Paula Scherre
Docente do Curso de Pedagogia, setor de estudos Tecnologia da Informação e da Comunicação, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), na Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM). Doutora em Educação, pela Universidade Católica de Brasília, em 2015. Participou do doutorado-sanduiche na Universidade de Barcelona entre abril de 2014 a março de 2015. Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, na Universidade de Brasília (UnB) em 2007, com foco em Ergonomia aplicada ao estudo de Interfaces Gráficas. Especialista em Educação a Distância pela Universidade Católica de Brasília (UCB) em 2010. Graduada em Desenho Industrial, com habilitação em Programação Visual, na Universidade de Brasília (UnB), em 2004 e graduada em Pedagogia, pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras – FACEL, em 2016. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa ECOTRANSD Ecologia dos saberes, Transdisciplinaridade e Educação UCB/DF. Em 2012 e 2013, atuou como formadora e pesquisadora no projeto de pesquisa Criação da Rede de Agentes de Cidadania, vinculado à Pró-reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Ceará. Em 2013 e 2014, atuou como apoio pedagógico no Grupo de Desenvolvimento e Acompanhamento Pedagógico da UAB/UnB, realizando atividades de formação sobre temáticas relacionadas ao Moodle e de criando materiais didáticos sobre usabilidade/acessibilidade no Moodle e em materiais didáticos. Atuou como Analista de Desenvolvimento Industrial do SENAI (Departamento Nacional em Brasília), na Unidade de Educação Profissional, colaborando com a Avaliação Contextualizada de materiais didáticos de cursos a distância vinculados ao Programa SENAI de Educação a Distância. Também atuou como professora pesquisadora e como assistente pedagógico em Educação a Distância (EaD) no PRODEQUI/UnB no Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas edição 2012. Atuou como Designer Gráfico na Editora da Câmara dos Deputados, na coordenação e na produção de publicações impressas e eletrônicas. Atuou como docente da Universidade Católica de Brasília, na área de Educação a Distância, na Faculdade Anhanguera, na área de Comunicação Social e na Facitec Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas, na disciplina de Novas Tecnologias na Educação, na pós-graduação de Docência no Ensino Superior e na disciplina de Comunicação e Novas tecnologias na pós-graduação de Assessoria em Comunicação. Temas de interesse de estudo, pesquisa e trabalho: Transdisciplinaridade, Complexidade, Formação docente, Design Gráfico, Usabilidade, Acessibilidade, Navegabilidade, Educação a Distância, Design Pedagógico.
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O desenvolvimento da Educação a Distância (EaD) é intimamente relacionado à evolução das tecnologias da informação e da comunicação. A interface gráfica tem o papel de permitir o acesso do estudante a todos os integrantes desse sistema, em especial, ao conteúdo a ser aprendido. Pensando na importância dessa interface nesse processo de relação com o conteúdo, o objetivo geral deste estudo foi avaliar o impacto de uma interface de um livro-texto digital de Química Geral no desempenho da navegação dos usuários. Os fundamentos teóricos e metodológicos foram embasados na Ergonomia Cognitiva. A trajetória metodológica foi baseada na Tecnologia de Avaliação e (Re)Concepção de Interfaces Gráficas - TAI (Silvino, 2004). A amostra foi estratificada em 3 grupos, condizentes com o público-alvo prescrito do curso de extensão no qual este livro-texto é utilizado. Foi observada a atividade de navegação de um total de 47 pessoas. Para guiar as navegações, foram propostas 3 tarefas com diferentes níveis de estruturação do problema que, também, permitiram a comparação das informações obtidas. Os resultados apontaram importantes efeitos da interface gráfica no desempenho de navegação principalmente como fornecedora de pistas que permitem os usuários elaborar representações para a ação e estratégias operatórias mais, ou menos, adequadas. A análise da navegabilidade mostrou-se relevante por apontar questões que foram e que não foram levantadas pela análise de usabilidade intrínseca e por, além disso, ressaltar, de forma precisa e objetiva, os pontos positivos, os eventos críticos ocorridos e as estratégias utilizadas que influenciaram o desempenho da navegação dos usuários. Estes aspectos levantados têm o importante papel de guiar a reconcepção da interface de forma que ela passe a considerar a lógica dos usuários e deixe de ser o foco da atenção dos estudantes durante o processo de estudo.
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não caminhamos sozinhas. Caminhamos junto com colegas de profissão, com estudantes, com funcionários(as) da universidade, com pessoas/instituições da comunidade e também caminhamos ao
lado de autores(as) que nos auxiliam na fundamentação dessas reconfigurações, como evidenciaremos na parte deste
artigo destinada às inspirações teóricas. Vale ressaltar que, para além de estudos teóricos, buscamos colocar em prática aquilo que estudamos e que faz sentido em nosso ser e fazer docentes.
