- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Comunicação, Graduate Studentadd
- Doutora e Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa Mí... moreDoutora e Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa Mídia e Mediações Socioculturais. Vice-coordenadora do Núcleo de Estudos de Mídia, Emoções e Sociabilidade (NEMES). Foi professora Substituta da Graduação em Comunicação Social da UFRJ entre 2017 e 2018. Atualmente, realiza o pós-doutorado no Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), vinculado à Fiocruz. Desenvolve pesquisa na área de Comunicação, especialmente nos temas: gênero, feminismo, emoções, subjetividade, representação, cibercultura, análise do discurso, consumo, performance, mídia. Realiza palestras sobre gênero, feminismo e mídia, com destaque para a participação no evento "Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã", a convite da ONU Mulheres, e para a participação no documentário SuperMulheres, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=04_7k98Eueg.edit
A palavra sororidade, uma espécie de sentimento de irmandade entre mulheres, sequer chegou aos dicionários, mas já motiva uma série de textos ativistas, jornalísticos e publicitários dispersos na internet. Neste artigo, faço uma análise... more
A palavra sororidade, uma espécie de sentimento de irmandade entre mulheres, sequer chegou aos dicionários, mas já motiva uma série de textos ativistas, jornalísticos e publicitários dispersos na internet. Neste artigo, faço uma análise do discurso foucaultiana das definições de sororidade presentes nos links mais compartilhados sobre o tema em sites de redes sociais. Dois eixos são explorados: a associação do conceito ao campo semântico dos sentimentos, especialmente à empatia; e as diferentes origens atribuídas à sororidade, vista ora como parte de uma essência feminina, ora como resultado de uma postura ético-política desenvolvida a partir da sociabilidade entre mulheres. A investigação do conceito revela, a partir de uma perspectiva de gênero, o nexo entre sentimentos, moralidade e política em processos comunicacionais contemporâneos.
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Diversas reportagens vêm dedicando-se a explicar, justificar e promover o estereótipo da mulher poderosa como a síntese do novo papel feminino na contemporaneidade. Essa dissertação analisa as construções de sucesso relacionadas à imagem... more
Diversas reportagens vêm dedicando-se a explicar, justificar e promover o estereótipo da mulher poderosa como a síntese do novo papel feminino na contemporaneidade. Essa dissertação analisa as construções de sucesso relacionadas à imagem dessa supermulher, que conquistou o êxito em âmbitos como trabalho, casamento, maternidade, beleza e sociabilidade. A partir de um referencial teórico composto por autores que trabalham conceitos como pós-feminismo, sucesso, performance, neoliberalismo, autenticidade, gênero e consumo, pretendo examinar as continuidades e descontinuidades presentes nessas representações. Em um contexto cultural como o brasileiro, em que a desigualdade de gênero é um fator estruturante da realidade social, é fundamental entender por que algumas das revistas mais lidas do país têm propagado a ideia de uma superioridade feminina e como esse discurso convoca às mulheres mais a uma transformação individualista e psicológica do que a uma ação política. A metodologia dessa pesquisa consiste na análise das reportagens de capa relacionadas à temática da nova mulher, publicadas nas revistas Veja e Época, entre 2010 e 2014, e dos quatro números da revista de negócios Você S/A Edição para Mulheres. A partir de categorias como beleza, emoções, feminismo, feminilidade e trabalho, articulo o corpus empírico ao referencial teórico, de modo a construir interpretações sobre cada aspecto constituinte do modelo identitário da mulher poderosa. Esse estereótipo está relacionado à emergência de um novo tipo de feminismo, calcado na expressão individual de um poder interior e à utilização, por parte dos discursos midiáticos, da retórica do equilíbrio como justificativa para a exigência da alta performance em diversas áreas da vida feminina. Há ainda o retorno a uma noção de essência feminina e uma consequente naturalização de suas emoções. Em suma, analiso como os discursos engendram subjetividades conformadas, ao mesmo tempo, aos ideais tradicionais de feminilidade e às demandas produtivistas do capitalismo neoliberal.
