Há muita informação desatualizada na Web que desorienta iniciantes em PHP, propaga más práticas e código inseguro. PHP: Do Jeito Certo é uma referência rápida e fácil de ler para os padrões de código populares do PHP, links para tutoriais confiáveis ao redor da Web e o que as pessoas que contribuem com a linguagem consideram como melhores práticas no momento.
Há várias maneiras de usar PHP. Este site visa introduzir iniciantes em PHP a alguns tópicos que podem não descobrir até que seja tarde demais, e pretende oferecer a profissionais experientes algumas ideias frescas sobre esses tópicos que vêm sendo utilizados há anos sem serem repensados. Este website também não lhe dirá quais ferramentas usar, mas oferecerá sugestões de múltiplas opções, quando possível explicando as diferenças de abordagem e caso de uso.
Este é um documento vivo e continuará a ser atualizado com mais informações e exemplos úteis à medida que estiverem disponíveis.
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Se você está começando com PHP, comece com a versão estável atual do PHP 8.1. O PHP 8.x adiciona muitas novas funcionalidades às versões 7.x e 5.x mais antigas. O motor foi amplamente reescrito, e o PHP agora é ainda mais rápido do que as versões mais antigas. O PHP 8 é uma grande atualização da linguagem e contém muitas novas funcionalidades e otimizações.
Você deveria tentar atualizar rapidamente para a última versão estável - o PHP 7.4 já está em fim de vida. A atualização é fácil, pois não há muitas quebras de compatibilidade. Se você não tiver certeza em qual versão uma função ou recurso está, você pode verificar a documentação do PHP no site php.net.
Com a versão PHP 5.4+, você pode começar a aprender PHP sem os problemas de instalar e configurar um servidor web. Para iniciar o servidor, execute o seguinte comando no seu terminal dentro da raiz de seu projeto:
O macOS já vem com o PHP, mas ele é normalmente um pouco atrasado em relação à última versão estável. Existem várias maneiras de instalar a última versão do PHP no macOS.
Homebrew é um gerenciador de pacotes para MacOS que ajuda você a instalar facilmente o PHP e várias extensões. O repositório central Homebrew fornece “fórmulas” para o PHP 5.6, 7.0, 7.1, 7.2, 7.3, 7.4, 8.0 e o PHP 8.1. Instale a última versão com este comando:
brew install php@8.1
Você pode alternar entre as versões do PHP do Homebrew modificando a variável PATH
. Alternativamente você pode usar
o brew-php-switcher para alternar as versões PHP automaticamente.
Você também pode alternar entre as versões do PHP manualmente desvinculando e vinculando a versão desejada:
brew unlink php
brew link --overwrite php@8.0
brew unlink php
brew link --overwrite php@8.1
O projeto MacPorts é uma iniciativa da comunidade de código aberto para projetar um sistema fácil de usar para compilar, instalar e atualizar softwares pela linha de comando, X11 ou software de código aberto baseado em Aqua no sistema operacional OS X.
O MacPorts suporta binários pré-compilados, portanto, você não precisa recompilar todas as dependências dos arquivos tar de origem, ele agiliza sua vida se você não tiver nenhum pacote instalado no seu sistema.
Neste momento, você pode instalar php54
, php55
, php56
, php70
, php71
, php72
, php73
, php74
, php80
ou php81
usando o comando port install
, como por exemplo:
sudo port install php74
sudo port install php81
E você pode utilizar o comando select
para trocar a versão ativa do PHP:
sudo port select --set php php81
phpbrew é uma ferramenta para instalar e gerenciar múltiplas versões do PHP. Isso pode ser realmente útil se duas diferentes aplicações/projetos precisam de diferentes versões do PHP e você não está usando máquinas virtuais.
Outra opção popular é o php-osx.liip.ch que fornece métodos de instalação para versões PHP da 5.3 até a 7.3. Ele não substitui os binários do PHP instalados pela Apple, mas instala tudo em uma localização separada (/usr/local/php5).
Outra opção que lhe dá o controle sobre a versão do PHP você instalar, é compilar o código fonte. Nesse caso, certifique-se de ter instalado o Xcode ou o substituto da Apple “Command Line Tools for XCode” que pode ser encontrado no Apple’s Mac Developer Center.
As soluções listadas acima lidam apenas com o PHP e não fornecem coisas como Apache, Nginx ou um servidor SQL. As soluções All-in-one como MAMP e XAMPP vão instalar estes outros programas para você e amarrá-los todos juntos, mas a facilidade de configuração compromete a flexibilidade.
Você pode fazer o download dos binários no site windows.php.net/download. Depois de extrair o arquivo baixado, é recomendado incluir na variável PATH a pasta raiz do seu PHP (onde o arquivo php.exe está localizado). Dessa forma você pode executar o PHP de qualquer lugar.
Para aprender e desenvolver localmente, você pode utilizar o servidor web embutido do PHP 5.4+, de forma que você não precisa se preocupar em configurá-lo. Se você prefere um “pacote completo” que inclui um servidor web e MySQL, então ferramentas como XAMPP, EasyPHP, OpenServer e WAMP irão te ajudar a montar rapidamente um ambiente de desenvolvimento em Windows. Dito isso, estas ferramentas serão um pouco diferentes das ferramentas em produção, portanto tenha cuidado quanto às diferenças de ambiente caso esteja trabalhando em Windows e publicando em Linux.
Caso você precise rodar seu ambiente de produção em Windows, então o IIS7 vai lhe dar mais estabilidade e melhor performance. Você pode usar o phpmanager (um plugin GUI para o IIS7) para tornar a configuração e o gerenciamento do PHP mais simples. O IIS7 vem com o FastCGI embutido e pronto para uso, você só precisa configurar o PHP como handler. Para suporte e mais recursos, existe uma área dedicada no iis.net ao PHP.
Geralmente rodar sua aplicação em ambientes diferentes para desenvolvimento e produção podem levar a bugs estranhos enquanto estiverem rodando. Se você está desenvolvendo no Windows e irá fazer deploy no Linux (ou qualquer outro ambiente não Windows) então você deveria considerar usar uma Máquina Virtual.
Chris Tankersley tem uma postagem muito útil em quais ferramentas ele usa para o Desenvolvimento PHP usando Windows.
Uma pergunta comum entre quem está começando com programação para a web é: “onde coloco minhas coisas?”. Ao longo dos
anos, esta resposta tem sido sempre “onde está o DocumentRoot
(a raiz do diretório)”. Embora esta resposta não seja
completa, é um ótimo lugar para começar.
Por razões de segurança, os arquivos de configuração não devem ser acessíveis por visitantes de um site; portanto, os scripts públicos são mantidos em um diretório público e as configurações e dados privados são mantidos fora desse diretório.
Para cada time, CMS ou estrutura em que se trabalha, uma estrutura de diretório padrão é usada por cada uma dessas entidades. Entretanto, se alguém está iniciando um projeto por conta própria, saber qual estrutura de diretórios usar pode ser assustador.
Paul M. Jones tem feito algumas pesquisas fantásticas sobre práticas comuns de dezenas de milhares de projetos github
no reino do PHP. Ele compilou uma estrutura padrão de arquivos e diretórios, o Standard PHP Package Skeleton, com base
nesta pesquisa. Nesta estrutura de diretórios, o DocumentRoot
deve apontar para public/
, os testes unitários devem
estar no diretório tests/
, e bibliotecas de terceiros, como as instaladas pelo composer, pertencem ao diretório
vendor/
. Para outros arquivos e diretórios, obedecer ao Standard PHP Package Skeleton fará mais sentido para quem
contribui com um projeto.
A comunidade PHP é grande e diversificada, composta de inúmeras bibliotecas, estruturas e componentes. É comum para pessoas desenvolvedoras PHP escolherem vários destes e combiná-los em um único projeto. É importante que o código PHP respeite (o mais próximo possível) a um estilo de código comum para facilitar a desenvolvedores a mistura e combinação de várias bibliotecas para seus projetos.
O Framework Interop Group propôs e aprovou uma série de recomendações de estilo. Nem todas elas estão relacionadas ao estilo de código, mas aquelas que estão são PSR-1, PSR-12 e PSR-4. Estas recomendações são apenas um conjunto de regras que muitos projetos como Drupal, Zend, Symfony, Laravel, CakePHP, phpBB, AWS SDK, FuelPHP, Lithium, etc estão adotando. Você pode usá-los para seus próprios projetos, ou continuar a usar seu próprio estilo pessoal.
Idealmente, você deveria escrever um código PHP que aderisse a um padrão conhecido. Isto poderia ser qualquer combinação de PSRs, ou um dos padrões de codificação feitos pela PEAR ou Zend. Isto significa que qualquer desenvolvedor pode facilmente ler e trabalhar com seu código, e as aplicações que implementam os componentes podem ter consistência mesmo quando se trabalha com muitos códigos de terceiros.
Você pode usar o PHP_CodeSniffer para verificar o código em relação a qualquer uma destas recomendações, e plugins para editores de texto como Sublime Text para receber feedback em tempo real.
Você pode corrigir o layout do código automaticamente usando uma das seguintes ferramentas:
E você pode executar o phpcs manualmente a partir do terminal:
phpcs -sw --standard=PSR1 file.php
Ele mostrará os erros e indicará como corrigi-los. Também pode ser útil incluir este comando em um git hook. Dessa forma, os branches que contêm violações contra o padrão escolhido não podem entrar no repositório até que aquelas violações tenham sido corrigidas.
Se você tem o PHP_CodeSniffer, então você pode corrigir os problemas de layout de código reportados por ele, automaticamente, com o PHP Code Beautifier and Fixer.
phpcbf -w --standard=PSR1 file.php
Outra opção é usar o PHP Coding Standards Fixer. Ele mostrará que tipo de erros a estrutura do código tinha antes de corrigi-los.
php-cs-fixer fix -v --rules=@PSR1 file.php
O inglês é o idioma preferido para todos os nomes de símbolos e infra-estrutura de código. Os comentários podem ser facilmente escritos em qualquer idioma legível por todas as pessoas, atuais e futuras, que possam estar trabalhando na base de código.
