Clóvis Luís Padoveze
CONTABILIDADE
GERENCIAL
Um enfoque em sistema
de informação contábil
7a Edição
Conforme as Leis nos 11.638/07 e 11.941/09
Clóvis Luís Padoveze
CONTABILIDADE
GERENCIAL
Um Enfoque em
Sistema de Informação Contábil
Conforme as Leis nos 11.638/07 e 11.941/09
Portal Atlas
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2010
Sumário
1 Contabilidade Gerencial como Sistema de Informação Contábil, 3
2 Demonstrativos Contábeis Básicos, 10
3 Correção Monetária Integral – Uma Introdução, 19
4 Demonstrações Contábeis em Outras Moedas, 31
5 Análise de Balanço, 60
6 Gestão de Tributos, 83
7 Contabilidade Divisional: Contabilidade por Responsabilidade e Unidades de Negócios, 92
8 Consolidação de Balanços – Uma Introdução, 103
9 Fundamentos de Contabilidade de Custos, 114
10 Custeio Direto ou Variável, Custeio por Absorção e Custeio Baseado em Atividades, 121
11 Análise Custo/Volume/Lucro, 131
12 Custo-padrão e Análise das Variações, 143
13 Formação de Preços de Venda, 149
14 Inflação da Empresa, 160
15 Análises de Custos e Rentabilidade de Produtos, 166
16 Orçamento e suas Técnicas, 193
17 Projeção dos Demonstrativos Contábeis, 204
18 Criação de Valor e Valor da Empresa, 211
19 Monitoramento da Estratégia: Balanced Scorecard e Gestão de Riscos, 215
20 Gerenciamento da Qualidade, Tecnologias e Conceitos de Administração de Produção, 216
Contabilidade Gerencial como
Sistema de Informação Contábil
1.
Através de pesquisas, definir:
a)
Quais são os componentes básicos de um sistema?
1
Resposta:
Segundo OLIVEIRA1, os componentes do sistema são:
- os objetivos, tanto do sistema quanto dos usuários do sistema;
- as entradas do sistema (inputs), que podem ser materiais, informações, energia, etc.;
- o processo de transformação do sistema, que possibilita a transformação das entradas em saídas (produtos,
serviço ou resultado);
- as saídas do sistema, que é o objeto do processo de transformação e devem ser coerentes com os objetivos
do sistema;
- os controles e avaliações do sistema, para verificar a coerência entre os objetivos e as saídas do sistema;
- a retroalimentação ou feedback do sistema, que pode ser considerado como reintrodução de uma saída sob
a forma de informação, para proporcionar condições de autorregulamento do sistema.
1 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. 4
ed. São Paulo: Atlas, 1990, p 48.
b) O que são sistemas abertos e fechados?
Resposta:
Sistemas fechados são os sistemas que não interagem com seu ambiente, ou seja, as interações nele
observadas ocorrem apenas entre as partes que o compõem. Ex.: relógio, máquinas, etc. Sistemas abertos são os
que interagem com seu ambiente, em relação ao qual recebem e transmitem energia. Ex.: animais, organizações,
sistemas de informação, etc.
c)
O que é sistema de informação?
Resposta:
Segundo GIL2, compreendem um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros
agregados segundo uma sequência lógica para o processamento dos dados e a correspondente tradução em
informação.
2 GIL, Antonio de Loureiro. Sistemas de informações contábil/financeiros. São Paulo: Atlas, 1992.
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4
d) O que é sistema de informação contábil gerencial?
Resposta:
Sistema de informação contábil é gerencial quando o sistema possui características de operacionalidade de
tal forma que preencha todas as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de uma
entidade, no tocante ao seu controle operacional, patrimonial, econômico e financeiro.
2. Discorra sobre a utilização da informação contábil de eventos passados e a questão da relevância ou não da
informação contábil para o futuro.
Resposta:
Toda informação contábil é útil desde que seja necessária e utilizada para o gerenciamento de uma empresa.
Se informações com dados do passado são necessárias para o futuro, então elas devem fazer parte do sistema
contábil gerencial. As informações sobre eventos passados são bastante úteis na comparação com padrões ou
dados orçados. Da análise de suas variações extrair-se-ão diretrizes para retroalimentação do sistema. Nesse
sentido, toda informação passada é válida na medida em que ela auxilia o futuro.
3.
O que se quer dizer com a relação custo x benefício de um sistema ou de uma informação contábil?
Resposta:
Na construção de um sistema incorre-se em custos para obtenção de seus componentes. A informação é um
recurso que tem custo como qualquer outro recurso de que a empresa necessita. Assim, um sistema de
informação deve render mais do que custa para a empresa, para validar a sua construção. Assim, deve ser
cuidado para construção de sistemas de informação exageradamente complexos ou detalhados, sob pena de que
os benefícios gerados pela sua utilização sejam inferiores ao custo de implantação e manutenção do sistema.
4. Discorra sobre o pressuposto da necessidade da informação para a implantação de um sistema contábil
orçamentário.
Resposta:
Um sistema orçamentário fundamenta-se na estimativa de gastos ou receitas futuras para todas as áreas da
empresa. Cada setor da empresa tem um responsável que deverá ser cobrado posteriormente das variações que
acontecerem entre o realizado e o orçado. Se a alta administração da empresa não assumir o compromisso, junto
à controladoria, de que os responsáveis pelos setores devem responder pelo orçamento de seu setor, perderá sua
validade e será mais um conjunto de relatórios sem força. Por isso é necessário o total comprometimento da alta
administração da companhia para o processo orçamentário.
5. Além das informações sugeridas, quais outras informações quantitativas que, em sua opinião, deveriam ou
poderiam fazer parte do sistema de informação contábil?
Resposta:
Informações como capacidade instalada, capacidade utilizada, capacidade ociosa, quantidade estocada por
produto, peso vendido, peso transportado, índice de eficiência ou produtividade, quantidade refugada, quantidade
de clientes antigos, novos ou potenciais, quantidade de matéria-prima controlada, estocada, energia elétrica
consumida, etc.
6. Considerando o conceito de Banco de Dados, quais as informações que poderiam ser obtidas/
conseguidas/identificadas, que poderiam ser úteis e armazenadas no sistema de informação contábil, para
posterior utilização, num relatório de despesas de viagem de funcionários das áreas de:
a)
Vendas;
Resposta:
1) Número de registro do funcionário
2) Departamento ou centro de custo
3) Código do cliente visitado
4) Motivo da visita: a) visita rotineira; b) tomada de pedido; c) atendimento de chamada, etc.
5) Código do produto ou linha de produto objeto do pedido
6) Quantidades: a) quilômetros rodados; b) de horas gastas na visita
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5
7) Valores: a) total; b) dos km rodados; c) gastos com hotéis; c) gastos com refeições; e) outros.
b) Assistência técnica;
Resposta:
1) Número de registro do funcionário
2) Departamento ou centro de custo
3) Código do cliente visitado
4) Motivo da visita: a) serviço preventivo periódico; c) chamada da clientela; d) fora da garantia; e) idade do
produto.
5) Código do produto ou linha de produto objeto do pedido
6) Quantidades: a) quilômetros rodados b) de horas gastas na visita
7) Valores: a) total; b) dos km rodados; c) gastos com hotéis; c) gastos com refeições; e) outros.
c)
Compras.
Resposta:
1) Número de registro do funcionário
2) Departamento ou centro de custo
3) Código do fornecedor visitado
4) Motivo da visita: a) visita rotineira; b) desenvolvimento de fornecedor; c) inspeção de qualidade.
5) Código do produto ou linha de produto objeto do pedido
6) Quantidades: a) quilômetros rodados b) de horas gastas na visita
7) Valores: a) total; b) dos km rodados; c) gastos com hotéis; c) gastos com refeições; e) outros.
A título de exemplo e encaminhamento, considere que um relatório de despesas de viagem pode conter gastos e
informações de quilômetros rodados, com veículo próprio, transporte coletivo, táxi, refeições, pernoites, pedágio
etc. Considere também que o funcionário da empresa está lotado em setores ou departamentos, divisões etc.; que
cada viagem deve ter um ou mais objetivos, ou que pode ser relacionada ou não com determinados produtos,
atividades ou tarefas; que pode ter durabilidade de vários dias ou horas; que é possível termos codificações
internas nos demais subsistemas da empresa, nos cadastros de clientes, fornecedores, funcionários etc.
7.
Depois de levantadas as informações que foram consideradas necessárias para futuras utilizações:
a)
Estruture uma conta contábil codificada que possa permitir o registro e a recuperação ordenada de tais
informações;
Resposta:
Para se armazenar tais informações é necessária a construção de um histórico codificado, além da estrutura
da conta. Assim a conta contábil terá três partes: estrutura da contra, estrutura do histórico e valor. Vamos fazer
um exemplo:
Estrutura da Conta
Campo 1 – Código da Empresa do Grupo
Campos 2 a 6 – Código da Conta Contábil
Campos 7 a 10 – Código do Departamento/C.Custo
Campos 11 a 14 – Código do Produto/Linha
X
X..XX.XX
XX.XX
XX.XX
Estrutura do Histórico
Linha 1
Campos 1 a 6 – Número do Registro do Funcionário
Campos 7 a 8 – Quantidade de horas gastas na visita
Campos 9 a 12 – Quantidade de km rodados
Campos 13 a 17 – Código do cliente / fornecedor
Campos 18 a 19 – Motivo da visita
Campos 20 a 23 – Valor dos km rodados
Campos 24 a 27 – Valor gasto com hotéis
Campos 28 a 31 – Valor gasto com refeições
Campos 32 a 35 – Valor outros gastos
X.XXXXX
XX
XXXX
XXXXX
XX
XXXX
XXXX
XXXX
XXXX
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6
Linha 2
Outras informações do histórico, sem codificação
Valor
Campos 1 a 15 – Total do Relatório de Viagem
XXXXXXXXXXXXX.XX
b) Faça uma exemplificação, com valores, códigos e dos físico-quantitativos, estruturada para cada área
(vendas, assistência técnica e compras).
Resposta:
Exemplos:
I-) Relatório de viagem do funcionário 1.03411do Depto. de Vendas para tomada de pedido do produto
Vectra, código 1112. Gastos totais de R$ 250,00, sendo 400 km rodados (R$ 200,00) e refeições (R$ 50,00).
Visita de 4 horas, cliente 01910.
Estrutura da Conta
Campo 1 – Código da Empresa do Grupo
Campos 2 a 6 – Código da Conta Contábil
Campos 7 a 10 – Código do Departamento/C. Custo
Campos 11 a 14 – Código do Produto/Linha
Estrutura do Histórico
Linha 1
Campos 1 a 6 – Número do Registro do Funcionário
Campos 7 a 8 – Quantidade de horas gastas na visita
Campos 9 a 12 – Quantidade de km rodados
Campos 13 a 17 – Código do cliente / fornecedor
Campos 18 a 19 – Motivo da visita
Campos 20 a 23 – Valor dos km rodados
Campos 24 a 27 – Valor gasto com hotéis
Campos 28 a 31 – Valor gasto com refeições
Campos 32 a 35 – Valor outros gastos
Linha 2
Outras informações do histórico, sem codificação
Valor
Campos 1 a 15 – Total do Relatório de Viagem
1
3.21.20
28.22
11.12
1.03411
04
0400
01910
2.0
0200
0000
0050
0000
0000000000250.00
II-) Relatório de viagem do funcionário 1.02597 do Depto. de Assistência Técnica para atendimento de
chamada do cliente do produto Ômega, código 1135. Gastos totais de R$ 820.00, sendo 800 km rodados (R$
400,00) e refeições (R$ 120,00). Visita de 24 horas, cliente 10845, dentro da garantia, produto com 4 anos.
Estrutura da Conta
Campo 1 – Código da Empresa do Grupo
Campos 2 a 6 – Código da Conta Contábil
Campos 7 a 10 – Código do Departamento/C. Custo
Campos 11 a 14 – Código do Produto/Linha
1
3.21.20
28.28
11.35
Estrutura do Histórico
Linha 1
Campos 1 a 6 – Número do Registro do Funcionário
Campos 7 a 8 – Quantidade de horas gastas na visita
Campos 9 a 12 – Quantidade de km rodados
Campos 13 a 17 – Código do cliente / fornecedor
Campos 18 a 19 – Motivo da visita
Campos 20 a 23 – Valor dos km rodados
1.02597
24
0800
010845
2.2
0400
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Campos 24 a 27 – Valor gasto com hotéis
Campos 28 a 31 – Valor gasto com refeições
Campos 32 a 35 – Valor outros gastos
Linha 2
Outras informações do histórico, sem codificação
Valor
Campos 1 a 15 – Total do Relatório de Viagem
7
0300
0120
0000
0000000000820.00
II-) Relatório de viagem do funcionário 1.00614 do Depto. de Compras para desenvolvimento de um
fornecedor do produto Astra, código 1220. Gastos totais de R$ 175.00, sendo 200 km rodados (R$ 100,00) e
refeições (R$ 20,00) e táxi (R$ 55,00). Visita de 3 horas, fornecedor 00580.
Estrutura da Conta
Campo 1 – Código da Empresa do Grupo
Campos 2 a 6 – Código da Conta Contábil
Campos 7 a 10 – Código do Departamento/C. Custo
Campos 11 a 14 – Código do Produto/Linha
Estrutura do Histórico
Linha 1
Campos 1 a 6 – Número do Registro do Funcionário
Campos 7 a 8 – Quantidade de horas gastas na visita
Campos 9 a 12 – Quantidade de km rodados
Campos 13 a 17 – Código do cliente / fornecedor
Campos 18 a 19 – Motivo da visita
Campos 20 a 23 – Valor dos km rodados
Campos 24 a 27 – Valor gasto com hotéis
Campos 28 a 31 – Valor gasto com refeições
Campos 32 a 35 – Valor outros gastos
Linha 2
Outras informações do histórico, sem codificação
Valor
Campos 1 a 15 – Total do Relatório de Viagem
1
3.21.20
10.05
12.20
1.00614
03
0200
00580
3.0
0100
0000
0020
0055
0000000000175.00
8. Faça um Plano de Contas que resulte em um Balanço Patrimonial e uma Demonstração de Resultados, para
uma empresa de prestação de serviços nas áreas de consultoria tributária, auditoria externa, consultoria de custos
e consultoria em organização industrial. Considere que esta empresa tenha em algumas áreas serviços contínuos
e serviços especiais, que compre materiais de expediente e terceirizações a prazo, e que também receba
comumente a prazo e até parceladamente seus serviços contínuos.
Resposta:
1
11
111
1111
1112
1112.1
...
1113
ATIVO
Ativo Circulante
Disponibilidade
Caixa
Bancos
Banco Nacional
112
1121
1122
113
114
115
116
Clientes
Clientes Nacionais
Clientes Exterior
Estoques de Materiais de Expediente
Despesas Antecipadas
Adiantamentos a Fornecedores
Outros valores realizáveis
Aplicações Financeiras
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12
121
122
1221
1222
123
1231
124
1241
Ativo Não Circulante
Terrenos
Edifícios e Instalações
Valor Original Corrigido
Depreciação Acumulada
Móveis e Utensílios
...
Veículos
...
2
21
211
2111
2112
212
2121
2122
213
2131
214
215
216
217
PASSIVO
Circulante
Fornecedores
de Materiais
de Serviços
Salários e Encargos a Pagar
Salários
Encargos
Contas a Pagar
..
Impostos a Recolher sobre Vendas
Impostos a Recolher sobre Lucro
Adiantamentos a Clientes
Empréstimos
22
221
222
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Debêntures
23
231
231
233
2331
2332
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas
Lucros Acumulados
de Exercícios Anteriores
do Período
3
31
311
3111
3112
3113
312
3121
..
313
314
3141
3142
...
315
DESPESAS
Consultoria Tributária
Pessoal
Salários
Extras
Encargos Sociais
Materiais
de Expediente
32
33
34
35
8
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
de Viagem
Comunicações
Depreciação
Auditoria Externa
Nota: Estrutura semelhante ao anterior
Consultoria de Custos
Idem, idem
Consultoria de Organização Industrial
Idem, idem
Administração
Idem, idem
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36
Outras
4
41
42
43
431
432
RESULTADOS FINANCEIROS E MONETÁRIOS
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Correção Monetária de Balanço
do Ativo Não Circulante
do Patrimônio Líquido
5
51
511
5111
...
512
5121
5122
RECEITAS
Consultoria Tributária
Serviços Contínuos
Cliente xxxxx
Serviços Especiais
Treinamentos
Seminários
52
Impostos sobre Vendas
53
55
Auditoria Externa
Idem, Idem
Consultoria de Organização Industrial
Idem, idem
Outras Receitas Operacionais
6
61
62
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Venda de Bens do Imobilizado
Baixa de Bens do Imobilizado
7
71
72
IMPOSTOS SOBRE O LUCRO
Contribuição Social
Imposto de Renda
54
9
9. Após executado o exercício anterior, evidencie as integrações principais entre as contas do Balanço
Patrimonial e da Demonstração de Resultados dessa empresa hipotética.
Resposta:
PRINCIPAIS INTEGRAÇÕES
ATIVO / PASSIVO
Aplicações Financeiras
Clientes
Estoques
Ativo Não Circulante
Fornecedores
Salários e Encargos a Pagar
Outras Contas a Pagar
Impostos a Recolher sobre Vendas
Impostos a Recolher sobre Lucro
Empréstimos
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
DESPESAS / RECEITAS
Receitas Financeiras
Receitas
Despesas de Materiais
Depreciações
Correção Monetária de Balanço
Resultados Não Operacionais
Despesas de Materiais
Serviços de Terceiros
Despesas de Pessoal
Despesas Gerais
Impostos sobre Vendas
Impostos sobre Lucro
Despesas Financeiras
Despesas Financeiras
Correção Monetária de Balanço
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Demonstrativos Contábeis Básicos
1.
Considere os seguintes dados
I – BALANÇO INICIAL
ATIVO CIRCULANTE
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Clientes/Duplicatas a Receber
Estoques-Mercadorias
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
$
62.100
100
1.000
39.000
22.000
500
ATIVO IMOBILIZADO
Imóveis
Equipamentos
(–) Depreciação Acumulada
39.000
14.000
45.000
–20.000
ATIVO TOTAL
101.600
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores/Duplicatas a Pagar
Salários/Encargos a Pagar
Contas a Pagar
Impostos a Recolher
Empréstimos
40.000
14.000
9.000
3.000
4.000
10.000
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Financiamentos
20.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
41.600
40.000
1.600
PASSIVO TOTAL
101.600
2
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11
II – DADOS E LANÇAMENTOS DO MÊS 1
1.
Vendas Brutas
Impostos sobre Vendas
Vendas Líquidas
2. Recebimentos de Duplicatas
3. Compras Brutas
Impostos sobre Compras
Compras Líquidas
4. Pagamentos de Duplicatas
5. Salários e Encargos
6. Pagamento de Salários e Encargos
7. Despesas Gerais
8. Pagamento de Despesas Gerais
9. Recolhimento de Impostos
10. Custo dos Financiamentos – Curto e Longo Prazo
Variação Cambial + 3% a.m. – Taxa Cambial Inicial =
Taxa Final = $
11. Receitas das Aplicações Financeiras
Correção Monetária – TR + 2% a.m. – Índice Inicial da TR = 200
Índice Final = 210
12. Amortização de Empréstimos de Curto Prazo
13. Entrada de Novo Financiamento de Longo Prazo
14. Entrada de Capital em Dinheiro
15. Aquisição de Imóvel
16. Investimento no Realizável a Longo Prazo
17. Depreciação = 2% a.m.
18. Estoque Final de Mercadorias
42.000
10.500
31.500
39.500
20.000
5.000
15.000
19.000
9.000
6.200
3.100
3.730
4.840
100
106
1.751
3.000
4.000
8.000
200
23.000
Nota: Não há correção monetária de balanço.
Pede-se:
a) elaborar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados;
b) elaborar o Fluxo de Caixa;
c) demonstrar a movimentação dos valores obtidos para a elaboração do fluxo de caixa, pelo método do inter-relacionamento das contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultados.
Resolução:
a)
Cálculos
Custo dos Financiamentos
Empréstimos – Curto Prazo
Financiamentos – Longo Prazo
Soma
SI - $
Taxa Inicial Taxa Final
10.000
100
106
20.000
100
106
30.000
Receitas de Aplicações Financeiras
Aplicações Financeiras
SI
Taxa Inicial Taxa Final
1.000
200
210
Depreciação
Equipamentos
SI
Taxa Inicial Taxa Final
45.000
1
1
Custo das Mercadorias Vendidas
Estoque Inicial
(+) Compras Líquidas
(–) Estoque Final
= Custo das Mercadorias Vendidas
SF - $ Var. Cambial Juros - 3% VC + Juros
10.600
600
318
918
21.200
1.200
636
1.836
31.800
1.800
954
2.754
$
SF
Var. Cambial Juros - 2% VC + Juros
1.050
50
21
71
SF
45.000
0
2%
900
$
22.000
15.000
(23.000)
14.000
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12
b) Demonstração dos Cálculos
Receita Operacional bruta
(–) Impostos sobre Vendas
– Receita Operacional Líquida
(–) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto
(–) Despesas Operacionais
Salários e Encargos
Despesas Gerais
Depreciações
= Lucro Operacional
(–) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
= Lucro Líquido
c)
$
42.000)
(10.500)
31.500)
(14.000)
17.500)
(9.000)
(3.100)
(900)
(13.000)
4.500)
(2.750)
71)
1.817)
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Duplicatas a Receber
Estoques
Realizável a Longo Prazo
Permanente
Imóveis
Equipamentos
(–) Depreciação Acumulada
ATIVO TOTAL
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar
Sal./Enc. a Pagar
Contas a Pagar
Impostos a Recolher
Empréstimos
Exigível a Longo Prazo – Financiamentos
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros Acumulados
PASSIVO TOTAL
Inicial - $
Alterações
62.100
100
1.000
71
39.000
2.500
22.000
1.000
500
200
39.000
14.000
8.000
45.000
0
-20.000
-900
101.600
40.000
14.000
1.000
9.000
2.800
3.000
-630
4.000
660
10.000
918
20.000
1.836
41.600
40.000
8.000
1.600
1.817
101.600
Final - $
64.500
41.500
23.000
700
46.100
22.000
45.000
-20.900
118.001
44.748
15.000
11.800
2.370
4.660
10.918
21.836
51.417
48.000
3.417
118.001
2. Com os demonstrativos contábeis a seguir, elaborados sem correção monetária de balanço, fazer a
demonstração do fluxo de caixa:
a)
pelo método direto (inter-relacionamento das contas do balanço patrimonial e demonstração de resultados
mais dados adicionais);
b) pelo método indireto (FAS 95).
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras
Estoques
Clientes
Outros realizáveis
INVESTIMENTOS E IMOBILIZADOS
Investimentos
Imobilizado
(–) Depreciação Acumulada
TOTAL
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores
Contas a Pagar
Impostos a Recolher
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucro Acumulado
TOTAL
Inicial
Final
1.000
5.000
6.500
500
1.700
6.000
7.000
600
1.000
11.000
(2.000)
23.000
1.400
12.500
(3.000)
26.200
2.700
200
100
3.080
300
120
8.000
8.500
10.000
2.000
23.000
11.000
3.200
26.200
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO
Vendas Brutas
(–) Impostos s/Vendas
Vendas Líquidas
(–) CMV
= Lucro Bruto
(–) Despesas Operacionais
(–) Juros
(–) Depreciação
(+) Equivalência Patrimonial
= Lucro Líquido
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Impostos sobre Compras = 1.200
Novos Empréstimos = 800
(9.600
(1.600)
8.000
(5.000)
3.000
(700)
(200)
(1.000)
400
(1.500)
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14
Respostas:
Pelo método direto (inter-relacionamento das contas do balanço patrimonial e demonstração de resultados mais
dados adicionais);
I – FLUXO DE CAIXA – MÉTODO DIRETO
A – OPERACIONAL
RECEBIMENTOS
Vendas
PAGAMENTOS
Fornecedores
Despesas
Impostos
Outros realizáveis
= Saldo Operacional
B – ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Novos Investimentos
Aquisição de Imobilizados
C – ATIVIDADES FINANCIAMENTOS
Aumento de Capital
Novos Empréstimos
(–) Amortizações
(–) Distribuição de Lucros
$
9.100
6.820
600
380
100
7.900
1.200 (a)
-01,500 (b)
1.000
800
(500)
(300)
1.000 ( c)
700
D – SALDO TOTAL DO PERÍODO (a-b+c)
E – (+) Saldo Inicial de Caixa/
/Bcos./Apl. Financeiras
1.000
= Saldo Final de Caixa/Bcos./Aplic. Financeiras
1.700
---------------------------------------CÁLCULOS INTEGRADOS
RECEBIMENTO DAS VENDAS
$
Vendas Brutas
9.600
(+) Saldo Inicial Clientes
6.500
(7.000)
(–) Saldo Final Clientes
9.100
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
5.000
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas
(+) Estoque Final
6.000
(5.000)
(–) Estoque Inicial
= Compras Líquidas de Impostos
6.000
(+) Impostos sobre compras
1.200
= Compras Brutas
7.200
(+) Saldo Inicial Fornecedores
2.700
(3.080)
(–) Saldo Final Fornecedores
6.820
PAGAMENTOS DE DESPESAS
Despesas Operacionais
700
(+) Saldo Inicial Contas a Pagar
200
(–) Saldo Final de Contas a Pagar
(300)
600
RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS
Impostos sobre as Vendas
1.600
(1.200)
(–) Impostos sobre as Compras
= Impostos líquidos gerados
400
(+) Saldo Inicial Impostos a Recolher
100
(–) Saldo Final Impostos a Recolher
(120)
380
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OUTROS PAGAMENTOS
Saldo Final de Outros Realizáveis
(–) r Saldo Inicial de Outros Realizáveis
AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS/JUROS
Saldo Inicial de Empréstimos
(+) Juros – despesas
(+) Novos Empréstimos
(–) Saldo Final de Empréstimos
INVESTIMENTOS
Saldo Final Investimentos
(–) Equivalência Patrimonial
(–) Saldo Inicial Investimentos
AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS
Saldo Final Imobilizado
(–) Saldo Inicial Imobilizado
AUMENTO DE CAPITAL
Saldo Final Capital Social
(–) Saldo Inicial Capital Social
LUCRO DISTRIBUÍDO EM DINHEIRO
Lucro Líquido do Exercício
(+) Saldo Inicial de Lucro Acumulado
(–) Saldo Final de Lucro Acumulado
15
600
(500)
100
8.000
200
800
(8.500)
500
1.400
(400)
1.000
-012.500
(11.000)
1.500
11.000
(10.000)
1.000
1.500
2.000
(3.200)
300
II – FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO
$
A – DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido do Exercício
1.500
(+/–) Receitas/Despesas não efetivadas financeiramente
. Depreciação
1.000
. Equivalência Patrimonial
(400)
= Lucro Gerado pelas operações
2.100
(+/–) Ajustes por mudança no Capital de Giro
(–) Aumento de Clientes
( 500)
(–) Aumento dos Estoques
(1.000)
(–) Aumento de Outros realizáveis
( 100)
(+) Aumento de Fornecedores
380
(+) Aumento de Contas a Pagar
100
(+) Aumento de Impostos a Recolher
20
= Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
1.000 (a) (*)
B – DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento dos Empréstimos
Aumento de Capital
Lucros Distribuídos
C – DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição de Imobilizados
= AUMENTO DE CAIXA DO PERÍODO (a+b-c)
(+) Saldo Inicial de Cx/Bcos./Aplic. Financeiras
= Saldo Final de Cx/Bcos./Aplic. Financeiras
500
1.000
(300)
1.200 (b) (*)
1.500 (c )
700
1.000
1.700
(*) A diferença de $ 200 com o Método Direto é que as despesas de juros estão aqui consideradas operacionais
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16
3. A Contadora Cristina foi convidada pela Cia. JD para uma reunião a fim de discutir a situação financeira da
empresa, apresentando o fluxo de caixa abaixo, que foi elaborado pelo método indireto.
Lucro líquido do Exercício
(+) Depreciação do exercício
(–) Lucro na alienação de bens do
Ativo Imobilizado
(–) Resultado da equivalência
patrimonial
(=) Geração bruta de caixa
Variação nas contas do Ativo Circulante
Duplicatas a Receber
Estoques
Despesas pagas antecipadamente
Fornecedores
Outras obrigações
250,00
(=) Geração Operacional de caixa
(-) Aquisição de itens do Ativo Imobilizado
(+) Alienação de bens do Ativo Imobilizado
(+) Integralização de capital
3.200,00
(=) Geração líquida de caixa
(+) Saldo inicial de caixa
(=) Saldo final de caixa
(em reais)
5.000,00
1.200,00
(4.000,00)
(500,00)
1.700,00
(800,00)
(2.900,00)
200,00
1.200,00
(2.050,00)
(350,00)
(8.100,00)
7.000,00
2.100,00
1.750,00
250,00
2.000,00
Analisando os dados da empresa, constatou-se que o volume de vendas teve um crescimento de 5% e o
lucro líquido representa 6% das vendas. Face à análise da situação financeira da empresa, constatou-se que a
geração operacional de caixa foi negativa em decorrência de:
a)
b)
c)
d)
e)
integralização de capital inferior à aplicação no Ativo Imobilizado;
aumento significativo nas Compras a Prazo;
lucro elevado na alienação de bens do Ativo Imobilizado;
investimentos em excesso nos Estoques;
investimentos em excesso no Ativo Imobilizado.
Resposta:
ALTERNATIVA D – Investimentos em excesso nos Estoques.
Nota: as alternativas A, C e E não são operacionais, portanto não afetaram o caixa operacional.
A alternativa B contribui para o aumento do caixa e não redução.
Note que os estoques aumentaram em valor superior ao aumento dos fornecedores, confirmando a alternativa D.
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17
4. Com os dados a seguir, montar o Balanço Patrimonial da Empresa ABC em 31-12-00:
Duplicatas a Receber
Duplicatas Descontadas
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Prêmios de Seguros a Vencer
Juros Antecipados
Caixa
Bancos Conta Movimento
Estoque de Mercadorias
Estoque de Material de Embalagem
Despesas de Organização
Amortização Acumulada
Participações em Empresas Coligadas
Participações em Empresas Controladas
Imóveis
Veículos
Móveis e Utensílios
Depreciação Acumulada
Fornecedores
Impostos a Recolher
Contribuições de Previdência a Recolher
Empréstimos aos Sócios
Empréstimos a Empresas Coligadas
Provisão para Imposto de Renda
Capital Social
Vendas Antecipadas
Custo das Vendas Antecipadas
Participações de Empregados a Pagar
Participações de Administradores a Pagar
Dividendos a Pagar
Reserva de Capital
Financiamentos Bancários (LP)
Títulos a Pagar (LP)
Lucros Acumulados
Reserva para Investimento
Reserva Legal
700.000
200.000
21.000
700
500
26.000
245.000
281.000
2.000
3.000
1.800
50.000
160.000
390.000
90.000
120.000
96.600
215.000
96.100
20.500
10.000
20.000
210.070
200.000
50.000
20.000
41.213
37.091
100.147
100.000
210.000
90.000
383.635
13.353
31.691
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Resolução:
ATIVO CIRCULANTE
Caixa
Bancos conta Movimento
Duplicatas a Receber
(–) Duplicatas Descontadas
(–) Prov. Cred. Liq. Duvidosa
Estoques
de Mercadorias
de Material de Embalagem
Despesas do Exercício Seguinte
Prêmios de Seguros a Vencer
Juros Antecipados
Empréstimos aos sócios
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos a Coligadas
ATIVO PERMANENTE
Investimentos
Partic. Empresas Coligadas
Partic. Empresas Controladas
Imobilizado
Imóveis
Veículos
Móveis e Utensílios
(–) Depreciação Acumulada
Diferido
Despesas de Organização
(–) Amortização Acumulada
ATIVO TOTAL
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Impostos a Recolher
Contribuições de Prev. a Recolher
Provisão para IR
Partic. Empregados a pagar
Partic. Administradores a pagar
281.000 Dividendos a pagar
2.000
EXIGíVEL A LONGO PRAZO
700 Financiamentos bancários
500 Títulos a pagar
10.000
20.000
20.000
714.600
RESULTADOS EXERC. FUTUROS
50.000 Vendas Antecipadas
160.000 (–) Custo das Vendas Antecipadas
1.044.200
26.000
245.000
700.000
(200.000)
(21.000)
390.000
90.000
120.000
(96.600)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reserva de Capital
Reserva para Investimento
Reserva Legal
3.000 Lucros Acumulados
(1.800)
1.778.800
18
720.121
215.000
96.100
20.500
210.070
41.213
37.091
100.147
300.000
210.000
90.000
30.000
50.000
(20.000)
728.679
200.000
100.000
13.353
31.691
383.635
1.778.800
5. Responda as seguintes perguntas, tendo como base o Exercício 4.
a)
b)
c)
d)
e)
Com base no Balanço Patrimonial, qual o valor dos recursos de terceiros?
Com base no Balanço Patrimonial, qual o valor do Capital de Giro Próprio?
Qual é o grupo de contas que gera lucro para a empresa?
Qual é o grupo de contas no Balanço Patrimonial que representa aplicações de recursos permanentes ou
fixos, para atender à manutenção das atividades econômicas da empresa?
De que forma a empresa remunera os capitais próprios?
Resolução:
a)
Recursos de Terceiros
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Resultados Ex. Futuros
720.121
300.000
30.000
1.050.121
Ativo Circulante
(–) Passivo Circulante
1.044.200
(720.121)
324.079
b) Capital de Giro Próprio
c)
Todo o ativo -- 1.778.800 (pode-se excluir o grupo de Investimentos)
e)
Com o Pagamento de Dividendos.
d) Ativo Imobilizado 503.400
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Correção Monetária Integral –
Uma Introdução
1.
3
Conceitue ativo monetário.
Resposta:
Ativo monetário é todo ativo que tem seu valor prefixado em moeda. Isto significa que no momento de sua
liquidação será obtido em dinheiro o valor já preestabelecido. Em linhas gerais, perde poder aquisitivo havendo
inflação.
2.
Conceitue ativo não monetário.
Resposta:
Um ativo não monetário caracteriza-se por não se saber o seu valor final de realização, mesmo tendo um valor
inicial de aquisição ou obtenção. Portanto, a quantidade de moeda que será obtida na sua realização depende
deste, não se sabendo exatamente antes o valor final.
3.
Conceitue ativo monetário com mecanismo de defesa.
Resposta:
Um ativo monetário tem mecanismo de defesa quando tem uma característica ou atributo que permite inibir sua
perda de poder aquisitivo em havendo inflação. São exemplos os ativos monetários em moeda estrangeira, as
aplicações financeiras com juros etc.
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4. Classifique os seguintes itens do balanço entre monetários (M), monetários com mecanismo de defesa (MD)
e não monetários (NM).
Resposta:
Contas a Pagar Prefixadas
Duplicatas a Receber
Adiantamento de Cliente
Adiantamento a Fornecedor
Salários e Encargos a Pagar
Empréstimos com Variação Monetária
Máquinas e Equipamentos
Direitos de Linhas Telefônicas
Prédios
Estoques
Duplicatas a Pagar – com juros embutidos
Duplicatas a Pagar – sem juros embutidos
Caixa
Bancos Conta Movimento
Aplicações Financeiros Prefixadas
Fornecedores do Exterior
Classificação
M
M
NM
NM
M
MD
NM
NM
NM
NM
MD
M
M
M
MD
MD
5. No início do mês, tínhamos um saldo em banco no valor de $ 2.000, que daria para comprar oito televisores
a $ 250 cada. A inflação no mês foi de 25% e os televisores tiveram um aumento no preço do mesmo percentual,
e nosso saldo bancário manteve-se o mesmo. Calcular e esquematizar como evoluiu o poder aquisitivo do nosso
saldo bancário, em relação aos televisores e também percentualmente.
Resposta:
Saldo bancário – $
Preço do televisor
Poder aquisitivo em televisores – qtde.
Perda de poder aquisitivo em tvs
Perda percentual (1,6/8 tvs)
Início do Mês
2.000
250
8,0
Inflação
25%
Final do Mês
2.000
312,50
6,4 tvs
1,6 tvs
20%
6. No início do mesmo mês, devíamos $ 3.000 para determinado fornecedor. Por falta de dinheiro, deixamos
de efetuar o pagamento e só o fizemos daí a um mês. Considerando os mesmos dados do exercício anterior,
calcular e esquematizar a evolução do poder aquisitivo dessa dívida e seu efeito para nós, tanto em televisores
como em percentual.
Resposta:
Dupl. pagar a fornecedor – $
Preço do televisor
Poder aquisitivo em televisores – qtde.
Ganho de poder aquisitivo em tvs
Ganho percentual (2,4/12 tvs)
Início do Mês
3.000
250
12,0
Inflação
25%
Final do Mês
3.000
312,50
9,6 tvs
2,4 tvs
20%
7. Fizemos uma aplicação financeira no início do período de $ 1.500, a uma taxa prefixada junto ao banco de
6%. Calcular o ganho ou perda real, em duas situações: na primeira, considerando que a inflação do período foi
de 4%, e, na segunda, considerando que a inflação pudesse ter sido de 9%.
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21
Resposta:
Com Inflação de
1. Aplicação Financeira
2. Juros no período – 6%
3. Valor de resgate
4. Correção pela inflação do saldo inicial
(4% e 9% s/ $ 1.500)
5. Valor corrigido (1 + 4)
6. Ganho/Perda Real (3 – 5)
4%
1.500
90
1.590
9%
1.500
90
1.590
60
1.560
30 ganho
135
1.635
-45 perda
8. Descreva a relação que existe entre o Capital de Giro Próprio e os itens que são corrigidos pelo Sistema de
Correção Monetária de Balanço.
Resposta:
Como a maior parte dos itens do Capital de Giro Próprio são itens monetários (exceto os estoques), o saldo de
correção monetária obtido pelo Sistema de Correção Monetária de Balanço representa a perda ou ganho
monetário no período com os itens monetários líquidos da empresa. Convém ressaltar que, como o sistema
engloba os estoques no cálculo do saldo de correção monetária, há uma incorreção em função disso, uma vez que
não se considera perdas monetárias com os estoques, pois são itens não monetários.
9. Com os dados do balanço inicial, mais os fatos e dados do primeiro trimestre de 19x2, fazer os lançamentos
contábeis, a correção monetária de balanço, levantar a demonstração de resultados do período e o balanço final.
Após isso, explicar o verdadeiro significado da conta de correção monetária de balanço. Em seguida, ajustar os
efeitos monetários reais e a demonstração de resultados, considerando que temos item patrimonial com
mecanismo de defesa.
a)
Balanço Inicial em 31-12-x1
Ativo
Caixa/Bancos
Contas a Receber
Equipamentos
Total
Passivo
200
400
1.000
1.600
Contas a Pagar
Empréstimos
Capital Social
Total
250
150
1.200
1.600
b) Fatos e dados do primeiro trimestre de 19x2
Prestação de serviços a vista – $ 210
Despesas de salários e encargos sociais, pagas a vista – $ 150
Despesas financeiras do trimestre sobre empréstimos, não pagas – $ 33
Depreciação – calcular 3% sobre o valor final corrigido
Inflação contábil para CMB – 20% no trimestre
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Resposta:
Correção Monetária de Balanço
Equipamentos
Capital Social
Saldo de Correção Monetária
Depreciação
Equipamentos
Despesas financeiras reais
1. Empréstimos – SI
2. Juros no período
3. Valor de resgate
4. Correção – inflação do saldo inicial – 20%
5. Valor corrigido (1 + 4)
6. Juro Real (3 – 5)
Lançamentos
Caixa/Bancos
SI
(+) Prestação de Serviços a vista
(-) Despesas de salários pagos
SF
Depreciação Acumulada
SI
(+) Depreciação do trimestre
SF
Capital Social
SI
(+) Correção monetária
SF
SI
1.000
1.200
Inflação
20%
20%
1.200
Taxa
3%
= Perdas monetárias Líquidas (a b)
Depreciação
36,00
Equipamentos
SI
(+) Correção Monetária
200
210
(150)
260
1.000
200
SF
Empréstimos
SI
(+) Despesas financeiras
SF
Correção Monetária deBalanço
Correção Monetária do AP
(–) Correção Monetária do PL
SF
0
36
36
1.200
240
1.440
1.200
150
33
183
200
(240)
(40)
$
210
(150)
(36)
(33)
(40)
(49)
Balanço Final
Caixa/Bancos
Duplicatas a Receber
Equipamentos
() Depreciação Acumulada
Total
Ganhos com Passivos Monetários
Contas a Pagar
Empréstimos
CM
200 Receita
240 Despesa
(40) Despesa
150
33
183
30
180
3
Demonstração de Resultados – Societária
Prestação de Serviços
(–) Despesas de salários/encargos sociais
(–) Depreciação
(–) Despesas financeiras
(–) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Significado da Correção Monetária de Balanço
Perdas com Ativos Monetários
Caixa/Bancos
Contas a Receber
SF
1.200,00
1.440,00
260
400
1.200
(36)
1.824
Contas a Pagar
Empréstimos
Capital Social
Lucros Acumulados
SI
200
400
Inflação
20%
20%
250
150
Inflação
20%
20%
SI
250
183
1.440
(49)
1.824
SF
Efeito Monetário
40 Perda
80 Perda
120 a
SF
Efeito Monetário
300,00
50 Ganho
180,00
30 Ganho
80 b
(40)
240,00
480,00
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Demonstração de Resultados – Ajustada
Prestação de Serviços
(–) Despesas de salários/ encargos sociais
(–) Depreciação
(–) Despesas financeiras
(–) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Societária
210
(150)
(36)
(33)
(40)
(49)
Ajustes
(30)
30
23
Ajustada
210
(150)
(36)
(3)
(70)
(49)
Nota: O ajuste para apresentar na demonstração de resultados os juros reais implica em estornar da conta
Correção Monetária de Balanço o valor do ajuste monetário das despesas financeiras.
10. Dados:
a)
Balanço Inicial 31-12-x1
Ativo
Caixa/Bancos
Terrenos
Total
Passivo
200
2.000
2.200
Duplicatas a Pagar
Capital Social
Total
400
1.800
2.200
b) Fatos e dados de janeiro/x2
Serviços prestados no mês a vista – $ 250
Gastos do mês a vista – $ 260
Inflação do mês 20% – para cálculo da CMB
Pede-se:
a) elaborar a Demonstração de Resultados e montar o Balanço Final;
b) provar o ganho financeiro real através do líquido das contas a receber e a pagar. Para auxiliar, considere uma
taxa de dólar no início do mês de $ 1,00 e de $ 1,20 para o fim do mês.
Resposta:
Correção Monetária de Balanço (CMB)
Terrenos
Capital Social
Saldo de Correção Monetária
Demonstração de Resultados – Societária
Prestação de Serviços
(–) Despesas de salários/enc. sociais
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Balanço Final
Caixa/Bancos
Terrenos
Total
SI
2.000
1.800
Inflação
20%
20%
SF
2.400,00
2.160,00
CM
400 Receita
360 Despesa
40 Receita
$
250
-260
-10
40
30
190 Contas a Pagar
2.400 Capital Social
0 Lucros Acumulados
2.590
400
2.160
30
2.590
Nota: Apesar do caixa da empresa ter tido uma redução no período, a empresa teve ganho real (mostrado pelo
lucro), porque sua dívida de contas a pagar teve queda de poder aquisitivo, como se pode ver em dólares.
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Ganho financeiro real
Balanço Inicial
Caixa/Bancos
(-) Duplicatas a Pagar
= Saldo
Balanço Final
Caixa/Bancos
(-) Duplicatas a Pagar
= Saldo
= Diferença
SI
200
(400)
(200)
Taxa US$
1,00
1,00
em US$
200
(400)
(200) Poder aquisitivo em dólares
SI
190
(400)
(210)
Taxa US$
1,20
1,20
em US$
158
(333)
(175) Poder aquisitivo em dólares
25 Ganho de poder aquisitivo
24
A empresa devia líquido o equivalente a 200 dólares e no balanço final deve apenas 175 dólares.
11. Dados
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
42.000
58.000
Ativo Total
100.000
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Passivo Total
28.000
12.000
60.000
100.000
$
120.000
(111.000)
9.000
Demonstração de Resultados
Vendas
(–) Custos e Despesas
Lucro Líquido
Supondo que no próximo mês essa empresa tenha vendas de $ 140.000 e custos de $ 128.000, todos a vista, e
que a inflação tenha sido de 50%, pede-se:
a) calcular a correção monetária do AP e do PL;
b) determinar o lucro do mês;
c) elaborar o balanço final, com os demais dados mantendo-se constantes.
Resposta:
Correção Monetária de Balanço (CMB)
Ativo Permanente
Patrimônio Líquido
Saldo de Correção Monetária
Demonstração de Resultados – Societária
Vendas
(–) Custos e Despesas
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Balanço Final
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Total
SI
58.000
60.000
Inflação
50%
50%
SF
87.000,00
90.000,00
CM
29.000 Receita
30.000 Despesa
(1.000) Despesa
$
140.000
(128.000)
12.000
(1.000)
11.000
$
54.000 Passivo Circulante
87.000 Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido Inicial
Lucro
141.000 Total
$
28.000
12.000
90.000
11.000
141.000
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25
12. Uma empresa decide criar uma UMC (Unidade Monetária Contábil) própria, partindo de um valor de 31-12
do final do exercício anterior de $ 150. Dado que a inflação a ser considerada para os demonstrativos contábeis
nos três meses seguintes seja: janeiro = 20%, fevereiro = 25% e março = 16%, calcular as novas UMCs.
Resposta:
UMC de 31.01
UMC de 28.02
UMC de 31.03
UMC Anterior
150,00
180,00
225,00
Inflação
20%
25%
16%
Índice
Nova UMC
180,00
225,00
261,00
1,20
1,25
1,16
13. Supondo que nesses três meses a empresa tenha vendido o seguinte:
Janeiro – $ 2.000
Fevereiro – $ 2.200
Março – $ 3.800
Calcular as vendas em quantidades de UMCs, primeiro utilizando as UMCs do fim de cada mês, e segundo,
utilizando a UMC média do mês. Em seguida, apurar o valor em moeda corrente para 31-03.
Resposta:
Com UMC do fim do mês
$
Janeiro
Fevereiro
Março
Total
Valor em moeda corrente ao final do mês
2.000
2.200
3.800
8.000
Com UMC média do mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Total
Valor em moeda corrente ao final do mês
Vr. da Qtdes.
UMC UMCs
180,00 11,11
225,00
9,78
261,00 14,56
35,45
261,00 35,45
9.252,45 Valor atualizado
Vr. Da Qtdes.
UMC UMCs
2.000 165,00 12,12
2.200 202,50 10,86
3.800 243,00 15,64
8.000
38,62
261,00 38,62 10.079,82 Valor atualizado
$
14. A conta Contas a Receber de uma empresa em 31-03 é composta de uma única duplicata com vencimento
para 30 dias de $ 500. Sabendo que há uma inflação embutida de 25%, calcular o ajuste a valor presente deste
crédito, e evidenciar o valor líquido da conta.
Resposta:
Valor da duplicata a receber para 30 dias
Inflação Embutida – 25% – índice = 1,25
= Valor presente (a:b)
Ajuste a valor presente (a – c)
Duplicata a Receber – valor de face
(–) Ajuste a valor presente
= Duplicata a Receber – ajustada
500
1
400
100
(a)
(b)
(c)
(a – c)
500
(100)
400
15. Uma aplicação de $ 50.000.000 deverá render 30% no próximo mês.
Calcule o ganho ou perda real:
a) se a inflação do mês for 34%
b) se a inflação do mês for 20%
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26
Resposta:
1. Aplicação Financeira
2. Juros no período – 30%
3. Valor de resgate
4. Correção pela inflação do saldo inicial
(34% e 20% s/ $ 1.500)
5. Valor corrigido (1 + 4)
6. Ganho/Perda Real (3 – 5)
Com Inflação de
0
50.000
15.000
65.000
20%
50.000
15.000
65.000
17.000
67.000
(2.000) perda
10.000
60.000
5.000 ganho
16. Dados:
a)
Balanço Inicial 28-02-x4
$
Estoque
40 unidades
Imóveis
Total
400
4.000
4.400
$
Contas a Pagar
Capital Social
Total
200
4.200
4.400
b) Fatos e dados de março/x4
Compra de mercadorias – estoque – dia 15-03-x4
30 unidades a $ 11,00 = Total $ 330 a vista
Venda de 30 unidades por $ 15 = $ 450 – dia 15-03-x4 a vista
Dados de UMC – inicial = $ 1,00, 15-03 = $ 1,10 = 31-03 = $ 1,21
Pede-se:
a) calcular os demonstrativos contábeis pela legislação societária, utilizando o critério preço médio ponderado
para os estoques;
b) calcular os demonstrativos contábeis pela correção integral;
c) fazer a conciliação do lucro societário com o lucro obtido pelo critério da correção integral.
Resposta:
Inflação
do mês inteiro
de meio mês
UMC Final
1,21
1,21
UMC Inicial
1,00
1,10
Correção Monetária de Balanço (CMB)
Imóveis
Capital Social
Saldo de Correção Monetária
Demonstração de Resultados – Societária
Vendas
(–) Custo das Mercadorias Vendidas
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Balanço Final
Caixa/Bancos
Estoques
Imóveis
Total
SI
4.000
4.200
Inflação
21%
10%
Inflação
21%
21%
(1,21/1,00 – 1 * 100%)
(1,21/1,10 – 1 * 100%)
SF
CM
4.840,00 840
5.082,00 882
(42)
Receita
Despesa
Despesa
$
450
(313)
137
(42)
95
$
120 00000Contas a Pagar
417 00000Capital Social
4.840 00000Lucros Acumulados
5.377
$
200
5.082
95
5.377
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27
Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas – Legislação Societária – Preço Médio Ponderado
Qtde.
Estoque Inicial
(+) Compras
Soma
(–) Saídas por vendas
= Estoque Final
40
30
70
(30)
40
Pr. Unit.
10,00
11,00
10,42857
10,42857
10,42857
Total
400
330
730
(313)
417
Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas – Correção Monetária Integral
Qtde.
Estoque Inicial
(+) Compras
Soma
(–) Saídas por vendas
= Estoque Final
40
30
70
(30)
40
Demonstração de Resultados – CM Integral
Vendas
(–) Custo das Mercadorias Vendidas
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
(+) Efeitos Monetários (1)
= Lucro
Pr. Unit.
10,00
11,00
10,42857
10,42857
10,42857
Total
400
330
730
(313)
417
Societária
450
(313)
137
(42)
0
95
Correção
Vr. Corrigido
1,21
484
1,10
363
12,10
847
12,10
(363)
12,10
484
Correção
Vr. Corrigido
1,10
495
0,00
(363)
0,00
132
0,00
0
0,00
30
0,00
162
Balanço Final
Caixa/Bancos
Estoques
Imóveis
Total
$
120 Contas a Pagar
484 Capital Social
4.840 Lucros Acumulados
5.444
Efeitos Monetários (1)
Sobre contas a Pagar – mês todo
Sobre Caixa/Bancos – metade do mês
Conciliação do Lucro
Lucro pela Legislação Societária
(+) Correção Monetária dos Estoques
Lucro pela Corr. Monetária Integral
Saldo
200
120
Inflação
21%
10%
$
200
5.082
162
5.444
Efeito Mon.
42 ganho
(12) perda
30 ganho
95
67 ($ 484 (–) $ 417)
162
17. Dados:
a)
Balanço Inicial 31-12-x1
$
Caixa/Bancos
Terrenos
Total
230
2.000
2.230
$
Duplicatas a Pagar
Capital Social
Total
200
2.030
2.230
b) Fatos e dados de janeiro/x2:
Serviços prestados no mês a prazo (30 dias): $ 242 – dia 15-01-x2, com inflação embutida prevista de 21%;
Gastos do mês a vista: $ 225 – dia 31-01-x2;
Inflação do mês 21% para cálculo da CMB, sendo 1,00 a UMC inicial, 1,10 a UMC do dia 15-01-x2 e 1,21 a
UMC de 31-01-x2.
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28
Pede-se:
a)
b)
c)
fazer os demonstrativos contábeis pela legislação societária;
fazer os demonstrativos pela correção monetária integral, considerando o ajuste a valor presente dos valores
a receber prefixados;
comparar os dois resultados.
Resposta:
Inflação
do mês inteiro
de meio mês
UMC Final
1,21
1,21
UMC Inicial
1,00
1,10
Correção Monetária de Balanço (CMB)
Terrenos
Capital Social
Saldo de Correção Monetária
SI
2.000
2.030
Demonstração de Resultados – Societária
Receitas de Serviços
(–) Despesas gerais
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
= Lucro
Balanço Final
Caixa/Bancos
Dupls. a Receber
Imóveis
Total
Inflação
21%
10%
Inflação
21%
21%
(1,21/1,00 – 1 * 100%)
(1,21/1,10 – 1 * 100%)
SF
2.420,00
2.456,30
CM
420,0 Receita
426,3 Despesa
(6,3) Despesa
$
242,0
(225,0)
17,0
(6,3)
10,7
$
5 Dupls. a Pagar
242 Capital Social
2.420 Lucros Acumulados
2.667,0
$
200
2.456,3
10,7
2.667,0
Cálculo do Ajuste a Valor Presente
Valor da duplicata a receber para 30 dias
Inflação Embutida Integral – 21% – índice = 1,21
= Valor presente em 15.01.x2 (a:b)
(+) Correção até o final do mês – 10% = 1,10
= Valor ajustado até 31.01.x2 (c x d)
Ajuste a valor presente (a – e)
Demonstração de Resultados – CM Integral
Receitas de Serviços
(–) Despesas gerais
= Resultado antes da CMB
(+) Saldo de Correção Monetária
(+) Efeitos Monetários (1)
= Lucro
Balanço Final
Caixa/Bancos
Dupls. a Receber
(–) Ajuste a valor presente
Imóveis
Total
$
Efeitos Monetários (1)
Sobre contas a Pagar – mês todo
Sobre Caixa/Bancos – mês todo (*)
Saldo
242,00
1,21
200,00
1,10
220,00
22,00
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
Societária Correção Vr. Corrigido
200
1,10
220
(225)
1,00
(225)
(25)
0,00
(5)
(6,3)
0,00
0
0
0,00
(6,3)
10,7
0,00
(11,3)
$
5 Contas a Pagar
242 Capital Social
(22)
2.420 Lucros Acumulados
2.645
200
230
Inflação
21%
21%
200
2.456,3
(11,3)
2.645
Efeito Mon.
42 ganho
(48) perda
(6,3) perda
(*) Porque a única movimentação de caixa, o pagamento dos gastos de $ 225, foi só no final do mês.
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29
Conciliação do Lucro
Lucro pela Legislação Societária
(–) Ajuste a valor presente – Dupl. Receber
Prejuízo pela Corr. Monetária Integral
10,7
(22) ($ 242 (–) $ 220)
(11,3)
18. Com os demonstrativos a seguir, fazer a atualização monetária da Demonstração de Resultados e do Balanço
Inicial, trazendo-os em moeda de poder aquisitivo do Balanço Final. Para atualização da Demonstração de
Resultados:
a)
fazer o cálculo das perdas e ganhos monetários sobre os saldos iniciais e sobre os movimentos do período,
dos itens monetários sem mecanismo de defesa;
b) apurar as despesas financeiras reais considerando os efeitos monetários apenas sobre o saldo inicial;
c) fazer a distribuição das perdas e ganhos nos elementos afins da demonstração de resultados.
a)
Balanço
Balanço Inicial
31-12-x0
500
2.100
4.000
(600)
6.000
800
1.000
4.200
6.000
Caixa/Bancos
Duplicatas a Receber
Equipamentos
(–) Depreciação Acumulada
Total
Contas a Pagar
Empréstimos
Capital Social
Lucros Acumulados
Total
Balanço Final
31-03-x1
600
2.700
4.840
(1.210)
6.930
500
1.270
5.082
78
6.930
b) Demonstração de Resultados – 1º Trimestre/x1
Prestação de Serviços
$ 4.000
(–) Despesas Operacionais
(3.000)
(–) Depreciação
(440)
(–) Despesas Financeiras
(270)
(–) Saldo de Correção Monetária
(212)
Lucro Líquido
78
c)
Dados:
as receitas, as despesas operacionais e a depreciação estão a valor médio do trimestre;
valor das UMCs: Inicial $ 20,00, Média $ 22,00, Final $ 24,20.
