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O cinema pode ser considerado praxis, como propoe Jean-Louis Comolli, critico e cineasta frances. Ele sintetiza teorias colocadas em funcao da producao da imagem, da escuta e da compreensao. Seu potencial pedagogico ja e ha muito... more
O cinema pode ser considerado praxis, como propoe Jean-Louis Comolli, critico e cineasta frances. Ele sintetiza teorias colocadas em funcao da producao da imagem, da escuta e da compreensao. Seu potencial pedagogico ja e ha muito explorado, no sentido ilustrativo, mas o desafio que se coloca e produzir cinema de maneira coletiva, reinventando a relacao professor-aluno, o ensino e a pesquisa. Neste artigo, abordaremos a experiencia dos coletivos de cinema que tem surgido em escolas do Rio de Janeiro, como formas pedagogicas inovadoras , propondo um lugar especifico entre a pesquisa, o ensino e a extensao. Alem de apresentar a experiencia destes coletivos, procuramos tambem dialogar com recente producao teorica sobre o fazer cinema da escola, assim como dialogar com teorias do cinema que vem tendo influencia no trabalho destes professores e alunos-cineastas.
Este artigo visa contribuir com uma abordagem decolonial no domínio da arte, que tem se desenvolvido nos últimos anos, no Brasil e no mundo. O objetivo deste artigo é, portanto, apresentar o debate sobre a restituição de bens culturais,... more
Este artigo visa contribuir com uma abordagem decolonial no domínio da arte, que tem se desenvolvido nos últimos anos, no Brasil e no mundo. O objetivo deste artigo é, portanto, apresentar o debate sobre a restituição de bens culturais, particularmente em relação à África, sobre a qual a polêmica se desenvolve na Europa, a partir de uma leitura decolonial. Para isso, apresentaremos, as bases teóricas que fundamentam esta discussão, para, em seguida, tratar as perspectivas que tem norteado o debate, na França, sobre espoliação e pilhagem de obras de arte, e traçar uma análise sobre a escolha do léxico utilizado. Cumpre ressaltar que este debate sofrerá grande impacto a partir de relatório encomendado pelo governo Macron (o relatório Savoy-Sarr, divulgado no final de 2018), que defende mudanças estruturais para tornar a restituição possível. Por fim, analisaremos o marco legal hoje disponível. Como conclusão, defendemos que a restituição é uma reivindicação legítima e de potencial humanitário.
Palavras-chave: colonialidade/decolonialidade; restituição de obras de arte; museus; direitos humanos; África.