RESUMO: Características climáticas e geomorfológicas tornam a Região Serrana do Estado
do Rio de ... more RESUMO: Características climáticas e geomorfológicas tornam a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, fortemente propensa à ocorrência de movimentos de massa. Contenções com grandes estruturas inertes geralmente demandam altos investimentos e custos de manutenção, podendo gerar um impacto visual negativo. Entre as diversas utilizações de Tecnologia do Sistema Vetiver (TSV), este trabalho apresenta uma aplicação de sucesso realizada no Distrito de Itaipava/Petrópolis, área turística na Região Serrana. Utilizaram-se materiais alternativos como sacos de juta, serragem e outras matéria orgânica para a cobertura do solo. Estruturas de solo-cimento, suportadas por toras de eucalipto tratadas, foram construídas em curvas de nível na metade baixa da encosta. No verão de 2008 houve o deslizamento translacional de grande volume de solo, atingindo a residência do autor, construída na base da encosta. O evento foi deflagrado por uma tempestade ocorrida durante a madrugada, acompanhada de muitas descargas atmosféricas de alta intensidade. Previamente ao deslizamento, registrou-se uma semana com precipitações intermitentes de grande potencial erosivo. O levantamento topográfico indicou uma superfície erodida com 1840m², 47m de altura e 74m comprimento, sendo a maior largura de 43m. O gradiente aferido na metade superior foi 97% (44°) e na metade inferior 64% (33°). Antes do acidente, a encosta era fracamente coberta por vegetação rasteira e espécies arbustivas. Foram plantadas, inicialmente, 8.500 mudas de Vetiveria zizanioides em curvas de nível na metade superior, e 2.750 mudas na inferior, principalmente para o grampeamento vivo do solo. O custo total para estabilização da encosta foi, aproximadamente, US$ 16.00/m², incluindo materiais vivos e inertes, salários e encargos sociais e lanches para quatro trabalhadores. Desde o início do tratamento da encosta, já foram plantadas 13.820 mudas de V. zizanioides para controle de sedimentos e grampeamento vivo, em toda a propriedade, demonstrando o potencial do TSV na mitigação de desastres causados por fatores climáticos. Para proteger a encosta até o pleno estabelecimento do Vetiver, centenas de sacos de juta foram usados para reduzir a erosão superficial e na forma de “bio-logs”para conter sedimentos. As fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011 produziram uma das maiores catástrofes registradas no Brasil. A área tratada com a TSV não sofreu qualquer prejuízo na estabilização da encosta, sendo registrado 113mm de precipitação em cerca de 24 horas.
Aborda o tema atinente aos direitos conexos,tambem conhecidos como direitos vizinhos ou analogos ... more Aborda o tema atinente aos direitos conexos,tambem conhecidos como direitos vizinhos ou analogos (aos direitos de autor), identificando sua origem, natureza e peculiaridades, bem como os seus titulares: o artista (sobre sua interpretacao ou execucao), o produtor de fonogramas (sobre sua producao sonora e o organismo de radiodifusao (sobre o seu programa). Sustenta que, com o surgimento de revolucionarias tecnicas de fonografia e cinematografia, por volta da segunda metade do sec. XIX, o esforco criativo dos artistas possibilitou atingir ao publico por intermedio das interpretacoes e execucoes, independentemente da presenca fisica de seus interpretes. Defende o agravamento da lei penal e a intensificacao da acao policial, a fim de se promover o intenso combate a ?pirataria?, considerada um crime, cuja respectiva punicao deve ser aplicada com maior rigor, na tentativa de coibir a pratica de tal delito, alem de impedir a consequente evasao de impostos federais e estaduais. Ao final, re...