Resposta:
Inflação
do mês inteiro
de meio mês
a)
UMC Final
24,20
24,20
UMC Inicial
20,00
22,00
Inflação
21%
10%
(24,20 / 20,00 – 1 * 100%)
(24,20 / 22,0 – 1 * 100%)
Efeitos monetários sobre os itens monetários sem mecanismo de defesa
Caixa/Bancos
Sobre SI
Sobre o movimento do mês
Total
Saldo/Valor
500
100
Inflação
21%
10%
Efeito Monetário
105 perda
10 perda
115 perda
Dupls. A Receber
Sobre SI
Sobre o movimento do mês
Total
Saldo/Valor
2.100
600
Inflação
21%
10%
Efeito Monetário
441 perda
60 Perda
501 perda
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Contas a Pagar
Sobre SI
Sobre o movimento do mês
Saldo/Valor
800
(300)
Inflação
21%
10%
Total
30
Efeito Monetário
168 ganho
(30) perda
138 ganho
478 perda
b) Despesas financeiras reais
1.
2.
3.
4.
5.
6.
c.1)
Empréstimos – SI
Juros no período
Valor de resgate
Correção – inflação do saldo inicial – 21%
Valor corrigido (1 + 4)
Juro Real (3 – 5)
1.000
270
1.270
210
1.210
60
Demonstração de Resultados – CM Integral
Receitas de Serviços
(–) Despesas operacionais
(–) Depreciação
(–) Despesas Financeiras
(–) Saldo de Correção Monetária
(–) Efeitos Monetários
= Lucro
Societária
4.000
(3.000)
(440)
(270)
(212)
0
78,0
Correção
Vr. Corrigido
1,10
4.400
1,10
(3.300)
1,10
(484)
210
(60)
0
0,00
(478,0)
210,00
78,0
c.2) Demonstração de Resultados – CM Integral – com distribuição dos efeitos monetários das contas afins
Receitas de Serviços
(–) Despesas operacionais
(–) Depreciação
(–) Despesas Financeiras
(–) Efeitos Monetários
= Lucro
Vr. Corrigido
Distribuição
4.400
(501,00)
(3.300)
138,00
(484)
0,00
(60)
0
(478)
363,00
78,0
0,00
Vr. Ajustado
3.899 (1)
(3.162) (2)
(484)
(60)
(115) (3)
78,0
(1) Ajuste com perdas monetárias com Duplicatas a Receber.
(2) Ajuste com ganhos monetários com Contas a Pagar.
(3) Restam como efeitos monetários, as perdas monetárias com Caixa/Bancos, que não têm como distribuir.
19. Um investidor aplicou uma determinada quantia em um Fundo de Renda Fixa, pelo prazo de 6 meses, tendo
obtido uma rentabilidade de 8% no período.
Sabendo-se que o rendimento é calculado pelo sistema de juros compostos e a inflação durante o ano em que foi
realizada a operação alcançou 8,16%, o investidor auferiu, em seu investimento:
a)
b)
c)
d)
e)
perda real de 0,16%;
perda real de 0,99%;
ganho real de 1,03%;
ganho real de 2,38%;
ganho real de 3,85%.
Resposta:
O investidor recebeu 8% em 6 meses.
A inflação de 8,16% é um dado anual. Partindo do pressuposto que a inflação de 2 semestres, também do sistema
de juros compostos, dá a inflação a anual, a inflação de um semestre é a raiz quadrada de 8,16%, que é 4%.
Testando: 1,04 (inflação de um semestre) x 1,04 (inflação de outro semestre) = 1,0816 ou 8,16% de inflação no ano.
O ganho real foi de 3,85% (alternativa e), que é a divisão do rendimento total do semestre pela inflação média do
semestre:
= 1,08 : 1,04 = 1,03846 ou 3,85% arredondando em percentual.
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Demonstrações Contábeis em Outras
Moedas
4
1. Ao elaborarmos demonstrações contábeis em uma moeda forte conseguiremos deixar os dados desses
demonstrativos totalmente livres dos efeitos inflacionários da moeda corrente do país? Sim ou não? Justifique.
Resposta:
Não. Principalmente porque a variação do dólar no período pode ser diferente da inflação interna do país. Além
disso, o fato de transformarmos os dados contábeis em outra moeda, aparentemente mais forte, não quer dizer
que os valores em outras moedas representem a realidade definitiva, já que a moeda se altera e a inflação se
altera. Transformar as demonstrações contábeis em moeda estrangeira é uma boa tentativa de se obter uma
informação contábil numa moeda aparentemente mais forte, mas não livra os eventos econômicos dos efeitos
inflacionários.
2. Qual a taxa de moeda estrangeira (dólar por exemplo) que devemos utilizar para transformar os lançamentos
e fatos contábeis do mês? Dólar do meio do mês, dólar diário, dólar do fim do mês? Exemplifique com pelo
menos três exemplos de eventos contábeis.
Resposta:
Considerando uma metodologia completa, de transformar cada evento econômico em moeda estrangeira, a taxa a
ser utilizada, para os itens que acontecem durante o período, deve ser aquela que represente as principais
movimentações operacionais. Por exemplo, a folha de pagamento deve ser transformada pela taxa do final do
mês; para as receitas, a dolarização diária deve ser a melhor; receitas e despesas pouco representativas, mas que
ocorrem normalmente durante todo o mês pela taxa média.
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32
3. Os estoques de mercadorias no início do mês eram de $ 25.000, e foram expressos em moeda estrangeira por
ME$ 10.000. Durante o mês, foram feitas compras no valor de $ 33.000, quando a taxa de ME$ era de 2,75. O
estoque final em moeda corrente do país foi avaliado em $ 22.000. Calcular o Custo das Mercadorias Vendidas
em moeda corrente ($) e em moeda estrangeira (ME$), considerando para a expressão em dólares a utilização do
critério PEPS para os estoques.
Resposta:
$
Taxa ME - $
25.000
2,50
33.000
2,75
(22.000)
2,75
36.000
Estoque Inicial
(+) Compras
(-) Estoque Final
= Custo das Mercadorias Vendidas
Qtde. ME $
10.000
12.000
(8.000)
14.000
4. Os demonstrativos contábeis abaixo foram elaborados em moeda corrente do país, segundo os critérios da
legislação societária. Expressar esses demonstrativos contábeis em moeda estrangeira (dólares). Considere que
os dados das receitas e despesas foram ocorridos no final do mês e, portanto, é possível utilizar a taxa do dólar
do fim do mês.
Balanço
Ativo
Caixa
Terrenos
Total
Passivo
Capital
Lucros Acumulados
Total
Inflação Contábil
Taxa – Dólar
Resultados
Receitas
Despesas
Saldo
Lucro Líquido
Inicial
Jan./x3
Acumulado
Fev./X3
Acumulado
Mar./x3
200
1.000
1.200
230
1.050
1.280
-
260
1.102,5
1.362,5
-
300
1.157,6
1.457,6
1.200
1.200
1.260
20
1.280
5%
1,05
5%
-
1.323
39,5
1.362,50
10,25%
1,1025
5%-
1.389,1
68,5
1.457,6
15,7625
1,157625
300
(270)
(10)
20
300
(270)
(10,5)
19,5
600
(540)
(20,5)
39,5
400
(360)
(11)
29
1.000
(900)
(31,5)
68,5
1,00
Resposta:
Inflação
Janeiro
Fevereiro
Março
UMC Final UMC Inicial
1,05
1,00
1,1025
1,05
1,157625
1,1025
Inflação
5%
5%
5%
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Balanço Patrimonial
Caixa
Terrenos
Ativo total
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Saldo de Correção Monetária
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Balanço Patrimonial
Caixa
Terrenos
Ativo total
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Saldo de Correção Monetária
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Balanço Patrimonial
Caixa
Terrenos
Ativo total
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Saldo de Correção Monetária
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Efeitos Monetários
Janeiro X3 - com SI Caixa
Fevereiro X3 - com SI Caixa
Março X3 - com SI Caixa
Inicial - 31.12.X2
Taxa ME
US$
$
$
200,00
1,00 200,00
1.000,00
1,00 1.000,00
1.200,00
1.200,00
1.200,00
1,00 1.200,00
0,00
1,00
0,00
1.200,00
1.200,00
Janeiro/X3
Taxa ME
$
$
230,00
1,05
1.050,00
1,05
1.280,00
1.260,00
1,05
20,00
1,05
1.280,00
300,00
(270,00)
(10,00)
0,00
20,00
$
Fevereiro/x3
Taxa ME
$
300,00
(270,00)
(10,50)
0,00
19,50
$
US$
1,1025 272,11
1,1025 (244,90)
0,00
0,00
(10,43)
16,78
Março/X3
Taxa ME
$
US$
400,00 1,157625 345,54
(360,00) 1,157625 (310,98)
(11,00)
0,00
0,00
0,00
(11,21)
29,00
23,35
SI - $
Inflação
200,00
5%
230,00
5%
260,00
5%
Efeito - $
10,00
11,50
13,00
1,05
1,05
0,00
33
US$
219,05
1.000,00
1.219,05
1.200,00
19,05
1.219,05
285,71
(257,14)
0,00
(9,52)
19,05
Acumulado Até Fevereiro/X3
Taxa ME
$
US$
$
260,00
1,1025
235,83
1.102,50
1,1025
1.000,00
1.362,50
1.235,83
1.323,00
1,1025
1.200,00
39,50
1,1025
35,83
1.362,50
1.235,83
600,00
(540,00)
(20,50)
0,00
39,50
557,82
(502,04)
0,00
(19,95)
35,83
Acumulado Até Março/X3
Taxa ME
US$
$
$
300,00 1,157625
259,15
1.157,60 1,157625
999,98
1.457,60
1.259,13
1.389,10 1,157625
1.199,96
68,50 1,157625
59,17
1.457,60
1.259,13
1.000,00
(900,00)
(31,50)
0,00
68,50
903,36
(813,02)
0,00
(31,16)
59,17
Taxa - US$ Efeito - US$
1,05
9,52 Perda
1,102500
10,43 Perda
1,157625
11,23 Perda
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34
5. Uma empresa tem um Caixa de $ 4.000, oriundo de sua capitalização inicial do mesmo valor feita em 31-05x7. Sua primeira operação é uma prestação de serviços de consultoria no dia 20-06-x7, recebida a vista, no valor
de $ 600. Expressar o resultado da empresa em moeda estrangeira (ME$), bem como dos balanços iniciais e
finais, considerando as seguintes taxas cambiais: dia 31-05-x7 = $ 4,00, dia 20-06-x7 = $ 4,05 e dia 30-06-x7 = $
4,06. Neste mês, a inflação de índices gerais de preços do país foi zero (método direto).
Resposta:
$
Balanço Inicial
Taxa
US$
Balanço Final
Taxa
US$
$
Caixa
4.000,00
4,00
1.000,00
4.600,00
4,06
1.133,00
Capital
Lucro
Total
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00
1.000,00
0,00
1.000,00
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00
1.000,00
133,00
1.133,00
$
600,00
0,00
600,00
Resultados
Prestação de Serviços
(+/-) Ganhos/Perdas na Conversão
Lucro
Taxa
US$
148,15
(15,14)
133,00
4,05
Variação Cambial
Do dia 1 ao dia 30
4,06
4,00
=
1,0150 ou
0,0150
Do dia 15 ao dia 30
4,06
4,05
=
1,0025 ou
0,0025
Explicação dos Ganhos/Perdas na Conversão
Perdas monetárias com Caixa
Sobre SI
Sobre o MOV
Perdas Monetárias em Dólares
$
4.000,00 x
600,00 x
0,0150 =
0,0025 =
61,48 :
4,06 =
$
60,00
1,48
61,48
15,14 US$
6. Elaborar novos demonstrativos em moeda estrangeira, utilizando os mesmos dados iniciais e premissas do
exercício anterior, mas considerando agora que a receita foi feita no dia 05-06-x7, quando a taxa cambial
também era de $ 4,00 (método direto).
Resposta:
Balanço Inicial
$
Taxa
US$
$
Balanço Final
Taxa
US$
Caixa
4.000,00
4,00 1.000,00
4.600,00
4,06
1.133,00
Capital
Lucro
Total
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00 1.000,00
0,00
1.000,00
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00
1.000,00
133,00
1.133,00
Resultados
Prestação de Serviços
(+/-) Ganhos/Perdas na Conversão
Lucro
$
600,00
0,00
600,00
Taxa
4,00
US$
150,00
(17,00)
133,00
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35
Variação Cambial
Do dia 1 ao dia 30
4,06
4,00
=
1,0150 ou
0,0150
Do dia 6 ao dia 30
4,06
4,00
=
1,0150 ou
0,0150
Explicação dos Ganhos/Perdas na Conversão
Perdas monetárias com Caixa
Sobre SI
Sobre o MOV
$
4.000,00
600,00
$
60,00
9,00
69,00
Perdas Monetárias em Dólares
69,00 :
4,06 =
17,00 US$
7. Elaborar novos demonstrativos em moeda estrangeira, utilizando os mesmos dados iniciais e premissas do
exercício anterior, mas considerando agora que a receita foi feita no dia 17-06-x7, quando a taxa cambial era de
$ 4,025, e no final do período a taxa cambial caiu para $ 3,965 (método direto).
x
x
0,01500
0,01500
=
=
Resposta:
$
Balanço Inicial
Taxa
US$
$
Balanço Final
Taxa
US$
Caixa
4.000,00
4,00
1.000,00
4.600,00
3,97 1.160,15
Capital
Lucro
Total
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00
1.000,00
0,00
1.000,00
4.000,00
0,00
4.000,00
4,00 1.000,00
160,15
1.160,15
$
600,00
0,00
600,00
Resultados
Prestação de Serviços
(+/-) Ganhos/Perdas na Conversão
Lucro
Taxa
4,03
US$
149,07
11,08
160,15
Variação Cambial
Do dia 1 ao dia 30
3,97 = 0,9913 ou
4,00
(0,00875)
Do dia 15 ao dia 30
3,97 = 0,9851 ou
4,03
(0,01491)
Explicação dos Ganhos/Perdas na Conversão
Ganhos monetários com Caixa
Sobre SI
Sobre o MOV
Ganhos Monetários em Dólares
$
4.000,00
600,00
x
x
(0,00875)
(0,01491)
=
=
(43,94)
:
3,97
=
$
(35,00)
(8,94)
(43,94)
(11,08)
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36
8. Considere que em determinado mês não houve inflação no país e, portanto, não houve necessidade de se
fazer a correção monetária de balanço. Outrossim, houve uma variação cambial da moeda estrangeira (dólar),
que passou de uma taxa do início do mês de $ 2,50 para $ 2,60. Fazer a transformação dos valores dos
demonstrativos contábeis abaixo nessa moeda estrangeira (método indireto).
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Terrenos
Total
Contas a Pagar
Capital Social
Lucros Acumulados
Total
Balanço Inicial
$ 400
3.600
14.000
18.000
2.500
15.500
18.000
Balanço Final
660
3.600
14.000
18.260
2.500
15.500
260
18.260
Demonstração de Resultados – Mês 1
Receitas
(–) Despesas
Lucro Líquido
Resposta:
$ 5.070
4.810
260
Balanço Patrimonial
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Terrenos
Ativo total
Contas a Pagar
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Inicial
$
Taxa ME - $
400
2,50
3.600
2,50
14.000
2,50
18.000
2.500
2,50
15.500
2,50
0
2,50
18.000
US$
160,00
1.440,00
5.600,00
7.200,00
1.000,00
6.200,00
0,00
7.200,00
Final
$
Taxa ME - $
660
2,60
3.600
2,60
14.000
2,60
18.260
2.500
2,60
15.500
2,60
260
2,60
18.260
5.070
(4.810)
0
260
US$
253,85
1.384,62
5.384,62
7.023,08
961,54
5.961,54
100,00
7.023,08
2,60 1.950,00
2,60 (1.850,00)
0,00
100,00
Nota: esta solução implica em não reconhecer a queda do valor do Capital Social como perda na conversão e é
válida para empresas exclusivamente nacionais que não tem necessidade de se reportar a matriz estrangeira.
Uma outra solução é manter o valor do Capital Social inicial em moeda estrangeira. A diferença deverá ser
incorporada ao resultado como perda na conversão, como mostramos a seguir, procedimento utilizado para filiais
estrangeiras no país.
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Balanço Patrimonial
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Terrenos
Ativo total
Contas a Pagar
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Inicial
Taxa ME - $
400
2,50
3.600
2,50
14.000
2,50
18.000
2.500
2,50
15.500
2,50
0
2,50
18.000
$
US$
160,00
1.440,00
5.600,00
7.200,00
1.000,00
6.200,00
0,00
7.200,00
Final
Taxa ME - $
660
2,60
3.600
2,60
14.000
2,60
18.260
2.500
2,60
15.500
2,50
260
0,00
18.260
$
5.070
(4.810)
0
260
37
US$
253,85
1.384,62
5.384,62
7.023,08
961,54
6.200,00
(138,46)
7.023,08
2,60 1.950,00
2,60 (1.850,00)
(238,46)
(138,46)
9. Elaborar com os mesmos dados o mesmo exercício, só que considerando agora que a taxa de dólar do fim do
mês caiu para $ 2,40.
Resposta:
Balanço Patrimonial
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Terrenos
Ativo total
Contas a Pagar
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Efeitos (Perdas) Monetários
= Lucro
Inicial
$
Taxa ME - $
400
2,50
3.600
2,50
14.000
2,50
18.000
2.500
2,50
15.500
2,50
0
2,50
18.000
US$
160,00
1.440,00
5.600,00
7.200,00
1.000,00
6.200,00
0,00
7.200,00
Final
$
660
3.600
14.000
18.260
2.500
15.500
260
18.260
5.070
(4.810)
0
260
Taxa ME - $
2,40
2,40
2,40
2,40
2,40
2,40
2,40
2,40
US$
275,00
1.500,00
5.833,33
7.608,33
1.041,67
6.458,33
108,33
7.608,33
2.112,50
(2.004,17)
0,00
108,33
Nota: esta solução implica em não reconhecer a queda do valor do Capital Social como perda na conversão e é
válida para empresas exclusivamente nacionais que não tem necessidade de se reportar a matriz estrangeira.
Uma outra solução é manter o valor do Capital Social inicial em moeda estrangeira. A diferença deverá ser
incorporada ao resultado como perda na conversão, como mostramos a seguir, procedimento utilizado para filiais
estrangeiras no país.
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Balanço Patrimonial
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Terrenos
Ativo total
Contas a Pagar
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Receitas
(-) Despesas
(-) Efeitos (Ganhos) Monetários
= Lucro
Inicial
$
Taxa ME - $
400
2,50
3.600
2,50
14.000
2,50
18.000
2.500
2,50
15.500
2,50
0
2,50
18.000
US$
160,00
1.440,00
5.600,00
7.200,00
1.000,00
6.200,00
0,00
7.200,00
Final
$
Taxa ME - $
660
2,40
3.600
2,40
14.000
2,40
18.260
2.500
2,40
15.500
2,50
260
0,00
18.260
5.070
(4.810)
0
260
2,40
2,40
38
US$
275,00
1.500,00
5.833,33
7.608,33
1.041,67
6.200,00
366,67
7.608,33
2.112,50
(2.004,17)
258,33
366,67
10. Um montante de $ 4.000.000 ficou sem movimentação numa conta bancária durante o período de dois
meses, quando a inflação desse período todo foi de 60%. No início do período, um dólar valia $ 20.000. No final
do período, cada dólar já estava valendo $ 32.000. Qual foi a perda monetária equivalente em dólares desse
montante?
Resposta:
Início do Mês
Saldo Bancário
Taxa do Dólar
Poder aquisitivo em dólares
Perda de poder aquisitivo em dólares
Perda percentual (75/200 dólares)
4.000.000
20.000
200
Inflação
60%
Final do Mês
4.000.000
32.000
125
75
38%
11. Com os demonstrativos, dados e as informações apresentadas a seguir, faça a transformação dos
demonstrativos contábeis em moeda estrangeira (método indireto).
a)
Balanço Inicial
Balanço Final
Caixa/Bancos
$ 500
600
Duplicatas a Receber
2.100
2.700
Equipamentos
4.000
4.840
(–) Depreciação Acumulada
(600)
(1.210)
Total
6.000
6.930
Contas a Pagar
800
500
Empréstimos
1.000
1.270
Capital Social
4.200
5.082
Lucros Acumulados
78
Total
6.000
6.930
b) Demonstração de Resultados – 1º Trimestre/x1
Prestação de Serviços
(–) Despesas Operacionais
(–) Depreciação
(–) Despesas Financeiras
(–) Saldo de Correção Monetária
Lucro Líquido
$ 4.000
(3.000)
(440)
(270)
(212)
78
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c)
39
Dados:
as receitas, as despesas operacionais e a depreciação estão a valores médios do trimestre;
valor da taxa da moeda estrangeira: ME$: Inicial $ 5,00, Média $ 5,5, Final $ 6,05;
apresentar as despesas financeiras na Demonstração de Resultados pelos juros reais (exclusos efeitos
monetários).
Resposta:
Balanço Patrimonial
Caixa/Bancos
Duplicatas a Receber
Equipamentos
(-) Depreciação Acumulada
Ativo total
Contas a Pagar
Empréstimos
Capital Social
Lucros Acumulados
Passivo Total
Demonstração de Resultados
Prestação de serviços
(-) Despesas Operacionais
(-) Depreciações
(-) Despesas Financeiras
(-) Saldo de CM / Efeitos
Monetários
= Lucro
Inicial - 31.12.X0
$
Taxa ME - $
500
5,00
2.100
5,00
4.000
5,00
(600)
5,00
6.000
800
5,00
1.000
5,00
4.200
5,00
0
5,00
6.000
US$
100,00
420,00
800,00
(120,00)
1.200,00
160,00
200,00
840,00
0,00
1.200,00
Final -31.03.X1
$
Taxa ME - $
600
6,05
2.700
6,05
4.840
6,05
(1.210)
6,05
6.930
500
6,05
1.270
6,05
5.082
6,05
78
0,00
6.930
4.000
(3.000)
(440)
(270)
(212)
US$
99,17
446,28
800,00
(200,00)
1.145,45
82,64
209,92
840,00
222,81
1.145,45
5,50
5,50
5,50
0,00
727,27
(545,45)
(80,00)
(9,92)
(79,01)
78
12,89
Despesas financeiras reais
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Empréstimos - SI
Juros no período
Valor com juros
Correção - inflação do saldo inicial - 21%
Valor corrigido (1 + 4)
Juro Real (3 - 5)
Juro real em dólares
Inflação
do mês inteiro
de meio mês
Efeitos Monetários
SI Caixa/Bancos
SI Duplicatas a Receber
MOV Caixa/Bancos
MOV Duplicatas a Receber
SI Contas a Pagar
MOV Contas a Pagar
US$ Final
6,05
6,05
1.000
270
1.270
210 (21% = $ 6,05 : 5,00 - 1 * 100)
1.210
60
9,92 ($ 60 : $ 6,05)
US$ Inicial
5,00
5,50
Inflação
21%
10%
SI - $
Inflação Efeito - $ Taxa - US$ Efeito - US$
500
21%
105,00
6,05
(17,36) Perda
2.100
21%
441,00
6,05
(72,89) Perda
100
10%
10,00
6,05
(1,65) Perda
600
10%
60,00
6,05
(9,92) Perda
800
21%
168,00
6,05
27,77 ganho
(300)
10%
(30,00)
6,05
(4,96) Perda
(79,01)
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
40
12. Com os dados abaixo, elabore os seguintes demonstrativos contábeis:
a) balanços patrimoniais do Mês 1 e Mês 2, em moeda nacional e em moeda estrangeira (US$);
b) demonstrações de resultados do Mês 1, Mês 2 e Acumulados dos dois meses, em moeda nacional e em
moeda estrangeira (US$).
Resposta:
a)
Balanço Inicial:
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa/Bancos
Aplicação Financeira
Duplicatas a Receber
Estoques
NÃO CIRCULANTE
Imobilizado
Equipamentos
(–) Depreciação Acumulada
TOTAL ATIVO
R$
PASSIVO
CIRCULANTE
Duplicatas a Pagar
Salários/Encargos
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Lucros do Período Acumulado
TOTAL PASSIVO
R$
US$
8.000
50.000
10.000
12.000
4.000
25.000
5.000
6.000
52.000
(10.400)
121.600
26.000
(5.200)
60.800
US$
8.000
1.500
4.000
750
47.000
23.500
55.000
10.100
–
121.600
27.500
5.050
–
60.800
b) Fatos do mês 1:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
7.1
7.2
8.
8.1
8.2
9.
10.
11.
11.1
11.2
11.3
11.4
R$
Vendas a prazo
80.000
Compras a prazo
45.000
Recebimento de duplicatas
70.000
Pagamento de duplicatas
38.000
Salários/Encargos do período
10.000
Pagamento de Salários
8.500
Rendimento de Aplicação Financeira
13.000
Atualização Monetária
(20%) = 10.000
Juros
(5%) = 3.000
Atualização de Empréstimo
15.040
Atualização Monetária
(20%) = 9.400
Juros
(10%) = 5.640
Estoque Final
25.000
Depreciação
(52.000 x 10%) 5.200
Correção Monetária
Ativo Imobilizado (52.000 x 20%) 10.400
Depreciação Acumulada
(15.600 x 20%) 3.120
Capital Social
(55.000 x 20%) 11.000
Lucros Acumulados
(10.100 x 20%) 2.020
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c)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
7.1
7.2
8.
8.1
8.2
9.
10
11
11.1
11.2
11.3
11.4
41
Fatos do mês 2:
R$
1.Vendas a prazo
96.000
2.Compras a prazo
48.000
3.Recebimento de duplicatas
90.000
4.Pagamento de duplicatas
45.000
5.Salários/Encargos do período
12.000
6.Pagamento de Salários
11.000
7.Rendimento de Aplicação Financeira
20.475
Atualização Monetária
(25%) = 15.750
Juros
(6%) = 4.725
Atualização de Empréstimo
23.265
Atualização Monetária
(25%) = 15.510
Juros
(10%) = 7.755
Estoque Final
30.000
Depreciação
(62.400 x 10%) 6.240
Correção Monetária
Ativo Imobilizado (62.400 x 25%) 15.600
Depreciação Acumulada
(24.960 x 25%) 6.240
Capital Social
(66.000 x 25%) 16.500
Lucros Acumulados
(12.120 x 25%) 3.030
d) Taxas de moeda estrangeira a utilizar:
inicial = $ 2,00
mês 1 = $ 2,40
mês 2 = $ 3,00
Final = $ 3,00
Resolução:
Inflação
Mês 1
Mês 2
Acumulada de 2 meses
US$ Final
2,40
3,00
3,00
Custo das Mercadorias Vendidas
Estoque Inicial
(+) Compras
(-) Estoque Final
= Custo das Mercadorias Vendidas
$
12.000
45.000
(25.000)
32.000
US$ Inicial
2,00
2,40
2,00
Mês 1
Taxa
2,00
2,40
2,40
2,00
Inflação
20%
25%
50%
US$
6.000
18.750
(10.417)
14.333
$
25.000
48.000
(30.000)
43.000
Mês 2
Taxa
2,40
3,00
3,00
2,00
US$
10.417
16.000
(10.000)
16.417
Movimentação dos demais itens do balanço patrimonial
Caixa/Bancos
Saldo Inicial
Recebimento de duplicatas
Pagamento de duplicatas
Pagamento de salários
Saldo Final
Aplicações Financeiras
Saldo Inicial
Atualização Monetária
Juros
Saldo Final
Duplicatas a Receber
Saldo Inicial
Mês 1
8.000
70.000
(38.000)
(8.500)
31.500
Mês 2
31.500
90.000
(45.000)
(11.000)
65.500
50.000
10.000
3.000
63.000
63.000
15.750
4.725
83.475
10.000
20.000
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Vendas a prazo
Recebimento de duplicatas
Saldo Final
Imobilizado - Equipamentos
Saldo Inicial
Correção Monetária
Saldo Final
Depreciação Acumulada
Saldo Inicial
Correção Monetária
Depreciação do mês
Saldo Final
Duplicatas a Pagar
Saldo Inicial
Compras a Prazo
Pagamento de duplicatas
Saldo Final
Salários e Encargos a Pagar
Saldo Inicial
Salários/Encargos do período
Pagamento de salários e encargos
Saldo Final
Empréstimos – Exigível a Longo Prazo
Saldo Inicial
Atualização Monetária
Juros
Saldo Final
Capital Social
Saldo Inicial
Correção Monetária
Saldo Final
Lucros Acumulados
Saldo Inicial
Correção Monetária
Saldo Final
80.000
(70.000)
20.000
96.000
(90.000)
26.000
52.000
10.400
62.400
62.400
15.600
78.000
10.400
3.120
5.200
18.720
18.720
6.240
6.240
31.200
8.000
45.000
(38.000)
15.000
15.000
48.000
(45.000)
18.000
1.500
10.000
(8.500)
3.000
3.000
12.000
(11.000)
4.000
47.000
9.400
5.640
62.040
62.040
15.510
7.755
85.305
55.000
11.000
66.000
66.000
16.500
82.500
10.100
2.020
12.120
12.120
3.030
15.150
42
a) Balanço Patrimonial - Em R$ e em ME$
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
Aplicações Financeiras
Duplicatas a Receber
Estoques
Ativo Não Circulante
Equipamentos
(-) Depreciação Acumulada
Ativo Total
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar
Salários/Encargos a pagar
Exigível a Longo Prazo
Empréstimos
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros Acumulados
Lucro do Período
Passivo Total
Mês 1
$
31.500
63.000
20.000
25.000
Taxa
2,40
2,40
2,40
2,40
ME - $
13.125
26.250
8.333
10.417
Mês 2
$
65.500
83.475
26.000
30.000
62.400
(18.720)
183.180
2,40
2,40
26.000
(7.800)
76.325
15.000
3.000
2,40
2,40
62.040
66.000
12.120
25.020
183.180
Taxa
3,00
3,00
3,00
3,00
ME - $
21.833
27.825
8.667
10.000
78.000
(31.200)
251.775
3,00
3,00
26.000
(10.400)
83.925
6.250
1.250
18.000
4.000
3,00
3,00
6.000
1.333
2,40
25.850
85.305
3,00
28.435
2,40
2,40
2,40
27.500
5.050
10.425
76.325
82.500
15.150
46.820
251.775
3,00
3,00
3,00
27.500
5.050
15.607
83.925
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43
b) Dem. de Resultados - Em R$ e em ME$
Vendas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto
(-) Despesas com Salários e Encargos
(-) Depreciações (1)
(-) Despesas financeiras
Variação Monetária (2)
Juros
(+) Receitas financeiras
Variação Monetária (2)
Juros
(-) Saldo de Corr. Monetária
(-) Perdas na conversão
= Lucro antes dos impostos
$
80.000
(32.000)
48.000
(10.000)
(5.200)
Mês 1
Taxa
ME - $
2,40 33.333
0,00 (14.333)
19.000
2,40 (4.167)
2,00 (2.600)
$
96.000
(43.000)
53.000
(12.000)
(6.240)
Mês 2
Taxa
3,00
0,00
3,00
2,40
ME - $
32.000
(16.417)
15.583
(4.000)
(2.600)
Acumulado
$
ME - $
176.000
65.333
(75.000) (30.750)
101.000
34.583
(22.000)
(8.167)
(11.440)
(5.200)
(9.400)
(5.640)
2,40
2,40
0
(2.350)
(15.510)
(7.755)
3,00
3,00
0
(2.585)
(24.910)
(13.395)
0
(4.935)
10.000
3.000
(5.740)
0
25.020
2,40
2,40
0
1.250
0
(708)
10.425
15.750
4.725
(10.170)
0
21.800
3,00
3,00
0
1.575
0
5
7.978
25.750
7.725
(15.910)
0
46.820
0
2.825
0
(703)
48.403
(1) o valor em moeda corrente foi calculada sobre o saldo inicial do imobilizado
(2) as variações monetárias não são consideradas despesas/receitas reais
Efeitos Monetários - Mês 1
SI Caixa
SI Duplicatas a Receber
SI Duplicatas a Pagar
SI Salários/Encargos a Pagar
SI - $
8.000
10.000
8.000
1.500
Inflação
20%
20%
20%
20%
Efeito - $ Taxa - US$ Efeito - US$
1.600
2,40
(666,67) Perda
2.000
2,40
(833,33) Perda
1.600
2,40
666,67 Ganho
300
2,40
125,00 Ganho
(708,33)
Efeitos Monetários - Mês 2
SI Caixa
SI Duplicatas a Receber
SI Duplicatas a Pagar
SI Salários/Encargos a Pagar
SI - $
31.500
20.000
15.000
3.000
Inflação
25%
25%
25%
25%
Efeito - $ Taxa - US$ Efeito - US$
7.875
3,00 (2.625,00) Perda
5.000
3,00
(1.666,67) Perda
3.750
3,00
1.250,00 Ganho
750
3,00
250,00 Ganho
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44
13. Considere os seguintes dados de uma empresa que elabora demonstrativos contábeis em dólares.
BALANÇO PATRIMONIAL – CIA. ABC
19x2
$
US$
19x1
$
US$
ATIVO
Ativo Circulante
Disponível
Caixa
Bancos Conta Movimento
Direitos Realizáveis a Curto Prazo
Duplicatas a Receber
(-) Duplicatas Descontadas
(-) Provisão para Créd. Liq. Duvidosa
484.000
150.000
100.000
50.000
144.000
200.000
(50.000)
(6.000)
235.000
100.000
80.000
20.000
57.300
90.000
(30.000)
(2.700)
47.060
20.000
16.000
4.000
11.460
18.000
(6.000)
(540)
Estoques
Estoques de Matérias-Primas
Estoques de Produtos Acabados
180.000
20.000
160.000
70.000
10.000
60.000
14.000
2.000
12.000
Despesas do Exercício Seguinte
10.000
8.000
1.600
Ativo Realizável a Longo Prazo
21.980
20.000
4.000
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Participações Permanentes
Imobilizado
Edifícios
(-) Depreciação Acumulada
Móveis e Utensílios
(-) Depreciação Acumulada
Máquinas e Equipamentos
(-) Depreciação Acumulada
164.820
118.400
23.680
30.000
134.820
40.000
(3.200)
50.000
(10.000)
60.000
(1.980)
35.000
83.400
40.000
(1.600)
50.000
(5.000)
-
7.000
16.680
8.000
(320)
10.000
1.000
-
Total do Ativo
670.800
373.700
74.740
BALANÇO PATRIMONIAL – CIA. ABC
19x2
$
US$
19x1
$
US$
PASSIVO
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar
Salários a Pagar
Impostos a Recolher
190.000
80.000
60.000
50.000
138.000
60.000
40.000
38.000
27.600
12.000
8.000
7.600
Passivo Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
120.000
30.000
6.000
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados
360.680
250.000
110.800
205.700
180.000
25.700
41.140
36.000
5.140
Total do Passivo e PL
670.800
373.700
74.740
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45
Demonstração de Resultados - CIA. ABC
19x2
$
US$
280.000
(100.000)
180.000
Venda Líquida
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas e Administrativas
Despesas Financeiras
19x1
$
US$
130.000
26.000
(66.000)
(13.200)
64.000
12.800
20.000
6.000
15.000
7.000
3.000
1.400
= Lucro Operacional Líquido
(+/-) Ganhos ou Perdas por Equivalência
Patrimoniais
(+/-) Ganhos ou Perdas na Tradução
= Lucros Antes do Imposto de Renda
(-) Provisão para Imposto de Renda
154.000
(5.000)
42.000
700
8.400
140
149.000
(15.000)
42.700
(5.600)
8.540
(1.120)
= Lucro Líquido do Exercício
Lucros Acumulados do Período
(-) Dividendos Distribuídos
134.000
25.700
(48.900)
37.100
20.700
(32.100)
7.420
4.140
(6.420)
Lucros Acumulados no Final do Período
110.800
25.700
5.140
Informações Adicionais
a) A taxa de câmbio em 31-12-x1 era 5,00 para 1 dólar;
b) A taxa de câmbio em 31-12-x2 era 10,00 para 1 dólar;
c) De 31-12-x1 até 31-12-x2, a paridade da moeda em relação ao dólar flutuou como segue:
Mês
Dez./x1
Mar./x2
Jun./x2
Ago./x2
Set./x2
Out./x2
Nov./x2
Dez./x2
Taxa no fim do
mês
5,00
6,50
7,50
8,00
8,00
9,00
9,50
10,00
Média Trimestral
5,75
7,00
8,00
9,50
Média Anual: $ 7,46
d) A empresa não possui valores a pagar ou a receber em moeda estrangeira.
e) A empresa estima a rotação de seus estoques de produtos acabados em três meses e os estoques de matériasprimas em quatro meses.
f) As despesas do exercício seguinte referem-se a saldos do mês de Set./x2.
g) A Cia. ABC tem um investimento de 60% na Cia. KLM. O decréscimo refere-se unicamente ao resultado da
equivalência patrimonial. O patrimônio da Cia. KLM em dólares é de US$ 10.000.
h) As movimentações do Imobilizado durante x2, foram as seguintes:
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Depreciação
Acumulada
Inicial
Custo
Saldo de Abertura
Edifícios
Móveis e Utensílios
Acréscimos em x2
Máquinas (aquisição Set./x2)
i)
j)
Depreciação do
Exercício/x2
40.000
50.000
1.600
5.000
1.600
5.000
60.000
-
1.980
Depreciação em x2
Edifícios
Móveis e Utensílios
Máquinas
46
4%
10%
3,3%
O aumento de capital ocorreu em out./x2, realizado em $ 70.000. A empresa usa média aritmética anual para
conversão das despesas.
As vendas líquidas trimestrais foram:
Março
Junho
Setembro
Dezembro
$ 80.000
$ 90.000
$ 50.000
$ 60.000
k) As compras de matérias-primas do exercício totalizaram $ 80.000, da seguinte forma:
Março
Junho
Setembro
Dezembro
l)
$ 20.000
$ 20.000
$ 20.000
$ 20.000
O CPV da Cia. ABC é composto da seguinte forma:
Estoque Inicial de Matérias-primas
Estoque Inicial de Produtos Acabados
Compras de Matérias-primas
Depreciação de Edifícios
Depreciação de Móveis e Utensílios
Mão de obra Direta (uniforme durante x2)
CIF (uniforme durante x2)
(–) Estoque Final de Matérias-primas
(–) Estoque Final de Produtos Acabados
= CPV
$ 10.000
$ 60.000
$ 80.000
$ 1.600
$ 5.000
$ 70.000
$ 53.400
$ 20.000
$ 160.000
$ 100.000
m) As despesas financeiras ocorreram uniformemente durante x2;
n) Inclusas em despesas com Vendas e Administrativas temos:
Depreciação de Máquinas
Amortização de Despesas do Exercício Seguinte
$
$
1.980
8.000
O restante das Despesas com Vendas e Administrativas ocorreram uniformemente durante x2.
o) Os dividendos distribuídos foram pagos:
Out./x2
Dez./x2
$ 20.000
$ 28.900
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47
Pede-se:
II – fazer a conversão em moeda estrangeira do Balanço Patrimonial de x2;
III – fazer a conversão em moeda estrangeira da Demonstração de Resultados de x2;
III – fazer o demonstrativo dos ganhos ou perdas na tradução (conversão).
Resolução:
a)
Balanço Patrimonial - Em $ e em ME$
Ativo Circulante
Caixa
Bancos
Duplicatas a receber
(-) Duplicatas descontadas
(-) Provisão para créditos duvidosos
Estoques de materiais
Estoques de produtos acabados
Despesas do exercício seguinte
$
235.300
80.000
20.000
90.000
(30.000)
(2.700)
10.000
60.000
8.000
Realizável a Longo Prazo
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Edifícios
(-) Depreciação Acumulada
Móveis e Utensílios
(-) Depreciação Acumulada
Máquinas e Equipamentos
(-) Depreciação Acumulada
ATIVO TOTAL
20.000
118.400
35.000
40.000
(1.600)
50.000
(5.000)
0
0
373.700
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar
Salários/Encargos a pagar
Impostos a Recolher
Exigível a Longo Prazo
Empréstimos
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros Acumulados
PASSIVO TOTAL
Taxas de dólar para os estoques finais
Materiais - Rotação 4 Meses
Acabados - Rotação 3 Meses
$
138.000
60.000
40.000
38.000
30.000
205.700
180.000
25.700
373.700
Taxa Set/X2
8,00
19X1
Taxa
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
19X1
Taxa
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
ME - $
47.060
16.000
4.000
18.000
(6.000)
(540)
2.000
12.000
1.600
$
484.000
100.000
50.000
200.000
(50.000)
(6.000)
20.000
160.000
10.000
4.000
23.680
7.000
8.000
(320)
10.000
(1.000)
0
0
74.740
21.980
164.820
30.000
40.000
(3.200)
50.000
(10.000)
60.000
(1.980)
670.800
ME - $
27.600
12.000
8.000
7.600
$
190.000
80.000
60.000
50.000
6.000
41.140
36.000
5.140
74.740
120.000
360.800
250.000
110.800
670.800
Taxa out/X2
9,00
9,00
19X2
Taxa
10,00
10,00
10,00
10,00
10,00
9,125
9,50
8,00
10,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
8,00
8,00
19X2
Taxa
10,00
10,00
10,00
10,00
0,00
0,00
Taxa nov/X2 Taxa dez/X2
9,50
10,00
9,50
10,00
ME - $
49.684
10.000
5.000
20.000
(5.000)
(600)
2.192
16.842
1.250
2.198
28.613
6.000
8.000
(640)
10.000
(2.000)
7.500
(248)
80.494
ME - $
19.000
8.000
6.000
5.000
12.000
49.494
43.778
5.717
80.494
Média
9,125
9,500
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Estoque de Materiais
Estoque Inicial
Compras - Março
Junho
Setembro
Dezembro
( - ) Estoque Final
= Custo dos Materiais Consumidos
Estoque de Produtos Acabados
Estoque Inicial
(+) Consumo de Materiais
Depreciações Edifícios
Depreciações Móveis e Utensílios
Mão de Obra Direta
Custos Indiretos de Fabricação
(-) Estoque Final
= Custo dos Produtos Vendidos
Investimentos
Valor do Investimento em Controlada
Participação
Valor Patrimonial Equivalente - 31.12.X2
(-) Valor Patrimonial Equivalente - 31.12.X1
= Equivalência Patrimonial
Depreciações
Edifícios
Móveis e Utensílios
Máquinas e equipamentos
$
10.000
20.000
20.000
20.000
20.000
(20.000)
70.000
Taxa
5,00
5,75
7,00
8,00
9,50
9,125
ME - $
2.000
3.478
2.857
2.500
2.105
(2.192)
10.749
60.000
70.000
1.600
5.000
70.000
53.400
(160.000)
100.000
5,00
12.000
10.749
320
1.000
9.383
7.158
(16.842)
23.768
5,00
5,00
7,46
7,46
9,50
48
10.000
60%
6.000
(7.000)
(1.000)
Vr. Base - US$
8.000
10.000
7.500
Capital Social
Saldo Inicial
Integralização em outubro/x2
Dividendos Distribuídos
Outubro
Dezembro
Lucros Acumulados
Saldo Inicial
(-) Dividendos
Lucro do Exercícios - por diferença em US$
Saldo Final
Vendas Líquidas
Março
Junho
Setembro
Dezembro
Taxa
4%
10%
3,3%
Depreciação
320
1.000
248
$
180.000
70.000
250.000
Taxa
5,00
9,00
ME - $
36.000
7.778
43.778
20.000
28.900
48.900
9,00
10,00
2.222
2.890
5.112
25.700
(48.900)
134.000
110.800
5,00
0,00
5.140
(5.112)
5.688
5.716
80.000
90.000
50.000
60.000
280.000
5,75
7,00
8,00
9,50
13.913
12.857
6.250
6.316
39.336
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49
b) Demonstração de Resultados - Em $ e em ME$
$
280.000
(100.000)
180.000
(10.020)
(1.980)
(8.000)
(6.000)
154.000
(5.000)
0
149.000
(15.000)
134.000
25.700
(48.900)
110.800
Vendas Líquidas
(-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto
(-) Despesas Adm./Comerciais
(-) Depreciação de Máq./Equipamentos
(-) Amortização Desp. Ex. Seguinte
(-) Despesas Financeiras
= Lucro Operacional
Equivalência Patrimonial
Ganhos/Perdas na tradução
= Lucro antes dos impostos
(-) Provisão para Impostos sobre o lucro
= Lucro Líquido do Exercício
Lucros Acumulados Inicial
(-) Dividendos distribuídos
= Lucros Acumulados final
c)
19X2
Taxa
0,00
0,00
7,46
0,00
5,00
7,46
5,00
7,46
ME - $
39.336
(23.768)
15.568
(1.343)
(248)
(1.600)
(804)
11.573
(1.000)
(2.875)
7.698
(2.011)
5.687
5.140
(5.112)
5.715
Demonstração das perdas e ganhos na tradução
1. Itens monetários
SI Ativo Circulante
SI Realizável a Longo Prazo
(-) Ativos traduzidos à taxa histórica
SI Estoques
SI Desp. Exec. Seguinte
(-) SI Passivos Monetários Circulantes
(-) SI Passivos Monetários Longo Prazo
2. Das Operações
Lucro
(+) Depreciações
(+) Equivalência negativa
Perda na tradução
Taxa de 10,00
(70.000)
(8.000)
(138.000)
(30.000)
9.300
100%
$
US$
Efeito - $
134.000
5.687
8.580
1.568
5.000
1.000
0
2.875
147.580
11.130 b
14.758 a
3. Aplicações /Fontes de ativos expostos
Aquisição Máquinas
Dividendos
Estoques ao Final do Ano
Desp. Ex. Seguinte ao final do ano
(-) Aumento de Capital em dinheiro
(-) Estoques no início do ano
(-) Desp. Exc. Seguinte início do ano
Taxa de 10,00
Perdas na conversão (1 + 2 + 3)
$
Inflação
235.300
20.000
Efeito - $
9.300
Taxa - US$ Efeito - US$
10,00
(930,00) Perda
Taxa - US$ Efeito - US$
$
US$
Efeito - $ Taxa - US$
60.000
7.500
48.900
5.112
180.000
19.034
10.000
1.250
(70.000)
(7.778)
(70.000) (14.000)
(8.000)
(1.600)
150.900
9.518 b
15.090 a
3.628 ganho (a-b)
Efeito - US$
(5.572) perda (a-b)
(2.874)
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50
14. A Comercial ABC é subsidiária brasileira da Alfa, que possui sede nos EUA. A empresa foi constituída em
19x8 sendo que em 31-12-19x8 fechou seu primeiro balanço, fazendo, também, conforme solicitação da matriz,
um balanço em US$ (dólares).
Dados sobre as Operações da Comercial ABC:
a)
Os estoques são avaliados pelo critério PEPS, sendo que as compras no exercício foram:
1º Semestre
2º Semestre
R$
8.000
16.000
b) As vendas foram:
1º Semestre
2º Semestre
c)
R$
14.000
12.500
As compras de Ativo Imobilizado foram:
Março de 19x9
Outubro de 19x9
R$
600
1.400
d) Em 29-12-19x9 foi vendida uma máquina que havia sido adquirida em jul./19x8 por 100. O valor da venda
foi de 285. O resultado na venda é o seguinte;
Venda
Custo
(–) Depreciação Acumulada de jul./x8 a dez./x9
= Custo Atual
Lucro na Venda
e)
f)
g)
h)
i)
R$
285
100
15
(85)
200
Todos os bens do Ativo Imobilizado são depreciados à taxa de 10% ao ano, a partir do mês de aquisição;
A correção monetária do Imobilizado totalizou R$ 600 em 19x9;
A depreciação em Reais de 19x9 é de $ 235;
Em mar./19x9, a empresa contraiu empréstimos de US$ 220, sendo que o empréstimo de US$ 120 existente
em 31-12-19x8 foi pago em jun/19x9;
A movimentação do capital social durante o ano foi:
Saldo em 31-12-19x8
Aumento pela capitalização da correção monetária
Aumento pela remessa de US$ 200 em ago./19x9
R$
2.000
300
1.400
j) Em mar./19x9 foram distribuídos R$ 475 dos lucros acumulados em 31-12-19x8;
k) As despesas administrativas e de vendas são uniformes durante o ano. Deste modo, a matriz solicita que sejam
convertidas à taxa média anual;
l) Taxas cambiais do período:
Mês
Jul./19x8
Dez./19x8
Jan. a jun./19x9
Jul. a out./19x9
Dez./19x9
Média 2º Semestre de 19x9
Média Anual
R$
4,00
5,00
6,00
7,00
7,50
7,00
6,50
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51
m) A movimentação dos empréstimos em moeda nacional foi a seguinte:
R$
Saldo Inicial
Pagamento em jul/19x9
Variação Monetária e Juros
n) Informações Adicionais
n1) Estoques
200
(100)
50
R$
5.200
n2) Imobilizado
Custo
Saldo em 31-12-19x8
Adições mar./19x9
Adições out./19x9
Baixa dez./19x9 do bem adquirido jul./19x8
= Saldo em 31-12-19x9
1.500
600
1.400
(100)
3.400
Demonstrativo das depreciações 19x9
R$
Depr./saldo/19x8
Depr./adições/mar./19x9
Depr./adições/out./19x9
Demonstrativo da depreciação do bem vendido
Custo do bem
Depreciações
Saldo em 31-12-19x8
Depreciações/19x9
Baixa da depr. do bem vendido
= Saldo em 31-12-19x9
Depreciação
Taxa
R$
1.500
10%
600
8,33%
1.400
2,5%
100
150
50
35
15%
15
200
235
(15)
420
Demonstrativo do lucro na venda de imobilizado
Venda/dez./19x9
Custo
(–) Depr. acum./jul./19x8 a dez./19x9
= Custo Atual
Lucro
285
100
15
(85)
200
n3) Movimentação do capital, da correção monetária do capital e dos lucros acumulados:
Capital
Saldo em 31-12-19x8
Aumento de capital pela remessa em ago./19x9
Aumento de capital pela incorporação da correção monetária
= Saldo em 31-12-19x9
Correção Monetária do Capital
Correção do exercício
(–) Transferência para o Capital
Lucros Acumulados
Saldo em 31-12-19x8
Dividendos
Correção monetária do exercício
Lucro do exercício de 19x9
R$
2.000
1.400
300
3.700
1.575
(300)
1.250
(475)
325
2.145
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= Lucros Acumulados em 19x9
n4) Vendas e Custo das Vendas
1º Semestre
2º Semestre
52
3.245
R$
14.000
12.500
Custos das Vendas
Estoque Inicial
Compras/1º Semestre
Compras/2º Semestre
(–) Estoque Final
= Custo das Mercadorias Vendidas
2.000
8.000
16.000
(5.200)
20.800
o) Balanço Patrimonial
Ativo
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
Contas a Receber
Estoques
Ativo Não Circulante
Imobilizado
Custo
(–) Depreciação Acumulada
Total do Ativo
Passivo
Passivo Circulante
Contas a Pagar
Financiamentos
Em Moeda Estrangeira
Em Moeda Nacional
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados
Total do Passivo e PL
Balanço Patrimonial
Ativo
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
Contas a Receber
Estoques
Ativo Não Circulante
Imobilizado
Custo
Correção Monetária
(–) Depreciação Acumulada
Total do Ativo
Passivo
Passivo Circulante
Contas a Pagar
Empréstimos Moeda Nacional
19X8
R$
19X8
US$
50
1.000
2.000
10
200
500
1.500
(200)
4.350
375
(50)
1.035
300
60
600
200
120
40
2.000
1.250
4.350
500
315
1.035
19x9
Taxa US$
240
1.600
5.200
3.400
600
(420)
10.620
600
150
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
Passivo Exigível a Longo
Prazo
Empréstimos Moeda
Estrangeira
Patrimônio Líquido
Capital
Correção Monetária do
Capital
Lucros Acumulados
Total do Passivo e PL
Demonstrativos de Resultados
Vendas Líquidas
(–) Custos das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto
(–) Despesas com Vendas
(–) Despesas Administrativas
(–) Variação Cambial
(–) Depreciação
(–) Despesas Financeiras
= Lucro Operacional
Lucro na Venda de Imobilizado
(–) Saldo da Correção Monetária
(+/–) Ganho ou Perda na Tradução
= Lucro antes do Imposto de Renda
(–) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Líquido do Exercício
53
1.650
3.700
1.275
3.245
10.620
19x9 (R$)
26.500
(20.800)
5.700
(1.016)
(325)
(450)
(235)
(50)
3.624
200
(1.300)
–
2.524
(379)
2.145
Taxa US$
Pede-se:
I- Efetuar a conversão do Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados para moeda estrangeira pelo
método monetário/não monetário.
II- Demonstrar os ganhos ou perdas na conversão.
Resolução: Método Indireto
Conversão de Itens à Taxa Histórica
a) Estoques
5.200 = 743 (Estoque Final da letra d)
b) Imobilizado
R$
Taxas
US$
Custo
Saldo em 31/12/19x8
1.500 Balanço Anterior
375
Adições/mar/19x9
600
6
100
Adições/out/19x9
1.400
7
200
Baixa/dez/19x9 do bem adquirido jul/19x8 (100)
4
(25)
= Saldo em 31/12/19x9
3.400
650
Demonstrativo das depreciações/19x9
Depreciação
R$
US$
Taxa
R$
US$
Depr/saldo/19x8
1.500
375
10%
150
38
Depr/adições/mar/19x9
600
100
8,33%
50
8
Depr/adições/out/19x9
1.400
200
2,5%
35
5
Total
235
51
Demonstrativo da depreciação do bem vendido
Custo do bem
100
25
15%
15
4
Depreciações
Saldo em 31/12/19x8
200 Balanço Anterior
50
Depreciações/19x9
235
51
Baixa da depr. do bem vendido (15)
(4)
= Saldo em 31/12/19x9
420
97
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
54
Demonstrativo do lucro na venda de imobilizado
Taxa
US$
Venda/dez/19x9
285
7,50
38
Custo
100
(-) Depr. acum/jul/x8 a dez/x9 15
= Custo Atual
(85)
(21)
Lucro
200
17
c) Movimentação do capital, da correção monetária do capital e dos lucros acumulados:
Capital
R$
Taxa
US$
Saldo em 31/12/19x8
2.000 Balanço Anterior
500
Aumento de capital pela remessa
em agosto/19x9
1.400
7
200
Aumento de capital pela incorporação
da correção monetária
300
= Saldo em 31/12/19x9
3.700
700
Correção Monetária do Capital
Correção do exercício
1.575
(-) Transferência para o Capital
(300)
Lucros Acumulados
Saldo em 31/12/19x8
1.250 Balanço Anterior
315
Dividendos
(475)
6
(79)
Correção monetária do exercício
325
Lucro do exercício de 19x9
2.145 por diferença
285
= Lucros Acumulados em 19x9
3.245 Balanço de 19x9
521
d) Vendas e Custo das Vendas
R$
Taxa
US$
Vendas
1º Semestre
14.000
6
2.333
2º Semestre
12.500
7
1.786
Custos das Vendas
Estoque Inicial
Compras/1º Semestre
Compras/2º Semestre
(-) Estoque Final
= Custo das Mercadorias Vendidas
Balanço Patrimonial
19x9
Ativo
Ativo Circulante
Caixa/Bancos
240
Contas a Receber
1.600
Estoques
5.200
Ativo Não Circulante
Imobilizado
Custo
3.400
Correção Monetária
600
(-) Depr. Acumulada
(420)
Total do Ativo...................................10.620
Passivo
Passivo Circulante
Contas a Pagar
600
Empréstimos Moeda Nacional
150
Passivo Exigível a L. Prazo
Empréstimos Moeda Estrangeira
1.650
Patrimônio Líquido
Capital
3.700
Correção Monetária do Capital
1.275
Lucros Acumulados
3.245
Total do Passivo e PL.......................10.620
2.000
8.000
16.000
(5.200)
20.800
Balanço Anterior
6
7
7
Taxa
7,50
7,50
Histórico
Histórico
Histórico
500
1.333
2.286
(743)
3.376
US$
32
213
743
650
(97)
1.541
7,50
7,50
80
20
7,50
220
Histórico
por diferença
700
521
1.541
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55
Ativo – Passivo Exigível – Mutações do PL (Capital) = Lucros Acumulados
1.541 – 320 – 700 = 521
Demonstrativo de Resultados
19x9 - R$
Vendas Líquidas
26.500
(-) Custos das Mercadorias Vendidas (20.800)
= Lucro Bruto
5.700
(-) Despesas com Vendas
(1.016)
(-) Despesas Administrativas
(325)
(-) Variação Cambial
(450)
(-) Depreciação
(235)
(-) Despesas Financeiras
(50)
= Lucro Operacional
3.624
Lucro na Venda de Imobilizado
200
(-) Saldo da Correção Monetária
(1.300)
(+/-) Ganho ou Perda na Tradução
= Lucro antes do Imposto de Renda
2.524
(-) Provisão para Imposto de Renda
(379)
= Lucro Líquido do Exercício
2.145
Taxa
Histórico
Histórico
US$
4.119
(3.376)
743
6,50
(156)
6,50
(50)
Histórico
(51)
6,50
(8)
478
Histórico
17
por diferença
(159)
336
7,50
(51)
(extraído do item c) 285
US$
US$
Ganho ou
Demonstração dos Ganhos ou Perdas R$
Histórico Final 7,50 (Perda)
Ativo Monetário Início do Período
1.050
210
140
(70)
Passivo Monetário Início do Período
(1.100)
(220)
(147)
(73)
Passivo Monetário Líquido
(50)
(10)
(7)
3
Aumentos do Ativo Monetário
Vendas Líquidas
Venda de Bem do Imobilizado
Aumento Capital (em dinheiro)
Redução do Ativo Monetário
Aquisição de Estoques
Aquisição de Imobilizado
Variação Cambial
Dividendos
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
Provisão para Imposto de Renda
Ativo Monetário Final
Passivo Monetário Final
Passivo Monetário Líquido Final
26.500
285
1.400
28.185
4.119
38
200
4.357
3.533
38
187
3.758
(599)
24.000
3.619
2.000
300
450
475
79
1.016
156
325
50
50
8
379
51
(28.695) (4.263)
(560)
84
3.200
267
60
63
135
43
7
51
(3.826)
(75)
437
(159)
1.840
(2.400)
(560)
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56
MÉTODO DIRETO
15. Com os demonstrativos e dados apresentados a seguir, elaborados em moeda corrente e sem correção
monetária de balanço, elaborar a demonstração de resultados e os balanços patrimoniais em moeda estrangeira.
