BR0206412B1 - aparelho e método para a distribuição de fluido em recipientes preformados flexìveis e envolvimento do fluido nos recipientes. - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARELHO E MÉTODO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE FLUIDO EM RECIPIENTES PREFORMADOS FLEXÍVEIS E ENVOLVIMENTO DO FLUIDO NOS RECI- PIENTES".

FUNDAMENTO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a uma embalagem de espuma no lugar e, mais particularmente, a um aparelho e a um processo simplificado e melhorado para a produção de acolchoados de embalagem de espuma no lugar e outros recipientes flexíveis preenchidos com fluido.

A embalagem de espuma no lugar é uma técnica altamente útil para uma proteção mediante demanda de objetos embalados. Em sua forma mais básica, a embalagem de espuma no lugar compreende a injeção de composições espumáveis a partir de um distribuidor em um recipiente que mantém um objeto a ser acolchoado. Tipicamente, o objeto é envolvido em plástico, para evitar um contato direto dele com a espuma subindo (expan- dindo). Conforme a espuma sobe, esta expande para o espaço remanes- cente entre o objeto e seu recipiente (por exemplo, uma caixa de papelão corrugado), desse modo formando um acolchoado personalizado para o ob- jeto.

Uma composição espumável comum é formada pela mistura de um composto de isocianato com um material contendo hidroxila, tal como um poliol (isto é, um composto que contém múltiplos grupos hidroxila), tipica- mente na presença de água e de um catalisador. O isocianato e precursores de poliol reagem para a formação de um poliuretano. Ao mesmo tempo, a água reage com o composto de isocianato, para produzir dióxido de carbo- no. O dióxido de carbono faz com que o poliuretano se expanda em uma estrutura celular espumada, isto é, uma espuma de poliuretano, a qual serve para proteger o objeto embalado.

Em outros tipos de embalagem de espuma no lugar, um apare- Iho automatizado produz sacos flexíveis ou outros recipientes a partir de um filme plástico flexível, e distribui uma composição espumável nos sacos, conforme os sacos estiverem sendo formados. Conforme a composição se expande em uma espuma no saco, o saco é selado obturado e, tipicamente, deixado cair em um recipiente que mantém o objeto a ser acolchoado. A es- puma subindo, novamente, tende a se expandir no espaço disponível, mas o faz dentro do saco. Devido ao fato de os sacos serem formados de plástico flexível, estes formam acolchoados de espuma personalizados individuais em torno dos objetos embalados. Os tipos exemplares desse aparelho de embalagem são cedidos à requerente da presente invenção, e são ilustra- dos, por exemplo, nas Patentes U.S. Ng 4.800.708, 4.854.109, 5.027.583, 5.376.219 e 6.003.288, cujos conteúdos de cada uma são incorporados intei- ramente aqui como referência.

Como será notado a partir das patentes precedentes, o aparelho de embalagem convencional para a formação de acolchoados de espuma no lugar começa com um filme plástico e com a conversão do filme em sacos (para contenção da composição espumável) através do uso de vários dispo- sitivos de selo a quente. Isto é, duas dobras de material de filme plástico são geralmente selados a quente em conjunto transversal e longitudinalmente conforme estes estão sendo alimentados a partir de um suprimento de esto- que para a formação de um saco geralmente retangular com a espuma den- tro. Em modalidades alternativas, o suprimento de estoque de material de filme plástico pode ser alimentado de forma dobrada central, de modo que um lado do saco seja uma dobra, ao invés de um selo a quente. Não obs- tante, os três outros lados do saco devem ser formados em linha pela má- quina de embalagem através do uso de dois ou mais dispositivos de sela- gem a quente.

Esses aparelhos de embalagem de espuma no lugar convencio- nais ganharam rápida e ampla aceitação no mercado e serviram bem a suas finalidades. Entretanto, um melhoramento desse aparelho é continuamente buscado. Um aspecto no qual um melhoramento é desejado refere-se à complexidade desse aparelho, particularmente em relação aos vários selos a quente que devem ser formados de modo a se converter o filme de estoque em sacos para contenção da composição espumável. Geralmente, um ou dois dispositivos de selo a quente são necessários para a formação de selos a quente longitudinais, enquanto um tipo diferente de dispositivo de selo a quente é necessário para a formação de selos a quente transversais. Além disso, conforme cada saco é preenchido e selado, o acolchoado de espuma no lugar concluído deve ser cortado do filme. Isso é feito, tipicamente, com a aplicação de calor suficiente para fundir completamente através do plástico.

Assim sendo, há uma necessidade na técnica de um aparelho de embalagem de espuma no lugar mais simples e menos dispendioso, que não requeira dois ou mais tipos diferentes de dispositivos de selo a quente e um dispositivo de corte. Esse aparelho requereria muito menos manutenção do que o aparelho de embalagem de espuma no lugar convencional e seria possível para companhias menores. Um meio simples, mas eficaz, para a automação do aparelho de embalagem de espuma no lugar também é ne- cessário.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Aquelas necessidades são cumpridas pela presente invenção, a qual, em um aspecto, provê um aparelho para a distribuição de fluido em recipientes flexíveis preformados e o envolvimento do fluido nos recipientes, compreendendo:

a. uma tira de filme compreendendo uma série de recipientes flexíveis preformados, cada um dos recipientes flexíveis preformados sendo capaz de manter ali uma quantidade de fluido e tendo uma abertura para o recebimento desse fluido;

b. um mecanismo que transporta a tira de filme ao longo de um percurso de curso;

c. um distribuidor através do qual um fluido pode fluir em quanti- dades predeterminadas, o distribuidor sendo posicionado adjacente ao per- curso de curso da tira de filme, de modo que o distribuidor seja capaz de distribuir o fluido para os recipientes preformados, através das aberturas ali; e

d. um dispositivo para a vedação fechada da abertura em cada um dos recipientes preformados para, desse modo, se envolver o fluido mantido nos recipientes. O uso de recipientes preformados simplifica grandemente e re- duz o custo do aparelho descrito acima, pelo fato de apenas a abertura do recipiente precisar ser selada fechada pelo aparelho.

Preferencialmente, cada um dos recipientes preformados pode ser manualmente destacado da tira de filme ao longo de uma ou mais linhas de fraqueza.

Um outro aspecto da invenção é um método para a distribuição de fluido em recipientes flexíveis preformados e o envolvimento do fluido nos recipientes, compreendendo:

a. o suprimento de uma tira de filme compreendendo uma plura- lidade de recipientes flexíveis preformados, cada um dos recipientes prefor- mados sendo capaz de manter ali uma quantidade de fluido e tendo uma abertura para o recebimento desse fluido;

b. o transporte da tira de filme ao longo de um percurso de cur- so;

c. a distribuição de fluido nos recipientes preformados através das aberturas elemento de liberação; e

d. a vedação fechada da abertura em cada um dos recipientes preformados para, desse modo, se envolver o fluido mantido nos recipientes.

