SERVIÇO SOCIAL

O movimento LGBT na sociedade brasileira passa por rebatimento que impedem ou proporcionam momentos de refluxo e ascensão no contexto conjuntural, o artigo trata das décadas de 1970 – 1990 no cenário brasileiro, bem como aborda a configuração que foi composta no curso histórico. Trata da articulação do debate dos “novos movimentos sociais” com o compromisso teórico com a vertente marxista que transparece as contradições e identifica a possibilidade de superar o capitalismo com a aliança da classe trabalhadora vinculada a luta contra a exploração do trabalho e os movimentos que lutam pela emancipação ao pautar mudanças oriundas da reprodução social.

RESUMO Através da etnografia o trabalho tem como proposta abordar a vivência como socioeducador homossexual através do relato obtido por meio do diário de campo e da memória do socioeducador-pesquisador. A experiência foi realizada no período de 4 (quatro) meses em uma Unidade Socieoducativa de regime provisório e fechado para adolescentes do sexo masculino de Fortaleza-Ceará. Nesse trabalho o "socioeducador-pesquisador" trabalha o fenômeno da homofobia vivenciada no ambiente da unidade socioeducativa expresso nas "piadas" e "brincadeiras" dirigidas por estar dissonante do modelo de masculinidade hegemônico por meio das análises de Welzer-Lang (2014) sobre a Masculinidade, da Heterossexualidade feita pelas feministas materialistas Wittig (2006) e Falquet (2014) e da Divisão Sexual do Trabalho de Kergoat (2002).

O resumo é resultado das reflexões obtidas após a atividade de intervenção realizada pela equipe multiprofissional de residentes da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) em parceria com o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) no lixão localizado em Dourado, município de Horizonte-Ceará. Essa iniciativa de cunho multiprofissional e intersetorial protagonizada pelos serviços de saúde com foco nos/as catadores/as se torna imprescindível tanto porque a saúde do trabalhador está expressa como um dos campos de atuação do Serviço Único de Saúde (SUS) quanto visa preencher a lacuna existente sobre o conhecimento das doenças, acidentes de trabalho e riscos à saúde da atividade ainda pouco explorado, como aponta Raymundo (2012).

RESUMO Neste trabalho trago uma breve explanação de problematizações acerca da sexualidade em dois aportes do Ministério da Saúde dedicado aos jovens e adolescente em privação de liberdade, um documento teórico e uma portaria. O interesse na pesquisa foi obtivo através da experiência profissional realizada como socioeducador entre os meses de outubro 2017 a Fevereiro de 2018 na Unidade Socioeducativa de regime fechado em Fortaleza-CE, onde foi possível identificar a reprodução da heterossexualidade 2 e de violências homofóbicas no espaço. Isso despertou a necessidade de investigar as formulações teóricas existentes sobre a sexualidade e a socioeducação. Nesse caso, o reconhecimento e menção da relação existente entre a sexualidade e a socioeducação de jovens e adolescentes nos documentos oficiais e na produção teórica ainda demonstra que muito se tem a avançar no debate. Dentre os documentos oficiais como em Marco Teórico e Referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens (BRASIL, 2007) e a Portaria GM nº 1.082/2014 3 comprovam que além do escasso espaço para a temática ainda se existe a limitada abordagem à sexualidade na dimensão biológica próprio do discurso biomédico da saúde.

Artigo oriundo da investigação bibliográfica e relato empírico como residente em saúde da família e comunidade no distrito Dourado, Horizonte-CE. Traz reflexões sobre o trabalho desenvolvido em equipe multiprofissional com o grupo de gestantes na localidade entre os anos 2018-2019 através da articulação entre o debate das contribuições do feminismo de categorias como relações sociais de sexo, divisão sexual do trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e maternidade juntamente com formulações acerca da atenção primária em saúde, grupos de educação em saúde e saúde materno-infantil. Ao explorar a realidade local, foi possível identificar similaridades com experiências de outros grupos, dificuldades e entraves na operacionalização e inovações que fomentam para novas práticas profissionais na saúde. Conflui a afirmar que os grupos de gestantes qualificam os serviços de atenção básica, contrapõem-se à lógica médico-hegemônica e, ao mesmo tempo, podem contribuir politicamente com a constr...

O presente trabalho aborda como a escola passa a ser uma ferramenta indispensável para a manutenção da opressão LGBT dentro da sociedade centrada no conflito de classes. Além disso, identifica os entraves e propõe medidas de enfrentamento a invisibilidade que o público LGBT está submetido no ambiente escolar, assim, busca um vislumbramento de uma educação compromissada com a construção de uma sociedade emancipada no combate a toda e qualquer opressão.