Finalmente, um bom recurso suplementar para escrever código PHP limpo é Clean Code PHP.
O PHP é uma linguagem dinâmica e flexível, que suporta uma variedade de técnicas de programação. Ele evoluiu drasticamente com o passar dos anos, notavelmente adicionando um sólido modelo de orientação a objetos no PHP 5.0 (2004), funções anônimas e namespaces no PHP 5.3 (2009) e traits no PHP 5.4 (2012).
O PHP possui um conjunto completo de funcionalidades de programação orientada a objetos, incluindo suporte a classes, classes abstratas, interfaces, herança, construtores, clonagem, exceções e muito mais.
PHP suporta funções de primeira classe, o que significa que funções podem ser atribuídas a variáveis. Tanto funções nativas como funções definidas por usuários podem ser referenciadas por uma variável e invocadas dinamicamente. Funções também pode ser passadas como argumentos para outras funções (funcionalidade chamada de funções de ordem superior) e funções podem retornar outras funções.
Recursão, uma funcionalidade que permite que funções realizem chamadas para elas mesmas também é suportada pela linguagem, mas a maioria dos códigos em PHP tem foco em iteração.
Novas funções anônimas (incluindo suporte para closures) também estão presentes a partir do PHP 5.3 (2009).
PHP 5.4 adicionou a habilidade de vincular closures com o escopo de objetos e também melhorou o suporte para invocáveis (callables) tanto que elas podem ser usadas indistintamente com funções anônimas na maioria dos casos.
call_user_func_array
PHP suporta várias formas de meta-programação através de mecanismos como a API de reflexão (Reflection) e métodos mágicos.
Existem vários métodos mágicos disponíveis como __get()
, __set()
, __clone()
, __toString()
, __invoke()
, etc.
Isso permite que quem está desenvolvendo altere o comportamento das classes. Quem desenvolve em Ruby costuma dizer que o
PHP carece de method_missing
, mas ele está disponível com __call()
e __callStatic()
.
Como mencionado anteriormente, a comunidade PHP tem muitas pessoas desenvolvedoras criando muito código. Isso significa que o código de uma biblioteca PHP pode usar o mesmo nome de classe que uma outra biblioteca. Quando ambas bibliotecas são usadas no mesmo namespace, elas colidem e causam problemas.
Os Namespaces resolvem esse problema. Como descrito no manual de referência do PHP, os namespaces podem ser comparados com os diretórios dos sistemas operacionais, que fazem namespace dos arquivos; dois arquivos com o mesmo nome podem coexistir em diretórios separados. Da mesma forma, duas classes PHP com o mesmo nome podem coexistir em namespaces PHP separados. Simples assim.
É importante que você use namespace no seu código para que ele possa ser usado por outras pessoas sem risco de colisão com outras bibliotecas.
Um modo recomendado de usar namespaces está descrito na PSR-4, que tem como objetivo fornecer uma convenção padrão para arquivos, classes e namespaces para permitir um código plug-and-play.
Em outubro de 2014 o PHP-FIG (Framework Interop Group) descontinuou o padrão para autoloading anterior: a PSR-0. Tanto a PSR-0 e a PSR-4 ainda são perfeitamente utilizáveis. A última requer o PHP 5.3, então muitos projetos que rodam apenas em PHP 5.2 implementam a PSR-0.
Se você estiver planejando usar um padrão para auto-carregamento para uma nova aplicação ou pacote, olhe na PSR-4.
A Standard PHP Library (SPL), ou Biblioteca Padrão do PHP, vem empacotada com o PHP e fornece uma coleção de classes e interfaces. Ela é composta principalmente por classes de estruturas de dados normalmente necessárias (pilha, fila, heap e outras) e iteradores que podem percorrer por essas estruturas de dados ou por suas próprias classes que implementem as interfaces SPL.
O PHP foi criado primariamente para escrever aplicações web, mas ele também é útil para criar scripts de linha de comando (CLI). Programas PHP de linha de comando podem te ajudar a automatizar tarefas comuns como testes, publicação e administração de aplicações.
Programas PHP CLI são poderosos pois você pode usar o código de sua aplicação diretamente sem precisar criar e proteger uma GUI (Interface Gráfica do Usuário) web para isso. Apenas tenha a certeza de não colocar seus scripts PHP CLI na raiz pública do seu servidor web!
Tente executar o PHP a partir da sua linha de comando:
A opção -i
irá mostrar a sua configuração do PHP da mesma forma que a função phpinfo()
.
A opção -a
fornece um shell interativo, similar ao IRB do ruby e ao shell interativo do python. Também existem várias
outras opções de linha comando úteis.
Vamos escrever um programa CLI “Hello, $name” simples. Para testá-lo, crie um arquivo chamado hello.php
, como
mostrado a seguir.
O PHP define duas variáveis especiais baseadas nos argumentos que seu script receber. $argc
é uma variável
integer que contém a quantidade de argumentos e $argv
é uma variável array que contém o valor de cada
argumento. O primeiro argumento sempre é o nome do arquivo PHP do seu programa, no caso hello.php
.
A expressão exit()
é usada com um número diferente de zero para informar ao shell que o comando falhou. Códigos de
saída normalmente usados podem ser encontrados aqui.
Para executar nosso script acima, a partir da linha de comando:
Uma das ferramentas mais úteis no desenvolvimento de software é um depurador apropriado. Ele permite que você trace a execução do seu código e monitore os itens na pilha de execução. XDebug, um depurador de PHP, pode ser utilizado por várias IDEs para prover breakpoints e inspecionar a pilha. Ele também lhe permite que ferramentas como PHPUnit e KCacheGrind realizem análise de cobertura e perfis de código.
Se você perceber que você está sem conseguir sair do lugar, querendo recorrer a var_dump/print_r, e ainda assim não conseguir resolver o problema - talvez você devesse usar um depurador.
Instalar o XDebug pode ser complicado, mas uma das características mais importantes é a “Depuração Remota” - se você desenvolve seu código localmente e depois o testa dentro de uma VM (máquina virtual) ou em outro servidor, a “Depuração Remota” é uma característica que você vai querer manter ativa desde o início.
Tradicionalmente, você modificará o VHost ou o .htaccess do seu Apache para incluir os seguintes valores:
O “remote host” e o “remote port” vão corresponder ao seu computador local e a porta que você configurar para ser escutada na sua IDE. É apenas uma questão de colocar a sua IDE em modo para “escutar por conexões”, e carregar a URL:
http://your-website.example.com/index.php?XDEBUG_SESSION_START=1
Sua IDE agora irá interceptar o estado atual enquanto seu script é executado, permitindo a você definir breakpoints e inspecionar os valores na memória.
Depuradores gráficos deixam muito fácil o processo de percorrer o código, inspecionar variáveis e avaliar o código em tempo de execução. Várias IDE’s possuem incluso ou suportam um plugin para depurar graficamente com o XDebug. MacGDBp é gratuito tem o código fonte aberto uma GUI (Interface Gráfica do Usuário) stand-alone do XDebug para Mac.
Há uma tonelada de bibliotecas PHP, estruturas e componentes para escolher. Seu projeto provavelmente usará várias delas
Atualmente existem dois grandes sistemas de gerenciamento de pacotes para PHP - Composer e PEAR. O Composer é atualmente o gerenciador de pacotes mais popular para PHP, porém por muito tempo o PEAR foi o principal gerenciador de pacotes em uso. Conhecer a história do PEAR é uma boa idéia, já que você ainda pode encontrar referências a ele, mesmo que nunca o use.
O Composer é o gerenciador de dependências recomendado para PHP. Lista as dependências de seu projeto em um arquivo
composer.json
e, com alguns comandos simples, o Composer fará automaticamente o download das dependências de seu
projeto e configurará o autoloading para você. O Composer é semelhante ao NPM no mundo do node.js, ou Bundler no mundo
do Ruby.
Há uma infinidade de bibliotecas PHP compatíveis com o Composer e estão prontas para serem usadas em seu projeto. Estes “pacotes” estão listados no Packagist, o repositório oficial para bibliotecas PHP compatíveis com o Composer.
A forma mais segura de fazer o download do composer é seguindo as instruções oficiais.
Isso vai verificar se o instalador não está corrompido ou foi adulterado. O instalador gera um arquivo binário
composer.phar
no seu diretório atual.
Nós recomendamos instalar o Composer globalmente (por exemplo, uma única cópia no diretório /usr/local/bin
). Para
fazer isso, rode o seguinte comando:
Nota: Se o comando falhar devido à permissão, use o comando sudo
no início.
Para rodar o Composer instalado localmente, use o comando php composer.phar
, e globalmente apenas composer
.
Para aqueles que usam Windows a forma mais fácil de obter e executá-lo é usar o instalador ComposerSetup, que realiza
uma instalação global e configura seu $PATH
de modo que você possa executar o comando composer
de qualquer diretório
pela linha de comando.
O Composer mantém o controle de dependências do seu projeto em um arquivo chamado composer.json
. Você pode alterá-lo
na mão se preferir ou usar o próprio Composer. O comando composer require
adiciona uma dependência ao projeto e se
você não tem um arquivo composer.json
, ele será criado. Aqui está um exemplo que adiciona o Twig como uma dependência
do seu projeto.
Outra alternativa é o comando composer init
que guiará a criação completa do arquivo composer.json
para seu projeto.
De qualquer maneira, uma vez criado o arquivo composer.json
você pode chamar o Composer para baixar suas dependências
para o diretório vendor/
. Isto também se aplica para projetos baixados que fornecem um arquivo composer.json
:
Em seguida, adicione esta linha ao arquivo PHP principal da sua aplicação; isso dirá ao PHP para usar o autoloader do Composer para as dependências do seu projeto.
Agora você pode usar as dependências do seu projeto, e elas serão carregadas automaticamente sob demanda.