Sendo assim, neste artigo, temos o objetivo de, por meio de um relato de
experiência, fundamentado e refletido, apresentar as práticas formativas
que estamos desenvolvendo a partir dos projetos de aprendizagem (PAs),
acompanhados por meio da elaboração de Portfólios pelos(as) estudantes e da realização de tutorias (mediação pedagógica do professor e do estudante-monitor, quando é o caso) ao longo da
formação inicial de pedagogos(as).
e gestão, que compuseram o primeiro ano da prática da Biodança no
Projeto Viva o Parque, que corresponde ao ano de 2017, realizada no Estado do Ceará, no Parque do Cocó (Fortaleza) e no Parque Estadual Botânico (Caucaia), e, também, tecer algumas reflexões e ressaltar a aprendizagem dos seus 5 anos de existência (até 2021). Esta experiência mostra que é possível, de maneira constante, sistemática, aberta, gratuita e democrática, levar a Biodança para fora do Salão, onde as pessoas estão. Esperançamos que esta experiência possa inspirar novos movimentos da Biodança em espaços públicos, se ampliando, bailando pela vida, entrelaçando diversos locais e envolvendo diversas pessoas.
e gestão, que compuseram o primeiro ano da prática da Biodança no Projeto Viva o Parque, que corresponde ao ano de 2017, realizada no Estado do Ceará, no Parque do Cocó (Fortaleza) e no Parque Estadual Botânico (Caucaia), e, também, tecer algumas reflexões e ressaltar a aprendizagem dos seus 5 anos de existência (até 2021). Esta experiência mostra que é possível, de maneira constante, sistemática, aberta, gratuita e democrática, levar a Biodança para fora do Salão, onde as pessoas estão. Esperançamos que esta experiência possa inspirar novos movimentos da Biodança em espaços públicos, se ampliando, bailando pela vida, entrelaçando diversos locais e envolvendo diversas pessoas.
no livro Ensino, pesquisa e extensão na formação de professores / Organizado por Marcos Adriano Barbosa de Novaes ... [et al.]. ― Iguatu, CE : Quipá Editora, 2022.
O desenvolvimento da Educação a Distância (EaD) é intimamente relacionado à evolução das tecnologias da informação e da comunicação. A interface gráfica tem o papel de permitir o acesso do estudante a todos os integrantes desse sistema, em especial, ao conteúdo a ser aprendido. Pensando na importância dessa interface nesse processo de relação com o conteúdo, o objetivo geral deste estudo foi avaliar o impacto de uma interface de um livro-texto digital de Química Geral no desempenho da navegação dos usuários. Os fundamentos teóricos e metodológicos foram embasados na Ergonomia Cognitiva. A trajetória metodológica foi baseada na Tecnologia de Avaliação e (Re)Concepção de Interfaces Gráficas - TAI (Silvino, 2004). A amostra foi estratificada em 3 grupos, condizentes com o público-alvo prescrito do curso de extensão no qual este livro-texto é utilizado. Foi observada a atividade de navegação de um total de 47 pessoas. Para guiar as navegações, foram propostas 3 tarefas com diferentes níveis de estruturação do problema que, também, permitiram a comparação das informações obtidas. Os resultados apontaram importantes efeitos da interface gráfica no desempenho de navegação principalmente como fornecedora de pistas que permitem os usuários elaborar representações para a ação e estratégias operatórias mais, ou menos, adequadas. A análise da navegabilidade mostrou-se relevante por apontar questões que foram e que não foram levantadas pela análise de usabilidade intrínseca e por, além disso, ressaltar, de forma precisa e objetiva, os pontos positivos, os eventos críticos ocorridos e as estratégias utilizadas que influenciaram o desempenho da navegação dos usuários. Estes aspectos levantados têm o importante papel de guiar a reconcepção da interface de forma que ela passe a considerar a lógica dos usuários e deixe de ser o foco da atenção dos estudantes durante o processo de estudo.
não caminhamos sozinhas. Caminhamos junto com colegas de profissão, com estudantes, com funcionários(as) da universidade, com pessoas/instituições da comunidade e também caminhamos ao
lado de autores(as) que nos auxiliam na fundamentação dessas reconfigurações, como evidenciaremos na parte deste
artigo destinada às inspirações teóricas. Vale ressaltar que, para além de estudos teóricos, buscamos colocar em prática aquilo que estudamos e que faz sentido em nosso ser e fazer docentes.