Um outro aspecto da invenção é um aparelho automático para a distribuição de fluido para os recipientes flexíveis e para envolvimento do fluido nos recipientes, compreendendo:

a. uma tira de filme compreendendo duas dobras de filme plásti- co justapostas, que definem um recipiente flexível parcialmente formado, a tira de filme também compreendendo um ou mais indicadores nela;

b. um mecanismo que transporta a tira de filme ao longo de um percurso de curso;

c. um distribuidor através do qual um fluido pode escoar em quantidades predeterminadas, o distribuidor sendo posicionado adjacente ao percurso de curso da tira de filme, de modo que o distribuidor possa distribuir um produto fluido para o recipiente flexível parcialmente formado;

d. um dispositivo de detecção capaz de detectar um ou mais in- dicadores na tira de filme e gerando um sinal de saída, mediante uma detec- ção de um ou mais indicadores;

e. um dispositivo de controle capaz de receber o sinal de saída do dispositivo de detecção como um sinal de entrada, e com base pelo me- nos em parte no sinal de entrada, controlando o transporte da tira de filme e a distribuição de fluido para os recipientes preformados; e

f. um ou mais dispositivos para a vedação das dobras de filme plástico em conjunto, para se completar o recipiente parcialmente formado, desse modo envolvendo-se nele o produto fluido.

Esses e outros aspectos e características da invenção podem ser mais bem compreendidos com referência à descrição a seguir e aos de- senhos em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 é uma vista esquemática de um aparelho de acordo com a presente invenção, no qual os recipientes flexíveis preformados incor- porados em uma tira de filme dobrada são injetados com um fluido e, então, selados fechados; e

a Figura 2 é uma vista parcial de uma tira de filme, como mos- trado na Figura 1, que mostra um recipiente parcialmente formado alternati- vo, que tem nele um canal individual, no qual o fluido pode ser mantido.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

A Figura 1 ilustra esquematicamente um aparelho 10 de acordo com a presente invenção, para a distribuição de fluido para recipientes flexí- veis preformados e o envolvimento do fluido nos recipientes. O aparelho in- clui uma tira de filme 12 compreendendo uma série de recipientes flexíveis preformados 14. Cada um desses recipientes flexíveis preformados 14 é ca- paz de manter nele uma quantidade de fluido e, também, tem uma abertura 16 para o recebimento desse fluido. A tira de filme 12 pode, em geral, com- preender qualquer material flexível que possa ser manipulado pelo aparelho 10, como descrito aqui, incluindo vários materiais termoplásticos ou fibrosos, por exemplo, um homopolímero ou copolímero de polietileno, homopolímero ou copolímero de polipropileno, papel, etc. O aparelho 10 ainda inclui um mecanismo que transporta a tira de filme 12 ao longo de um percurso de curso predeterminado. Esse meca- nismo de transporte pode incluir um par de cilindros de rotação contrária 18 e 20, que puxam a tira de filme 12 através do aparelho 10 ao longo de um percurso de curso predeterminado. A tira de filme 12, preferencialmente, é provida na forma de um rolo de suprimento 21, o qual pode ser montado no cubo de suprimento 22 ou em um dispositivo similar, para posicionar e su- portar o rolo de suprimento 21, conforme a tira de filme 12 avança a partir desse rolo de suprimento pelos cilindros de rotação contrária 18, 20. Assim, o rolo de suprimento 21 e o cubo de suprimento 22 são componentes adicio- nais do mecanismo de transporte. O "percurso de curso" da tira de filme 12, simplesmente, refere-se à rota que a tira de filme atravessa enquanto sendo transportada através do aparelho 10, como indicado pelo formato assumido pela tira de filme, devido à manipulação da mesma pelo mecanismo de transporte descrito acima do aparelho 10. Como será apreciado, os compo- nentes do mecanismo de transporte em particular e o percurso de curso se- lecionado não são críticos para a prática da presente invenção, e vários ou- tros componentes de mecanismo de transporte e configurações de percurso de curso podem ser empregados, como desejado, incluindo cilindros adicio- nais ou roletes, tais como os roletes de guia, por exemplo, para a provisão de um percurso de curso mais elaborado, de modo a se reduzir a "área ocu- pada" do aparelho.

O aparelho 10 ainda inclui um distribuidor 24 através do qual um fluido 26 pode fluir em quantidades predeterminadas, o distribuidor estando em comunicação de fluido com pelo menos uma fonte de fluido (não- mostrada) contendo nele o fluido 26. O distribuidor 24 é posicionado adja- cente a ou no percurso de curso da tira de filme 12, de modo que o distribui- dor possa distribuir o fluido 26 para os recipientes preformados 14 através das aberturas 16 nele contidas. Qualquer fluido desejado pode ser distribuí- do para os recipientes, de acordo com a presente invenção, incluindo fluidos gasosos, tais como ar, de modo a fazer acolchoados inflados com ar para embalagens e outras aplicações; alimentos bombeáveis, tais como sopas, molhos e condimentos; alimentos escoáveis, tais como queijo ralado; líqui- dos industriais, tais como detergentes, soluções químicas, etc.; fluidos médi- cos, tais como soluções salina ou soluções farmacêuticas; e composições espumáveis para embalagem com espuma no lugar.

O aparelho 10 como presentemente ilustrado é particularmente bem adequado para a última aplicação, isto é, para a fabricação de acolcho- ados de espuma no lugar. Assim, o fluido 26 é selecionado, preferencial- mente, a partir de polióis, isocianatos e misturas de polióis e isocianatos. Por exemplo, um ou mais polióis podem ser supridos a partir de uma fonte de fluido (não-mostrada) para o distribuidor 24, através da linha de suprimento 28, enquanto um ou mais isocianatos podem ser supridos a partir de uma segunda fonte de fluido (não-mostrada) para o distribuidor 24, através da linha de suprimento 30. As fontes de fluido adequadas para o(s) poliol(óis) e isocianato(s) podem incluir um tambor separado ou um outro recipiente para cada produto químico. O(s) poliol(óis) e isocianato(s) pode(m) fluir através das respectivas linhas de suprimento 28, 30 pela ação de bombas separa- das (não-mostradas), que estão em comunicação de fluido com ambas a fonte de fluido e as linhas de suprimento 28, 30. Alternativamente, as fontes de fluido podem ser posicionadas acima do distribuidor 24, de modo que o(s) poliol(óis) e isocianato(s) flua(m) através das linhas de suprimento 28, 30 pela força da gravidade.

O distribuidor 24 recebe e mistura o(s) poliol(óis) e isocianato(s) e distribui a mistura de fluidos resultante, indicada em 26, para os recipientes preformados 14. Como explicado na seção de fundamento aqui acima, o(s) poliol(óis) e isocianato(s) são precursores de espuma, os quais, quando misturados, produzem uma composição espumável que reage para a forma- ção de uma espuma de poliuretano. Uma composição espumável que pro- duzirá espuma de poliuretano, assim, é injetada em cada recipiente 14, des- se modo produzindo um acolchoado de embalagem de espuma no lugar. A quantidade desse fluido espumável a ser distribuído para cada recipiente 14 pelo distribuidor 24 é predeterminada, com base, por exemplo, no volume interno no recipiente, o grau no qual o fluido se expande conforme se forma em espuma, na quantidade de espuma que se deseja que esteja contida em cada recipiente / acolchoado de embalagem completo, etc.. Essa determina- ção da quantidade predeterminada de fluido a ser distribuído pelo distribui- dor 24 é pronta e comumente feita por aqueles versados na técnica comum à qual esta invenção refere-se, e não requer uma experimentação indevida.