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This study aims to analyze Internet traffic and interactions on social networks concerning vaccines. The 100 most widely shared, liked, and commented links were visited with the keyword “vaccine” from May 2018 to May 2019 to identify the... more
This study aims to analyze Internet traffic and interactions on social networks concerning vaccines. The 100 most widely shared, liked, and commented links were visited with the keyword “vaccine” from May 2018 to May 2019 to identify the main subjects, sources, and positions. The qualitative study phase used Discourse Analysis to identify modes of production of principal meanings in the chats. We further studied the fake news in the most widely shared links. The results point to a majority position in favor of vaccines (87.6%) and strong interest in health-related themes, scientific development, and health policies. Meanwhile, some of the mostly widely accessed sources of information in Brazil had no information on editorial criteria, policies, or authors, making it difficult to determine the quality and veracity of the information consumed in social networks in Brazil. Fake news accounted for 13.5% of the links with the heaviest traffic, raising concerns about misinformation on vaccines. These results point to important communication dynamics related to vaccines and opportunities to improve public communication on vaccination.
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Este artigo traz uma análise do filme-documentário Olmo e a gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, com base na filosofia de Henri Bergson. A partir da experiência da gestação da atriz Olivia Corsini, narrada cinematograficamente, a gravidez... more
Este artigo traz uma análise do filme-documentário Olmo e a gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, com base na filosofia de Henri Bergson. A partir da experiência da gestação da atriz Olivia Corsini, narrada cinematograficamente, a gravidez pode ser compreendida como uma duração, no sentido bergsoniano. Analisando o filme como um discurso, proponho que este produto cinematográfico traz a invenção da gestação enquanto um tempo indivisível e contínuo, permeado por modulações de afetos, contrariando a perspectiva dominante na contemporaneidade que entende a gestação como um período que deve ser meticulosamente quantificado e medicalizado. Assim, o filme oferece uma janela oportuna para refletir como Bergson estabelece uma perspectiva filosófica fundamental para compreender o modo como experimentamos o tempo e a forma como o inventamos em produtos culturais como o cinema.
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Este artigo investiga as concepções de felicidade predominantes nas reportagens “O paradoxo da tristeza feminina” (2010), de Veja Especial Mulher, e “10 segredos para ser feliz” (2012), de Época. A falência do movimento feminista é... more
Este artigo investiga as concepções de felicidade predominantes nas reportagens “O paradoxo
da tristeza feminina” (2010), de Veja Especial Mulher, e “10 segredos para ser feliz” (2012), de Época.
A falência do movimento feminista é apontada como causa de uma infelicidade feminina sem precedentes.
As revistas utilizam a retórica do equilíbrio para mascarar um imperativo da obtenção da alta performance
em diversas esferas, como o casamento, a maternidade, a beleza e o trabalho, revelando continuidades
e descontinuidades em relação ao ideal tradicional de felicidade feminina.
da tristeza feminina” (2010), de Veja Especial Mulher, e “10 segredos para ser feliz” (2012), de Época.
A falência do movimento feminista é apontada como causa de uma infelicidade feminina sem precedentes.
As revistas utilizam a retórica do equilíbrio para mascarar um imperativo da obtenção da alta performance
em diversas esferas, como o casamento, a maternidade, a beleza e o trabalho, revelando continuidades
e descontinuidades em relação ao ideal tradicional de felicidade feminina.
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In this paper, we investigate the intersections between feminism, memory and emotions in the virtual space of the internet. The methodology consists in analyzing the pages of Aurélia and Let's Celebrate Women projects, who are dedicated... more
In this paper, we investigate the intersections between feminism, memory and emotions in the virtual space of the internet. The methodology consists in analyzing the pages of Aurélia and Let's Celebrate Women projects, who are dedicated to building an online women's collective memory, gathering stories of inspiring women, from past and present. The intention is to discuss the uses of memory by social movements in their identity constitutions and their struggles for recognition, identifying relations present among contemporary feminisms and the Internet. Based on a discussion of the concept of memory, we investigate also the relationships between these initiatives and the growth of a culture of remembering in the contemporaneity. In the relationship between the practices of remembering and emotions, the right to memory is established as a primary demand of women in their new forms of militancy.
