[go: up one dir, main page]

Academia.eduAcademia.edu

Jacques Maritain - A ordem dos conceitos

OUTRAS OHIlAS DE JACQUES MARITAIN PCBLlCAD.4S PCLI A G I li .\U I'C C PUI;SLI Traduçüo de EdgOIU G. da ;\[ata :\lachado. (;W STI AN ISAIO t: Dt:.1/0C /UCl .\ Alceu Amoroso Lima. T l':.l d uçüo de INl'RODUÇ,iO GERAL A F1LOSOF1.\ - Trad. de lIzn das Ne\'es e H eloísa de Olh'c irtl Pcnlcn do. O 11 0.11/::.\1 I;; O IC:ST,tlJO - Truduçt"lo de Alce u .\ mo l'oso Limu. SOI'OS Ji('JIOS DA I; DUC. IÇ,iO - Tra J . de l 'lê, For tes de Olh'eiro. (nova cdiçüo 00 pre lo) . • OUTRAS EDiÇÕES DA A G I R I I t NO(:oes Di; l/lSTúJl I.l D. I FJ ~OS I "I A Pc. Leonel Fl'anca S. J. CU JlSO IJC F ILOSOFI.I IIcgis Joli,," FILOSOFI AS E.H LI"l. ! Fu itoll J. S hec n - Tra J . tll! Ci priano Amoroso Costü. I;STL'DOS SúB UJ; J.IC(!Uh'S .11. llIlT,Il .\' - .1 . c..:.ou li nho c out ros. O EX ISTESClA Ll S.11O e OUTlIOS .1ll1'OS Dt· SO!::iSO TEJ //J O .\kcu Amoroso Lima Peçam t-stcs li\'l'OS a livrada de SI\:t pl'cfcrcncia ou ti L ivrar ia nUQ Br.loulLo Gtlm", •. IH .", "'do da BLb. M"n , C.b" l-'o~ I ~1 6010 T .. I 311i3oo S~o PaUlo. S I' AG I R flua Mbko. 98·0 C.. hr1\ Pom,l 3291 T~! Rio ~2·83t d~ Janeir o ,\ICIUll' 1II0S .1 pctlHlos 11('10 HcJUI(,~o &di! óra Ay_ Aron ..... Penll. 919 Cal,a I>ostal 133 T~l., 2-30.18 Il~!o IlorJ:wnt .. )1!nai Posl:.l1 • , • \ ELE,\ lENTOS DE FILOSOfiA " -~ " ., ~ , •. • " jACQUES MARITAIN' "Alrqé de I'Univcnité" ProfC$Sor do louituto útólico de Pari, Manbro da AC2dcmia Romana de S. Tomí, ELEMENTOS OBRAS DE JACQUES MARITAIN DE EM EDIÇõES DA FILOSOFIA II • CTlstianismo c Democracia ·\Lere AMOIIOSO LIMA A ORDEM DOS CONCEITOS - Tradução e introdução de PrincipiOs de Urna POlitica Humanista _ NtLSoN DI: Mn.o E SoUSA Tradução de Arte e Poesia _. Tradução de EDCAR DE OoDÓr DA MATA MACHADO LÓGICA MENOR (Lógica Formal) Traduçio de ILZA OAS NUES Revim por ADRiANO KuRY lnlroduc{io Geral ti Filosofia 0.0 vai. dos "Elementos de Filo.sorla") - Tradução de I LZA DAS NEVES E HJ:LolSA 3." EDiÇÃO DE OLIVEIRA PENTEADO o Homem e o Estado _ L1MA T radução de ALCEU ' AMOROSO • " RIO DE JANEIRO' .Livrar/a AGIR ?d't'lôrfl 1958 COf1)'rishl de ARTES GRÁfiCAS INPÚSTRIAS REUNIDAS S. A (AGIR) • Titulo do original francê s : ÉLf:r-.1ENTS DF. PHILOSOPIIIE. - 11. L'ORDRJ:: DES CONCEPTS. _ 1. PET1TE LOG1QUE FORMELLE) (LOG1QUE I N1HIL onsTAT 8elo Horironte, 6 lk manoo de 1948 Jodo Ba/iua de "·rei/a.!, «1lsor :....1. hoc IMPRl1\lATUR B, Horhonte, 6 ,Ie m.3r~o Mon.~ Livraria P REF ÁCIO de 14t8 JOJé Augu$/n D, 8icol"o, V. Geral AGIR Ed-/ór8 Ao ccnnpormos h/e" elemento" de Lógica, elJjorçamo-110S para distin(fUir com cuidado o 'lu~ pertence d LrJ~'ica pràpriamente di/a, r.ujo objeto é o ser df' r:l.1.ão: as intenções segundas do espírito (intentiont's secund:lc), e o que pertl'1lce iI CrUica, q1U~ é uma parti: da /If claJfs-icl'l e hn 1/01' objeto o pr6prio ser rral em "IW relarão c"m o espírito que conhece. EMa di.~crmnao é 1I7n /rabalh" baslanlt dp/irMo - pois militas problemas oscilam entre as dllas discipltfltU - e entretanto muitl. 1U'CI"ssdria - pois é preci. ~ o antu de tudo mallkr as ci~nas na linha exata do seu olJjc/o formal. Por esta razão preJerimos re$Cn.'Ar para a Cnfim "árias qlll!8lães geralmente e8tudada$ noa tratados de '-ógica, em partirular na I.ogica Major, por exemplo a dist:!lssào (mtfao .~ TI'JeJúica) do ncnniTlolisma t (lo realismo, as con{rlési rente, à nalureza da ciblcia e do conhecimento /lItlgar, a ordem do 1/08S0 conhecúnenlo intelectual, o I'alor dos primeiros pn'ndpios e a maneira pela qual 08 conh('crmns, e/r.., Jinalmenfe a q1le8/ão da daasljirarão daa ciblcias (p(rill em wimeiro "'[illr t preci80 saber o que t a cilncia e o que ela represenla anles de classiJicar a$ ciblt:ia8, e C\.mpctc 1\0 sábio, isto t, al1 mplacaao mesmo a qllesllio dos Júteo ordenar aa cilnci(lJj); ' 1"It8S~ métodM d~ riil7er8G.s cil.!\Cia3, que não pude 8CT estudada C07lIhmitnttmenu; mn haver determinado ante1J o objfta e o 'laWr da_ rnesma3, ficaria também resen)(ula pura o trotado de Critica. 2 3 Tirando, dí.,e modo, da L6gica Muior (LogiCII. Major) muita, maltn'ai, que IM são estranhos, pudemos reslituir·the L'dria.s questões que na I:crdade lhe dúem relptila, e que na maior parte do, manuaÚi tscoldsticos sobrecarregam inulilmcnl.: a Lóqica Mimor (Logica Minor, L6fjica formal). Graças a redistribuição yera', em que CS'IJ procw'olllOs sempre e clo& antigo,ç tscolc!stir.o., esptram08 ter COlsegU~'Jo Cl'rta~ L'Clltagcns pedagógicas de dureza fi Wtci~o, podelldo apresel/tar 0& problemas da Lógica e da CrUico. tm uma ordem stlJicienll'mrllle fUllvrol rk compf<ozidadc e dr dificuldade Cre8«1ltc8. nos CQnser/Jar jil;, ao (81){rilo de A ,'is~tcle8 probfr",os basta,,/(' dridos em si Ilklll,lo." Selufa ~$le8 devido ao 8CII alto grulI de abslraçcio. culos projc8.,ú~ Mo dl' pensar lalt,c;; que para comodidade <lu ensino 1/''1';a conl'(.,deute qutlnar a ordem t10rmal i'ldicada 1m flllrlJllurJiv, (1.0 Ló!li ~(J Menor r MII/flr; 2,° ('oMno{ogiu ,. P,.ncologiu, ,'I," Critica camo prúnfira parle d,) MclafiBim ,,) c 8U~­ bLTd-la n:\ práticu. pt'la ordem 8t{flliutt', que prnnilt Iralal' da L6gila Maior sôm(nte qllalido 08 aluI/o8 Se' lil'CS8C1Ii fam iliarizado bastf'nle live.s.sem f COlIl a ab .~/ raçio fifo/iljjica ( [XII' 0/111'0 ladcJ a parte cltnlijiça do pro-/llguma u:p, rii:m:ia du raciucínio Ilcd"til'/, s/lidado SllJicicfltOlzmtc grama, a Jún dr t!T c indulÍLo e alguma coutpre~Vl q1~ Lógico o "f!~' ,. pxemplol.f d"i' "l&ufin~ fI iWQn'Pl', 1. 0 LógicII MPtlfIf «((11(' pelo pla/W que lu/otamos) 1'(' /onut ',lâ~ cm'la t /IIfti.'! Júril "lrd8 c .~lrd1ÓNa, S,- Ló9ica Maior, diâllir (li! o (Ju1'ntl jl~{'f,c!o Ir) Se}' enqllanto 'er ou MeloJbica) do nosso manual, de múdo a pu/Jlico" em Irl8 uÇÕt" separadas. a Lógica ]I,fenor, 11 Lógica Ma iol' e a Critica, permitindo assim a carla VIII. agrufWr M maMrias do Cllr80 sl'uulldo a ordem qve mlú~ p"utirnmt1lle lhj pareur ml'lhm', silnplcs, COn81'fuc~ " etc,), No (,lItan/o muitos homens, elucidar 1I1na idtia COl//IISO por não 4C lerem pubmelido ao tsl!ufo flcsl" não 11 (11UU JXlrles, q/te aparecerão "cparul'las, o Si(Jundo Ja8cf.cul() fOrdem dO!l C01Iceito8 ou Lúgica) c pl,ra e ca~, dt&clplma" Crítica, Em conseqU</lcia resolvemos pio, e qm q j,io se hnúituaricuII a $CtI/.Car sua cOlWfrsa dI: grosseiro" ,. I DCIY./c a época em qlll! apal''!r«muito jlUlas, 1/Iuilo mais 1I1I1ncl'u"OS rom e8Sa" quei.ctl8, olid.~ loram 08 espírito, qtle cOlprendC1'a,~ a 'Tlcccskulot{c de ,11n rt'tGmo ao estlldo lia ú5gica, paTll a re~tolaçã dll irlleli. {llncia, Mtlito 110$ o/curaremo8 8e o no·~s l"odeslo tr(lúalllo 'Pud"/" contribuir com /lua parte paTll csle relú/'JIo IJCf t~ficl.J "E~tvl COnl'Cllcido", dizia Stt/ort Mill ~ a rNlpcilo da L6gicll., "qlle Ulula p!Xie c(mtrz'b!li .. mais do 1JI(~ e!n, quando del(l ,~t! )(1= ,ww judic;o~, paro, f(mnar 1K'.~QdvrlI I'J(l~1 fiNx (11) 8Clll1do das pllfauos f. dO$ pl'OP08içQrs, p,vtrrando-os d{l,~ Ilrmos f}(Igos, jrQuxO$ e 11mbfgllo" !I consf'fJWIn muito o cllludo das Mall'mdJicas para clu:(jar a é.sk l'('sI/UlUlo: ilc lido ~ lIodn tI" comparaçlio (10 da lAgico, r01n efeito II.a8 operaçiHl< IUle~dicas nlW se eflG01tr~ lIC"/mmn dn8 diJiculdndes quI' const!lurm./Jed~' ob:lldcwu8 pam um )'acioclnio carrel" (po: f'xe,mplo, em matemd!ica, as P)'QPoxiçúciJ Aliu apenaI< 4/nU'U8at8 alirmatillllS; aUm IliMO, (M dois 'I:nnos 81io r"'tll/dos pelo sinol = , dOll/le (I. p088ibilirjade imrtfia(l' da C/JII./J(','pa1'olgiMn.,~ Ifl~ f,o C08mol()fjia e P8icolovia, ~,o Ta ltu csla Lógica Clltonlre olgun$ leitorcs mel/no jort! do p úblico das escolM. como aconteceu com a, n08sa Introdução geral, "O abandono dos e:llud08 16gicO$", (8C1'evia Renouvil!r em 1875, "atingiu na França wn lal grau ql~ fi teoria do juízo é tão pouco estudada como ft do ~ilogj1I0 e 8e o estudo das Malemdticas e alé certo 1JOntO o do Dú't~ não tivessem trazido algum remédio a ésle mul, pouta:l seriam ao! pessoas inslrufJt.18 ca'Pu:es de 7I1ft/ll'jar a rf'dproca 'fXir f'l;tllj. Pf'Tm i tmn-nos ainda lugar, mas com'ém I, c .. , L li, li- 128.. ,'uos ob8e"/!f,çÜ'~ Em primeiro já di8semos 110 prej(Ido da Introdnção gera\' 1:01/10 R&.~OCVIE I'f'pelir , para cl'il(!.f qlud'Jllff mul-#rntendidfl. F..,..", <'k 2, J, &nr"1IT 1oIn..t., MhfIwl,," ,,--, .. ,,1,7'" r lI! """,0Ie. ..." fili!" 167,; ~1.' Loc,lc.t. 4 a preulIu obra dl~tú(-SC I'1u:rÁuo a principiante" COfllinua pois no que diz relpeito espeâalmenle li Cf"ladOS. riqueza de refe- Entretanto, como COnftn:ar, na exposição filos6fica, 3tU rordler cientifico, CORs/ituird Uln verdadeiro tratado, enurrando por_ tanto mais do que pedem em geral 08 Foqramaa. Mal tMa, as expranaçocB que comportarem alguma dijicul. datú ou que 8ervirem apenaI para esdarecer melhor Ci!Tt08 pontos de detalhe, lerão escritas nn car/lCtM""., me- rn ~ natureza dêste trabalho não nOIl ~rmilú, discutir I01lgamente súbrc as diL'trsa8 lcorias tnoderruu de intlreau para a L6gica, c com t&l08 a, explanarõt, comem·ente". Julgamos, 710 entanto, hat'tr' tratodo slIJicirlltemcnte das mois t'mporan~$, Bem pri'jutzo d08 completnCltto$ q!1.e aparecerão na Lógica 11/aior e pOslo sllJicientemente em relluo OI pn'nápi08 cSBellciais que dirigem essa diSCWlsão, Ficariamos l',?lllcnte de ler podido moslrar que a melhor maneira de rC/lo1'01' militas problemas é remontar ao pensamento d08anNgoII fOTIIIUllOlldo-DS em suas fontes. ' Niio pretendemos dissimular as imperJeiçÕ€s incvitdn:l/Ul'lIfC inerentes a 1IIna exposiçãQ geral e dt'ddtica como é esta. Se, apesar do cuidado eom quc foi redigida, escaparam e~ol, muito reconhecido Jicaremos aos nossos leitores que Iu;erem a gentileza de tiOS illJormar. A norr,; além diuo marcaremos com tlm astl'1ÚCO lf)(f08 08 pardgra.ft)' cujo estudo' n40 t de estrila ntCt:stf.'dade " prcpaTOçifO do exame. Em SI'(J1lndo l"!lar hd. '11m ponto .~hT" ter Mdo lJasronlc clom, mas f11lt talvez flfio tcnhamo~ o q/lal ,1,Il!JomtI8 f'xplicarlfl 81/jieienfemrnte, pai., que 11m critico de rtspo71Rabilidnde como o R. P. Ramirrz a pMe a 188t re3'pPilo eqfliv(Cr~c inll'iramm le (fImnl o li l'f'Tdadl'ira ngnifico(ão do 1IOS,. " mooo de 111'()cl'dn', CrP1rlO!, com o 1J1'6prio R. P . Ramirl't. (' etm7 a lradi(élo arisf"'llico. qlll' (1 tlfl"M da. natl/rl'za dn Filolojia e de "tla. tliuisifo. (13~m como tÜ "ell t'flUrr, ,,6 tlI'tIl' "er Jdto, num tratado t1'tl r~peia a. O'Td,m nn" di1triplina.! filotJd/ic(Z!, na M~t(Jfri.n, pnü qll.e 3(1 ,In, a MetaJwl"A. a título de 1f(I/MJ)r.tnrios princ(pio!. defia, vode julon1' a .~ meama e o", VI~ E ~ exatamente d~'1 modo q1Je e julgar a.. ou/riU t!1'~ncia. prtlnldl'17l-0! prouder na. PT~&mle obra, SI' tOMmos nusa! qutstõt. (e em. 01111'(13 mai,,) em nossa TntroduçAo gemI. ~ 'JXINIUt esta, BtQundo o nossn modo de pmsnr, d~ forma algllma ~ uma parte do Cllr,w'ou do tratado de FiW!ofin. e por cmt.,eguinte nenhuma qUI'sfão lhe t resm'tlda elt'Ptcialmtnle. Como leU pr6prio nome hem o indica. ela precede o curso e o prepara, Jicand{}-lhe inll'1'ramenle exterior; desenvoJvtft1{}-la I'%clunvamente por preocupa(ão pedagógico, a fim dt allriliar os principiantes e lhes ministrar uma expo$J'ção geral e pr{}pedlutica, colocando certos grandes restdtados da ciblcia ao MU alcance do ponto de v1Sta do senso comum, antes de $erem utabekcidos mais tarde de maMira mai8 aprofundada e mai, 5 ricnllJica. Eis por que"" questõc8 que aqui forem tratadas lle/ltrão ur rtlomada8 em leU rellpcclú'o lugar nos dit'crso~ capitulos do Cllrso, erptcialmcnte na. Critica. elementar t lIão tem preJen,iie, a ler almJlulamenle completa rlncia, documenldricu e de textos • • MF.l'OR J. M. .. • , 1'IUWÁUO a preseJIte obra tleJlúuvsc a princ(,~s. COlltillUIJ poil! clementar e JlÓO tem p"clensões a ser absolutamente completa no que diz re8peito especialmente d riqueza de rcfeI'lncias documentdrias e de textos citados. Entretanto, como cJ.tv.e consen:ar, na exposição jiloMJica, seu cardter cimtifico, constitltird UJn verdadeiro tratado, tnetrrando portanto ma.is do que ptdem em geral "" programas. M 0.8 tMas as expla7la{õcs lJUe comportartln alguma dificuldade ou q!U servirem apena3 para esclarerv melhor «Tios pontOl cU cUtalhe, 8trão e8CTitas tm caracVTl'3 menC1Tf'Sj além disso marcaremos com um asfiOTZ'!CO lfldos OI pardgra.fns cujo es/udo' ndo ~ cU estrita mceuidade b prcparaçiJo do exame. Em 8I'('J1mdo l'l{lar hd um ponto .~6hrl o qual .j1tl9amn8 ter !1:do bastallfe c[am, mas 'P'e talvez. ,,60 renhamo., t'xpTirarln 31lficienfemenfe, POÚt Que um crftico de responllabilidnrle como o n. P. Ramirrz' pMe a lsse rellpl>ito eqm'v(Jcar-8e infn'ramente ovflftf(J 11 ,'"dadrira significo,iío do ·nol·ff/ mndo de prfICp.d". CrP11l08. com o prÚf/rt'o R. P. Ramirt:'z. l' CI'mI a trad1',lfo oris'nlmco.. q1lf o e#"M da nat1/reza dn Pifolo/t'a e de sua divisdo. lU.tim como de se" ,'alor. só fkvll .ter /tifo, num. tratado ""e rtS'f)eita a ordnn rins di~,.pl'fU Jilo36llcru, na M ~(nJf3i'l. 1)IIis que 8& ~ln, a Melo.,fúir.n. a títultl de ~obt­ c/mia.. pode juwar a .ti mt.!ma e ru InlA prtfnriolJ lln'"cf,pios, modo 'file e jv1t1a.r as O1ltrll..'l r.ilncial. E t e%ala.menu d~' prefnldf'17los proceder na. pr..v.nte obra. S~ tOC'amos neMas questifts (e em OIl(rIU mais) em nossa Tntrodn('A:o gemI, I porrf1U esta.. s(otl1lllo o nOlsn modo de ptn8nr, de jor1l14 alg7lma é uma parte db Cllr80· ou do tratado dt Pilosofin, e por cmlUguinte nenhuma q!tfstdo lhe é reurvada e81>tcialmenu. Como Nllt pr6prio nome hem o indica. ela precede o CI/rso e o prepara, ficando-lhe tflt,iramenle exterior; desenvolvemo-Ia n;clunuamenfe por preocupação peda~6gic, a fim de auriliar os principiantes e lhe3 ministrar uma expolJif;ão geral e pro'f)t(UuHoo, colocand() ccrtos grandes res'ultados da ciência ao 3tU alcance do ponto de vista do 8tnIJO comum, antes de «eTcm estabelecido. mais tarde de maneira mai8 aprofundada e mai8 I . C","- ......... lulbcHl80to 1$22. ,. jcnlffica. J::is por que lU questões que aqui forem tratOOQ./l ([everão lItT retomadal em leU rfspeclil'o lugar n08 dit'eT$OJ; capflulos do Ctlr$O, especialmente na. Critica. TIl cltsfe trabalho não fiOS permitiu disculir 10lJflanwll.e súbrc as dit'ersas lcorias moderruu de intlresse para a L6:Jica, c eom f6dtU tU explana,õe. comcnienles. Julgamos, no entanfo, hat'eT tratado suficientemente das mois importanfu, sem prejufzo dos complementos qll,e aparecerão 'UI Lógica Maior e pOsfo suficientemente em rcllllD os p";'nrNpi08 CBSCllâais que dirigem cssa discussão. Ficariamos f'l!1I1cnle de ter podido mostrar que a melhor maneira de rellOI'ar muitos problcma:s é remontar ao pen8amcnto dos anh"gos, amsulialldo-os em suas fontes. Nlio pretendemos tli8simular (l$ imperJeiçoos 1'ncvitdrl'lmel!fe inerentes a lima exposição geral c diddlica como é csta, Se, apuar do cuidado com que fo i redigida, escaparam ~os, muito reconhea'do ficaremos aos nossos leitores qUI; lu:crcm a gentileza de n!M il/formar. A na/u)'ua J. M. • , , LÚGICA (A ORDEM DOS CONCEITOS) PREI,IM I l\ARES PRllU:lnA NOÇÃO DA U1G/<.!I\. - A LógicA. I e.s· tuda. ti. ra.zão como in# .. /(m f1llQ d3. ciência ou meio de ndqlli rir e possuir 3. vCl'dadt!. Pode-se d. ·fini·IH : :I artt> Que 1I1RlUE o " llúrmo .\TO lI.\ RAZÃO, isto é, que fW! pumife CII/" urdl-m, jlkilmrnlf! e ao 'Pi'Ó'prio nlo da nl?lio '. ~n·Q. o) D.:ssc mot!<I, IL dlt!fIU JlI1If/ b) ,\ TCUWJ IIU<> i: uma fll.culebdc diferente d:~ illldi!1lncia (tlU ,linda ernelidillumlll, mld«lo). MIl8, do panl(! cle \'ista do runcioD.IImenta dcst/\ faculdade, ehllmal'l'.)-ltL l1l/I.is c8pccidmcntc ill/(Iigi",:itl 'Iulmdo elA \'ê, al;nlJc ou "apn:endc", e ma.is C!lpccialnlCutc ro:íjQ. (lUlIlH.lo Vil; pelo disCUl't'O de uma coi~fl apreendidA I uma outu. ...-\.!) Tllt", OPEIl.\çÜr ~'i DO DSPfR1TO. - QUI\I é o ... tu próprio da rnzi\o como ts.l? RACiOCINAR. Raciocillll.mos quando por exemplo: pcIL'i:l.moS O ql/C é espiritual i i ncorruplfur/; Qra, a alma hu.mana é espirituol; • IOf/I). , da. i úu:orrllpttlJel. 1.1;1. J .•\I''''T'''''_ IR."~6at;<r1l 19-18. .:ti,lI~ ~ QU' ...... in. 1,,,,,,e.JN. ..,,,,,,.' <l ~,. e .. ", ~r<). 1~ .iI ..... nt. n" .,,, l.ógi.:n n:'i.u plXll'\!de wlTIcnlc como tjlllll- vr/i»,jn ,I- r.. ~ ... quer ciêncis, !lCl;undo :l 1"lt 7~io . m,ts diz respe ito 1i0 pl'\)prio ato d(';;1 " rlZ~o; dll{.'I(;u nome de ciência da nu..ia ou do lo!Jos (Xoy,.,j 1:r",.nj...,P 2. • " lo U.K"~ .fle ~ · , t_JoP 1'f' 103'1111. I.;"',,,, \ (; 111 ".\n ,lir-tt'l • • 1"".u. lelUI .. !.ioai •. I~r <lU.'" "",lku ~<I"'O li' ;1lOõO lelu CI .... ClLITL. et lU... "taoll!! prO<WdII."' 1S. 1'0)1.". ia " ~aJ. PUI .• .. tio";' o~u," lib. 1. lec., I.) 3 . Lo&ic& "atI1IU. raJ,o~l .. aoa ..Iunl ",... eo 11<10(1 \'IH loIlCunJ,nn ",tio",,",. "" tlitru .. eo 'luO<l ,." oi...,. li"''''''' aclU ftl rOlion; ••• icul";,ca pf1>JlIl:u" ma l.t"""·' 1'S .... ro To .. ~", .brd. \ • , 9 o raciocínio é a operação mais complexa do nosso csplrito; é raciocinando que vamOS' das coisas que já cochecem08 às que ainda n10 conhecemos, que descobrimos, que demonstramos, que fazemos p1'OflTedir a n086G ciência. A Lógica, que est uda. a fazão como meio de adquirir a ciência, deve portanto considerar, entre as operaçõcs do espírito, anlea de tudo o racioclnio. Todavia M outras operaçOCS do espirito que ela precisa considerar. , Considera.-ns, porém, em relação ao raciodnio, em Junção do racioc(nio. O ato de raciocinar é um ato um ou irulilli80, como o ato de dar três passos até O lim. Um, dois, três, chegamos &to h.di....., ma_ comploro. 30 fim: contamO!! lrê8 passos, IIUlB nos movemos sem interrupção, num movimento indiviso. Da mesma maneira., raciocinamos com um movimento indiviso. Isto porque Dio raciocinamos pelo pra,.zer de correr ou "discorrer" de um.a idéia à oulra, mas sim para concluir, isto é, para tornar evidente qualquer verdade em que nos det.cm08. o ato de raciocinar é contudo um aÚ> compl~x; é um ou indiviso, mas não é BimpuB ou indiviswel; pelo contrário, é composto de nirios atos distint)S ordenados entre si, cada um dêlcs tendo por objeto uma enunciação semelhante As três enunciações do éxemplo do.do acim8., chamadas proposições. Cada um dl'stes atos considerados em si mêsmo chama-se um Jufzo. E is aqui uma outra operação do esplrito que é anterior. ao raciocfnio e por êle suposta. Julgar é al'irronr ou negar. por exemplo pensar: e A desconJiaTlfCl é a mãe da segurança, ou ainda: Uma cabeça empr!..achada não é pequeno embaraço. Pelo primeiro juizo afirm!UllOs dêste têrmo "desconfiança" êste outro têrmo umãe da. segurança", isto é, identijicumo3 ésse!Cl .dois tt<rmos, dizendo: existe uma coisa urnl:l- e a memna (um mesmo aujt:iú» liqual convém ao mesmo tempo o nome "deeconfinnça" e o nome "mAe da HE'gurança", Pelo segundo juizo, negamQ::l do ténno "uma r.ú.beça empenM:hada" êste outro térmo "pequeno embaraço". Pelo juizo, declaramo-nos de posse da yerdRde sôbre ~te ou nquele ponto. Um homem sábio é um homem que julga bem. O ato de julgar é mn ato um ou indivi30 como o ato de dar um p8.S80, ou, mais prõpriamente falando, um ato simples, isto é, indivisfl'cl. 4 Assim, o juba dado acima como exemplo não é uma justaposição de tré9 atos de peo:'lamentos diferentes, - um ato dp. pensamento para "a de.scolúiança". um outro, para I'é" e um terceiro para "a mãe da segurança", - mas representam um só ato de pensamento. Todavia, refere-se a. um objeú> cqmpuxo (proposiçlio fabrieooa pelo espirito) e assim como um passo é um movimento entre dois têrmos, entre um ponto de partida e um ponto de chegada, assim Lambéru o ato de julgar é um movimento de pensamento, - traduúdo pela pall\vtll. Ué" - que une duU!! noçOes diferentes, expre!S8S pela palavra-sujeito e pela palavra-atribllto ou predicado. Cada uma destas n O ~ 1)e9 corresponde por si a certo :l.to do espírito chamado co,u;e-pção,· percepçiío ou &<0 111M simpln ){Iob,. objeto unI ~o",plu' SIMPI.ES ."I'REF~SÃO Aqui temos uma outra operaçA-o do espírito que é auterior ao juizo e por êle suposta. Conceber é formR.r em si um:\. idéia, na qual se vê, atinge ou "apreende" alguma coisa. ~ pensar por exemplo: ou ou "infeliz". , 4 . VlOtm&lo&dian\ll."."37 . A paJ.." ... co""PI',IQ dNi", .. ~er:lmft! e .. ptllM & J.T~ da i4U" (i u~1oe & emp~.", ' qui), .. bt,o que _ dt;ld,na. "' ... béhl .. fotl1l&e&o da "",,...i(-o>o l '1",,1 se &plit: .. o juizo. ~ . "DtidO que eoo",""", ou rue. ato de apre.....\0 06b~ um obiuG simp!", • r '" LUCIL.... ~sle ... to Clltâ evidtmlcmente lla. ol'ib,'em de todo o DQ.$.'>O conhecimento intelectual; eis por que BUtl. importAncia é C!l.piil:l.1. Por êle um objeto de pellS0mcli.to é l'cproscntad o 8 corulidl:l'nção de nossa inteligência c à sua voose por ela. Entretanto, êstc alo de percepção ou de a.preensão é tão imperfeito {IUe nos dá sem dúvi~ um objeto de pensamento dist'crni\'cl em uma coisa, mas 6("m DOlI dar, ao mesmo tempo, 08 oulros objetos de pens1IJllcnto que esUio unidos o. éstc na coisa tal qual existe (de uma. existência. atual ou pos.'!lvc1); de maneiro. que no8-'!O espírito, ficando por nssim dizer em su~peo , não tem ainda o que afirmar ou /legar. ~ claro, por exemplo, CJue se penslI.mos: "o homem" 0" " 11. neve" "os cleliewolI", s6 tcnlQ!; nu espírito ulna vCl"dade começada, lIOSSO espírito ainda nUo fêz nenhuma dcclnrn.ção de conformidade com o real; esta declaração só se rraliza., &ó há verdade acll.- . bnda no cspfrito, quando pensamos por exemplo (num juizo): homem {o mcJl.tAI " Ou " a neve t! brall('a" O" "os delicados são infelizes". ou qualquer outra coisa semelhante. Assim n:1o andnmos qUllJldo elevamos ~impl('se l w o pé acima do solo; ~ ó and!l.m o~ qu:mdo d!l.lLl08 um ptlSSO. Digamos por cOllscguinw. que, qU!l.odu Ilu.."-'!Q espírito faz ato de simples aprcen.são, êle se contenta ('In Upret:lldtr /Imo (oisQ .~('1J/ 110dll !tUWel em si mesmo (enquanto objeto de pensamento, "homem" por exemplo), ou então pelo menos apreendido da meama 1n.aneira que os objelolf indiviBfvcis, isto é, sem implicar c01ulru{ão edificada pelo espirito. Eis por que 8e chama. aio cU ttimpf", apl·eeruão. O Ato de concepçAo ou de simples apretnsão é dé.'1te modo uma oper!l.ção primeira, que não supOe nehum~ outrA operaçAo intelectual antes dela: não constitui O!l.tura.lmcnte o nosso primeiro ato de conhecimento (pois supOe antelól déle as operações dos sentidos), mas constitui :lo nos.'!:l primeira operação INTELECTUAL, é a primeira operação do e&p(.. rito. As lr2~ oper~u8 do npírilo hwnano sdo a 8imp!clf apreensão, o juizo e o raciocfnio. 0" "0 11 !\1f.";OIl a.Jú-mar 011 negar. Tt'n}()S. H.C]\li um ato niio ~Ó lvet um ou lrub'.'Íls(). mas além di""o simples 011 i.lrlirisfl'rl: ·o atl) de pensar " hOffif'm " ou " neve". é c"identf'l)lf'ntt! um ato que não comporta partes. Além disso G refere-se n um olddo que é ou indi- ·3. As OPERAÇÕES E AS OBR.\S DO ESPíRITO. - O estudo d!l. natureza das operações do espírito e do seu mecanismo intimo pertence à Psicologia . Obscrvem08 aqui que é necessário distinguir a própria operação ou o ato do esplrito. e ­ a obra que o esplrit-o produz em conseqü~ cia dentro 1le si mesmo. 7 O alo de julgar por exemplo é uma operação menta.l que implica a produção ou 8. construção no espirito de um certo conjunto de conceitos que denomilUlmos uma enunciação ou propom.·ção. E exisw unta diferenç!l. entre o ato de reunh: conceitos e julga.r, e 1\ reunião construída, como aque existe entl'e a ação de construir uma cnsa e a casa constmfda. A proposição pensada (reunião de conceitos) distinguc-se por sua. vez da proposição Jalada que a exprime por palavras, e que é o seu sinal oral. Existe tanta diferença entre uma e a outra como entre a própria casa. e um sina.l qualquer que a represente. , 7 . "Siol,~ I.. act.ibUl uterioribUl .. t o:o ... ide ... re olM,..,uonem. f t ope,..,l"m. »\lIa ao,IUi<: .. io... m at &odlfi .... tu"', ia I.. ope";b".... lionr• • , oonoldetSre r.....,m ael"aI ... tJo"ÍI, qui ... 1 t~,1ire 11 ""io";,..,.;. n aliquid 1>01' bllllOlmodi ... Cu m 0:0 .... Ul utum: quo<! quid~m In ."""ul.li... reIlOD' p ....... quidem _\ Üfinili<!. """""0 ..... IltoGlW>. "'li<! ...... . 1II1oQU ......... "","-1.0". (90"'"0 T .... s... S ...... uo.I. 1 - ti. q. 110. L I. &li 2.1 alo oirupl_.t6b,.., um obh,1o !limpr",. • • 12 l,()C1C" 13 MENOR Por prOpo6lçao JakJdo. cntel\do~ tanlo a pro~içá fala.cb r(!almentc, - reunilo de pallLvl'llli emitiiliUl cxt.eriorll\cnlo - como a de palavrlUl rorlTWla.s I~ propoeiçiio falada mentalmenl<! - ~unilo 11 ..: O "'1"';10 !CO:' f1'OS1("ÃO f: DI\ I. - DtlMn,i ......." pOr unI" .ionllil ude do objelO:.",ebid .. de. f1o. FI;",';.. ope.."çIo do _ploilo. Co_11o 011;'· ti .... 0\1 011;'.. doco""';lo. _u.oo. ' f~'\O ) °. p/rilo fonn. ou "di. " u"Ii_'"'o ..•.•..•.... tf. ,-t, a';,.,. ou ap_nde (BIMPLES APllEEN8ÃOl o•• ~ ~,a.io ." r. :->'"uad.& "9<"nI . eM 110 .."I oit ... d .. doo.. C...;.w. • "1- d..:oU). d ....."" .. .... '->-<:oa,..... iI!...ia. ~ 11"" :úi ' ''\lIo .... Mp OI" do OIIt.ro, ror "''' .10 ";'''''-'' CJli t1..o1 I,.'t "" ~fr. . a ..1a ""''''10 de ~. ml.. 0\1 ~IO_(. . :.•• I .. rn •••••••.•.••• siNJ ....1 .. )IOf" _ç10 ,.~" . flr\IIIu.oio<lr. ( .... "iJ,o de ....'·r.... ): •• •·....1 ............ I _ .........111. 111 . _ O ""dt ... e~ " l ril" ", _ril"' 011 . p ..... Ou to ...... ..."'" ";nf,·.iJ~ ft~ ~ el l" "o \·.·toIroJ.i ... . . um cnlflO de ProIKIII;' t6ts (... ,..,,,,,,,,,. ) ••• ) T~ u ..... ..,.,,,i60dt propo. i('ÕUI. tll . ...... L. AR"'" If ~ " T . ,C~O. a qu. L. ... lem pOf .iul "",L. A'- P<'O"~ft· .-; , ~P"' u.(ied ... ): o hO_1II , um aall, .. L ,"(100.11; _ 1.... 0 fill> "'",,' u ... IIo_..; ....... t .... o filo.oto f um ...... ft,,,, ....1Gael. • doiip ...." idN ror , urna po.l...... fTta>lo) po..i oi."ifi.-htl As operoções e os obros do espírito por u,,, ";llIIl ""fiw (1)'010,·.. _ril . ): Mo- ...... Si.... L o..... do eooe.ilo. T~o "m "Uoto 01.0 .p-". dido, ale poder' produ';' .... oi "'.. mo •. ", ..• • .. ,....... .i... deuJhlU>d.. aquilo que E,,- "C1Il<lç.O.O d. «>iu. ,....... ):;eu aln&l oral. q.. e tam pOr,L ... L.. ",I. lI"n~,e'o pro ..,,"";.- d .. (.. uft;lo d, pol.~ eM".., !\à primeira coluna dt-stc quool"o cscrc\'emos o que conc,,:crne aos aios 0" upcruçíit's cgpiril.oi no. f!'cguOlh o llUC conCl'me às obrtU produzidas dentro do espfritoi na wrceiro. o que concerne :\08 sinais orais e materia.is des.!>8)l obra.a espirituais. A Iingl.~eD corrente em geral con(unde essas três oroens de coisM1 porque em muitos C::t,!;o.i o (Iue se uiz dà obra também ae pode direr da operação, e porque é natural :'LO homem ehunl a.r na coi5a8 significadas pelo mesmo nome que o sinal por ser ê.>te iiltimo mo.is conhecido. Entretanto um jubo, por exemplo, é uo u'" coneei.o com pluo ....), .. ",..,..z ..",'-".... /. LioJic:. t ,,'" q ... nto • ordem oronol6tica. Ver ........ • . PrinMi.. qu.,,1O l adia,,\oe " ." ~. . m ... raoo q"e • dcfinitio' • primei .... obra d .... "'" pOl'IJu. 111.' .. p.i"";ra atora d. i" tell.llICie ..... indo • ..".. ri 00 GOIlce.í1OO- rt'~i. d..... i<>. ..... da (.... alieI d. ,..... un,. id6& (011 COII CU' TO .. 2..-r!lL) lia qual Te.""l""'upen, · d.. ...plrito. ~&o um. ou,,,. propollklo (...".~IÕ4 u.cw- nv" S'NAL " ....... IUllf2ll'TAClo uma oerl ............ u " j. . (q ...... d"DOnliu ... 1.. ,~WIl de COl<o d • ........... CC' TO li"" '''''' .....I<l0l F&('''' • • to.l .... q....,. Primeira ob.. da tado.' fo.""IIt. filie i l~ "(o""Lui" oI ... I>,"~ MIlt.... f:: O ItAC IOC I:-'lO Que .... n. tr<~ ... im ... ....... CoflCrilO mellt.aI, ob.." da iAr.eIlctllCia. (", no.M'A') "\T'HML ímqinaçio. Quandu JII'/UG.III(IjI por exemplo "o home nl é mortal", arirm l/Uol aquilo qUI! UOI é apreeentado pela idJiG de bomem c aquilo que 1l0lf 6 aprex.n tado ~ UUÜl de mortal. Mas ao IllCSIDO t.eOlpoJ que formamos em twMO I!SpIrito uta propoUçlo pc~ imagilU1_ a propomçlo falada que a exprime (e 15 , .~_ chepmc. rno&mO a 0II000ç&r ru.lmente (OS movimentoa de foração pelos quai.!l proounciarlaID08 essa proposiçlo). A propoI:Iiçio ~ (reunilo de conceit03), I!videnfemento e nle (reunião de imagenS difere tu.to da proposiç1o falada ,~nlar. auditivu ou muecularca de SOD.!l articulados) como d. proposição /alfJela. rwlllltftW. P ara precisar o sentido dos têrmos que empregaremOB, podemos estabclercr da segui nte maneira o quadro elas operaçOcs do cspfl'ifo. no." (}Pl UC'" 00'" LO(;ICA • .... I:NOI'I um ato vital, uma propo.;içiio (pcns.'U.la) é um ol'gnnlSluo imaterial composto de vários conceitos, uma. proposll;ao faJada é um composto inerte de parte~ materiais (pa lavras) justapostas no tempo (propolliçào oml) ou no espaço (proposição ~scrila). :Bst3':; distinçõcs têm grande importância para a boa. comprecns:Io da Lógica. Como vercmM mltis tarde, Ltiblliz: e tertas I.ógico~ inspiram nele tcndem :\ deb;u~ a upuaçilo pela. obra, e h:rid do espfrito pelo lteu ,i'iH! lIIf1terial. a) FI seja boa), a casa não truída com maus maWriaifi. cinio. ~ preciso distinguir: quais se raciocina, ti o que Slç:lO Vi.ZC8 que as OpeTa<;ÔCS u exprimenl. e 1\5 olorllq "li intclg~Du. a c) sentido corrente da pruaVl"aju!zo, cmpI"<'gando-!lsUme-nte no eoso em quc se trltta. da Qpcrl!.ção do cspll'ito que C'onsis(,c em dar seu I.I.Sscntimcnto, c empregando !l. p~avm pro$Í~ ção para. design:\r a obm rcalizada dentro do ('spil'ito, e sóbre ::t. qual rcre i êstc ato de !l..';$icntimcnto. A mcsma rcsti~ão nti.o se impõe à. palavra mciocínio, q ue empregamos com :lo linguagem corrente para designar ora :;ó Do opcra.~ 'i<? do espírito, ora li. obra flSSim produzida ou : u'~ 'u mc n ­ ta~ão, om as duas ao mesmo tempo, bU:;Ln nuo () ('ollte:do parn. fixar O pcm;amcnto. 4. DlVJ s:~o DA LÓGlc.\. -- Coniiidcrando 14 Lógica ande tudo o raciocinio, é ('m r elação no raciocínio que deve ser dividida, Ora, não há d41l.S coiS1.i a considerar num ra.ciocfuio, como em qualquer construç.ão C! obra de a rte? N uma casa, por exemplo, é preciso distinguir os ma.teriais e a diliposiçiio que o arquitcto lhes dá: se esta dispo~if,'lÍ. é má, a casa não ficará. de pé porque está ma.l construidll.; e ~ o~ matel"i!\il!! 1>00 maus (mesmo quando a di .. po- 'u.'S (I) (IJ) (lII) ê COrrido -/t. forma é boa, a conclusão é bem deduzida; _ mas conclui JaL!amen(r, o. matéria é má, ~D do falsa a proIWJ li do racioeinio. n~f." Nenhu.m. homem Jaz o m(Jl; ora, ~8t.e criminoso ti homem; log(), ~8t.e cn:mino8o Mo Jaz o mal, l · j1<i~, V Para. evitar quaJqucr equivoco, n:lStringiremos :\.qui ·o . b:m virtude de sua fonll4 o rs.ciocinio é correlb ou incorreto; em virtude da. sua matéria é verdadeiro ou falso. O seguinte rar.iodnio com 08 ,inlli$ mul~ri$ ..... ""' ......,..."',.. 0."- e 2.° a disposição segundo a qual êstes materiais são reunidos no espírito, de m!UlcirR. a sustentar :l conclusiío; é o Que se chama flue ~ obr.. imilte-- Esta di!Jtinç:io cllln' (I j.ll'lI.!amcnto e 0$ seu!' sill' lis Dll1leem nenhulIL lugar li LUo bem marcada como em AriSlOll'h.·\, ('uj a .Lógicll. tem prcdg;,. n\('nto.: por objeto J.\8 obr!1.9 illu,!.criais do .. ~pCrit.o mio as pulAVrM fa lW!lS ou C6eriw, e !'d ere·se a estAS somente tUqUllDlu .o;ão I!inais daquelas, Cf. A1UIOSIt:S, i n Pcriherm. f. J9 ~ e 20 a: .. 01. ... ..... 1T~,6o'Act. .i ~", ..18.r ...... ,;~ , uj .i .,~ .....1 rol. -ypa ...-6"I_a r ';'. i ..."~, 1.0 os materiais ide3.i.s com se denomina a MATf.m... do racior.lnio, Por outro lado, cm suJo!. crftiC$ da. intdigéncill,;'L l'''COla (\lIli· intr.leetua\ista (J UIUC<I, 8crgiOl', Lc Roy) oonfundo n:io poUCIIS b) ficll.l-1 de pé, porque foi cons- O m ctlmo acontece com o racio-- J. i ~:io Scndo a Lógica ao arte quc nos permite procedcr com ordem, fàcilmente e sem érro no próprio ato da razão precISa. ocupar-se tanto da ]orma como da matéria de Do.<!-• SOl; racioc1ni08. Dal ,'iua divisão cm duas partes: L6gica Menor ou Lógica "formal " (Logica Minor) c Lógica Ma,:or • • 011 Lógica "material" (l ~ogica major). A Lógica Menor estuda as etmdiÇÕts fOTmais da ciêucia; analisa ou "rtsolve", como se diz o raciocínio nas leis dc que êle depende do ponto de vista de sua forma ou de sua disposição; ' ela cnsina as regras a se seguir para que o raciocínio seja C(}TTe!.o ou bem c(}n8trufdo, e para que a. ~onclusã seja boa relativamente à disposição dos materiaIS. Um espirito que não se confonna com estas leis f~rma.is do pensamcnto é um espfrito inconseqüente. E como dIZ a Lógica de Port-Roy&!, um esptrito inc onse~ üent. " nM tem gal"tllS" para reter a verdade. • lU :\ LOgicn MlUor CtlWdll U~ L~ 'I ~o)jJ içõ e/f 1IIoltrioia JII clcn · ":t.ptic.ar·' ILS \·Q'rd.dec!' C5111bt'I.,.·cida... I\A l .él!i~a l\lcnor. qUllndo ns l'e3lidade ela ~ uma rliv.iplill4 particular quI' ec: rerCrt a um .,po,-eto ..tu cia; ela Q1IoUIlJ ou rrlOh'C o r8J'ioduit) noe prinelpiOl'l de qu e ele depende quanto " 8111\ lIutliria ou. :w seu conf~ürl; 11 ela lll(Ht ra. a. que f'O udit;'Ô( ... Jevcm corresponder 0:1 nUI,te- ~I ';". riais do rscioclnio pl\ra qUi' .$t' ubtenha - nAo ~ m e ntc li""r AXI lodolf Olt flJtpc!n_~. Quân t.o à forma, ,Ir- cmprcl(ll ,·.) ~ el:p rl.l . n~litu{d roncluslio r.l:I'/fI . 11 A l.ól(k. M.. rllll' ~tud " pura ~ 1liU\'~SIK,:nc .. rt.ciocinin, tlMn'Io~" fl!itll ,I .. cnnlO"\\cio ml$lM dI!' pro~i Jli le A Lógica Mcnor e Q. lógiCA Maior dividcm-se natud. rolmente segundo !li três opcrnçüe:t do C"plrito, o e9tucto 8 a bdiY~ u....... '-,......, • d!l terceil'a opeJll.çlo. o objeto primc:ro d9 L6gic!\, supondo .ta. LG,icoo ahJ", Dcccs.c:Ariamentc o c'itudo da!! d,3.~ p rim eira~. Além disso é do domlnio d:l. L ógic~ Maior tratar espc-cislmcntc do. Definição. da Didslio c da Argumentação como iTlstrumr.nto dI) BUliu. Convém tamhém que ela tcr~ mine pelo ~tudo do objeto e da. natu reza da Lógica, ql~ tão que aliás pcrtenl ~ c ao domínio pr6prio da Critica. e . quc a Logu's apenas toma de empl'fslirno dos.~ ciência. umlL COll ChlSio rnR,I tAmbém t'J,U:lllt.) li fllltl(lri ll . .. - is t o ~ , UIIIR utro(lfl,iro (' coiau lógies" que :\ Lópea !\Ienor 1\10 coD, id.!ra 11 do que rnc\' lInirinlO dn IL'II'I (iM'f"\till:açJIl ou ,It'lllf'lnlll.t. ('lu) quI' n M II{ri to fie Ló1ciu M.mor (f.t>lJiCG Minll1'J porque, 30Indtl dI' r c ~ra. i e de I'ret:.'it Oi<, oi mcnOO4 Iouga. IIIUM. $I: etlludll f tl Ir:tla de qucsti)c;j meno:l á rdu fl.'l. O Mmr! dI' lAigicn fOr1ua/ t IIl"i. r c.!~, h· o , ,. do\·eri .. l'er pr",fcrido, 8C u..io f/\v o ~ Ct'~· um L'f1Ui\'OC" ]'IOil mui ~ o.:l auton'lS modernos, desde Kant e Hamilton, ~ :m Jlrc;:/U'~T1 a p.\ I,\\'1'II " LfJ",'co Jormal" I:'m lII.' nlido f'oll1" h!l.II.mcntt! di f<: ,.,t'IIll'." .- O!! luLiJOl trAtIIVanl d~ ~ parte tI/\ TAglc/\ nn que tlcnomin_vlm li! Lócuc .. MENOr. Sultl",w14lt. 1)1/ C,.j~irl _v.m fi". 00 ~I;"' ....nMlw.... d~.t, .... "'riaia ....... a til ... .1_. 11 . hra I'ft\·u q,..Jq ... _I~. ,"'..., _ not •• qui. quaodo .. d.la '1 .. 0 Muo • ..-I ... o rodod.lo cm - . . pri ~ "'pJ.,(I .. I.a~rl5odpi l . a ~ rlpioo o.. Ido 'I'" dlriceao 00 .. diOpd"',.o doo 1I.. ,~rüoil hllcl ili'·c. ~mp,. pdo. paio rociocfQlo)• • ~ ....... p..lu .. 10IW4l .... m OIIU'D ~olid o do q .. o q...ado 0& d i. que • Filooofia .. ~h 'e 1.....I_.t~ _ "ri ....., •.,. p. ,.. ofp .... da ....... o """.n..I......1o .... uperitnd. 0& ... " ...1 (Cf. I ..1rtIrl p. 93). Oi.r....... Pt"ioe' _ ooahecidoo "'" oi ......" ... ..ao fIII 1'.1... oImplumt1ll' '1111 .. ~ ,·lpIot '1"& co ... tlllll '" I f'llooo1ia .. ,,,""" ..... ,,. .. 011 ' M . w• •H/o.... e q .. c 1110 d"" . .. .. lu. pt'6pn... eoq ..... to If\IC I .~)I<1'KU "t~ri; de .....tc p".,'4 .. , AoAI ...... II .. _ .-b",l_to latol-.wal li _ Q"oio ~ f iloool'" OI' b_i.. o-... modo. 00 Pt"i",.il"Ol p"""I",,," d..... '" I""'em CAiro' 1<.1 .o ...id .....~ .. d, l.6cIc:. ma;., . .... ....unc.t. 'I". . . . . upe do .... ""lIdo d .. _ " ,~>c '" io 'Aio. ...... "to- dI ' \11 " '. .ma" ou diopooie..; o .. deiUlIl oJe ""'. oob ou,ro .,.,01" de ' ·lItl. "" ,,";"e!ploo J.....i. do oo .. he.:i ...... to \at6lee, ...I. da J-llooofi... """"o. ~ I_ (, • fo...,.. _'"'1'",,,0:«"" 011"'.- \lUO d' ..1da .o OCll'}lO 12. t'l' "" AIO .~'" I . O Vn~U1/ • ? LÓGICA _,u.. .... .. n.ml .... oJo .. o. I.6K"-' Ma;' , •• 2. ,I /'ropoliç/ll} .. dR RRUO rorrQ'l a ,\ J..,óPca Maior, pelo conlririo, e~iK mai.1 t1e~n\" o h·in~l o. IMl rquc trata dali qUCdtôc!l mai~ dHlccie, - I IUr.ltõ~ que 81.10 lIO/lIbén, 1\11 maia impo/'tll.nlr.'l, n:,o FÓ I'm relaçlio à própria arte de raciocinar, mM em n:L'\Ç4o 50 coQ,junlO dA "·ilosofia. bte ~ o motivo pelo quo I rooebe a dtncllniD.l\Çlo de JoÓf:ic/\ Maior (lAgiw Jl!o}ur). l'otlelllOlo r hanâ-IA tambim de l.lJgim ma/cries;. umA vez que chl\nlllnM,I$ a 1.6,liefl Menor de L6I)ica J(JIro1 a/. ('t'rtos traf.l( I~ modt-l'TlO'I pn:f, :~m o ROrntl de IÃgiC4 apliMdn, mas &Ite lIome pode pm\'o<"lU' equh'OCO:oI to If.VõI.r .. poMar qUto .. pute da Lógio aSl!inl d,""ill:ntlds J;Ó IraLa d ... LO . 1::d.1II ~ ....t.. ~" d4 .~ciofN eO'''''' ~tpko " I... o obl.u .. doo &!Iw..u.lI"ellI;". de Aritl6lel4t: "lO por . . (.: Chllllll1od" MAIOR J ÓSiclI . da RaqO vndlldeiTa I otJ I . • 1." oper/\~"(I do dplrilO } e() ~irl n. "rn. d.1\S fi,', ponto de V ISlA dI!. Ol.atêri~ rio n ciot'lnil). _. () JUIZO .. 2." operaçi;o { 3 (h Irll iMl.rwllculMdu tabcr (Dt. l rgu"~I'L.) Jiniçbo, Dil~, I . .i Fa/u ~_ nlOII.rocrlo (O. aol'i+ nlL.). 2 . .i Ikm01l1troçrIo """per/fila (O Provbcl). 3.° oper3çAo analisada do poDtO de vUl A 3 . ..t Dcrnol\atr(lde !Cus prinf'rrOO prô pria,"clIlI pios matcriAi". dita (O ncceM4rla- Oll'nLC \·crdldriro). t ivisão da lóg ico , • LÓGICA MENOR ou LÓGICA DA RAZÃO CORRETA (Logica M inorl • • LócIC~ • MENOII CflIlItUIO 1. - o COnct'ito. Capitulo 11 . - A Propo!!içio ... . . { CllplluloJJI . - O luu:ilX'lnio ...... . CAP!TUl/) PRIMEIRO • • • • • , 8eçIo 1. - A Snn'LU ÁPu.&N'8i\o ...... .. . A. N0f&J do C()n«11o .. . . . .... .. . ... ..... . B. E%Jml6o " COlll prttM/f11 § 1. Cooccilooa iDcomple· :'1:06 e complcxo.' •••. §2 . Canccitos coneretoe _2.O Co:'fCr:1TO C. Dirit60 do C'JIICC;Ú) Capitulo I (J CONCEITO , A , PIUME IIU ton«itu. ..... . ~u. 11 ahftratOl! . .... : .. l i .00 DPIIUTO Seção 3.O TtlUfo • 10 O CONCEITO E .. PRIMEIRA OPEHAÇÃO DO ESP(RITO " " st:Ç.IO I C-<>nccito/l colelinn (' llivisivOll ... .. .. . 17 I'· ElIWMAo do t:onoeiIo-Sujl'ito .... . ... . IR A. Norao d() TlrDW orol.. . .. . .. .. ......... . opc .... çi\o \9 22 .. :-Oomn o Verbo.... 2:'1 §3. Sujeito e rrcdicado 24 I. "'~lida li. DidtlJo do ThllW :J~.tê 25 C. Propritd4dl, do T2nl1O lia PI'I1'f101iç{lo.... ... . 2G &çIo 6 . - " SI!\1PU:S APREENSÃO A DP.FIN1Çlo .... .. . A 01\"16;\0 . .. .. O quI' é " DI::FI .... H;ÃO. - j. !Z", já nos referimo,. .:mlt'S, " " :;implt'li apr~ens!iu?" '110 ptlo qual o inkligincia util/ge ou. percrbc al9/fma coisa f) §2 §4. . SeçIio 4 . - CAPITULO PR IMEIRO I;tlll clrl(l lIod(I afil'lJ/(1f 011 1I'9U/'. ~ P.la "'mplco _..,u •• '" .....e· te,,, dm b.. ...."'. nad. ali.",.. "w "",,ar. Se pCIIS:lmOti, por tx~mplo, "homem", u!l.nimal raciolIal", "branco", "intt'ligt!lltc", etc .. LJzclllos um nto de silllplc.; apreensão. 6. OIlJl:.'TO. - O ohj..to matc:rilll d~to :tIo é a éois.1., qualfluer que ela seja., que IlprccndclllOS pelo lX'usllmento. Seu objcw formal, - isto é, ~ aquilo que diretfLOlcnte e em primeiro lugll.r, 'lUr 8C, primo, é nti~do por Nc _ é I.!sta mesma coiiõa r.nquQ/J IO rCf'ui imedal(/rn~ sou o -"c, I"p. ~ I. d, ... ~lIi.mu ~. "O~ • 5. .... tio. (lua Jutcll,.,;l ... aJ' qUM .... (I'lidd,taIC'" Jht.ll;tit ""in 'l"i<I'1w.... vel ~'I:"t. 3. V•• 1"1"x,,:u em./, cit .• p, 7.1. wm.a aat",eu "" ~ufaci&. o , " CON'CUTU cunhccimenlo inteleclual ; ou. em Olt~ t.érmos, !\.Quilo que nesta cuisa é imerli:J.I.a.mcntc apreendido como objctn pela. int.clg~a . O que. se ch!Lm:l. essência ou nn.turcZH sendo por dcfi n it;'~o 4 ~ui l o que, em qualquer coisa qUI:! !!eja., é antes d~ tudo c por ~ i aprcsent.ftdo à iutcligéncill. (id q//od per lWl primo inttUigilltr in ali/lua rt!), diremos que o 08JETO FORM AL do. simples apreensão e Hemprc .\LCUMA ESStSC I.\, NATUREZA OU "Qti IDIDAIIE" u) . naturf'~\". Compre<lllcJaffiOlil :\qui, em geral. C!StM pt.b.\'T;110 "~ n d l. ". "qüididlldo" em flCntido boto I, IIC'gundo si&llificl\rn () qut \/'II'l' roi,f4 é (qualquer t!rmo atiugido por mim, quantlo pronU!u;i" um lIome), ou Ilintl:l. fUl,úlo que ~ colocaJQdion/e d. mi," por eMa idüa ~ por ~/e Mmt. Se cu pcllsar "corpo vivo", " lI.nin\aI" , " norm:mtlo" , "Pedro", etc. 6 ieffiVro UC$lIC 8Cntido UmA urt4 uHlSCW quo eu atinjo .• T udo o que atingimO!! pcJ:!. simplC8 apreel1l>Ao ser! como ta l 1' )1 \ tn lnrio. b) Mas ~I:<. p3JavrM "C!C'JCncia ". "lL\u~za.· "Cj,úididaú'" ref,~u« por ualtllCill !I. ~ n c ia no IICnliuo l~tri.o c ab50lutamclIl.· próprio UI. pahvra. 1 no tentido do que l.al coilG ~ "tctuoridll1rlllt .. a,lIn d( /rido p.ar.a /I jnlei~ l â o. ou ajnda dfJ qU( /oi rI~ilo t I~Uo',i·­ menlt t 011/" d( lrufo 'Pril/ltirfJ como prillcfp io de inl ~li g i bildoe . xc,;tc iCnt ido cu Il.\)rt'(' udo .\ l'3.~nci:\ eolU p\ ~ ta UI: Pedro (confus." OU distintamente) quanúo pelLW " homem" ou " anilllnl rt\Cionlll". ' l ull.nu n penltO "corpo vivo" ou " aru mol" 66 li "tinjo nUIUA parto d ...'9tlUl delcrm i naçUt .~ QUllndo \M:lL'IO "fra ncês" ou " I' Nlro". lI.lin jo-a (oollfll.""melltc) em t.õd1Ul 1UI IUM d cUl r minaçõc~. m:l-~ com ('Nt lLl' nollUl :\ I1li~ pro\"l'ni( n h'~ da mll.l(1riR individuKI. 4 . \ ·~ •. I ", ,.roI~ C.reI. di. IL 1~:!. " . Ib>4. 6. O ........... ero,,"-'CC .........s.. ~ "b.. _"" ( .,uIldoJ~ .... ncffi.l. ··b...... ~ '· ('1....aid... ~ .b.t .. ~ ). "po.I.midad." ou "mi~Io (..... ~(I) ...\C. etc. F ...... t l CO\'''' ,/)'Dt~ 00 oh .. .,. .. _. 11'''' ~ .e""n f.bri.:..l"" poIo ..~I';to e .. Io " nd , _/~·" .........".. de ,..o.tI..... _lldade, 06 pock....... cI .. rud.. ,I, .w.. <i :o.~ o.. de 'lo;· dldade. "" ,,, ........ aei ........ Iu'->""'nto imp,Wria.. (J,nJI. d i. Pll. 13~ • I~ ,\~;' I" fIAI.'· ....... I' ......·nain <.I... _f".i ..... 7 . Ve. J~!r«I foi ",..!I.. vh .. mal oomlll't't:ndida por cu .... . ,lI om modt ...... '\U" im.(l"a'" "!In pa. . . . faCGl1ttlcoo O .. pI,lto. rorLa "lool .. ~ 50. pCrt:C:bfo Io~ "" \'';m<',rto c n~ol"'. ~, .. t6cla ..... prtol .. Dd ...... . eo ... ti tul~o Intima d.. ..,isao., ~u" •• <Y' ucoLbtkoo ." t ~" , m ..,.... Lllute do.. ~L .... . bo t ... ~.O"I ,lo I'bDO do nuen"' .... plaoo do int eHch-.l: la lrod .... a .... ".. ordelll .... ~ ... ,. . . da. ..... Leia "'" _'"\ ..... mu .. ob~d. Intdi ...... .... ... .. u ,~.; •• " stinrid.. I~ ' I~ . iml'..... 11 ...... _0 .... op dI> . - eolut... ..,,,, k-#> tle Io,leoo tI~ """"" de eo ....hl"i{"" I~ I... lrI.... "".. ''''''100'''' ""t,,"'••,.... ..,,"It·d 5lMP i.1EI AP~ • Sà O t:is por QUC • eiml)Jee I.pn~ro:' 6 por 1!):~lic. ordenada di! uUru:w. dtu coilG' tOmo objeto forrnal quod, é. por c,"cdl!ncia orde- nadll. • atingir êIItc fundI) inldiglvc1 (dist·int.anl('ntc (')11 ro nflaam(' nlc As cWM ou i\.. oegM) fi oolod-Io úilln'c do C>!prrito. f.:: em r:u.-io da~ ~ncilo dl\J! CIIilllll!! 0011\0 principal objeto :\ IÕl.! r c:onhL'f' ido qW! ela 3tinge Iudo &<.juilo que .ting('. Finalmente, é sempre soO Il8te 0// aquele cupccW 'illtc ligf.l:rl (sob cst3. ou aquela " rll.Z:lo", "determinação" l ou .'rormalidadc"), quc a simples apreensão atinge na natu· rcUlS e as coisas. As:lim, (I,() mesmo tempo que apreende uma úniea e mesma natureza, a de Pedro por exemplo, nosso esplrito pode aprecndê-Ia eom" "homem", ou como "o.ninu'll", ou como "animnl rn,cional", ou como "qu alquer homem" ou como "êste homem", etc. To.nto.., objetos diversos para cada um dêstcs a.tos de apl"ccnsAo partieuM M llU·C6. 7. Qun"o I NCOM J' LEXO E OBJETO Co M1'LEXO. - Consideremos agora. em si mesmos 08 objetoe sóbre os quais Quaad... o ob· f ll"'" jeto_d~ _ "",pI" ai! aplica o ato de simples apreensão. Será preciso distinM _ guir: I." certos objetos de pensamento simples ou illdi- !\nÕea boI'DCia uiriucia: em si mesmos. eomo nos cxemplos apresentados ,""1.0"",,,,." ".. 0._1 ..do ...I ") até agora ("homem", "lUlimAl racional ", "branco", etc.)' el . , cb ........ . ~ < ... p/ ... o; essas coisas eão indi\"Lsh'cis ·porque cada uma dcln.s é um~ eU~lcia; se n.crcscentarmO:J ou tirarmos qualquer coisa AqUilo .quc a constit ui intrlllSCC!Llllcnte, destrulmo-Ia, tcremos dIante do espírito outra coisa, uma outra essência; 2. 0 ceL·lo.:! objetOll de pensamento complero, ou divild.· ~i, em si mesmos, - por exemplo "um homem veKl.ido 2. q\&lldo U ri• ias-'lKi... uai. dat, ti. , cb .... mado umjlll_. o , 27 CONC1UTO com roupas 8untuosas", "a garça de bico longo ajustado num longo pescoço", ou fl um mal Que espaJha terror" : há nes~ casos vdricu ~3Sncias ou objetos de inteligência. No primeiro casol diz...ae que o objeto do. simples apreensão á em si mesmo INCOMPLEXO, e no segundo caso é em si mesmo COMPLEXO, ConaideramOll nessa divido os objetos de simples apreensão ugundo o gut t& em. ai mu'1I03, como objetos dI! inteligência. 810 i1lW7'~ 0tI compluoa EM 51 AIE8l(OI (ou quanto ~ caiu., n, diziam os antigos Lógicos).• Se pelo contrário {orem considerados ugundo o modo pelo qual aM aprulididCM ou. concebido. flt81e ou TUlqUllle alo JXl1'li. c:ular ci4 illÚlighlCiu., deno1iar.-~clp t %03 ou colllpluoa SI!:CUl'fDO o IIODO DI: CONCEBER (ou quanto ao sinal, l'OCt, dizilUu OI! antigos Lógicos), oonfonne 86 aprettent&m expUcitament.e IIOb um único aspecto inteligível. ou sob vários flSpeetOSj no primeiro caso, d.o cxpres8()8 por um 8Ó termo,' no I'Iegundo por virias. Neste Sentido "homem" é um objeto de pensamento inoomplexo, "animal raciona!" é um objeto de pens&lJlento complexo. Por conseguinte, ee plU'a dividir oa objetos de peu.samento coloca.mo-noe ao meamo tempo sob os dois pontos de vista acima men· Cionadoe (1116 oonsiderarmos 011 objetos de pensamento tanta em li nttamo. como ugundo o modo Pfllo guo/. .ao ClJ'Mebido.) devemoe. dividi·loe em , li murnOf e ugU'1ldo o modo de CQfI~r (incomplexos re ~ coce), ~presntad& ao espfrito, e ex.: "bomem": uma tl.nica esênci~ por u.m& tl.nica apreensAo inteligível. INCO.'lfPLUOS ~ lNCOUPLJ:X08 em li mumOl, e COIIIPLEX06 ugzmdo o modo rU: conaber (incomplex06 rI non DOCe), ex.: "animal racional"; uma tl.nica. essência apresentada ao 'Cipírito mas por duu apreensOes inteligíveis. CallPLU:06 em li mumas e INCOHPL!:XOI! "gUMo o modo de cmJ«W (complexos 1& noll roce), ex.: "filóeofo"; duas ~ncia8 apres6ntadu ao espírito (a JiloloJi4, e o homem que possui 8!lta ciéncia.), mas por uma ónica apreendo inteligível. t tnli<larlwate _te ..,Udll (eomp\nl! ...) que a pata,...,. ..... mpluo .. ' ' Iomada ... fuIaua&em da &a.to TolI\Ú. Deoipa _tio UID CQlDpoI!O "",",,,,,101 oU li. J>OI' oeõdaou. "Ootclasum .. t ;1I VII MlÚJp/I." d~ TomM. ".,M"" ~" dl/"""nIw'·. (1)1. A.ol Prm.. I. lad. 2. _ Cf. o OOIDeIlwu. de tIGLI ...... ) 9. Por UID e6 t6rmo "Ilpificatlyo" 011 "oatelOl"'mJ.uoo". (V~ r mall adl .... te 11._ 22 b.) À ~ .... """'. por _pio... peaS&l'lll/ll "\.Odo bomom" nAo' um tII,mo. "oat<llloremf,1Joeo". aplO .... MI'W: ~ dlte,mlAar G tIIrmo "bOmlm" 8. a. _pU" • Ca.l.lPUlXOS em li mumOf e uuundo o modo lU conceber (comploxO.'! Te tl vocc), ex.: "homcm perito em filO3Ofia.": várias essências aprellentadaa ao esp[rito e por VárifLII apreeIl80es intcliglveis. Quando pensamos pois, "a garça de bico longo ajustado um longo pescoço" ou "um mal que espalha t.error, ma.! Due O céu em seu furor inventou para punir os erimes da ~ra" ou qualquer outra seqüência de iMias semelhante, tio l o~ga qUlUlto se quiser mas que não constitui um todo lógico concluído, fazemos um ato de simples apreensão, " Io" I. assim como ao pensann08 "oh ornem " ou " o trla.ngu a simples apreensão pode ter um objeto complexo. Contudo não deixa de ser simples apreensão, porque é ordenada em primeiro lugar e antes de tudo para apreender as essências ou qüididades, que ~o indivisú,eis no sent,ido acima indicado (eis por que os antigos chamavam li. primeira operação do espirito de indúJisibilium inulligenlia, 10 _ e por que os próprios objetol:! complexos ou conjunto de essências que elA. apreende, da mesma ?llalleira que 08 objelo& inditrisiveis ou fssénC'ias isoladas, isto é, sem produzir lIO espírito uma c01lsln/ção acabada. Em outros têrmos, na expressão "simples apreensão", a palllvrasimples é compreen· dida em opoS1'ção d aliuid(JJj] cemslruliva que se manifc.qt& em outras operaçOes do espírito, e pela qual formamos em nós mesmos, para atingir a verdade, como que obras estáveis. de a.rLe e constru~õe Todo conhecimento que não procede dcsta função c008truti\'a, do csplrito e que constitui não um lodD <'ous· trufdo ou uma construção acabada e prôpriament.e dita, mas sômente uma parte rie uma. determinada construção, procede da simple8 apreenflão. ~ o caso de lima definição como "nnimal racional" ou de um têrmo complexo como "o homp.ffi que vem", que são relath'amente às construçOea acabadas do espfrito (por exemplo "o homem é um • 10. "1\ 7':;;. 4~ ... ph.... ..0.,0'" .. AIlWTÓ'I'Jl.1.u. fk A~ .. flt. 11. 4Slf. I. 28 de~.( To ...... '''''l. 111. Cf. P••br .... lib. I de 8. To .. s.a. leu. 3 o. 3.' "Oportel ialellj.. ""'. quod ''''a dUlrum operalioaum i .. tcll1""lu, ..I illdivioibll,um illttl!i ..... tia. in ,,""atum oci!"" h'lel1""",. ia"'\UaJt al...:>!Uu, wjUtoQue tei qukldi""-IGm ""1 _Dli,,,, PU Klpor." •• puta quid .., homo. vel quid .Ibum. _. quid bujuamodl. Alia van> "~Iio Inl ~ lc.u ..... _und.um quod buJuamod.i almplic,," "''''''11''' .. muI compo"'l el d,vkli,". Cf. "'II!Wm AI,",pIo •• lib. 1:<. de B. To .. b. lu t. 11. Na .'p-'o '1'''''''''' .... "'pl.. ...........pI....,. li.. oPollelo ... t;l'ido.de ""_ lrul;.a. propria ) K,Ulld. e' ler· eoi .. opel'&çIo. 28 o , • • OONCIUTO animal racional", "eu não temo o homem que vem") como simples membros, braços ou cabeças, - por si mesmos compostos, é verdade, mas a ti~u l o de partes, n§.o de todo - são relativamente a um organi~m. 11 Se quisermos saber agora o que distingue uma construção completa, um todo acabado, de uma parte complexa, responderemos que a atividade construtiva do esptrito sendo ordenada. para atingir a verdade, isto é, torDar o espirito conforme dquilo qlle existe (atualmente ou "posslvelmente"), as constru ções a que nos referimos só seria completas e acabadas na medida em que signifiquem 8. eNUncia (atual ou possivel) de um su jeito com êstes ou aquêles predicados, isto é, n!l medida em que constituem enunciações Oll proposições, sôbre as quais pode s, aplicar um ato de :l. s~ ntimeo ou de recusa de assentimento. SEÇ lo II o A- CO N C EI TO • Noçio do Conceito 8. DEFINIÇÃO. - Como veremos mais tarde em P~i­ cologia, a ação de perceber pela inteligência, quando t.omada em si mesma e enquanto ação puramente "imanente", isto é, enquanto puro acabamento qualitativo da faculd3de, deve distinguir-se da a.ção de formar uma idéia, ação produtiva de um têrmo ou fruto interior. Na realidade, entret&oto, estas duas açOcs constituem uma só coisa, - o ato imanente de intelecção que em si mesmo ~ virtualmente produtivo, 1 _ 8Ó podemos apreender uma coisa com a condição de formg.r em nós uma idéia dessa coisa: com a condição de conuber a coisa em nós mesmos. O conctil,o (ou idéia) é por conseguinte , o que o ~3P(rito em ~ produz em si OI' ~xpri71U mll317l0, lLe atinge ou apreentk uma cOi3a. o conceito ou verbo mcnt.&l correeponde: L" a uma neoossldade do conhecimento intelectual humano, poU o cJJidc i~lgf.vd ~ra atJ" ~uóido precisa IICr levado no conceito ao dltimo grau de ImaterialidAde exigido pela int:leeç!o em aLo; 2.- A JecundidatU ~ 11. Cf. JoÃo In< S. To .. /a. e..... PAu.. I. 111. p ... 14 (P.