Os distribuidores adequados do tipo ilustrado em 24 são bem conhecidos e são mostrados, por exemplo, nas Patentes U.S. Nq 4.898.327 e 5.255.847 comumente cedidas, e no pedido de patente co-pendente inti- tulado FLUID DISPENSER HAVING IMPROVED CLEANING SOLVENT DE- LIVERY SYSTEM (Sperry et al.), portando o protocolo legal número D- 20086-01 e depositado no mesmo dia que o presente pedido; as descrições de cada um dos precedentes, desse modo, sendo incorporadas aqui como referência. Outros distribuidores adequados, embora na forma de uma pis- tola manual de mistura, são mostrados nas Patentes U.S. N9 3.687.370, 3.945.569 e 4.426.023 comumente cedidas, cujas descrições, desse modo, também são incorporadas aqui como referência.

Como uma alternativa para um distribuidor, como descrito acima, que mistura o(s) poliol(óis) e isocianato(s) antes da distribuição da mistura resultante para o recipiente, um distribuidor do tipo mostrado na Patente U.S. N9 5.727.370 comumente cedida pode ser usado. A descrição da Pa- tente U.S. N9 5.727.370, desse modo, é incorporada aqui como referência. Um distribuidor como mostrado na patente '370 injeta o(s) poliol(óis) e isoci- anato(s) no recipiente através de bocais de descarga separados, de modo que os dois precursores de espuma não comecem a se misturar e formar espuma até serem introduzidos no recipiente.

Um outro componente do aparelho 10 é um dispositivo 32 para a selagem fechada da abertura 16 em cada um dos recipientes preformados 14, desse modo envolvendo-se o fluido 26 mantido nesses recipientes. Um dispositivo de selagem preferido é mostrado em um pedido de patente co- pendente intitulado DEVICE FOR SEALING TWO PLIES OF FILM TO- GETHER, PARTICULARLY FOR ENCLOSING A FOAMABLE COMPOSITI- ON IN A FLEXIBLE CONTAINER (Sperry et al.), portando o protocolo legal número D-200 84-01 e depositado no mesmo dia que o presente pedido, cuja descrição, desse modo, é incorporada aqui como referência. Um dispo- sitivo de selagem como esse é ilustrado na Figura 1 em 32, e inclui um ele- mento de aquecimento eletricamente condutor 34, que tem uma primeira extremidade presa a um primeiro nó 38 e uma segunda extremidade presa a um segundo nó 42. O dispositivo de selagem 32 também inclui um cilindro de suporte rotativo, o qual pode ser provido pelo cilindro 18, como mostrado (isto é, o cilindro 18 pode funcionar como um componente do mecanismo de transporte e como um componente do dispositivo de selagem). O cilindro 18 tem uma superfície circunferencial externa 43, que é posicionada em relação de confinamento com o elemento de aquecimento 34 e capaz de girar contra o elemento de aquecimento ao longo de um arco de contato predeterminado (escondido da visão na Figura 1, mas localizado no percurso de curso da tira de filme 12 entre os cilindros 18 e 20), de modo que menos de uma circunfe- rência completa de superfície externa 43 do cilindro 18 esteja em contato com o elemento de aquecimento 34.

As aberturas 16 em cada um dos recipientes preformados 14 são seladas fechadas quando o mecanismo de transporte leva a tira de filme 12 para um contato em movimento com o elemento de aquecimento 34 ao longo do arco de contato e corrente suficiente é feita fluir através do ele- mento de aquecimento para que este (isto é, o elemento de aquecimento) se aqueça até uma temperatura de selagem suficiente para formar o selo a quente longitudinal 44 entre as dobras de filme justapostas 46a e 46b da tira de filme 12. O selo a quente longitudinal 44, por sua vez, sela e fecha cada uma das aberturas 16 dos recipientes preformados 14, após o fluido 26 ter sido injetado nesses recipientes pelo distribuidor 24, desse modo formando um recipiente concluído 50. Quando a tira de filme 12 é formada a partir de um filme termoplástico, a temperatura de selagem necessária para a forma- ção do selo a quente longitudinal 44 é o que faz com que as dobras de filme 46a, b se soldem ou fundam em conjunto ao se tornarem temporariamente parcial ou totalmente fundidas na área de contato com o elemento de aque- cimento 34. Essa temperatura, isto é, a "temperatura de selagem" pode ser prontamente determinada por aqueles versados na técnica comum, sem uma experimentação indevida, para uma dada aplicação com base, por exemplo, na composição e na espessura das dobras de filme a serem sela- das, na velocidade na qual as dobras de filme se movem contra o elemento de aquecimento, e na pressão na qual as dobras de filme e o elemento de aquecimento são forçados em conjunto pelos cilindros 18 e 20 no arco de contato. Como um exemplo, quando o dispositivo de selagem 32 é usado para a fabricação de espuma no lugar, os acolchoados de espuma de poliu- retano usando um filme à base de polietileno variando de espessura de cer- ca de 12,7 a cerca de 50,8 μιη (0,5 a cerca de 2 mils), a temperatura de se- lagem até a qual o elemento de aquecimento 34 é aquecido pode variar de cerca de 148,9 a cerca de 260°C (300 a cerca de 500°F).

O elemento de aquecimento 34 pode ser qualquer dispositivo capaz de se aquecer até uma temperatura predeterminada suficiente para selar a quente as dobras de filme 46a, b em conjunto. Os tipos de dispositi- vos adequados para o elemento de aquecimento 34 incluem um ou mais fios compreendendo metal e/ou outros materiais eletricamente condutores; uma ou mais fitas compreendendo metal; fitas de plástico de circuito impresso, por exemplo, metal impresso em um substrato de plástico compreendendo tereftalato de polietileno (PET) e outros dispositivos eletricamente conduto- res adequados.

Os desenhos ilustram o elemento de aquecimento 34 na forma de um fio. Quando o elemento de aquecimento 34 assume essa forma, o fio pode ter qualquer formato de seção transversal desejado, incluindo redondo, quadrado, oval, retangular, etc.

Um dispositivo de selagem alternativo, o qual pode ser usado no aparelho 10 de acordo com a presente invenção emprega um elemento de aquecimento que é completamente envolvido em torno da circunferência externa de um cilindro, como mostrado na Patente U.S. N9 5.376.219 incor- porada acima. Como uma outra alternativa para o emprego de um dispositi- vo de selagem 32, como descrito acima, uma ou ambas as dobras de filme 46a, b podem incluir tiras de um material de ligação localizadas nas ou adja- centes às bordas laterais longitudinais 48a e/ou 48b da tira de filme 12. Um material de ligação como esse, por exemplo, um material adesivo ou coesi- vo, forma um selo longitudinal similar ao selo 44, quando as dobras de filme 46a, b forem prensadas em conjunto entre os cilindros 18, 20. Outros deta- lhes concernentes a este meio para a vedação de duas dobras de filme em conjunto são descritos no U.S. Nq de Série 09/591.830 co-pendente, depo- sitado em 12 de junho de 2000 e intitulado METHOD FOR ENCLOSING A FOAMABLE COMPOSITION IN A FLEXIBLE BAG (Oberle et al.), cuja des- crição, desse modo, é incorporada aqui como referência.