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Neste artigo, discuto as interseções entre feminismo, memória e emoções no ambiente virtual da Internet. A metodologia consiste na análise das páginas dos projetos Aurélia e Let’s Celebrate Women, que se dedicam a construir uma memória... more
Neste artigo, discuto as interseções entre feminismo, memória e emoções no ambiente virtual da Internet. A metodologia consiste na análise das páginas dos projetos Aurélia e Let’s Celebrate Women, que se dedicam a construir uma memória coletiva feminina online, reunindo histórias de mulheres inspiradoras, do passado e do presente. O objetivo é problematizar os usos da memória pelos movimentos sociais, em suas constituições identitárias e em suas lutas por reconhecimento,
identificando os imbricamentos presentes entre os feminismos contemporâneos e a Internet. A partir de uma discussão do conceito de memória, investigo, ainda, as relações entre essas iniciativas e o crescimento de uma cultura do lembrar na contemporaneidade. Na relação entre as práticas de rememoração e as emoções, o direito à memória se estabelece como uma reivindicação primordial das mulheres em suas novas formas de militância.
identificando os imbricamentos presentes entre os feminismos contemporâneos e a Internet. A partir de uma discussão do conceito de memória, investigo, ainda, as relações entre essas iniciativas e o crescimento de uma cultura do lembrar na contemporaneidade. Na relação entre as práticas de rememoração e as emoções, o direito à memória se estabelece como uma reivindicação primordial das mulheres em suas novas formas de militância.
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Neste artigo, são analisadas as concepções de gênero presentes em matérias jornalísticas sobre mulheres e trabalho. O objetivo é compreender como a mulher vem sendo representada por esses produtos midiáticos e que subjetividades estão... more
Neste artigo, são analisadas as concepções de gênero presentes em matérias jornalísticas sobre mulheres e trabalho. O objetivo é compreender como a mulher vem sendo representada por esses produtos midiáticos e que subjetividades estão sendo engendradas por esses discursos. A partir desse entendimento, são articuladas chaves teóricas e metodológicas dentro do campo comunicacional para pensar a relação entre o espaço midiático e os papéis de gênero na contemporaneidade. O corpus de análise é constituído pelas reportagens sobre mulher e trabalho publicadas, entre 2010 e 2013, nas revistas Época e Você S/A Edição para Mulheres, veículos selecionados por sua relevância no país. Como metodologia, utilizo a análise do discurso de inspiração foucaultiana, amparada por um quadro teórico que mobiliza os estudos de gênero, com base no diálogo entre Simone de Beauvoir e Judith Butler, o conceito de jornalismo de autoajuda em Freire Filho e as relações entre os papéis generificados e o trabalho, a partir de Dennis Mumby e Marcia Veiga. Os resultados apontam a centralidade das emoções na separação e na hierarquização das performances de gênero: as mulheres são caracterizadas como seres emocionais, enquanto a masculinidade é associada à razão. As relações de poder que permeiam a construção dessas representações são invisibilizadas nas reportagens, que retiram do campo da cultura a produção das subjetividades masculinas e femininas, inscrevendo-as na ordem da natureza. Enfim, as reportagens orientam o manejo dessas aptidões generificadas, de forma a maximizar a performance no trabalho, produzindo subjetividades conformadas aos interesses do capitalismo neoliberal.
