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UNIFACS – UNIVERSIDADE SALVADOR CURSO DE FARMÁCIA Guanayra Leão Ian Almeida Jamine Machado Lidiane Santana Natália Soares Nayara Assis Renata Conceição Tiago Almeida Yana luiza FARMACOTERAPIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: PRINCIPAIS FÁRMACOS SALVADOR 2019 RESUMO Objetivou-se descrever os fármacos mais utilizados no tratamento da hipertensão arterial, sua ação farmacológica, suas reações adversas, efeitos colaterais e o papel do farmacêutico na atenção básica de saúde. Pois a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença que afeta uma grande parte da população mundial atualmente, incluindo jovens e adolescentes e é responsável por desencadear várias outras doenças. A HAS não tem cura, porém pode ser controlada. Mas, apenas a minoria das pessoas diagnosticadas tem suas pressões controladas, gerando um problema de saúde mundial. Apesar de existir outras formas de prevenção e cuidado com a hipertensão, a farmacoterapia ainda é a mais indicada. A não adesão ao tratamento ou o tratamento de forma incorreta é um problema. Por isso, o farmacêutico é tão importante, principalmente na questão de orientar de forma clara e eficiente sobre o uso correto dos fármacos para um tratamento eficaz e seguro. PALAVRAS-CHAVE: hipertensão arterial; anti-hipertensivos; farmacoterapia para hipertensão. INTRODUÇÃO Doenças circulatórias são responsáveis pela morte de 17 milhões de pessoas ao ano no mundo, sendo que 55,3% dão-se devido a complicações derivadas da hipertensão arterial. Foram diagnosticados com HAS em 2008 cerca de 40% dos adultos com 25 anos ou mais uma taxa muito alta de prevalência de uma doença que tem um reconhecido fator de morbidade e mortalidade, no entanto possui poucos estudos com expressão nacional em países que estão em desenvolvimento (LOBO et al, 2017). A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma situação clínica que afeta boa parte da população mundial, no qual, apenas a minoria dos pacientes hipertensos apresenta níveis de pressão arterial controlados. Apresentando como fatores de risco a idade, gênero, etnia, obesidade, ingestão de sal, álcool, sedentarismo, fatores genéticos e socioeconômicos (JÚNIOR et al. 2007). Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde, 2017), o aumento da prevalência de hipertensão arterial pode ser atribuído ao crescimento da população mundial, ao envelhecimento populacional, além da exposição a comportamentos de risco, como maus hábitos alimentares, consumo de álcool e tabaco, e exposição crônica ao estresse. A prevalência da HAS aumenta consideravelmente com a idade, multiplicando o risco de danos cardiovasculares, contribuindo para o aumento da morbidade/mortalidade (JÚNIOR et al. 2007). A hipertensão é a causa de 60% dos infartos e 80% dos AVC`s (acidente vascular cerebral), segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A HAS é uma doença crônica que não pode ser curada, porém controlada, requerendo tratamento por toda a vida. Ainda que haja importantes medidas não medicamentosas para tratamento da HAS, diversos estudos apontam para o uso de medicamentos como principal fonte para controle da hipertensão. Sendo a combinação de dois ou múltiplos anti-hipertensivos, adotada na grande maioria das prescrições. As principais classes dos anti-hipertensivos prescritos são: diuréticos, inibidores adrenérgicos, vasodilatadores, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da enzima conversora da angiotensina (KATZUNG et al 2014) Segundo o estudo publicado pela revista americana The Lancet, a quantidade de hipertensos - ou seja, pessoas com pressão arterial superior a 140/90 mmHg - passou de 594 milhões, em 1975, para mais de 1 bilhão, em 2015, em consequência de um forte aumento do fenômeno na Ásia e na África Subsaariana, comprovando como a doença está presente em todo o mundo (OLMOS; LOTUFO, 2002). Visto que a hipertensão arterial sistêmica se tornou um problema de saúde mundial, torna – se necessário relatar sobre essa doença e sobre os fármacos mais utilizados e como eles atuam no organismo, além de explicar suas reações adversas e efeitos colaterais. Destacando também, o papel do farmacêutico na dispensação e orientação do tratamento medicamentoso. OBJETIVO