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O presente volume reúne pela primeira vez toda a poesia e prosa de Ricardo Reis numa edição com ortografia actualizada. Além de conter vários textos inéditos, reorganiza duas grandes obras ricardianas: as suas Odes e o seu prefácio aos... more
O presente volume reúne pela primeira vez toda a poesia e prosa de Ricardo Reis numa edição com ortografia actualizada. Além de conter vários textos inéditos, reorganiza duas grandes obras ricardianas: as suas Odes e o seu prefácio aos poemas de Alberto Caeiro. Este livro integra uma trilogia que dá a ler, pela primeira vez, as obras completas de Caeiro, Campos e Reis.

OBRA COMPLETA DE RICARDO REIS (bolso)
Fernando Pessoa | Jerónimo Pizarro (ed.) | Jorge Uribe (ed.)
NOVEMBRO DE 2019  |    384 PÁGINAS  |    18.5x13 CM  |    ISBN: 978-989-671-506-9    |  PREF. Jerónimo Pizarro e Jorge Uribe
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Nascido em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, a 28 de Fevereiro de 1891, Côrtes‑Rodrigues era descendente de madeirenses, irlandeses e italianos, e teve uma formação religiosa no seio da casa paterna. Muito do que hoje é... more
Nascido em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, a 28 de Fevereiro de 1891, Côrtes‑Rodrigues era descendente de madeirenses, irlandeses e italianos, e teve uma formação religiosa no seio da casa paterna. Muito do que hoje é possível saber acerca do poeta, professor, etnógrafo, colunista e membro do grupo de jovens artistas que, em 1915, fundaram a revista Orpheu, depreende‑se das palavras que Côrtes‑Rodrigues utilizou para se descrever publicamente nos anos cinquenta. Isto é, palavras proferidas muito depois da publicação dessa revista e, também, depois da primeira publicação da biografia de Fernando Pessoa por João Gaspar Simões, intitulada Vida e Obra de Fernando Pessoa: História de Uma Geração.
Research Interests:
Fernando Pessoa concebeu inúmeros projetos editoriais, através dos quais não só projetava a sua obra para futura publicação como lhe conferia um sentido de conjunto que sem que estes não possuiria. Esta afirmação surpreende leitores que... more
Fernando Pessoa concebeu inúmeros projetos editoriais, através dos quais não só projetava a sua obra para futura publicação como lhe conferia um sentido de conjunto que sem que estes não possuiria. Esta afirmação surpreende leitores que julgam encontrar em Pessoa a figura do poeta que se recolhe no anonimato e opta por não publicar a sua obra. Nada poderia estar mais distante de um autor para quem o planeamento editorial e a consequente projeção da obra numa série de volumes a publicar, que implicava sempre uma revisão do seu desenho de conjunto, eram uma obsessão permanente. Paralelamente à escrita de poemas e prosa, Pessoa agrupava projetos de edição e publicação em inúmeras listas, que aqui reunimos sob a forma de uma antologia comentada, que se apresenta simultaneamente como um estudo do planeamento editorial de Fernando Pessoa e uma edição dos documentos fundamentais desse planeamento, as listas de projetos editoriais.
Research Interests:
Autor: Fernando Pessoa / Álvaro de Campos Edición: Jerónimo Pizarro, Antonio Cardiello Traducción: Eloísa Álvarez Documentación: 47 Fotografías B/N Año: 2016 Nº de edición: 1ª Encuadernación: Tapa dura Formato: 17x11 cm Páginas: 996... more
Autor: Fernando Pessoa / Álvaro de Campos
Edición: Jerónimo Pizarro, Antonio Cardiello
Traducción: Eloísa Álvarez
Documentación: 47 Fotografías B/N
Año: 2016
Nº de edición: 1ª
Encuadernación: Tapa dura
Formato: 17x11 cm
Páginas: 996
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Publicado parcialmente, sin la prosa, hasta ahora, Álvaro de Campos es el heterónimo más leído de Fernando Pessoa. Es el autor de algunos de los mayores poemas lírico-dramáticos de la literatura portuguesa y de las grandes odas del movimiento sensacionista, así como de las «Notas para el recuerdo de mi maestro Caeiro». En su poema más célebre, «Tabaquería», Campos dice no ser nada, pero también declara tener en sí mismo todos los sueños del mundo. No es nada, pero ha «soñado más que Napoleón»; no es nada, pero es «forastero, tourist, transeúnte»; no es nada, pero ha estrechado en su «pecho hipotético más humanidades que Cristo»; no es nada, pero pasa «por los intersticios de todo»; no es nada, pero ha «hecho filosofías en secreto que no escribió ningún Kant». Campos es un vagabundo, un marginal, un intruso; es el que se niega a ser como los otros («¿Me queríais casado, fútil, cotidiano y tributable?»), el que reniega de cualquier clasificación o confinamiento.
En esta edición, Jerónimo Pizarro y Antonio Cardiello, dos de los más activos estudiosos del archivo pessoano, organizan en un único volumen todos los textos atribuidos o atribuibles a Álvaro de Campos. Leer a Pessoa pasa por leer a sus heterónimos, y por leer a cada uno de ellos –Campos, Reis y Caeiro– de la forma más completa posible; finalmente, entre todos, conforman un «diálogo en familia».
Research Interests:
Título: Obra Completa de Ricardo Reis Autor: Fernando Pessoa Editores: Jerónimo Pizarro e Jorge Uribe Coordenador da colecção: Jerónimo Pizarro Edição: Tinta‑da‑china Composição: Tinta‑da‑china (P. Serpa) Capa: Tinta‑da‑china (V. Tavares)... more
Título: Obra Completa de Ricardo Reis
Autor: Fernando Pessoa
Editores: Jerónimo Pizarro e Jorge Uribe
Coordenador da colecção: Jerónimo Pizarro
Edição: Tinta‑da‑china
Composição: Tinta‑da‑china (P. Serpa)
Capa: Tinta‑da‑china (V. Tavares)
1.ª edição: Outubro de 2016
ISBN 978‑989‑671‑345-4
Depósito legal n.º 415 911/16
Colecção Pessoa:
http://www.tintadachina.pt/booksC.php?code=6ed75eccb62f71c333947480cf15c313
Obra Completa de Ricardo Reis
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A OBRA COMPLETA DE RICARDO REIS REUNIDA PELA PRIMEIRA VEZ NUM SÓ VOLUME

