CAMPOS, Ana Luiza Cantagalo de; VIEIRA, Eloir Trindade Vasques; BENNETT,
Fortunato Lopes; YOSHIDA, Luiza Keiko Matsuyuki. (2022) Contabilidade de
custos: um estudo de caso em uma propriedade rural familiar em Campo
Grande/MS. Cafi, v. 5 n. 1, p. 3 - 19. ISSN 2595-1750
Contabilidade de Custos: um estudo de caso em uma propriedade rural familiar em
Campo Grande/MS
Cost Accouting: a case study in a Family rural property in Campo Grande/MS
Recebido: 26/11/2021 - Aprovado: 20/12/2021 - Publicado: 03/01/2022
Processo de Avaliação: Double Blind Review
Ana Luiza Cantalogo de Campos1
Eloir Trindade Vasques Vieira2
Fortunato Lopes Bennett3
Luiza Keiko Matsuyuki Yoshida4
RESUMO
O estudo apresentou a importância da existência de um sistema que otimize os custos na
atividade agrícola em pequenas propriedades. Diante de um cenário altamente competitivo, fazse necessário aprofundar o conhecimento sobre o custeio da produção para que a empresa tenha
os devidos conhecimentos sobre o potencial de seu negócio para melhor visão de tomadas de
decisões futuras. Neste contexto, o trabalho apresenta um estudo de caso de uma pequena
propriedade de cunho familiar localizada no município de Campo Grande/MS. A pesquisa tem
o intuito de retratar como a utilização do ponto de equilíbrio pode auxiliar a gestão em uma
propriedade rural. Para que o objetivo fosse atingido, foi necessário a apuração dos custos fixos
e variáveis, assim como a receita bruta do empreendimento. Em relação à metodologia, utilizouse de um estudo de caso, quanto a forma da abordagem do problema, uma pesquisa qualitativa
e ao tipo de pesquisa, a bibliográfica. Os resultados obtidos do estudo evidenciam que a
utilização de ferramentas de controle na apuração dos custos auxilia na gestão da propriedade
e contribui para a otimização dos resultados.
PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade de Custos, agricultura familiar, gestão empresarial,
ponto de equilíbrio.
ABSTRACT
The study presented the importance of having a system that optimizes costs in the agricultural
activity on small farms. Facing a highly competitive scenario, it is necessary to deepen the
knowledge about production costs so that the company has the proper knowledge about the
potential of its business for a better vision of future decision-making. In this context, the paper
presents a case study of a small family-owned property located in the municipality of Campo
Grande/MS. The research aims to portray how the use of the breakeven point can help the
management of the rural property. To achieve the project goal, it was necessary to determine
the fixed and variable costs, as well as the gross income of the enterprise. About the
methodology, a case study was used, as to the form of approach to the problem, qualitative
research and the type of research, bibliographical. The results obtained from the study show
that the use of control tools to determine costs helps in the management of the property and
contributes to the optimization of results.
KEYWORDS: Cost Accouting, family farming, business management, break-even point.
1
Universidade Católica Dom Bosco. Brasil. ra174027@ucdb.br
Universidade Católica Dom Bosco. Brasil. eloir@ucdb.br
3
Universidade Católica Dom Bosco. Brasil. fortunato@cdb.br
4
Universidade Católica Dom Bosco. Brasil.: ra173696@ucdb.br
2
3
CAMPOS, Ana Luiza Cantagalo de; VIEIRA, Eloir Trindade Vasques; BENNETT,
Fortunato Lopes; YOSHIDA, Luiza Keiko Matsuyuki. (2022) Contabilidade de
custos: um estudo de caso em uma propriedade rural familiar em Campo
Grande/MS. Cafi, v. 5 n. 1, p. 3 - 19. ISSN 2595-1750
1. INTRODUÇÃO
Para justificar a escolha desse segmento é necessário fazer uma contextualização da
história no Brasil. Levado pela chamada Revolução Verde, que teve início em 1960, a adoção
da tecnologia disseminou novas práticas agrícolas por meio de máquinas e equipamentos. Que
apesar de ter contribuído com melhorias como a produção em maior escala, também destacou
o aumento da desigualdade social, já que os produtores que não conseguiram se adaptar às
novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para competir com grandes
empresas agrícolas. Consequentemente sua capacidade ficou reduzida na organização de sua
produção, resultando ainda mais na marginalização de suas atividades. Dessa maneira, na busca
de novas alternativas para a sua permanência no meio rural, muitos enfrentam enormes
dificuldades de organização, planejamento, gestão e controle.