GERAL Descrever os fármacos mais utilizados no tratamento da hipertensão arterial. Objetivos Específicos Descrever o processo de ação farmacológica dos fármacos hipertensivos no organismo; Farmacodinâmica e farmacocinética; Citar as reações adversas; Relatar efeitos colaterais. METODOLOGIA Foi realizado um estudo de revisão sistemática, de caráter exploratório, e de aspecto qualitativo, relacionado ao uso de fármacos voltados para o tratamento de hipertensão, além da atuação Farmacêutica direcionada a pacientes hipertensos. A coleta de dados foi realizada através da consulta a livros e periódicos. A busca na base de dados Lilacs, Pubmed, Scielo, Escolar, foi realizada utilizando as seguintes palavras chaves: hipertensão arterial; acompanhamento farmacoterapêutico; atenção farmacêutica; assistência farmacêutica; adesão à medicação; anti-hipertensivos; doenças crônicas, fármacos diuréticos, fármacos tiazídicos, tiazidicos e semelhantes, antagonistas dos canais de cálcio, bloqueadores dos canais de cálcio, tratamento anti-hipertensivo. Como critério de inclusão e seleção dos artigos considerou-se, a partir dessas palavras chaves descritas, a abordagem terapêutica do emprego de anti-hipertensivos em diferentes casos, estudos que relatam a assistência farmacêutica a estes pacientes e aqueles relacionados ao paciente hipertenso em geral, publicados após o ano 2000. A partir da variável de interesse, foram selecionados em média 106 artigos, onde 27 foram incluidos na produção d RESULTADOS Dentre os fármacos utilizados para a Farmacoterapia da hipertensão estão: Antagonistas dos canais de cálcio (ACC), diuréticos, inibidores adrenérgicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e vasodilatadores. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO (ACC) Desde a década de 1970, os fármacos de classe: antagonistas de cálcio, também conhecidos como bloqueadores dos canais de cálcio, estão sendo utilizados na farmacoterapia da hipertensão arterial (HA), essa classe farmacológica é categorizada em duas subclasses de acordo com os efeitos fisiológicos predominantes, os diidropiridínicos e os não diidropiridínicos (OIGMAN, 1998). Fonte: Godinho, 2011 Essa classe de fármacos anti-hipertensivos atua bloqueando os receptores dos canais de íons de cálcio (Ca+) (agindo como competidor com esse íon), impedindo o influxo de íons de cálcio para o meio intracelular (dentro das células), agem ligando-se as subunidades, alfa 1, que compõem as estruturas desses receptores. Estes íons são importantes mensageiros intracelulares, contendo crescente concentração no meio extracelular, contudo, essa concentração inverterá quando ocorrer a realização da ação principal: os mecanismos excitação e contração da musculatura (OIGMAN, 1998). As correntes de cálcio também são necessárias para a atividade marcapasso do nó sinoatrial e do sistema de condução atrioventricular. Devido ao bloqueio do canal de cálcio, há redução do influxo de cálcio intracelular, que diminuirá as contrações musculares dos vasos sanguíneos, ou seja, promove o relaxamento dos vasos diminuindo a resistência vascular periférica RVP (resistências dos pequenos vasos sanguíneos que vai de encontro ao fluxo sanguíneo do sistema circulatório que por consequência eleva a pressão sanguínea). Ademais, a farmacoterapia medicamentosa desta classe é a geração da vasodilatação arterial que, por conseguinte reduz a pressão arterial (hipotensão), o RVP, a excitabilidade do coração e a frequência cardíaca (PENILDON, 2010). Segundo do Ministério da Saúde (2010) o mecanismo de ação dos BCC tem divisão em subclasses, que são os não diidropiridínicos, mais indicados para os pacientes com arritmias ou doença isquêmica cardíaca, tem o fármaco Verapamil (fenilalquilaminas) e o Diltiazem (benzotiazepinas) que bloqueiam seletivamente os canais de cálcio tipo L no miocárdio, afetam a contratibiliadade e a condução cardíaca, têm atividade vasodilatadora, antiarrítmica, a maior potência depressora da contratilidade miocárdica e não aumentam a frequência cardíaca, o uso deste fármaco pode reduzir os riscos para desenvolvimento danos cerebrovascular, todavia, não reduzirá os riscos de mortalidade e danos arterial coronariana, já os fármacos diidropiridínicos, é a subclasse mais