Os recipientes preformados 14, preferencialmente, são destacá- veis manualmente da tira de filme 12 ao longo de uma ou mais linhas de fra- queza 52, por exemplo, uma série de perfurações, cada uma das quais se estendendo de uma borda 54 da tira de filme 12 até uma borda oposta 56 da mesma como mostrado (as bordas 54 e 56 são discutidas mais completa- mente abaixo). Desta maneira, os recipientes concluídos 50 podem ser ma- nualmente separados da tira de filme por rasgamento através da linha de fraqueza 52 que une o recipiente concluído ao restante da tira de filme, como mostrado na Figura 1. Isso elimina a necessidade de um dispositivo de corte automatizado, o qual, de outra forma, adicionaria custo e complexidade ao aparelho 10. Quando o aparelho 10 é usado para serem feitos acolchoa- dos de embalagem de espuma no lugar, isto é, onde o fluido 26 é uma com- posição espumável, cada recipiente concluído 50, contendo nele uma espu- ma de expansão, pode ser manualmente destacado da tira de filme 12 e, então, colocado contra um produto a ser embalado e, ainda, colocado em uma caixa ou um outro vaso de remessa para a formação de um acolchoado de embalagem individualizado para esse produto. Alternativamente, o recipi- ente concluído 50 pode ser colocado em um molde para a produção de um acolchoado de embalagem tendo um formato predeterminado, como mos- trado, por exemplo, na Patente U.S. Ne 5.776.510 comumente cedida.

A tira de filme 12, agora, será descrita em maiores detalhes. Essa tira de filme, preferencialmente, compreende um filme termoplástico flexível, e pode ser formada a partir de qualquer material polimérico capaz de ser formado em um recipiente flexível, como descrito aqui. Os exemplos não-limitativos de polímeros adequados incluem homopolímeros de polietile- no, tais como polietileno de baixa densidade (LDPE) e polietileno de alta densidade (HDPE), e copolímeros de polietileno, tais como, por exemplo, ionômeros, EVA, EMA, copolímeros heterogêneos de etileno / alfa-olefina (catalisados de Ziegler-Natta), e copolímeros homogêneos de etileno / alfa- olefina (metaloceno, catalisado em local único). Os copolímeros de etileno / alfa-olefina são copolímeros de etileno com um ou mais comonômeros sele- cionados a partir de C3 a C20 alfa-olefinas, tais como 1-buteno, 1-penteno, 1- hexeno, 1-octeno, metil penteno e similares, nas quais as moléculas de po- límero compreendem cadeias longas com relativamente poucas ramificações de cadeia lateral, incluindo polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), polietileno de densidade média linear (LMDPE), polietileno de densidade muito baixa (VLDPE), e polietileno de densidade ultrabaixa (ULDPE). Vários outros materiais também são adequados, tais como, por exemplo, um ho- mopolímero de polipropileno ou copolímero de polipropileno (por exemplo, um copolímero de propileno / etileno), poliésteres, poliestirenos, poliamidas, policarbonatos, etc.. O(s) filme(s) pode(m) ser filmes de monocamada ou de camada múltipla, e podem ser feitos por qualquer processo de co-extrusão conhecido pela fusão do(s) polímero(s) componente(s) e extrusão ou co- extrusão deles através de uma ou mais matrizes planas ou anulares.

A tira de filme 12, preferencialmente, compreende um filme que tem um par de bordas laterais longitudinais 48a e 48b e uma dobra longitu- dinal 58, para a formação de uma tira de filme longitudinalmente dobrada tendo duas dobras de filme 46a, b justapostas com as bordas laterais 48a, b sendo posicionadas adjacentes uma à outra, como mostrado. Isto é, antes de ser dobrada, a tira de filme 12 era um filme plano de dobra única no qual as bordas laterais longitudinais 48a, b eram opostas uma à outra. O filme é dobrado longitudinalmente (isto é, no sentido do comprimento), de modo que as bordas laterais 48a, b sejam colocadas em conjunto ou pelo menos mais próximas em conjunto do que estas estão adjacentes uma à outra. Isto é, o filme pode ser 'dobrado no centro', como mostrado, de modo que cada uma das dobras de filme 46a, b tenha substancialmente as mesmas dimensões e as bordas laterais longitudinais 48a, b estejam substancialmente alinhadas e, assim, tenham a mesma distância a partir da dobra longitudinal 58, isto é, a dobra longitudinal 58 esteja localizada aproximadamente no centro da Iar- gura do filme. Alternativamente, as bordas laterais 48a, b podem ser deslo- cadas, se desejado, isto é, a dobra longitudinal 58 não está localizada no centro da largura do filme, mas, ao invés disso, fora de centro. Isso pode ser desejado, por exemplo, para facilitar a inserção do bocal de descarga do distribuidor 24 na tira de filme 12. Como usado com referência à tira de filme 12, o termo "longitudinal" refere-se à direção de transporte da tira de filme 12, isto é, a direção na qual a tira de filme 12 é avançada a partir do rolo de suprimento 21 e transportada através do aparelho 10, como indicado na Fi- gura 1; "longitudinal" também corresponde à direção da dimensão de com- primento (dimensão mais longa) da tira de filme 12.

A tira de filme dobrada 12, assim, inclui uma borda longitudinal fechada 54, a qual é formada pela dobra longitudinal 58, como discutido imediatamente acima, e uma borda longitudinal aberta 56, a qual é posicio- nada oposta e paralela à borda longitudinal fechada 54. A borda longitudinal aberta 56 é formada a partir das bordas laterais longitudinais posicionadas de forma adjacente 48a, b. Uma série de selos a quente transversais 60 também é incluída na tira de filme dobrada 12. Esses selos a quente se es- tendem a partir da borda longitudinal fechada 54 e unem as dobras de filme 46a, b justapostas em conjunto, de modo que a tira de filme dobrada 12 seja segregada em uma série de recipientes flexíveis preformados 14, com a borda longitudinal aberta 56 provendo aberturas 16 para esses recipientes, para o recebimento de fluido 26. Os selos a quente transversais 60, prefe- rencialmente, mas não têm de ser, perpendiculares à borda longitudinal fe- chada 54, como mostrado. Se desejado, os selos a quente transversais 60 podem se estender a partir da borda fechada 54 em qualquer ângulo dese- jado.

Uma vantagem da invenção é que todos os aspectos descritos acima, isto é, a dobra longitudinal 58, os selos a quente transversais 60 e as linhas de fraqueza 52 são incorporados na tira de filme 12, antes do empre- go da tira de filme no aparelho 10. Desta maneira, os recipientes 14 são "preformados", já que esses aspectos não têm de ser providos pelo aparelho 10, desse modo simplificando-se grandemente e reduzindo-se o custo do aparelho 10, se comparado com máquinas de embalagem de espuma no lugar tradicionais.

Como mostrado na Figura 1, cada um dos selos a quente trans- versais 60 pode ter uma primeira extremidade 62 localizada na borda longi- tudinal fechada 54 e uma segunda extremidade 64 terminando a uma dis- tância predeterminada da borda longitudinal aberta 56. Ainda, o distribuidor 24 tem um bocal de descarga 66 através do qual o fluido 26 sai do distribui- dor. Desta maneira, o bocal de descarga 66 do distribuidor pode ser posicio- nado na tira de filme dobrada 12 entre a borda longitudinal aberta 56 e a se- gunda extremidade 64 dos selos a quente transversais 60. Isso permite que o distribuidor 24 distribua o fluido 26 para os recipientes preformados 14 sem uma interferência física entre o bocal de descarga 66 e os selos a quente transversais 60. Ainda, ao ser posicionado dentro da tira de filme dobrada 12, o bocal de descarga 66 do distribuidor 24 mantém as dobras de filme 46a, b justapostas separadas na borda longitudinal aberta 56, desse modo facilitando a transferência de fluido 26 do distribuidor 24 e para os recipien- tes preformados 14 através de aberturas 16 nesses recipientes.