No cenário atual, segundo o Censo Agropecuário no Brasil (IBGE, 2017), 77%
(5.073.324) dos estabelecimentos da produção agrícola são considerados agropecuários. Sendo
destes, 77% (3.897.408) classificados como de agricultura familiar.
Nesse contexto, é necessário pontuar a importância da contabilidade de custos como
ferramenta contábil e de gestão financeira. Em tempos de competitividade, o planejamento e
controle financeiro de uma empresa pode ser uma das maneiras de otimização de recursos,
transparência e objetividade. Essas ferramentas quando utilizadas de maneira correta podem
auxiliar para que o sucesso de uma pequena ou grande empresa seja garantido, visto que o
principal objetivo delas é garantir que a empresa permaneça vantajosa, evitando o máximo de
desperdícios de recursos.
Há ainda muitos empreendimentos que por não terem controle de sua produção e nem
de seus gastos, acabam em prejuízos ou baixos lucros, às vezes apenas visando o mínimo
necessário para permanecer no mercado de trabalho.
Por essa razão será desenvolvido um estudo de caso, buscando destacar os impactos da
contabilidade de custos no planejamento e retorno financeiro em uma propriedade agrícola,
visando demonstrar se é possível desenvolver um controle de custos dentro das condições
apresentadas. Dessa forma, as informações adquiridas poderão auxiliar em melhores tomadas
de decisões financeiras futuras, com a ajuda de metas a serem executadas e o uso de novas
estratégias se necessário.
Desta forma, surge o questionamento: O cálculo do ponto de equilíbrio pode ser
utilizado como ferramenta de gestão na produção hortifrutigranjeira em uma empresa familiar?
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A hipótese apresentada é que: Sim, pois o ponto de equilíbrio independe do porte ou
setor de um empreendimento, e se verificado dia a dia pode oportunizar negócios, auxiliar na
tomada de decisão.
Esta pesquisa tem por objetivo geral apresentar a contabilidade de custos como
ferramenta de gestão em uma propriedade rural.
E por específico: Identificar os custos totais e despesas no processo produtivo da
empresa objeto de estudo, detalhar e apresentar a receita gerada do período e exibir o ponto de
equilíbrio da propriedade rural.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Durante o processo de desenvolvimento e pesquisa viu-se necessária a contextualização
e compreensão de determinados temas para elaboração do artigo, dentre eles destacam-se: a
agricultura familiar e seus processos de gestão, custos decorrentes da produção, classificação
de custos e ponto de equilíbrio.
2.1. Agricultura familiar e sua gestão
A agricultura familiar no Brasil é essencial para a produção de alimentos de atendimento
imediato, pois a sua grande maioria não comercializa para o mercado externo principalmente
para grandes empresas. Uma de suas principais características positivas é a não utilização de
muitas máquinas, não havendo assim a substituição de trabalhadores por maquinários e o pouco
uso de agrotóxicos nas suas plantações.
A agricultura familiar é a base da economia de 76,8% dos 5,073 milhões de
estabelecimentos rurais do Brasil. Ela gerou receita de 106,5 bilhões de reais (23% do total) em
produção, contra 355,9 bilhões de reais (77%) da não-familiar (IBGE,2017).