Para a evolução dos estoques, considere o critério PEPS.
31-12-x1
$ Moeda
Data da
Corrente
Formação
Balanço Patrimonial
ATIVO CIRCULANTE
Caixa/Bancos
Duplicatas a Receber
Estoque
Mercadoria N
Mercadoria N
NÃO CIRCULANTE
Equipamento
(-) Depreciação Acumulada
TOTAL
PASSIVO CIRCULANTE
Duplicatas a Pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Total
$ Moeda
Corrente
31-01-x2
Data da
Formação
1.000
5.000
15-12-x1
200
7.000
15-01-x2
2.000
8.000
31-10-x1
30-11-x1
13.000
15-01-x2
12.000
(2.400)
25.600
31-12-x0
31-12-x1
12.000
31-12-x0
(2.600) 31-12-x1/31-01-x2
29.600
5.600
30-11-x1
9.000
15-01-x2
20.000
25.600
31-12-x0
20.000
600
29.600
31-12-x0
Demonstração de Resultados – Jan./x2
VENDAS
(–) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
Estoque Inicial
(+) Compras
(–) Estoque Final
= LUCRO BRUTO
(–) Despesas Operacionais
(–) Depreciação
= LUCRO LÍQUIDO
$ Moeda
Corrente
20.000
(12.000)
10.000
15.000
13.000
8.000
(7.200)
(200)
600
Data da
Formação
15-01-x2
15-01-x2
31-01-x2
Taxas de Câmbio (R$ por 1 dólar):
31-12-x0 = $ 2,00
31-12-x1 = $ 2,10
31-10-x1 = $ 2,05
15-01-x2 = $ 2,1025
30-11-x1 = $ 2,075
31-01-x2 = $ 2,125
15-12-x1 = $ 2,085
Resolução:
Solução 1
A solução a seguir mantém os valores em US$ dos itens monetários de duplicatas a receber e duplicatas a pagar,
no balanço, com os valores transformados em dólares do dia realização. Assim, posterga o reconhecimento das
perdas ou ganhos monetários com essas rubricas. Não tem sido mais utilizado este procedimento. Ver a solução
mais adequada a seguir.
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Inicial-31-12.x1
$
Taxa US$
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE
Caixa/Bancos
Dupls. Receber
Estoque
. Mercadoria N
. Mercadoria N
NÃO CIRCULANTE
Equipamento
(-) Deprec. Acumulada
TOTAL
PASSIVO CIRCULANTE
Dupls. Pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Ajustes de Conversão *
Lucro do período
TOTAL
US$
Final-31-01-x2
$
Taxa US$
US$
1.000,00
5.000,00
2,1000
2,0850
476,19
2.398,08
200,00
7.000,00
2,1250
2,1025
94,12
3.329,37
2.000,00
8.000,00
2,0500
2,0750
975,61
3.855,42
0,00 13.000,00
2,1025
0,00
6.183,12
12.000,00
(2.400,00)
25.600,00
2,0000
6.000,00
(1.200,00)
12.505,30
12.000,00
(2.600,00)
29.600,00
2,0000
6.000,00
(1.300,00)
14.306,60
5.600,00
2,0850
2.685,85
9.000,00
2,1025
4.280,62
20.000,00
2,0000
10.000,00
20.000,00
-
(180,55) 25.600,00
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
VENDAS
(-) CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS
Estoque Inicial
(+) Compras
(-) Estoque Final
= LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(-) Depreciação
(-) Ajustes na Conversão **
LUCRO LÍQUIDO
* Ajuste na Conversão
Ativo Total
(-) Passivo Circulante
(-) Capital Social
= Ajuste na Conversão Inicial
** Ajuste na Conversão
= LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(-) Depreciação
= LUCRO antes do Ajuste
(-) Lucro por diferença de balanço
= Ajuste na Conversão do resultado
12.505,30
Janeiro/x2
$
Taxa US$
20.000,00
2,10
12.000,00
10.000,00
15.000,00
2,10
13.000,00
8.000,00
(7.200,00)
2,13
(200,00)
600,00
600,00
29.000,00
57
2,0000 10.000,00
(180,55)
0,00
206,53
14.306,60
US$
9.512,49
5.782,28
4.831,03
7.134,36
6.183,12
3.730,21
(3.388,24)
(100,00)
(35,44)
206,53
12.505,30
(2.685,85)
(10.000,00)
(180,55)
3.730,21
(3.388,24)
(100,00)
241,97
(206,53)
35,44
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58
Solução 2
Esta solução, mais correta, transforma os itens monetários em US$ no balanço pela taxa de câmbio da data do
balanço.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE
Caixa/Bancos
Dupls. Receber
Estoque
. Mercadoria N
. Mercadoria N
NÃO CIRCULANTE
Equipamento
(-) Deprec. Acumulada
TOTAL
PASSIVO CIRCULANTE
Dupls. Pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Ajustes de Conversão *
Lucro do período
TOTAL
Inicial-31-12.x1
$
Taxa US$
US$
Final-31-01-x2
$
Taxa US$
US$
1.000,00
5.000,00
2,1000
2,1000
476,19
2.380,95
200,00
7.000,00
2,1250
2,1250
94,12
3.294,12
2.000,00
8.000,00
2,0500
2,0750
975,61
3.855,42
0,00 13.000,00
2,1025
0,00
6.183,12
12.000,00
(2.400,00)
25.600,00
2,0000
6.000,00
(1.200,00)
12.488,17
12.000,00
(2.600,00)
29.600,00
2,0000
6.000,00
(1.300,00)
14.271,35
5.600,00
2,1000
2.666,67
9.000,00
2,1250
4.235,29
20.000,00
2,0000
10.000,00
(178,49)
0,00
214,55
14.271,35
20.000,00
-
2,0000 10.000,00
(178,49) -
25.600,00
12.488,17
Janeiro/x2
$
Taxa US$
20.000,00
2,1025
12.000,00
10.000,00
15.000,00
2,1025
13.000,00
8.000,00
(7.200,00)
2,1250
(200,00)
2,0000
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
VENDAS
(-) CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS
Estoque Inicial
(+) Compras
(-) Estoque Final
= LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(-) Depreciação
(-) Ajustes na Conversão **
LUCRO LÍQUIDO
* Ajuste na Conversão
Ativo Total
(-) Passivo Circulante
(-) Capital Social
= Ajuste na Conversão Inicial
** Ajuste na Conversão
= LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(-) Depreciação
= LUCRO antes do Ajuste
(-) Lucro por diferença de balanço
= Ajuste na Conversão do resultado
600,00
600,00
29.000,00
US$
9.512,49
5.782,28
4.831,03
7.134,36
6.183,12
3.730,21
(3.388,24)
(100,00)
(27,42)
214,55
12.488,17
(2.666,67)
(10.000,00)
(178,49)
3.730,21
(3.388,24)
(100,00)
241,97
(214,55)
27,42
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59
16. Demonstrativos financeiros em outras moedas
Balanço Patrimonial
Caixa
Estoques
Imóveis
Soma
Contas a Pagar
Financiamentos – ME
PL – Capital Inicial
Lucro
Soma
Resultados
Receitas
Custos das Vendas
Despesas Financeiras – ME
Lucro I
Inicial – $
3000
20000
10000
33000
Final – $
16500
10000
10000
36500
4000
9000
20000
0
33000
6050
7350
20000
3100
36500
13500
10000
400
3100
Considerando uma taxa de dólar inicial de $ 2,80, uma taxa final de $ 3,00 e uma taxa média de $ 2,90, elaborar
os demonstrativos financeiros em moeda estrangeira pelos critérios de baixa inflação e alta inflação.
Caixa
Estoques
Imóveis
Soma
3000
20000
10000
33000
16500
10000
10000
35600
1071,43
7142,86
3571,43
11785,71
Final – US$
Baixa
Alta
5500
5500
3333,333
3571,429
3333,333
3571,429
12166,67
12642,86
Contas a Pagar
Financiamentos – ME
PL – Capital Inicial
Lucro
Soma
Resultados
Receitas
Custo das Vendas
Despesas Financeiras – ME
Perdas na Conversão
Lucro I
4000
9000
20000
0
33000
6050
7350
20000
3100
36500
1428,57
3214,29
7142,86
0,00
11785,71
2016,667
2450
7142,857
557,1429
12166,67
2016,667
2450
7142,857
1033,333
12642,86
2,8
4500
3333,333
133,3333
˗476,19
557,1429
2,9
4655,172
3571,429
137,931
87,52053
1033,333
3
Balanço Patrimonial
Explicação
Baixa Inflação
Sl Caixa
Sl Estoques
Sl Imóveis
(–) Sl Contas Pagar
(–) Sl Financiamentos
Soma
Alta Inflação
Sl Caixa
(–) Sl Contas a Pagar
(–) Sl Financiamentos
MOV Caixa
MOV Contas a Pagar
MOV Financiamentos
Inicial $
Final $
Inicial US$
13500
10000
400
3100
3
3000
20000
10000
˗4000
˗9000
20000
2,8
7,1429%
7,1429%
1428,571429
3
476,1905
3000
˗4000
˗9000
13500
2050
˗1650
3
7,1429%
7,1429%
7,1429%
3,4483%
3,4483%
3,4483%
2,9
214,2857143
˗285,7142857
˗642,8571429
465,5172414
70,68965517
˗56,89655172
3,4483%
3
3
3
3
3
3
71,42857
˗95,2381
˗214,286
155,1724
23,56322
˗18,9655
˗87,5205
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Análise de Balanço
1.
5
Quais são os objetivos da Análise de Balanço?
Resposta:
Permitir uma avaliação geral da situação econômica e financeira da empresa, permitir uma avaliação da
capacidadede geração de lucros, avaliar o retorno do investimento e inferir o desempenho futuro da entidade.
2.
Para que serve fundamentalmente a Análise Vertical?
Resposta:
A análise vertical é uma análise de estrutura ou participação e serve para identificar o quanto representa cada
item em relação a um total ou um parâmetro considerado. É importantíssima na avaliação da demonstração de
resultados, pois identifica a estrutura média de custos e despesas da empresa em relação à receita.
3. Para que serve fundamentalmente a Análise Horizontal e qual a diferença entre Análise Horizontal Nominal
e Análise Horizontal Real?
Resposta:
A análise horizontal objetiva medir a variação (crescimento ou decréscimo) de um item em relação ao período
anterior ou períodos anteriores. A análise horizontal nominal não leva em conta a inflação geral do país e o
percentual obtido é a variação nominal. A análise horizontal real desconta a inflação geral do país, inferindo uma
variação real.
4. A análise da rentabilidade de um período envolve dois aspectos principais. Quais são eles? Comente a
relação entre eles e o que deve ser enfatizado para um aumento de rentabilidade.
Resposta:
A análise da rentabilidade envolve o giro e a margem. A margem é quanto a empresa ganha em cada unidade
vendida; o giro é quanto a empresa consegue vender com os ativos (produtividade dos ativos ou do
investimento). Quanto maior o giro menor a margem necessária para recuperar o investimento. Devem-se buscar
a maior margem e o maior giro, e, consequentemente, a maior rentabilidade.
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5.
61
O que se objetiva medir com os Indicadores de Liquidez (Solvência) e de Endividamento?
Resposta:
Com a liquidez, objetiva verificar a capacidade de saldar as dívidas. Com o endividamento, objetiva-se avaliar a
estrutura de capital, a maior ou menor participação de capital de terceiros nas fontes de recursos.
6.
O que se objetiva medir e qual a utilidade dos Indicadores de Atividade?
Resposta:
Os indicadores de ativo têm por finalidade medir os prazos médios das principais atividades operacionais da
empresa, que são comprar, estocar, produzir e vender/receber.
7. Com os dados abaixo, fazer a análise horizontal nominal e a análise horizontal real dos seguintes elementos
contábeis, tomando o ano 1 como base = 100:
Vendas
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
$ 20.000
25.000
28.000
40.000
68.000
Patrimônio
Líquido
$ 30.000
37.000
44.000
63.000
97.500
Inflação do
Período
Índice
Acumulado
20%
25%
40%
50%
1,20
1,50
2,10
3,15
Resposta:
8.
Vendas
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Valor
20.000
25.000
28.000
40.000
68.000
AH – Nominal
1,00
1,250
1,400
2,000
3,400
Inflação
1,00
1,20
1,50
2,10
3,15
AH – Real
1,00
1,042
0,933
0,952
1,079
Patrimônio Líquido
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Valor
30.000
37.000
44.000
63.000
97.500
AH - Nominal
1,00
1,233
1,467
2,100
3,250
Inflação
1,00
1,20
1,50
2,10
3,15
AH - Real
1,00
1,028
0,978
1,000
1,032
Considerando as seguintes taxas de moeda estrangeira (ME$):
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Taxa da ME$
2,00
2,40
3,00
4,20
6,50
Pede-se: fazer a análise horizontal do patrimônio líquido, após a dolarização dos valores, comparar com a análise
horizontal real e justificar eventuais diferenças.
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62
Resposta:
Mil - $
AV
Ativo Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
Ativo Não Circulante
Imobilizado
ATIVO TOTAL
1.000
14.000
4.000
1,9%
25,9%
7,4%
35.000
54.000
64,8%
100,0%
Passivo Circulante
Fornecedores
Contas a Pagar
Exigível a Longo Prazo Financiamentos
Patrimônio Líquido
PASSIVO TOTAL
3.500
6.000
15.000
29.500
54.000
6,5%
11,1%
27,8%
54,6%
100,0%
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Vendas
() Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto
() Despesas Operacionais
() Despesas Financeiras
= Lucro Operacional
() Impostos sobre o lucro
= Lucro Líquido
9.
Mil - $
70.000
(45.000)
25.000
(14.000)
(2.100)
8.900
(3.560)
5.340
AV
100,0%
-64,3%
35,7%
-20,0%
-3,0%
12,7%
-5,1%
7,6%
Uma empresa apresentou os seguintes demonstrativos contábeis após um ano de atividades:
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
$
1.000
14.000
4.000
Não Circulante
Imobilizado
35.000
Total
54.000
Passivo
Circulante
Fornecedores
Contas a Pagar
$
3.500
6.000
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Patrimônio Líquido
15.000
29.500
Total
54.000
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Demonstração de Resultados
Vendas
Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
Despesas Operacionais
Despesas Financeiras
Lucro Operacional
() Imposto sobre o lucro
Lucro Líquido
63
70.000
(45.000)
25.000
(14.000)
(2.100)
8.900
(3.560)
5.340
Pede-se: fazer a análise vertical desses demonstrativos.
Resolução:
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
$
AV
1.000
14.000
4.000
2%
26%
7%
Não Circulante
Imobilizado
35.000
65%
Total
54.000
100%
Passivo
Circulante
Fornecedores
Contas a Pagar
$
AV
3.500
6.000
6%
11%
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Patrimônio Líquido
15.000
29.500
28%
55%
Total
54.000
100%
Demonstração de Resultados
Vendas
Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
Despesas Operacionais
Despesas Financeiras
Lucro Operacional
() Imposto sobre o lucro
Lucro Líquido
AV
70.000
(45.000)
25.000
(14.000)
(2.100)
8.900
(3.560)
5.340
100%
64%
36%
20%
3%
13%
5%
8%
10. Com base nos demonstrativos anteriores:
b) apurar os indiciadores de atividades e calcular o ciclo operacional e o ciclo financeiro em dias;
c) calcular qual deve ser o novo ciclo financeiro em dias, sabendo que a empresa pretende reduzir em 20% o
capital de giro próprio aplicado nas contas de clientes, estoques e fornecedores. Considere também que é
impossível reduzir o nível (valor) dos estoques e que os fornecedores pediram mais três dias de antecipação
no prazo de pagamento das compras.
Notas:
a) o ciclo operacional é a soma dos dias em estoques e do prazo médio de recebimento em dias;
b) o ciclo financeiro é o ciclo operacional deduzido do prazo médio em dias do prazo médio de pagamento de
fornecedores;
c) para calcular o prazo médio de pagamento, tendo em vista que falta o valor das compras brutas, utilizar o
total do custo dos produtos vendidos.
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64
Resposta:
Prazo Médio de Recebimento = (14.000 x 360) : 70.000 = 72 dias
Prazo Médio de Estocagem =
(4.000 x 360) : 45.000 = 32 dias
Prazo Médio de Pagamento =
(3.500 x 360) : 45.000 = 28 dias
Ciclo Operacional = 72 + 32 = 104 dias
Ciclo Financeiro = 104 – 28 = 76 dias
Novo ciclo financeiro
Capital de Giro Próprio CGP
Clientes
Estoques
() Fornecedores
= CGP
Redução pretendida 20%
CGP pretendido
14.000
4.000
(3.500)
14.500
(2.900)
11.600
Considerando que o prazo de fornecedores será reduzido em 3 dias, o saldo de fornecedores será:
$ 45.000 : 360 x 25 dias =
CGP pretendido
() Estoques – ficará constante
(+) Fornecedores
= Clientes por diferença
3.125
11.600
(4.000)
3.125
10.725
Novo Prazo Médio de Recebimento = (10.725 x 360) : 70.000 = 55 dias
Novo Ciclo Operacional = 55 + 32 = 87 dias
Novo Ciclo Financeiro = 87 – 25 = 62 dias
11. Uma empresa apresentou os seguintes dados após o encerramento do exercício de 19x8:
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido após os impostos
Dividendos propostos
Cotação da ação em 31-12-x8
Quantidade de ações do Capital Social
$ 40.000.000
6.000.000
3.600.000
$
140
250.000 ações
Pede-se: fazer a análise do preço e rentabilidade das ações.
Resposta:
Valor Patrimonial por ação
Lucro por ação
Dividendos por ação
Relação Preço/Lucro
com Valor patrimonial e lucro
com dividendos e valor de mercado
$
40.000.000
6.000.000
3.600.000
a
160,00
140,00
Nr. Ações
250.000
250.000
250.000
b
24,00
14,40
$ /Ação
160,00
24,00
14,40
a/b
6,67 vezes
9,72 vezes
12. Calcular os seguintes índices com os demonstrativos abaixo, indicando se são bons ou não, em sua opinião.
a)
b)
c)
d)
e)
liquidez corrente;
endividamento;
giro do ativo;
rentabilidade do ativo;
rentabilidade do PL...
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Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
42.000
58.000
Ativo Total
100.000
Demonstração de Resultados
Vendas
() Custos e Despesas
Lucro Líquido
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Passivo Total
28.000
12.000
60.000
100.000
120.000
(111.000)
9.000
Resposta:
Liquidez Corrente
Endividamento
Giro do Ativo
Rentabilidade do ativo
Rentabilidade do PL
1,50
0,67
1,20
9,0%
15,0%
Boa
Bom/ótimo
Normalmente aceitável se indústria, e fraco se comércio/serviços
Razoável
Boa
13. Considerando os seguintes dados de uma empresa:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
um ativo total de $ 200.000;
um giro do ativo de 1,25;
custos e despesas totais do período de $ 245.000;
um ativo Não Circulante de 85% do ativo total;
um exigível a longo prazo de $ 10.000 (não tem realizável a longo prazo);
um capital próprio representando 60% do ativo.
Pede-se:
calcular o índice de Liquidez Corrente;
calcular e analisar a rentabilidade.
Resposta:
Vendas = Giro x Ativo
() Custos e Despesas
= Lucro
Ativo Não Circulante
Patr. Líquido Capital Próprio
Ativo Total
() Realizável a longo prazo
() Ativo Não Circulante
= Ativo Circulante
Passivo Total
() Exigível a longo prazo
() Patrimônio Líquido
= Passivo Circulante
LIQUIDEZ CORRENTE
RENTABILIDADE DO PL
1,25 x
85% x
60% x
30.000 :
5.000 :
200.000 =
200.000
200.000
200.000
0
(170.000)
30.000
200.000
(10.000)
(120.000)
70.000
70.000
120.000
=
=
=
=
250.000
(245.000)
5.000
170.000
120.000
0,43 ruim
4,2% fraca
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66
14. Considerando os seguintes dados de uma empresa:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
um ativo total de $ 310.000;
um giro do ativo de 0,84;
custos e despesas totais do período de $ 245.000;
um ativo Não Circulante de 72% do ativo total;
um exigível a longo prazo de $ 10.000 (não tem realizável a longo prazo);
um capital próprio representando 60% do ativo.
Pede-se:
calcular o índice de Liquidez Corrente;
calcular e analisar a rentabilidade.
Resposta:
Vendas = Giro x Ativo
() Custos e Despesas
= Lucro
Ativo Não Circulante
Patr. Líquido – Capital Próprio
Ativo Total
() Realizável a longo prazo
() Ativo Não Circulante
= Ativo Circulante
Passivo Total
() Exigível a longo prazo
() Patrimônio Líquido
= Passivo Circulante
LIQUIDEZ CORRENTE
RENTABILIDADE DO PL
0,84 x
72% x
60% x
86.800 :
15.400 :
310.000 =
310.000
310.000
310.000
0
(223.200)
86.800
310.000
(10.000)
(186.000)
114.000
114.000
186.000
=
=
=
=
260.400
(245.000)
15.400
223.200
186.000
0,760 fraco
8,3% razoável
15. Considerando:
a)
que uma empresa vendeu $ 120.000 num período (Receita Operacional Líquida) e obteve um lucro de $
11.000;
b) que ela tem um giro do ativo de 1,25;
c) que a participação do capital próprio no ativo total é igual a 60%;
d) que o restante do passivo está dividido em 70% de circulante e 30% de Exigível a longo prazo;
e) que essa empresa tem um índice de Liquidez Corrente de 1,5 e não tem Realizável a longo prazo;
Pede-se:
qual o valor de seu ativo Não Circulante;
calcular e analisar a rentabilidade.
Resposta:
Ativo = Vendas : Giro
() Custos e Despesas
= Lucro
Patr. Líquido Capital Próprio
Restante do Passivo
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Ativo Circulante = LC x PC
ATIVO NÃO CIRCULANTE
RENTABILIDADE DO PL
120.000,00 :
60%
96.000
70%
30%
1,50
96.000
11.000
x
x
x
x
:
1,25 =
96.000
57.600
38.400
38.400
26.880
40.320
57.600
=
=
=
=
=
=
=
96.000
(85.000)
11.000
57.600
38.400
26.880
11.520
40.320
55.680
19,1% ótima
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16. Análise de Balanço
Considere os seguintes demonstrativos contábeis de uma empresa.
31-12-x3
ATIVO
CIRCULANTE
Dispon./Aplicações Financeiras
Contas a receber
Estoques
Outros Créditos
Variação em US$ Mil
Variação
%
31-12-x2
%
32.053
15.017
9.519
7.517
0
32
15
10
8
0
23.741
3.433
12.636
7.672
0
1.548
1.400
148
2
1
0
1.830
589
1.241
INVESTIMENTOS E IMOBILIZADO
Investimentos
Imobilizado + Diferido
65.874
9.291
56.583
66
9
57
61.467
9.440
52.027
ATIVO TOTAL
99.475
100
87.038
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores e outros
Financiamentos
Impostos a recolher
Salários e contribuições
27.225
10.087
12.300
515
4.323
27
10
12
1
4
22.184
8.764
9.292
126
4.002
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Financiamentos
Outras contas a pagar
11.062
7.455
3.607
11
7
4
9.777
6.410
3.367
TOTAL DOS FINANCIAMENTOS (CP+LP)
19.755
20
15.702
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
61.189
62
55.079
PASSIVO TOTAL
99.476
100
87.040
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(–) Custo dos Produtos Vendidos
LUCRO BRUTO
156.893
118.660
38.233
100
76
24
109.416
91.660
17.756
(–) DESPESAS OPERACIONAIS
Administrativas e Comerciais
Financeiras Líquidas
(29.447)
(26.890)
(2.557)
(19)
(17)
(2)
(22.789)
(25.956)
3.167
8.786
(2.149)
588
(1.115)
6.110
6
(1)
0
(1)
4
(5.033)
(250)
508
(114)
(4.889)
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Mútuos com controladas
Depósitos judiciais e outros
RESULTADO OPERACIONAL
Equivalência Patrimonial
Resultados Não Operacionais
Imposto de Renda
RESULTADO LÍQUIDO
x3/x2
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Pede-se:
a)
fazer a Análise Vertical e Horizontal, com comentários, e elaborar os Indicadores Financeiros, considerando
os seguintes dados adicionais:
o prazo médio de compras é de 30 dias para dois exercícios;
a quantidade de ações é de 1.580.000, e que o preço de mercado da ação foi de $ 25,00 no ano anterior e
está $ 33,00 neste último ano.
a) calcular o ciclo operacional e o ciclo financeiro em dias.
b) fazer uma avaliação geral sobre o desempenho da empresa.
Resposta:
a)
Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Circulante
Disponibilidades
Contas a Receber de Clientes
Estoques
Outros valores a realizar
Ano X3
32.053
15.017
9.519
7.517
0
AV
32,2%
15,1%
9,6%
7,6%
0,0%
Ano X2
23.741
3.433
12.636
7.672
0
AH
35,0%
337,4%
-24,7%
-2,0%
61.467
9.440
52.027
AV
27,3%
3,9%
14,5%
8,8%
0,0%
0,0%
2,1%
0,7%
1,4%
0,0%
70,6%
10,8%
59,8%
1.548
1.400
148
1,6%
1,4%
0,1%
1.830
589
1.241
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado + Diferido
65.874
9.291
56.583
66,2%
9,3%
56,9%
TOTAL
99.475
100,0%
87.038
100,0%
14,3%
Passivo Circulante
Fornecedores
Financiamentos
Impostos a Recolher
Salários e contribuições
Ano X3
27.225
10.087
12.300
515
4.323
AV
27,4%
10,1%
12,4%
0,5%
4,3%
Ano X2
22.184
8.764
9.292
126
4.002
AV
25,5%
10,1%
10,7%
0,1%
4,6%
AH
22,7%
15,1%
32,4%
308,7%
8,0%
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Outras contas a pagar
Patrimônio Líquido
Capital + Reservas
TOTAL
11.062
7.455
3.607
61.189
61.189
99.476
11,1%
7,5%
3,6%
61,5%
61,5%
100,0%
9.777
6.410
3.367
55.079
55.079
87.040
11,2%
7,4%
3,9%
63,3%
63,3%
100,0%
13,1%
16,3%
7,1%
11,1%
11,1%
14,3%
Ano X2
109.416
0
109.416
(91.660)
17.756
(22.789)
(25.956)
3.167
(5.033)
(250)
508
(114)
(4.889)
AV
100,0%
0,0%
100,0%
-83,8%
16,2%
-20,8%
-23,7%
2,9%
-4,6%
-0,2%
0,5%
-0,1%
-4,5%
AH
43,4%
Realizável a Longo Prazo
Mútuos com controladas
Depósitos Judiciais
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Receita Operacional Bruta
() Impostos sobre Vendas
Receita Operacional Líquida
Custo dos Produtos Vendidos
Lucro Bruto
() Despesas Operacionais
Administrativas e Comerciais
Despesas Financeiras Líquidas
Resultado Operacional
Equivalência Patrimonial
Resultados não operacionais
Impostos sobre o Lucro
Lucro Líquido do Exercício
Ano X3
156.893
0
156.893
(118.660)
38.233
(29.447)
(26.890)
(2.557)
8.786
(2.149)
588
(1.115)
6.110
AV
100,0%
0,0%
100,0%
-75,6%
24,4%
-18,8%
-17,1%
-1,6%
5,6%
-1,4%
0,4%
-0,7%
3,9%
-15,4%
137,7%
-88,1%
7,2%
-1,6%
8,8%
43,4%
29,5%
115,3%
29,2%
3,6%
-180,7%
-274,6%
759,6%
15,7%
878,1%
-225,0%
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69
b) Painel de Indicadores Econômico-Financeiros
Indicadores de Capacidade de Pagamento
Liquidez Geral
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Endividamento Geral
Endividamento Financeiro
Indicadores de Atividade
Prazo Médio de Recebimento (dias)
Prazo Médio de Pagamento (dias)*
Prazo Médio de Estocagem (dias)
Giro do Ativo (vezes)
Giro do Patrimônio Líquido (vezes)
Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro
Indicadores de Rentabilidade
Margem Operacional
Margem Líquida
Participação do PL no Ativo Total
Rentabilidade do Ativo Bruta
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Ano 1
0,88
1,18
0,90
0,63
0,32
Ano 2
0,80
1,07
0,72
0,58
0,29
22
30
23
1,58
2,56
45
15
42
30
30
1,26
1,99
72
42
5,6%
3,9%
61,5%
6,1%
10,0%
-4,6%
-4,5%
63,3%
-5,6%
-8,9%
Avaliação geral
O aumento de 43% da receita, excelente, permitiu melhorar o lucro bruto com a queda percentual do custo dos
produtos vendidos. Mesmo tendo despesas financeiras em X3, o aumento do faturamento permitiu também
melhorar o aproveitamento das despesas operacionais, que representaram menos em X3 (18,8% contra 20,8% em
X2). O aumento do giro do ativo, junto com a recuperação da margem líquida, foi fator relevante para a
rentabilidade do patrimônio líquido de 10,0%, considerada aceitável.
Houve uma melhora significativa da liquidez, decorrente de um ganho muito expressivo no ciclo financeiro, com
redução relevante do prazo médio de recebimento. A liquidez e o endividamento são considerados normais.
17. Considere os seguintes demonstrativos contábeis de uma empresa.
31-12-x3
Variação em US$ Mil
Variação
%
31-12-x2
%
ATIVO
CIRCULANTE
Dispon./Aplicações Financeiras
Clientes
Estoques
Outros Créditos
73.045
7.168
11.472
45.919
8.485
25
2
4
16
3
87.322
1.761
11.328
65.506
8.727
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos a Controladas
Títulos a receber
18.308
11.763
6.545
6
4
2
9.178
(6.899)
16.076
INVESTIMENTOS E IMOBILIZADOS
Investimentos
Imobilizado + Diferido
197.527
119.319
78.208
68
41
27
245.397
164.942
80.455
ATIVO TOTAL
288.880
100
341.896
x3/x2
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31-12-x3
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores
Contas e Impostos a Pagar
Adiantamentos de Clientes
Outras Obrigações
Empréstimos
Variação Em US$ Mil
Variação
%
31-12-x2
%
173.258
6.385
15.089
55.312
11.313
85.160
60
2
5
19
4
29
171.880
6.393
14.739
76.195
6.615
67.938
71.463
42.779
13.979
14.705
25
15
5
5
63.167
34.460
21.356
7.351
127.939
44
102-398
TOTAL DO ADIANTAMENTO AOS
CLIENTES (CP + LP)
69.291
24
97.550
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
44.158
15
106.849
PASSIVO TOTAL
288.880
100
341.896
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(–) Custo dos Produtos Vendidos
LUCRO BRUTO
168.495
146.240
22.255
100
87
13
188.966
126.112
62.854
(–) DESPESAS OPERACIONAIS
Administrativas e Comerciais
Financeiras Líquidas
(67.085)
(38.747)
(28.338)
40
23
17
(64.063)
(36.530)
(27.533)
LUCRO OPERACIONAL
Equivalência Patrimonial
Resultados Não Operacionais
Imposto de Renda
(44.831)
(12.895)
(10.128)
10.790
(27)
(8)
(6)
6
(1.209)
(345)
1.183
16.086
RESULTADO LÍQUIDO
(57.064)
(34)
15.715
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Financiamentos
Adiantamentos de Clientes
Outras Obrigações
TOTAL DOS FINANCIAMENTOS (CP+LP)
70
x3/x2
Pede-se:
a) fazer a Análise Vertical e Horizontal, com comentários, e elaborar os Indicadores Financeiros, considerando
os seguintes dados adicionais:
que o prazo médio de compras é de 25 dias para dois exercícios;
que a quantidade de ações é de 100.000.000, e que o preço de mercado da ação foi de $ 0,80 no ano
anterior e está $ 0,28 neste último ano;
b) calcular o ciclo operacional e o ciclo financeiro em dias;
c) fazer uma avaliação geral sobre o desempenho da empresa.
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71
Resposta:
a)
BALANÇO PATRIMONIAL
Ano X3
73.044
7.168
11.472
45.919
8.485
AV
25,3%
2,5%
4,0%
15,9%
2,9%
Ano X2
87.322
1.761
11.328
65.506
8.727
AV
25,5%
0,5%
3,3%
19,2%
2,6%
AH
16,4%
307,0%
1,3%
29,9%
2,8%
18.308
11.763
6.545
6,3%
4,1%
2,3%
9.177
(6.899)
16.076
2,7%
2,0%
4,7%
99,5%
270,5%
59,3%
197.527
119.319
78.208
68,4%
41,3%
27,1%
245.397
164.942
80.455
71,8%
48,2%
23,5%
288.879
Ano X3
173.259
6.385
15.089
55.312
11.313
85.160
100,0%
AV
60,0%
2,2%
5,2%
19,1%
3,9%
29,5%
341.896
Ano X2
171.880
6.393
14.739
76.195
6.615
67.938
100,0%
AV
50,3%
1,9%
4,3%
22,3%
1,9%
19,9%
15,5%
AH
0,8%
0,1%
2,4%
27,4%
71,0%
25,3%
71.463
42.779
13.979
14.705
44.158
44.158
288.880
24,7%
14,8%
4,8%
5,1%
15,3%
15,3%
100,0%
63.167
34.460
21.356
7.351
106.849
106.849
341.896
18,5%
10,1%
6,2%
2,2%
31,3%
31,3%
100,0%
13,1%
24,1%
34,5%
100,0%
58,7%
58,7%
15,5%
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Ano X3
168.495
Receita Operacional Bruta
0
() Impostos sobre Vendas
168.495
Receita Operacional Líquida
(146.240)
Custo dos Produtos Vendidos
22.255
Lucro Bruto
(67.085)
() Despesas Operacionais
Administrativas e Comerciais
(38.747)
Despesas Financeiras Líquidas
(28.338)
(44.830)
Resultado Operacional
Equivalência Patrimonial
(12.895)
Resultados não operacionais
(10.128)
Impostos sobre o Lucro
10.790
(57.063)
Lucro Líquido do Exercício
AV
100,0%
0,0%
100,0%
86,8%
13,2%
39,8%
23,0%
16,8%
26,6%
7,7%
6,0%
6,4%
33,9%
Ano X2
188.966
0
188.966
(126.112)
62.854
(64.063)
(36.530)
(27.533)
(1.209)
(345)
1.183
16.086
15.715
AV
100,0%
0,0%
100,0%
66,7%
33,3%
33,9%
19,3%
14,6%
0,6%
0,2%
0,6%
8,5%
8,3%
AH
10,8%
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
Outros valores a realizar
Realizável a Longo Prazo
Empréstimos a Controladas
Títulos a receber
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado + Diferido
TOTAL
Passivo Circulante
Fornecedores
Contas e Impostos a Pagar
Adiantamento de clientes
Outras Obrigações
Empréstimos
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos
Adiantamento de clientes
Outras obrigações
Patrimônio Líquido
Capital + Reservas
TOTAL
19,5%
27,7%
2,8%
10,8%
16,0%
64,6%
4,7%
6,1%
2,9%
3608,0%
3637,7%
956,1%
32,9%
463,1%
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72
b) Painel de Indicadores Econômico-Financeiros
Indicadores de Capacidade de Pagamento
Liquidez Geral
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Endividamento Geral
Endividamento Financeiro
Indicadores de Atividade
Prazo Médio de Recebimento (dias)
Prazo Médio de Pagamento (dias)*
Prazo Médio de Estocagem (dias)
Giro do Ativo (vezes)
Giro do Patrimônio Líquido (vezes)
Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro
Indicadores de Rentabilidade
Margem Operacional
Margem Líquida
Participação do PL no Ativo Total
Rentabilidade do Ativo Bruta
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Ano 1
0,37
0,42
0,16
5,54
2,90
Ano 2
0,41
0,51
0,13
2,20
0,96
25
25
113
0,58
3,82
138
113
22
25
187
0,55
1,77
209
184
26,6%
33,9%
15,3%
19,8%
129,2%
0,6%
8,3%
31,3%
4,6%
14,7%
Avaliação geral
Ponto importantíssimo é a queda do faturamento em X3, pois normalmente espera-se crescimento da receita ano
após ano. O aumento do CPV sobre a receita líquida evidencia falta de políticas de redução de custos para fazer
face à queda da receita. Ponto relevante também é a equivalência patrimonial negativa, mostrando que há
problemas também com empresas do grupo. Em termos de resultado, X3 é um ano péssimo.
A liquidez está totalmente comprometida. Excesso de endividamento financeiro, excesso de adiantamentos de
clientes (que evidencia mais problemas futuros para cumprimentos dos contratos). Pode-se considerar empresa
praticamente pré-insolvente. A participação do capital próprio no ativo total é baixíssima para padrões nacionais.
Os dados indicam uma péssima gestão em X3, com a situação geral da empresa ruim.
18. Análise de Tendência
Com os dados abaixo de alguns elementos patrimoniais e quantitativos, de vários exercícios de uma empresa,
fazer gráficos de evolução (eixo x/y) ou de barras. Fazer as observações possíveis sobre as tendências
evidenciadas pelos gráficos. Os dados são em moeda forte.
x1
x2
x3
4
x5
x6
Saldo de Caixa (A)
Banco e Aplicações
Financeiras
$ 20.000
7.000
5.000
10.000
9.000
10.000
x1
x2
x3
x4
x5
x6
Receita Operacional
Líquida
$ 52.000
45.000
35.000
30.000
30.000
47.000
Financiamento (B)
Curto e Longo Prazo
$ 5.000
9.000
12.000
16.000
17.000
20.000
Resultado Líquido
$ 2.000
(1.000)
(5.000)
(9.000)
(4.000)
1.000
Disponibilidades
Líquidas (A-B)
$ 15.000
(2.000)
(7.000)
(6.000)
(8.000)
(10.000)
Patrimônio Líquido
$ 70.000
69.000
64.000
55.000
51.000
52.000
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73
Análise de Tendência
25000
20000
15000
10000
5000
0
-5000 0
1
2
3
4
5
6
7
-10000
-15000
Anos
Saldo de Caixa (A)
Financiamentos (B)
Dispon. Líq (A-B)
Análise de Tendência
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
-10000
0
1
2
3
-20000
4
5
6
7
Anos
Receita Operacional Líquida
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido
Análise de Tendência
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
-10000
x1
x2
-20000
x3
x4
x5
x6
Anos
Receita Operacional Líquida
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido
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74
19. Análise de Participação
Com os dados apresentados a seguir, da empresa, do principal concorrente e do setor em que ela atua, fazer os
seguintes gráficos de participação, do tipo “pizza”:
a)
b)
c)
d)
e)
gráfico do ativo da empresa;
gráfico do ativo do concorrente;
gráfico do passivo da empresa;
gráfico do passivo do concorrente;
gráfico dos patrimônios líquidos da empresa, do concorrente e do restante do setor, considerando o setor
como o total (100%);
f) gráfico dos estoques da empresa, do concorrente e do restante do setor, considerando o setor como o total
(100%);
g) gráfico da receita de vendas da empresa, do concorrente e do restante do setor, considerando o setor como o
total (100%);
h) gráfico do lucro líquido da empresa, do concorrente e do restante do setor, considerando o setor como o total
(100%);
i) apresentar as evidências decorrentes da análise de participação.
Empresa
Concorrente
Somatória do Setor
Ativo
Estoques
Contas a Receber
Não Circulante
Total
30.000
15.000
67.000
112.000
10.000
4.000
22.000
36.000
55.000
28.000
141.000
224.000
Passivo
Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Total
Receita de Vendas
Lucro Líquido
22.000
20.000
70.000
112.000
90.000
8.000
15.000
12.000
9.000
36.000
31.000
1.000
60.000
46.000
118.000
224.000
190.000
16.000
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20. Num determinando exercício social, a empresa de Louças e Vidros apresentou os seguintes dados e
informações, referentes a esse mesmo exercício social:
Índice de liquidez corrente (ILC)
Índice de liquidez seca (ILS)
Realizável a longo prazo
Mercadorias
Passivo exigível a longo prazo
1,2500
1,000
$ 1.900.000,00
$ 414.000,00
$ 2.125.000,00
Analisando os dados e informações disponibilizadas pela empresa, conclui-se que seu índice de liquidez geral,
no mesmo exercício, é:
a)
b)
c)
d)
e)
0,8941;
0,9701;
1,0308;
1,0500;
1,1184.
Resposta:
Resposta : alternativa D = 1,05
Cálculos:
Se o índice de Liquidez Seca (liquidez exceto estoques) é 1,00 e o índice de Liquidez Corrente é 1,25, e é dado o
valor do estoque de Mercadorias de $ 414.000, significa que os estoques representam 0,25 do Passivo Circulante.
Fórmulas:
Isolando
Inserindo na segunda fórmula
AC
PC
AC - 414.000
PC
1,25
=
1,00
AC = 1,25PC
1,25 PC - 414.000
PC
1,25 PC - 414.000
1,25 PC - 1,00 PC
0,25 PC
PC
=
1,00
=
=
=
=
PC
=
1,00PC
414.000
414.000
414.000
0,25
1.656.000
1,25 * PC
=
2.070.000 ($ 1.656.000 x 1,25)
Ativo Circulante
Liquidez Geral =
Ativo Circulante
(+) Realizável a Longo Prazo
Soma
Dividido por
Passivo Circulante
(+) Exigível a Longo Prazo
Soma
=
2.070.000
1.900.000
3.970.000 a
a/b =
1.656.000
2.125.000
3.781.000 b
1,0500
21. A Cia. Comercial S.A., ao final de um determinado período, apresentou as seguintes informações, em reais:
Dividendos a distribuir
Dividendos a pagar
Duplicatas a receber
Duplicatas descontadas
Empréstimos a Diretores da companhia
Provisão para Créditos de Difícil Liquidação
250.000,00
1.755.000,00
3.795.800,00
1.200.000,00
500.000,00
205.500,00
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80
Considerando exclusivamente as informações parciais apresentadas pela Comercial, as determinações da
legislação societária, dos princípios fundamentais de contabilidade e a boa técnica contábil, bem como os
procedimentos usuais da análise de balanço, suas técnicas e padronização das demonstrações, o índice de
liquidez corrente da Comercial são iguais a:
a)
b)
c)
d)
e)
1,1130;
1,1202;
1,2502;
1,2762;
1,4415.
Resposta:
Alternativa E = 1,4415
Ativos Circulantes
Duplicatas a receber
() Duplicatas Descontadas
() Provisão para créditos duvidosos
Empréstimos a diretores
Soma
Passivos Circulantes
Dividendos a distribuir
Dividendos a pagar
Soma
3.795.800
(1.200.000)
(205.500)
500.000
2.890.300 a
a/b =
250.000
1.755.000
2.005.000 b
1,4415
22. A Indústria Alaska Ltda. vem girando 12 vezes, em média, suas Duplicatas a Receber e 24 vezes seus
fornecedores, considerando um ano de 360 dias. As matérias-primas permanecem, normalmente, 40 dias
estocadas, antes de serem consumidas no processo produtivo; os produtos acabados demandam 60 dias para
serem vendidos e são despendidos ainda 45 dias na fabricação dos produtos.
Supondo que a empresa pudesse reduzir a estocagem de matérias-primas em 10 dias, o período de fabricação em
5 dias e a estocagem de produtos acabados em 15 dias e mantendo-se o mesmo ciclo financeiro anterior, o prazo
adicional que poderia ser concedido aos seus clientes seria de:
a)
b)
c)
d)
e)
15 dias;
30 dias;
45 dias;
60 dias;
90 dias.
Resposta:
Alternativa D = 60 dias
Prazo Médio de Recebimento em dias
Prazo Médio de Pagamento em dias
Estoque de materiais
Estoque em processo
Estoque de produtos acabados
Prazo Médio de Recebimento
() Prazo Médio de Pagamento
= Ciclo Financeiro
dias do ano
giro do item
dias do ano
giro do item
Dias do Ciclo
40
45
60
30
(15)
160
360 =
12
360 =
24
30 dias
15 dias
Redução Novo Ciclo em dias
10
30
5
40
15
45
60 por diferença
(15)
30
160 mantido
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81
23. Das demonstrações contábeis da empresa Monte Azul Ltda. foram extraídos os seguintes índices:
RsA (Retorno sobre o Ativo) = 300/1.000 = 30%;
CD (Custo da Dívida) = 80/400 = 20%;
RsPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) = 220/600 = 36,66%;
GAF (Grau de Alavancagem Financeira) – 36,66/30 = 1,22
Em relação à alavancagem financeira, podemos afirmar que:
a)
b)
c)
d)
e)
houve um retorno de R$ 1,22 para cada R$ 1,00 de capital de terceiros;
para cada R$ 100,00 investidos, a empresa gerou 20% de lucro;
a empresa paga de juros 30%, para cada R$ 100,00 tomados de empréstimos;
o negócio rendeu 20% de retorno sobre o Ativo;
os acionistas ganharam 6,66%, para cada R$ 100,00 investidos.
Resposta:
Resposta: alternativa A= houve um retorno de $ 1,22 para o acionista decorrente de $ 1,00 de capital de
terceiros, que é expressado pelo grau de alavancagem financeira.
A alternativa B não é correta porque a empresa gerou 30% para cada 100,00 investidos (retorno sobre o ativo).
A alternativa C não é correta porque a empresa paga 20% de juros para cada 100,00 de capital de terceiros.
A alternativa D não é correta porque o negócio rende 30% de retorno sobre o ativo.
A alternativa E não é correta porque os acionistas ganharam 36,66% para cada 100,00 investidos (retorno sobre o
PL).
24. A Companhia Novidade, da qual você é contador, apresentou-lhe as seguintes informações, em milhares de
reais:
Capital circulante líquido
3.080
Capital total à disposição da empresa
12.000
Capital próprio
7.000
Passivo exigível a longo prazo
1.280
Índice de liquidez geral (ILG)
1,6
a) elabore o balanço patrimonial da companhia;
b) calcule os indicadores abaixo, explicando o que cada um representa e a situação da empresa em relação a
eles:
capital circulante próprio;
liquidez corrente;
participação do capital de terceiros;
composição do passivo.
Resposta:
Capital total à disposição da empresa
() Capital Próprio PL
() Exigível a Longo Prazo
= Passivo Circulante
(+) Capital Circulante Líquido
= Ativo Circulante
Passivo Circulante
(+) Exigível a Longo Prazo
= Passivo Exigível Total
Multiplicado pelo ILG
= Ativo Circulante + Realiz. Longo Prazo
() Ativo Circulante
= Realizável a Longo Prazo
$
12.000
(7.000)
(1.280)
3.720
3.080
6.800
3.720
1.280
5.000
1,60
8.000
(6.800)
1.200
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a)
82
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Ativo Imobilizado por diferença
Total
6.800 Passivo Circulante
1.200 Exigível a Longo Prazo
4.000 Patrimônio Líquido
12.000 Total
3.720
1.280
7.000
12.000
b) Indicadores
Capital Circulante Próprio
= Ativo Circulante
() Passivo Circulante
Liquidez Corrente
Participação do Capital de Terceiros
Participação do Capital Próprio
Passivo Total
6.800
(3.720)
3.080
1,83
41,7%
58,3%
100,00%
composição
do passivo
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Gestão de Tributos
1.
6
Qual a finalidade da gestão de impostos no sistema de informação contábil?
Resposta:
Permitir um acompanhamento sistemático da apuração e geração de todos os tributos, possibilitando informações
para eventuais planejamentos tributários.
2.
Como deve ser a estrutura básica dos relatórios de gestão de impostos?
Resposta:
Fundamental deve conter:
a) As principais transações geradoras dos impostos;
b) A principal transação isenta dos impostos;
c) O valor dos impostos gerados e pagos;
d) Alíquotas básicas e informações de recolhimento.
3. Fala-se muito em planejamento tributário. Discorra sobre o que você entende por planejamento tributário,
em cima do que é normalmente propalado.
Resposta:
Entendemos planejamento tributário como estudos especiais visando à minimização da carga tributária,
considerando todo o arcabouço legal existente, utilizando os instrumentos legais possíveis, estudos esses
detectados no sistema de gestão tributária.
4. Discorra sobre qual poderia ser a diferença básica entre os conceitos de planejamento tributário e os
conceitos de gestão de impostos.
Resposta:
Gestão de impostos é um acompanhamento sistemático. Planejamento tributário são as teses defendidas após
estudos especiais.
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84
5. Faça um estudo/pesquisa sobre os encargos sociais tributários que incidem sobre a folha de pagamento de
sua empresa ou de uma empresa que você conheça. Elabore um quadro de análise percentual.
Resposta:
Modelo:
Salário nominal
Encargos Tributários
INSS
Seguro Acidente
Salário Educação
Sesi-Senai-Sebrae-Sest-Incra
Soma
100,0%
20,0%
2,0%
2,5%
3,3%
27,8%
6. Continuando o tema anterior, adicione aos encargos tributários os encargos legais e sociais que normalmente
também incidem sobre os gastos da folha de pagamento dessa empresa. Evidencie a carga tributária percentual
média sobre cada salário, bem como a carga de outros encargos sociais assumidos pela empresa, buscando
evidenciar o custo real total da mão de obra. Elabore um quadro de análise percentual.
Resposta:
Salário nominal
Encargos Tributários (A)
INSS Seguro Acidente
Salário Educação
Sesi-Senai-Sebrae-Sest-Incra
Soma
Encargos Legais (B)
FGTS
Descanso semanal remunerado
Auxílio Doença
Aviso Prévio
Férias + Abono de Férias
13º Salário
Participação nos Lucros ou Resultados
INSS e FGTS sobre 13º e Férias
Soma
Encargos Espontâneos (C)
Assistência Média e Odontológica
Alimentação do trabalhador
Transporte dos funcionários
Previdência Privada
Soma
Total Geral (A + B + C)
100,0%
20,0%
2,0%
2,5%
3,3%
27,8%
8,0%
12,0%
0,6%
1,3%
13,1%
10,9%
5,0%
14,5%
65,4%
10,5%
6,5%
4,0%
8,0%
29,0%
122,2%
7. Faça um estudo/pesquisa sobre os demais tributos (exceto os que incidem sobre os salários) que são de
responsabilidade de uma empresa ou da empresa que você conhece, relacionando:
a) O imposto;
b) A base sobre a qual ele é aplicado (vendas, compras, receitas financeiras etc.); e
c) A alíquota (ou alíquota média, caso haja várias alíquotas).
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85
Resposta:
Exemplo:
Tributo
Alíquota Base
Aplicação
ou Média
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ISS - Imposto sobre Serviços
PIS - Programa de Integração Social
COFINS - Contribuição Social sobre o Faturamento
II - Imposto de Importação
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
IOC - Imposto sobre Operações de Câmbio
CPMF - Contribuição sobre Movimentações Financeiras
IR - Imposto de Renda
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro
IPVA - Imposto sobre Veículos Automotores
IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano
ITR - Imposto Territorial Rural
8.
8,00%
18,00%
3,00%
1,65%
7,60%
14,00%
0,50%
5,00%
0,38%
15,00%
9,00%
4,00%
2,00%
0,20%
Compras e Vendas de Produtos
Compras e Vendas de Produtos e Serviços
Serviços não industriais
Compras e Vendas de Produtos e Serviços
Compras e Vendas de Produtos e Serviços
Importações
Aplicações e Financiamentos
Remessas e Recebimento de divisas estrangeiras
Movimentações financeiras
Lucro Real ou Presumido
Lucro Real ou Presumido
Propriedade de veículos
Propriedade de imóveis urbanos
Propriedade de imóveis rurais
As vendas de uma empresa nos últimos três meses foram as seguintes:
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Normalmente, suas vendas têm a seguinte distribuição:
Vendas sem ICMS
$ 1.300.000
$ 1.350.000
$ 1.400.000
Dentro do Estado
Dentro do Estado – isentas
Fora do Estado
Exportação
55%
5%
17%
23%
Sabendo-se que a alíquota de ICMS é 18% dentro do Estado, 12% fora do Estado, 5% na exportação, pede-se
calcular a alíquota média do ICMS das vendas da empresa.
Resposta:
Vendas sem ICMS
Dentro do
Estado - 55%
715.000
18%
156.951
742.500
18%
162.988
770.000
18%
169.024
Mês 1
Alíquotas de ICMS
ICMS (por dentro: Ex.715.000:0,82*0,18)
Mês 2
Alíquotas de ICMS
ICMS
Mês 3
Alíquotas de ICMS
ICMS
9.
Fora do
Exportação
Isentas 5%
Estado - 17%
23%
65.000
0
0
67.500
0
0
70.000
0
0
221.000
12%
30.136
229.500
12%
31.295
238.000
12%
32.455
Total
Média - %
Vendas
Vendas
299.000 1.300.000 sem ICMS com ICMS
5%
15.737
202.824
15,6%
13,5%
310.500 1.350.000
5%
16.342
210.625
15,6%
13,5%
322.000 1.400.000
5%
16.947
218.426
15,6%
13,5%
As compras de uma empresa nos últimos três meses foram as seguintes:
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Compras sem ICMS
$ 800.000
$ 850.000
$ 880.000
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86
Normalmente, suas compras têm a seguinte distribuição:
Dentro do Estado
Dentro do Estado – isentas
Fora do Estado
Importação
65%
5%
10%
20%
Sabendo-se que a alíquota de ICMS é 18% dentro do Estado, 12% fora do Estado, 17% na importação, pede-se
calcular a alíquota média do ICMS das compras da empresa.
Resposta:
Mês 1
Alíquotas de ICMS
ICMS (por dentro: Ex.520.000:0,82*0,18)
Mês 2
Alíquotas de ICMS
ICMS
Mês 3
Alíquotas de ICMS
ICMS (por dentro: Ex.715000:0,82*0,18
Compras sem ICMS
Dentro do
Isentas Fora do
Importação
Média - %
Total
Estado - 65%
5%
Estado - 10%
20%
Compras
Compras
520.000
40.000
80.000
160.000
800.000 sem ICMS com ICMS
18%
0
12%
17%
114.146
0
10.909
32.771
157.827
19,7%
16,5%
552.500
42.500
85.000
170.000
850.000 sem ICMS com ICMS
18%
0
12%
17%
121.280
0
11.591
34.819
167.691
19,7%
16,5%
572.000
44.000
88.000
176.000
880.000 sem ICMS com ICMS
18%
0
12%
17%
125.561
0
12.000
36.048
173.609
19,7%
16,5%
10. Calcule o IPI médio incidente sobre as compras e vendas, considerando as seguintes informações adicionais
aos dados já apresentados nos exercícios 8 e 9.
Dentro do Estado
Dentro do Estado – isentas
Fora do Estado
Importação
Alíquota de IPI
Nas vendas
Nas Compras
6%
8%
0%
0%
6%
8%
0%
8%
Resposta:
Mês 1 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
Mês 2 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
Mês 3 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
Dentro do
Isentas-
Estado – 55%
5%
871.951
6%
52.317
905.488
6%
54.329
939.024
6%
56.341
65.000
0
0
67.500
0
0
70.000
0
0
Vendas com ICMS
Fora do Exportação
Total
Estado 23%
17%
251.136
314.737 1.502.824
6%
0%
15.068
0
67.385
260.795
326.842 1.560.625
6%
0%
15.648
0
69.977
270.455
338.947 1.618.426
6%
0%
16.227
0
72.569
Média - %
Vendas
com ICMS
4,48%
4,48%
4,48%
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Dentro do
Isentas -
Estado - 65%
5%
634.146
8%
50.732
673.780
8%
53.902
697.561
8%
55.805
Mês 1 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
Mês 2 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
Mês 3 (Vendas + ICMS)
Alíquotas de IPI
IPI (sobre Vendas + ICMS)
40.000
0
0
42.500
0
0
44.000
0
0
Compras com ICMS
Fora do Importação
Total
Estado 20%
10%
90.909
192.771 957.827
8%
8%
7.905
16.763
75.400
96.591
204.819 1.017.691
8%
8%
8.399
17.810
80.112
100.000
212.048 1.053.609
8%
8%
8.696
18.439
82.940
87
Média - %
Compras
com ICMS
7,9%
com ICMS
7,9%
com ICMS
7,9%
11. Considere todos os dados apontados nos exercícios 8, 9 e 10, bem como os cálculos já efetuados para
solucionar aqueles exercícios, e mais as seguintes informações sobre entradas de serviços tributadas com ICMS
de 18%:
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Compras de serviços sem ICMS
$ 60.000
$ 65.000
$ 70.000
Pede-se:
a) calcular os totais debitados, creditados e a recolher do IPI;
b) calcular os totais debitados, creditados e a recolher do ICMS;
c) elaborar um relatório de acompanhamento de IPI e ICMS.