Se desejado, cada recipiente concluído 50 pode ser provido com uma ventilação 68. Isso pode ser benéfico quando o fluido 26 for uma com- posição espumável que produza gás em excesso, enquanto se expande em uma espuma dentro do recipiente concluído 50. Por exemplo, dióxido de carbono e vapor d'água em excesso, geralmente, são produzidos durante a reação dos precursores de espuma (poliol, isocianato e água), que levam à formação da espuma de poliuretano. A ventilação 68 pode ser provida pela adaptação do dispositivo de selagem 32 para uma posição do selo a quente longitudinal 44 entre a borda longitudinal aberta 56 e as segundas extremi- dades 64 dos selos a quente transversais 60, de modo que o selo a quente longitudinal 44, o qual fecha a abertura 16 nos recipientes 14, seja espaçado das segundas extremidades 64, como mostrado. O espaço resultante entre as segundas extremidades 64 dos selos a quente transversais 60 e o selo à quente longitudinal 44 prove ventilações 68, as quais permitem que o gás em excesso gerado pela reação de formação de espuma escape do recipi- ente concluído 50. Ao mesmo tempo, uma vez que as ventilações 68 estão localizadas nos cantos superiores do recipiente concluído 50, o escape da espuma em expansão do recipiente é improvável. Assim, embora o fecha- mento das aberturas 16 desta maneira apenas parcialmente envolva o fluido 26 mantido nos recipientes preformados 14 para se fazerem os recipientes concluídos 50, isso é aceitável para a fabricação de acolchoados de emba- lagem de poliuretano de espuma no lugar.

Em outras aplicações, pode ser desejável envolver completa- mente o fluido que é mantido nos recipientes, por exemplo, quando o fluido 26 é um líquido que não produz gás ou o fluido é um gás, tal como o ar, que é pretendido para permanecer aprisionado dentro do recipiente concluído 50 (isto é, para fazer um acolchoado de ar). Para essas aplicações, o dispositi- vo de selagem 32 pode ser adaptado para posicionar o selo a quente longi- tudinal 44 de maneira que ele intercepte cada um dos selos a quente trans- versais 60, de modo que nenhum espaço esteja presente entre as segundas extremidades 64 dos selos a quente transversais 60 e o selo a quente lon- gitudinal 44 (veja, por exemplo, a Figura 2).

Como notado acima, os recipientes preformados 14 são, prefe- rencialmente, destacáveis manualmente da tira de filme dobrada 12 ao longo de uma ou mais linhas de fraqueza 52. Essas linhas de fraqueza 52, prefe- rencialmente, são linhas de fraqueza transversais, que se estendem a partir da borda longitudinal fechada 54 até a borda longitudinal aberta 56, e são posicionadas entre os selos a quente transversais 60 a partir de recipientes preformados adjacentes 14, como mostrado. Desta maneira, cada recipiente preformado é completamente destacável da tira de filme 12, de modo que cada recipiente concluído 50 possa ser removido da tira, como mostrado, sem uma perturbação das operações de distribuição e de selagem ocorren- do nas porções 'a montante' da tira de filme 12. Como mostrado na Figura 1, a tira de filme dobrada 12, prefe- rencialmente, é transportada em uma direção substancialmente horizontal, enquanto os recipientes preformados 14 são orientados em uma configura- ção substancialmente vertical, com a borda longitudinal aberta 56 formando uma borda superior de cada recipiente preformado 14 e a borda longitudinal fechada 54 formando uma borda inferior de cada recipiente preformado 14. Ainda, o distribuidor 24, preferencialmente, é posicionado para distribuir o fluido 26 para cada recipiente preformado 14 em uma direção para baixo substancialmente vertical. Um arranjo como esse é um aspecto benéfico da invenção pelo fato de, uma vez que a borda inferior de cada recipiente é formada a partir da dobra longitudinal 58 na tira de filme, é altamente impro- vável que qualquer fluido 26 vaze a partir dessa borda inferior, o que, de ou- tra forma, pode ocorrer quando as bordas inferiores de recipientes flexíveis são formadas por um dispositivo de selo a quente no aparelho de embala- gem, como é comumente feito com as máquinas de embalagem de espuma no lugar convencionais. Adicionalmente, este arranjo permite uma distribui- ção mais uniforme de fluido 26 em cada recipiente preformado 14 pela distri- buição contínua de fluido 26 a partir do distribuidor 24, enquanto o recipiente 14 sendo preenchido com esse fluido se move horizontalmente ao longo do bocal de descarga fixo 66 do distribuidor. Como resultado dessa distribuição em movimento de fluido 26 no recipiente 14, o fluido 26 pode ser uniforme- mente distribuído através da largura do recipiente.

A Figura 2 ilustra um aspecto opcional da invenção, onde cada um dos recipientes preformados 14 pode incluir um ou mais canais individu- ais 86, nos quais o fluido 26 pode ser mantido. O canal 86 pode ser formado pelo emprego de um par de selos a quente externos 88, que se estendem a partir da borda longitudinal fechada 54 e convergem em direção à borda lon- gitudinal aberta 56, para formarem uma abertura estreita 90 no canal 86. A abertura 90 é mais estreita do que a abertura mais larga 16 no recipiente preformado 14, a qual se estende ao longo de todo o comprimento do recipi- ente 14 entre as linhas de fraqueza opostas 52. O canal 86 é ainda formado pelo selo a quente interno 92, o qual impede o fluido 26 de entrar na porção central 94 do recipiente preformado 14. Após uma quantidade desejada de fluido 26 ter sido distribuída para o canal 86, a abertura 16, mas, mais espe- cificamente, a abertura estreita 90, é selada fechada pelo dispositivo de se- Iagem 32, isto é, pelo selo a quente longitudinal 44, cuja localização é mos- trada em pontilhado na Figura 2. O selo a quente longitudinal 44 pode inter- ceptar ou ser espaçado dos selos a quente 88, como desejado. Como mos- trado, o selo à quente longitudinal 44 intercepta os selos a quente 88 e, as- sim, envolve completamente o fluido 26 no canal 86, sem ventilações 68.

Pelo emprego de um ou mais canais individuais para se manter o fluido, como mostrado na Figura 2, os acolchoados de embalagem tendo um formato geral predefinido podem ser formados. Isso pode ser útil, onde vários objetos de formato similar devem ser embalados.