De acordo com a Lei nº 11.326/06, considera-se agricultor familiar quem pratica
atividades no meio rural, não possuindo área maior do que quatro módulos fiscais, a mão-deobra predominante ser da própria família, a renda familiar predominante ser originada do
próprio empreendimento e que seja dirigido com a sua própria família. Para uma empresa
familiar de sucesso, deve-se levar em consideração a contabilidade agrícola como uma forma
de obtenção das informações bem claras e objetivas.
Segundo Marion (2014) a contabilidade agrícola contribui no processo de produção
voltada às atividades agrícolas. Isso através da contabilidade de custos no controle dos gastos e
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receitas, o que será fundamental para o desenvolvimento do pequeno produtor. Para tal fim, a
administração rural também tem seu papel no auxílio de decisões na sua empresa agrícola.
Para Crepaldi (2011), a administração rural nada mais é que o conjunto de atividades
que facilita aos produtores rurais na tomada de decisões da sua empresa agrícola. Com o
objetivo de obter o melhor resultado econômico, mantendo a terra produtiva. Um dos meios de
estudo para essa administração é por meio da contabilidade de custos, que dentro dos itens
estudados, estão os custos da produção.
2.2. Custos da produção
A contabilidade de custos auxilia a estabelecer novas metas para um produto ou serviço
comercializado baseado no seu planejamento estratégico. Segundo Crepaldi (2018, p. 3) “a
contabilidade de custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos
dos produtos e/ou serviços. Tem a função de gerar informações precisas e rápidas para a
administração, para a tomada de decisão”.
Para melhor esclarecer a compreensão sobre a Contabilidade de Custos, é demonstrado
na Tabela 01 as principais terminologias mais utilizadas na área contábil.
Tabela1: Terminologias de Custos.
TERMINOLOGIA
CONCEITO
Gastos
Refere-se a compra de um produto ou serviço que a instituição
desembolsa financeiramente. Só ocorre se forem reconhecidos
contabilmente.
Custos
É definido como um gasto de aquisição de bens ou serviços que tem
relação com a produção. Somente são considerados como custos
quando entrarem em processo de fabricação do produto ou execução
do serviço.
Despesas
É a utilização de determinado bem ou serviço, que não faz parte do
processo produtivo, mas gera receitas à organização. É o valor gasto
com a atividade comercial e administrativa, responsável pela venda e
disseminação dos produtos.
Investimentos
É o gasto estimado de acordo com a vida útil de bens ou serviços e
também aos benefícios futuros. São destinados aos ativos e baixados
ou amortizados no momento da venda, consumo ou desvalorização.
Perdas
É considerada como sendo o consumo involuntário e incomum de
bens ou serviços, podendo depender de fatores externos. As perdas
não fazem parte dos custos de produção da instituição.
Desperdícios
É o gasto do processo produtivo que não pode ser repassado ao preço
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final. Declara-se desperdício as receitas descartadas sem prejuízo em
qualidade e quantidade.
Desembolso
É o pagamento pela aquisição de bens ou serviços, considerada como
uma saída financeira. Pode ocorrer antes, durante ou depois da
entrada do bem ou serviço na empresa.
Fonte: Adaptado de Crepaldi e Crepaldi (2018).
2.3. Classificação dos custos
Conforme a Tabela 2, os custos possuem quatro classificações, sendo o direito e o
indireto opostos e com sua maior diferença em relação ao seu nível de dificuldade para
atribuição do valor unitário. E a disparidade do fixo e variável em relação ao gasto existente de
um determinado período.
Tabela 2: Classificação dos Custos.
CLASSIFICAÇÃO
CONCEITO
Custo Direto
O custo direto é aquele para o qual é mais fácil atribuir um valor, ou
seja, que é mensurável sem dificuldades, sem necessidade de rateio
e que é relacionado diretamente ao produto final.
Custo Indireto
Ao contrário dos diretos, os custos indiretos são aqueles em que é
difícil atribuir um valor para cada unidade produzida.
Custo Fixo
O custo fixo é aquele gasto que existe todo mês, independente se a
quantidade de vendas aumentou ou não. Este custo também costuma
ser chamado de custo de estrutura, já que abrange os gastos
relacionados à capacidade produtiva do empreendimento.