O Composer cria um arquivo chamado composer.lock
que armazena a versão exata de cada pacote baixado quando você
executou composer install
pela primeira vez. Se você compartilhar seu projeto com outras pessoas, certifique-se que o
arquivo composer.lock
está incluído, pois quando executarem o comando composer install
elas receberão as mesmas
versões que você possui. Para atualizar suas dependências, execute o comando composer update
. Não use o comando
composer update
quando estiver fazendo deploy, use apenas composer install
, senão você poderá terminar com versões
de pacotes diferentes em produção.
Isso é muito útil quando você define as versões requeridas com flexibilidade. Por exemplo, uma versão requerida de ~1.8
significa “qualquer versão mais recente que 1.8.0
, mas menos recente do que 2.0.x-dev
”. Você também pode usar o
curinga *
como 1.8.*
. Agora o comando composer update
atualizará todas as suas dependências para a versão mais
recente que se encaixa às restrições definidas.
Para receber notificações sobre novas versões você pode se inscrever no libraries.io, um serviço web que pode monitorar dependências e lhe enviar alertas de atualizações.
O Local PHP Security Checker é uma ferramenta de linha de comando, que examinará seu `composer.lock’ e informará se você precisa atualizar alguma de suas dependências.
O Composer também pode tratar dependências globais e seus binários. O seu uso é direto, tudo que você precisa é prefixar
seu comando com a palavra global
. Se por exemplo você quer instalar o PHPUnit e quer tê-lo disponível globalmente, você
deve rodar o seguinte comando:
Isso irá criar uma pasta ~/.composer
onde suas dependências globais residem. Para ter os pacotes binários disponíveis
em qualquer lugar, você deve adicionar a pasta ~/.composer/vendor/bin
em sua variável $PATH
.
Outro gerenciador de pacotes veterano e que muitas pessoas desenvolvedoras PHP gostam é o PEAR. Ele se comporta da mesma maneira que o Composer, mas possui diferenças notáveis.
PEAR requer que cada pacote tenha uma estrutura específica, isso significa que quem mantém oo pacote deve prepará-lo para ser usado com PEAR. Não é possível usar um projeto que não foi preparado para o PEAR.
PEAR instala pacotes de forma global, ou seja, uma vez instalados ficam disponíveis para todos os projetos no servidor. Isto pode ser bom se muitos projetos dependem dos mesmos pacotes com as mesmas versões, mas pode gerar problemas se houver conflitos de versões entre os projetos.
Você pode instalar o PEAR baixando o instalador .phar
e executando-o. A documentação do PEAR tem instruções de
instalação mais detalhadas para todos sistemas operacionais.
Se você usa Linux, pode conferir no gerenciador de pacotes da sua distribuição. Debian e Ubuntu, por exemplo, tem um
pacote php-pear
.
Se o pacote está na lista de pacotes do PEAR, você pode instalá-lo informando seu nome oficial:
Se o pacote está hospedado em outro canal, você precisa, primeiro, descobrí-lo (discover
) e especificá-lo
durante a instalação. Veja a Documentação Usando Canais para mais informações sobre este tópico.
Se você já está usando Composer e também gostaria de instalar algum código PEAR, você pode usar o Composer para
manusear suas dependências PEAR. Este exemplo instalará um código a partir do pear2.php.net
:
A primeira seção "repositories"
será usada para o Composer saber que deve “inicializar” (ou “descobrir” na terminologia
PEAR) o repositório pear. Em seguida, na seção "require"
terá pear
como prefixo no nome do pacote, como:
pear-channel/Package
O prefixo “pear” é padrão para evitar qualquer conflito, por exemplo, um canal pear pode ter o mesmo nome de um pacote no vendor. Então, o nome curto do canal (ou a URL completa) pode ser usada para referenciar o canal em que o pacote se encontra.
Quando este código for instalado, ficará disponível dentro do seu diretório vendor e disponível automaticamente através do autoloader do Composer:
vendor/pear-pear2.php.net/PEAR2_HTTP_Request/pear2/HTTP/Request.php
Para usar este pacote PEAR, basta referenciá-lo assim:
PHP é uma grande linguagem que permite a programadores de todos os níveis produzirem código, não apenas rapidamente, mas eficientemente. Entretando enquanto se avança na linguagem, nós frequentemente esquecemos do básico que tinhamos aprendido no começo (ou passado o olho) em prol de atalhos e/ou maus hábitos. Para ajudar a combater esse problema comum, esse seção é focada em lembrar aos programadores das práticas básicas de codificação no PHP.
O PHP tem uma classe chamada DateTime para ajudar você com leitura, escrita, comparações e cálculos com datas e horários. Existem muitas funções no PHP relacionadas a datas e horários além da DateTime, mas ela fornece uma boa interface orientada a objetos para a maioria dos usos comuns. Ela pode tratar de fusos horários, mas isso vai além dessa breve introdução.
Para começar a trabalhar com a DateTime, converta uma string bruta de data e hora para um objeto com o método factory
createFromFormat()
, ou use new DateTime
para obter a data e a hora atual. Use o método format()
para converter
um objeto DateTime de volta para uma string para saída.
Cálculos com a DateTime são possíveis com a classe DateInterval. A DateTime tem métodos como o add()
e o sub()
que
recebem um DateInterval como argumento. Não escreva código que espera o mesmo número de segundos para todos os dia,
pois tanto as alterações de horário de verão quanto as de fuso horário irão quebrar essa suposição. Em vez disso use
intervalos de data. Para calcular diferenças entre datas use o método diff()
. Ele retornará um novo DateInterval,
que é bem fácil de mostrar.
Com objetos DateTime, você pode usar a comparação padrão:
Um último exemplo para demonstrar a classe DatePeriod. Ela é usada para iterar por eventos recorrentes. Ela pode receber dois objetos DateTime, um início e um fim, e o intervalo para o qual ele retornará todos os eventos intermediários.
Quando você está construindo sua aplicação web é muito útil utilizar padrões de codificação para formar a estrutura do seu projeto. Usar “design patterns” (padrões de projeto) é útil pois eles facilitam bastante na hora de gerenciar seu código e permite que outros desenvolvedores entendam rapidamente como tudo está se encaixando.
Se você utiliza um framework então a maior parte do código de alto nível e a estrutura do projeto serão baseados no framework, ou seja, uma grande parte das decisões de padrões de design do código já foram decididas para você. Mas ainda cabe a você escolher os melhores padrões a seguir no código na hora de utilizá-los no framework. Se, por outro lado, você não estiver utilizando uma framework para construir sua aplicação, então você terá que descobrir os padrões que melhor se encaixam para o tipo e tamanho da aplicação que você está construindo.
Esta seção foi originalmente escrita por Alex Cabal como PHP Melhores Práticas e tem sido usado como base para os nossos próprios conselhos sobre UTF-8.
Atualmente o PHP não possui suporte a Unicode em um nível baixo. Existem maneiras de garantir que strings UTF-8 sejam processadas OK, mas não é fácil e isto requer cavar quase todos os níveis da aplicação web desde o HTML passando pelo SQL, até o PHP. Vamos abordar para um resumo breve e prático.
As operações básicas com strings, como concatenar duas strings e atribuição de strings a variáveis, não preciso de nada
especial para o UTF-8. No entanto a maioria das funções de strings, como strpos()
e strlen()
, precisam de atenção
especial. Essas funções têm, frequentemente, uma mb_*
em contrapartida: por exemplo mb_strpos()
e mb_strlen()
.
Estas funções de string mb_*
são disponibilizados a você por meio do Multibyte Extensão String e são projetadas
especificamente para operar em strings de caracteres Unicode.
Você deve usar as funções mb_*
sempre que operar com strings Unicode. Por exemplo, se você usar substr()
em uma
string UTF-8, há uma boa chance de que o resultado terá alguns caracteres ilegíveis. A função correta de usar seria a
contrapartida multibyte, mb_substr()
.
A parte mais difícil é lembrar de usar as funções mb_*
em todos os momentos. Se você esquecer mesmo que apenas uma
vez, sua string Unicode tem uma chance de ser ilegível durante o processamento.
Nem todas as funções de string têm um ‘mb_*` contrapartida. Se não houver uma para o que você quer fazer, então você pode estar sem sorte.
Você deve usar a função mb_internal_encoding()
no topo de cada script PHP que você escreve (ou no topo de seu script
global que seja incluído), e a função mb_http_output()
logo após ele se seu script está enviando saída para um
navegador. Definir explicitamente a codificação de suas strings em cada script vai lhe poupar muita dor de cabeça
futuramente.
Além disso, muitas funções PHP que operam em cadeias de caracteres têm um parâmetro opcional que lhe permite especificar
o caractere
codificação. Você deve sempre indicar explicitamente UTF-8 quando for dada a opção. Por exemplo, htmlentities()
tem
uma
opção para codificação de caracteres, e você deve sempre especificar UTF-8 se lidar com tais cordas. Note-se que a
partir do PHP 5.4.0, UTF-8 é a codificação padrão para htmlentities()
e htmlspecialchars()
.
Finalmente, se você estiver criando um aplicativo distribuído e não tiver certeza de que a extensão mbstring
será
ativada, então considere o uso do pacote Composer patchwork/utf8. Isto irá usar a mbstring
se estiver disponível, e
criar fall back para funções UTF-8 que não estiverem.
Se o seu script PHP acessa o MySQL, há uma chance de suas strings serem armazenadas como strings não-UTF-8 no banco de dados, mesmo que você siga todas as precauções acima.
Para certificar-se de que suas strings irão do PHP para o MySQL como UTF-8, verifique se o banco de dados e as tabelas
estão todos setados com o character set e o collation como utf8mb4
e que você use o character set utf8mb4
na string
de conexão PDO. Veja o exemplo de código abaixo. Isto é criticamente importante.
Observe que você deve usar o character set utf8mb4
para ter suporte completo de UTF-8 e não o character set utf8
!
Continue lendo para o porquê.
Use a função mb_http_output()
para garantir que o seu script PHP gere strings UTF-8 para o seu browser.
