Tiaro Pereira

National Forests were settled in the past in order to increase forestry surveys in Brazil. After their transformation in units of conservation of sustainable use, old abandoned sets becoming important remainders of the endangered Atlantic Forest. The recent government intention to exploit their timber has caused discussions regarding this legallity. To elucidate their appliance, reforestation in the Açunguí National Forest were evaluated. Studies showed 61 species and 30 families, which the most representative were Flacourtiaceae, Lauraceae and Myrtaceae. Frequent species were Araucaria angustifolia, Cordyline dracaenoides, Cyathea corcovadensis, Casearia sylvestris, Allophyllus edulis, Clethra scabra, Dalbergia brasiliensis, and Matayba elaeagnoides. The IVI varied between 14.3 and 7.5. Diversity of species was high for secondary forested areas - Shannon’s index (H’= 3.15); evenness (J’= 0,77). There were endangered species and bioindicators that enhance the ecological importance o...

El área de preservación ambiental de la Escarpa Devoniana, situado en la meseta meridional del Brasil, presenta un mosaico de gran diversidad de bosques de araucaria (Araucaria angustifolia) y pastizales nativos. Para llevar a cabo estudios de su dinámica, el equipo del proyecto de biodiversidad de ecotonos de bosques y pastizales en el sur de Brasil ha desarrollado un enfoque metodológico para ordenar áreas ecotonales de muestreo. Este ensayo valida la metodología para la zona de ocurrencia de grandes pastizales en el bioma de bosque atlántico, la región de Campos Gerais. Toda el área fue dividida en cuadrículas de 1 x 1 km cubiertas con archivos de tipología de vegetación. Los criterios para la selección de cuadrículas fueron: (a) 25 % o más de los restos de bosque; (b) 25 % o más de los restos de pastizales; (c) al menos el 20 % de contacto entre ellos. La clasificación no supervisada de áreas potencialmente ecotonales fue validada a través de comprobación cualitativa visual de a...

ABSTRACT RESUMO Esta análise quantitativa de 3.739,7 ha de paisagens ripárias fluviais dos rios Pitangui e Jotuva considerou áreas de floresta higrófila (FH) e de vegetação hidrófila (VH), delimitadas mediante interpretação de ortofotos de 2001. O Pitangui apresentou 3.180 ha de áreas ripárias em 35 polígonos de FH (13,8%) e 168 de VH (86,2%). O Jotuva, com 559 ha, apresentou 19 poligonos de FH (42%) e 47 de VH (58%). Demonstrou-se a importância de incluir a VH nas análises das zonas ripárias destes rios, notável no Pitangui, que para efeitos de conservação, parece reunir condições mais favoráveis à manutenção da biodiversidade do que no Jotuva. Foram observados distintos padrões de paisagem em função do relevo nos rios. ABSTRACT This quantification of 3.739,7 ha of riparian lotic landscapes of Pitangui and Jotuva Rivers has considered hygrophilous and hydrophilous forests by means of 2001 orthoimages. In 3.180 ha along Pitangui river it were delimited 35 polygons of marginal forests (13,8%) and 168 polygons of wetlands (86,2%), whereas Jotuva river has 19 polygons of marginal forests (42%) and 47 of wetlands (58%), adding 559 ha. The analysis pointed the importance of including wetlands in riparian analysis in both rivers. For purposes of conservation, the landscape of the Pitangui river seems to gather more favorable conditions to the biodiversity maintenance than the Jotuva one. There are different patterns in the landscape related to relief.

RESUMO: A Ecologia da Paisagem vem se tornando uma importante ferramenta para a tomada de decisões no ordena-mento do território. Nessa ótica, este trabalho analisa a composição e configuração espacial da paisagem do Rio Pitangui, antecedente a formação dos planaltos paranaenses, em sua entrada pela Escarpa Devoniana. As unidades de paisagens (UP) florestais e campestres foram delimitadas e embasaram os cálculos das métricas de paisagem. As UPs foram classificadas de acordo com sua extensão e sua funcionalidade em: trampolins, corredores e fragmentos. Em um total de 8.015 ha, foram identificados 103 fragmentos flores-tais (11,4% da área) e 82 campestres (49,4%), restando 39,2% de área antropizada por pastagens, cultivos e reflorestamentos. As áreas campestres apresentaram tamanho médio maior e conformação espacial mais regular do que as áreas florestais, menores e mais alongadas. Existem fragmentos campestres extensos numa paisagem com predominância de áreas naturais sobre as antrópicas. As características da paisagem desse segmento são resultados não só da interferência antrópica, mas principalmente da evolução da paisagem frente às flutuações climáticas do Quaternário recente. As áreas naturais desta porção da bacia apresentam condições espaciais favoráveis no que se refere à manutenção da biodiversidade, como extensão e con-tinuidade. Há diferenças no padrão de uso do solo nas áreas estudadas, a porção norte apresenta-se mais antropizada enquanto que na porção sul as áreas naturais estão mais preservadas.