Resposta:
a)
Compras de Serviços
Compras de Serviços
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Valor sem
ICMS
60.000
65.000
70.000
13.171
14.268
15.366
Mês 1
67.385
(75.400)
(8.014)
Mês 2
69.977
(80.112)
(10.135)
ICMS
Valor
com ICMS
73.171
79.268
85.366
b) IPI a Recolher
IPI a Recolher
IPI s/ Vendas
IPI s/ Compras
A Recolher (saldo credor)
Mês 3
Acumulado
72.569
209.931
(82.940)
(238.451)
(10.371)
(28.520)
ICMS a Recolhe
ICMS a Recolher
ICMS s/ Vendas
ICMS s/ Compras
ICMS s/Serviços
A Recolher
Mês 1
202.824
(157.827)
(13.171)
31.827
Mês 2
Mês 3
210.625 218.426
(167.691) (173.609)
(14.268) (15.366)
28.666
29.451
Acumulado
631.876
(499.126)
(42.805)
89.945
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88
Relatório de Acompanhamento
Relatório de Acompanhamento
VENDAS - Com ICMS sem IPI
Dentro do Estado
Dentro do Estado - Isentas
Fora do Estado
Exportações
Total
COMPRAS - Com ICMS sem IPI
Dentro do Estado
Dentro do Estado - Isentas
Fora do Estado
Importações
Total
SERVIÇOS - Com ICMS
IPI A recolher /saldo credor
ICMS a recolher
ALÍQUOTAS BÁSICAS
Dentro do estado
Fora do Estado
Exterior
Serviços
Recolhimento
Indexador
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Acumulado
871.951
65.000
251.136
314.737
1.502.824
905.488
939.024
67.500
70.000
260.795
270.455
326.842
338.947
1.560.625 1.618.426
2.716.463
202.500
782.386
980.526
4.681.876
634.146
40.000
90.909
192.771
957.827
73.171
(8.014)
31.827
673.780
697.561
42.500
44.000
96.591
100.000
204.819
212.048
1.017.691 1.053.609
79.268
85.366
(10.135)
(10.371)
28.666
29.451
2.005.488
126.500
287.500
609.639
3.029.126
237.805
(28.520)
89.945
IPI - Vendas IPI - Compras ICMS - Vendas
ICMS - Compras
6%
8%
18%
18%
6%
8%
12%
12%
0%
8%
5%
17%
0%
0%
0%
18%
xx
xx
xx
xx
xx
xx
x
x
12. Considerando os dados de vendas do exercício 8, e levando em conta as seguintes informações e dados
adicionais:
1.
2.
3.
4.
do total de vendas fora do Estado, metade foram vendas para controladas;
do total de vendas dentro do Estado, 10% delas foram serviços;
houve as seguintes receitas financeiras: Mês 1 = $ 50.000, Mês 2 = $ 90.000, Mês 3 = $ 120.000;
tanto o PIS quanto o Cofins não incidem apenas sobre a exportação.
Pede-se:
a) calcule o PIS e o Cofins sobre as vendas dos três meses;
b) elabore um relatório de acompanhamento do PIS e do Cofins.
Resposta:
b) Relatório de Acompanhamento
VENDAS - Com ICMS sem IPI
Dentro do Estado - Outras
Dentro do Estado - Isentas
Dentro do Estado - Serviços
Fora do Estado - Outras
Fora do Estado - Controladas
Exportações
Soma
Receitas Financeiras
Total Geral
a) Base de Cálculo (excluso Exportações)
PIS- 0,65 %
COFINS - 3,0 %
Mês 1
Mês 2
Mês 3
784.756
814.939
845.122
65.000
67.500
70.000
87.195
90.549
93.902
125.568
130.398
135.227
125.568
130.398
135.227
314.737
326.842
338.947
1.502.824 1.560.625 1.618.426
50.000
90.000
120.000
1.552.824 1.650.625 1.738.426
1.238.088 1.323.783 1.399.479
8.048
8.605
9.097
37.143
39.713
41.984
Acumulado
2.444.817
202.500
271.646
391.193
391.193
980.526
4.681.876
260.000
4.941.876
3.961.350
25.749
118.840
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89
13. Considere os seguintes dados da demonstração de resultados de uma empresa, que é tributada pelo Lucro
Real:
Mercado Interno
Mercado Externo
Total
Mês 1
800.000
168.000
968.000
Mês 2
900.000
180.000
1.080.000
Mês 3
850.000
187.000
1.037.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(677.600)
(756.000)
(725.900)
=Lucro
290.400
324.000
311.100
(-) Despesas Operacionais
Administrativas e Comerciais
Depreciações
100.000
80.000
100.000
80.000
100.000
80.000
Total
180.000
180.000
180.000
= Lucro Operacional
110.400
144.000
131.100
40.000
60.000
44.000
(30.000)
46.000
20.000
210.400
158.000
197.100
(+) Receitas Financeiras
(+/-) Equivalência Patrimonial
Lucro Antes dos Impostos sobre o Lucro
Os impostos sobre o lucro e suas alíquotas são:
Contribuição Social – 10%, calculado antes do Imposto de Renda e abatido de sua própria base de cálculo.
Imposto de Renda – 25%, calculado após a dedução da Contribuição Social.
Considere ainda as seguintes informações:
A equivalência patrimonial não é tributável ou dedutível para qualquer tributo.
O lucro das exportações também não é tributável por qualquer tributo. Calcule o lucro das exportações
proporcionalmente a sua participação nas vendas e considerando como lucro apenas o Lucro Operacional.
As receitas financeiras já foram tributadas totalmente na fonte pelo Imposto de Renda e são excluídas agora da
tributação. Devem ser tributadas apenas para a Contribuição Social.
80% das depreciações são de valores de reavaliação de equipamentos e, portanto, não são dedutíveis tanto para o
Imposto de Renda, quanto para a Contribuição Social.
Pede-se:
a) calcular o valor dos impostos sobre o lucro para cada mês;
b) verificar qual a alíquota média efetiva dos impostos sobre o lucro, sobre o total das vendas e sobre o total do
lucro antes dos impostos;
c) elaborar um relatório de acompanhamento dos impostos sobre o lucro;
Resposta:
Nota: apesar das premissas referirem-se basicamente a regulamentos tributários não exatamente os vigentes
hoje, o exercício é válido para fins de interpretação, cálculo e demonstração dos tributos
a)
Lucro da Exportação
Lucro da Exportação
Vendas Totais (a)
Exportações (b)
Participação % das Exportações (c=a/b)
Lucro Operacional (d)
Lucro proporcional da Exportação(e=cxd)
Mês 1
Mês 2
Mês 3
968.000 1.080.000 1.037.000
168.000
180.000
187.000
17,36%
16,67%
18,03%
110.400
144.000
131.100
19.160
24.000
23.641
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90
b) Contribuição Social
Lucro Operacional
(+) Receitas Financeiras
(-) Receitas de Exportação
(+) Depreciação da Reavaliação
= Base de Cálculo
CSLL - 10% (a)
CSLL - menos a própria base (a/1,10)
c)
Mês 1
110.400
40.000
(19.160)
64.000
195.240
19.524
17.749
Mês 2
144.000
44.000
(24.000)
64.000
228.000
22.800
20.727
Mês 3
131.100
46.000
(23.641)
64.000
217.459
21.746
19.769
Mês 1
210.400
(40.000)
(60.000)
64.000
(19.160)
(17.749)
137.491
34.373
Mês 2
158.000
(44.000)
30.000
64.000
(24.000)
(20.727)
163.273
40.818
Mês 3
197.100
(46.000)
(20.000)
64.000
(23.641)
(19.769)
151.690
37.923
Mês 1
17.749
34.373
52.122
210.400
24,77%
110.400
47,21%
968.000
5,38%
Mês 2
Mês 3
20.727
19.769
40.818
37.923
61.545
57.692
158.000
197.100
38,95%
29,27%
144.000
131.100
42,74%
44,01%
1.080.000 1.037.000
5,70%
5,56%
Imposto de Renda
Lucro Líquido Antes dos Impostos
(-) Receitas Financeiras
(+/-) Equivalência Patrimonial
(+) Depreciação da Reavaliação
(-) Receitas de Exportação
(-) Contribuição Social
= Base de Cálculo
IR - 25%
d) Alíquota Média
IR
CSLL
Total (a)
Lucro Antes dos Impostos (b)
Alíquota Média (a/b)
Lucro Operacional (c)
Alíquota Média (a/c)
Vendas (d)
Alíquota Média (a/d)
14. Uma microempresa que optou pelo Lucro Presumido teve as seguintes receitas em determinado período:
Vendas de produtos
Prestação de serviços
Comissões
Total
R$
250.000
50.000
20.000
320.000
A alíquota do Imposto de Renda sobre o Lucro Presumido é de 25%, incidente sobre as seguintes bases de
cálculo:
Vendas de produtos
Prestação de serviços
Comissões
Base de Cálculo
3,5% sobre a receita
10,0% sobre a receita
20,0% sobre a receita
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
calcular o Imposto de Renda médio sobre as receitas;
calcular a Contribuição Social, sabendo que sua alíquota é única e de 1% sobre o total da receita;
calcular a tributação média total dos impostos sobre o lucro, em cima das receitas da empresa;
elaborar um relatório de acompanhamento do impostos sobre Lucro Presumido.
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91
Resposta:
Cálculo e Relatório de Acompanhamento
Vendas de Produtos
Prestação de Serviços
Comissões
Soma
Alíquota Média - Imp. Renda/CSLL
Receita Percentual
250.000
3,5%
50.000
10,0%
20.000
20,0%
320.000
Base de Cálculo
Valor IR - 25% CSLL - 1% Total
8.750
2.188
2.500 4.688
5.000
1.250
500 1.750
4.000
1.000
200 1.200
17.750
4.438
3.200 7.638
1,39%
1,00% 2,39%
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Contabilidade Divisional:
Contabilidade por Responsabilidade
e Unidades de Negócios
1.
7
Por que a necessidade do gerenciamento contábil setorial?
Resposta:
Para apurar o resultado de cada segmento da empresa gerador de resultados e avaliar o desempenho de cada
gestor responsável pelo segmento. Com isso identificam-se os pontos fortes e pontos fracos da empresa em
termos de resultados, bem como pode comparar o resultado com terceiros.
2. O gerenciamento contábil setorial aplica-se apenas às empresas que têm divisões produtoras ou pode-se
fazer o gerenciamento contábil setorial por outras atividades?
Resposta:
Pode utilizar o gerenciamento setorial inclusive para as unidades de apoio (suprimentos, tecnologia de
informação, recursos humanos, controladoria etc.). Reconhece-se que há maiores dificuldades de se obter a
receita dessas atividades, mas isso não quer dizer que não é aplicável.
3.
O que vêm a ser contabilidade por responsabilidade e centros de responsabilidade?
Resposta:
É uma denominação genérica para o sistema de contabilidade que apurar os dados de despesas e receitas de
responsabilidade de cada gestor na entidade.
4.
Discorra sobre a ligação entre custos controláveis e centros de responsabilidade.
Resposta:
Deve apurar para cada gestor responsável apenas os custos por ele controláveis. Com isso, deve-se evitar ao
máximo rateio de despesas, já que, neste caso, são controladas por outros.
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93
5. Se existem custos controláveis, é porque existem custos não controláveis. Isso quer dizer que existem custos
fora de controle dentro de uma empresa? Fale sobre o assunto. Pesquisas adicionais no Capítulo 9, p. 223, do
livro-texto.
Resposta:
Não existem custos não controláveis dentro da empresa. A questão é "o que é controlável por mim e o que é
controlável por outros (não controláveis por mim)". Em última instância, qualquer custo é controlável pelo
presidente da companhia.
6. A receita de um produto é de responsabilidade de uma atividade. Quais são os momentos em que podemos
atribuir essa responsabilidade à atividade geradora da receita? Discorra sobre eles, suas vantagens e
desvantagens. Em sua opinião, qual seria o melhor?
Resposta:
O ideal é atribuir a receita a cada atividade no momento da produção e não só no momento da venda. Isto é
necessário porque a venda do produto final só ocorre ao final de vários processos e passagem por várias
atividades. Se deixássemos para registrar a receita para cada atividade, no momento da venda, não adotaríamos o
regime de competência para o resultado das atividades internas.
7.
Defina e caracterize:
a) centros de custos ou despesas;
b) centros de lucros;
c) centros de investimentos.
Resposta:
a.
b.
c.
Centros de custos ou despesas são unidades contábeis acumuladoras apenas de gastos por setor;
Centros de lucros acumulam as receitas e os gastos de responsabilidade de um gestor;
Centros de investimentos sugerem que o gestor tem a responsabilidade também pela decisão de
investimentos (o que não é muito comum).
8.
Conceitue o que é Contabilidade Divisional e quais os principais conceitos envolvidos para sua implantação.
Resposta:
Contabilidade Divisional é o sistema contábil que segmenta o resultado da empresa por diversas opções de
visualização de resultados, como por atividades, por produtos, por divisões, unidades de negócio etc. Os
fundamentos são:
identificação dos centros geradores de resultados e
política de preços de transferência entre os setores internos.
9.
O que é Preço de Transferência e qual sua utilização na Contabilidade Divisional?
Resposta:
Preço de transferência é o preço atribuído as transferências de bens e serviços entre as atividades internadas
designadas como centros de lucros. É necessário para apuração dos resultados setoriais.
10. Caracterize os seguintes preços de transferência:
a)
b)
c)
d)
e)
baseado no custo real;
baseado no custo-padrão;
baseado no preço de mercado;
baseado em negociações;
preço arbitrado.
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94
Resposta:
a) Custo real é quando os preços são baseados em algum método de custeio com dados reais.
b) Custo padrão é quando os preços são transferidos em dados padronizados ou ideais.
c) Preço de mercado são preços de transferência que tem como referência o menor preço de mercado de
produtos iguais.
d) Preço negociado é quando os responsáveis pelo centro recebedor e o centro remetente das transferências
acordam entre si o preço de transferência.
e) Preço arbitrado é quando a diretoria determina um preço de transferência.
11. Uma indústria têxtil é segmentada em três setores/divisões, com os seguintes dados apurados até agora.
Sabendo-se, entretanto, que a divisão Tecelagem transferiu produtos para a divisão Tinturaria, avaliados em
$ 12.000, e que a divisão Tinturaria transferiu produtos para a divisão de Acabamento, avaliados em $ 19.200,
qual o resultado final de cada divisão?
Tecelagem
Vendas
Custos
Lucro I
Transferências
Remetidas
Recebidas
Lucro Final LL
0
10.000 D
10.000 D
?
Tinturaria
0
4.000 D
4.000 D
?
Acabamento
25.000 C
3.000 D
22.000 C
?
Total
25.000 C
17.000 D
8.000 C
?
?
?
?
?
Resposta:
Tecelagem
Vendas
Custos
Lucro I
Transferências remetidas
Transferências recebidas
Lucro II
0
(10.000)
(10.000)
12.000
0
2.000
Tinturaria Acabamento
0
25.000
(4.000)
(3.000)
(4.000)
22.000
19.200
0
(12.000)
(19.200)
3.200
2.800
Total
25.000
(17.000)
8.000
31.200
(31.200)
8.000
12. Baseado nos mesmos dados do exemplo anterior, calcule o lucro de cada divisão caso as transferências
tivessem ocorrido baseadas no custo-padrão, com os seguintes valores de transferências: da Tecelagem para a
Tinturaria $ 9.500 e da Tinturaria para o setor de Acabamento $ 13.000.
Resposta:
Tecelagem
Vendas
Custos
Lucro I
Transferências remetidas
Transferências recebidas
Lucro II
0
(10.000)
(10.000)
9.500
0
(500)
Tinturaria
0
(4.000)
(4.000)
13.000
(9.500)
(500)
Acabamento
25.000
(3.000)
22.000
0
(13.000)
9.000
Total
25.000
(17.000)
8.000
22.500
(22.500)
8.000
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13. Uma empresa tem duas divisões, com os seguintes dados. Normalmente, a Divisão 1 vende 75% de sua
produção para a Divisão 2 por $ 10 a unidade, o mesmo preço que ela vende para outros clientes.
Divisão 1
15.000
45.000
60.000
Vendas para terceiros
Vendas para Divisão
Soma
Divisão 2
200.000
0
200.000
Custos recebidos por transferência
Outros custos variáveis
0
15.600
45.000
35.000
Margem de Contribuição
Custos Fixos
44.400
25.000
120.000
80.000
Lucro Líquido
16.400
40.000
Pede-se:
a) consolide o resultado da empresa;
b) se a Divisão 2 pudesse comprar o produto fora da empresa por $ 9,00; e se a Divisão 1 só conseguisse
colocar para clientes fora da empresa 80% de sua produção, calcule qual seria o resultado de ambas as
divisões e da empresa.
Resposta:
Situação Atual
Receitas
Internas
a Terceiros
Custos
Internos
Outros Custos variáveis
Margem de Contribuição
Custos Fixos
Lucro Líquido
Divisão 1
60.000
45.000
15.000
18.600
0
18.600
41.400
22.000
19.400
Divisão 2
200.000
0
200.000
80.000
45.000
35.000
120.000
80.000
40.000
Consolidado
260.000
45.000
215.000
98.600
45.000
53.600
161.400
102.000
59.400
Situação Futura
Receitas
Internas
a Terceiros
Custos
Adquiridos de Terceiros
Outros Custos variáveis
Margem de Contribuição
Custos Fixos
Lucro Líquido
Divisão 1
51.000
0
51.000
18.600
0
18.600
32.400
22.000
10.400
Divisão 2
200.000
0
200.000
77.750
42.750
35.000
122.250
80.000
42.250
Consolidado
251.000
0
251.000
42.750
42.750
0
208.250
102.000
52.650
Vendas a Terceiros - Divisão 1 $ 60.000 x 0,85 = $ 51.000
Custos Adquiridos de Terceiros - Divisão 2 $ 45.000;10,00x9,50 = $ 42.750
14. Uma empresa tem duas divisões, A e B. A Divisão A transfere toda a sua produção para a Divisão B por $
25 por unidade, tendo custos variáveis unitários de $ 15. A Divisão B vende toda a sua produção por $ 100 a
unidade, e tem custos variáveis unitários específicos de $ 40. Elabore um quadro calculando as margens de
contribuição de cada divisão e a margem de contribuição total (consolidada) da companhia.
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96
Resposta:
Receitas
Internas
Externas
Custos
Internos
Transferidos
Margem de Contribuição
Divisão A
Divisão B Consolidado
25,00
100,00
100,00
25,00
0
0
0
100,00
100,00
15,00
65,00
55,00
15,00
40,00
55,00
0
25,00
0
10,00
35,00
45,00
15. Uma empresa tem duas divisões, A e B, tendo apresentado os seguintes dados anuais:
Vendas
Lucro Líquido
Ativos à Disposição das Divisões
Divisão 1
9.000.000
630.000
3.000.000
Divisão 2
20.000.000
1.800.000
10.000.000
Pede-se:
a) calcular o retorno sobre os investimentos (ativos) de cada divisão;
b) faça uma análise da rentabilidade de cada divisão;
c) assumindo que a companhia imputa como custo financeiro mínimo para as divisões, a ser assegurado pela
sua rentabilidade, de 15% ao ano, calcule qual será o novo lucro líquido (lucro residual) após computados
esses custos financeiros.
Resposta:
a)
Retorno do Investimento
Vendas
Lucro Líquido
Ativos à Disposição
Rentabilidade
Divisão A
9.000.000
630.000
3.000.000
21,0%
Divisão B
20.000.000
1.800.000
10.000.000
18,0%
a
b
c
d = b/c
b) Análise da Rentabilidade
Giro do Ativo
Margem Líquida
Rentabilidade
c)
Divisão A
3,00
7,0%
21,0%
Divisão B
2,00 e = a/c
9,0% f = b/a
18,0% g = e*f
Divisão A
3.000.000
15%
450.000
630.000
180.000
Divisão B
10.000.000
15%
1.500.000
1.800.000
300.000
Lucro Residual
Ativos à Disposição
Custo de Capital
Custo Financeiro
Lucro Líquido
Lucro Residual
h
i
j = h*i
b
b-j
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97
16. Calcule e apresente em novo quadro os dados que faltam na seguinte demonstração de resultados
divisionais:
Divisão A
800.00
72.000
?
?
?
18%
Vendas
Lucro Líquido
Ativos à Disposição das Divisões
Margem de Lucro
Giro do Ativo
Rentabilidade do Ativo
Divisão B
?
?
130.000
4%
5,0
?
Divisão C
?
40.000
?
8%
?
20%
Resposta:
Divisão A
Divisão B
800.000
650.000
72.000
26.000
400.000
130.000
9,0%
4,0%
2,0
5,0
18,0%
20,0%
Vendas
Lucro Líquido
Ativos à disposição
Margem de lucro
Giro do ativo
Rentabilidade do ativo
Divisão C
500.000
40.000
200.000
8,0%
2,5
20,0%
17. As duas divisões de uma empresa apresentaram os seguintes dados anuais:
Divisão A
10.000 unidades
8.000 unidades
Capacidade normal de produção
Produção realizada
Custos anuais específicos
Variáveis
Fixos
Vendas
Para a Divisão B
Para terceiros
Preço de Venda para terceiros
Divisão B
2.000 unidades
1.600 unidades
4.000
4.500
16.000
10.000
8.000 unidades
0
0
0
1.600 unidades
22,00/unidade
Sabendo que toda a produção da Divisão A é absorvida pela Divisão B, pede-se:
a) calcular o custo real médio por unidade de produto da Divisão A, em cima da produção realizada;
b) calcular o custo-padrão médio por unidade de produto da Divisão A, ao nível da capacidade normal de
produção;
c) apurar o lucro líquido de cada divisão, considerando como preço de transferência da Divisão A para a
Divisão B o custo real alcançado;
d) apure o lucro líquido de cada divisão, considerando que as transferências da Divisão A para a Divisão B
sejam a custo-padrão;
e) apure o lucro líquido de cada divisão, considerando que as transferências da Divisão A para a Divisão B
sejam a preço de mercado, e que o produto da Divisão A tenha um preço de mercado de $ 1,10 por unidade.
Resposta:
a)
Custo médio real
$
Custos Variáveis
Custos Fixos
Soma
4.000
4.500
8.500
Produção
8.000 unidades
8.000 unidades
8.000 unidades
Custo Médio - $
0,5000
0,5625
1,0625
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98
b) Custo padrão
$
Custos Variáveis
Custos Fixos
Soma
c)
5.000
4.500
9.500
Produção
10.000 unidades
10.000 unidades
10.000 unidades
Custo Médio - $
0,5000
0,4500
0,9500
Lucro por Divisão - Custo Real
Vendas
Para terceiros
Para a Divisão B *
Custos
Variáveis
Fixos
Recebidos em transferência
Lucro
Divisão A
Divisão B
8.500
35.200
0
35.200
8.500
0
(8.500)
(34.500)
(4.000)
(16.000)
(4.500)
(10.000)
0
(8.500)
0
700
Total
43.700
35.200
8.500
(43.000)
(20.000)
(14.500)
(8.500)
700
* 8.000 unidades x $ 1,0625 = $ 8.500
d) Lucro por Divisão - Custo Padrão
Vendas
Para terceiros
Para a Divisão B *
Custos
Variáveis
Fixos
Recebidos em transferência
Lucro
* 8.000 unidades x $ 0,95 = $ 7.600
e)
Divisão A
7.600
0
7.600
(8.500)
(4.000)
(4.500)
0
(900)
Divisão B
35.200
35.200
0
(33.600)
(16.000)
(10.000)
(7.600)
1.600
Total
42.800
35.200
7.600
(42.100)
(20.000)
(14.500)
(7.600)
700
Lucro por Divisão - Pr. Mercado
Vendas
Para terceiros
Para a Divisão B
Custos
Variáveis
Fixos
Recebidos em transferência
Lucro
* 8.000 unidades x $ 1,10 = $ 8.800
Divisão A
8.800
0
8.800
(8.500)
(4.000)
(4.500)
0
300
Divisão B
35.200
35.200
0
(34.800)
(16.000)
(10.000)
(8.800)
400
Total
44.000
35.200
8.800
(43.300)
(20.000)
(14.500)
(8.800)
700
18. Com os dados do exercício anterior, e sabendo que a Divisão A tem ativos num total de $ 2.000 e a Divisão
B ativos totais de $ 4.000, calcular a rentabilidade sobre o investimento de cada divisão, considerando
transferências internas a preços de mercado.
Resposta:
Ativos à Disposição - $
Lucro - $
ROI
Divisão A
2.000
300
15,0%
Divisão B
4.000
400
10,0%
Total
6.000
700
11,7%
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99
19. Considere os seguintes demonstrativos contábeis levantados após um mês de operações:
I – Balanço Patrimonial ao final do mês:
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
Materiais
Produtos Acabados
Imobilizado
Divisão Produtora
Comercialização
Total
$
PASSIVO
Circulante
1.000.000 Conta a Pagar
4.000.000 Financiamentos
$
2.000.000
8.000.000
1.500.000
4.500.000
Patrimônio Líquido
10.000.000 Capital Social Lucros Retidos
4.000.000
25.000.000 Total
15.000.000
25.000.000
II – Demonstração de Resultados do último mês:
Vendas no mês
(-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto
(-) Despesas Comerciais
= Lucro Operacional
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(-) Efeitos Monetários
= Lucro Líquido
4.000.000
(3.200.000)
800.000
(550.000)
250.000
(120.000)
10.000
(12.000)
128.000
Esta empresa tem um sistema de Contabilidade Divisional e segmentou a companhia para fins de avaliação de
desempenho e apuração de resultados divisionais em três grandes centros geradores de resultados, que são:
1.
2.
3.
Divisão Produtora
Divisão de Comercialização
Banco Interno (Resultados Financeiros)
A Divisão Produtora responsabiliza-se por seus ativos imobilizados, pelo estoque de materiais, pelas vendas e
pelo custo dos produtos vendidos. A Divisão de Comercialização responsabiliza-se por seus ativos imobilizados,
pelo estoque de produtos acabados e pelas despesas comerciais. O Banco Interno responsabiliza-se pelos demais
elementos patrimoniais e da demonstração de resultados.
A Divisão de Comercialização cobra da Divisão Produtora 15% a título de comissão para a venda de seus
produtos. O Banco Interno cobra 1,2% de juros ao mês para financiar os ativos à disposição das outras duas
unidades.
Pede-se:
a) calcular o resultado de cada centro de lucro e a rentabilidade sobre os ativos de cada divisão;
b) elaborar um demonstrativo de resultados evidenciando o fluxo de transferências ocorrido no sistema.
Resposta:
Cálculos
a)
Comissões para Divisão Comercial 4.000.000 x 15% = 600.000
b) Custo Financeiro – 1,2% a.m.
Ativos à Disposição
Ativo Imobilizado
Estoques
soma
Custo de Capital
Custo Financeiro - $
Divisões
Produtora
Comercial
10.000.000
4.000.000
1.500.000
4.500.000
11.500.000
8.500.000
1,2%
1,2%
138.000
102.000
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100
Resultados e Rentabilidade
Resultados e Rentabilidade
Receitas
Vendas para terceiros
Internas
Custos
Específicos
Recebidos internamente
Financeiros
Resultado
Produtora
4.000.000
4.000.000
(3.938.000)
(3.200.000)
(600.000)
(138.000)
62.000
Comercial
Res. Financ.
600.000
240.000
600.000
(652.000)
(550.000)
0
(102.000)
(52.000)
240.000
(122.000)
0
(122.000)
118.000
Total
4.840.000
4.000.000
840.000
(4.712.000)
(3.750.000)
(600.000)
(362.000)
128.000
20. É dada a seguir uma série de informações e dados extraídos da contabilidade tradicional da empresa em
determinado mês. Para facilitar, as quantidades produzidas foram totalmente vendidas e, portanto, não há
variação de estoques neste mês. A empresa utiliza o conceito de Centros de Lucros para fazer sua Contabilidade
Divisional. Ela adota o conceito de custeio por absorção dos departamentos de apoio da fábrica e o conceito de
prestação de serviços comissionados para a administração e comercialização. Os centros de lucros identificados
pela empresa e para o qual se faz a contabilidade divisional são os seguintes:
Divisão A (transferidora e vendedora de componentes)
Divisão B (montadora e vendedora do produto final)
Comercialização
Administração
Resultados Financeiros.
A) DESPESAS DEPARTAMENTAIS
(Inclui Mão de obra, Materiais Indiretos, Depreciação e Despesas Gerais – não inclui Matéria-prima nem
Componentes para a produção)
Divisão A – Componentes
Produção
Pré-Montagem
Engenharia de Fábrica
Controle de Produção
Divisão B – Montadora
Montagem Intermediária
Montagem Final
Pintura
Controle de Produção
Departamentos de Apoio
Manutenção (geral da fábrica)
Diretoria Industrial
Administração, Comercialização e Finanças
Administração
Comercialização
Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
Efeitos Monetários – despesas
Total Geral
800.000
500.000
200.000
100.000
Total 1.600.000
300.000
200.000
150.000
50.000
Total 700.000
220.000
140.000
Total 360.000
400.000
950.000
170.000
40.000
110.000
4.330.000
Total 1.670.000
B) REQUISIÇÃO DE MATERIAIS DOS ALMOXARIFADOS
Divisão A
Divisão B
$ 265.000
3.200.000
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101
C) ATIVOS À DISPOSIÇÃO DAS DIVISÕES
Divisão A
Divisão B
Comercialização
Administração
Total
6.000.000
1.200.000
800.00
150.000
8.150.000
D) ESTOQUES NO FINAL DO MÊS
Divisão A
Divisão B
Total
1.500.000
3.000.000
4.500.000
Produto Final (Divisão B)
De Componentes (Divisão A)
Total
7.600.000
350.000
7.950.000
E) VENDAS DO MÊS
F) DADOS E INFORMAÇÕES PARA EXECUTAR A CONTABILIDADE POR DIVISÕES
a) os componentes transferidos da Divisão A para a Divisão B foram avaliados a preços de mercado em $
1.700.000;
a) a divisão de comercialização recebe uma comissão de 13% sobre as vendas externas;
b) a divisão de administração recebe uma comissão de 6% sobre as vendas externas para prestar seus serviços
fiscais e de controle;
c) o departamento de manutenção é absorvido 80% pela Divisão A e 20% pela Divisão B;
d) a Diretoria Industrial é absorvida 50% pela Divisão A e 50% pela Divisão B;
e) o centro de lucro Resultados Financeiros cobra 1,5% ao mês sobre os ativos e estoques à disposição de todas
as divisões industriais, e dos setores administrativo e comercial, e se responsabiliza pelos resultados
financeiros e monetários.
Pede-se:
a) calcular o resultado de cada centro de lucro e a rentabilidade sobre os ativos de cada divisão;
b) elaborar um demonstrativo de resultados evidenciando o fluxo de transferências ocorrido no sistema.
Resposta:
I – Cálculo do Custo Financeiro
Ativos Imobilizados
Estoques
Soma
Custo de Capital
Custo Financeiro
II - Cálculo das Transferências Adm.
Receitas Externas
Serviços
Transferências Serviços Adm.
III - Cálculo das Transferências Com.
Receitas Externas
Comissões
Transferências Serviços Com.
IV - Cálculo das Absorções
Departamento de Manutenção
Absorção - %
Custo Absorvido
V - Cálculo das Absorções
Diretoria Industrial
Absorção - %
Custo Absorvido
Divisão A
Divisão B
Divisão
Divisão
Resultados
Administrativa Comercial Financeiros
Total
150.000 800.000
0 8.150.000
0
0
0 4.500.000
150.000 800.000
0 12.650.000
1,5%
1,5%
1,5%
1,5%
2.250
12.000
0
189.750
6.000.000
1.500.000
7.500.000
1,5%
112.500
1.200.000
3.000.000
4.200.000
1,5%
63.000
350.000
6,0%
21.000
7.600.000
6,0%
456.000
0
6,0%
0
0
6,0%
0
0
6,0%
0
7.950.000
6,0%
477.000
350.000
13,0%
45.500
7.600.000
13,0%
988.000
0
13,0%
0
0
13,0%
0
0
13,0%
0
7.950.000
13,0%
1.033.500
220.000
80,0%
176.000
220.000
20,0%
44.000
0
0,0%
0
0
0,0%
0
0
0,0%
0
440.000
0,0%
220.000
140.000
50,0%
70.000
140.000
50,0%
70.000
0
0,0%
0
0
0,0%
0
0
0,0%
0
280.000
0,0%
140.000
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a)
102
Contabilidade por Divisões
Divisão A
Receitas
Externas – Vendas
Internas
Custos
Materiais Requisitados
Materiais Transferidos
Departamentais
Absorvidos (Manut. + Diretoria Ind.)
Lucro Bruto
Despesas Transferidas Adm.
Despesas Transferidas Com.
Lucro Operacional
Custos Financeiros
Internos
Externos
Efeitos Monetários – Despesas
Lucro Líquido
2.050.000
350.000
1.700.000
2.111.000
265.000
0
1.600.000
246.000
(61.000)
21.000
45.500
(127.500)
112.500
112.500
0
0
(240.000)
Divisão B
7.600.000
7.600.000
0
5.714.000
3.200.000
1.700.000
700.000
114.000
1.886.000
456.000
988.000
442.000
63.000
63.000
0
0
379.000
Divisão
Divisão
Resultados
Administrativa Comercial Financeiros
477.000 1.033.500
229.750
0
0
40.000
477.000 1.033.500
189.750
400.000
950.000
0
0
0
0
0
0
0
400.000
950.000
0
0
0
0
77.000
83.500
229.750
0
0
0
0
0
0
77.000
83.500
229.750
2.250
12.000
280.000
2.250
12.000
0
0
0
170.000
0
0
110.000
74.750
71.500
(50.250)
Total
11.390.250
7.990.000
3.400.250
9.175.000
3.465.000
1.700.000
3.650.000
360.000
2.215.250
477.000
1.033.500
704.750
469.750
189.750
170.000
110.000
235.000
b) Rentabilidade sobre os ativos
Divisão A
Lucro Líquido (a)
Ativos (b)
Rentabilidade (a/b)
(240.000)
7.500.000
-3,20%
Divisão
Divisão
Resultados
Administrativa Comercial Financeiros
379.000
74.750
71.500
(50.250)
4.200.000
150.000
800.000
0
9,02%
49,83%
8,94%
Divisão B
Total
235.000
12.650.000
1,86%
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Consolidação de Balanços –
Uma Introdução
8
1. O que é consolidação de balanços e qual seu objetivo básico?
Resposta:
Consolidação de balanços é uma técnica utilizada para aglutinar em um só corpo de relatórios, os balanços e
as demonstrações de resultados de empresas de um mesmo grupo empresarial, com o objetivo de apresentar os
relatórios contábeis como se o grupo fosse uma entidade única.
2. Para grupos de empresas que têm atividades sem nenhuma correlação, quais os demonstrativos que devem
ser e não ser consolidados?
Resposta:
Apenas o Balanço Patrimonial e o Resultado Líquido Final.
3. Quais as empresas que são obrigadas a fazer consolidação de balanços para fins societários?
Resposta:
As companhias abertas que tem mais de 30% do seu Patrimônio Líquido investido em controladas e grupos
de sociedades formalmente constituídos.
4. Quais as finalidades gerenciais da consolidação de balanços?
Resposta:
Além das finalidades tradicionais da consolidação, as gerenciais buscam também provocar estudos sobre
tributação adicional decorrente da estrutura em diversas empresas, avaliar o grau de endividamento e
rentabilidade do grupo, avaliação de desempenho dos gestores divisionais etc.
5. Quais as principais consolidações a serem feitas?
Resposta:
Eliminação dos saldos, intercompanhias, dos investimentos e da equivalência patrimonial, das vendas e
custos intercompanhias, dos lucros não realizados nos estoques etc.
Contabilidade Gerencial • Padoveze
104
6. Qual a diferença entre o método de equivalência patrimonial e o método de custo corrigido para avaliação de
investimentos? Explique os dois critérios.
Resposta:
O método de custo corrigido corrige o custo de aquisição periodicamente pela correção monetária oficial. O
método de Equivalência Patrimonial, além da correção periódica do custo de aquisição, também incorpora ao
valor do investimento os lucros proporcionais que a controladora tem como direito sobre a controlada.
7. O que vem a ser a participação minoritária na consolidação de investimentos?
Resposta:
Quando uma empresa não é controlada 100%, existe uma participação minoritária. Na consolidação, é
necessário obter o valor dessa participação, para ajustar o Patrimônio Líquido apenas do grupo.
8. Por que devemos eliminar o lucro nos estoques de vendas intercompanhias? Existe uma relação dessa
eliminação com algum princípio contábil geralmente aceito? Qual?
Resposta:
Quando uma empresa do grupo vende a outra com lucro e esse produto não foi ainda vendido para terceiros,
existe um lucro embutido na transferência que está estocado na recebedora do produto. Devemos eliminar esse
lucro porque o que vale é o lucro de venda para terceiros, sob pena de avaliarmos incorretamente o lucro do
grupo empresarial. O princípio contábil que deve ser obedecido é o princípio da realização da receita. Neste
caso, ainda não foi aceita a entrega para terceiros e o princípio não estaria sendo obedecido.
9. A Empresa X é controladora da Empresa Y e detém 75% de suas ações. Com os demonstrativos a seguir,
evidencie a eliminação do investimento em controlada, bem como a participação minoritária no passivo, no
balanço consolidado.
Empresa X
Controladora
ATIVO
Circulante
Investimento em Controlada
Imobilizado
Total
PASSIVO
Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
Total
Empresa Y
Controlada
8.000
18.000
25.000
51.000
7.000
0
25.000
32.000
6.000
8.000
40.000
5.000
51.000
22.000
2.000
32.000
Resposta:
Empresa X
Controladora
8.000
Ativo Circulante
Investimentos e Imobilizados
Investimento em Controlada
18.000
Imobilizado
25.000
Total
51.000
Passivo Circulante
6.000
Participação Minoritária*
Patrimônio Líquido
Capital Social
40.000
Reservas e Lucros
5.000
Total
51.000
* PL Controlada = $ 24.000 x 25% = $ 6.000
Empresa Y
Controlada
7.000
Eliminações
Débito
Crédito
0
25.000
32.000
8.000
18.000
6.000
22.000
2.000
32.000
22.000
2.000
Total
Consolidado
15.000
0
50.000
65.000
14.000
6.000
40.000
5.000
65.000
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105
10. Duas empresas que fazem parte do mesmo grupo apresentaram os seguintes demonstrativos contábeis ao
final do ano. Apesar de serem do mesmo grupo, nenhuma delas tem participação em outra, mas ambas são
controladas pelo mesmo grupo através de uma holding de participações. Por questões de caixa, a Empresa A
emprestou $ 10.000 para a empresa B para pagamento dentro de um ano. Entretanto, para isso teve, também, que
recorrer a empréstimos bancários. Vejamos os demonstrativos contábeis após essa operação:
Empresa A
Empresa B
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
Empréstimo à Empresa B
Outros
28.000
10.000
18.000
1.000
0
1.000
Não Circulante
Imobilizado
20.000
25.000
Total
48.000
26.000
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Vendas
(-) Custo das Vendas
(-) Despesas Operacionais e Financeiras
Lucro Líquido
64.500
45.150
14.790
4.560
36.400
29.120
6.500
780
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
elaborar os balanços patrimoniais antes da operação de empréstimo;
calcular e comparar o giro do ativo e a rentabilidade do ativo, antes da operação, para as duas empresas;
calcular e comparar o giro do ativo e a rentabilidade do ativo, depois da operação, para as duas empresas;
calcular e comparar os índices de liquidez, endividamento e rentabilidade do patrimônio líquido, antes da
operação;
e) calcular e comparar os índices de liquidez, endividamento e rentabilidade do patrimônio líquido, depois da
operação.
Resposta:
a) Balanço antes da operação
Ativo Circulante - Outros
Não Circulante
Imobilizado
Total
Passivo Circulante - Outros *
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
Total
Empresa A
Controladora
18.000
Empresa B
Controlada
1.000
20.000
38.000
8.000
25.000
26.000
13.000
25.000
5.000
38.000
12.000
1.000
26.000
* antes da operação, a empresa A tinha menos exigíveis. Emprestou de terceiros para ceder à Empresa B
$ 10.000.
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
106
b) Indicadores - antes e depois da operação
Giro do Ativo
Rentabilidade do Ativo
Liquidez
Endividamento
Rentabilidade do PL
Empresa A
Antes
Depois
1,70
1,34
12,0%
9,5%
2,25
1,56
0,27
0,60
15,2%
15,2%
Empresa B
Antes
Depois
1,40
1,40
3,0%
3,0%
0,08
0,08
1,00
1,00
6,0%
6,0%
11. Faça a eliminação dos saldos a receber e a pagar das duas empresas, fazendo também a consolidação dos
balanços após essa eliminação.
Empresa C
Controladora
Empresa D
Controlada
I – BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
Contas a Receber
De Terceiros
De empresas do grupo
25.000
11.000
12.000
13.000
8.000
3.000
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
25.000
2.500
20.000
25.000
0
25.000
Total
50.000
36.000
Empresa C
Controladora
Empresa D
Controlada
PASSIVO
Circulante
Contas a pagar
A terceiros
A empresas do grupo
25.000
23.000
22.000
3.000
10.000
13.000
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
25.000
20.000
5.000
13.000
12.000
1.000
Total
50.000
36.000
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
107
Resposta:
Empresa C
Controladora
Ativo Circulante
Contas a receber de terceiros
de empresas do grupo
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
Total
Passivo Circulante
Contas a pagar a terceiros
a empresas do grupo
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
Total
Empresa D
Controlada
Eliminações
Débito
Crédito
12.000
13.000
8.000
3.000
5.000
20.000
50.000
0
25.000
36.000
22.000
3.000
10.000
13.000
20.000
5.000
50.000
12.000
1.000
36.000
Total
Consolidado
20.000
0
16.000
5.000
45.000
70.000
32.000
0
16.000
32.000
6.000
70.000
12. Com as seguintes demonstrações de resultados das empresas W e Z, faça a eliminação das vendas intercompanhias e consolide o resultado das duas empresas.
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Vendas
a terceiros
a terceiros do grupo
84.500
84.500
0
56.400
11.280
45.120
Custo das Vendas
A terceiros
A empresas do grupo
63.375
63.375
0
31.020
6.204
24.816
Despesas
15.000
25.050
6.125
330
Total
Resposta:
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
Custo das Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
84.500
0
11.280
45.120
(63.375)
0
(6.204)
(24.816)
Despesas
Lucro Líquido
(15.000)
6.125
(25.050)
330
Eliminações
Débito
Crédito
Total
Consolidado
95.780
0
45.120
(20.304)
(24.816)
(49.275)
0
(40.050)
6.455
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
108
13. Utilizando os mesmos dados do exercício anterior, verificamos ainda que parte das mercadorias compradas
pela Empresa W da Empresa Z, ainda não foram vendidas e permanecem em estoque. Faça a eliminação do lucro
contido no estoque da Empresa W, consolide o balanço e reconsolide a demonstração de resultados do exercício
anterior. Damos abaixo o balanço patrimonial das duas empresas.
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
I – BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
Estoques de Mercadorias
De terceiro
De empresas do grupo
25.000
11.000
5.000
20.000
11.000
0
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
9.100
15.900
0
25.000
Total
50.000
36.000
PASSIVO
Circulante
25.000
22.000
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
25.000
20.000
5.000
14.000
12.000
2.000
Total
50.000
36.000
Resposta:
Empresa W
Controladora
Ativo Circulante
Estoques - de terceiros
de empresas do grupo *
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
Total
Passivo Circulante
Contas a pagar a terceiros
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
Total
Lucro nos Estoques da Empresa W
Vendas À W
Custo
Lucro
Margem de Lucro
Valor dos Estoques em W
Lucro nos estoques em W
Empresa Z
Controlada
Eliminações
Débito
Crédito
Total
Consolidado
5.000
20.000
11.000
0
9.100
15.900
50.000
0
25.000
36.000
9.100
40.900
77.000
25.000
22.000
47.000
20.000
5.000
50.000
12.000
2.000
36.000
45.120
(24.816)
20.304
45%
20.000
9.000
9.000
9.000
16.000
11.000
32.000
(2.000)
77.000
a
b
c= a-b
d = c/a
e
f=exd
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Empresa W
Controladora
Resultados
Empresa Z
Controlada
Eliminações
Débito
Crédito
Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
Custo das Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
84.500
0
11.280
45.120
(63.375)
0
(6.204)
(24.816)
Despesas
Lucro Líquido
(15.000)
6.125
(25.050)
330
109
Total
Consolidado
95.780
0
45.120
(11.304)
(24.816)
(58.275)
0
(40.050)
(2.545)
14. Com os demonstrativos contábeis abaixo, faça a eliminação da receita de equivalência patrimonial e dos
investimentos em controladas.
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
I – BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
Total
25.000
11.000
25.000
(*) 9.100
15.900
25.000
0
25.000
50.000
36.000
* 65% de participação na controlada
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
PASSIVO
Circulante
25.000
22.000
Patrimônio Líquido
Capital e Reservas
Lucros Acumulados
25.000
17.380
7.620
14.000
11.700
2.300
Total
50.000
36.000
Empresa W
Controladora
Empresa Z
Controlada
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Vendas
Custo das Vendas
Despesas
Equivalência Patrimonial
Lucro Líquido
84.500
66.375
12.000
1.495
56.400
31.020
23.080
0
7.620
2.300
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
110
Resposta:
Balanço Patrimonial
Empresa W
Controladora
25.000
Ativo Circulante
Investimentos e Imobilizados
Investimento em Controlada
9.100
Imobilizado
15.900
Total
50.000
Passivo Circulante
25.000
Participação Minoritária *
Patrimônio Líquido
Capital Social
17.380
Reservas e Lucros
7.620
Total
50.000
* PL Controlada = $ 14.000 x 35% = $ 4.900
Demonstração de Resultados
Empresa Z
Controlada
11.000
0
25.000
36.000
22.000
Total
Consolidado
36.000
9.100
0
40.900
76.900
47.000
4.900
4.900
11.700
2.300
36.000
Empresa W
Vendas
Custo das Vendas
Despesas
Equivalência Patrimonial
Participação Minoritária no Lucro*
Lucro Líquido
Eliminações
Débito
Crédito
84.500
(66.375)
(12.000)
1.495
0
7.620
11.700
2.300
17.380
7.620
76.900
Eliminações
Débito
Crédito
Empresa Z
56.400
(31.020)
(23.080)
0
0
2.300
1.495
805
Total
140.900
(97.395)
(35.080)
0
(805)
7.620
* Lucro da Controlada = $ 2.300 x 35% = $ 805
15. A Empresa Alfa é controladora da Empresa Beta e detém 80% de suas ações. Com os demonstrativos
contábeis abaixo, faça todas as eliminações necessárias, bem como apresente os relatórios contábeis
consolidados.
Empresa Alfa
Controladora
I – BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Disponibilidades
Contas a receber
De terceiros
De empresas do grupo
Estoques
Adquiridos de terceiro
Adquiridos de empresas do grupo
Investimentos em Controladas
Participação = 80%
Imobilizado
Ativo Total
Empresa Beta
Controlada
13.500
2.000
32.750
750
5.500
3.000
18.000
4.000
4.500
0
12.000
85.500
166.500
0
10.500
25.500
PASSIVO
Contas a pagar
A terceiros
A empresas do grupo
42.600
3.000
8.550
750
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas
Lucros Acumulados
75.000
15.000
30.900
12.000
1.200
3.000
166.500
25.500
Passivo Total
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
Empresa Alfa
Controladora
111
Empresa Beta
Controlada
II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Vendas
A terceiros
A empresas do grupo
Custo das Vendas
A terceiros
A empresas do grupo
180.000
0
12.000
18.000
105.000
0
8.400
12.600
Despesas
Equivalência Patrimonial
45.300
1.200
6.000
0
Lucro Líquido
30.900
3.000
III - DEMONSTRAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Patrimônio Líquido da Controlada
16.200
(-) Lucros não Realizados nos Estoques
(1.200)
= Patrimônio Líquido Ajustado
15.000
Participação da Controladora = 80%
X 0,80
Valor Patrimonial Equivalente
12.000
(-) Valor Contábil Corrigido
(10.800)
= Equivalência Patrimonial
1.200
As eliminações que devem ser feitas são:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
eliminação dos saldos intercompanhias;
eliminação dos investimentos;
eliminação das vendas intercompanhias;
eliminação dos lucros nos estoques;
eliminação da equivalência patrimonial;
apuração da participação minoritária.
Resposta:
Empresa Alfa
Controladora
Ativo Circulante
Disponibilidades
13.500
Contas a receber de terceiros
32.750
de empresas do grupo
750
Estoques - de terceiros
18.000
de empresas do grupo *
4.000
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
12.000
Imobilizado
85.500
Total
166.500
Passivo Circulante
Contas a pagar a terceiros
42.600
a empresas do grupo
3.000
Participação Minoritária *
Patrimônio Líquido
Capital Social
75.000
Reservas
15.000
Lucros Acumulados
30.900
Total
166.500
* PL Controlada = $ 16.200 x 20% = $ 3.240
Empresa Beta
Controlada
Eliminações
Débito
Crédito
2.000
5.500
3.000
4.500
0
3.750
1.200
0
10.500
25.500
8.550
750
12.000
3.750
3.240
12.000
1.200
3.000
25.500
12.000
1.200
3.000
240
Total
Consolidado
15.500
38.250
0
22.500
2.800
0
96.000
175.050
51.150
0
3.240
75.000
15.000
30.660
175.050
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
Lucro nos Estoques da Empresa Alfa
Vendas à Alfa
Custo
Lucro
Margem de Lucro
Valor dos Estoques em W
Lucro nos estoques em W
112
18.000 a
(12.600) b
5.400 c = a - b
30% d = c/a
4.000 e
1.200 f = e x d
Resultados
Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
Custo das Vendas
a terceiros
a empresas do grupo
Despesas
Equivalência Patrimonial
Participação minoritária no lucro *
Participação minoritária no lucro não realizado
nos estoques **
Lucro Líquido
Empresa Alfa
Controladora
Empresa Beta
Controlada
180.000
0
12.000
18.000
(105.000)
0
(8.400)
(12.600)
(45.300)
1.200
(6.000)
0
30.900
3.000
Eliminações
Total
Débito Crédito Consolidado
192.000
0
18.000
4.200
12.600
(109.200)
0
(51.300)
0
(600)
(240)
1.200
30.660
* Lucro da Controlada = $ 3.000 x 20% = $ 600
** Lucros não realizados nos estoques = $ 1.200 x 20% = $ 240
16. Observe, a seguir, os patrimônios, em reais, de duas empresas, uma controladora e a outra controlada.
Contas
Disponível
Clientes
Estoques
Investimentos em controlada
Imobilizado
Fornecedores
Capital Social
Reservas de lucros
Controladora
80.000,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
220.000,00
150.000,00
400.000,00
45.000,00
Controlada
20.000,00
10.000,00
20.000,00
0,00
150.000,00
50.000,00
150.000,00
5.000,00
Considerando que ambas formam o grupo de DORADA e não realizam operações entre si, o valor do Ativo
Total apurado pela técnica de consolidação, em reais, é:
a)
b)
c)
d)
e)
150.000,00;
450.000,00;
600.000,00;
650.000,00;
800.000,00.
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
113
Resposta:
Empresa
Controladora
Ativo Circulante
Disponível
Clientes
Estoques
Investimentos e Imobilizados
Investimentos
Imobilizado
Total
Passivo Circulante
Fornecedores
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas e Lucros
Total
Empresa
Controlada
80.000
50.000
100.000
20.000
10.000
20.000
150.000
220.000
600.000
0
150.000
200.000
150.000
50.000
400.000
45.000
595.000
150.000
5.000
205.000
Eliminações
Débito
Crédito
Total
Consolidado
100.000
60.000
120.000
150.000
0
370.000
650.000
200.000
150.000
400.000
50.000
650.000
Resposta: alternativa D: $ 650.000
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Fundamentos de Contabilidade
de Custos
9
1. Cite as características básicas que diferenciam o sistema de acumulação de custos por ordem de produção do
sistema de acumulação de custos por processo.
Resposta:
O sistema de acumulação por ordem tem como referência o produto ou lote de um produto e acumula os dados
de custos para uma ordem de produção específica. Já o sistema de acumulação por processo tem como referência
os setores ou departamentos que fazem os processos fabris, acumulando os custos por departamento ou setor.
2. Conceitue preço de reposição de estoques.
Resposta:
Preço de reposição de estoques é o próximo preço de aquisição do material ou produto. É um preço ainda não
realizado, que será realizado na próxima transação de compra.
3. Coloque os números no espaço em branco, para as definições apropriadas:
Definições:
1. Custos que variam com o volume de atividade
2. O custo que é lançado contra as receitas num período de tempo
3. Custos que são atribuídos a intervalos de tempo
4. Custos que são atribuídos aos bens e serviços produzidos
5. O benefício perdido de uma melhor alternativa abandonada
6. Custos para adoção de contabilidade por responsabilidade
7. Custos que não variam com o volume de atividade
8. Custos que podem ser transportados para o futuro e produzir receitas
9. Custos que podem ser alocados diretamente aos produtos
10. Custos que não são identificáveis claramente a produtos
11. Custos que resultaram de um gasto já feito e que não pode ser mudado
por decisões presentes ou futuras
12. Diferenças evidenciadas entre os custos das alternativas à disposição
para tomada de decisão
Conceitos:
Custos Diretos
Custos Fixos
Custo de Oportunidade
Custos Passados
Custos Variáveis
Custos Indiretos
Custos Periódicos
Custos para o Produto
Custos Controláveis
Custos Diferenciais
Custos Não Expirados
Despesas
Contabilidade Gerencial • Padoveze
115
Resposta:
1
Definições
Custos que variam com o volume de atividade
9
Conceitos
Custos Diretos
2
O Custo que é lançado contra as receitas num período de tempo
7
Custos Fixos
3
Custos que são atribuídos a intervalos de tempo
5
Custo de Oportunidade
4
Custos que são atribuídos aos bens e serviços produzidos
11
Custos Passados
5
O benefício perdido de uma alternativa abandonada
1
Custos Variáveis
6
Custos para adoção de contabilidade por responsabilidade
10
Custos Indiretos
7
Custos que não variam com o volume de atividade
3
Custos Periódicos
8
Custos que podem ser transportados para o futuro e produzir
receitas
4
Custos para o Produto
9
Custos que podem ser alocados diretamente aos produtos
6
Custos Controláveis
10
Custos que não são identificáveis claramente aos produtos
12
Custos Diferenciais
11
Custos que resultaram de um gasto já feito e que não pode ser
mudado por decisões presentes ou futuras
8
Custos Não Expirados
12
Diferenças evidenciadas entre os custos das alternativas à
disposição para tomada de decisão
2
Despesas
4. Com os seguintes dados de despesas, elabore gráficos cartesianos (eixos x e y), para evidenciar o
comportamento dos custos em relação ao volume, indicando qual é o custo fixo, qual o variável, qual o
semivariável e qual o custo fixo que cresce a intervalos relevantes.
Dados – gastos e volume de produção:
Período de Produção
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Quantidade
3.000
3.300
3.600
3.900
4.200
Gasto 1
24.000
24.000
28.000
28.000
32.000
Gasto 2
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
Gasto 3
18.000
19.800
21.600
23.400
25.200
Gasto 4
8.000
8.600
9.200
9.800
10.400
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
116
Resposta:
Período de
produção
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
quantidade
3.000
3.300
3.600
3.900
4.200
Gasto 1
24.000
24.000
28.000
28.000
32.000
Gasto 2
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
Gasto 3
18.000
19.800
21.600
23.400
25.200
Gasto 4
8.000
8.600
9.200
9.800
10.400
5. Custos Conjuntos
Os custos necessários para comprar, cortar e beneficiar um tronco de madeira-padrão são os seguintes:
Material
Custos de Transformação
Custos Totais
125.000
55.000
180.000
Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos: vigas de madeira e chapas de
madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos finais são os seguintes:
Vendas de Chapas
Vendas de Vigas
=
=
$ 252.000
$ 378.000
Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em $ 50.000 e para venda das vigas em $ 112.000.