«E escrevi versos
Pra que os deuses voltassem.»

Ricardo Reis esteve latente na alma de Pessoa até 1914, ano em que nasceu e passou a ser o autor de um conjunto de odes que se expandiu até 1935, quando escreveu o poema «Vivem em nós innumeros». Dentro de Reis viveram, de facto, inúmeros: o neoclássico antagonista do Integralismo Lusitano, o prefaciador de Caeiro, o defensor da obra perfeita de Milton, o ensaísta interessado pela sexualidade, a ciência e a religião, o crítico do «christismo», o teorizador de um novo ideal pagão, o espectador do mundo como se de um jogo de xadrez se tratasse, o monárquico exilado, o médico semi-helenista, o poeta da fugacidade do tempo e da aceitação calma do destino.

Este volume, que reúne pela primeira vez toda a poesia e prosa de Ricardo Reis, completa a trilogia que dá a ler, pela primeira vez em Portugal, as obras integrais de Caeiro, Campos e Reis.
Research Interests:
Álvaro de Campos, a personagem mais activa, interventiva e penetrante criada por Fernando Pessoa, foi a única que deixou uma prosa (até 2012 amplamente inédita) de uma dimensão idêntica à que se encontra no Livro do Desasocego (publicado... more
Álvaro de Campos, a personagem mais activa, interventiva e penetrante criada por Fernando Pessoa, foi a única que deixou uma prosa (até 2012 amplamente inédita) de uma dimensão idêntica à que se encontra no Livro do Desasocego (publicado em 1982). Daí que a publicação da Prosa de Álvaro de Campos, segundo Jerónimo Pizarro, se possa considerar um acontecimento editorial tão relevante quanto a primeira publicação do Livro do Desasocego há exactamente trinta anos. Afinal, a prosa tardia de Campos é contemporânea da prosa tardia do Livro e ambas foram escritas pelo mesmo autor quando este havia já atingido um raro domínio da sua arte. Para mais, foi o próprio Pessoa quem afirmou que o seu semi-heterónimo Bernardo Soares se assemelhava em «muitas coisas» ao seu heterónimo Álvaro de Campos. Neste sentido, a presente edição da prosa reunida de Campos vem lembrar, mais uma vez, que Pessoa continua inédito, embora seja esta uma realidade que ainda hoje nos espanta, quer por não a imaginarmos possível, quer por a desconhecermos por completo.

Texto da contracapa: «Não tenho preocupação intelectual ao escrever. Tenho a unica preocupação de emitir emoções, deixando á inteligencia que se aguente com elas o melhor que puder. Tenho o desejo de ser de todos os tempos, de todos os espaços, de todas as almas, de todas as emoções e de todos os entendimentos. Menos que tudo é nada para a alma que não cata piolhos na logica, nem olha para as unhas na estetica. Não podendo ser a propria força universal que envolve e penetra a rotação dos seres, quero ao menos ser uma consciencia audivel dela, um brilho momentaneo no choque nocturno das coisas… O resto é delirio e podridão.» ÁLVARO DE CAMPOS
Portugal / Lisboa A obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos... more
Portugal / Lisboa

A obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos maiores poemas lírico-dramáticos da literatura portuguesa e as «Notas para a recordação do meu mestre Caeiro», que deviam acompanhar o primeiro volume das obras reunidas projectadas por Pessoa: os Poemas Completos de Alberto Caeiro. Paradoxalmente, Pessoa atribuiu aos heterónimos e semi-heterónimos as suas principais obras, dando a Campos a «Ode Triunfal», a «Tabacaria» e a hagiografia laica de Caeiro. Campos escreveu ainda cartas e avisos incendiários, deu entrevistas e respondeu a inquéritos, e infiltrou-se na vida e na obra de Pessoa. É como se Álvaro de Campos tivesse surgido para cumprir um desígnio que Fernando Pessoa anunciara em 1915: «Portugal precisa dum indisciplinador.»
«Para que a sofística seja realmente interessante tem de supor‑se, claro, que seja exposta a mentes realmente inteligentes e resista ao exame de pessoas realmente perspicazes. Não há nenhum mérito em demonstrar algo absurdo a um tolo. Os... more
«Para que a sofística seja realmente interessante tem de supor‑se, claro, que seja exposta a mentes realmente inteligentes e resista ao exame de pessoas realmente perspicazes. Não há nenhum mérito em demonstrar algo absurdo a um tolo. Os grandes sofistas são portanto os que não só demonstram o “indemonstrável”, mas o fazem de tal modo que a refutação poderá ser impossível excepto desviando‑se da linha da argumentação ou expondo os factos de outro modo, o que, claro, não é, de modo algum, uma refutação, mas uma contra‑demonstração, o que é bastante diferente.»
Trinta e dois anos após a publicação de Sobre Portugal, a Ática apresenta uma nova edição, desta vez dedicada exclusivamente ao sebastianismo e ao Quinto Império. Neste livro, Sebastianismo e Quinto Império (2011), são reeditados vinte e... more
Trinta e dois anos após a publicação de Sobre Portugal, a Ática apresenta uma nova edição, desta vez dedicada exclusivamente ao sebastianismo e ao Quinto Império. Neste livro, Sebastianismo e Quinto Império (2011), são reeditados vinte e três dos textos que foram publicados pela primeira vez em 1979, outros trinta e cinco publicados de forma dispersa em diferentes edições,  e são transcritos e organizados quarenta e três textos inéditos. Com base nas novas tecnologias, subsequentes à digitalização do espólio pessoano, são incluídas melhorias significativas na leitura dos documentos e na colação de materiais dispersos. A elaboração de uma edição dedicada ao sebastianismo e o Quinto Império passou pelo acto de, partindo de elementos que permitem situar os textos cronologicamente,  historiar o percurso que estas temáticas tiveram no conhecimento público da obra de Pessoa, incluindo os textos que o próprio Pessoa publicou em vida em jornais e revistas, procurando dar uma visão tão completa quanto possível do conteúdo do espólio pessoano relacionado com essa parte que desde 1979 se vislumbrava para os leitores como fundamental no plano mais abrangente da obra, como aliás já indiciava o facto de Mensagem ter sido o único livro em português que Pessoa publicou.
O que têm em comum as profecias de um sapateiro do século XVI com as provocadoras insinuações das Canções de Boto, da Sodoma Divinizada de Raul Leal ou dos English Poems de Pessoa? Como podem as trovas proféticas de Bandarra, que... more
O que têm em comum as profecias de um sapateiro do século XVI com as provocadoras insinuações das Canções de Boto, da Sodoma Divinizada de Raul Leal ou dos English Poems de Pessoa? Como podem as trovas proféticas de Bandarra, que durante mais de três séculos fizeram correr tanta tinta, coexistir com A Invenção do Dia Claro de Almada Negreiros, exemplo paradigmático de inovação no modernismo português?
Ao inserir as Trovas do Bandarra no seu projecto editorial, Fernando Pessoa transforma-as numa peça icónica da história cultural portuguesa, fundando nelas o mito do sebastianismo que, segundo Pessoa, deveria ser difundido, incarnado e consequentemente realizado, para que a glória da nação portuguesa se cumprisse. A publicação duma edição das Trovas do Bandarra pela Olisipo seria parte de um projecto cultural mais lato e, simultaneamente, uma espécie de preâmbulo à obra de Fernando Pessoa.
SFRH/BPD/85276/2012 UID/ELT/00657/2013 PTDC/CPC-ELT/4587/2012Introdução ao número 1 da Revista Estranhar Pessoa.publishersversionpublishe
Portugal / Lisboa A obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos maiores... more
Portugal / Lisboa A obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos maiores poemas lírico-dramáticos da literatura portuguesa e as «Notas para a recordação do meu mestre Caeiro», que deviam acompanhar o primeiro volume das obras reunidas projectadas por Pessoa: os Poemas Completos de Alberto Caeiro. Paradoxalmente, Pessoa atribuiu aos heterónimos e semi-heterónimos as suas principais obras, dando a Campos a «Ode Triunfal», a «Tabacaria» e a hagiografia laica de Caeiro. Campos escreveu ainda cartas e avisos incendiários, deu entrevistas e respondeu a inquéritos, e infiltrou-se na vida e na obra de Pessoa. É como se Álvaro de Campos tivesse surgido para cumprir um desígnio que Fernando Pessoa anunciara em 1915: «Portugal precisa dum indisciplinador.»
Fernando Pessoa concebeu inúmeros projetos editoriais, através dos quais não só projetava a sua obra para futura publicação como lhe conferia um sentido de conjunto que sem que estes não possuiria. Esta afirmação surpreende leitores que... more
Fernando Pessoa concebeu inúmeros projetos editoriais, através dos quais não só projetava a sua obra para futura publicação como lhe conferia um sentido de conjunto que sem que estes não possuiria. Esta afirmação surpreende leitores que julgam encontrar em Pessoa a figura do poeta que se recolhe no anonimato e opta por não publicar a sua obra. Nada poderia estar mais distante de um autor para quem o planeamento editorial e a consequente projeção da obra numa série de volumes a publicar, que implicava sempre uma revisão do seu desenho de conjunto, eram uma obsessão permanente. Paralelamente à escrita de poemas e prosa, Pessoa agrupava projetos de edição e publicação em inúmeras listas, que aqui reunimos sob a forma de uma antologia comentada, que se apresenta simultaneamente como um estudo do planeamento editorial de Fernando Pessoa e uma edição dos documentos fundamentais desse planeamento, as listas de projetos editoriais.
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, Issue 1 Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 1, Spring. Brown Digital Repository. Brown University. https://doi.org/10.7301/Z0XW4H04 https://doi.org/10.7301/Z0XW4H04