O navegador então será avisado pela resposta HTTP que esta página deve ser considerada como UTF-8. A abordagem
histórica para fazer isso foi a inclusão da tag <meta>
charset na
tag <head>
da sua página. Esta abordagem é perfeitamente válida, mas definir o charset no cabeçalho Content-type
é
realmente muito mais rápido.
Portable UTF-8
Fonte Wikipedia:
Dependency Injection é um Design Pattern que permite retirar as dependências hard-coded e torna possível mudá-las, seja em tempo de execução ou em tempo de compilação.
Esta citação torna o conceito muito mais complicado do que realmente é. Dependency Injection fornece um componente com suas dependências, seja por injeção no construtor, chamada de método ou na definição de propriedades. É simples assim.
Demostraremos o conceito com um simples exemplo.
Temos uma classe Database
que requer um adaptador para se comunicar com o banco de dados. Instanciaremos o adaptador
no construtor e assim criamos uma forte de dependência. Isto dificulta os testes e significa que a classe Database
está fortemente acoplada ao adaptador.
Este código pode ser refatorado para usar a Dependency Injection para desacoplar a dependência.
Agora, damos a classe Database
a sua dependência em vez de criar dentro dela. Poderiamos também, criar um método
que aceitaria um argumento da dependência e defini-la dessa forma, ou definir a propriedade $adapter
como public
para defini-la diretamente.
Se você já leu sobre Inversão de Dependência, então você provavelmente viu os termos “Inversão de Controle” ou “Princípio da Inversão de Dependência”. Estes são os problemas complexos que a Inversão de Dependência resolve.
Inversão de controle é como se diz, “invertendo o controle” de um sistema para manter os controles organizacionais totalmente separados dos seus objetos. Em termos de Dependency Injection, isto significa desacoplar as dependências para controlá-las e instanciá-las em outro lugar do sistema.
Por anos, os frameworks PHP usam a Inversão de Controle, no entanto, a questão é: que parte do controle está invertendo, e onde? Por exemplo, frameworks MVC, em geral, fornecem um super objeto ou um controlador base que outros controladores devem extender para obter acesso as suas dependências. Isto é Inversão de Controle, no entanto, em vez de desacoplar as dependências, este método simplesmente as mudou.
Dependency Injection permite resolver de forma mais elegante este problema apenas injetando a dependência que precisamos, quando precisamos dela, sem a necessidade de quaisquer dependências no código.
O Princípio da Inversão de Dependência é o “D”, no S.O.L.I.D, define o princípio de design da orientação a objeto que afirma que “Dependa de uma Abstração. Não depende de Objetos concretos”. Simplificando, isto significa que nossas dependências devem ser classes de interfaces/contratos ou class abstratas em vez de implementações concretas. Podemos facilmente refatorar o exemplo abaixo para seguir este princípio.
Existem vários benefícios para a classe Database
, agora, dependendo de uma interface em vez de um objeto concreto.
Considerando que você trabalha em uma equipe e o adaptador está sendo trabalhado por um colega. No primeiro exemplo, teriamos que esperar o colega dizer que terminou o adaptador antes que pudéssemos simulá-la(mock) nos testes unitários. Agora, que a dependência é uma interface/contrato podemos facilmente simulá-la(mock) sabendo que o colega vai construir o adaptador com base neste contrato.
Um benefício ainda maior para este método é que nosso código, agora, está mais escalável. Se um ano depois decidir migrar para um banco de dados diferente, podemos escrever um novo adaptador que implementa a interface original e injetá-lo, não seria preciso nenhuma refatoração, pois o adaptador segue o contrato definido pela interface.
A primeira coisa que você deve entender sobre os Containers da Dependency Injection é que eles não são a mesma coisa que ela. Um container é um utilitário de conveniência que nos ajuda implementar a Dedepency Injection, no entanto, eles podem ser, e muitas vezes são, uma implementação anti-pattern, Service Location (Serviço de Localização). Injetar um container DI como um Localizador de Serviço para suas classes, sem dúvida, cria uma dependência difícil de substituir no container. Isso também torna seu código menos transparente e, finalmente, mais difícil de testar.
A maioria dos frameworks têm seu próprio Container de Dependency Injection que permite ligar suas dependências em conjunto, através de configuração. O que isto significa, na prática, que você pode escrever o código da aplicação tão limpo e desacoplado como do framework foi construído.
Muitas vezes o seu código PHP usará um banco de dados para persistir informações. Você tem algumas opções para conectar e interagir com o seu banco de dados. A opção recomendada até o PHP 5.1.0 era usar os drivers nativos, como o mysqli, o pgsql, mssql etc.
Drivers nativos são excelentes se você estiver usando apenas um banco de dados em sua aplicação, mas se, por exemplo, você estiver usando o MySQL e um pouco de MSSQL, ou você precisar conectar em um banco de dados Oracle, aí você não poderá usar os mesmos drivers. Você precisará aprender um API totalmente nova para cada um dos bancos de dados — e isso pode ficar chato.
A extensão mysql para o PHP não está mais em desenvolvimento ativo e foi oficialmente descontinuada no PHP 5.5.0. Isso
significa que ela será removida dentro de alguns lançamentos das próximas versões. Se você estiver usando funções que
inicial com mysql_*
como a mysql_connect()
e a mysql_query()
em suas aplicações você irá se deparar com uma
reescrita em algum momento no futuro, por isso a melhor opção é substituir o uso do mysql pelo mysqli ou pela PDO na sua
aplicação dentro de sua própria agenda de desenvolvimento, assim você não terá que correr lá na frente.
Se você estiver começando do zero então não utilize de forma nenhuma a extensão mysql: use a extensão MySQLi, ou use a PDO.
A PDO é uma biblioteca para abstração de conexões a bancos de dados — embutida no PHP desde a versão 5.1.0 — que fornece uma interface comum para conversar com vários bancos de dados diferentes. Por exemplo, você pode usar basicamente o mesmo código para fazer a interface com o MySQL ou SQLite:
A PDO não irá traduzir suas consultas SQL ou emular funcionalidades que não existem; ela é feita puramente para conectar múltiplos tipos de bancos de dados com a mesma API.
Mais importante, a PDO
permite que você injete de forma segura entradas externas (e.g IDs) em suas consultas SQL
sem se preocupar com ataques de SQL injection.
Isso é possível usando instruções PDO (PDO statements) e parâmetros restritos (bound parameters).
Vamos assumir que um script PHP recebe um ID numérico como parâmetro de uma consulta. Este ID deve ser usado para
buscar um registro de um usuário no banco de dados. Essa é a forma errada
de fazer isso:
Esse código é péssimo. Você está inserindo um parâmetro bruto na sua consulta SQL. Isso fará você ser hackeado num
piscar de olhos, usando uma prática chamada SQL Injection. Apenas imagine se um
hacker passar como parâmetro um id
inventivo chamando uma URL como http://domain.com/?id=1%3BDELETE+FROM+users
.
Isso irá definir a variável $_GET['id']
como id=1;DELETE FROM users
, o que irá excluir todos os seus usuários. Em
vez disso, você deveria higienizar (sanitize) a entrada do ID usando parâmetros restritos da PDO.
Esse é o código correto. Ele usa um parâmetro restrito em uma instrução PDO. Assim a entrada externa do ID é escapada antes de ser introduzida no banco de dados, prevenindo contra potenciais ataques de SQL injection.
Você também deve estar ciente de que usam recursos do servidor e não é raro ter esses recursos esgotados se essas conexões não forem implicitamente fechadas, entretanto isso é mais comum em outras linguagens. Com PDO você pode implicitamente fechar as conexões pela destruição dos objetos garantindo que todas as referências a ele forem excluídas, ex. atribuindo NULL a elas. Se você não fizer isso explicitamente o PHP irá fechar todas as conexões quando seu script terminar - a não ser é claro que você esteja usando conexões persistentes.
Quando os desenvolvedores começam a aprender PHP, muitas vezes acabam misturando a interação com o banco de dados com a camada de apresentação, usando código que pode parecer com isso:
Esta é uma má prática por várias razões, principalmente por ser difícil de depurar, testar, ler e ainda pode gerar na saída um monte de campos se não houver um limite.
Embora existam muitas outras soluções para fazer isso - dependendo se você preferir a OOP ou programação funcional - deve haver algum elemento de separação.
Considere o passo mais básico:
Este é um bom começo. Coloque estes dois itens em dois arquivos diferentes e você terá alguma separação limpa.
Crie uma classe para colocar este método e você terá um “Modelo”. Criando um arquivo .php
simples para colocar a
lógica de apresentação e você terá uma “View”, que é quase um MVC - uma arquitura OOP comum para a maioria dos
frameworks.
foo.php
models/FooModel.php
views/foo-list.php
Isto é essenciamente o mesmo que a maioria dos frameworks modernos fazem, todos sejam eles um pouco mais manual. Você pode não precisar de tudo a todo momento, mas misturando muita lógica de apresentação e interação com o banco de dados pode ser um problema real se você quiser testes unitários em sua aplicação.
PHPBridge tem um grande recurso chamado Criando uma classe de dados que aborda um tópico muito similar e é ótimo para os desenvolvedores se acostumar ao o conceito de interagir com o banco de dados.
Muitos frameworks fornecem sua própria camada de abstração que pode ou não sobrepor o PDO. Estes muitas vezes simulam características de um sistema de banco de dados que outro banco de dados não possui envolvendo suas consultas em métodos PHP, dando-lhe a abstração real do banco de dados em vez de apenas a abstração da conexão como o PDO oferece.
Isto obviamente adiciona um pequeno peso, mas se você estiver construindo uma aplicação portátil que precise trabalhar com MySQL, PostgreSQL e SQLite, então este pequeno peso vai valer a pena pela limpeza e menos linhas de código.
Algumas camadas de abstração foram construídas utilizando o padrão de namespaces da PSR-0 ou PSR-4 para que possa ser instalado em qualquer aplicação que você queira.
Os templates fornecem uma forma conveniente de separar seu controlador e a camada de domínio da sua camada de apresentação.
Eles contém geralmente o HTML de sua aplicação, mas também podem ser usados para outros formatos, como o XML.