Pede-se:
a) distribuir os custos conjuntos partindo do valor das vendas dos produtos finais;
b) encontrar as margens brutas e líquidas de cada produto.
´
Resposta:
Custos
Conjuntos
Vendas (a)
Percentual de participação nas vendas
Custos de Material
Custos de Transformação
Total
Valor de mercado estimado
Chapas
Vigas
Total
252.000
378.000 630.000
40%
60%
100%
125.000
55.000
180.000
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Conjuntos distribuídos (b)
Custos específicos de venda
Total (c)
Margem Bruta - $
Margem Líquida - $
Margem Bruta - %
Margem Líquida - %
Chapas
72.000
50.000
122.000
180.000
130.000
71,4%
51,6%
Custos
Vigas
108.000
112.000
220.000
270.000
158.000
71,4%
41,8%
117
Total
180.000
162.000
342.000
450.000
288.000
71,4%
45,7%
6. Unidades Equivalentes de Produção
Considere os seguintes dados quantitativos de um departamento de processo:
(*) 6.000 g
8.000
11.000
100%
Custos de
Conversão
40%
3.000
100%
30%
Unidades
Estoque Inicial
Unidades iniciadas dentro do período
Unidades completadas durante o período e transferidas
para o próximo departamento de processo
Estoque Final
* galões
Materiais
Pede-se:
a) calcular o estoque final de unidades equivalentes;
b) calcular o total de unidades produzidas em unidades equivalentes de produção.
Resposta:
Unidades
Percentual de acabamento
Estoque Final - unidades equivalentes
Percentual de acabamento
Estoque Inicial - unidades equivalentes
Unidades iniciadas no período
Unidades completadas e transferidas
Estoque Final - unidades equivalentes
Produção em unidades equivalentes
Materiais
3.000
6.000
8.000
11.000
3.000
100%
3.000
100%
6.000
8.000
11.000
3.000
8.000
Custos de
Conversão
30%
900
40%
2.400
8.000
11.000
900
9.500
7. Custo por Processo
Considere os seguintes custos e os dados obtidos no exercício anterior:
Estoque Inicial
Custos incorridos no período
Materiais
Custos de Conversão
5.800
1.320
4.000
18.200
Total
7.120
22.200
Pede-se:
a) calcular o custo unitário por unidade equivalente para cada tipo de gasto;
b) calcular o custo unitário do processo todo por unidade;
c) calcular o custo das mercadorias transferidas e o custo total do estoque final.
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118
Resposta:
Unidades
Percentual de acabamento
Estoque Inicial - unidades equivalentes
Custos do estoque - $
Custo unitário - $
Produção - unidades equivalentes
Custos do estoque - $
Custo unitário - $
Produção + E I - unidades equivalentes
Custos do estoque - $
Custo unitário - $
Percentual de acabamento
Estoque Final - unidades equivalentes
Custo do Estoque Final - $
Unidades completadas e transferidas
Custo da Produção Transferida - $
6.000
8.000
14.000
3.000
11.000
Materiais
100%
6.000
5.800
0,967
8.000
4.000
0,500
14.000
9.800
0,700
100%
3.000
2.100
11.000
7.700
Custos de
Conversão
40%
2.400
1.320
0,550
9.500
18.200
1,916
11.900
19.520
1,640
30%
900
1.476
11.000
18.044
Total
7.120
1,517
22.200
2,416
29.320
2,340
3.576
25.744
8. Custo por Ordem
Considere que a empresa produz determinados produtos em lotes e que utiliza o sistema de acumulação de custo
por ordem de fabricação. São produtos similares e ambos utilizam apenas duas matérias-primas e também são
processados em apenas dois departamentos produtivos, diferenciando-se outrossim pelo tamanho e esforço de
produção. Em determinado mês foi produzido um lote de 7.290 unidades do Produto A e um lote de 7.350
unidades do Produto B.
Quantidade do lote
Materiais Requisitados
Material 1
Material 2
Horas Diretas Utilizadas
Departamento de Produção
Departamento de Montagem
Produto A
7.290 unidades
Produto B
7.350 unidades
109.350 unidades
65.610 unidades
242.550 unidades
110.250 unidades
8.748 horas
8.019 horas
14.700 horas
13.230 horas
Preços
Material 1
Material 2
Hora Departamento de Produção
Hora Departamento de Montagem
5,80/unidade
8,70/unidade
126,00/hora
130,00/hora
Os custos indiretos de fabricação foram os seguintes:
Depreciação de Máquinas
Departamento de Suprimentos
Departamento de Engenharia de Fábrica
2.500.000
1.200.000
1.700.000
Os custos diretos foram os seguintes:
Departamento de Produção
Departamento de Montagem
2.954.448
2.762.370
Esses lotes dos produtos foram vendidos por $ 15.000.000 (Produto A) e $ 25.000.000 (Produto B).
Pede-se:
a) calcular um percentual médio para rateio dos custos indiretos de fabricação;
b) fazer a Folha de Custo por Ordem de cada lote de produto, contendo o custo médio unitário final de cada
unidade, bem como um resumo de todos os valores atribuídos a cada lote de produto;
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119
c) apurar a margem líquida final para cada produto.
Resposta:
a) Percentual médio de rateio
Custos Indiretos
Depreciação
Depto. Suprimentos
Depto. Eng. Fábrica
Soma
Percentual de absorção = a/b
Custos Diretos
2.500.000
Depto. Produção
1.200.000
Depto. Montagem
1.700.000
5.400.000 a Soma
0,94458
2.954.448
2.762.370
5.716.818 b
b) Custo das Ordens
Produto A
Qtde.
Unitário
8.748
126,00
8.019
130,00
Depto. Produção – horas
Depto. Montagem – horas
I- Sub Total
II - Custos Indiretos Absorvidos
Material 1
Material 2
III - Sub Total
Total dos Custos da Ordem (I+II+III)
Quantidade do lote
Custo Unitário
c)
2.144.718
109.350
65.610
Produto B
Qtde.
Unitário
14.700
126,00
13.230
130,00
Total
1.102.248
1.042.470
2.144.718
2.025.861 3.572.100
634.230 242.550
570.807 110.250
1.205.037
5.375.616
7.290
737,40
0,94458
5,80
8,70
0,94458
5,80
8,70
Total
1.852.200
1.719.900
3.572.100
3.374.139
1.406.790
959.175
2.365.965
9.312.204
7.350
1.266,97
Total
5.716.818
5.400.000
3.571.002
14.687.820
Margem líquida
Vendas
(-) Custos Totais
= Lucro Líquido
Margem percentual
Produto A
15.000.000
(5.375.616)
9.624.384
64,16%
Produto B
25.000.000
(9.312.204)
15.687.796
62,75%
Total
40.000.000
(14.687.820)
25.312.180
63,28%
9. Custo por Operações
Uma empresa produtora de tornos tem dois produtos principais, oriundos de uma mesma base mecânica: torno
com acionamento mecânico e torno com acionamento eletrônico. Os três principais processos são: fundição,
usinagem e montagem final. A diferença fundamental é no processo de montagem, quando no produto com
acionamento eletrônico é incorporado um painel de comando computadorizado importado, enquanto na outra
versão do torno isso não é feito. As duas fases anteriores são idênticas para os dois modelos. Damos a seguir os
principais dados e elementos para apuração dos custos para determinado período:
Fundição
Usinagem
Montagem
Gastos Departamentais
Mão de Obra
Custos Indiretos
Materiais - Transferidos
Materiais - Comprados
P/ tornos mecânicos
P/ tornos eletrônicos
100.000
120.000
200.000
-
200.000
150.000
420.000
50.000
-
100.000
75.000
820.000
400.000
1.200.000
Total
420.000
820.000
2.595.000
100
150
250
100
150
250
100
150
250
Produção do Período
Tornos mecânicos
Tornos eletrônicos
Total
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120
Pede-se:
a) calcular o custo unitário para as fases de fundição e usinagem;
b) calcular o custo unitário por produto na fase final de montagem.
Resposta:
a)
Custeamento por processo
Mão de Obra
Custos Indiretos
Materiais
Materiais transferidos
Soma
Quantidade produzida
Custo Unitário
Fundição
100.000
120.000
200.000
0
420.000
250
1.680
Usinagem
Montagem
200.000
100.000
150.000
75.000
50.000
0
420.000
820.000
820.000
995.000
250
250
3.280
3.980
b) Custeamento por ordem
Quantidade produzida
Custos Transferidos - unitário
Custos Transferidos - total
Materiais
Custos Totais
Custo Unitário
Mecânicos
100
3.980
398.000
400.000
798.000
7.980
Eletrônicos
150
3.980
597.000
1.200.000
1.797.000
11.980
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Custeio Direto ou Variável,
Custeio por Absorção e
Custeio Baseado em Atividades
10
1. Conceitue custeio direto e custeio por absorção.
Resposta:
No método do Custeio direto são considerados para fazer o custo unitário dos produtos e serviços os elementos
de custos diretos e variáveis, ou seja, aqueles que tem possibilidade de clara identificação com cada unidade de
produto ou serviço produzido. No custeio por absorção, os custos indiretos são atribuídos aos produtos e serviços
por critérios de absorção ou rateio.
1. Discorra sobre vantagens e desvantagens dos dois métodos de custeio.
Resposta:
A única vantagem clara do custeio por absorção é sua obrigatoriedade para a contabilidade societária. Para
tomada de decisão, o modelo científico e que tem todas as vantagens pela sua fidelidade técnica é o custeio
variável/direto.
2. Os defensores do custeio direto têm uma visão conceitual sobre o que é ativo. O mesmo acontece com os
defensores do custeio por absorção. Defina ativo e discorra sobre as duas visões conceituais. Faça um juízo e
comente a sua opinião, justificando.
Resposta:
O custeio por absorção entende que todos os custos industriais fazem o valor do ativo e, consequentemente, o
valor do estoque. O custeio por absorção entende que o valor de um ativo é o valor de venda e não há
necessidade do custo para confrontação com a receita.
3. Qual o ponto importante na comparação entre o custeio direto e o custeio por absorção?
Resposta:
O ponto fundamental é que, no longo prazo, nenhum método altera o resultado total da empresa.
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122
4. Qual a característica fundamental do custeio baseado em atividades?
Resposta:
É o fato de custear primeiro as atividades, para depois custear os produtos e serviços.
5. Que é um direcionador de atividades? Cite alguns exemplos que possam ser utilizados no custeio por
atividades.
Resposta:
Direcionador de atividade é a atividade (tarefa, serviço etc.) principal que faz com que cada atividade gaste.
6. Com os dados abaixo de uma empresa que produz dois produtos que utilizam o mesmo processo de
fabricação, calcular:
a. o custeio por absorção, industrial e total, de cada produto, considerando como base de absorção dos custos e
despesas fixas o total dos gastos com mão de obra direta;
b. o custeio variável de cada produto;
c. a margem de cada produto em relação ao preço de venda.
Dados:
Matéria-prima
Outros Materiais e Componentes
Embalagem
Tempo de mão de obra direta
necessário para uma unidade de
produto final
Custo horário da mão de obra direta
Comissão sobre o preço de venda
Preço de Venda
Produção do período
Gastos indiretos
Custos Fixos
Despesas Fixas
Produto A
0,5 unidade a $ 2,40
$ 0,30 por unidade de
produto
$ 0,20 por unidade de
produto
0,6 h
Produto B
1,3 unidade a $ 4,00
$ 1,40 por unidade de
produto
$ 0,30 por unidade de
produto
1,2 h
Total
-
$ 6,25
5%
$ 20,00
3.000 unid.
$6,25
5%
$ 30,00
5.000 unid.
8.000 unid.
-
-
$ 58.500
$ 19.500
-
Resposta:
a) Base de Absorção = Mão de Obra Direta
Total da Mão de Obra direta
Produto A
Produto B
Total da Mão de Obra direta
Absorção:
Custos Fixos
Despesas Fixas
Custo Unitário MOD
MOD Total
Horas/Unid. Taxa - $ Custo MOD - $ Produção
Valor
0,60
6,25
3,75
3.000 11.250
1,20
6,25
7,50
5.000 37.500
48.750
Valor
58.500
19.500
MOD
48.750
48.750
Índice de Absorção
1,20
0,40
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123
b) Custeio por Absorção
Produto A
Qtde. Pr. Unitário
0,5
2,40
1
0,30
1
0,20
Matéria-prima
Outros Materiais
Embalagem
Soma – Materiais
MOD
Comissões sobre Venda
0,60
5%
Qtde.
Soma – custos variáveis
Absorção – Custos Fixos
Absorção – Despesas Fixas
Custo Absorção Total
Custeio Variável – Vide acima
Produto A
c)
6,25
20,00
Produto A
Pr. Unitário
1,20
0,40
3,75
3,75
Produto B
Qtde. Pr. Unitário
1,3
4,00
1
1,40
1
0,30
Total
1,20
0,30
0,20
1,70
3,75
1,00
1,20
5%
Total
6,45
4,50
1,50
12,45
6,25
30,00
Total
5,20
1,40
0,30
6,90
7,50
1,50
Produto B
Pr. Unitário
Qtde.
1,20
0,40
Total
15,90
7,50
9,00
7,50
3,00
27,90
6,45 Produto B
15,90
Margem
Produto A
Produto B
Preço Venda
20,00
30,00
Custo Total
12,45
27,90
Margem
7,55
2,10
Margem Percentual
37,8%
7,0%
7. Considere os seguintes dados:
Ano 1
50.000 unidades
100.000 unidades
$ 12,00/unidade
$ 9,00/unidade
$ 100.000
$ 50.000
Volume de Vendas
Volume de Produção
Preço de Venda
Custos Variáveis
Custos Fixos
Despesas Fixas
Ano 2
150.000 unidades
100.000 unidades
$ 12,00/unidade
$ 9,00/unidade
$ 100.000
$ 50.000
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
Elaborar a demonstração de resultados utilizando o conceito de custeio variável e margem de contribuição.
Elaborar a demonstração de resultados utilizando o conceito de custeio por absorção industrial.
Comparar o resultado pelos dois critérios, através da somatória dos valores dos dois exercícios.
Justificar as diferenças apresentadas dentro de cada ano e no ano seguinte.
Resposta:
a) Dem. Resultados – Custeio Variável
Volume de Produção
Volume de Vendas
Estoque
Preço de Venda Unitário
Custo Variável Unitário
Período 1
100.000
50.000
50.000
12,00
9,00
Período 2
100.000
150.000
(50.000)
12,00
9,00
Total
200.000
200.000
0
Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Margem Contribuição
Custos Fixos
Despesas Fixas
Lucro Operacional
Valor do Estoque Final
Período 1
600.000
(450.000)
150.000
(100.000)
(50.000)
0
450.000
Período 2
1.800.000
(1.350.000)
450.000
(100.000)
(50.000)
300.000
(450.000)
Total
2.400.000
(1.800.000)
600.000
(200.000)
(100.000)
300.000
0
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124
b) Dem. Resultados – Custeio Absorção
Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Custos Absorvidos
Lucro Bruto
Custos Fixos
Despesas Fixas
Lucro Operacional
Valor do Estoque Final
Período 1
600.000
(450.000)
(50.000)
100.000
0
(50.000)
50.000
500.000
Período 2
1.800.000
(1.350.000)
(150.000)
300.000
0
(50.000)
250.000
(500.000)
Total
2.400.000
(1.800.000)
600.000
0
(100.000)
300.000
0
c) a somatória do lucro dos dois exercícios é igual.
d) a diferença no Ano 1 é que metade dos custos fixos foi incorporada ao estoque no custeio por absorção,
aumentando o lucro contábil, enquanto que no custeio variável foi tudo como despesa. O inverso acontece no
Ano 2.
8. Com base na solução do exercício 7, fazer o custeamento dos produtos A e B pelo critério de custeio por
atividades (Custo ABC), considerando o detalhamento e as seguintes informações para os custos e despesas fixas
indiretas. Comparar com o resultado final obtido pelo critério de custeio por absorção:
Gastos Indiretos
Custos Fixos
Despesas Fixas
58.500
19.500
Detalhamento:
Quantidade do Direcionador
Gasto Total
Produto A
Produto B
Custos Indiretos
Departamento de Suprimentos
Departamento de Almoxarifado
Controle de Produção
Depreciação
Total
12.000
12.900
24.000
9.600
58.500
8
240
60
800
Despesas Indiretas
Departamento de Faturamento
19.500
200
32
160
20
3.000
Direcionador
Ordens de Compra
Movimentação de Estoque
Lotes de Produção
Horas de Máquinas
40 Faturas emitidas
CUSTEIO ABC X ABSORÇÃO1
Resposta:
a) Custeamento das Atividades
Custo Total l – $
Ordens de Compras
Movimentações de Estoque
Lotes de Produção
Horas de Máquinas
Faturas Emitidas
12.000
12.900
24.000
9.600
19.500
Qtde.
Custo por
Direcionador Atividade – $
40
300,00
400
32,25
80
300,00
4.800
2,00
240
81,25
1
Adaptado de MAHLER, Michael W.: DEAKIN, Edward B. Cost accounting. 4. ed. Illinois: Irwin, 1994. p.
270-271.
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125
b) Custeamento das Atividades por Produto
Produto A
Qtde. de Custo por
Atividades Atividade
Ordens de Compras
Movimentações de Estoque
Lotes de Produção
Horas de Máquinas
Faturas Emitidas
Total (a)
Quantidade de Produção (b)
Custo das Atividades por Produto (a:b)
c)
8
240
60
1.800
200
300,00
32,25
300,00
2,00
81,25
Produto B
Total Ativ.
Qtde. de Custo por
Custo Ativ.
por
Atividades Atividade
por Produto
Produto
2.400
32
300,00
9.600
7.740
160
32,25
5.160
18.000
20
300,00
6.000
3.600
3.000
2,00
6.000
16.250
40
81,25
3.250
47.990
30.010
3.000
5.000
16,00
6,00
Comparação
Preço de Venda
Custo
Variável
Absorção/Atividades
Lucro
Produto A
Absorção
ABC
20,00
20,00
12,45
22,45
6,45
6,45
6,00
16,00
7,55
(2,45)
Produto B
Absorção
ABC
30,00
30,00
27,90
21,90
15,90
15,90
12,00
6,00
2,10
8,10
9. Uma empresa produz dois tipos de fitas cassete (standard e de alta qualidade) e, normalmente, custeia seus
produtos pelo método de absorção. Os custos indiretos de fabricação são, geralmente, alocados pelo critério de
proporcionalidade sobre o valor da mão de obra direta empregada em cada produto.
Os seguintes dados foram levantados em um período:
Mão de obra Direta
Materiais
Custos Indiretos de Fabricação
Quantidade Produzida
Preço de Venda Unitário
Standard
174.000
125.000
0
Alta Qualidade
66.000
114.000
0
300.000 unid.
1,95
100.000 unid.
3,60
Total
240.000
239.000
440.000
A empresa está descontente com o método tradicional, que indicava produto com prejuízo, e fez um estudo para
implantar o Custo ABC, levantando os seguintes dados:
Direcionador de Custo
Número de Lotes de Produção
Testes de Qualidade Efetuados
Pedidos de Embarque Processados
Número de Setups
Número de Kits de Peças
Requisitadas e Manuseadas
Total Custos Indiretos
Custos Atribuídos
170.000
153.000
60.000
30.000
27.000
440.000
Quantidade de Direcionadores
Standard
Alta Qualidade
Total
40
10
50
12
18
30
100
50
150
10
15
25
160
50
210
Pede-se:
a) Calcular o custo unitário de cada produto pelo critério tradicional por absorção.
b) Calcular o custo por direcionador de atividade e o total dos custos indiretos por produto.
c) Calcular o custo unitário de cada produto pelo método ABC.
d) Fazer a análise comparativa de lucratividade dos produtos pelos dois critérios.
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126
Resposta:
a)
Custo unitário pelo critério tradicional de absorção
Critério de Rateio dos Custos
Indiretos de Fabricação
Total dos Custos Indiretos
Total da Mão de Obra Direta
Custos Indiretos produto Standard
Custos Indiretos produto Alta Qualidade
174.000 ×
66.000 ×
440.000
240.000
1,8333 =
1,8333 =
=
1,8333
319.000
121.000
b) Custeio por Absorção
Mão de Obra Direta
Materiais
Custos Indiretos
Total (a)
Quantidade Produzida (b)
Custo Unitário (a/b)
c)
174.000
125.000
319.000
618.000
300.000
2,06
66.000
114.000
121.000
301.000
100.000
3,01
custo por atividade e total dos custos indiretos pelo método ABC
Direcionador
Número de lotes de produção
Testes de qualidade efetuados
Pedidos de embarque processados
Número de setups
Número de kits
Custos Indiretos por Produto
Direcionador
Número de lotes de produção
Testes de qualidade efetuados
Pedidos de embarque
processados
Número de setups
Número de kits
Total
Custos
Quantidade
170.000
50
153.000
30
60.000
150
30.000
25
27.000
210
440.000
STANDARD
Custo da Qtde. por
Total
Atividade produto
3.400,00
40 136.000
5.100,00
12 61.200
400,00
100 40.000
1.200,00
128,57
10
160
Custo por Atividade
3.400,00
5.100,00
400,00
1.200,00
128,57
ALTA QUALIDADE
Custo da Qtde. por
Total
Atividade produto
3.400,00
10
34.000
5.100,00
18
91.800
400,00
50
20.000
12.000 1.200,00
20.571
128,57
269.771
15
50
18.000
6.429
170.229
TOTAL
170.000
153.000
60.000
30.000
27.000
440.000
d) custo unitário pelo critério ABC
Mão de Obra Direta
Materiais
Custos Indiretos
Total (a)
Quantidade Produzida (b)
Custo Unitário (a/b)
e)
Standard Alta Qualidade
174.000
66.000
125.000
114.000
269.771
170.229
568.771
350.229
300.000
100.000
1,90
3,50
Análise de lucratividade comparativa
PREÇO DE VENDA
Custo Unitário
MARGEM PERCENTUAL
Margem Percentual
Standard
Absorção
ABC
1,95
1,95
2,06
1,90
(0,11)
0,05
–5,6%
2,6%
Alta Qualidade
Absorção
ABC
3,60
3,60
3,01
3,50
0,59
0,10
16,4%
2,8%
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127
10. A Empresa pode aumentar a produção em 1.000 unidades sem qualquer restrição, bem como, há mercado
para qualquer nova quantidade de qualquer produto. Considerando os dados obtidos no exercício 9, qual será o
lucro total da empresa:
a)
Se forem produzidas e vendidas 1.000 unidades adicionais do Produto A, tendo como referência o
custeamento por absorção.
b) Se forem produzidas e vendidas 1.000 unidades adicionais do Produto B, tendo como referência o custeio
ABC.
Obs: Considere MOD Variável
Resposta:
A Mão de Obra Direta será considerada variável; portanto, seu total variará com o novo volume.
A) + 1000 unidades do Produto A, Custeamento por Absorção.
a)
Base de Absorção = Mão de Obra Direta
Total da Mão de Obra direta
Produto A
Produto B
Total da Mão de Obra Direta
Absorção:
Custos Fixos
Despesas Fixas
Custo Unitário MOD
Horas/Unid. Taxa – $ Custo MOD – $
0,60
6,25
3,75
1,20
6,25
7,50
Valor
58.500
19.500
MOD
52.500
52.500
MOD Total
Produção
Valor
4.000
15.000
5.000
37.500
52.500
Índice de Absorção
1,1143
0,3714
b) Custeio por Absorção
Matéria-prima
Outros Materiais
Embalagem
Soma – Materiais
MOD
Comissões sobre Venda
c)
Produto A
Qtde.
Pr. Unitário
0,5
2,40
1
0,30
1
0,20
0,60
5%
6,25
20,00
Total
1,20
0,30
0,20
1,70
3,75
1,00
Produto B
Qtde.
Pr. Unitário
1,3
4,00
1
1,40
1
0,30
1,20
5%
6,25
30,00
Custos Variáveis e Custeio Variável
Qtde.
Soma – custos variáveis
Absorção – Custos Fixos
Absorção – Despesas Fixas
Custo Absorção Total
Custeio Variável – Vide acima
Produto A
Produto A
Pr. Unitário
1,1143
0,3714
3,75
3,75
Total
6,45
4,18
1,39
12,02
Qtde.
Produto B
Pr. Unitário
1,11429
0,37143
7,50
7,50
6,45 Produto B
d) Margem
Produto A
Produto B
Preço Venda
20,00
30,00
Custo Total
12,02
27,04
Margem
7,98
2,96
Margem Percentual
39,9%
9,9%
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e)
Lucro Total da Empresa
Produto A
Produto B
4.000
5.000
7,98
2,957
31.914
14.786
Quantidade (a)
Margem Unitária (b)
Lucro Total (c)
f)
128
Total
46.700
Teste
Venda
Custo Variável
Lucro Bruto
Custos Fixos
Lucro Operacional
Qtde.
4.000
4.000
4.000
Produto A
Pr. Unit.
20,00
(6,45)
13,55
Total
80.000
(25.800)
54.200
0
Produto B
Qtde.
Pr. Unit.
5.000
30,00
5.000
(15,90)
5.000
14,10
B) + 1.000 unidades do Produto B, Custeamento ABC.
a)
Custeamento das Atividades
Custo Total – $
Ordens de Compras
Movimentações de Estoque
Lotes de Produção
Horas de Máquinas
Faturas Emitidas
12.000
12.900
24.000
9.600
19.500
Qtde.
Direcionador
40
400
80
4.800
240
Custo por
Atividade – $
300,00
32,25
300,00
2,00
81,25
b) Custeamento das Atividades por Produto
Qtde. de
Atividades
Ordens de Compras
Movimentações de Estoque
Lotes de Produção
Horas de Máquinas
Faturas Emitidas
Total (a)
Quantidade de Produção (b)
Custo das Atividades por
Produto (a:b)
Custeio Variável
– Vide acima
Produto A
c)
8
240
60
1.800
200
Produto A
Produto B
Custo por
Total Ativ.
Qtde. de
Custo por
Atividade por Produto Atividades
Atividade
300,00
2.400
32
300,00
32,25
7.740
160
32,25
300,00
18.000
20
300,00
2,00
3.600
3.000
2,00
81,25
16.250
40
81,25
47.990
3.000
16,00
16.250,00 Produto B
Margem
Produto A
Produto B
Preço Venda
Custo Total
20,00
16,00
30,00
5,00
Margem Margem Percentual
4,00
20,0%
25,00
83,3%
d) Lucro total da Empresa
Quantidade (a)
Margem Unitária (b)
Lucro Total (c)
Produto A
3.000
(2,45)
(7.340)
Produto B
6.000
9,098
54.590
Total
47.250
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e)
129
Teste -
Qtde.
3.000
3.000
3.000
Venda
Custo Variável
Lucro Bruto
Custos Fixos
Lucro Operacional
Produto A
Pr. Unit.
20,00
(6,45)
13,55
Total
60.000
(19.350)
40.650
0
Produto B
Qtde.
Pr. Unit.
6.000
30,00
6.000
(15,90)
6.000
14,10
11. A Companhia Diadema S.A. fabrica biscoitos e doces, vendidos nas regiões norte e nordeste. Alguns dados
extraídos das demonstrações financeiras da empresa são:
Exercícios
Unidades Produzidas
Unidades Vendidas
Preço Unitário de Venda
Custos de Despesas
Matéria-prima consumida
Mão de obra Direta
Custo indireto variável
Custo indireto fixo
Despesas fixas
2001
4.000
2.000
R$ 10,00/unid.
R$ 2,00/unid.
R$ 3,00/unid.
R$ 1,00/unid.
R$ 12.000/ano
R$ 2.000/ano
Os resultados apurados pelo Custeio Variável e pelo Custeio por Absorção, em reais, são:
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Custeio variável
Prejuízo de 6.000,00
Prejuízo de 6.000,00
Prejuízo de 8.000,00
Lucro de 1.000,00
Lucro de 6.000,00
Custeio por absorção
Ausência de lucro e prejuízo
Prejuízo de 8.000,00
Lucro de 2.000,00
Lucro de 3.000,00
Lucro de 4.000,00
Resposta:
A) Custeio Variável
Custo Variável Unitário
Matéria-prima
Mão de Obra Direta
Custo Indireto Variável
Soma
Demonstração de Resultados
Vendas
(–) Custo Variável
= Margem de Contribuição
(–) Custo indireto Fixo
(–) Despesas Fixas
= Resultado
2,00
3,00
1,00
6,00
Qtde.
Pr. Unitário
2.000
10,00
2.000
(6,00)
2.000
4,00
Total
20.000
(12.000)
8.000
(12.000)
(2.000)
(6.000)
A) Custeio por Absorção
Custo por Absorção Unitário
Matéria-prima
Mão de Obra Direta
Custo Indireto Variável
Soma
Custo Indireto Fixo
Custo por Absorção Unitário
2,00
3,00
1,00
6,00
3,00 ($ 12.000/4.000 unidades produzidas)
9,00
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Demonstração de Resultados
Vendas
(–) Custo por Absorção
= Lucro Bruto
(–) Custo Indireto Fixo
(–) Despesas Fixas
= Resultado
Qtde.
Pr. Unitário
2.000
10,00
2.000
(9,00)
2.000
1,00
130
Total
20.000
(18.000)
2.000
0
(2.000)
0
Resposta: ALTERNATIVA A (Prejuízo de 6.000 e ausência de lucro e prejuízo).
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Análise Custo/Volume/Lucro
11
1. O que é Margem de Contribuição e em que ela se fundamenta?
Resposta:
É o lucro variável. Fundamenta-se em que os únicos custos efetivamente identificáveis aos produtos e serviços
são os que podem ser obtidos unitariamente.
2. O que significa Ponto de Equilíbrio e o que é Margem de Segurança?
Resposta:
Ponto de equilíbrio é o número de unidades produzidas ou vendidas onde a empresa não tem lucro ou prejuízo.
Margem de Segurança é a quantidade vendida (ou valor de venda) acima do ponto de equilíbrio.
3. Discorra sobre Alavancagem Operacional, sua inter-relação com a estrutura de custos e de ativos da empresa
e o risco operacional.
Resposta:
Alavancagem operacional é a possibilidade de aumentar o volume de produção sem aumentar (ou aumentar
menos que proporcionalmente) os custos e despesas fixas. Depende da estrutura de custos da empresa (fixos e
variáveis), que, por sua vez, decorrem da estrutura de ativos determinada (ativos de giro ou ativos fixos). Risco
operacional é a possibilidade de redução do volume, sem possibilitar redução proporcional nos custos e despesas
fixas.
4. Quais são os elementos que possibilitam atuação para alavancar rentabilidade, no conceito de utilização da
margem de contribuição e alavancagem operacional? Discorra sobre quais as principais medidas que podem ser
utilizadas para cada um desses elementos.
Resposta:
Preço de Venda, Custo Variável, Custos Fixos, Volume de Produção/Venda, Mix dos Produtos e Produtividade.
As principais medidas são: aumentar o preço de venda, reduzir a quantidade de recurso e o preço dos insumos
variáveis, reduzir os gastos fixos, aumentar o máximo o volume mantendo ou reduzindo os custos fixos e
otimizar o mix de produtos.
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132
5. Por que o conceito de Ponto de Equilíbrio é associado à gesto de curto prazo da empresa?
Resposta:
Porque mede o nível de atividade em que a empresa não tem lucro/prejuízo e nenhuma empresa é estruturada
para ter este tipo de resultado, que só é admitido excepcionalmente, nunca em condição de longo prazo e
continuidade.
6. Uma empresa está considerando a introdução de um novo produto, com os seguintes dados de custos, preços:
Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
Custos e Despesas Fixas
200 por unidade
120 por unidade
300.000 por ano
Pede-se:
a) Qual a quantidade a ser vendida no ponto de equilíbrio?
b) Qual a quantidade a ser vendida para se obter um lucro operacional de $ 100.000 por ano?
Resposta:
a)
Preço de Venda unitário
(–) Custos variáveis unitários
= Margem de contribuição unitária
200
(120)
80
b) Ponto de Equilíbrio em quantidade =
300.000
80
=
3.750 unidades
c)
400.000
80
=
5.000 unidades
Ponto de Equilíbrio em quantidade =
(+) Lucro de $ 100.000
7. Apresente a melhor resposta para cada uma das seguintes questões:
a) Se a empresa tem uma contribuição marginal negativa, para alcançar o ponto de equilíbrio ela deverá:
(1) Aumentar o volume de vendas.
(2) Diminuir o volume de vendas.
(3) Aumentar o valor dos custos fixos.
(4) Diminuir o valor dos custos fixos.
(5) Aumentar o preço de venda.
b) Se a contribuição marginal foi diminuída em determinado montante, o lucro operacional deveria ter:
(1) Sido diminuído no mesmo montante.
(2) Sido diminuído mais do que esse montante.
(3) Sido aumentado no mesmo montante.
(4) Permanecido inalterado.
(5) Nenhuma das alternativas anteriores.
c) O ponto de equilíbrio de um produto poderia ser aumentado por:
(1) Um decréscimo nos custos fixos.
(2) Um aumento no percentual da margem de contribuição.
(3) Um aumento nos custos variáveis.
(4) Um decréscimo nos custos variáveis.
(5) Nenhuma das alternativas anteriores.
Resposta:
a) Resposta 5 – aumentar o preço de vendas.
b) Resposta 1 – sido diminuído no mesmo montante.
c) Resposta 3 – um aumento nos custos variáveis.
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133
8. Uma empresa estima seus custos fixos em $ 28.000 por período. Determinar o ponto de equilíbrio da
empresa, em valor, sabendo que a contribuição marginal percentual é de 33,33%.
Resposta:
Ponto de Equilíbrio em valor =
28.000 =
0,33330
R$ 84.008
9. Uma empresa pretende vender e produzir no próximo ano 1.200.000 unidades de seu produto. Os valores
orçados são:
Total das receitas esperadas
Total dos custos variáveis
Total das despesas variáveis
Total dos custos fixos
Total das despesas fixas
7.200.000
2.880.000
1.800.000
1.000.000
500.000
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
e)
Calcular o preço médio unitário do produto.
Calcular a margem de contribuição média do produto.
Calcular a margem de contribuição percentual.
Calcular o ponto de equilíbrio em quantidade e em valor.
Elaborar o gráfico de ponto de equilíbrio.
Resposta:
a) Vendas
(–) Custos Variáveis
(–) Despesas Variáveis
= Margem de Contribuição
b) Ponto de Equilíbrio em quantidade =
c)
Ponto de Equilíbrio em valor =
Total
7.200.000
(2.880.000)
(1.800.000)
2.520.000
1.500.000
2,10
1.500.000
0,35000
Quantidade
1.200.000
1.200.000
1.200.000
1.200.000
=
=
Unitário
6,00
(2,40)
(1,50)
2,10
714.286
unidades
100,00%
35,00%
R$ 4.285.714
10. Custeamento do produto
Para se fazer e vender o Produto A, a empresa tem que incorrer nos seguintes gastos operacionais:
Matéria-prima necessária para uma unidade do Produto A
• 400 unidades a $ 2,30 cada
Materiais auxiliares consumidos para cada unidade do Produto A
• 0,2 unidade a $ 800,00 cada
Tempo necessário para produzir uma unidade do Produto A
• 5 horas a $ 80,00 por hora
Gastos do período
Salários dos departamentos de apoio à produção
Despesas dos departamentos de apoio à produção
Depreciações
Salários e despesas administrativas
Salários e despesas comerciais
$ 340.000
$ 120.000
$ 320.000
$ 100.000
$ 80.000
Outros dados:
Comissões
• 10% sobre o Preço de Venda
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134
Preço de Venda
• $ 3.500 por unidade do Produto A
Quantidade produzida (e igualmente vendida)
• 800 unidades
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
Calcular o custo unitário pelo critério de custeio direto e identificar a margem de contribuição unitária.
Apurar o lucro líquido total com a venda de 800 unidades.
Apurar a margem de contribuição percentual.
Calcular o ponto de equilíbrio da empresa, em quantidade e em valor.
Resposta:
a)
Custeio Variável
Produto A
Qtde.
Pr. Unitário
400
2,30
0,2
800,00
5
80,00
10%
3.500,00
Matéria-Prima
Materiais Auxiliares
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Margem de Contribuição
Preço de Venda
Custo Variável
Margem de Contribuição
Unitária
3.500,00
(1.830,00)
1.670,00
Total
920,00
160,00
400,00
350,00
1.830,00
Percentual
100,00%
– 52,29%
47,71%
b) Lucro Líquido (Operacional) Total
Qtde.
Vendas
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Sal/Desp. Depto. Apoio Produção
Depreciações
Sal/Desp. Administr./Comerciais
Lucro Operacional
c)
800
800
800
Pr. Unitário
3.500,00
(1.830,00)
1.670,00
Total
2.800.000
(1.464.000)
1.336.000
(960.000)
(460.000)
(320.000)
(180.000)
376.000
Ponto de Equilíbrio
Em Quantidade
Custos Fixos
Margem de Contribuição Unitária
Em Valor de Vendas
Custos Fixos
Margem de Contribuição Percentual
960.000 =
1.670
960.000 =
0,4771
574,85
2.011.976
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135
11. Partindo da estrutura do exercício anterior, desenvolver as seguintes situações, sempre partindo da
situação inicial:
a)
A empresa espera vender 10% a mais caso o preço de venda unitário caia em 3%. Devemos ou não
aceitar essa hipótese?
b) Com um aumento de custos fixos de depreciação de $ 80.000, a empresa mudará seu processo de
produção, diminuindo o custo dos materiais diretos e auxiliares em 15%. Esta hipótese dará lucro maior?
c) Com um novo processo de produção haverá necessidade de troca de qualidade de material direto, que
passará a custar 20% a mais. Esse aumento de custo fixo de $ 60.000 fará com que o volume de
produção seja aumentado em 100 unidades, o que o mercado deverá aceitar se o preço de venda reduzir
em 2%. Será lucrativa essa hipótese?
Resposta:
Situação A
a)
Custeio Variável
Matéria-Prima
Materiais Auxiliares
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Qtde.
Pr. Unitário
400
2,30
0,2
800,00
5
80,00
10%
3.395,00
Total
920,00
160,00
400,00
339,50
1.819,50
b) Lucro Líquido (Operacional) Total
Vendas
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Sal./Desp. Depto. Apoio Produção
Depreciações
Sal./Desp. Administr./Comerciais
Lucro Operacional
– Devemos aceitar esta hipótese
Qtde.
Pr. Unitário
880
3.395,00
880
(1.819,50)
880
1.575,50
Total
2.987.600
(1.601.160)
1.386.440
(960.000)
(460.000)
(320.000)
(180.000)
426.440
Situação B
a)
Custeio Variável
Matéria-Prima
Materiais auxiliares
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Qtde.
Pr. Unitário
400
1,96
0,2
680,00
5
80,00
10%
3.500,00
Total
782,00
136,00
400,00
350,00
1.668,00
b) Lucro Líquido (Operacional) Total
Vendas
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Sal./Desp. Depto. Apoio Produção
Depreciações
Sal./Desp. Administr./Comerciais
Lucro Operacional
– Sim, dará e deve ser aceita
Qtde.
Pr. Unitário
800
3.500,00
800
(1.668,00)
800
1.832,00
Total
2.800.000
(1.334.400)
1.465.600
(1.040.000)
(460.000)
(400.000)
(180.000)
425.600
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136
Situação C
a)
Custeio Variável
Qtde.
Pr. Unitário
400
2,76
0,2
800,00
5
80,00
10%
3.430,00
Matéria-Prima
Materiais Auxiliares
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Total
1.104,00
160,00
400,00
343,00
2.007,00
b) Lucro Líquido (Operacional) Total
Qtde.
900
900
900
Vendas
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Sal./Desp. Depto. Apoio Produção
Depreciações
Sal./Desp. Administr./Comerciais
Lucro Operacional
Pr. Unitário
3.430,00
(2.007,00)
1.423,00
Total
3.087.000
(1.806.300)
1.280.700
(1.020.000)
(460.000)
(380.000)
(180.000)
260.700
– Não. O novo volume de produção será insuficiente para cobrir os custos adicionais e a redução no preço de
venda.
12. Estrutura de custos
Vejamos duas estruturas de custos diferentes para volume de produção de 800 unidades:
Vendas
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
Custos e Despesas Fixas
Lucro Líquido Total
Empresa A
2.800.000
1.464.000
1.336.000
960.000
376.000
%
100
52
48
Empresa B
2.800.000
700.000
2.100.000
1.724.000
376.000
%
100
25
75
Pede-se:
a) Calcular o grau de alavancagem operacional das duas empresas.
b) Calcular a margem de segurança das duas empresas.
c) Qual será o aumento de lucro líquido se houver um aumento de 20% nas vendas, para cada empresa?
Resposta:
a) Grau de Alavancagem Operacional
Receita Total
Custos Variáveis
Margem de Contribuição (a)
Custos e Despesas Fixas
Lucro Operacional (b)
Grau de Alavancagem Operacional (a:b)
Empresa A
2.800.000
(1.464.000)
1.336.000
(960.000)
376.000
3,553
Empresa B
2.800.000
(700.000)
2.100.000
(1.724.000)
376.000
5,585
b) Margem de Segurança
Margem de Contribuição Percentual
Ponto de Equilíbrio
Margem de Segurança
Empresa A
47,71%
2.011.976
788.024
Empresa B
75,00%
2.298.667
501.333
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c)
137
Aumento de 20% nas vendas
Receita Total
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
Custos e Despesas Fixas
Lucro Operacional (c)
Variação do Lucro Líquido (c:b)
Empresa A
3.360.000
(1.756.800)
1.603.200
(960.000)
643.200
71,06%
Empresa B
3.360.000
(840.000)
2.520.000
(1.724.000)
796.000
111,70%
13. Uma revendedora de automóveis vende dois modelos básicos: Esporte e DeLuxo. A seguir, apresentamos os
dados de custos e vendas.
Preço Médio de Venda Unitário
Custo Variável Médio Unitário
Margem de Contribuição Unitária
Esporte
25.0000
20.000
5.000
DeLuxo
35.000
25.000
10.000
Custos Fixos Totais = $ 300.000
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
Montar a equação matemática para obter a quantidade de vendas no ponto de equilíbrio.
Calcular qual seria a quantidade no ponto de equilíbrio se só se vendesse o modelo Esporte.
Calcular qual seria a quantidade no ponto de equilíbrio se só se vendesse o modelo DeLuxo.
Assumindo que um pacote de mix normal de produtos seja três carros Esporte para cada um DeLuxo (3:1),
qual seria o número de pacotes no ponto de equilíbrio?
e) Calcular qual seria a quantidade de carros no ponto de equilíbrio, independentemente de modelo, assumindo
uma margem de contribuição média.
f) Supondo que se possam distinguir custos fixos diretos de $ 80.000 para o modelo Esporte e $ 100.000 para o
modelo DeLuxo, restariam apenas $ 120.000 de custos fixos comuns; qual seria a quantidade a ser vendida
de cada modelo para assumir um prejuízo de $ 120.000?
g) Assumindo uma alocação dos $ 120.000 custos fixos comuns, distribuindo-os metade para cada modelo,
calcular o ponto de equilíbrio em quantidade para cada modelo, bem como o ponto de equilíbrio em
quantidade de carros, independentemente de modelos, considerando uma margem de lucro média para os dois
produtos.
Resposta:
a)
Equação Matemática
Lucro Operacional = (Margem de Contribuição Unitária Esporte × Volume Esporte) + (Margem de Contribuição
Unitária DeLuxo × Volume DeLuxo) – Custos Fixos
Lucro Operacional = ($ 5.000 × Xe) + ($ 10.000 × Xd) - $ 300.000
Obs.: Para obter o ponto de equilíbrio, o pressuposto é Lucro Operacional = 0
b) Ponto de Equilíbrio em Quantidade com Vendas só do Modelo Esporte
0 = ($ 5.000 × Xe) + ($ 10.000 × 0) $ 300.000
0 = 5.000 Xe 300.000
Xe = 300.000 : 5.000 = 60 unidades Esporte
c)
Ponto de Equilíbrio em Quantidade com Vendas só do Modelo DeLuxo
0 = ($ 5.000 × 0) + ($ 10.000 × Xd) - $ 300.000
0 = 10.000 Xd - 300.000
Xd = 300.000 : 10.000 = 30 unidades DeLuxo
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138
d) Ponto de Equilíbrio com Pacote de Mix de 3:1 Esporte/DeLuxo
Margem de Contribuição
3 Esporte × $ 5.000
1 DeLuxo × $ 10.000
Margem de Contribuição
X=
do pacote
= $ 15.000
= $ 10.000
= $ 25.000
Custos Fixos
Margem de Contribuição
=
$ 300.000
$ 25.000
= 12 pacotes*
* corresponde a 36 Esporte + 12 DeLuxo
e)
Ponto de Equilíbrio com Margem de Contribuição Média
Para este cálculo, é necessário assumir um mix de produto médio. No nosso caso, podemos assumir um mix de
75% de vendas do modelo Esporte e 25% de vendas do modelo DeLuxo.
MC média = (75% × $ 5.000) + (25% × $ 10.000) = $ 3.750 + 2.500 = $ 6.250
X=
Custos Fixos
Margem de Contribuição Média
=
$ 300.000
$ 6.250
= 48 unidades
f) Ponto de equilíbrio para assumir prejuízo de $ 120.000
Para este cálculo, basta calcular o ponto de equilíbrio de cada modelo, considerando seus custos fixos diretos e
sua margem unitária de contribuição.
$ 80.000
Esporte =
= 16 unidades
$ 5.000
DeLuxo =
$ 100.000
$ 10.000
= 10 unidades
Lucro Operacional = (16 × $ 5.000) + (10 × $ 10.000) – $ 300.000 = ($ 120.000)
Prejuízo = $ 120.000
g) Ponto de equilíbrio rateando $ 120.000 de custos fixos comuns
Esporte
80.000
60.000
140.000
Custos Fixos Diretos
Custos Comuns Alocados
Esporte =
$ 140.000
$ 5.000
= 28 unidades
De Luxo =
$ 160.000
$ 10.000
= 16 unidades
DeLuxo
100.000
60.000
160.000
Considerando uma margem de contribuição média de forma simples, teríamos o seguinte ponto de equilíbrio:
Margem de Contribuição Média Simples = ($ 5.000 + $ 10.000) : 2 = $ 7.500
X=
Custos Fixos
Margem de Contribuição
=
$ 300.000
$ 7.500
= 40 unidades
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139
14. Uma companhia produz os seguintes produtos, com os seguintes dados de custos e vendas:
Produto I
Preço Unitário de Venda
Custo Variável Unitário
Vendas Esperadas (em unidades)
Custos Fixos Totais = $ 1.240.000
Produto II
$5
$3
100.000 unid.
$6
$2
150.000 unid.
Produto III
$7
$4
250.000 unid.
Assumindo que o mix de produto poderia ser o mesmo no ponto de equilíbrio, calcule o ponto de equilíbrio em
quantidades e em valor de vendas.
Resposta:
Vendas esperadas
Produto I
Produto II
Produto III
Total
Unidades
100.000 = 20%
150.000 = 30%
250.000 = 50%
500.000 = 100%
Margem de Contribuição Unitária Média = ($ 2 * 20%) + ($ 4 * 30%) + ($ 3 * 50%) =
= $ 0,4 + $ 1,2 + $ 1,5 = $ 3,10 por unidade
X=
Custos Fixos
Margem de Contribuição Unitária Média
=
$ 1.240.000
$ 3,10
= 400.000 unidades
Margem de Contribuição Percentual Média
Quantidade
100.000 × $ 5 =
150.000 × $ 6 =
250.000 × $ 7 =
Produto I
Produto II
Produto III
Total
Quantidade
100.000 × $ 2 =
150.000 × $ 4 =
250.000 × $ 3 =
Produto I
Produto II
Produto III
Total
Vendas
500.000
900.000
1.750.000
3.150.000
Margem de Contribuição
200.000
600.000
750.000
1.550.000
Margem de Contribuição Percentual = $ 1.550.000 : $ 3.150.000 = 49,2%
X=
Custos Fixos
Margem de Contribuição Percentual
=
$ 1.240.000
0,492
= $ 2.520.325 de valor de vendas
15. A Companhia Santa Helena S.A. é uma empresa líder no setor de produtos de cerâmica. No exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2001, apresentou os seguintes valores em sua demonstração de resultados:
Companhia Santa Helena S.A.
Exercício encerrado em 31 de dezembro
Vendas
(–) CPV
Resultado Bruto
(–) Desp. Vendas e Admin.
Resultado Operacional
16.268.000,00
12.640.000,00
3.628.000,00
2.120.000,00
1.508.000,00
Os custos fixos de fabricação da empresa correspondem a R$ 5.308.800,00 e as despesas fixas de vendas e
administração representam R$ 1.229.600,00.
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140
A empresa havia produzido e vendido 83.000 unidades durante o ano, abaixo de sua capacidade total, que é de
100.000 unidades. Em meados do segundo semestre, recebeu uma proposta para vender 15.000 unidades ao
preço de R$ 123,00 cada, para uma empresa do exterior. Todavia, o Gerente de Contabilidade da Companhia
Santa Helena não apoiou o fechamento do negócio por entender que o preço do pedido não era suficiente para
cobrir os custos de produção.
Sabendo-se que o custo variável unitário é de R$ 88,33 e a despesa variável unitária é de R$ 10,73:
a) Analise os motivos que levam o Gerente a não concordar com a proposta;
b) Explique a abordagem mais adequada para subsidiar questões dessa natureza.
Resposta:
Vendas
(–) CPV
= Lucro Bruto
(–) Desp. Adm. e Com.
= Resultado Operacional
Custo Unitário Total Médio
Total
16.268.000
(12.640.000)
3.628.000
(2.120.000)
1.508.000
Quantidade
83.000
83.000
83.000
83.000
83.000
Unitário
196,00
(152,29) a
43,71
(25,54) b
18,17
177,83 c = a + b
a)
Contador, inadequadamente, entendeu que o preço de venda ofertado de $ 123,00, não cobria os custos
médios unitários de fabricação ($ 152,29) e, aceitando a oferta, o resultado seria negativo.
b) O modelo adequado para decisão é o modelo do custeio variável, como apresentado a seguir:
Custeio Variável
Custos Variáveis
Despesas Variáveis
Custeio Variável
c)
Qtde.
Pr. Unitário
Total
98.000
88,33 8.656.340
98.000
10,73 1.051.540
99,06 9.707.880
Lucro Líquido (Operacional) Total
Vendas normais
Novo Pedido
Total
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Custos Fixos de Fabricação
Despesas Fixas Adm. e de Vendas
Lucro Operacional
Qtde.
83.000
15.000
98.000
98.000
98.000
Pr. Unitário
196,00
123,00
184,83
(99,06)
96,94
Total
16.268.000
1.845.000
18.113.000
(9.707.880)
9.500.120
(5.308.800)
(1.229.600)
2.961.720
Utilizando o modelo da margem de contribuição, podemos ver que os $ 123,00 do novo pedido são bastante
superiores ao total do custo variável unitário – $ 99,06 –, gerando ainda uma margem de contribuição positiva.
Como os custos e despesas fixas não se alteram neste exemplo, aceitar a proposta aumentará o lucro; portanto, o
Contador está errado, pois utilizou o modelo de custeio por absorção, que não é adequado para tomada de
decisão quando há variação no volume produzido/vendido, sendo adequado apenas o modelo de margem de
contribuição.
16. A Indústria Cimentatudo S.A. tem capacidade instalada para produzir 500.000 kg de seu produto. Neste nível
de produção, seu custo total monta a R$ 2.000.000,00 por mês, sendo o custo fixo total, no mesmo período, de
R$ 500.000,00.
Sabendo-se que o preço unitário de venda é de R$ 8,00 por kg, e que a empresa adota, para fins gerenciais, o
custeio direto, seu ponto de equilíbrio operacional, em unidades, é de:
a)
b)
c)
d)
e)
500.000;
250.000;
200.000,
100.000;
62.500.
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141
Resposta:
a) Lucro Líquido (Operacional) Total
Qtde.
Pr. Unitário
500.000
8,00
500.000
(3,00)
500.000
5,00
Vendas
Custo Variável
Margem de Contribuição
(–) Custos/Desp. Fixas
Lucro Operacional
Total
4.000.000
1.500.000
2.500.000
(500.000)
2.000.000
b) Ponto de Equilíbrio
Em Quantidade
Custos Fixos
Margem de Contribuição Unitária
500.000 =
5,00
100.000 unidades
Resposta: ALTERNATIVA D.
17. A Indústria Irmãos S.A. utiliza a análise de indicadores de gestão do lucro com o objetivo de corrigir os
rumos da empresa. Para tanto, o contador da empresa sempre fez uma análise dos dados relativos ao último
exercício social findo. Em 2002, o resultado da empresa, em reais, foi o seguinte:
Balanço Patrimonial
Ativo
2001
Ativo Circulante
4.000.000,00
Ativo Não Circulante
4.000.000,00
Ativo Total
8.000.000,00
Passivo
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Total do Passivo
2001
3.000.000,00
5.000.000,00
8.000.000,00
DRE em 31.12.2002
2002
Contas
Valores
4.500.000,00 Receita Líquida
16.000.000,00
5.000.000,00 CPV
(9.000.000,00)
9.500.000,00 Lucro Bruto
7.000.000,00
Despesas de Vendas
(3.000.000,00)
Despesas Administrativas
(2.400.000,00)
Despesas Financeiras
(600.000,00)
2002
3.500.000,00 Lucro Operacional
1.000.000,00
6.000.000,00 Provisão para IR e CSLL
(250.000,00)
9.500.000,00 Lucro Líquido
750.000,00
Informações Adicionais
Os custos variáveis montam a R$ 6.500.000, sendo os demais custos fixos.
As despesas variáveis correspondem a 50% das despesas de vendas, sendo as demais fixas. A margem de
contribuição praticada é de 50%.
Com base em todos os dados acima:
a) Calcule o ponto de equilíbrio operacional, em reais, a margem de segurança e o grau de alavancagem
operacional.
b) Analise o risco operacional da empresa, considerando os indicadores encontrados.
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142
Resposta:
a)
Grau de Alavancagem Operacional
Receita Total
Custos Variáveis
Despesas Variáveis
Margem de Contribuição (a)
Custos Fixos
Despesas Fixas
Com Vendas
Administrativas
Financeiras
Lucro Operacional (b)
Grau de Alavancagem Operacional (a:b)
Ind. Irmãos
16.000.000
(6.500.000)
(1.500.000)
8.000.000
(2.500.000)
(1.500.000)
(2.400.000)
(600.000)
1.000.000
8,000
b) Margem de Segurança
Margem de Contribuição
Percentual
Total dos Custos e Despesas
Fixas
c)
50,00%
7.000.000
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio:
Margem de Segurança:
14.000.000
2.000.000
d) Análise do risco operacional
A empresa tem alto grau de risco operacional, porque o volume atual de vendas é muito próximo do faturamento
no ponto de equilíbrio, e os custos e despesas fixas totais são elevados dentro da sua estrutura de custos.
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Custo-padrão e Análise das
Variações
12
1. Quais os objetivos da utilização do custo-padrão?
Resposta:
Fundamentalmente calcular o custo que deve ser, para fins de tomada de decisão, avaliação de desempenho e
como padrão ou meta para redução de custos.
2. Qual a diferença entre custo-padrão e custo estimado ou previsto?
Resposta:
O custo padrão deveria ser um custo que se almeja ou busca. O Custo estimado ou previsto é o custo que se
espera que aconteça.
3. Discorra sobre as características e objetivos do custo-padrão baseado em dados anteriores, o custo-padrão
ideal e o custo-padrão corrente.
Resposta:
Custo padrão baseado em dados anteriores ou reais não tem significado porque os padrões apontam para o
futuro. O custo padrão ideal, que não prevê as ineficiências comuns constrói metas que nunca serão atingidas. O
custo-padrão corrente é o indicado, pois assume um nível de atividade operacional considerada normal.
4. O custo-padrão dos produtos e insumos tende a ter necessidade de revisões periódicas. Dê sua opinião sobre
qual a periodicidade ideal para a revisão dos padrões.
Resposta:
A revisão de padrões é aceitável a cada semestre ou a cada ano, dependendo da estabilidade monetária do país
bem como da frequência de alterações das estruturas de custos e estrutura dos produtos.
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144
5. Críticas têm sido feitas sobre a inutilidade do conceito de custo-padrão em países e momentos em que há
inflação contínua. O que você acha dessa afirmativa? Comente. Quais seriam as maneiras de contornar esse
problema, se de fato ele existe?
Resposta:
Em períodos de inflação contínua com variações significativas, o conceito de padrão pode ser adotado da mesma
forma. Para tanto, transformar os padrões em um denominador monetário específico da empresa ou mesmo em
uma moeda forte (dólar, euro) são alternativas válidas.