Ü . .vol.. lI!. I' •• 'I. XI. • . 3) da pt6pri.t. _ I . toll>l. ... '1"" .... tente d. "m!&do 00"1.. s ........ but&tot.o,. d ••,,\10 lado .....1ra 8cot., 'I'" d.ioll ...... de maia ......... - - , . ........ \oo.I •• ".....ooç&> '" -w, Cf. C.... cruo. ô" 8 ..... TA"" .• l. 21, I ; 34, I, ad 2; l't.2: 11 _ 0.111. 82: J010 oX S. T ....... Cllro. PA,l., "dI ,,"'"'-".... XI. a. I.: ew... T.w.L L I V, cI.lop. XII • • . 5 I D.I.o dio~ to _ "".&4"' __,... o." • ./1. • o 30 pr6pria da inhlighlda, que procura naturAlmente manifestar e dizer a ai meama aquilo que ela acabou de apreender (Cf. JOÃo 010) S. Towla, Logiw., q. 22, a. 2). Isso é o conceito no sentido comum da pala.vra - "ime,.gem" t ou similitude espiritual da coisa em nÓB, - e que é um puro meio, AQUILO EM QUE o atingimos a coisa ou objeto, "id IN QUO inteUigimus rem"_ .... 1" f &Quilo ... Denomina-se ainda idéia, noção ou t'erbo mental', e, malS .......U"Ii_" precisamente, ~ ... CONCEITO MENTAL ou conceito "formal". ..,,,eeito malta! ou "fo... o objeto fo ... m.o.I do ..,""tiIO 9. ("j,Ii.~rlJ W... CONC EITO MENTAL E CONCEI'l'O OBJh'TIVO ( - O conceito mental nos faz conhecer ou apreender alguma. de simcoisa, po.'18ui um certo objeto que é o objeto me~o ples apreensão: uma essência, natureza. ou qüidida.dc apresentada sob tal aspecto inteHgfvel ou sob tal "formalidade". .€ste objeto formal do conceito pode ser chamado simplesmente objeto de conceito. Cha.ma-se também • cb...-do te.",- ....,acelto obl'uyo·'. • • 31 NoçÃO 00 CONCEITO CONCEITO dislinlJuir esla8 duas acepções da palavra conceito i e lembrar--ae de que o "conceito objetivo" não é aquile pele que ou em qu~ nó.! conhecemos, t pele conlrdrio o oo", ... ito ob· ldi ..o~ • q.. cooh ..... ",,,," do. ....1· '. pelo eoac";lO menw O QUE conhecemos, o que atingimos imediatamente pela inteligência (Ui QUOD per se primo intelligilur), a pr6pria coisa enquan.to cai imedialamecle sob o conhecimen.to illtelectual ou objeto conhecido enqlUlnto objeto.' O conceito mental só é conhecido expressamente (in aclu signa.!o) 1 por uma reflexão da inteligência sôbre si mesma; é a éle que o psic6logo visa cm primeiro lugar quando estuda. os conceitos. Pelo contrá.l'io, quando trata da ordem dos conceitos, o que o lógico visa em primeiro lugar é o conceito objetivo, embora o conceito mental caia também, ao mesmo tempo, sob a sua con!\ideração: assim por exemplo quando na Lógica se fala da conveniêneia ou da não-com'eniência de dois conceitos, da "compsi~ã e da "divisão" dos conceitos, etc., t rata-·se antes de tudo dos conceitos objetivos, dos objetos dc pens.:unento que o CONCEITO OBJETIVO, porque êle é o que concebemos. do objeto, tornado presente ao nosso espírito pelo conceito mental. Ma8 é essencial 2. No M1>tldo la\<> do. ~I.vra . Ver lrúrod .• cil .• pp. 10&-108. B. O cofl<'cito' eha"",do ..na. de il6w. ver. ~rque o ob;do' .... '" por &le ..... ..,abOftl'. pol'(jue o objeto' eO!lheeido por fI. e "fle; ...k_oI (M"bw", "..,.1'-'). J)OnIue o apln\<> o profe.. denJ.o d. oi O ..,,,,<leito' úQc/ .. ehamado ..".... onIAç4o. porque ~ u ..... similitude do objeto qu~ o to ..... p_1.e .o ...;l!rito. e ;~"'. (u..t...liD) porq"e tle' aquilo pelo que _pinto IM' dirice ao obj.to. Fi. .... Imenl.e ~mpre'N t.t.mWm d-.il;Ili-1o .. pelo.na q«iu que N trsdul por """pieie" . 1a1Uf.d.. pOlim,;o .."tido de .. rep ..... nt.çlo .. ou de .. h.... ce",". (o.. ...,6rdo ..,m • li",Uiel.ç1o ori,ciul d • • pcóu. el. OOJ)<'<f<l. o.pÔurc • • peno. opot<:tJ..... etc .. ,rqo: 'u·.r.,.... ) _ ~omin ..... o COII<leito upr_ (reponta~1 u p _ ) em opooiçlo .t. "i ... ~ repl'ftellt&tiv .... (..........."'''''..... ) que determino. .. intelictaeia .. produ.ir o collceito. (S. To..... eba.... d. q«iu ou for..... ; .. tt.lliQdtl....ta Imp.-60 rep.-"'te.tiv ... Cb&m& O _<leito d. wrbv .. ccph••• ou ;1OknIi~). Pode"- note.r que 1>0 ..oeab"l'rio _lülioo ...trlte.", ....... 1.1aDdo... pAla ..... idna , ~ ao cooeeito do ... tiote.. Que '.... illliu. qu.t.Ddo o""ra. - d~. " Id& erio.do.... e ,~Ie: ~". de ~o _mo. ° 1'." .,...,in ,."no,......... ( . A di.ttÍJl,çlo do conceito objetivo e do co"""ito ........ t.t.1 d_m~ u", papel .... Criu .... e , juot.t.mell-te PU" p rnenir de lakio Q,ua.lq~ ......tudo que . ... d"u. u ..... L6ci<:.... ""0 pode _ _ ttutda toe'" p. . .upOC' ....... eio.... m.o. &Qui. A~ u ..... UM ",e~1'Iau. do collhe!imento. que' ..Ii,ú .. do..,...., ..,mum: ...... pode Nr d. outl-o modo, .. ! n . e _nt.e. todOl ... etnII ou d... ioe qUI te ......... lDOIt.r.r ... L6&iea p"""""'em radioal .....te d • .u.um ...... ..,at-.ln ou do. ~I _\aliai.., 'I". 5 . A poIl.v~ ;~IeMiD comprt ~ t:I.:yMm ... t"" duo., • .,~ l_oSio e "nlon/;o 06jo""iN. 6. Se O .,.,a.eilO obje!i,'o 6 .oi .. <.I',·e ... a do <.Iiferent(!t: 'n!<ml;o N,~eito m" nl.&l. em muitot ""-1I0 eat-a ato que .., di. de "m uomb~.e di. do outro. O ..... modo. o quo "h1~n,. e "dividi",.,." I. ao m.. mo te:opc> li por "'e fo.to "'-""''''. OI eonuilOt obje""OI e .. co"""i t.os ,n"otal •. Pod ....., di.er te.alO do eO"ee;to objeti,·o oomo <.I ... """.eilO ment.t.1 _ 111M em _"do iot.ei"'Ol<late diletente - que .. ..,ÍAa 6 .. [,,,,,,ndid .. _ li.. O obiela fonn .. L (""aeeito objuil'o) .0..-10 d. I.. to aquilo q"e' :>ria~do im",:HslOn>en!.ll e Intto de tudo (".... •• ",i"",l. o objeto ""'terio.l 06 6 ·.. l.lall;ido n>edio.uu".nte e "pelo" objeto lorn,.r. N"'!.IIltatido podem... di ... r que "pelo" objeto do eonedto ou ""nceito obj,, "l'o - .. to 6. por &Quilo quo om uma 00 .... cai priOl<lito e direuonl.ate sob o " - oLb.r io t<-Ieetunl - .Preendo""," eot-a fOÍAa. ... um • Apree"!' e,".,. um.. co .... "por" IIOM<)O """"ti/o. _..:.. ••. • ,,,DO P<'~n, .... m.al com nouu m ...... como vemot um mo",umento com " ' _ olb.... N6e .. "P"'" <>bitl"oo. como ~/l:I" u m .aimal pcl .... p:>tar .... de""" "por" bte OU .Q,utle "" pe\o..o o~lb ... cOmtl \'0""'" um manu ..... oto pel .. r..chada ou pelo lundo . Uuli' .. ndo do "..,,, mo modo ~ ,,.I .. vl1l " .. pre.cl~" pod ...... dizer 'l"e t .. nto o cooc:eito objeuv" como o eonc:eito Rlt1lt.t.1 ""Pr"OlOe1l(oDl" a eo;.. ao QcNO coah..,i_ _to. u_ ."" que o ..,,,e<lÕ1O "",nuol &I,,,,,,,, coi.. quo ..... perteaee. pelo que 060 objeti .... ' &ICU ..... co .... Q,ue pert~ ao objeto. p<olo coRheeemoo o objeto. e o co~eit que 6le, eonb...,ido por lIóa. ° """"",/o t co"" .Note_ .. il><l. que ° coa.cito objeú .. o. tel><lo .. co .... u~"nt. ",~hci obtdo. ~1Jl. a", ... JIIG<ta <>ti ;nlcl<do. pode "''''IIOru.r u,'" motlo d. o.. ou um - - - (eotado de rftUdl&del que proeededn próprio eoplrito e q"e. co;'" llW ..,m_ POrta.m lU. u;"Io!Dcio. ut.ram.aW lindi.idual). Cf. · [..trod .• p. 111. 7 . Ver lA""" .. p. IM!. ".i ••. lei' • 32 espírito coloca dia.nte de si, que êle Jna~ j a, comfllWI. dispGc industriosamente para che,!:(tlr 1\ verdade. C (IV) Para compreender lX'm :I. noçi\o do ('on~c i to objetivo assim como a da simples aprt'f'n."ão, é l'SsenciaJ not~r Que as nof;Se.~ idéias, ('OlnO não são impressas diretatnP.o te em n ~ pelas coisas, ma.q sendo o resultado da abstraç'ão, x o úbj,c,lo que nela aprcemlemos é apresentado abslrat;ilo f,i/a. da 1·:X ISTtSCI.\ ATU . . L. Mesmo se ncúntcccr que em ru· Iithlc EX 1ST.' ,"TU ALM Jo;N'r E, (o que só ti. percepção s{'n~ í­ vcl '011 os raciocínios construídos sõbre ela nos permitem saber), - enquanto ofljeto de conceito não nos é apresentaJo a titulo de ser existindo Qfualmr.nle. mas apenas a titu lo de ser poSSÚltl, a titu lo de ser que PO UI-; EX IST IR (srj a na realidnde c como coisa. seja mesmo Ílnicamente DO c.~pí rito e como simples objeto de pensrunent.o). Assim . ~: { Do ponto dc vista da simples apreeru,;iio, todos êlcs fazem igualmcnte abstração da existência a.tunl. o) Pua ciMsifical convenicntemcnt.e os c:\:cnlJlIos preccdent.eII, fleria preci80 distribui-los da seguinte maocira: _{P';""O ou N,gação, 'v lJE IUMO no espírito) dl dirúfo: o Ponto gcométriro (ou que podl " ' llEAL mUi, real) Ponto geométrico, a Circunferência, o Número par, • " (I H ) { 8. VIIT l >Wod .. pp. 118-121. O. Toei ... i!ooI<'II .:011'-:11'" abju'v... 1:1.0 pN"'n~au. •• Ip_ucad.. ,......111 ... 11m de .... &0 (C~ni .... Nada. ele.). <'Iur.c. pOde". ar eba","d ... ,~ Qllldid.".... de ...... ci,. ;m~pr"'. A .,u..1.&o do ::;.. de , •• ao U&k. M ~ ior. Iho""'. """.iN" P.rI"""" .... .. dlJal.o: "um ?tundo melhor" e m qu e el:. u/io pode exi,.. tir I\tUlllmeote. A ooisa niio (I IJ) roMiderada , téncia posslvel ruM \.lImbém na exl ~ l ê ncil!. aturu) " u Hom,m" pdo uplrllQ } "" Substânci3" (IV ) so b rondiçOcs ,m qu, " um Carvrubo" oiío pode existi r atualmento. ,I. Ser reeI e de razão, ser oluol e possível b) O Conceito é ainda ehamado I~o mertlal, porque é nêle fumina li resoluÇllo ou a análise da propoeiçt.o. Do ponto de VISla t'I:Ilrito da IAgicu, éSlc t~ mml4/ deveria mcemo ser preferido 3. qua}(luer outro uma VCl que a Lógica OOlll!.Ídera antes de t udo o ltaciodnio, c por conseguinte vendo lULS Proposições antes de tudo 08 e1e.rT\<'n10ll tlOII quais se l'CI!O\ ~ o Racioclnio, e nOl'l Conoeitos 08 elemento!! n09 qUAi s se resolve fi, Proposição. - 3_ q~e "conceitos objetivos" • tanto q"'JUlto da oeri (ou qu, existe não sOmente naexi&- slio objetos cU conceito ou pelo hplrito "b rondirõt8 uJlTt!, arn cnle AT U AL Um mundo melhor que O atual, a Arvore de frutos fosforescentes, { uma tôrre da a ltura de dez mil metros, A coisa eon8iduada f%p,u.rornertle (ou considerado ~ existêncib posslvcl, enquanto t'Sta se oJ)Oe 1 existénó" IItual) O (lI) (lI) Simplesmente (I,. , Ser de razão matemático: "o Número irracional" ­ a Espécie homem , o Número irracional, .. " A ~gu,irn o Nada". } Ser de razl10 I6gico: ... "aAfirmaçao, a &!péele Homem" (I) (ou que a6 p«k Q:i~, n Afirmação, 1 33 CONCEITO l hO :~ira, (I) • • a Substância esta COr, etc. .P O U fvt:L at\ ~plrio. 00 NOÇÃO • 34 o E.\"fVI~Ão CONCEITO B - Extenuo e Compreendo do! Conceito! 10 DILFISIÇÃO. - Tomemos O conceito "homem". Podemos discernir neste conceito um certo número de caracteres e de MpectOiJ in'tcliglveis que, reunidO't, o distinguem de qualquer outro; por exemplo: lubst4ncia, corpo vil'O, dotado de Ie1lsiUlidade, racionol. No conceito "aniA e.""p ........... d ... mao" .... õt. . . mal " , podemoo também discernir o,q c l el1nt().~ inteligiey.J1a d. et6rd. corpo V1t'O, dotado cU stllsibilidadc. Denotubsldncia, veis: com • co. iulIlO dc ........ IaI. minemos notas de um conceito (objetivo) 00 elementoe ou aspectos intdigiveis que o espi.rito nêle d isccrne e que lhe pertencem necessàriamente. Cha.maremos cnti\o COMPREENSÃO "racional" com tooas as propricdsdcs sub.'lCqüent.e9, falta Qua"", noalw ~"'de u. ao conceito "animal") &00 conceito poderá convir a indi. ._" _ 11>. ta" l. a... .." ... viduos (animais sem razão) aos quais o conceito "homem" "'_· PIMUIo, a _ .. nAo convém; sua e%lemão será portanto maior que a do l'fOUn>eDta. conceito "homem" (há mais nnimnis do que homens). Do mesmo modo, o conceito "poUgono" que tem maior extensão do que o conceito " quadl'iláOOro", terá uma compreensão menor do que êsoo. De um modo geral dizemos qll O o e%le1l$/io ~ a rornl)reen4Õo dos conceitos "sMo cntrc ti em ro:{jo ilUll!rso. *12 . de um conceito sua amplitude em rcl&ção às notas que o caracterizam. Chamarcmos por outro lad o de ICX TE NSà O de um cont::eito sua amplitude em relação aos indivlduos (ou, mais geralmente, aos objetos de pcn~ameto ) o.os quais nA .~a"' o MO mal, d• ...,e.-- se aplica e agrupa em sua unidade. Assim o conceito "ariado co... O co" JUlll.O doe obielOo no" elleflde-se a todos os indJvldu08 de IIngua indo-euro&OIIQUMco"wf ... péia; o conceito "homem" a todos os indi"iduos dotados de alma racional; o conceito "animal" a todos os individuas capatcS de sensação; o conceito "t1uad rado" tem menor e.'CtensAo que o conceito "quadrilátero", que por sua vcz tem menor extensão que o conceito ccpoUgono". A consideração da extensão e da. compreensão dOlll conccitoe desempenha um papel capit.a1 na teoria do f/\ciõclnio. • • B CONlPRUN$ÃO D05 CONCEITOS Dt.:Vt.:M A EXTEI\SÃO F~ SER El'."TEN DIDAS A CO~fPn ';NS EM Ão REL,\Çà O DOS CONCJ::ITOS À ES~1\'C lA UNIVE IlS.U. - :g import:mtc fb<:lr desde agora as noções t!stl\.8de que um pensade extensão e de compreensão, n O~'ões mcnto eivado de n o mi nal i ~ m o 11 lnmais com preenderá s mo a única a verdadeira. signifi cação. Para o nomi~l coisa de real que existe em um conceitp e.io os indit;fduos Que êle representa; por conseguinte, n exLcnsão de um conceito, - ou a amplitude de sua universalidade, ou ainda a sua. ap]jca.bil idade a UI1l conjunto mais ou menos grande de individuos - eis o que constitu i essencilllmente e primordialmente seu caráter de conceito. Pelo contrário, se é verdade que o conceito apresenta imediatamente ao esplrito uma t$s2ncia, nalureza, ou 'lüidida.de, e que .esta representa algumA. coisa de real, 12 então será. preciso dizer que o que c&r:leterizll cssenci:l.lmenOO e primordinlmente A u"" o"~c. .~ ""'.... U.... ,....,,<UI., pa.. ... "" d. a. pra- '1\10 "'_ d ••1 • n ... ,.' ..nod'. .... eoto,ju nto ..I........ lu ....... tit uI.;.· •• ..la _ .. clt . pr.. .... 1.&<1. ao ..."'. rito. V'ri08 lõgieoe modernOl!J, particularmente váriO!! lótI;ic<HI ingl ~ lIC8, empregam a palavra de~ como sinônimo de exteMão, o a pabvrn conotação (ou ainda a palavra inltru~) como lIi nôni mo de comp rten.<10." ,. 11 . LEI GERAL. - A compreensão do conceito " animai " sendo menor quo a do conceito uhomem" (a nota .10. I'od_ oi!.... 00'" M . OohlotlLn.a.p. 11 0 ".,," • eu.."", ... 010 um GOI~ W &""Ia d, ~ ......... nll ....... d, P"'ro:*~ pOOdn" d ... q ulo eI, f p,"~ IO • 36 A to"J'I' ... ~1<I> d e um eo""eilO • u .. to dN o ~oaJ nol"" que .. '""_ tiwem .", .; ... ~ ... _.• A'" " ,...,.. ..... ttolnta - o • Y..' "I"f. ss'\o t; COlll'llEENSÃO CON~\T compreensão, isto é, o eM· o conceito como tal, é a ~ua junto das 1I0ta.~ constitutivas da thl.turcZ3 apresen tada. ao e.~pirto por êle, tornando-se assim a extensão do conceito uma propriedade apenas que decorre inf'v itàvelmeote da abst.rat:ão, e que preBSupõe a compreensão do conceito, em outrAS p&lavras, o conceito só é universal porque coloca diante de nós (8. descoberto ou às ocultas) a corutituição necc88dria de alguma essência. Por outro lado, oa hipótese nominalista, só exi.qte em um conceito o que nêle colocamos, pois que segundo essa hipótese os nossos conceitos ndo nos fazem c.hegar As essências ou natuEC2'W:I que são o que são em l'I i mes.mas, indcPE'odcnf.cmcntc da maneira pela qual nÓl! fI.8 apreendemos. Dal se segue que a compreensão de um conceito SÓ pode ser entendida em sentido lfl./bjeli/'o; nAo ~ maLq do que o conjunto das notas flue, expllcit!lmente coligidas por DÓS, constituem o conceito PAnA NÓS, atendendo , ao estado de nossa ciência nes8C dadn momento. Pclo contrário, se é vf'n:lade que existem rerumente naturezas ou essências a.tingidas pelos nossos conreitos, deveremos então enten· slio dêstcs num sentido objetico, em out rae dcr a c ompr~n palavrflS, a comprr:en.'Jão de um conceito é o conjunto daa notas que o const.itul!m EM 1:,1 mcsmo : em primeiro lugar e antes de tudo notas constitutivas da própria ESStN CIA a presentada por êle (notas animal e racional para o conceito homem por exemplo), em segundo lugar e como co ~ quência notas que derivam necessàriament e desta essên· cia e estão nelas contidas radicalmente (propriedades, taia como " capaz de rir" , "dotado de linguagem a,rt.iculada", etc. que o ra.ciodnio há de tirar e que o nosso conceito contém virtualmente. mesmo quando ainda nAo as conhe-cemos). a) Dal se segue quo a compreensAo de um conceito é elp ~ primeiramente e antca de ludo pc\!, deJiniç(l() tumcial db;1e (defim. 010 do homem, por exemplo, como .animal racional, ou do t.ri~ como polfgono de trêtl 100011). Todavia pode acontecer fé o caso freqQenle nas eiênciM indu-tivas), que as propri308 notas constitutiv.u da essê.nda aprellMt.ada ao esplrito por um eonoeito não aejam nuna con.hecidM por n6& A com preendo de um t.a.1 conceito continua sempre A ser .o eonjunto • DOS CO;';CEITOS 37 tI..::lSa.II DOt.:J.S, C, ~tcun(lio. r i:ln'tí, ~aqcb8 (Itl ll (lcri.vr\m dela llCectI~ ('S:SI\.' noOl:Iii eOT"LSt l tulV".~ Ib e ....~nc l r\ mio &io eo nl l~ ,,\rianleutc: ma.~ ritl.'l.S por nós, determilla rem08 e ntiio a C01L11"·(.'C Il,s ão do nOSHO conceito p"r t'in..'li3 extrfn.S(·et)IJ, por propriedades t'mpl riClIlIlc ntc reconhecidlUl \!(IIIlO C:Ul,ctl·rí8Iil-u..., oo ntelLt.!Llulcrnos c.om umn dcJinifOO dnailiua por f:ll(.:., de U111a drJúlifíl" fucnt"iI!I, coligilld.o indutivame nte as o ut.rtl.s Ptollri(.... lndc.1 n e('",1!S:\liJct~ [ig;,da:l uqud:!.'l. f ~ c!ê;;sc modo (IUC n.OCOllhcrc:uo3 1)('1:\ ObSC T\"lIçao, e SCIl) ,,oo('r obt~J pela deduC;ão, IIUI,l o carárer /;iJitlIJ f:u: p:lrtll ti!!. compl"Cens:.l0 do conceito r umin.emle. F:m t,ü~ CU>IO$ .o~ no..'iO!I eonr(' i to~ (."Ql!1c:\l\1 bem diante de nós 11 cons-rilu içil.o nç~1riot do UnIll <'::\S(:1Lcia, /IltlS .ocultamente, e de um:l manci rll ndo «tilildul I')l ra no&;a ciéncill. b) ConotafUo e COlllprUnllOO scgundo KtIf7ll!I. - O 16giro ingU1I J{eYlll'S, seguido por G.oblot, di ti lingue, naquil.o que se dl'llomina em gernl I\. COnlllref'n;;!i.o de um conceito, a COf'lOIar<io e a Compref:IISCr.o ,"lrlO "lUll. R('5(' rv:1 o nome de coll otofão às noL'U! que ~ SCrl'/!" 1l paro. dtJinir o objeto de conr.cito (triângulo eq üiláte ro, por ("lCemplo, defi nido como triângulo de lados iguais, ruminnnte defi nido como llnimn[ quI!. remói o a[ime nlo); c O lIome de tOmprU II3do significa psrn t'll,l IlJX!nIUl as proprirdmlu que 1>oo('mOlli recon he<:cr IC ~ obje toO f"cqlliil.n,gulo", )lor eXl·lnpl.o. psra o triângulo eqüilátero, "bffido" pllra o rumin:mte). Etit.R distinç.lo 11 tem l!Cnlido Ílnictlmente nn hipói<'1II,l no m intl.lista, JI:I.f& .. qual 08 nOSSO!! oollooil.o9" nA.o atingem !I.S essl:nci!UI po r .i 86s blUlt.ante ric.u (que r lIt:j!\1fl aprccndidaa c m.si nlC!llllM c por' ulna definiçAo csscnei:t! como 110 C!UIO do triâ ngulo eqiiilátero, ou por fora ~l.o descritiva, COI':> no C:lSO do rumina. nl.c) d u I1\l m~ e por um:1 dcfinç r~ propri..'tIadl!!!. Su não IlO\Iemos <bluzir d:1 nOS'l8. definição du f1 1mll'l:ln!.c ftUI! êll) tem doi'J ']I!dos em cada pé, blte C:&rátc r _ SUI)(II\. dOo«l {J:.lC 9('j:l de fato unl[t Ilr.opriedadn _ n:io csLi ffinnos contido vil,. tu&lmc~ to na. natureza !lJll"t'Senudll no nosso cspfrito pelo con~i!u de rUffilllllnte, de modo que fi. "oonotação" () a "compreensão" d ~ te rl'fO:rtlm_9C na. rea li dade &0 mesmo objeto. A noção de colWLa("Oo tal como spsrece e ntro og lógicos in"j&.::s 8UpOce dfi" <> , m c ml bvo q ue Ulll conceito Il(! redu1. 00 que pcns:uno.'! alua!. mt~e I!. e:cpliam~t de algulll(l.."i nol"" ou e&r/I.Ctc~ dos qU1l.is nos !lervUl\08 parn. defilli-Io. Nu conooit.o de homem, ~ have ria o quc eu JlCIVIO a"OA I _~ ,.. e ClCp "ICIt.amcnte ' h' r elemplo "a........'''''11''''' . __ ,,, " . . ' IC et nullC, q U:lndo di"" ..- ....... t'v . nu,..,.. e raclon.'ll ' (quando na. realidade b.á neste eonCClkl t.6dn.' ..•... ,. . . a Il1"ICnsl u>wc lnU: hgívcl oontid!!. virlua lment.c ncst!l.s duns GOt.a.!). Nl10 ó di!. cstranh:u- quc o r.llnceit.o do qunlse desco nhece !l83im • nalre ~!.· '.' • . l!Cla COl\!llucrodo como a lguma ooiSl\ " pobre" c " vazb". --- • .. \ o DTl'.NsAo CONC&fTO e) A Q1IIIp,"",4/) .tl1lo1ndo Goblot" tenta em diltinguir com Keynes a ~40" Oohlot nio lIe con- e a CO,"p~ doe eoru:cit.oe. Além disso fu incluir naquilo que c.luuna de compreendo, com .. propriedade!! que-Hcrivam da essência It totJo. o. col'«i~ n COfllidlH COm(l . . pkiu t .ubupiciu no conceito considerado fi tód&e u propriedades que implic&m. QueT diser que illClui Wt. "comproenalo" do conceito exaLlu'nente a extell.Sio d~te (o conjunto doe acue inferiores). Conclui simplesmente que se • "ooootaçio" doe conoeitoe eati em ru10 inversa da eul. extensão, pelo cont.rúio tua "comproon_ alo" aasim entendida a umenta. e diminui ao rocemo tempo que l ua extensAo. lb:tvando. pWVI'l!. ronctilo IIÓ aos clemcnt.oa expllci. !.&mente contld08 D.a. "oonotaçAo" éle opõe ent40 ao conctito, noçio t'aIJeLrnta" e "pobre" I' .. lcUi4, que êle considera como a noç40 " riCl\" " abrlUlgcndo em lua "compreensllo" a totalidade das det.ermil1AÇGes - a~ lU! del.erminações aingubres - que podem ICf tmlla(ÍM num gdooro. li O érro de Goblot pn:m!m do fato de éle ra.eiodn:lf como ao a.!J diro runcil\l;Ol'S especificas e individu!l.is contidlL'l Dum g~nero "como vari'veis" indetermin:u;l88 se enco ntr8.S5Cm nrde tm alo (ou pelo menOll virtualmente). O Cflt.a.do de indeterminação em que exist.cm IlA unidade purll. e simples do g~nero implica oontudo c1arament.e quo ela.:!! só exiat.em em poUn.cia. lO Porl.&nto nA.o seria possfve1inclur.lns na compretllol4o JêMe gemero, UIJ\II, vez que a noção de oom preensão só é introduzida na Lógica p$l'a ., 14 . el.00.1.OT. Trao/I tU ~N, up. 1I1 - . lA COllellpl n I"Idv •• &õt~". lo XI.I1U2. 1.5. Por ptmplo "cwp,nÍl:ao ";vo $OOSIv......... , ....1.& do ooDHi to "animal". llS. Por uamplo. "m<>ttal capou; d, .. mover", etc •• 17. Por uemplo .. bn ..... .,. fariaao. _mil&, ele. ... a" Ptdro, P. ..Io) aoL ....1 f""&bno.d ... i,,_tebta(lo. etc. •• ~ ble do • _" _1nI)." IDO 111 .. Ao'....! .. ....t".ido ao q.. e eu per..o upllclt.&me.a" quaodo dllO .,orp.... .ivolOe6llvel". .. I6pca du bl. elo e nU. 011.... 20 . "Um vertebrado:'. di. muito bem Goblolo "010 6 UIU ...1.....1 q... ...... tom "em pt!0II nem pe ..... Dem eoneh.u, ~ 11111 ."jmrJ .uj", apfn,U_ \.I'lum.n'-'" poot...., I.... for ..... .,,10. IH'''''' cone"'-." Isto quer di .... que fIOu.. dlf.ro.. eu .. IM _ lidai ,..,... O:O'I.....to _e _1'10 ....,U<!u ao6 pOt.ellCWlnftlt.& - lia Doelo , ...1..... vtrwbl.d... Daf O ~ ... ro' a_u .....,.....ia1_ ..... rio" do qu. a M~Ie; , ...... pobre do que N _ """, .... diftlUlÇll> "~Ie& _ . _ ...llllt........... ch!al" ... ~ .... ,._~ri __ • nOSIlM idéiAs. Sua distinçAo do eonceito e da Idéia 11 t! igualmente iJcgftima; poill na realidade o que !1c denomillA idtia MO encerra em ato lllM exclusivamente em poUncia IUM! diferDc~ uiterioretl, e o que t le denomina wnctilo nlo se redu. 1.0 que é atualmente e e:cpllciLamcnte pensado na definiçAo - fiM encerra, aasim como " a idéi:l.", virtua l. mente U 8UU propriedades e potencialmente as SUt\ll diferenciaçócs ulteriores; de modo que efl8U duas noçOce 1140 em realidAde CIl trit.:J,· mente idenucas. Goblot é muitu nominnlieta em sua MÇão do " conceito" e muito realista em sua noçlo da " l dCiill", IlC m dúvida alguma porque náo soube estabe lecer o eulO equilSbrio do SUIl. Lógira em uma teoria si da abalraçJo e do universal. Atgumll8 du lU.. obl\e1"Vaçõea 8Óbre aa idéifl. oom 111 devit.las ",tenuanltll quanto ao !!CU platonismo - dio todavia muito just.M: mns C883.8 obecrvaçõea (há'IIS, em eerto IIfnudo. maia IUII idf.liu do que nas roa, el88 ' h'preuntsm neCC!ll!idadet lógieu de que o noe!IO etipfrito nJo dil>pOe etc.) II plicam.fIe ig:.slmcnte 801 wn.uilN devidamente compreendidos. d) A tJ:tm.tão r:h 11m conceito 4 Kmo propritdadc l6t;i«< que eMA I'UTUU:U poUui til\. MAl) ~,pln"to. - A ext.cnslo de um conceilo diz respeito tanto 801 indivfduOfl como aoe obietol de oonceito universais mas de menor extendo do que tlc, DOII qurUt lJe realiu. Por I'Xl'm pio o conceito " bomem" e o co neeilO " brulO" aclmm--ac oontidOlJ 21. • "'•• I~ 39 :trapalhar t ...wImtal ao •••.01_ "~I " oU "b... I<I ....... "1... 1." ..., "l\Iml....... dato ~ eot>tId.. DO r;tnero ...1"",1). GobltJt tu Indu; .... "''''P_1I&Io d. "111 af_ nIo t6.1&Io DOlAI difere""ld........m ~",I ,.."" '" 111... ...",. q\le alo dtle dl">a '"~. "s.".... oomprftMao d .. id~a". _reve fi. (I...... li. I n) .... etlttnde. tudo quanto M pode &fi."",. d~l • ...,m ",rdad •• ,Nln. . . ~. ~"' ...... uoallli<eo". o-. modo, porque I ~.mde bo'n .. ,.. Lóaoro • A<'!lItIe iadr .... que .t1U~me o ....... ,rn Ate .... e 11"" .I~un, h ... ....... .......,., e ... Pequl ... , q ....... fIO'" ..otado, • aqull. d~ '1u."te 6 «ni.-I • ~ u t ~ Idiota. 18,," a v.ro ......fl. pt6diao, • p .... Ieo di ... 'I'" "hl600lo". "hd.ao". .. _ ido . ... AIo! ......, "tLMcld. em """ulm" , "Motado". "de p4". ".e.nJ,.r'. "lt1iota". .......... , "pt6dico. eu. .• f..em ~1. da oomp.-&o do l!.. el'O 1I 0M"'m. u 22. t ... l.u;." ..,........ ao.w..n. _ li Plallo, «>"""III'"te opo r t&rd ~ eoootel">a . . . _ . Id';'" n .. m _I .... .., .. Ildo ..Li"" COMO _ ...... (Dot&. dlf~ , • CO),l,..,ItVõSÀO OOS COI'1CUTOS deair;nv O OODjunto dAS notM que oonvém a um oonodto HECESLl· aJ.uu:,..-n:, (ptr u) e nio peT ~mI, e que por coNICguinte estio ~Ie contidas de 11m modo ddtnrllll4do, quer de um modo alual (oomo ., nimal racional" eatt contid? em " homem"), quer de um modo ~tlG (eemo "capp de rir" também estt n ~1e oontido). A inovnçio ..roposUL por Goblot Iu incluir pelo oontririo na co mprocndo de p conceito, atributoe que aó lJe aeham oonl.idOll nele em poItncio e ~ lhe conv!m por acidente", eerviodo eXCIU5iv&ffiente para e ' corromper a noçIo da comprce.nslo oomo propriedade 111 . " Aoi..!" como compreeodendo elll ai: ~. r. ,If. d. li'" "'te OI" .' • o '0 DA ext.cl1!&o do concdto cavalo, kl.e ciio, &!~ oonseqüent.cmcn to 11:1 e st "11I1;lIn[", ~ borhl1eL~ cxl.en.'Ilo • &rf"!:NSÃO Ir: CONl'REENlÁo DOS CONCUTOS OOSCEITO J~'Í< I' ·'l·,te hUl1wm, I, eLe." l.:unh~m aquN'J hom C-itiiO conN..·it',. Em!kl Ct> ' lO, ntil,~ ( '''mo j:l. di .'!~( mo 8 . n. I!xt<: IL'!;io do um conceit.o l>re39uIWo 3\11. oom· prcens:io. (;"II.<i,h·rar um conccir.o em Hua cxtJr\iiio, ou do wmto do viHt:l. da tld"u!Ili o. ruio ó f:uer por eo l.~ ~J;l l h lt (! nlJ:itr:u;io de JII un oo mprcr.ns:io, IU'II! r.u :l ~ id " mr i!-I.'<C eone!'it o coma UIII, ,. iml' c~ eo l ~ç ~lJ de o qUll llquival.·ria sim plcsl nc nl (' n. d com'. (~.nor ito. ,) NJII, id"mr 4l<t!c ohjel.o de 1.... 1I.~;J IJ C:nto (/" rclfll',i!l :\ 'lu<,nll,L&d,' ' [1\ ill,livhluol!i ~i ôlc ron\·~, rut~ é t~n.'lid, r::r 1,lrnh.'·11I lIn\ uhj,'lo de " "n/\OS rl\ 8:tmi·"lv '}:IO lem um:! ef'rl:\ r ~" )fni':-"1<o r~u".l ..rhl:l'.1 c '1"0 6 !'"0 no tsl'i ri lo. - e Iy.rl.:tnlo roi",'!. lJcm' dit"'''''1 d" (lu>lntitl'lfl,' ,lo indivMuO!! 1't11 (.'U!:I u :n dos qU :li~ é\c !'C I'('lI.li·':I. indvftl uo~ , ~lru-[C c'(I~1\"io. O Nomirulismo t<:mlc " "'lnfurulir " nlfI/3,j" 1.1t· L1U' C-<lnceito com li f(".so/url"Jc dtIIe em lIimplu ,-ol<:f';" J,. illilid·luu •• ,kl llqundo 'WII! l13>Iirn oompIC!.a,ucnt.c a noç:io d:t. c.'(lr~<:"i I. J:·d:t. ''Q,.r'h in 1.r:l~' e gr.lVC que torrul.Ô<h:t. f.ógiC!l ti; I.:oelll dizcr i:ll:)'>o",.;"..·I. nio" i·<lr:ulh'l. ~ lúgico.~ lIod ('.rno~1 em JI"rlicul Ir :IIIl:UIH ",";tl·U· A id611 qU 3 muito 8ivicit:\1l" D, rlll.,m do ~ ilog:n. !l1'm t:tVC1.. *"~1IL I,) p.In.'CI'. ,i i'!YH8:\0 que ccrl.ol! lógiCO!! (lI:undin ]l:lTliclIllflll':lI ,') I.' , )!\ti'lmnd>~, Il[lt'i!:t.r de tudo, Jl c la. ~ inu ': n c in ~ noriIUl l i . ~t:l uUI\Hc.~:m lIi'4l1'lII:ltic;i11lcnW a n<gj"ll:ilo (b csl<'ns.'io. 13. CO:-'CEITOS "~!j'EUORS 1:: " 1;<... n:rIlO~;f". - Tudo I) que é l/Ontem é (lIIim'aJ; m!\..q nem tudu o quo é animal é homcm. O conceito an imal é implic:l.do Oll "iI~fc· rido" pelo conceito 1I0lllem (f:l.z parte de SUIl.S notas c:ns· , ~. \ ',...... b ..1:' n .... ' .... 111. An IJ':l.t'\Il.dO de indi#W_ conLitlOol n:1 exl.cns.io tln um I'onecit-o, \~ Ie3 do em. qU6n4idade in/in illl ( p ;H~ hi um~ ;llrimtlulJ do indiviJuO:l possfvcill que têm a l \oI.turc~! humana ou a n:\tun:u nninul): nlo lKl devo di:rer por~nt que a extensão dI'! um oonooit.o IIC avli~ pelo ,.úmno maior ou Ilwnor, nl3S sim pch quolllidt1.1a (injjniltl) maior ou menor de indivlduOfl :lOS quais convém. E i'lt.o 6 Buficicnto para mostrar que o conN,jtu uni versal é algo complcL:I.II\l,lOI.C diverso de uma colcçiio de indh' iduos: pelo falo de ser primtiro 1l1gu!ll:l. cois!' de 11110 (no CIlJlfrito) ê que [)Ode aplic.u-se a urna qU:lntid adc infini ta do hvlivrdu Oll; o rIU " Ilp rc.1(:nta imcdia.t:ummto ao c~ p[rit.o n:io é uma cok'Çl'I.o ou umn.l!i ~r i ' ,In ill,lidoJu03, é s. nm!lreza que fie rC.lliu Oll\ cada um dêlu!. . Considcr:lr "hll iUCIll" .10 p... nl', de vi<11l; da • 4' 1... - # m ai -- -------------._----- ....... '- \ , ~- .... - ---- --_._.- --- -" Hindú ---- --\--/ ----- titutivas), mas o conceito homem não é implic:ldo ou "inferido" pelo conceito "anim:!l" (n.io faz p:\rte de 8U35 notas constitutivas). Diz-se que o conceito contido ou infcriM é superior ao conceito quc implica ou ·inferentc. porque éle tem uma ~ .. ,aferi...... do U" -..áto JUaior 0.10 .. ~"'. QUO . "iaf_" e porque o contém em si. 'li» que . . . . . . Um conceito superior está em relação a scus inferiores, ..i..rerõd.... _ como um todo em relação li. suas partes: assim "animal" 1Ie. c q ... por1.U_ V>. do poOlto .... e "vegetal" são partes de "corpo vivo"; "homem" e "bruto" wi.te d.a UI ...... parte; de ":mim:t.l "j "Pedro" e "P:t.ulo", "Tingo" e "João" ..... 0 . . ..,ham ,.,.. !. IlOlOIõdH. ct('., partes de "homem". Os Lógicos denominam rodo p()tcnciul:1 ou todo 16gico O conceito superior na mooida <:00 que contém seus inferiores. S. mdo êstes, do ponto de vista ~a. ':prcdicação" (ou da ntribuü:ão de um predicado o. um sUJt:llo pelo vcrbo ser), S"jeiW3 dos qUI\is é dito o conceito StlPf'rior (t.li1.(,lllo'l: "o aninral é um corpo vivo", "Pedro é hO!llr'm" etc,) dcnominam·sc t1les partes subjr:tivru désse eonctito. EXT~ ~ !'.SÀO , o , , CONttrro J:x··",.rCJOL - Seja eb.ssil'iear OI seguintcs ooocc;t.oa: Criat.lo JUtltu , lIerrge, Ateu, Católico, Luterano, Politel81.n, coloe:mdo ~ ~tl n ct: i tOl inlcriorea a baixo doe IlUperiOrcs. D ialribul-lc:IH! moa usim qU('f nWDciona Ddo 011 conwit.oe que faltam a ccrw u ticula.ç6c8, e qu~ ('31'0 Itqui colocl doe ent re parênteses, quer deixando leU lupr em brllnco: Ateu (T císta) l'oli t.cL1t& (M onotcfsta) Judeu f'fJlaoI, pelos quais, considerando o n08lJO ato de conhecer, tomamOS como objeto ês8c pr6prio ato, ou os n08808 pro. prios conceitos m~tais, ?U a f&Culda ~ de onde proed~ m. A Lógica MaIOr con&dera 08 conceitos do ponto de V18ta da maneira pela qual 88 várias espécies de conteádo, ou de objetos de pensamento que êles apresentam, interesSam a sua ordem no espíritoj (aseim é que oe divide em predicdvt:i, e em Predicamenw.), Crislio Católico ------------ Cla.ssiflc:.r rlÔSStl modo os scguintc.s conceitos: Homem, HumitUlnlC, Cin,nosp<!rma, Colooptero, Capit40 UO Ira' IJlllü , lI ir}ÓcrnwH, Su bst11ncia. Pinheiro, Solthdo, Escara velho, l.arinRo r ogi~u , M UI(.(1 d01/lu l i4:a, Dombyz, Homet'O, ? Iédico, Boi, j\nimal, e dispostos no discuJ"80. De ac6rdo com êst.c ponto de vista dividiremos 08 conceitos: em re1açAo ao ato mesmo de simples apreensão; segundo a sua comprcensAo; 3.'" segundo a sua exte.nsAo. l,O Fleii'''i, M6sca, HorbolcUI, Cabo de esquadra, AngiOf;p<lrma, Dlptcro, Poeta, llo vitlco, Artil heiro, I n.,<:eto. 2. 0 2) No esquema seguinte as letras designam 08 ooncciU:18 00\0cadOll por orde m clt: extensão dccrescerfle. Substituir :l)) letras por conli~ Ió,icu: quuiaqucr concfi' o9 ('Orrespolldcndo :t, _mt'li~ " • h' " " - ..' ------------- . " ' m' " n' .' n' As várias espécies de conceitos , 14 . Podemos dividir ou classificar os conceitos segundo pontos de vi.'lta bem diferentes. A P!icologia considera-os do ponto de vista de sua origem, distingu indo por exemplo os conceitos direlo8, pelos quais conhecemo' 1l1g\Jma coisn sem levar em consideração o n0880 próprio RELAÇÃO AO .6.TO MESMO DE SJl,lPLF..8 dividem-ae oe.,conceitos em lNCO.YPLEXOS • ri' 3) Quaa do lU! partes subjetivo do ooncei\o Stçdtl C6nica. do oonrcit.o Quodrildlero, do conceito Ark, do oonceiw verttbrodo, d o concciw Virlwú1 c - EM APREENSÃO, ~ " & 1. CcmaillJl incomple:w, e compluo, . 15 . ,-b' d' ' A Lógica Menor considera 08 conceitos do ponto de vista da maneira pela qual oa objdcn de penMJmenw IÕO apruentado, .por M,t', a fim de serem manejados pela razão Herege Lu t.crano ... I) ato de conhecer ("o homem", " 80 pedra") e os conceitos COMPLEXOS, divisão que já encontramos a respeito da simples apreen810, uma vez que o cqn.ctilo objdioo outra coisa. não 6 que o objeto Jtmnal de !imph, aJ)r'ttnlão. 4) Como j ' indicamoa acima, - 111 para dividir OI conceit.oe • c:onsidera o objew de pt:n.u.menW tan to em ti >Pluma c:omo ItguMo f{U(ll ~ amrtbido, , neeellllirio dividir o. conceitos em o modo ~Io INCOlolPLEXOII atgIIndo o modo tU canccbtr , , m ti n"f1IIM (incomlIOCt el rf): "homem", . PIexOll eololPlZXoa atgllMo o m&lo tU conceber, mas nlo 'm ti me,1nIU !>OU non ,e): "anim&l racional". (ompl~OI . ( bCOlolPLEICle Itgundo o modo tU concther, mas nlo , m . i lIIe. 1nIU COmplexo. lIOCt nIm re): " fil6eolo", "bat.raquiomiomaauia". lIl 2$. v. ........ p. 21. ,. o , o OONC<m> AS VÍr,n.IAS l:SI'Éctes DE C:U;>ICr.lTOS eoWPLSX08 ugundo o modD de conubu , em li lI'Il.mIM ( cornp l~ X08 trOU d re): " homem perito em filo$Ofia", "a luta dOi rato. o du r.ll" - , "a garçA de bico com prido r.juat.&do a um pcI00Q0 loo.a;,," , Obeervcmos t.od:t.via que a !J3hv~ objeUJ rú ilU~, tererindo-«) maia n:ltu ralrm:nte aos objet.oe de (.'Onccit.oe coMideradol Im ti 1nU1I'IOf, enqU&Dto .. palavra wmeito (objeuvo) refer-o-ee mai. naturalmente aoe objetOl de oonceito ooMideradOl uguMo o modo tU ~. os meernoe objetos de conceito que, chamado. "objetoOll de inteligêllCia", lU deaomina.rto inoomp1ex08 ou oomplexoe ant.ea de tudo em virtude de si mesm09 (rel. !lerio ao oontririo, quando oe ehanuun08 "oonceitoe objetivoe", denominados incomplexol ou com. ",leIos OAU' de tudo ,'" lIirtude do I'I'IO/L:J de CtI~ r (.ou). Eis por que eetando a Lógia MeDor coloe&da ank'!l de tudo do ponto de vista do modo de conceber, deoomin.vcffi08 pura e eimplesmente um con· ceito "complexo" ou "inoomplexo" eegundo IM! aprelente imediatamente 11Gb um dElito upedo'iowliglvel ou IOb várioe, ou eeja expreaeo por um t1nico !bmo ou por vári08; diremoe ent.lo que a detiniçlo "animal raciO!lIlI" E um CII'lcúh Cl.!mpluo (umbora !leja u m objeto de oonceito iocomp!ello em si JDe-1mo, re). int.cligfve), sob uma certa d ctn niaç~o, que úenom inaremoS, quando o. eort'!iderarruos à parte, C<hul/lallidadr". Um homem é nquêle que tem li humnnida.de. Quer cu peusc homem. ou pcnse h'Hnanidade, em a.mbos 09 ea.'iO'3 é lima cert.a. determiMçio a humanidade que se apresent3 ao meu cspfri to. M as no primeiro easo é-m e apresentada sob a forma do IIljeilo, no segundo, 8em i8te $Iljeito. Como esSa determinação toma a forma de um t;ujeito' OS Lógic08 a denominam, em scnLido muito geral, "furma' ou "form:llidooe", por a nalogia eom n formo. qu<" /lOS objctos de arte, determina o. matéria. Dignmos por {'QIl:-<C'gu in tc que conceitos como C<homcm", "branco", "ril~sof apresentam 0.0 nos.~ cspfd to uma forma em 1/111 lJujdfo que ela dcfennina, e flue conceitos como "hum:micladp.", "brancura", "filosofia" ap.·escnLam ao nQK'!o cspld to tlmu forma sem o sujeito que ela clctcrm·ina, ou abstmç:10 fe ita dêt100 sujcito. Como designar CSSU8 duas r:ltcgol"ias de conceitos? Podemos denominar os pr'imeirus de b) Oivido-ee ainda o oonceito, em re\açAo ao ato de aimplas apreendo, em ronupl.ua UUimalU3 (cOnceito da coisa) e c:onceplua no" uU imaJu. (o n ~ito do ain:\l), conforme lIe rerere 1 própria COISA, - 000oeil4 da pMra por exemplo, - ou l PAt.AVIlA C9cri t a ou ralada, ao linal (Iinal inat.rumcntat. como CMnlAl'I:moe na Lógica Maior) que, oonhecido em primeiro lugar, leva !lO co nhecimento da ooisa, - 000oeito dtJt4 pa/(U1r(1 " (I pedrcl', por Cl:emplo. coxcln:ro.<! , e os de ~gundos AIISTIt\TO$. o Embora un.'! c outros S('jam a b ~ l rKtos 16 . OS conceitos diHá duas maneiras pe.las quais podem, de fato, déste ponto de vista, apresentar-noa as coi.sa.s. Seja por exemplo um conceito como """"m, e um conceito como ~ humanit:kJl;U. Quando cheunamos a Sócrates homem em vez de atenienld' ou fil6,ofo, é porque o coruridera:.nos sob um certo aspecto 26 . E .. t.. "beoW.. d.lDOru.....-". OODCai Ill 1....(11..,,&..0 ...,. ... ~ n. , "aq..... Cl'I" jIOIn 01 .... pr6prio . .. . - - " 0<1 en Ltfl "b.~u;oml_i& , ". l"tA ..&nO 0<1 IIItn .. Olanier ...... t.r u -f. brlb .. u.toobter·· • "fU Iuo d. fabrld, QItIiio d ........... Ia! dif.",~ tJ.o 06 d. ta ..... ...u......,.... 11_ ..t.ot .....". , ... ........... N -...IIoor ~ '*"' peUw.). '"ª'y.... _ no $l('u tido de sere,:" tirados da ex!>cl iênria sclIl<[\"el por nwio da operação Intelectual chamuda o.u<ltrru;ão, (' nu sentido de f;~ZC"rcm ~b s~r d3S nOla& individuai, :lIH·<'iK.'utooas pc l ~ objetos n intUição do sentido,:n contudo O!i SC'gundos K..io realna ,egtlllda pO/~lIria, porq1le ~ p ~\ra m , mcnte •.ab'lr~/O por. assrm dizer, uma f orma do ,ujcitQ que cio. determina QUANTO A SUA CO,)(PREENSÃO, videm-se em duas clàsscs. 45 a fun de COnsl'dcra' I(L à pílrto. b' 8Ômrlltc por opOl:i~ã a' e8pé~ de tl.bsra~·io que os cOII{'t'itos " homem" ou filósofo" se denominam "concretos". O conccito concreto iprescnta no esplrito o qlle ti isto ou ~ui l o (id QUOD est), o conceito abstrato aprescnta ao esplnlo nnuilo ,_ . ..(. • -1 pew que umo. cOlSll .. ISto ou nquilo (id QUO • ---ta(. ahquid). :n. Vft I"" ... PII. 10$ _ 11 0 • .. <. o i" a) A questlio primonJinl da Ilbstraçilo seri estudada na lb. Maior, na Psicologia e na Critica. Obllervemo., parim, desde que quando o. LógiCOll diatingullm a "forma" e o "aujeito" que ela determina, deixam completamente de lado li. qucstio de a.ber te MIa diatinçio li rftll ou só de ratoo. f; do domfruo da MeWIsica diacc", nir que a IU4nlonidode ( a natureza. humana) é realmente distinta da pes!IOA do Pedro, enqu::mt.o que a Divindade do li realmente di., tinIa de Deus, ou que a propriedade de 8ef copcu lU rir li realmente ,Iistinta d. aublltlneia da alma humana, enquant.o que li. propriedade ele ler upiritual do o é. gitA b) Nuo confundir ctmertlo c indiP'iduol. O COIIceito homem f um eooooito toIlCTtto, porque. forma humanidalk li apreecntada por ele num ,,,,jeito, m&.'I o IlUjeito em quClltão nlo 6 um sujeito individuai, , um l ujeito comum, q ue fu ablrtraçAo de qualquer carr.ot.e rl!tica individual. • • 47 oU vÁRIAs ESPÉcla DI'; COSCItITOS CONCEITO . COLETIVOS porque se realizam sõmente em um gnLpo de indh'Jdllos tomados em conjunto ou "coleLivamentc". Não é I>ossive1 dizer que um indivtdtto é um czército 011 uma JalllfUa, enquanto se diz que um indi"tduo é um Mmem, um Jil6- soJo, etc. Pelo contn1rio conccitos como " homem" . "riIõsofo", "soldado", denominam-.'>C' DlVISIVOS porque se realizam nos próprios indiviuuas t<.tll1ad,os cada um em parLiculnr ("diviKivtl.mcntc", "lliuilâm").:IO A distinçii.o do IItntido mlttillO e dll '~ lItio di ril!~ 1 Cou ",.In - bldillO") interessa a teo ria d,) rl\cioclnio: é oviJcnte qUl' 1Il' pOOll di1.cr, c) Oa ooneeitoe obtraw. são sempre ABSOLUTOB, i"w li,lI. coisa é por l!k-s apn'SCntada ao C!lplrito d 1tl~ira de uma .rub.Mnâo (per nl(l(/tlm ptT u ,conti.) ("11 brancura", " a hu manidade" ). Os conoeitoe rorw;rdo. são ou com o conceito "homem" toma,lo div mente: (}g homeM !!l10 mOrt.,;~ : o ra, Pedro é hOOlrru; logo, Pedro é morta l, ~ i\'!lnt~ Oll di~rt ibl Liva- A880LtrrOS. quando a coisa apre8entadll :lO esplrito é aprcscntada. d: maneira lU UIII4 '!lb.fdnrill ("o homem", "cs).U. á.rvore"), ou mas o mesmo rui.o podemos ulirmn.r 110 oolll'('ito ··••., 'u.. dor'· lo mado coletivamente: CONOTATIVos, qmllldo a ruiu apre8CntaJa ao espl9to é apreaentada d maneiro de um aridenU dct(' rmillandu e " conot&llda". um sujeito, 1Jff modum alleri adjfJ.CerUi. (" branco", "cego"). Os conceitos conotAtivOlJ .. proFent&nl ao esplrito em primeiro lugar e p,incipalmtnU a I1\llSnla colu (" forma" ou determinação) que o concei to .. batrato correspondente, ",m Itgurl/la /11(10' (per pofitriUII, n coIWtqUtrUI1 o sujeito (aub6t.lncia) aretado pur Ct-8a determinação o u por essa "forma" acidental - . - OI oonceitos concretoil abltl/uÚJII também apresent.am ao esplrito a forma sipifieadll pelo conceito ab6trato correspondente, mu com o sujeito e no IlUjeito que ela determill!l.; &.SSim o ronceito "homem" aprnenla diretamcDI~ ao cllpfrito a natureza humana como ela existe em um sujeito (univel1la.l), conJItituindo assim um objeto de peDll&l1W!ot.o universa l 1"000unidvel aos sujeitos Ilingulal'C8, &08 indivlduoe bu~ Os IlenlW'lOI't'.11 10110 um CO"IWl e1l'it.o: Of'!!" Pedro 6 IIC n:'lor; logo, Pedro é um corpo e:!.:ito, neru rom o conceito "homem" l(lmad t) l'()!t·tivamcnt r: Os homcfllI [reunidos ncsta .'lIllal l'tl'o doU': ora, Pedro lo homem: logo, Pedro é do1.(:. §4. 18 . DIVISÃO "cx~rjto, 17 . Conceilos coleNlJOs e divÚn·uoB. • conceitos corno "familia", "sindicato" denomillarn-se QUANTO A SUA EXTENSÃO, - 21. loto f. "''''''' .....d,..,. ............ 29 . Cf. 8 . TOlO"" ,~ t ... "" q . . .. n _ . Uft.. "", A .....oe... lih. V. I.d. 8 ... 54. (tod. c..u..kl. DO CO!\CEIl'O-fll'JEITO SEGn"~ A SU A Podemos considcrtlr um {'otll'(.. ito niio mais em si mesmo ou simplesmente como cOIl('(>ito, como vimos na divisão preccden'l e, mas COIIIO 8ujr i/o de Im/li prn• po.nçM e relBtiv!\mcntc ao uso lóp:iro que nc.,~(l scntidu dêle fazemos. Sob o primeiro ponto de \' j;lln, o conceito (""oi EXTENSÃO. - §3. EL.lm.'U.iu dQ C01lcrilu-Sujeilo . 1) .r.,. . :so F.~ ",ui"", \'f_to d,.~ ..h .... " O .,.",Odo de d"" .... '-/ .. n "do pt6prio d. d"'Mt,;l'" 1_ n.· 18) "'" ~otn.cld u " 'alKlo ,,,61" '" <l~ d •• ,,, ... to'" Coaeft.... cor._ Io:r; ..... edi~u; 48 o co:-:onro con!lidcrrulo,. por tl."Sim dizel', csldticamclltcj assim havia.mos comparado a extensão do conceito hamem com !l. do conceito allimal e do conceito Mndu; do segundo ponto de vista, o conceito é considerado dinámicamente, quero dizer em sita função de sujeito: acontece então que o mesmo conceito, l!amem por exemplo, pode desempenhar fun. ção diferente quanto à. cxtcns:io; e 11. palavra extensão mIo designa sômcntc 11 amplitude de: um conceito quanto aos indivfdu08 nos quais 00 renJiz3., mas a amplitude de um conceito em relação !lOS indivlduos aos qllais é considerado como com!micdt'cl em sua. função de Sujeito, isto é, enquanto recebe o predicado. A divisão a que nos conduz a cxtcn· são do conceito considerado sob êstc novo ponto de vista (ponto de vista do papel do conceito-:mjcito na proposiçuo) é de importúncin capital na teoria da Pl'ops~ã e do Silogismo lI. Já sabemos 32 que em si mesmo o objeto diret::unentc apresentado no espírito por qualquer conceito é universal. Coruoidcrado porém no uso que dêle fazemos, pode seI' t0mado quer em tóda a sua universálidade, quer sômcllte em uma purte desta, quer por fim como individuaJiz!l.do num detcrminn.tlo sujeito singulnr no qual se I'cnliza. 2) Con<lidcrcmos o cone~t-slji de uma proposição. Não será preciso d istinguir o caso em que sun. cx~ tenl!iio é restringida. a um 1ínico sujeiro indivl:dual dclr~ minado, como ao dizermos "êstAi homem", "êst.e filósofo", (ou ainda. "Césnr", "Leibniz"), e o caso em que sua extensão não é restringida a um (mico sujeito individual determinado? Podemos dizer que no primeiro caso temos um conceito úldividual ou ::;i.NGUL ..... n, no segundo caso um conceito COMUM. Além disso, a extensão de '..Im conceito (comum) pode ser restringida (no sentido de que êste conceito não é co n ~ .-l i.a\>~ :H . liÀu diviolo 110 redu. " t~ria n.· 27 ). 32. Cf. IlIbtHI .• pp. 110. 118 do. fWPI"'.il;:' do Ihmo e do COl1càto (.,,, AS vÁRIAS ZSPÉclES DE CONCl'!1TO!I 49 siderado como comunicável a todos os indivíduos compren~ didos nêle), sem ser no entanto limitada a um só sujeito individual determinado, como ao dizermos: "algum homem", "algum filósofo". O conceito denomin!WõC então PARTICUL.-\R. Pelo contrário, quando a extensão do conceito não é absolutamente restringida. (isto é, quando êle é considerado como comunicável a todos os indivlduos nêle compreendidos) como quando dizemos, "todo homem", "todo filósofo'" , o conceito é denominado PHiTRIBUTIVO ou UNIVERSAL. o eo""';_ieico d.. "rt>~' ...~."mJ 0\1 ,1.'.Id6"I;u (,~i_.n .e então "distribuldo" universalmente a todos os mdi~ vlduos aos quais convém a natureza ht;mem ou jiwsoJo; em tal caso, esta natureza universal, tirada da expriên~ cia. sensível pela abstração, e colocada. pelo espírito diante dêle, oAo é, por a.st:iim dizer, retocada pelo esplrito do ponto de vista da extensão, é considerada independentemente de qualquer modalidade ou de qualquer condição ild~ vidual , em suma, em tMa a sua universalidade. "Um predicudo", explica S. Tomá! dc Aquino:l "6 ILtrihuldo tio um sujeito universal; L o) OrB.t~m virtude dll pTÓprin nalutc7.n univerul, por excmplo quando A coisa. Atribuldn 8C rclacionn com a essência do rujeit.o ou 1:iCguc prindpi09 essenciais, como quando se dia: de algum homo til animal, ou humo ui ri, iltilÍj; 2.0 ) ora em vjr~ude eingular 00 qUAl se ~ncolr o predirado, por exem plo qUlLlldo a coisa alribulda &e relaciona com a ação do individuo, como; homo ambu- Ia.! .•. "No primei ro caso o predicado é a vibuldo ao !ujcit.o universal univenJ/llrncnte. pratdicatuT de to ul!i'j(r~t, porque lhe convém â aegundo a multid/io na. qu:tl ést{' universal ge rcllliza, lJuia ~il:tI COfIllmil .uuruJum· toWm. mulliltulinem in qlla intocnilur. E para dcaig· fiar i~to tccortCu-ec à palavra "t.odo" (omni.), signifi cando que o predicado é atribufdo ao sujeito uu.ivcrsal qUlLnto li. tudo o que BC acba l!Otltido nesse sujeit.o, quonlllm ad tolum quud .ub ,ubjecto ron1i~ """' ' 'Para dc!ignar o SC'gund~ caso recorreu-sc ao sinal "algum" (afiqui, t'd tluidom) significando que o prediCAdo é alribuído ao sujl'it.o IUVl'~1 I'nI virtude dt' uma ('(lisa siagular, mM dcsignnda sob uma certa lntlllLCrminaçâll ..• ,. 3J h P",A""".'';'' •. lib. I. e"p. ,·u. 1..". 10. li."" 'o 13. '. , o • oU VÁR1A5 ESl'Écua DE CONCUl"OI CONCEITO Arrt:4CCnteIDOll que es9a di visA0 em un ilOU,olllUnU wMid.tr'odo c pot1;(tI/a"nenlt coFlli/k,t;Jdo (ou em outros t!rmOl, dillriblllÍl/o e parliCj,lJ,uj diJ rellpeito ao univerul considerado 8egundo ao acha ntIS releu singulAres, uclIMum quod til ill ,inguloribu,. Mu o univcraal potIe também !ler considerado acgundo o acf que ~Io tem no ttophi.toi ueulldul'l'llue quod habet ill inUlúdu. Nes\.e CMO, nAo 8CndO wrMdo COIÚOlme ~ comunicado r.oa indivlduos DO real, mas ao CO!ltririo conforme '" dêles eeplU'ado, cntl.o n10 '" tomado nem univuan.lmente nem parloiculArmenl.c. IUU elllltuJnW UM, Id unu"" - q uer ac lhe aplique um predicado que lIe relscionc com a opera.ç!o do espl_ rito, como ao di.ermOlJ: " Homem é atribulvel " v,,"ioe sujeitos", quel' metlrnO quando BEl lhe aplique um predicado que tem relaçio com o ler qu e a natureza apreendida pelo pensamenw possui nM coisu, corno IlC8ta (rllM: "O homem é a mais nobre d." criaturas." "tst.e pro.. di cado, com efeito, convóm muito bem à natureza bumana mClmo aegundo ela exis te nGB indivJduOlI, pois qualqu er homem indiv idual 6 maÍll nobre que t1KIas a.s crillturM iml.cion&.ill. Todavia, !.odoll os hOTlI!lT111 indi viduais não 8.:l0 um homem fora do pensame nto, mM aJ)C1lM na concepção do ellplrito: 6 é dêste modo, isto ê, como a uma ooisa UIIa, quo o predicado é aqui atribuldo ao lujeito". (lbid. ) No quadro abaixo resumimos a divisão, segundo a extensão do conceito considerado quer em si mesmo (dh'islip cm coüliuo e diui,ivo), quer do ponto de vista. do seu uso na propoaiçl1o e no ra.ciOflnio (divi.s.lo em nng ular, parl.icul4r, e di, /ribuitivo ou universal). . Co"",;!<>-Sujeito { S;.."'~ . Conceito Coldiflo , DillwlIO .. ...... ........ '" ,,"cito · ... êsto bornem "gum ..",;'" · .alltum homelD Comum Di_ribulil.oo: todo exército · .. todo homelD (ou U,.iver~ { p",.,,,,.,, • 51 essência dêsses indivfduas, é indispen8á.vel consideral;os não sômente a compreenslo, ma'.! também a t!xteMão ~ os nOSSOS objetos de inteligência, de maneira a delimitar exatamente o circulo em que a aua aplicaçAo é legitima. Assim podemos, com exatidão, aplicar o univer9.9.1 Mentiroso a indivfduos que possuem a natureza humana, e compor assim entre ai o objeto de pensamento Mentiroso e o objeto de pensamento Homem. Mas se deduzirmos dai que todo Filósofo, por ser Homem, é Mentiroso, ra.ciocinarlam08 mal. Será preciso COll'.liderar a extensAo do·conceito-sujeito Homem (isto é, considerar em que medida éle é comunicável aos scua inferiores) em relaçAo ao conceito Mentiroso, o que se dá quando pensamos: .'\LGUM homem é mentiroso; vemos então que o conceito sujeito Homem, IreIldo restringilW ou particularizado em relação a MentirOSO, não podemos aplicar Mentiroso a um sujeito pelo simples fato de ser êle homem. Do mesmo modo podemos ligar entre si 08 conceitos T riAngulo e Isósceles, porque Isósceles se aplica à uma categoria de triângulos. Raciocinaremos mal, entretanto, se deduzlsscmos que em todo triAngulo a altura e a mediana se confundem. Deverfam08 I es, a ,Itura e a mediana se confundem; pensar: em todo ~ ora, A..LGUM triA.ngulo é isóscelcsj logo, em ALGUM' triângulo a altura e a mediana se confundem. & ~ observações elementa.res bastam para provar, que é quimera sonhar, como certos lógicos contemporADe08, Hamelin e Rodier por exemplo, com uma LógiCll puramente "compreensiva" I excluindo por completo qualquer consideração referente à. extensAo." Elas nOl! fazem compreender ao mesmo tempo por que a divisA0 doe conceitos em ftngulare. , particukms Divisa 0 do conceito legundo lua extensão · 3) Pelo fato mesmo que .para pensarmos ma.nejamOl c reunim08 objetos de inteligência (abstratos) que podem aplicar-se a um número indefinido de indivlduoe, . necessAriamertte faaer parte da.8 notM constit.utivM da • • Mas ~ e di~ tn"buiIJO' ou univerlOi, desempenha um papel capital na teoria do racioclnio e da proposição. Aliás, como vi~ mos, ela foi estabelecida em funçAo do papel do conceito na proposiçio Todavia esta divisão a presenta, do ponto de vista do vocabu lário (especialmente do emprégo da palavra univer.al), uma pequena dificuldade, sendo por isso conve-niente dar alguns esclarecimentos. Com efeito, em ri me.mo, o objcto diretamente apresentado ao esplrito por qu alquer conceito, acndo abstrato, é uniuer.al, isto é, uno, apto a txi,tir tm IJdrio~: um conceito "coletivo", - Jamilitl por exemplo, - é um conceito univer8al, pois convém tanto a esta como Aquela fanúlia. Um conceito uparti_ cular", - algum homcm por exemplo, - é um conceito universal (o conceito "homem") cuja cxtenslo foi restringida a um su jeito individual indeterminado. Finalmente, um conceito "individual", ou "singu lar", - Pedro por homem, - não é singular no sentido de exemplo, ou l,~ nOB dar a conhecer diretamente um individuo tm 8UO individualidade, - sabemos que não há. conhecimento intelectual direto, nem conceito direto do singular como tal:é um conceito universal ("hol.:lem" por exemplo) que o espfrito t rouxc, fêz baixar, se assim posso dizer, 8Ôbre uma coisa singular, e cuja extensão restringiu, assim, a um único individuo determinado que se de 8 i g n a com o dedo - "kte homem" - ou que corresponde a tal nome - "Pedro" - e a certas percepçOefJ e imagena senIDveis. (Pedro se apresenta a. minha vista ou a minha imaginação com tal aspecto.) Em suma, é 8Õmente de modo indireto e pela reflexão do universal no senslvel, que êsge conceito é um conceito singular. Podemos ter um conceito pr6prilJ e distinto do singuw. De fato, a. nOllll. inteligência forma propoeiÇÔCII a rellpeito do singultu', dizendo por exemplo: "Pedro é honh:m", "Sócrat.c8 nAo 6 P intA0", o que IUpOO que ela. conhece &se! sujeil.oll singu1u.roB de uma maneira determinada c que distingue um individuo de outro. Al êrn di.sO ~ compara o universal com o llingular, o que supOe também que po&IIUI um conhecimento próprio dê6te. • IS . VN r",.H., fi". 