Custo Variável
Ao contrário do fixo, o custo variável é aquele que sofre alterações
em curto prazo, geralmente relacionadas a alguma variável na
produção e nas vendas.
Fonte: Fernandes (2018).
O ponto de equilíbrio apesar de não ser considerado uma classificação dos custos, é
essencial para entender a viabilidade ou inviabilidade de um estabelecimento e é feito com a
utilização dos custos demonstrados acima.
2.4. Ponto de equilíbrio
Dentro da contabilidade de custos, temos um conceito chamado ponto de equilíbrio, que
procura indicar uma direção à empresa. Segundo Megliorini (2011, p.148), ponto de equilíbrio
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é:
Situação em que a empresa não apresenta nem lucro nem prejuízo. Essa
situação é obtida quando se atinge um nível de vendas no qual as receitas
geradas são suficientes apenas para cobrir os custos e as despesas. O lucro
começa a ocorrer com as vendas adicionais, após ter sido atingido o ponto de
equilíbrio.
O ponto de equilíbrio é possível ser avaliado por três diferentes situações, entre elas,
contábil, econômico e financeiro. O Ponto de equilíbrio contábil ou PEC para Martins (2018),
ocorre quando a margem de contribuição total for suficiente para cobrir os custos e despesas
fixas totais.
O Ponto de equilíbrio econômico ou PEE: “Diferencia-se do Ponto de Equilíbrio
Contábil por considerar que, além de suportar os custos e despesas fixos, a margem de
contribuição deve cobrir o custo de oportunidade do capital investido na empresa.”
(MEGLIORINI, 2012, p.150).
Dessa forma entende-se que o PEE é mais complexo que o PEC por incluir também o
custo de oportunidade, em que levamos em consideração a possibilidade do capital investido
ser do colocado em uma fonte de renda alternativa e analisamos o retorno monetário que esse
investimento traria ao empreendedor, mostrando-se igualmente importante como ferramenta de
gestão empresarial.
Já o Ponto de equilíbrio financeiro ou PEF para Zdanowicz (2012), é o valor monetário
referente a receita e despesas totais que representam os desembolsos financeiros, isto é, com
exceção dos itens referentes às depreciações, pois elas não representam desembolsos para a
organização.
Tendo por concluída a contextualização prévia, que tem papel importante para a
compreensão do tema escolhido, podemos dar continuidade ao artigo apresentando a
metodologia escolhida para o desenvolvimento do trabalho.
3. METODOLOGIA
A elaboração do presente trabalho tem como abordagem principal a qualitativa, na qual
Beuren et. al. (2013) diz que a grande diferença entre a pesquisa qualitativa e quantitativa é que
na qualitativa as análises são mais profundas, enquanto na quantitativa é mais subjetivo e
superficial.
Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa bibliográfica, onde pretende-se abordar
assuntos relacionados à agricultura e aos métodos de custeio, de forma a demonstrar um
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levantamento e controle de custos em uma pequena propriedade rural de cunho familiar. Sua
coleta de dados provém de estudo de caso que, de acordo com Gil (2010, p. 37), é um “estudo
profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento”.
Foram recolhidos dados referentes à venda do período de 01 de maio de 2021 a 31 de
maio de 2021 de uma propriedade rural de pequeno porte localizada no município de Campo
Grande/MS. Essa coleta de dados foi feita por meio de formulários de controle diário com o
intuito de mensurar a receita gerada e logo após foi estruturada na ferramenta Excel. Foram
utilizados também documentos de controle interno fornecidos pela empresa como notas fiscais
relativas à compra de materiais e insumos para o cultivo e holerites contábeis.
4. RESULTADOS
A apresentação dos dados é realizada por meio de quadros demonstrando as informações
do plantio, os custos, despesas e receitas da safra do mês de maio/2021 das hortaliças cultivadas
na propriedade. Além de posteriormente ser exemplificado os pontos de equilíbrio em suas três
categorias: contábil, econômico e financeiro.