6. Um produto elaborado por processo contínuo de fabricação, é obtido pela utilização de duas matérias-primas,
MP1 e MP2, que são utilizadas quantitativamente em partes iguais para obtenção do produto final. Para cada
quantidade de matéria-prima que entra no processo, há uma perda de 6% na saída do processo. Após isso, há um
refugo médio no controle de qualidade de 2% do produto acabado. Calcular o padrão de quantidade para fazer 1
kg de produto final pronto para venda.
Resposta:
Quantidade básica
Perda no processo - 6%
Refugo - 2%
Total
MP1
0,50
0,03
0,01
0,54
MP2
0,50
0,03
0,01
0,54
Total
1,00
0,06
0,02
1,08
7. Considerando os dados do exercício anterior, elabore o padrão de preço para 1 kg do produto final, com as
informações dadas a seguir:
Preço MP1 = $ 0,20 por kg – estão incluídos 15% de ICMS
Preço MP2 = $ 0,26 por kg – estão incluídos 15% de ICMS
Prazo normal para pagamento = 30 dias
Juros embutidos no preço = 2%
Frete e seguro para cada tonelada de MP1 = $ 20,00
Frete e seguro para cada tonelada de MP2 = $ 20,00
Resposta:
Preço com ICMS - $
(-) ICMS 15%
(-) Juros embutidos - 2%
(+) Frete e seguro
Total
MP1
0,20
(0,030)
(0,004)
0,020
0,1860
MP2
0,26
(0,039)
(0,005)
0,020
0,2358
Total
0,460
(0,069)
(0,009)
0,040
0,4218
8. Considerando as informações do exercício anterior, para elaboração de uma tonelada do produto final, é
necessário um dia de trabalho de todos os departamentos de todas as fases do processo fabril, que utilizam 10
funcionários ao todo, que trabalham 8,5 horas diárias. O tempo parado para manutenção e necessidades pessoais
está ao redor de 14% em média ao dia. As horas gastas com retrabalho e qualidade alcançam em média 4% ao
dia. Calcule o padrão horário necessário para 1 kg do produto final.
Resposta:
10 funcionários x 8,5 horas diárias
(+) tempo parados - 15%
(+) retrabalhos e qualidade – 4%
= Total horas necessárias
Quantidade
Horas/quilos
85,00 horas
11,90
3,40
100,30 hora para 1000 kg
1.000 quilos
0,1003 horas
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145
9. Continuando o exercício anterior, considere que o salário horário médio de todos os trabalhadores no
processo é de $ 4,00/hora. Além disso, a empresa é obrigada a arcar com aproximadamente 70% de encargos
sociais adicionalmente aos salários, ao mesmo tempo em que os benefícios espontâneos que a empresa paga
somam mais 20% do salário-hora. Calcule o padrão de valor do custo horário para 1 kg do produto final.
Resposta:
Salário médio horário - $
Encargos Sociais - 70%
Benefícios espontâneos - 20%
= Total custo horário médio
Quantidade de horas/quilo
Custo de mão de obra/quilo - $
4,00 por hora
2,80
0,80
7,60 por hora
0,1003 quilos
0,7623 Por quilo
10. Fazer a análise das variações considerando os seguintes dados:
Dados-padrões de Materiais
Preço-padrão = $ 96,65
Consumo-padrão = 4.280 unidades
Total de consumo = $ 413.662
Dados Reais
Preço real = $ 101,65
Consumo real = $ 4.260 unidades
Total de consumo = $ 433.029
Resposta:
Materiais
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde. Preço Unit.
4.280
96,65
4.260
101,65
20
(5,00)
20
96,65
4.260
(5,00)
Total
413.662
433.029
(19.367) D
1.933 F
(21.300) D
(19.367) D
11. Foram obtidas as seguintes informações sobre determinado produto:
Horas reais de mão de obra direta utilizadas = 315 horas
Preço-padrão dos materiais = $ 2,50 por unidade
Horas-padrões de mão de obra direta = 300 horas
Quantidade-padrão de materiais = 450 unidades
Custo horário real de mão de obra direta = $ 3,00
Quantidade real de material utilizada = 445 unidades
Custo horário-padrão de mão de obra direta = $ 3,10
Custo real de materiais = $ 2,52 por unidade
Pede-se: montar um quadro para análise da:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Variação total de materiais;
Variação total de mão de obra direta;
Variação de quantidade de materiais;
Variação de preço de materiais;
Variação de eficiência da mão de obra;
Variação de custo horário da mão de obra.
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146
Resposta:
Materiais
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
450
445
5
5
445
Preço Unit.
2,50
2,52
(0,02)
2,50
(0,02)
Total
1.125,00
1.121,40
3,60
12,50
(8,90)
3,60
F
F
D
F
Mão de Obra
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
300
315
(15)
(15)
315
Preço Unit.
3,10
3,00
0,10
3,10
0,10
Total
930,00
945,00
(15,00)
(46,50)
31,50
(15,00)
D
D
F
D
12. Com as informações dadas abaixo, calcule o custo-padrão por unidade de produto acabado.
Volume de atividade normal = 10.000 unidades
Padrões de Custos
Material Direto
Mão de obra Direta
Custos Indiretos Variáveis
Custos Indiretos Fixos
Padrões de Quantidade
Material Direto
Mão de obra Direta
Resposta:
$ 2,00 por quilo
$ 4,20 por hora
$ 2,75 por hora de mão de obra direta
$ 30.000
5 quilos por unidade
3 horas por unidade
Custo-Padrão
Materiais
Mão de Obra Direta
Custos Indiretos Variáveis
Custos Indiretos Fixos*
*$ 30.000 / 10.000 unidades
Quantidade
Qtde.
Un. Med.
5
kg
3
h
3
h
1
Valor - $
Unitário
Total
2,00
10,00
4,20
12,60
2,75
8,25
3,00
3,00
33,85
13. Em continuação com os dados do exercício anterior, e considerando que os gastos e quantidades reais foram
as que estão dadas a seguir, prepare um quadro completo das variações entre o real e o padrão, bem como todas
as análises de variações de quantidade e valor, para todos os custos.
Volume Real Produzido = 9.600 unidades
Material Direto Consumido = 48.480 kg – $ 94.536
Mão de obra Direta = 27.840 horas – $ 125.280
Custos Indiretos Variáveis = $ 77.952
Custos Indiretos Fixos = $ 25.920
Resposta:
Quadro de Análise das Variações
Materiais Consumidos
Mão de Obra Direta
Custos Indiretos Variáveis
Custos Indiretos Fixos
Custos Totais
Quantidade de Produto Final
Custo Unitário Médio
Padrão
100.000
126.000
82.500
30.000
338.500
10.000
33,85
Real
94.536
125.280
77.952
25.920
323.688
9.600
33,72
Variações
5.464 F
720 F
4.548 F
4.080 F
14.812 F
400 D
0,13 F
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Materiais
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
50.000
2,00
48.480
1,95
1.520
0,05
1.520
2,00
48.480
0,05
Total
100.000
94.536
5.464
3.040
2.424
5.464
F
F
F
F
Mão de Obra
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
30.000
4,20
27.840
4,50
2.160
(0,30)
2.160
4,20
27.840
(0,30)
Total
126.000
125.280
720
9.072
(8.352)
720
F
F
D
F
Custos Indiretos Variáveis
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
30.000
2,75
27.840
2,80
2.160
(0,05)
2.160
2,75
27.840
(0,05)
Total
82.500
77.952
4.548 F
5.940 F
(1.392) D
4.548 F
Custos Indiretos Fixos
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
10.000
3,00
9.600
2,70
400
0,30
400
3,00
9.600
0,30
Total
30.000
25.920
4.080
1.200
2.880
4.080
147
F
F
F
F
14. Faça uma análise das variações com os dados abaixo do produto X:
Total Custo-padrão = $ 2.600
Total Custo Real = $ 2.305, sendo:
Materiais:
Dados-padrões
Preço-padrão = $ 10,00
Consumo-padrão = 200 unidades
Total de consumo = $ 2.000
Dados Reais
Preço real = $ 8,50
Consumo real = $ 210 unidades
Total de consumo = $ 1.785
Mão de obra Direta:
Dados-padrões
Custo-padrão da hora = $ 6,00
Quantidade de horas = 100 horas
Total de custo = $ 600
Dados Reais
Custo horário real = $ 6,50
Consumo real = 80 horas
Total de custo = $ 520
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148
Resposta:
Materiais
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
200
10,00
210
8,50
(10)
1,50
(10)
10,00
210
1,50
Total
2.000,00
1.785,00
215,00
(100,00)
315,00
215,00
F
F
D
F
Mão de Obra
Consumo Padrão
Consumo Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
Preço Unit.
100
6,00
80
6,50
20
(0,50)
20
6,00
80
(0,50)
Total
600,00
520,00
80,00
120,00
(40,00)
80,00
D
D
F
D
15. Uma análise mais apurada dos padrões de materiais e mão de obra do produto X, dados anteriormente,
mostra que, com novos equipamentos e retreinamento do pessoal, é possível uma redução nas perdas normais no
processo e de refugos na quantidade de materiais utilizados para esse produto, em 3%. Com um aumento de
produção previsto e consequente maior volume de compras, podemos ter uma redução de 5% no custo dos
materiais. Esses novos equipamentos exigirão mão de obra mais especializada, que tem um custo horário maior
em 15%, mas que possibilitará uma redução de horas necessárias para uma unidade de produto em 8%. Calcule o
novo custo-padrão.
Resposta:
Custo-Padrão Anterior
Quantidade
Preço
Total
Custo-Padrão Revisto
Quantidade
Preço
Total
Materiais
Mão de Obra Total
200
100
10,00
6,00
2.000
600 2.600
Materiais
Mão de Obra
Total
194,00
92,00
9,50
6,90
1.843,00
634,80 2.477,80
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Formação de Preços de Venda
13
1. Quando devemos formar o preço de venda através dos custos e o que devemos fazer quando o preço de venda
é dado pelo mercado? Em sua opinião, qual é a realidade empresarial: o preço de venda é dado pelo mercado, ou
não, as empresas é que conseguem impor seu preço de venda?
Resposta:
Em linhas gerais o preço é dado pelo mercado (conforme os economistas, lei da oferta e procura). Contudo, há
um espaço para a empresa influenciar o mercado, pelo conceito de valor percebido pelo consumidor. Assim, a
formação de preços de venda pelo custo deve ser feita, mesmo que a empresa seja pressionada pelo mercado para
formar seus preços de venda.
2. Quais as vantagens e/ou desvantagens de se elaborar o preço de venda pelo custeio por absorção em oposição
ao custeio variável?
Resposta:
Qualquer método que tenha absorção ou rateio e estes não refletirem com acurácia a realidade, pode Conduzir a
informação distorcida para tomada de decisão, incluindo para preços de venda.
3. Conceitue mark-up; para que serve? Explique os dois tipos de mark-up mais utilizados e os elementos
constantes de cada um deles.
Resposta:
São importantes os dois mark-ups. Um para obter-se primeiro o preço de sem impostos e um segundo para obter
o preço de venda com impostos, uma vez que normalmente a empresa vende para mais de um mercado, onde as
alíquotas de impostos são diferentes.
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150
4. A margem de lucro desejada é normalmente incorporada ao mark-up. Cite quatro fatores que podem ser
considerados em sua formação, e justifique como esses fatores podem afetar a margem a ser incorporada ao
mark-up.
Resposta:
Os principais fatores para considerar a margem são: o valor do investimento, a taxa desejada de retorno, o
faturamento normativo e os impostos sobre o lucro.
5. Quais os principais parâmetros externos de rentabilidade que devem ser analisados para a incorporação da
margem desejada no mark-up?
Resposta:
Custo de capital internacional, partindo da Libor e Prime Rate. No Brasil, a TJLP do BNDES é um referencial
aceitável.
6. Explique o que é custo financeiro e o que é custo de financiamento da venda. Quais os componentes de cada
um desses elementos que fazem parte da formação de preços de venda?
Resposta:
O custo financeiro é o custo do capital de terceiros da empresa (o do custo médio de capital, caso a empresa
adote a rentabilidade do ativo como base para formar preços de venda). O custo de financiamento é necessário
para cobrir o custo de dar prazo de pagamento ao cliente.
7. Por que é necessário o conceito de Faturamento Normativo para a formação de preços de venda a partir do
custo? Há alguma ligação desse conceito com o conceito de custo-padrão?
Resposta:
Os preços de venda formados têm perspectiva sempre de futuro, nunca do passado. Portanto, a base para formar
preços deve ser um faturamento normal que acontecerá no futuro próximo. É o mesmo conceito de custo padrão
corrente.
8. Explique as principais alterações que podem ocorrer nos preços de venda calculados.
Resposta:
Efeitos dos preços dos insumos, bem como das estruturas do produto e do processo de fabricação.
9. Uma empresa pretende vender $ 1.000.000 de determinado produto durante o ano. O capital investido no
negócio é de $ 300.000. Qual é a margem de lucro que ela deve considerar no preço de venda sem impostos, se
ela deseja uma rentabilidade líquida dos impostos sobre o lucro de 18% sobre o capital investido? Considere que
os impostos sobre o lucro representam 50% da margem das vendas antes desses impostos.
Resposta:
Capital Investido
Rentabilidade desejada
Lucro Líquido a ser obtido
Alíquota de Impostos sobre o Lucro
Lucro Bruto a ser obtido
Faturamento esperado
Margem a ser incorporada no PV
300.000 a
18% b
54.000 c = a x b
50% d
108.000 e = c:(1-d)
1.000.000 f
10,80% g = e:f
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151
10. Uma empresa tem os seguintes percentuais médios sobre vendas líquidas:
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Margem de Lucro
= 12%
= 11%
= 6%
= 17%
Pede-se:
a) Calcular o mark-up para obtenção de preço de venda sem impostos;
b) Calcular o preço de venda sem impostos de um produto que tem um custo industrial de $ 150.000.
Resposta:
a) Mark-up
Mark-up
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Margem de Lucro
Soma
Preço de Venda
Custo Industrial
Mark-up - PV sem impostos
%
12
11
6
17
46 a
100 b
54 c = b - a
1,8519 d = b:c
b) PV
Custo Industrial - $
Mark-up - PV sem impostos
PV sem Impostos - $
150.000 a
1,8519 b
277.778 c = a x b
11. Um produto deve ser vendido à vista por $ 200,00 por unidade antes dos impostos sobre vendas.
ICMS 17%
PIS 1,65
COFINS 7,6
Pede-se:
a) Calcular o mark-up para incorporação dos impostos sobre o preço de venda sem impostos;
b) Qual deve ser o preço de venda com impostos.
Resposta:
a)
Mark-up
Mark-up
ICMS
PIS
COFINS
Soma
Preço de Venda com impostos
Preço de Venda sem impostos
Mark-up - PV com impostos
%
17,00
1,65
7,60
26,25 a
100,00 b
73,75 c = b - a
1,3559 d = b:c
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152
b) PV com impostos
PV sem impostos - $
Mark-up - PV com impostos
PV com Impostos - $
200,00 a
1,3559 b
271,19 c = a x b
12. Uma empresa atua num setor onde predomina o conceito de concorrência perfeita, e, portanto, ela não
consegue interferir no preço de mercado. O produto que ela fabrica só é aceito no mercado interno a um preço de
$ 0,91 o litro, e no mercado externo (para exportação) a $ 0,84. Os impostos sobre venda são:
Imposto sobre Venda
ICMS
PIS
COFINS
Mercado Interno
15,00%
1,65%
7,6%
Mercado Externo
5,00%
0
0
Pede-se: calcular os preços de venda sem impostos.
Resposta:
a) Mark-up
Mark-up
ICMS
PIS
COFINS
Soma
Preço de Venda com impostos
Preço de Venda sem impostos
Mark-up - PV com impostos
Mercado Interno
%
15,00
1,65
7,60
24,25 a
100,00 b
75,75 c = b - a
1,3201 d = b:c
Mercado Externo
%
5,00
0,00
0,00
5,00 A
100,00 B
95,00 c = b - a
1,0526 d = b:c
Mercado Interno
%
Mercado Externo
%
0,91 a
1,3201 b
0,689 c = a / b
0,84 A
1,0526 B
0,798 c = a / b
b) PV sem impostos
PV sem impostos
PV com impostos - $
Mark-up - PV com impostos
PV sem Impostos - $
13. Utilizando os dados do exercício anterior, e considerando que são os seguintes percentuais médios de
despesas sobre os preços de venda sem impostos, calcule qual é o custo industrial máximo permitido para a
empresa (custo meta). Verifique também qual é o mercado que permite maior rentabilidade para a empresa.
Custo e Margem
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Margem desejada
Mercado Interno
12%
6%
4%
8%
Mercado Externo
15%
7%
2%
8%
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153
Resposta:
a) Mark-up
Mark-up
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Margem Desejada
Soma
Preço de Venda sem impostos
Custo Industrial
Mark-up - PV sem impostos
Mercado Interno
%
12,00
6,00
4,00
8,00
30,00 a
100,00 b
70,00 c = b - a
1,4286 d = b:c
Mercado Externo
%
15,00
7,00
2,00
8,00
32,00 a
100,00 b
68,00 c = b - a
1,4706 d = b:c
Mercado Interno
%
0,689 a
1,4286 b
0,483 c = a / b
Mercado Externo
%
0,798 A
1,4706 B
0,543 C = a / b
b) Custo Industrial
PV sem impostos - $
Mark-up - PV sem impostos
Custo Industrial - $
c)
Rentabilidade
Preço de Venda sem impostos
Custo Industrial
Lucro Bruto
Margem Percentual
Mercado
Interno
0,689
0,483
0,207
30,0%
Mercado
Externo
0,798
0,543
0,255
32,0%
14. Considere os seguintes dados financeiros de uma empresa. Para simplificar, imagine que a quantidade
produzida é totalmente vendida durante o ano, não formando estoques adicionais:
Custo e Margem
Vendas Líquidas
Custo dos Produtos Vendidos
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Resultado Operacional
Imposto sobre o Lucro (35%)
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido Inicial
Mercado Interno
30.000
21.000
4.500
3.000
2.400
(900)
0
(900)
25.002
Mercado Externo
36.992
25.894
4.680
3.000
2.520
898
0
898
24.102
A empresa tem operado nesses dois últimos anos bem abaixo de sua capacidade total de produção e venda. As
perspectivas para o próximo período, o Ano 3, são de que a empresa conseguirá vender tudo o que produzir,
dada a grande demanda esperada. A empresa está com seu Patrimônio Líquido inicial avaliado em $ 25.000. Ela
deseja uma rentabilidade mínima de 16%, líquida dos impostos sobre o lucro. Estima-se também que apenas as
despesas de vendas e o custo financeiro terão um acréscimo de 10%. As despesas administrativas continuarão
fixas, e considera-se o custo dos produtos vendidos um custo totalmente variável.
Pede-se:
a) Calcular o novo faturamento (vendas líquidas);
b) Considerando que o novo faturamento esperado representará 100% da utilização da capacidade de produção e
vendas, verificar qual foi a utilização percentual da capacidade nos Anos 1 e 2;
c) Calcular qual é a participação das despesas com vendas, administrativas, custo financeiro e margem bruta
sobre as vendas líquidas.
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154
Resposta:
a) Vendas Ano 3
Vendas Líquidas
CPV
CPV - %
Lucro Bruto
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Resultado Operacional
Custo Financeiro
Lucro Antes dos Impostos
Impostos sobre o Lucro - 35%
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido Inicial
Ano 1
30.000
(21.000)
-70%
9.000
(4.500)
(3.000)
1.500
(2.400)
(900)
0
(900)
25.002
Rentabilidade Desejada
Rentabilidade Bruta Necessária
Ano 2
Projeções Ano 3
Percentuais (c)
36.992
56.913
100,0%
(25.894)
(39.839)
-70,0%
-70%
-70%
-70%
0,0%
11.098
17.074
30,0%
(4.680)
1,10 (5.148)
-9,0%
(3.000)
(3.000)
-5,3%
3.418
8.926
15,7%
(2.520)
1,10 (2.772)
-4,9%
898
6.154
10,8%
0
(2.154)
-3,8%
898
4.000
7,0%
25.002
25.000
16%
4.000
x
:
25.000 (PL) =
0,65 (1 - IR) =
4.000
6.154
Nota: partindo da rentabilidade desejada e da fixação dos demais custos e despesas, reconstrói-se a demonstração
de resultados do ano 3, chegando a receita de vendas líquidas necessária para dar a rentabilidade desejada.
b) Capacidade
Vendas Ano 3
Vendas Ano 2
Vendas Ano 1
56.913
36.992
30.000
100,0%
65,0%
52,7%
15. Baseado nos dados obtidos com a solução do exercício anterior, e considerando que os impostos sobre venda
representam 18,65% do preço de venda com impostos, calcular os preços de venda para o público, dos seguintes
produtos da empresa:
Custo por Absorção
Produto A
R$ 17,00
Produto B
R$ 45,00
Produto C
R$ 88,00
Resposta:
Mark-up
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Custo Financeiro
Margem Desejada
Soma
Preço de Venda sem impostos
Custo Industrial
Mark-up - PV sem impostos
%
9,05%
5,27%
4,87%
10,81%
30,000% a
100% b
0,70 c = b - a
1,42857 d = b:c
Preço de Venda com impostos
Impostos
Preço de Venda sem impostos
Mark-up - PV sem impostos
100,0% a
18,65% b
81,35% c = b - a
1,22926 d = b:c
Custo
Mark-up
Produto A
Produto B
Produto C
17,00
45,00
88,00
PV sem Imp.
1,42857
24,29
64,29
125,71
PV com Imp.
1,22926
29,85
79,02
154,54
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155
16. Com os dados de Vendas Líquidas Totais da empresa obtidos no exercício 14, e com os dados de preço de
vendas sem impostos obtidos no exercício 15, calcular quantas unidades do produto C podem ser produzidas e
vendidas, sabendo que o máximo que o mercado aceita dos produtos A e B é, respectivamente, 800 e 350
unidades. Calcular, em seguida, qual a participação de cada produto no total de vendas da companhia.
Resposta:
PV sem Imp.
Qtde.
Total
%
Produto A
24,29
800
19.429
34,1%
Produto B
64,29
350
22.500
39,5%
Produto C (*)
125,71
119,19
14.984
26,3%
Total
56.913
100,0%
(*) = $ 56.913 (-) 19.419 (-) 22.500 = $ 14.984/$ 125,71 = 119,19 unidades do Produto C
17. Com os dados abaixo, faça uma análise de variações de preços, custos variáveis e volume vendido:
Preço de Venda
Volume de Vendas
Custos Variáveis
Real
$ 21 por unidade
10.000 unidades
$ 9,644 por unidade
Orçado
20 por unidade
8.000 unidades
$ 9,00 por unidade
Resposta:
Vendas
Orçado
Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Qtde.
8.000
10.000
(2.000)
(2.000)
10.000
Preço Unit.
20,00
21,00
(1,00)
20,00
(1,00)
Total
160.000
210.000
(50.000) F
(40.000) F
(10.000) F
(50.000) F
Custos Variáveis
Orçado
Real
Diferenças
Variação de Qtde.
Variação de Preço
Total
Total
Qtde.
8.000
10.000
(2.000)
(2.000)
10.000
Preço Unit.
9,00
9,6444
(0,644)
9,000
(0,644)
Total
72.000
96.444
(24.444) D
(18.000) D
(6.444) D
(24.444) D
(25.556) F
Comprovando:
Quantidade
Preço de Venda
(–) Custo Variável
= Margem de Contribuição Unitária
Margem de Contribuição Total
Real
10.000
21,000
9,644
11,356
113.560
Orçado
8.000
20,000
9,000
11,000
88.000
Diferença
(2.000)
(1,000)
(0,644)
(0,356)
(25.560)
18. Uma empresa pretende produzir um produto que é vendido no mercado por $ 252,05. De forma alguma o
produto poderá ser vendido a preço superior. Sabendo-se que os impostos contidos nesse preço são os seguintes
– ICMS 18%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%, pede-se:
Calcular o Preço de Venda a vista sem impostos;
Calcular o custo máximo que esse produto deveria custar para a empresa, sabendo-se que ela quer no mínimo
uma margem de 15% sobre o preço de venda sem impostos, além de necessitar de mais 25% desse mesmo
preço de venda, para cobrir os custos de administração, comercialização e financeiro.
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156
Resposta:
a)
Mark-up I
ICMS
PIS
COFINS
Soma
Preço de Venda com impostos
Preço de Venda sem impostos
Mark-up – PV com impostos
Preço de Venda com impostos
Preço de Venda sem impostos
%
18,00
1,65
7,60
27,25 a
100,00 b
72,75 c = b - a
1,3746 d = b:c
252,05 e
183,37 f = e/d
Despesas
Margem Desejada
Soma
Preço de Venda sem impostos
Custo Industrial
Mark-up - PV sem impostos
Preço de Venda sem impostos
Custo Industrial
%
25,00%
15,00%
40,000% A
100% B
0,60 c = b - a
1,66667 d = b:c
183,37 e
110,02 f = e/d
b) Mark-up II
19. Uma empresa pretende vender um produto dando um prazo de 30 dias para seus clientes. As vendas ocorrem
uniformemente durante o mês e, portanto, podemos tomar como referência o dia 15 de cada mês como média de
ocasião de vendas. Entretanto, o governo exige que todos os impostos recolhidos sobre o total da venda a prazo
sejam recolhidos no dia 30. Considerando que os impostos sobre a venda totalizam 20% e que os juros médios
por quinzena são de 5% (10,25% ao mês), calcule qual deve ser a taxa de juros a ser cobrada dos clientes para
que a empresa receba o mesmo valor como se vendesse à vista.
Resposta:
Mark-up
Impostos
Soma
Preço de Venda com impostos
Preço de Venda sem impostos
Mark-up - PV com impostos
Preço de Venda sem impostos
Preço de Venda com impostos
Etapa I - Primeiro Financiamento da Venda
Preço de Venda - $
Custo Financeiro de 30 dias
Preço de Venda Financiado - $
Etapa II - Custo do Financiamento dos Impostos
Impostos - 20%
Custo Financeiro de 15 dias
Impostos com Custo Financeiro
Etapa III - Valor efetivamente recebido
Valor que deveria ser recebido
Índice para correção do financiamento dos impostos
(+) Taxa de juros normal
= Taxa de juros total para 30 dias
%
20,00
20,00 a
100,00 b
80,00 c = b - a
1,2500 d = b:c
100,00 e
125,00 f = e * d
125,00
10,25%
137,81250 a
27,5625 b
5,00%
28,94063 c
108,87188 d = a - c
110,25 e = a - b
1,01265823 f = e/d
10,25% g
1,11645570 h = f * g
COMPROVANDO
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COMPROVANDO
Preço de Venda à Vista - $
Preço de Venda a prazo - $
(-) Impostos sobre vendas - 20%
= Valor líquido obtido
Valor Presente Líquido (VPL)
Preço de Venda Bruto
Impostos sobre vendas
= VPL da Venda Líquida
157
125,00 i
139,556962 j = I * h
27,911392 k = j * 0,2
111,645570 l = j - k
126,582278 m = j / 1,1025
26,5822785 n = k / 1,05
100,00 o = m - n
20. Uma empresa vende um produto à vista por $ 2.000,00, onde estão embutidos os seguintes impostos que são
recolhidos em datas diferentes:
ICMS – 18% – vencimento dia 1º do mês seguinte;
PIS/COFINS – 9,25% – vencimento dia 15 do mês seguinte;
Não há IPI e os impostos são calculados sobre o valor da venda.
Partindo do pressuposto que a empresa vende regularmente durante o mês, podemos assumir que as vendas
ocorrem em média no dia 15 e, com isso, podemos então considerar que ela recolhe o ICMS 15 dias depois e o
PIS/COFINS 30 dias depois.
Pede-se:
a) Calcular qual é de fato o valor líquido (sem impostos) obtido em cada venda, considerando um custo
financeiro de 2% por quinzena e 4,04% por mês;
b) A empresa pretende oferecer duas novas modalidades de prazo de recebimento, quando o cliente poderá tanto
pagar a 30 dias quanto a 60 dias, sempre em uma única parcela. Calcule qual deve ser cada um dos preços a
serem oferecidos, de tal forma que a empresa obtenha o mesmo valor líquido de impostos obtido em a.
Resposta:
a) Valor efetivamente recebido
Valor efetivamente recebido
Preço à Vista
ICMS
PIS/COFINS
Líquido
Tx. Desconto
18%
9,25%
2.000,00
360,00
185,00
1.455,00
Vr. Recebido
2.000,00
352,80
177,53
1.469,67
2,00%
4,04%
b) Preço para 30 dias
Tomando como base o valor sem impostos, o valor à vista seria de $ 2.020,17 ($ 1.469,67 : 0,7275) Preço a
Financiamento dos Impostos
Preço para 30 dias
Preço à Vista
ICMS
PIS/COFINS
Líquido
18%
9,25%
2.020,17
363,63
186,87
1.469,67
Multiplicador
4,04%
4,04%
4,04%
Prazo - I
2.101,79
378,32
194,42
1.529,05
Tx. Juros
2,00%
Vr. Total Diferença
385,89
7,57
Como sobre a diferença do financiamento dos impostos também incidirá ICMS e PIS/COFINS, temos que
adicionar o imposto sobre o financiamento do imposto, dividindo por 0,7275.
Assim $ 7,57 : 0,72375 = $ 10,40
Soma-se este valor ao valor bruto do Preço a Prazo - I e tem-se o Preço a Prazo - II
Preço a Prazo – I
Financiamento dos impostos
Preço a Prazo - II
Preço para 30 dias =
2.101,79
10,40
2.112,19
2.112,19
b) Teste – Valor efetivamente recebido
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158
b) Teste – Valor efetivamente recebido
Teste – Valor efetivamente recebido
Preço à Prazo
ICMS
18%
PIS/COFINS
9,25%
Líquido
b) Preço para 60 dias
2.112,19
380,19
195,38
1.536,62
Tx. Desconto
4,04%
2,00%
4,04%
Vr. Recebido
2.030,17
372,74
187,79
1.469,64
Tomando como base o valor sem impostos, o valor à vista seria de $ 2.020,17 ($ 1.469,67 : 0,7275)
Preço para 60 dias
Preço à Vista
ICMS
PIS/COFINS
Líquido
Multiplicador Preço Prazo - I
18%
9,25%
2.020,17
363,63
186,87
1.469,67
8,243216%
8,243216%
8,243216%
Financiamento dos Impostos
Tx. Juros Vr. Total Diferença
2.186,70
393,61 6,120800%
202,27 4,040000%
1.590,82
417,70
210,44
24,09
8,17
32,26
Como sobre a diferença do financiamento dos impostos também incidirá ICMS e PIS/COFINS, temos que
adicionar o imposto sobre o financiamento do imposto, dividindo por 0,7835.
Assim $ 32,26 : 0,7275 = $ 44,35
Soma-se este valor ao valor bruto do Preço a Prazo - I e tem-se o Preço a Prazo - II
Preço a Prazo – I
Financiamento dos impostos
Preço a Prazo - II
Preço para 60 dias =
2.186,70
44,35
2.231,05
2.231,05
b) Teste - Valor efetivamente recebido
Teste - Valor efetivamente recebido
Preço à Prazo
2.231,05
ICMS
18%
401,59
PIS/COFINS
9,25%
206,37
Líquido
1.623,09
Tx. Desconto
8,243216%
2,00%
4,04%
Vr. Recebido
2.061,14
393,71
198,36
1.469,07
As diferenças dos valores calculados e dos testes são por arredondamento de cálculos.
21. A seguir, estão apresentados os dados de custo unitário de dois produtos, Produto A e Produto B, elaborados
pelo método de custeio por absorção.
Quantidades padrões
PREÇO DE VENDA
CUSTOS
Materiais
MOD
Comissões
CIF/Depreciação
Administrativos
Custos Totais
LUCRO
Margem %
1.000
500
Dados Unitários
Produto A
Produto B
450,00
1.150,00
Produto A
450.000
Total
Produto B
575.000
Total
1.025.000
200,00
90,00
27,00
99,00
45,00
461,00
450,00
200,00
46,00
220,00
115,00
1.031,00
200.000
90.000
27.000
99.000
45.000
461.000
225.000
100.000
23.000
110.000
57.500
515.500
425.000
190.000
50.000
209.000
102.500
976.500
(11,00)
–2,44%
119,00
10,35%
(11.000)
–2,44%
59.500
10,35%
48.500
4,73%
Pede-se:
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159
Pede-se:
Calcular o custo meta de cada produto, caso a margem de lucro desejada fosse de 6,5%. Calcule quanto deverá
ser a redução em valor unitário e em percentual, para cada produto e para o total da empresa, computando as
quantidades-padrões. Considere para o cálculo do custo meta, que os custos e despesas variáveis (materiais e
comissões), por serem de origem externa, não têm mais possibilidades de redução; portanto, as possíveis
reduções só poderão acontecer nos custos internos administrativos e de fabricação.
Resposta:
Quantidades Padrões
PREÇO DE VENDA (sem impostos)
(-) Margem Desejada (6,5%)
= CUSTO META I
(-) Materiais
(-) Comissões
= CUSTO META II
CUSTOS REAIS OBJETO DA META
MOD
CIF/Depreciação
Administrativos
Total
META DE REDUÇÃO - $
META DE REDUÇÃO - %
1.000
500
Dados Unitários
Produto A Produto B
450,00
1150,00
29,25
74,75
420,75
1075,25
200,00
450,00
27,00
46,00
193,75
579,25
90,00
99,00
45,00
234,00
40,25
17,20%
Total
Produto A
Produto B
200,00
220,00
115,00
535,00
(44,25)
-8,27% *
Total
193.750
289.625
483.375
234.000
40.250
17,20%
267.500
(22.125)
-8,27%
501.500
18.125
3,61%
* Não há necessidade de redução. Manter a margem atual.
** Redução % de custos totais se desejar compensação de margens de produtos.
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Inflação da Empresa
1.
14
O que é inflação da empresa e o que basicamente justifica sua necessidade de cálculo?
Resposta:
É a média da variação dos preços de insumos da empresa, num determinado período. Justifica-se seu cálculo
para ser uma informação dos aumentos gerais de custos rapidamente.
2. De quanto em quanto tempo podemos calcular a inflação da empresa? Que periodicidade você entende mais
apropriada, considerando a relação custo/benefício da informação?
Resposta:
O cálculo deve ser basicamente mensal. Mas se pode calcular dia a dia, trimestral etc.
3. Devemos calcular que tipo de inflação dentro da empresa? Quais as principais, que normalmente devem ser
calculadas?
Resposta:
Inflação geral da empresa, por linha de produtos, por tipo insumos (materiais diretos, mão de obra, despesas
gerais), por divisões.
4. O que vem a ser uma “cesta” de gastos? Quais são as principais “cestas” de gastos que normalmente devem
ser construídas?
Resposta:
Uma cesta de gasto informa quanto participa determinado gasto em relação ao total dos gastos similares. As
principais cestas são de materiais e despesas.
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5.
161
Que bases de custos podem ser utilizadas para a construção das cestas e qual seria a mais recomendada?
Resposta:
Pode ser o custo real, mas recomenda-se o custo padrão.
6. Exemplifique pelo menos cinco utilizações da inflação da empresa. Justifique a que você considera a mais
importante e como ela se aplica.
Resposta:
Atualização dos custos padrões, atualização dos preços de venda calculados, parâmetro para aumentar ou reduzir
a lista de preços, parâmetro para negociação de contratos, comparação com as demais medidas de inflação do
país.
7. Por que calcular a inflação da empresa se tanto o governo quanto outras entidades de estudos econômicos
calculam vários índices de inflação? A empresa não poderia usar essas inflações já calculadas?
Resposta:
A inflação da empresa tende a ser totalmente diferente da medida pelo governo. É uma informação fundamental
para o posicionamento do negócio.
8. Conceitue o que é inflação econômica e o que é inflação financeira. Qual é a que tecnicamente deveria ser
utilizada dentro da empresa?
Resposta:
Inflação econômica é a que é medida na ocorrência do gasto. Inflação financeira é a que é media quando o gasto
é pago.
9. Discorra sobre os efeitos da inflação e da produtividade para aplicação na indexação dos preços de venda da
empresa.
Resposta:
Assim como há aumento de custos pelo aumento de preços, há redução de custos pela obtenção de produtividade
e eficiência no consumo de recursos. É salutar para a sociedade que a empresa repasse também os ganhos de
produtividade, não se limitando a repassar nos preços apenas os aumentos de preços de seus insumos.
10. Uma empresa fabrica um só produto com as seguintes características de custo. Ao lado indicamos as
inflações de cada tipo de insumo em determinado mês. Calcule a inflação que houve sobre o produto.
Material
Salários
Despesas
Depreciação
Custo Unitário do Produto
1.200,00
800,00
500,00
700,00
Inflação do Mês
4%
12%
5%
2%
Resposta:
Insumo
Material
Salários
Despesas
Depreciação
Total
Custo
$
1.200
800
500
700
3.200
Participação
Percentual (a)
37,50%
25,00%
15,63%
21,88%
100,00%
Aumento de
Preços - % (b)
4,0%
12,0%
5,0%
2,0%
Inflação
% (a x b)
1,50%
3,00%
0,78%
0,44%
5,72%
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162
11. Uma empresa produz dois produtos, A e B. Com os dados abaixo, obtidos pelo conceito de custo-padrão,
calcule a participação dos materiais em cada produto. A seguir, com os dados da produção estimada, calcule a
participação percentual de cada material no total de gastos com materiais na empresa.
Produto A
Custo-padrão Unitário
Matéria-prima 1
Matéria-prima 2
Material de embalagem 5
Componente 11
Componente 12
Quantidade de Produção
Produto B
$ 0,30
$ 0,20
0,10
$ 2,00
$ 4,00
$ 6,00
10.000 unidades
50.000 unidades
Resposta:
Materiais
Matéria-Prima 1
Matéria-Prima 2
Material de Embalagem 5
Total
Quantidade
Materiais
Componente 11
Componente 12
Material de Embalagem 5
Total
Quantidade
Total da Empresa
Matéria-Prima 1
Matéria-Prima 2
Material de Embalagem 5
Componente 11
Componente 12
Total
Unitário
0,30
0,20
0,10
0,60
Produto A
Total
Percentual
15.000
50,00%
10.000
33,33%
5.000
16,67%
30.000
100,00%
50.000
Unitário
4,00
6,00
2,00
12,00
Produto B
Total
Percentual
40.000
33,33%
60.000
50,00%
20.000
16,67%
120.000
100,00%
10.000
15.000
10.000
25.000
40.000
60.000
150.000
10,00%
6,67%
16,67%
26,67%
40,00%
100,00%
12. Com os dados abaixo, obtidos por coleta de preços nos meses 1 e 2, calcule:
a) A inflação de cada material;
b) A inflação dos materiais por produto; e
c) A inflação dos materiais total da empresa, ocorrida no mês 2.
Para os itens b e c, considere os dados do exercício anterior.
Matéria-prima 1
Matéria-prima 2
Material de embalagem 5
Componente 11
Componente 12
Cotação – preço a vista
Mês 1
Mês 2
0,32
0,40
0,20
0,22
1,12
1,15
2,00
2,25
6,10
6,70
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163
Resposta:
a)
Inflação dos Materiais
Cotações - $
Inflação - %
Mês 1
Mês 2
0,32
0,40
25,00%
0,20
0,22
10,00%
1,12
1,15
2,68%
2,00
2,25
12,50%
6,10
6,70
9,84%
Materiais
Matéria-Prima 1
Matéria-Prima 2
Material de Embalagem 5
Componente 11
Componente 12
b) Inflação dos Materiais por Produto
Materiais
Matéria-Prima 1
Matéria-Prima 2
Material de Embalagem 5
Total
Materiais
Componente 11
Componente 12
Material de Embalagem 5
Total
c)
Participação
50,00%
33,33%
16,67%
100,00%
Produto A
Var. Preços Inflação - %
25,00%
12,50%
10,00%
3,33%
2,68%
0,45%
16,28%
Participação
33,33%
50,00%
16,67%
100,00%
Produto B
Var. Preços Inflação - %
12,50%
4,17%
9,84%
4,92%
2,68%
0,45%
9,53%
Inflação dos Materiais da Empresa
Total da Empresa
Matéria-Prima 1
Matéria-Prima 2
Material de Embalagem 5
Componente 11
Componente 12
Total
Participação
10,00%
6,67%
16,67%
26,67%
40,00%
100,00%
Var. Preços
Inflação - %
25,00%
2,50%
10,00%
0,67%
2,68%
0,45%
12,50%
3,33%
9,84%
3,93%
10,88%
13. Uma empresa produz dois produtos, X e Y, relativamente homogêneos, mas diferentes em tamanho e peso,
com as seguintes estruturas-padrões de custos. Pede-se calcular a participação percentual de cada tipo de custo
no total do custo-padrão de cada produto.
Custo-padrão por Unidade de Produto
Materiais
Matéria-prima a
Componente 2
Material de Embalagem
Mão de Obra
Direta
Indireta
Despesas
Energia Elétrica
Outras
Depreciação
Produto X
Produto Y
12,00
15,00
8,00
36,00
15,00
16,00
40,00
20,00
50,00
25,00
10,00
5,00
34,00
12,00
5,00
48,00
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164
Resposta:
MATERIAIS
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
MÃO DE OBRA
Direta
Indireta
DESPESAS
Energia Elétrica
Outras
DEPRECIAÇÃO
Total
PRODUTO X
Custo - $
Cesta - %
35,00
24,31%
12,00
8,33%
15,00
10,42%
8,00
5,56%
60,00
41,67%
40,00
27,78%
20,00
13,89%
15,00
10,42%
10,00
6,94%
5,00
3,47%
34,00
23,61%
144,00
100,00%
PRODUTO Y
Custo - $
Cesta - %
67,00
32,37%
36,00
17,39%
15,00
7,25%
16,00
7,73%
75,00
36,23%
50,00
24,15%
25,00
12,08%
17,00
8,21%
12,00
5,80%
5,00
2,42%
48,00
23,19%
207,00
100,00%
14. Com os dados das inflações do último mês, obtidas para cada item da estrutura de custos-padrões, dos
produtos X e Y do exercício anterior, calcular a inflação de cada produto nesse mês.
Inflação do Mês - Percentual
Materiais
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
Mão de Obra
Direta
Indireta
Despesas
Energia Elétrica
Outras
Depreciação
12,5%
4,0%
8,4%
5,5%
5,5%
0,2%
2,3
1,2%
Resposta:
MATERIAIS
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
MÃO DE OBRA
Direta
Indireta
DESPESAS
Energia Elétrica
Outras
DEPRECIAÇÃO
Total
PRODUTO X
Custo
Preços
Inflação
$
%
%
35,00
1,925%
12,00
12,50%
1,042%
15,00
4,00%
0,417%
8,00
8,40%
0,467%
60,00
2,292%
40,00
5,50%
1,528%
20,00
5,50%
0,764%
15,00
0,094%
10,00
0,20%
0,014%
5,00
2,30%
0,080%
34,00
1,20%
0,283%
144,00
4,594%
PRODUTO Y
Custo
Preços
Inflação
$
%
%
67,00
3,113%
36,00
12,50%
2,174%
15,00
4,00%
0,290%
16,00
8,40%
0,649%
75,00
1,993%
50,00
5,50%
1,329%
25,00
5,50%
0,664%
17,00
0,067%
12,00
0,20%
0,012%
5,00
2,30%
0,056%
48,00
1,20%
0,278%
207,00
5,451%
15. Complementando as informações dos exercícios 13 e 14, considere que o volume de produção prevista para
formar os custos-padrões foi de 1.200 unidades do Produto X e 850 unidades do Produto Y. Utilizando
ponderadamente esses dados adicionais, pede-se:
a) Calcular a participação média dos custos totais da empresa;
b) Calcular a inflação geral da empresa.
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165
Resposta:
MATERIAIS
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
MÃO DE OBRA
Direta
Indireta
DESPESAS
Energia Elétrica
Outras
DEPRECIAÇÃO
Total
a)
Custo - $
35,00
12,00
15,00
8,00
60,00
40,00
20,00
15,00
10,00
5,00
34,00
144,00
PRODUTO X
Qtde
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
Total
42.000
14.400
18.000
9.600
72.000
48.000
24.000
58.800
12.000
6.000
40.800
172.800
Custo - $
67,00
36,00
15,00
16,00
75,00
50,00
25,00
17,00
12,00
5,00
48,00
207,00
PRODUTO Y
Qtde
850
850
850
850
850
850
850
850
Total
56.950
30.600
12.750
13.600
63.750
42.500
21.250
55.250
10.200
4.250
40.800
175.950
calcular a participação média dos custos totais da empresa;
MATERIAIS
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
MÃO DE OBRA
Direta
Indireta
DESPESAS
Energia Elétrica
Outras
DEPRECIAÇÃO
Total
Produtos X +Y
Total
Participação
Geral - R$
Média
98.950
28,37%
45.000
12,90%
30.750
8,82%
23.200
6,65%
135.750
38,92%
90.500
25,95%
45.250
12,97%
114.050
32,70%
22.200
6,37%
10.250
2,94%
81.600
23,40%
348.750
100,00%
b) calcular a inflação geral da empresa.
MATERIAIS
Matéria-Prima 1
Componente 2
Material de Embalagem
MÃO DE OBRA
Direta
Indireta
DESPESAS
Energia Elétrica
Outras
DEPRECIAÇÃO
Total
Total
Geral - R$
98.950
45.000
30.750
23.200
135.750
90.500
45.250
114.050
22.200
10.250
81.600
348.750
Produtos X +Y
Participação
Inflação
Inflação - %
Média
do Mês / %
28,37%
2,52%
12,90%
12,5%
1,61%
8,82%
4,0%
0,35%
6,65%
8,4%
0,56%
38,92%
2,14%
25,95%
5,5%
1,43%
12,97%
5,5%
0,71%
32,70%
0,08%
6,37%
0,2%
0,01%
2,94%
2,3%
0,07%
23,40%
1%
0,28%
100,00%
5,03%
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Análises de Custos e
Rentabilidade de Produtos
15
1. O que você entende por análise de custos?
Resposta:
São estudos ou modelos de custos para tomada de decisão eventual ou rotineira.
2. O que se deve considerar quando da feitura de uma análise específica de custos?
Resposta:
Identificar a natureza de cada custo envolvido, bem como dos efeitos futuros, quais os custos relevantes para
tomada da decisão.
3. Decisão de comprar ou fabricar. Uma empresa fabrica uma peça cujo custo total variável é $ 21. Uma
cotação de mercado indica que se ela for comprar essa peça de terceiros poderá obtê-la por $ 19. A quantidade
anual é de 10.000 unidades. O custo variável de produzir ($ 21) é composto de: $ 7 de mão de obra direta, $ 12
de material e $ 2 de custos indiretos variáveis.
Pede-se:
a) Calcular os custos totais para 10.000 unidades para as hipóteses de comprar e fabricar;
b) Caso a empresa deixe de fabricar, só conseguirá ocupar 50% da mão de obra direta para fabricar outras peças.
Nesse caso, ela deverá comprar ou continuar produzindo?
Resposta:
a) Comprando
Comprando
Fabricando
Mão de Obra direta
Materiais
Custos Indiretos Variáveis
Total
Qtde.
Pr. Unitário Total - $
10.000
19,00
190.000
10.000
10.000
10.000
10.000
7,00
12,00
2,00
21,00
70.000
120.000
20.000
210.000
Contabilidade Gerencial • Padoveze
167
b) Comprando, economizando 50% da Mão de Obra Direta
Valor das Compras
50% da Mão de Obra Direta
Total
Qtde.
Pr. Unitário Total - $
10.000
19,00
190.000
35.000
225.000
Resposta: não ocupando 50% da MOD, fica mais caro comprar que fabricar.
4. Considere os seguintes dados para a decisão de comprar ou fabricar.
Custo Unitário
Preço de Compra
Fabricar Comprar
Custos variáveis
26
6
Mão de obra direta
12
Materiais
3
Custos indiretos variáveis
Custos absorvidos
7
Custo total
28
26
Pede-se: qual deve ser a decisão da empresa se:
10.000 unidades
Fabricar
Comprar
260.000
60.000
120.000
30.000
70.000
280.000
260.000
a) Não houver nenhuma redução dos custos absorvidos;
b) Se houver redução de 50% dos custos absorvidos;
c) Se houver redução de todos os custos absorvidos.
Resposta:
Partindo do pressuposto que todos os custos variáveis de produção são evitáveis quando da decisão de parar de
produzir e passar a comprar de terceiros, temos as seguintes respostas:
a) Não havendo redução de custos absorvidos
Custos Remanescentes
Custos Absorvidos - 100% de $ 70.000
(+) Custos de adquirir de terceiros
= Total de custos desembolsáveis
(–) Custos anteriores fabricando
= Gastos adicionais
$
70.000
260.000
330.000
(280.000)
50.000
Resposta: continuar fabricando, não comprar.
b) Com redução de 50% dos custos absorvidos
Custos Remanescentes
Custos Absorvidos - 50% de $ 70.000
(+) Custos de adquirir de terceiros
= Total de custos desembolsáveis
(–) Custos anteriores fabricando
= Gastos adicionais
$
35.000
260.000
295.000
(280.000)
15.000
Resposta: continuar fabricando, não comprar.
c) Com redução de todos os custos absorvidos
Custos Remanescentes
Custos Absorvidos
(+) Custos de adquirir de terceiros
= Total de custos desembolsáveis
(–) Custos anteriores fabricando
= Gastos adicionais
$
0
260.000
260.000
(280.000)
(20.000)
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168
Resposta: deixar de fabricar, comprar.
5. Supondo que uma empresa produza dois produtos (A e B), e que sua estrutura original seja a seguinte:
Quantidade (a)
Horas de Mão de obra Direta e Máquinas
Materiais
Mão de obra Direta
Custos Indiretos
Custo Total (b)
Custo Unitário (c/a)
P. V. (c)
Vendas Totais (cxa)
Lucro Apurado no Total (e-d)
Produto A
100
20
$ 1.000
Produto B
100
25
$ 1.500
$ 1.200
$ 3.600
$ 5.800
$ 58,00
$ 65,00
$ 6.500
$ 1.500
$ 4.500
$ 7.500
$ 75,00
$ 85,00
$ 8.500
Total
$ 2.500
$ 2.700
$ 8.100
$ 13.300 (d)
$ 15.000 (e)
$ 1.700
Pede-se elaborar dois estudos para a decisão de comprar e fabricar, considerando-se duas hipóteses básicas:
a) HIPÓTESE A – Terceirizar produto A por $ 40,00 – sem ocupação da capacidade liberada, com 20 horas.
b) HIPÓTESE B – Terceirizar produto A por $ 65,00 – fazendo 200 unidades do produto C, com 20 horas e
com preço de venda de $ 35,00. Materiais de $ 10,00 por unidade.
Resposta:
I = Hipótese A
Terceirizando o Produto A por $ 40,00 sem ocupação da capacidade liberada
Quantidade de Produção/Vendas
Horas
Gastos Totais
Materiais
MOD
Custos Indiretos
Total
Custo Unitário
Preço de Venda Unitário
Vendas Totais
Lucro Total Apurado
Produto A
Produto B
100
100
0
25
(2)
4.000
0
0
4.000
40,00
65,00
6.500
2.500
1.500
2.700
8.100
12.300
123,00
85,00
8.500
(3.800)
Total
200
25 (1)
5.500
2.700 (3)
8.100 (3)
16.300 a
15.000 b
(1.300) b-a
(1) Ficam 20 horas ociosas
(2) $ 40,00 × 100 unidades
(3) Toda a MOD e os Custos Indiretos são apropriados agora ao Produto B
Não havendo a ocupação da capacidade liberada, o Produto B passa a assumir todos os custos de MOD e custos
indiretos. Desta maneira, mesmo comprando fora mais barato o Produto A, lucro total da empresa é menor,
chegando ao prejuízo de $ 1.300.
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169
II = Hipótese B
Terceirizando o Produto A por $ 65,00, ocupando a capacidade liberada para fazer outro produto
Produto C, 200 unid., com preço de venda de $ 35,00 e custo de materiais de $ 10,00 por unidade
Quantidade de Produção/Vendas
Horas
Gastos Totais
Materiais
MOD
Custos Indiretos
Total
Custo Unitário
Preço de Venda Unitário
Vendas Totais
Lucro Total Apurado
Produto A
100
0
Produto B
100
25
Produto C
200
20
6.500
0
0
6.500
65,00
65,00
6.500
0
1.500
1.500
4.500
7.500
75,00
85,00
8.500
1.000
2.000
1.200
3.600
6.800
34,00
35,00
7.000
200
Total
400
45
10.000
2.700
8.100
20.800
22.000
1.200
A Hipótese B é melhor que a Hipótese A, pois mantém a empresa em situação de lucro, se bem que menor que a
situação original. Em termos econômicos, a melhor decisão seria não fazer nada e manter a situação atual.
Em termos de longo prazo, as vantagens da Hipótese B são de alargar o mercado, pois a empresa passará a ter
mais um produto no mercado. Fica também a hipótese de reduzir o preço de compra do Produto A.
6. Decisão de substituição ou manutenção de linha de produto
Vendas
() Custos Variáveis
Margem de Contribuição
() Despesas Fixas
Salários
Propaganda
Depreciação
Aluguéis
Seguros
Soma
Resultado Líquido
Produto A ($)
125.000
50.000
75.000
29.500
1.000
16.000
10.500
2.000
59.000
16.000
Linhas de Produtos
Produto B ($)
Produto C ($)
75.000
50.000
25.000
30.000
50.000
20.000
12.500
7.500
11.000
6.500
500
38.000
12.000
8.000
6.500
8.000
5.000
500
28.000
(8.000)
Total ($)
250.000
105.000
145.000
50.000
15.000
35.000
22.000
3.000
125.000
20.000
Tendo em vista que existe uma linha de produto que está apresentando resultados negativos, efetue uma análise
para a decisão de manter ou retirar a linha de produção. É importante, para isso, saber quais custos poderão ser
evitados pelo eventual cancelamento da linha de produto e quais custos não poderão ser evitados, ou seja, quais
custos continuarão fazendo parte dos gastos da empresa.
Para a primeira análise, considere as seguintes informações já coletadas sobre as despesas fixas:
a) Os salários representam gastos com funcionários empregados diretamente com a linha de produto e, portanto,
podem ser desligados se a linha de produto for desativada;
b) As despesas de propaganda, bem como as despesas de seguro, são também exclusivas da linha de produto e
podem ser evitadas se esta for eliminada;
c) As despesas de depreciação e aluguéis representam despesas do prédio e equipamentos de uso geral em todas
as linhas e não podem ser evitadas se alguma linha for desativada.
Pede-se:
a) Elaborar um quadro contendo as despesas fixas totais, os custos não evitáveis e os custos que podem ser
eliminados, caso a linha de produto C seja eliminada;
b) Verificar o efeito total no lucro da empresa, considerando, além dos valores obtidos no item anterior, a
eliminação da margem de contribuição da linha de produto C.
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170
Resposta:
a) Despesas Fixas
Despesas Fixas
Salários
Propaganda
Depreciação
Aluguéis
Seguros
Total
Total da
Empresa
50.000
15.000
35.000
22.000
3.000
125.000
Custos do Produto C
Total
Evitáveis
Não Evitáveis
8.000
8.000
0
6.500
6.500
0
8.000
0
8.000
5.000
0
5.000
500
500
0
28.000
15.000
13.000
Saldo sem
Produto C
42.000
8.500
35.000
22.000
2.500
110.000
b) Efeito no Lucro Total da Empresa
Efeito no Lucro Total da Empresa
Vendas
() Custos Variáveis
Margem de Contribuição
() Despesas fixas mantidas
= Lucro Operacional
Total da
Produto C
da Empresa
250.000
50.000
(105.000)
(30.000)
145.000
20.000
Produto C
200.000
(75.000)
125.000
(110.000)
15.000
Conclusão: não deve ser eliminado o Produto C porque sua margem de contribuição total é maior do que os
custos evitáveis em decorrência de sua possível eliminação.
7. Baseados no exercício anterior, já verificamos que algumas despesas fixas da linha de produto C podem ser
evitadas com sua eliminação e algumas outras despesas não podem ser evitadas. O mesmo acontece, em relação
a essas despesas fixas, para as outras linhas de produto. Prepare um novo quadro, considerando, além da margem
de contribuição de cada produto, as despesas fixas específicas de cada linha de produto, e considere as demais
como despesas fixas da empresa (despesas comuns). Com esse novo formato, haverá um novo resultado para
cada linha, e as despesas fixas comuns serão abatidas da somatória do resultado antes delas. Nesse caso, você
decidirá ou não pela eliminação da linha de produto C?