RESUMO: Características climáticas e geomorfológicas tornam a Região Serrana do Estado
do Rio de ... more RESUMO: Características climáticas e geomorfológicas tornam a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, fortemente propensa à ocorrência de movimentos de massa. Contenções com grandes estruturas inertes geralmente demandam altos investimentos e custos de manutenção, podendo gerar um impacto visual negativo. Entre as diversas utilizações de Tecnologia do Sistema Vetiver (TSV), este trabalho apresenta uma aplicação de sucesso realizada no Distrito de Itaipava/Petrópolis, área turística na Região Serrana. Utilizaram-se materiais alternativos como sacos de juta, serragem e outras matéria orgânica para a cobertura do solo. Estruturas de solo-cimento, suportadas por toras de eucalipto tratadas, foram construídas em curvas de nível na metade baixa da encosta. No verão de 2008 houve o deslizamento translacional de grande volume de solo, atingindo a residência do autor, construída na base da encosta. O evento foi deflagrado por uma tempestade ocorrida durante a madrugada, acompanhada de muitas descargas atmosféricas de alta intensidade. Previamente ao deslizamento, registrou-se uma semana com precipitações intermitentes de grande potencial erosivo. O levantamento topográfico indicou uma superfície erodida com 1840m², 47m de altura e 74m comprimento, sendo a maior largura de 43m. O gradiente aferido na metade superior foi 97% (44°) e na metade inferior 64% (33°). Antes do acidente, a encosta era fracamente coberta por vegetação rasteira e espécies arbustivas. Foram plantadas, inicialmente, 8.500 mudas de Vetiveria zizanioides em curvas de nível na metade superior, e 2.750 mudas na inferior, principalmente para o grampeamento vivo do solo. O custo total para estabilização da encosta foi, aproximadamente, US$ 16.00/m², incluindo materiais vivos e inertes, salários e encargos sociais e lanches para quatro trabalhadores. Desde o início do tratamento da encosta, já foram plantadas 13.820 mudas de V. zizanioides para controle de sedimentos e grampeamento vivo, em toda a propriedade, demonstrando o potencial do TSV na mitigação de desastres causados por fatores climáticos. Para proteger a encosta até o pleno estabelecimento do Vetiver, centenas de sacos de juta foram usados para reduzir a erosão superficial e na forma de “bio-logs”para conter sedimentos. As fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011 produziram uma das maiores catástrofes registradas no Brasil. A área tratada com a TSV não sofreu qualquer prejuízo na estabilização da encosta, sendo registrado 113mm de precipitação em cerca de 24 horas.
Aborda o tema atinente aos direitos conexos,tambem conhecidos como direitos vizinhos ou analogos ... more Aborda o tema atinente aos direitos conexos,tambem conhecidos como direitos vizinhos ou analogos (aos direitos de autor), identificando sua origem, natureza e peculiaridades, bem como os seus titulares: o artista (sobre sua interpretacao ou execucao), o produtor de fonogramas (sobre sua producao sonora e o organismo de radiodifusao (sobre o seu programa). Sustenta que, com o surgimento de revolucionarias tecnicas de fonografia e cinematografia, por volta da segunda metade do sec. XIX, o esforco criativo dos artistas possibilitou atingir ao publico por intermedio das interpretacoes e execucoes, independentemente da presenca fisica de seus interpretes. Defende o agravamento da lei penal e a intensificacao da acao policial, a fim de se promover o intenso combate a ?pirataria?, considerada um crime, cuja respectiva punicao deve ser aplicada com maior rigor, na tentativa de coibir a pratica de tal delito, alem de impedir a consequente evasao de impostos federais e estaduais. Ao final, re...
Uploads
Conference Presentations
do Rio de Janeiro, Brasil, fortemente propensa à ocorrência de movimentos de massa.