São muitas vezes referidos como a camada de visão que faz parte do segundo componente do padrão de arquitetura de software modelo-visão-controlador (MVC)
O principal benefício de se utilizar templates é a clara separação que eles criam entre a lógica de apresentação e o resto da sua aplicação. Templates têm a responsabilidade exclusiva de exibir o conteúdo formatado. Eles não são responsáveis por pesquisa de dados, persistência ou outras tarefas mais complexas. Isto leva a código mais limpo, mais legível que é especialmente útil em um ambiente de equipe, onde os desenvolvedores trabalham no código do lado do servidor (controladores, modelos) e designers trabalham no código do lado do cliente (markup).
Os templates também melhoram a organização do código de apresentação. Os templates são normalmente colocados em uma pasta “views”, cada um definido dentro de um único arquivo. Essa abordagem incentiva a reutilização de código, onde grandes blocos de código são quebrados em pequenos pedaços reutilizáveis, chamados frequentemente de partials. Por exemplo, o cabeçalho e o rodapé do site de cada um pode ser definido como templates, que são então incluídos antes e depois de cada template de página.
Finalmente, dependendo da biblioteca que você usa, os templates podem oferecer mais segurança ao escapar automaticamente o conteúdo gerado pelo usuário. Algumas bibliotecas oferecem até mesmo sand-boxing, onde os criadores de templates só têm acesso à white-listed (lista branca) de variáveis e funções.
Templates Simples em PHP são templates que usam código nativo do PHP. Eles são uma escolha natural já que o PHP é na realidade um linguagem de template por si só. Isso significa simplesmente que você pode combinar código PHP dentro de outro código, como HTML. Isso é benéfico para os desenvolvedores de PHP pois não há uma nova sintaxe para aprender, eles sabem as funções disponíveis e seus editores de código PHP já tem syntax highlighting and auto-completion embutidos. Além disso, estes templates tendem a ser muito mais rápido já que não é necessária a fase de compilação.
Cada framework moderno PHP emprega algum tipo de sistema de templates, a maioria usam PHP simples por padrão. Fora dos frameworks, bibliotecas como Plates ou Aura.View tornam o trabalho mais fácil, oferecendo funcionalidade modernas ao template, tais como herança, layouts e extensões.
Utilizando a biblioteca Plates.
Utilizando a biblioteca Plates.
Enquanto o PHP evoluiu para uma linguagem orientada a objetos madura, ele não melhorou muito como uma linguagem de templates. Templates compilados, como Twig ou Smarty*, preenchem este vazio oferecendo uma nova sintaxe que foi direcionada especificamente para templating. De escape automático, à herança e estruturas de controle simplificadas, templates compilados são projetados para ser mais fácil de escrever, simples de ler e mais seguro de usar. Templates compilados pode ser até compartilhados entre diferentes linguagens, Mustache vem sendo um bom exemplo disso. Uma vez que esses templates devem ser compilados há uma pequena queda de performance, no entanto, este é mínimo quando o cache apropriado é usado.
** Enquanto Smarty oferece escape automático, este recurso NÃO está habilitado por padrão.*
Utilizando a biblioteca Twig.
Utilizando a biblioteca Twig.
Em muitas linguagens de programação que fazem o uso generalizado das exceções, sempre que algo dá errado uma exceção é lançada. Esta é certamente uma forma viável de fazer as coisas, mas o PHP é uma linguagem que utiliza menos exceções. Mesmo que elas existam e mais membros do núcleo de desenvolvimento estejam começando a usá-las quando trabalhando com objetos, o PHP irá na maioria das vezes tentar manter a linha de processamento independentemente do que aconteça, a não ser que ocorra um erro fatal.
Por exemplo:
Este é apenas um notice error
e o PHP irá continuar a excecução. Isso pode ser confuso para quem vem de linguagens
“exception-heavy”, porque referência a uma variável que falta em Python, por exemplo, irá lançar uma exceção:
A única diferença real é que Python vai surtar sobre qualquer coisa pequena, de modo que os desenvolvedores podem ter certeza que qualquer problema em potencial ou caso extremo será capturado, enquanto o PHP irá continuar o processamento, a menos que algo extremo aconteça e neste ponto irá lançar um erro e relatá-lo.
O PHP tem vários níveis de severidade de erro. Os três tipos mais comuns de mensagens são erros, avisos e advertências
(error, notice e warnings). Estes têm diferentes níveis de severidade; E_ERROR
, E_NOTICE
e E_WARNING
. Erros são
erros fatais em tempo de execução e são geralmente causados por falhas no seu código e precisam ser corrigidos à medida
que eles causam a parada da execução do PHP. Os avisos são erros não fatais, a execução do script não será interrompida.
Avisos são mensagens de conselho causadas por um código que pode ou não causar problemas durante a execução do script,
a execução não é interrompida.
Outro tipo de mensagem de erro relatado em tempo de compilação são mensagens E_STRICT
. Estas mensagens são usadas para
sugerir mudanças no seu código para ajudar a assegurar melhor interoperabilidade e compatibilidade com futuras versões
do PHP.
O relatório de erros pode ser alterado nas configurações do PHP e/ou através de chamadas de função. Usando a função
nativa do PHP error_reporting()
você pode definir o nível dos erros para a duração da execução do script, passando
um dos níveis de erro pré-definidos, ou seja, se você só quer ver os Warnings e os Errors - mas não Notices -
então você pode configurar como:
Você também pode controlar ou não os erros que são exibidos na tela (bom para o desenvolvimento) ou ocultados e registrados (bom para produção). Para mais informações, verifique a seção Error Reporting.
Você também pode dizer ao PHP para suprimir erros específicos com o operador de controle de erro @
. Você coloca este
operador no início de uma expressão e qualquer erro resultado pela expressão será suprimido.
A saída será $foo['bar']
se existir, mas vai simplesmente devolver um null e não mostrar nada, se a variável $foo
ou chave 'bar'
não existir. Sem o operador de controle de erros, essa expressão poderia criar um erro ‘PHP Notice:
Undefined variable: foo ou
PHP Notice: Undefined index: bar`.
Isto pode parecer uma boa idéia, mas há alguns efeitos indesejáveis. O PHP lida com expressões usando o ‘@’ de uma forma menos eficaz do que expressões sem o ‘@’. Otimização prematura pode ser a raiz de todos os argumentos de programação, mas se o desempenho é particularmente importante para o seu aplicativo/biblioteca é importante entender as implicações de desempenho do operador de controle de erro.
Em segundo lugar, o operador de controle de erro engole completamente o erro. O erro não é exibido e não é enviado para o log de erro. Além disso, os sistemas de produção PHP não possuem nenhuma maneira de desligar o operador de controle de erro. Enquanto você pode estar certo que o erro que você está vendo é inofensivo, um erro diferente e menos inofensivo será silenciado.
Se há uma maneira de evitar o uso do operador de supressão de erro então você deve considerar isso. Por exemplo, nosso código acima poderia ser reescrito da seguinte forma:
Um exemplo em que a supressão de erro pode fazer sentido é onde a função fopen()
falha em não conseguir encontrar o
arquivo para carregar. Você pode verificar a existência do arquivo antes de tentar carregá-lo, mas se o arquivo for
apagado após a verificação e antes da fopen()
(que pode parecer impossível, mas pode acontecer), então a fopen()
retornará false e lançará um erro. Isso é potencialmente algo que o PHP deverá resolver, mas é um caso em que a
supressão de erro pode parecer a única solução válida.
Anteriormente mencionamos não há nenhuma maneira para desligar o operador de controle de erro. No entanto o xDebug
tem uma configuração xdebug.scream
que irá desativar o operador de controle de erro. Você pode definir essa opção seu
arquivo php.ini
com o seguinte.
Você também pode definir esse valor em tempo de execução com a função ini_set
A extensão PHP “Scream” oferece funcionalidade semelhante à do xDebug, embora a configuração do Scream seja chamada
scream.enabled
.
Isso é muito útil quando você está a depuração do código e suspeita de um erro informativo é suprimida. Use o scream com cuidado e como uma ferramenta de depuração. Há muitos códigos da biblioteca PHP que podem não funcionar com o operador de controle de erro desativado.
O PHP é uma linguagem perfeitamente capaz de ser “exception-heavy” e requer apenas algumas linhas de código para fazer
a troca. Basicamente, você pode lançar seus “erros” como “exceções”, utilizando a classe ErrorException
, que estende
a classe Exception
.
Esta é uma prática comum implementada por um grande número de frameworks modernos, como Symfony e Laravel. Por padrão
Laravel irá exibir todos os erros como exceções usando o pacote Whoops! se o app.debug
estiver ligado e em seguida
escondê-los se estiver desligado.
Ao lançar erros como exceções em desenvolvimento você pode lidar com eles melhor do que o de costume, e se você ver uma exceção durante o desenvolvimento você pode envolvê-lo em uma instrução catch com instruções específicas sobre como lidar com a situação. Cada exceção que você pega instantaneamente faz da sua aplicação um pouco mais robusto.
Mais informações e os detalhes sobre como usar o ErrorException
com tratamento de erros podem ser encontradas em
Classe ErrorException.
Exceções são uma parte padrão da maioria das linguagens populares, mas elas sao frequentemente negligenciadas pelos programadores de PHP. Linguagens como Ruby usam pesadamente o sistema de Exceções, então sempre que algo de errado acontece, como um pedido HTTP que falha, ou uma consulta ao banco de dados gera um erro, ou até mesmo se uma imagem não puder ser encontrada, o Ruby (ou suas bibliotecas que estiverem sendo utilizadas) irão disparar uma exceção para a tela, assim você saberá imediatamente que algo está errado.
O PHP por si só é bastante relaxado com isso, e uma chamada para file_get_contents()
irá resultar apenas em um FALSE
e um alerta. Muitos frameworks antigos, como CodeIgniter, irão apenas retornar um FALSE
, registrar
uma mensagem em seus logs proprietários e talvez deixar que você use um método como $this->upload->get_error()
para
ver o que houve de errado. O problema, aqui, é você tem que sair procurando por um erro e verificar na documentação para
saber como achar o método que retorna o erro para essa classe, em vez de ter isso de forma extremamente óbvia.