A Figura 1 ilustra um aspecto adicional da invenção, o qual pro- vê um controle automático do aparelho 10. Assim, a tira de filme 12 do apa- relho 10 ainda pode incluir um ou mais indicadores 70. O aparelho 10 tam- bém pode incluir um dispositivo de detecção 72, o qual é capaz de detectar os indicadores 70 na tira de filme 12 e, também, de gerar um sinal de saída 74 mediante uma detecção desses indicadores 70. Ainda, um dispositivo de controle, indicado esquematicamente em 76, pode ser incluído. Esse dispo- sitivo de controle 76 é capaz de receber o sinal de saída 74 do dispositivo de detecção 72 como um sinal de entrada e, com base pelo menos em parte nesse sinal 74, controlar o transporte da tira de filme 12 e a distribuição de fluido 26 para os recipientes preformados 14. Para o controle do transporte da tira de filme 12, o dispositivo de controle 76 pode enviar um sinal 78 para o atuador 80, o qual, por sua vez, comanda a rotação do cilindro 20 e, tam- bém, do cilindro 18, como resultado da relação de confinamento entre esses cilindros. O atuador 80 faz com que o cilindro 20 gire e, portanto, a tira de filme 12 avance, quando dirigido para assim fazê-lo pelo dispositivo de con- trole 76. De modo similar, o dispositivo de controle 76 pode controlar a distri- buição de fluido 26 pelo distribuidor 24 através de um sinal 82 para o atuador 84. O atuador 84 faz com que o distribuidor 24 distribua e cesse a distribui- ção de fluido 26 quando dirigido para fazê-lo pelo dispositivo de controle 76. Os indicadores 70, preferencialmente, estão localizados na tira de filme 12, de modo que eles provejam para o dispositivo de controle 76 uma indicação quanto à posição de cada um dos recipientes preformados 14. Isso pode ser realizado pelo posicionamento de cada indicador 70 no mesmo local em cada recipiente 14, como mostrado. Desta maneira, o dis- positivo de controle 76 pode fazer com que os recipientes preformados 14 na tira de filme 12 se movam de forma intermitente, através de sinais apropria- dos de 'partida - parada' 78 para o atuador 80, em alinhamento com a distri- buição do fluido 26 para cada recipiente 14 pelo distribuidor 24. Isto é, cada recipiente preformado 14 é seqüencialmente levado para uma posição apro- priada sob o distribuidor 24 para o recebimento do fluido 26, ponto no qual o avanço da tira de filme pára temporariamente até uma quantidade predeter- minada de fluido 26 ter sido distribuída para um recipiente preformado. Após isso, a tira de filme, mais uma vez, avança para frente em incrementos, conforme o ciclo de distribuição é repetido no próximo recipiente 14. Alterna- tivamente, o recipiente 14 tendo o fluido 26 distribuído ali pode continuar a se mover horizontalmente, conforme o fluido é distribuído ali, de modo a se distribuir o fluido através da largura do recipiente.

O dispositivo de detecção 72, preferencialmente, é um dispositi- vo de detecção ótico, e os indicadores 70, preferencialmente, são otica- mente detectáveis. Os dispositivos de detecção óticos são bem conhecidos na técnica. Os indicadores oticamente detectáveis adequados podem incluir uma marca impressa ou etiquetada disposta sobre o exterior da tira de filme 12 (ou impressa presa dentro de uma ou ambas as dobras de filme 46a, b), tal como uma tira impressa, um bloco ou um outro projeto, ou um código de barras que porta uma informação para o dispositivo de controle 76 referente, por exemplo, ao comprimento e à altura de cada recipiente preformado, o tipo de polímero(s) a partir do(s) qual(is) a tira de filme 12 é formada, à es- pessura do filme, etc., de modo que o controlador possa ajustar a velocidade na qual a tira de filme se move através do aparelho, à quantidade de fluido distribuído pelo distribuidor 24, à corrente enviada através do elemento de aquecimento 34, etc.. Numerosos outros pares de dispositivo de detecção / indicador podem ser empregados, como desejado, incluindo, por exemplo, dispositivos de detecção / indicadores de infravermelho, ultravioleta, magné- ticos, físicos ou sônicos.

O dispositivo de controle 76 pode ser qualquer controlador ade- quado capaz de executar as funções especificadas aqui, tal como, por exemplo, um controlador lógico programável (PLC), esses dispositivos sendo bem conhecidos e comumente usados em uma variedade de aplicações.

O atuador 80 é acoplado de forma rotativa ao cilindro 20 de modo que, quando for permitido pelo dispositivo de controle 76 que uma energia (por exemplo, eletricidade, ou um fluido hidráulico ou pneumático) flua através do atuador, o cilindro 20 gire. Uma vez que o cilindro 20 é posi- cionado em relação de confinamento com o cilindro 18, como mostrado, a rotação do cilindro 20 faz com que o cilindro 18 gire. Alternativamente, o atuador 80 poderia ser acoplado, ao invés disso, ao cilindro de suporte 18 ou, como uma outra alternativa, atuadores separados poderiam ser acopla- dos a ambos os cilindros, por exemplo, para se manter um alto grau de ten- são na tira de filme entre os cilindros 18, 20 e o rolo de suprimento 21.

Quando o distribuidor 24 é do tipo como descrito aqui acima, o atuador 84, preferencialmente, é acoplado de forma passível de translação a uma haste central de comando de válvula disposta no distribuidor. Depen- dendo do sinal 82 do dispositivo de controle 76, essa haste de comando de válvula se translada no distribuidor entre posições aberta e fechada, o que permite e impede, respectivamente, o escoamento de fluido através do dis- tribuidor. O atuador 84 pode ser acionado eletricamente, de forma pneumáti- ca ou de outra forma.

O esquema de controle descrito acima pode ser usado em um aparelho de embalagem de espuma no lugar empregando tiras de filme que não têm uma série de recipientes preformados como descrito aqui, mas, ao invés disso, formam recipientes em linha através de selos a quente Iongitu- dinais e transversais, tais selos a quente sendo formados entre duas dobras de filme justapostas que definem um recipiente parcialmente formado. Tipi- camente, um recipiente individual é continuamente formado ao mesmo tem- po em que é injetado com fluido, com o fechamento final ocorrendo após uma quantidade predeterminada de fluido ter sido adicionada. Esse aparelho de embalagem e as tiras de filme justapostas usadas aqui são descritos mais completamente nas patentes incorporadas acima nos Antecedentes.

Assim, uma tira de filme compreendendo duas dobras justapostas de filme plástico, que definem um recipiente flexível parcialmente formado é empre- gada (isto é, não um filme tendo uma série de recipientes 'preformados', como descrito acima), essa tira de filme também pode compreender um ou mais indicadores sobre ela, como mostrado em 70. Esses indicadores, prefe- rencialmente, são espaçados de forma substancialmente uniforme em séries ao longo do comprimento longitudinal de uma das tiras de filme justapostas, para a provisão de uma indicação do comprimento (quantidade) da tira de filme que é transportada diante de um dispositivo de detecção, como em 72. Isso permite que um dispositivo de controle, tal como o dispositivo 76, faça com que o mecanismo de transporte, através de um atuador como em 80, transporte de forma intermitente um comprimento predeterminado da tira de filme ao longo de um percurso de curso, para a produção de recipientes concluídos de dimensões substancialmente uniformes.