Fernando Pessoa publicou um único livro em português, em 1934, um ano antes da morte. Esse livro, porém, é produto de um processo de escrita que se estendeu durante mais de 20 anos, marcado por publicações parciais em revistas literárias.... more
Fernando Pessoa publicou um único livro em português, em 1934, um ano antes da morte. Esse livro, porém, é produto de um processo de escrita que se estendeu durante mais de 20 anos, marcado por publicações parciais em revistas literárias. Para o reconhecimento abrangente desse processo criativo, convergem, ainda, dezenas de documentos que fazem parte do espólio do autor, cujos graus de filiação ao livro, enquanto produto definitivo, variam significativamente. Porque os “livros”, neste caso Mensagem, na sua pretendida autossuficiência material constituem unidades em oposição aos processos que os fizeram possíveis, sendo esses caracteristicamente inconclusivos, porosos nas sua fronteiras e instáveis na sua identidade, a obra de Fernando Pessoa é mais adequadamente descrita em analogia com os segundos: uma obra-arquivo, work in progress, e não uma obra-coleção de livros, éditos ou inéditos. Nesse contexto, um poema de Mensagem, uma nota diarística de 1913, e a poética de “O Guardador de Rebanhos”, participam numa legibilidade implicativa da obra.
Research Interests:
Abstract In this article, we consider different periods of the critical reception of the so-called " Letter on the genesis of the heteronyms", since its first publication in 1937 until our days, while we collect and confront the genetic... more
Abstract In this article, we consider different periods of the critical reception of the so-called " Letter on the genesis of the heteronyms", since its first publication in 1937 until our days, while we collect and confront the genetic material from the author's archive related to the production of the letter and of the narrative that it contains. This simultaneous analysis of the reading possibilities of the text and of its materiality seeks to provide new guidelines for an interpretative assessment of Pessoa's comments on his own creative process in which fiction and Philology stand together.
Research Interests:
In a polemical article Pessoa wrote in 1922 about his close acquaintance the poet Antonio Botto, Walter Pater was identified as a standard of comparison. Two years later, in the second issue of his art and literature review Athena, Pessoa... more
In a polemical article Pessoa wrote in 1922 about his close acquaintance the poet Antonio Botto, Walter Pater was identified as a standard of comparison. Two years later, in the second issue of his art and literature review Athena, Pessoa became the first translator of Pater’s work in Portugal, publishing a brief prose piece, “La Gioconda,” extracted from the essay on Leonardo da Vinci in Pater’s The Renaissance. However, as the public now knows, after almost eighty years of constantly renewed posthumous publication, what Pessoa published during his life is just the tip of the iceberg. What he translated and published, together with the reference to Pater in his printed article, is but a dim reminiscence of both a well-informed interest, nourished for several years, and a much more ambitious editorial project. Such a project aimed to make Pater's name familiar to a community of readers who would eventually become readers of Pessoa’s literary works. The goal of this essay is to offer the reader a panoramic view of how and in which forms Pessoa’s literary production make reference to Pater’s, shedding light on both the influence and the instrumental use of tradition in Pessoa’s writings.
Research Interests:
This article comments on Oscar Wilde's silenced presence in an apparently isolated text that Fernando Pessoa published, in 1914, under the title "Chronicas Decorativas". It was the first of a series that remained unpublished. The... more
This article comments on Oscar Wilde's silenced presence in an apparently isolated text that Fernando Pessoa published, in 1914, under the title "Chronicas Decorativas". It was the first of a series that remained unpublished. The reference to Wilde helps to relate this text, and the series to which it belongs,  to the seminal development of a poetry of feigning, deeply rooted in Wilde's arnoldian studies on criticism, on which Pessoa reflected upon in order to design what he will later refer to as the "mothering" of Alberto Caeiro, Ricardo Reis and Álvaro de Campos, precisely on that year of 1914.
Research Interests:
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A Revista Estranhar Pessoa, criada no âmbito do projecto homónimo e de periodicidade anual, destina-se à publicação de artigos que se debrucem sobre a obra de Fernando Pessoa e a modernidade literária, filosófica e artística. Tomando esta... more
A Revista Estranhar Pessoa, criada no âmbito do projecto homónimo e de periodicidade anual, destina-se à publicação de artigos que se debrucem sobre a obra de Fernando Pessoa e a modernidade literária, filosófica e artística. Tomando esta obra e a sua época como pontos de partida, a Revista não se restringe a um só domínio, uma só disciplina ou perspectiva, acolhendo contributos de índole diversa.
Uma história: sobre como o encontro com um poeta, ou uns poemas, mudam uma vida para que esta torne-se o que realmente é. O primeiro acto de uma cena chamada Álvaro de Campos.
Pessoa leyó durante casi treinta años sobre Oscar Wilde y a Oscar Wilde. Estudiar los remanentes de estas lecturas en la forma de notas que sobrevivieron entre los papeles del autor portugués y las marginalia manuscritas entre las páginas... more
Pessoa leyó durante casi treinta años sobre Oscar Wilde y a Oscar Wilde. Estudiar los remanentes de estas lecturas en la forma de notas que sobrevivieron entre los papeles del autor portugués y las marginalia manuscritas entre las páginas de libros de su biblioteca particular no sólo permite crear una historia común entre dos de los autores europeos que con mayor dedicación desarrollaron el concepto de fingir/mentir en arte, sino que requiere una reflexión atenta sobre la manera como la crítica literaria puede establecer relaciones entre autores y evaluar los diversos aspectos de aquello que cada vez más vulgarmente se llama el problema de la influencia.
A máscara de papéis: Pessoa leitor de Oscar Wilde. Na Biblioteca Particular de Fernando Pessoa existem quatro livros de Oscar Wilde, mais quatro sobre ele e ainda dois que estão diretamente relacionados com este autor. Por outro lado,... more
A máscara de papéis: Pessoa leitor de Oscar Wilde.