indicada para o tratamento da hipertensão, possui ação vasodilatadora, tem a vantagem de reduzir o risco de morbidade e mortalidade, bloqueiam os canais de cálcio tipo L na vasculatura e são predominantemente vasodilatadores, como por exemplos os fármacos: Anlodipino, Felodipino, Isradipino, Lacidipino, Lercanidipino, Manidipino, Nicardipino, Nifedipino, Nitrendipino, Nimodipino, Nisoldipino. A excreção de todos os antagonistas de canais de cálcio é renal, exceto para o Mibefradil, que é hepática, não necessitando ajuste de dose na presença de insuficiência renal (OIGMAN, 1998) Os bloqueadores dos canais de cálcio podem apresentar algumas reações adversas, tais como: dores de cabeça, tontura, edema nos pés e constipação intestinal (PINHEIRO, 2019). DIURÉTICOS Diuréticos são medicamentos que tem ação nos rins, interferindo no processo de filtração e reabsorção de líquidos e sais, sendo utilizados no tratamento de doenças como hipertensão e vários tipos de edema (MOTA, 2012). Alterar o balanço de sódio é uma das primeiras estratégias no controle da HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica). Durante a década de 50 tornou-se possível o controle da doença a longo prazo utilizando fármacos diuréticos. Desde então tem sido usados para diminuir tanto a pressão arterial diastólica quanto a pressão arterial sistólica, sendo essa a base terapêutica para a maior parte dos hipertensos (TIBIRIÇA; LESSA, 2005). O uso de fármacos diuréticos está associado ao tratamento da hipertensão arterial, pois induz a depleção das reservas de sódio no organismo e diminuem o volume sanguíneo. (KATZUNG, 2014). Conforme Katzung (2014), as doses baixas e adequadas, dos fármacos diuréticos, que levem em consideração a individualidade do paciente, minimiza os efeitos adversos metabólicos do medicamento sem prejudicar a ação anti-hipertensiva. No que diz respeito à ação celular, a maior parte de drogas diuréticas dá-se pela diminuição de sódio, fazendo com que a perda de água seja um efeito secundário, causando a diurese, que é o aumento do volume urinário. A maioria os diuréticos, tem ação direta em células tubulares renais, no entanto em regiões anatomicamente diferentes (PAGE, et al. 2004). Por certo, encontram-se diversas estruturas químicas para cada DIU (diuréticos) com mecanismos de ação distintos, sendo assim, dentre os diuréticos existem várias subclasses, entre elas os osmóticos que agem na alça de Henle, os de anidrase carbônica renal que agem no túbulo proximal e inibe a enzima anidrase carbônica renal diminuindo a reabsorção de cálcio; diuréticos de alça são mais potentes, por isso são mais comumente utilizados em pacientes com hipertensão arterial associado a doença renal crônica; (MOREIRA; CIPULLO; MARTIN, 2013). Já os diuréticos tiazídicos são uma subclasse de DIU que por serem de baixo custo e boa tolerabilidade e ainda potencializar outros anti-hipertensivos são amplamente utilizados para tratar a hipertensão arterial, tanto em monoterapia quanto associados a outros fármacos, seu uso é seguro e eficaz mesmo em pacientes que possuem diabetes associada (BATLOUNI, 2009). Além disso, Os DIU Tiazídicos tem potência moderada, quando utilizados em doses baixas diminuem satisfatoriamente a pressão arterial, associados a IECAs (Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina), BCC (Bloqueadores dos canais de Cálcio) e Bloqueadores dos receptores AT1 da angiostensina II (BRAs) apresentam uma ação bastante eficaz. Os efeitos adversos metabólicos provocados pelos tiazídicos não afetam os benefícios na redução da P.A. e nos riscos de acidente vascular encefálico; consequentemente reduzindo a possibilidade de mortalidade cardiovascular (MOREIRA; CIPULLO; MARTIN, 2013). De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2016) é preferível em casos de HAAS os DIU (diuréticos) tiazídicos ou similares em doses pequenas são muito utilizados por possuírem maior tempo de ação e serem mais suaves. Em comparação a outros tipos de fármacos diuréticos, as tiazídas produzem diurese moderada, e reduz a excreção de cálcio (PAGE et al, 2004) em virtude disso, estão entre os fármacos mais utilizados para o tratamento da hipertensão arterial (MENGUE et. al. 2016). O Efeito anti-hipertensivo desses fármacos não está