Resposta:
Vendas
() Custos Variáveis
Margem de Contribuição
() Despesas específicas dos produtos
Salários
Propaganda
Seguros
= Resultado Operacional Específico
() Despesas fixas comuns
Depreciação
Aluguéis
= Resultado Operacional
Produto A
125.000
(50.000)
75.000
Produto B
Produto C
75.000
50.000
(25.000)
(30.000)
50.000
20.000
(29.500)
(1.000)
(2.000)
42.500
(12.500)
(7.500)
(500)
29.500
(8.000)
(6.500)
(500)
5.000
Total
250.000
(105.000)
145.000
(50.000)
(15.000)
(3.000)
77.000
(35.000)
(22.000)
20.000
Conclusão: fica claro que este modelo decisório é superior ao anterior, porque já evidencia tanto a margem de
contribuição quanto o resultado operacional direto específico de cada produto. Com este modelo não haveria
dúvida da lucratividade do Produto C, que não deve ser eliminado.
8. Contribuição Marginal e Fator Limitativo
Uma empresa tem dois produtos, que apresentam os seguintes dados:
Preço de Venda
Custo e Despesas Variáveis
Margem de Contribuição
Produto A
$ 20,00
$ 14,00
$ 6,00
Produto B
$ 30,00
$ 18,00
$ 12,00
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Pede-se: pela análise percentual da margem de contribuição, qual o produto que deveria ter sua produção e
vendas mais enfatizadas?
Resposta:
Análise de Margem de Contribuição
Preço de Venda
Custo Variável
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição Percentual
Produto A
20,00
(14,00)
6,00
30,0%
Produto B
30,00
(18,00)
12,00
40,0%
Resposta: pela margem de contribuição percentual deveria ser enfatizado o Produto B; pela margem de
contribuição unitária o Produto B também.
8.1 Ainda com os dados já apresentados, sabendo que o mercado tem condição de absorver apenas 500 unidades
do produto B, a capacidade de produção do produto A fica restrita a 1.500 unidades. Calcular qual a margem de
contribuição total da empresa nessa combinação de faturamento.
Resposta:
Capacidade de Produção
Quantidade (a)
Margem de Contribuição Unitária (b) - $
Contribuição total (c)- $
Produto A
Produto B
1.500
500
6,00
12,00
9.000
6.000
Total
15.000
8.2 Outra informação agora é incorporada ao nosso problema. A gerente divisional diz que só tem a sua
disposição 1.000 horas de fábrica para produzir os produtos A e B. Sabendo que uma hora de produção produz
três unidades do produto A e apenas uma unidade do produto B, mas que o mercado pode absorver apenas 2.400
unidades do produto A, calcular a margem de contribuição total da empresa nessa nova combinação de
produção.
Resposta:
Fator limitativo - horas de fábrica
Produto A - 2400 unidades / 3 unidades por hora = 800 horas necessárias
Horas Disponíveis
Horas ocupadas pelo Produto A
Horas restantes para o Produto B
Horas necessárias para 1 Produto B
Qtde. do Produto B possível
1.000
800
200
1
200
Capacidade de Produção
Quantidade (a)
Margem de Contribuição Unitária (b) - $
Contribuição total (c) - $
Produto A
2.400
6,00
14.400
Produto B
200
12,00
2.400
Total
16.800
9. Eliminando linha de produto.
Conforme o demonstrativo abaixo, o produto B está apresentando um prejuízo líquido após as despesas
absorvidas. Analise e justifique se deverá a empresa abandonar a linha do produto B, sabendo que, caso ela seja
eliminada, conseguirá uma redução de 15% no total das despesas fixas (que foram distribuídas para todas as
linhas de produtos).
Vendas
() Custos Variáveis
Margem de Contribuição
() Despesas Fixas Distribuídas às linhas de produtos
Resultado Líquido
Produto A ($)
32.600
22.000
10.600
4.700
5.900
Linhas de Produtos
Produto B ($)
Produto C ($)
42.800
51.200
38.600
40.100
4.200
11.100
6.000
7.100
(1.800)
4.000
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172
Resposta:
Produto A
32.600
(22.000)
10.600
Vendas
() Custos Variáveis
Margem de Contribuição
() Despesas fixas ($ 17.800 * 0,85)
= Resultado Operacional
Produto B
0
0
0
Produto C
51.200
(40.100)
11.100
Total
83.800
(62.100)
21.700
(15.130)
6.570
Conclusão: o Produto B não deve ser eliminado, pois sua margem de contribuição é superior à economia na
redução das despesas fixas. O problema é que as despesas fixas estão distribuídas aos produtos de forma
inadequada, obscurecendo o modelo decisório.
10. Uma empresa está considerando substituir um equipamento existente por um novo equipamento mais
produtivo e com processo de produção atualizado. Os dados coletados são dados a seguir:
Custo original novo
Depreciação acumulada até a data
Valor de venda do equipamento usado
Custos estimados por ano para a operação do equipamento
Anos de vida útil remanescente
Equipamento
Atual
40.000
10.000
8.000
36.000
5 anos
Equipamento
Novo
60.000
21.000
5 anos
Pede-se: preparar um quadro computando o período de 5 anos para mostrar a vantagem ou desvantagem de
comprar o novo equipamento. Considerar apenas os custos relevantes para a análise.
Resposta:
Custo Original novo
Depreciação Acumulada 5 anos
Valor da Venda do equipamento usado
Custos estimados para operação
Receitas e Custos Totais para os 5 anos
Novo
Custos
Atual
Equipamento
Diferenciais
40.000
60.000
20.000
30.000
30.000
0
8.000
8.000
180.000
105.000
75.000
Conclusão:
Os custos relevantes para a decisão são: a) o valor do novo equipamento $ 60.000; b) o valor da venda do
equipamento usado $ 8.000; e o valor da diferença entre os custos de operação, $ 75.000. Com essas variáveis,
recomenda-se o novo equipamento.
11. Decisão de que produtos fabricar.
Uma empresa produz três produtos, que têm os seguintes dados levantados pelo setor de custos:
Produto
X
Y
Z
Preço de Venda
$ 1.200,00
$ 1.500,00
$ 1.050,00
Dados Unitários
Custo variável
$ 600,00
$ 745,00
$ 450,00
Custo Fixo
$ 150,00
$ 300,00
$ 150,00
Custo Total
$ 750,00
$ 1.045,00
$ 600,00
Os três produtos utilizam o mesmo componente A em sua fabricação, que no momento está em falta, restando
apenas 640 unidades em estoque. O produto × utiliza 8 unidades do componente A, o produto Y utiliza 10
unidades do componente A e o produto Z 8 unidades do componente A.
A empresa tem despesas fixas mensais de $ 15.000 e gasta para vender seus produtos 10% sobre seu preço de
venda. Os três produtos têm uma venda média mensal de 30 unidades por mês.
Partindo do pressuposto de que não haverá condição de repor o estoque do componente A dentro do próximo mês,
decida quais produtos, e em que quantidade, deverão ser fabricados objetivando a maximização do lucro do mês.
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173
Resposta:
Devem-se produzir os produtos que tem a maior margem de contribuição por fator limitativo (componente A):
Produto X
Produto Y
Produto Z
Preço de
Venda
1.200,00
1.500,00
1.050,00
Custos
Variáveis
600,00
745,00
450,00
Despesas
Margem de
Variáveis Contribuição
120,00
480,00
150,00
605,00
105,00
495,00
Quantidades de produtos a serem vendidas
Produto X
Produto Y
Produto Z
Total
Demonstração de Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Despesas Variáveis
Margem de Contribuição
(–) Despesas fixas
= Resultado Operacional
Componente
A / Produto
8
10
8
Produto X
15.000
(7.500)
(1.500)
6.000
Componente
A / produto
8
10
8
MC por
Componente
60,00
60,50
61,875
Qtde. de
Qtde. Total
Vendas
12,50
100 por diferença
30
300
30
240
640
Produto Y
Produto Z
45.000
31.500
(22.350)
(13.500)
(4.500)
(3.150)
18.150
14.850
Total
91.500
(43.350)
(9.150)
39.000
(15.000)
24.000
12. Decisão de mix de quantidade em restrição de matéria-prima.
Veja os seguintes dados de uma empresa que produz dois produtos, a partir de uma mesma matéria-prima.
Dados Unitários
Preço de Venda
Matéria-prima
• quantidade por unidade de produto
• preço unitário por kg
• total
Mão de Obra Direta
• quantidade de horas por unidade de produto
• preço unitário da hora
• total
Outros Custos Variáveis
• custo por unidade de produto
Quantidade máxima de vendas mensal
Produto A
$ 400,00
Produto B
$ 240,00
4 kg
$ 8,00
$ 32,00
2 kg
$ 8,00
$ 16,00
6h
$ 20,00
$ 120,00
4h
$ 20,00
$ 80,00
$ 28,00
200.000 un.
$ 16,00
200.000 un.
Pede-se:
a) Qual a quantidade que a empresa deve fabricar de dois dos produtos neste mês, de modo a maximizar seu
lucro, sabendo que seus custos fixos são de $ 9.000.000, e só estão disponíveis neste mês 800.000 kg de
matéria-prima;
b) Faça a demonstração do resultado do mês.
Resposta:
Devem-se produzir os produtos que tem a maior margem de contribuição por fator limitativo (matéria-prima):
Preço de Venda
Produto A
Produto B
400,00
240,00
Margem de Matéria-Prima
Contribuição
/ produto
180,00
220,00
4
112,00
128,00
2
Custos Variáveis
MC por
Matéria-Prima
55,00
64,00
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Quantidades de produtos a serem vendidas
Produto A
Produto B
Total
Componente
A / produto
4
2
Produto A
40.000.000
(18.000.000)
22.000.000
Demonstração de Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
(–) Despesas fixas
= Resultado Operacional
Qtde. de
Vendas
100.000
200.000
174
Qtde. Total
400.000 por diferença
400.000
800.000
Produto B
48.000.000
(22.400.000)
25.600.000
Total
88.000.000
(40.400.000)
47.600.000
(9.000.000)
38.600.000
13. Considere os mesmos dados do exercício anterior, porém não havendo mais restrição de matéria-prima.
Considere, outrossim, que houve um aumento da mão de obra de 20% e que a empresa conseguiu repassar
também 20% a mais no preço de venda dos produtos. Porém, por feriados e paradas extraordinárias, a empresa
só vai ter possibilidades de utilizar um máximo de 1.600.000 horas de mão de obra direta.
Pede-se:
a) Calcular a quantidade que deve ser fabricada de cada produto, objetivando a maximização do lucro mensal;
b) Fazer a demonstração de resultados do mês.
Resposta:
Devem-se produzir os produtos que tem a maior margem de contribuição por fator limitativo (mão de obra
direta):
Produto A
Produto B
Preço de
Venda
480,00
288,00
Custos
Variáveis
204,00
128,00
Quantidades de produtos a serem vendidas
Produto A
Produto B
Total
Demonstração de Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
(–) Despesas fixas
= Resultado Operacional
Margem de
Contribuição
276,00
160,00
MOD/
Produto
6
4
MC por
MOD
46,00
40,00
Horas Diretas / Qtde. de
Qtde. Total
produto
Vendas
6
200.000
1.200.000
4
100.000
400.000 por diferença
1.600.000
Produto A
96.000.000
(40.800.000)
55.200.000
Produto B
28.800.000
(12.800.000)
16.000.000
Total
124.800.000
(53.600.000)
71.200.000
(9.000.000)
62.200.000
14. A Cia. ABC fabrica os produtos X, Y, Z. O orçamento de vendas e a margem de contribuição mensal para os
três produtos são apresentados abaixo:
Tabela 1. Vendas e Margem de Contribuição Orçadas.
Vendas/Quantidade
Margem de Contribuição
X
5.000
$ 10
Y
X
4.800
$ 9,50
Y
4.000
$9
Z
3.000
$8
4.500
$ 8,90
Z
3.200
$ 7,60
Tabela 2. Vendas e Margem de Contribuição Reais.
Vendas/Quantidade
Margem de Contribuição
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Pede-se:
a)
b)
c)
d)
e)
Margem de Contribuição Mensal Orçada.
Margem de Contribuição Mensal Realizada.
Margem de Contribuição Média Orçada.
Variação no Volume de Vendas.
Variação na Composição de Vendas.
Resposta:
a)
Margem de Contribuição Mensal Orçada
X
Y
Z
(QO × MCO) (QO × MCO) (QO × MCO) -
5.000 × 10
4.000 × 9
3.000 × 8
=
=
=
50.000
36.000
24.000
110.000
b) Margem de Contribuição Mensal Realizada
X
Y
Z
c)
(QR × MCR)
(QR × MCR)
(QR × MCR)
-
4.800 × 9,50
4.500 × 8,90
3.200 × 7,60
=
=
=
Variação de Margem de
Contribuição Total
30 Desfavorável
45.600
40.050
24.320
109.970
Margem de Contribuição Média Orçada
MC Total Orçada
Volume Total das Vendas Orçadas
MCMO =
110.000 =
12.000
MCMO =
9,16
d) Variação no Volume de Vendas
VVV = (QR – QO) MCMO
X
Y
Z
-
VVV
VVV
VVV
=
=
=
(4.800-5.000)
(4.500-4.000)
(3.200-3.000)
9,16
9,16
9,16
=
=
=
1.832
4.580
1.832
4.580
D
F
F
F
A VVV é positiva, pois a quantidade vendida superou a quantidade orçada.
e) Variação na Composição de Vendas
VCV = (QR - QO) (MCO - MCMO)
X
Y
Z
-
VCV
VCV
VCV
=
=
=
(4.800-5.000)
(4.500-4.000)
(3.200-3.000)
(10 - 9,16)
(9 - 9,16)
(8 - 9,16)
=
=
=
168
80
232
480
D
D
D
D
A VCV é negativa, pois se vendem mais produtos com a MC orçada abaixo da MCMO. Vendem-se menos
produtos com a MCO maior do que a MCMO
f) Variação de Preços e Custos
(Variação de Contr. Unitária Orçada - Margem de Contribuição Real Unitária) QR.
X
Y
Z
(10-9,50)
(9-8,90)
(8-7,60)
4.800
4.500
3.200
=
=
=
2.400
450
1.280
4.130
D
D
D
D
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176
A variação de Preços e Custos é negativa, pois nenhum produto tem a MCR superior à MCO.
Variação no volume de vendas
Variação na composição de vendas
Variação de preços e custos
Variação total
4.580
4.800
4.130
30
F
F
F
F
15. A Cia. ABC utiliza três matérias-primas diferentes (K, L e M) para a produção dos produtos X, Y e Z através
da mistura dessas matérias-primas:
Cada unidade de × requer 0,6 de K, 0,2 de L e 0,3 de M.
Cada unidade de Y requer 0,5 de K, 0,4 de L e 0,7 de M.
Cada unidade de Z requer 0,8 de K, 0,1 de L e 0,9 de M.
Por ser um processo de mistura, existe uma pequena perda no manuseio das matérias-primas.
O Custo das matérias-primas é apresentado abaixo:
K – $ 1,80; L – $ 1,20; M – $ 1,50
O custo estimado das matérias-primas a serem utilizadas na produção é apresentado a seguir:
X = (0,7 × $ 1,80) + (0,2 × $ 1,20) + (0,3 × $ 1,50) = $ 1,77
Y = (0,5 × $ 1,80) + (0,4 × $ 1,20) + (0,7 × $ 1,50) = $ 2,43
Z = (0,8 × $ 1,80) + (0,1 × $ 1,20) + (0,9 × $ 1,50) = $ 2,91
Tabela 1. Orçamento de Quantidade e Preços
X
Quantidade - padrão
Preço Unitário - padrão
Y
150
$ 1,80
Z
180
$ 1,20
220
$ 1,50
Custo Totais-padrões das Matérias-primas
Tabela 2. Quantidade e Preços Reais
X
Quantidades Reais
Preços Unitários Reais
155
$ 2,00
Y
Z
190
$ 1,10
240
$ 1,60
Custos Totais Reais
Pede-se:
a)
b)
c)
d)
e)
Variação de Preços;
Preço Médio do Custo Orçado das Matérias-primas;
Variação de Composição;
Variação de Custo de Produção das Matérias-primas;
Variação de Quantidade.
Resposta:
Variação total de custos
(Custo total real – custo total padrão)
(903 – 816) = 87 D
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a) Variação de preços
VP = (PR – PO) QR
X
Y
Z
VP
VP
VP
=
=
=
(2,00 - 1,80)
(1,10 - 1,20)
(1,60 - 1,50)
155
190
240
=
=
=
31
19
24
36
D
F
F
D
b) Preço médio de custo orçado das MP
Custo Orçado Total das MP
Quantidade Total Orçada das MP
PMO =
816
550
PMO =
= 1,48
c) Variação de Composição das MP
VC = (QR – QP) (PO – PMO)
K
L
M
VC
VC
VC
=
=
=
(155 150)
(190 180)
(240 220)
(1,80 – 1,48)
(1,20 – 1,48)
(1,50 – 1,48)
=
=
=
1,60
2,80
0,40
0,80
D
F
D
F
A variação é desfavorável, pois o consumo real foi superior ao orçado. E os preços orçados das MP – K e M são
superiores ao PMO.
d) Variação de Custo de Produção das MP
VC = (QR – QO) PMO
K
L
M
VCP
VCP
VCP
=
=
=
(155 150)
(190 180)
(240 220)
1,48
1,48
1,48
=
=
=
7,40
14,80
29,60
51,80
D
D
D
D
A variação é desfavorável, pois a quantidade de insumos consumidos é maior que a quantidade orçada.
e) Variação da Quantidade
VQ = (QR – QO) PO
K
L
M
VQ
VQ
VQ
=
=
=
(155 150)
(190 180)
(240 220)
1,80
1,20
1,50
=
=
=
Variação de composição das MP
Variação de custo de produção MP
0,80
51,80
F
D
= Variação de quantidade
51,00
D
Variação de preços
Variação de quantidade
36
51
D
D
= Variação total
87
D
9
12
30
51
D
D
D
D
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178
16. A tabela a seguir apresenta o custo-padrão, a previsão de vendas e os preços orçados para os três produtos X,
Y e Z da Cia. ABC:
1. Custos e Vendas Orçadas
Custo da Mão de Obra Direta e Encargos Sociais
Custo da Matéria-Prima / Unidade
Outros Custos Variáveis / Unidade
Previsão de Vendas / Unidade
Preços de Vendas / Unidade
Custos Fixos Estimados
X
Y
2,50
1,77
1,00
5.000
10,00
18.000
2,20
2,43
0,80
4.000
9,00
Z
2,40
2,91
0,50
3.000
8,00
1. Demonstração de Resultados (dados reais)
X
Y
Z
59.040
-
46.800
-
29.120
59.040
46.800
29.120
() Custos Variáveis
Matéria-prima
Mão de obra Direta
Outros Custos Variáveis
11.328
13.728
5.280
12.375
14.490
4.050
9.888
8.800
1.920
(33.591)
(37.018)
(11.250)
= Margem de Contribuição
28.704
15.885
8.512
53.101
Receitas de Vendas
X (4.800 × 12,30)
Y (4.500 × 10,40)
Z (3.200 × 9,10)
Total
(–) Custos Fixos
(20.000)
= Lucro
33.101
2. Quantidade de Matéria-prima e Horas Orçadas
Produtos
X
Y
Z
Matéria-Prima – K Matéria-Prima – L
0,6
0,2
0,5
0,4
0,8
0,1
Matéria-Prima – M
0,3
0,7
0,9
Horas/Unidades
1h
1,2 h
1h
3.
Produtos
K
L
M
Preço-Padrão das
Matérias-Primas
1,80
1,20
1,50
Preço Real das
Matérias-Primas
1,90
1,30
1,60
5.
Produtos
X
Y
Z
Preço-Padrão das Horas/
Mão de Obra Direta
2,50
2,20
2,40
Preço Real das Horas/
Mão de Obra Direta
2,60
2,30
2,50
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179
6. Quantidade-padrão de Matéria-prima/Orçada
Produtos
X
Y
Z
Total
Matéria-Prima – K Matéria-Prima – L
3.000
1.000
2.000
1.600
2.400
300
7.400
2.900
Matéria-Prima – M
1.500
2.800
2.700
7.000
7. Quantidade Real de Matéria-prima
Produtos
X
Y
Z
Total
Matéria-Prima – K Matéria-Prima – L
3.360
1.440
2.250
1.800
2.560
320
8.170
3.560
Matéria-Prima – M
1.920
3.600
2.880
8.400
8.
Produtos
X
Y
Z
Horas Orçadas
5.000
4.800
3.000
Horas Reais
5.280
6.300
3.520
9.
Produtos
X
Y
Z
Horas/Unidades
Reais
1,1 h
1,4 h
1,1 h
10. Quantidade de Matérias-primas Reais/Unidades
Produtos
X
Y
Z
Matéria-Prima – L
0,3
0,4
0,1
Matéria-Prima – M
0,4
0,8
0,9
Pede-se:
1. Fazer uma análise detalhada da MC;
2. Variação de preços e custos;
3. Variação de composto;
4. Variação de quantidade;
5. Variação nos preços de Matéria-prima;
6. Variação de quantidade de Matéria-prima;
7. Variação de composição das Matérias-primas;
8. Variação de rendimento das Matérias-primas;
9. Variação nos custos de Mão de obra Direta;
10. Variação de quantidade da Mão de obra Direta;
11. Variação de composição da Mão de obra Direta;
12. Variação de rendimento da Mão de obra Direta;
13. Variação em outras variáveis (custos e quantidade);
14. Variação nos custos fixos;
15. Demonstrar os resultados da análise.
16. Análise de Regressão Linear Simples para estimativas do comportamento de custos.
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180
Resposta:
1) Custo de Produção Orçado e MC Orçada
X
Y
Z
Preço de Venda
(–) Custos Variáveis
(–) MP
(–) MOD
(–) Outros Custos Variáveis
Total Custos Variáveis
10
9
8
1,77
2,50
1,00
5,27
2,43
2,64
0,80
5,87
2,91
2,40
0,50
5,81
= Margem de Contribuição
4,73
3,13
2,19
2) Demonstração do Resultado Orçado Produtos
Receita de Vendas
X
Y
X = 5.000 × 10
Y = 4.000 × 9
Z = 3.000 × 8
Z
Total
50.000
-
36.000
- 5
24.000
(–)
(–)
(–)
(–)
Custos Variáveis
MP
MOD
Outros Custos Variáveis
8.850
12.500
5.000
9.720
10.560
3.200
8.730
7.200
1.500
(27.300)
(30.260)
(9.700)
=
Margem de Contribuição
23.650
12.520
6.570
42.740
(–)
Custos Fixos
=
Lucro
50.000
36.000
24.000
(18.000)
24.740
3) Cálculo na Variação do Lucro
Lucro realizado
Lucro estimado
= Variação no lucro
Aumento de
33.101
24.740
8.361
33,7%
F
4) Análise das Variações dos Itens das Demonstrações de Resultados
Orçado
110.000
67.260
Realizado
134.960
81.859
Variação
24.960 F
14.599 D
%
22,6
21,7
= Margem de Contribuição
42.740
53.101
10.361 F
24,2
(–) Custos Fixos
18.000
20.000
2.000 D
11,1
Lucro
24.740
33.101
8.361 F
33,7
Receitas de vendas
(–) Custos Variáveis
(×) Variação favorável nas receitas = 22,6%
(×) Variação desfavorável nos custos (21,7% e 11,1%)
5) Variação da Margem de Contribuição Total
(MCR – MCO) – (33.101 – 24.740) = 10.361 F
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181
6) Análise da Variação da Receita
a) Variação de Preço de Vendas
VPU = (PR – PO) QR
X
Y
Z
-
VPU
VPU
VPU
=
=
=
(12,30 – 10)
(10,40 – 9)
(9,10 – 8)
4.800
4.500
3.200
=
=
=
11.040
6.300
3.520
F
F
F
10
=
2.000
D
9
=
4.500
F
8
=
1.600
F
4.100
F
b) Variação de Quantidade Vendida
VQ = (QR – QO) PO
X
-
VQ
=
Y
-
VQ
=
Z
-
VQ
=
(4.800 –
5.000)
(4.500 –
4.000)
(3.200 –
3.000)
Variação total da receita
24.960
F
Variação de preços de vendas
20.860
F
4.100
F
24.960
F
Variação de quantidade
Decomposição na Variação de Quantidade
c) Variação de Composto das Vendas
VCV = (QR – QO) (PO – PMO)
X
Y
Z
-
VCV
VCV
VCV
=
=
=
PMO =
9,16
110.000
12.000
(4.800 – 5.000) (10 - 9,16)
(4.500 – 4.000) (9 – 9,16)
(3.200 – 3.000) (8 – 9,16)
=
=
=
168
80
232
480
D
D
D
D
d) Variação de Rendimento das Vendas
VRV = (QR – QO) PMO
X
Y
Z
-
VRV
VRV
VRV
=
=
=
(4.800 – 5.000)
(4.500 – 4.000)
(3.200 – 3.000)
Variação de quantidade
Variação de composto de vendas
Variação de rendimento das vendas
9,16
9,16
9,16
=
=
=
1.832 D
4.580 F
1.832 F
4.580 D
=
=
=
4.100 F
480 D
4.580 F
4.100 F
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182
5) Variação nos Preços de MP
VP = (PR – PO) QR
K
L
M
-
VP
VP
VP
=
=
=
(1,90 – 1,80)
(1,30 – 1,20)
(1,60 – 1,50)
8.170
3.560
8.400
=
=
=
817
356
840
2.013
D
D
D
D
1,80
1,20
1,50
=
=
=
1.386
792
2.100
4.278
D
D
D
D
6) Variação de Quantidade das MP
VQ = (QR – QO) PO
K
L
M
-
VQ
VQ
VQ
=
=
=
(8.170 – 7.400)
(3.560 – 2.900)
(8.400 – 7.000)
Decomposição da Variação de Quantidade de MP
a) Variação de Rendimento de MP
VR = (QR – QO)
K
L
M
-
27.300 1,57
17.300
PMO =
VR
VR
VR
=
=
=
(8.170 – 7.400)
(3.560 – 2.900)
(8.170 – 7.400)
1,57
1,57
1,57
=
=
=
1.209,90
1.036,20
2.198,00
4.443,10
D
D
D
D
b) Variação de Composição das MP
VC = (QR – QO) (PO – PMO)
K
L
M
-
VC
VC
VC
=
=
=
(8.170 – 7.400) (1,80 – 1,57)
(3.560 – 2.900) (1,20 – 1,57)
(8.400 – 7.000) (1,50 – 1,57)
Variação de quantidade
4.278
D
Variação de rendimento
4.443,10
D
Variação de composição
165,10
F
4.278
F
=
=
=
177,10
244,20
98,00
165,10
D
F
F
F
7) Variação nos Custos de MOD
VC = (CR – CO) HR
X
Y
Z
-
VC
VC
VC
=
=
=
(2,60 – 2,50)
(2,30 – 2,20)
(2,50 – 2,40)
5.280 =
6.300 =
3.520 =
528
630
352
1.510
D
D
D
D
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183
8) Variação de Quantidade de MOD
VQ = (HR – HO) CO
X
Y
Z
-
VQ
VQ
VQ
=
=
=
(5.280 – 5.000)
(6.300 – 4.800)
(3.520 – 3.000)
2,50
2,20
2,40
=
=
=
700
3.300
1.248
5.248
D
D
D
D
Decomposição da Variação de Quantidade de MP
a) Variação de Rendimento da MOD
VR = (HR – HO)
X
Y
Z
-
30.260 2,36
12.800
CMO =
VR
VR
VR
=
=
=
(5.280 – 5.000)
(6.300 – 4.800)
(8.170 – 7.400)
2,36
2,36
1,57
=
=
=
660,80
3.540,00
1.227,20
5.428,00
D
D
D
D
b) Variação de Composição da MOD
VC = (HR – HO) (CO – CMO)
X
-
VC
=
Y
-
VC
=
Z
-
VC
=
(5.280 –
5.000)
(6.300 –
4.800)
(3.520 –
3.000)
(2,50 – 2,36)
=
39,20
D
(2,20 – 2,36)
=
240,00
F
(2,40 – 2,36)
=
20,80
D
180,00
F
Variação de quantidade
5.248
D
Variação de rendimento
5.428
D
Variação de composição
180
F
5.248
D
9) Variação em Outros Custos Variáveis
VC = (CR – CO) QR
X
Y
Z
-
VC
VC
VC
=
=
=
(1,10 – 1,00) 4.800
(0,90 – 0,80) 4.500
(0,60 – 0,50) 3.200
=
=
=
480
450
320
1.250
D
D
D
D
10) Variação de Quantidade – Outros Custos Variáveis
VQ = (QR – QO) CO
X
Y
Z
-
VQ
VQ
VQ
=
=
=
(4.800 – 5.000)
(4.500 – 4.000)
(3.200 – 3.000)
1,00
0,80
0,50
=
=
=
200
400
100
300
F
D
D
D
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Variação em outros custos variáveis
Variação de quantidade – outros custos variáveis
= Variação total em outros custos variáveis
1.250
D
300
D
1.550
D
184
Conclusão
Margem de Contribuição real
Margem de Contribuição orçada
= Variação total da margem de contribuição
33.101
24.740
10.361
F
Variação nos custos fixos
=Variação no lucro
2.000
8.361
D
F
Variação nos preços de vendas
Variação nas quantidades vendidas
= Variação da receita
20.860
4.100
24.960
F
F
F
Variação de preços de MP
Variação de quantidade de MP
Variação nos custos de MOD
Variação de quantidade de MOD
Variação total em outros custos variáveis
Variação nos custos fixos
= Variação no lucro
2.013
4.278
1.510
5.248
1.550
2.000
8.361
D
D
D
D
D
D
F
16 a) Desejando-se saber o comportamento atual dos gastos com energia elétrica, foi feito o seguinte
levantamento de dados, buscando encontrar fundamentos para uma previsão orçamentária de tal custo. Os dados
abaixo foram coletados da contabilidade de despesas da empresa e os valores estão expressos em moeda de
poder aquisitivo constante. O consumo de energia elétrica tem uma dependência da quantidade produzida.
Vejamos os dados:
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
Gastos com Energia
Elétrica
$
294.500
283.000
318.000
346.000
330.000
359.000
359.000
369.000
Quantidade Produzida
$
8.940.300 kg
8.500.000 kg
9.414.000 kg
10.405.800 kg
9.910.500 kg
10.801.050 kg
11.174.200 kg
11.510.500 kg
Sabe-se que o consumo de energia elétrica tem um componente fixo e outro variável. Desta forma, pede-se:
a)
b)
c)
d)
e)
Fazer o diagrama de dispersão (gráfico) com os dados levantados;
Calcular os componentes a e b da reta de regressão (a parte fixa e o componente variável);
Fazer o ajustamento dos dados reais e construir a reta teórica;
Verificar a confiabilidade da reta teórica através dos coeficientes de determinação e correlação;
Utilizando as variáveis a e b já calculadas, projetar qual deverá ser o consumo de energia elétrica para os
próximos dois anos, quando a produção está estimada em 12.000.000 kg e 12.400.000 kg, respectivamente.
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185
Resposta:
ESTIMAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE CUSTOS
DESPESA SEMI VARIÁVEIS DA PRODUÇÃO
EX.: (ENERGIA ELÉTRICA)
QUANTIDADE
GASTOS COM
ANO
PRODUZIDA
ENERGIA ELÉTRICA
1
8.940.300
294.500
2
8.500.000
283.000
3
9.414.000
311.000
4
10.405.800
346.000
5
9.910.500
330.000
6
10.801.050
359.000
7
11.174.200
359.000
8
11.510.500
369.000
n
1
2
3
4
5
6
7
8
QUANTIDADE
GASTOS COM
PRODUZIDA ENERGIA ELÉTRICA
×
Y
X.Y
8.940.300
294.500 2.632.918.350.000
8.500.000
283.000 2.405.500.000.000
9.414.000
311.000 2.927.754.000.000
10.405.800
346.000 3.600.406.800.000
9.910.500
330.000 3.270.465.000.000
10.801.050
359.000 3.877.576.950.000
11.174.200
359.000 4.011.537.800.000
11.510.500
369.000 4.247.374.500.000
80.656.350
2.651.500 26.973.533.400.000
X
10.082.043,75
b = ∑XY-nXY
∑X² – nX²
a = Y – bX
y = bx + a
X.X
79.928.964.090.000
72.250.000.000.000
88.623.396.000.000
108.280.673.640.000
98.218.010.250.000
116.662.681.102.500
124.862.745.640.000
132.491.610.250.000
821.318.080.972.500
Y.Y
86.730.250.000
80.089.000.000
96.721.000.000
119.716.000.000
108.900.000.000
128.881.000.000
128.881.000.000
136.161.000.000
886.079.250.000
Y
331.437,50
0,0296
32.845,03
b) Cálculo das componentes
a = 32.845,03
b = 0,0296
c) Linearização dos Dados
GASTOS COM
ENERGIA
ELÉTRICA
Ano
Y
1
294.500
2
283.000
3
311.000
4
346.000
5
330.000
6
359.000
7
359.000
8
369.000
2.651.500
QUANTIDADE
PRODUZIDA
×
AJUSTE DOS DADOS
DIFERENÇA
8.940.300
8.500.000
9.414.000
10.405.800
9.910.500
10.801.050
11.174.200
11.510.500
Y = Bx + A
293.644.440.193
279.182.772.574
309.203.131.884
341.778.834.688
325.510.690.305
354.760.833.613
367.016.957.329
378.062.741.613
(293.644.145.693)
(279.182.489.574)
(309.202.820.884)
(341.778.488.688)
(325.510.360.305)
(354.760.474.613)
(367.016.598.329)
(378.062.372.613)
80.656.350
2.649.160.402.200
(2.649.157.750.700)
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e)
186
Projeção de consumo de energia elétrica
9
10
12.000.000
12.400.000
394.140.384.810
407.278.397.637
d) Verificação da Confiabilidade da Reta
a∑Y + b∑XY − nY²
r² =
0,981387 coeficiente de determinação
∑Y² − nY²
r = √r²
0,990650 coeficiente de correlação
Ano
2
1
3
5
4
6
7
8
GASTOS COM
ENERGIA
ELÉTRICA
Y
283.000
294.500
311.000
330.000
346.000
359.000
359.000
369.000
QUANTIDADE
PRODUZIDA
AJUSTE DOS DADOS
×
Y = Bx + A
279.182.772.574
293.644.440.193
309.203.131.884
325.510.690.305
341.778.834.688
354.760.833.613
367.016.957.329
378.062.741.613
8.500.000
8.940.300
9.414.000
9.910.500
10.405.800
10.801.050
11.174.200
11.510.500
Diagrama de Dispersão
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Diagrama da Reta Teórica
400.000
350.000
Consumo
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
8.500.000
8.940.300
9.414.000
9.910.500
10.405.800 10.801.050
11.174.200
11.510.500
Quantidade Produzida
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187
17. São dados abaixo diversos gastos que têm uma relação com a quantidade produzida.
Período
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Quantidade de
Produção
3.000
3.300
3.600
3.900
4.200
Gasto 1
$
24.000
24.000
28.000
28.000
32.000
Gasto 2
$
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
Gasto 3
$
18.000
19.800
21.600
23.400
25.200
Gasto 4
$
8.000
8.600
9.200
9.800
10.400
Pede-se:
a) Calcular os componentes a e b da reta de regressão (a parte fixa e o componente variável);
b) Definir qual o comportamento de cada custo, se variável, semivariável, fixo etc.;
c) Qual será a projeção de cada um desses gastos para o Ano 6, se a quantidade a ser produzida for de 4.500.
Resposta:
Período de
produção
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Quantidade
Gasto 1
Gasto 2
Gasto 3
Gasto 4
3.000
3.300
3.600
3.900
4.200
24.000
24.000
28.000
28.000
32.000
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
18.000
19.800
21.600
23.400
25.200
8.000
8.600
9.200
9.800
10.400
Somatório
18.000
136.000
60.000
108.000
46.000
Resposta C –
Ano 6
4.500
33.200
12.000
27.000
11.000
n
1
2
3
4
5
x
3.300
3.300
3.600
3.900
4.200
XxX
9.000.000
10.890.000
12.960.000
15.210.000
17.640.000
XxY1
72.000.000
79.200.000
100.800.000
109.200.000
134.400.000
XxY2
36.000.000
39.600.000
43.200.000
46.800.000
50.400.000
XxY3
54.000.000
65.340.000
77.760.000
91.260.000
105.840.000
XxY4
24.000.000
28.380.000
33.120.000
33.220.000
43.680.000
Somatório
18.000
65.700.000
495.600.000
216.000.000
394.200.000
167.400.000
Média
X
3.600
Y1
27.200
Y2
12.000
Y3
21.600
Y4
9.200
b = ∑XY – nXY
∑X² – nX²
a = Y – bX
b1 =
495.600.000
65.700.000
a1 =
27.200 – 24.000 = 3.200
a1 =
b1 =
a2 =
b2 =
a3 =
b3 =
a4 =
b4 =
–
Resposta a)
3.200
6,67
12.000
0,00
0,00
6,00
2.000
2,00
489.600.000
64.800.000
= 6,67
Resposta b)
Semivariável
Fixo
Variável
Semivariável
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188
18. A seguir estão apresentados os dados necessários para apurar o custo unitário dos produtos, bem como os da
receita total e os custos totais considerando as quantidades.
DADOS DO PERÍODO
Produto A
Quantidade
Preço de Venda
Volume Corrente
Custos Unitários
Materiais Diretos
Mão de Obra Direta
Comissões sobre Venda
1.300 unidades
Quantidade
Valor
($)
200,00
Total
120 unidades
Custos Totais
Mão de Obra Direta
Custos Fixos
Depreciação
Controle de Produção
Controle de Materiais
Expedição
Soma
Produto B
Valor
($)
60,00
500 h – máquinas
240 Ordens
10.000 Recebimentos
450 Transportes
25,00
18,00
9,00
78,00
35,00
20,00
23.400
4.200
1.600 h/máquinas
2.600 Ordens
2.000 Recebimentos
100 Transportes
27.600
6.300
4.260
2.700
3.300
16.560
Pede-se:
a) Calcular o custo unitário de cada produto, pelos seguintes métodos de custeio: (I) custeio por absorção; (II)
custeio ABC; (III) Custeio Direto/Variável; e (IV) pelos conceitos da Teoria das Restrições. Para o método
de absorção, considerar como base para absorção dos custos fixos o total da mão de-obra direta do período;
para o método direto/variável, considerar a mão de obra direta como variável.
b) Calcular o resultado total da empresa e o lucro/contribuição de cada produto, considerando o volume
corrente, partindo do pressuposto de que não há estoque e toda a produção é vendida;
c) Fazer a análise de rentabilidade por produto, pelo custo unitário e pelo custo total;
d) Analise, pelos quatro critérios apresentados, se há como indicar a eliminação de algum produto por
rentabilidade negativa.
Resposta:
a) Apuração dos Custos
Absorção:
Custos Fixos
Valor
16.560
MOD
27.600
Índice de Absorção
0,60
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Custeio por Absorção
Qtde.
Materiais
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Absorção – Custos Fixos
Custo Absorção Total
Produto A
Pr. Unitário
1
25,00
1
18,00
1
9,00
0,60
18,00
Produto B
Total
Qtde. Pr. Unitário
25,00
1
78,00
18,00
1
35,00
9,00
1
20,00
52,00
10,80
0,60
35,00
62,80
189
Total
78,00
35,00
20,00
133,00
21,00
154,00
a) Custeamento das Atividades
Custo Total $
6.300
4.260
2.700
3.300
16.560
Custeamento das Atividades
Horas de Máquinas
Ordens de Produção
Recebimentos
Transportes
Total
Qtde.
Direcionador
2.100
2.840
12.000
550
Custo por
Atividade - $
3,00
1,50
0,225
6,00
b) Custeamento das Atividades por Produto
Horas de Máquinas
Ordens de Produção
Recebimentos
Transportes
Total (a)
Quantidade de Produção (b)
Qtde. de
Atividades
500
240
10.000
450
Produto A
Custo por
Atividade
3,00
1,50
0,225
6,00
Produto B
Total Ativ.
Qtde. de
Custo por
por Produto
Atividades Atividade
1.500
1.600
3,00
360
2.600
1,50
2.250
2.000
0,225
2.700
100
6,00
6.810
1.300
Custo das Atividades por Produto (a:b)
Custeio por Atividades
5,24
Qtde.
Materiais
MOD
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Custo das Atividades
Custo ABC
Teoria das Restrições
Materiais
Comissões sobre Venda
Custeio Variável
Produto A
Pr. Unitário
1
25,00
1
18,00
1
9,00
1
Qtde.
5,24
Produto A
Pr. Unitário
1
25,00
1
9,00
Custo Ativ.
por Produto
4.800
3.900
450
600
9.750
120
81,25
Produto B
Total
Qtde. Pr. Unitário
25,00
1
78,00
18,00
1
35,00
9,00
1
20,00
52,00
5,24
1
81,25
57,24
Total
78,00
35,00
20,00
133,00
81,25
214,25
Produto B
Total
Qtde. Pr. Unitário
25,00
1
78,00
9,00
1
20,00
34,00
Total
78,00
20,00
98,00
b) e c) Rentabilidade Unitária e Total
Teoria das Restrições
Venda
Custo
Contribuição da Produção
MOD
Custos Fixos
Lucro Operacional
Margem Unitária
Participação na Contribuição
Margem Total
Qtde.
1.300
1.300
1.300
Produto A
Produto B
Pr. Unit.
Total
Qtde.
Pr. Unit.
Total
60,00 78.000
120
200,00
24.000
(34,00) (44.200)
120
(98,00) (11.760)
26,00 33.800
120
102,00
12.240
0
0
0
0
43,3%
51,0%
73%
27%
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Custeio Variável
Venda
Custo
Margem de Contribuição
Custos Fixos
Lucro Operacional
Margem Unitária
Participação na Contribuição
Margem Total
Custeio por Absorção
Venda
Custo
Lucro Bruto
Custos Fixos
Lucro Operacional
Margem Unitária
Participação na Contribuição
Margem Total
Custeio ABC
Venda
Custo
Lucro Bruto
Custos Fixos
Lucro Operacional
Margem Unitária
Participação na Contribuição
Margem Total
190
Produto A
Produto B
Qtde.
Pr. Unit.
Total
Qtde.
Pr. Unit.
Total
1.300
60,00 78.000
120
200,00
24.000
1.300
(52,00) (67.600)
120
(133,00) (15.960)
1.300
8,00 10.400
120
67,00
8.040
0
0
13,3%
33,5%
56%
Qtde.
1.300
1.300
1.300
44%
Produto A
Produto B
Pr. Unit.
Total
Qtde.
Pr. Unit.
Total
60,00 78.000
120
200,00
24.000
(62,80) (81.640)
120
(154,00) (18.480)
(2,80) (3.640)
120
46,00
5.520
0
0
-4,7%
23,0%
-194%
Qtde.
1.300
1.300
1.300
294%
Produto A
Produto B
Pr. Unit.
Total
Qtde.
Pr. Unit.
Total
60,00 78.000
120
200,00
24.000
(57,24) (74.410)
120
(214,25) (25.710)
2,76
3.590
120
(14,25) (1.710)
0
0
4,6%
-7,1%
191%
-91%
d) Eliminação de produto
Os dois métodos de custeamento variável não apresentam nenhum produto com rentabilidade negativa. Portanto, não
podemos indicar nenhum produto para eliminação. Dentro da absorção e do ABC há rentabilidade negativa, com
informações contraditórias, razão porque uma análise científica não pode indicar eliminação de produto por prejuízo.
19. Uma empresa vai implementar um projeto para desenvolvimento e lançamento de um produto. Os seguintes
dados já foram levantados num pré-orçamento:
Materiais Diretos
MOD
Horas de Engenharia de Desenvolvimento de Produto
Horas de Engenharia de Desenv. p/ Manter o Produto
Custo Horário de Engenharia de Desenvolvimento
Horas de Engenharia de Processo Inicial
Horas de Engenharia de Processo p/ Manter o Produto
Custo Horário de Engenharia de Processo
Custo de Pesquisa de Mercado
Custo Institucional de Publicidade
Custo de Distribuição
Custo de Assistência Técnica
Custo de Administração
Investimento Fixo no Projeto (inicial)
Valor Residual dos Investimentos Fixos
Quantidades Esperadas de Vendas – em 5 anos
Rentabilidade Esperada do Investimento (além do valor líquido investido)
$ 112,00/unidade
$ 50,00/unidade
10.000 horas
1.000 horas/ano
$ 35,00/hora
8.000 horas
2.000 horas/ano
$ 30,00/hora
$ 300.000
$ 120.000/ano
10% do Preço de Venda
2% do Preço de Venda
8% do Preço de Venda
$ 2.000.000
$ 1.000.000
10.000 unidades
2.000/ano
10% a.a. (61% em cinco anos)
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191
Pede-se:
a) Elaborar um quadro das entradas e saídas por ano;
b) Calcular qual deve ser o preço de venda para cobrir o custo do ciclo de vida e remunerar o investimento,
considerando um custo de capital de 5%, calculados após os gastos e investimentos anuais feitos, e para
cobrir os custos de distribuição, assistência técnica e administração.
Resposta:
Investimento/Gastos Anuais
Dados
Unitários
Gastos
Iniciais
Ano 1
Quantidades
Materiais Diretos
MOD
Engenharia de Desenvolvimento
Engenharia de Processo
Pesquisa de Mercado
Publicidade
Investimento Inicial
Valor Residual
Rentabilidade Desejada
Soma
112
50
35
30
350.000
240.000
300.000
2.000.000
(1.000.000)
610.000
2.500.000
Custo Unitário Médio Total
Custo Unitário Médio Total
Custos Adm/Comerciais
Divisor
Preço de Venda (519,5:0,8)
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
2.000
2.000
2.000
2.000
2.000
224.000
100.000
35.000
60.000
224.000
100.000
35.000
60.000
224.000
100.000
35.000
60.000
224.000
100.000
35.000
60.000
224.000
100.000
35.000
60.000
120.000
120.000
120.000
120.000
539.000
539.000
539.000
539.000
Total
10.000
1.120.000
500.000
525.000
540.000
300.000
120.000
600.000
2.000.000
(1.000.000)
610.000
539.000
5.195.000
520
519,50
0,20
0,80
649,38
20. A Companhia ABC S.A. fabrica 3 produtos diferentes, mas todos utilizam a mesma matéria-prima. Alguns
dados dos produtos são apresentados a seguir:
Produtos
B
J
S
C. Variáveis
400/u
495/u
300/u
C. Fixo
150/u
120/u
100/u
C. Total
550/u
615/u
400/u
P. Venda
800/u
1.000/u
700/u
Mat. Prima
4 kg/u
5 kg/u
4 kg/u
Em determinado mês, a empresa está com falta de matéria-prima, restando no estoque apenas 180 kg. Sabendose que a demanda normal para esses produtos é de 20 unidades mensais e que a comissão paga sobre vendas é de
10% do preço, para obter o maior lucro possível, a quantidade de unidades de cada produto a ser fabricada nessa
semana será:
a)
b)
c)
d)
e)
B=20;
B=20;
B=15;
B=10;
B=0;
J=20
J=8
J=10
J=20
J=20
e S=20;
e S=20;
e S=10;
e S=20;
e S=20;
Resposta:
Devem-se produzir os produtos que tem a maior margem de contribuição por fator limitativo (matéria prima):
Produto B
Produto J
Produto S
Preço de
Venda
800,00
1.000,00
700,00
Custos
Variáveis
400,00
95,00
300,00
Despesas
Variáveis
80,00
100,00
70,00
Margem de
Mat. Prima
Contribuição
/ produto
320,00
4
805,00
5
330,00
4
MC por
Mat. Prima
80,00
161,00
82,50
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Mat. Prima
/ produto
Quantidades de produtos a serem vendidas
Produto B
Produto J
Produto S
Total
4
5
4
192
Qtde. de
Qtde. Total
Vendas
0,00
0 por diferença
20
100
20
80
180
Resposta: Alternativa E -> B = 0 ; J = 20 ; e S = 20
21. A Indústria Bela Vista Ltda. fabrica os produtos A e B, utilizando a mesma matéria-prima. O custo fixo total
mensal da empresa é de R$ 60.000,00 e os custos variáveis estão sendo distribuídos:
Produtos
Matéria-prima
Mão de obra Direta (MOD)
A
B
3 kg p/un.
2 kg p/un.
2 horas p/un.
3 horas p/un.
Custos Indiretos
Variáveis
R$ 14,00 p/un.
R$ 20,00 p/un.
O custo da matéria-prima é de R$ 7,00 por kg e o custo da MOD é de R$ 9,00 por hora.
Os preços de venda são: R$ 80,00 para o produto A e R$ 85 para o produto B.
Sabendo que o mercado consome no máximo 120.000 unidades de cada produto e que a disponibilidade de
matéria-prima para o mês é de R$ 300.000 kg, que quantidade de cada produto deve ser fabricada de forma a
maximizar o resultado?
Produto A
20.000
30.000
40.000
80.000
100.000
a)
b)
c)
d)
e)
Produto B
120.000
105.000
90.000
30.000
0 (zero)
Resposta:
Devem-se produzir os produtos que tem a maior margem de contribuição por fator limitativo (matéria-prima):
Preço de
Venda
Produto A
Produto B
80,00
85,00
Quantidades de produtos a serem vendidas
Produto A
Produto B
Total
Demonstração de Resultados
Vendas
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
(-) Despesas fixas
= Resultado Operacional
Custos
Variáveis
Margem de
Contribuição
53,00
61,00
Horas Diretas
/ produto
3
2
Matéria-Prima
/ produto
27,00
24,00
Qtde. de
Vendas
20.000
120.000
3
2
MC por
MOD
9,00
12,00
Qtde. Total
60.000
240.000
300.000
Produto A
Produto B
1.600.000 10.200.000
(1.060.000) (7.320.000)
540.000
2.880.000
por diferença
Total
11.800.000
(8.380.000)
3.420.000
(60.000)
3.360.000
Resposta: Alternativa A Produto A = 20.000 ; Produto B = 120.000
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Orçamento e suas Técnicas
16
1. O que é orçamento e quais os principais objetivos de um plano orçamentário?
Resposta:
Questionar alunos em classe ou prova, sem consulta.
2. Quais são os segmentos do plano orçamentário? Discorra sobre cada um deles.
Resposta:
Questionar alunos em classe ou prova, sem consulta.
3. Explique três métodos para se elaborar um orçamento de vendas.
Resposta:
Métodos estatísticos: considera os dados passados e informações adicionais, correlacionando e estimando as
vendas a partir de projeções estatísticas.
Coleta das fontes de vendas: através de pesquisa junto a quem deve vender para empresa (filiais, clientes,
revendedores etc.).
Uso final do produto: quando há uma estreita relação com os clientes e eles podem enviar o seu programa de
produção antecipadamente.
4. Existem questionamentos sobre a validade de se elaborar um plano orçamentário em economias com
inflação crônica. Apresente alguns argumentos contra e outros a favor de se fazer orçamento em ambiente
inflacionário. Dê sua opinião pessoal sobre o assunto.
Resposta:
Questionar alunos em classe ou prova, sem consulta.
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194
5. Caso uma empresa, tendo em vista um ambiente inflacionário no país, deseje fazer o plano orçamentário
em moeda forte, isto torna desnecessária a feitura do orçamento na moeda corrente do país? Justifique.
Resposta:
Questionar alunos em classe ou prova, sem consulta.
6. Caso a empresa opte por fazer o orçamento em moeda forte, quais as soluções possíveis que ela pode
adotar?
Resposta:
a) Moeda Estrangeira mais utilizada no momento (dólar, yen, marco, euro, etc.);
b) Moeda Estrangeira do país matriz (se for subsidiária);
c) Moeda forte governamental (TR, UR, UFIR, etc.);
d) Moeda forte interna (baseada na inflação interna) criada especialmente para isso, etc.
7. Coloque nos espaços em branco as letras que correspondem a cada conceito de orçamento.
Resposta:
a)
Orçamento feito a partir da rediscussão
da necessidade ou não de cada gasto
b) Orçamento feito a partir de determinado
volume de produção/vendas
c) Orçamento feito considerando diversos
níveis de volume de produção
d) Orçamento feito a partir de observação
de dados passados
c
Orçamento Flexível
d
Orçamento de Tendências
a
Orçamento Base Zero
b
Orçamento Estático
8. Coloque nos espaços em branco as letras que correspondem a cada conceito de comportamento de custo
para orçamentação.
Resposta:
a)
Custo relacionado diretamente com o volume
de produção ou venda
b) Custo ligado à utilização do parque
fabril e não evitável
c) Custo relacionado com o volume de produção
e venda não totalmente proporcional
d) Custo que pode ser administrado e
com dotação orçamentária
e) Custo relacionado com outra atividade
física que não produção ou venda
d
Custo Discricionário
a
Custo Variável
e
Custo Estruturado
c
Custo Semivariável
b
Custo Comprometido
9. Uma empresa vende dois produtos principais, A e B, e peças para reposição do produto A. Com os dados
abaixo, obtidos junto ao setor de comercialização e já criticados e aceitos pelas áreas correlatas, elabore um
orçamento de vendas para o próximo ano, apurando o total da receita bruta e da receita líquida.
Vendas totais previstas
Mercado Interno
Mercado Externo
Preço de Venda – sem impostos
Mercado Interno
Mercado Externo
Impostos sobre vendas
Mercado Interno
Mercado Externo
Produto A
1.600 unidades
65%
35%
Produto B
500 unidades
90%
10%
$ 22.500
$ 18.000
$ 65.000
$ 55.250
30%
-
30%
-
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195
Com relação às peças de reposição, elas são vendidas apenas no mercado interno, com mesma tributação, e as
vendas representam em média 10% das vendas do produto A no mercado interno.
Resposta:
Produto A
Produto B
Soma - Receita Líquida
Impostos sobre Vendas
Receita Bruta
Mercado Interno
Qtde. Pr. Un.
Total
1.040
22.500 23.400.000
450
65.000 29.250.000
1.490
52.650.000
30%
15.795.000
68.445.000
Mercado Externo
Qtde. Pr. Un.
Total
560 18.000 10.080.000
50 55.250
2.762.500
610
12.842.500
0%
0
12.842.500
Total Geral
Qtde.
Valor
1.600 33.480.000
500 32.012.500
2.100 65.492.500
15.795.000
81.287.500
10. Os produtos referenciados no exercício anterior utilizam a seguinte quantidade de materiais para cada
unidade de produto final:
Matéria-Prima 1
Componente 2
Produto A
1,5 t
400 unidades
Produto B
2,0 t
1.800 unidades
As peças de reposição, para atender as vendas esperadas para o próximo ano, consumirão em média 4% das
quantidades previstas para o componente 2 do produto A.
Pede-se:
a) elaborar um quadro de Orçamento de Quantidades de materiais necessárias para atender o programa de
produção, que se estima, será igual às quantidades previstas para venda no próximo ano;
b) calcular também a quantidade em estoque final de materiais ao final do ano previsto, sabendo que a
empresa quer ter sempre um estoque mínimo suficiente para atender dois meses de produção.
Resposta:
Matéria Prima 1
aProduto A
Programa de Produção
1.600
Qtde. por unidade de produto
1,5
Qtde. Total
2.400
Produto B
Programa de Produção
500
Qtde. por unidade de produto
2,0
Qtde. Total
1.000
Sub Total
3.400
Peças de Reposição – 4% Comp. 2 / Prod. A
Total geral – Qtde. Materiais (a)
3.400
bEstoque Final previsto – 60 dias
(a/360*60)
567
Componente 2
1.600
400
640.000
500
1.800
900.000
1.540.000
25.600
1.565.600
260.933
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196
11. Com os dados obtidos no exercício anterior, de quantidades necessárias para o programa de produção e
quantidades esperadas de estoque final, e considerando os seguintes dados adicionais, elabore:
a) O Orçamento de Compras, líquidas e brutas, para o próximo ano.
b) A previsão do valor dos estoques finais para fins contábeis com o critério de preço médio ponderado. Os
impostos das compras são recuperados.
Preço cotado – sem impostos
Impostos sobre compras
Estoque Inicial
quantidade
preço médio ponderado
total em estoque
Matéria-prima 1
$ 1.000,00
30%
Componente 2
$ 10,00
30%
650 tons
$ 980,00
$ 637.000
150.000 unidades
$ 10,20
$ 1.530.000
Resposta:
Matéria-Prima 1
a–
Qtde – Estoque Inicial (a)
650
Qtde – Programa de Produção (b)
3.400
Qtde – Estoque Final (c)
567
Qtde – Orçamento de Compras (b + c – a)
3.317
Preço de Compra – Cotação – $
1.000,00
Orçamento de Compras Líquido – $
3.316.667
Impostos sobre compras – 30%
995.000
Orçamento de Compras Bruto – $
4.311.667
bEstoque Inicial – Qtde.
650
Preço médio ponderado – $
980,00
Estoque Inicial – $
637.000
Compras – Qtde.
3.317
Preço sem impostos – $
1.000,00
Compras Líquidas – $
3.316.667
Compras + Estoque Inicial – Qtde.
3.967
Compras + Est. Inicial – $
3.953.667
Novo preço médio ponderado – $
996,72
Estoque Final – Qtde.
