CV Lattes: lattes.cnpq.br/4381920068622016
Realizou estágio pós-doutoral, com bolsa da CAPES, junto ao Dipartimento di Discipline Storiche da Università degli Studi di Napoli Federico II/Itália; é Doutora em História e Crítica da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFRJ; é Mestre em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP e Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Titular do quadro permanente do Centro Federal de Educação Tecnológica (RJ). É líder do Grupo de Pesquisa "Estudos integrados em Turismo e Humanidades", cadastrado no CNPq, atuando na linha "Turismo: estudos críticos da imagem e do discurso". Criadora e editora responsável pela revista 19&20 e organizadora dos livros Oitocentos - Tomo I, II, III e IV. É autora de artigos publicados em periódicos de conhecida importância, além de ensaios e estudos em obras coletivas. Temas de Pesquisa principais: Arte Brasileira do século XIX e Início do XX; Crítica e Teoria da Arte do século XIX; Arte Orientalista e Imaginários Turísticos. Atualmente cursa Mestrado na UFOP, em Turismo e Patrimônio, desenvolvendo dissertação sobre os relatos ilustrados de viagem do século XIX e a constituição de Imaginários turísticos sobre as colônias francesas no Norte da África.
Phone: 22 998047038
Realizou estágio pós-doutoral, com bolsa da CAPES, junto ao Dipartimento di Discipline Storiche da Università degli Studi di Napoli Federico II/Itália; é Doutora em História e Crítica da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFRJ; é Mestre em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP e Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Titular do quadro permanente do Centro Federal de Educação Tecnológica (RJ). É líder do Grupo de Pesquisa "Estudos integrados em Turismo e Humanidades", cadastrado no CNPq, atuando na linha "Turismo: estudos críticos da imagem e do discurso". Criadora e editora responsável pela revista 19&20 e organizadora dos livros Oitocentos - Tomo I, II, III e IV. É autora de artigos publicados em periódicos de conhecida importância, além de ensaios e estudos em obras coletivas. Temas de Pesquisa principais: Arte Brasileira do século XIX e Início do XX; Crítica e Teoria da Arte do século XIX; Arte Orientalista e Imaginários Turísticos. Atualmente cursa Mestrado na UFOP, em Turismo e Patrimônio, desenvolvendo dissertação sobre os relatos ilustrados de viagem do século XIX e a constituição de Imaginários turísticos sobre as colônias francesas no Norte da África.
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Argélia em 1871. Relatos de viagem ilustrados do século XIX sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da África,
como o L`Algérie, participaram na construção de um imaginário turístico estereotipado sobre esses territórios que permanece até
hoje. Dentre os atrativos que neles eram apresentados por meio de imagens e textos, estavam representações exoticizadas das antigas
edificações do passado árabe-berbere das colônias francesas no Magrebe. A nossa hipótese é a de que o L'Algérie é uma produção
orientalista que ajudou no processo de compreensão dos monumentos árabe-berberes da Argélia como exóticos e pitorescos. Nosso
objetivo foi apresentar uma breve análise do livro de modo a evidenciar o caráter exótico atribuído às antigas construções da Argélia,
construções estas que começaram a ser compreendidas como monumentos no século XIX, e que hoje são reconhecidas como
Patrimônios Culturais pela Argélia.
O imaginário orientalista do século XIX perpetuou-se, contribuindo significativamente para a criação da brand image do Magrebe. Assim, obras com as de Charles Wilda funcionaram e ainda funcionam como estímulos turísticos diretos e indiretos, podendo influenciar potenciais viajantes que, ao visualizá-las, iniciam suas viagens antes mesmo de realizá-las in loco por conta das sensações que despertam e das histórias que contam. O mesmo passa com os materiais imagéticos divulgados pelas agências, receptivos e blogs de viagens, que conservam as reminiscências desse imaginário oriental oitocentista e que os difundem, muitas vezes, inconscientemente.