101-110, 118_119. conceito próprio do singular. ti um, ..~JlCito. ,,}Iuo, la. um objeto de pensamento UfllvcrSIL ure as 100ag\:113 . . , d l!r pol e lL8 I.pn..'8l:ntM o, ablilração o tirou, e IlÓhrc o 8m~u d deonel. . " o, .. ~te modo cxpnme este ti ' Umo e o tem I)()r ",rmo e que d que trall.8por Mas, na. divisão presente :lo pal:wr:lo. IUliL'trsal é tomada sentido Cl'IpcciaJ e deve ser cn!.cmhda ('m rclaçl1.o com num.,.l dI,) conc\'ito 116 propo,it;ão em que serve de Sujeito. é m~rta, I" o prt.:uIC<l( _.,. Io o P' na propDliiçãO "todo h.o~em Assim, " Mortal" é atribuldo ao SUjeito em virtude da natur('7.:t. huma.na considerada em s~ ~c ~ m:l. , razcndo-sc a.hstr~ão dc qualquer modalid:wc mdl'·lduOll. Nesta prosl~'i conceito Homem é tomado eln 8'ta unillcrIU1lirlru.J('. E is : razão do nome de uniL'crsal dado nqui llU 8ujeito "todo homem", e à própl"ia propooi\ li.o. U Pelo contrário, na proposição, "aJyll1lt homell' é mC'lltiroso" , O prcdictWo MentiroAO só é Ilt ribufdo no homem!\()o ccrtas modalidades individuai:;;, c o Sujeito da proposição desip.:na, não m:\is fi nlltllrcza " I lonlf'm " comlllctmncnte dcs illdi,.iduaJiz!l./.la, e tomada no Tlc~mo l('mpo como comu~ el:t nic:\vel n t odos os illdi\'fduos sem cxccc;ofio aos fJlI3.i convém, mM a naturCll:l '·lIomem" com um:l maneira de fer ind i\"idual, embora indeterminadu, ou fl\:liR ,'X:\trunent.c, um illdut{dua útdclprmúuulo (ilUlit''-d ltuln t'aguln) que pos.<iui esta nstur('za. " Ncss:l. proposição O conceito nomem é considerado como CQnlutltcdttt'j a alou", ou 80mellÚ' a algun8 individuol! nêlc contidO.!. 1Jn.J 11. razão do nome de pllrliClllar dado ao Sujeito "lllgum homem" (' :\ própl'ia ptoposio;ão. " ... ,..,1. n.i. ~" I'" o.d 3: IbN ~'.N 311 Cf. JoIo DIO 8 . To .. l •• C~ .... u.. C""'to G",lo "I>- ~. .. o. ."i,,,,,. 'I. lI". a. 4: h."...I~". $~ ... T...., .. I 'I. &I. a. I. d .. t, 2. ..1 ........ _ ...... ~ ftI.O •• ~ •• A 37 Tenh.a_o ....1eI.do de d;ler~ pr!_i.. ~ t'" "Kltnei.... ul~, .... iY~_ 1 ·'110 ..",,,,·' . • hllttairla pdo ~ rito d", qu.l .. diriu .nte. d. ludo t.odn .to de pen.,.'ne"to: a dCli .... IInk ... ttII«4o do. ,~d.' ... I1U~ 1_'''''''' "",,,,.,.,. hu''''' .... ~ ...". de a..Dd •• ude.. e",p,.,.. • • , ~ mlt~ ... ,~n l " em l.ótlica. coU'O o r..e... tA,,_ Ioot _~ ...ta "ti ..... m.n~ ... <Ie f.la ....... fO",I~ ... ,.,.;ari.. "rU~ .....io ... lCO'" d... 8ilocloll\O. d 3a Cf. 8. TO .. l •• IN. ..I., n.'~ - Em ~e._ c _ o ."jeito ,~o ~I". u'" ,~dul ... iRdtl_i,,"". m.. um dOlt unlve",~I. Inrei~., do lO"c~ito ....". ~e .... o: "Aleu", ."imaL I. _IH, . O bo",em) ~ •• don~l.· ...,.. ~ T.nh.amoe o euldado d. _lhe •• n .. , co ...... u •• un .. up.--lo IIOmo ... I ... "--'. que p6e 11> .. 1\0 bo>m t", • .,ldenela • R~ ..... a .... iw ....1 .. ........... Yh, d .. UMA np",-14 .... mo "aI,,,,.. ~U"R'· q,~ ""••1 ",..",s d ..1cruo .,,,,,,,,,, ""Ia eoleçlo dt .....:......... que r"""''".'" • '''I .. rt •• h .......... ;-U"'" e.,,_ ''''';yfd-. ... ""1IIftI.. ·. u.. ",a". """Ieul.' ",,1o 100_'...., • , " o dali b ) I ':~I po5fiiLiIi\l"dc de confusAo lorna...u ainu" maior pelo emprfgo ua IN.la ... r~ IYra/, que 41 , il1(lOima, a ) ora d<l uni~r.sal CO/l1D olMlrGlo: ,6) or:1 d" I"OIIItWI, .,.) orl\ ue j,l/m~r"1 COIIID diatrib :uil1O, e QUI: !lO up.....e Ml'im, a) orll 110 'Ú'I/u/ar I ~rnado corno tol (c que n!i.o é ditt"t:t.tnl'uh· ohj\'lo W: rnnccilo, n1M sômcnte de aeMllÇilo), ora ao porlirnlor (01/10 tnJl'rwr, ,6) ora ao r(1lU'e'ito .inllulor, .,.) ora ao pa.rli· cuiar comn rtslrlll!Juln. t fli,'il, l'nlr\'I "nlll, uma vn prevenidO!!, f1villlf ali confusões :111111 inJI~:\(la .~ "Iiá.~, aerinm mais fAcilmcn\.c evilaclns se estlbc(!'~SiCmo s u,' umll n :z ror 16dtlll: conceito tollloOdo como .ujeilo da prOpollição, - neste acolido IÔmente o conceito comum nlo restringido é denominado univoreal, digllffiOl urnHraat c.ntO dit(ribuUIIO .• A palavra parlicular tambdrn podo ser comproondida em doia eentidoe difercntee: rntri'i{lido, ~t.I •••· :t. t: nUI~ :\r "plI.rtieul:tr" no ""'nlido de podiCldar tIlmo nf) !!('nlido de "pnrticullll' cemo inferior" ; r~(: en Z,o) diz," sim[l l "~!1\{, 1IC, nltrlCl unilll"r!(J1 (ou /Ut'/UlS (~ e m vez de " particular como inferior", I ); 3.~) ~Ó emprc~ lI.r "gemi" nn len~ido de uni~8al como ab8lra/o c nunl"/l no II('nlido de " uni ... ~rs901 como distribuI,ivo". 2.-) Cf . 8. TOOI'-,'" A ...1. PIHt., I. J. I •• só l'mp I. ~) 1.-) RclAcionand<M!e com o oonceito tomado como .ujeito da P'IIpoIfiçdo, opOe-ee li unilltraal como dillribuUvo, e dl4igrm ontAo um conceito comum fCIItringido. l1: O eentido que indicamoe acima no tc"to: ALOU" homem. Digam08 IlCIrt.e 8Cotido " particular como restri ngido" . Se ja poie ce\.& proposiçio: "todo homem ê morW". ~ elaro Que ae o cooceito "bomem" pode IICf denominado -particul!" no ... gundo ee ntldo aqu i definido (particular como inCerior), &te me8mo conceito de modo slgum 6 porlicutar no primeiro aentido, no IMl ntldo de p ar ~ i c ular como f'C8t.rlogido: sua universalidade n.Ic li J'CI:Ilringida, 6 um conceito lI niverl(Zl como diHtributivo. O mesmo I!C dt com a propo-ljiçAo em qUCfttAo, que pode denomihAr-ee " pllrticular" no aegundo IM!ntido, lllM ê universal no primeiro. nat su rge uma possibilidllde de confusA.o, eujll fonto tCIIido ~ profunda loi de analogia que regula a vida e ILIII migraCÕt* natur&ll p1l.s\'ra~, f1O!>""'" a) AeabamoI do mostrar que a palavra uniHrlGl deve ler compreendida diferentemente conforme se relacione com o conceito C01Uilkrtldo em ti InUmo, - neste C&SO qualquer conceito direto , universal, digamos uni/lel'W como aInlrato, - ou se relacione com o Pode tAmbém rclaciolllU'-l!e com o co nceito COMidcrado em ti mamo: dCllligna colA0 um conceito u"il'trlll l COl1l0 ab,traJ6, ITIM cootido na cxt.entll1o de um outro maia WIWtr.a/. Assim O cooceito "homem" li rn.moa u"Wtraal (universal como abstrato) do Que o conceito "animal". E porque como inferior dêsse conceito Ne tem co mo ext.eMlo IUII4 por/e IÕme.nte do conOif,w "anim.,I", pod C!moe op6-lo ao conce'\to "animal" como o part.icular ao univC!rsal, diwndo, por exe mplo, QUO indo da propo.'liçAo "todo animal ê morto.l" à proposiçlio " todo homem li mort.al", vamos do universal ao par~icu l at. Desde enlAo a palavra putieular nIo di. maia respeito à maneira pela qual a exten· do do coneeil.o4ujeito comidora o predicado na proposiçAo, mM simplesmente' ext.ensio do conceito tornsdo em si meslDO, rclatlv.... mente a um out.ro conceito. Digamos neS!Ie aenlido " ps.rtieulu como jnferior". • a('~rel.\nd) imp,crfciÇ\i('.s ,lifltilmentc inevitJ.veis em lingull,l!;em. f: l"r .. 11\ Ilr,ivri:1 do [,.j;tico elllli na N U)8 II dis tio-uit d..·"tllfte 0lI dl\'CI'lIM ~n tul Ol de urna n\eSm., pslavra, e !IC &le fl. UiSl'S&\' furt nr-tiC li. \'!IS:l la,..fa impondo AOS si nai9 dn. linguagem uma rl:..:idt.t tnl'drur:t, ",lnt!1lillna uma imperfttiçuo Mtunt.1 por m!!io de um!!. Jnlpcrfejç!lO nrtifiri,,1 e ma~ pcriJ::ou. 11 Finalmente, na proposição "b~ homem ~ IIdbio" , O predicado SÓ é aLribufdo a êsse sujeito determinado que possu i a natureza humana, e o conceito Homem é restringido a um indiutduo cüterminado. Eis por que tanto o Sujeito "êste homem" como a própria proposiçAo se denominam lIingular ou individuai. .o. 55 AS d,IUAS WlI'ltC IF.5 OI': CONCElTOS Lor(CZITO "Urllt'Usol" t " P(lrjinl /(l r" cm rtlt'f/la Todo l'onN'jlo d'l1'tn é l;NI\I::RS"I.{1,UlIU'rml como abrtrll1o) { 00'''''' ...,,,KTICUI.AK " "'".".... ,_.,..0' .m." ou ~":oe .. . eoncctto .. t: .... Oi!!t USl 't: MAI~ ou ""IS I'ARTICUU I\ .. , ... "L'"il;Uw!" e "P/lrlicu/ar" t'Omum ••• •• ItIIl rt l~ U ~I\Y,SAL { . .. ... [Comeito rcn{'xo <lo mnkUl:lt CoI~tO ConlYito t'OlI.Il!lcraOO " Con~it ou .. contitkTado ............ .. . . . .. . . . Emprêgo do. pala ... ras "Universol" U Toduia pode ..... obu....... Q,Ut o " Animal" "Hornem" "~ (dtllribulillO) ............. ...... ... geral, ...... PARTICt"I.An ...... , .... , ........ , .... Conceito .jngu/ar .. ~. UC'/ll, , mtTIN ... ,. ,; te homem"] fV.früo· """" ' 'Todo homem" "Algum homem" ":e.stc hOI1l('m" • "Particulor" do. .D Uro- u. lpoo ""v."" o,Pl'Óprio If,mo uu..o4o bem aomo ..... ,.......s.) 01.,.1It. _ _ ..", do qua o 00II11,1" qUI "o. ...-,1'1""01 0tId. dla._ ~I"' "''''''''''' "..'--' (diouibuti'lo)t ,..,11,,01... 1_,1Iuyo). fi. dlola. ... ruJ.1O ""vII/or. " .. _ .... - . l o . . _.01_,. ". . . . . . - Ilf,ra ~bul'rio (o. .... t ~ JIOI ........... . -, • " 110, ti • • Assim, porli(u1ar opor-$o.."'-á !temprC 11. UlLlDtrul C31M d j./r"I)·, /i. nunca 11. U"UIU.al co"'" abltrulo; e g'll'al :J~ opur! S) :n ?fd !I. "I. " , " .milltT-U OU mtlJa. IItrol ti ilUDe;!. • p~' lcu!U. n No quo dil reapcito 60 cmprêgo d", p.'L[~vrJ g!r;u, 03U coavon. ção DOS pUCOO aocil,ávcl, c a olM:!r va.rcmi)$, nio cltl.prog.lndo j!l.~ ni J est.!. fl:\lavra no ae ntido de UlliverSlI comi) di$t.bu~Yo - M .u . re la. tivamente ao cmp~go da palavra p:ulicuUu, 6 Lcm d,llcil quo alg Im dia enlro em uso, porque, contrnriando o mOI·iment.o lutUI':l.1 da lin. guagem, IC ani5cari!l. a proVOC!L/' m.'l.ior confU$~O do que clareza. EiJ por quo nAo nos re5tringill\Ol allsoluL"lmcnte 11. t:al cmpN1go, CCl'ln do quo o ooolC1(lo tcrlUl.rtI. c.:Wa vell m:\is claro ti de modo suficiente o aeelido da palavra "part.icuhr". SEÇÀO III o A- (. 42 . A 11\.0 la "",.,." alunoe d,u ;nl.\'~us oblt",~(i·. de (;01.1101 ( Trall' ,.,,,1. ,/:I. ' o,e~ " ;'" IlOm uo do eoml>~ndu quo ... I>1hY~ ",;Ld~ e ~i ...rollÓ oe c'''; ...~'n IK'.U ~ lu ,,"LlI ~ u4l""", do ~.nLl eonsido ... do em li m..",,>o c do "nt~lo ,~ .. Lllo ~n",<> .... itl~ ,h ",.pO';(~ o.~m digo nAo ve q ue. ojÃliti\<! do . 'ngul ... (,~ ,<> "" cone_aO " " ",lar) to" ,.,.01 (eon,precndldo como .. n(",imo de tOloW:"I, di, ' DlI>e'I.(>. H.. h .. oom" .. opuaiçl!.o do /IO,li~e. (enrao ... uitl,·o) to .. ""'0<, ...1 (''''''0 ,1!"rlLuti,·u) ~o ,J.Ll'fl d" 0000(';10 u proPQIII(!Io, de m.,ncl ... que .. proPQII;tG<.., dHe ..\o "" di,·; 11.':>1. ",~nlo l qulit~de. om trfollruPQII: 'iI.t",~ ",Ii<.j~rt ... ~"i ..r... " (.~ '1"0.' ",nI"t.~ IM l1'd"um "" uoi~ ... ~ ..... '""ri;.. d~ ~on'·.rd d .. \.1.0_1;\100 li n~ do . ,1 ... 1....... /. \ '.r m'" .ditoote 11.° ~1. ... lAgi,,.,, P"ria. I~ S. f 118. lO!. 100) .MJ... o .mwn.'P ti .. p!O./"toIc•• O pr(ip';" o.uto. d' .. elSiO obo.>tvo.o;ika u ..", i~".,nc' •. pai."'. 1.~H: h.", TeRMO Noção do têrmo oral 19. NOÇÕES PR ELIMI NARER. - Sendo o homem um animal "naturalmente social" ou "polftico", isto é, reito para viver em sociedade (e isto, como. veremos na ~tica, por causa de seu próprio caráter especifico: capaz de racit)cino.r, porque não pode progredir convenicntemente na obra da razão se n1l:0 se valer do auxilio e do cnJ'linamento do& outros), não basta que estejamos habilitddos a adquirir o conhecimento das coisas, é preciso ainda que poss..'Lmos exprimir kse conhecimento externa.mente; eis por que existe um conjunto de sinais convencionais que se denomina linguagem, e graças 3i qual os homens comunicam seus pensamentos entre si: maravilhoso im,trumento constituido de sons articulados que at ravessam o ar, e flue maniresta, na matéria. mais dócil e mais sutil, o que há em nós de mais interior e dI" mais espiritual. Além disso convém - pois o hQmcm não é, como o animal, cirl1~to ao momento preMente que p0ssamos manifestar o nosso pensamcnto àqueles qu~ se :u'ham distantes de nós no tempo e no espaço; t dai decorre um segu ndo sistRma de sinais, mais material e ml'nOlJ perfeito, q ue por sua vez representa o primciro: é a escrita. ! Devido :\ nossa natureza sensh'cl, sempre em busca de apoios materiais, os sit1l-~ da linguagem e d:t. escrita, ..... 2 _..;:,rq I Cf, g T I.Ás~ I. P.,i~w '_dl_. ", . k... \.. 2, n .O 2 . .'hletim... n ... "'lU; .. ~"ritAo ~ <Ll/~"K1U. q UI .... ~ .. L~ ... OI <b J' ...... I~ ' . A. _m&l. " u",~ .... (lLo.,rocIlIOlO d.. t,;~I.i PO' nI.Q . . ,~ o ...... d. LLolU&IC''', ..... d". ""'eflll .. >cUi_ 1 ~ILun. • 58 5. essencialmente destinados 1 manifest&ç40 30Cial do pen_ samento, Um como segundo efeito oferC(!er ao próprio pen88.tDento o aux1lio mais precioso, pela precis!o, CUides e economia de esforço que apresentam. ~ preciso entre. tanto evitar pensar que ê6ses sinais materiais 810 abIolutamenu 1U!aud";O$ ao pell88lllento, ou que podem representá-Ia ptTjeitlJ1MRU como um decalque integral, ou que podem ru,b,titul-lo. 20 . DEnr..' lçÃo DO TtRMO ORAL. - Denomina-ee tlrmo oral, ou simplesmente tbmo, a expressA0 oral do con- ceito, ou mais exatamente O*-O'um â..a.I artIeubdo """,oipit""'_. VItft.lo •• I"'tDt. ..,.. " __ lo. Uxlo aom articulado que aignifica cont'ffiCiono.lmente um conceito. ObeerVeID06 em que sentido 06 têrmoa &Ao sinai! convencionai,: Que o homem se sirva de palavras para expri. mir os conceitos de seu espirito, isto lhe é natural, deriva de faculdades e inclinações próprias de 8ua essência j mil Que lai, palavras ou têrm08 signifiquem conceitoa, eis o que nlo decorre da instituiçlo da própria naturca, Dlas sim de uma dUponçiW arPitrdria do homem. ta" O "Urmo mental" sendo o próprio conceito, e o " lbmo eacrito" o sinal gráfico do térroo oral, seguEHte Que o têrmo escrito significa o tênno oral, que por sua vez significa o têrmo mental ou conceito, que ~le mesmo significa a coisa. Da! o 8Cguinte axioma: as palavras ou th'm03 3âo o.. ainait: dai 1·d~úu , ou conceiw" e lJ3 üUicu ou concrilDt 3iio o, " _ dai co-isa8. -o) AI. palavru nlo são 1urOl tinail ("si nais formais") como conceitos. hnpreaalonam o ouvido antes de falarem ao espírito; e e6 Bigniricam aa idéias evocando primeiro imagena IenslVili.e. Por_ mesmo do uma matéria qUIl poe8ui seu regirno próprio, IUM ~ IlÁ..Dcias e IUM &8IOCiaçôe8 próprias,.e só aa empre.plllOll bem com lo condiçl.o de &8 dominanDOll por um e!lfbrvo colllltante. O mecaniamo paicol6gico da expl'(llJfJiO oral 41 mau om p~ do que lO poderia julgar a princIpio. Tendo a linguasem por objeto indulir aqufle que ouve a formar dentro de ai M meaJIWI idéiaa qUi tem DO esptrito aque,Je que fala, êBte ó.ltimo só te" êxito em aua ~ • medida em quo formnr novamente em 8CU evplrito, partiDdo de IJUM palaVf&l/, ~8 mtlidêias que ele BUgDl'Il que o outro forme em si. Assim !lendo, a palavra l IlAturalmente ordensda A !leU fim, niio a uma 1"Ulgtm que aimplNmente aplicado. à. idéia, mal A prUpria i fUjo 5 forrou e a manircetar a partir du imagens. EalAl aio flpelW mat';' ria. E a arte da expl1:fJ8!o oral consiste enl JiI!~ r , grlll;'M ih! pall\vr&S. esta matéria I!IerWvel, de maneira a revelar exat3mcntc a idéi:!, I'O~ iDt.ciramcnte espiritual, o que nio l f'eil. 1'Ootou«: a e&!e respeito que 11 "imagcl18" maia IUrprcendcntea c maia impreyista.., dos pot'taS tém talve, por origem 115 ditieuldadl.'S quo o homem I.'\"f"o!riml'ntli quando quer exprimir o nuntrar de fato a . i mesmo 4 8 col8Al! Uilli .. comuns por meio do conjunto de imagens d:t. linguagem, dificuldnd.." que os obrigam 3. renovar ~ recurso. :as ~ agena que precisamente lho forneoenio .wa . j) O tbm(l Bignifica' &Q meflmo tempo o conctiw o a coiJa, um" (oIe significa imedialomente o conceito (conoeito menta l, 0 11 l!i nal da coisa, e eonttilO objetivo, ou coisa como objeto a pr=;cntado ao eaplrito) e só aignifiea a coisa em ~ i met!ma (tal como exi"t& fora do esplrito) meaialamr7l1c, por meio do eOlloci to: OOct$ .i(Juijica/lt inlelkalU conuptionu immtdillh, ct tÚt mtdiantiltua ru ;~ IIomillo no" .igniJioonl tu nm mwion/e inlclkau.· De (alo, 1. 0 ) fi qUt$ pretendemos manifestar com n0S9:UI palAvrall 6 o (IUI' nós pct1Mm o~ dl\.8 coiw, é po r coIl8Cguintc nOli!iOl eonooit.oll; 2.-) :l ]lllluvra hOnllm, por exemplo, significa A nuturtz:, humllna abl:.lr:u;1io f..iln .I(11j" inJividuOll. ora, é em nossa npf('l. ~ :lo ou e m n08llO concdto UHO} UI!. realidade, que a no.turra, hum:lnll existe ~im abstrnlth' ;' 3 . ~ ) nOWllô tliscuraoa exprirucm o \'crdadciro o o falso; or::., €I D.:L, conuefl\:{ws do nosso esplrito, o Dio llIII! eoi9M. 'tiuo há vcnl!u.lr ou fal$idadl:; fiua l~Dk!, 4.°). nlo poderia haver t~rmos cql/iI'OCO! ' ,oe 06 t&-mns sigrufiCUlOm dll'Cl&mcnlc &11 própriM coillSS. • • P • CJ ergunt.arnos Agora: é o conceito mental ou o con t'Cito olojetlvo que o t.l!rmo I!ignifica mais imediatamente? Ü;I t.omi ~ 1Ui ~ _ penei em" que o térmo significa . ».\111 IMF,OAT~lC"'& trulII o COnceito meDt!!;l, • • IoI AIS l'IUNClr.\I..x J:STl! o COb«llo obJctivo. De r rAt.o o [~ r mo Otmamw. dtnlro do : quu aignifica (ilncd j Q/jl~ ) (prindllOliw'l ) dá li. conhecer pril,.~o n6a pll.r:l. pc rCX'bermoa a coi o Ilrnprio sinal que ~a u ~ra .. manir~tá. ~o;Úí Pui~_ ...... r~. 2. 11. r.;d. q. I X ri, POI<~"' ..... r. • d. "' .... 1>6 •• kI., 10, .... 4 .~" ..1,,,. pabvra "I",,,,<:m" .I.nlllu ao ttmp .. """''''''' u vel ,..d ... " · '~iJ<al,"r • nllu ....... huma .... t. HC,,,'ldAtl .. _nl ~. o. , "q ' . ~uem _ ... lu....... [JoÃo DI: S. TOl<ú. u, .. pois. U ~). ~ M • d,vleI.o d"" lol,1DCtI .'D ... l........ ..1141_... .,~ f., .enõ ... Wd.,j. .. "Ol •.' I"~ ~'. "l'"'''''' • ' C/. JOÃo DI S. To.h. l4tJ. /, r .. l11"ot .. q. I. ".T.""., .S. CU'IlT, ./:.·/.·.....1. • • a-co'>cEI"ro -111. lmat.erl&lmenlC Alma (o conceito mental, I'trbum ,rn:nlu), m... Rignifica ~Ic óltimo como a lguma coisa de simplesmente conbecido CIo\ ato viviuo (i", odu turdlD), não como algumA coi!!JL de conhecido l'm ato Rignifiesdo (in adu .ignaJo), - o conceito menlAl, q uo 6 CMtncialmcnU3 sinal da coisa, trazendo diretamente o antes de tudo o espl. rito i\ coiu. wrnad& por élc objeto de inteligêncill. (11.0 conceito o bjctivo) " 8Ó vindo a !lef por li mt.'SffiO objeto apresentado ao conhcci menloo por uma rencxio, · d) Falando de uni modo absolutamc.ntc preclao, .. dc fin ~ o do têrmo quc II.caU:l.m08 de da r convém nWII ao que 011 antigoll chf.maV&l1l didio (pa1lU'NJ) do que li. firmo propriamente dito (ttrminlU), OI voc.tbuJos " palavra" e "lêrmo" otll.l dCl'ligollodo de fAto ou m.al.criaJ,. lIIente a meamll. coiss msa i..ru!istindo III'Ihrc Mpcetoe f o r~ 1I dite. rcnt.l'!. O tlrmo prôpriamente dito (Iermintu) SJl&fCOO, assí m como o indica :lo climo!ogil\, como o til/irllo rl tm~ nlo 11.0 qual se chega, qua ndo IHlII.lilll\lIIOI ou "l"C!JOlvcm();l" os comJlOit~ lógicos (o por iS/lO mesmo 11 primeiro cleme nto com o qual são romp08tos ou constnlldos.,r ]}al eurJ..'{'m tlivel"l!a.s maneiras de coD..'>icierar o lfrmo ora l, conformo <l I'ncarllmos como l'lemento fin.'l.1d!l. enuncbç:lo, CIISO em q uo 80 defino " u m 10m articull!.do tle significaç-lio coÜ\cncional, com o qual llll COMI rói a simples propooiçú.o", - firmo munrialivo (ve r n .· 23), - ou o \'IICllrllmos como C'k-lIlcnto final da composiÇiio silogfstic:l. ou da o.rgumC'ntnç,io, caso eru quo se divide em Sujeito e P rcdiendo, - 'll llU) .ilogWico. 21. E CO~.IJ'REF:o;"S-à EXTENSÃO DO Tt nl-lO. - O que se d:\ com a. extensão e w'Comprcen..«iio do U'! rmo dá-se com :lo extensão e lL compreensão do conceito que rue siguific3. (Ver a.rima n." 10 3. 13.) B- 61 li.:!. As ,'árias cspécies d e têrmos ~ 1. r<JCD', (lndIogoI e tl'JUWocOl. b) Notemos que cc.rl.oe t6rmos nA.o lignifieam cut.amcnte os eonceitos, mas antes upcetoe ou mod08 de 00.0. conceitoe, 9.llpeet08 ou rnodOll que :l. ncCCS8ida.de da expre.io oml obrigou o esp[rito a coosiderar à parte e a isobr. SAo OI têrlD08 denominados .inro. ttgot"rmdlicoa. 22. DIV ISÃO DO dRMo. - O Uonno pode ser considerado Quer simplesmente como cxpressão do conceito, quer como p3rte d a enunciação ou proposiç.ão, quer comO parte da argumentação. Considerado simplesmenter-omo expressão do conceito. d i"i dl'·sc do mesmo modo que o conceito (tênno incomplex o OI! complexo, concreto (.lU abstrato, coletivo ou divisivo), ..ao Um tenDO se denomina .fI_..... ule_ T ~" to ... m~licos CATEGOREliÁTICO (.igni/iCfl!ú:IU), quando significa um objeto q ue po r si IIÓ 6 alguma coÍl>3 (afiquid ptr u), I<'/!C ... "'~I;. tll SCATECORDIÁTICO «(oll$igni/i.calil!Utl). quando significl\ uma sim plce modi(icnç:lo do algum!1 coisa; por excmplo "todo", "algum" , "dC' pI'C!!SIl", "(àcil\~nLU, etc. O lêrmo t!1t.cgorem4lico dividll-!IO por IIUAo ve~ 'em abaolulo (o homcm, a bum..'l.nidadc, IL omlleum) o coootaUt'O (branco, 8áuio). Vl'r !lcimll ,lág. 46 (Todo 3.djetivo é um tt:rmo conotativo, IrulS a recí. proca rUio é verdadei ra: "Pai", "criador", silo ~rmos conotativos). c) A divisão do Urmo em com pltzo e incompltm oorl1.'spondc :'i. do conceito em complczo e inc.omp/c.zo Ngundo o modo d, concebe,. (Ver IIdroa n... 15.) Um ttn:no incomJllexo rulo compr~ pllrll.'S ou. tenham cad:!. qual uma significaç40 por ,i mr.ma, ex: "homl',"", "lcgi~b.dor (Sem dúvida as dlabas /egi., to!lllid..a !I. parto u'm urna tlignfw.ç~o mas n!io atrum influ~ c il dentro do com pl!!xo quo lIefVl'ID para 001,\: pot. SUponb:u.108 que el&ll estejam dCtitituldA8 (lo qU!l.lquer signifi. 11 eliD'ologia da pnlavru IcgJJllador, nte complexo c:açio, esqu~amo \~ .s-rbbas perr,LAnI:Ce contudo com I>ua lignifiell.Ç"l:) in'11teradll). Um t<:rmo complexo comporta I)artes quo colUl(: rvam radn umA por si IDeSOla e l!eparadamcnte uma. Rigniricaezlo exemplo' "homem ins- truJdo". (;cnerolidadC8. 7 , EÔI POt tp.IeI ......li«<- ~ em _ vo.m o 'tOdblllo "lft nlO" ":'mallt POt "lJrmo " oral ..,.. .... mWm por co....eilo 0\1 Ib">oo .... MOI. o) Veremos contudo Mo L6gica M:aior que, qua.ndo os conoeit<lll ., div idem em unWoco' e CII14logoI, os I~rmos dividem..fIC em uni- I ' • • . O Lógico, que coruJidera antes de tudo o têrmo c a. proPQ8lç40 do- ponto de vista de seu uso no racioctnio, preocu. p~ sc sobretudo com a divisA0 do têrmo em 81l)eito (S) e pred~ (Pr), divisão que interessa essencialmente o silo8lSmo e na qual o tênno é c~ns id e r ado como parte dn a.rgu:~n ("têrmo silogístico"); numa proposição, o U'!rmo i)elto é aquê!e ao qual o verbo 8C1' aplica uma determ ina.!:Ao; o tênno predicado é o.qulllc que o verbo ser aplica. ao - ,. .... • S6btt .. dil""'''ra ... ! ..... l~rDO complmo, .. dillcll .1O ImlH'rloilo, nr .... 39. • o 63 COSCErTO .sujeito pur.1 determiná·lo_ O ve~b ter, quando aplic:a assim um:J, determinação tl. um suJeito, recebe o nOme de c6puta (C), porque tem por função uni,. o Pr ao S, ou de dccla..ar sua idenlidade real ("a neve é branca" - há ideotidadc entre C'lLa cousa que eu designo pela palavra " neve", palavra sujeito ou 6ubmetida à. det~inaço na Propo.. siçAo (Jue forme i, e esta coisa que designo pela palavra "branca", palavra predicado ~u desempenh:wdo papel detcnn inativo em minha proposição). §2. 23. D I VISÃO DO 'rtuMo CONSIDERADO COMO P,\ UT& DA. considerarmos os e l em~to!l Cl!seneiaia n<»; quais qualquer enunciação ali proposição I!C resolvf' neccssàriamen te, veremOfi que a menor enunciaçl10 requer ('.m todo cuso dUM partes ou dois têrmo.'!, o !'õo.\n:, 'lue de"lel\lpcnha 1l!L proposiçiio o papel de ex Lremo está-vel lG c .. o ~.ia" _ thuIo tnlln· d;wid"..., N..-" Vn_ vt que deSC'lnpcnha o papel de mt.dium que une, ' Exemplo: (nome) (,'el'ba) (nome) (\'orho) (nome) , Pedro vive; Pedro 'i vWo. Obscnemos que Qua.lqucr \'el'bo equivale ao ver~ lido de um atributo ou predicado, eu cacrtvO :,u,.. v:lIe ti. tI' BO!t escrcL'lrtt.tc, de maneira que o verbo li!.'r por direito o verbo por excelência. Numa propOIiiçáo, co~ . que ch amaremos "de v e, bo-l>rc01cado , "cu KOU", pl'Ilposm;ão >lrr ~b1 :z e • ~ m;o. uivale a "eu sou exi!itente", o verbo Bt~ tem dupla . _J ( qu:mdo SlgJlI ' 'r'1(;,.. ~ CXeh,,!II· , •.•. e que eq , f ..i\o de pJ'~(.lUO fu~ ' ~ r , I: , atribuIda aD sujClto) e função de r6puln. (quando ug:.\ CI~ " o • predicado), Numa proposir.iio 5UJel ' , corno "cu sou " "Pedro é homem" , proposição que deno. escrevente , C 1I!\ qual o verbo ser é , remOS "de ver~óp\ln.", mIRaido de um predicado que lHe apI'Ica ao SUJeito, " c"Ic fie a uma pura Iigaçao ent.re um e outro (cópula). Esta funçlo de c6puJa é d&.'S? modo sem pre implic!lfla pelo rbo ser (e por conseguinte por qualquer verbo), poranto correspondc ao próprio n.to do espírito aplicllndo ~ma determinaçiio (prcdiclldo) :lO ::'lIj,úto. o vubour04-, O primeiro sentido do vC'l'bo ser é à(luêlc em que :l. n,fi<:::\ 1.. .. e.;'" .tu.:tJ .....". funr.Jio copulativa., como nOB 01111'0['; verbo", é CXf'I'(!id!l. I~n.;" l . ero",.cl:l. (PofJem~ ter s ign fie ,:l(~Oo :\ parte, (' l~ m flue :lo exisLência é :.ot rj· dro ~): :l.~) '1....11• bufda como Predieooo ao SujC'ito: "Eu sou", UHeitor 1ll1o <lo ~6,"J. rdaçll> do P. 11 mn.is" (proposiçoo'J de \·erbo-prt:dil:Jotdo), com 11 !i [P~dro , Déssc primeiro acutido cleri\'!l, n se)!:nndo I)cut ido do ",0..(,,). verbo ser, D.quêle em que significa à pllrte a fuur;:io copulativo. e em que se reduz à 1>C6'l.1 inte !-oi:;lIfca~'. " ..:.. iOU doente", "Aquiles não é inscn ..ín'l" (propo.o:i/,'õe;,: cI~ o veroo.cópula), preciiO not.ar que em selllt'lhJoi.nte clUO, isto é, mesmo qU{mdo é empregado simple~:t como CÓpula, o verbo ser continua fl F.ignifit':lr .11. cxL'itl!llcia, Pf'lo menos ideal ou p<nBf.veI, A eópula) de ftloto, nio ,significa nada. mai;> do que 3. relaçl10 (ltabiludQ) do prediC3.do COIll o su jeito: mas Que rcliI.Çâo? A rela\./io de identificaçJ10 de um com o outro, relação 8Cguudo a qual êsst's doi:! objt-toa de pensamento, distintos enqUltnto cOIICt:itol:! (ra/iollt), idcntificam--sc um com o outro na coisa (n-), isto é. lia ezia. Uneia atual ou po88Ú1tl, real au ideal, Em outJ'O.i t~rmOl:i, o verbo ser empl'egOOo como cópula b i glif('~ Que u coisa e~. ou atualmente foru. do elijlll'it.o ou (Xl&ll\'ehncnte lora do espi.l'ito ou DO es p ri~ ' o liomentc (qu!\IlLo aos sêres de 1'U4o), COm esta ou D.quelu determi nação. Quando cu J igo ':0 miri,lgono é um poUgono de dez mil lados", el!t,a pl'Opo-1lI~0 equivaJe à segu inte : o objeto de pen8nmento M iriágono ~te (urna. CX1'8lê.ncia ]KJ8BWeIJqra do 7/teu tlJrllilo) com uma determ.ioação essencial: "poltgono de dez mil lados" v: N01rueVcrbo. ~:N\JCIAÇÃo.-Se o • • •• • 05 o 64 COSCEITO Quando eu quero significar que 3. determinação (:1 rorma) "incapacidade de exist.ir ren.lmcntc" se encontra num 'l'oduiroE ... m. p~ .... uilu.,et. certo sujeito, numa "quimera." por exemplo, eu tive que (&,.... ou PII'I- recorrer, para compor entre si êstes dois objetos de pen.. d. rc:aI 011 ideal) que llipLfit....... samento, à noção de existência e ao verbo ser, e digo: "a relaclo (de idell_ quimera é incapaz de existir realmente", isto é, "o objeto tirlC~o) do Pr de pensrunento Quimera. eziale (no meu t spírito) com esta w'" " 8. propriedade de não poder existir realmente." Assim O verbo ser, numa proposição de verbo-c6pula como numa proposição de verbo-predicado, significa sempre a existência lI i c qunlqucr proposição afirma ou nega n existência atual ou pt1srivel, TtaZ ou ideal de tal sujeito determinado por t.aJ. predicado, ou ainda, em outros têrmos, ela afino o. ou nega que na existência atual ou pos. 81"cl. real ou ideal. tal sujeito e tal predicado se idcnti. ficam. Dai se deduz, como "eremos na Critica, que a verdade, quer se trate das "verdades ideais" ou das "verda.des de existência". scrá sempre a confonnide.de do nosso espírito com o ser ou a eritlUncia, L2 com a existência pos. ~ivcl no primeiro caso, com a existência atual no segundo. ~ Daí resulta também esta lei lógica: para que uma proposição (afinnativa) seja verdadeira nlo basta q ue o predic:ldo convenha ao su jcito, é preciso ainda. que o au· jeito tltja p~to na existência da mamira que a e6pula o exigt, Se cu digo por exemplo "Bonnparte é primeiro cônsul" , esta proposição não é verdadeira porque o sujeito Bana-parl-e não existe na existência. atuai, conforme a cópula o exige (isto é, no tempo presente). Bonaparte foi pri· O meiro cônsu l, e não é mais, (Ver maia adiante n. Z1.) LL . "Ct illMl'" vemlll ..t. "vo r..t prolÕtide_"'-.ukQ ~ dico: P"rN m ..... de ~ adja«D.t.. 111 eum dioo: p_~ ......, Itm~ ~ rie&t Idtla. ..mcet _ . qll;" IIt did t MM' ' ' ' TIIolIIM (I, 1'....,.....,. leI- li, ... jirI# .t., 0.«"'-::: ";"ta ,",walilal .. , eommUDitef 01DlÜo rOrmM, ."t:.lO.. lial>.. !fi". iIMie _ t quocl. q\lOlldo ............ aipI"~ Q\Ia..... I~ f~ ~ "'" o.ipif;c.n,,,, pec. wrt>ulll ..lo IIlIde U fIODeq\lelU.I Upif.t~ fIOmpool:UO(J uI: 8. TOIIIJ.a, lAq .. .$.... " Ub, I., capo e). MllitN d ificllld.dfl com (111& -. ... ~ bIIlde.--. '''' ~ular eutot to6ritot da L6cka .... te-CDi-bOa ( • RouGlu. S/nodloN dIoI....tiIou. p. 1\ _ 11) deoom'" do f.1.O de dO . p-.tn-. Sle poal.O de doutrl.... ,. 12. " \ 'duIllJeqllltur _ ",ru"''' (S, To.d.•, ~. V~ .• q. I, • • I 3.· ~ "" ..ua oI del ~ w .MorOo. . ~) O>i tLllligOll delWmiruw~\ proposiçõel de krtio udj~e &.'1 prOpoBtÇÕC8 ~O b.3Vf~ denomtlwlo Ih t'tJ"b0...<4pula, isto é, qualcomo. ('u sou escrevente", 'Todro é homem", na quer prQ~çao qual o SUJel«l, o predIcado c a cópula lIl10 explieilrut\{'nto elluneht,dos I'. Cha.mv~ de pro~çOes Ik 3tCw,wo mljounte 11 8JI pro~i­ çUOII quo denomnUUllOS aquI de wrbo-prcdirodl) ("pl)c.Iro vive" "cu escrevo"), nesse elL80 o verbo significa o pr6prio predicado ao n:CSmo lempo que o lip' ao sujeit.o. O- verbo /ler, na proposiç..io '(~ lttulIIlo odiacente, "Pedro .'''. di~ ~o sujeilO a t.f~uk> do predicado, e siQ:lli. fica que Pedro e."UILte na realidade. NUDlA propoaição de lutio adja· uNe, "pedro é homem", MO 110 dia do IUjeilo a Utulo de predicado m~ sômcute como ~"ido ao predicado " homem" de modo a COMli: IUlr com éle um únICO membro atribuIdo ao sujeito. 1~.I,:n qual~r cuo, q~er ~Ic signifique o próprio predic.'ldo, qucrS-;Jaclugldo par~,um.lo 8ujClto, overbo "ulddo lado IW1Irrn.icado". b) O Nome . - O Nornu ó um têrmo que significa c.Io modu intempoml (IÍ~ ~m?QTt) . O tempo' exclufdo, nA.o das cois&s que o. :Ie 6~mfi( Lr (há lIomes para dcsigJl3f o tempo), maa Blm I) m a pc qtll> I) nome 8i.gniJiro, pois o Nome aignf~ a coi811. o ~ "'.odo de um elemento oa.tável,. ou oom um certo moda de pamu(mcamo ae a pTÓprUl COUl4 não é estável' .o ~· "' 1~.CI . t"" , ......Im d'lZOffiO-'! o movltuen o.' ~ ~ut.aç4o"; cata estabilidade no lIIudo Ih .ivniJj. ((Ir do nome mo Slgmfica que a própnlt. coiSA seja est.á.vel· mas tem por rund:mW!pt.o ne coisa 1\ estabilidade dI\. naturr:a ou t~$ênc i(l deJIta: o .tcnlpo é !!empre o tempo"' o mo\'lInento, enql.o.mto eXlEt . ~ . eQJU(lfva Imul:avehnento a sua natureza do movimen' • I O t· .. ...., e t c..I r cr ". - O Verbo 6 um lêrmo que signific1t. dI! modl> l ~n'"O ra l, (cum Icmpore), isto é, ru.," modo de urrm lIÇOO ou do um mo~ ~nto. ou com um certo rn«UJ que COIl!i!lllc em se e!ctU.3.t no Icml)()' lo ro Jol~ . . modo, 'todo verbo, - o verbo "011 vejo" por CXUl~ p , - ~!gruH:a ao mesmo tempo, num só oonceit.o, e COI\IO um lIÓ no;;e lI:t A .I?ês9c 13. H! ~tio ... Iltop8Õ~1 f UIlldA lO IUlfh.o por • <'0"1 O ve~u:'rN, la tr6t 14 . 8."Uo ... ~lI6d q... , Qaida lO IIImlo. pUa . . , a teree ... (oome pflldiCftdo) ............ '1"1 e' a eqo....da (".~predinl 16 . Atiot61.tles (Ptri~. I ft n 16.19' Li 4 d 8J T ' • ( A) ..." ntiniJ,'C4li ad P/' "'-' • f. • 0>lAe), def,ne o olln,e .... " ".... (B) ..... -,.,... (C).; ~ III1llo pat• •,;~ oqoot O) n"" (O)"HII4. (E) .«/0. (A) 'a defirú~t.o do termo . . - " ( . ) ' . _ ' . , '_, uolllldadefi'Sod a"''', O DO"", O I~r ad ..... tc ..., O ""me 001 ~ compl __ • 001 d~ imperfei\OJ lI::) • • _, , ...·39); (O) U"clul 011 tirmoe illdetomilioadot ('..JiHiti: 1I.Ao- 11 ). -.-u 001 Unro.c:. obU .. f .. o ......... rlrad. "1110 "'" quOOl qU' • e DOme da .... IIoelllreaa la fIOlM 6 .. ali; """,-.. libw 111""':" .. t;"i<I,ft oJ a f........... ......,.. . iA .... MIl oJ.u.n..... 16. Atio p_' .O lona lU Podr.: ..ide. PdnI. '" qo llllO..:.Ia, PdnI .. ). .... ~ ~I. lo""'.. e . UI. 16 bl\õ liQ. 6 de I:L To...J.a) defi ... o verbo; IM CO) /o ...... ,L"~ 1'I1>t1I...., (B ) ..... ,..,.,.... tC) ~ .. ""'oJicoal ...,.,.,. _m . ' .... te'«fI . .iatcl-odo It:.--' l'l' _ . . ~. .•.. ' ' pod'' ': ..a..,..,.. . ' ' : ' ' ' ' ' - - ' ' ,......--....,....'''''_. IA" " . (O) "leI", e;: • .....t.(B) dl.~o O .... bo do 11(1",,", (C) eKCllli 001 Vttbot 110... • r--d001 ·'IJIOIIlAdttermlud... '''_ma,''); (E) udui... ohlf'l_ OI & r ~ l u_I\J<Ua ..... da ...Iu..,. pr6pria do ",rbo, q"" f de .iall;. ~ (DI "''''PDe . , objeto APn:lCl1t.atio u,," avlrilu, uma ecrt.a coill.. (a vi~ú) c 11'11 ttfk. modo, que li característico do verbo, c que eorl'JiP,tIJ na G,""o OU ""'" ftmDlto aecundo o qua l estA coisa decorre do sujeilO. c lhe estA liPlla. pois a e:riMblcia como turcWt;1 "" telllpo. O O verbo !ler .i~fea que 6 independe nte do tempo, ou eterno, 6 por i!!O Dl.CI'Iroo ololuldo, não dM ooisu que o verbo todo l:i~ n i{jt:l' (o triângulo um. " 90",de I!IeUS Angu!otl igual a dois l'ct.oe, Deus t bom, CIt ai verdadea si.. indepcodcnt.es do 1.c1llPO), JIla.',sim t!o'liOrlo ~LJ 'lutU o verbo 8ÍglliJiot IlOrque, de IIU.& n a tu ~ J:a , o verbo significo u eoiSM po~ modo de açj" flue palMa no tempo, &11 com cU'ma.s Biio com d eito Ilpreendidu pela. DOUa inteligência por analogia rum &11 coisu quo I) a.~ m. e :WJ significadu por um modo tempor&1 que 10 relere nio n el:!. PfÓpri~ 111M ao lW)8IJ() modo de ! ignifiear ':, -ti) Nlo podendo :i lingua ~ m uprimir vsim ao hlllll mo lr mpn a estabilidade daa CSBtncinl! e o flu.'l:o do movi~nt, d a dctearre3&, por assi m dilor, urna ~'CZ por tOdu, num ~l'Ino - o Nome - :I. ta rda de clq)rimi r a pri meira, e num out.ro - o Vl'rbo - 3. tarel. de ex pri. mir o I'JI'gundo, - pelo modo u(Jlmdo o qual . " ~ ~ .ilJlliJif:u1ll 11. ambo'lt!l (não pelas coilU q ue tiignif'ir.:lro). Verttoll poia que a escoll\ ue Berg1fOlI Il Lc ltoy, quando .o.CUl!IIo 1 linguagem de "dO!lucmhru" o 1l.'31 em fra,gmentOll !~ó v ei l e .00 ,if&( o movimento dus coisa!., nio IIÓ toma como ooru:hç-.lo da 00IIIl sigrufic:ula uma ~irnples oondiç-.io do modo de aignificll.':!io, nlM aillda ignora romplet.:uJ"l('nte a '·crdadeira noção dA linl(U3l;f'm, ronlriflen ndo :lpt'nft.'1 o Nome, fl 11''!pT'C7.t1ndo o " ('1"00. , • r ) Na lIu,;Ui.'Al Jc qualqller enunei:tçiio, podell\Otl t!n o ~ ~ ,jlI:nlpre un I S unido :t um P r flC~ «<ruL'\, ou Tl~·Ior, :lo t'nune..,>,", • 67 66 C redUUMIB iltmpre s u ma oomt.rução d~ t!:ois U,U'IC.I!I unidl,lJ' pur cópula a tftulu de S e de Pro Ma o Pr e:l C podem enoonthlNt' li nidOl no verbo ("eu corro"), e por out.co lado o S e o Pr podem ..,.r t<:lI ertidOll 8Cm que a \·erds.de da enuneiaçt.o mud.~ ("a!gum hOffi(·rn é ~tirolO", "algum mcntiroeo é h?mcm"). Da! ~ e su l l& quo 001 Illti: os elementos de qualquer enuncll(ão tornada IIlmplC!!mento em SI lU ",ma são o ~ (86 cópula 011 eópu!:t. e predicado unitl09 num ~io ~rmo) e o nome (8Cjo. I!Ujcilo, IK'jll. preclic9tlo). l!:il por que .lir.c1'OO6 que :!lo divisão do l ~rmo tnundali/lO em Nome c '·erbo 6 unu divido Ultnt:iaI, /LO passo que a rliv ~io .'m S. Pr c C é um.'l di\'i'i.io ftcidtntal. A divWio do ~rnlO .ilogl&lico em S I: P r é, pelo eontr:trio, 1Im!l divi2:10 tueneial, (térmo e pl'O))OIiç-.. o sendo entifl ton.~dcr:ulO ~ .'01110 JKITÚ' do roâorínio). §3 . SIQeil.o e Predicado. 21. DI\' I5.\o DO Ti:RlIO CO.:\SI~RAD COl.lQ ('.\1:7"1.: tM parte da argumcn+ tnçiio (/êrmo silogtslico), o tllrmo é o lílliJII() elemento ao qual se reduz nect.:i8uriamenlc qualquer tl'gu m e l tw.~iIu A argumentação como tal não precisa enunciar ou coustruir esla verdade: Pedro é homem., isto é, unir o ti!mlo pelo tl!:nno-cópula i (isto compet.I) Pedro ao t.êrmo hon~m i\ enunciação). A argument.&.\:\o como tal deduz ou lI/1m!, de (I) o homnn é mortal, e de (lI) Pedro é /uJ1/1cm, eida vm·dadc (lIl) Pcdrn é mortal,· ela une pois Pedro e mor(al por meio de ltomem. ~re m 05 que 05 têrmos que ela oomporta formalmente como argument.ação, 8Íi0 os t re.:i tél'mos Pedro, morlal c homem. " Pedro" ó o Sujeilo UI!. conclusão, "Mortal" é o P redicado da eonclusuo. " Hnmem", chamado 1'êrmo :\1á1io, é o Prcdicallo de lIlna tI:l:; l)rcmi'SS3..S e o Sujeilo d o. outra . \110UAIENT.\ÇÃO. - COMidcrado como o !éõwo ",lo. . d<!k... dIYi~ ,. ~m Sujeita e I',.· ditado. .\ cópula (e o ve rbo quando contém a oôllUl.:J) n50 6 um li-nut,l -i \ocfs1ico; pertence /LO Silogismo l)resuJonc~(', IXmlt. p:me dae propariçUcs de que 6 ft!ito I) silogi!ffiO, niio pcrtenl."O " No form.'I.I- lnente. A proposiçio toMidl.'rada como par/e da. arllUlIIt"lal'do ~1 -.c exdu.«ivlntento a dois têrl1'lOlJ: o lIujeito o o pn:diraOO. § 4. 25 . DIVISÃO I:XT. ;N5.\O " _ Extensão dQ T~rot-SlJ.jci DO • T t nllo-sun :lTO t1 ~. . 8 r: GU~ DO Vimos :lCima (n.· 18) que o conceito .\ SU,\ fOIlt()('o • o 68 " éoXCEITO PIIOI' IIlED.\I)ES I)()S T k:UMOS como 8uJeiw da proposiçiio c em nllação 3.0 uso l6gico como tal que dêle fazemos divide-se r.m singular, particular c 1mú:ersal Olt diefrilmfiL'o. O m f'SJnO sucede com o fir mo que significa o conceito a. <"~ im considerado. !\Ias pode acontecer que nenhum sinal ul.n ir l<. ~ t.a expres- ndo IIItm.. nle Il, e x l'~o ('"Qllce,to -BIIJelto I'nJ relnt iio 00 predjrado. d" T8rmo- Buj e ito { SiIlgull1T............ êste homem {particUlar: " lguJO homem Comum DiJlrillll/ioo ou Unit'CT&al; todo homem {Nlt/ ilI Mo (e Of'1l1tn menl.r. si n~lar, ou ~r ic ular . ou uu iver<!al): . .... . . . . . . . . . o homem Divisão do têrmo-suieifo segundo suo eJttensúo o tUmc>-.u)eito 'ri,....La" "" .... ti"""". _ ...,. ou ,·nMJÕ1IMt.. orw manifeste expressamente a extetÍsão do conceito-sujeito em relação ao pr(!dicado, como ao dizenDOS por exemplo'; "o Iumul1L é morlAl.l", ou "o Iwmem é mentiroso". E m tal caso, o próprio conceito, considerado conforme se realiza nas coisas singulares, é em realidade singular ou particular ou distributivo, mas o têrmo não o diz. Dizemos então que o têrmo é INDEFINUtO. Assim o têrmo considerado como sujeito da propoquanto à extensão, em: lingular, parlisição, di~c-.'Ie C1Úar, dutributivo e indefinido. cA ~m ~.­ IneDto. ~u­ poDdo portm a aü .. idad. dr.te fi ..... pod ... ia .....;. , _ 11m de- .... calque eabstituf- Propriedades dos têrmos na proposição Tudo qU3.nto 26. LINGUAGEM E PENSAMENTO é diretamente concebido ou pensado pela nossa. inteligência, tudo aquilo de que temos um conceito ou "verbll mentaJl' pode ser expresso ou traduzido na linguagem." Esta expreet>ã:o, porém, - por mais ddctil, maleável e delicado que í06ae o sistema de sinais da linguagem human:l, - pennancce sempre mais ou inenos deficiente em relaI' . o...... ;R<li....,..." .. i"4/ItJbtl#. Todo iadi1'kl"" tomado ao:! __ iDdiWlIl&ii- dad,' lnupri.r:01",l. porqu. o!lo """'- coooelto <li..to do •.......,: _b _ _ ~ _ &4 ,.~"' Inteljplllti". ....."'). l1l&.I ÕDdi~l.&meatf, por rdIuIo 061>",,, IIDaj;UIoI (por _ pila ....... • 69 çiO !l.O pensamento. Os mais :l1t.08 conhecimentos intelectuais, os que nos fazem ver num principio uma infinidade de conseqüêncill.5, não podem ser traduzidos extel'iormente senão se dispersando, por assim dizer, e se diminuindo na expressão oral. Aliás seria absurdo exigir que sinais materiais, emitidos uns após outros na & llCessão do tempo, dessem da obra vital e imanente do pensamento uma representação que fôsse como que um fac-simile Que se sobrepõe ao modêlo, O objeto da linguagem não consiste em fornecer tal faMimile do pensamento, mas sim permitir à inteligência. que ouve, pensar ela própria 'por um esfôrço de repetição ativa, aquilo que pensa a inteligência que fala . Déste ponto de vista a linguagem humana desincumbe-sc perfeitamente de sua função. J!: um sistema de sinais perfeito, supondo-se o traballw de i1lurpTetação .e a atividade intelectual daquele que ouvc; suprimi êste trabalbo e esta atividade: s6 encontrareis um sistema radica.lmente insuficiente de sinais mortos. Em outra.e palavras, a linguagem não só supôc um esfOrço - quanta.e vêzes inr,.p.lculável! que o digam os escrito ~ - por parte daquele quc exprime o seu pensamento, exige também um esfOrço por pa.rte daquele que ouve: benéfico esfOrço que nos impede de ficarmos s6 no sinal e de cairmos finalmente naquilo que Le.ibniz denominava "psitacismo" ou maneira de usar da linguagem humana como papagaio. Podemos mesmo, por falar nisto, observar de passagem que quanto mais vida e quaUdack intelectual possui uma. f~osia, mais fortemente ela deve - sem por isso renunciar covardemente a exprimir a verdade dll.5 coisns - eentir a realidade dessa distância entre !l. linguagem ~ o PeDsa.mento; dai resulta: para ela uma dupla. neccssi. dade: é preciso que se torne senhora da linguagem por um completo sistema técnico de formas e de disHnverbais (terminologia); é preciso que exija. constemente do esp1rito um ato de vitalidade interna. que laIo poderia ser substituído por palanM e f6rmulas: que ::s • • 70 o só develD servir a norteac o espírito para ôste at o. T6da, fi] O'J~ i a que se baseia em palavl88, tôda filosofia muito Jdcil portanto, é a pri.ori uma. ftlO8Ofta de pensamento dimiDuido, e por conseguinte de verdade diminuld a. A linguagem exprime, pois, ou significa do nosso pen-. sruncnto, tudo aquilo que é necessário para que uma outra. inteligência, ao ouvir as palavras pronunciada.s, possa. apresentar a si própria o mesmo pensamento. O resto n!o é necessário e não deve ser mesmo expresso, sob pena de tomar pesados e complicar 30 extremo 08 sinais aJados da palavr3.. Esta espécie de margem de inexpriulido, ao que deve suprir a inteligência daquele que ouve, e notàvelmente post.'\ em evidência pelas diversas propriedades que afetam o têrmo considerado, nilo !l. parte, mas na contextura. da proposição, como parte da proposição. Os lógicos antigos desenvolveram. muito o estudo dCSSM p.'oposições, estudo que pode parecer fas tidioso " cspfritos desatentos, e no entanto dos mais instrutivos do ponto de vilota <JUC acabamos de assinaJar, impondo-se aliás de maneira decisiva. a todo aquNe qu e quiser possuir :lo arte de raciocinar. J á que não podemos trazer llS coisas para o meio das noSS&f discussoes, como d iz Ariat.óteIC1'l, 50.\0 as p:l.la.vras que fszemos comparecer em lugar l\I!\.'I se 0110 a.tendela., e como suas sublita.~ uennos :l que, não 8Õmentc uma mesma palavra pode ter significados diferentes, mas também que uma mesma p:l1!""ra, embora conservando o me3mO ,igniJic4do (dado pelo léxico por eXE'.mplo), significando portanto :l mesma natureza inleligivel, PÇKIc, confonne as ocorrências do conl.exto, est·ar em lugar de coisas muito diferentes, caireMOS fllt.n lmentc em numerosos erros . . SUmárilUl 8Õbre M di\'cl"lU Daremos aqui a.lgullWl indr~ prlJl'riedl\des do têrmo como parte da proposiç.1o, sondo a princ.ipal f,6 t ratando de uoçOcs pura-a 'lIpplJlilio. Parcoo-nos prefcrlvel, ~l mente l.h:niClLl', eonscntu" a p:l.la"ta latina que HII ,]e.igua, dando ao hulo utr.1I. luuuÇiio aproxilll!l.da. l 'UOI ' IULlMOb CONCEITO LlI •.~ '~J\ M O"I • 71 por j><RO tf'IIlO-'i cspccinlmenl(' u.~ regras rl'Íercntcs :.. sUpposiliQ - Cluc podf'lllos traduzir " supMncil\" - dos t.êrmOll, isto é, :lo maneiro pela qual o têrmo ocupa 110 di.'iCurl-"o o lugar de um!\. coisu. (Tcrminus "'PpoI.il pro TC'J diziam o,; antigos; o tênno "supre" pe-In coisa). *27 . A 8UPPOSITIO . J) Se eu disser: "o IW71Icm. é umll cSpL'Cic do gênero animal", "Homem é um nome ms.~ culino", "Pedro é homem", Destes lr*! cn.;.:os o U:lmo "homem" tem BigniJicado id~nteo: animal r:u:iollal. j\lIU3 A ..p~ .." 4 poderei acaso dizer: l)cdro é homem , por cOD...'lCguintp êlf> .~"c If...... NU lup" é uma espécie do gênero animal, ou um nome' mnsculino"l vo Evidentemente não, Acontece que, nos t~ s CIlSOS acima, ti .. qllll "I .. 8ub'u lu o"lo 6 I. · o ~rmo homem, embora possuindo o mesmo ~i,t!lnc.do c!li ..... tq;Indo ni,,,,.;... d. ocupou. o lugar de uma coisa diferenle, D ircmo... ·poi.; que a CO;I'U! • • :fl.lpposilio de um tétmo (seu "valor de 8upll!n(:ia'·. t'C' 3 ,~ im pudermos traduzir) é a função que êlc pos'lui - collSC'rvando a Slla significaç:lo - de ocupa" no disn/r$O (I lugar de uma coisa para a qual tsta 8Ub~{il/t;ao é Ic(l1.limu. ~t.ql';dQ us cxiglncia!J da cópula. :-! .. '" 1,1 . . . . . . . . . . . . . . . . .< da. drfiniçàu: O que sign ifica esta tUtima p~I'le a qU:1.1 esta substituiçi.ío é lcgitim:l, st>~un du ~ c.",i. :;~I\S da cópula"? Isto ~i.ío signific:l: pUI":1.ll. qual :\ $uusIlttuçao do tOrmo pela coisa dê odgcm !lo uma proposição rrrdadeira. Se CII diSlsCr, por exemplo, "meu amigo Pedro é . vegetal" o t1:rmo "meu nrnigo Pedro" "supre" (fUppo11/1, tem valor de f;uplência), porque existe um:\. coisa it. fluul c~nv ê:stc t.Onno, levnndo em conta o tempo p l"C~cnle l!LgmrJCOOO pela côpula l; cu )JOI:ISO P,'c&/Ilcmcntc m08tl':lr pelo p('ns!l~cto uma COiSlL da qual posso !lfirmar e?mo verdr.dc: isto é o meu amigo Pedro. Pclo contrá.fiO se cu di:,,"cr: u:-.lapolc!io r será impcrooor" o têrmo Napoleão I ntio $uprt, porque em relação 3. C:ta côpuln 2. "par~ !'. ~'O . A ~IUÓT:L"'. I: H/''' ...... I : "111 dillput&tiacibUl llOII ",um", ' ..oelb"'& 1 ""l'IIm. lIuil I,..... .". til "M!d;l,Im allerre DOa _"'allIIo:' 21 Obter....''''''' q"e "" ' oI'Op:i"'&deo Io.;u. '"'lU; .·o.... ,d""'d... "",bo'" .... r';'<e,. ti • ••11,14.: 1161>... o l~1Ia 0 ..1 (f pOr :.", qu~ o t..6I(;cu .. "luda ... _pdlO d~ • " o , O~CDT 1'1I01'RIl:nAI)"..s Vemos que Fe o antecedente (a menor clt' um silogismo) 31 comport:l uma 8uppo3'flio tomada unicamente ('m relação li existência ideal (uma suppQs1tio puramenLc "essencial" como se diria hoje em ' dia) o conseqüente não pode com: portar uma 8Uppositio em relação à exwtéucia real , uma suPPQsilio "cxisLcncial". "Todo ccnt·auro ti homem-cavalo ora todo centauro é um ser fabul oso"; se eu conluse ~ JUoII'Oo 11: U",,, ~"IM'<O , ncia ""'"0 modo"" "logo existe realmmle um ser fabul oso que ti um ho m e m~ · c8.valo," fantl. um raciocinio vicioso. Devo conclu ir: "logo, algum ser fabuloso é homem-cavalo" (na ext,'stên. cia ideal). Temos pois a oeguinte regra: Numa constqübu:ia boa, o modo da exiltl ac •• em _ raç10 ... exisfbu:ia em relação ao qual 1111&1 8 tomada lO ... ",..... ,;si~ v.... la do 11.,,_ teeednnUl!LO ""'I - ~ tcmada a suppositio nãa deve variar do antecedente ao conscqiientc. "qQ.ClPte. O ar gumento c!mmado ontol6gico, pelo qu al D cscarlA.'s julgaI/a t m r a cxistolncia de Deus, parti nd o só da idüa do Ber perfeito (c mio do alguma eoisa e"istente) pcct/. contra cala regra pfl1063ndu da oxist(.ncia idtal à exi8 t~ ncis. rwl: d emon.~ (I) (11) (I H ) O ser perfeito existe neressàriamente; ora, DellB é o ser perfeito; logo, Deus existe nocc83àriamentC. A proposiÇão I l'CIJulr.a neccS8llriamente da ánicto üUia do ~ r perfeito se a palavra "existe" diz I'CIJpeito à e.'~ist n cia idtal, ma.! nio ela di~ retlpcito lt. exist,l,neia real. Eb significt/. que &se objeto d(' pensamento que cu denomino o ice pe rfeito possui dent re M cuas nOl~ corl6titutivas, - quer ~lc exista ou nflO realmente, - êsso objeto de pt:lllmmento que eu chamo de existlineia necessária (sem q uo cU wiba se eSSA existência rqn-e8tnlada é uma ex istência exercida). NIl prop08içt'io li , o sujeito (Deus) ellprc também em rclar,.Ao 1l. cxist.t1ncia ideal (DCEclrtcs 010 uemoJ\.!!trou que DellB uim realmc.nle como ser perfeito, part.e pelo contrário da únicm 110{00 de Deus, ou do pri ncipio de que Deus U1'aú: idealmen.le, em nosso pcn.<;amento, eO l1lO IK' r perfeito). Po rém, na propofliçio 111 , &90 me; 11\0 suieito "upro om rclaçiõ.o li. nUUncia rfaJ, e Dc8cartM conclui quo Deus exisw n\lcossàrin.mente na exiaU,nci:a. real. Não podia conclui r se.u!io a exist1ncia ncce&8Ç , 2/1. NOIIl$ilnl;iamo. da 3." fi",,. (~r ....... di... u .... 78) pode . <>o .. ~r QU~ a Menor I~"' <I <>Ol1Ij)Orte "rna ... p",.me"u " _ i.l" e '1ue DO eqtanl<> s colldutlll eomj)Orte uma ".p,tÍ/;~ "elIiotmcw". t." qUf'" dI. no ~,I"tG elIernplo: (~m DUo", .. ): "AI",,,, a"jo ~ eolldmaclo: or.. , toeIo a .. lo' um eoplrit<> p" .... 101'(> -.J",rn .pfritoo puro 6 aoIlclMAd"... M.. ~ QU" o_";I~1O a Maior .... "'~ u ..... ".p;t~ "$J:io~Qtw, • Qlle .. ta • eomunicoda • MellOr /D1ftOI;!II - " U . ft"" ..1<>', <.. "'~ . ma.. fIO~oda f06 o dc-pm<ll!lci<> a" MoWr. po." """nt'" • DOl; « "k: H"' '''' 75 sária de J)eulÕ nM. f').:isltlnciK id";J.I, eu\ llutr.ll6 pal:1.vrlls, :,t"u· · "r~tlmeuo deulonstrn apNLM qult Deu~ eIi~tl lI "rt$s1iln~o>, sO' é1t: aislt. 4. Vcj:unos n,gonl. qu<!.is s3:o 0'< din:'I"SIlS \":olores de supMncia que O tkrmo pode ter numH. pl·(j p o~içã? A. Considerernos pl'imeiro, p:O!'a <listinguil· os diverSOS \'alor(~ du. supl~ n c!a, um têrnlO 81j~ito da proposição. Seu valor de suplência 6 determinado ('nt.üo, como veremos logo em segu idR, pela significação do P redicado. 1. o Se eu digo, por exemplo: " H omem é um nome de duas si.!:J.bas", "Cordeiro 6 um nome de oito let ras", nest:ls pros.i~õe R o têrmo " Homem" ou "Cord('iro" supre por si mesmo, pelo sinal oral ou escrito: valor de suplência material, S1lppositio M.... TERl.H.IS. -- O mais d08 vêzes, porém, o ~rmo supre pela coisa signiJica<la por éle: valol' de suplência que podemos denominar de j m·mal. .sw""",i/i" "",. I""oli... 2. 0 Nc.'ile úllimo ca.'!o, se eu di'iSí'r: ero Cordeiro foi imolado pelos pcc:J,{lof:! tio mundo", nrsto. proposição o t~rmo "cordeiro" supre por uma· coLqn que êle si6'l\iCicu. impl'opri::t.mente ou por meEfom: \"alor de suplôncin impróprio., S1/'fiJosilio Il\IrnOI'IU.\. - Pelo contr'ário, se êle supre pela coisa que significa no seNtido pr6p"l'io, temos um valor de suplência l)"I'ópria. 3.0 Neste último caso, se eu disser: Ill·crlehrado é uma ramificação zoológica", I<Conleiro é uma espécie do gl!nero animal", ncssns proposiçõcs, em que o predicado f em ser lógico que S vpp", i'," ,OI · p,;>p, .... I'omporta a forma. de universalidade, o têl'lno "Vertebrado" OU"Cd" . or ('Ira" supre por uma certa nattlreza. que ~ I e ::;igniIIca. sem passar pelos sujeitos individuaifi que possuem esta natureza (pois n40 posso dizer: Azor é vertebrado 10"0 A ~. I .. "M lOr tJ uma ra.miflcação zoológica). Em ou tras pall1vl'lls S"P P.,ih~ ".... ~ ."p"""ili. sUP.re pela coisa que é em lprimciro lugar c úllcdintamenk ,".on41 (~. (p1'(.mo et immediale, scujormaliler) significada por êle e com tal prcciBiio quo não passa à cois!!. scclo'l!ddriamente t~a e~ Q!ilcr) significuda por êle; (pois um têrmo comum 8.lg~Ihca em primeiro lugar (' i media~cnt uma natureza. Untversal , c secund':trlll " ou d "" me"lll.tamente os sUJellos indi- com o pcendo" (cxí't'ção fr ita 1\ )'l~ic tle Gri.:tv). " todo h'lm,,,, Ó laJivcl" (exceto o Ptl.P:l. Quando fllla COlllO D outor d" fgreja unh'crs:l. I). Oi! I.6glCOll :mtigO/l tlenomill.llVllm dl/Ir,,"". I' U~I' 11. Pbinrl'riul'Cll ou ..im,'Ula* nélc tonlidO!l, ou UOI< ti'rmos ;nrcnul""...:I 110 lêem" comum QIIO IItd !'Un.. 1\:111. Ülln pa&;IIl.(f'm roN>titu; uma \"Crdll.t1cil':\ inrmnei!l. no cuu fI! · vll lor de l'UI)I('nril\ pgrlirll/af ddumillada (,uppo.jjio diljIHlrl. •..., l\I&~'m l.I<o,N~ A .....M .... > , 79 78 qftima til' um Il:rmo para OI!' t,;flllQ('! 1111 .miliCrtol (.u ppMilio diwwula). No primeiro CMO (.uPpo.ulio d_ e jllm1iro) O dflCCnllll. é da forma srguillk': "aJI.'Um lIomeln 6 111('1\1;' 1'OtIO, portanlo, or l1lW homem 6 mcnLiror;o, (U; ElIo"t.\O Itquf" honK'm I~ mentirt!)O(I, 01' ESTÃO aquiill' outro 6 nlt'ntirOllO, ele.", "l\llIIftI Cl"lrpo 6 caJ'llU de I'ICnlir, port:mto OH ~ corpo 6 capas til' ••>tir, III! ENTio aqnê1Cl corpo é ClljllU tIl' 6t'ntir, n u J:lIo"Tio aq u" ~ l (j VIII", lltil" nnimlll, l)(Ir t!xrmplo) ~ cnrl\~ dI' I<I'nLir (rl'~CI n't41 di_jundil·II.) .. . " fW'J:undo 1'II!t1l (~IP1Joifa rli:<l.rifmllJ), o ( 1(I' fX lt~ ( , dll. I!Cguintco - . ~n J'urnlll: "torlo hom(,1ll Ú mort..'