [encaixe periférico] . (33) Membros de posicionamento do conjunto (20). (34) Guia de montagem. (35) Topos extremos [para contenção das extremidades (9)] . (36) Postiço [para fornecer membros de guia ( 31)] . (37) Aberturas de montagem. (40) Estrutura de trabalho rotativa. (41) Primeiro corpo de montagem [componente da estrutura (40) ]. (42) Segundo corpo de montagem [componente da estrutura (40) ] (43) Parafuso da estrutura (40) [parafusos, varetas enroladas, etc.]. (60) Aberturas de compensação em flanges transversais (6).
DESCRIÇÃO DETALHADA
[48] Mais particularmente, o presente mini-cutelo (1) compreende um corpo laminar (2) ou folha denteada, pela qual se produz a desbastagem superficial da banda de rodagem de pneus que em seguida se deseja recauchutar.
[49] Mais particularmente ainda, o mini-cutelo (1) compreende um corpo laminar (2) ou folha de pouca altura e de bordas curvas. Uma das referidas bordas curvas convexas é uma borda denteada (3), por exemplo, equipada com dentes duplos capazes de trabalhar para lados opostos e cuja conformação lhes permite auto- afiação durante o trabalho.
[50] A borda denteada (3) estende-se para as extremidades (9) nas quais termina o corpo laminar (2) do mini-cutelo (1).
[51] No lado oposto à referida borda denteada (3), o corpo laminar (2) termina numa borda interior (4) côncava. Na referida borda interior (4) há uma ruga (5) ou acotovelamento, a partir do qual é projetado um flange transversal (6).
[52] Este flange transversal (6) constitui um meio de retenção para um dispositivo adaptador (20) que permita a montagem numa estrutura de funcionamento rotativo (40).
[53] O referido flange (6) é transversal com respeito ao corpo laminar (2) a partir do qual é projetada. Para cumprir adequadamente a sua função, de preferência, este flange (6) poderá ser perpendicular com respeito ao corpo laminar (2) ou formar um ângulo não superior a 90°.
[54] Embora esteja previsto que a extensão ou a altura do corpo laminar (2), entre as bordas exterior (3) e interior (4) seja a menor possível, bastará que tenha uma extensão suficiente de modo que possam aplicar-se os flanges periféricos transversais (30) de sujeição correspondentes a um conjunto de sujeição (20) de um dispositivo adaptador.
[55] Assim, o mini-cutelo (1) compreende uma parte de sujeição, que compreende o flange transversal (6) e as porções de sujeição (7)(8) próximas ao corpo (2). O resto do corpo (2) e borda exterior denteada (3) constitui uma parte de trabalho que é aplicada ao trabalho de desbastagem superficial.
[56] É considerada a possibilidade de incorporar aberturas de compensação (61) no flange transversal (6) que, por exemplo, permitam compensar qualquer deformação do corpo laminar (2).
Dispositivo Adaptador
[57] Por um lado, o presente dispositivo adaptador serve para a montagem de mini- cutelos (1) ou folhas denteadas, que estão agrupadas em várias unidades para produzir a desbastagem superficial dos pneus, em particular para desbastar a banda de rodagem e que o referido pneu fique em condições de ser recauchutado.
[58] Além disso, o presente dispositivo adaptador está pronto para ser montado em estruturas (40) de trabalho rotativas que geralmente têm um jogo de corpos de montagem (41)(42). Este jogo compreende um primeiro e segundo corpos (41)(42) de montagem, entre os quais se montam os mini-cutelos (1) segurados pelos conjuntos de sujeição (20) do dispositivo adaptador. Para o armado da estrutura de trabalho rotativa (40) há uma pluralidade de pernos (43) que se ligam firmemente ao conjunto (20)(40).
[59] O presente dispositivo compreende conjuntos de sujeição (20) capazes de segurar os mini-cutelos (1) pequenos na parte periférica dos referidos conjuntos (20). Cada conjunto de sujeição (20) compreende um jogo de suportes extremos (21)(22) e, de acordo com as necessidades operacionais, pode usar um ou mais suportes separadores intermediários (23).
[60] Em geral, todos os suportes (21)(22)(23) terão um perfil periférico curvo, de modo que possam suportar os mini- cutelos (1) que sobressaem em relação à estrutura de trabalho rotativa (40) e a distâncias radiais equivalentes.
[61] Mais especificamente, em cada conjunto de sujeição (20), o jogo de suportes extremos (21)(22) compreende um primeiro suporte extremo (21) e um segundo suporte extremo (22).
[62] O primeiro suporte extremo (21) compreende um - ou mais - flange periférico transversal (30) - com respeito do corpo do qual se projeta- que atua como um dos componentes da mordaça para os mini-cutelos (1). Próximo ao flange periférico transversal (30), para o interior do primeiro suporte extremo (21), há membros de guia (31) que, em diferentes formas de realização podem ser, por exemplo, uma pluralidade de orelhas, uma pluralidade de flanges, um flange contínuo, etc. Estes membros de guia (31), juntamente com o flange periférico transversal (30) compreendem um encaixe periférico que atua como guia posicional (32), na qual se encaixam flanges (6) dos mini-cutelos (1).