diretamente relacionado ás doses utilizadas, no entanto, os efeitos colaterais estão ligados diretamente (BATLOUNI, 2009).Pelo fato das principais reações adversas dos fármacos diuréticos relacionarem-se a distúrbios metabólicos e eletrolíticos os efeitos adversos mais comuns causados por diuréticos tiazídicos são a: Hiperiuricemia, pois a utilização frequente de DIU pode causar a elevação de ácido úrico presente no sangue devido a redução do volume extracelular e a Hipocalemia que é a redução excessiva de potássio. Os diuréticos tiazídicos tem tendência a provocar essa condição no individuo, no entanto esse dano pode ser reduzido associando-o a um diurético poupador de potássio (BATLOUNI, 2009). Tais fármacos também reduzem a excreção do cálcio através da urina. Alguns efeitos ainda se mantêm controversos, como por exemplo, influência de diuréticos em aumentar as concentrações de colesterol total dessa forma faz-se necessário o acompanhamento e avaliação periódica do individuo que utiliza esse medicamento; da mesma forma que ainda não há comprovação sobre o uso desses fármacos ter ou não relação com a impotência sexual, principalmente em homens (BATLOUNI, 2009). Raramente tiazidicos causam manifestações alérgicas (MOTA, 2012). Segundo Mota (2012) todas as tiazídas e seus semelhantes são fármacos absorvidos de forma satisfatória pelo trato gastrointestinal, sendo assim são bastante eficazes quando administradas por via oral. Exemplos de diuréticos tiazídicos: Hidrocloratiazida, Cloropalidona, Indopamida, Metolazona e Xipamida. Fonte da imagem: Godinho, 2011 INIBIDORES ADRENÉRGICOS São inibidores do sistema simpático (simpatolíticos) os fármacos que inibem a transmissão adrenérgica, em qualquer ponto, desde o sistema nervoso central até a célula efetora (vasos, rins, coração) localizada na periferia. A ação farmacológica desse grupo atua no sistema simpático que regula a pressão arterial (TAVARES; PLAVNIK, 1998). Os fármacos que pertencem a esse grupo são classificados de acordo com o local em que comprometem o arcorreflexo simpático (KATZUNG, 2014). Contudo, os medicamentos anti-hipertensivos dessa classe causam retenção renal de sódio e expansão de volume sanguíneo, por este motivo, os agentes anti-hipertensivos simpaticoplégicos são mais efetivos quando usados concomitantemente com um diurético (KATZUNG, 2014). A subclasse ação central resulta em diminuição da descarga simpática do sistema nervoso central e consequentemente há redução da pressão arterial em pacientes hipertensos. Seu efeito hipotensor na monoterapia é, em geral, discreto. Entretanto, podem ser úteis em associação com medicamentos de outros grupos, particularmente quando há evidência de hiperatividade simpática (KOHLMANN et al 2010). Um exemplo de fármaco de ação central é o metildopa. Esse medicamento diminui a resistência vascular sem causar muita alteração no débito cardíaco ou na frequência cardíaca de pacientes mais jovens, entretanto, nos idosos, pode ocorrer à redução do débito cardíaco em consequência de uma diminuição da frequência cardíaca. (GILMAN, 2005) Com frequência, ocorre a retenção gradual de água e sal com o uso prolongado do metildopa, o que tende a atenuar o efeito anti-hipertensivo, por isso o uso é eficaz quando administrada com um diurético. (GILMAN, 2005) A metildopa pode estar associado à ocorrência rara de hepatotoxicidade e anemia hemolítica auto-imune, então esse fármaco não constitui um agente de primeira linha no tratamento da hipertensão. Entretanto, como demonstrou ser mais segura do que outros agentes anti-hipertensivos em mulheres grávidas, é frequentemente o fármaco de escolha no tratamento da hipertensão durante a gravidez. (GOLAN, 2009) Exemplo de inibidores adrenérgicos de ação central: Alfametildopa Figura 1 - Fórmula Alfametildopa Fonte: (KATZUNG, 2014, p.176) Os alfabloqueadores são expressos no músculo liso vascular no músculo liso do trato genitourinário, no músculo liso intestinal, no coração e no fígado. Nas células musculares lisas vasculares, a estimulação dos alfabloqueadores aumenta a contração muscular (GOLAN, 2009). A principal abordagem farmacológica dos alfabloqueadores tem sido o tratamento da hipertensão por atuarem em locais do SNC (sistema nervoso central) para diminuir a descarga