Assim sendo, um método de embalagem de acordo com a pre- sente invenção pode prosseguir como se segue. A tira de filme 12, tendo uma série de recipientes flexíveis preformados 14 formados ali, é suprida a partir de um rolo de suprimento 21. A tira de filme 12 é transportada ao longo de um percurso de curso predeterminado, como mostrado na Figura 1, de uma forma indexada (intermitente) ou contínua, como desejado. Quando um recipiente preformado 14 tiver sido posicionado adjacente ao distribuidor 24, de modo que o recipiente possa receber o fluido 26 ali, o mecanismo de transporte (cilindros 18, 20 e atuador 80) pode temporariamente interromper o avanço da tira de filme a partir do rolo de suprimento 21. O distribuidor 24, então, distribui o fluido 26 para esse recipiente preformado 14 através da abertura 16 ali. Alternativamente, o recipiente 14 tendo o fluido 26 distribuído ali pode continuar a se mover horizontalmente, conforme o fluido é distribuí- do ali, de modo a distribuir o fluido através da largura do recipiente. Quando o processo de distribuição tiver sido completado, toda a tira de filme 12 se move na direção da seta (isto é, para a esquerda, como ilustrado na Figura 1), de modo que o próximo recipiente 14 a ser preenchido possa ser coloca- do sob o distribuidor 24. Ao mesmo tempo, a abertura 16 do recipiente que foi recém-preenchido com o fluido 26 é selada fechada pelo movimento di- ante do elemento de aquecimento 34 do dispositivo de selagem 32, desse modo envolvendo-se o fluido 26 mantido nesse recipiente. Desta maneira, um recipiente concluído 50 é formado, o qual pode ser manualmente desta- cado do resto da tira de filme 12 por um rasgamento através da linha de fra- queza (por exemplo, uma costura perfurada) 52, como mostrado, uma vez que o recipiente concluído tenha sido transportado além do dispositivo de selagem 32. Se desejado, a tira de filme 12 pode ser transportada continua- mente, isto é, não em uma forma indexada ou intermitente, com o distribui- dor 24 cessando a distribuição de fluido 26 quando os lados dos recipientes (isto é, os selos a quente transversais 60 e as linhas de fraqueza 52) passa- rem abaixo do recipiente.

Se desejado, o método precedente pode ser automatizado pela inclusão de indicadores 70 na tira de filme 12, do dispositivo de detecção 72 e do dispositivo de controle 76, como descrito acima. Assim, a automação do processo pode ser realizada pelo destacamento, através do dispositivo de detecção 72, de cada um dos indicadores 70 na tira de filme 12 e gerando- se um sinal de saída 74 mediante uma detecção de cada indicador. Esse sinal de saída 74 é recebido a partir do dispositivo de detecção 72 pelo dis- positivo de controle 76 como um sinal de entrada e, com base pelo menos em parte nesse sinal de entrada, o transporte da tira de filme 12 e a distri- buição de fluido 12 para cada recipiente preformado 14 são controlados pelo dispositivo de controle 76.

A descrição precedente de modalidades preferidas da invenção foi apresentada para fins de ilustração e descrição. Não se pretende ser exaustivo ou limitar a invenção à forma precisa mostrada, e modificações e variações são possíveis, conforme ensinamentos acima, ou podem ser ad- quiridas a partir da prática da invenção.

Claims (27)

1. Aparelho para a distribuição de fluido em recipientes flexíveis preformados e envolvimento do fluido nos recipientes, compreendendo: a. uma tira de filme (12) compreendendo uma série de recipien- tes flexíveis preformados (14), cada um dos referidos recipientes flexíveis preformados (14) sendo capaz de manter ali uma quantidade de fluido (26) e tendo uma abertura (16) para o recebimento desse fluido; b. um mecanismo (18, 20, 21, 22) que transporta a referida tira de filme ao longo de um percurso de curso; c. um distribuidor (24) através do qual um fluido pode fluir em quantidades predeterminadas, o referido distribuidor sendo posicionado ad- jacente ao percurso de curso da referida tira de filme, de modo que o referi- do distribuidor seja capaz de distribuir o fluido para os referidos recipientes preformados, através das referidas aberturas ali; e caracterizado por d. um dispositivo (34, 38, 42) para a vedação fechada da referida abertura (16) em cada um dos referidos recipientes preformados (14) para, desse modo, se envolver o fluido (26) mantido nos referidos recipientes.

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos recipientes preformados (14) são manualmen- te destacáveis da referida tira de filme ao longo de uma ou mais linhas de fraqueza (52).

3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as referidas linhas de fraqueza (52) compreendem uma série de perfurações que se estendem a partir de uma borda (54) da referida tira de filme (12) até uma borda oposta (56) da mesma.

4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida tira de filme (12) compreende um filme que tem duas dobras de filme justapostas (46a, 46b), com as referidas bordas laterais sendo posicionadas adjacentes uma à outra, a referida tira de filme dobrada compreendendo: a. uma borda longitudinal (54) fechada formada pela referida do- bra longitudinal (58); b. uma borda longitudinal aberta (56) posicionada oposta e subs- tancialmente paralela à referida borda longitudinal fechada (54), a referida borda longitudinal aberta formada a partir das referidas bordas laterais longi- tudinais posicionadas de forma adjacente; e c. uma série de selos a quente transversais (60) que se esten- dem a partir da referida borda longitudinal fechada e unindo as referidas do- bras de filme justapostas em conjunto, de modo que a referida tira de filme dobrada seja segregada na referida série de recipientes flexíveis preforma- dos (14) com a referida borda longitudinal aberta provendo as referidas aber- turas para os referidos recipientes para o recebimento de fluido.

5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que cada um dos referidos selos a quente transversais (60) tem uma primeira extremidade (62) e uma segunda extremidade (64), a refe- rida primeira extremidade localizada na referida borda longitudinal fechada (54) e a referida segunda extremidade terminando a uma distância prede- terminada da referida borda longitudinal aberta (56).

6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que: a. o referido distribuidor (24) tem um bocal de descarga (66) a- través do qual o fluido sai do referido distribuidor; e b. o referido bocal de descarga (66) é posicionado na referida tira de filme (12) dobrada entre a referida borda longitudinal aberta e a refe- rida segunda extremidade dos referidos selos a quente transversais.

7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo para selagem fechada (32) da referi- da abertura em cada um dos referidos recipientes preformados é adaptado para formar um selo a quente longitudinal (44) que une as referidas dobras de filme justapostas em conjunto e intercepta cada um dos referidos selos a quente transversais (60) para completamente envolver o fluido mantido nos referidos recipientes.

8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo para selagem fechada (32) da referi- da abertura em cada um dos referidos recipientes preformados é adaptado para formar um selo a quente longitudinal (44) que une as referidas dobras de filme justapostas em conjunto e é posicionado entre a referida borda lon- gitudinal aberta e a referida segunda extremidade dos referidos selos a quente transversais para parcialmente envolver o fluido mantido nos referi- dos recipientes.

9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os referidos recipientes preformados (14) são manualmen- te destacáveis da referida tira de filme dobrada ao longo de uma ou mais linhas transversais de fraqueza.

10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as referidas linhas transversais de fraqueza (52) se esten- dem a partir da referida borda longitudinal fechada até a referida borda longi- tudinal aberta e são posicionadas entre os selos a quente transversais a par- tir de recipientes preformados adjacentes.

11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que: a. a referida tira de filme (12) dobrada é transportada em uma direção substancialmente horizontal; b. os referidos recipientes preformados (14) são orientados em uma configuração substancialmente vertical, com a referida borda longitudi- nal aberta da referida tira de filme dobrada formando uma borda superior de cada recipiente preformado e a referida borda longitudinal fechada da referi- da tira de filme dobrada formando uma borda inferior de cada recipiente pre- formado; e c. o referido distribuidor (24) é posicionado para distribuir fluido para os referidos recipientes preformados em uma direção para baixo subs- tancialmente vertical.

12. Aparelho (10), de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que ainda inclui: a. um ou mais indicadores (70) na referida tira de filme; b. um dispositivo de detecção (72) capaz de detectar os referi- dos um ou mais indicadores (70) na referida tira de filme (12) e de gerar um sinal de saída (74) mediante uma detecção dos referidos um ou mais indica- dores; e c. um dispositivo de controle (76) capaz de receber o referido sinal de saída (74) a partir do referido dispositivo de detecção (72) como um sinal de entrada e, com base pelo menos em parte no referido sinal de saída (74), controlar o transporte da referida tira de filme (12) e a distribuição de fluido para os referidos recipientes preformados.