\I, !O!::{, j,,;lc hOllwtn (o lIIorlal t: ~ oUlr.. ,; IUf)rtlll t: I\(lul!lo outro {o mor tal", "lodo l'ul)!;târ\l:il\ ('()TI)Ú1'!'1l ~ ti",,· trulCvl'l, !f)b'O o~ oq)(l~ ruiu-vivos AAQ d(' ~l nltI\'ci 8, I: os vrgtl tailllll.. eopu lal iu/IIl," ,!c"t ru trv ..i,j .: 08 1I1l.im.'\is são dl'",Irutivci:; ldtKC!~U' V enlo~ q1/e fu.'Iit.(.'II dois ClL!:IOt:!, pa.ssa-SI! d,] UIILO pl'(lpolii\·il.o IW uni. ve/"lll.l o uma l'ério do PT()IO'iÇÕt ~ r\l'nu. ~ univers..'li" ú;,,, qUtli8 al RUtnn. (rlt.vtIIJlIU di.jlmr~·u) ou I.ôdas (tl(IIfi'.UIU copul/l/ivu') dcvt. m ~ \.(." lud"i rIL-. TnltandG-!IC 1.1.: !!In valor de suplcllcia colrth'll ('lIppo&;li/l eo p~ IH/li) ou pnrlirlllar indt:lumitwda ~uPJX'ilo di"jllnda), o t ~rlu 'Iue aA\im SUpTC ch:una·i!IC " imóvcJ" , pÓrquo niiO B.dmiu.: devc"" ... . UM:CnI"~ que rtlOh.'017' em ouLrSli vcmadC/i. mCIlOll ulliversais 011 m&ÍII Iluv el'3i~, " \'t'rdtu:lo ('nunciada a l!l'U rt'Spciro. nc r"to, o dt~c " ' 1Ul rop"I"IIlIl, lJ.lIC \('glljll\nnwntc oorl'Cl!pond'l à .upfI(Hilio copu(nlll, r da ForR'IA /jI'jl:uiuLc: "011 apóslolos eram doze". logo " l'ooro, t: )'"... 10, 11 Jwu, .: Ti:ll"l, cl!'. (lomadM t17' conjuluo r flOtnO 'lIjei/1} de /llIta !.ínina Ilro}fJ~i'1,) ('rJm do:w". O duc.t1ll11' ditjllndll', que conuojlondo " 'DPPNilio IIi8jllnda, 6 da forma seguinte: "algum inlll nl IDl!nto C ~ !ária p!U1I. \.01'111' mdsia. 1010, um piano, 0(; um violioo ou 111M fbul" 01.1 etc . _. (/omado. colljlmlarncliU t coma '/ljtila dt uma úlllim pro~ .i,c1o) 11:'0 nCCt'filYlrioe para tocnr música." Nem rm um ne m NLI oul ro cuo lá JlIISIIagnm ou inferência de UIll.'L. pro['108içiiu mn.is u rU\'III'Ial " propoliçôetl meU06 universais. Tornaremos a encontrar, qUAndo , tr:r.lar mo., d:t. illdu.çJo, "l~ noçôell do "alCennI. Ddo ducC7Utu num tfrmo ou oollCçilO l'UIlUJ m. ,\to Assim poi.cl, um têrmo particular pode t e!' um vnlor ~ suplência dele1l11úwda (disjunctiva) ou ild! ~r:n i Tl.d4 ~ juncta). No primeiro caso, supre prlos sUjeitos dete 'to nadOfl de inl modo que a verdade enunciada :\ N'S pcl dêle pode nplic:u--sc n ctuJa. 11m dêlc'l separadamente. No 6E'!!Undo caso, supre por um sujeito vago e indeterminado to':'nado em bloco, de tal modo que ti vcrdade enunciada a respeito délc não pode aplicar-se !lo 6ujcitO:l individuais dcterminodos. B. -1!: no segundo C3l>O que se. encontl'3. o predicado da proposição ~firml\tv:. êle tem um "o lor de suplência particular illdeterminada (8l1 ppontio disjuncta), LO Seu valor de suplência. é partiClllar; se eu disser, é animD.l", o tênno animal nAo é aqui tomado como comunicável a todos os iodh'lduos nêle contidos, cstá :lpcnas no lugar de um illdiuiduut1t vagum que possui a n:lturcza animalj e dc fato há :lnimlli!i que nJ.o são homens.ao 2. 0 Seu \'alor de suplência é particular indetermúladoj se cu dis. ~ r; "Todo R(lr sensitivo é animal", evidl'ntement.c não po.',>o concluir, dc.,>cendo Il.baixo do têr ttl(!o ser scnsit ivo é este animru (111' . ,, ivo é o.qul!le nnimal (bl'uto)", p.... :, todo St"r scmitivo é homem ou im,lh, eu disser: "Tôda execução musical t',xige 'Uh .. • /-!. ... fllento" , nAo poderei concluir " I ~o tôda execução musical exip;e tlln piano, ou tôrla execução musical exi~ uma ,faflla, etc.," pois cad!l uma des:!3S proposiçõc:s seria f:ll!'!8.. Poderei sômente dizer: "Tôda. execução musicn1 exige um piano. ou uma no.uta, ou etc.," por e:'l'cmplo: "todo homem E: por iSllO quo em p rcDOli~ como ""I&\In} insl rument.o é IW'Clldrio paro tocar mósica" "6 ~ciao OpcnlriOll para construir u~ CN:I.", "16 o animal é C3.pa! de movimenl.o espont.qneo" lO, o 8ujeito tem valor de suplência parl.icultJr i ndt:lamintUÚJ ('lI.ppl.llilio di.jllnda), Nio se pode dizer, desceodo imcdiatamcoLo ao U:nno comum optrdrio.,. "logo ~ preciso o operário Pedro para construir uma casa. ou 6 PrcClIJO o opcririo Paulo pano construir Utnft CIIí\3, ou o operário ~ 30 . Ao propa.i('Otl _ _rUON ( v~r malt adilMo 11...32, I 2 ..... 83) .. Go_ ~ lei. "Todo ho""",,, ......oa.al,'· O eonOf'lto .... cloolII tlm . tM...... " " " '...~ lIçIo OIlC"1O homem: ..... VlQulnl> prodl.edo. 1110 6. tlllluaoto nribllldo lia PfOl»MU;..., ao I Uleõto 11..1.....,1 home"' ...... IlIdlvlduo. nll. eoolldo.. til n.... t 1110 • to .... do como """'"nl.hel I faeo ... Jel to. oo"'or",o 1.od0l OI ai ... ooetidoa. """- Ko"'.nto Mlt\lodo """ "rtoo , ' rI~'" h.dl.ic\".l illdetermlft\o " "" pode ...... dta,,: "cade IIonltltn do \od ..... _io ...Io", -...r ~ ~. T~ _~ de fato Impll...... o.. _1161'" alllUma PI'Oj)OIiçlo uni. .. To.,"""'na .... qllO o - . '";';10 d_ ... ~1Iba o pallll do pMldlcado. C,.'f. JOÃo o. a.~" I. P . .s~ ..., Iib.I1 ...... ':I ... : ~."' ,.-..1. :, "'"/.f, ..;..re.:;:;. "li. Valor ,I~ _ elo Pr do Uma PropnUçIo '\firmuiva: '""" "'.;/;0 d~ ..".,. particular iB<!~_ U'rnú ... ~.J pl~n c " ao o , COXCErI'O Bl Jooo pua cona~rui uma c&8& • .• " (nenhum em particular 6 IlCce\. sirio); nio li! pode diaer lD.mbém, descendo imeda~nt ao t~rlnO comum "anirrwl", "logo ai o .tomem é capa:. de movimento eeponlAneo ou 16 o brul.O Ó capai d1! movimento espont.!o.oo"; deve diteMe IÂmplcsmeDle: "logo, IIÓ o homem ou o bruto sio capazes de movi. menlO espont.Anoo". Predicado convém intrinscca.mentc e cssc.ncialmcnte ; t('1H ~r conseguinte valor de suplência uniL-erl4l, (se é um. têrlHO comum). No segundo caso, por exemplo: <lo homem é mentiroso" o ténuo supre por uma coisa à qual o Predicado convém acidentalmente. Tem então valor de suplência particular detel·minada (,uppo,ilio di8juncliva) se pelo menM êle Dilo (ôr tomado coletivamente e se nenhum sinal particular vier colocá-lo na indistinção (suppositiQ disjuncla). Dal a seguinte regra: O sujeito (la propoBiçiio, quando não é afetado de sinal algum, tem valor de luplancia O:"iIVERS.'\L Guardemos pois a seguinte regra: em t&la propo.. n'ção AFIRMATIVA o PREDICADO tem tIOlor d~ aupltncia PARTICULAR L~DETR.\IlNA (.wppo. silio DISJUl'I'CTA). RtIJ1l IV: Em 14<1.. Ne.llll.k. 61" tom.do UDI. Pelo contrário, em t&1a proposição NEGATIVA o PREDICADO tem valor cU suplência U:-'JVERSAL (8uppo8ilio DISTRlBUTA). em matéria Se cu disser: "o homem não é um puro espirito", O têrmo puro eapirilo é tomado como comunicável a todos 08 singulares nl!le contidosj não há nenhum puro csptrito que seja. um homem. Estas duas regras são de grande uso Reva V: O 8 OU,,", e<llllo ..... o uiae o Pr. na teoria do silogismo. Quanto ao ~VJEITO, 8CU valer de "upl6ncia, como já. dissemos, é determinado em t.&ia proposiç4o pela signiJicação do Predicado. (Subjectum su'Ppcm.it ju:túJ erigenbatn Praedicati, tolia ,u.nl BUbjecl4 qualia 7Jt1771iUumur a 8Ui" praedicali,). Eis a. regra fundamental a respeito \la 8Uppo8Uio: S ~ .. ~;Iio "~. ...., ... "'P_"" ,,",""W .. o Pr "Os apóstolos eram horuens", - suppotn:lio di,lribula (universa.l). "Os apóstolos era.m doze",...!.. suppoBiHo copulata (c0letiva). "Apóstolos er&m necessArios para evangelizar o mundo" - 81I.ppontio diBjuncta (particular indeterminada). "Apóstolos estavam presentes no Tabor" - ,uppcnitio diBjuncliva) (particular determinada). 11_· li C. - Acrescentemos que o valor de sup1CJ..lCIa. reA1" ou IIpcssoa.l" (8V.ppositio personal,.i8) divide-se, de um ponto de vista diverso do que considerá.vamos há. pouco, - quero dizer desta vez em relação ao verbo ou à cópula, - em e'Btncial (8U~oit NATURALIS) e acidental (IuppoBitio ACCI1"1" "A ..... tI DENTALlS). No primeiro caso, por exemplo: o hbmem o.: r.a __ de raciocinar" , o tArmo-sujeito supre por umA coisa. à qual NADA R.o:-& ... VI: tim a.. ';":,o in.de- NECESSÁRIA, PARTICULAR. DI.'"l'ERM1- tillido em matéria CONTING ENTE, ,. ,~ 1111'- ....""I ...e"te ",aU;ria ria, p.orlie~a­ ,,, .. I~_ Uma proposição corno esta: "os animai.! alio e3pn.zes de ''''A\II em "'AI'. sentir" , (proposição de ordem cientijica) equivale a uma rh e<>n\inc_n,,,, proposição universal; lima proposição como: 1108 animais ouviam Antônio de Pádua pregar", (proposição de ordem hilt6rica) equivale a uma proposição particular. Além diS90, CODlO vimO! acimA, quantlo o $\ljcito t.c.nl \U1\1\ a/lpnaturalu, a cópul:t. IIÓ c!Cprime a relaçiio do Predicado com o Sujeito Il!I exisUlncia fX*!fvcl, de maneira que não 6 ncresodrio (IUC U Sujeito e.tista para que & proposição afirmativa aeja verdatleil'tl. "Todo animal é a;eDSitivo": ainda que ntLo ensti,'I8C nenhum anim!l. esta proposição pcrrnancccria vcrdaei ~' Pelo contrário, qWlndo o sujeito tem uma ,uJJpotiliD an:;&IIlalit, a cópula exprime por si !lo existl-ncia atual polS não sendo o pn:dieado da tssência do sujeito, 6 entuo l'CCCbido por aridcnte num lI.~it o pressuposto cxis\.cnte, de acne que 6 nccesstrio que o sujeito e~ta (de acórdo com o tempo d6!lignado pela cópula) para que a pro~çio (aftrmtti.va) seja verdadeira. "Pedro corre": 8C Pedro D.lio etIIle, esta proposição é (dia. Do me!l1DO o)()(h "Racine l'iICI'Cve 1filltniA," ou "Carlos Magno eer5. coroado" são P10posiçõea filhas. n ~ D. - ~ evidente que (&ia cvn3eqüíncia em que o g~_ .. \ '11 : Em eMa e(>n1Ifq!lMM:;" bOI o R~ lItTo de BllppoBilio de um thmo muda de uma propo$içâo para da ...",.... ~ é uma conseqúência vicol(1.~ Seja por exemplo o ..lJIooero nO , a.io de.-e raclOdnio seguinte: .''''';' .. ---- ~ 32 . \'erad'ame. .... &1. .......33. DIco o 9"-0 de .~J>I)Oit •• POlI_ up&o. POd. variar: ....... , d... ,... pro_ ..... ,.... qUlO o wje'to wp", ulI,h·.,.J"'u!e IlOde.e inferi. \UIIa "".Ileular (">do • _ mortal, loco "'-:"'" home",' ....... taI). M ... COAM<IlItllola' "", .. - . . _ . . . .::::.: de ...,.,....,40 • "'" oul.ro. _ ue",pIo da ...p,...:t .... .;.. pl.u , ..."",,_ ........ ~. . 0 __ co ....... o _IOdo uempl" dtadoJ 110 walO. "'" -,- 11_"', Ilodo U_ ... ".,......,.. pn«>Mli........ por do;' ... jfitOl dilmoa\. . o " f"XISCY.ITc> ; As catcgmio.s lógicas foram criadas pOi· . \ri ~t tiels or:\, !'L quant idade é uma categoria lógica; logo, 1\ (juaulidauc foi criada por Al"i. ~t6lc le s. As:;im também seria fazer um l'tlcioclnio vicioso dilot'r em teologia: O Pai é Deus, o Filho é Deus, logo O Filho é o Pai. Com efeito, a st'P1XMifio do tê-rmo "Dr.wl' mudou do um!!. prem is:;a pn.ra outra. Na maior êl{' supria pela cssmca:. divina subsistentc 7la pessoa do Pai, - "o Pai é Deus (o Pai)". - na menor, su pre peln essência dillina 8!wsis!lJtlle na pesaoc: do Ft"lho , -- "o Filho é Deus (o Fil ho)". EXEllcícws - 1) Jndicar qU:l.1 I! a $up?milio (q uanlo :lO nlQdo ,le existênei:l. e I'J,U:l.llto a().'! sujeitos) dos ~l"Inos grifl\dos n03 "'~g ujn­ tl'l! l'xemplrus: O~ TomllM' eram um povo tmperi:.list!l. O drc rd9 'I',odrudo G imposs[vel de k' conr.cber. TOda crialura é finita. A·oblU:()i/u/ltn<or n:io está em Pari!. Todo m~lo, ,·ondut.or do calor. O /.-(.10 de J wlá \·cnceu. Os fil6&()fOll s:io orgulhOOO8. Algum anjo é eomh:n:ulo. NCllt.a propooiçii.o, ,Injo (: sujeito do prc(li~:\J) cllnden.1.do. G fu/!u/. T odo Iwm~ O homem é racirmo/. TodO! 08 pot'U.1 c;;tavam 1lC'M{! con(l;rCS&l. A urpeutc ('ll.gllnOU n mulher. detri tos. l'reci50 de algum inilldgn para me mostrar us lJC~ TOda tl$(rlcia rri!l.dn é distint.'\ d:~ exi$lfncia, Êstc l!Omem é mau. Nenhum dl'cufo G",uadrado. NapddJo / /!:nnh:t.r:'i.:J. luL'llh:l. de Au!>tcrlil.z. /l'apal6w r gnnhou a batalha de W:t\.t'rloo, Algumlrirlllfj<llo é i~uscle8. Era prc<:i!o roman03 para fundar ês'Je impé~o. Todo centouro é um homem-cavalo. Os romanN dest ruCram Cartngo. Pio t.em dUM sflabas. I( T odO!l!9SC3 eold!l.d03 s:10 f, a naul. OI! romallOI eram homens. 2) Aehar exe mplos de $lIppo.ilio em rclaciio iI. e:dstência sCwl e A C'xist.éneh, idCAI. A eh~r l!xf'Inplos cor~pndets d" p, 77. o P*' uadfO pllXa co.da 8upo~i Uo do q "28. OUTIUS PROPRU:DADES LÓraCAS DO T~RMO.- 1 A a71lpUatio (runpliaçã.o, alargamento) estende ou , o vn.lor de Ruplência do têrmo. O têrmo homem por 3iarg a lo é mais amplo na proposição . .,,_..1_ l._~ ( WlW fWI ",n~ como :;~ia possível) é falivel", do que na proposiçllo "todo h cem (existindo atualmente) é faltvel" (amplialio ad esse Assim também, é mat·s amplo na proposição '''rooo homctll é inr ~ l iz aqui na terra", do que na. propo:i~ã "o homcm pount: é infeliz aqu i na terra" (ampliatio .h,pI;c/;o .",pliaç4io. o ... ;Wile,) tuI plura supposila). 11. A resln:clio (restric;!o), pelo contrário, restringe ' 0 valor de suplência do térmo. Nas proposições: "todo hmlem (existindo lLtua lmente) e falivcl" "o homem POBRE é infeliz aqui na tel"rll", "c»' homens otS"rIi: PAfs sM mentirosos" o têrmo homem tem vl!-Ior de suplênci:t mais restringido do que M S propooiçoos <ltodo Iwmem (como essência pO&iÍvel) é fll.lIvel", "o homem é ilúeliz aq\!i na t('rra", "os homw-s do mentirosos". - Assim qu:mdo dizemos, por exemplo, "todo o "' wulo o sa.bc" ~. exprs.~io C<todo o mundo" ,que então suprt' por tõda~ as pessoas de um p9.Í5, ou de uma certa ea.tegod/\ é empregada com restrição. RcIP"ll.: Pa.rll. p.1SS.'lr devidamtnt.e, quando a proposição é ofir- do llI!I.ia amplo no men08 amp lo (ab amplo od nan amplUnI , aive /I _ u3tricto ad rt8tridum) é prcei80: 1." quo o têrmo IIUlis amplo I'IOja tmivtraal (distributivo), 2.0 que o sujeito menos amp lo exisltL: lIio pos9O dizer "t.odo homem é doltLdo de ruilo, logo Napoleão I I: lIIatil'O, ~o de rlll.1io", pois Napo!clo I não existe presentemente; devo dizer: "todo homem é dotado de ra.z!o (, NapoleíJI:J / U i8Iiu), loto Napoleão J era dotado de razão." IIl . A alie/tatio (transferência) tra.nsfere o valor de IUplência própria para o valor de su plência impr6pria ou Dletaf6rica, seja o S por Pr, seja o Pr por S. AI~ ..o Ira ... feftlDCl.a. (>\O O apó8tolo é esculpido na pech·a. t'.JSte homem é l.jfTl tigre. rnósofo é um asno. ate , "10 (d'ImmUlCão , , ) leva um têrmo a suprir PIlo IV ...A do'mmu ttra.oIUJ e l ~ menor (menos cxteD80) do que signific!loria o COhSl.derado à. parte. Todo argumento é·bom na. medida em que é verdadeiro. D; ... , · ,~I" Illmi ..u'tlo. .,u o !'RO I'nu;ü'\VES CO,"C&ITO v. ou A appeUalio (reimposição) reveste o sujeito desi ~ por um tênno de uma. determinação divcrsa. da que o t.énoo por si significai cm outras palavras, impõe a êsse têrmo a formalidade significada. por um outro, levand()-() assim a suprir por uma coisa. tomada num certo sentido determinado que éle por si não significa. Pedro é çande comilão. .t no aentido de comilão, é sob esta formalidade de comilão que o sujeito Pedro é aqui tomado, e declarando grande. O têrmo grande (terminu8 appeUan8), antes de ler atribuido ao sujeito Pedro, uchama" sóbre êle ou lho "re im.~ põe" a determinação ou formalidade significada pelo têrmo comilãoj não é em absoluto que o têrmo grande convém a Pedro, mas sômente 800 a rew.ção da faculdade de comer, por meio da cklerminação significada pelo t~ rmo CC1niÜio. o) Nlo conrundamos a appella!io co m " 8imples fttribu içiio úmudiwtio) de um predicado a um sujeit.a. Numa pfOpoeiçAo COlQQ: Uie poda ~ auiadm-, ou o pinlor t.oca violino, hIl. simpleamenw a tribuiç!o de um predicado a um 5Ujeit.a. Para que haja ap"dJalio 6 prcciau que o sujeito !leja tomado como revestido de uma certa determinação por meio da quaJ êle reeebe o predicado: " Pedro é grantk comillo" "o graado Aleundro era homem po:queno" (de pequena. estatura), "-., poeta. é rublime como auiadm-", "6 pintor 1140 tem rival no viPIiDO." b) Os t.êrmoe tais como conÁt«r, amor. ete., que significam um ato interior da alma, alo causa de appellatio para 08 objdOl lI6bto oe quais ee aplicam e que revestem da determinaçl.o precisa ou da " larma.lidade" própria supoeta pelo at.a em questAo. E 08 objetoe atingidOl!J por êMe at.a são ch&m&dos de conhecidos, am.ad08, ete., DO .-ntido 'PTtCÍIO. "Amo o meu próximo". -C(mID Lal. e amo-o aiada mesmo que eeja inimigo de meu pa.1s (ID.&II sem o &m&r entAo eoIDD inimigo de meu paIs). "O imprudente quer o prazer que o matará", -ólo o quer quanto pn.zer, nIo enquanto ma.I. (embora saiba que li um mal). BIt- "tst.e historiador conhece bem P latão" - conbeoe-o l)(IIDC1 fil6eofo e autor doe Did• • êle nAo o freqüentou na Academia. Foi por empregarem lala.cioeament.e a appelkJio que 08 IIOfiata8 eDiCndr*ram o IOJitlll(J do vtllldo . . " Você vê €ate homem velado?" perguD ~: o sofista. - "Sim, eu o vejo." "Mas nAo se vê o quo es:tá ClIoondi debaixo de um véu f" "NAo, n!o se vê" - " Logo você cof ~ que vê êete homem e que nAo o vê, e você IlU8tent& um a bcwdo~ :r;: claro que dir.cndo: "eu vejo êete homem velado" declanunOl!J l.oM na medida em quo fie tai sob o ato de visão, isto 11, como ob...rcvClltido por um véu, ti n.lo tOlDO objeto _visto em si ~. O~ • Ttl\:-'IO~ :Este sumário das d i\·cffiD.9 propricdatlc:i do têrmo tl.l roposit.ão é instrutivo por divCNias r:ll.ôes. Comprep demos bem que um mesmo têrmo, embora conservando o COesmo significado, - correspondendo ao mesmo artigo léxico, e ao mesmo conceito, - pode ocupar no discurso lugar de coisas diferentes? Então compreendcmos também ~r que a neeessidnde de distinguir dom ina túdas as discussOes humanas, e por que ela. corresponde ao caráter especifico da nossa. intcligência: não 86 porque uma mesma palavra pode significar conccitOB d iferentes, mas também ~,atCl·i8. , e 0Ii porque, sendo as paltwr!LS .os in s ~rucntos. conceitos os instrumentos ImatCrlalS da ativIdade ntlll da razão, esta pode empregar d1jerC11tenlfnre uma mesma pa.lavra. conserv:mdo o mesmo signific3.do, e um mesmo conceito. Compreendcmofl igua.lmcnte quão inútil seria procurar substituir a U(Jica das idéa,~ ou dos conceitos, que su põe sempre a atividade do csplrito serv indo-se dos conceitos e das palavras como instrumentos, por uma. Lógica dos sinais, orais ou escrito!'>, na qual se tro.ballmria com um sistema de sinais tão perfeito quedispcniinria de pensarmos e scrin. absolut:lmcnte suficiente por si s6 (caractel"tstica universal de Leibniz, Lo(Jtslict: moderna). Naturalmente podemos conceber um sisteljla de sinais mui!! perreitos e mais rigorosos do que a. Iinguagcm comumj mas jamais conseguiremos, exceto em certos dominios limitados como o da. álgebra, suprimir completamente a margem de indeterminação que subsiste em t6rno do sinal oral ou escrito, e que atesta. a transcendência do pensa.mento rela.tivamente aos seus simbolos materiais. Finalmente, sob outro ponto de vista, compreendendo que uma mesma. palavra está em lugar desta ou daqUela. coi..<>a, tem êste ou aquêle valor para O pensamento, confonne a conte."tura da. proposição a que pertence, podelDOe avaliar esta importante vcrdade que a p roposiç.ão não é u~ a simples justaposição <!:: palavrn.s consideradas como ~ , mM POSSui uma verdadeira. unidade, é llm verdaIro todo Composto de palavras tomadn.'!l como pari". :0 " , SEÇj() IV A DEFIS ICÃO (Dojilliri:w da coisa). _. 11m l)Cn ~ Hmcnlo, diz*!Itw ..l0 uu prnft'rimo-In ('xtC'l'iUI'IlW·, tr, p:Ir meio de um !;juni \'<.real (pnlana). QUfllllJO C(lIIrdwlIIM Ullltl. coi~, nÓli 29 . NOç'.i o D.\ IH:fl :'l: I(',i.O Q UHlldo C'xpl'lllJllnos (1!':llml'1l1t' "diU'IllOs" I 0\1 pl'ofl'l'imO/'; intf'IN'ltl!\lm('ntc esta coisa d('lllro IIÚS, por ml'iu de' um :-inul irn:\lNiol (idéia, conI'eil.o mf'utltl), f'n1 oulro.'J t(lrmos, .flJnnolllfl.' ucnt.ru de nó"'{ um ~inal . uma simililllrlc illl:lh'rial IUI qua l 1l0KlS0 N'pírito \"ê ~l<!. ('oi..... # , • a rm ~ o <'S pirito em condiçãn Contudo, »:\r:l. ( ! ol{)c fie t.rahalhar utilmente, b!\.'!t:ml por a('aso úizror esta coisa Itlllwlriamf'nw, cxprimindo-n. em um 11m conceilo P Bastará di,..er "homem" l'lu!l.lIllo pcnSIUJI06 no que J>C'dro é, ou " lri:1I1",·ulo" <Jllando l)("n ~ :lInos no que é certn fi6'lUl\. geom élric:~? Se cu quiser 1W.ber CJu.1lqucr roi8ll d~ fib"llrn. ~métric:l. 011 da nntm"Cw de Pedro, nAo será. acaso preciso que cu II.S rlrlimilc primcir:unenlc com cxalidfio, par.1 <wilJir qualflllCr risco de atribuir no triftllJ!;ulo o que é próI)rio ao círculo ou ao quadradp, C I) ll.1lurcza humana o ilUC é próprio à nalureza do boi ou ti. do anjo? Não será Ilreci"o L.'lInbém que eu saiba di8CCTlIil' em amb!VJ, tanto 111\:ll1 to pos!<lvC'l, 0Ii elementos de aua estrutura intcligiI. o I~no . . . 'o 'Lo de I>'on"u "di,o," I< &'1U' ,.."prelllVln .ptft.... pO' allil\ocia. Nlo" rei .... ~ i., _]n,.ole 00 UI"iot . ..... 110 110 de pronun"L,. ''''';_ ......... ~, d..alro de ~'. 1"00>0 ao laJ.. _ . . . . . . """"""'" tem ,,,,.u.. ot ~ ~ .... "0 pqram.ntt " ... ter ...1 de pt_r. (Cf. acl .... p. \1,. M.~, lei do :---."I'1Irilo d.it;.....na~ i ",m1I M ~ ... Mfolr" ,~ " 11M ,..elo ,h ..I" ·",,. q... CW..... Ptinw,,,, r<lio'fu, ... nooI'·..... .... 88 o •CO!"CEITO 89 ,'clt que me pcrmitiriio justificar suas propricdooce? E • por ouLl-O lado, para delimitar uma naturet.:l e para dia_ cernir acu~ elementos inteJigh'cis não será preciso explicar ou desenvolver o conceito em um co",pluu! de t'tirios COn- ceitos ou idéias; não ser.i preciso dizer c contar poI"n1c- norizadamelllc :l.quilo que o conceito dizia 8umàriamcnk dizer, por exemplo, não m::t.is apcnns " homem", mas "ani.• mru capaz de raciocinar", não só "triângulo" mas " poI1gano de três lados"? Com efeito, qualquer natul'Cza pode ::t.presentar-se ao espfrito sob ,,'ária.! aspectos inteligiveia, correspondcndo cooa um dêles :lo uma idéia em nós, e a16m disso bá necessàriamente um cert.() grupo de aspectos int,e.. ligfveis que s6 ela aprcscnt..'\, pois do cont.rário nAo scria iilto ou aquilo, mas qualquer coisa. Podemos portanto dizê-la para nós mesmos como possuindo uma certa. estrutura inteligível; podemos formar dela. em n6s uma similitude imaterinl por um conjunto de dois ou mnia conceito!:l que a manirestam ou a fazem conhecer, dilltinguindo-:.. de qualquer outra. Dfsae moúo, nosso saber c.x.ige, para se form:J.r, que no.c;sos conceitos, longe de pt'rmaneccrcm em bolão, no CHt.adO d". . A_50 ..... da _i,. IIkIo li • de thmo ....... pIo" que .......,...1& " '1\Ie , .. "" objelo do coQ«ito ou U"IA ... I .. ~ (d~liOçJoteu_ ........ ,~'" rril . de envolvimento que aprescnt..'lm ao subir da Opcl"aÇãO abstrativa, abram-sc, dcsen\j')lvam-sc, transformem-sc elll Jl.or, p8BSaDdo para. wn estado de desenvolvimento que OH torne articuláveis uns com os oulrar e maleávcis ao nosao espirito. O conociÚl complexo que a. inteligência. form:Jo em si mesma p.'l.r:l. manifestar de maneira explfcita 1\ nat ureza apresentada por um conceito incomplcxo, ou o ItrmIJ complao Z que exprime exteriorment.e e fixa nu. lingu:\gCfD êsse conceito complexo, é a. DEFIN i ÇÃO dessa natureza. - Tenhamos cuidado de nlO confundir a definição em si mesma com o juízo ou a proposição que a atribui a um sujeito. O que denominamos de tkjini,iW do homem, por ex m p l o~ é o lirmo complexo: animal raciollal 2. Pr6prir..nfftl4o Iftlando ....,ia preci&o di..... loo:w.'I" ou di.la<,. /..,..,..) .. ia"- de , ' ' - ~",U\I. M.. como" 11_0 "".p/.no coinelde material_a IO 00_ a rU." dion/r. ;..~/.iJ " deslr;na ar....l a nocima co~ fLlo l>lI. iaco" ...... iea'e .,. .,DI~·o .(tal e rclO a prqposição: () /tomem i UI1l animal racional.. De fato, é claro que & aplicação da deCinição A coisa. deíinida (aplicaçãO cfctuado. pela proposição) nlO constitui a definição, mas fi. supõe. a) Por ai vemos que a definiçio te retere d 'Primeira aperaç&J do uplrito, que prepara os materiais para a proposiçlo. Ç; sem dóvida um t.rabalho lógico. um compo!lto do c:onccit.oe; n40 torma porem um todo, uma conslruçio tenninada. é apenas uma parte, um membro.' Sua tabrica.ç!o lógica deriva, pois. nio da lICgUoda operaçio do espio ri to, mas da primeira; depende dA atividsde de simplH apreensio. Isto nio signitiea ent.retAnto que o ato de rormar uma detinição se realiu. indepm~ do ato de terlll.ll.r umA propo8içlto. nem que tlIL ordem do tempo êle siga imMiolameme o ato de abstrair. Nós nio petl.'laIllOlJ "animal racional" ou "blp(:dee sem penas" a niio eer para pensar e no momento de pc~r: "o homem é illto ou aquilo".' Por outro Lado, para ehegar a definir, 6 preciso, na maior pJU'te dNl vêzes, um ClIrOrço prévio de elaboração intelectual teita dll comparações, de julzOI;, de raciocfnios. Mas lIC88C esfOrço, a partAl quo diz respeito ao fabrico do conj unto de conoeitoe "animal racional" ou "blpedc eem penas", como a parle quc diz respeito ~ alMtração do conceito "homern",proecde da simpb aprecnsAo. Acresccnlcmoe aioda que a definiçio preuma vca que todo silogismo derode ncoeesiriamcnte a demo~, monstrativo se bucia exatamente M dcti niçli.o - ",AI ou pelo meooS nOlllinsl - dA coi3&. Portanto, assim como a segunda operaçAo do csplrito (ver adianle n." 35, 36) comporta dois atos distintol em !li: Oato de formar uma propoIIiç4o e o ato de julgar ou a!IIICntir, assim também a primeira operaçio do eepúito comporta doia .tos direrentes: o ato do rormar um coru:eitQ c o ato de !onnar um àetiniçio. A fonnaçAo doe conoeit.oe 6 por a.saim wzer. primeira etapa ou a primeira operaçAo, de maneira que a aimpl2S aproellSiio deve ser considerad.& como ordenada 1 definiçlo como sendo o seu produto maia evolu!do e maill perleito, uma va que a simples I\Pl'CeIlSào 6 por si ordenada ao julIO e êsIc 40 rncioclnio. Eis o ensirwnento lIO:'gUro de S. Tom48:' 3. Vu .... i."., n.' T. ,,4. Vr.r port.u....pI" do V"". q . I. a . 3; q . a , ". I: .ÇM". 11Iftl .• l.lI. q. !lO. a fd - i J. q. 17 :ao 3; Uo 111 "" A"._, t ~,. 11: QIoodIu.. v, a . 1: C~ .....nl. in J"~ft. ..... .. leet., I ..... I. ··, n'dI..., ..... alll<'", duo fOI""''' _m.tfIfn1 0,1 ..... ej,,, oPC'raUo.. ;:.~ _~Id" ... "~ratiou, f ... ra. o ..... di.lI"r h..UvillbiU"m õoI<'1i~atl. der ".~: Veto "PC'.. tloa~. tuam. qlla o:omPODlt et dlvldlt. - ~"I>o velaliq.,1d bll!urmod1. E' Idoo iIIud ... fonnootllm el u".... : .: "I>U~ lfltelleo:t....... defilÚeQtlo v" ""'lIllOllUIU..... tuiotl yuce ' ... bo .' ..:.. U~ do,,", PbJJo.,pb .... qllod N'Io. ou:!.. oIcalfi<::lt DO_a. <:lI o,I.ti"J_ • .., . •" - ' .., 3 . I "'"-t ,:.0:"""",,, • • 90 • • o 'CONeCTO Ali oJl'r~ uQu.'1)itilo lIio l'(~ 1Ic1I11.1n isolada:; umas riu outrl~; ('vitc-PloS ':ncrA·I3.~ em , ~rnp:l r ti nlt' os ou ('m pequenos PA1icioll unde tr.lblllhariam mda um:\ pD.rll lIi; cLou< lllio vitais c aoérgieu, PAm um filn, que é o ronJiuilllenlo dtU roilO;. Vl'rgem dirulmc'~nte (q\IC 11 M;ico roMidcrl\ em sua rorrrui. maill ele\':l<ltI, coD!idcrado corn'J 000: mnri/J). b) Vemos ib"Ualmcntc. por tudo quant.o Coi dito, que é a dcfi niç:io qm' dá &06 llOl!:IlOd coo("('ilO!l Il. explicitação cxijÓda peln ci~nr4. E i~ por qUI: ela é, bem como a divisão c a argumentação, um "iMtrunlC:llo do !!I\bcr" (1I1od,,", ,deM l), pelo qual "se tomn. manifesta nlgullU, coisa dcsconh«:itla", ou pelo, m C009 impcricitwncnte oonhcci(b. c) Se IL u!'finiçü.o m.!I.wferts por v.1rios conceitos um objeto c,k. pt'nssm...nto qUi' um conctito l!implC'! apresenta ao esplrito. c l:iC l,,"-"" prtiprio" l.-onedt.08 ~io defjnidOll graÇM '" outros, &l'rá (IUC o l'e!lI!ri t...1 n/io é forço.Uo finalmente 1\ p:lfftr em certos ohjeto!! de eonceiLoA prilui tivoe, quo nilo pOOrm pfÕpriamrnl<l ser definidos? .f; o <)ucestl\bclnteremos 1111. Lógira Maior. 30. DU"lN IÇÃO DE NOME. - AnteJ:l de indagar o que é "IIn/a coisa, o que é o homem, por exemplo, e exprimi-lo em UIl1:~ definição, não serú conveniente esclarecer antes o selltido da pulaL"Ta pela 'lual designamos C'.<;S:l. coisa, o que. ocupará seu lugar na discus.r;ão? Chamcmos ~ poi. também fkfinição à locução ou 00 conceito complexo que mnnit"estnr:l 11 significação de um nome, e estendam08 ll..'l6im o &'ntido d:l. palavra dcfiniçiip. Tal deíini!fáo, n p.i:!5C senti<:o lalo e derinl,(lo, chamn.r-se-á definição de nome ou definição nominal; por oposição, podemos chamar defúliçiio de coisa ou definição "rcal" (rea.li8, isto é, rca) 8. definição no sentido primitivo d:l. palavra, de que Calamos até &gOm . E.ta nOfIO pO. de .... &mplh. d-. • apliaUa 10 próprio DI>- me (dil~ ... de u .... pt.la.."" _ i . i ,'. q,o'" DtlJoe.,," Odiftlç...: ...w....... 1-',,; .....",.. "~16. _li. • m . ~I 31 . .... iJi. ('Ondit;~ UI .... Estamos agora em Diremos que DEFIN i ÇÃO DA DEFlNIÇ.1.0. - de definir n. definição. a definição é um conceito complexo ou uma lo-cuçüo que expõe o que uma coisa é O" o que $1.·gnifica um nome. Dizendo "conDt'it.o complexo" temos em vi6t/\ a defi Diç!o p"'" MJdfI; rlil:eudo "loeuçio" (ou t.êrmo mpl{'xo).~ temO$ em villlA 11 dcriniçio prommâlldfl. • SEÇ Ã O V A DIVISÃO 32 . NoçÃO DA DIVISÃO. Será a defi nição o 110880 único meio de esclarecer ou de manifestar o que um conceito incomplexo apresenta ao espirito? A definição "animal racional" permite-nos ver os 8.5pcctos constitutivo-s ou as partes essenciais do objeto de conceito "homcm". Mostra-nos distintamente o que é o homem. Mas êsse objeto de conceito não terá por lI.SSim dizer um:l. e:rfcmão (uma espécie de quantidade) que não vemos ai nda. !!Coão confusamente, e que precisamos ver de maneira. clara? P ara adquirirmos maior conhecimento do homem ou do t riângulo,para Ihes .adquirir o saber, não será mis U>r discer_ nir que hi homens brancos, prelw, amareLos ... , e triângulos reiángulos, i86sccles, cquildferos... ' ou então, sob outros pontos de vista, que há. 110 tri:i.ngulo {ré8 dl19ul08 e trê8laOOs, que há no homem, uma alma e um cO'l"po, que há no homem lal s e lau faculdadcs , que o homem pode SCI" considerado no estado de natureza pUl"a 01t no estado de justiça original, ou no estado de natureza (/llc(Jra, ou 110 c8lado <le natureza decaída , ou de natureza ~epard' • O complexo de conccitos que ti. inteligência. Il.!i::im forma pa.ra manifC$tar :t.s p:l.rtes que um objcto dc conceito incomplcxo a presenta confusamente ao cspirito como f"-,,endo ~ te, segundo este ou aquêlc aspecto, de sua cxtcn"iM, ou o têrmo complexo que exprime exl.f:·riOl"nlente e fhm Dirilio do '"'' objeto de co .. teÕto de ............ t ..--. em ..... ,."~ Q na lingtl:lgem ~sc ct:nlpe Lógicos denominam _"- , ' CONCI:/ rO zu UI' conceitos ~ é o que 08 DIVISÃO dê&;c- objeto do conceito I, Xiio ronfundi r a di'VI'1M em s i mC$ma com n proposic;'tlo que a relaciona com um su jeito. A didsAo do triângulo se!'!i pôr exemplo o tCrmo complexo: isósr.elt3 c n:10 011 rscoleno a. proposiÇfio o Iridnglllo ~ isósceles ou escalellO. (I) Por ai venlOS que a di\"il>ilo, hem ('orno a tlefin~ío. reln cioM«! conl Mo priMrcl optmçdo do t,píril(l. O [abEico lÓQro do conj unto de conc:cilo8 denominaJo "Jil'iSlio" .: <]ue scrá rdcrido a um sujeito em )(.~içfo, ,)rocctIc ds simplc.:l ap~tli o. uma. Prol b) VemO!! igualmcnll' qu(', WGim co mo a d cl in~o c 1\ argumentaçilo, a divisão é um instrumento Jto salx!r (mod!U ,ci~nd). DiI·'dod e "'hft f"Ilm ...•.. . J ~ nmcd Nn O!o .t,.. . 33. D E FINi ÇÃO 0,\ DI\' J!i,\O, - Ass:m cemo a nctão d definição pode estender-se da. dcfiniç3.0 da coisa udefinição do nome, também a. noção de divisão, que diz respeito ant.eB às diversas partes de um objeto de conceito ou de uma Il atureza (diviBiio de coisa ou divisão "real ") pode C6tcoder-ec Us d iversas signifi cações de uma. paht.\"ra. (diuUão de 7lO'Pm ou divisão "nominal"), P.üra.' derinir:l divisão tomada em geral, diremos então que ~.,: Aliq ..... pn- . _ ...... .,gnoJkG- li,"" ,,;...,lto.r~ , • a d1'vilâo é um conceito ou um tumo cOlllpkzO que dislribui um todo (coisa ou nome) em .tUa.! parlcs, Ddi ........ . d Ôo _li..... . 11II6ro• • '" In--"'..... pn- - CAPITULO SEGUNDO Diu:ndo "conceito I'Ompk>xo", temos em vista a divi.sio ptTI«Jdo, dizendo "têrmo complexo" (uu :linda '·!oeutio"). t.e.moe em vista ", divido PTonunciada, • • ti;.;. O ' L6aleo (!f,'wd.... ptQs •• if,m'lI~ I. :~o/ ~ , Il1o • • ~\o de dh idir. • f ilQfldi:.tatMI.le • ,*1'& pn,d'Jl.u.. • " • CAPITU LO SEGUNDO ScçiiO I - O Jubo , A PROPOSIÇÃO E A SEGUNDA OPERAÇÃO DO EsplRITO 34 I. O Discurso em geral 39 A. .V,,*, ",,;, { : 2. A Enunciação o U P ro- poeiÇio , .. , ........ Capitulo lI . A ~ EGUND .\ UI'!::ILIÇÃO DO ESI' hIlTú oomp03tas . . . . . . ScÇiio 2 A 1'110 1'0&1(; :4.0 § 2. Prop. afi rmativas e ne- D. Didú/6 d. " ropolli"iQ gati vas.. .. ... . . . .. . ,., 3. Prop. de ineue e prop. 45 48 _ I~ mod$is.. ... . § 4. O Sujeito e o Prcdicnuu do ponto de vist.a d~ quantidade . SI C. Opwiçã? dru PTOpo3Íf(k3 .. .. D. CUnt'er3tlfJ das Propi}ltifÓts . , • o Juízo § I. Prop. simplC3 e pro!>. • rRO/'(jS Iç'ÃO .; SEÇÃO I 41 ........ . 57 34 . NoçÃo DO JUizo - 1\"10 é suficiente pensar "delicado" ou "infeliz", "cabeça cmpenachada" e "pequena. dificuldade", para. ter no ~ plri to algo de completo. Só terei alguma. coisa de completo no espírito se eu PC:1lIl1Lr, por cxemplo, "os delicados são infelizes" , ou "uma cabeça empenachada não é pequena dificuldade". Mas ime<\iat.amente eu percebo que esta. alguma coisa completa é um todo feito de várias partes ligadas por um ver bo afirma.tivo ou separadas por um verbo negativo. O ato pelo o lut.a i .. qual eu assim afirmo ou nego é o juizo. alo pelo qUAl .. ~ f ri!o "".... O juizo, já o sabemos, I é a segunda operação do cspi- p6e IloO .Iim •• ~ OU divide.., . ... rito. Define-se o juizo: P'· o ato do upirilo pelo qllal êie 1me quando aJirma ou ~par quando mga, (t ou ainda, fie undo a terminologia tradicional, o ato do espirito pelo quál éle "compõe" ou "divide" ao afirmar ou ao negar: adio inlellcctu8, qua. compqnit vel diuidit aJJirmando t'tl negcndo (Afirma-se ou nega-se quando se declara que uma coisa é ou não é.) I. V~ a.ei .... e.· 2. " , 96 ti ..O·' COHCI::ITO o) 1\015 jullOl wltg6rirot (por c.\:cmplo "o hoUl1'1n 6 monal" ) o qu: (I juizo une ou 8Cparn sio dois eoneeitoe ubjtltivO!J: holrn!ln Oi! morl4l; nos juflOli hipolilkD.r (ver "diante n.- 45, ..~ Pedro é ho~m. fie é mortal") Bdo d uu enunciações du propol!içUc1i: Pedro íi Mm.t,,, ' c Pedro " mor/ai. VcmOlJ que o juIzo hipotHioo une cnlro si várifUj pl'OposiÇÔCtl categóri cas j1 rormadui (I quo n IK'glJllda opcraç!1o tio C8pfrilo forma nnte8 do.: tudo (~ r ft primo) é pois 11 propolliçiio categórico.. r:: por tanto do jurro calt:g6rico c da pl'OpoS'içio (o/tg6r*o que t rlit.:u'ernos em primeiro lugar na presentu scriio. b) Coruidcrando-«l 08 conecitos em re/Qfllo à coil/a /nUIIIO "secundum ratioues rerum (Iuarum sunt llimilitudincs", há ro,"~içl "quando o intclecl.o oonlp.va um oooceito com outro, como 3pJ'C('na identidade das COiMU sle flue aio 118 eonocpdendo a .e:' njuçãO~ quando compara um conceito com outro de modo 11. ÇÕeII, c dl'~ apl"OOodcr que as COiMU 8io diversas". Neste fIeIltido é quo a enucia~o tlfi.r~a . v~ Chll.m,.-80 "oompollição" j'l 'luontum conjud~m tz parte 'e, IIgmJlrol,c:lo enuncinÇilo negativa " divislio", i" q/lant!w l. ,iqniJiau ruam ,eparOl;Ont m, e qu e Il !lCgundll opcrnç:io do e8pfrit.o é dita. compwição t divWio. ;\bs cortlid.'an~ O!I oonccit06 &/!Cundu.m -'t, eln si mesmos no esplrito, I!nlüo 6 I!Cmprc oomparando e portnnto compondo um ooDocito oom um outro que o esphito forma SUAe enuncillÇÚeS (afirmsUVAe OU ncgau\'IllI), e déitc ponto de viata Il l!egunda operação do Cl!plrilo comporta ~m prc com~ã. (8. T01IÁ\ in Ptriht!rrtl., I , t. I, It.'ct., 3, n.- 4), POOc-/lt' diU:'r lambém que em R:!l.sÇão :\11 coittu que a e nuncin.ção afirmativo é um 4IUlu.mt:ll1o ("a.ssensU5") apresema IW el;p!rito, o jul~o t: o juizo negativo uma reclUa tU auenlim.mw ("di88CUSUS",. Por(!m, em relação" enuneiaçiiO formadtl no csplrito, lodo juizo (ftrirmali vO) ou Ilegll.livo) é um o'unlimcnlo: "Pedro é homf'.m, ailll, 6 de late verdade", " Pedro n:io 6 anjo, sim, 6 de lalo verdade". Nem tôda união (comp(J$ilio, ITv"o{CTlf), nem t.õdn a separação (dü.'isio, &1l!PfITlf) constitui um juizo: podemOR por exemplo unir ou "compor" entre si, Cúar e vencedor ao pensar Cúar vencedor: fazemos com isto um ato de simples apreensão e não fazemos um juízo!, NÓ8 só julgamos quando, compondo ou dividindo dois conceit08 por meio do verbo, pensamos: "Char tvencctÚJr", ou "Charnõo t vencedor". ~ ~I Observemos além disso que, qua ndo compom08 0 11 dividi mos dois conceitos por meio do verbo, o que import..'\ ~(J ~ . AI4m 11....... (y~. n.• 35. 1... 1.0 menorl. pode ...... eo"'flor .... d irid;r doi. .. - -.:.. d....... WJII q, .. "-i... iQoJa jut.o, IM: aJo 1 _ ' ' ' ' no ...", do ~ .... ,.~Io ".-w ..... sobretudo e o que (,O I 1-~j itui prôpri:l.menlc u juizo, é o ;Lto de afirmar ou de negar que csl! ligado ao nosso nto U,' compor ou de dividir. Quantlo cu penso "CÚtlr é vellccdor" 011 IICÚtlr não é vtIICl.'t.lor", Cato um juizo porque cnté ndo por essa palavra "é" aJirmar eu mcsmo expreSS.'lmente que l\88im é; ou pel:t palavra. " não é" negar expresllamente que l\88im seja . Só há juizo qUD.ndo o espírito afi rma ou negã, quando êlc determina ou decide sõbre aquilo que é. A própria pala.vra "j ulgar" jlí. não lembra. a idéia. de dar lL rnll sentença com autoridadc? D(H>P. o nomc de assentimento (~) ao ato pelo qual o c,<:pirito se Pfonuncia assim em si mesmo, aJirmancfQ ou licgalldu, ato irrcrlut.h-cl a qualquer out.ro c que cada um ('Onhcrc por experiência pró r ~a; é lsle alo de assentimcnto (:l ri rmac,-ão ou negação interior) que constitu.i Jormalm lwlc o iuf:Q, .I ulgar é esscncialmcllfe "assclllír", Sem dúvida "lIs,;cnti r", - at.o puramente imane nte e que considerado em .., i não consiste em produ zir um têrmo _ só se realiza par:!. nÚR com a condição <.h~ uni r ou de se· paraor, de Heomporl üll de "dividir", isto é, de produzir ou construir nlguma coi::;l. ('m nós.~ • • o 3'0 d ~ j"I. 35 . J uízo E J:~V!'>CI " ÇÃO. Ao "<,ompol''' e :\0 " ' 1_"",n"" "'n"dividir", o espírito fOl'm:l dentro de si IIm:l certa obra 'u) ""(":I.i " ~' r , ',"la "'I~ imaterial ou "vel'l>o m ~ n t :Ll t ,. um certo conjunto de con- """ lem I"" ,~. ceitos que é uma. cnunciação 0\1 proposição (m~nta l ) sig- lI,io o 8. " , I'r. e flor Ju N ." nificnda exteriormell te por um:~ enunciaçúo ou proposi- .. c,:;"ul.... ~ . "~r a<l'1nlt. n. 3CI _ A d;,:in,:lo _~ n "ial ~,· ...e (> .. to do ,,"IIf';IQ rl->l." ... oI". I~ !lO' ~ ~".tr, l ,. (,'ror>Oti",1 .. 1''' I'n" bc..... ~.iol lo,no"-",, "h..,u,"" tnlre m"ilGll l .ó~" pOr hl,~n.3 d~ I,nl, 'I". chrn.. de iNhw \111'"_;', P<lrti<"I.,..", l""· .L:.... 1'0~kM, .. n:al ;~ Cle.• o "'\10 de"c ""r clut. .... <lQ u:li..., ......., , .. tdtuu rn, i nt ~ Ii ..., ..... Ihk." 1'11'. " I ",~ auto..,. mude....,.. ~l dMn~, 110' ~_o plo. nI",~odt ... C"OIllu'lo a n""C<Sfi,bde dn ~ l" . _ I·... lo~,"·tud l.~ od , ~. 1"'1' nSo b,.,.e, eo:n,,'C1:II_ .. ter ___ d"Jio ;u~ n.. : _r... O d. ,.,..,... " .. "U8 Gublo~ (/'''''1'''' n. 4')- 51) dido .IA ... di, ..... 14úlu;~ ... <li ,t;n~ muito ...... 1IOI l<lI ia do"ju/~ .tual", acomJY.Ifth.. do do " ..... fie da ... IUU; u. ~a l.", ~n\ <I~ :' ~ •." (;. to f , do ... l .... ti ... ~I). - c d" "i.. yi.· m'XI'' 'O<I. ""',,,,,,,do "''''IfW' .in::,,'..... . "o tuo.l" • mental" ,1"$ .. d .. I<)b~ludo ",li~ ..., umlM!m, do r.one<"IO l,rOO".ido 110' e.I~ ....lo. i!. .. roptl< ; ~'" do ftplrilO(Cf. ll uoo;"O, Cu•. 1'~ •• M.ra";'., I.. IV , p. 137). A.. i", OI \0,610,... 10 n>l'\II' dilem que 00 .10 de If i .. l .... a. "",*"i. ;""_ d o 1III1" ... io e O ..rh .. 1I("toll ..bre ... I....... , n_.entido q"e tle ~ u p _ PIIIb illtt'li,tnt'.a q"audo I!Up~re",·tda ",-lo I.. _~ . ,.., ..... '" ,;IIft! ..qui,"" ....... ......,.,,_ d...."... a proJlOlO1e!lo w.otal. (CI. G... IlfGou_LAQIIA;"OQC. De R...ul h .~ •• 4. A UIU""d" ", "\,~ ",,1.. pri m.l,.. ~pe",lo do " 1"";1.0, ,.......... , produ. i:!a ""I.....r.....d. ol'n.e~ t.. I, p. ;l10). -,- • oI 98 o JUh8 COS"C&lTO çãO or31 : "o homem é mo rt.:ll ", por exemplo. X:lo podemos realizar o ato de julgar ou de "MSCnlir" I!Cm fomlannos dent.ro de nós uma enunciação ou proposiçJlo ment!11. E,<!tn cnuncinçdo ou proi~'ã ' em por matéria n.~ coisas (objetos de conceito ou r.onccit os objetivo.';) que são unidtlS Oll scpamdtu;, "composta.<;" 0 11 di vididn.'1": su jeito (8) c predicndo (Pr.) 6 Tem por formo a união ou a srp::mu;::1o :l. "composi4 ",!'io" ou n. "div ii!ão", - fanlla !'igllificnda p.'lo \'Crbo &firmati\'o ou negativo, is to é, [X'la cúpu la "é" ou "não é". Ob6cn" 'mOll que a c.,jpula "':;" ou "n:"io Ir' ll'ffi uma dUllln função. XI!. medida em qucl':tprimr 11. flImPQlifii<l 011 o dl/'i,.1Q, c {'ntão liga simp1egrncnlc o S c o Pr, podcrnOll dil:Cr que u'm um:l ru nç:io pur.uucntc ropulollra. (A8lli m, por CXI·mpl0. poo.ll·lIlO'l l"r num livro o "urlanl" formulu dent ro de nÓI:I, - m:l ~ tomo ohjl'\.o ,lI) ~ im"l t'I :ll'fl'Cll'liio, tscmulitl" uqui", ~CI1 quo: rli- esln pJ'Opol:'it;'H.o: "um ksouro I.'~M ~'8m03 disso jubo nlgutlI.)1 X:\ nll'tl hl:\ 1'111 quI' I':":prim.. o 1111> "llal dI' cu. ,dilllrtllo (f'ltr1110ÇÜfJ ou IICgnÇUO), jl'ri~.nwc n' l i~:at!o p..Jo l'!iplrito. ]1Ol1"mWJ lliz!'r que lem urna runçáu l'rôpri:lI!WI1II' jurfir.tliro. (SUI)()nh!lnl(.o11, ]IOf l'~emo, que nos dl'\ic~nI01 :1 prorurlL de II'ROUrno-; nnh' ble uu aquô/c prop.o... iÇiio: sinal rcvd:lllor, [JoOlICm08 formulaI' {'m n<.Õl! (·l:;lll. I\lC&m~ " um tclIouro t.lá ' "<COlidido R(IUi", ma.~ n<:::llc Ca.'>I1 fzl7. ... mlf) um juIzo, Ilfirmando CXprt''I5nIJ\('ntC.) ·36 . AS ..\Lli'-.: 00 JCizo. - A an:Ui$(! d:\8 opcr~õs do e8p~rito, - flue pertence prbpri:ullcntc u. P llicolúgio., c não à Lógica - é coisa cJélicadn, Ilobl'ctudo quando se refere a opcl'aClks do clipfl'ito quc se decompõem e m diversos momentos por demuis sutis para que e ncontrcm08 a distinção já claramente feita n3. linguagem comum . Convém, toolwia, pa ra csclllrcccr c fixar as idéias, :\Otecipar aqui a Psicologia, e indagar se, no caso do juizo, não seria oportuno distinguir vnrias fH;ÕCS do e<1pirito que COn\'crVer . c:i ..... n." :n • 2 1. 11 . l>i_olOO a ";"", [a." 2~ e ~n que tlld. p ... ~çlo . i~a ;tk •• U',f/l"'io .... 1 Ou id..!. Rlu.l 0<1 _1,...1 de 'Jm lujeo'\o "'~ tal l>rNi.c:a,le. ~ flue _Im O "etbn IK'r. m.. ",o ~ I" . n dco M lpr.pt!o ~om e"""la, .i,niCIe. IotID)J" I'xlatl. [.tu. llDelll" nu po&lv~mtRI). Quando CO vcrl>o ""r tem uma fUllciln 11II, &mou le fO jNlolI'... ";1' oifiea • u iol'oda (>li a .......... Ia\~ n d • • <XI ~,. ! do ."j~ô, .. enm ,ai rrtdirodo. ..... uiotlncia co .. " ....... tfIlCÔ• .tob.. . q!llll U'''.1.<> de -=R,i_,uo do .)JI'rito ""o ......i at ... I_"II'. QU"I1<lo O vtrbo te. tom u.... lunç.lo j,.J.,ruJi<tJ • ..."moa 110 .... mo It.... po a e.;.tfllei. .... "':'nl.'h.. õa (a ,ual O" r-I'""I) do ,,,jdl,, com !ti pr.diecdo. r ......""<10 ..:.ol"t f ia n .1.<> d. _1I""'CII1.<> do e.p(rito. li. ,,,.! . • gissem' t6d&l para. uma (mica e mesma ex pr cs.~o oral (prol"';"'" oral). th_ OtN. No momento em que faço um juizo, 1.0) tcnho no espi· enDnebicb rda ..... pa ~ . . rilo dois têrm08, por excmplo: "alma. humana" e "imortal", c'llOcebidos cada um pe la. simples apreensão. 2. 0 ) Aproximo ou ordeno ~se dois têl'mos entre .aoonkud .. e. · si, tornand(H)8 Sujeito (l Predicado de ·uma enunciação. lre .i "u.... _ .....pk.. Eis a tarefa d:\. composição e da dÚ'isão propriamente di- .,~ I:lS, que PRECED\,! o jllízo propriamente dito. ... _. .. ... ...,.,. /I) Que o ato de l'Ol\!!truir UITI!\ enunciaçAo (ato de compor e di· \ idir) I:'OCja coisa divrr&'\ do :'!.to IlICfifll() de julgnr, pcrecbcrno-Io de ma· "eira partieulannrnto ob.ra quando articulAmos IIl11a e nu ti~o duo vid0'4, por exemplo: "o número de IUIlulS e par!" }'ormulando 1ICffiC" UI/lOte prosi~ oompull('ffiOII dois conceitos ent re si; nio julgamoa (porque pelo rontrário, illlpt.'tlim08 n09SO llSIIC ut irncnl O, abst.cndo-nOll de dizer: "6 assim", ou "mio 6 &!IHim"). li) Quando apl'C('ndcIIIOII como tala enuntiw:;iio formulada antes de julglU', a Cfiuntinçiio nio julgada aindll, oomplU'lUT\OI:I entito doil conia n iloe como Sujeito e I'rt.od.it.do liuodoa pela l'Ópula. numa ox i 8~nc (A~ u.aJ ou poesIvcl) ~im l (,Emc ntc apte9CntAda ao esplrito (funçllo do \rrbo &eI' puramente copulativo),' rui.o 011 COmp:LTanl08 c.ru relaçOO ilquilo que é, àquilo quo t:Xl8TE DE FATO (lItuslmcntc ou pOIIIIlvelmc.nle), isto 6, como Sujeito e Predica.do QJirmtuloa um do oulro peb. cópula (funçilo propriamente j/ldicoliro do vcrl.lO !!Cr). c:) ~ enUl1ciaçto que cons\iU[mOll antes de julgAr, e que exprime nio um julr.o fdu., IlW um ;ul..o poee:[vcl ou um ju[zo. flUCr, e que por lUO podemos denominar do: propoti,oo o julgor, 011 fi lóltofOll tomi8t ... cloamavam-na da propo8l'"io lIimplClfmente tnu7Iciatim. Tal enuntillçiio ou IlTO posiç!o dN~ neccuàriowtlUIl preceder o julto. O a8SCntimcnlo do C8llfrito IIÓ 8C pode efetUlU' 8Ôbre uma matéri:'l tapas de recebê-Io, IIOb..., uma certa verdade tornllkxa ClIjOll I1rmoe se lipiem por um verbo, e eejam conslru.[dos como S e Pro iato é, IÓbre urna rnuntiaçio ou propo6iç4o: &l!l!.im 8t'ndo, !1 enunciaçto é constmlda !Intel (com a cópula l - rnM quo tem cntllo uma rUDçtlo pur&mente l''JIulotilro), aó depoill é que ae retCiiu. o ju[zo.' 7. v"' a Il00\& ~OI'l. I". I. I . "J-.w;ücilUll aI _ _ _ ôottllfCl'" em ..liquld QI>Od . t .... pa.~ .. judieI;: Md l<IIum esl e.J:.. judldi ....,;tu tnmt*:D .i.Difiea '" VC" eDua"'" l"""'ln: "'" IICtlOS judleli dl...JD&\Iilu, • lomatiooe. rnuntitllino;" lohJ. oo ..... t. Q"i. ludk'um ..I Id QtI(> d.lennô ... I .. ' ••"dlect.... _ _ tieDdo Q'oe>d 1111 . l "' _ .". bnco ..li... " ' ludit:cn: .id DO" pol..1 _Rliri. IU\ pronuol.... ., .. nd I. . ., ."'" ft UII "t, ni&! ~;n:o. al •.,..1<I ."""f'l"u"', Qund eo ........ \;!ur ~um vt'l'bn. u\ elpen.1.III ~ I., .... boe "I tnunlíailn: ..,. ......... Jf1NIl~ • ... ..,.,il'(,·• • ., ".,;~ 11111_. .'Q ...... Millm JIIIt.O'\. "llot'" a~ôm ... e\ lo ........... louatllltin ... de rebtiI d"blil 11M .. lia Judieio, .. I c,,'" CUd ...... ' u .......", pa.1a. Ih_...,. .. t la '_de quil.... ...,..,1 ...", ju,UOlln, aI detenni ...1"t .....u....: rr,:o IIliucl ..1 nu .. ".1;" aIlud judieiu..... {Jdco C>I; 8 . T"ú, l., ~ I. P .. flltuIr .. q. ". ' . 1). <1"'" ... • , o 100 C(lNCIõJTO Com eft'ito é flleil do ,·('rifiC!.!" pela. obllerv:lçio a preae»ça t:ol proposições !implcsmente counciativM que preecdCUl o jubo. Ante8 de reflpondermos a uma pergunta.preci8&moe 1.6-la formu1ada. Em geral antes de nos proounciannOll alirmaúvAlDcl1U!, empenhando na enunciação • própria verdade do 00510 eaplri1.o, 6 mister que tenhamos feito ankS a obra de de3coOOrta ou de i~, : ç é t.e:ndo diante dOI olhoe uma proposição i' formada mM como 4 juigllT, como "invent3da" nio como demonstradl\, por exemplo: "OI vecetaiJ retpiram (1)" que podemos num racioc:fnio (que aqui é uma ioduçlo) comparar o S II o Pr em rf'laçt.o iquilo que é, e ilÚ9GT que eLt. é verdA. llÓII ~ deira: "sim, 011 vegetais respiram". Obeervemos que não é raro que uns tA;l.nh&ll\ capacidade 11().. b~tudo pa.r. julgar, oulros p.ua OMenar, estabelecer, ou "compor" o:!I coooeitoa.· A tertoe espúilo9 Cecundos em invenÇÕeS falta o jubo; I CC!ftoll eeplritOll de g6sto e de jufw .seguro laIt.a • invcnçAo. d) Se 011 IiIÓ80fOll deslcbllun ~s VêZC9 C88II. dilltinçlo, é porque M enunciações simplesmente cnunciativas estão cneoberw.s. por A8!1im dileT, peJa cnunl(illÇÕCs ou proposições j :ulioolillll3. quo 810 intei ramenle quanLo t\ eXJll'CS!!iio verbal, m&nif~tado um jubo feito. também porque AI! vêres o C6plrito compOe e julga ao mesmo tempo num dnioo ato, oomo ao enunciarmO!! a1gunu COiM evidenle ou jtl. conhecida, por l!J{emplo: " Pedro é homem", "o cavalo 6 um animal". IlIIJO nlo impooe que ês8c at<l materialmente um se decompoD.ha em duu atõell formalmen te wstin w: a nç:io de compor 08 coneei'OIiIIl li. açIo de jul&nr ou de assenti r." e~clhants t Assim, o csplrito não chega logo de inicio 80 jubo propriamente dito, que li um ~ operação "perfeita" ou aca.bada. Prim('iro prepara a matéria. CorqpOe antes, COTl&t.rói enuci~õs (que constituem então objeto de simples apreensão, e não ainda de juizo), e em que o verbo ser tem funçAo simplesmente copulativa e não ainda judicativo ou "assertiva.". Só depois de havcr ligado e composto 08 con· ceit.oe entre si li que o espfrito os compara com a comparaçAo que forma o juizo: co mp~ão que diz respeito .. conformidade da. enunciação que eu tenho no esptrito com aquilo que existe independentemente do meu espirito. 3.°) Comparo pois o Sujeito "a. alma humlWa" e o à.quilo que é, ao que Pl'edicado " imortal" em r e l à ~:lo .. '''l'',i", pe,et·"" ex iste. ,I .. f)uj oito ., do Pretl ,co.J,,,I .. qu.J ,. 10 . CI. /l, To".,.. T!...-" ,<; ~ ",. 11 - n , 173, 2: lo 1' .. iI.. q. 12, ao 7. Cf JOÃo DX S. 1 ·0..... . I'I,J. NfIl .• 111. 11. ~I. • • 101 o Juizu Quer esta. comparação se realize pela. sim ples aprcen· são dos dois têl'm08 (exemplo: 01 0 todo é maior do que a parte"). ou por meio da. experiência sensIvel (exemplo: "a. neve é branca") ou graças a um ra.cioelnio que re80lvc em seus princfpios 9. enunciação considerada (exemplo: "a alma humana é imortal" , "a soma dos ângulos de um triAngulo é igual a dois retos"), em todo caso ela. nos mostra que os conceitos comparados u conuhn realmente (na existência atual ou possIvel) ou não u convém. Sem dúvida o próprio juízo acrescenta a lguma coisa. à. percepção da conveniência ou da n.§.c)-ronveni(!ncia do Predicado e do Sujeito. pois formalmente IIÓ conmste DO ato de 4UelimCt~ .. além diSl3O! pode acont.cccr qUI! n perccpçAo em jÔgo flllw e quo o Juizo se rwlito t0davia 1.'0100 no caso do julgann06 IlÔhrc O testemunho de outrem que uJ S ~m!.a l Pr sem sabcrm~ nÓl! meam0615C do fato lUlI!Iim é. 1I Quando porém tlC renli,.n essa pcrccpçAo - como em lodos os juizOS de widtncia ou de ~ncia, - ela constilui uma. IIÓ coiM, in concrtW, com o juizo, precedendo-o apenas por prioridade do nalure~ e não ~r prioridade de tempo. Ei8 por que, quando elo. se dtl., o Juizo IIC rc&Jiza. neecssàri/llllent.e e infalivelmente. 4.°) Ao \'er que o Pr "imorta.l" eonvén1 realmente ao Sujeito "alma human' ~ , cu aJirmo então e ao mesmo e assim sóbre o que tempo um do outro, pronu~D.d-m é e declarando o que eu tenho no esptrito conforme aquilo que existe: é o assentimento e o ato de julgar prôpriamente dito. 5.°) este ato de a.sscnt.imento refere-sc li. enu[}ci~ào ou proposição Bimplesmcnlt enuncialiva que eu havia construido antes de julgar e para julgar, exprimindo-o desde então na. mesma enunciação ou proposição: "a alma humana é imortal", proferida. desta. vez como sinal de um juizo fClito que se tornou enunciação ou proposição prôpn'amente judicatwa. Assim, O "verbo mental" (proposição) próprio ao ato de ju lgnr e quc exige neccsaàriamente êssc ato, como o ato de apreendt't exige necessàri8.mente o conceito produzido pelo espirito, é aqui exigido por um duplo motivo : 1.0) como condiç!i.o indispensável e como maté11 . "e_ ... t'O, n!o fII' "" S I,,,, I'" Pr. """ o 'em. N_ t&>iO "'''lIo4d' de fu~lo. q>I' d. /1_ ° lu1tD' .,Ito por i..n......ia d. vonta4r .....m q~ . Ii' ....' que e! ... ja_ • d""Lo", .....,..,i_... ) e ~ ,(u. .co.. yc~D<."ou "ik>-c.,., .. mJ.>nr.ia tlv"'''' ".."...., .. i .· J"~PTi4_. 011('<1(,01. • , Ire o ;..ÚO , 11m alo oitovlM ou ;'ul in.Jvd Que Ie ref ........ \l lll CH'p- .. bmo 16cic" (pro_;Ao) ;ndi,-;.o. u. . . . o .esse .e claro quo, 8Cgundo as palavras de Bosue~, "compreender OI:! têrmOl:! é coisa que precede naturalmente a reuni-los: do contrário Rio se 8&00 o que se redne." Il Eis por que a si mples apreensio precede FI. To.. .úo. c. O",t. I, 1.Y: "Quod qu.ndo .Uqu. mul~ "'.;,';UlltU' .,UDCmqu~ modo unilo., .lmul illtl'lIil1'n.tur, aimul enim Int<lIliaiIU ' toloa ... conti"uu"", _ PV"'"" PIIlII J»rWlD, ~I elmi~tf [1It1l\liaitu. limul proPOtiIlo, no .. pnu. pn,ediealoam, d poIteI lubj\lo::tum, quu. _u!>dum Ulllm totiUl Ipedelll om"", ~ comprebndu~t •• " - Cf. S..... "~ r· n, 113" 7, ..., 2: VI Mtt., Leet. 13 . S-o...., Com""i..... ~ ... Ik ou.. H ti• ....