simpática na periferia, resultando em diminuição da liberação de norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas e, portanto, em diminuição da contração do músculo liso vascular (GOLAN, 2009). Os fármacos alfabloqueadores em geral são bem tolerados, mas habitualmente não são recomendados como monoterapia para hipertensão, porque outras classes de anti-hipertensivos são mais efetivas na prevenção da insuficiência cardíaca. (KATZUNG, 2014). Segundo Kohlmann (2010) também podem induzir ao aparecimento de tolerância, o que exige o uso de doses gradativamente. É interessante considerar que embora o mecanismo desse efeito não seja conhecido, associa-se o uso dessa subclasse ou a nenhuma alteração dos lipídeos plasmáticos ou a concentrações aumentadas das lipoproteínas de alta densidade (HDL), o que poderia ser uma alteração favorável (KATZUNG, 2014). Exemplo de inibidores adrenérgicos alfabloqueadores: Doxazosina e Prazosina. Figura 2 – Doxazosina Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008, p.117) Figura 3 – Prazosina Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008, p.117) Nos anos 80, os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos tornaram-se anti-hipertensivos frequentemente utilizados, superados apenas pelos diuréticos. Ainda nos dias atuais, os betabloqueadores são drogas eficazes, seguras e com preços razoáveis, qualidades que os tornam bastantes atrativos para a prática clínica (JARDIM; BARROSO, 1999). Os betabloqueadores adrenérgicos afeta a regulação da circulação por vários mecanismos, incluindo redução da contratilidade do miocárdio e do débito cardíaco (GILMAN, 2005). A administração desses agentes deve ser evitada em pacientes com doenças reativa das vias respiratória (asma), com disfunção do nodo sinoatrial ou atrioventricular, por hipertensos com insuficiência cardíaca devido a queda na contração miocárdica e elevação da resistência vascular periférica (GILMAN, 2005). A interrupção súbita de alguns betabloqueadores pode provocar uma síndrome de abstinência, essa síndrome pode exacerbar os sintomas de coronariopatia, por essa razão não devem ser interrompidos abruptamente, deve-se diminuir a dose por até duas semanas, antes da interrupção completa, exceto sob rigorosa observação (GILMAN, 2005). Como efeito adicional, é importante ressaltar suas propriedades antiarrítmicas e antianginosas, frequentemente úteis em pacientes hipertensos portadores de insuficiência coronariana, angina e infarto agudo do miocárdio. Não são indicados como monoterapia inicial em idosos sem comorbidades, visto que falharam em mostrar benefícios cardioprotetores nesta população (LONGO; MARTELLI; ZIMMERNAN, 2011). Betabloqueadores de geração mais recente (terceira geração) diferentemente dos betabloqueadores de primeira e segunda geração também proporcionam vasodilatação decorrente em grande parte do efeito de bloqueio concomitante do receptor alfa-adrenérgico, e em algumas drogas, de aumento da síntese e liberação endotelial de óxido nítrico (KOHLMANN et al 2010). De acordo com Kohlmann (2010) os betabloqueadores de primeira e segunda geração podem acarretar também na intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de diabetes, hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDL-colesterol. O impacto sobre o metabolismo da glicose é potencializado quando são utilizados em combinação com diuréticos. Entretanto, os betabloqueadores de terceira geração, tem impacto neutro e podem até melhorar o metabolismo da glicose e lipídico, possivelmente em decorrência do efeito de vasodilatação com diminuição de resistência a insulina e melhora da captação de glicose pelos tecidos periféricos. Em estudo nacional constatou-se que os betabloqueadores constituíram a terceira classe de anti-hipertensivo mais prescrito (FAVA et al 2015). Exemplo de inibidores adrenérgicos betabloqueadores: Atenolol e Propanolol. Figura 4 – Atenolol Fonte: (GODINHO, 2011, p. 67) Figura 5 – Propanolol Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008, p. 263) INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA) Os Inibidores da enzima conversora da angiotensina são medicamentos anti-hipertensivos que atua realizando a vasodilatação e a diminuição da resistência periférica. Eles são utilizados como