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Este artigo teve por objetivo analisar quais são as concepções de poder feminino produzidas em torno da figura de Anitta, cantora de meteórico sucesso e enorme exposição na mídia. Pretendeu-se identificar que modelos de subjetividade... more
Este artigo teve por objetivo analisar quais são as concepções de poder feminino produzidas em torno da figura de Anitta, cantora de meteórico sucesso e enorme exposição na mídia. Pretendeu-se identificar que modelos de subjetividade feminina são engendrados por sua imagem como celebridade, especialmente no que tange à performance da autenticidade, ao imperativo da autoestima e à afirmação de padrões de feminilidade. Também buscou-se analisar seu processo de celebrificação e entender por que o modelo da " mulher poderosa " provoca tamanha ressonância tanto com o público quanto com o mercado, sendo associado a um feminismo midiático contemporâneo.
ABSTRACT: This paper aimed to analyze what are the conceptions of feminine power produced by the image of Anitta, singer of meteoric success and huge exposition in media. The aim is to identify which models of feminine subjectivity her image as a celebrity proposes, especially in what is concerned to the authenticity performance, the self-esteem imperative and the affirmation of femininity patterns. The paper also analyses Anitta's process of celebrification and intends to understand why the powerful woman model causes a huge resonance inside the public and the market, being associated with a mediatic contemporary feminism.
ABSTRACT: This paper aimed to analyze what are the conceptions of feminine power produced by the image of Anitta, singer of meteoric success and huge exposition in media. The aim is to identify which models of feminine subjectivity her image as a celebrity proposes, especially in what is concerned to the authenticity performance, the self-esteem imperative and the affirmation of femininity patterns. The paper also analyses Anitta's process of celebrification and intends to understand why the powerful woman model causes a huge resonance inside the public and the market, being associated with a mediatic contemporary feminism.
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Este artigo analisa de que forma o lugar de vítima assumido por Dilma Rousseff no contexto do impeachment dialoga com entendimentos contemporâneos sobre o sofrimento, a compaixão e a política. Integram o corpus de análise o comunicado... more
Este artigo analisa de que forma o lugar de vítima assumido por Dilma Rousseff no contexto do impeachment dialoga com entendimentos contemporâneos sobre o sofrimento, a compaixão e a política. Integram o corpus de análise o comunicado oficial de afastamento proferido pela presidenta dentro do Palácio do Planalto e o discurso feito, logo após, para os manifestantes que a apoiavam. A discussão realiza-se em torno de dois eixos: o lugar de vítima assumido pela presidenta e a dor enquanto emoção compartilhada e motor de compaixão. Para tanto, nos baseamos em autores do campo das teorias do trauma e da crítica social do sofrimento. Como metodologia, utilizamos a análise de discurso baseada em Foucault, a partir do conceito de raridade discursiva. Concluímos que o discurso da presidenta atua como instrumento terapêutico e motor de compaixão em um contexto em que o sofrimento emerge como experiência capaz de estabelecer identidades partilhadas, motivando novas formas de fazer política.
Research Interests:
A pílula anticoncepcional, contraceptivo reversível mais utilizado no Brasil, torna-se, na mídia, motivação para a produção de discursos sobre a mulher. Se sua invenção facultou a dissociação entre a prática sexual e a maternidade,... more
A pílula anticoncepcional, contraceptivo reversível mais utilizado no Brasil, torna-se, na mídia, motivação
para a produção de discursos sobre a mulher. Se sua invenção facultou a dissociação entre a prática
sexual e a maternidade, atualmente o medicamento é considerado nocivo em alguns contextos. A partir
da perspectiva teórica da genealogia, analisamos quais são as invenções possíveis do feminino a partir
dos discursos sobre a pílula hoje. Como metodologia, utilizamos a análise do discurso de reportagens da
revista Veja e de postagens em grupos de contracepção não hormonal no site de rede social Facebook. Os
resultados mostram que, nas matérias, o medicamento aparece como motor de emancipação da mulher;
enquanto nos grupos novos ativismos levantam a bandeira do corpo sem pílula como ação política pela
conquista da liberdade. Concluímos que, no regime de saber-poder contemporâneo, o resgate do corpo
feminino natural se reconfigura como um dispositivo de liberdade frente ao controle da medicalização.