•.. 1..., .Ip. r, 13, -O "",. rito de ... _ ~ lio forte e"lre Ci!rtoa ~ que o.eablm por do w.m/ti""", u .... ,tc'dn.de tio ~idCI, declAralldo que \I ju\.oo ",,,,.d. o ol~t, A_m tu Oob lo ~ (t.o." p, 87). /IIIrt. quem O ..,..... ito f apo!1lU O Itribulo de umo. lufi .. ldOlde POI'IOl.. ~1 de iullo., - f6nrlule QUI! ~'" ..,tid\l" al...tfiear que o coIICeito uifliDdo DO ...,rrito 1'0Il10 coaoo:;ito, , dNtI~U I " r o alributo de jubile pOIIIIvela e que edllirSõ 4erido e ......... que .. Iorllll. t.lvu ooufll_, te lilQillClr que o _ I t o IIÓ edtte _ o.tributo d e juiaO'l que IJOr li mee_ n.illda .. io ..alem (. .im I>io . . t l _ ..."'to toa.., de peaar qUI! ...d. uall ....[lIl&meClte 110 ... plrito), P..... ~ n. t. eIII ..... a.ro "'D.!.ido, o oollC'eito (.,.teao"') era de certo modo, eo",," VtrelDOl .... Cdtloa. O truto ..... O _ult.o.do do )UllO, 12. "'t- , ) 03 O lUUo OONCuro ria sóbre a qual o ato de julgar deve se aplicar (proposiçuo cnunciativa); e 2.°) como sinal dêsse ato, como matéria em que se exprime ao se realizar, (proposição judicativa). 3 7 . S IMP LICIDADE DO Jufzo Pelo que precede, ycmos que o juizo prôpriamentc dito é simples, isto é, indivistvel, inclecomponivel em partes. De fato, consiste nio no ato de I<compor" ou de "di\'idir" mas no ato de a.'iSentir ou de fazer recair 8Ôbre uma proposição apresentada ao espíri to, a seguinte sentença: ila t.sl, é assim. A proposiçllo SÓbre a qual recai êssc juizo, ou pela qual êle se exprime uma vez que foi feito, é algo de um e de indiviso; tem partes sem dúvida, o S e o Pr, mn.~ essas pa.rtes se apresentam ao espirito em conjunto c constituindo pela sua união um lodo vivo, - e se acaso dividlssemos êsse todo, não só Ne pereeeria por si, mas também suas partes deixariam de ser o que são; terfamos dois conceitos e não mais um Sujeito e um Predicado. lodo é que se apresen ta ao esplrito em sua unidade e s6bre êle é que recai o juizo, de maneira que o espírito, no momento em que julga, não percebe o S antes do Pr ou o Pr antes do S, mas ambos ao mesmo tempo e bstantAneamente. 1t Não confundamos aqui ti. proposição falada ou' escrita, em que o S vem antes do Pr, com a proposição mental, em que aparecem juntos (é desta justamente que falamos aqui) . a) • • o jul1O, Os conceitO! sio produzidos pelo ClIplrito anws de serem reu· nidos por êle, e nCllte aentido 6 pTe(;iso dizer que as plLl'tes da propo&ção (tomadllll eepanll.lllmente c em lIi me,lIUU) são conheádllll antes dela, Compo$itiontlll IWII ui úlieUigere .in.e wmposilu." Mas, uma vtl formada e roFl3lrulda a propo&ção 6Õbre a qua l recai o ato ttim ples do juizo, o todo, isto fo, a própria p roposição, éconhccido ank:s que IlE'jam co nhecidos isoladAmcnt.e o Sujeito e o Predicado como tais, o ne_ !lCntido prt·"';sam06 diwr que conb(!oomosa proposição a ntes de ruas partes (considcrad:tl! como parta dOsse todo)." ·b) Di8S('mos que a proposiç!io f! uma e indiviw. A questio de saber &c, além di!!90, ela (; IIprcsent.&da ao espfrilo por um úniro ve rbo mental novsmente produ;ido pelo esplrito no momento em (IUO êle compõe o S e o Pr, " verbo mentAl" ou "conceito" próprio ds st'gu nda ope ração do el;plrilO. e que IICrin um não só d\! uma unidlldo de or d~m, nulS dt' uma unidade de ser ou de ql.!olidade, c por conseguinte rc:\lmenlc ,impu' - é Unia qUllstii.o miÚ8 difleil e conlrovertida. l'arcc;e..nO!! contudo que (no que di~ respeito às pro~iÇÔ(!s c.1.(cgórlcu), dcv('mOJl I'CS'ponder pela afirmativa. Com efeito a pro~içd categórica é a obr:l formnds imediatamente c sob rt' ludo pels S('gunda opemçiio do esplri lo (iIllUi quod ptr 8C primo formal. unHada optralio lIt)tiri inldledus), c r ('pJ:~nt.,\ para o Ilsplrilo algo de novo, /I. sa.bcr, a identidzu!(! do S e do Pr que ela eompól' conjuntamente e que dá (I, ronllcct'r 'fHT modl~ uniU$, Isw nos Jc\./\ a p'm~r que {'In eonstitu uma 'flla/idade rcprcscnf6/it'a única nO\'IIiJl!'ntll produúda pelo eqJllrito,l. Se cu pcnsar sOmente "centauro" ... "homem", "cavalo", "doi!!", " lrêg", será que penso L'erdadeiro ou Jalso? 1\110. Ainda ndo ten ho nem verdadc nem êrro no <-~pfdt.o, j\'1as se eu 38 , l )nOP RH : DA~ : ESSENC IAL DO p<'lo 1,,140 ~; JUfZO - J~f Q"e o "j.lf.iIO f r " dad';ro ou .... pensar "os ccntauros exist.em", "o c3,\'alo é homem", IIdois c t.rês são seis", cu errOi se pelo contrário, cu pcn~:'l.r "06 centauros não existem' .... "o ca\'alo não é homem", dois S, T O"ÁII, in Pu~,nJt" I, I, f . v, to.t. S, n.·!l; d. [eel.!t, O,, 21, S. To!ol"., fi ...... I~ol" lo Q. 8.j, •• 3 . .d~ "P.... ~li'U .. duplieile. li'>te.t ~OK_i: ""O modo .beoluto<, lOlCullllum fluod in.,. ...1: ~t.uç ,,;bH j.ll'Obibe\ "riu. ro~_ef pa.lN. fI""m tul.um, uI 101Iide., 'I".n. domu/D. Alio nluflo, _ .. nó ..... quW I"lNu hjll' "'/;...: H .. ~ ",,".H .. t ~ "ri ... t<l"~'u, I"'.. ", q ....... p<I'I.. , Iml.. nlim _nooo:lm". domum fI"adln, tonfu ... ~OInit.J", Qu.. n diel,nIUem ... "'n.lIllIII Jl<\rt ... ~jl." - Cf, o. -t, <UI 3: e I , 11, ~, I. 2. "EI .ie flilm hl1dleetu. "'I~r 8ionul iot<![hW~ lubjeetum e~ prt-adi~l um 1'1'O'1t 8,.ul IXI""'" uni", propoe;· "om"" ra(;one," tiom., eI d"o oompsn.ta, _unduln qll&J toll" eoillnt in 111 Cf, S, 'ro!olb. in IIIIk A .. ,,,,,,, l~et" G: ,1IJ'~ 1"'::1" uh,: D Ctwodlib" V, .. ti, "Ouloln fOle OIl'"rt.Uo lnlellcocloa'lf>ellodlllr. Phil, IU,.u AR;.... , u"" '1uidem. _1.> .. indi vitibUJum llllem",nl;" (io! eo t .inml~1< opp",lIe1111ln), pcr '1'''.... \«(", lo"""t det,niliOllelll, \~J eon~p\um .di.ujUl inc:omp[ui. Alie aUIll/Jl opera· 110 tol ia"'[!eel". tompo"" .. li. d .livõdenl;" (Id e.1 wmpnsitio vtl div;';") ...."ndUnl 1,11"'" 10"",,1 "",bum. Et u"nrnQue ... torum per intdltetum ton.titutoruru '·ou.tll' . e.rbum eonh" quorum primum .illnili•• tur 1If' te,minum ine<>m1)le'um, _u""um .......rõo- .' Cf, iau.d'lI""le Ju_'o or.: 8. To.... s, IAg. , ), )'" A,~"'ór , H. 111. ... n' li"" '1"'" ,"",1_ • 104 o • • (.'ONCEIT (,o c três fazem cinco", cu pena0 verdadeiro. Dig!lm09, ])()ls; (IUe coa ter 1\ verdade ou a falsidade do conhecimento é !L caract.erfstica cs.~n i:t1 do juizo, Voltaremos tio tratar dêsse ponto na Critica, e aqui citamos apenas de passagem. A verdade é, com efeito, a conformidade do csptrito com aquilo que é. :M as é sOmente quando o esplrito profere esta sentença: "ti assim., a coisa existe 48sim" (na cxistên· cia atual ou na exist~ n c il pos5h-el), que há nêlc ato de conhecimento conforme ou não como tal aquilo q'~ i, aquilo que tnslll realmente ou idealmente, atualmente ou possivelmente. (simples "proNo hOlOOm, a aproenslo das naturcxas intclgv(';~ cnlll.o. devi da (l RbtotrAÇio) não oferecendo matéria parA. julio ou 1\S8e1l · t.imcnlo, deve ser complctadn por uma segunda operl1Ç:lo, - oompo alçA0 ou div ~ !io dos conccit.oo, - ún ica capll.Z de !lO!! dar - quando jolgllmos - um conheei menl.o ~rdatio ou Jaúo. Nol.cmos que 1:11' trAt.a ti!! uma condiçJ1o devida à. imperfeiçiio da nmM intcligôncia. Uma int.dil:cl\ci!l. .l5IIpcrior à do homem, que penetrasse por um único AI.o de in t.uiçlio ou de apreensão sintética n coisa om !Jus. tot."I lidade, 089éncia c 3tribut08, quo a vi&le port.anl.o imediatamente como poli. Buiudo ou n ~ em realidade t-llL3 ou tais atributos, j!ll9llria de uma IÓ VCI e ptlo ,"u ,na operarão, u m pooJar compor e di"idir. 1J SEÇÃO II A PROPOSiÇÃO A- Noçõcs Gerais § 1. O Discurso tm geral. 39 . DISCURSO COMPLETO ( PERF EITO) E DISCURSO Denominemos discurso em geraJ. (oralio) A todo encadeamento ou tõda C<lD8trução • lle conceitos ou de têrm09. I NCOIllPLETO ( IMPERnITO). - • o. L6giC08 definem O discurso: UIM ~ncia lU 10M tJrlkulado" ,igniJiaJçao o fUlllo Ih I ~. FÀta definiçio rererc-ec ao di8eurIIO JolJWo ou discurso oral,' cxpresaio do diacu l'8O penlQdo, quo é uma scqüência do conreitoelir;adoe c eonstl"'ddoe Clllre fli. r lljfu parlta 3eparod4l IhrI. uma Chama-se discurso perfeito ou compldo (oratio per. fecta) aquéle que oferece à inteligência um sentido em que ela se pode fixAr, par exemplo: "o homem prudente fala pouco"; discurso imperfeito ou ' incompltlD (ora/ia imperfccta) aquêle que deixa a inteligência em suspenso, por exemplo: "o homem prudente".1 • Oi.t"'o. .. dlKu ...." • fim de l .... lu. ir em u"' l a6 ~"m Poder;l ..... diae. tI","'m "e.p...ao vttbt.L" ou, GOrno pro~ I. 17 . Cf. li. T OM.l.o, s..",.!MoI .. I . I!. &a ••. t ;q. 85. 1.". -0" rutS"OO modo, curdAd.. IM.... ptOl>'~. o _ .. tido e.te..... "jn~ .....iMa MO ...... mo t~mpo • pela _ _ Oplfttlo q ue ... pen:ebo (Cf. S. T.,..ü,,,, Vri., q . I. lO. til. O Io. tim "O~ILo·. O y ... abu" .... d. Soe. PQA,. da Pbu.-pllle, "OQuneiado 1'0"-1". 2 . Aas; .. a1e ..... aQui. ", Lileu que di.lillll\l<l o <lioc ...... 'lHrnt~ a O ", "'~ ,,-p!tn. Um cru", de wrB'lOll eomo "O bom, ... pnxlent.e" .... "Uln .. al ..... t ..cioad" f Um <li"",.. •• ,.Jn~ qulolldo o """"id ...""", ... ri .. _ .......... ,.., &ui _ _ ."..'" d. ItrmM ~ u"' tfnroo eomp l~ o . q~O o eo... de .. ..- nl _ .... ~ ~ & ... WfI/tf!. ti• ......... pOre.~ ... propOl.tlo; • /OPOr .. "......,. fala Cu "c ""-,,, f ... &lIi""" .......... 101 .. . ""'110 • 106 107 }:,ntre OI diUl,lrMU imptrJ~, lá doia que li Lógica eetuda eep. ci.lm"nh'. porque tYes &lo modo. ou /tino, Ik tcberj é li dt}i"iç&> e a dWitife. (lU tr~ modO!! ou meiO') de saber, modi iCUndi: 1.-) A der... uiçlo (v('r acima p. 87); 2.-) A divisA0 (ver acima p. 01); 3.-) • .,... I\lmcnt&çlio (ver adiant.e p. 1M). Os /titios tk 10m serio eltudados na Lógica Maior. 40. As OU PEltf't:ITO. DIVER$..\S F...5PÉCIES DE DISCUfl,'50 COMPLETO Distinguem-se três espécies de discurso perfeito: (oralio enunciativo), que B enunciação (ou proJlsi~ã) cxprime o juizo, ou a concepção do espirito que compõe ou divide, B argumentação (oratio crgumenfativa) que exprime o racioclnio, c o dÚ1CUrSQ de útle"çiio prdlica (omUo ordinalilla) que exprime alguma. coiga a Jazer. Esta última espécie de discurso supõe sem dü"ida. algum juizo, mas o que ela comuA 1..6";,,. "" ",,-.tera. ~ntre nica a outrem nAo é cxatrunenlA:! êsse juIzo, é uma, certa ... dioc,,,,,,.. perf~,w. .......... moção a agir. Eis por que 8. Lógica, que cons idera o. lin""""" IN r""" guagem humana a.penas enquanto exprime o verdadeiro l-.çlo " •• 'r~· e o falso, só se ocupa. com as duas primeiras espécies de digCUf'!:lO, enunciarão c argumentação (isto é, seqüência de enunciações ligadas entre 8j Lc mnneiro. a. produzir uma _ _o conclu!;ão). 11) Dilllinguem-8C quatro CSI~de!l dI' dunUlto de ,lIllnrUfJ pro. l iM (ora/lo ord'nalit'd): o discurso que ehll/lla (oral,o t'o)ctl/wa). Pf:lo qual movt'mQl OUlra pc!!.1O!l. a ter seu c:'lplrito alento: " lbbbi!" - O disque ,ntarogll (oraiio ,nlttrO!}lllim), pelo qu:tl move~.>8 alguénr a 00II I'C8ponder: "Ubi habit.sa?" O diS(:urtlO que ordeM (oralJO irn· ptto/rM) ··Venit.c eL vidt't.c", pelo qual lDo\'emos um iDrcrior a I:umprir um 1110. l· o diacurso que 'lI.plioo (oraJi<) dtprtrollva): "Domine aper; nobi,", pelo qual movemos do mesmo modo um superior (poi.s parA com o Fuperior como Lal nós não somos capaus de mover 3. wi.o /le r peld. upl'l!Mlo do nOBSQ dCllejo). A oratlO oplu/h'(J (diseuuo qUI! dl.'fK'ja) lIIl reduz 11. oratio d~precoli,'I. I'UI'!IO °b) A l.ogica deix:, dI,! lado ndO' só CS&18 quatro cspOCios de diseurso, mNl lIinda tOdas fI8 \·/lfinçVcll de expressão que, nll Jingungcnr oorrent.c. confundcm-IIC com o próprio discurso en uneiativo, p!U'a fa· ~·Io exprioúr n10 IIÓ &(Iuilo que é mas tambélD OS acnlimentOil do eu· jeito em relaçio Aquilo que é. NI. lingul.,ll;em, ela considera pura ~ .implumtnJe a erprtuiúJ ~·,./a do l'trdadeiro e do }a/'o. do ptMllmenlo do ponto I.h Por iMO mesmo redul tMa enunciaç-.io (categórica) A cxp~o de identidade por meio da cópula velbal. tere ponto mcreoo muiLa awnçio. Emprcpmos muitoas rormM de Jjnguagcm que exprimem outra eoi.M mai. do que a simples idcnti· Pde (i. 11') de um predicado e do um sujeito. mM acont~ quo ~ próprias formas de linguagem sUo coisa divcl'M da simples cnunciaç:lo. Se eu digo, por exemplo: "Eis ai LN!s bomenl", cala frase ~-ompr!3. 8ettI dOvida Uffi3 eDunciaçJ.o, englobada, porém. em uma oratio 1'OCQjil'dj de b,to significa isto: "Preste atcllÇl101 Três homene esliio diante de v&d". Supnma ee8a ptlrtlcula (ali qualquer oUlra parecida) que se refira à aç-.io, reduzo. o di8Cureo à simples enunciaçolo. (I. dnica considerada pela Lógica, e fic:u':1: ''Tn.'ItI homens catA0 di3.ntc de você" ou ''''I'rbt homens chegam" (isLO é, "TrI!8 homens cstAo rheglUldo'·). Portanto lIQuilo que. no diseul'8O. difere da .atribuição de um predicado 3. um INj"ilo ("predicaçIi.O") ultr a~ por isao mcaffiQ" enunci:r.ç:\o pro.. priamente dita. Senl quo um3. certa conrusllo SÓbre ~t.c l)On!" n10 contribuiu acidentalment.c p!Llft. !'CfOI"l,":lr O!I leóricos da '·L6gic:I dll Ikla.çAo". Rwlge1l, em particular, rm o»06içtio que Taxem à Lógica da. incr~a ou da. predicação, qmmdo Ilrocll\mllrn. por exenlplo. co ntrA Cl!8&. LógiCIl a irredutibilidade de uma "ari rlll"çil.o do m1mero" corno: "EU, ai t.r& homens" fi. urna afirnl!I.Çlo de incréncia 1 Na realidllde. ou o diseul"!lO em QUl'lltio é roiSl\ divefSll dA enunriaçAo, e por conseguinte estranho ao domlnio da. J.6girll, ou Mda rn.'!:~ ~ do que a enunciaç.Ao: nu.s entiio é IICmpre redutlvel à arirmaÇlio ou t negação ds presença de 11.111 ptedie:u}o num !lujeito, em outl'lUl Pllla\·MIJJ. da identidade in re d&sc pl1'di('alM c d~ sujeito. - os autores qUl' ensilWll o eontririo sAo vflimu. como veremOll na Lójtie& Maior, de uma eanfusio entre o IN.jtil4 16giro e o ,ujtllo rtal. J ("Três homclL1 CIItio.aqui presentes": temos trt. 8uJciMe reai .., 1UL~ um Onioo rloljeitll /6giaJ que é o objeto de conf'l'ito "t~ homens'· c qUl' r«I'OO o prediCMio "aqui presentes". - "Pedro e Lul" do IlrimOll irm!oe": t.cll'\(l, doia .ujeitoa re:r.is, l1lM um ó.ni ~ IUJtito ldgiN ~I\' é. I) objeto de conceito "Pedro e Lub", c que rcecbe o ftrcdieado " primO! irmãos". eenl que haja entret.&I1to, como pretendia I.cibnil, "mn AdJel1te em duil ar.jeitoa que teria um pé em um Il um pé em outro".' jlouill l..clbni •• quan· do Ml5im faIs, tem cm viSl:l. OIIl1Ujcit.oa I't-ru~: om. () ant!rnte "primo irm10 de Luis" e6 existe no sujeito 1"1'11.1 Pedro. I' o IIcidcnte "primo irmAo de Pedro" 8Ó existe no sujrilo real Lull, (' i.o ,\Ao impede enr aIJeoluw que o IN.jtito /6ulro "Pl'(/.ro 6 Lulll" recebam no t'FpSriw o pl'l'tlieado "prim08 irmlo8" que c.tprjJnc p!'Ce;samcutc t'sta duplA relaçllo.) ..,.. 3. F... ta .,.,nfudo ~lIt'e ~ li Lolbtoio. Foi dai qu. _ • ...u..IA""'" de "",..w-. _I. g wlello 16lleo fIIUno lmaltO da lilo . p&N 11m ,N...t. IItllnero de lór.io:ooo !OOdu...". ..,jeit.o IaDt.o ....... .,. ... po.rQ, .... alt'& 11m "1>1111.0 lII&lI prol~"· _101 -Wlaõeo. t Cf. B-.-_ R __ u.. z... PAil•• ,... do L .. ~". t...J. IMlD_. Pu'o, I.... P. 14. • , 108 A P~OSIÇà § 2. A Enunciação 41. ... 00. CI'IUMw.çio fll"OpIIfÍÇto ~ "m .ji8e,,_ .,ut ~'I"; 1'1 ,,,,rtb· .Idroou o /",100. P. QU Propo8!'ção. NoçÃO DA ENUNCIAÇÃO o u PROPOSIÇÃO. - Seja um&. enuneiac;iio qualquer, CQmo : "o tempo está bonito". f': uma construção de conceitos que fornece matéria para um juizo; jú. vimos antes que é sómcnte qU!l.ndo êle "compõe ou divide" Wlim, e julga, que o csplrito é prôpriameote verdadeiro ou falso: diremos então que a enunciação ou proposição ~ discur80 acabado que significa o verdadeiro ou o Jal80, 11m isto é, exprimindo um objeto complexo sôbre o qual pode SCI' '. LO' feito um juízo. ti) Vim()8 que, Ml!im como é preciso distinguir o Ihlllo pentQdo ou amaila tl o lho oral ou palaura. também é preciso disli lllUir a pro~',1 pntMlda, ou const rução de conceitO/!, e a prOp().liçlfo ~, ou cxpl'CllSAo lalada dessa P'Q~jço pen3ada (ver acinl/l. n.- 3). Enl.r&- t&nl.O, i!81udando-ac uma cstudn-se a outra; c sendo 08 ooneeitoa rnenoe f'ceil de estudar em si mesmos do que nos liinais fll4t.eri&is que OI e~ primc. é considerando sobretudo A propolirdo real - mAl como aprendo da J'TOPOIição ~ que a Lógica estuda a Propoaiçlo e estabelece sua t.eoriar b) Dizer que a enunciação ou proposiç;io ,ignJ~ o ~ ou o JalIo, é di zer que apreaenta ao esplrito um objeto ao qual li pl'6prio ser rmladârCH1U-JalIo, e ao qual o espíri to pode dar ou recU8U' seu Mll!ntimcnto. Ser alualmenll e ddenniMd"mCIk ~ iro ou l14ualmtnk e deUl'"minadomtnk J0h4 é para a propomç!o um ~ (como para o próprio juizo). Em certoo ea/JOS, com efeito, (roia coaliogente) a mumo propoliflJo e o mu11W jld~o ("Pedro estA IOntado", por exemplo) podem ser alternativament.c verdadeiros (qUl\D.do Pedro está lleotado) e falaos (quando Pedro se levant~). O t~ i\ p~ Biçlo e ao juizo n.:lo {: urcm ,·tTd;ukiroa ou laluu, é !lerem ~ ou lalt(}. conforme o caso. Eeta obaervaçlo muito sim ples tem Ufll4 aplicaçlo muito i . portAnt.e DI. questão doe futuroa coDÚ ngcntes. Uma propoeiçlo eoIDO " I'edro ecrl recebido daqui a dois anos na EBcola Politécnica" aJo 6, em relaçAo a todo o co njunto de caUSM INlgundas de que depeDde listo faloo, atu:umente e determinadamente l/erdadriro ou atuaImeo.te • dl'lA:lrminadamtmte lalMJ: ela li l/erdadtiro ou !011O ecm que eeja ~veI diler se é verdadeira ou 8t;l é falsa: em outras palavra'!, sua ve ~ permanece indtttrmi'lO'fa até A rcalizaçlo do lato (Ver adiante n.o 55, b). °c) f; neC('s,wio distinguir, C?mo ~\"ornOR oe:uiio de ~ acim~ • 36) a cnunciaç!o ou prop08lçl1o 51rnplesmcnlc enunclalUrG, que ~':" I' juízo e a enunciação ou propoe:içAo illdic(lflvo. que 8I':gue ~ ,-"' ,o o ,'u[~o Na primeira M verdade ou bJsidade simplesmente ~espnm a lrt'!JlCntadaa ao ' cspfrito. ou slmplel<llX'nle apr~m ~ M ".',/03 ~ o: ~ -"um rtprIlCltntafiOlli,) porquanto um Juizo mnda MO rOi SlllU pu m..... ' . . 'd " - n • ",unda há vc rdllde ou falNdado JuIKadn., e consenti as feIto; . ...... mOOlllll (lUt"""); é exclUSivamente por estA "' ,_I lou-i~ 1M (ctT , ~r-' . 6" ," " d ".~J:cie de enunciaçlo ou propoe:lçAO que o pr prlo ClSp TIto sc!>Una " .'" ',r" !lC torna verdadeiro ou fAlso, pois que IÓ ~1A SU I ~ um JU ~o CItO. Muiw vêwa chuma-se A enunci.'\ç!lo ou propo/CiçiiO ( fal:.d~) (I "" .'old. )'uuo. Se acJotll.rrnOll êMc modo . de fular, é mIster uprut"", " , o CILSO que a. cnunciaç:l(l ou prop08lçao ~ Imp csmcn e 110, ar em tod "'"1~t (.. , ~mo a encontramO!:l poresemlllo, no caso dll Ulnaenun~ ' lInC10 ... ?" " " • d""'d'34 é pAr . _ ) scr,a rnlÇO ..... , onde n:\o há jul"o: "o número de MtTOS , ' apeOM a expressA0 de um !ufzo ~$l,t ou " lattT; 8u a CllunClaçllO jU,!icrr.tiva é 11 I':JCprc8Sl1o de Juizo Itrlo. 0d) Entre 11- pl1lllvra "enundaç!lu" e.a pllhwrn :'proIXIII;Çi!O" há na nu ança de !!Cnlido, não Sl'I1 UO n cnu nclp.çilo, 1)I'õpr'nfficntc {nlando, "' " d n ou " prollO? t" !Iroposiçii.o senno I1Ul!.llcJO é adumtn li. como ...... , ~ ~de cJislinç/lo é Rlwnn., lt:ón ca, c na prátIca M • r"""ocI1l10.' r.11\8 c~ta "dUM -" . '" p:Uav ras do tida!! como 8inónimll.ll " ATlU d MplcnlC8. '"d ( ,"v 42. 'I' , M ATÉ Rl ..\ E FORM." DA PROPOSiÇÃO. - O que é l ~ .. ~e m que fa.z o ser e a. unidade da proposição? A .eúpu el& temos materiais esparsos e não um organL~ m o WCltVISO. Digamos por conseguinte, crJ.e & propo!'içiio (considerada, como convém na Lógica, do po n to dc vistA. do seu emp~go no racioclnio), tem por jorma (ou I)()r a lma) fi. cópula., c por matéria os têrmos ("tennos 6ilogfsti(,05") S e Pr,1 denominados também os " ext rcm06". l'ôda proposição comporta êsses três e leme n tos (Ú'go, por exemplo, equivale a. ego $Um le!Jens) e a ,l lcs se reduz: liA peste fazia guerra aos animais" equivale a. a pesu (S) estava (C) jazendo guerra aos animais (Pr). A ptol-.çlD ttm .. oN!'~ "'" ,.,c pc;~ ooat.', lO o s.,~; t o e o ......-d.... do. 43 . PAPEL DOS EXTREMOS. Se compararmos entre 8i o S e o Pr de uma proposição, vemos que, ao construir a proposição, O esplrito põe primeiro o S, CtPedl'O" por exemplo, depoi8 lhe a'f,lica. uma dete rminação 8igni- li, e. CI. S. To ...... OI' P.ri4 •• _ri... til>. 1, IlICt. T: i~ 1«1. 15. e Jo,;:o DII 8 . T_Á •• "'''', I ' P .. JLl.., v ., ""'. 15, T. Ver &(,;n'IL D." Z2 e 2 •. A u l . P~ft .• lib I , ..", I. I. • li. MM. co..... rad .. 11m em . . Ia~ .ao OIIU'O O wjeilO km ""ptl de .... lbia • . O pre<l<udo papti .!4 lot .... , ficada pelo Pr, - ué mú.!ico". Sendo o Pr assim ap:icado peJa cópula. ao S que o recebe de algum modo em m , como & (orma do ainet.e é aplicada 8Óbre a. cêr& para detcrmin4·la, dizemos Que o S figura na proposiçlo A maneira de mattria, e o Pr à. maneiro. de J()Tma (Subjulum se habel mattrialiur, Prablicatum " IuJhet Jo1TTlllliler) ,' E esta forma universal é Ic\'ada pela cópula 8Ôbre o S como sóbre uma coisa. contida em sua e.xtenslo e na qual se realiza. Etta determinaçAo do .wjei.lo como m.aUrio pelo 'Prtd~ como ae encontra nio &Õmentc em ll<IIIS& maneira de conceber ou tm IlOUO esprrito (ordem lógica), mas também na realidade (ordem rtol, fiNca. ou metAfwca), quando o objeto do juizo 6 uma .ubetAncia determinada por um acidente, por exemplo: '<tste homem 6 &imo" (iato é, t(>m o acidente cilnâa real 'C! realmente distinto da eubtLtncia d~ hOlnl'm). ~1l!.'J é claro que IIÓ se enoontca em 71088& maneira de ~'()ncber ou em 1I 0a.'tO csp(rito quando tliremos: "esta esl.átun é de mArmore" (pois o mármore é a própria matéria da estátua), ou ainda: o homem é um "!limai raciOlL'l1 (poi8 ai CIIt.á a própria C8!léncia do homem), ou ainda: "a alma hurrul.llll. ó espiritual" (poill a eepiritualidAde nAo é um llI.:ident.c distinto da Il'Ubat.Sncia da ..lIDA, ruM uma. propriedade mel ... Hsica da mesma). ou ainda: "Dctl!l é bom," (pois a bondade divina é o Pl"ÓllrlO Deus). Jqr"l4 Não II OS esqueçamos de que na. teoria da. propoaição e do raciocfnio, as pala.vras S e Pr não designam o conceito que serve de sujeito à proptisição considerado à parte e ('1l1 si mCflmo, ne m o conceito que serve de predicado à prosi~ã também considerado à parte e em si mesmo, mas sim 0ssc1l (:onceitos com flS detenninaçOes que provêm do fato de se relacionarem na proposição construfda pelo efipfrito e que são traduzidas na expressão oral pelos sinai.!l complementares "todo" , "algum" etc. (tênnos eincategoremáticos). Assim nas proposições "aJgum homem é injusto", "~ste homem 6 culpado" oS n!o é exatamente o conceito "Homem" em s i mesmo, mas sim o ~rmo "algum homem" c o têrmo "êstc homem". n- As várias espét'ies de pro si~ õe s 4·1. Podemos enumerar as diversas espécies do pro!>osiçôcs I>Cgundo umo. divisão e~B1Icial ou segundo uma • " III I C I. s. To"l., 'tI PCT;4v'''',,=u, lib. 1.IecL 8 .••• O. 11; i«t. lO, D•• 10, 2.3. divisão acU.knlal. No primeiro caso, a proposição se dividirá em razão do que li constitui como tal, isto é, quanto à fonna ou cópul4. Teremos &Mim três divisões: 1.°) Segundo as várias espécies de cópula (ProposiçOcs Simples ou CategóricascProposiçõesCompostasou Hipotéticas); 2.°) Segundo a cópula Ué" compõe ou divide (Proposições Arinnativas ou Negativas); 3.') Segundo li cópula u~" compõe ou divide pura e simplesmente (Proposiçoes simplesmente atributivas ou de ilt'~se) ou comporta um certo modo em sua própria funçi\o dtl cópula compondo ou dividindo (Propoe.içôes modau ~ No segundo caso (divisões acidentais), podemos dividir a Proposição de muitas maneiras diferentes. Aqui, só tra.taremos de uma única dcss88 divisões acidentais: diviSão da Proposição qunnto u. quanlidado, ou qu.o..nto il. extensão do S (proposir.:õCS universais, particulares, etc.). § J. 45. simples e PropsiçQe~ Propsi õc~ compostas. DIVlSÃO DA PROPOSiÇÃO SF.CUNOO A Dln; RSlDADE 1.0) Seja a prosi~ã: "o homem é mortal" ou "o homém não é um anjo" . Ela. tem como partes um Pr e um S unidos ou tIC)Xlrados por meio da cópula verbal "iH. lO Denominamos tal proposi(:\o de categ6riaJ, isto é, atributiva. (pracdicativa)i ou aindn. DAS l'ROPRlAS CÓPULAS. - A Prope.siçAo .... pI.. (CIlLe· ~ ~ ) """" 1io.). ou u ...· (1"",,14- SIMPLES. Pelo contrário, seja uma proposição que tenha como partes, não dois conceitos, mns duas proposiçOcs (sim plefõ) jti formadas, unidas e conh\ntas por mt1'o de uma outra c6pula que não seja o L'erbo, como as parUculu8 e, ou, se. Tal proposição constrói uma. \·erd.o..do nova, distinta das ver· daaes catcgónco.s, e dependente dcstas: eis por que se chama hipoUlica. Recebe o.inda o nome de COMPOSTA. de proposiçoes compostas: 2.°) Hã duas espéci~ proposição claramenle e PI'OI>osiçílo ocultamente composta. Se a própria estrutura da proposi(ilo revela que elo. tem por partes duas proposiçOcs, ditemos quo essa proposição é Jornt4lmente hipotéJ.ica ou ainda CLARAMENTE CO)tPOS't'A, A prol>O:lk.\' comp<»L:& E cI". "" ... ~IO"'N. .... nlr c"mlO.I~ 11 2 Se a. composição da proposição é sómentc indic:l.da. por uma palavra que ela encerra (equivalendo a uma 0\.1 a várias proposiçOCS), dizemos que essa propooiçio é lII'rlualmenu hipoWica ou ainda Simpla: ... t ... (c..tqóriea) P.oroaJçÃo cloramtnle OCULT.\ .MENTE COMPOSTA. compo.w. Compolfa (HipotéliCl\) 3. No caso da proposição claramente comp08ta, podemos dizer, por exemplo: "Os va1entes se sacrificaTaJll e os covardes se enriqueceram": Proposiç.A.o CI ) A 1"ClPQI;flo .I... mula ...",- "",.. I .:... " 113 {c.......... , ... ... e. DioII}loI11oo!wa · • •• ou ... Co1V.litíonal: 1Ifl ··· { 8zd~", (06) .. .. = c EzuptÜ1a.: (salvo) ... COPULATI VA; IUdlolpliallillG : (enquanto) .. . ,..z.- podemos dizer ainda: "Haverá um llnico chefe, 011 coisas serão mal governRdas": Proposição ... ~;.& ~'{".Il . Divisão do Pro posição seg undo o d i.... rsidod. d as cóp ulos DISJ UNTIV.\;' ou finalme nte: "Se a. terra gira, elt!. se move"; Proposição COND ICIONA L. " ..... QI f>O'OpWrIc> ... - ' .me~lc>o """ " ~ pd........ ,-"" l .... OU pI , .... , ..... . ,<fIu_ 4.°) No cnso da proposição ocullomenl.e composta, podemos dizer : "S6 a. espécie humana. é tal que nela o mal ocorre mais comu mente do que o bem": Proposiçiio EXCLUSIV_'; ou ainda: "Todos os corpos, salvo o éter, 810 ponderáveis": Proposilt!o t; XCEPTfV.-\; ou finalmente: Proposição '. "O mau enquanto mau deve ser odiado"; REDUPLlCATIVA. ExeRCfcIOS. - 1) De que Ilaure~ do a! eeguinUls propo6ições: "A arte ~ inr.Uvel como tsl", "Só o homem f racional", "Sto. Agostinho (!. &ntn .MGnica resid~ m a·qui", "Tudo o que é belo 6 difícil", "Se vod nio ê dotado, melhor f&li. renunciando la belAS 1rt.eI", ''TodOll os deputAdOll, sal...o duia. votaram pelo 10vêrno". "T6da criatura mnnifcat.a a justiça ou a miaeric6rdia de Deus", "Venceremoe ou morreremoe ". 2) Achar e:templ06 pua cada uma da! proposi\)OO8 m<:.ncionadas no quadro acima. 46 . LEIS DAS PROPQSlÇÕES CLARAMENTE COMI'OSTAS.- 1'... co~L.(i ­ '-' , ·enb~". " 1) Para que uma propoeiçAo COPULATIVA seja 11m/a- .....ea1rio 01 .... dadeira, é necessá.rio que cada parte seja verdadeira; para ,.rt"" n-nladoel_ : ,." copo,"'que seja Jaha basta que 'U ma de suas partes seja falsa. ... li,-. 1.La. bo.... Asaim: n.... ~rte f.IM. "A lua se move e a tel'ra nAo se move" é uma proposição falsa, porque sua segu nda parte é fal sa. , a) Asaim a Il.firmaçllo, nll. propOBição oopulativa. re(erc-8C n oul.ro objeto de IIISCnl.imcnto difcrente do da proposiçio eategórie... uma VQ:r; que a oonooPÇllo do ~pl rito declarada verdadcinl. na proposiçio oopu1l.tiva ê ooiea. divcl'M da simploa jUlltaposiçio de dua.s cnunci4QÕC3, poia que ee tem 11:Il'10 túlirn pro!)OSi'j5o oopulativa lalto: " A lua ee move o a !.erra n!o 86 move", por dwu: proposiç6cs categóricu das quais uma êlobo: "A temi. nAo ai! movo", c & ouLra~ oududáro : "A 1U.'\ 1lO nMwe"_ li) Rtgra. rk M/U'HClllorllo: Suponhamo. verdadeir1 a oopulalivB. "Chove e flU frio", por exemplo: t.cn:1DOfl por isso tne!mo o dircito de pór de lado qua1quer wna Je9Iaa parte:!!: "1010. (:ui frio" ou "logo chove". Ma! ê evidente que invemml'nte não bMl4 que um:!. p:Lrtc aeja que 11. OU~nI. pUle, c oorI8CQOcnverdadeira, ooll!!ideradll. A fllU'le, I~ temente a oopulativIl quu rellne AlI dUM. sej:!. também vUl'd.~irO Suponharnoa r/llsa. umA oopulaliva. c digamos por elemplo: "f: ralso que chooa e qra 10lia lrio", n1c teremos o direito de negar por iIrJo um. de auas part()S oonsidcnuln aepal'l,dament.e: (pode &OOnt.eccr por ucmplo que chova (' qU!' oao (.ça (rio). -.- , 114 A PROI'OSIÇÁO c) Uma propoeiçio pode ecr ocuU~ oopulativa, seja: "Pedro ~ Paulo mOlTtcraJn em Roma". Te! proposiçio (de ulretrlO ~) I'eOlv~ na propoeiçAD rlatamcnte oopulativa: "Pedro morreu em Roma, Paulo morreu em Roma". ti) NAo confundi r uma proposiçio do tipo da preoodente oom a propoeiçAo como" Ptdro e Paulo!OO amigos", na qUA l "Podro e Paulo" coWltitucm um aó lIujeitO, e que é port.a.nlo uma proposiç40 simplca ou calA!góriu. diajIlDI;. ~ ,.,. ,...-dI.drirs. L.-.Ia lia. ~rt nrdadei... P •• no. diojllllti"" faJ· N. , ~,io d ...... Pf.rteI f.l~. 2) Para que & proposição DISJUfIo'TIVA seja verda· deiTa, basta que uma de SU3S partes seja /JercWdeiTa; para que seja }alsa, é necessário que suos duas parlls sejam. }alSfU. • Assim: necessário praticar o bem c evitar o mal, ou dois e dois não fazem quatro", é uma proposição \'erd:u:ieira, porque sua primeira parte é verdadeira. ,~ modo, o ob jeto ue usscnlimcnl.o ó difel'C'flte nn. proposiçã.o a) D~ disjuntiva e lia. proposição categórica. b) Regra de orVllIlI/nlarJ<l: Supondo vel-dadcira uma tJaM.o da propoeiçAo disjunlh'a, lcrew.os por iSilO mesmo o direito de pôr o todo. Supondo vcrdadrira a propol!içlio disjuntiva e dispondo uma de suaa partes, porem08 por bssc fll to mesmo a outra parIA!. Por exemplo: " Raver' um só ehl'fe, ou as rols:vJ: serão mal governadas; e n40 haverá um IÓ ehefe: logo, lllJ ('(lisas serio fi,,1 go\·crnatbs". c) Ee ta regra IIplicn-se 11. Q4.<U<IUéf proposiçilo dilljuntiva, quer ela seja propriamenh ou imlJropriamt7lU: diajuntiva. Numn propoeiÇiiO propriol/lcllle di,junti\'a, n cvpull\. ow significa a neccssidadr de urnn. rertn co/ll;eqfleneiu. Nunm propolliçiI,Q imprlJ.. priamc1\U di~juntvlI, n pall\.vra ow ~ igDfca npc n1L' o falO de uma equi. valência ou uo uma lIub,j\iluiçdo IlO!Sh'cl ("ou ninda", "ou pelo mco06", "ou mesmo"). Por e:l:e mplo a proposiçio " Pt\ra vir até. aqui, toma-ec unu I'onduç-.lo ou ([81.0 ~ , ou ainda) 8000-1lC 11 p6", é uma p!OpoIIiçl0 imprõprianttllJe di_juntillQ. Numa propoeiçlo propriamente di.sjunth·a, supondo vcrd:w.lcira a proposiçlio e ponuo uma de suas Jl:u-tes, di!port'mos por ll3!lC fl\l.O mesmo I\. outra parte: " IIaverá um só chefe, ou M coill3B se rio mal govcrnadM; o haverá um só chefe; logo, !\li coiSllS "Do IICriio mal Sover· nadas". ., Numa propoe.içAo improplinmellte di~jult,"n IlUpondo verdadeira 11 proposição e pondo uma do SW8 p.v\.I.'lI, niio disporcmoe par i~tI mel:lllo (tm lIird~ do j orlllQ do argultlcl1la('/lo), 11. oulro. pnl'\.C. Se di&IlCrlllOl: "O hOl1\l:m violento prejudica n si IlX'Smo ou prtjudiea ~ outrem", nada impede quI' llS du.'\S p!lrt:'S desta proposiç!o 10 vcnfiquem M ITIt'Smu tempo. AS vÁlUAI UPÉcI.a DI! t'1'IOPOSlçOa • "' dJ Uma propoeiçlo pode ar oculta_te disjuntiva., por cxempk,: "t precilo que UmA porta fl8teja aberta ~ fechada", "aqui l1li vem de automóvel 011110 p6". TaíI prOpoBiQOeI (dt atnmo dirjulSdo) rMOlvem-ee propoliç(\el claramente diljuntivaa comspondentell (propoeiçlo prõpriamentc disjuntiva no primeiro caao, impropriamente no aegundo UI _l· 3) Para que uma proposição CONDICIONAL seja fItf'dodeiro, basta que a conseqüência por ela significada seja boa, isto é, que a segunda proposição (Ucondicionado") decorra realmente da primeira (condiçlo), ainda que as duas proposiçOes assim Iigndas fÔ88em falsas. Para. que seja JaUa, basta que a. ~qtjencio sejA má, mcemo se as dUM proposições fÓ88em. verdadeiras. Na proposiçlo condicional, com efeito, o juizo se dirige Unicamente sóbre a conjunção das proposiçOcs entre si, conjunçAo necessária, que se declara existir ou não existir. Assim, a proposiçi1o condicional "Se 20 é número lmpar, 20 MO é divistvel por 2", é uma propoaiçAo verdadeira. E a proposição condicional "Se a Inglaterra é uma ilha, dois e dois sAo quatro'" é uma proposição falsa. -_... p,.". -.d•• bula__ ........... N r...eoadioioooal _. _Ia _W- o) D&:sc modo, o objeto de ,_nlimento, a conocpçlo do cspf.rito I6bnr o. qual se aplica a afirmaç1O, ~ complctamcnlA! divcraa na propoeiçAo condicional c na propoeiçiio categ6ricn. Eis um ponto que alo devcmoe CllQueeer na teoria do Silogismo condicional. Devemos notnr quo BC pode ellunciar uma proposição condicional verdadeira sem por iSllO .afirmar de modo algum a veracidade ou rneemo a poesibilidado da proposiçio categórica enunciada como oondiçio. Quando Slio Paulo dizia: .., um Anjo de Deu., vlCMe anunciar·vOlJ um outro Evangelho, mio lhe dcill fó, ~Ic niio pcll8!\va que um Anjo do Deus PUde.e8Ol" mcntiroeo. Quando JOMa D'Aro diria:.., a Igreja meordenuae coisa impoeefvcl (como perder a fé em suas . . . (103), cu nAo poderia obedcoez...lhe, ela n!o penaava, como o pretcndi.am 08 jubca de Rudo, que a Igreja pudesse de fato dar-lhe uma ordem eontrária A de .J.>eua. Aem t&m.bén diundo: ".., um número medisse 11. rel:t.ÇAo de duas p1I.ndelal inoomcnsuH.veis, eu chamaria" (':stc número ue número irTaQ.. cmol", não pretendo oom isto ui:v.!r~e t.,,1 n6mero existo realmente. b) f: preciso distinguir: 1.-) tIS proposições eo ndieionais no u n-tid4 rigarota (de que tratnm08 nqui), e:m que a pa.la\'1lI. .., l ignifica a ncoeeaidade de unu certa col8CQ~nia, 2.-) lllI propoaiçõc.a condicionais lftIido largo o lU propoaiçOee imprC>priamellÚ conditio/IG'-, em que a palavra te Bignifie:a simJllcemenw o rato clt uma oonl..'Omit!ncis. Seja a proposiç1o "O • ( 116 A "Se Pedro , , uma propoIiçlo ú"'Pr~ propolitJo ~w, AS VÁRIAS !;$l'tcUtll I>E I'tlOs,ç6E.~ PltOl'OSlÇÁo calado, (ent.rel.&nto) !leU irmio , Yi*reb.'" eondicional que pode reduliNe à aeguindo .. mosma lei. A proposiçio "Se o orador abriase .. b6e&, tódaI U pc!:I8OU bocejariam" f uma propoeiçlo condicional no a.elllido largo, .T.I propoaiçtio que .. lei IIeIlICllwlte l das propoeiç.Oce rigorow:oeute oondicionail', ma .. conjunçlo das IU.U duas paria é d&da como urna aimp~ verdade de fato, DIo como uma necessidade; por ÍS!IO eflSa propoeiçlo nIo pode ali' verdadeira aem que ai dUM proposiÇÔCI que .. compOem aejam ambu verificadu pelo ralo. e) RtgN N (U"g\'m~ . - Ver adiante, Silo,. DODclciolW. d) NIo confundir .. palav", "proposiçio MpotitiaJ" 11 .. paJaVTa "proposiçlo t»1Idicioncl", A proposiçlo condicional é apellU uma eep6cie de proposiçAo hipoUüca. Na verdade é .. espéI;ie maia impor_ tante 11 que dcacmpenha o maior papel na Lógica, poia é .. que maia de perto 118 apro:tima do raeiocl nio (visto que a IÚlnnaçio, em tal ~ poeiçlW, relerindCHC à necessidade da oonseqllêneia, nada mai.t lu do que d~1MU' a validade da inferbicia ou do rtt.cioclnio). e) A propotiç4Q ditjllmivo potk r«1uzir-M d ciONJl." Por exemplo, .. proposição disjuntiva: COftdj.. pro~ " Havcnl. um 8Ó chele ou as ooiBM aerla ma.l covernawa" pode reduJir« a duas condicionais: as eoi&'I.S 8erlo mal govemadas. IIC "Se nIo houver um IIÓ cbr~ houver um só cbe!e, M coiSll.!l nAo IJICrio mal lovernad..... CdutcU U ("A alma humana é imortal porqu4I ela 6 ..) e a propoeiçio rocionol ll ("A alma humana' espiritual, /ogo ela 6 imonal") resolvem« Dum compoel.o de proposiç6el ca1.ogórieu O mNmo se dá com a propOlli.rã4 relotiDq, quando \em uma aiptificaçio OCIII"ol'" ("A alma huma.na, qlte 6 espirit.uAl, 'imorLal") A ~ir40 epir~ua1 chamada ~i.M ... "Ni~.1 10. A _poI~ • Deu. ... Riqueau. ...dOI'·" tambvn /t. • o.u. lLAo 1'Od. _vi. . . R1cIlI"'''''··. pode.rn. ao _ _ t.... po .,,,,poli,,,,,, ....ndicioaal: "80 .~ .. _ u 11. A _~,1o <*.-.1 .--1_ em ",.. pl"OIi~ ... ~ 1.0 ) A .lma hUULlLmL' imorta1. 2.0) A alma hU<nIl:I" , ..plrltu.al. a.o) A eatlriud~ da ai ..... huma ... ' CNlU" da lua Irnortalidad . . POt IÚ" Y<I que . ..."",ldade d. pl"O- lI<I'OIçolo eo.ual .up&. nlo e6 • ",nttidade da Otl"""lotaell. que u... N du .. PI"-' 'nu t:lmbol ... a .......,idad. do 111"6p..... bl'C~ tt 1>0' "'" q .... 1>I"Or>e*.f Ao I'JL ..... I • a pl'ClPOIIicfto colldidou'" n.o "" reduum uma .. outn..) 12. A pl"O(lWçlo l"1li'1......1 t<ju.inle .. ercumenta·c-:\O p.wn.\TOOtIW dIta (",,!.Im"""' ). 13 . em outro. ~ . PI"O I)O(~So reI.ti .... ntlu . ... .. copu1l.ti ...: ~O ""........ qu ••,io. "'..,)0 um homem e lle. CO'I'CI··. Em outro. _ .116 ' 80",.,..1& .116.....1&.... 01&: "O cbtfe que di. " Nd. UID o que lhe' de..;do ...... "O .-htfe j ...'o .. ru obotl<'Cfl"". 1l1"01>"1i,1Lo si",pleo. ""mI·' • • • vtMd_.,· .. e com a propollçio JI7 quando ecanifica a nt(III('ÜD da. relaçio ~ nI.o unida ao eorpo lo 16rça" isto ~ a CIIpiritualidade da alma human:l n40 6 caus pela qual ela esu. unida ao eorpo .. fôrça ; a propoeiçto eauvJ: "a alma huma.na ..u unida ao eorpo .. rorça, porque ela , espiritual", eeria uma proposiçiO fals&.. ) ~lo.Ii'C, c:AUMlJ'. (liA alma humana' eapiritual, Vem()8 que, em relaçio ao ra.cioclnio, IÕmente dUM propOBiçôe8 do importantes a rouaidcr.u-: a propOBiçlo ~ e, 8tCU.Ddàri&me.nte, a proposiçio oondicional (dilO aecundAriamcnte, porque a propoeiçio eondieional 1.-) preuupõe eomo materiais 1cSpC08 M proposições cateIÓrieaa eom as qll4il é eollllt.rulw..; 2.-) .ipiJka por ti ti afirma uma oon. IflQO~ncis; não é pois, eomo a proposiç40 utegórica, o elemeuto pri. mordia! de que ao eerve o esplrito para detrobrir ou para ulabek«, D!l.O percebi..), uma couaeqüência que ~Ié 47. LE IS DAS PROPOSi ÇÕES OCULTAMENTE COM POSTAS. Estas proposições são chamadas "cxporuveis" (Uponl· biie,) isto é, desdobrá.veis, porque em virtude de um têrmo Que encerram devem 1'CSOlvcr--ee em várias proposições que as "expõem" ou "desenvolvem". I) Proposição exclllaillo. Exemplo: IIS6 a espécie humana é tal que o mal lhe ocorre mais COmumente do que o bem". Resolve-se em dUM proposições; liA espécie humana é tal que o mal lhe ocorre mais comumente do que o bem", "n,enhuma outm espécie é tal que o mal lhe ocorre mais comumente do que o bem". Só é verdade se M duas proposições forem verdadeiras. ..\ lI_itio _~A ud ....... .--.I..... ..... _ I":~ ailApM.- .d 2) Proposição I'l:apliva. Exemplo: "Todos os cor. pos, uW;o o éter, são ponderáveis". Resolve-ee nas três J-IroposiçOes seguintes: "Todos os ouLros corpos fora o éter são ponderá.veis", tio éter é um corpo", "o éter ndo é ponderável". Só é verdadeira se essa.'J t.rÔS proposições • IHO.-içlo ..... etl,li,.,. em ' .... o fOtem . 3) Proposição redllplicafit'a. Exemplo: "O mau enquanto ma.u deve ser odiado". ReJKllve.6C nas duas pro-poeições seguintes: "O ITlSU ~ especificado como tal por uma • I'.... ~lto certa detel·mina.ção (maldadc)", "o que nêle cai sob esta rcdUpli.-ath.. determinaçAo deve ser odiado." Só é verdadeira se essas "~' dUrL'J proposições forem \·erdadeira8. --1~_ ü" .1 ..... eu ~ h ~' 1)"''"'''' ~.\ .. ··t.le p"'I~wltio n ..... tho:-., ... ..t ,·", ...!I,·.. redu . ... l etlf':t1 • • ó.·.: '"ti. "A' • • • 118 A AS V.UllAlI ESPKW UI!: PJIOSlçó~ PJlOI'O$IÇÃO ~) No exemplo escolhido, a partícula, "reduplieante" tn.quol4lo , coDfliderada de manei~ apenas upI!ICiJiaUiw, iato 6, ant.ee quo o 8 receba o Pr, ela dirige para fie seu próprio conceito, ieto 6, a própria rado form&l. que o constitui em sua espécie. Dir-eo-! também: o que é colorido 6 como t41 objeto d. vista", "o homem prudente enquanto é prudente segue em tudo a ordem da razão", dá nas proposiÇÕCS: "O Cristo enquanto bomcm é criado",l' "O Papa enquanto doutor tia Igreja é infalível" (em que a J>lVtfeula "enqUAnto" é tomada rcduptial~). NIl.8 PropoaiÇÕC8 reduplicativas de alcance restritivo o S supre pois dimlu~. d) Ao passo que um:t propoeiçAo negativa comum, por exemplo "hl!te homem não 6 avarento", equivale à proposição afirmativa "l9tte homem é mio lL\'arcnto", em que 11. negação é referida ao predicado, notaremOS que uma reduplicll.liva como "O homem lllqtUllllo hmnt," b) A partícula "reduplicanto" é tomada rtdupliaJlWamenU, quando, IUltea que o S receba o Pr, ela lhe aplica uma del.erminaçiio panicuw diversa de seu próprio conceito c que é a ratão. a CA.U8Il, ou a condição, pela qual tem êssc Pro Exemplo: "O homem, enquanto r&cionaJ, 6 dotado da faculdade de rir; enquanto animal, da de se Alimentar, e enquanto possui a graça pode merecer ver li. Deus." "O fogo queima enquanto aplicado ao combustf\'cl"ll Em tal ea.ao, a proposição rcduplica.tiva fC801ve-sc em dUM ou tr&! proposições, sendo que a primeira exprimo, quer por um simples tkrmo conotativo, quer por meio da cópula d, o. prcecnça no sujeito da eaU!!a ou da oon· diçAo de que 8e trata: niLo é avarento", significando que tal predicado rulo ~ csscnci&l ao homem, de modo algum equivale à. reduplicaliva "O homem ~fUluano homt m é n:lo avarento", eignificando que 11. ausência d~ predicado é esseucial ao homem. O homem t'lIqul\nto homem não é nem aVILrCOI.o nem não avarcnto. Um grande número de erros ou de mal-entendidos pro-vêm do fato de se tomar erroneamente por proposiçOcs simples ou categóricas proposições reduplicativas, sobretudo em casos em que o scntido reduplicativo está subentendido, como em muitas proposições filosóficas formais t1 c em muitas palavras ul.'Ipiradns, como por cxcmplo, em cert.a.s stíplicas do salmista: " Deleantur peecatores (ul peccatores) de Libro vh'cntium et cum justis non seribantur" I' etc. A cada instante, entretanto, é neccs,<:á.l'io empregar proposiçôcs reduplicativas, q\ft!r especulativru; quer mesmo práticas. Assim pOI' c.xemplo, é preciso odiar os inimigos da pátria enquanto tais, e amá-los enquanto homens. (1) O homem é racional (existe nêl<.l 3. racionalidade); (lI) Tudo o que poIWui a rsciona[idl!.dc tcnl a faculdade do filio; (IH) A racionalidade é a razAo pela qual o homem possui" CtI.t'lIldade de rir. (IJ (11) (UI) O homem é animal; Tudo o que 6 animal tem ti faculdade de se alimentar; A animalidKdc 6 a rndo peJa qual o homcm poasui a fa· cuidado de se alimentare <I) Todo homt:m quo !(lm a graça podc merecer vcr a DeWl; A graça é a ClLUS& peJa qual o homem pode mctC<:cr ver a DeWl. (lI) (I) (lI ) §2. Proposições afirmativas e Proposições 11C(lalivas. O logo aplicado M combustlvcl queima;A apliC&Çio ao combustfvcl é a condiç>io mediante a qual o fogo queima. c) Vemos pelos dois I1ltim08 cxemplos que a reduplicngiio podo ter, e de fato na maior parto d&.!l vbe8 tem um alcance re,lrilioo. I'l: o que acontecia ns propoaiçAo: "O m!l.u enquanto mau devo ser odiado" (e m que a partlcuJa " c~q ulI.n to " era tomada ,pecifiaUillC). f: o que se IS. l'rdetilllOl .e&\li, "'Iui .. t~.n,ifroIDCA de Jo!\o de li. Tomh (lA>r4 [ P. Su .... lib. II) Cllp. XKlV) ldo GO\l>Jin lLDo. Mi"" li I'. a.2, '3). _ (lo"";" ~on· .id...... fIOmo l"flIupliCllt.i ...... • ptdJif(lljH pmposiç\ie!l fIO"'O' M_ '" h",~ ..",U.' ........ lU ....... ~ ~/oól DflI .. ; ..,pw 111 """.... """'''''''''111: ju.t... '" bUlIU f'UCO" 1'01<10/. Eo;I&I ptOoel~ 810 .1.enM ;",pnlpria ..."I. ndlph't,"I~ D do Jalttu " AI coftSider........ fIOrno ,.,..Jpria .... nl • •~pli"'I ... '. PrOpriameate f~l.bdo punlm, d Pf«ÚOO di.~ "'" (."..(1"""....) : homo quakn"" bomo Hat.it, I'RM ...lIn (.ed .. ,.,..... I....I: I>t>mo q"l<'aus .. ninw .•.• I>euno \lI 1:I0rificatwl... : corpus UI ~\lenbi ...• lual'" uI lIomo .., 119 "t" 48. DIVISÃO DA. PROPOSiÇÃO SEGUXDO A CÓI'ULA proposições dividem-se dêstc ponto de vista em Afinnoticos e NC(lolivos, confonne 11. própria cópula. C01l!lWe ou divide (une ou separa) o Pr \l o s. F~ta divisão referc-se, como a divis:io em proposições ~imples e proposições compostas, à forma dn. proposição, IStO é, à cópula; mM ao invts de ser feita. em vit'tude d:l. bU"'a~ C OMPÕE 1$. Eoe:. Pro~lt n!lle ~n' OU DlVJDE. - Criuo". ~lv .. 1oe n» Irb Prol>Of';Ç~ "A ".tu ...." b,.m~ t ... CriolO ~ ....... 50 potl. 'I"al 0, lMl di. ~riAdo" J7 . \"tr Jn/,t>d" As Pl>. 18 . Sim .• LXVIII, :!'J. .1U1-IGIJ. A Propge;Çolo #( Ulfgo!.k. ) . "" ,"0000 ou u· ,./..... !IqII;nte&' .' .\ n:t.lu"' ..... f uiada". "A l1li1,.", ... IIuUlal>;O • • • 120 ÀS diversidade das CÓPUIIlS, faz-6e qua.nto à significação. uniti,'& ou divi'linl., oa c6pula é. Diremosl paru. fi ..;ar a linguagem, que ela é feit.a segundo ti. qualidade (is to ~ &,gundo n. quaJidadt' e8sencial) da proposição. J' Q) O~rvcm08 bem que li. propooiç:1o é ILfirmativa ou nr ~ l.iva rffi "irlude da cópula c da cópuls üniC:lffi('n!.c. I'ropo$ii\ÔI:'S come>: "AquNc que não espera 6 infelil", "Esta scntcn.;:l. 6 nuh é infundada" a.~o proposições afirmativa.,. b) Esu. divisão da Proposição em Al'irmati,':l, c Ncgaliva 6 111m 8ubdivisio da l>ropsi~'! ai mple5 ou ca trgnri ca. As proposições l'ompollal ou hipotéticas niio podem S('r assim dividid3.'. A ncgll.çilo, ram deito, nito pode recai r sObro Il eópula. "o", "ou", "se" (pois ncst.C raso dClltruiria li. conjuncio da.'l duns J»I.rhJ!I da proposiçio c por COMl" Ruinr.e a própria proposiçAo). T6ú1l proposiçiiO composta. comp6c loOrtanto como t:'ll, c jaffi4is divide. Podemos tod"wia convir em rhamar negativl\.9 As proposições como "Se PcUro 6 homem, éle nAo 6 puro cspírito", PON:!UC a propodição enl.eg,Srica que exprime o rondidonado ó por si m('llma negativa. -c) Bcrjl;lJOu acha que um juIzo ncgativo "e:sta mcsa MOÓ branca", II.lírmntivo p061ikcJ, não é ffitli.l! do que um Ilrot.ceto contra unl jur~o {' por coll'iCjl:uinlc não ree.."\i, a bem dizer, sôbre ti. eoisul'm ~i, "mil.'! an1c3 sôbre o jufzo" afirmativo que alguém podl'ril\ fl\1.Cr a I"CSllCito. Entiil1.ll., como con.'leqüênda, que os juf%os negativos aprt'St'nlam, diver""'mente dOI! jubos afirmativos, 6.m caráter cSlJ(!ncialmenle "pcdagó~ico e tIOCial"'. Mesmo quo fÔ8sc verdade que todo jubo negativo pfl'(l;5UpuSC8SC (IUe se pcnsa.!lS(~ anta! rffi um jubo afirmativo possfvcl, isto 8llria um.a ('onsideraçio p!lralllClle p8icol6çica que nlo impede de modo algum que (I Cilpfri to, quando Cu um juizo negativo, decida a respeito da proprill roi!!/l.. De fato, é evidente que eu náo posso a.sscnti r a uma afirmalivll sem rejeit.ar a negativa contraditória, nem assentir a uma. negativa sem rejeitar a afirmativa con1.radiLória, e em ambos 011 casos, Ó à coisa. que {'U declaro eatar meu pens:Lmento conforme. Na realidade, porém, todo . juIzo, ..js. afirmativo ou oogativo, 6UpOe que I.cnharnoa antes formulado uma pergunta, e que tenhamos pensado em aproximu um do ou tro, ps.rt\ disp6-loa numa proposiç!lO, 08 doia objel.OB de conceito que decw&mos unidos ou eeparadOll no real; e esta aproxiru.aç;lo pode ere(uaNIC logo de inicio numa propoe a existência nio aio 8içio n('"gllth·a. Quando eu digo: "4 ~nci$. rcalmellle tlisti ntM em DeWl", cu n.io pro1c8to mais conlra um at!V('fI' . 1-\.,,( di"1dc OI j"hOl do 1'011.10 d. ";'r. d. 'lUl.lidarlc 'ITO Af~ti .... ;~p.tir ..... t I Ddclil.i<I ... (" . &I ..... 4 "a.. IIIolVol",. M.. , d..,,, 'I'" do _to de Yio ~ <I" k""", .Lo umf>(Niç,"", wlI'" !1. rn~flIO I"fl("ollhoe<>, ",na p.o[l<>"Oitio ~O.tl ". 11.1"'* l " .'10 ..... <"I.l"' "mpositl., tt};,. ..afi".... f .""" V;'NIAS ~ri c l !s DE rItoPOSlçÓ"5 121 .... rio possrvel que EU5t('ntasse a opiuiiio l'Onlmria tio que dizendo: "a cssblcia e a Cllist.enci3. são realmente distin tas ll!18 r riatur::ll:l". :\ ooll8idc~io do advr~io ti plu-am..:nte acidentnl em "mboo 08 CIl!o.<:, _ e pode iJlllinuaNlC tnnto no !<CgUndo como no primeiro. no mCllillO plaTm M proposiÇÕC!l neptivss estio poi.s exntrl~ que as alirmativll8, e MO t~m urm m.a.i'J ru'1ll mcnll& lio f1UC da:! e!l.r'ter pcd:lgógioo e social. § 3. Proposiriies. DE JNESSE e Prop08Ú;WS 71Iodaia 49. DIVISÃO 0 .\ PROPOHÇ'.\O SEGL":mo A CÓ1'L"L."'COMO TAL i:': ou 1\,\0 MODlFlC.\DA. ~ Se di.'iSennos, por c!':cm- pio "O homem é racional"', "~tc homem está cheio de dí\'i11m Pl' a um S . Foram. proposiçÕC8 como cstll.ll que até agora C'SColhcmos como exemplos. Podemos denominá-las pro~lçõCs sim'P1esmcnlc atributiva/;; chamam-se em Lógica proposições de ines8e, das", atribu[mos pura 6 simple~cnt Ou f'copo.itÔM ..... ,.w",....,,.. ,,:1ib .. U, •• (de ;~-) . r.ste Wrmo de intUt sisnifiv3. que M proposiÇÕC8 em quesl:lo afirmam ou negam aimplcsmente que u P, t'/á 110 S. Ob6ervemo.'t que I!C trata aqui d.:l prcscnÇ/lo do Pr na cor.lprCf':ls3<l do S .ma ~z COlwrukla a munrUlçdo no t~frilo. ~e "incssc" lógiro tem por ra~lIo de l!er um "inC!S3C" Trol, isto é, a pn.'SCnça da eo::l:l. aignilicada pelo Pr na coisa. sigdNicadn pelo S; e ellta. mesma pTCIiCnçl\ tem por ruAo de IlCr 1.°) ou 1\ eilSência do sujl·ito (nesse easo, o Pr 6 contido prllVi&nlenle na noçilo do 5, oomo radoMl no homem, ou O S está contido previamente Da c1tfinição do Pr, como mímtro ('In par); 2.-) ou uma dtUrmilloÇaO aridtrilal c r.on/i1l!Jf'nü Ttubida "jXJT lIr (tl\'1Wl caIIO, o Pr não ta/d comido previamente na 'loção do S; ~im rhtio tk divida. não está contido pr/::villmcnl-C tu noç;1o de h/e 1I0I1ltm). O AXioma lógico Pratdw.uum inul S:ájcclo de modo ülgum significIl, corno pretendia Lcibni%, que todo prcdic:l.do está prbtillmrnU conlido !tO Mfdo do miei//), isto é, catá nlolo nl"C"llCn LC em \'irwdc da I'ssCllcia dkte. (Ver mais adiante p. 129.) Se dissermos pelo contrário: "o homem é nCCfuà· riammt.e racional", Ué possit·cl que t'!ste homem tateja cheio de dividas", não só atribu"'Uos um Pr a um S, mas também enunciam08 o modo ou a. mantira pela qunl li c6pula. 1ip;:J. ao S o Pr em questAo. Estas proposições merecem um estudo especia1. Denominam-ee prosi~Oe modaitr. 50. As PROPOSrçôES MODAlS. - A PropoEliC;ão modal é aquela cm que se enuncia não sómente que o Pr se encontra i ",""tioo <!iolin· I"ir .. 1I'.S-1· çÕO! 1tIH..... • 122 DO S, A AS VÁRIAS ESPécl~ PROPOSlçlO ainda «gundo qual modo êle lhe convém e nêlc encont ro. A palavra Modo significa em geral uma tkr ~ ejetando alguma coi3a (tkltrminatio adjacem Ta). oMwO\l a ma- Trata-6C aqui de uma determinação que aJela a pr6prfu ....,. pela qual • c6pub lip o r. c6pula verbal, na maneira peJa Qual une o Pc ao S ou Q sepllra déle. -~ m8IJ \J _ proPOOi- 8e ~ cW IM Moda! -....:lo _vacia mi~ Certoe modOl afetam wmtnte o S dA Propoeiçtlo; exemplo: Oull"06 ,}etAm IJÔment.e o Prj exemplo: " Pedro corre dtprtua", isto é, "está correndo deprtua". Nio , ClIl Yirtude db!lelJ mod08 que uma PTlIpoó'içjo IIC chama Modal. ''0 homem "rlMknle é .bio". De quantos modos pode ao cópula. ser afetada c IlSSjlll fazer com que :l. proposiç.ão sej!} Modalf Um predicado (,"Orno "doente" convém a Pedro vos.!"lvelrncnte. Supondo que Pedro esteja. bem de saúde, direi : !'Pcdro pOlle estar lU q ... uo .... ...... d.Mod ... : ~Jidae. 111'1- " ... ibltitl.d ,,_ to " ~Dd ... De. -'<bdf. (ES'f I'OSSIBILITER) Um predicado como "bem de saúde" convém a Pedro conliTluenkmenlc. Supondo que Pedro cstcja bem de saúdc, direi : "Pedro estci podendo mIo e$lar (EST CONT1NGENTER) bem de 88.úde" . Um predicado, no cntnnto, como "homcm" convém a Pedro ncuudriamenle. Direi pois: "Pedro não pock deixar de ler (EST NF..cESS.\RlO) homem". Temos port:mto quatro modos que podem afetar ' fi. oopula em si: POSSIDlLJDAO.E, J.\U'OSSI BrUDA DE (isto é, possibilidade quc não seja), (isto é, impossibilidade que nAosejo.). CO:.lTINotNCIA NECESSID.\DE o. t evidente que em tôda. ,...oposição modal há duas "1lSSerçÕC8 a dinstinguir: uma (o diclum) que diz respeito à. própria coisa, à atribu ição do Pr ao Si a. outra (o mod!U) que diz respeito à maneiro. pela. qual essa atribuiç!.o se reI\.Iiza (quer Hcja na. coisa. mesma, qucr no espírito), Para esclarecer o modo, diremos por exemplo: "2 p<J88WeI que 123 DE PIIOPOS lçóES pedro estejadoentc", "~impo8vel que Pedro seja um anjo", "I conlingenk que Pedro esteja bem de saúde", "é ncu".. adrio que Pedro seja homem". CI) VeremOB na Lógica Ml.ior que noe CU08 em que o Pr atribuldo ao S MO é da __ neia db!:te dltimo, devemos ainda dillinguir, em cada um doe quatro modoe, dUal etlpkiee de proposições moda.ia que diferem pdo .tntido ~ e nA.o pe~ exp~ oral. Trat.a·se da diBlinçio do It'llido compollo e do KrUido dUlIdldo que desempenha um papel primordial na tí~fia" ~ b) O impoulVi!i pode redutir·sc ao 11«(llIIrio, e o poulvd ao cemli~U , ruão por que Ari8t6t.cie8 8Ó Irata de doi8 modos, o neros&f.. rio e o contingente. (04001. 