Outro problema é quando as classes automaticamente disparam um erro para a tela e finalizam o processo. Quando você faz isso você impede que outro programador seja capaz de dinamicamente lidar com o erro. Exceções devem ser disparadas para que os desenvolvedores fiquem a par do erro, para então decidirem como lidar com ele. Ex:
A classe genérica Exception
fornece muito pouco contexto de depuração para o desenvolvedor; no entanto, para remediar
esta situação, é possível criar uma Exception
especializada como sub-classes da classe genérica Exception
:
Isso significa que você pode adicionar múltiplos blocos de captura para lidar com diferentes Exceções. Isso pode lhe levar a criação de muitas exceções customizadas e algumas delas poderiam ter sido evitadas como o uso das Exceções SPL (exceções da biblioteca padrão) que estão disponíveis em SPL extension.
Se por exemplo você fizer uso do método mágico __call()
e o método chamado for inválido, então em vez de disparar
uma exceção padrão que seria muito vaga, ou criar uma exceção apenas para isso, você poderia disparar apenas um
throw new BadFunctionCallException;
.
Existem pessoas ruins prontas e dispostas a invadir sua aplicação web. É importante que você tome as medidas necessárias para reforçar a segurança da sua aplicação web. Felizmente, o pessoal bacana da Open Web Application Security Project (OWASP) compilou uma lista abrangente dos problemas de segurança conhecidos e dos métodos para se proteger contra eles. É uma leitura obrigatória para o desenvolvedor preocupado com segurança.
No fim, todos construímos aplicações PHP que dependem de login dos usuários. Usuários e senhas (com hash) são armazenadas em um banco de dados e posteriormente são usados para autenticar os usuários no login.
É importante que você faça adequadamente o hash das senhas que são armazenadas em um banco de dados. O hash da senha é irreversível, uma função executada contra a senha do usuário. Isto produz uma sequência de comprimento fixo que não pode ser revertido. Isto significa que você pode comparar um hash contra o outro para determinar se ambos foram produzidos da mesma string, mas você não pode determinar o string original. Se as senhas não estiverm com hash, e seu banco for hackeado ou acessado por alguém não autorizado, todas as contas dos usuários ficarão comprometidas. Alguns usuários (infelizmente) usam a mesma senha para outros serviços. Por isso, é importante levar segurança a sério.
Faça o hash das senhas com password_hash
No PHP 5.5 password_hash
foi adicionado. Neste momento utiliza o BCrypt, o mais forte algorítimo suportado pelo PHP.
Ele será atualizado no futuro para suportar mais algorítimos conforme for preciso.
A biblioteca password_compat
foi criada para ter compatibilidade para o PHP >= 5.3.7.
Abaixo um exemplo, vamos fazer o hash de uma string, e em seguida, verificamos o hash contra uma nova string. As duas string são diferentes (‘secret-password’ vs. ‘bad-password’) e por isso o login falhará.
Nunca, jamais (nunca mesmo), confie em entradas externas feitas no seu código PHP. Sempre higienize (sanitize) e valide
as entradas externas antes de utilizá-las no seu código. As funcões filter_var
e filter_input
podem higienizar
textos e validar formatos (e.g. endereços de email).
Entradas externas podem ser qualquer coisa: dados de entrada de formulário $_GET
ou $_POST
, alguns valores na
superglobal $_SERVER
e o corpo da requisição HTTP via fopen('php://input', 'r')
. Lembre-se, entradas externas não
estão limitadas a dados de formulários enviados pelo usuário. Arquivos carregados e baixados, valores em sessões,
dados dos cookies e dados de web services de terceiros também são entradas externas.
Enquanto o dado externo puder ser armazenado, combinado ou acessado posteriormente, ele continua sendo uma entrada externa. Todo momento que você processar, emitir, concatenar ou incluir dados no seu código, pergunte a si mesmo se eles foram filtrados adequadamente e se são confiáveis.
Os dados podem ser filtrados de maneiras diferentes baseando-se em sua finalidade. Por exemplo, quando entradas externas não filtradas são passadas para uma saída de página HTML, elas podem executar HTML e JavaScript no seu site! Isso é conhecido como Cross-Site Scripting (XSS) e pode ser um ataque bem perigoso. Um modo de evitar o XSS é higienizar todas as tags HTML da entrada, removendo as tags ou escapando-as usando entidades HTML.
Outro exemplo é ao passar opções para execução na linha de comando. Isso pode ser extremamente perigoso (e geralmente
é má ideia), mas você pode usar a função embutida escapeshellarg
para higienizar os argumentos executados.
Um último exemplo é aceitar entradas externas para determinar o carregamento de um arquivo do sistema de arquivos. Isso pode ser explorado alterando o nome e o caminho do arquivo. Você precisa remover os “/”, “../”, null bytes e outros caracteres do caminho do arquivo, dessa forma não será possível carregar arquivos ocultos, privados ou confidenciais.
filter_var
filter_input
A higienização remove (ou “escapa”) caracteres ilegais ou inseguros das entradas externas.
Por exemplo, você deveria higienizar entradas externas antes de incluí-las no HTML ou de inseri-las em consultas SQL brutas. Quando você usar parâmetros restritos com a PDO, ela já irá higienizar as entradas para você.
Às vezes será obrigatório permitir algumas tags HTML seguras na sua entrada quando estiver incluindo-as em um página HTML. Isso é bem difícil de fazer e muitas evitam isso utilizando outros formatos mais restritos, como o Markdown ou o BBCode, embora bibliotecas para listas brancas/whitelistening, como a HTML Purifier, existem por essa razão.
Veja sobre os Filtros de Higienização
A validação garante que as entradas externas são o que você espera. Por exemplo, você pode querer validar um endereço de email, um número de telefone ou uma idade quando for processar o envio de um registro.
Quando criar arquivos de configuração para suas aplicações, as melhores práticas recomendam que um dos seguintes métodos seja seguido:
.php
.
Isso garante que, mesmo se um script for acessado diretamente, ele não será mostrado como texto puro.OBSERVAÇÃO: A partir do PHP 5.4.0 a configuração register_globals
foi removida e não pode mais ser utilizada.
Isto só foi incluído como um alerta para alguém no processo de atualização de uma aplicação legada.
Quando habilitada, a configuração register_globals
torna disponível, no escopo global da sua aplicação, vários
tipos de variáveis ($_POST
, $_GET
e $_REQUEST
). Isso pode facilmente levar a problemas de segurança pois sua
aplicação não pode dizer de forma efetiva de onde o dado está vindo.
Por exemplo: $_GET['foo']
poderia ficar disponível via $foo
, o que poderia sobrescrever variáveis que não tiverem
sido declaradas. Se você estiver usando PHP < 5.4.0 garanta que register_globals
esteja desligado.
O registro de erros pode ser útil para encontrar pontos problemáticos em sua aplicação, mas isso também pode expor informações sobre a estrutura de sua aplicação para o mundo exterior. Para proteger efetivamente sua aplicação dos problemas que poderiam ser causados com a exposição dessas mensagens, você precisa configurar seu servidor de formas diferentes quando em desenvolvimento versus quando em produção (no ar).
Para mostrar erros no seus ambiente de desenvolvimento, configure as definições a seguir no seu php
ini
:
Do php.net:
Passar o valor -1 irá mostrar todos os erros possíveis, até mesmo quando novos níveis e constantes forem adicionados em versões futuras do PHP. A constante E_ALL também se comporta desta maneira a partir do PHP 5.4.
O nível de error E_STRICT
foi introduzido no 5.3.0 e não faz parte do E_ALL
, contudo ele tornou-se parte do E_ALL
no 5.4.0. O que isso significa? Que para mostrar todos os erros possíveis na versão 5.3 você precisa usar -1
ou
E_ALL | E_STRICT
.
Reportando todos os erros possíveis em diferentes versões do PHP
-1
ou E_ALL
-1
ou E_ALL | E_STRICT
-1
ou E_ALL
Para esconder os erros no seu ambiente de produção, configure seu php.ini
assim:
Com essas configurações em produção, os erros continuarão sendo registrados nos logs de erros do servidor web, mas eles não serão mostrados para o usuário. Para mais informações sobre essas configurações, veja o manual do PHP:
Escrever testes automatizados para o seu código PHP é considerado uma boa prática, e leva a aplicações bem escritas. Testes automatizados são uma excelente ferramenta para garantir que sua aplicação não irá quebrar quando você estiver fazendo alterações ou adicionando novas funcionalidades, e não deveriam ser ignorados.
Existem vários tipos diferentes de ferramentas de testes (ou frameworks) disponíveis para PHP, com diferentes abordagens: todas elas tentam evitar os testes manuais e a necessidade de equipes grandes de Garantia de Qualidade Quality Assurance, ou QA) apenas para garantir que alterações recentes não interrompam funcionalidade existentes.
Da Wikipedia:
O desenvolvimento guiado por testes (TDD) é um processo de desenvolvimento que se baseia na repetição de um ciclo de desenvolvimento bem curto: primeiro o desenvolvedor escreve um caso de teste automatizado que falha, definindo uma melhoria ou uma nova função desejada, em seguida produz o código para passar no teste, e finalmente refatora o novo código pelos padrões aceitáveis. Kent Beck, que é creditado como quem desenvolveu ou “redescobriu” essa técnica, afirmou em 2003 que o TDD encoraja design simples e inspira confiança.
Existem vários tipos diferentes de testes que você pode fazer para sua aplicação.
Testes unitários são uma metodologia de programação que garante que as funções, as classes e os métodos estão funcionando como esperado, desde o momento que você os constrói até o fim do ciclo de desenvolvimento. Verificando como os valores entram e saem em várias funções e métodos, você pode garantir que a lógica interna está funcionando corretamente. Utilizando Injeção de Dependências e construindo classes “mock” e stubs, você pode verificar se as dependências foram utilizadas corretamente para uma cobertura de testes ainda melhor.