para a produção de discursos sobre a mulher. Se sua invenção facultou a dissociação entre a prática
sexual e a maternidade, atualmente o medicamento é considerado nocivo em alguns contextos. A partir
da perspectiva teórica da genealogia, analisamos quais são as invenções possíveis do feminino a partir
dos discursos sobre a pílula hoje. Como metodologia, utilizamos a análise do discurso de reportagens da
revista Veja e de postagens em grupos de contracepção não hormonal no site de rede social Facebook. Os
resultados mostram que, nas matérias, o medicamento aparece como motor de emancipação da mulher;
enquanto nos grupos novos ativismos levantam a bandeira do corpo sem pílula como ação política pela
conquista da liberdade. Concluímos que, no regime de saber-poder contemporâneo, o resgate do corpo
feminino natural se reconfigura como um dispositivo de liberdade frente ao controle da medicalização.
Research Interests:
Neste artigo são analisadas as representações jornalísticas sobre o trabalho e o sucesso feminino nas revistas Veja e Você S/A Edição para Mulheres, entendendo o discurso a partir da perspectiva foucaultiana. A partir de concepções... more
Neste artigo são analisadas as representações jornalísticas sobre o trabalho e o sucesso feminino nas revistas Veja e Você S/A Edição para Mulheres, entendendo o discurso a partir da perspectiva foucaultiana. A partir de concepções essencialistas de identidade e do incentivo a ideais específicos de beleza, essas narrativas midiáticas constroem um imaginário do que é ser mulher no mundo contemporâneo, apresentando o consumo como um dos principais artefatos capazes de elevar a mulher ao status de poderosa e fazê-la obter o sucesso profissional
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Este artigo traz uma análise do discurso de inspiração foucaultiana acerca de mulheres e emoções em reportagens sobre carreira nas revistas Veja, Época e Você S/A Edição para Mulheres. Nas novas configurações do trabalho, a “sensibilidade... more
Este artigo traz uma análise do discurso de inspiração foucaultiana acerca de mulheres e emoções em reportagens sobre carreira nas revistas Veja, Época e Você S/A Edição para Mulheres. Nas novas configurações do trabalho, a “sensibilidade feminina” é exaltada como vantagem competitiva, desde que utilizada de maneira correta. Entretanto, as emoções também tornariam as mulheres inconstantes e perigosas. Há uma retórica do controle direcionada ao gênero feminino: suas emoções devem ser manejadas, a fim de serem transformadas em capital produtivo, evitando que causem riscos à ordem social. As matérias, imbuídas da aura da objetividade jornalística, atuam discursivamente como instrumentos da racionalidade neoliberal, ajudando a inscrever no indivíduo o imperativo do governo de si, e conformando sujeitos orientados para a performance, sem alterar a hierarquia tradicional de gênero.
Research Interests:
Neste artigo, analiso os processos de mobilização e os impactos sociais em torno da campanha “Chega de fiu fiu”. Busco entender as especificidades e as possibilidades trazidas pelas novas tecnologias e problematizar as possibilidades de... more
Neste artigo, analiso os processos de mobilização e os impactos sociais em torno da campanha “Chega de fiu fiu”. Busco entender as especificidades e as possibilidades trazidas pelas novas tecnologias e problematizar as possibilidades de ação política feminista em um contexto social marcado pela internet e pelas redes sociais. A partir
da teoria de Harvey (2012), sobre o direito à cidade, e das considerações de Castells (2013), sobre o papel das emoções nas mobilizações políticas, analiso, neste artigo, como a campanha “Chega de fiu fiu” pode mobilizar indivíduos e grupos de mulheres
a agir no nível micropolítico, transitando entre os ambientes on-line e off-line.
da teoria de Harvey (2012), sobre o direito à cidade, e das considerações de Castells (2013), sobre o papel das emoções nas mobilizações políticas, analiso, neste artigo, como a campanha “Chega de fiu fiu” pode mobilizar indivíduos e grupos de mulheres
a agir no nível micropolítico, transitando entre os ambientes on-line e off-line.