567
Preço médio ponderado – $
996,72
Orçamento do Estoque Final – $
564.810
Componente 2
150.000
1.565.600
260.933
1.676.533
10,00
16.765.333
5.029.600
21.794.933
150.000
10,20
1.530.000
1.676.533
10,00
16.765.333
1.826.533
18.295.333
10,02
260.933
10,02
2.613.619
Total
20.082.000
6.024.600
26.106.600
2.167.000
20.082.000
22.249.000
3.178.429
12. Com os dados obtidos nos exercícios 9 e 11, das compras e vendas brutas, e dos impostos sobre as vendas
e as compras, apure:
a) O líquido dos impostos gerado no ano.
b) O saldo de impostos a recolher no fim do ano, sabendo que as vendas e compras ocorreram
uniformemente durante o ano e recolhe-se no mês seguinte o líquido dos impostos gerado do mês anterior.
c) O saldo no fim do ano de Contas a Receber de Clientes, sabendo que a empresa tem um prazo médio de
recebimento de vendas de 35 dias.
d) O saldo no fim do ano de Contas a Pagar a Fornecedores, sabendo que a empresa consegue um prazo
médio de pagamento das compras de 28 dias.
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197
Resposta:
a) Impostos Líquidos Gerados no Ano
Impostos sobre Vendas
16.497.000
(–) Impostos sobre Compras
(6.024.600)
= Impostos Líquidos
10.472.400
b) Impostos a Recolher no fim do Ano
Impostos sobre Vendas
(–) Impostos sobre Compras
= Impostos Líquidos
16.497.000 no ano: 12 meses
(6.024.600) no ano: 12 meses
10.472.400 no ano: 12 meses
Líquido a receber
1.374.750
502.050
872.700
c) O saldo no fim do ano de Contas a Receber
Vendas Brutas do Ano (a)
84.329.500
Prazo médio de recebimento – dias (b)
35
Saldo de Contas a Receber (a/360*b)
8.198.701
d) O saldo no fim do ano de Contas a Pagar
Contas Brutas do Ano (a)
26.106.600
Prazo médio de pagamento – dias (b)
28
Saldo de Contas a Pagar (a/360 * b)
2.030.513
13. Utilize todos os dados necessários obtidos nos exercícios 9 a 12, e considere o balanço inicial e as
informações dadas abaixo:
Ativo
Caixa/Bancos
Duplicatas a Receber
Estoque – Materiais
Equipamentos
Total
Balanço Inicial
Passivo
Duplicatas a Pagar
4.833.000 Impostos a Recolher
2.167.000 Impostos s/ o Lucro
25.000.000 Empréstimos
Capital Social
Lucro Acumulado
32.000.000 Total
$
Dados adicionais:
• Orçamento de despesas gerais de fabricação
• Orçamento de despesas com vendas
• Orçamento de despesas administrativas
• Orçamento de depreciações industriais
• Despesas financeiras – 12% de juros ao ano
• Impostos sobre o Lucro = 40% sobre o Lucro Operacional
$
1.700.000
100.000
–
15.000.000
15.200.000
32.000.000
$ 26.500.000
9.000.000
3.200.000
4.000.000
Pede-se:
a) elaborar o orçamento de lucros, ou seja, a demonstração de resultados previstos.
b) considerando que:
foram adquiridos $ 4.300.000 em novos equipamentos;
75% dos impostos sobre o lucro gerados no ano já foram pagos, restando apenas 25% a pagar;
50% dos juros gerados no ano foram pagos, restando 50% a pagar, além do valor do principal dos
empréstimos;
total do lucro líquido após os impostos sobre o lucro foi retido na empresa;
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198
os dados do estoque final, contas a receber, contas a pagar, impostos sobre mercadorias a recolher foram
obtidos nos exercícios anteriores;
saldo final de caixa será obtido por diferença.
levantar o Balanço Final previsto.
Resposta:
a) Orçamento de Lucros – Demonstração de Resultados Orçada
Vendas Brutas
84.329.500
(–) Impostos sobre Vendas
(16.497.000)
= Vendas Líquidas
67.832.500
(–) Custo dos Produtos Vendidos
Consumo de Materiais
Despesas Gerais de Fabricação
Depreciação
(49.570.571)
(19.070.571)
(26.500.000)
(4.000.000)
= Lucro Bruto
18.261.929
(–) Despesas Operacionais
Com Vendas
Administrativas
Financeiras
(12.200.000)
(9.000.000)
(3.200.000)
(1.800.000)
= Lucro Operacional
(–) Impostos sobre Lucros
4.261.929
0,4
= Lucro Líquido
(1.704.772)
2.557.157
b) Balanço Final Previsto
Balanço Inicial
Ativo
Caixa/Bancos
Dupl.Receber – Clientes
Estoque de Materiais
Equipamentos
Total
Passivo
Dupl. Pagar Fornecedores
Impostos a Recolher
Impostos sobre o Lucro
Empréstimos
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados
Total
Balanço Final
0
4.833.000
2.167.000
25.000.000
32.000.000
309.433
8.198.701
3.178.429
25.300.000
36.986.563
1.700.000
100.000
0
15.000.000
2.030.513
872.700
426.193
15.900.000
15.200.000
0
32.000.000
15.200.000
2.557.157
36.986.563
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199
14. Fazer a análise vertical e horizontal dos demonstrativos levantados no exercício anterior, bem como a
análise de rentabilidade completa, dando sua opinião sobre todos os indicadores da análise dos balanços
orçados.
a) Orçamento de Lucros – Demonstração dos Resultados Orçada
AV
Vendas Brutas
84.329.500
124,3
(–) Impostos sobre Vendas
(16.497.000)
(24,3)
= Vendas Líquidas
67.832.500
100,0
(–)Custo dos Produtos Vendidos
Consumo de Materiais
Despesas Gerais de Fabricação
Depreciação
(49.570.571)
(19.070.571)
(26.500.000)
(4.000.000)
(73,1)
(28,1)
(39,1)
(5,9)
= Lucro Bruto
18.261.929
26,9
(–) Despesas Operacionais
Com Vendas
Administrativas
Financeiras
(12.200.000)
(9.000.000)
(3.200.000)
(1.800.000)
(18,0)
(13,3)
(4,7)
(2,7)
4.261.929
6,3
(1.704.772)
(2,5)
2.557.157
3,8
= Lucro Operacional
(–) Impostos sobre Lucros
0,4
= Lucro Líquido
b) Balanço Final Previsto
Balanço Inicial
Ativo
Caixa/Bancos
Dupl.Receber – Clientes
Estoque de Materiais
Equipamentos
Total
Passivo
Dupl. Pagar Fornecedores
Impostos a Recolher
Impostos sobre o Lucro
Empréstimos
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados
Total
Análise da Rentabilidade
a) Giro do Ativo
b) Margem sobre Vendas (ROL)
c) Participação do PL/Ativo Total
d) Rentabilidade do PL = a × b : c
AV
Balanço Final
AV
AH
0
4.833.000
2.167.000
25.000.000
32.000.000
0,0
15,1
6,8
78,1
100
309.433
8.198.701
3.178.429
25.300.000
36.986.563
0,8
22,2
8,6
68,4
100
ERR
69,64
46,67
1,20
15,58
1.700.000
100.000
0
15.000.000
5,3
0,3
0,0
46,9
2.030.513
872.700
426.193
15.900.000
5,5
2,4
1,2
43,0
19,44
772,70
ERR
6,00
15.200.000
0
32.000.000
47,5
0,0
100
15.200.000
2.557.157
36.986.563
41,1
6,9
100
0,00
ERR
15,58
1,83
3,77%
0,48
14,40%
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200
15. Elaborar o Orçamento de Mão de obra de cada departamento, considerando os dados atuais e as premissas
listadas a seguir.
Departamento
Industrial
Mão de obra Direta
80.000
Mão de obra Indireta
20.000
Horas extras Diretas
3.200
Prêmios de Venda
Encargos Sociais
92.880
Soma
196.080
Homens Diretos
100
Homens Indiretos
20
Premissas para o Orçamento para o próximo ano
Dados Atuais para o 1º Mês
Departamento
Administrativo
13.500
12.150
25.650
15
Departamento
Comercial
30.000
9.000
35.100
74.100
25
a) Horas/Ano/Funcionário Direto = 1.900 horas
b) Horas trabalhadas ano anterior
Para 4.860 unidades do Produto A
Para 2.000 unidades do Produto B
Para itens de reposição
Total
97.200 h (4.860 unid. × 20 horas)
70.000 h (2.000 unid. × 35 horas)
22.800 h
190.000 h
c) o programa de produção (que é igual ao de vendas) aumentará em 10% para o produto A e 15% para o
produto B, sendo que itens de reposição sobem proporcionalmente;
d) MOD aumentará proporcionalmente à necessidade do programa de produção a partir de janeiro;
e) MOI industrial: haverá contratação de três homens a partir de abril com salário médio maior em 20%;
f) horas extras diminuirão em 50%;
g) encargos sociais aumentarão dois pontos percentuais (incide sobre Salários + Horas extras + Prêmio
Vendas);
h) acordo coletivo de 6% a partir de maio;
i) política de aumentos de mérito estimados em 1% nos meses de abril, julho e outubro;
j) dias trabalhados em janeiro = 15 dias; dezembro 15 dias;
k) prêmios de vendas aumentarão proporcionalmente ao aumento das vendas.
Resolução:
a) Aumento da Produção
Produto A
Produto B
Subtotal (corresponde a 88% do total)
Peças de Reposição (12% do total) (212.977 (–)
187.420)
Total Horas Necessárias (a) (= 187.420 : 0,88)
Horas Homem/ano (b)
Homens Diretos Necessários (c)
Anterior Aumento
4.860
10%
2.000
15%
Novo
5.346
2.300
h/unid.
Total h.
20
106.920
35
80.500
187.420
25.557
212.977
1.900
112
Aumento Médio da Produção = 22.800 horas/190.000 horas = 12%
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b) Salário Médio MO Indireta Industrial =
Salário médio das 3 novas contratações (+ 20%)
Total (3 × $ 1.200)
c) Valor das Horas extras – redução de 50% = $ 3.200 × 50% =
Salários
20.000
201
Pessoas
Salário Médio
20
1.000
1.200
3.600
1.600
d) Encargos Sociais Médios Atuais
Industrial
80.000
20.000
0
3.200
103.200
92.880
0,900
Mão de Obra Direta
Mão de Obra Indireta
Prêmios de Venda
Horas extras
Soma
Encargos Sociais
Percentual
Adm.
Com.
0
13.500
0
0
13.500
12.150
0,900
0
30.000
9.000
0
39.000
35.100
0,900
90%
Passará de 90% para 92%
e) Aumento nos prêmios de venda
Horas Previstas
Horas Ano Anterior
Aumento
212.977
190.000
12%
f) Orçamento do Depto. Industrial
Dados Base
Homens Diretos
Homens Indiretos
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
100
112
112
112
112
20
20
20
20
23
Acordo Coletivo
JUL.
AGO.
SET.
OUT.
NOV.
DEZ.
112
112
112
112
112
112
112
23
23
23
23
23
23
23
23
1%
Dias Trabalhados
Encargos Sociais –
percentual
Mão de Obra Direta
80.000
44.800
89.600
Mão de Obra Indireta
20.000
10.000
20.000
3.200
800
1.600
1.600
Horas extras
Total
JUN.
112
TOTAL
6%
+.Mérito
Encargos Sociais
MAI.
0,90
92.880
1%
1%
15
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
15
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
89.600
90.496
95.926
95.926
96.885
96.885
96.885
97.854
97.854
48.927 1.041.637
20.000
23.836
25.266
25.266
25.519
25.519
25.519
25.774
25.774
12.887
265.360
1.616
1.713
1.713
1.730
1.730
1.730
1.747
1.747
874
18.601
51.152 102.304 102.304 106.672 113.072 113.072 114.203 114.203 114.203 115.345 115.345
57.673 1.219.550
196.080 106.752 213.504 213.504 222.620 235.977 235.977 238.337 238.337 238.337 240.721 240.721 120.360 2.545.148
Exemplos de cálculos:
Mês de Janeiro (trabalho só em metade do mês)
MOD – Folha anterior $ 80.000 : 100 pessoas × 112 pessoas = $ 89.600 : 30 dias × 15 dias
MOI – Folha anterior $ 20.000 : 20 pessoas × 20 pessoas = $ 20.000 : 30 dias × 15 dias
Horas extras – redução de 50% = $ 3.200 × 50% = 1.600 : 30 dias × 15 dias
Encargos sociais = ($ 44.800 + 10.000 + 800) × 92% = $ 55.600 × 92%
Total
=
=
=
=
=
Mês de Abril
MOD – Folha anterior $ 89.600 : 112 × 112 = $ 89.600 × 1,01 (1% de mérito)
MOI – Folha Anterior $ 20.000 + $ 3.600 (3 contratações) = $ 23.600 × 1,01 (1% mérito)
Horas extras = $ 3.200 × 50% = 1.600
Encargos sociais = ($ 90.496 + 23.836 + 1.600) × 92% = $ 115.932 × 92%
Total
=
=
=
=
=
$ 44.800
$ 10.000
$
800
$ 51.152
$ 106.752
$ 90.496
$ 23.836
$
800
$ 106.657
$ 2.589
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202
g) Orçamento do Depto. Administrativo
Dados Base
JAN.
Homens Diretos
Homens Indiretos
FEV.
MAR.
ABR.
MAI.
JUN.
JUL.
SET.
OUT.
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
30
30
Acordo Coletivo
NOV. DEZ. TOTAL
0
0
15
15
6%
Mérito
1%
Dias Trabalhados
15
Encargos Sociais – percentual
Mão de Obra Direta
0
Mão de Obra Indireta
13.500
Horas extras
0,90
Total
30
30
1%
30
30
30
1%
30
30
15
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
12.150
30
92%
0
0
0
0
0
0
14.598 14.598 14.744 14.744
0
0
0
0
13.564
13.430 13.430 13.564
6.750 13.500 13.500 13.635 14.453 14.453 14.598
0
Encargos Sociais
AGO.
0
0
6.210 12.420 12.420 12.544 13.297 13.297 13.430
0
7.372 156.943
0
0
6.782 144.388
28.027 28.027 28.308 28.308 14.154 301.331
25.650 12.960 25.920 25.920 26.179 27.750 27.750 28.027
h) Orçamento do Depto. Comercial
Dados Base
Homens Diretos
Homens Indiretos
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
0
0
0
0
0
25
25
25
25
25
Acordo Coletivo
JUN.
JUL.
Encargos Sociais – percentual
Mão de Obra Indireta
Horas extras
OUT.
NOV.
DEZ.
TOTAL
0
0
0
0
0
0
25
25
25
25
25
25
25
25
9.000
1%
1%
15
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
15
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
92%
5.040 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080 10.080
5.040 110.880
30.000 15.000 30.000 30.000 30.300 32.118 32.118 32.439 32.439 32.439 32.764 32.764 16.382 348.762
0
Encargos Sociais
SET.
0
1%
Dias Trabalhados
Prêmios de Venda
AGO.
0
6%
Mérito
Total
MAI.
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0,90 35.100 18.437 36.874 36.874 37.150 38.822 38.822 39.118 39.118 39.118 39.416 39.416 19.708 422.871
74.100 38.477 76.954 76.954 77.530 81.020 81.020 81.637 81.637 81.637 82.260 82.260 41.130 882.514
Exemplos de cálculos:
Mês de Janeiro (trabalho só em metade do mês)
Prêmios – Folha anterior $ 9.000 × 1.12 (Aumento 12%) = $ 10.080 : 30 dias × 15 dias
MOI – Folha anterior $ 30.000 : 25 pessoas × 25 pessoas = $ 30.000 : 30 dias × 15 dias
Encargos sociais = ($ 5.040 + 15.000) × 92% = $ 20.040 × 92%
Total
Mês de Maio
Prêmios – Folha anterior $ 10.181 × 1,06 (+ 6% Acordo coletivo)
Prêmios – Folha anterior $ 10.181 × 1,06 (+ 6% Acordo coletivo)
Encargos sociais = ($ 10.792 + 32.118) × 92% = $ 42.910 × 92%
Total
=
=
=
=
=
=
=
=
$ 5.040
$ 15.000
$ 18.437
$ 38.477
$ 10.792
$ 10.792
$ 39.477
$ 82.387
16. Elaborar o Orçamento de Despesas Gerais de cada departamento, considerando os dados atuais e as
premissas listadas a seguir.
Materiais Indiretos
Material de Expediente
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
Comunicações
Comissões
Soma
Dados atuais para o 1º mês
Depto.
Depto.
Depto.
Industrial
Administração
Comercial
15.000
5.000
2.000
3.000
10.000
5.000
6.000
7.000
6.000
35.000
9.000
15.000
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203
Premissas para o Orçamento para o próximo ano
a) Materiais Indiretos e Energia Elétrica devem subir metade do aumento ocorrido na produção, conforme
observado no exercício anterior.
b) Mat. Expediente subirá 20% do aumento da produção.
c) Serviços de Terceiros é fixo, com aumento de preços previstos para maio de 5%.
d) Comunicações – 40% do aumento da produção.
e) Comissões – proporcional ao aumento de produção do produto B.
Resposta:
a) Aumento Médio da Produção
Aumento de Materiais Indiretos 50% de 12%
Aumento de Material de Expediente 20% de 12%
Aumento de Energia Elétrica
50% de 12%
Aumento de Serv. Terceiros
5%
Aumento de Comunicações
40% de 12%
Aumento de Comissões
15%
= 12% Aumento da produção do Produto B = 15%
= 6%
a partir de janeiro
= 2,4%
a partir de janeiro
= 6%
a partir de janeiro
a partir de maio
= 4,8%
a partir de janeiro
a partir de janeiro
b) Orçamento do Depto. Industrial
Dados Aumento
Base Previsto
Materiais Indiretos
Material de
Expediente
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
Comunicações
Comissões
Total
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
MAI.
JUN.
JUL.
AGO.
SET.
OUT.
NOV.
DEZ.
TOTAL
15.000
5.000
6% 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 15.900 190.800
2,4% 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 5.120 61.440
10.000
5.000
0
0
35.000
6% 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 10.600 127.200
5% 5.000 5.000 5.000 5.000 5.250 5.250 5.250 5.250 5.250 5.250 5.250 5.250 62.000
4,8%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 36.620 36.620 36.620 36.620 36.870 36.870 36.870 36.870 36.870 36.870 36.870 36.870 441.440
Exemplos de cálculos
Materiais Indiretos $ 15.000 × 1,06 (6% = 50% do aumento médio de 12%)
Material de Expediente – $ 5.000 × 1,024 (2,4% = 20% do aumento de 12%)
Energia Elétrica – $10.000 × 1,06 (6% = 50% do aumento de 12%)
Serviços de Terceiros – $10.000 × 1,05 (5% de aumento)
=
=
=
=
15.900
5.120
10.600
10.500 (a partir de maio)
c) Orçamento do Depto. Administrativo
Dados Aumento
Base Previsto JAN.
Materiais Indiretos
Material de Expediente
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
Comunicações
Comissões
Total
0
2.000
0
0
7.000
0
9.000
FEV. MAR. ABR. MAI.
JUN.
JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. TOTAL
6%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2,4% 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 2.048 24.576
6%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4,8% 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 7.336 88.032
15%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 9.384 112.608
d) Orçamento do Depto. Comercial
Dados Aumento
Base Previsto
Materiais Indiretos
Material de Expediente
Energia Elétrica
Serviços de Terceiros
Comunicações
Comissões
Total
0
3.000
0
6.000
0
6.000
15.000
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
MAI.
JUN.
JUL.
AGO.
SET.
OUT.
NOV.
DEZ.
TOTAL
6%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2,4% 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 3.072 36.864
6%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5% 6.000 6.000 6.000 6.000 6.300 6.300 6.300 6.300 6.300 6.300 6.300 6.300 74.400
4,8%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15% 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 6.900 82.800
0 15.972 15.972 15.972 15.972 16.272 16.272 16.272 16.272 16.272 16.272 16.272 16.272 194.064
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Projeção dos Demonstrativos
Contábeis
17
1. Considere o balanço inicial dado a seguir, bem como os dados adicionais e elabore a projeção da
demonstração de resultados para o período orçado, bem como o balanço final projetado.
a) Balanço Inicial
Ativo Circulante
$
Passivo Circulante
$
Caixa/Bancos
Duplicatas a Pagar
1.700.000
Duplicatas a Receber
4.833.000
Impostos a Recolher
100.000
Estoque de Materiais
2.167.000
Impostos sobre o Lucro
Ex. Longo Prazo – Empréstimos 15.000.000
Permanente
Patrimônio Líquido
Equipamentos
25.000.000
Capital Social
15.200.000
Total
32.000.000
Total
32.000.000
b) Orçamentos anuais e dados adicionais:
Orçamento da Receita Operacional Bruta
Orçamento da Receita Operacional Líquida
Orçamento de Consumo de Materiais
Orçamento de Compras Brutas
Orçamento de Compras Líquidas de Impostos
Orçamento de Despesas Gerais de Fabricação
Orçamento de Depreciações Industriais
Orçamento de Despesas com Vendas
Orçamento de Despesas Administrativas
Despesas Financeiras – 12% de juros ao ano
Impostos sobre o Lucro – 40% sobre o Lucro Operacional
a)
$
84.329.500
67.832.500
19.070.571
26.106.600
20.082.000
26.500.000
4.000.000
9.000.000
3.200.000
Considere ainda:
foram adquiridos $ 4.300.000 em novos equipamentos a vista;
75% dos impostos sobre o lucro gerados no ano já foram pagos, restando apenas 25% a pagar;
50% dos juros gerados no ano foram pagos, restando 50% a pagar, além do valor principal dos
empréstimos, que nada foi pago;
o total do lucro líquido após os impostos sobre o lucro foi retido na empresa;
os impostos a recolher das vendas menos os das compras têm um prazo médio de recolhimento de 30 dias;
a conta de duplicatas a receber equivale a 35 dias das vendas e a conta de duplicatas a pagar equivale a 28
dias de compras;
o saldo final de caixa será obtido por diferença e não há necessidade de projetar receitas financeiras.
Contabilidade Gerencial • Padoveze
205
Resolução:
Inicial
Final
Liquidez Corrente
3,89
3,51
Ativo Circulante
7.000.000
11.686.564
Passivo Circulante
1.800.000
3.329.406
Endividamento Financeiro
0,99
0,90
Exigível a Longo Prazo
15.000.000
15.900.000
Patrimônio Líquido
15.200.000
17.757.157
Mesmo caindo um pouco, a liquidez é ótima. O endividamento melhorou em função do lucro.
Margem Líquida (a)
3,77%
Lucro Líquido
2.557.157
Receita Operacional Líquida
67.832.500
Giro do Ativo (b)
1,83
Receita Operacional Líquida
67.832.500
Ativo Total
36.986.564
Participação PL no Ativo Total (c)
0,48
Patrimônio Líquido
17.757.157
Ativo Total
36.986.564
Rentabilidade do PL ( (axb):c )
14,40%
Lucro Líquido
2.557.157
Patrimônio Líquido
17.757.157
O giro do ativo, com uma pequena participação de capital próprio, é o que permitirá
uma boa rentabilidade do PL, mesmo com a margem líquida pequena.
b) Balanço Patrimonial - Cálculos
Dupls. A Receber
Receita Operacional Bruta
Dupls. A Pagar
Compras Brutas
Impostos a Recolher
Imposto sobre as Vendas
Impostos sobre as Compras (2)
Líquido a Recolher
(2) Compras Brutas - Compras Líquidas
Estoque de Materiais
Estoque Inicial
(+) Compras Líquidas
(-) Consumo
= Estoque Final
Impostos sobre o Lucro
Juros a pagar
Equipamentos Adquiridos - considerados a vista
Valor
84.329.500
Dias/%
35
Saldo
8.198.701
26.106.600
28
2.030.513
16.497.000
(6.024.600)
10.472.400
30
872.700
1.704.772
1.800.000
25%
50%
2.167.000
20.082.000
(19.070.571)
3.178.429
426.193
900.000
4.300.000
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
206
2. Após concluído o exercício anterior, faça a projeção do Fluxo de Caixa do ano, utilizando os dados dos
balanços iniciais e finais e da demonstração de resultados projetada.
Resolução:
Balanço
Inicial
Recebimentos
Das vendas
Pagamentos
de Fornecedores
Despesas Gerais de Fabricação
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Impostos sobre Mercadorias
Impostos sobre o Lucro
Saldo Operacional (a)
Investimentos
Juros pagos
Saldo de Investimentos e Financiamentos (b)
Saldo do Ano (a + b )
(+) Saldo Inicial
= Saldo Final
Demontração
de Resultados
Balanço
Final
Fluxo de
Caixa
4.833.000
84.329.500
8.198.701
1.700.000
26.106.600
26.500.000
9.000.000
3.200.000
10.472.400
1.704.772
2.030.513 (25.776.087)
(26.500.000)
(9.000.000)
(3.200.000)
872.700
(9.699.700)
426.193
(1.278.579)
5.509.433
(4.300.000)
(900.000)
(5.200.000)
309.433
0
309.433
100.000
0
80.963.799
3. Considere a solução do exercício número 1 e verifique e analise a liquidez e o endividamento da empresa,
bem como calcule e analise a rentabilidade.
Resolução:
Inicial
Final
Liquidez Corrente
3,89
3,51
Ativo Circulante
7.000.000
11.686.564
Passivo Circulante
1.800.000
3.329.406
Endividamento Financeiro
0,99
0,90
Exigível a Longo Prazo
15.000.000
15.900.000
Patrimônio Líquido
15.200.000
17.757.157
Mesmo caindo um pouco, a liquidez é ótima. O endividamento melhorou em função do lucro.
Margem Líquida (a)
3,77%
Lucro Líquido
2.557.157
Receita Operacional Líquida
67.832.500
Giro do Ativo (b)
1,83
Receita Operacional Líquida
67.832.500
Ativo Total
36.986.564
Participação PL no Ativo Total (c)
0,48
Patrimônio Líquido
17.757.157
Ativo Total
36.986.564
Rentabilidade do PL ( (axb):c )
14,40%
Lucro Líquido
2.557.157
Patrimônio Líquido
17.757.157
O giro do ativo, com uma pequena participação de capital próprio, é o que permitirá
uma boa rentabilidade do PL, mesmo com a margem líquida pequena.
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
4.
207
Considere o Balanço Inicial, os dados e informações apresentas a seguir:
a) BALANÇO INICIAL
Disponibilidades
Clientes
Estoques
Materiais
Acabados – Quantidade = 3.500
Imobilizado
Valor Original
Depreciação Acumulada
Total
Fornecedores
Contas a Pagar
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros Acumulados
Lucro Projetado
Total
b) Dados Atuais/Reais
. Estoque Inicial – Qtde.
. Vendas do Ano Anterior – Qtde.
. Preço Médio Obtido – $
Custo de Materiais por unidade
de produto – $
$
20.000
80.000
50.000
63.000
Custo Médio = 18,00
600.000
-120.000
693.000
40.000
13.000
600.000
40.000
0
693.000
Produto A
2.000
30.000
20,00
12,00
Produto B
1.500
12.000
30,00
Total
3.500
42.000
17,00
c) Informações para o orçamento de vendas, produção e consumo de materiais
a) espera-se vender no próximo ano 10% a mais de quantidade do produto A e 8% do produto B;
b) estima-se um aumento de preço de venda da ordem de 4% para o produto A e 5% para o produto B;
c) os impostos sobre vendas representam 25% da Receita Bruta;
d) o saldo final da conta Clientes deve corresponder a 40 dias da Receita Bruta;
e) o estoque final de produtos acabados deve manter-se em 35 dias de venda para os dois produtos;
f) estima-se que o custo dos materiais terá aumento de 5% para o produto A e 4% para o produto B;
g) as compras serão iguais ao consumo;
h) os impostos sobre compras representam 20% das compras líquidas;
i) o saldo final da conta Fornecedores deve corresponder a 20 dias das Compras Brutas;
j) os impostos sobre vendas serão recolhidos no ano, descontados os impostos sobre compras.
d) Outros Dados
a) os gastos de fabricação do ano estão previstos em $
40.000
b) as despesas operacionais do ano estão previstas em $
50.000
c) a taxa de depreciação é de 10% aa do valor original do imobilizado e são consideradas despesas;
d) os investimentos serão de $ 50.000 realizados no meio do ano, não depreciáveis, dos quais 40% serão
financiados à uma taxa de juros de 10% aa, a longo prazo. Os juros são pagos no exercício;
e) o saldo orçado de conta a pagar não deverá ter alteração;
f) o saldo de disponibilidades será obtido por diferença e a receita financeira equivale a 8% aa, calculáveis
sobre o saldo inicial.
e) Pede-se:
a) fazer o orçamento de vendas – quantidade, valor líquido, valor bruto, conta clientes;
b) fazer o orçamento de produção em quantidades;
c) fazer o orçamento de consumo de materiais, compras líquidas, compras brutas;
d) fazer o orçamento do custo dos produtos vendidos e estoque final de produtos acabados, considerando
como custo de produção o consumo de materiais e os gastos de fabricação;
e) fazer a demonstração de resultados projetada, desconsiderando imposto sobre o lucro;
f) fazer o balanço final.
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Contabilidade Gerencial • Padoveze
208
Resolução:
a) Orçamento de Vendas
Vendas Atuais – Qtde.
Preço Obtido
Aumento Esperado – Qtde.
Previsão de Vendas (a)
Aumento de Preços Esperado
Preços Orçados (b)
Orçamento de Vendas (c = a × b) Bruto
% Impostos sobre Vendas
Impostos sobre Vendas (d)
Orçamento Receita Oper. Líquida (e = c – d)
Dupls. Receber de Clientes – dias (f)
Dupls. Receber – Saldo Final (c/360*f)
b) Orçamento de Produção
Vendas Orçadas (a)
Estoque Final Orçado – dias de venda (b)
Estoque Final Orçado – Qtde. (c=a/360*b)
Estoque Inicial (d)
Orçamento de Produção – Qtde. (a + b – d)
c) Orçamento de Materiais e Compras
Previsão de Produção (a)
Custo Anterior de Materiais
Aumento de Preços Esperado
Preços Orçados (b)
Orçamento de Consumo de Materiais (c = a × b)
Compras Líquidas (d)
% Impostos sobre Compras
Impostos sobre Compras (e)
Compras Brutas (f = d + e)
Dupls. Pagar – dias (g)
Dupls. Pagar – Saldo Final (f/360*g)
d) Orçamento de CPV e Produtos Acabados
Produtos A e B
Estoque Inicial (a)
Custo Total de Fabricação
Materiais
Gastos de Fabricação
Total
Novo Preço Médio
Custo dos Produtos Vendidos
Estoque Final
Produto A
30.000
20,00
10%
33.000
4%
20,80
686.400
25%
171.600
514.800
Produto B
12.000
30,00
8%
12.960
5%
31,50
408.240
25%
102.060
306.180
Produto A
33.000
35
3.208
2.000
34.208
Produto B
12.960
35
1.260
1.500
12.720
Total
42.000
45.960
1.094.640
273.660
820.980
40
121.627
Total
45.960
4.468
3.500
46.928
34.208
12,00
5%
12,60
431.025
431.025
20%
86.205
517.230
12.720
17,00
4%
17,68
224.890
224.890
20%
44.978
269.868
Qtde.
3.500
Pr. Médio
18,00
Total
63.000
14,83
15,05
15,05
15,05
655.915
40.000
695.915
758.915
691.669
67.246
46.928
50.428
45.960
4.468
46.928
655.915
655.915
131.183
787.098
20
36.440
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e) Projeção da Demonstração de Resultados
Receita Operacional Bruta
Impostos sobre Vendas
Receita Operacional Líquida
Custo dos Produtos Vendidos
Consumo de Materiais
Despesas Gerais de Fabricação
Variação Estoques Acabados
Lucro Bruto
Despesas Operacionais
Gerais
Depreciações (1)
Lucro Operacional
Despesas Financeiras (2)
Receitas Financeiras (3)
Lucro Antes do Imp. Renda
(1) Equipamentos
× Taxa Depreciação de 10%
= Juros
(2) Novos Financiamentos (40% de $ 50.000)
× Juros de 10% aa (meio ano)
= Juros
(3) Aplicações Financeiras - Saldo Inicial
× Juros de 8% aa
= Juros
f) Balanço Final Projetado
Ativo
Caixa/Bancos (por diferença)
Clientes
Estoque de Materiais
Estoques de Prods. Acabados
Imobilizado
(–) Depreciação Acumulada
Total
Passivo
Fornecedores
Contas a Pagar
Empréstimos
Capital Social
Lucros Acumulados
Total
209
1.094.640
(273.660)
820.980
(691.669)
(655.915)
(40.000)
4.246
129.311
(50.000)
(60.000)
19.311
(1.000)
1.600
19.911
600.000
10%
60.000
20.000
5%
1.000
20.000
8%
1.600
Inicial
20.000
80.000
50.000
63.000
600.000
-120.000
693.000
Final
20.478
121.627
50.000
67.246
650.000
-180.000
729.351
40.000
13.000
0
600.000
40.000
693.000
36.440
13.000
20.000
600.000
59.911
729.351
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210
5. Após concluído o exercício anterior, faça a projeção do Fluxo de Caixa do ano, utilizando os dados dos
balanços iniciais e finais e da demonstração de resultados projetada.
Resolução:
Balanço
Inicial
Recebimentos
Das vendas
80.000
Pagamentos
de Fornecedores
40.000
Despesas Gerais de Fabricação
Despesas Operacionais
Impostos sobre Mercadorias (1)
0
Saldo Operacional (a)
Investimentos
Financiamentos
Juros pagos
Saldo de Investimentos e Financiamentos (b)
Saldo do Ano (a + b )
(+) Receitas Financeiras
(+) Saldo Inicial
= Saldo Final
(1) Impostos sobre vendas (–) Impostos sobre Compras
Demontração
de Resultados
Balanço
Final
Fluxo de
Caixa
1.094.640
121.627
1.053.013
787.098
(40.000)
(50.000)
(142.477)
36.440
(790.658)
(40.000)
(50.000)
(142.477)
29.878
(50.000)
20.000
(1.000)
(31.000)
(1.122)
1.600
20.000
20.478
0
6. Considere a solução do exercício número 4 e verifique e analise a liquidez e o endividamento da empresa,
bem como calcule e analise a rentabilidade.
Resolução:
Inicial
Final
Liquidez Corrente
4,02
3,73
Ativo Circulante
213.000
259.351
Passivo Circulante
53.000
69.440
Endivamento Financeiro
0,00
0,03
Exigível a Longo Prazo
0
20.000
Patrimônio Líquido
640.000
659.911
Mesmo caindo um pouco, a liquidez é ótima. O endividamento passou a existir, mas ainda baixo.
Margem Líquida (a)
2,43%
Lucro Líquido
19.911
Receita Operacional Líquida
820.980
Giro do Ativo (b)
1,13
Receita Operacional Líquida
820.980
Ativo Total
729.351
Participação PL no Ativo Total (c)
0,90
Patrimônio Líquido
659.911
Ativo Total
729.351
Rentabilidade do PL ((a × b):c)
3,02%
Lucro Líquido
19.911
Patrimônio Líquido
659.911
O giro do ativo não conseguiu alavancar rentabilidade, em função da margem baixíssima.
Como quase todo o ativo é dos acionistas, também não houve alavancagem financeira.
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Criação de Valor e Valor
da Empresa
18
1. Uma empresa decide entrar no ramo de leite longa vida e espera vender 5 milhões de litros de leite ao
mês. O preço pago pela matéria-prima é de $ 0,25 o litro, e o preço de mercado do produto final é igual a $
1,10. Qual será o valor agregado máximo dado pelo produto em um ano de faturamento? Desconsidere
impostos para este cálculo.
Resposta:
Valor Agregado de uma unidade do Produto = $ 1,10 (–) $ 0,25 = $ 0,85
Volume Anual – 5.000.000 litros × 12 meses = 60.000.000 litros
Valor Agregado Máximo Anual = $ 0,85 × 60.000.000 litros = $ 51.000.000
2. O gasto estimado para suportar as atividades internas desenvolvidas para fabricar e comercializar o
produto do exercício anterior somam $ 46.500.000 para um ano. Os investimentos necessários para
implantação do projeto de leite longa vida são da ordem de $ 38.000.000. Qual é a rentabilidade anual do
investimento?
Resposta:
Valor Agregado Anual
$ 51.000.000
(–) Gastos das Atividades
(46.500.000)
Lucro Anual Esperado
4.500.000
Rentabilidade Anual = $ 4.500.000 / $ 38.000.000 = 11,84%
3. Supondo que os financiadores do projeto tinham em mente um custo de oportunidade do capital de 11%
ao ano, qual será a criação de valor para os acionistas estimada anualmente?
Resposta:
Valor do Investimento
Custo de Oportunidade de Capital
Lucro Mínimo Esperado
Lucro Possível de ser Obtido
Criação de Valor (b – a)
$ 38.000.000
11%
$ 4.180.000 (a)
$ 4.500.000 (b) (solução do exercício anterior)
$ 320.000
Contabilidade Gerencial • Padoveze
212
4. Considere uma outra alternativa, quando o preço de venda do litro de leite possa crescer 3% e o preço da
matéria-prima suba apenas 2%. Considere que o custo anual das atividades seja o mesmo, bem como o
investimento inicial. Calcule:
a) novo valor agregado gerado pela empresa;
b) a rentabilidade anual do investimento;
c) valor criado para o acionista, partindo do pressuposto agora de que o custo de oportunidade dos
fornecedores de capital seja de 18% ao ano.
Resposta:
Novo Preço do Leite
$ 1,10 × 1,03 = $ 1,133
Novo Custo do Fornecedor
$ 0,25 × 1,02 = $ 0,255
Novo Valor Agregado do Produto $ 0,878 por litro ($ 1,133 – $ 0,255)
Valor Agregado Total = $ 0,878 × 60.000.000 litros =
$ 52.680.000
(–) Custo das Atividades
(46.500.000)
a) = Lucro Total Esperado
= 6.180.000
(–) Novo Custo de Oportunidade de Capital – $ 38.000.000 × 18%
= (6.840.000)
c) Valor Criado (não haveria – haveria destruição de valor)
= (660.000)
b) Rentabilidade do Investimento = $ 6.180.000 / $ 38.000.000
=
16,26%
5.
Considere os seguintes demonstrativos contábeis de uma empresa:
ATIVO
CIRCULANTE
Cx./Bcos./AF
Estoques
Clientes
Não Circulante
Imobilizado
(–)Deprec. Acumulada
TOTAL
Contábil
PASSIVO
CIRCULANTE
1.000 Fornecedores
5.000 Contas a Pagar
7.000 Impostos a Recolher
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos
12.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(2.000) Capital Social
Lucro Acumulado
23.000 TOTAL
2.700
200
100
8.000
10.000
2.000
23.000
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO
Vendas Brutas
9.600
(–) Impostos s/Vendas
(1.600)
Vendas Líquidas
8.000
(–) CMV
(5.000)
= Lucro Bruto
3.000
(–) Despesas operacionais
(700)
(–) Juros
(200)
(–) Depreciação
(1.000)
= Lucro Líquido
1.100
Pede-se:
a)
determine o valor da empresa a preços de mercado, considerando as seguintes premissas:
os estoques a preços de reposição valem mais 12%;
os clientes têm embutido taxas médias de juros de 4%;
o imobilizado a valor contábil está superavaliado em 20%;
a depreciação a preços de mercado deve seguir a proporção do valor contábil;
os fornecedores têm embutido taxas médias de juros de 2%.
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213
b) determine o valor da empresa pelo fluxo futuro de lucros, considerando que nos próximos 3 anos a
empresa lucrará 20% a mais em cada ano, de forma consecutiva e sempre sobre o ano anterior. Considere
como taxa de desconto o custo de oportunidade de 10% e um valor residual da empresa de $ 4.500;
c) apure o valor do goodwill.
Resposta:
a) Valor da Empresa a Preços de Mercado
Valor
Contábil
1.000
5.000
7.000
ATIVO CIRCULANTE
Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras
Estoques
Clientes
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Imobilizado
(–) Depreciação Acumulada
TOTAL
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Contas a Pagar
Impostos a Recolher
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Valor da Empresa
TOTAL
Valor de
Mercado
1.000
5.600
6.720
Ajuste
1,00
1,12
0,96
12.000
(2.000)
23.000
1,20
1,20
10.000
(1.667)
21.653
2.700
200
100
0,98
1,00
1,00
2.646
200
100
8.000
1,00
8.000
10.000
1,00
2.000 por diferença
12.000
23.000
10.000
707
10.707
21.653
b) Valor da Empresa pelo Fluxo Futuro de Lucros
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Valor Residual
Valor da Empresa
Lucro
Anterior
1.100
1.320
1.584
Ajuste
1,20
1,20
1,20
Lucro
do Ano
1.320
1.584
1.901
Desconto
1,10
1,21
1,33
Lucro
Descontado
1.200
1.309
1.428
4.500
8.437
c) Goodwill
Valor da Empresa pelo Fluxo de Lucros
(–)Valor da Empresa a preços de Mercado
Goodwill
8.437
(10.707)
(2.270)
Obs. Neste caso há goodwill negativo
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6.
214
A projeção do fluxo líquido de caixa de uma empresa para os próximos 5 anos é a seguinte:
Fluxo de Caixa Projetado
Ano 1
$ 20.000
Ano 2
$ 23.500
Ano 3
$ 24.000
Ano 4
$ 28.000
Ano 5
$ 30.000
Considerando um valor residual de $ 35.000 e um custo de oportunidade de capital de 13% ao ano, qual será o
valor da empresa pelo critério de fluxos futuros?
Resposta:
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Lucro Futuro Ano 1
Valor Residual
Valor da Empresa
Fluxo
Projetado
20.000
23.500
24.000
28.000
30.000
Desconto
1,13
1,28
1,44
1,63
1,84
Lucro
Descontado
17.699
18.404
16.633
17.173
16.283
35.000
121.192
7. Uma empresa tem um valor atual de mercado de $ 154,5 milhões. Novas premissas e condições do
ambiente indicam que ela tem uma capacidade anual de geração de lucro de $ 19,2 milhões por ano.
Considerando um custo de oportunidade de capital de 12% ao ano, em perpetuidade, qual será o novo valor da
empresa e o goodwill resultante o novo valor obtido e o valor atual de mercado?
Resposta:
Capacidade Anual de Geração de Lucro
Custo de Oportunidade – Perpetuidade
I – Valor da Empresa (a/b)
(–) Valor de Mercado
II – Goodwill (c – d)
12%
19,2
0,12
160,0
(154,5)
5,5
a
b
c
d
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Monitoramento da Estratégia:
Balanced Scorecard e Gestão
de Riscos
19
1. Faça uma pesquisa em empresas da região e identifique as que utilizam o Balanced Scorecard como instrumento
de gerenciamento da estratégia. Apresente um quadro-resumo dos indicadores de acompanhamento.
Resposta:
Esta questão poderá ser resolvida solicitando aos alunos que pesquisem nas empresas que trabalhem. Também
pode ser ampliada determinando a cada aluno que pesquise pelo menos três outras empresas que possa
contatar.
2. Tome uma empresa conhecida como exemplo, que não tenha ainda o Balanced Scorecard, e estruture
uma sugestão deste instrumento.
Resposta:
Questão que pode ser utilizada como trabalho para complemento de avaliação.
Gerenciamento da Qualidade,
Tecnologias e Conceitos de
Administração de Produção
20
1. Discorra sobre alguns conceitos de TQC – Controle Total da Qualidade, tais como:
a)
b)
c)
d)
qualidade intrínseca ao produto;
custo e qualidade nascendo com o produto;
orientação para o cliente;
prazo, custo e qualidade para o cliente.
Resposta:
a) A qualidade deve ser assegurada em todos os processos.
b) Desde a ideia e desenvolvimento do produto é que os conceitos de custos e qualidade devem estar
presentes.
c) O objetivo de qualquer produto ou serviço é o cliente e a qualidade do produto é para ele.
d) A qualidade inclui o menor custo e o produto entregue no prazo acordado.
2. O que vem a ser Fabricação de Classe Mundial?
Resposta:
São indicadores obtidos entre as empresas tidas como as melhores no mundo, formando padrões de
fabricação de classe mundial.
3. Basicamente, podemos indicar três etapas fundamentais no processo de Fabricação Integrada por
Computador (CIM). Descreva quais são suas funções e os equipamentos/conceitos de computação a ela
associados.
Resposta:
As três etapas são: engenharia do produto (o desenvolvimento da ideia do produto); a engenharia do
processo (a formatação e a definição da forma de executar a fabricação do produto); e a fabricação
propriamente dita. Para um ambiente CIM é necessário que haja integração computadorizada entre as três
etapas, concluindo na fabricação com equipamentos comandados eletronicamente.
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217
4. O que vem ser MRP e o que objetiva?
Resposta:
Um conjunto de técnicas, conceitos, critérios e sistemas utilizados para gerenciamento da produção.
5. Discorra sobre os principais bancos de dados utilizados pelo MRP e sobre a visão geral do sistema.
Resposta:
Fundamentalmente trabalha com três bancos de dados: programa mestre de produção, controle de estoques
e lista de materiais e do programa mestre, calculam-se as necessidades de materiais e serviços para a produção
associadas ao processo de fabricação e aos tempos de espera necessários para cada componente até o produto
final monitora-se a fábrica.
6. O que vem a ser Just in Time (JIT)? É um conceito de qualidade ou um conceito de administração de
produção?
Resposta:
Basicamente é o conceito de administração, produção, procurando eliminar os estoques intermediários e
finais, partindo do pressuposto que os estoques são custosos e encorajadores de ineficiência fabril. Podemos
dizer que é a qualidade no fluxo do processo fabril.
7. Quais são os elementos fundamentais do JIT?
Resposta:
Trabalhar com poucos fornecedores mas que façam parte da cadeia de JIT e qualidade; fornecedores que
tenham condições de manter um fluxo contínuo de entregas; introduzir o conceito de qualidade total para
receber e enviar materiais com qualidade assegurada; colaboradores multiespecializados.
8. Discorra sobre as características de um fluxo de estoques no conceito tradicional de administração de
produção e inventários. Discorra também sobre o fluxo de estoques e produção no conceito JIT. Compare e
explique as diferenças fundamentais.
Resposta:
Num ambiente tradicional, os estoques são considerados normais e pulmões para manter ininterrupto o
fluxo de produção; os materiais são requisitados à medida que necessário. No JIT, a ideia é eliminar todos os
estoques, fazendo a produção num fluxo contínuo, de modo que cada estágio empurre o máximo, fazendo
uma ligação direta entre fornecedores e clientes.
9. Em sua opinião, é possível a aplicação do conceito de JIT de forma absoluta nas empresas nacionais? Sim
ou não? Justifique.
Resposta
Teoricamente é possível a adoção do JIT em empresas nacionais. Porém, determinados setores ainda não
estão preparados, o que indica a adoção gradual desse conceito. Outrossim, as constantes oscilações na
economia podem inibir significativamente a adoção do JIT.
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218
10. Quais são as três ideias principais que justificaram o nascimento de uma filosofia empresarial decorrente
dos conceitos de JIT? Discorra sobre elas.
Resposta:
Fazer corretamente na primeira vez, com extrema rapidez nos processos e tendo o envolvimento das
pessoas. Com isso, poderemos obter o contínuo aperfeiçoamento e a eliminação de desperdícios.
11. A Teoria das Restrições ou Teoria da Produção Otimizada trabalha com o conceito de restrições ou
gargalos. Discorra sobre o assunto.
Resposta:
Numa atividade industrial, há uma série de processos até a conclusão do produto final. Esses processos
envolvem máquinas, materiais e pessoas. O que causa atrasos na produção são os gargalos, ou seja, processos
intermediários onde os recursos disponíveis e/ou a administração desses recursos estão em desacordo com as
necessidades requeridas para esses processos.
12. Explique a sequência para se colocar em prática a Teoria das Restrições.
Resposta:
O que provoca atrasos são gargalos ou restrições. O primeiro passo é identificar esses gargalos; logo em
seguida estudá-los e eliminá-los; o terceiro passo é rever outro gargalo que se apresenta; estudá-lo e eliminálo; continuar o processo ininterruptamente.
13. Faça uma análise comparativa entre os três conceitos de administração de produção e estoques (MRP;
JIT/KANBAN; TOC), com os seguintes elementos, discorrendo sobre cada um deles:
a)
b)
c)
d)
visão do inventário;
filas e pulmões;
tamanhos dos lotes;
identificação e oportunidades de melhorias.
Resposta:
a)
Para o MRP, que tem conceito de lote econômico, o inventário é uma vantagem de custo; para o JIT,
o inventário é um mal e deve ser eliminado; para o TOC, pode existir quando servir para vantagem
competitiva.
b) Para o MRP, deve existir quando existir para agilizar a produção; para o JIT no máximo deve ser
pequeno; para o TOC, deve existir apenas pulmão para resolver possíveis gargalos;
c) Para o MRP, grandes lotes objetivando redução de custo; para o JIT, lotes pequenos, apenas para
atender o processo em pauta e para o TOC, pequenos e flexíveis, objetivando vendas.
d) MRP: espera que o sistema identifique e depois atua; JIT: eliminar estoques e pulmões para que as
necessidades de melhoria surjam continuamente e TOC: trabalhar em cima dos gargalos e das vendas.
14. O que vem a ser e o que devemos fazer com atividades que não agregam valor ao produto?
Resposta:
Atividades que não agregam valor são quaisquer atividades que não atuem sobre o processo de produção,
como os tempos de espera e movimentação. Elas devem ser eliminadas.
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219
15. Apresente a equação do Tempo de Fabricação e discorra sobre seus elementos.
Resposta:
Tempo de Fabricação = Tempo de Processamento + Tempo de Inspeção + Tempo de Movimentação +
Tempo de Espera.
Exceto tempo de processamento, que é atividade que agrega valor, os demais tempos devem ser
eliminados ou reduzidos drasticamente. Para tanto, é necessário sua identificação cuidadosa.
16. Quais os componentes do ciclo de entrega e quais os componentes do ciclo de produção?
Resposta:
O ciclo de produção compreende o tempo de processamento, de inspeção, de movimentação e de espera
entre os processos fabris até a entrega da mercadoria. O ciclo da entrega compreende o ciclo de produção
mais os tempos de espera antes do início do processo de fabricação.
17. Como se mede a eficiência do ciclo de produção?
Resposta:
A eficiência do ciclo é medida pela divisão do tempo de processamento pelo tempo total do ciclo de
produção. O ideal é quanto mais próximo de 1, eliminando-se o mais possível dos tempos de movimentação,
espera e inspeção.
18. Temos os seguintes dados semanais registrados pelos departamentos de assistência técnica e de
comercialização da empresa:
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Semana 5
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Número de reclamações dos
clientes
40
38
42
41
43
44
43
45
46
47
Percentual de entrega de
produtos no prazo
92%
93%
94%
95%
93%
94%
95%
96%
96%
97%
Pede-se:
a) fazer um gráfico cartesiano para os dois tipos de eventos;
b) identificar se a tendência verificada na realidade está acontecendo de acordo com a mudança desejada;
c) poderia haver alguma ligação entre as tendências verificadas pelos dois eventos? Dê um ou dois exemplos.
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220
Resposta:
a)
Número de reclamações dos
clientes
Percentual de entrega de produtos
no prazo
98%
97%
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
96%
95%
94%
93%
92%
91%
90%
89%
Percentual de entrega de produtos no
prazo
Número de reclamaçõ es do s clientes
b) O número de reclamações está na tendência indesejada, o aumento do percentual de entrega está na
tendência desejada.
a) Sim. Por exemplo, a busca de entrega cada vez mais rápida poderá estar, por outro lado, aumentando os
números de reclamações.
19. Temos os seguintes dados semanais registrados pelo departamento de controle de produção da empresa:
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Semana 5
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Lead Time médio de fabricação
de peças
15 dias
15 dias
14 dias
13 dias
15 dias
13 dias
12 dias
13 dias
12 dias
11 dias
Rotação dos estoques de
materiais
1,55
1,53
1,52
1,55
1,56
1,56
1,62
1,57
1,58
1,70
Pede-se:
a) fazer um gráfico cartesiano para os dois tipos de eventos;
b) identificar se a tendência verificada na realidade está acontecendo de acordo com a mudança desejada;
c) poderia haver alguma ligação entre as tendências verificadas pelos dois eventos? Dê um ou dois exemplos.
Resposta:
a)
Rotação dos estoques de
materiais
Lead Time médio de fabricação de
peças
1,75
16
14
1,7
12
1,65
10
1,6
8
1,55
6
1,5
4
2
1,45
0
1,4
Lead Time médio de fabricação de peças
Rotação dos estoques de materiais
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221
b) A evolução está na tendência desejada, ou seja, o Lead Time diminui e a rotação do estoque aumenta.
c) Sim, sempre que se reduz o Lead Time, há a tendência de aumentar a rotação de materiais do estoque.
20. Considere os dados abaixo relativos a quatro meses:
Média Mensal (em dias).
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
0,9
0,8
0,9
0,9
1,7
1,6
1,7
1,8
5,6
6,2
7,0
8,0
16,5
18,0
19,0
21,0
0,3
0,4
0,4
0,3
Tempo de inspeção por unidade
Tempo de processamento por unidade
Tempo de espera durante a produção por unidade
Tempo de espera por pedido antes de iniciar a produção
Tempo de movimentação por unidade
Pede-se:
a) calcular, para cada mês:
o tempo total do ciclo de produção;
o tempo total do ciclo de entrega;
o total dos tempos que não adicionam valor ao produto;
a eficiência do ciclo de produção.
b) faça um gráfico cartesiano para cada tempo dado anteriormente, e verifique a tendência, se está ou não de
acordo com a mudança desejada para cada um. Procure, também, identificar o principal componente, em
ordem de grandeza, que está afetando o ciclo total de entrega ao cliente.
Resposta:
a)
Mês 1
Ciclo de Produção (a)
Ciclo de Entrega
Tempos que não adicionam valor
Tempo de processamento (b)
Eficiência do ciclo de produção (b/a)
Mês 2
Mês 3
Mês 4
8,5
9,0
10,0
11,0
25,0
27,0
29,0
32,0
6,8
7,4
8,3
9,2
1,7
1,6
1,7
1,8
0,20
0,18
0,17
0,16
b)
Processamento
Inspeção
1,9
0,9
0,9
1,8
0,9
1,8
0,9
0,8
1,7
0,8
1,7
0,8
1,6
0,8
1,6
0,8
1,5
0,7
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Inspeção
Mês 4
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Processamento
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Espera por período antes de iniciar
a produção
222
Movimentação
0,45
0,40
25,0
0,35
20,0
0,30
0,25
15,0
0,20
10,0
0,15
0,10
5,0
0,05
0,00
0,0
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 1
Mês 4
Mês 2
Espera por período antes de iniciar a
produção
Mês 3
Mês 4
M o vimentação
Espera durante a produção
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Espera durante a produção
21. Uma empresa tem um custo médio para colocação de um pedido de $ 10,00. O custo anual médio de
manutenção de uma unidade em estoque é de $ 0,30. Sabendo que a quantidade anual utilizada de um
componente é de 5.400 unidades, calcule o lote econômico de compra para este item.
Resposta:
E = (2 × 5400 × 10,00) = 600.
0,3
Lote Econômico é 600 unidades.
22. Considerando os dados acima, a empresa se vê em condições de reduzir em $ 1,00 o custo de colocação do
pedido. Outrossim, o custo anual médio de manter a unidade em estoque subiu para $ 1,20. Qual será o lote
econômico para esse item, com as novas condições de custo?
Resposta:
E = (2 x 5400 x 9,00) = 284,60
1,20
Lote Econômico é 284,60 unidades.
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223
23. Com os dados abaixo de um determinado item de material da empresa, calcule o estoque de segurança e o
ponto de pedido para colocação de uma nova ordem de compra.
Quantidade do lote econômico
Quantidade máxima usada por semana
Lead Time (tempo de espera)
Média mensal usada por semana
700 unidades
60 unidades
4 semanas
50 unidades
Resposta:
Estoque de Segurança
Quantidade utilizada máxima/semana
Média usada por semana
Excesso de qtde. máxima sobre a média
Lead Time
Estoque de Segurança ( 10 unid. × 4
semanas)
Ponto de Pedido
Qtde. do lote econômico
Lead Time
Média usada por semana
Qtde. máxima utilizada por semana
Estoque de segurança (10 unid. x 4 semanas)
Ponto de pedido =
( 4 semanas × 50 unid./semana + 40 unid. do estoque de segurança)
60
50
10
4
unidades
unidades
unidades
semanas
40 unidades
700
4
50
60
40
240
unidades
semanas
unidades
unidades
unidades
unidades
Adaptado de GARRISON, Ray H. Managerial accounting. Homewood: Richard D. Irwin, 1991. p. 395.
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