recursos terapêuticos para hipertensão e insuficiência cardíaca, assim como para tratar pacientes que sofreram enfarte do miocárdio e na prevenção de ocorrência de problemas cardiovasculares em pacientes com certos fatores de risco. (MORAES, GONZAGA e PASSARELI, 2013) O desenvolvimento dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), começou com a descoberta de um fator potencializador da bradicinina e, posteriormente, demonstrou-se que esse novo grupo de substâncias inibia também a conversão enzimática da angiotensina I em angiotensina II. O IECA impede a conversão de angiotensina I (AI) para o potente vasoconstritor angiotensina II (AII), sendo dessa forma particularmente efetivos no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. (C. GONZAGA, PASSARELLI JR e AMODEO, 2009) Os fármacos inibidores da enzima conversora da angiotensina agem inibindo-a, e responsável por converter a angiotensina l em angiotensina ll. Isso corre quando a enzima conversora retira dois dos 10 aminoácidos da angiotensina I e os converte em angiotensina II. A angiotensina II possui atividade vasoconstritora e de retenção de sódio sendo a principal responsável pelo aumento da pressão arterial. Logo, ao impedir a sua formação da enzima consequentemente não há formação da angiotensina II e assim estes medicamentos reduzem a pressão arterial (GONZAGA, PASSARELLI JR e AMODEO, 2009). Além da diminuição da pressão arterial, os efeitos colaterais desses fármacos IECA são alteração no paladar, edema angioneurótico (uma forma de alergia, onde ocasiona um inchaço em qualquer parte do corpo, mas frequente nos membros e no rosto, sendo desencadeada também por um dos fatores o medicamento), e hipersensibilidade com erupção cutânea. E a sua ação nos pulmões onde existe uma enzima análoga à ECA, essa enzima responsável por transformar a bradicinina em metabolitos inativos. Essa enzima sendo inibida por esses fármacos, não vai conseguir degradar a bradicinina em metabolitos inativos. Com isso ela acumula nos pulmões, ocasionando a tosse seca, intensa e improdutiva. A ECA degrada a bradicinina, potente vasodilatador endógeno; consequentemente, a inibição dessa enzima promove potencialização dos efeitos desse peptídeo, o qual também poderia explicar os efeitos benéficos dos lECA, em permitir a vasodilatação arteriolar e venosa. (C. GONZAGA, PASSARELLI JR e AMODEO, 2009) Os IECAs Podem ocasionar hipotensão (pressão baixa) em situação de desidratação. E em uso de anti-inflamatórios provocam redução do efeito anti-hipertensivo dos IECA. O captopril, primeiro IECA oralmente ativo, possui a ação anti-hipertensiva bastante longa, sendo indicado para o tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca (ocorre quando o coração não consegue bombear sangue, sistólica, ou encher-se de sangue, diastólica, adequadamente). Atua inibindo a enzima ECA que hidrolisa a angiotensina l em angiotensina ll e impedindo a degradação da bradicinina. Os picos sanguíneos ocorrem em cerca de uma hora. A redução da pressão arterial pode ser progressiva; assim, para se atingir os efeitos terapêuticos máximos, podem ser necessárias várias semanas de tratamento. O enalapril é um pro fármaco (são administrados de forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação, metabolismo normal) que é hidrolisado em enalaprilato, um IECA, com efeitos semelhantes ao captopril (MORAES, GONZAGA e PASSARELI, 2013). Exemplo de Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina: Captopril e Enalapril. Figura 1- Captopril Fonte: (GODINHO, 2011, p. 58) Figura 2- Enalapril Fonte: (GODINHO, 2011, p. 58) VASODILATADORES (CONSERTAR ISSO URGENTE) Vasodilatadores orais usados na terapia ambulatorial a longo prazo como: a hidralazina e o minoxidil, vasodilatadores parenterais é usado no tratamento das emergências hipertensivas como: o nitroprussiato de sódio e o diazóxido. Os vasodilatadores diminuem a tensão na musculatura lisa das arteríolas, promovendo relaxamento muscular e consequente da vasodilatação, diminuindo assim a resistência vascular periférica. A redução da resistência vascular periférica e da pressão arterial média originam respostas compensatórias, que são mediadas por barorreceptores e pelo sistema nervoso simpático e também a renina, a angiotensina