[63] O segundo suporte extremo (22) compreende um - ou mais - flange periférico transversal (30) - com respeito do corpo do qual se projeta - que atua como outro dos componentes da mordaça para os mini-cutelos (1).
[64] Para contribuir a uma maior eficiência de sujeição da mordaça, se considera a possibilidade de que os flanges periféricos transversais (30) possam terminar em bordas planas, de modo que toda a espessura do corpo que os conforma seja aproveitado.
[65] Enquanto isso, os suportes separadores intermediários (23) compreendem flanges periféricos transversais (30) de sujeição que se projetam para lados opostos, de modo que são aplicáveis tanto à parte anterior [porção de sujeição interior (7)], como à parte posterior [porção de sujeição exterior (8)] dos mini- cutelos (1).
[66] Para este efeito, se prevê que o suporte separador intermediário (23) possa estar constituído por duas ou mais partes unidas entre si, por exemplo, dois corpos componentes (24)(25), um corpo com postiços, dois corpos com postiços, peças sólidas, conjunto de chapas prensadas, perfis conformados, etc. Numa dessas formas de realização, cada um dos corpos componentes (24)(25) do suporte separador intermediário (23) apresenta meios semelhantes aos de cada suporte extremo (21)(22), respectivamente.
[67] A fim de garantir a sujeição dos mini-cutelos (1) é prevista a inclusão de topos extremos (35) de contenção que contêm as extremidades (9) do mini-cutelo (1).
[68] Também é prevista a possibilidade de incorporar meios apaziguadores (10) para os flanges periféricos transversais (30) dos suportes (21)(22)(23) que constituem as mordaças de sujeição. Estes meios apaziguadores (10) podem compreender uma pluralidade de pequenas aberturas para facilitar a ventilação e evitar a acumulação de resíduos da desbastagem.
[69] Além disso, todos os suportes (21)(22)(23) componentes do conjunto de sujeição (20) são providos de membros de posicionamento (33) que determinam a posição de montagem e separação relativa entre os referidos suportes (21)(22)(23), no interior do referido conjunto de sujeição (20) . Na presente forma de realização, alguns dos suportes têm jogos de meios de posicionamento (33), entre os quais se forma uma guia de montagem (34), na qual se dispõe o membro de posicionamento (33) do suporte que fica enfrentado.
[70] Finalmente, é previsto que os diferentes suportes (21)(22)(23) possam ter aberturas para fins diferentes. Algumas destas aberturas (37) destinam-se a permitir a passagem dos pernos (43) de montagem que ligam aos componentes (21)(22)(23) do conjunto de sujeição entre si e com a estrutura de trabalho rotativa (40). Outras aberturas permitem reduzir o peso e custo dos componentes assim como evitar o sobreaquecimento.
[71] É prevista a possibilidade de que os flanges periféricos transversais (30) postos frente a frente tenham alturas diferentes. Por exemplo, que o flange periférico transversal (30) que segura à porção de sujeição exterior (8) do mini- cutelo (1) tenha um pouco mais de altura do que o flange periférico transversal (30) que segura a porção de sujeição interior (7). Assim, é possível segurar a referida porção (8) de sujeição exterior acima da ruga ou acotovelamento (5).
Funcionamento do conjunto
[72] Os diferentes suportes (21) (22) (23), que compreendem o conjunto de sujeição (20) estão colocados juntos uns dos outros, em forma de trem, com os mini- cutelos (1) interpostos nas suas mordaças, de modo que a borda exterior denteada (3) destas últimas sobressaia do conjunto de sujeição (20) .
[73] No armado, os flanges (30) periféricos transversais dos suportes (21) (22) (23) postos frente a frente constituem mordaças através das quais os mini- cutelos (1) ficam seguros.
[74] Nos casos do primeiro suporte extremo (21) e do primeiro corpo (24) componente do suporte (23) separador intermediário, o flange transversal (6) do mini-cutelo (1) entra na guia posicional (32), que é definida pelo encaixe periférico formado pela flange periférica transversal (30) e os membros de guia (31). Portanto, a borda do flange (30) periférico transversal segura a porção (7) de sujeição interior do mini- cutelo (1).
[75] No entanto, nos casos do segundo suporte extremo (22) e do segundo corpo (23) componente do suporte separador intermediário (23), a borda do seu flange periférico transversal (30) segura a porção (8) de sujeição exterior do mini-cutelo (1), de modo que conforma uma mordaça de sujeição em conjunto com o flange periférico transversal (30) do suporte próximo.
[76] Os flanges (30) periféricos transversais são complementados pela presença dos topos extremos (35), que impedem o deslocamento dos mini- cutelos (1) na mesma direção da mordaça de sujeição. Desta forma é obtida uma fixação posicional imóvel dos mini- cutelos (1) e uma firme sujeição dos mesmos nos referidos flanges periféricos transversais (30).