1" " I, 9-22.) . c) NR parte em 'Iue Aristóteles di\'idia I /UI proposiçOCS: de inu" ou de 8hnplea atribuição doente". Pelo contrário, um predicado como "anjo" MO pode convir a Ped ro. Direi: "J'edro ndo pode ser ( F.ST IYP~ ­ fIILITER) um anjo" . • • Proposiçocs Kllnt rIU modo culltülgcllle modai, ( modo ,~reud ,io a distinção seguint.c: :\Iod:'llidmll.' ( Realidade (JufZOll IIS8erhíricos) do Canhngtncia (JuIWII problcmáticOll) Juizo Nmuidflle (JuIWII apodftiooa). Vemos que por um IingullU' abuso de linguagem. êlc indui como modo especial ("realidade") a simplcs atnbuiçio, isto é, o CMO em QUO ndo há modo que afeta a cópula (propoeiç{iell de ine..t, por êle cll.!Lmadu de osstr/6n"au.) Além disso, quando trat:l da modalidade contill:rnJe ou MUISÓl"i/l do " juizo" (E' não da " proposição". como diziam oe nntigoe), êlc não e mprega absolutAmente CSlIM palavru 1'10 mcamo sentido que Arist.6tele!l. "Como o observou Slgwut (Logik, I, G, p. 18!!)" .. tmta-ee pua êle da poseibilidade ou da ne<:C!8Silhl.de wbietiva!! do alO de julRfU". Quando Aristóteles lu a mesma disti nçAo, p:.ra êle trataoJlC da JlO8!!ibiJidade ou da necessidade da relaçlo I!XfJrC~:'1l pelo jul1.o." (GOB lhI", Lcgique, p. 158, nota.) §4 • O Sujeito e o PrtdiC4do do ponto de vista da qllantidadr. 51 . DIVISÃO DA pnoPOslçÃO StXlI.iNDO .\ Qt!AN TIDADE. - Se eu disser: "o triângulo tem a 80mo. d(> ~us igual a dois retos", esta proposição cstenue.sc ângulos 11. todos OS O' ,.. • "" .\li VÁRIAS ESPicll!S DE PIIOPOSlçóU PI'IOPOSIçA:O triAngulos, comunica, ao aplicar ao S o lri4ngulo, o Pr a todos os individuos e a. todos os objet08 de conceito " inferiores" (tiAngulo isósceles, triAngulo escaleno, etc.) contidos no universal uTriAngulo". Mas se eu disser: "algum lridngulo é retAngulo", ou "algum tridngulo tem 08 seU8 t.r& AngulOl iguais", esta proposição, ao aplicar ao S algum lridngulo, nAo comunica o Pr &enão & um individuo vago, ou a urna certa categoria de indivfduos contidos no universal "1'ri&oguio." Se eu disser, finalmente, "la~ tn·dngulD é t raçado com giz vermelho", esta proposição, ao aplicar 1\0 S late tridngulo, não comunica o Pr senão a um certo sujeito individuai ~etrminado. Por conseguinte, uma proposição, quancto aplica o Pr ao conceito sujeito, comunica o Pr ou I}, infinidade de sujeitos individuais contidos llesse sujeito universal, ou a algum dentre éles indeterminadamente, ou apenas a. um certo su jeito individual determins.do. A Q\I.... lidade Chamemos QUANTIDADE de uma. proposiçlto a propride am~ propooi~1. i ~ ~mpli _ cd!l.de que ela tem de comunicar, aplicando--o ao S, o Pr wde d",ta em ~., au- a um número mais ou menos grande de sujeitos indiviieitoe iDod i";duaio duais. EsLa. quantidade ou extensão da ProposiçAo outra _ ql.Lllia. ...1>110-0 110 S. oi, coisa do é senão a própria extensão do Sujeito deter... e."eiao. O Pro minada em relação ao Predicado.:III (Ver acima n .... 18 e 25.) • Dêste ponto de vista temos QUATRO espécies de proposições, segundo o próprio S é um Urmo ~pl ;· 1) Universal!· ou distributivo: "Tocu. homem ~ mortal". - Proposição UNIVERSAL; em relaçAo ao Pr Mortal o concéito Homem é tomado como comunicá\·el & lodeM OI Mmtn8. Do POotoO d. ..uta d. q...,ol.i. d.ae ~ ~ "Algum homem é injusto" . - 2) Particular: Pro- posição PART1COLAR; em relação ao Pr Injusto, o conceito Homem é tomado como comunicável li. um ind• duo indeterminado (indiuidu.um lIagum ). ;lo f. ""'_""'. .....inJ.... ri ...... "'. ; , ~i,"'. 3) Singular: "281e hornrrm é culpado". - Proposição SINGULAR; em relação ao Pr Culpado o conceito RI)20. ..8.....,."... IIIII....'Q/w... ....... ",. ut ...... ' -:-"Iilu . .u.., "/i/u ..... ~fd ~ (J oIo n 8. TOIll4a. LIg •• p. 18). 21 . M",~ v., 11(:1..... 0.° 18, ~ I .,b~ ~ o:r..'rri .......niG"'. ;Iu ;:.. "'p.o:r;~ ...Pf"I" ,...udicari d ... p..s... .e.t... o _ lido da po.lI. ... ", " .. w. 1 . mem é tomado como comunicável a um 8Ó indivtduo 125 • deter- minado. 4) I ndefinido, isto é, sem nenhum sinal que manifeste expllcitamente sua quantidade (que na realidade é ou universal ou particular ou singular): "O homem é mortal", "o homem é injusto". - Proposição INDEFINIDA. o) Em cada C&I!O UIlI& propo!içfo indefinida deve, evidente mente, ser eonsiderada pelo Lógico no que ela é os realidMle, embora de maneira oc:ulla, - illto é. como lima prollosiçio Ilnivtrtol ou pa,liClda, ou ,.:Hgtdar. Podemos ohlcrvar que em cert08 casos. como ao di llC'rmOll. por exemplo: " HomIJln é uma ellpécie do gênero animal", "O homem é a mais nohre das cri Rtu ras", " A circu nferêncill. é O lugar do~ pontos situados a igual distincia do oo nt ro". uma propos.içAo indefi nida cujo sujeito é uma nalllrU4 Ilnu.uwl não rUlringida, pode, entretanto. ser considerada como uma , ingular. Em tAl ello8O, com efeito, o sujeito UlliVCI"8RI é tomado -prwi&llnWl/e enquanto U/W. ac ndo considorado, M.O segundo o ser que êle tem nas coil!L~, mlLS segulldo R unidade que êlC' tem M upirito - sc bem que o predicado que é alribufdo a essa n!\tureza. u.niven'al poIl8a., colno nos doia últimos exemplos citadOll, convir -lhe segundo o scr que ela tem nu eoisaa singulares, pois qualquer homem individual é mais nobre do que t.&fu .. criaturas irracionais, e qualquer circunferência indi vidual é o lugar dos pontos sitUAdos num plano de iguaJ dist:lncia do centro (Ver acima n,- 18, 2. te~o menor. ) € êsse, em geral. ob!lerv~s de pMllll.gem, o caso do universa.J matemático, que certoa Lógicos modernos. por estranho equivoeo. confundem com o singular. -/) Na propoeiÇio ,ingu]af " Pedro é culpado", " êoste homem é eulpado", o S exclui, como em uma. IlnUrt,.aJ: "Todo I,omem ti morL!ll", qua.lquer reltrição para receber o Pro Maa a razAo é completamente diferente: num ca/J() o S (êste homem. Pedro) nAo é reltringido porque é tomado como incomllnicdotl j no ou!,ro ca/J(), o S (todo homem) não t! restringido porque ti tomado como co,"uniaWtl a Iodot Cf indiridUOf ~1e contidOlS. Além di8llO, o conceito singular "Pedro", "fate homem" - conceito indireto ou reflexo - eupõe um conceito direto uruvervJ (Homem) cuja. cxtensAo é reetrilllida a um ó.nico sujeito individual det.cnninado, fazendo face, assim mtringido, ao Pr na proposiçio. (Ver &cima n.o 18.) Por iMO é que 118 proj)06iooea singularee devem ter um lugar especial na aivi&l.o dM 'tO~iQÕel IICgundo a qUlI.ntida.de. Bem ddvida elas 8e a8IIimilam às Ilnw."ait na teoria da ctm/ItTl&) das proposiQÔ88 (ver adiante n.O 58 c) e nll. do Bilogi.nw (ver mais adiante pp. 194- 195). Entretanto, oonatituem urna categoria distinta de proposiçõoo e muito ae enganaria qu em pensuee que se pode .empr~ Ifil.~as b univensais. Assim, na o~ das proJlOl!içõea. as singulares não sc comportam co rno .. universais (e ntre dUM singularee, " • • • 127 A PROPOSIÇÃO AS vÁRIAS ESJ'lÊcW UI! .'nOPOSlçõES uma &firmativa, oulra Reptiva, M opo3içlo de contradiçl.o, nto de oontnuicdAde). (Ver adiante p. 137). No próprio Silogitmo, • NBimilaçio dAI aingularcs 18 univef'3ll.i8, admissivel para IL Menor, seria evidentemente ablrurda para. li. Maior. (Ver adiJin\.e p. 195 oota 28). Fin&lmente, o Siklgia:mo tk ~ (ver adiante D,- 85) admite OUtr08 modos diferentes dO!! do Silogismo comum (por exemplo. segunda rigura admite OI modos A A; &te apóstolo é Juda8, ora, êete traidor' Judas, 1011> êste traidor é apósoolo), o que prova que fL!II premiBIM .ingullM sio coi8a diversa de um simples equivalente de proposições uni versa.ia. posiçio l:d COmo: "algum homem é sincero" refere-ae em primeiro 126 ' e) Laehelict'" distingue das proposiçôell como "todo humem 6 morta'" u proposições como " tod03 08 membl'Oll deeta. {aroma do inslrufdQl" ou "todm. 011 aJlÓl!tolOl estavam preeeote8 110 cenáculo" Chama As primeiru de unillC'laia, porque dizem imediatamente rea. pdto li. uma naturtzo, de que exprimem uma lei, e 8Ó medialamente respeito aOll indivldU08 portadores dessa natureza; deno6 que di~cm mina. as 8Cgundu co/diva', porque se rcferem imedintILmenle a uma ol~fJe de indiuldUQ3 c expriml'm um Eimplcs fato. Distingue também, dM proposições como: "algum homem é since ro", lIlI proposiçôcs ta is como: "alguns membroa desta famflia sAo sábios". Chama As primt·iras de PIlricu(~3, J)Qrque se referem a uma n!\tureta, dcsta vet restringida, é verdade. em lnJa exl.en.<I!o e comJ)Qrtam um se ntido de direito (a natureta humana nlio é exeJusiva da sinceridade) como um sentido de fato: às segund:u. chama de coldilJ(la pordai" porque se referem a uma simples colt,1Je Ih indiliduDf t0mada parcialmente, e nada mais exprimem do que um fato. • Em realidade. proposiÇÕC8 tais como: "todos os apóstoloe eelavam preacntea no cenáculo" e "alguns mcmbtolJ desta famflia lIAo sábios, n(IQ ,ão prOolif~' colcti,'/U; só uma proposição cujo sujeito é tomado coletivllmeote (em outra, palavras. tem uma ~'POtilo copul(I1a ) l i em relação ao predicado é uma proposição coletiva. Exemplo: os aJxi8tolOll cram doze, alguns membros desta famflia 6Ao um grupo de ambici09Oll. A nomenclatura adotada J)Qr Lachelier deve. pois, IICr rejeitada. Quanto t\ pr6pria divisão que êle propõe, basci_ MO na forllla, nw na malério da proposição, e inl.ere88A por fsse motivo a. Lógica Maior e nAo li. Lógica Menor. Por isso não h4 neeessidade de tratÁ-la aqui. Entretanto, para clareza. das idéias, diremos algumas pa!avr/l.8. Uma proposição universal como: "todo homem é morl.lÕl" tem umA dupla lIignificaçAo: refere-se em priJ".eiro lugar e imediatalllente a. nalllrczo lmi~ao homem tOmada em !JUlio univel'llalidade, (} rdere-ae metliatamente e &ecundlriamente aos indWWUl)l tomados iflOJadamenl.c que possuem essa. natureza. Assim tamMm, umA pro- n. J. LA c "RLln. J!rlld....... I. 23 . Ver ...,ima. p. n. Sgu.,....... " aris. l!lO7. pJ'l. 4t1 ..". lugar e irnedillt.amenlc r\ naluraa Ullltv:r8Q/ homom to.mada em um certo individuo indlltermin.'ldo (iN/iuirluum IIQgu",), tl e refero-se metlialamente e eecundAriamente a hU ou IIIJII& individuo que tem ell3ll nutureu. Sej,m agora proposiçOc!l como: "todos os homens são mortais", "alguns homens sio sinceros". E/tU também Um aqUt14 dupla ,igl1i/lrofM, mM 114 ortknt irwer8Q: é pelos indivldi08 que ew co m~a a pllMlU' daI t\ naturt,... Correntemente empregadas na pri.tica e na IinFua~m comum, ela.s .são para o Lógico, do ponto de viat.a próprio da arte de raciocinar, proposiÇÕeS (ul1uv:ra.:U no primeiro e~mplo. part icular no ecgundo) incorrttammlt lormuladfU, pois o que import.a e8SCnciAlmente ao rll.cioclnio é a naluruo universal comunicável aos indivfduOll, devendo oh ser dest.ac.'I.dn em uma (ormulaçlo correta. Por isso convêm. como já observamos acima," dizer em Lógica. pUA u.a universais; "todo ... é. ,i e não "todos ... silo ... ", 6 para &11 parliculllrcs; "algum . . é . . ", e n/lo "alguns ... 1110 ... ... - Enfim, proposições como llS que I.ache lier considera (todos 08 apóstolos CRtavam presentes no cenáculo. alguns membros desta famma 1110 sábios) 1110 proposiçôcs do rne9mo tipo que as preccdcntoa (a primeira univerllal, a segunda particular), mas que. em virtude da matéria, v~m a se referi r sômente a uma coleção ou uma llérie de imlivfduos (tomad oo alitL! llivisamente, ~6 exo que ruio vê Laehelier), e silo por isso mesmo limitadM il. si mph pressão de um fato. Se acontecer que umA universal não significa mais do que a mera c:onstataç/lo de um rato, lItlm nada nos direr da natureza, enlAo, n6llt.e J)Qnto Lachl'lier tem razilo, e ela não poderia aer !.Omada como verdad eira Maior num Silogismo da IlI'imci ra figura. (\rer adilLlltc pp. 213-214.) " d) EXl!llcfclOS - Qual é a qUlLlltidade das lICguintes proposições: Todo PÚlarO tem asas; alguns teólogos são DoutÔI'C.'I da Igreja; nenhum homem deve llesespcrar da milJÇricórdia divina: a criança nu.ntém dificilmente sua atençiOi todos êstes IIOldados são fran<:eeeSi alguns anjos aio oondenadoe: &li mu lherell e as crianças foram ItlIlI5I!aÇradas pelo inimigo; Judas t.raiu. t) Outrat dj~, acidmlait da PrOP<Hicilo. - A Proposição vide.~ ainda acidentalmente nlio só segundo a qua11lidolk, nw ainda lICgundO a maUria (ProposiÇÕC8 IWct"ári4l, conli~.tf impc»,lvtit), segundo a "qualidade" (qualidade acUknl61: PropoaiÇÕC9 !lUdodeil'(U e laJ8QJl), aegundo a ori~m (Pl'opoSiçôea imtdialo, e mediaIof). Estas divieõea ioten'lllllam li. Lógica Maior e li. Crilica. 52. ExTENSÃO E COMPREENSÃO DOS EXTREMOS.- Em todo juliO Dizer: "E8te homem é' branco", por exemplo, é iden- ali,mau..., O • • pinto indui o p, tificar o S "~ste homem" e O Pr "Branco" o u "que tem bran- ..... eomp.,a~1 CUra". Mas como se faz essa identificação? Ou o espi- do8ouoS"" 1) e.de""" do Pr. ...,i_. pp . .103 e 711. DOta 211. 24 . V.,.. :5. Ver ""'ma D.· 11. Il00\11 37. p. &.l a IlOta 10. P. 64. 128 IM~U"O 8Ju todo jUliO f~ .,.. <1,,10 P .... co_ pl'H ... 1o do o 8d. oi. Pr. u"'~ 8.,,, A , ~ rito julga: .. f: lJ)I que eu denomino lek homem e que tem " brancura". Ou entlo julga (o que aJiM é exatamente a mesma coisa): "HA identidade entre o SUJEITO .wESMO S1.11El'ro que denomino blL homem ~ UM 8Unrro qut tem a brancura" No primeiro caso, o espfrito diz que um mesmo sujeito po88ui a nota humanidade e a nota brancura, e por co~ guinte inclui a brancura na comprun.são do S "hte homem" No segundo C880, o esptrito diz que êsee sujeito que possui a nota. humanidade é um (dos) sujeito(s) que po68ui(em) a Dota brancura, e dai faz incluir "êste homem" na exle7t3Õ.O do Pr "branco" Dêsse modo o mesmo ato de juizo pode ser feito quer do ponto de vista da compreensão (Pedro é santo, élc tem o. santidade), quer do ponto de vista da extensão (Pedro é um santo, ele é um dos que possuem a santidade). Em ambos 08 CaBOS o csptrito realiza o mesmo ato de identificação entre o S e o Pr, e não faz expressamente mais do que isto (in aclu n!plalo). Mas por isso mesmo e ao mesmo tempo, embora sem nisso pensar (in actu extraio) faz incluir o Pr na. compreensão do S ou então faz incluir o S na extensão do Pro O jufzo "em extensão" E1 o juizo "em compreensão", qual é por si o mais naturalr - O juizo em compreensAo. Assim como, com efeito, para o conceito a compreensão é uma propriedade mais fundamental que a extensão, assim também, para a afirmação, a funçAo de incluir um Pr na compreensão de um S é uma função lógica mais fundam ental do que incluir um S na extensão de um Pro Eis por que 08 Lógicos, na. teoria da ProposiçAo, ditem que o Pr esld no S (Praedicatum inest Subject.o) ou que o Pr pertence (ôrÓPXfl) ao S. °0) Obeervem08 que a palavra ~preRl4o @ romprum40 nilo designa aqui • cont:tit.o que serve de sujeito à propoeiçlo coruidnad" em ti ~'IW, "não de'1igna a comp~nsl de "Homem" por exemplo. RdeN>416 a &I8e conceito lal como Ih f't empregado como rt4eilo dn pro. poeiçAo," ao têrmo "&Ie homem" por exemplo, e designa o oonjunto daa now que oonvêm a éa8e S de direito ou de fato, DeceSfllriamenhl 2G . m. V.r wi....... lO. V.. ..,1-. ..... I" 43 • • 1. • • PROP05IÇÃO VÁJ\lA5 i:Sptcu:s 129 DI: PROPOSIçõES ou co'!.t.il1&enlemrnl.e, em virtu<u dt uu amuij{) 1I~.mo ou JK11 oc~ ... D&ae modo, dizendo ,rt..&te homem ~ ",donal", "&te homem é 8:ln",IDeO", eu incluo na compretnl40 do S "@ate homem" o Pr "",cional" (que fu parte da COIIIJ'run.tÜO do 000«:;10 Homem) I! o Pr "aaoguloco" (que não faz parte da colRJ'rUM/io) do oonceito 1I0mem). Ditcndo lamtM!m .. ~ foi vencedor em Farttilia", induo ft.(J coll1pruntão do S "Char" o Pr "vencedor em Farrilia" , que nlo tu. parte da co,"",ee,.,ao do ooneeito Homem, e que também Dia pertence de modo nec('$ao mljeito ~r tomo tal, que nlo ralia parte de sua nO(ilo individual, anteeipadamentc. .rio ,;.: muit.o importanlc elJCweter bem o eentido tnto que toma a S". Foi por 010 h,vcr oompl1)('ndido isto que Lcibnil julgll.V'" poc.Irr tirnr uo aliioma doa Lógicos "PrfUdicolu", i1lt3/ SlIbjtdo" UIU'" mel",flNic:J. inteira afilb qujro~icJ, flegundo a qual todOO!l 08 f"" OI! 4' todO!! o.~ Ilci dco~ que afcl:trem uma !1u h ~ tan c il individual, CésAr por exemplo, no d~ r:orrt'r de SU:l. {'xistência (e qU I: ~upóem IIJJ rcl!.çõe~ U(':t'Ia 8ubaliincia l'Om ~ma .inIinitlll.dc de oulnLl! e finlllm('nlc com lodo o universo) cslAo U\scntos de IIntemlio na. IW('M ou na c:~nil dt!"..a substltncill individual ou " m6nlldll", IICndo ('aJA m{lllAda um """pclho" ou uma " vi!lio" do univcntO intciro." Por conlll'guint.e c por mais (IUe quei r c~ l..eibnil, não t'xisle maill realmente nl"m contingéndn nem li\.lcrdade DO mundo. pa.1aVI1t. tomprccnsão Da expn:.io "", compreenlllo do ·b) h!mbremo-llOft de que em tôda pro ~içdo llrirmntiva o Pr " e o S é como como a Jorma que "em det.crminar o S (ver adm" n.- ~3), ~ mattria ~uc recebe f) Pro O S tOmo lal4! poi" t'ol(KQdo '00 o Pr (SUD)tdu.m lIubjlc «ur PrlUdicalc); eia a \\'laçlo lógica que carl1cterila MoaenClalmente um c outro. PCtl.coce A esséncia do Sujeito" C!ltnr so b a dc~oêia do Predicado como '" matéria ftOh 11. forma, pertence à estênCla do Predicado aplicar« ao Sujeito como '" (orma i\ m:atéria. Comp~nde-. portanto, que o ato do Cflplrito, quando forma UOl3 Propolicção.e quando julga, consiste ncce8Slri",me.nl4.1 ou l!IQ aplicaro Pr na qunlid&dc de (orma ao S na qualidade 00 matéria. ou. o que é exatameot.c a mesma ooisa, em aplicar o S na qualidade de matéria ao Pr os qualidade de forma. No primeiro CMa indui o Pr na comnota{a) de "bte preendo 00 S, dizendo que a brancura é uma d~ (a) homem"; no segundo t'MO, inclui o S nA cxt.cndo do Pr dizendo quo "@ate homem" é uma (daa) coisa(a) que possui(.m) brancura. ' Por. ai v ~m08 que o juIzo (afi rmativo) nAo é pura e simp~ tneol.e a Identillcação de doia oonceitoe. maa sim a idcntificaçlo de ~ conceito duem.perWl1Ido JunriJ1 d, S e de um conceito dtttmpe'11 1IIUt Junça., de Pr, de !!Orle que o C8plrito, quanuo realiza Ilesa iden. t i. 'caÇA0, dcve ncet'S6Jlriarncntc colocar-se de falo quer do ponto de "llIta da t'xtelUlllo, quer do ponto de vi/liA d. compl'CC.'nsl(). :n. -,- 2t. CI. Rd~ri L~lu ... Di........ :..,l... ...... _ ao #l<j';,.~ . ~w." v.. : UI ... • A'~uIJ . ow=i_. 11." d . '''"lO ......0•. • • 130 " AS vÂntAS E$rÉct&s DI! PROPOSJçól'!6 PRO PO$ IÇA:O ncional". Animal racio.nal tem a mea,"'- compreensio que Homem e tu po89O ccrt.mente dizer: ''Todo animal racional é homem". 1\1 iato se dá devido à ,"atina e nio devido 1\ }arma da proposiçAo ou : rel&ÇÕC8 lógicas que ela implica: em todo C&8O a compreenaAo do S nunrn 4 menO" do Que a do Pr, do manein quo podemos escrever: Compr. S ~ Compr. Pro · c) Sendo bt.es dois modO!! de eat.&belceer um mesmo juba abaolutament.e equivalentes, o Lógico, qu!\ndo do ponto de vista de lua orle, nJlell8Óbre um juCw (nl.o 6 o mesmo que julgar nlHuralmcntc), pode concideru qualquer I)roposição comu bem qui!ICr. quer do ponl.o de vista da vr:wns40, quer do ponto de vista da ·oompreensio. Se enlretsnto a1,u~m eomo Leibni.r. e sua escola. lIe colocasse, para ai InpliriCll.l" as ooi!la.8, urlulivo1llCl4 do pont.o de vista da extensão. correria o perigo de desconhcCCf 011 proce83Oll naturaia da ralAo, que U8a de taLo, oonlorme 08 C&908. do ponto de vista da oompl'CcltSI.o conlO do ponto de vista da ext.ens.Õ\O (e mesmo mais comumente do ponto de vista da compreendo); OOfr.:ria o perigo sobretudo, o que 6 muito rnai! grave, de r.\JIMtr tódA n teoria do juizo. Eeta.ndoa compreensAoe aextensAo de um térmo, como o sabemos, em rado lDversa uma da outrA, dizer que o S tem comprumão maior éle tem u~40 menor que do que a compreensão do Pr, ~ dizer qu~ li extcllllio do Pr, o quo ah.4s se vertfica diretamente partindo-ae da propolliçAo pensada em extenaAu; dcsd.e quo de faLo o S homem" entra na. exten,lSIo do Pr "branco", é porque a exteDl!Ao do Pr "branco" , lolll&da na Propo6.Íção corno maior do que a do S "êste homem'" o S "tate homem" é aplicado ao Pr "branco" oomo u ........ ~ . ' "lo P ,,- UA3 COISll.'!l Ao fllum t.e r se aplica para determin4-las: logo, lem cxtensAo menor do Que a do Pro "Aste 2) Quer o esplrito se coloque, para julgar, do ponto de vista da extensão ou do ponto de vista da compreen810, as propriedades lógicas referentes à exwnslo e à compreensão do S e do Pr na proposição permanecem evidentemente as mesmas. Consideramos primeiro as propriedades lógicas que se referem à EXTEN'Sà O do PREDICADO. - A. Seja. em primeiro IUl1;ar o caso de uma proposição Acontece, com efeito. em ce rtos Ext. tho.madu/.!iDdtl •. pOft,1I8 o. ordlm n..1 .. ~1 ,"Ii""",,•. _ftO. du S I dCl "ri,............ IOdo A. - Cf. o. '$O••. ar. ii:; Exl.. S. T~ndo O Pr por runç/lo lógica, em tóda. afirmativa, de apltcar-ae ao S como a JON7UJ. 'UnilJerllcU à maUria u enquanto que o S substitui na Proposição sujeitos sin~u­ I~ nos quais ôle se realiza a titulo de conceito universal, ~ Iden~mc não ~ aegundo tóda sua extensão ou 3egunrlo ~ unIversahdade, 18to é, como realizado em todos 08 singu ares nNe contidos, que o Rr é tomado Quando atribufdo é ao S ou a êle identificado pelo espírito. "Todo hom mortal" po ai ""d "r" om . • _r eu 1 enll ICO tôda a matéria contida no :,lVenJal Homem (todos os sujeitos singularca nos quais Acont.eee em certos eM08 que a comprecnsii.o do S é iguol A do Pr.- I:! o que se dá nAII afirmauvM univers.oUa deno minadas conIICr,lveia, isto li, aquelas em que se pode inve rter entro .si o S o o Pr IIIHn alterar a quantidade da proposiçAo, e eem que a nova prop()SiÇl\(l _m formada deixe de ter verdadeiro. ": "Todo homem é animal N.. pn>oIi~ C&8Oa '!~ 1\ do ~ . . Mas iato se di devido à maltria e nAo devido 1\ const.ltU1Çáo lélPca ou à }orma da proposiCio, vi prOpofitioni,; consideraDdo-,ee apenas a (~nç4o lógica do Pr em rel&~o ao S, ou a estrutura IÓlPcJ\ da propoelçAo, esta coloca o Pr diante do S como um Urmo ~ e extensAo ma.ior diante de um ~rmo de extensio menor." Em odo o cuo • exlensio do Pr nul\CO t menor do quo a do S, de manei ra quo podemoa escrever; Seja uma proposição afirmativa; "r.ste homem é hranco". Construindo esta propoeiçio, cu incluo o Pr "branco" na comprecllllio do S "&le homem", ou, o que é a mesma coisa, o S "êste homem" na cztA!nsio do Pr " branco". I' Mas uma vez que o Pr "branco" entra na eompreclUlão do S "&le homem", é que a compreensão de "êst.e homem" é considerada na protmiçio como mClior do queade "brlUlco". OS "êstc bomem" recebe do Pr "branco" uma dali determinações que o C&r8.ewriu.m, uma determinação que se acrescenta As que i1 po.s8ui, SUl!. compreensAo é, poia, m&ior, porque, além dlUl notM que pos8ui como "êste homem", apfC8Cota também AlI que oêle desiJZoa o Pc "branco". ao . (proposiQÔea contttnluii.t. :'0 homem é animal rarional "), que a exlenaAo do Pr se aprescn~ oJirmalit,u. PT..u in""rtid. (""""""....... '·Me>h<r'/Ih•• ~ ;"~/.a .) por ... mplo: " .. Iw;II'" ......... m. Pedro", I ItOmo~ do S"reeI do "ue .. dCl P, • ..:fltn"'.. to, .... nalÕdade. fi S aJ/IV .. ..\o....... pn pe>t 11m 6";..,ladlrldyCl, uod .. """' ""'" OO!flp-'e> - ' l dCl Pr. 31 . .::'t& aoVA P"'''''''flo' nrdadcino como .. ..ri..... u .... 011"11 ".rd...k Il: difereM/! d;"u "TcodCl ....,...m , .. n!lm.! nc;onrJ" e di.,. "T<>do ulllUll .o.o:k.no.l , hCl""'''''', cotnO' dlftn"te di .., A ..... uo.,. • todCl /J e dl.e. a peneOCl ,. ISI ~'ltIC: u . "*"m IA,~W" N_ '" J • . flumo. Ot'O_çAo J.r{fI<la "rJl1un It.o.".", f PedIU", e>tenaIo Uo . p por fio CI 8 dI"" .. ..\o1lU... "'P,;.. dCll>Cr ..... 6 .. te.. Jqdiwl~o 3.:1 ....... 0 •• ~J,I lIA no.Ildade •• do Pr ' Em t&I .. Aji... ""'I.... " Pr' lO- .... dCl ....rncu- ...... &><1'11. 110), "'''' bo , . • - Pot'_'que ... ",~c&o """ .. que .. eate-.a d " I " o • _m "!fi ....·mo.Irae;oll&l" a.&o di. " an' .... nclo..... de .......... ",... P.... d;.6-1o , por e.. mplo, l p",bg.içlo udw"',,,,: "SÓ CI J:It'Io:'-o tem","" 100....,., f u'" "~,:.mI';O_k-o 14 . V.,. o.eI-. .... 43. '''l1l.I, • AS VÁRIAS &:SI'ÉClES 132 A ê8se universal ee reaJiza) ~E • 133 PROPOSIc61C11 PROPOSIÇÃO alguma coisa determinada pela (orma ou qualidade Mortal, mas certamente nIo a tóda & matéria COD.tida nessa mesma forma universal, a todOfl 08 eujeit08 Iilingulares, n06 quais mortal se realiza. 3. Em tôda AJirma1iva o Predicado é tomado por conseguinte tõda a matéria contida nessa forma universal. Em tóda. Negal.wa, o Predicado é tomado • UN IVERSALMENTE • Em Úrmoa maia preOlJOI. diremos Que e.m tóda Propoeiç1o Nepuva o Pr tem "suplência" (ruppo.IÜiD) Wlive.raaJ;uplrit6 J'Vro "eupre" aqui por "nenhum esplrito puro". PARTICULARMENTE. ·0) Em tUmoe mais pleCiaoe. diremOll que em t6da ProposiçAo Afirmativa, o Pr como tal tem "suplência" 'JXIflicula, ("""ponil ]HJrlicularittr. «mjIt.K 1011111.'" «Iof ditjlHll'lt),n No cl"cmplo citado, ""orlai "supre" por oi""," mortal. Se e8Quc~mOl, diacndo por exemplo: Homem - Mortal, logo 1\101\.81 - Homem, crrar[lIffios Ç(IIIICiramente. ./1) Acontece, de fato, em certos CR!108, - proJloOl'içõeft CQ71Il~ ,Ive;',. por exemplo: "Todo homem é animal racionar', - quo o J'r tem a mellma e:dcnslo que o S (nio há outros Ilnimaia racion&i8 além do homem). Entnltanto, mesmo neste C8.8(l, n.do ~ leguMo '11.0 ulelU40 (de (alo igual ê. do S) qra l/e tomado para !ler II.lribuldo ao S. NU1Ica' 4 tomado em .ua univer,olidllde para ser afirmado do S, por-Que cntAo M' ria prcci80 QUC fOMe atribuldo ugu.ndo lodOl o. ,in{lulor". d.03 quai, .uh.Mui a Ulu.lo de u.nit'tr.al, a todo!! 011 singulare3 aos Qu~il oS eul:lfltitui nlL proposição. Posso muito bem üi:rer: "todo homem ú ... tional". m." não poMO di1er: "todo homem é todo racional" (lU!! impüc&ri" "todu homcm é todos oJ racionais' c "cada homem é todO!! O!I racioll3.Íl"." f:: importallt.e compreender bem Que, numa prol'0" 5içllo convcl1lfvel, o Pr nAo tem &em dllvida eAtenslo maiQr do QUtl " S (no... ,., i .... Jl/u'). - de modo Que sua cltt.ensão nio é restringida ~ lto risermoe coinddir com a do S - mas éle continua, como em L6dil. afirmativa. na eua função dc Pr, a ser lomado JlQrliC\lllJrmenle par... !!Cr atribuJdo 00 S. ° - C. A exposiçio precedente dcmonstra de maneira do Predicado suficientemente clara que a quanl.1~ proposta pelo Lógico inglês Hamilton é uma pura banalidade. um contra-eenso querer Uquantificar" o Pr, isto é, manifestar explicitamente sua qua.ntidade (ver adiante n." 83) porquanto é da pr6pria eBBbtcia do Pr, devido à sua relação lógica com o S, ser tomado particu larmente em t6da afirmativa, e universalmente em tõda negativa •. 3. Consideremos pois a COMPREENSÃO do PREDICADO. "O homem é mortal": tódas M notas que constituem a mortalidade 58 encontram no homem. dizer que em tôda abrmativa :e e em tóda Prop()8i~ AFIRMATIVA l~- O Predicado • tomado Totalmente - B . Considcremos agora uma proposição mgativa. Nela o Pr e o S são separados um do outro, e essa separ... • ~ ... 16d. N., ç!o implica que o Pr não constitui nenhuma das notas lo... i lo ...do da compreensão do S, e pelo mesmo fato o S não é nenhuma ... !" .......... L'U·..,.•. das coisll8 A.s quais se aplica. o Pro Portanto, é de tOda a extensf{o do Pr que o S é excluido. "O homem nlo é um puro eilpirito"; cu separo·' de tõda a matéria contida no universal Homem a. fo rma universal Espfrito puro, 35 Vt. Ml ..... li.' 27 . 311 T.Jd. prOnal~ 'lu' all"ibui "" ~"jeõt .. a dri;";çAo d_te' uma PfOl)O&ItID eoll.·...h.l. 31 . CI. 8 . TO.AI• •" PW.Itn..."N,. lib. I . ... p.. YII . 1... 1. 10. a.O 23. li:m t6d. AI.... _._""_... ..tõM. .. h4 .... .ao~ ... .,. • em L6da Proposição NEGAT IVA I ~'-I ExTEH&lO Parcialmente (Cooaider&do I Segundo a CoIolPREJl:HÜO divaD~nte.) Extensão e Compreemao do Predicado • .. ~. 38. POI" ;.wllt'" ...10 4 u... toDU"&·M .........u_ • I..r..ica lradMoioaal d • ' .. prol.lriedad_ qu... ...,....... l . .......... lia ..... ~o .Iao~ .. u..u ...., ..._ ... '''Dolo 16p.. 010 h . . 51"",,*010.... q ... ala ....,....,.. ........a'-od.... t-. .. .rcll.o d• .., toorioo . . . ou _ .,blui.......... d._ " - .......... cu.. _ _ • d• ...tKi. da ~0I. ~ • 104 A i'HOPOSIÇÃO o Predicado é tomado em t&la a sua COMPREENSÃO. Pelo contrário, se eu disser: "O homem n/io é um puro esplrito", t&la..s as notas constitutivas do esplrito puro nilosAo por isso excluldas dô bomem (assim, o homem é uma 8ubstAncia como o esplrito puro) . .I!: dizer que ..... etII &6d" Nr, . . , . , flpetIM DII- .... ,...... d ...... _"'--'(000_ .w.erao:t. _le). di ...... em tôda negativa o Predicado é tomado apenas em uma par~ de sua COMPREENSÃO, se todavia considerarmos divisamenLe as notas desta. (Pois o P redicado é tomado em tMa a .ua compruns40, considcrando--se cole'ivam~t a9 nO/.(18 desta). o) Ezltnllfo M Sujei,.,. - Qual\'fo ao SUH:l'l'O, vinloe a.cima. (n,- 51) quo, IXlr definiçil.o, é tomMo u1U~er(ltMn em tôda PROI-o-II1ÇA:O UNI VERaA. L, pa,licurmt~ em tOua PROI'08lçlo PARTlCUL" M. Em t.6da PROPOIUÇÃO IUNOULA R, "êste homem é mortal", por êKemplo. o ~rmo-suiet significa um conceito singular (rerlexo) que por si pn.':88upOe um conceito universa l (diret.o); o conceito direto (univeraa!) é tomado apena& Duma paru de sua extlru4D, lendo e8ta reetringida a um t1nioo individuo determinado, mu o conceito reflcxo ou indireto por ai (conceito singular) é evidcntell'lent.e tomado em !6da hI4 uj~40; por i880 é que as proposições singulares equiva.lem pràOcamente, na teoria do Silogismo e na teoria da ConversA0 das pr~ poeiç6e8. M propo!liçõcs univer33.is. Por outro lado, t.&h PRO06IÇ~ INDEFINIDA equivale quer a u ma "ni«rtal (em matéria neoessária, isto é, se o Pr deve PW'CUJ(\riamenl.!: convir ou nAo convir ao SI, quer a uma particuUzr (em matéria contiDlCnte, isto é, lIe o Pr pork ou não convir ou nlo convir ao S), quer meemo a uma Iingulor (quando o sujeito supre por um ónico individuo determinado: "o bomem chegou"). b) Compruna40 do SUJeito. - Em tóda proposição (exceto nas propoeiçOel rlduplicatil/O.l que implicam re9triçlo) o S 6 tomado em l6da /I lUa COMPUIIHaÃO, isto é, com tôdu M notas que a constituem. c) EmPT* duaat noçOu. - I! ;nconlramoe em divel'SM teo riaS importa ntcB M noçOOa q ue se refere m A compreenslo e sobretudo .. ext.cndo doe t.êrmoe 011. proposição. Como jA tivemos ocasilo do obeervlU',- pelo fato de manejarmO!! com conceitos abstrl/.tos. pOI'tanto univeruis, do podemos peDB&r corretamente IItID levar IUD OPOSiÇÃO DA! ~OPS • 135 l çõU eonlA a extemo dêles. t:; por i8ll(l que a oonsidernçAo t.la ,utenslo dos têrmos (extcnslo do Sujeito na teoria da opoJic40 du proposições, extensão dos dois extremOll na teoria da C<»U'trt40 e acima de tudo na do racioclnw) de8CmpenhA um papel capital na. Lógica: nAo que o Lór;i co exija dessa coDsideraç!o levar em conta a própria essência do pelll!llmcnto discutl!ivo, o que ICria um a blrurdo. maa porque deve exigir que lICjam fixadM certas tondiriiu int.lispcn8d.veis ao cxerelcio legflimo dêste penwnento. ti) EX&RCfcI06. - Como o Sujeito e o Predicado alo torruulos do ponto de vista da compreendo e d" ex~nsAo, nM ICguint.cs I'roposições'; TlIda potéDcia é fraca, a meDO!! que seja unida. A pu, em si mesma, é muito boa. Eu nlosou um grande profeta. Os 1õboll comem vorazmente. Nenhum avarento e81A em ptll 0001 Deu.'!. AlguM lrutoe alo venenOSO!. O triângulo I! uma figura de tr& 1ad0ll. Meu amigo partiu. AlguM ambici0608 nAo alo valenU!tl. talc ministro é célebre como dançarino. cO po s i ~ão das p r o po 8 i ~8 53 . NoçÃO DE OI'OSIÇÃO. - DUM proposições tais como "O homem é fu.livel", "O homem não é fallvel", são construídas com os mesm os tllrmos, ma.~ nAo podem subsist ir conjuntamente 110 esplrito : repugnam-se entre si. Oiz-se que duo.s proposiçõcs fie excluem ou se repelem entre si, quando uma afirma e a outra nega um mesmo Pr de um mesmo S. A (I~çlO I~ lit .. Ou opoeiçlO dae Pl'OllOIIIiçlle. f • • firltllloçlO • • do_ n\O Pr e m ",I&çlo " t pelq ao rneomo 8. Temos ai • A OPOSiÇÃO LÓGICA 0 11 oposição das PTOpQ$f'ÇÕ(8, nssim definida: a afinnação e a negaçâo do mesmo Pr e m relação ao mes mo S (aJinnalio ti tU!galio ejusdem de eodcm) . Evidentemente, haverÁ grande interesse para.o Lógico em investigar o.s leis dC'SS:l. oposição. Assim, poderá. gaber em que cnsoe, diante de duas proposições 'construldns eom 08 mesmos têrm08, podc-se passar da. afirmação de uma à. negação da outra, e inversamente; dizer que, se uma é verda.~itl, a outra é falfill. ou que se uma. é ralsa, a outrB. é \'erdtl,dcira.. Já vimos que as PropcwiçÕ('s slio, quanto à sua forma (ou i\. sua "qualidade essencial") A~'IR M ATIV8 ou NEGATI VASj quanto à suo. quantidade, UN I VERSA IS ou PARTI- CULARES (ver acima n ..... 18 e 5 1). Para ll,brc\'iar a lingua- gem e para. construir rórmulas mnem6nicfl8, 08 Lógicos convier!\m em dC"ignar ILS Prop08icOes • 136 A ..... A 6acu'" ,U. rim, E do, ""iyer•• l ... c " t~. I ..... (4C'ulo di . ol ..., O 1IIIo•• ",n'. ""J"m,u\e OroslÇÃO ~ilOP()SIÇà AFIRMATIVA S (;N IVERSA IS pela. letra A (primeira vogl\l da palavl'll. AfJlrmo) e as Pro-. posições A FIRMAT IVAS PAR1'ICU I.AIIES pela letra T (segunda vog!tl da m~a NEGATIVAS pela letra E posições palaVl'a); ali Proposições Fl\IVERSAI:' 1'>1::0.\1' I\'A5 I'Alll'ICULARt:.s pela letr:L O (segunda vogal da mesma palavra). ~ destas Jetr3s, com !'< ignifical:ão convencional, que daqui por diante nos serviremos. Pa.ra reter a significação convencional de A, E , f, 0, podem ser lIsadas a .!1 duas fórmulas mnemônicas seguint es: A sse)'il ti , 71c!lal E, t'crUIn gcnt>raLiler ambo, A sseril 1, 71l'gal 54 . t\ As Tt~S proposição (A): O, 8cd particlIlaritcr amuo. E<:;P ÉCIES D}: OPOSiÇÃO. - "TODO nOMEM É LOURO". l.O) Seja Esta propo.- s ição afirma o Pr Louro do cO'f/"xilo (objctivo) Homem tomado em 8ua unilN'rsaf1"dade. Como negar t1ste Pr deste S de maneira a destruir pura e simplesmente esta proposição? Dizendo pura e s implesmente: não é verdade que todo homem seja. louro, isto é, negando que o Pr Louro pertença ao conceito Homem t~ado em sua universalidade, ou seja, construindo a prOp05u;ão (O): "Certos homens não são louros", ou, como é prefer1\'el dizer em Lógica: "ALGUM HOME~f NÃO F. LOURO". Temos assim ti. oposição dR CONTRADIÇÃO, na qual uma proposição nega pura e simplesmente o que a outra. afirma, e na qual não existe ab80luUJmente nada em que possam convir as duas proposições. outra maneira ainda podemos negar um do 2.°) D~ out ro o Pr e o S da mesma Propsi~ã "TODO HOMEr.! t LOVRO" : negando nllo só que o Pr Louro pert.ença ao con- 'AOPOSlçót;S 18' • ceito Homem tomado un sua universalidade, mas além disso, que pertença ao conceito Homem tomado de qualqutr maneira, tanto particularmente como universalmente; dinão só que todo homem seja zendo portanto: "~falso louro, mas ainda que certos homens sejam lou ros" , isto é, construindo a proposição (E): "NE H U~I HO:\U:M .: LQlTRO". g a oposição de co~·rRA vog:ll da pal a\'ra. nEgO), as Pro(prim':~ 0"$ nl~D ... DE, na qual uma prop0i5i\.:Io nega não só o que afirma a outra, mas também o que afil·m,ria uma proposi,:'i.o menos extensa; oposi,ão na. qU9.1 há por conseqüência alguma coisa, isto é, o. Jalliidade, n3. <lual as duas prosiçõe~ opost.a.s podem convir: pois ambas t\S p l"opsi~ÕC:! "todo homem é louro", "nenhum homem é louro", sAo igualme nte falsas, sendo lou~s e 4ue outros não o MO. 3.") Seja agora a projlOlliç:'i.o ( I): "AI..oUM 1I0Mt;M ti LOGRO". Podc-sc opor Il ela de maneira. CL)~Tn . \ D1 TÓR I A. negando-a c destruindo-a de maneira pura (> ."imples, isto 6, construindo 3t proposição (E): "NEN H UM 1I0ME:\{ ~ LOURO". Mas pode-se opor Il ela ainda de out.ra. maneira, cons truindo a proposição (O): "ALGU M iWMEM NÃO t I,ouno" (que não mais nega a proposição: "Algum homem é louro", mas sim a proposição mais extl'nM: " T odo homem é louro"). g fi. oposiçAo de a verdade que certos homens são SI,;BCONTRARI ~:O ,\ OI::, na qual uma. proposição nr~a não exatllJncntf' o que afirma n outra, mas o que aFirmaria uma tC't'{·t>irl\ proposiç.ão mâú ,.rlensa, oposi,ão em que há portanlo alguma coisa, -. a ij~ber, a twdadc, na qual ::\.S duas pro;)Qsi\·ões opostas podem convir: pois ambas as proposiçõcs "algum homem é louro", "algum homem não é louro" ijão igualment(', '·erdadeiras. ai'lllulaua: " Pedro é IICIlilSto", o) Entre !UI duu pros~çõe "Pedro não é acnsato". há oposição dll cornradirilo; fi. !jCgunda proposição destrói pura e simplesmente a Ilrimeira. ·b) O mesmo IIUOl.'tIC entre u dUM proposiÇÔCII seguintes: " O homem é a mais nobre dlLl! eriaturu", " O homem não é a ll'IAill DObre du cri"'luras". NCI8M proposiç{les o sujeitoo univeM;at, • 138 Ao rltlOPOlllÇÃO "9 embota o que ae lhe atribua tenha rcla.ção com o ser que ele tem ntl coisu, ti por ai tomado de ac6rc1o com o ser que ê[e tem no espírito, sendo tomado p7tcitometU rnqucnlo 'UM (sob a condiçAo de 'Unidade que aó lhe convém no esplrito); • por i!!SO é que taia proposiç6ell, cujo luj<!ito universal é tomado enqllonl() UM, comportam-ee do ponto de yista da opoeiçio como si ngular (só adrnite.m uma etlllée:ie: de: o[)Ol'liçjo, a opoeiçlO de contradiçlo. que n:io supõe uma diferença na qtmnli.dock dllJJ proposiç6ell). P08t08 de pule ê!lSe'J dois C1IS06, u!J'la. relação entre superior (proposiçio mais universal) e inferior (proposiçlo meDOS universaJ). Uma propoeicAo AlI nf Pelo que acima foi dito, vemos que duas proposiçÕC8 do '" 1r60 ... p6. CONTRADITÓRiAS, cieo de o"'*t&o i6Kõea: Coam.- diçlo, C<llll..rieda.:!o, SUbcOll- l rarifdade. de",.,. oc_.,~­ Po- !.ar oindo • Sub altc!rllloCJ.o. A cont", O, F. • ..., I "<10m. eonUedit6n..: A • aonW ...... I!;, I Ollbllolllrlo .... .. O: A .ubeltc!r· .....00 I. E oubeJ· lo' ..... odo O. A oc-iclo perrelia' o ",Ol./a· d il.6tia. ~ ~ quando têm o mesmo S e o mesmo Pr ti e são opostas não 8Ó pela qualidade (uma afirmativa c a outra negativa), mas também pela qUGntidade (uma universal, a outra particular); '", ~ ~ '" O CONTRÁRIAS, quando, tendo o mesmo S e o mesmo Pr, são opostas 8Ômcnte pela qualidade, não JX"la quantidade, sendo ambas uniursaia; s u ecoNTRÁR)AS quando têm o mesmo S e o mesmo Pr e são opostas sômente pela qualidade ndo pela quantidade, sendo amba8 parti(' culares. Há, portanto, oposição de ConlralUfão entre A e O, entre E e I; opol>ição de C(ntlraricdade entre A e E, oposição de Subcontraricdade cntre I e O. ~ o que se representa no esquema seguinte, denominado "quadrado lógico". 1 diz-se SUBALTERNA de A, O SUBA.LTERNA de E. A subal ternaçAo não constitui uma oposição lógica, mas sõmcnte .0 aoira. V~. 11." 18. 2, len" OVO". e 0. •• 'I, a. "Qw<>,."""', .u,h~ or..,. ... "ft ........ I.. "" ..... n.t...III., ""'" ..:oliut appr<lw..ditt.. Db i .. /~r.ho ,"""<d.... ...r .., ..... .,...., 4aboI ,""0.\,.... i .. r«.>". q-. ...../ u,. . a .. "'...... pula n d~". ""'" b ... nl d,g ..... IIfIC .",'" "'....... ~ .....hm.. h .."",,, ... fi", .. _ .. ",od .. / ... Nu. q .. ,hl>« ,u",o """"""i. <l'I/Eiar .11 o .... ,bu. n ...I ...... ...,./io .. gl.h.: 100 ......... ~uH Nolu'" .. .... '" uoum, Ol/nbo;~r ...... C>"f'dl ..... ' .. "'. " ..... ".,.10"'" ..,J .. eI .. ", ,..j ..... ,,>I' ,Io" ~.," Hd I................. " ... in .. "rogllla... """ ~"I 11011. Ao.... u/, .. 0 .. , ... 0 . . . . . ""' .. '" I .. "«'pj,o... ,,,10/11(1 ...; fi pn Awftc "'<><1 ..... ""nbut"lll'''' r....., u' \101"' ," pr"m'c«I"", ..... ......... ";ftf, lib . t. c. VII , IflOl. 10, 11.' 11.) .fI . dUM pl'IIP<>liç6M opOlllM 6 p.....,iMI oAo 06 qUI o S I O rr ..10m .,. llleom .... mu ainda "UI O S tc!lIh. O n,ro~." d~ ",plê~ i . " ou "'PI>~,( ..ote""l. \6t;1coo 011 .....1'. O 8 pod.~ . todavia. puser da .up!.!..... ral I\Grl'culA •• luplbtbo reei ... "I ....rdI ou Lnoenellleal.e.. 18. TowJ.o. ill P(ri~ ":m C L ~ Imo .0 universal e sua subalterna não 8Ao qpc,ttu no sentido p~ prio da palavra; a subaJfMnada, muito pelo contrário, nlo faz mais do que exprimir de modo parcial ou dimiDuldo a mesma coisa que & aubalternante. f': preciso dizer que há TRts espécies de oposiçAo lógica: Contradiçio, Contrariedade e Subcontrariedade, se bem que, para agrupar em uma mesma classificação t.ódas as espécies de relações que podem ter entre ai duas proposições que têm o mesmo S e o mcemo Pr, é comum dizer-«: que há QUATRo eepé~ s de oposição lógica: Contradiçlo, Cont.rariedade, Su~ eontrariedade, Subaltemação. Mas cotA0 a pala\"ta opo8içlo é tomada, no quo se refere A. 8ubalt.emaçAo, num sentido impróprio. Qual é a maior ou -a liGia Jork dae diversa8 espkíee de Oposição, aquela em qUe a negaçAo desempenha melhor lUa função destruidora? Não é, como se julgaria A primeira vista, a oposição de contrariedade. g a opoaiçã.o de COHTlU,.IÇio na qual a proposiçlo negativa é a pvro fW!go.ç40 da proposi- • • 14' çiO a.rirmaliva. A oposição de contrariedade, na qual uma proposição nega nlo 8Ó o que afirnlll a outra, mas também o que nrirmaria uma p ro~iç mtn08 ezu!n.!a, é na realidade menos negaiil'a que a op~içã de cont.ra· diçiio, poi"" ao pu.!!.'iar de uma proposição à 8 UIl. contrária o sujeito continua. a ser tomado univtTsalmenw; por iMo é que essas duas propos iç_õe5 podcm ter alguma coisa de comum, a saber, a falsida.d c. "4 ) NotemOll que a dcfiniç1ió da opolliçio "afirmaçio e negroçio do mesmo Pr cm relaçlo ao mesmo S" , só convém perfeil&mente :l.s t r18 primeiru eap&:ica de oposiçio aclmitidu pel04 LQ~ eo. ac IIC enlcnder prcd,.mcnte por S a ~4 sujeito da proJ)OSiçlo. Na opasiçio !Ju bcontriria "algum homem é SCnsllo!O", ". llum homem não é IICllli.1to". o Pr sensato é afirmado ou negado da metms po.lo.tT4 sujei to r por 5 /UI CDillU pillll8 quai. " algum homem". Se. porém, se cnt~de uma p!\lavrlL sup re. cntio a dcfini';iio de que ae trata 6 uma definição pelo ellllO tipo ou emineute: IIÓ ae verifica plenamente para a OJlmiç'o perfeita. isl.O é, n 01>08iç40 de Contradi çio. I'lI.ra a]llieo.r-Ihe a op~iç Contrttria scr' preciso ampliá-Ia c imprimir-lhe uma certa modificaçiO (poia nes8a oposição o S da proposição negaliVll não aupfllll])(l1lM pelO!! objet.oe para os qUaiRa proposição dirmativa é fab:l., mu t:\mOl!m pode supri r por OUtr08 objetoe, parI\. oa quai. a afirm!lÇio .eria v:!rd .. d<>irll, - e inversamente); 6 preciso eoteodê-Ia. num aentido ainda mais 1&1.0 para ap lid.-Ia à oposiçlo SubcontrVia (poiR em t.'ll caso o S da proposiçlo oega~iv pode nAo I'uprir pelos ffiCSIU08 aujeilO!! que o S da p~OIiço afirm~v ). ( Quanto à Subalternaçio, é exehuivameate plLI'autisfl\ler. ncceslrid&de de simetria que 06 LQgicos lhe deram eoloea.çlo no qu adro dM oposiÇÕC8. Ee~a fal&a Mfda, alills, MO figurA na tA..'Oria dM opooiÇÕCil formu lada pelo próprio Aristóteles. -b) ConaideraodCHe u propoeiçõea condicionais, podemOl1 di.er por 4rtalDgiIJ que b' 1.-, ConIrtJdir40 entre ".e eu fOr rico serei feliJ," o: " não é verdade que ae eu fOr rico serei feli." (ill.O é: "116 eu rOr rico pode ~r que eu Il.lo IICja felia"), e ronlro.diçikJ eatre "ae eu fOr rico lIiO 8I!rei reli," e " nIo é verdade que ae eu fOr rico do aeroi rclia", (13to é: "se eu fOr rico pode ser que eu ICjt\ felil") ; 2.", ConlrlJriedadt eot.re "ae eu ro.. ri co acrei relia" e "se eu (6r ri co 010 terei relia"; 3.·, Sltbco"'ri~ ,nt" "se eu fOr rico pode acr que eu nl o IICja feliz" e "se eu rOr rico pode lICr que eu aeja relia"; ...., S ubo.lluPlllÇ4oonlre "se eu rOr rico lItrei felia" e "ae cu rOrrico pode &C f que eu aojll feli.", como "ae eu fOr ri co olo se rei relia" e "se eu fOr rico pode ser quo eu n&o scja relia". , 55 . LEIS DAS OPOEIIÇÔES. Proposiç0e8 conlTadil6ritu I) CONTRADiÇÃO. Duas não podem. 8er IJeTdatkirtu ao mesmo tempo nem falaM ao mesmo tempo. Se uma é verdadeira, a outra é necel38à.namente (alsa; é falsa, a outra é necessAriamente verdadeira. "Algum homem é louro" é ~rt:ku logo é falso que "nenhum homem é louro" . "Todo homem é juato" é fala0 : logo é tJe1'da.deiro que "algum homem nAo é justo". 2) CoNTRARJEDADIl. Duas contTdrias não podem ler verdatkirtu ao meamo tempo mas podon eer Jaúa& ao mesmo tempo . 88 uma s.u ... , ....ct.d.:.o .......... lÍ I. ....; ...... ~ f.loo. o out ... , .erd.ld...... lAl d.. Conttat;/il<\· riu. Se "IR f 'rU' dadeir,. o OII t ... • f ..........,.. .-: um • f.bo. \Al. ..... o oawo St~ i,auaJ ......1e f.Io_. Se uma ~ verdadeira, a outra ~ necessAriamente falsa; a ,. _ .... e<><o' mas se uma é falsa, a out.ra também pode ser falsa 12 "Todo lrio ria.. homem é justo" é falso , isto porém nAo prova que "nenhum Se .. ", i 1_100. ,.ff<b,. out ... homem é justo" seja. verdade. dairo; ....... .., ~'" f .. erdwiro. w.t. 3) SUBCONTRARIEDADE - Duas subconlrdria.t ~ w.. ,. ou"" ..,j.. não podem. ser Johas ao mesmo tempo, lc<,.!""".. te ~ • • d:od.iro. <,! . . ,m mas podem. ser IItrdadeiT(U ao mesmo tempo . ... ...... .a_' Se uma é falsa, a outra ~ necesaAriamente verdadeira; lrio..... mas Ele uma é verdadeira a out.ra também pode ser verdadeira. " Algum bomem ~ juato" é vUdadl, e isto nll.o prova que "algum homem ni!o é justo" seja falso. 4) SUllALTERNAÇÃO - As subalternas obedecem à seguinte lei: Se A é verdade, I é verdade; se A é falso, 1 pode ser verdade. Se I é verdade, A pode ser fa.lso , se I é falso, A é falso. O mesmo sucede entre E e O. A importÂncia prática dessas leis é evidentemente muito grande. EvitemO! eobretudo confundir a ol>08içIo de ContradiçAo e a opoeiçAo de Contrariedade. Da faláidade de uma propoeiçAo Mo 8l ~ muudriamenk: que a propoeiçAo ccn.lTdria seja verdadeira . Por exemplo, \o'. 8", -.-... ~-',. •• Q....... O o Pl' po. te...,. . ~ do 8. oi"". coat.nl. ..... nlo POli.... _ f.Jw ao _ _ ......1>0. Ib....pIo: "Todo Iloaw .. '1UOrt.tJ ". "Ullhg", 110....... ' mort.tJ" . I .. "" ..... i ..... ~m ,.l~ .... 1.10 o.fI_..., pode_. oomo ... o-'fAo de _ '...tloloo. oo ... lutHU. laItoid.da d. u...... C0111"''' .. .,..eido.d, da oulA. 4.3 . ... ~ . ............. Itto ,. llU&Ddo o Pl' po .... _ • ...e""l.do 8. d .... ~ ... booatririM ..-o pOd .... _ ...-do.d........ _ _ ...... 1>0. E ..lIlltlo: ......... " " - , monal". "el.u.. 110_ mona1". • .. "" _ (_ _ lei .... 1.10 ob_~ POde_ MInO ... ~ d. _I.rad i~ . ......lllir ... nn.ddade oh __ ... bcoo .. Wf.rI. .. faloldo.d_ da 00 ..... U . _POt>i~ ..ao, ,. ,<2 à PROPOSiÇÃO do fa.to desta proposição ser falsa: " T6da religião é boa", não se segue que esta seja verdadeira: "Nenhuma religião é boa, é falsa, pelo contrário". Por ser {alsa a proposição seguinte: "Pode-sc, sem a graça, evitar todo pecado", não se segue Que seja verdadeira esta: "Não se pode, sem a graça, evitar nenhum pecado". (Ver n. O seguinte, Oposi· çAo das Proposições modais.) °a) Podemoe observu que a anu,adü6n'a de urna proposiçiO COPtJL.A.TIVA é uma DIIJU/'iTIVA. ElIemplo: "Todo rioo é triate c honrado". Contraditória: " Algum rico não é triste ou n/lo é honrado". De fato, se esta disjuntiva é falsa, a copulativa é verdadeira, o se qualquer um de /leus membros é verdadeiro, a copulativa é r.1sa. °b) A. o;tIO'içoo de coniradi,ac e 0& Jutu.rcn con1ingQlU•. - Se uma propoeiçtlo é verdadeira, sua contraditória é (alsai u uma Pl"OpoHiç/l.o é (alM, sua contraditória é verdadeira. Mas uma propotliçio que se refere a um futuro contingente nio é determinadamente IIC'dadei,a ou determinadamente 10110 (ver acima, n." 41. b), de modo que HUM contraditória também nAo é detrminufal~ 10111« ou de/trminadatllenle I'erd(JJÜiro. Seja um fato, por exemplo uma batalha filIV1<1. De dull.8 propoeiÇÕCII como estas: "haverá amanhã - não haverá am llnhã uma bualha naval", MO se pode dizer: sendo amblL8 ali proposiÇÕ!!s contraditóriall, uma é atualmente ralsa e a ou Ira é atualmente verdadeira. "Tudo quanto IIC pode afirmar é que c!8.lI se excluem irultlerminadameti/e. Supondo-liC ~'erdai qualquer das dUM, a outra é falsa. e inve/Umenle. N/lo $e pode, porém, dizer desde já que uma dILS du,", detcrminadsmente, etila de preferLleil\ àquela, scjl\ verdadeira e &e re<:u.9C a outra como f3IM.. Poi.~, considerando-a!l bc.-m, nem uma nem outTll é verdadeira ou falsa. E com efeito N d,ac",r_,do ~erdai, di z Arilltóteles, lembrando sua definição da verUllde, erlIf"'a1'llo ,00 conlorme. d, roilll'. Portanto, desde que um fato ainda Dia existe, e MO existe nem mesmo como pl'Ce!ltabelC(:ido ...m aua causa, poiJlJ que 6 contingente é claro que nenhum discurso sobre ésIle fato pode eer verdadeiro ou fala0, e não '$e pode dizer que, se ndo verdadeiro tal di. cureo opo!:to, e oulro seja ralso ou inversamente."" c) A opolliÇiiO das propolliÇÕC8 dá motivo a inJcTtndlU imtdiataal Ver adiante n.- 68. ·d) Crflialt modtrnat di,igt'da. d tcorfa da ,ub<.tltu'Ulrlkl. Ver adian te n.- 84. e) ExERcíCIOS. I ) Indicar que espéóe de oposiçii.o re.s;dc entre u propolliçOes IICguintC8: • Todo ri co é otgulho.'IO, nenhum orgulhOl>O é rico. I, I ", L. SII,j. d'A .....lo. p. 161. "A 1J" .. t~o <1800.1 ...,.., H lulu ..... IUeKcnl. II .... ILI ... , .~ Ibtolut.&mente ou,",. M ....... M,. dnut,ina de "'''!l,lde... s(,bre I IplioeçA<' do priaclpln de ea,:rd;~o • faI:-o fuI"""" ~ I (in;.. co, "'ta. _io""I:' I". " ... nÔ'luu, pw,Mr_~fi. ~. IX , e o m.l;'tra~", .. tA,1(\ de S. To ...." •. 111<'. 13 e 14. H. eant;~'.," , Ir~" OI'OSIÇÃO O", • • PIIO I'OS lções 143 Todo mamífero tem um k'gumento pil050, algum m.a.mSfero n40 I.Cm t.cgumento piloM. Nenhum filósofo se engano u algum filósofo nio se englLDou. Al~runs solda~ fugiram, algum IOldJo.do nAo fugiu. Algum mamrfero tem 1LlIIIS. Algum mamlfero não t.cm asas. Algum bomem é nWlItiro<;a, todo homem é mentiroso eLe. etc. 2\ Sejam as JlC'guinles propooiçõe.l; TÔlI", \'crdade n~o é 00" d" se dizer. Alguma severidade é rwC'Ç.'I3ári,(. X.·nhum pãsM.ro é vivlparo. Alguns filósofos nlio foram v ir t u o."'O~ - I nlJie!!>r qu:\is siio a~ contraditórias, oonlrllrias, 6uboontrárius e '<ubalt.crnu. ·56 OPOSiÇÃO o",s PltOPOStÇÕBS MOOA1S. - Numa proposição modal há dlla" qualidades a considerar: a do modo e 11 do "dictum" , isto é, da própria enunciação que \ItlC ou separa o Pr e o S. Assim, na proposição: "~pos­ sível que Pedro não venha", o modo é afirmativo, o diclum é nC'gativo. Também há duas qu.antidades a considerar 11M modais; a do diclu.m e a do modo; os modos necessdrio e impossfvel dizem com efeito lmivcrsalidade (a coisa em questão deve a ~onlecr sempre ou nunca pode acontecer); os modos posmel e contingente dizem particuladade (a coisa em ques.tão pode acontecer ou DItO acontecer alguma.! uhe,). I) Fcv;amo8 primeiro cW8lração da quantidade rW dictllm, c suponhamos o S ~ingtIJar: "Que Pedro esli!ja curado" por e~mp l o. Só temos então que considerar a quant.idade do modo, a qualidade do modo, a qualidade do diclum. a) Visto que "Imposdvel" equivn.le a "nio poI8lvel", e por canIOeguintc a um modo negotil"O, podemOlS ellL.'\bclecer que !lO o modo e o didum s:lo 11mbos nfirmativoa, a proposiçlo é pura e simplesment.e afirlJlât(va, se ambos são negoltivos, é a mesma coi$ll.: te o modo é afi rmativo e o did",m ncgalivo, ou inversamenle, a proposiçlo é pura e simplesmente negativa. (Af.) (Aí.) Necessirio que aeja _ Ar. (Ar.) (Neg.) Ncccs'lirio qw não seja _ Neg. (Af.) (AO J>osslvcl que seja - ,H. (Ar.) (Neg.) 1'0000Ivel que n/lo sejs. _ Neg. (Neg.) (.