e a aldosterona. Essas respostas compensatórias opõem-se ao efeito anti-hipertensivo do vasodilatador. Mecanismo de ação: o efeito vasodilatador resulta no estimulo direto do musculo liso vascular mediado por aumento local dos níveis monofosfato cíclico de guanosina que por sua vez ajuda a hiperpolarização da membrana celular ao facilitarem a entrada de potássio através de canais de potássio ATP musculares lisa. Reações adversas: da hidralazina são cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lupus-like. O uso dessa medicação deve ser cuidadoso em pacientes com DAC (doença arterial coronariana) e deve ser evitado naqueles com aneurisma dissecante da aorta (parede interna da aorta sofre lesões) e episódio recente de hemorragia cerebral. Seu uso pode também acarretar anorexia, náusea, vômito, diarreia e a retenção água e sódio. Um efeito colateral comum do minoxidil é o hirsutismo (é um aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns ao homem), que ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes mulheres. Um efeito menos comum é a expansão generalizada de volume circulante e taquicardia reflexa. Diazóxido é a hipotensão excessiva, que pode estar associada a AVC e enfarto agudo do miocárdio. O nitroprussiato de sódio a presença das suas toxinas está relacionada com o acúmulo de cianeto, acidose metabólica, arritmias, hipotensão excessiva e morte têm ocorrido em consequência do uso inadequado. Os vasodiladores direto podem serem utilizados em associação com diuréticos e/ou betabloqueadores afim de reduz os efeitos colaterais para interação medicamentosa benéfica. A administração simultânea de hidralazina com propranolol e outros agentes betabloqueadores que sofrem um forte efeito de primeira passagem pode aumentar suas biodisponibilidades e reduzindo os efeitos colaterais. A hidralazina por aumentar o fluxo sanguíneo renal, pode interferir na farmacocinética da furosemida um diurético, aumentando sua depuração renal, sem interferir com a meia-vida do fármaco. Minoxidil Com não há relatos de interações significativas com diuréticos e betabloqueadores. Farmacocinética: hidralazina é bem absorvida e rapidamente metabolizada pelo fígado sofrendo efeito hepático de primeira passagem, sendo por isso a sua biodisponibilidade baixa (cerca de 25%). A hidralazina é metabolizada também por acetilação. A semi-vida da hidralazina varia entre 2 e 4 horas, porém os efeitos vasculares parecem persistir por mais tempo do que as concentrações sanguíneas. Minoxidil é bem absorvido pelo trato gastrointestinal e metabolizado no fígado, principalmente por conjugação. A sua semi-vida é de cerca de 4 horas, no entanto o seu efeito hipotensor pode persistir por mais de 24 horas. Nitroprussiato de sódio é rapidamente metabolizado por captação das hemácias com liberação de cianeto, baixar rapidamente a pressão arterial e seus efeitos desaparecem no máximo de 10 minutos após a suspensão. Diazóxido o tempo de semi-via deste fármaco vai de 21-25 horas e liga-se de forma extensiva à albumina sérica e aos tecidos vasculares. DISCUSSÃO A hipertensão arterial, é apontada como um dos principais fatores de risco de doenças cárdio e cerebrovasculares, tem etiologia multifatorial e freqüentemente existe na decorrência de uma ou mais patologias não relacionadas. Aos efeitos de otimizar a terapia anti-hipertensiva, faz-se necessário conhecer em detalhe o comportamento cinético desses agentes em situações que dependem tanto do estado de higidez do paciente (funcionalidade renal, gastrointestinal e hepática) como dos seus hábitos diários (alimentação, tratamentos farmacológicos conco mitantes, etc.). Levando em consideração a altíssima incidência das doenças vasculares na população mundial (e o que isso representa tanto no nível de qualidade de vida individual como na economia dos países), concluímos sobre a importância da realização de estudos farmacocinéticos de compostos anti-hipertensivos seguindo padrões de qualidade cada vez mais controlados e rigorosos. O presente estudo possibilitou a caracterização das classes dos medicamentos anti-hipertensivos prescritos, e assim é possível discutir algumas particularidades dos medicamentos mais utilizados, tais como: Quanto aos diuréticos, há uma preferência pelos tiazidicos