4.1. Informações gerais do plantio
A Tabela 3 demonstra os dados dos produtos vendidos no período, juntamente com a
receita gerada das vendas, que é realizada através de feiras livres.
Tabela 3: Dados da receita.
UNIDADES
VENDIDAS
VALOR
UNITÁRIO
RECEITA
Agrião
1092
R$4,00
R$4.368,00
Alface Americana
3222
R$4,00
R$12.888,00
Alface Brunela
400
R$1,50
R$600,00
Alface Crespa
2186
R$4,00
R$8.744,00
Alface Lisa
1737
R$2,40
R$4.168,80
Alface Mimosa
2054
R$2,40
R$4.929,60
Alface Roxa
400
R$1,50
R$600,00
Alface Hidro
240
R$1,50
R$360,00
PRODUTOS
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Almeirão
284
R$4,00
R$1.136,00
Brócolis
846
R$5,00
R$4.230,00
Cebolinha
2699
R$3,00
R$8.097,00
Chicória
147
R$4,00
R$588,00
Couve Comum
1117
R$3,00
R$3.351,00
Couve Manteiga
1503
R$3,00
R$4.509,00
Espinafre
423
R$5,00
R$2.115,00
Rabanete
182
R$5,00
R$910,00
Repolho
555
R$7,00
R$3.885,00
Rúcula
1304
R$4,00
R$5.216,00
Total
R$70.695,40
Fonte: Elaborado pelas autoras.
A Tabela da Receita do plantio foi elaborada com base em um controle diário que
registra a saída do dia e a parcela restante ao final dele. É importante ressaltar que nem todos
os produtos levados para a comercialização são vendidos no mesmo dia, portanto, os valores
das unidades vendidas abrangem não apenas as colhidas no presente momento, mas também as
sobradas anteriormente, assim como a da receita gerada. Para mensurar o reaproveitamento
adequado da mercadoria, foi analisada a duração de cada produto ao decorrer de um dia, levando
em conta o clima e a temperatura ambiente.
A Tabela 4 demonstra os modelos de veículos de utilização na propriedade, juntamente
com seus respectivos valores de depreciação mensal seguindo a Tabela Fipe junho/2021 para
os caminhões e Via Consulti para os maquinários.
Tabela 4: Despesa com depreciação dos Caminhões e Maquinários.
VALOR 2021
DEPRECIAÇÃO
MENSAL
F4000 turbo mwm 2p 1986
R$26.346,00
R$439,10
F4000 turbo mwm 2p 1991
R$32.428,00
R$540,47
F4000 turbo cummins 2p 2002
R$50.152,00
R$835,87
F350 2p 2003
R$48.486,00
R$808,10
Massey-ferguson MF 235 4x2 1978
R$12.700,88
R$211,68
CAMINHÕES E MAQUINÁRIOS
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New Holland tl 4x4 2004
R$78.964,06
R$1.316,07
TOTAL
R$249.076,94
R$4.151,28
Fonte: Elaborado pelas autoras.
A análise do inventário feita tem por objetivo, trazer os imobilizados para o seu atual
valor de mercado, para que a depreciação esteja condizente com o seu estado de conservação e
valorização, além de ser parâmetro para o cálculo do custo de oportunidade, que visa projetar
qual seria o retorno gerado pelo montante investido caso o mesmo fosse aplicado em outra fonte
de renda.
Na Tabela 5 são apresentados os custos fixos desembolsáveis e não desembolsáveis da
produção, compostos pela mão-de-obra utilizada na lavoura e na comercialização, o pró-labore
dos sócios e a depreciação mensal dos caminhões e maquinários.