13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo de detecção (72) é um dispositivo de detecção ótico e os referidos indicadores (70) são oticamente detectáveis.

14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido distribuidor (24) é adaptado para distribuir um fluido selecionado a partir de polióis, isocianatos e misturas de polióis e iso- cianatos.

15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um dos referidos recipientes preformados (14) inclui um ou mais canais individuais (86) nos quais o fluido (26) pode ser mantido.

16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo para a selagem fechada (32) da refe- rida abertura em cada um dos referidos recipientes preformados (14) com- preende: a. um elemento de aquecimento eletricamente condutor (34) que tem uma primeira extremidade presa a um primeiro nó (38) e uma segunda extremidade presa a um segundo nó (42); e b. um cilindro de suporte rotativo (18) que tem uma superfície circunferencial externa (43), o referido cilindro sendo posicionado em relação de confinamento com o referido elemento de aquecimento e capaz de girar contra o referido elemento de aquecimento ao longo de um arco de contato predeterminado, de modo que menos do que uma circunferência completa da referida superfície externa do referido cilindro esteja em contato com o referido elemento de aquecimento, o referido arco de contato sendo posicio- nado no percurso de curso da referida tira de filme, por meio do que a referida abertura em cada um dos referidos recipientes preformados (14) é selada fechada quando o referido mecanismo de transporte (18, 20, 21, 22) coloca a referida tira de filme (12) em um con- tato em movimento com o referido elemento de aquecimento ao longo do referido arco de contato e corrente suficiente é feita fluir através do referido elemento de aquecimento para que o referido elemento de aquecimento se aqueça até uma temperatura de selagem predeterminada que faz com que a referida abertura sele e feche.

17. Método para a distribuição de fluido (26) em recipientes fle- xíveis preformados (14) e o envolvimento do fluido nos recipientes, caracte- rizado pelo fato de que compreende: a. o suprimento de uma tira de filme (12) compreendendo uma série de recipientes flexíveis preformados (14), cada um dos referidos recipi- entes preformados sendo capaz de manter ali uma quantidade de fluido e tendo uma abertura para o recebimento desse fluido; b. o transporte da referida tira de filme (12) ao longo de um per- curso de curso predeterminado; c. a distribuição de fluido para os referidos recipientes preforma- dos através das referidas aberturas ali; e d. a selagem fechada da referida abertura em cada um dos refe- ridos recipientes preformados para, desse modo, envolver o fluido mantido nos referidos recipientes.

18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que os referidos recipientes preformados são manualmente destacáveis da referida tira de filme (12) ao longo de uma linha de fraqueza, o referido método ainda incluindo a etapa de destacamento manual de um recipiente preformado da referida tira de filme, após o fluido ter sido distribu- ído para o referido recipiente e a referida abertura ali ter sido selada fecha- da.

19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a referida tira de filme inclui um ou mais indicadores e o referido método ainda inclui as etapas de: a. detecção, através de um dispositivo de detecção, dos referi- dos um ou mais indicadores na referida tira de filme (12) e a geração de um sinal de saída, mediante uma detecção dos referidos um ou mais indicado- res; e b. o recebimento do referido sinal de saída a partir do referido dispositivo de detecção como um sinal de entrada para um dispositivo de controle e, com base pelo menos em parte no referido sinal de entrada, o controle do transporte da referida tira de filme (12) e da distribuição de fluido para os referidos recipientes preformados.

20. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o referido fluido é selecionado a partir de polióis, isociana- tos e misturas de polióis e isocianatos.

21. Aparelho (10) para a distribuição de fluido (26) para recipien- tes flexíveis (14) e envolvimento do fluido nos recipientes, compreendendo: a. uma tira de filme (12) compreendendo duas dobras de filme plástico justapostas, que definem um recipiente flexível parcialmente forma- do, a referida tira de filme (12) também compreendendo um ou mais indica- dores nela; b. um mecanismo (18, 20, 21, 22) que transporta a referida tira de filme (12) ao longo de um percurso de curso; c. um distribuidor (24) através do qual um fluido pode escoar em quantidades predeterminadas, o referido distribuidor sendo posicionado ad- jacente ao percurso de curso da referida tira de filme (12), de modo que o referido distribuidor possa distribuir um produto fluido para o recipiente flexí- vel parcialmente formado; caracterizado por d. um dispositivo de detecção (72) capaz de detectar um ou mais indicadores (70) na referida tira de filme (12) e gerando um sinal de saída, mediante uma detecção dos referidos um ou mais indicadores; e. um dispositivo de controle capaz de receber o referido sinal de saída do referido dispositivo de detecção como um sinal de entrada, e com base pelo menos em parte no referido sinal de entrada, controlar o transpor- te da referida tira de filme (12) e a distribuição de fluido para os referidos recipientes preformados; e f. um ou mais dispositivos para a vedação das dobras de filme plástico em conjunto, para se completar o recipiente parcialmente formado, desse modo envolvendo-se o produto fluido ali.

22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que: a. a referida tira de filme (12) tem uma dimensão longitudinal; e b. os referidos indicadores são espaçados de forma substanci- almente uniforme em uma série ao longo da referida dimensão longitudinal, para proverem uma indicação do comprimento da referida tira de filme (12) que é transportada diante do referido dispositivo de detecção, por meio do que o referido dispositivo de controle faz com que o referido mecanismo de transporte transporte de forma intermitente um com- primento predeterminado da referida tira de filme (12) ao longo do referido percurso de curso, para a produção de recipientes concluídos de dimensões substancialmente uniformes.

23. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo de detecção é um dispositivo de de- tecção ótica e os referidos indicadores são oticamente detectáveis.

24. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que: a. a referida tira de filme (12) compreende uma série de recipien- tes flexíveis preformados (14), cada um dos referidos recipientes preforma- dos sendo capaz de manter ali uma quantidade de fluido e tendo uma aber- tura para o recebimento desse fluido; b. o referido distribuidor capaz de distribuir fluido para os referi- dos recipientes preformados através das referidas aberturas ali; c. os referidos um ou mais dispositivos de vedação fecham a referida abertura em cada um dos referidos recipientes preformados para, desse modo, envolverem o fluido mantido nos referidos recipientes; e d. os referidos um ou mais indicadores na referida tira de filme (12) estão localizados de forma que eles provejam para o referido dispositivo de controle uma indicação quanto à posição de cada um dos referidos reci- pientes preformados; por meio do que o referido dispositivo de controle faz com que os referidos recipientes preformados na referida tira de filme (12) se movam de forma intermitente ao longo do referido percurso de curso em alinhamen- to com a distribuição de fluido para os referidos recipientes preformados pelo referido distribuidor.

25. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que os referidos recipientes preformados (14) são manualmen- te destacáveis da referida tira de filme (12) ao longo de uma linha de fraque- za (52).

26. Aparelho, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que a referida linha de fraqueza (52) compreende uma série de perfurações que se estendem a partir de uma borda da referida tira de filme (12) até uma borda oposta da mesma.

27. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o referido distribuidor (24) é adaptado para distribuir um fluido (26) selecionado a partir de polióis, isocianatos e misturas de polióis e isocianatos.