Na Biblioteca Particular de Fernando Pessoa existem quatro livros de Oscar Wilde, mais quatro sobre ele e ainda dois que estão diretamente relacionados com este autor. Por outro lado, no espólio da Biblioteca Nacional encontram-se mais de setenta documentos relacionados com o autor de The Portrait of Mr. W. H; alguns são esboços de ensaios dedicados a assuntos relacionados com a figura de Wilde como autor; outros são traduções dos seus poemas; mas sobretudo, muitos são planos editoriais que implicam um profundo conhecimento da obra wildeana por parte de Pessoa e um marcado interesse por fazer que outros, possivelmente os leitores da própria obra, partilhassem o dito conhecimento. Estes papéis manifestam a intenção não realizada de criar um aditamento na leitura de Wilde, uma mediação necessária na medida em que esta poderia prestar favor à obra pessoana e estabelecer assim uma estreita relação entre dois autores que partilham mais do que uma atração pela ideia de fingir ou mentir em arte.

Jorge Uribe é licenciado da Facultad de artes y humanidades da Universidad de los Andes (Bogotá) e doutorando do Programa em Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da Universiade de Lisboa (FLUL). É membro do projeto Estranhar Pessoa e do Laboratório de Estudos Literários Avançados (ELAB) e investigador associado ao Instituto de Filosofia da Linguagem  (IFL), unidades de investigação associadas a FCSH da Universidade Nova de Lisboa. É co-autor da edição de textos pessoanos Sebastianismo e Quinto Império (Ática, 2011) e autor das edições A Demonstração do Indemonstrável (Ática, 2011) e Trovas do Bandarra (Guimarães, 2010).
"Fernando Pessoa was deeply interested in the figure of a Portuguese shoemaker from the mid-sixteenth century called Gonçalo Anes Bandarra (c. 1500 – c. 1556) who, coming from a “new Christian” context in northern Portugal, acquired some... more
"Fernando Pessoa was deeply interested in the figure of a Portuguese shoemaker from the mid-sixteenth century called Gonçalo Anes Bandarra (c. 1500 – c. 1556) who, coming from a “new Christian” context in northern Portugal, acquired some national popularity in his lifetime as an interpreter of the Bible and as the author of obscure prophecies in the form of popular songs (Trovas); popularity that did not passed unattended by Inquisitorial authorities of his time.

Pessoa planned the publication of Bandarra’s supposed works and at least one interpretative essay on his prophecies. None of these plans were ever accomplished but they constitute a significant part of Pessoa’s writings on the idea of vocational writing, of which he would refer to as “Mystic Nationalism”. Bandarra sang about the glorious return of a “hidden” King (o Encoberto) only thirty years before D. Sebastião I of Portugal embarked on a suicidal crusade to northern Africa. Subsequently, after the death of D. Sebastião and the loss of Portugal’s independence to Castilla, Bandarra’s voice became a stunning prophecy of the recovery of imperial glory. Many years after his words were continuously incarnated by later authors that kept this idea ever present in the minds of the Portuguese people, and that assured its continuity and validity as the centuries passed by in spite of this process sometimes undergoing variations and contamination from Bandarra original texts.

Pessoa wrote about the man, about the prophecies, but also about the problem of authorship while pondering profoundly on what prophecy and literary genius have in common and on what it means to create a “National Soul”."
TROVAS DO BANDARRA
ORGANIZAÇÃO, NOTAS E POSFÁCIO: Jorge Uribe
CAPA: João Botelho
REVISÃO: Susana Tavares Pedro
Impresso na Guide para a Guimarães em Julho de 2010
Lisboa: Guimarães [Babel], 2010.
ISBN: 978-972-665-650-0
Primero de Mayo y otros cuentos / Mário de Andrade; selección y prólogo Flávio Rodrigo Penteado y Jorge Uribe; traducción Jorge Uribe. – Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Artes y Humanidades, Departamento de Humanidades y... more
Primero de Mayo y otros cuentos / Mário de Andrade; selección y prólogo Flávio Rodrigo Penteado y Jorge Uribe; traducción Jorge Uribe. – Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Artes y Humanidades, Departamento de Humanidades y Literatura, Ediciones Uniandes, 2017.
194 páginas; 15 x 24cm. – (Colección Labirinto)
ISBN 978-958-774-475-0