utilizados no tratamento anti-hipertensivo. No entanto, para pacientes com hipertensão associada à insuficiência renal com taxa de filtração glomerular abaixo de 30 ml/min/1,73 m2 (insuficiência cardíaca com retenção de volume) os diuréticos de alça são os de escolha. Para prevenção da hipopotassemia é indicado o uso de diuréticos poupadores de potássio associado aos tiazídicos. Mesmo em baixas doses, os tiazídicos mantêm sua eficácia anti-hipertensiva e, embora possam produzir efeitos adversos, tais como hipopotassemia, hipomagnessemia e hiperuricemia, têm a grande vantagem de ser medicação de baixo custo e comprovada eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Nos vasodilatores, sua utilização é realizada em conjunto com dipovoadores uréticos e/ou betabloqueadores. É contraindicada sua utilização em monoterapia, devido os efeitos colaterais de retenção hídrica e vasodilatação demasiada. Quanto aos bloqueadores dos canais de cálcio, de acordo com a diretriz, são medicamentos eficazes e que reduzem a morbidade e mortalidade cardiovasculares. Há indicação de preferência aos bloqueadores dos canais de cálcio de longa duração de ação ou de liberação controlada. Os inibidores da ECA, são considerados eficazes no tratamento da HA e na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Além disso, beneficiam-se dessa classe medicamentosa os portadores de insuficiência cardíaca e disfunção ventricular esquerda. Nos diabéticos reduz a proteinúria e retarda o declínio da função renal. Os betabloqueadores, seu uso está reservado para situações especiais, como coronariopatia, pacientes com disfunção diastólica, arritmias cardíacas ou infarto do miocárdio prévio. Já os inibidores adrenérgicos, seu efeito hipotensor como monoterapia é, em geral, discreto. Entretanto, podem ser úteis em associação com medicamentos de outros grupos, particularmente quando há evidência de hiperatividade simpática. Entre as associações reconhecidas como eficazes estão diuréticos tiazídicos e diuréticos poupadores de potássio; diuréticos tiazídicos e inibidores adrenérgicos centrais; betabloqueadores e diuréticos tiazídicos; bloqueadores do receptor AT1 e diuréticos tiazídicos; inibidores da ECA e diuréticos tiazídicos; bloqueadores dos canais de cálcio e betabloqueadores; bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da ECA; e bloqueadores dos canais de cálcio e bloqueadores do receptor AT1. Além disso, é importante resaltar que a terapia não-medicamentosa constitui um importante componente do tratamento de todos os pacientes hipertensos. São recomendadas mudanças no estilo de vida como forma de prevenção primária da HAS, notadamente nos indivíduos com PA limítrofe. Mudanças de estilo de vida reduzem a PA, bem como a mortalidade cardiovascular. Hábitos saudáveis de vida devem ser adotados desde a infância e a adolescência, respeitando-se as características regionais, culturais, sociais e econômicas dos indivíduos. Por fim, O farmacêutico é um profissional da saúde também responsável pelo combate e prevenção da hipertensão arterial, e o ato de aferição da pressão arterial em farmácias e drogarias, bem como o acompanhamento da farmacoterapia, foi reconhecido como parte da Atenção farmacêutica pela RDC 44/09 da Anvisa. CONCLUSÃO Portanto , infere-se que a hipertensão arterial é uma patologia crônica que eleva os riscos de morbidade e mortalidade no mundo . Diante desse contexto é indubitável salientar que, tal patologia pode ser controlada com o tratamento farmacológico de anti-hipertensivos, que é categorizada em classes. Dessa forma, sendo administrada por um profissional de saúde juntamente com o profissional farmacêutico através de sua atenção e assistência farmacêutica. Todavia , a não adesão ao tratamento farmacológico infere por consequência elevações dos riscos e descontrole dessa patologia, portando o desenvolvimento de patologias secundária, como também, a mortalidade. REFERÊNCIAS YANA JÁ AJEITOU, FALTA ACRESCENTAR O DE TIAGO, VERIFICAR O MEU, O DE YANA Sociedade Brasileira de Cardiologia .7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Disponível em:< http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf> Acesso em: 20 de maio 2019 BATLOUNI,Michel. 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