Tabela 5: Custos Fixos Totais da Produção
CUSTOS FIXOS
CUSTO MENSAL
Salários de funcionários + Encargos
R$23.284,10
Pró-Labore
R$14.000,00
Despesa com depreciação dos Caminhões e Maquinários
R$4.151,28
TOTAL
R$41.435,38
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Dentre os custos fixos da produção, há o salário fixo dos funcionários e seus encargos
pagos mensalmente conforme função e carga horária que totalizam em R$23.284,10 (vinte e
três mil, duzentos e oitenta e quatro reais e dez centavos), e do pró-labore que é composto por
dois sócios, sendo assim consolidado em R$7.000,00 (sete mil reais) para cada. Considera-se
também o valor estimado de depreciação mensal, ou seja, R$4.151,28 (quatro mil, cento e
cinquenta e um reais e vinte e oito centavos), totalizando em R$41.435,38 (quarenta e um mil,
quatrocentos e trinta e cinco reais e trinta e oito centavos).
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Além dos custos fixos, há também os custos variáveis na atividade, como materiais de
consumo, agrotóxicos, adubos, fertilizantes, embalagens, sementes e mudas, energia e
combustível. Representados a seguir no Tabela 6.
Tabela 6: Custos Variáveis Totais.
CUSTOS VARIÁVEIS
CUSTO MENSAL
Materiais de Consumo
R$935,00
Agrotóxicos
R$ 62,00
Adubos
R$2.025,00
Fertilizantes
R$ 687,00
Embalagens
R$2.067,50
Sementes e Mudas
R$ 4.910,00
Energia
R$4.947,87
Combustível – Caminhões
R$2.308,50
Combustível – Maquinários
R$405,00
TOTAL
R$18.347,87
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Entre os custos variáveis, a categoria com maior custo total é a energia, que foi calculada
com base na média de 3 meses, sendo elas do mês de março, abril e maio. Já o combustível, foi
feito uma média da distância até os locais de venda e de produção, a frequência com que
ocorrem esses deslocamentos, o percurso utilizado e a autonomia dos caminhões multiplicado
pelo preço médio do diesel, combustível utilizado. Para o funcionamento dos maquinários, é
feita a compra semanal de aproximadamente 20 litros, o que resulta em R$405,00 (quatrocentos
e cinco reais) ao mês, levando em consideração o valor médio do diesel a R$4,50 (quatro reais
e cinquenta centavos).
Com o intuito de concluir a apresentação dos dados coletados no período em estudo, e
avançar para a aplicação da ferramenta escolhida para análise financeira da entidade,
introduzimos a Tabela 7, que apresenta a Demonstração do Resultado do Exercício.
Tabela 7: Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
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Receita da Venda do Período
R$70.695,40
(-) Custos Variáveis
R$18.347,87
= Margem de Contribuição
R$52.347,53
(-) Custos e Despesas fixas
R$41.435,38
= Resultado do Período
R$10.912,15
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Após a análise detalhada do empreendimento, coleta de dados para a tabulação e a
apresentação feita acima, devemos dar continuidade à discussão aplicando as informações
apropriadas para o cálculo da ferramenta contábil escolhida: o ponto de equilíbrio.
4.2. Demonstração dos pontos de equilíbrio
Para tornar o Ponto de Equilíbrio operacional, é necessário a utilização da margem de
contribuição, que para Megliorini (2012), consiste no valor que resta do preço de venda após
descontar os custos e despesas variáveis, isto é, representa a parcela restante dos custos e
despesas variáveis gerados através dos produtos.
A seguir, na Tabela 8 é demonstrado como é feito o cálculo da Margem de Contribuição.
Tabela 8: Fórmula Margem de Contribuição.
Margem de Contribuição = Faturamento - Custos Variáveis
Fonte: Sebrae (2018).
Portanto, para ilustrar os resultados obtidos, é substituída a fórmula da Margem de
Contribuição pelos dados do período, detalhado na Tabela 9.
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Tabela 9: Margem de Contribuição da Propriedade.
Margem de Contribuição = R$70.695,40 - R$18.347,87 => R$52.347,53
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Após o resultado obtido, é efetuado o cálculo do Índice da Margem de Contribuição,
que exprime em valor percentual a Margem de Contribuição em relação a Receita obtida,
destacado na Tabela 10.
Tabela 10: Fórmula Índice da Margem de Contribuição.