Primero de Mayo y otros cuentos de Mário de Andrade es una antología de textos escritos por uno de los más importantes autores de la lite- ratura brasileña del siglo xx. Este libro ofrece al lector en lengua española un panorama de su producción literaria que evidencia un minucioso proceso de desarrollo estilístico, característico de la obra y del pensamiento del polígrafo Mário de Andrade (1893-1945), autor de la reconocida novela Macunaíma (1928). En esta antología el lector encontrará once relatos extraídos de tres compilaciones del género organizadas por su autor: Primeiro Andar (1926), Belazarte (1934) y Contos Novos (1947), este último publicado póstumamente. La selección de los textos favoreció aquellos inéditos en español y que a su vez fueran representativos de la producción ficcional de Mário de Andrade y de su proceso creativo. De este modo, se pretende hacer visible un desarrollo estético en el que poco a poco el lenguaje erudito absorbió la oralidad del territorio brasileño y llevó a cabo un proyecto de cultivo y aprovechamiento del imaginario nacional. En los estados más avanzados de ese proceso se encuentran narrativas que combinan, de forma impecable, la investigación etnolingüística, la observación de la realidad y la exploración psicológica de los perso- najes, al mismo tiempo que son planteadas cuestiones propias de la literatura, pensando sobre sí misma.

Mário Raul de Moraes Andrade nació en São Paulo en 1893. Ejerció varias actividades durante sus escasos cincuenta y un años de vida: fue poeta, novelista, cronista, crítico de literatura, de artes plásticas y de cine, musicólogo, folclorista, inves- tigador de la cultura popular y funcionario público. Bajo el seudónimo de Mário Sobral comenzó su carrera literaria en 1917, con Há uma gota de sangue em cada poema, y posteriormente ejerció un papel protagónico en la Semana de Arte Moderno de São Paulo, realizada en febrero de 1922, que abalaría los cimientos del arte practicado en Brasil desde entonces. Entre 1935 y 1938 ejerció como director del Departamento de Cultura de la ciudad de São Paulo, donde coordinó un ambicioso proyecto etnográfico que pretendía dar reconocimiento y divulgación a la producción cultural popular, recorriendo el amplio territorio brasileño, parti- cularmente la zona nordeste del país. Falleció en 1945, víctima de un infarto, mientras aún traba- jaba en su compilación Contos Novos, fruto de un elaborado proceso de producción que persistía ya por más de quince años. Entre los más de veinte libros que publicó, se destaca la novela Macu- naíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, marco paradigmático del modernismo en Brasil.

Otros títulos de la colección Labirinto
La enfermedad feliz y otras obras
Pablo José Miranda
◆ narrativa ◆ poesía
Autopsia de un mar de ruinas
João de Melo
◆ narrativa
Cuadernos de memorias coloniales
Isabela Figuereido
◆ memorias
La dama del Bar Nevada y otros cuentos
Sergio Faraco
◆ narrativa
El niño de ojos de gigante. Antología
José de Almada Negreiros
narrativa ◆ poesía ◆ teatro ◆ imagen
El Sombrero del Sur
Pepetela
◆ narrativa
Enciclopedia
Gonçalo Tavares
◆ narrativa
Machado maxixe: el caso Pestana
José Miguel Wisnik
Sobre «Un hombre célebre» de Joaquim Machado de Assis
ensayo ◆ narrativa
Los trabajos y los días. Una antología
Jorge de Sena
ensayo ◆ narrativa ◆ poesía
Research Interests:
I. Provérbios Portugueses, 2010 II. Argumentos para Filmes, 2011 III. Associações Secretas e Outros Escritos, 2011 IV. Sebastianismo e Quinto Império, 2011 (Dez.) V. Prosa de Álvaro de Campos, 2012 (Junho) VI. Ibéria: Introdução a um... more
I. Provérbios Portugueses, 2010
II. Argumentos para Filmes, 2011
III. Associações Secretas e Outros Escritos, 2011
IV. Sebastianismo e Quinto Império, 2011 (Dez.)
V. Prosa de Álvaro de Campos, 2012 (Junho)
VI. Ibéria: Introdução a um Imperialismo Futuro, 2012 (Set.)
http://www.tragaluzeditores.com/libros/la-hora-del-diablo-y-otros-cuentos/ La actividad cuentística de Fernando Pessoa se conoce mal, y bajo el nombre de “cuentos” se han publicado crónicas y fragmentos del Libro del Desasosiego que, a... more
http://www.tragaluzeditores.com/libros/la-hora-del-diablo-y-otros-cuentos/

La actividad cuentística de Fernando Pessoa se conoce mal, y bajo el nombre de “cuentos” se han publicado crónicas y fragmentos del Libro del Desasosiego que, a decir verdad, constituyen otro tipo de ficciones. Esta es la primera edición bilingüe que reúne seis cuentos deslumbrantes y que ofrece la posibilidad de descubrir a Pessoa desde su adolescencia, con “La puerta”, hasta su edad adulta, cuando escribe esa pieza magistral que es “La hora del Diablo”. Entre esos cuentos hay otros textos de antología, como “El mendigo”, en el que un sabio medita sobre la infinita naturaleza espiritual de la realidad, y “El peregrino”, en el que encontramos, como en un rito de paso, una serie de transiciones significativas.