Contenções com grandes estruturas inertes geralmente demandam altos investimentos e custos
de manutenção, podendo gerar um impacto visual negativo. Entre as diversas utilizações de
Tecnologia do Sistema Vetiver (TSV), este trabalho apresenta uma aplicação de sucesso
realizada no Distrito de Itaipava/Petrópolis, área turística na Região Serrana. Utilizaram-se
materiais alternativos como sacos de juta, serragem e outras matéria orgânica para a cobertura
do solo. Estruturas de solo-cimento, suportadas por toras de eucalipto tratadas, foram
construídas em curvas de nível na metade baixa da encosta. No verão de 2008 houve o
deslizamento translacional de grande volume de solo, atingindo a residência do autor,
construída na base da encosta. O evento foi deflagrado por uma tempestade ocorrida durante a
madrugada, acompanhada de muitas descargas atmosféricas de alta intensidade. Previamente
ao deslizamento, registrou-se uma semana com precipitações intermitentes de grande potencial
erosivo. O levantamento topográfico indicou uma superfície erodida com 1840m², 47m de
altura e 74m comprimento, sendo a maior largura de 43m. O gradiente aferido na metade
superior foi 97% (44°) e na metade inferior 64% (33°). Antes do acidente, a encosta era
fracamente coberta por vegetação rasteira e espécies arbustivas. Foram plantadas,
inicialmente, 8.500 mudas de Vetiveria zizanioides em curvas de nível na metade superior, e
2.750 mudas na inferior, principalmente para o grampeamento vivo do solo. O custo total para
estabilização da encosta foi, aproximadamente, US$ 16.00/m², incluindo materiais vivos e
inertes, salários e encargos sociais e lanches para quatro trabalhadores. Desde o início do
tratamento da encosta, já foram plantadas 13.820 mudas de V. zizanioides para controle de
sedimentos e grampeamento vivo, em toda a propriedade, demonstrando o potencial do TSV
na mitigação de desastres causados por fatores climáticos. Para proteger a encosta até o pleno
estabelecimento do Vetiver, centenas de sacos de juta foram usados para reduzir a erosão
superficial e na forma de “bio-logs”para conter sedimentos. As fortes chuvas que atingiram a
Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011 produziram uma das maiores catástrofes
registradas no Brasil. A área tratada com a TSV não sofreu qualquer prejuízo na estabilização
da encosta, sendo registrado 113mm de precipitação em cerca de 24 horas.
Papers
do Rio de Janeiro, Brasil, fortemente propensa à ocorrência de movimentos de massa.
Contenções com grandes estruturas inertes geralmente demandam altos investimentos e custos
de manutenção, podendo gerar um impacto visual negativo. Entre as diversas utilizações de
Tecnologia do Sistema Vetiver (TSV), este trabalho apresenta uma aplicação de sucesso
realizada no Distrito de Itaipava/Petrópolis, área turística na Região Serrana. Utilizaram-se
materiais alternativos como sacos de juta, serragem e outras matéria orgânica para a cobertura
do solo. Estruturas de solo-cimento, suportadas por toras de eucalipto tratadas, foram
construídas em curvas de nível na metade baixa da encosta. No verão de 2008 houve o
deslizamento translacional de grande volume de solo, atingindo a residência do autor,
construída na base da encosta. O evento foi deflagrado por uma tempestade ocorrida durante a
madrugada, acompanhada de muitas descargas atmosféricas de alta intensidade. Previamente
ao deslizamento, registrou-se uma semana com precipitações intermitentes de grande potencial
erosivo. O levantamento topográfico indicou uma superfície erodida com 1840m², 47m de
altura e 74m comprimento, sendo a maior largura de 43m. O gradiente aferido na metade
superior foi 97% (44°) e na metade inferior 64% (33°). Antes do acidente, a encosta era
fracamente coberta por vegetação rasteira e espécies arbustivas. Foram plantadas,
inicialmente, 8.500 mudas de Vetiveria zizanioides em curvas de nível na metade superior, e
2.750 mudas na inferior, principalmente para o grampeamento vivo do solo. O custo total para
estabilização da encosta foi, aproximadamente, US$ 16.00/m², incluindo materiais vivos e
inertes, salários e encargos sociais e lanches para quatro trabalhadores. Desde o início do
tratamento da encosta, já foram plantadas 13.820 mudas de V. zizanioides para controle de
sedimentos e grampeamento vivo, em toda a propriedade, demonstrando o potencial do TSV
na mitigação de desastres causados por fatores climáticos. Para proteger a encosta até o pleno
estabelecimento do Vetiver, centenas de sacos de juta foram usados para reduzir a erosão
superficial e na forma de “bio-logs”para conter sedimentos. As fortes chuvas que atingiram a
Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011 produziram uma das maiores catástrofes
registradas no Brasil. A área tratada com a TSV não sofreu qualquer prejuízo na estabilização
da encosta, sendo registrado 113mm de precipitação em cerca de 24 horas.