\f. ) Impossfvel qUI! l!e'jlt. _ ~eg. " 144 A OPOSiÇÃO PROPOSIÇÃO (Neg.) DA! • 1.. PROPOSIÇÕU 2.) Se levarmos agora em co"I~Df40 a q1LtDUidodc do " didum" , teremos o eequema seguinte (Neg.) Impoil8fvel que nio sej. _ AI. 11) Por outro lado' evidente que ~ combinaç6N* ImPOlf1vel q ue n10 teia } equivalem .. Nu;uwriD Nlo poaivel que 010 seja qlU ~tja (Afirm. uni .... ) Aaei.m também as co mbin&çõea Neceeúrio que nlo IICj a ) equivalem .. Impoubtl que tejll (Neg. uni .... ) Nilo poalveJ que lleja AlI combinações N40 impoes1vel que eeja 1 equiVAlem a Poullld 911f1 seja (Al. par!. ) 1'Jlo ncceedrio que não 8Cjll E as combinações equivalem a P0l31~ que Nlo neeeutrio que flej. Nlo impossfvcl que não rtej. ) não "ja (Ncg. part.) f , ,,~ Por consegu inte podf"mos representar pelo esquema seguinte o. oposição das i\fodais em que o S é singular. ......._-"'-'" irsmits . A E [ of ei5sári o que Cort,.ári a s Pedl"o s arf k - - - -- --7\ No exemplo escolhido (1) e (2) lIAo falsos; SUM coa· traditórias (3) e (4) são verdadeiras. (5) é verdadeiro, por exemplo, um homem que estuda 08 primeiroe prind· pios das matemátiea8 deve Deoessà.riamcnte ser metaIlaicoj (6) igualmente. por exemplo é imposaivel a um idiota lei' metaHsicoj 8U88 contraditórias (7) e (8) sAo falsas. , Eposst'vel que. Pedro sare~ o) A propOlliçl.o (5) eendo aub&ltemsda a ( I,. t.eDMle: " """de, N' . . (I) f (li) __ ",rd&de, . . (I) 4 , ...... (6) ,.w. ... "",ode. 5 ubco htrár i as _ _~_-.:\P fia la) ..... rdad. (I) ....... I.... a. (6) , '''''''. (I) " - _ l:Ie (8) , ,-'-. AlI!im também: . . (2) , venU.de, (6) d ... .... nrdad,. . . ('2) f ,• ...." (lI pode IiI> . yerdade. a. verdade. (2) ,.... _ , . . .. (6) , , ....... (:I) d _ _ I..... Al:llim tamMm: . . (7) f ~. . . (7) , ' Iw.~ 45 . ~ !/'OftIoid~ 0",111_ ...",1 o ",odo .. ~It. .. ", .qu i ~".,I!/'Cmo poiI. ,. fi ... da .,rn""flu.... coloM, Jia6Gh.... de ,..,..1"" fila - 10_ . (3) (3) 01 .... M ' ....t.d... ".,ao .... verdade. l:Ie. Ia) , --.:1..14 /1 ) pOOIo _ SI (3) • Iu.o. (7) . . . _ faloo. I...... • '<6 A AMim PROPO$IÇÁO a. (8) • f,t... (t ) Se (I) , .. ~t. _~ Iuvents.ram entJ.o .., (t ) ~tN verd ..... .......rdode. S. ( I) , 1.100, Cf) ,...,. . . . -..dade. Se (4) , venlo.d., (8) ~. Se (4) , fallo. (8) ,,_ o.:!. Ia"'" IItr , ...... Se (t ) , ""maU. ( I ) J»4• .., lal_ ~ fal». (I ) ti.. _ 1.100. S. (I ) Se (3) (3) drrc .., vcrda~. ~ s... (3) <! pOtk • • ... <dade. ali palavras Illnem6Wca. Purpurw, IUiat:e, AmobimlU. EdrIlIuCi, em cada uma <he quaia a primtjra vogal designa o modo de Possibilidade, a ugUM!I o modo de Contingência, a lercNo o modo de Impossibilidade. a quarla o modo de Necessidade, 1« ~imlbtc4 ("equipoU,.cia") entre ali quatro proposiQÔel entre PurpurfIIJ llignificadas por cada palavra mnem6niea, w1lIrad~to e Edentuli, Anwbill11l1 e IUiau (como. nu propoeiÇÕel tk cntre A e O. I e E). contrariedade ent.re Purpurw e IUi/Ju, Subcont.rai ~ dade entre Amaln'mlll e Ede1lIuli. Temoe assim o esquema: i_, Finalmente assim também: Se (2) ..... >dada, S. (2) • f.t.:>. (3) 147 CONVEMÃO liAS PROPOSlçOa t.m~: Se li) " uni..:!e. (4' " - .... ycnllld •. • • nrtbde. (2) pH • ... 1.100. faloo (;l) ti," oer fAbo. b) Por t\I vemos, pois, Que BC uma proposiç40 tAl como (7) é falsa, por ext!mplo: "é po",ú'el a (odo homem (mcsmo iletrndo) nio 8C.cIlj1j&.llllr 8C filO11Ofar". por isso meamo A proposição (5) Ó verdadeira: "é illtvilálld quo r.erro. homens IIC enganem se filO!OfArcm"; m M a proposiçl0 (1): "6 intVildt'tl que todo homem !IC engane se filo!KIfar" nilo é verd!\dcir. por i!JSO. ...... do' _.1lIo'_li....,M. que Pedro ~{vd alo ... <e, pu. alo f eo"w..eal4 quo p., dro nAo ... <e. " . ' im_lvel que Pedro alo (A) Cot!lniri.. (EI c-I".l que Pedro n alo' qUI p., dro "1'0, , ;"'c-I.el qUI Pedro 11. .. I&l'e, A8l!im t.a.mbérq. 8C uma proposiçiio como (8) é Jaua, por exo mplo: "lI('m o auxilio da revelaçlio ql.o/~r êrro pode BCr evitado", por ill80 meamo a propusi!;iio (6) é vtri/adeira: "sem o 8uxflio da rc\' cl,,!;iio alOlJ1fI erro 1ItIo p«k IIcr cvit.&do", Ma.!! a proposição (2) "sem o auxilio da revelaçAo neMllm ~ro pode IlCr evitado", nem por iS!lO é verdadeira, c) Note-se que, para eviw qualquer equivoco, a expresSllo "6 1mpoultoel que UMft> homem corra:' significa "nAo é poss(vel que lodo homem corra... - negaç10 pura e simples ou oontradiç10 de (8); esu, expl'Clldo é portanto tq",i!16kllle nio a (2), mas ti. (6): " Que certoe homens corram, isto é impoeslvel"; para exprimir (2) é preciso dizer: "6 imlKl&"Ivel que nenh",m homem corra". ou. mai" simplesmente " nenhum hOlllCtD 0 - Conversio das proposições pode correr", d) Como almboloe mnemônicos ti. empregar no CI.IIO dl'l 0p08iç10 du Modaia, os LógiCOll eeeolheram as 4 vogais A, E, I, U com oe Ik' guintOll significadO!!: A llignifi ea una pro06 ao '!totlo. i~ afmnat.iva qUlIonto ao diclum e quanto E eignifica. UmA proposiç1o negativa quanto ao dic4l1m c afirmativa quanto ao modo. t significa uma propo!JiçAo dti rmati va quanto ao didlll'fl o negativa qUllnto ao modo. U significa. uma propoeiç!o quanto ao mOOo, negativa quanto ao diclum e lSllO é lembrado no aeguint.e verso: E didunl rugo./, Iq," modum. rtihil A. ftd U IlHu,,,. 57 . NoçÃO DA CONVERSÃO DAS PROPOSi ÇÕES. - Seja uma. Proposição que exprime uma certa verdade, por ex m~ pio: "Nenhum homem é puro espirilo". P odemos exprimir a muma. verdtuh invertendo a ordem dolil extremos, isto é, fazendo do S o Pr e do Pr o S, dizendo : "Nenhum upfrilO puro é hcmem". A primeirc. proposiçAo roi convertida.. A conversão de uma proposição é pois Caafttter U_ p",oei~ n~ , _ ..., _u.. .... eatro .. de m.neira eu" .... mi ' llIltII"'" ..._ ,"'. a inversão dos extremo,,· efetuada de maneira a expri~ mir A M~A VERDADE Distinguem-&! tr& espécies de conversão: Tripl. f e '"". _ oonversão SIMPLES (nmplex), quando não se muda a ve ......' Si'''pl.... • eideaal, PO f quantidade da proposiç40; .,.."lt&i><>Dc..... • • • CONVFJl.SÃO DAS ""ol'OSlçõa 148 conversão .ACIDEl~L (per acciden,,). Quando (l quantidade da proposição,: conversão POR CONTRAPOSiÇÃO 8t muda ÚMT conb"apofiliôntm) quando se acrescenta a particula negah'I/C BOa erlremw trwertidot entre ri (sem mudar a. quantidade da proposição). 58 . REGRAS DA cONnRSÃo. - O Pr da prop08içio primitiva tomando-ee o S da nova, deve evidentemente CQnurvar como S a ntemão que lk tinha como Pr; do con· trário ti verdade da .proposição seria alterada. Dai se seguem tôda.'1 as regras da conversão. E4'IM tcyaa ba8eiam-IIC MIIim Da suplência IU)JÍ<il~ . propos;çAo primitiva c do S tia nova. do Pr da - 1.) Seja uma proposição negativa universal (E), por 'exemplo: "Nenhum homem é puro e:;plrito". Como é tomado o Pr Das propoaições negativas? - UniversaJ,.. menlt (ver acima n. O 52). Convcrtem08, pois, esta propo-lJição dizcndo: "Nenhum puro esptrito é homem" (conversA0 SIMPL.es). A verdade desta última propoe.i(:ão implica a de aua !lubaltcrna: "Algum puro esptrito não é homem". I sto é dizer que E se oonvertcu também ACIDENTALMENTE. (Nesse caso a proposição oonvertida exprime rk um modo parcial 01' diminuldo a tne.!1J1a verdcuk que a proposição j primit.iva.)' 2.) Sej. uma proposição particular afirmativa (1), por exemplo: '~Algum homem é sensato". Como é tomado o Pr nas afirmativas? - Parti- cularmmu. .maaio ~ Converteremos, pois, l. dizendo: homem" (conversão SIMPLES). "Algt,m 3. ) Seja uma proposiç[) universal afirmativa (A). por exemplo: "Todo homem é mortal". Pela mesma razao, con \'crtcN$e-á em "Algum mortal é homem" (conversA0 AC I DENTAL). Mas pode também converter-se por "Todo MO mortal é não homem". contraposição: 4 . ) Seja finalment e úma proposição particular negativa (O), por exemplo: "Algum homem não é justo". podemos converté-Ia dizendo: " Algum justo não é bomem"? Não, pois nn propo'ii.;Ao primitiva o Pr "justo", que ertl negado. estava por homem justo [êle "~pria por 1wmem ju"lo algum homem não é (homem) JUsto.) Pelo contrário na propoll.içAo nova "slb'Um justo nlo Para E <lu... eGaYer.o.: ai ... é hom<>m", o S "algum justo" ai <>stá, não por algum humem pleo • MiduaL justo, mas por qualquer outro ser, por Deus por exemplo p.". A ... MI...._ ta! e por C01ltr. ou por algum .wjo [êle não "supre" por hOIU('rn justo.] P<l'ÍCio. 111.. t A nOV8 propoll.iç.iio não c."primc absolutamente a muma t'er- 0.6 -.i.oW\e ....... : 1Ieo.. ~"_ dade que :l primeira, nito é a primeira convert.ida. Dai "I... O\.a",W ... se segue CJue O só se convel·te POR CONTn~ POSiÇÃO; "Algum 1I_..to:.COIIU.. r-ldo. ,uio justo não é nilo homem", isto é "Algum não justo é homem". Os 1.ógicos resumiram e$SWI rep;ra.'i em dois versos mncmôniro,::- : Si mplirifrr lEcl c()IlL'erlifur, Eua per accid, .18/0 per con/rop: sic lit C01Ivcrsio tola. (As palnvl':l:i mel, EvA. ASIU são silabas dcspro\'id3S de ~Iltido que niio têm outro objet.ivo senão agrupar as vogais figurativaJ:. A, b; I, O.) o) Ulilidade prdtica do estudo da conversA0 daa proposições. Como obl5crvava o filósofo inglé:!l Bain, um grande ndmcro de lJOrL8mt111 !>rovf:m ue que 08 espfrilO8 dcseuiuAdol têm Wodéocill. .. converter nmpI~!"ltnU as Al!rmo.tivM Universais; .. pMSar por exemplo d. proei~ ç:i~ "Todo anist3 genial assom hra o vulgo" a est... proposiçAD: "Todo nr'lSta que ASSOmbra o vulgo ~ um artieta genial"; ou de!lta hlUpoIIta verlbtleir:\): "Todo esplrilo podllroso tem cérebro grande" a esta Qulra: "TuJo homem de cérebro grande tem esplrilo poderolJO." (Ver n.· 59.) 11) Notemos que pru'a efetuar oonvcnienwment.e a oonversão d!' utlla propo:;il;'ilo, ó preciso primeiro reduzi-I" A aua estrutu ra 16«ir.ll. (flue 8Ó admiTe oomo verbo a cópulli c/), de maneira a converter torlo o Pr em todo S. Não converter " P,4ro!lo! um ur$O" em "um uno v.! l'mro", OI:\!!! sim em: "algullI 'homem) vendo um UI'8O é Pedro". ' e) Quando uml'l pro lXl6iç:'Io é . ingular, se ela. é.aJirma/ill<l conver~ te'ilC cnl I; >IC Ó nt(la/i~', em K "Pedro é aanto; algum sant.o é Pedro". "PL'<Iro l1:io é Impio; IICllhulII Impio ó PL'(lro". VernOll que, na U'Oria dn OOIlVCn;:;O. uma sinjrular AfirmatiVA é Maimilável fi, A, e lima aiu«uhr nt'g."\tiva AlISi milávd .. E. • 150 A "d) Na convcr1!ào dlll! Mod(J~. CONVD!SÁO DAS P:OPOSl çóES I'MO I'OS IÇÃO , (I modo não muda. "Todo homem é nceessàriamcntc anim..d (A); algum a.nimal (isto é, o anim!l.l racional) é ncccssàrismeote homem". - " Homem algu m pode pelUlM sem ilTlagtlus (E); se r algum pcn&'lndo sem imAgens pode ser um homem." ·e) Quaodo acontece. como nas propoaiçOc.s ari rm ativ!l.S em quo « Pr 6 uma definição, que o Pr de Uffill. afirm!l.tivR tem c"tenslio igual :\ do S (p roposiÇÕt!S "conversíveis"), t./lol llfirmativa ,Kldc oonvertcr.-ac ,illlpk"menlc. " Todo homem é animal racional; Todo a nimal ,lt.ciolllll ó homem". Mas Des8Il propolliÇão não hli, prõpriwncntc falando, l'olWtfaão, pois 11. eegunda. proposição c:<o:primc uma Dulra !HITd~ dife· rente da primeira. Com efeito em t&la a firmativa, o Pr, mesmo se tem c:dcnsAo igual A do R ~uprc particllinrmcllle, por ool\geguinto 11. primeira proposição, por ai, só di:a: uma coisa: "CWa. homem é 1110 animal racional'" (pouco importn saber 96 há ou n!l.o animais raeiona.is além do homem); e a segu nd a proposição. diz;::ndo: "Cada animal raciona.l é homem", flCTuoenla algo à primeira e diz alguma coisa diJern!~ . Dizer que uma proposiç/io eonvcrsJvel converte-se aimplosffient.c, ó dizer que, 8upondCH!C verdadeira a propol!iç:lo em jOgo, sua conversiio simples é igua lmcnw IICrdadeim; não é dizer que 8ua converslo simplea c"prime (I 1I1t3mn t'Crdade. "Jl A conversão das Prol>08ições é umll. \ 'cr Adianta 11._ 68. ioJ~r6'f1Clu imediata 7 - ' g) CrUira& mootrlla3 dirigidm d teoria da CO/Wel'3(1tl anle n.o 84. Ver adi~ Oh) EQU l l'OLbclA nu P ROros' :;.'ÔES. -Além da opo3içdtl e da con- há ainda uma propriedade a. COD5iderar n!\S proposiç6e3; é o .que BC chama a tquipoUncia. Quando duas proposiçõe8 são Op03t.as, e quafldõ, por meio de parUcuIa. negativa, se tornA UIDA delas equivnlont.u &. outr/l., essas duas pro'siç~ passam a ser cquipolentes. Exemplo: Seja a proposição primitiva NU.UU3 homo u I ;t/.3l~ Ela !.em por c on~ tr&ditória: aliqui. homo UI ;U3JU3, e por contrária ornou homo ut ;U3lul. Acreecent.e ndo-ge a ambas a parUcuIa. non, temos a. propoaiçiO: NON (lliqu.u hom.o tIl ;U3/U3, e a proposição: omnu homo NON ut jU31u3, q ue são equivalentes à proposição primitiv a. Não estudarem08 aqui as regras da C<luipolência, que a bem dizer se referem mais â linguagem do que ao pensamento. ~'trwdo, A ,,.cfOI'OU de u . . . . .firmah .. unit·e. . 1 ~ NU> "'...... PnlpotÍ· eio ~on .. ertid .. li"'pI .... o.. te.. *59. PROPOSIÇÕF..8 RECíPROCAS. Seja uma. proposição afirmativa universal (A}t "Todo quadrado é um losango que rem um ângulo reto". Chama..se RF.cfrnOCA desta proposição uma propósição igualmente afirmativa universal lA) na qual os dois extrcmos são invertidos entre !SI • si : ''Todo losango que tem um ângulo reto é um qua.drado" 4& Aasim, s. reciproca de A é esta mesma proposiçAo convertida eimplesmente, E, se nos lembrarmos que na prop<l6ição primitiva o Pr, como em tóda afirmativa, era tomado particularmente, vemos que, enquanto a conversa parcial "algum losango que tem um Angulo reto é um qua.drado" exprime 8 mesma lIerdade que a proposição pri~ mitiva, a reciproca exprime uma flerdade diferente desta, e é irulependenll' dela: sendo verdadeira a proposição pri~ rnitiva, pode ser que a recfproca seja falsa. "Todo homem é a,nimsJ", "todo quadrado é um paralelogramo", IlAo temos o direito de concluir: "todo animal é homem", "todo paralelogramo é um quadrado". Qua.ndo (caso das proposições chamadas conversilIeÚl) a reciproca é verdadeira, é preciso pois demoi.1strá~I a por si mesma; pode ser que ela (lxija para ser verdadeira o acréscimo de alguma condição. Seja por exmnplo o teorema: "Tôda paralela a um lado de um triângulo determina sôbre os dois outros lados segmentos proporcionais." Sua reciproca é verdadeira, mas mediante a adjunção de uma condição: '·Tôda reta que determina sóbre dois lados de um trijngulo segmentos proporciona i ~ é paralela ao tercriro lado do triângulo, contanto que 08 púnt08 de encontro da reta com OS dois lados do triângulo estejam ambos sôbrc êssea lados não prolongados ou amb08 s6bre os prolongamentos". Concluir da verdade da afirmativa universal à verdade reciproca, é um sofisma grosseiro cometido baatante comumente. (I) I NVERSA DE UllA l'ROP(l(UÇÃO. - A invcl'll& de uma proJXl8ição (A) é uma proposição que l()m 08 mesmos ~rmos e a mesmn. quantidad e que 8. primeira mu em que o rujtilQ ~ a. c6pu/(I siío afetados pela negação. Ela é irn~cl da proposição primitiva (ela podc ee r r..lea, acndo cata verdadeira): " Todo homem é animal", ''Todo nAo-homem (um cão por exemplo) uão Ó aoi_I". .tI~ ""m ao proPQli~ ""adido....... l i quail .....""'.... lO. ", COlllodldllde da ~".ero, "Se du ... cl",une~ ..... • di.!locil. d ... COI'lIt"", f ;....... di ' CH D~ d ..... ioo.' Rtdp~; S. dUal drcua/trfaciu llim. dilla..cil. do. «au.. l..,..t. dif.rea"" dOI! ..loit, ai.." alo I&D~ ... !n iateriormtnte. 4e . O ","mo 1Won" lIIuitao vh~ lAnf;e.. teo. inu.romcl~, • • A PAOSI~ Ma.<! ela exprime soh forma ncgll.liva ~ 1nt11ll1J toillJ que a reei· " Todo 1l1o-homem nlo 6 animal " _ - "todo animal é homem". E a irwtraa ~ rttlprom, i~to é: "Todo nio-animAl MO' homem" cxprime a mcama eoi-. que " proposiçio primitiva ("Todo bOl1lCm 6 anill1lll" ). D.:t.1 JIe ~g u e que IIC uma proposiçio é verdadeira e lIe a inveru de sua tcC:lproe. r6r verdadeira, 8WI. invcl'U e lUA reelproca Rio do por i8so venl:u1ciru. Mas 8e urna proposição 11 verdadeira e IIC lua reei· proca fór verdadei ra, llUa inversa e a invel'!l& de lua recfproea do verdAeir~ ; c te uma proposiçlo é verdadeira c se lua invcl1011 rOr verdadeira.. lua tcrlptoClt. e a inversa de lua recIproca 8110 vcrdad.·irlS. proer. d" proposi.;z\o primiliv". (I' ro rooor i ç6lo foqu ivaleotel) f iT.... o qulWl....to f umloeo.n", qU8~'" IIIIf\IIo 1'110. Nod_: Todo 1_.... 0 que .... '" um "olulotel06 f ......... ."" quadrado. h .., ..: Todo do lIu&d ... do (todo I......"", "Ao q"a.! ( r "'l'(ul\'Ôell dro.do) oSo ~ uml_IIJ:O que .... m um inluto 1--"'l"h.. le .. ...,.) !h_. . do '''''P''O' • .' ... rel O). \ t (r 801 ~"'7 iekl u, .... ea 1.fIf) ! Todo nJ.o.lou.nlO Q"~ to (IOdo 1...."10 que nlo • ulo ... to) o"" f UIU qu.d ..do. b~ulo \ N"",.. ..... f._ .... m um lem ",,, ~ ... 180 Oum \riedro do .. "olulo. dill!dr... do r_ _ tu do iau.... ;Iua;"o.l<ia...... 80 Oum I';lI!dro d .... do di ...... o_to. • --.. r_ 110 ( I' .",*~ •...rM num I rled." doia died .... "'" do i . . . . +-801ululeftl.M) ~ , _ Oi>OOtu aio do icua". da Se .. um riied .... du.. r_ ..... .... i ......... dledrp _101 ~ tio IIU'" "'/h__ J~_ ia...; .... ,0..""'' '': o. a -.. r_ b) ncfcrimo-nOll neste plrigrafo ii ,cdp.om no 8enüdo ca:tril.o. Cert.ol!l aul.ores, lteoouvicr por e:'(emplo, entendem C8t.a palavra do maneira mais larga., e empregam-na como sinOnima de CDIU>tI'IO. c) Ex.ERC'fCIOI. - J) Sejam IUI eeguintn proposiQi)et: Todo homem 11 mentiroao. NenhulJl.3. inteligência criada pode compreendl'r .. Deus. Tôda in teligilncia eriada ~ CIlpaS de conhecer a Deus. Algum rico 6 misericordiOllO. Alguns pintores nio possuem talento. Converter OM&II propoeiÇÕOl. 2) Sejam M ..guintn proposiçOc!: Todo homem 11 uma criatura. Todo animal 11 8Cnsit;vo. Todo moroêgo 11 um mamrfero. Todo r<:-tlngulo 6 um paralcJosramo. Todo Circulo é UmA aeç1ll tônica, Todo loeango tem ~ UM diagonaia perpendieulare5 uma a outl'llo. Achar. recíproca, a inverta li " inversa da (CdproeJ., indicll.ndo cada vea se • flropMiçiío em jOgo 6. verdadeira ou filo!:!:!.. CAPITULO TE1\CE IR O • • • • • Seçio l. - Q 1t... c IOCfN'IO EM CEJtA L I A. Norõt. geral' ........... . A. S~mo "" .. O Silogismo Il O SiÚ)gi.mo Condic-UJMI CapftuJo IH O ClOCfN'1O 8e(-iio 2. - O S I LOCII>I.IO !I I l § § "" Seçlo 3. A I NDUÇÃO onal.. .... . § § § 3 . Silogismos oblrquoe .. 4 . Silogismos (;ompotJ tOil tOll .. ...••..•. i . . ' .. A. O Rooo<:lnio indulit'O B. Dilti. do I ndurão . . . . . C. O & (IO(llIio por 8t1Irdhan, a ... . ,. 09 O RACIOCINJO 73 SEÇ Ã O I i­ I . ÜII Si logismos hillOlóucoa em geral. ..... . 2 . O SilogisDIO Condici- • CAPITULO TERCEIRO 81 E~pO!l I . S ilogismos demonstrativ08, prováveis, er rOneos, 'IOflstiOO8•.•. 2 . Silogismos ill c:omplc- C. Dilli.oo Silogi.mP !.ório ... . ... 56 67 NO('ÕClJ ge rais ....... . FigurllJ! e ModOll .. . Eluc.idaçõee C úilCll5- O Caug6nro L 60 D. Di"itAo do Racioclnu, .... . C. .A . " / l1jtrtncüUJ" imtdiaJ4$ ....... o 85 A- 66 87 92 .1 ,. 93 99 100 RACIOCfNI O EM GERAL Noções gerais 60 . NoçÃO 00 ItAC IO. iNIO. - O R lWiocin io. como já sabcmoo I é ti. t.erceirll operil-Ção do esplri to. Podemos defini-lo: Q aIO ~ l o qual o rspr.,.ilo, pqr meio da '/IU j d conhLu, rulquire um. conhLâmenlo novo. o Ruiotlnin f "" In 1",10 q u~] O ~l' l ri\O p ..... ride no coahet'l",.,nto poc ,,,do do 11"" ~ I~ lA (onheee. Raciocina r é p&SSar de um :~ coiSA. inleleclulLhnen t.e ~ pren d id a. 9. uml\ outra coisa. inleledul:I.lmenle apreendida. graças à primeir8.1 e pl'Ogred ir dêst.e modo de pro posição em propos ição 9. fim de eonlu:!Cer :L verdade inteligível: procedere di! uno in/e/rclo ad aliud, Cla verilalem illltlligibilem. C0g7l oSCtlulam .' Tal a.to implica um ' /OI1illlrlllo progri!ssivo de pensamento, ou um d i8C U1"8UIf (d iscu rso). (> por cOIl!feguintc umi\ SUcessão de momentos l UIl\It. sucessl10 , Ie "antes" e de " de- pois". I. Ve-r ....i ....... N." :l o 2. 8. Tn .. ..... I> ~ .... ,...r... I. <l 79. a . S. Cf. 'I. 5~ . ~ . 3. • , , 15. 157 Pelo r&ciOClmo o upirito u i do conhecido ao deec:oobecido. adQuinl a130 de OOVO, quer dUCllbrindo um. yerdade <k qtHI aIA eot!o Rio ",,,peitava (ordem do deecobrimenl.o ou da i,,-""rdo) quer ~ aMo ou ~iuJndo _ «:rlG uma verdadll j' deeeoberta mr.s QUC ,Ie só po&&ufa imperf~tun (ordem do jlit.o ou da cUlft(lniu-açao), 61 RAClocfNfO E ARGUMENTA ÇÃO. - Suponham06 que raciocinbsem08 888im , por exemplo: (I) Tôda. perfeição na. criatu ra tem Deus por causa primeirs; ora, a operação do livre arbfttio é uma perfeiçlo na criatu ra; (11) Logo, a operaçlo do livre arbtt.rio tem a Deus por caU8& primeira. Por um primeiro a.to, percebemos como verdadei ra a prOJ>08lçao "tOda perreiç!o na criatura tem Deus por causa primeira "; em ~gu ida , por um segundo ato, percebemos como verdadeira a proposiçAo : tia operação do li vre arbrtrio é uma pt'rfcição na criatura"; e nAo só per· cebcmoe qu~ esta proposição é verdadeira em si, mas aind:l. pcrcebemo--la CORlO estando em certa. relação instrutil'a. e fecu nda com a primeira, como colocando al!{Uma coisH. (a sa.bcr o conceito objetivo 'operação do livre arbltrio") sob a dependência da primeira. pro!li~ , l[ o; é por isso <lue dizrmos: "ora" .. , R"tl'li do;'" alt". lij.(udo:" l'l' m I'IU Jll'ilHl 'U'U IU j.!;al' !lU ]"lrecerlem IIU nll'iudn;o , r 11'" pt'!I "o ", i ~'ô,." :1 qtH' "I' r"ft' I'f'!l1 são f' hamaclu.'i, pOl' ê", I' mOI i 1"0, fi (lIIII,/,,.rI,,,,I,. . .\ Ia . ~ o "' q~u lido dC-ssl's atos pN11' um tt'I'I'f'iro: "ull hl'r 'N, .. oh 11 rlr' pl'ud('lwia , I ~ ta n'nladt" '1111' Itlda p f' rf('i ~·;ifl Illt r'riUltl l':r It 'TIl J){"t l'" l~ tJ' r'UUSII priml'i r H, 1''''111 111111'11 \'('nludl'. qllf' li upl'l'ar::\o do h\T(' url!flrio {> um:t pt"rf{'i~ã 1111 1·1·;ul W'u. já {> ,·tmhl'r·1'I' I' m IIto' :rl'm tl--lu :tilldu formulado l>arli sj IlW:-IJW. {> ('('1'1 0' N I> ro.eôod .. io .. Np(rito , " _ido 1>0" d~ ... -~pe':" «ebid.. 00 ..... we .... dMlei,.. I.,.,.".. """) 1"'''' _ d ....... " .... ~",. to. ( ~M9'I."l< p, opo_iç l l> ma." ). \'I'II/Iu-a :1. i"xln"tiil/f'nm"lI/p tlll "'1'J.tUllIlll Pl'Ip , ~i,;tl o r .lo MM"nO.II"u dn eu 06 ~ "nl> ' fO" M ai ..,. " , '601. I,.rf . i~, .... ,.".,,,,,.,, "ti .....,r...... m .pto .• im'.l. d" ~In o r ""lo .to do .. r"",ln,.,. I~" d ~· ... · '"'''''' ,",'" ,Ioze. 'l"e." I' ., n ~ " Cond"o&O " lo O"....fi\o 1'1 " Ior,. ... l!h .. n \.1:'" 11..... ,.....""... r>n""'" ..... ""'" _"'" eo .. l>..,h..~nto Q n ;un,~'e ,..••• •,J (",;n',,. 'hrlo~"., ... ,'" . .. ~J"< .. "" .... _ .em,j ~ ! n', . ,~oI r..... v.nI .. t .... ,~ ,' nI ~ l,. .."....t ... ~" .... •· ~" I ... t. d. ~h"' , ......I>...i""'lIIo ""' ..... ,.1 ou •• " .. ~I 'I"t ••, ", ..:.I....."" !AI.. _' " '"~ '...mo ri" ..,.;,...1...... I~'n n·". 100' '.U'" 1<0',..... iluminada pela primeira, esta terceira verdade que !lo 0l>ersçIO do livre arbltrio ~m DeU8 por causa primeira; de sorte que ao mtmtO tempo - Aua t - Que conhece a verdAde da. Menor tomada como tal (isto é, percebida !lob a dependencia da Maior), o esplrlto conhece in actu Wpw.W, numa visA.o que encerra todo o formal s ignificado pela palavra conhecer, " verdade da conclusio, e 8Ó tem que realizar in actu t.zt rcito ês~ conhecimento, fonnulando a própria propoeiçio que o exprime. Por isso, por um terceiro ato, constm[mQ8 imediatameD~ esta propoeiçA.o, como ligada A.s precedentes: "logo a opera.çAo do livre arbltrio" etc, percebend<ra &O meemo tempo como neceesAriamente verdadeira pela verdade das duas outras. Quando nosso esplrito efetuou 08 dois atos preccdentca. êlo nao pode deixar de colocar O terceiro, assim como o nadador que deu o impulso no trampolim não pode deixar de efetuar' o salto. Nesse terceiro ato o esplrito pára; por êle chegou ao U:rmo de seu discurso; é o ato de wncluir, E a propoeir;A.o " qual éle se aplica é denominada o con.seq!lente. Ela pr<r ao movimento do esp[rito vérn das duas outras, ~as a.cionado pelo antecedente cuja verdade éle percebe. Nosso espírito não vê o conseqüente rnu proposições que cons· tituem o anteeedente tomadas cada. uma à. parte (nesse taso nAo raciocinaria, e conheceria intuitiva.mente, como r. ... ,hal. P". tllo. nop. I. Do 8 . T_"'- li~ . J : "UI 1I.ie alÕfOIÔ• • 0...10 tn"quh.. llabd Ir........... _ ..... d...obut _tio. .... .... ôIto, ................... fHd........ _010:., .... no .. ,...r. __ """,,. 11_ I ..... d_ripc. I.....ld.rwlo. .., .riaquh... ....,i... -nhu, rH ....., ..... ....,..,•• ... A~ ~ ~. oi..........". ••• ~ . ri! ...... _ , ... I."....... .w.... ...."'pr.." ........ ,,"1\,1, -"'ÕOOC ' ...,..n. _ S. TGI!I .... 'M, NIII. , lU, q . :11. " . 4. p..uo. u, dÕOOC. . . . . . . . rH'" ..,..1 ____ ." Cf. JoIo •• A ...... ..,.. Que o ..pinto IXIIIci ... .obre "'.......... ""'.taoio I' f.......IMIA. e 11'" lu' pro ..... u. por outnlll • .-dO q ... e .. "" e..... t6du .. l.to...,.iç6ea 0611.... q",,1o • .. "pIicr. .... ~ ... ' ..... kI .. d~ .Dle...... t' o ..... q .. e .. "P"RnUo 110 eMil>O. 11;' 1&l1li0 o ptoi'_.prop6e ... "t" .......... mplo de ..docl ..!o). " eoNt ..... Q&O d. eo • .t....... eo ..... ~Iç&o , ,..,.l.Mior no ~mp" • OONI ..... Ç... d" mp.nor; .. ~;_ ....,.... ...... <li .......,.". ___ ~ otIj .. _ • .... _ . '" d.tilw ..... 111 lU ,lft._.e"p. v,. (8 . Tooob. ." Pui4ua.. I, e. Ia. Yet. 14 . • ." ]'.1). Nu. vem"". d. ~ ..... ]_ f yilu. "" 101.""•. 'o,....t. 110_ ..I. " .. _ da p,6"ria _1 _ _ oo ... t ...Id... 1'......... _PC.... da VeM"'. d . . ....... <:alaM .,..ooo:I.ndo ..s...... c. ""r .. ma ...--..Jade d . ... '11 ........ Ao ............. prioridadt d. \.em..... _mo u ...... ~e "t>M<'~ oi" verdad . d" eo"",....: .,.... ...... prion.t....... , _.............. I ... ~ t.,... ,_ d. 00."""' .... • 158 o NQÇÕU MCIOClNIO os esplri tos puros), mas vê o conseqüente por meio dessas proposiç6es j 1lem 8. luz que lhe é suficiente para perceber ti. verdade da primeira proposição do Ilntt"cedent.e, nem a que lhe é 8uficiente para perceber, a verdade da segunda. proposiçz1o do antecedente, lhe são suficientes pllora perceber I:L verdade do cOlU!eqüente, mas a aproximação dessas duas lu zes, uma sob a outra, é que faz nascer no eliplrito, nêle acende, se assim pudermos dizer, uma outra. luz (percepção da verdade do antecedente rom.Q anuctdtnlt, percepção da. verdade da Menor sob a Ma ior) DIl qual percebe a verd:ule do conseqüente. 5 Resumindo temos o seguinte: O ato de raciocinar supõe que certas proposições já foram const.ruldas pelo espirito. Considerando estas propoa>içõe8 numa certa ordem e. percebendo-3.S como verdadeiras, o espirito, num ato simples (a to de "inferência.") que cotllltitui a parte essencia.l d o raciocinio, percebe que por isso mesmo, por causa. dessa verdule p ressupostlt., uma outra proposição é veTdadeirã que êlc constru iu, c à qual não pode recusar seu assentimento, uma. vez que o deu às proposições preced enU!.-;. O antecedente é no racicXlnio como que um meio o.u inslru mmlo absolutamente indispensável pelo qual o espi-, ~. CI. Jo~ DK 8. To,..üõ. l..,v... 11. P .• ". 2-4 . a. 3. p. 61a, ··/ n m ... ..... /11"'; "'" .. in.. """",';/ur. '" .. i .... tUtluritt.r ... n.u. co~ ..h •• "111,,... 01 " .. B D. TM ..... I1 P"., .• l<d. 2). qIIi" ptUil.a COjtI;"',~ ~,;n " , litor wl """,.,inollO ./ ... ~. ~; .... I<I _jo .... """. ""... . uppcnt...do _VI> .. Ioo>t.itll...... co~ ..'lu.nl ..... Me , _ P<t,,;u.r I"", •• ,uflici.... 0/ ".<:unIU. "" "",,,i/_I,..>tIN" u"d ............. ....: ... 1", oIio I"",i,.., "'.. . nilWllfur <:<Ind ...;•• , .... ... I.... ' .. ;tWI.. "';~ linru.,.- ,..I. Uln"""' i.. }1/ ,." INot'Mli • .....t/" ""'I/Ó' in .",Iilv..U lo..,,,.... _ ' " i n .or",.,."U. "'.:.. \Uv4 ui f]JicIId • • • / fH,/.dluc: "li<' in 0Ddtw0 ,·.. oi""'i",,, """ih.. I" ....... li".."' ............ ,wo ~. Itr "'i.,r "'dj.. r 1'" "'i"...... p" .. ,' , . , ............ e<>ood .......... i •. a co ..... " ... i ... · "..i/II " .. "'", .. " .. 1".1<1 .. 111.... . " _ 11o.ol. t. IV. Q • .'iS. di.».. 2'1. a . 1~ : "D<_ .~ "'.i•. f"",,,•• ",_i.... ,,,.. tolt,·"",,,, • «~lOdw .. tI c.... " oaI"'~ oJllil Up>"1> . "~ ......" _ ." I,,,.,,,,, .. ~o .,lIi"' ...... "9~il .... ~Iwr "..,m. U· 01111. ;/" qtuId u, ~ "010 __ .tIG'Ail... _ " .." oJ IUi"" 1",,<>Iw • .., .. "I~>i .. .. ""'Ni/u.uul: .1 .i<: _"i/" 'l>li.. Ud _ ""Moa ..... ~iJ.oI4l IU/f,i.... ,,• 01 .... '11'1" .. N .... 06j","'" ,I/M",i"ool ,Ji... (~ .,,1.. mo .. i" . i.plia ;~I"itu t>6j<dQ ",'i~/fhlc 06ii ... , . pOItot). ,.d r ..':" i_ .,OK<~I pri ... .:u ...... flI'" n ·fCG """"'. " .1< ,11.0 " .... lIu .. í11",,",nal ..r dr<D ..1...11. ... ",OHIur li<! """ ..."11,, .. cz 1U."Ii"'/" ....... .... _"tJ'lIG/lo" ... oll;ri.... .. H_i rilur ...,.. od 11.........." ... vw"" oo"t di... ,~/ ... • • Ii.. ", ;N u )/.111. ti .. ",,'" I........ ......"" u lI1io. t1cu' ... I.. """. "ri"",''';'',,, ...".,.", t" ..... Ki.,"~ v" ""'" pri .. " .. 1.. _" ..... ,uJJtnl ""i ... ,_t..."·,, . ,",..., .. .... ,,11.,. ."'/i... JIf;t' "' ... 1Ul<ll ..11...... ~,<Ia". Mu ~ i ..... "P' ..... ""9"".,,,,,ti•. pI,"" ,..u '" ,ti. Q....J ....N '· "'i,, ..... lI1í.o. pi.. pr"",,,,,, ,;..~ •• 1 i"!<,/UOtK,• ..d A4bd .. ...c I ..",." p~"' ti , ~.i í1l41io11 ... """.. I.. ...... ""'u." • aliAIS '" rito t 1TWItido i\ produzir o conseqúente . F: u cOl1seqúenle as;im caU!MO é o t.êrmo, a principio desconhecido e agora conhecido, no qual o (,$ptrito descansa.' O que cO!l.5t.itui o racioeínio, é que o conseqüente não s6 vem depois do antec:edcnte (unum po$/ aliud , diHCUTb11.$ secundum s uc Ct.~­ sionem, como acontece quando pas'Jamos por associação d e (unum i r idéias de umo. nocio a outra.), Illa$ prouém dtf~ alio, dt'sc ursIU Stcundu1)t causaWaltm). Denomi no.-sc ARGU MElN1'AÇÃO o organismo l6~ico forl enl~ (parte mot.ora) e pelo c01v;rqütnü mado pelo an tecl (parte " movida" ou raus81.la,). o) Se ..s rroposiçOd que ~'Onsl itu em a Arl:umt'n~açio ün proposições m~nl a i3. Lemos a il- rl[um entaç.in mental. ~ forem prvr<to<iiÇÕelI 01'31S, le mos a ugumentaçlo oral , (Xpnuoo mal".ial da argum e.n- ~ aç'o ml'n~a t'. por conseguinte. do alo de raci ()('.1 nar. f; nA argument.ação oral qu e a Lógica estuda a. J.rgum~nt"ão : t.oda.via. ~ preciso não esqu ecer que seu principal objeto é " argumelltac;Y" mental. I'or oulro lado. como i1 tiv emO!! oc:\.Sião de ob6rrvar. A pal::Lvra racioclnio (que no sentido est ri~o signifi caria uniCAmente a o]X'Tllçio do espírito, não a obra produ1.irla) é às veus empregada no *nli,lo 111' ar gumentação. . /1) Ve.se . pela. análise precedente qut" o radoclnio 1,:<.or\Si,Jl'rAdo cm seu co nju nto (atos prévios referent.ee ao ante(.~e n te . ato de fin ilivo refl'rente ii. conclusão) é um!lo ope raçio fomplu:a; porém. elIt..l 0l)(.~ ra.ç3.0 complexa. é na verdade una e indiui.a, villl.O que o T:\rio('Ínio f: um o.n.ioo rnoviml' nto continu o (ilJto é. IICIIl interrupçii.o) [1+'10 qU1l1 o ~p[ rito vai de um ponto de partida a um ponto de chegada. • iç ~ sôbre as quais se A argume ntação formad a. pelM pr op;l aplica. o raciocSnio é por si nlt'sma UIIQ. ma,; l'~tA unidade é IJÔmcnto de ordeTO'\ ou de coordenaçli.o. e não de unilll\df! de lier ou de qu.olidarLt, como no caso dI!. prosi ç~ c ~ (.{'g6rica que I: Ilpre:1entwlL !\O espírito por um único verbo mental (ver acim!lo n.· 37 b) . I. 1'. IIh .. t, .. 'I. 8. •. a : .. Sjlil'1 i . ..... 6 . C f. Jo).n DO: S. To ...... ~" ot~ ""'" o.pa"tC\< '" 'RoI..... _"", ... pH """.ol&I OI "" fU _ • • / •• OI u '" oircnIillu . .. ~ ... "", • .......1 -.lio... C~"oI ..' ... ,m 'ltIN i~ ... ~ "ra ..... i ....' " ,.1 ... I"~' .~ ""'" _ " '.... lIi <""'j............. "tO.d ~ .. a ,i.~ .!IIIOI/..... I. q>tO lo...,....", ' u".· ""r" """" . .,(", "'..... N ... '" .t>9,nItD ,"""' ......."'·6. RI'« . ..." • • 1 " .. ~Ii.l .. "<q~' "'~. ...... ~'" <",'~m ' ""."" .... i .. ruulit .!Ii/ogi .... ~ •• ...c co.· ...... 'l.!.,. i ..... eo>td" .... uI <l>j«I eI ......",...... • -0 ........ , ..... iI/a.h.",.... !SIIII"",..."" _., . "01 .........,., .... I"" ........ 'I..... ...tol· '-f -..nu a. "... ,.J -.I,""" .""......~N"I ••• 'o._.t.o a.1I-ti ,.<:1 "",,", .... rI.... ...-..I..... ,........'" pr............. oi ui ...xc ..... ~,.tu ....." """"''''.'' p(U1'" _ ........... • , o .....CIQCiN ' O '60 Por outro lado, o ato dtl infe rbicill, quilo 00 radod'lia, e pelo qual u eapfrito ~rt·hc ~SÚrlme"t., rio CUnkqUentt, ti N UÇÚ on8ti~ul '" ,~rl.e /I ritoe, que percebe.- Io~ de inicio no objeto visto ludo ..qu ilo quo: pod.. ....'r ubido :to rt:lIpeito déle, não IA.'m neO":t$!!idadedo: diSt"Ol"rt'r, lJOiIl r;ollhf"(OII dinintarncnte tOrllUl .... ('Ondu~ uma \·O'z que ~"()lIhf'1 11 pnncrpiu, não as tirando pouco a puuco do prin t"lpiu. l"m jnltlechl I\O: I ~ ~ CUIldiÇÔl's vI: IIIU uma verdade I!C !5t'!l:ue I.h, uotra, "tmho.'ce 11 ~u ~ltr.·IJ( li..,.""'" • ",nlllO "" ..,11". a - li (DOta I ) o 341. N " ,. 111 . ' I. ~ ' . .. J. 1'••~Id ....~ .. ~J . ..J .,..J'M ...... ' "" ,11M .... . " ........... _,.......,,:. .......................... .. J..do.d ... ..t / . .... ri •., .. , ~ ... ,.,j ,."", •. (" •. J(, .... DI 8. T I....... _..ruo, ' .... 10.'" e4 ...... 104l ..." .... PAi/. ",,<6C 1YI4I""'" " .... "'.~, _... "i_...... '" .,/ _I",....... ,...... '~, :. .,d,. 'lU" .... inC.,n·",'j" \·jvcmlo.... :I. u"~, ....·lIl il"i, ' "..,..rnl.'. '111.,III!" I">tCh'l'I lIa, ~ \ ~ "'Ut'PLt ;·1(, p t l;p l"in " IIIU\·"n,·nlu flUI' to!,. 1111' I'hl"!I . t.i2 . C')ffiO AnGt.:\l):",..\ç.i.O. t :\ ~) : lIe dili$f'mOS. j. "C I A , ( ' O:-'~t llrgumenIU\'ll o é O u l"I!:U 1,j 1 i~ l!I funf13.do 1")1'10 anh'ccdcnt e e tJrlo ('I)n:<rq lll::nl f' n ceCS-"lí.rio precis ar t'sta n ~ ão , t,.,n " tl lóg ico AgOlft l' que o ;ultreede ntc 1:';)' 1:111:: (i/1ft ri) 41 ('OIlst:l ltit'Il II', 011 (l lW há rea.lmente l~f:P.t"CIA (illai1"o) dt· um /lO ou ti·", tlu!Uldo o 3.nt('('(·denle (!' upc~to \'crdlldr iro) (ur. 1I'( ~('.i ~il ri:Ullt'n l r I"r .~ ultar di' I'i m(':<n1O" l'O!l"cqÜt'n!r, 0 1/ em OIl1m... pal:l\'r:L":, q u:mdo l'le !I'I\I C"-'S H propriedade dI' nlio pndl'l" Xl:r "~ I rdadeiru . ~ I' fili e o NUl8tlj UII/(t seja rado(/, ú u. l ~ 1)01" i,;so que, ncS!'(' tUS O, n l):; ~ u l'l'plritu ao apr('('Ildet· o :W!CI'I'deul ... como tal , i:,:Io é, como !orn:lIluo v('J'd üdc irv o ' ·tlllft'IIÜ('lll (', n5.o pode' deixar de p('rt"t'bcr o C () Il ~ Ccli c nlf' ("umo ~'nd.) \"I:/"dadein1, Pun;m, nn."f " r s plril o IIÓ pI"I,' tl pr(,l'IId e r u lln lt'Cf'l!('nl c t'omo 1:.11 ~ ( ' as propo:<içík l< ' :ollbrf' a,-t Diz~se IllI:.Ii:: r:wiOt'm:l, e.sli \(' rcm , l i ~ prllprJC't!adf' ma lUJel$l(l a ?U~ - , I }(ls l:1 1' IH/I conj unto orl~ rOl uma {'cria lJrdl m quefi !ão, (' tn Po<kmw:. portlllll o, uefinir /Udo al"guOl(,lll a\':l u: (Jc A .r t ,.~ ~IA _ çi ·.,' "',' _.:,,,, .. _ " ~.", <l,. I".."r, hC ~ " ~'" 'I"" u" ... ~ ,,! .. pmpvxu/N " nn que . ~tlm a (cOflS. ~ C lÜ' ) é p081n COlUO W}I m ia 114 las 014lr os (C/II!cn úll' /' ) , f o:;çi natural ti) A neeetll!id&dc de raciocinar li o indrrio da i l~r dll t'lfplrito humano. Um intelecto intuitivo, l"()mn u dQl< puro. I'ISJlI- 7 . Que ...... du .. luneüa d~ ; nt ... ...,....."" ... I.m • "'" n'~ nI "1.0 10.0111 ....111.0 i .......ent. o ... i.I".lo>eftl<l produti ..... (r .. m" .... "n, ~ ".' Ol>"f~' etplril.O). ou " d ..1o "toe POr.oi distilltoll lWrrK> ......ull<l.\. V•• : 11" 1l:b.'O "" ~1I,.id(l ·c) Como i' ;u,inalafll()$, 111 na. lou ... "laoJ.. tln ..,,,in ... duu j u"'riit, dialin«u;' 1.., o esplrito p,odtU. ou C(j'13I,ú' " /'1l< mu 'OUII. 1." êle um moJo df' "lly".IMuC que, • de modo puramente Imo.l\e'fllt, ~gundo !.Ornado formalmentt· nu naquilo qUf! o con,titui pro!)rlllmelllt' , nj~ ,: uma produt;'io. Ea ... dirima funçiio oonsisw. qUH .. m ver 011 " prtcrrJrr. quer em Que"'.,. De um modo gt>ral. l105SO espfrirn p,adrlr (lU ( 011,1,6. J1O'(I l'Cf e G.IIt1ntir. ~ por i!80 que êle forma em primeiro lugar em lo. roeamo, pela o~raçi da absmv,,'iio, um tQn«/W "'t fllo l no qual fie vf ou afll'ttndc uma ~nci. (objl'to de oonc.-,jIO ou I'(lIu:t'iw aLJeliv .... ), em seruida oonttlói uma enunci-..;!o (compol3it;io I' dl,·i..... n). à qual , 0.0 Gprttndtr a oonvenifncia ou nii.o-C'Onvl' niencia "'aI do S t do rr, ap lica. um ato de dJ.Inui"'t1!lo (expre1llO em uma /1f(Jposi<:.w judical.IVII ). O racioclnio supõe tamb4!m que duas enuc i l<:ÕI'~ j:1 cUnlIll1,lldu roram &«l1,lpadas e coordenada! de maneir:l. a ro t mllt IIIlI Ul1lc('IUnlM . !lUCClll!ivQi de al re tn. ~ i"M, ou A bIJe ant.ece<knte apliearo-:\e doiR ato~ percepç10 intelectual (e de as.'lCnlimento), em virtude dOI! qlt~ 1IVS8C.1 ' CIlplrito é levado 3 Apreender ou pt'rcebcr a nt'(''eIl.'lána "~rlc Il Jade de uma terCi!ira propo!$iç.lo (conseqüente) que e:le logo cO'IMr6, I' li. '111:11 usentc num jubo em que dC$Can&a. Por ai vemOl\l qUI" >iH! • IÕt! Kuud,. opcra.ç.lo do esplrito, enquanto lOmpÕl" Il divúk, i~to I , .. mjU/l.nlu con.~tr i enuci~, é ordenada ao raciodnio como à. opt:nu::lu mai ~ comlllc-U" por outro lado, entret."U\to, (l próprio... r.u::iodni o é orJ",nado à ....I[\.md" opera.ç.lo do ~plrito - ~nquat(l é acabada e n>mada no 1"1:0 nu aacntimento - como ao objelÍ\'o que \.em tm vis tA n r " nl~ ci menw .· F'.: para ruer 11m j llho (na condUl!io) que rac.iOf;l1lInu.... CUllliu.ndll--nos de oulTOll jul_). • '6' &1'1'''' ' ' I't lo AIII " rerJt'lIl(' ..,',un· U "Uh"'(jÚllllk hlJ{,·r>-nlÚ ). I11I1S 115", I,rll.l'roto ú/,pu/s., Jt UIII,'( N,'S.1. <"1"",11«11111 tlll/t"lJrI" , ,,/,.,, U m:I l"0 1....1 ,·"n/,u,,' a. ei!lSl!lIc •• 1 11 ' ~rtla.c1" Dlelimo um alO "",plU. o produz, é em ~i • ~ :linda, SC' ('on ~ idcraflo.'1 !l. Ilr l! lm('nt3~i o ('m Sua I' X prf ~'S são ora l: ora/io 171 qlla l lf10 dalv aliud 8l'(luilur, 11m d i~l· tlrso no qual, dada uma coisa, a outra ,'('m em rOIlS('<jui·O!'ia . Oque 8echama de cO:-;SI::QUi: ... CIA (colI&qllrnlia l é ;t tln.~I ­ menlll.c;'tlo considerada naquilo que poderiam\)." d cullmill:lr de nexo \'ilal, isto é, na reln 'jáo que une o antC'(:('drul(' :10 I.' O I16e<!üC'ntc e \"ie~lSu; podem~ defini-lu : .,,,,.,i.. "" " ." , nf ~ ,i ,!~ I... "ulr~ •. 1'- 011 A' on,,,,,II'·" .. ~ "n< ~ 'xão, '''''I".. <I~ .. io;'~ . i ... 'I ..... , "" ,nr .,C ,~ ,lo· <I" , ~,. T",(an .... " ~ ; n .... loÓ ,I., p .... r-ifGo" • .li. . . . , " " •• I. " ,l,( n, e p".<OJNlI!' .... ><to-. da> I" ", i~ tô< ..... ,~ .. ,\I~ l.'DO.d .... m ... r~ .I ~ "., C" ou " <11. ",,,.' l !.lr ' <lqj. 1'. 01 .• I . 10) '" .;101:, ....,0 ... \.1. •• 0.1, ... , n .... DN ""' ... , ..... 11 • ,.2 o _ • ....... nAClodNIO Uma CQJ'W'.zlio dt duas proft~. Ilcu.t&:in'amfflll' ligada., ff!lrt ri C07I11I!7.W illalim. propo3ilwflmfl . dUlJT!4m Ii RrIi\unidt\mentt>, poderiam.,. diur que" ('OlIl leqillncia i (I "ltI". d udo fk UIIIG ItIJtrt.lKi& f:: ço mum diZl'!IYIC "lInla inf,.r'nC1a" no IfM!II!Inlfl $tntido qUf'; " umA coMtqUência " ou ' u nia .flUmtnta(io·', Tod..... ,,: para "\luor cLm:!. dl! li ngul go m, convrn\ r~"LI • pa)"vra " illr... !'6tu:i." ('/la/lo). Ill'QfItiedad.. que pussui o Ilnlcl'f!dent .. dt Inrl'lIr o fioU. ~eqün t.e e a~ Jlalsvru '· colI'equ~nd. · (rollMqtulloll/l) ' ··"rlt\ln\Cnlll.(,'iu'· .\ I'()lW:xio (te Prol ~ições que .'!up6e I)$R ",. op ric~ . l-;n\ ral ('_. d~ o, .. mn>l&qü"oci" (. /)00 lIe a propriedade em '1ul!;!Itio <ir lat o ex!!I, fito é, a. h' , I ~ fAt.o inferênri a ; (; má, /lO C:I.ItU I:onl ,S,ril), ou MÁ , M 'T E IU ."', Ou lVll MAl. Quando há infcr(:ncia . quando ('I IIn !t'cl'<.lentc infere r{'Rl m{'ntc o co n ~e qient e, diz-ee que n ar~lm lt!v;/io 011 Il (·onSl!tluênciR é hoc (npstt' C:l.'10 o lUlt.ct"e( lr n lf' nãu TIO<If' ser vPríltldeiro .-;{'m que o conseqflenu- também o :(4'ja ). f~ " ,o"'lO~n(;fI ê .... "".nolo I,i "d. ,auel •. m-' "'u, M ~_ ' • .0 .... . (·O~!;tQr.Cl ' 80A Quandt, n:'io há inft' rê n{'ia, qunndo o :m l('('Nlrlll t· nliQ il1ft're J'I"almf'nl{' o conseqüen te. a argu lllc nta!;ão 0\1 t·O I1.~ o arfte{'ed{'nlf' pode !"lE'r ,·erdíllJ{'in l SCrn qllf' li c·oll'K'qüent.c o sej:\. EXf'lIlplo: "O· hllmrm é morts !; ora. oll.njo Dão é homem; logo, o anjo é mort l\r·: " Indu H'r ,ivu mo,·c-iIC por si mesmo; ora, o homem é um ile'r vivo: I(ij!;u ollumem é um puro espírito"). Em rcalid:ulr, uma (~o n ­ fIL'CJu"nr ia nl/á é uma pseudoco1wqui}ncia (Iign dUM proJ}('" lIi"Õ(>,; r:onw SI' ("In.'> esth·essem necessàriament.c ligada.s porqU(" UIllH. infrr(' a. oulr&, quando na realidade esl!l. inferê n ci:l !liO rxist.c). Só mere('(' o nom e collS('(]üênr iu. por Imlilogia , (!I)Il\O u m cadáver, cujos membros estão di!lpOLSlos ro mo 0-'1 de um ser ,-ivo, mlL':l que não tem vida, ~Ú mcre<'f' o nome de hOIOf'm por a nalogia._ ~ qilênci:l (o md ( n~te C&'iQ de 10 ..... ~ _tolo n d~/>CfWlh<"_ Co n~ ..'" d_ .. "". "I'<IP".;':õeIo. ;5«0 I. "a n' ""',"') cora. oorw:l,,",,,,; ., ~ ",o,l"r '. ",'~ 1'''''IIO"çlo eoDd;.i<>~ •.••; ..t"J .... 1jdo'fI,1 . "' ~. "",,,rito .. _ ... ~ un, • • hr,"~ c." .. IoIo,/ " "I>,Clg d • • I... m .~ig "i., " ~ " o' ...,"'. 1.1 (. piI, I".IP ,....ho"''''''' kowo I'..t-~It ~ ""'....1" ... ...... 'ou I,..; ~ . u.frrl'ar' ...... o .. ~ hunl~m, 163 Em tOda. argumenta.çlo , preciso d iat.inS'J ir a. malfria e a. J~, · é a disposiçAo dêsses me.sm08 o setas e conceito ..to....c::, 1 qual a. reumiO . d!1es exprune . ' r I!III:mCI&, ~' uma. In ou p~ . d' ~ ~ de maneira mais precISa: a !,$pOI1) .. D .que CDOrlUlla ~ proiçõU e 08 conceitoa Itgundo a quantidCllÚ e a qualidade e a.1 oulTOA proprUdadt. f6glctJ.s, ck maneira· amam,.. (06 objetos de conceito reunidos nas prob~iQOcsd) uma uljt:r'( o outro, porqu~ • :ndD . , ..... ..: Jtll.aT uma m UaKOla. ~ ... t.btlri • • fo • • ...... da a 'nln,.. - 11 .UJI1& eoJUeQMneia pode lei" mi em virtude da forma e boa, contudo, quanto i matéria, poT exemplo: ' 'Todo homem ~ ~lW; OU., PCldro 6 bomem; logo, Pedro t! capo' tU rir"; existe realmente in(e~ç aqui, mM 6 por acaso, ou "por acidente", porqul! acontece que t.o<I aqu~1e que 6 ",dOMI é capai de rir. Se diM&llemoe, com a mesma disposiç!o lógica. (i8to tI. \.c ndo na co ncludo um outro predicado diferente do da maior): "Todo homem ~ radonal;ora. Pedro ti homem: logo, Pedro ~ músico·', a conacq Uência IIC ria mA. AMi m também, uo eMO de uma. induçio, 91! ~m()!l, tcndo-IIC verificado num exem plo singular o fato de que lal homem 6 mo rtal. {aem saber antes por outros meiO!! que IICr mortal ou imortal é um predicado que por 'UI. própri a DatarUoa dopende nccesalriarnont.e dA conatituiçio esIIencial da ooisA}: " um homem é mortal, logo lodo homem 6 mortal"', a conaeqüêneia 6 mA por parte da fOfll\a, e entre tll..ll to bG.it. quanto i matt!ria (porqu:t.l\tu • mortaJidade não pode existir num. homem sem existir rUI. toda.); há ,nft~ci:. , mas t! por aca.80 OU " por acidente" , porque I\COnt.fJQe d.. , .. t.o que o atributo " morta.I' é um atributo eM:nt i~ l. (Se tlisa(:ssemos tarnbtO.m: ""," homem t! tn paoeiro, logo todo homem é Lrap:..eeiro", a colUll:qlihlcia aeria mi. ) Uma conseqüência Lal como " Iodo home m l racional, logo Pedro é ca~ do! rir'·, OU "uni homem i mort.al. loco todo homem t! mortal" eh .. ma-ee maltrid,"e~ boa, ou InOUrW. UII\a oonsequl!ncia 6 boa quanto a. (orma ou J"O IIWA LWEI'fTf. 8011, boa em Mude da pr6pric. di~ço 0\1 da ordem mesma dOi! CIODeeitos que significa a iDfe~ncl. ; cntio o an~el. infere o con-'ilen~ com uma "!llctrtQl ..c«MidOlk dIl diM·ltJ, qualquer que leja : :tma (ISto t!, que com tAl dil~ço. qualqurr qUI! leja a matériA. ~ pode .. r wrdadeiro sem que o conaeqü~ n t.e o lejal , • a ~nl.e ~ I!OOI!eqQ'!-UC!& ti boa enquanto l.IOr si mt~a aiguifica i nf e ~nciA. ~ ho.a.nle quCl a l..sltiea 9Ó dcvr ""':Iar de oonl!tqüências forflUl. lmcnle quando 6 I·~'<. • ,.. o JOTmal ... (lá. inre- : : :'";"'" I RACIOCíl'ÕlO Todo homl'm é ra{'iun"l, l&ogUflllH':l4 (Crua estu- logo, Pedro é r:lcionuJ. dada na lóTodo honwm é :lojo, gica) ( logo, Pt-dro é lllljO, "lOdo "..lo l'Jun l .. 1& l'I .. ulla do rfnci.) I Mnl ...'t'1.-dcnh'. T odo homem é ra cioral, CoN,u:QUtN CIA !rJOItrial loco, Pedro é eapat de rir. Todo homem é anjo, logo, Pedro é ilnon al. má (Illo U inferência) 1 São há. II!gurança na Conclu&ii.o I!M'RlUltlo o Todo homem é racional, "10(/0 logo, Pedro é mó.sico. qual ela pelu rr.sulla dn antc('Cuenl<'. Pedro é avarento, logo, lodo hom.'m é avarento. Conseqv' ncio boa 00 m6, material ou formal Qua ndo a conseqüência é boa. em virt.ude da. form a " formalmente boa" isto é, quandô a maneira peJa qual OS conceitos e as proposiçOee 810 coordenados segundo suas propriedades l ógicas~ tal que oantecedente infere o conseqüente em virtude das próprias relações lógicas que 8ustentam entn' si oe conceitoe assim dispoetoe, diz-iIe que ri. conclusão é realizada vi jO'm1fJIJ, em virtude da rorma. O Lógico, para estudar tais conseqüências (que constituem seu objeto próp rio) do ponto de vista da forma do racioclnio, pode desde en tAo redu. i-Jae a t ipos em que só as p ropried3.des e as relaçOes lógicas serio poetas em relho, e em que a matéria ficará inteiramente indeterminada, por ('x(>mplo : Todo B é C, ora todo A é B, logo todo A é C. , A upreeeAo lIi fo rm(M (concluho poII'.' \ t"i jo,mclr) , J"j·f,r~ "- to rma dAlI proJlOBiÇÔC8 mentai$, dM qu:tis a to rma da~ ProfKI~i).< maiA ou e!'C'n lll!l é apt'na.s o si nAl materia l. F:h ,.,igllific·. Ilue a (.'OlIu~:j " " po!IrA "m \'irtud.' til' uma d;"pn~I(,i! de I'omli~ ,por f'''''mpl'l, " ~ .... "t.. ,lo, " !H.mem· · ..,r","<1.. <.I .. me';' I~rl'" .. "Hc ,05 l'VIU'cit,,,, ",ol lal" NoçõHS <, l 65 CERAt S " Pedro") de moc.Io que, com l8ecs eoncit~ 1·1,1111.... l'Om 'IUlu"qu"r e tr08 que tenham a8 mesmas prop!'ied:ules légic:tS I.' m.. ~m:l t1i_pul'u;io, oUcvidência da vcrdH.dc do eolllleQücntc (li(' o a nl eceol .. m O' ,;; \'en\:!.<i ..iro) :rnp6e« de maneira &bsolu ta mcnt:e ~'CeSiI .4ria !lO ,~ " r"IO que 1'P.51ill obra de pensamento. Ela nlo 81gruflC& que a conch.l.'lão f pUllta el1\ :i rtude de uma dispoaiçio de ,úloi. orais ou etõento. flue uUpUeln ·um. ~idae mccl.niça a um esp[nto que nio l'l'Ali.r.a.riu \llrnl. uhu. ,I.;reepçio intelectual. Se &!te ponto fÔSSE' ~nvcielf>t r wnl pn:,'ndido, poupar-8C-iam muitos erf'Oll e mUII05 mal-entendidos ,'Onel'r· nentes 1 Lógica. Descartf'IJ, por exemplo, c n gll llOU-E4: romplc t" mputO' ~I'P. o scnudo dessa exprt'lldo n: formar, e é cunOllO oWcrvlI.r quO' 'JS rcMUTas por éle dirigidas:\ l6gietl. dos .antigos (..t. Utgl,lku od dirulot~'" I~il, reg. X; " quastlam form8ll disserendi I,r.cscnbont, ~U.il !:I.m n (.~e rio co nc1udunl ut iUis confillll rtl.tiu, d" ql,l04CHII IIIodo jt"flr.r ilb ipftl<' iIlotjolli3 evidrnli ti alünta eOIl3úuratro,u, IKIS8il. taffif"n Aliquid 11'rtum ex vi tormac concludpl't', ele.") llplic:\nl->IC t'lfa tlinlCnte, nA .... " ctOIlS lógica, mll.8 à lógica qu(', insprad~$l t'm it!uiK8 CIU'\.UiIUIU (t.coria das "lllltutCtll.8 eimplcs", itléia de um ... IIngll/\ filoeMic.tt onivel'S/l.l). /.~ibn tentara COl1lJtiluir, e que se t.ornou I'In noll/108 di!l.'l a Log[:J/,((l.. f: im'64 . "Col"SEQtlb;CII." E " .\IlQU M ENTO". porl8.llle distinguir bem Cf!."Ill8 duas noçÔl's. :\ COII$/qÚtllc1a diz respeito únicümfute :\ manei ra. pcla qunl o ('onwq Üf'nle rtnlllll do a.ntecedente, abstração fcil3. do \'3.101', em l"tlação àquilo que é, e da verdade d:l. mn.t.éri:'l. ou do ru nt eúdo \.IaS Ilropoeiçõe8. Rcfere-ee n.o alo.Uc inferir (ilIlI/io). o argunumto, pelo contrário. rt'fe~ à E é o meio f'mpre;!;l\do para. provar (probalio). uma conclusão dc maneira pllra e .~im p{cs fa.l8.lldo), levando em conla, poi~, 1I:10..;ó a. form~ li. matéria. da. 3.rgument:\Ção. ~io dto: ,.stl/b-'e~r (ausolu!atnf'llt t' mas wunbém O argumento é ou df'nlon s/ralivo ou provdvc/. M:\ô a COnseqüência n:10 poderi:l. ser dividida. a..<:sim: ('I:l só podt' SC r boa. ou má. E, se é boa, é ~m p rc e ('m todo caro IUTel8dria, mesmo enquanlo cOllilt!qüêneia 011 infcrênci:l. '2 Por excm pio, O s il ogi~m I\('l!uinte; • a. Sil O. (I) Todo filh o ama mút'; (11) ora, Paulo é filh o; (111 ) logo, Paulo ama a sua m:1.c, 12 Cf. Joio "a 8 . To .. , .. lMI . I. I'. IU".I'. q . "l tI , a. I. • 1.. ........ _ . _ ...... A .......,...,.. ..... ""'11ft .... ........ toO_taL tocooOu o Jl.\ctOGhuo é um AKOQKl:NTO IlÔmen te p rovdvel. Por qu~? Porq ue. o principio I eau Dciado no a n teceden te nlo ~ por 8i mesm o uma verdade ma»dn'a; 8Ó é verdadeiro num maior número de casoe, e pode sofrer nceç6es, - Mas a. CONS EQ01JNC I A ~ nuutdric como t al : deede que propõe 1 e 11, o espfrito nlo pode deixar de p ropor rIr, Por COMegUinte tõda conseqüência boa ~ ,w:uudria como taJ, mOAmo qU&lIdo o argumento' apen8.'J provt\ve.l e pode falha r por p&rte da matéria.; ou melhor, mesmo Quando a coMeqilên cia nlo é necessAria no lImlicro de nlio tom a r a concluMo necessária e infalivelmen te verdadeira. 65 . L t:1 t:MENCIAL DE 1'OOA AROU\lENTAC;à O . 1.. - Como j ' v im08 (n .o 62), a lei e88encial de tOda arb'Umen tatft.o (dedut iva ou indut iva.) é que em t&la conuqatncia boa _ult& ..mllft o .-..dad.l'O, ..u ..• oa. ° f_looo; qtu; o anll!cedtnu Mia verdadeiro e o cOIlM!qiiente fldso; o ol'lll!cedmu é verdadelro , o aJnuqiknll! Il'CJ'dadtiro, por êsse faLo mesmo. F..slA lei está baaeada iml di.'\tamente no principio abeoou melhor, M lutam@ntf' primeiro da razão (principio de icklllidade: IMa coilO é o qtu; é) que é e.'(pretJ88. para o l .ógico ROb a forma negativa. do principio de nãlH.:<mtradi{Õo: /ler não é não 8I!r; t lU) mrsmo tempo c 800 a mesma rela{M. impouit:el que lIma me311la CO'IMl Bl'ja e ndo fleja Com ef&iw, que um antecedente verdadeiro infef'fl um ''IIn,eIICria lUp(lr que !ale antecedente r.rrdoderro é /0/16 Im li/q licnw fumo rofMl ( d~c qUI' lu coru;iderar eorno verdadeiro o o~le n le. MUpoeW f",IIIo); c !:Orno. lufirienle.!!Cr f",hto em .lgllmll coisa para njo IICr verdlldciro, lteria lUp(lr ÍlI!Ilc anlec:edcnte ao me.lmo te mpo vcn:llllleiro '.!MI, e nào verdadeiro. Dal se conclui que se a ovn.stq'liência ~ boa e ::li! (J 1'01l- seqilenu li falso, o antecedente é 1Icce8sdriamenlt 10(/fo. 2.· - Mas se é imposslvel que de mil antecede nte verdu.dciro rCliultt' um CQnseqü@ute fal ijO, entretanto pedI! • aconlcecr que " 167 boa, tU um o~ }o14o, rew.lie um CO?tMqtlmlt l1mlodeiro. Seria. o caso }X)r exemplo 8t!guint.es racioctnios: " Meu porta-nJquei8 eslÁ na luajorA, o. lua eehi no meu M lsoj logo, meu portarniqucis está no meu bólS<?,"; "todo quadrado tem trbl lados; ora, todo tri!ngulo é q uadrado; loto. todo triiJlgWO tem tr& lad06"." ~ claro que St:meJhantes por racioclnios geram um:L conclusão verdadeira a~n&i 11011 acaso. It Dai !Se conclui que u. a colUltqf1i/lcia IJ(rdtulriro, não é lIeulSdrio por uerdadtiro. a) i.~s() ~ ..... cio fabo pool .. _Ilha. O .. cnbd6iro. .lo~ boa ,. o l:onAc:qdtl!/e 111M (} IlfltrCI'(frlllr /frja De rato, ee r vt!rdadeiro em .. 1J(um~ ooitlll niw bllSl1I J.llt.r-.. lliv cuo um ant.eeec.lenle rat<.o ])Ode figurar ~· ••Ilno ",."ludtiM erII cUgUIIIO Mito. (ist<o i, dI.'IKkl <]ue n (l~ fu CO'l$idfr.r Cf.I,no vtrdadcirv um toll3Cqücnw q ue por outro L'\do ~ ~J.lre>W Il La COIII" verdadeiro ). llem !ler, por ÚI6o, ndo JolIo . eer ra.l8o: é úl'lp08ritlel Do ..-wI&d6i... 1I11ma co~ " GI'II.AU ne8IIe O principio de to lllradiçlo tlÃO iml)l!de pQi. qut" de um ••lIle- fal!!o pot'IN. ruulLar um eoIlWtIÜt'ntt· Vlrl'tbl.Jc iro. ~em., tal euo. o r:lho (o anlt'.w'(lo!llte f.lso) não pt'OItICl. niu (.UI"" .. II verdatlo! (. vtnla.de tio l'O~{Wnte). o qUf' i imP'J"Sl"fl: 11'1&3 o ve rtla.deiN raullo tlo f.1Mo acidenlalllk'ntc. nesee IirntKlu quO! . IIlIpontJt>lII! v .. nJ.adeiro u que nio i, I\Oi'no.lo fa1sanw-nt., .lqado nu aflltcedente, a1guJIUL coiu dai n'tUttari:l como nrd/llh.ro. "IIU pílr olllr", I ~m nio m~Jt#lo ........ h) .M oni ~ CIl.'õOtI (orl ui t()ot, (I IlJe~nt rou ..., norm.. hn",ue " venlllolJe 00 on~qiet, O! 111'_ l:MoOl o an\.e(:f'(knl\". lVlll .. ,uJv em ~ • v\:lrtlade do ('OJI.'ll'qÜt'nl.<l, ,1.. vO! I't.'r "mai, ven:larlei r,," ••'Orno di" 110 que (, co n~lIi .. nte. Aria'....,\.t>k>s, i.'llo i, msi" '~rt.o 13 0" .;",1:>...... '" ,,"'. ~ , ,<"t. I...... '''.,... '.1 .. ; "'1'...10 ulOJ d,'.6~ ...... h>dn ","""",,, ,, .";0; ..... '0d... ItoI_.., 16"'.00 ,I~ 14 I..... " Y~I'd.iro "n.... A.. 'm" ........... ,1.> 1..... ,1 .. ..... ,11 ... Ile u,". Ulf1"~'.t ''''- """_ruJ.