[77] Além disso, vários conjuntos de sujeição (20) podem ser montados sobre uma mesma estrutura de trabalho rotativa (40), a cujos corpos de montagem (41)(42) ficam ligados por meio de pernos (43) que passam através dos corpos de montagem (41)(42) assim como dos suportes (21)(22)(23). No entanto, em nenhum caso, passam a través do corpo (2) dos mini- cutelos (1) já que a sua montagem é totalmente periférica.
[78] Embora apenas um jogo de suportes extremos (21)(22) seja suficiente para segurar um mini-cutelo (1), geralmente vários suportes (23) separadores intermediários serão usados para armar conjuntos de sujeição (20) com várias linhas de mini- cutelos (1) que proporcionem uma largura de desbastagem adequada em relação à largura da banda de rodagem à qual o dispositivo será aplicado .
[79] Além disso, a utilização de conjuntos (20) de sujeição de diferentes larguras tem sido previsto de modo que se possam incluir um ou mais mini- cutelos (1) alinhados. Além disso, esta largura diferente determina a quantidade de conjuntos de sujeição (20) necessários para cobrir toda a periferia da estrutura de trabalho rotativa (40).
[80] É indiscutível que, quando o presente invenção for posta em prática, poderão ser introduzidas alterações no que se refere a certos detalhes de construção e forma, sem que isso implique em se afastar dos princípios fundamentais que se substanciam claramente nas cláusulas reivindicatórias que se seguem.

Claims (18)

1. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL, caracterizado por compreender um corpo (2) constituído por uma folha em arco, dito corpo (2) sendo dotado de duas bordas longitudinais arqueadas opostas, constituídas por uma borda interior (4) côncava com rugas (5) e uma borda exterior denteada (3) e onde a borda interior (4) côncava compreende, pelo menos, um flange (6) transversal ao corpo (2) a partir do qual se projeta, dito flange (6) constituindo um meio de retenção do mini-cutelo (1) em um dispositivo adaptador (20) e entre as bordas interior (4) e exterior (3), dito corpo (2) sendo dotado de uma extensão suficiente para a aplicação de flanges de sujeição (7),(8).
2. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por dito flange transversal (6) ser perpendicular ao dito corpo (2).
3. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o flange transversal (6) e o corpo (2) formarem um ângulo não superior a 90°.
4. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o flange transversal (6) ser contínuo.
5. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o flange transversal (6) se estender ao longo de toda a borda interior (4).
6. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a maior parte do corpo (2) compreender a parte do trabalho, e a menor parte do dito corpo (2) compreender a parte de sujeição.
7. MINI-CUTELO DE SUJEIÇÃO PERIFÉRICA PARA DESBASTAGEM SUPERFICIAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o flange transversal (6) ser dotado de aberturas (60) de compensação.
8. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM para o mini-cutelo (1) de sujeição periférica de acordo com a reivindicação 1, dito dispositivo sendo caracterizado por compreender pelo menos, um conjunto de sujeição (20) de mini-cutelos (1) pronto para ser montado na periferia de uma estrutura (40) de funcionamento rotativa, dito conjunto de sujeição (20) compreendendo, pelo menos, um jogo de suportes de contenção extremos (21)(22) dotados de meios de montagem na dita estrutura (40), e um ou mais suportes (23) separadores intermediários capazes de ser interpostos entre os ditos suportes extremos (21)(22), ditos suportes (23) separadores intermediários compreendendo as correspondentes mordaças de sujeição para cutelos, ditas mordaças compreendendo flanges (30) periféricos de sujeição transversais aplicáveis ao corpo (2) dos ditos mini-cutelos (1).
9. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por, no conjunto de sujeição (20) os suportes (23) intermediários e um dos suportes de contenção extrema (21)(22) compreenderem um encaixe periférico (32) composto por ditos flanges (30) periféricos de sujeição e membros (33) de posicionamento interiores que, estando próximos a referidos flanges (30) periféricos de sujeição, constituem uma guia (32) posicional preparada para receber o flange transversal (6) de um mini-cutelo (1).
10. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os membros (33) de posicionamento interiores compreenderem, pelo menos, um flange interior (31).
11. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os membros (33) de posicionamento interiores compreenderem saliências interiores.
12. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por ditos membros de posicionamento (33) determinarem a posição relativa entre os ditos suportes (23) dentro do conjunto (20) de sujeição.
13. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os suportes (23) separadores intermediários compreenderem flanges (30) periféricos de sujeição que se projetam para os lados opostos de modo que são aplicáveis tanto à parte anterior quanto à parte posterior dos ditos mini-cutelos (1).
14. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os suportes (23) separadores intermediários compreenderem pelo menos duas partes (24),(25) ligadas que são orientadas para lados opostos.
15. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os flanges (30) periféricos de sujeição transversais terminarem em bordas planas.
16. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os flanges (30) periféricos de sujeição terminarem em topos (35) extremos de contenção das extremidades (9) do mini - cutelo (1).
17. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por, pelo menos, um dos suportes que formam as mordaças (30) de sujeição compreenderem meios apaziguadores (10).
18. DISPOSITIVO ADAPTADOR DE MONTAGEM de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os flanges (30) periféricos transversais postos frente a frente estarem em diferentes alturas.
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