La hora del diablo y otros cuentos = A hora do diabo e outros
contos / Fernando Pessoa ; edición bilingüe y traducción, Jorge
Uribe. -- Medellín : Tragaluz Editores, 2016.
(Colección lusitania / Jerónimo Pizarro ; no. 12)

© 2016, de la traducción del texto: Jorge Uribe
© 2016, de esta edición: Tragaluz editores S.A.S.
Director de la colección Lusitania / Diretor da Colecção Lusitânia: Jerónimo Pizarro
Edición y traducción / Edição e tradução: Jorge Uribe
Traducción de prólogo y epílogo / Tradução da prólogo e pósfacio: Sofia Rodrigues
Edición y diseño / Edição e layout: Tragaluz editores
Imágenes facsímiles tomadas de / Imagens retiradas de fac-símile: Biblioteca Nacional de Portugal
Dibujos / Desenhos: Alefes Silva
Dibujo de carátula / Desenho da capa: Alefes Silva
Impresión / Impressão: Marquillas S. A.
ISBN 978-958-8845-78-4
Research Interests:
El sombrero del sur / Pepetela; traducción Santiago Villa y Jorge Uribe; glosario, bibliografía y cronología Jorge Uribe. –Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Artes y Humanidades, Departamento de Humanidades y Literatura,... more
El sombrero del sur / Pepetela; traducción Santiago Villa y Jorge Uribe; glosario, bibliografía y cronología Jorge Uribe. –Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Artes y Humanidades, Departamento de Humanidades y Literatura, Ediciones Uniandes, 2016.
113 páginas; 15 x 24cm. – (Colección Labirinto)
ISBN 978-958-774-381-4

El Sombrero del Sur es una novela de madurez que recoge más de cuarenta años de trabajo literario y que constituye una formulación sistémica de la obra de Pepetela, con la que su escritura se inscribe en tradiciones pasadas y con perspectivas futuras. La historia de Angola es vista aquí desde el siglo xvi con ojos del siglo xxi, en un relato que presenta los recorridos vitales de personajes que a cada paso van trazando el mapa de la nación futura, anclados en el umbral entre la memoria y la esperanza y asechados por una violencia sanguinaria y heredada.
Se trata de una novela cuidadosamente armada, rica en alusiones y subtextos, que invita al lector a acercarse para leerla. Las voces de la media docena de personajes que la conforman, entretejidas en un registro confesional, reivindican identidades diversas y en permanente conflicto, capaces de involucrar al lector en discusiones y choques de intereses que desdibujan las distinciones temporales de más de cuatro siglos de historia.
Research Interests:
I. Mário de Sá-Carneiro, Indícios de Ouro (Nov. 2009) II. Nicolò Machiavelli, O Príncipe (Nov. 2009) III. Fernando Pessoa, Poemas Ingleses (Jan. 2010) IV. Raul Leal, Sodoma Divinizada (Fev. 2010) V. José de Almada Negreiros, A... more
I. Mário de Sá-Carneiro, Indícios de Ouro (Nov. 2009)
II. Nicolò Machiavelli, O Príncipe (Nov. 2009)
III. Fernando Pessoa, Poemas Ingleses (Jan. 2010)
IV. Raul Leal, Sodoma Divinizada (Fev. 2010)
V. José de Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro (Março 2010)
VI. Bandarra, Trovas (Julho 2010)
VII. Antero de Quental, Sonetos Completos (Nov. 2010)
VIII. António Botto, Canções (Nov. 2010)
IX. William Shakespeare (Março 2011)
X. Edgar Allan Poe, Principais Poemas (Abril 2011)
(Editor: Jorge Reis-Sá; colaboração de Jerónimo Pizarro, vols. V-X, 2010-2011)
I. Livro do Desassossego II. Eu Sou Uma Antologia: 136 autores fictícios III. Obra Completa de Álvaro de Campos IV. Sobre o Fascismo, a Ditadura Militar e Salazar V. Obra Completa de Alberto Caeiro VI. Obra Completa de Ricardo Reis... more
I. Livro do Desassossego
II. Eu Sou Uma Antologia: 136 autores fictícios
III. Obra Completa de Álvaro de Campos
IV. Sobre o Fascismo, a Ditadura Militar e Salazar
V. Obra Completa de Alberto Caeiro
VI. Obra Completa de Ricardo Reis
VII. Teatro Estático