Quando for criar uma classe ou função, você deveria criar um teste unitário para cada comportamento que ela deveria ter. Num nível bem básico, você deveria garantir que são emitidos erros quando você envia argumentos errados e garantir que tudo funciona bem se você enviar argumentos válidos. Isso ajudará a garantir que, quando você alterar sua classe ou sua função posteriormente no ciclo de desenvolvimento, as funcionalidades antigas continuarão funcionando como esperado. A única alternativa a isso seria usar var_dump() em um test.php, o que não é o certo a fazer na construção de uma aplicação - grande ou pequena.
O outro uso para testes unitários é contribuir para projetos open source. Se você puder escrever um teste que demonstra uma funcionalidade incorreta (i.e. uma falha), em seguida consertá-la e mostrar o teste passando, os patches serão muito mais suscetíveis a serem aceitos. Se você estiver em um projeto que aceite pull requests, você deveria sugerir isso como um requisito.
O PHPUnit é o framework de testes de fato para escrever testes unitários em aplicações PHP, mas existem várias alternativas:
Da Wikipedia:
Testes de integração (chamado às vezes de “Integração e Teste”, abreviado como “I&T”) é a fase do teste do software na qual módulos individuais do sistema são combinados e testados como um grupo. Ela acontece após os testes unitários e antes dos testes de validação. Os testes de integração recebem como entrada os módulos que foram testados unitariamente, os agrupa em grandes blocos, aplica testes definidos em um plano de teste de integração, e entrega como saída o sistema integrado pronto para os testes de sistema.
Muitos das mesmas ferramentas que são usadas para testes unitários podem ser usadas para testes de integração, pois muitos dos mesmos princípios são usados.
Algumas vezes conhecidos também como testes de aceitação, os testes funcionais consistem em utilizar ferramentas para criar testes automatizados que usem de verdade sua aplicação, em vez de apenas verificar se unidades individuais de código se comportam adequadamente ou se essas partes conversam entre si do jeito certo. Essas ferramentas geralmente trabalham usando dados reais e simulam usuários verdadeiros da sua aplicação.
Existem dois tipos diferentes de Desenvolvimento Guiado por Comportamentos (BDD): o SpecBDD e o StoryBDD. O SpecBDD foca nos comportamentos técnicos, no código, enquanto que o StoryBDD foca nos comportamentos de negócio e de funcionalidades, nas interações. O PHP possui frameworks para ambos os tipos de BDD.
No StoryBDD, você escreve histórias humanamente legíveis que descrevem o comportamento da sua aplicação. Estas histórias podem então ser executadas como testes reais em sua aplicação. O framework usado nas aplicações PHP para StoryBDD é o Behat, que foi inspirado no projeto Cucumber do Ruby e implementa a linguagem Gherkin DSL para descrever o comportamento das funcionalidades.
No SpecBDD, você escreve as especificações que descrevem como seu código real deveria se comportar. Em vez de escrever uma função ou método, você descreve como a função ou o método deveriam se comportar. O PHP fornece o framework PHPSpec para esse propósito. Esse framework foi inspirado no projeto RSpec do Ruby.
Além dos testes individuais e dos frameworks guiados por comportamentos, também existe uma série de frameworks genéricos e bibliotecas auxiliares úteis para qualquer das abordagem escolhidas.
As aplicações PHP podem ser publicadas e executadas em servidores web de produção de diversas formas.
O PaaS fornece o sistema e a arquitetura de rede necessários para executar aplicações PHP na web. Isso significa não precisar de quase nenhuma configuração para publicar aplicações ou frameworks PHP.
Recentemente o PaaS se tornou um método popular para publicar, hospedar e escalar aplicações PHP de todos os tamanho . Você pode encontrar uma lista de fornecedores de PHP PaaS “Platform as a Service” na seção sobre recursos.
Se você estiver confortável com administração de sistemas, ou estiver interessado em aprender sobre isso, os servidores virtuais ou dedicados te dão controle completo do ambiente de produção da sua aplicação.
O PHP, por meio do seu Gerenciador de Processos FastCGI (FPM), funciona muito bem junto com o nginx, que é um servidor web leve e de alta performance. Ele usa menos memória do que o Apache e pode lidar melhor como muitas requisições concorrentes. Ele é importante especialmente em servidores virtuais que não tem muita memória sobrando.
O PHP e o Apache tem um longo histórico juntos. O Apache é amplamente configurável e tem muitos módulos disponíveis para estender suas funcionalidades. Ele é uma escolha popular para servidores compartilhados e pela configuração fácil em frameworks PHP e aplicativos open source como, o Wordpress. Infelizmente, o Apache utiliza mais recursos do que o nginx por padrão e não pode lidar com tantos visitantes ao mesmo tempo.
O Apache tem várias configurações possíveis para executar o PHP. A mais comum e mais fácil para configurar é a prefork MPM com o mod_php5. Mesmo não sendo a mais eficiente em memória, é a mais simples para começar a usar. Essa é provavelmente a melhor escolha se você não quiser entrar muito profundamente nos aspectos de administração do servidor. Observe que, se você usar o mod_php5, terá que usar o prefork MPM.
Alternativamente, se você quiser extrair mais performance e estabilidade do seu Apache então você poderia se beneficiar do mesmo sistema FPM que o nginx e executar o worker MPM ou o event MPM com o mod_fastcgi ou com o mod_fcgi. Essa configuração será significativamente mais eficiente em relação a memória e muito mais rápida, mas gera mais trabalho.
O PHP tem que agradecer aos servidores compartilhados por sua popularidade. É difícil encontrar uma hospedagem que não tenha o PHP instalado, mas certifique-se de que seja a última versão. Servidores compartilhados permitem que você e outros desenvolvedores publiquem sites em uma única máquina. A parte boa é que isso se tornou uma commodity barata. A parte ruim é que você nunca sabe que tipo de bagunça seus vizinhos vão criar; sobrecarregamento do servidor e abertura de falhas de segurança são os principais problemas. Evite usar servidores compartilhados se o orçamento de seu projeto permitir.
Se você se pegar fazendo alterações manuais no seu esquema do banco de dados ou rodando seus testes manualmente antes de alterar seus arquivos (manualmente), pense duas vezes! A cada tarefa manual adicional necessária para implementar uma nova versão da sua aplicação as chances de erros fatais são potencialmente maiores, Seja lidando com uma simples atualização, um processo completo de implementação ou até mesmo uma estratégia de integração contínua, a Automação de Compilação é sua amiga.
Entre as tarefas que talvez você deseja automatizar estão:
Ferramentas de automação podem ser descritas como uma coleção de scripts que tratam de tarefas comuns da implementação de software. As ferramentas de automação não são parte da sua aplicação, elas agem na sua aplicação externamente.
Existem muitas ferramentas de código aberto disponíveis para ajudar você com o processo de automação, algumas são escritas em PHP, outras não. Isso não deve impedi-lo de usá-las, se elas se ajustarem melhor ao trabalho em questão. Aqui estão alguns exemplos:
Phing é o jeito mais fácil de começar com automação de implementação no PHP. Com Phing você pode controlar os processos de empacotamento, implementação e testes através de um simples arquivo XML. Phing (Que é baseado em Apache Ant) fornece um rico conjunto de tarefas geralmente necessárias para instalar ou atualizar uma aplicação web e pode ser estendido com tarefas adicionais personalizadas, escritas em PHP.
Capistrano é um sistema para programadores intermediarios ou avançados que executa comando de forma estruturada e repetitiva em uma ou mais maquinas. Ele é pré-configurado para implementar aplicações Ruby on Rails, entretanto pessoas estão implementando com sucesso sistemas em PHP com ele. Ter sucesso com uso de Capistrano depende de um conhecimento de trabalho com Ruby e Rails.
O artigo de Dave Gardner PHP Deployment com Capistrano é um bom ponto de partida para desenvolvedores PHP interessando em Capistrano.
Chef é mais que um framework de implementação, é um framework de integração bastante poderoso escrito em Ruby que não consegue apenas implementar sua aplicação mas também construir seu ambiente de servidor completo em maquinas virtuais.
Conteúdo sobre Chef para Desenvolvedores PHP:
Leitura Adicional:
Integração Contínua é uma prática de desenvolvimento de software onde membros de um time integram seu trabalho com frequência, geralmente essa integração ocorre diariamente - levando a muitas integrações de código por dia. Muitos times acreditam que essa abordagem leva a reduções significativas dos problemas de integração e permite que o time desenvolva software de forma coesa e rápida.
– Martin Fowler
Existem diferentes formas de se implementar integração contínua com PHP. Recentemente o Travis CI tem feito um ótimo trabalho ao fazer da integração contínua uma realidade mesmo para pequenos projetos. O Travis CI é um sistema de integração contínua na nuvem desenvolvido pela comunidade de código livre. Esta integrado com GitHub e oferece suporte de primeira classe para muitas linguagens incluindo PHP.
Leitura Adicional:
Executar seu aplicativo em ambientes diferentes de desenvolvimento e produção pode levar a aparecer erros estranhos. Também é complicado manter diferentes ambientes de desenvolvimento atualizados com a mesma versão de todas as bibliotecas usadas quando se trabalha com uma equipe de desenvolvedores.
Se você estiver desenvolvendo em Windows e implantando de Linux (ou qualquer coisa não-Windows) ou estão desenvolvendo em uma equipe, você deve considerar o uso de uma máquina virtual. Isso parece complicado, mas além dos ambientes de virtualização amplamente conhecidos como o VMware ou VirtualBox, existem ferramentas adicionais que podem ajudá-lo a configurar um ambiente virtual em algumas etapas fáceis.
O Vagrant ajuda a construir suas máquinas virtuais em cima de ambientes virtuais conhecidos e a configurar esses ambientes com base em um único arquivo de configuração. As máquinas virtuais base (box) podem ser configuradas manualmente, ou você pode usar um software de “provisionamento” como o Puppet ou o Chef para fazer isso por você. Provisionar o box é uma ótima maneira de garantir que as múltiplas máquinas virtuais sejam configuradas de forma idêntica e que você não necessite manter complicadas listas de comandos de configuração. Você pode também destruir (destroy) o box base e recriá-lo sem muitos passos manuais, tornando fácil criar instalações novas.