A partir dos estudos de teóricos como George S. Low e Charles W. Lamb (2000) e Pao-Long Chang e Ming-Hua Chieng (2006), deparamo-nos com a existência de diferentes dimensões no processo de construção de uma marca ou até mesmo de um destino turístico, a saber: mistério, sensualidade e intimidade (ROBERTS, 2004), e, dentre elas, nossas análises comtemplaram as duas primeiras, embora as obras orientalistas do pintor austríaco suscitassem as três. E a partir dessas categorias: mistério, que se inter-relaciona com os sonhos e desejos, e sensualidade, que reflete experiências sensoriais agradáveis, é que foi possível conceber a proposta inovadora de relacionar os estudos da história da arte aos do turismo, redimensionando a importância das pinturas do Orientalismo do Oitocentos na construção de um band image do Magrebe, uma das mais importantes regiões turísticas do Oriente. Ademais, é imprescindível comentar que, por conta das análises interdisciplinares e reflexões expostas, nosso trabalho também abre caminhos para o surgimento de novos debates sobre as práticas turísticas neste território bem como para futuros trabalhos científicos sobre o tema.
Maria Graham e as suas “vistas” do entorno e da cidade de Roma: estudo de um conjunto de gravuras do acervo do Museu Britânico por Maria de Fátima Medeiros de Souza
Os primeiros espaços públicos de exposição no Brasil: Xavier das Conchas e Xavier dos Pássaros por Sandra Makowiecky
Tinta, papel e prensa: O design gráfico na coluna Garotas do Alceu por por Daniela Queiroz Campos
Os anos de formação de Alfredo Volpi e o contexto dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX por Carlos Pires
A modernização do ensino da arte no século XIX - a reforma da Accademia di San Luca e a criação do Istituto di Belle Arti di Roma por Camila Dazzi
A moda, as cores e a representação feminina no Segundo Reinado (Rio de Janeiro, 1840-1889) por Joana Monteleone
A migração da arte pictórica europeia para a imprensa brasileira no final do século XIX por Luiz Marcelo Resende
Gênero e impermanência nas artes visuais de Pernambuco: Fedora do Rego Monteiro por Madalena Zaccara e José Lucas Vila Nova
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hoje. Dentre os atrativos que neles eram apresentados por meio de imagens e textos, estavam representações exoticizadas das antigas
edificações do passado árabe-berbere das colônias francesas no Magrebe. A nossa hipótese é a de que o L'Algérie é uma produção
orientalista que ajudou no processo de compreensão dos monumentos árabe-berberes da Argélia como exóticos e pitorescos. Nosso
objetivo foi apresentar uma breve análise do livro de modo a evidenciar o caráter exótico atribuído às antigas construções da Argélia,
construções estas que começaram a ser compreendidas como monumentos no século XIX, e que hoje são reconhecidas como
Patrimônios Culturais pela Argélia.
O imaginário orientalista do século XIX perpetuou-se, contribuindo significativamente para a criação da brand image do Magrebe. Assim, obras com as de Charles Wilda funcionaram e ainda funcionam como estímulos turísticos diretos e indiretos, podendo influenciar potenciais viajantes que, ao visualizá-las, iniciam suas viagens antes mesmo de realizá-las in loco por conta das sensações que despertam e das histórias que contam. O mesmo passa com os materiais imagéticos divulgados pelas agências, receptivos e blogs de viagens, que conservam as reminiscências desse imaginário oriental oitocentista e que os difundem, muitas vezes, inconscientemente.
A partir dos estudos de teóricos como George S. Low e Charles W. Lamb (2000) e Pao-Long Chang e Ming-Hua Chieng (2006), deparamo-nos com a existência de diferentes dimensões no processo de construção de uma marca ou até mesmo de um destino turístico, a saber: mistério, sensualidade e intimidade (ROBERTS, 2004), e, dentre elas, nossas análises comtemplaram as duas primeiras, embora as obras orientalistas do pintor austríaco suscitassem as três. E a partir dessas categorias: mistério, que se inter-relaciona com os sonhos e desejos, e sensualidade, que reflete experiências sensoriais agradáveis, é que foi possível conceber a proposta inovadora de relacionar os estudos da história da arte aos do turismo, redimensionando a importância das pinturas do Orientalismo do Oitocentos na construção de um band image do Magrebe, uma das mais importantes regiões turísticas do Oriente. Ademais, é imprescindível comentar que, por conta das análises interdisciplinares e reflexões expostas, nosso trabalho também abre caminhos para o surgimento de novos debates sobre as práticas turísticas neste território bem como para futuros trabalhos científicos sobre o tema.
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