Ensaio: Paulo de Medeiros, O Silêncio das Sereias
Ensaio: Pierre Hourcade, A Mais Incerta das Certezas (edição e tradução de Fernando Carmino Marques)
«Que bem que se lê o Campos». Time Out. 29.10.2014 Das cartas aos poemas a obra completa de Álvaro de Campos foi reunida pela primeira vez num único livro Ana Dias Ferreira festejou com um hé lá hô e falou com o pessoano Jerónimo Pizarro... more
«Que bem que se lê o Campos». Time Out. 29.10.2014
Das cartas aos poemas a obra completa de Álvaro de Campos foi reunida pela primeira vez num único livro Ana Dias Ferreira festejou com um hé lá hô e falou com o pessoano Jerónimo Pizarro Luis Levy Lima ilustrou.
Research Interests:
«O primeiro dos outros». Texto Luís M. Faria. Expresso. 11.10.2014.
Research Interests:
La frantumaglia apresenta-se como encenação do diálogo entre o autor e o leitor, implícito na ficção, mas também é a mise en abyme das fronteiras que os separam. Nela, o leitor é literalmente inserido na trama. É por meio deste livro que... more
La frantumaglia apresenta-se como encenação do diálogo entre o autor e o leitor, implícito na ficção, mas também é a mise en abyme das fronteiras que os separam. Nela, o leitor é literalmente inserido na trama. É por meio deste livro que a obra de Ferrante se revela participante do jogo-sério da literatura, malabarismo virtuosístico de identidades. Este estranho volume, parte confissão, parte arquivo cheio de material «inédito», é um «olhar fendido» para um ateliê da escrita onde o mundo se dissolve e torna a surgir literatura.
A Vida Plural de Fernando Pessoa tem um lugar de relevo no desenvolvimento dos estudos pessoanos que não deve ser subestimado. Ángel Crespo foi o primeiro estudioso que, após a proliferação de críticas negativas e questionamentos de... more
A Vida Plural de Fernando Pessoa tem um lugar de relevo no desenvolvimento dos estudos pessoanos que não deve ser subestimado. Ángel Crespo foi o primeiro estudioso que, após a proliferação de críticas negativas e questionamentos de diversa índole contra a Vida e Obra de Fernando Pessoa: história de uma geração, de João Gaspar Simões, assumiu o desafio de contestar essa obra pioneira. Por esse motivo, não surpreende que seja em contraposição a esse livro colossal que surjam os maiores acertos desta segunda biografia, a qual, a seu favor, ainda contou com uma vasta quantidade de textos pessoanos publicados no intervalo entre os dois trabalhos.
Research Interests:
A faceta de ficcionista ou contista de Fernando Pessoa tem recebido, comparativamente com outras, menor atenção por parte dos leitores, nomeadamente dos críticos e editores. Não é comum que Pessoa seja identificado como um potencial... more
A faceta de ficcionista ou contista de Fernando Pessoa tem recebido, comparativamente com outras, menor atenção por parte dos leitores, nomeadamente dos críticos e editores. Não é comum que Pessoa seja identificado como um potencial contista com maior assertividade que como crítico ou como dramaturgo. Essa falta de atenção tem raízes num desconhecimento muito aprofundado de um corpus textual classificável sob esse género, junto com a falta de discussão acerca dos limites da categoria conto ou ficção aplicada à escrita pessoana. A principal justificativa para esse estado das coisas poderia ser que boa parte da produção pessoana que caberia na denominação contos ou ficções breves se encontra no espólio em estado marcadamente inacabado e muito disperso, pelo que é possível que alguns editores não a tenham considerado matéria publicável, sobretudo antes de 1988. Isto é substancialmente diferente da consideração dada a outras partes da obra, embora estas também existam em estados marcadamente inconclusivos, como por exemplo muitas das páginas de esboços de ensaios ou artigos críticos que já foram reunidas, em mais do que um volume, como conjuntos de prosa crítica desde 1946 (cf. Páginas de Doutrina Estética). Quiçá, a diferença no trato crítico e editorial se deva também a uma noção de unidade e/ou autossuficiência que o leitor pode esperar que seja mais robusta respeito ao género conto do que em outros géneros, o que dificulta a comercialização das edições de textos muito fragmentários sob essa etiqueta. Em qualquer caso, a falta de visibilidade dos materiais associados a ficções curtas ou contos no espólio pessoano constitui uma lacuna editorial a ser preenchida, já que a variedade dos títulos que o autor projetou durante a sua vida e a produção que chegou a legar à posteridade nesse âmbito interessa não só por si mesma, mas também pelas suas implicações sobre a leitura de outras partes da obra, mais familiares a todos os leitores. * Universidade de São Paulo (USP), bolsista de pós-doutorado PNPD/CAPES.
Research Interests:
Resulting from a collaboration between researchers of the Estranging Pessoa research project, based in IELT (Institute for the Study of Literature and Tradition), New University of Lisbon, and the CCeH (Cologne Center for eHumanities),... more
Resulting from a collaboration between researchers of the Estranging Pessoa research project, based in IELT (Institute for the Study of Literature and Tradition), New University of Lisbon, and the CCeH (Cologne Center for eHumanities), University of Cologne, this website offers a unique access to the documents of Fernando Pessoa’s work.

The edition, combining procedures of social editions and genetic criticism, includes the access to the images of the original writings. This access is facilitated by a search engine and the transcription of each document, resulting from electronic text encoding, and offers to the reader the possibility of defining himself the editorial mode in which he wants to read a certain text.

In a first phase, the website presents the edition of Fernando Pessoa’s editorial projects, elaborated between 1913 and 1935, as well as the poetry published by the author in lifetime, in periodicals, from 1914 onwards. This edition allows for the understanding of the relation between the potential nature of the work and what was actually published. Indexes of the documents, publications, genres, names, titles and periodicals enable the retracing of their chronology.