Sendo assim, neste artigo, temos o objetivo de, por meio de um relato de
experiência, fundamentado e refletido, apresentar as práticas formativas
que estamos desenvolvendo a partir dos projetos de aprendizagem (PAs),
acompanhados por meio da elaboração de Portfólios pelos(as) estudantes e da realização de tutorias (mediação pedagógica do professor e do estudante-monitor, quando é o caso) ao longo da
formação inicial de pedagogos(as).
e gestão, que compuseram o primeiro ano da prática da Biodança no
Projeto Viva o Parque, que corresponde ao ano de 2017, realizada no Estado do Ceará, no Parque do Cocó (Fortaleza) e no Parque Estadual Botânico (Caucaia), e, também, tecer algumas reflexões e ressaltar a aprendizagem dos seus 5 anos de existência (até 2021). Esta experiência mostra que é possível, de maneira constante, sistemática, aberta, gratuita e democrática, levar a Biodança para fora do Salão, onde as pessoas estão. Esperançamos que esta experiência possa inspirar novos movimentos da Biodança em espaços públicos, se ampliando, bailando pela vida, entrelaçando diversos locais e envolvendo diversas pessoas.
e gestão, que compuseram o primeiro ano da prática da Biodança no Projeto Viva o Parque, que corresponde ao ano de 2017, realizada no Estado do Ceará, no Parque do Cocó (Fortaleza) e no Parque Estadual Botânico (Caucaia), e, também, tecer algumas reflexões e ressaltar a aprendizagem dos seus 5 anos de existência (até 2021). Esta experiência mostra que é possível, de maneira constante, sistemática, aberta, gratuita e democrática, levar a Biodança para fora do Salão, onde as pessoas estão. Esperançamos que esta experiência possa inspirar novos movimentos da Biodança em espaços públicos, se ampliando, bailando pela vida, entrelaçando diversos locais e envolvendo diversas pessoas.
no livro Ensino, pesquisa e extensão na formação de professores / Organizado por Marcos Adriano Barbosa de Novaes ... [et al.]. ― Iguatu, CE : Quipá Editora, 2022.
no livro Ensino, pesquisa e extensão na formação de professores / Organizado por Marcos Adriano Barbosa de Novaes ... [et al.]. ― Iguatu, CE : Quipá Editora, 2022.
no Bem Viver e reconhecendo que, se um outro mundo
é possível – urgente e necessário –, pensar sobre este mundo
não pode ser ação solitária, mas solidária, agregando outros
pesquisadores e pesquisadoras. É como se quiséssemos criar
e fazer parte de uma rede, concebida a partir de palavras geradoras,
profundamente interligadas. É como se quiséssemos,
simbolicamente, unir forças em prol da construção deste outro
mundo possível.
A maneira que vimos de materializar esta construção foi
por meio de um dicionário, no qual cada pessoa se sentisse
convidada a contribuir com sua experiência, sua pesquisa,
seus sonhos, enfim, com sua palavra, em formato de verbete.
Criar um dicionário parece algo restrito a estudiosos da língua,
ou a eruditos sobre grandes temas, como a Filosofia, as Artes,
os Mitos. Mas, para nós, tornou-se um exercício de liberdade
e de acolhimento aos múltiplos formatos de escrita, inclusive
no respeito à língua materna, dando ao texto final a diversidade
e a pluralidade que acreditamos fazerem parte de uma
Civilização da Religação. Sendo assim, intitulamos esta obra
de “Dicionário: rumo à civilização da religação e ao bem viver”,
evidenciando estes dois verbetes-chave, que abrem caminho
para as reflexões e escritas que o compõem. Por serem chaves,
estão destacados no início desta obra, fora da ordem alfabética
que rege a ordenação dos demais verbetes.
E que, ao nos acompanharem, também nos fazem andar? Como fazer para passar pela emergência de uma nova racionalidade, a racionalidade complexa, visando à construção de um novo paradigma educacional emergente? E com quem dialogar?
A estas questões acrescento uma outra que vem direcionando os trabalhos de nosso grupo de pesquisa ECOTRANSD/CNPq/UCB e motivando nossas pesquisas: como operar a passagem de uma educação baseada no paradigma tradicional da ciência, pautada na disjunção do saber e da vida, para uma formação e uma prática pedagógica baseadas na interdependência complexa entre o sujeito cognoscente e os diversos saberes teóricos, práticos e existenciais?
Para estas e outras questões provocadoras, encontramos algumas respostas nesta obra em que as organizadoras Magda Pereira Pinto e Paula Pereira Scherre, procuram responder, com seriedade e competência, por meio deste livro, o qual tenho a honra de apresentá-lo à comunidade educacional brasileira.
Participar do nascimento de uma obra é sempre uma honra e uma deferência muito especial. Algo muito gratificante, mas também de muita responsabilidade, pois nem sempre conseguimos encontrar a maneira mais adequada de expressar tudo aquilo que realmente sentimos e desejamos. É como se participássemos do nascimento de um filho de alguém muito querido para nós. E como em todo parto de uma criança que nasce, sabemos que ele traz também consigo, além da dor, da expectativa e ansiedade, também a alegria, associada à energia esperançosa de seus autores, nutrida pela dedicação, pelo esforço e pela luta incansável em busca da construção de uma proposta diferenciada, produto de uma prática reflexiva transformadora que se expande e que, necessariamente, precisa alcançar outros leitores e conquistar novos espaços e novos conspiradores em torno de suas ideias e ideais.
Eis, portanto, o nosso grande desafio ao atestar a validade e a importância desta obra! (Trecho da apresentação de Maria Cândida Moraes)