O Vagrant cria pastas compartilhadas para compartilhar seu código entre sua máquina e a máquina virtual, assim você pode criar e editar seus arquivos na sua máquina e então executar seu código dentro da máquina virtual.
Se você precisa de uma pequena ajuda para inciar o uso do Vagrant existem dois serviços que podem ser úteis:
Junto ao Vagrant, uma outra maneira fácil de obter um ambiente de desenvolvimento ou produção virtual instalado e funcionando é o Docker. O Docker ajuda você a fornecer recipientes Linux para todos os tipos de aplicações. Há muitas imagens Docker úteis que podem fornecer outros grandes serviços sem a necessidade de instalar estes serviços em sua máquina local, por exemplo, MySQL ou PostgreSQL e muito mais. Dê uma olhada no Docker Hub Registry para procurar uma lista de recipientes pré-construídos disponíveis, que você pode executar e usar em poucos passos.
Depois de instalar o docker em sua máquina, você pode iniciar um apache com suporte a PHP em uma
única etapa.
O comando a seguir irá baixar uma instalação apache totalmente funcional com a última versão do PHP e fornecer o
diretório /path/to/your/php/files
em http://localhost:8080
:
Depois de executar o docker run
seu recipiente estará inicializado e funcionando.
Se você quiser parar (stop) ou iniciar (start) o seu recipiente novamente, você pode usar o atributo --name
fornecido e simplesmente executar o docker stop my-php-webserver
e docker start my-php-webserver
sem fornecer
novamente os demais parâmetros mencionados acima.
Os comandos mencionados acima mostram apenas uma maneira rápida de executar um servidor web apache com suporte a PHP, mas há muito mais coisas que você pode fazer com Docker. Uma das coisas mais importantes para os desenvolvedores de PHP é ligar seu servidor web com uma instância de banco de dados, por exemplo. Como fazer isso está bem descrito no Guia do Usuário Docker.
O PHP é bem rápido por si só, mas gargalos podem aparecer quando você faz conexões remotas, ou carrega arquivos etc. Felizmente, existem várias ferramentas disponíveis para acelerar certas partes de sua aplicação, ou para reduzir o número de vezes que essas tarefas, que tomam tempo, precisem ser executadas.
Quando um arquivo PHP é executado, por baixo dos panos ele primeiro é compilado para bytecode (também conhecido como opcode) e, só aí, o bytecode é executado. Se o arquivo PHP não foi modificado, o bytecode será sempre o mesmo. Isso significa que o passo de compilação é um desperdício de recursos de CPU.
É aqui que entra o cache de Bytecode. Ele previne as compilações redundantes armazenando bytecode na memória e reutilizando-o em chamadas sucessivas. A configuração do cache de bytecode é feita em questão de minutos, e sua aplicação irá acelerar de forma significativa. Não existe razão para não utilizá-lo.
No PHP 5.5 o OPcache foi incluído como um cache de bytecode nativo chamado OPcache. Ele também está disponível para versões anteriores.
Caches de bytecode populares são:
Existem momentos onde pode ser benéfico fazer cache de objetos individuais no seu código, como em dados que são custosos de conseguir ou em chamadas de bancos de dados cujo resultado dificilmente se modifica. Você pode usar um software de cache de objetos para armazenar esses pedaços de dados na memória, para acessá-los posteriomente de forma extremamente rápida. Se você guardar esses itens em um data store logo que os recuperar, e depois os enviar diretamente do cache para as suas requisições posteriores, você conseguirá uma melhora significativa no desempenho além de reduzir a carga nos seus servidores de banco de dados.
Muitas das soluções populares de cache de bytecode permitem que você também faça cache de dados personalizados, assim há ainda mais razões para se beneficiar deles. Tanto o APC, quanto o XCache e o Wincache fornecem APIs para armazenar dados do seu código PHP na memória cache deles.
Os sistemas mais usados para cache de objetos em memória são o APC e o memcached. O APC é uma escolha excelente para cache de objetos, ele inclui uma API simples para adicionar seus próprios dados para seu cache de memória e é muito fácil de configurar e utilizar. A única limitação real do APC é que ele fica amarrado ao servidor onde ele está instalado. O memcached por outro lado é instalado como um serviço separado e pode ser acessado através da rede, assim você pode armazenar objetos em um data store ultra-rápido, em uma localização central, e vários sistemas diferentes podem acessá-lo.
Note que se estiver rodando o PHP como uma aplicação (Fast-)CGI dentro do seu servidor web, cada processo do PHP terá seu próprio cache, ou seja, os dados de APCu não são compartilhados entre diferentes processos. Nesse caso você deve considerar usar mecached em seu lugar, já que ele não está ligado aos processos do PHP.
Em uma configuração em rede, o APC geralmente terá um desempenho melhor do que o memcached em termos da velocidade de acesso, mas o memcached poderá escalar mais rápido e melhor. Se você não planeja ter múltiplo servidores executando sua aplicação, ou não precisar das funcionalidades extras que o memcached oferece, então o APC provavelmente é sua melhor opção para cache de objetos.
Exemplo de lógica usando APC:
Note que, antes do PHP 5.5, APC possui tanto um cache de objetos quanto um cache de bytecode. APCu é um projeto que tem como objetivo trazer o cache de objetos do APC para o PHP 5.5, já que o PHP agora possui um cache bytecode nativo (OPcache).
Aprenda mais sobre sistemas populares de cache de objetos:
pessoa-para-pessoa
na comunidade PHP.Em vez de reinventar a roda, muitos desenvolvedores PHP usam frameworks para construir aplicações web. Os frameworks abstraem muitas das preocupações de baixo nível e fornecem interfaces úteis e fáceis de utilizar para completar tarefas comuns.
Você não precisa usar um framework para todo projeto. Algumas vezes, PHP puro é a maneira certa de fazer, mas se você realmente precisar de um framework existem três tipos disponíveis:
Os micro-frameworks são essencialmente invólucros para rotear uma requisição HTTP para um callback, ou um controller, ou um método etc., da forma mais rápida possível, e algumas vezes possuem algumas bibliotecas para auxiliar no desenvolvimento, como por exemplo pacotes básicos para bancos de dados. Eles são proeminentemente usados para construir serviços HTTP remotos.
Muitos frameworks adicionam um número considerável de funcionalidades ao que está disponível em um micro-framework e são conhecidos como frameworks completos ou full-stack. Eles frequentemente possuem ORMs, pacotes de autenticação, etc.
Frameworks baseados em componentes são coleções de bibliotecas especializadas ou de propósito-único. Diferentes frameworks baseados em componentes podem ser utilizados conjuntamente para criar um micro-framework ou um framework completo.
Como mencionado acima “Componentes” são são uma outra abordagem comum para a o objetivo comum de criação, distribuição e implementação de código compartilhado. Existem vários repositórios de componentes, os dois principais são:
Ambos repositórios possuem ferramentas de linha de comando para ajudar a instalação e processos de atualização, e foram explicados com mais detalhes na seção Gerenciamento de Dependência
Há também componentes de frameworks e componentes de fornecedores que não oferecem nenhum framework. Estes projetos fornecem outra fonte de pacotes que idealmente tem pouco ou nenhum dependências de outros pacotes, ou estruturas específicas.
Por exemplo, você pode usar o FuelPHP Validation package sem precisar usar o framework FuelPHP em si.
Outros Componentes Illuminate do Laravel virão com menor desacoplamento do framework Laravel. Por enquanto, apenas os componentes mais desacoplados do framework Laravel estão listados acima.
Há uma grande quantidade de livros em sobre PHP, mas alguns são infelizmente bastante antigos e já não contêm informações precisas. Há ainda livros publicados para o “PHP 6”, que não existe e nunca irá existir. A próxima grande versão do PHP chamará “PHP 7” por causa destes livros.
Esta seção tem como objetivo ser um documento vivo de livros recomendados sobre o desenvolvimento PHP em geral. Se você gostaria que o seu livro seja adicionado, envie um PR e será revistado para relevância.
A comunidade PHP é tão diversa quanto é grande, e seus membros estão prontos e dispostos para a apoiar novos programadores PHP. Considere se juntar ao grupo de usuários PHP (PUG) de sua localidade ou participar das grandes conferências PHP para aprender mais sobre as melhores práticas mostradas aqui. Você também pode entrar no IRC, no canal #phpc em irc.freenode.com e também seguir o @phpc no twitter. Vá lá, conheça novos desenvolvedores, aprenda sobre novos assuntos e, acima de tudo, faça novos amigos. Outros recursos da comunidade inclui o StackOverflow.
PHPDoc é um padrão informal para comentar código PHP. Há um monte de diferentes tags disponíveis. A lista completa de tags e exemplos podem ser encontrados no Manual do PHPDoc.
Abaixo está um exemplo de como você pode documentar uma classe com alguns métodos;
A documentação para a classe como um todo, em primeiro lugar tem a tag @author, esta tag é usada para documentar o autor do código e pode ser repetido para documentar vários autores. Em segundo lugar é a tag @link, usada para conectar-se a um site que indica uma relação entre o site eo código. Em terceiro lugar, tem a tag @package, usada para categorizar o código.
Dentro da classe, o primeiro método tem uma tag @param usada para documentar o tipo, nome e descrição do parâmetro sendo passado para o método. Além disso, ele tem as tags @return e @throws para documentar o tipo de retorno e todas as exceções que podem ser lançadas respectivamente.
O segundo e terceiro métodos são muito semelhantes e têm uma única marcação
@param, assim como o primeiro método. A
diferença de importação entre o segundo eo terceiro método é bloco doc é a inclusão/exclusão da tag
@return. @return void
nos informa
explicitamente que não há retorno, historicamente omitir a declaração @return void
também resulta na mesma ação
(sem retorno).