Índice da Margem de Contribuição (IMC) = Margem de Contribuição / Preço de Venda ou
Receita Bruta Operacional
Fonte: Schultz (2019).
Aplicando a fórmula pelos dados do período, obtemos a Tabela 11.
Tabela 11: Índice da Margem de Contribuição da Propriedade.
Índice da Margem de Contribuição (IMC) = R$52.347,53 / R$70.695,40 = 74,05%
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Logo, com os dados numéricos da margem de contribuição e do IMC, pode-se iniciar a
mensuração dos pontos de equilíbrio, visto que são utilizados para medir se o produto está sendo
lucrativo ou não em relação à quantidade vendida total.
Tabela 12: Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC).
Custos e Despesas fixas
(/) Índice da Margem de Contribuição
= Ponto de Equilíbrio Contábil
R$41.435,38
74,05%
R$55.958,53
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Para o cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil, foi utilizado a soma dos custos fixos
totais dividido pelo Índice da Margem de Contribuição (R$41.435,38 / 74,05% = R$55.958,53).
Foi apurado o ponto de equilíbrio contábil de R$55.958,53 (cinquenta e cinco mil, novecentos
e cinquenta e oito reais e cinquenta e três centavos). Logo, quando a propriedade atingir esse
retorno financeiro, estará cobrindo todos os custos e despesas fixas totais, além dos custos
variáveis da produção.
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CAMPOS, Ana Luiza Cantagalo de; VIEIRA, Eloir Trindade Vasques; BENNETT,
Fortunato Lopes; YOSHIDA, Luiza Keiko Matsuyuki. (2022) Contabilidade de
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Grande/MS. Cafi, v. 5 n. 1, p. 3 - 19. ISSN 2595-1750
Tabela 13: Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE).
Valor Investido
(x) Rentabilidade Mensal da Poupança
= Custo de Oportunidade
R$3.999.076,94
0,20%
R$7.998,15
(+) Custos e Despesas Fixas
R$41.435,38
= Resultado antes do Índice da Margem de Contribuição
(IMC)
R$49.433,54
(/) IMC
= Ponto de Equilíbrio Econômico
74,05%
R$66.760,05
Fonte: Elaborado pelas autoras.
No Ponto de Equilíbrio Econômico, foram considerados os custos e despesas fixas
somados ao custo de oportunidade, que seria a remuneração que a instituição teria se o seu
capital fosse aplicado em outro tipo de negócio que não o próprio (Crepaldi e Crepaldi, 2018).
Na apuração do capital investido, foram incluídos os valores atuais: do imóvel R$3.750.000
(três milhões, setecentos e cinquenta mil reais), maquinários utilizados na produção
R$91.664,94 (noventa e um mil, seiscentos e sessenta e quatro reais e noventa e quatro
centavos) e veículos adquiridos R$157.412,00 (cento e cinquenta e sete mil, quatrocentos e
doze reais), que totalizam um patrimônio de R$3.999.076,94 (três milhões, novecentos e
noventa e nove mil, setenta e seis reais e noventa e quatro centavos)
Para o cálculo do custo de oportunidade, simulamos o investimento do capital em uma
poupança, que atualmente segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças
Administração e Contabilidade (ANEFAC, 2021), tem uma média de retorno de 0,20% ao mês.
Em outros termos, na hipótese de venda dos bens com uso integral do retorno na caderneta de
poupança, o juros seria de R$7.998,15 (sete mil, novecentos e noventa e oito reais e quinze
centavos). Logo, é possível determinar o ponto de equilíbrio econômico, somando os custos e
despesas fixas no valor de R$41.435,38 (quarenta e um mil, quatrocentos e trinta e cinco reais
e trinta e oito centavos) ao custo de oportunidade no valor de R$7.998,15 (sete mil, novecentos
e noventa e oito reais e quinze centavos), que resulta no montante de R$49.433,54 (quarenta e
nove mil, quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e quatro centavos), que será dividido
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Fortunato Lopes; YOSHIDA, Luiza Keiko Matsuyuki. (2022) Contabilidade de
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pelo Índice da Margem de Contribuição (74,05%), totalizando assim, R$66.760,05 (sessenta e
seis mil, setecentos e sessenta reais e cinco centavos).
Portanto, quando a propriedade atingir uma receita superior ao Ponto de Equilíbrio
Econômico, não só estará cobrindo seus custos variáveis da produção e os custos fixos e
despesas fixas, mas também seu retorno financeiro caso tivesse optado por aplicar seu capital
em outro investimento.
Tabela 14: Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF).
Custos e Despesas fixas
(/) Índice da Margem de Contribuição
= Ponto de Equilíbrio Financeiro
R$37.284,10
74,05%
R$50.352,22
Fonte: Elaborado pelas autoras.
No cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro, são considerados somente os gastos
financeiros, sendo excluído assim os custos e despesas não desembolsáveis durante o período,
como a depreciação. Com essa dedução de R$4.151,28 (quatro mil, cento e cinquenta e um
reais e vinte e oito centavos) relativos a depreciação, o total dos custos e despesas fixas passa a
ser de R$37.284,10 (trinta e sete mil, duzentos e oitenta e quatro reais e dez centavos). Portanto,
para o resultado do Ponto de Equilíbrio Financeiro foi utilizado a soma dos gastos financeiros
desembolsáveis dividido pelo Índice de Margem de Contribuição, resultando no valor de
R$50.352,22 (cinquenta mil, trezentos e cinquenta e dois reais e vinte e dois centavos).
Deste modo, o Ponto de Equilíbrio Financeiro representa no momento do alcance que o
empreendimento poderá cobrir apenas seus custos e despesas fixas desembolsáveis e os custos
variáveis da produção.
Ao final, pode-se constatar que o empreendimento em estudo, não só atingiu os três
pontos de equilíbrios propostos, como ultrapassou.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os objetivos traçados pelo presente trabalho foram alcançados, pois os números
apresentados demonstram bons resultados da atividade. Possibilitou demonstrar também a
enorme importância da utilização de ferramentas como o planejamento e o controle na gestão
das atividades rurais.
De acordo com os objetivos propostos, analisou-se a receita e os custos da produção de
hortaliças para discorrer sobre os pontos de equilíbrio específicos. Através da pesquisa
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CAMPOS, Ana Luiza Cantagalo de; VIEIRA, Eloir Trindade Vasques; BENNETT,
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bibliográfica e coleta de dados, conclui-se que o estudo realizado responde a questão,
inicialmente apresentada: o cálculo do ponto de equilíbrio pode ser utilizado como ferramenta
de gestão na produção hortifrutigranjeira em uma empresa familiar? Sim, pois a ferramenta
utilizada expõe em diferentes pontos de vista a situação financeira interna do empreendimento,
possibilitando, após uma análise minuciosa, identificar se a empresa tem sido vantajosa ou não,
servindo de parâmetro para tomada de decisões futuras.
Constatou-se com os resultados obtidos que a empresa atualmente é rentável, pois sua
receita bruta de R$70.695,40 (setenta mil, seiscentos e noventa e cinco reais e quarenta
centavos) ultrapassa os valores de todos os pontos de equilíbrio apresentados: Contábil
R$55.958,53 (cinquenta e cinco mil, novecentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e três
centavos), Econômico R$66.760,05 (sessenta e seis mil, setecentos e sessenta reais e cinco
centavos) e Financeiro R$50.352,22 (cinquenta mil, trezentos e cinquenta e dois reais e vinte e
dois centavos).
Observa-se também que a empresa não possui nenhum sistema de gestão financeira para
a geração de informações necessárias para um controle e planejamento de custos mensal.
Visando isso, sugere-se a inclusão de um controle digital através de planilhas para o registro
periódico dos custos gerais ligados à produção das hortaliças, visto que a propriedade em estudo
já está sendo lucrativa mesmo sem ter um gerenciamento detalhado.
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