•,....d_ ...·11.11 ,.""", f".~ _,..I..:' ",.,,'ri.. ,I •• "uMenu.çl.o. """,MI • • . pud. 'Onl .. ",A .. ,,, .;rludn oi .. r... rm. 1_.. _uh •• o .~Td ••Io,,,, ..,, "......"""",,,_ "'fIo bon. '"'' ~,<io alltotcd""t.. ~ f.I..o. I~. "K~ }o/... "",,, ", ....."' .. , .... H.~ ~'" "".." ...... " • .., ",.",}..,,,,, "" lal..... ....t ' •.,'" .,., ""..r ..... __ ~." }III .... ,..,.."', ........... ~. ...",. "'~ •• ,~" .• IJo(" D. S. To ... ", 1••). I .. I' IIh"'I'"'' .m. lO. I • N. A.'""",",LU. A....J. I' ~. I. I. ~. l i Iltl. b .1; 1:1. .lI .. ~I'" 1.11.1<,00'1. J.J "'<lw". '" • , '" o IIACloobao B - 169 Divisio do radodnio a. argumentação 1·ndu/.iua ou ~ IND UÇà O, ('>6 , DI\' l:It.'M.S E8P!o':CU;S DE ARGUMt:~'TÇÂO. - A argumentação divide-N' €$$C1Icialmenle em doi8 gênero.<l, conforme 1\ ma.neira pelo. qual manifesta a verdade. Com cr('ito, p. somente por dUM vi:l8 que a verdade pode oor 'li do ... ~ne· Nosso espfri to pode m ove r ~e ro,o, de ...cio"' ''i .. tornooa por nós manifesta. 011 d~ arcume"'*- partindo dOI! primriro8 pn"ndpiO& unit'ersai" ccnMCitf08 çio: .. . __ li " "'dl(~ . imediafamenll' pt'la inteligência, ligando a ê~ princfpioa move-QC então ilnilima conclusão ou "moi vendo-a" nl! I ~: camCll te ; I ~ NO PLANO 1l\'T ICLI G I .... F.L, f' m:mir{'stn li \"crdadc dI' uma propo.':li,fio cnqunnto ela estíÍ. ('on tidn nllma t'('rdwlc universal de onde dcri\'n. Exemplo : Tudo o que subsiste imaterialmente é indC'strut ivt'l; imaterialmentc; orlt, a alma humana ;jlb.~i!(' logo, a alma humana é indestrutível. (.: a argrlt1wnllll;/iQ deduliva ou o na qual o S e o Pr da conclusão estão unidos entre si 010 por causa. de sua. união o. um terCf'.iro tênno, mas por causa. da própria enumeração das partes "subjetivas" II do su jeito. Só exis tem porltulto dois gêneros de argumentação: c a I l'i'OUÇÃO (1 qual fie reduz o exemplo ou o raciodnio por analogia; ver adia nte n .O -1(0) 17 o SILOGIS MO Além disso, o silogismo divide-se em silogimo w1.egúriro (silogismo puro e simples) e silogimo condicionai, gegundo se baseia na identidade de doiB têrm08 a. um mesmo terceiro, ou na. posiçlo (ou destruição) de um dos membros da. proposição condicional, (Ver mais adiante n.O< 69 e 87 .) Ulll& oonseqüência ou inferência . Todavia pern:aneoom como propo3içõe8, e não cOnlllituem, prôpriamente fala ndo, Qrgumelltaçoo., porque só afirmam que uma prop03ição (ve rdadeira ou falsa pouco importa ) de si mesma infere urna outra, e não produzem uma con· dluàQ como verdadeiro em virtude dessa iD fe~ncia. c- X (a alma humana) e I) Pr (i nd (',~t r utf\'cl) da Conunidos rlltrr IIi 1)or causa Iln .ma Wliiio a um IN,.('jro It: rmo !'hllmndo Irnno médio ("C]l!r I! l! h ~i.tc imatcri · :J!mrnlr·'). f\ ()I;..;n ('lo'pírit (I p' IIh· j ambém mun'r-lo'r pnrtind/, dos dfl'/J.~ do!! ,~Nlido! I' tI/),~ lrllos ti,. /' Ip('fi~l!ra, (AIIC con.'" ill1cm a prinlrira fonte dI' (ndu /) TtnSlo'O {'onhrcimrnlo, (' flUi' ,)('rt('I1/'('11I tiO Ipml 1:1 As "inrerlndas im ediatas" e I) or<h'ln do Il/dtl/'d'/1I1 (,U do ú l/glda,.. i\fn\·r-."I' rlltlill DO I'I.\:-to 1'~:>ín;l, (' manift''' /!I .\ 0 ;/ vt't'd!loIt: dI! f'llllll(';a\'{jn /willtl/"xol J-:wmplll : Jt' !t1l~ ~ru(l/i qUt: ~ ~",e I·;"ta pllrl;:iu " 1.\.";0 r:-tT~;l,{í\ d:ln(,,,, ·E :il,) J t: ligu:! 1t:IVI! lrt li .• ,~ :i" 67, HAVl:RÁ ls-n:n-':NCIAS IM ED I ATAS? eomum di zer-se que, quando se passa da o.firmaçAo de uma proposição, por exemplo: "nenhum homem é anjo", à de suo. conL'C1'Sa, "logo nenhum anjo é homem". ou à negação da sua ccntradilória, logo, não é uerdade que algum homem é a njo", faz-se uma inJer~ca imediata, isto é, uma inferência em que uma conclusão resu lta da posição de uma única proposição , I., lll!luH.ln ~'I!1 J;o:i~n4l. Ali proposiçõos eo ndicion.i:t i' por 8i mesmu di~em fC!Ipeito i\ argu me ntlLçio, new !Sent ido que do exatamente a afirmaç10 do !"1 1. OdlS MO , f'lUSI\O ('S'''O o 5ll0ri0mo. <::GIf96ri.., 011 ....._ da ~ a Imr!!',;. 1110", e51 !! OUlf;1 l:Ullh":lll. ZiI'4'It!!a uulra t: m:IIS lIqlld:t l ambelll lugo. a ã~u Zil I." Ve a I()I). /lL Ver acima 11.' 13. ,0\, »CI ~r .. de u '" tudo (>O lt"~i.aI uu 16,ieo (" .;_1. .", ...latlu ..... U&$ .. pki.ooo ............ eh'> "' t.~,o' Pedro. JoAlI • • I ~ .) 110 charn.d ...... teo O>ob,"i .... , '" ".')<.rn" " "6'Ut., ""_101, I'r" lil>, 11 e, um. '18 b 13; i" " T&~ .. .,rtPo' ,l ~ if lU 'I'''''I'I)f, - ",,101. p"tl. lib, I, ~Ip, 18. 81 I ~O;, ... 06';'J'O .... r "H<j~á , Q' TI ... ~ t.I"~ " i .... ..,;,. "aJ6:\o11. ,&'bI ~ ~ "'. r " 11"l1 l'ip<l1, ( L;ç!lo 30, i 1 de:4 T,un4.) - ~ ·o , em ,'An. ~o O'lo i~ "'rd~, q',e ~erl ... f,llloof'" ..m l.r~m rnJ u.ir ~ in<.luçio ~o .il~, .mo e n~,.r ."" "'''''''·/0<1..10 ";~ u.j~l r" ,,,o 11"" d . ... iodoi". H ...\ ./7 ~-"Q'_ Cf. ,\~ "l. ,... """'lftOO ...... , 17t). o • MClOCI!OUO Será verdade I!e L'Ompreenderm06 & palavra it}T ~iu de maneira illlpr6pria, simplesmente CQInO O ato de P&saat de uma prop06içlo a uma outr& proposic;lo tlue resulta. d", primeira (Mo p&.lllVr& ol.llra Il'reri nd()-f;(! aqui Ilpenll.\i à J.~ 6irão d03 U!rmo, ou do, C()Tlt:eit03 na proposição). Com eftil.o • a propo.ilição " nenhum homem é anjo", não é 1\ propCilSiçiio "nenhum anjo é homem", e aJém disso o esplrit-o PE!n:ebe imediat.amtnte, sem ter necessidade de recorrer ti. um iOltr. mediá.rio qualquer, que se s. p rimeira. é verdMdeira a. outra também é verdadeirlL. Mas é que, em realidade, ~ duu proposiçôefl só significam pu,,, e timpk.mtnu Q mu1rtU IItr_ Jadt; o esp1rito não progride paBSando de unia à OU1.ra., o que há é simplesmente duas maneir1Ul diferenleli de diler a mesma coiMa, de cOlllltruir o mesmo objeto de assen timento. Por consegu in te de modo algum temos aí uma úl}erináo T",nan,J""" " prôpriamtl!U: dil(I, Em 1M!!. inferência. propriamente dita, "",la..... ".J",,,. c,," no ... n"do o cspfrito pll88.!L de uma proposição Il. uma oulra proposiy1o ,,1'6"';0 t IJ~" que rt'SulUi da primeira., rererindo-se aqui a pallivra oub'a ao ~,n < '" lima ...... A. propodad." Otl l ..... ~ ... próprio objda i l!l.tligílJu aprtMnlada au t.fpl,ito, <bd~ ) h' ,~ ­ sição liA alma. humana. i! indestrutivel " diz; outra ro'.w. /.m.n.. ,""",. exprime uma outra undath diferente da propoeiçio " Tudo a'a . o t.jue subsiste imal.erialmente é indelitrutivel", Vê-se 1080 que, tomando [1 paltLvm ill}tri ju;ia no sentido próprio, não 1wde hawr in}eréncit, ún~(lia, Com efeito, se o cspfrito consiuera uma ÚnicH. propcisiçlo por exemplo: "Tudo o que subsiste i mat~rihn('lc é indestrutlvel", :!IÓ vê eSUl veruade e não pode, port.llllto, passar ao uma verdru.le uirerente, Só se êlc aproximllr dC$ta. primeira \'crd:we já CQnhecida uma. segunda. verdade jli conhecida. 8e penSM por exemplo: "A alma humana subsiste imaterialmt.'nte" na dtpmdlncia e d lia da primeira vt'rcl:we " Tudo o q~e subsiste imaterialmen1e é indestrutlvel", é que. por ~te ato vit:t1 em que duas premissas sÃl) vistaM jun t~ , i!le poderá. ]Jfl8Sar A. umA. terceiro verd~ , " A alma humana é indest.rutlvr l", que até entãso não connecid. como certa e que êle vê inshllltl\neamenle -na stgunda verdade }pcundad rJ ~/a primtira. Tôdu. inferência pl'opriament.e dita lodo ato progl'essivo da. rlitão, t.ôda argumentação 6Upõe. portanto, pelo mC'nOll três proposições (dUM para. o :ltP(,~e nl.t' , umll. para o C'Ontte<lüt'nlf') e por conseguinle trê>; l,êrJllOS' li"" • .olS " 1!"Yt.-.!NO.olS . n.tEDlAT.olS" 171 *()8, DiscUSSÃO DOS CASOS DE PSKUDO-INI'W;RbCIA 11Il'DIATA , - Os Lógicos dAo geralmente como exemplo de d88 proposições (coninferência. imedia.ta.: 1.., a co~\'ersã verSA0 simples e conversA0 aCidental); 2.·, a. subalternaçãoj 3,., a contraposição; 4,·, a passagem de uml\ prol>08jçio suposta. verdsdeira à. negação de sua contraditória, ou de un11l proposição BUP08ta faJsu A afirmação de sua contraditória. g fácil de ver que em tod08 êssee 08808 o espfrito nplica o principio de identidade ou de nAcrcont.radição - mas nlo para. tirar uma verda.de de uma outra verdade - pora manUr, pelo contrdrio, uma úm'oo e menna vttdcuU sob duu fonDulações lógicas diferentes. I ,) No caso da eonversl1o simples, o C8pfrito renete sõb.'e a maneira pela qual o S e o Pr são tomlldOl:l quanto à. extensão na proposição primitiva, (reflete sObre a auppottilio ... VERDADE (por exemplo: dos utrem(6), e percebe que A M~ hA conveniência entre hDmnl e mtnliro80 lomM08 cada um particulannente, ou aioda: não há. conveniência entre ~m"n e anjo tomados cada um universalmente), pode ser '!Ualmente bem expressa, numa proposiçio Ih iJle&« atrilmindo ao primeiro térmo. runçAo lógica de S e ao segund~ a de Pr (algum homem é mentiroso nenhum homem é anjo) ou atribuindo a run ção de S ao se~ndo tanno e a de Pr ao primeiro (algum ment.irOflO é homem, nenhum anjo é homem), t a mef!ma. verdade que elo llpreende duas vetes, sendo o Me:!Imo ~no cada vez identificado como o mesmo Urmo ou ~ J>ardo do mesmo tArmo, e permanecendo as mf'.8mM as condIções de extensão, 'd 2 ,) No caso da converslo ncidenlal deA o espfrito v", e modo lhan • h4 ' seme te que A MESUA VERDADE (por exemplo: Converuência entre honum tomado universalmente e ~rla tomado pllrtieularrnf'nte) pode ser igualmente muito lJ!:'m cXPressa numa. ' I<h .I• • Prim ' ' preposç<lU '''' meue, tomando para S o o . CITO tênno (Todo homem é mortal) ou tomando pnra S q:~n do (Algum rnort&l é homem). 1!: a mesma verdade ..1_ (' apreende duss vêzcs, é certo que na segu nda vez '"' uma mane'ua unp , 11' fat(l d eltamente parcioJ e• diminufda pelo• e que ~ome, sendo Pr na segunda afirmativa nela • • n!!: I~l"' AI " 1:<I.·IIf\b;Cl.U supre particularmente. Tendo tomado em primeiro lugar o universal Homem segundo todO!; os singulares nêle contidos para identificá-lo com Mortal , f o mesmo universa.l que o espfrito apreende ainda, sem o tomar desta vez segundo todQ6 os seus l:Iingulares, para identificá-lo com t-.lortal. 3 .) Quanto 1 conversão acidental df" E, ela se inclui no caso da 8ubaltcrnaçio, sendo a conversa parcial de E, assim como vimos, a. subaJterna. da sua conversa simples. oi .> Ku caso da subalt.ernação, o espirito vê imediatamente que A MESMA VERDADE (por exemplo : Todo homcm é mortal), uma vez construtda por êle e colocada diante dêle, pode ser repet.ida de uma maneira explicitamente parcial e diminuida, tomando·se o S, não mais universalmente, mas particularmente: Algum homem é mortal. ~ a mesma verdade que ~le apreende duas vézes; lendo apreendido em primei ro lugar o universal H omem , segu ndo tod08 os :;cus singulares, para identificá-lo com 11..l ortl\l, é 1.1 mesmo universal que ainda apreende, mas tomando--o dcsta vez; segundo algum dos seus singularefl sômente (individrmm lIagum), para identificá·lo com MortaL E é próprio da essência mesma dêsse universal como tal que sua identificação com Mortal segundo todos os seus singulares seja também, e por um ato único, sua identificação com Mortal segundo algum dos seus singulares. 5.) No caso da contraposição, o espirito renet-e sObre a extensã.o dos extremos e percebe que A Ml:8MA VERDADE que se exprime quando se diz que o campo interno de A está compreendido no campo interno de B (todo A é B) exprime-sc também quando se diz que o campo exterior a B está comprC<!ndido no campo exterior a A (todo não n é não A), como é a mesma coisa dizer que Paris cstá compreendida na França ou dizer que todo ~ paç o que irradia fora da França está compreendido no espaço que irradia fora d~ Pad!l.11 I UI . .\.im .•nn. lIue u,na p&rte de A aio u l4 eompfua~id ao oa"'r><> Inle",o de 11 ("ai""" A nio ~ O" ), , .. m~ eoW;r. lI ue dlle. 'I'" um. po rl' do ...",pu ~",en<>t. U n ~ ..1:\ eomprMndi,J .. DO u,I!lpO Ulerior .. A (".1",,,, nIo li 010 ~ "'" A", ino f "AI""" ,'-'<) n fio"), eom~ ' que UlTllO ~1<0 d . R~ (lO ..l>er, .. RtaM'. ,I• .(.i.) 1I.k! ... " IOOmp ••..:Iid.... Eu","",,'. ma ..... COÔIa que di .... que urna , • T" 11' 6 .) No caso d~ opoiliçlo UfI ceJlltrttdiçio, O esplrito renele que uma das prodi ç~ nega exatllmente o que 3. outra afirma, e vê imediatamente que A M&'I:04 .\ n : Kn . "D~ ; se p:<prime pela colocação de uma ("todo homem é mortal") e pela. destruição da outra (Ué falso que algum humem nio í mortal"), ou pela destruiç!o de uma ("é falso que todu homem é sincero") e pel:\ colocação da outra ("algum homem n.io é sincero")." Por conseguinte, em nenhum (lesses casos !til inIerência pl"opriamentf" dita. 11) Ent retanto, iato nio impede qu o em todO:!! ~ r. ~ lIe ~ ,-aiJkar que a m udança de CGMtruçiio 16giu. nlo mudll. li. vertl ..de d.' propo'liçio pri mitiva; cst!l verificaçlo, porém, OOQ\pelll 11.0 Lógico, que r:l. cioeina assim, por exe mplo: Pa!1l. CIl!lO da ~ubah . e nlAC:; ~ (Toou home m 6 mortal, klt;o algulII homem é mortal): O que exillto em todo homem exiHte em .. I!lutn home m: ora, Mortal existe em todo homem; logo, Mortal exÍ3te em algum homelll. I'ara ea.80 da coll ve rsio acidental (toJo hOIllI' 1\1 é mvnal. logo alll;Ulll mortft.1 i homem ): O que é dito. 8Cgundo algum dOI! IICW! ..inIUJart':l. di' todo homem, é. segundo algum de .!IO!m("singulaTCl:I, id~nlro ora, Mort:\1 é dilo, scgulldo a lgum dD3 ","us li homt:m; logo, !'tlor!:ll é, scguollo algulll di' lICU~ ~inl:\I homem. I·"e do apo.~"ue .....Joda ....... ~to i·..d", lor. d. ~ :"mp& "". ;rrad,. lota de 1'1'. to.l t. 16·111 n ..... ""n'l'f'«'ad.. , A 'e!do.~" ' ........ ,. ,~. O" ~'" n"lI'~ .) . pl, •• , .. .,nf~I d. ~6pu . I.& _ I ~ ...~h R,........ , i n a ... • z >ling " '~, .. ,. a I! ~ ..", ~.1, l.a " 'r~_ a I\()mem: u l"r~, idénli t...l . ) :"-/1..1.. al~.h D1,,, ....u. d. ~on iJêllli,." 11 a4(> ... , $r l .. r-~ I. ~ ('<'1"'1"'" oS"I.." ..... .• <lu.1 •. ..,nl ",,,.u, ,, qua.firl&de (ai",,, • • . 10 ('""", "h<o ~ fVn. lI. meli" juel.",e nte 1-'!t'oI. "'.4"., .. I~ ltAl ,,"' ........ ee ·,. 'a~ n ' .. çia ~ c""", '" d. RondelH (H h". ,1_, p;o",Ii~. ",0<101,.. I ' ~ , ... l!!fi!. rad,~ {,ri .. p . 1111, - ..... ,. v ....... de .medi.... ' to> ,,""" prol .... 'ç,lo ~ ,·"rdw...", lu .. ro' f I~J., •••<lI'.,a"~ne 06 l>Ot!eri. oer ,,,,,icolo"'e I"i"clpi"". p", ", , :'0 1",10. O" ' . .... d •• d" ... oul,.. orooaiN<>o (_tri". e ."b....."lni". I, ... O ""1,I,iIO I"'''''' d. ~I"'çl.o dr ,,"'. I'l'OflOI.(ao ' ·,· ... I:wlc'r.. ~ " .. ~.ç .... d,' "., ...... M/d',,. IT ...1o I. o '"~ 'r", Ahn •. I""" (. r.1 .... 'Iue nonh,,,,, "o'~, "" ,I. ~ " "c~u d. Un'K 1"'" To""',çio .C"""'A IAI"", ~ .fi'A~lQ d o I" • • "!o. ... ~, .," , ~ 1.• 1.... 'lU" .1 •. ,,,, ,,,",, .,,, n~" ,. ,,,on.l. 1"=01111:"'" h"me", ~ mo .... ll. ~ ,,,, •• nIN""'!!'O d .. op . i t l~ ,1 ~ r,,n,,... lIiç'i'h •. I>., 1" 0. no p.i",.. '·A.' .. 1~I,id. dn ,·noll . ... !"',,I .• ', ,,, .. "·I~, ..1.0-.. ,,, bu'''''''' ...... '~m olm. ) ~ , ... rr., •• InL.ido~ <I~ .on,d". ,,, " ......... 1 nN,II"o. hontrm '"'" ~1", .. I, .. no ...,'... 11... <*"'> • • \'enl~d d . eom, •• JitÓr,. l~ n ,n".I ,r.do ho",",,, ~ """,aI) . ~ .r ' e..... ~'nl ...c da lubrnm~". 1 ~,li o"br: ',0""'''' ~ "n>. i,,, .1""", '''''<t.h. ',...·yl< ': ..cr .. ' •s 1'lIo11l o ,....... , ,Ia ~"\'r-;30 ~i lnp ' 1IO:lIhlllll hOlnem ;. :111) .... 101.:" n ""lIlIum "IIJ" ,; hom .. m); () \lU .. r. r. scs,,'\w .lo \""11",, u' ".,u.. ~i be)I:Unolo 111,1'110 Ufa. \lIjn (O. ~I' ,'<i ".,.UI v... 11"I;.',Jot rio: l.. hom ~lt. $t'Jl:If:lo.I" dI" h<'lln .. OI: ....,~ IlKut .i n ..."\lIr ~ s. " ...1<"" 'OS ""111 "in"ul.r"•• lI"I!!Ul" I (I" 'ri.. h"JO 111H1W' /lt· 1"1(<1, ..\1110 ~ .."'l'...·\.mdu 10<10.> h'Hlwnl. o-; "'(u~ silJ." I. I"n~. .I" "r~If, f. :.~ ,.jlogi8m~ !!Mil Ipt nl.~ n·ri.clI~ I' '~ I , l if'IU," fen a. •"\)III v.pr. obru de rt' flrx:'io lôgica, c (11.11.' n:iu F" podl' ,'(Jnfun"lIr CUm a operaç-Jo no.tual~e t' prirnilivnffwnl{, "( 'lUaJa 111'1.) ' ·~ /lITo· CIIca, como j4 ,·Imos. não é uma in(,'rênl'ia pri,vriam"nlll dllll. rnq 10 ~impl"1 pl&.'g~m, I!t'/lt progrel!110 da raziã o. de lIi1l:t mm.lruçw.o 1';l!:w:, 11. u ma outra que é:l:prilTll' a mesma vr rdad .... s,. 'i J"óJ.:i r" 1'0.-1(". Jl' llOL" dt'1!envolvl.' r Cl>lll Op<"fIlÇ:"iO num s ilogismo mui .~ upi"0111'0 do qU( ' r/" . III'() (dcl!li nlldo Il uma vc ri f'icaçiio (ormsl e wl,) n umll d(,lJn~I .....;lIo vl'rdad"'inlj" é pÔ rquI' êlcl eepãrll I' )( plidlllml.'nt" pua I\.<bumi. la ("(Imo m a ior UlnIl vl'rdad c (por exemp lo: "o qut' ('xi~I.· "m lod(\ hUln l!m I'XiMt.c em algum homem") à qual o "'il,frilo .... ' t~ m(' l r m. 1 ,I< ,,,'111 U(,ell" $!ffi ha.ver nel't.'tII<iu8,lle de lorn4·Ja CXpUCilU, PDr1lUI.' ê] .. Ipr~tl,J' Im\!diala.menlA: 11. I'UII. 1I1,/if'aÇ".'io no C&I!U pa r licul4r (" :\lorl.1 r\l~It I'm lodo homem, qUI'r di~t'r IIU(' ,·.x iale e m algum hOlllClll··j IIUll'li d(' 1I I >1t"e nd, ~ I. ('m si n1O.'I!nlll.l·ln 1;1'111.1. Em realidade, f<>rve aVt'n ."\~ IJllr:t "s/lflmir" qu·· per tence il t'~ncia d (lll Il'rmol universai ll \.ai!' f'U1l\() ,'" "m/ln'l::L .. ""pí_ nto. 11) I....::helirr." ifL~praDd(MJC li&!< t.c ,I,· It.mus." .. o l.ath~ te,", Im·tudo 1.'.111 J.eilmia,"" &tIIlI.'gura qu ~ :to 8ubAlt.crOIlç50, li oon l mllU"',·'u " a l'Onverslio (parcial) do na retilidadl.' si logi1uuOII dA I .', ti:. 2 a .. , 11 :J Figura. lI08 quais uma du prernissa.'I fi ('a lIuhtntentlida 110 h-JIIIII'; 4 ]'or mais engenh06& qUf' seja, est.li l<'Oria devc' ~,' r kj"il:LlJ" C",,· (unde com I.'feito o rll('iodnio de \·l.' rifi('flçàO ooIULlrul' l" I>f'J.o l. ó K'~" ,'Orn a ope r.çio primitiva do I'ftpfrito Al!l!im verif'ic.., . h , "llI'rnc,;:.oo \lUfI' uia ~ I\Cm i"Juhlcw mf!diat4 ou silogillmo {PCJ.o ,'Onlrinu. li 1 'Ni~ ltern é iroed.i.ta). Dem in/rrrl1ClCl .mtdiat4 (hll ~geDl im~J:u •. Plor<~1I ,li.. •1'It~mo pala o meamo). :lO. A, "d.,moa.. n~ · cI ... con'·"",.()c-oo. 1'.01*' •• ,.. .. ~ ".I<·,Lel ""r ('I ..... « ... " n R A.ÍJr ...... I.,. ,te """'rlr, ..11'<:"1,, ,~ .·',.i...". I""""'" ··,le""",·1r·\ .... ~Iw • ilodoo ....... 01" 3- t',II .. ''''''''' ..... n"r'~ r .,. ,·o"~rMl 1"'1", .",,"'.., .... ,LI ,. n"n<lrlrl .. ", .ua T"""k· dt. I"Sp,,,,·i4.a ",""""u. Q.,,,, ~I J. L~ r .. ~Lru. lLuo l"8, I, ..... '~ . ,\'.~"G 1.'·..i'4 .~r I. ,:>1111, . ,..... I',.,'''',·.... """ .. A_,"'''''. . ,..•"".1<1 ..... ' ..lo. X \ li . 2~ ~2. ~." .. WF /"M,.~dnl 1'"'1"'" ..,j. 1~I. h .. DI O. p. 37;1 r ....... ho. II ,., " " IMU ' ",,' ... T .....I.. A f A "rA lOdo A .. I~ . 1000'" IIoll(Um nf .\ AMI"' lamhfm, a ~ u l, "h _na .",:o " "'lCUlnto silDf:,~m> { ~'(\ l)anil: TotIo ., ,: 1.1 • ono. all{1ulI ., @ A. Iog'J algum ., i B. Ora. por mais qur (hlta I..r hrlo.,t. /1,11 "rupot<l Ç{.. ·~ "1,1,,10 \ ;' .\ ... " al,;um ., ê A ·' (oomo as proliçÔt ~ .. Inj,l <lKA.~ qUI' I!J.., ~mp n·lta ~m 1IU1I Il'O riaJ nioo :;io só aputntenw'l11'. tn ...~ Il1. llIbjlrn \'m n·.hda!!r· Ilt"posiçóMI idtl1JoCiU, r 16da l .6f1;:lcII ><ii. I SIO~. lô, l.. 1...,1(1<· .. quI' Itllh .. lh" ''0111 ~ (!(U\('t!il.lJll e com 0lI objl'l ll<l 111 ' IN'IIII:\I1WI1I ". ,. I1jo Illlt·na,., Cnm "",11'·1'1\5 c 00111 •. ir...ull. rt\da l .óf{1r·u fl ue':; r..;o. hlll:r11A: umll arte dc prn .... r. I' nAo uma 'ljI;e hra quI' di~ l )(!nsa df' j'X'oMr. ,1I'v,' ",('UMt IIbIIolUl ll mrnlo: ~lto d ellUJl prOjlOl!içOcH pUrall}Nlt .. I. Uil o I6,., r/l.ll, de qUI' lanH o (O rm abu!ou l.eibnil. r) Um. Vrl bem ,... IIII\("II't".d:1 e.~ta V<'tdllt! .. qw'. I(\lIlllu.I ....lk' ;t palavra m ferén r ia DO >!Condu Ilrlipnn. MO h:\ .n)rrr"nu rll"l",lmla ... que tbdM as p9.lSSB(il;!'ns im, ~ i"I/, ' I<' um ... I' ro(><\:Iu;.1n li "mil "urr... dad.u.s Jl;:Ctalllll'o te I.'O rno t.r1l\p l ~ "f' rn (· "'n '·~1 1II1<"'1.1I:,IIl. I"f'f,rrol-st', em realidade. a duA.'! formulll('ÔI'<! oIi(.. rnl,~ di' urnA .inll"" .. IIll'SIIIII ~d ". não M lOoov"oi(>nCIII al~um ... tor rn1I' .... jtllt. na pmllra, 11 pa· lavra infcr4!nci. no eeolid1J 1"l'ko. comu , 1"sl'W"'l,tn qualqUt'r pa.'llj..w· m de Ufll.'I. prop06içlo a uma oUlra pro ~.\·:" n~I'tP:·L"ml. ,,+,rdll.dt!IOl te. pn meira ' ~rdaei (1DC"I1TIO!ll' f'iIIiM ItU ..s I lro~ O\, Õt.'~ t'nunciIL-"m dN(1/T}('o le a mesma. vrrdadd, r "m d ra mar, por 11i'P'O. "i nf,'rr l1rl " ". lIUnl lICntido m."i, m.su:ril&l du qur forma] . 11 f'Onv+,r:..M". a ",,,,'ral)l" lllçio, Clr. f: o que l:..z,am 'I.:! aotip .. m IIC'U. ll1llo.d".. oIr r"'U<qu"t(II". r, h~1. • ~ s.oe modo. "",gulld.. I ... chehe . . .. COII"" ......... " .. r... ,,1 d" uruvl"ruJ , "fírrna';'·., ' ,., .. j .. A e H, ]njl:" IIc:um " e A " ",·rra. ,'nr ~"hd&e. o .....,,,nre ~ ,1 (\~ ~ 10 , I ~ :l- FI .... ' n. f ~m lJa'''l'fI)· n~ Além dilliO, ela ref'orre a J5iJOgiS.ffi05 rm (Iue um:t .I .. ~ I lf"rL (. que IIC ria 8Ubcntendida pelo e.~p[ ri IO) é umA p ruIHI_U;:i1l uJhrl nrr, r. 2. 2'0 • H.2$J. r n..i8 lanJ~ Te.... ' .,......... ~ E .. d~"'in. dCpOi. I",r \ I~ ..... I,,· '" 'rue. ""I.. çloo AO ~to."nJ ). u.n,l,fnl nlo -"> d,·".~ 1I1'br'''. .Dtlo. ,"'<It:N~n " .. n(~ di' ...........;",(.11,'. '''''' ... ~6t. lorma;". ( :" ',11ft H.II 1~· ..... I."n,,,' ,"'lU' I t~, · , " • , SEÇÃO II o A- SILOGISMO O Silogismo S ta~górico Gerais. 1. N~õ.s G9 . DEI'JJuçÃo. -- Qual é s. finalidade do Silogismo? Não é ordenar o pensa.mt'nto subindo ao univers I a. partir dos dados singulares da obsctv!!-Ção seDsivel (ê ofício da. induC;lo), mas sim ordenar o pensámento ugu1I.do a conuào dOI: It;rmo, (universais) tIItre si', O proeesso silogístico consiste pois essencialmente em inferir ou deduzir uma propositão de um antecedente que manifesLa (num terceiro térmo) o meio ou a razão pela qual os dois térmo! dessa prop08ição devem ser unidos entre si. Podemos definir o Silogismo" uma 4Tf11unelllaçtiO /111 qual, i'flfe- te-se um COTl8t'qÚlnl.e' qut. unt: i-88t8 doiJJ IhnIO$ entre ri· I. A pa/avn. _ 1Tf......."11; .. Ao ~6 a .. ,Ir .... ... 1. 111... OI'" n pnlprio . "',11'... 011 ob}t,o cI •. _ _ to oivUlieado pelo tUIllO o"",, ... tt).ellldo a.. N~t.nl oo ..... to . tu 2. A ddi";ç'" dado por A....tOW. _ ,t ...I. Pr •• I. I. 24 b I' , "0../ ... UI I, ... t-a. ~ •• Io. ..... ,. ~" ....... ""ko.Io. ,....w....1...... pWlda. aI_,......~ ......, ... . . qIOOd A• ..., ~ ...... ~ ..,.. ...., .. ~ U ,.6..,_1j'f ...",.6",/,., T~ .... ~. ?ailfa re'i........ , i..". ' lU. ?'''''. ,?Opa, ? ?ci:, d6l'1dl .. mld"". ".... ............. do .;I.&ia..... "" _lido ..";10 ü ~16 ... o. <lUI] 6 O t]PO 1*lri\o do ~oeI"' . lnQ de I] ""' .. IPIi<>I. .., _i«f " o:.~ fUoaI. ilto f. lO .il.&Io_ r.IItUldldo ... -tOdo I..".. COmo Ij~lh". de 11'CII_.taçlo (indu~Io I oll. , ;,1O)O 4Jrw. ....w. - lt_ a t~ l", I) . . . ", 1.0:,.. (M ). W. , um /'II.!-O co .... 11."" <lD ... I!! 'I'" """' ôo;, If"""," u i.... ck um anl€ude-nte que une dt:n.$ tfrmos aU7n lerc~io. , No ,,101"""'. de um .."oor:edon te que u""' do .. I'"" ... (T ~, , o o " ...oocíSIO 178 • • Denominam-l'f' I!xtrl!nlOlj o.; dois tênno.i qUf' SILOC I$MO ;joio unidO!:! <Iualidnd(' d(' l:) t' de Pr na Co,ulu lliJo. lo: ('omo normul_ mente O Pr tem ('xtt'osão maior do que o S. l'onvenri!lnou-.'iot" chamar o I ~,. du ('t)lIcluBfio, Extremo M"it)r Oll n:~ TtH.\IO .\IAIOII e clntmar o T,t,M.h .. _II .... ~_t .. do ,.;q._. tênn06, T, teM, são a ma/~ri remota do o \"t'roo. Corno jA \ ' inl '~ :..rimA (p. 67), ,' m rrl"ç:tr, AO l'I iIO:t\~mo n3. prupo.oiÇliu, 1I1i!) ,: um llirmo e ~ <Í poMui r ~ ~,\ funç:ln ,Ir unir" S,' o I'r' qUAndO !I' """,ho.. n Silog ~ mo "OI -«'Ui l ' l r m, ' nt(, ~ . <l \'I'roo n~.) éJ . ' , ui li. '11100 rrw/. /l lJr. m:i5 u/ qllod d l$~oh/ I ' l r. ,\ 8 duu--t Propsi~ÕClI que cumJ>Õf'm o rad:\ lima das quais unc 11m dos cxtr'mo"~ ") ... M uor (pI"OP. que liu M,t)I,.COD· ~I ...... (povp. q"l li.. t , 1 " ) . D _tfn. pN~j. ma doSiJ_ ...... &10 tlcnomi~\d8S . \ nlf>{~I' nle, e ao Termo homem , T logo Pedro li mortal t IN. fi. - T,., cuidadu, quando :iC con.~trÓi um si lodr coml'far prla M.\IOII, isto é. pela premi~a flUI' contêm o têl"mo ('I') o qual flen~ o Pr da Coneluiliio.] Agora esbi claro qu(' a. idt'llfifieal,"Ã-o de Pedro e d(> Mortal pntre si, graç&S ao M Hon1t'm, s(i é po.'lSi\o'cl porque Homem, \llIe comu nica. :\torl31 n Pedro, contém Pedro em sua exl('nsAo, Daí essa propriNlnde que caractcrhm o , ilot~m: o Silogismo é uma argumentação n:l qual, do ponto d(> vi>1ltt 118.$ rela \(>c~ lógica.<l, se conclui de uma. \'errlfld(> m:li.~ uni. vCI~l l li uma \'Prdadc menO$~lh'crsa nda contida,' gi~o. I'Hl:MIss'''S do Siltlgi:imo. A f[11t' contém fi T11rnlo :'I laiOl" (i';lo é, o tt'l'll\ll que será O P.· da ;n( n ('hl . ~iO) é clmmltt!:l. M,'dOIl. ,\ qut' contém o Têrmo :\renor (i"to 1-, da. ('on(']uSllo) r c'htt.nuda f) têrmo ql1c 8('rli o S MENOIt. :Maior, :\lenor t' ConduSl10 con!Otitut'm 9. maUria pró,úma do S ilogismo. Podemos con\'('ncionll.r em designll.r daqui por diante, pclu. letra t o Tê rmo l\'( enor, ptl:llclrn. T o Têrmo :\1:I.ior. pela ICll"ll.)..{ o Têrmo Médio. Tcrmo.~ assim, tomando o excm plo clássico do Si logismo que os Lógico.'! cscolheram devido à .!'u<l extrema simplicidade: • (o (:\1). S ilogismo. Médio, (.\[aior) :\,1 t ora ,·('tlro mo~al n:l Conl'lllsão é chamado' r;;s,<;Cl'! trt:i A M&>orw"'p. 1 (T), S ria ('ollcllJ§(io Ic:xtremo Meno!" 011 T~ItMO :.IE~On (t.). TtH MO ~U:OI qu.hpM~ Todo ho:rnl é \) têrnw ao qual ('ad" um dêss('-; doi'! WrmOri T e t. c.!!t:i. unido no ,\nlf'('('cit'nle, e t"Jue é mtio OI/ ra:uo da uoião dto HIllUos l79 C ... TECÓRICO iO Po:-.,'o DI:: VI!IT \ DA . ;XTf:~.\O l rRENs.{O -- - ~; I'ONTO IH: VlgT A Como "emo~. pcl{)l; próprios II OIllI:'S de 'I'êrmo :'d:lior c> Têl"lllo :\lcnor, de .M aior c' :'I 1('n')I". ,>nlonl.mo-nos uo ponto de I'i~ta da ufrnsiio d O.i tl'rtl105 PIU& d{"li.2;llar os elemen to.-; do Silogi...::mo. Xl\da mai" I{'~itlo e mais correlo, uma \'('Z qllC aqui 11(' tm!a :lpen as dc dur non\('i c quc ai deriniçOe:l de nome ~ão lincs. Por outro lado, os l.ógicos achnm ccrt:L'J ynnta,R:<'II'1 tle ('onlOdidacie t' de uniformidade CIll considera r o Siloli1;i., mll SI" dO p t:l1flo dI' L'Ís/a da l'J'trnsf;O. r:1<,~ podem ~ im , dar ~hl"e l udo m~i ~ fàrilmente um:!. rep~ nhção geométrica do Silog~m, ( J.o~nm sob"Ptudo Lf'ibni1. I' ElIlcl" <"l ll" III.nçaram I\. L ógit'~ na .lnv('st igRC:ão de esquemulI \'i~lIas, df'sconllf'cidll. pelos :l.ntJg~ .) E isto IItmhém é Ic~ltim o, porqu:ml o tódcl prllpo~I\do , qualquer que .seja, pode ~r rOTlsiderada pehl. reflexão O... CO~ • '" '1>0 lógica do punlo de vista rb extensão. - Rt:pre~Il.'m então ;, extensão de cnda. um dos tt".rmos do ~mogilÕ !>UItrê.'l circulOfl (" II'I,;uI05 d .. Euler); e intcrprel3,remos a..!.Sim n !:ilu~smo M T (Mai .) TodQ Jwmun é mC7lol, i!'ilo é. Homem intei ro (u parte da extensãu de Mortal. L M (Meu,) Qf(), Pedro é IW/fUm, isto é Pedro If' da extensão de Homem. t rat pa r- T (Cund .) logo Pedro é mortal, 1st v é Pedro faz parte di!. extensão de Morl aL li (f&\) ,~ , ,......../ (7;\, Ó Últando o circulo médio contido no grande e estando pequeno contido no médio. o pequeno está contidu no , ~nlde. I-:."il ll rl'pr{'M'IIIII\'I'iu jeMlmétrlcll (o ('ÔIlHld:l , !('m ~lI:O; , r:-' " El1trtll ll lllu IJ<JrqIU' se' urrisl'll. a ~uhl'\ , i t.l!ir pcln ('v id ~lcia n'l<unf nu .~ t'lidveL du.'" r('lu!,Ô~ !Ir r()lIl1l1t lll/' a eM/leudo n e,,'rf,'n("l(I i IItt'ha(t't{ da ... n'lul;Ô('S df' identIf icação du~ c!oil'l extrf'1Il0S :11) t~ "rm () mNliu e plll' CUIl!)("guill!f' 11m IX'lo o ll lro. Não I()~ f'MIUI'(,'nmus flll(' dt, fulo li julw 111141 COJl .,ili lf' I'm \ ' f'ri~a qm' 11m ,j'r m ll (':-. 16. ('Imliclo IIU ('\\('11,,!'lo dt' 11m olllro. ma ~ /lN·IHrar I[UI' dui:< I~rmf) .... /li:-lIuto:-.. ~'lIqtJ() 1·U1H"I·ilu.,. ,,'\I( i drllf/("ox na I'\i"télwia. f' dul ('lI lli,( im'lulI' 11111 lia (·\tl'll.:.iio d o o11 l ro, E l1iio pel~m.'" qUI' 41 rucludllio (·iiõl.:í 1lI1eiral1lClllt' di' tl lll('Tllào 1111 .... Ill"Ol)/lsi "bes apl" 's t' lItlt dlls ao t:,-;pt ritl1 . di' s~rl(' 4111' fll':<plrito, 110 mclOdnu r. IIpt'ILUl> ver ificH \.lU(' umll l{uYt'la t '~lí. dt'lIt1"O ,lc 1I1lHl uutrll qUI;! por SIlH ve lo l'st:i dt:1I1!"o di' unw 't'rcI·im. Gnue 110 lógico rifle! e~ 1 Yt'rificlll;:io , t' rf'flt·tir muis tllrdf' sflhl'" 11 t'xLt!/lsilll dos lI' rmos UU silol-!:i"m u. U r:tciodlllU" um U~" vital do el<]llnlu, stlndu qm' U~ proposiçfH.'.s lt-!: " t1pad~ nu in1.'OIIV4'Jli C' llll'fol , silogl!:lmo fornecem 8omenL(' a mntéri!l , e é .vt'lIdo lia mt'nor id{'ntidade do t e do M ('01 d ('pt>nd ênclll da ma ior quI' ~dentif('a o M e o T. que o elSplrito vê ill .slnnl An('amCllte qlU' o t e o T são por si mes,moll idôntico8 in ,,: 11.10 cl(' pfrcepçãO intelectual que de modo algum eKtá d e !inlemAo nOS materiais do siloKismo. que apr('K('nta algo de novo . r 1Iem o que 56 existiria m pa lnvrM (ou f'O IWt'itos) a~ifldo."I fi. mat éria do radodllio. m lUl não o próprio raciocfnio. Acrescentemos Que no caso de prop06iç6e6 serem C(fflI7t!rric.oa'" (todo racional t§ capaz de rir, ora o homem é racional, logo o homem é capaz de rir), 06 c(rcul06 de Euler de falo coincidem todos três, do ponto de v i8la do conteúdo das proposiçOes, e silo incluld06 uns nos outros (anicamente do pu ro ponto de vi.8ta (aliAs, o único efl8eDcial na teoriA do silogismo, ver adiante n.O 81) dAS relaçik, lógico, enlre 08 t.êrm06. De rp8to, seria ta.ml>l'm lJe rlf'itlunf'nte I<'gttimo !lOK colocarmos do ponto d(' vista da compr('('lls!'Io pura jW:llificllt;ão do silogixmo - querendo com isso di1.('r '11lC a rf'flcxAo lógica poderia muito he m , não ballir ttlda c 4ualquer consideração da {'xtensAo dOI:l térmol:l, o que ~r ia impoAfvel ,~ mas considerar em f-ada proposição d o :-!i loKismo a afirma(,'ão como fatendo incluir o Pr na comprf'('1I8Ao do S, e a negacão cortfO excluindo o Pr da compr('('nsAo do S (tendo aliás o Pr e o S I'IrtM ou aquelas proprtedades 16gicAí:l d o ponto de vista da extensão), O 16giro diria então por t':xemplo: Todo aquêle que tem a Natureza humana tem a Mortalidade, ora Pedro tem a Natureza huma.na, logo Pedro tem !l ·M ort-alidadt'. Sob liste aspecto o debal(' do.s exlensú;illlaa (J..eibni1., Segnf'r. Hamilton, logicisI8S ('ollte mporãueoa) p d08 compretnkl"i.tlo8 (J.amhcrt. H"m{'lill , Rodit'r) parect>ria quase inút.il. 11188 qual seria eotAo a marcha do espírito n('Ste c!\90't Est a questio interessa. à Pl:licologia., não A Lógica, e 11 conru.sAo tlotl dois pontos de vista entre muitOt-t mooprllOf> obscurece con81'deràvelmt'nte o dt!bde _• O t"\ue u tlspfritu raz eXprellSa.Illt:.llte ou "em ato significado" U-n nclu ai(Jllalo) quando julga , é \hicamentc. como diSlôelnos !lUtes, Identljlcar um PI' (' um S; ao me:l1nu tell"llXl e por isso mesmo . niio há dü vidA, melu; n S IIIi tlxlt!llsiio du PI' ou (J Pr 11" compreensão do - • 182 of s: - M... R.clo .i ••• CO ..prftII. f pa,. o ..pI,ho " .. pro- ...," _1II.I..... ,., ........ ',UI- ly. d _ _ Ial. mM 8Õmenf.e "em ato vivitlo" (in Dctll exercito) e sem () dizer 11 si mesmo: é por isso que alguém que nlio rtfletits depoi, em geU ato de raciocinar n~ sabe se êle raciocinou em ext.enslo 011 em compreensl.o. Fazendo esta renxio~ peTcebe-se que de falo tudo depende aqui dos casos particularos, mlL~ que o processo mais natural e maia freqüente da rado é de pensar que, quando fu um julso, tal nota per!.ence a tal sujeito, de sorte que se o Wçico tem perfeitamente o direito de se colocar i):nicamente do ponto de vista da extensão para fazer a teoria do silogismol em compensação, & rado aparece para o p8?·cólogo como funcionando geralmente em compreensão. Acrescentemos todavia que em muitotJ C&S08 a razAo faz alternar o ponto de vista da compreeD.!:!ão e dll. extensão. o Lógico poderia encontrar vantagem em adotar Além d~ nu teoria do silogismo um esquema como o seguinte (em que se convencionaria representar, e m comprcen.'!&o, Pr flOr uma sombra aplicada sobre o clrf!ldo qlle figura oS): ° ° ),1 • '''' RACIOCÍNIO T (Mai.) Todo }wrntm é morllll, isto é, T odo homem tem o atributo mort.alidade (ponto de \'Ísta da compreensão). , t (;\·Ien.) ora Pp.dro é hOTlWll, isto é. Pedro f:uo parte da. espécie humana (ponto de vista dn. extent!l\o). T (ConeL) Logo Pedro I, morlal, iato é, 1'edro t tem o atriLuto mortalidade (ponto de visla da compreensão). &-nclo o drculo ~ ' I inteiramente de lal cOr (1'), o cfrcuia t quc ~tá I.'ontido nêle é'ilimb(.m da mesma cOr. Kcío 1106 esqueçamos entretanto de quc uma coisa é r:t.eiocinnr e outra faze'r a teoria do rru.'loclnio, e (Iue ês..'4CS Ci!. quemns, como os clrcul08 de Euler, só interessam 1\ ref/rrijO que a arle lógica faz sôbre nossoo raeioclni08 pMa. verificar as rondiç(]>~ 0(' legilimitlad{', n:ill pN'I'(>lH lc·udu I.A:ohlt;i~ mente dar ;iC) mó"imenlo Iwlural da rn1.:\o uma ap:1r(o l wl:~ r!{' tipo UlliforB1('. O êrro d3.clut'!{',.; que ('(',u;uram :\ "LóciCfL clássica" de i'"-er UTIIIl. "Ivgic:~ da I'xt.en."ão'·' é U:lO g . • . • ([I\(' /lO-" \'ercm que, qU:l.lqucr que :<eJ!"I. t.'Sl'3. :\plr~IcH. pensemos "em cxtCIll!:"iO", 011 "em culnpr..... n"-llu .. ou :litl'rlIa tiva.menre c em comprt'<.'ns1iu e ('m cxtcll."ll0 . u." rt'hçôe5 IÓg1c:lS dos têrmO!' {'ntre iji pcrBmllf'ffm M'mprt' K:õ mC!'ma8, introduzindo iní'\'ità.\"elnlt'nte condi~Ô(> til' I('gitimid:J.de que dependí'ln ou. ('Xl('!lli:"iO, (,Ol1dit:Ô4'l:I t(ut" ;~ ,.t'nex:\o lógica. não pode d{'ixar de levar em l'OI~iu("a;:t (:-('111 por isso fazer consisti r O rntioclnio em eOl'Nr/II' caix:l~ UIlla." dentrO dllil outrus). Os ilntg~ IIlio ('r:.l.1H nelll I':\('lu .. i\:~­ mente "rxtensi"ista..," nem cxdusivilnwnlc "1'ol~Itni­ vi.sta.."I". Do um lado punh!lm em renll'c o P:lPt'I t's:wnci:I.1 UCliompt!nhado pela.<! relaçOrs dl.l r:rlcltsüo. j):lCil. :.L~f ' }:unlr I' ~nUltir a identificaçiio dos dóis ex t remos [U) têrmo Inhlio. e IIU. teoria do silogismo, f!u:inm ucimn. dt' t (1(10 I"('fl<,x:'iu. como Ari!;tót.cles, gôbre ti. ext.en&"i.o dos têl'nHt!'. Por oulftl lado diziam : Praedlcalum úwt subju/o, enteudendo 1'0111 issu que o juizo tem acima. de tudo por função ltíp:ica lÚi rm :lr a inaéllcia de um Pr Il!l comprq;n~ dc 11m ti; denomillllv:un também ck irU88t' a.'! prol~i!,"ÕC enquanto :~trio>m IIILl Pr 3. um S; e o costUnlf' de Ari ~túl'f!iI é tli zer, J):lr:1111Ilrcar ti. atribuição. não que ".\ é B", mIL'! "11. . \ . B p{'rtt-m·..... 1';' A inráPXf~ U, o que prO\':1 que parn élc. como par:\ seus disclpulos e~lás ti ~. o juIzo c 11 pl"Ot~i\'ão t;.'lO .. meudidOfi em primeiro lugar (' :I.('i m:\ de tudo do pon to d ~ vista da compreensão.7 """'. .,"'."....... , ... ,.. "~'o ".~, .' ........ j.On·r' ......... ..., .• ~", ",.".."~ 1'''''';-'''''' .,~'" .1..... ~ ....... I"'" ,~ ....."".,., ..... ,r.. "". 71 . P.lxcfro~ $l! I'm:\fOS DO !'; 'LOCI ~M O . - 'J'l"Irla. a virtude do Silogismo c U:l. al"l.e clt' tled uJ!ir drpcmlt' tI(·"te principio Supremo ev iuentc por si m(' ~ m :o • "IOd~ 1t~IQc. ç6t-; Cf. RO!l~ •• I,.~ J."tI •• IM! .. I"",c... r"ot~lI _I>-'. 7 . Ver ac:, ..... .... ':'!. • N' <to Sul''/I....... A",~ 1'11,1.... ,',1 ," •. ,,·. Hl'lIS,,,,,,, ,di , a "1&",·,. rl-l ... ,,· .• ·· .... , ..' , .. ....... ~ 1", .tl1o Lrib"i. ' ... ,..... 0 ""';'0 I... m ... "'~r "11 ' ,.,),, .,,10 1'''''''''':>1'' ..... I.... ,·&/ne.ue .... Ien"n" ... CI. .... :t"Ml~U a j".t~ • 18. Priq ,i ,i. oU ~ic. ocItNiob"" r cI. t~ ... .WUI...... o .DIIIU co1lall idlnlica. a uma. ,do idlltlicoll entre .i: 11U'.m14 l.0 _ ,ao dl}rrtnltl entre ai,' ~te principio... Que l>Oderbmos denom inar de "principio da tr'pli l~' 1,j"lJio~ l e" em sua forma posit:\,& e "principio do lerttiro exclusivo" em 8U8. forma. negativa, nAo é mai&. do que lima e,;presslo particular do principio de identidade (tôda coisa é o que é, todo ser é de uma natureza. de~rmin ad que o constitui como propriedado 811a) ou de conlraditão (ser nio é nio ser, 010 se pode afinnar umA. coisa e negá-Ia :lO mesmo tempo e sob o mesmo ponto de vista), r\ O!(lmoe que para que n principio da trfplice identidade: " dUM col. a ""n,, rnalma teroeir.1/J1io idbtic;I.II cntn! ai", IIC reld izc !cIitim.:amcnlA'l i nett6I5'rio que 1\ terceira coisa em qucetJo 5ej a A re ti roljqne: n10 apcn&8 na realidade, tnaIIl.ambém IICgundo a rA ~ Ao, de maneira que elA nAo eeja tomada !!Ob doU. MpectQS formAi!! difc.re n t.c!l. AMim, um raciocínio (Orno ê8te: "A nacionalidade ~ uma noção abstrata c ao minha nACionalidade é bra8ilcin. 10110 uma noçlo abstrata é b ra&ilein" seria um radoclo.io vi cioeo. porque é em II'ntido diferente q ue o têrmo " nacionalidade" 6 identificado I "noçJo Ilbstr.ttlll" e idenuficado a "bra8ileira". ~o primeiro ca.w " lUocionalid.d"." tem um.a "lfI" ~io (au plf,oci.) " lógica", no 8e~ndo uma 'lI ppo$lIio " ....11.1··. i d~nticl!W: ""mil" ...... ~ ANim também .. reta orientada All c .. rela oril'ola (1I1. DA MO ...... Ambloll id!ntic&8 • UllUo mesma rela An, m811 (Orno Cl!lll. reI!!. cont é m ~ virtu.lmentl'l d oill. N'IIeCloe difl'rc nlCII Ali o Ui\. n'o poderill.ln se r id .. ntificadM entre ai. ~ ' inAlme t .. , como verelnOl em filoeofi .. nalurll. l. quando doU. eorpot Ilgem um s6bre o outro, (J a~o (ll1:crcida por um .. • Il paiz.ÓlJ !!Ofrida. pekl outro 81\0 arnb&8 itlilntiCM a uma l1n.ica e mf'sm.'\ INUIOftlO mu rnutaçfio procedcllle@agenl.e num e&8O, rnutaç'o r«rblcla tiO pocienl.t no nutro i,.'l\'iO, de marwira que es ta AÇão c e8b. pabuio n!in [0.'\0 por illilO al.leolulamt ote idênt iC&!! entre &i. Mas n prindpio primeiro do Silogismo só pode aplic:u-8C aos UQ.' 1SQ8 raciodn ios que t.l!m Jnr matéria conceit.oa 8bstra~ c univcl'Snili - por intermédio de dois outros princfpios /I 1·".fI~,u ,,,"",,, .""_ ",I.r '" i4~r.'I, ,~r. · . ti I ;..", .... ,'~ ..., "".,,, .. u",,,, ...... Im, • •• ~ oi........ .u'''. ~T&C 6It • '" l CO . almtnle supremos, que dizem respeito :\ relaçio do con,gu b· . - pod eeito universal com suas partes s~ Jetlv.as, .e que nao eriamos deixar de lado &em destrulf' o Silogismo: ltTUiro. t d'U4' coi«u iÚ1.s qU4is uma I üUnlica t a outra. 000 itUntica a uma. mt8nlC. terceira l3fI SU.lJGI511'10 "QowI, ... . , ...,.!, .. ,~ .. In/in• ... ,.l r ." . 0/1<0' .... ~ .... dJ..,..paI • ... Tudo o que i afirmado unilH!1'salmeflte de um sujeito, é afirmado de tudo o que ~slâ conUdo lItS~ sujei/o. É o que sc cha.ma. após Aristóteles u diclum cU omni (quidquid UltiveTsa~r dicilur de. aliqu" su.biecto.' dicitur de ~mni quDd su.b fali subjeclO conhntlur). Se afirmarmos universalmente do homem que êle é mortal, isto é arirmado por êsse fato mesmo de todo individuo humano. l alme negado de um su.jeitv , 2.0 _ Tudo o que t uni~T t. negado lam/nm de tudo o que estd contido lUMe sujeito. li': o que chamamos dictum de nullo (quidquid unú'tTsalittr IItgalur de aliquo subjcclO, dicitur de nullo quod sub tali $Ubjl1clo continetur). Se ncgarmos universalmente que o homem seja. vegetal, por êsse fato mesmo isto é negado de t.odo indivíduo humano. €stes dois: principios são conhecidos por :-li sós ou evi· dentes por si mesmos. porquanto a natureza do universal consiste exatlLlTleDte em :se enQontrar um e o mesmo em t6d.as as coisali em relaçâ.o às quais éle é universal, ou melhor, que "contém em si". "Morta l" declarado idéntico ll. "Homem" s6 pode ser declarado idêntico a "Pedro" por meio dÔS8e IA!rceiro tênno "Homem" porque o universal 41 Homem", um no espírito, é no rea.l identificado a cada. um dos individuos humanos e por conseguinte a Pedro, de maneira que o que é afirmado déle deve ser arirmado também de ca.cb, um dêles.' Observemos que é da e8iência do Silogismol ' que o terceiro térmo ou Médio seja um objeto de conceito uni1'"Balo' pois como causa ou razão da atribuição do T ao t, ('orno comunicando ti. um :uicito o predicado que é dito dês.se sujeito na conclusão, é bem necessário qut> a êst.e H9. 10. A""'. Cf. A.....wnu, Pr .. J. I. ~u SI.ofal..&_aqM;do S,l";_ _ ~,._ "'" .tnbdftro li~,.- o o ,,1lÕ .. ena~ pfiDripio Jolloci$III0. I elo b.~ (.-er .... "" .. ~ . I . "~ ) qur 1114' • o '86 tulo seja por ai rnC6mO CQI'1luniccfvelH a ~ diz oomunicável a muitos diz universal. sujeito, e quero Eis por que é " O naluruQ univtraal que rtsirk o princíp1'o do Silog'mw. U ·VáriOll L6&icoe modernos prefcnm, ao princípio clial.lm de lmI"i. ao qual censuram oonsidcrar lIpeDall a ~ doe tfmlO8. uni pnn. clpio bueado, pelo OODIMO, ezeluaivamente 113 ti)"'p,.,0lII8f1 fi que formulam ..un: .noto nolOl! "pugno". at no4o rti ipai"" re'puql'lal. rti 1I(I(1II! li o que entra na eompretDslo de uma .Dota. (M ) ó!otn. wlWm 'Q& do IlUjeito que lXEui etlta nota; o que ~ excluldo da com. pl'Cf:llaiO de uma nota 6 tam~ cxlufdo da eomprocn8lo UO jut.i ~ o que poIIBui easa Dota. AMim, no 6iJocismo ' 'Todo homem 6 mortaJ. ar. Pedro 6 homem, logo Pedro é mortal", "Moral" que entra. na rom · preenslo da Dota "Horricrn" entra também na compreendo do IJU· jeito " Pedro" que pouui e88.:I. not.:!.. O principio l4Ol4 rwlat 6 cviden· temente verdadeiro. mM nAo ti IUficieuttl. Conl efcito: 1.", nio põe em rell!vo o que oolllltitui li fOrça e8!!encial e li razão de ser do , ilogillnlo, a lIabe r o unWerrtol. Por VIU a Dota Mortal, que pertence A nota Home m, ao sujeito Pedro? Porq~ a nota Mortal aa; PI deve também pcrwD~ como a nota Homem é um objeto de oonceito comuniehel a mui t.o. (um univervJ), e que, por causa. da fUltUreu. mesma do uni venal. o que é afirmado IJem restriçio de Homem deve paljear a todos 08 ;,ujeit.oll DO. quail &te universal lIe reali~ Portt.nto D principio lWla "ofU wpOe por 6i o princIpio didulIl de _ai." 2.·, Pelo rato IDeemo de eleswnr a importl.ocia _neil.l do universal 1'10 SlloPsmo, n prindpio ,,"o a«oe deseura também de p6r em "'~vo :13 cmuliçeiu, indlApensJ.VOlI compr~lIsi 11 . Dico ........oeúoI Nu'" oiJoci.- dI k~r .. F'........ ''Todo li........'" • l..u ..eI. orlo lodo 100""'111 " UIII" 1.. ~Iicea" Iro&o ataum . r r.lei~' I.llyel". o M • ",jelco 11M li.... prua.Iwu • por Il10'' ............. _ I,hno. _ t. """_i.,,, parDo ..... u..-.w _ I. pe._-=...... • _1111 "l'rdad. . .~ pela ~J, • , mI rirtude li........-"" ........... ),f _ I Que. próprio T. eolllU"""-do _ 1. Nu ... ailocla_ UI_'1iIrio (ye. IdiPta. D." 85) nlo aeaDIIlH ..... . !oI",o, eo ......rtid. (".Irulll .p6tlolo era. Judu" pOr "'4111p10) Il1o ...."'ualoa ~ _ ~ M (i_.. u.. Wnl •• mo oiqw\.ul. ..,.61",.",.., ° EU, Nk .. VI, 3. 1139 b 23: i.1 .,~)o . . pbs .. ....... co6I>).ov, - ,hol. 1'..... I, IS. SI, • ~O : tr ... ~ '.; JJ. &dito.{lf la , .... aatJ6Mw. ,\I".pI... M. ~ , 10.8 L. N: &PX~ ~ .. w. ru).M,~ ...õ .. I j.,rll'; 7,,11, 1u:H, .. 31 : "*1f.p I. rois n).M,o~"f .......,. oi.,X• • obla. 'ra 7ap ..oü ..I ...... ol "~).7r,l ./.." ... Cf.•41101 .. l'~fI. 11, 3, eo~ Volt .... _ a --. 1_ ..,It_l u L6ai<:_ M ...... 12 . 13 . UXI.l.-., , U. Cf. A• Cf. KAII", tlbr4i./o«MS,J'd~:N IIMU ..... lo S~J.r- CA~ 187 ' &GÓI1CO • valid&Jc do raciocfnio, que (Iepcndem da e.dtn.oo dOll ~rmoI. "O (por um julw feito) na compreendo de uma 001.& entra eomproeMio do sujeito que poMW eesa 001.&": por si mesmo ''''' • c f LO não nos diz que CII8& DOU. (M) delo'e BCr, pelo menos uma f:!;tc pno. p Imt1ltt /tImtIIÍG JlIlra que o 8t"'IY8mO · t ~.; , aeet"~ ..ve. ' T~ lIeJa \·cs ~ I Ipor n/Nrta' ho , " exemplo um silogil'mo viei(*): "Algum mem n:oe n .. roeo , fJ'lU" "1'0 é homem logo I'etlm 6 mcntiroeo"j podc,....,..ia, dClundcMc l'U' . ,_ . n 'dCl'1lr a e.'",t{'n<;5o dOll têrmoe (po r collM'gWn"" recot1'Cr Imp ú~ Otl!,.~ dia/Im de omitO crer que ~Ic &:\tisfat ao principio M(t1 MIlt; ('Itame n ...... .., ,- :I.! • , not:l. :\tentiroeo esta realmente colocada pc... . alor na comptca.. d" n~ta Ilomem que pertence por sua vez ao sujeit.o Pedro. c o O prinelpio "o(Q "otllt do ~ poi~ a ,vl'rdArJeira f?rnlula. do pri.n. , cfp;o supremo do Silogismo. O prlDclpl? dldulh de om"I, pelo ~"trIO ntá bMe&do na própria nalure!& do uJUvcrsal. (\\lo que Ale COlSd~re u,. (/.rit:Om ~>'It a e~tnsão, pois a e:dcMllo tio umversal é um!, propnedatle ...v. li. comprcenllllo mas o que ~lc considera dlrrlulfltIIle, quu presliU I"'" , . r) é comunabild~ do univeml com 08 lIujcil08 nos qUIUS80 rea I~& ; e ~r isso mcsmO êfc põe ('m relllvo ai' wndif6t8 de vslidadu quo dependem da. c~tensão. Além disso, fIClo fato de chegar Até o ne~o eillCntinl do SiJ~smo, podO Nu !Iresidir univetsalmenlo a tud~ sl.logi~me ll.O 1)tlSSO que () prindpio nota 'lotIU lIÓ tem valor para. a pnmelru fi~ura: <.i consqO~'Dlemtf 8C o adolnmOll, dcvcmOll alri!)uir à.'! dUM outrns figurns um outro prindf1io supremo qua.lquer, e dlJCr m ~­ chdier 1I que af! três figul1L6 do silogismo têm ~a uma,um.!lrmelplo wprenlo próprio: Onl, iMo uCtltrói & unidade genénClL ~ SloP~m ~atc­ gótioo. r..m realidade, 011 aiklgismOll d3 2.~ c.ua 3.- FlgurAll valem perleil.amCJlte por si fll('!lmOll c nlo t~m neoetII'IIdadu de !ler d~"lOMIrGtH (nisto l.aeh<!lier tem razlo), ao bel? que possam lC!f roJU11d08 aoe .da pril~t. fiJ,um como o imperfeito ao perfeito; nOO ~, po~, um pnnelpio SUpreffiQ próprio c nigem IlÔmenl.c que IIC partieuWl1IC paro. eo.da um d6cs O dullkl prindpio comum (dictum de omni, didum Ik ntdto) por uma dcrmin~ ctper'iGl. (Ver adiAnte n.- 79, texto menor.) que :::a to o"" fIO; j.,n. 'I ... _ .... """' _ I (bM"" .,......, .... Mn>o. SII.OCISMO úr ~ Cf. T. Rlcu .... , I'Av.., 0/ .. Na ............. ' .~I . 1'" .. f Z. - N"' '" ...:..ou, MP· .... J. 1.• • co: i2 RI::GRAS DO SILOOllt\lO. - Mas então, como se det'm1 '-vroceder pora aplicar convenientemente ês8C!I prinelpios S\lpremos? gi,<mlo. e o que indicam /l8 rturcu ou leia do Silo- I~ . No.-tido UI Ilue IOdo juliO 11>cluI o Pr _ "<!Om~ do S, ~r _ima 11," [,2. _ Sol", d4vlotJ,a M. . ü,,*, "'" tnl . . . . comprilendo do eoa~1O ll.,.nw,m IOmado e,n. _000: tua, ...o, <lualOdo.., do ...,Iodoôo, ooa.aIde.... I!clúai~ent" _ comproo4tJlo dOII co"""l_ "'...,., _ .; _ _ •. A p~çIo" o juloQ podt'" ~rfdl.n"'\ Inelul .... "CIlll1p"",lIMo" do oul';co (~"! eo~lO' t ali<) .... \ri .. &ido .uindl .. W..alIu.dol I,redicado. IIUO IIIollle. da - _..: e amdo_ pro"""ir&<o. mat<!,.; ... r6>:I .... doruloo::ln ...,6 pOr"'ulO .t.alyl.monle ~­ "'ria, _ l..,rb darulocln .... IoIWII .'" ....... d~ . . I.co. " por eo...esu1ntt, ro6r tlQ I1:l6vo ao co<>l~ do nhd.de quo del)endem d. UltMIo do. 11",,"'" • lIye e&icl!m que n """",I,.,. fi ....... a M.Io...I_ u.,h'_L f," _....".;. po""', 16. J. WeHl:L' ''', tt .... ..., I. ,'J-~ ... " 188 o P odemos reduzir 3 três regTCU principaia as leis todo bom silogismo deve obedecer. . ErilAl radocl..... _ qu.t.ro 1.D "- - & que Que o silogismo não tenha maia de lr& tlmw8. contra esta regra. que pecam em última LUlálise todos 08 silogismos vici0908 quanto aos tArm08. :e claro que se em lugar de ser T ~ idêntico a. M e t idêntico o. M (três tênnos: tênno médio 1\'1 ) tem08 T idêo~ tico a M e t idêntico a M' (quatro tênn08, têrmo médio M e M ') não teremoe portanto T idêntico a t . . .\'11 &eqtti/ur gcminu Para Que T po ~ >;er idcntifi!'adtJ ('om t , é prCI·jlJQ qUf" T e t sejam idelltifieados ('om M (pl't'miSliaH pol!iLivl\H). ParI!. (I\le T ptJt>1;1I. I"eT der'larado uAu idêllli('o l~ 1. , (> pr~ (·il;o que T He diga idêntico 1\ M e t 1111 0 idônti('o Il M (uma prcmi8t1l1. positiva, c outra negati va) ou qUf' T se diga ulo idêntiro !I. M p, t idêntiro /t. M (unul. prc mil9!ll outra positi va). · 0) n !:<:IL\ J . - No:m: ".1 animalidclllr lJ (o lun:\ n()l,'ão g('n~ril:I hOlllClll ceu(' muil!l!l vê~c il. aniolnli,lndt";L' nlUitM VêJ:l'llll. UUltl, noção logo, o homem I~'J,· l!;enéricn". H t:GR.\ 2. - A regra 1 é a primeira enunciada acima; e as três guintes rodUzeDl-OO & se- (Na Os Lógicos, para facilitar o trabalho da recorreram à latiD()8 : P oes i~ e formulam 88 me6~ regras em oito versos Cl'I .tuimail é lomadl) parliClIlnrmtult, 'll'ndo Pr de UDlA r:a Condusão é tom."1.l1o I/nl!vrJa~t. O Hilogi5D1o I.m J"IOi" ('m n'tlliuade quatro t~rl . C 1)('("& contrll. ti I\'JtIll 1.) M~nor - A .ri r rnativ~, X('m: ''O t"oplril'l é l(oloJo .(r a/iriJa'k; orn, n ffiatêrm n-io ~ ('I<JLrrihli Jogo, 11. lIultlrilL nOo " (/olCIIJU de a/ú·jdlliic. (Xa :\bjl)r o T e tomadO) )XIrlia,.(u~ II"LAtiva; Illl COllt""lus"io 6 tomllll:, Unll"f"rIlIJ",ru/r. !II'ml'l I'r d(' um:!. \fi r/IC'mlo Pr tIc UI11!l Xc- 9Qlira.) exisl('; Xc'm: "Tudo" que J... n~a Ol'a, nl'nh Ulil ~'orpl r"'fUl..1: logo, ncn!lllftl corpo.t C"i~tl'. ela. AB regras 5 e 8 são as d~ últimas regra.B enuncÍ8daa acima, que vêm completar D.l:I regraR 6 e 7, aplica.ç!io iJne. diato. doa princípios supremos do silogisJno. lIi.-.cr: "Os pá.<'I."l.ros \'CWUllj pá.>sI::L," lIlo otlilllni#; logo. /odu animal \10&." Xiio ora. Os Lógicoe dão oito leis ou regras do Silogismo, rcl~ riodo-ee 88 quatro primeiras aos tb'tno3 e 88 quatro outras M ~. XãodiZ(! r: "O touro mURe: orR, o louro Ó um:, ~"() o ~l('I:i,; logo, uma rOI13ll'b,,:lo mUKc." " f R." 3.° - De duas premi.s8cu partictdarea nada reaulta. Neste caso, com eleito não há têrmo (M) que aQa to• mado (pelo menos uma vez) univêrsalmmte, de tal modo que pr n partieularibUl u1lq'uam. 1. Trb IbmOl .o1tWlk: M aior, JUdio t Mmor. 2 . u~ n ca na Conclusão maioretl que nu Premi!lS&!l. 3. Que jamais o :\tédio enlro na Conclusilo. 4. :\11\9 que um3 VCI ao menOl ~'jlt. univl'n;a} . .'i. I Jt dua3 premiua, f1.tl}OlilXU naia rtal/lIl'. fi. }'remissas afirmando. Conelu!I:l0 nãol 1I0do IU'glI r. 7 . Conc1u!!:10 I<Cgue sempre & pior 1'n.·llIit;l<:I.II 8. E finolmentc /tada rellllta dd duca ['ar/ieu{artlJ. De duas premi&!a.s negatitJa& nade rt sulta. ident ificado êle próprio com um T ou dé.le separado, poeaa constranger o esptrito a. afirm.a.r ou negar êsee T de um lo nOle contido. 189 CATIéCÓIUGO I . Ttrmin~, t!/o tripla: major twilUt[lle minorque. 2. IAtiru h~ qUQm p!'lUmi _ conrlUlio non I'\IU. 3 .•'itquoqu.om rmdium capiot ctmCl~ oportd . mfdiIU ~ntrol tllo . ... Ali' unltl out I~m nihil ill/k .tqutlur. ,'). l'/roque,1 prlUmilf<J ~/, 6 . Amball oJJimwllJu ntqutnm/ f1t7Itra" 'Ulgan/em. 7 . Ptjoum Unlptr Hqullur oon(/u,i" par/tm. ~ 2." - SILO!,;lSl>I O • • 17. t..,. P'''I, ..~z. 18. o que"" (·b..,nlla<lui IlIHl.llu ("Ou ~ f . 1"'''''1.", pl~r,.! lUCL"ia~ Kj .. "'UG"n. Suppon!il> J~.;i,:a l O. S .. p Nlj~ ....1. _ Um ailoll"_ PO<lI' (Cf em =Iid.le I ler,,..,... ~n,· tIQ.., .... compfL~ m"", do 'IU~ IM '1", ... n\~u", o" "" ....."'-,....... , ... a 1""""" ,; L"'lIAda ~m d oÍII ... nbd,.. rllf(TMIl.,.., ou .. ~",bo ... I~ ... I.... ""-""" ."_Ij,,G·.-.J. 1""I,,;a"'Iue dita, l!c: "'.up,.·' pof oot.. dile.n\/». " , o 190 lb:o .... 3. o RACIOCíl" lO l'\ão dizer: ''Tócla planta 6 rlú'a, ora, tkdo animal' .,iro; logo, lodo ~r rie.'o ti pl:l.nta ou .rumal REcito' S, NAo dizer: é tomado particularmenlc n:1 inlC'lig\'ntl'l'l: Jogo a.lguns .. h·u! ooTPÓIl.'(l'I nlio s.iu morts.is," (I....'<'A rol\t ra a rt'!/(ra 2, t irulAl'IIl1'nt.c !Ia !'-bim-, Maior, sendo que lupre por rtrto. homellf (bons); particularmente também na )Itnor, na. qua l 8UP'" por cmo. IIoIMI'I.I (maus). O 1. é pois identificado com uma pflrt .. do M, c o T oom uma oulra parkdo 1\1, co r.1doC'lnio tem eDl relllidMll' quatro llrmos. Nilo dizer também: "OI snima~ são ~ m flUU,o; o ra, o homem é animol; Jol!:0' o homem ti sem rodo," (Na I\I.ior (I têrmo indefinido OI luzimo;, supre por certo. (os brut(6).) alimQ~ Nem: "TÔlh pllLntll. é viv.: ora, todo anintll.1 ti vivo; logo, todo animal 6 pb.nta." HECiR,\ á. - Não dizer: "Os podcf08O!l niio flija mi,..rioordiosot' ora, 09 pobre! rúio &;ia podcl'08OSj logo, os pobrt'S são miscrieotdioeor." (Se ",.iJncntc nenhum dOI! c:o.:trem08 convém com o tCrc{!iro têrmo, é claro que MO se pode inferir dar que 08 extrelDos ~lüO ou nllo l'tItilo unitlOll rntre s;.) RECRA 6. REClIA 7 . - :'\:10 tlizer: "Alguns hom("r\S 8110 \irtu09OS; .ml, .lguns maug silo holl'k.'os; Xrm: "Alguma crilHuTa inteligcntr é morl~t; ora, a.lgullll vh'OI corpóreos nAo do criatul'J\d " Alguns h.lmtt", silo sanlo8; ora, 011 erimin080ll MO M/lU:IU; logo. 09 crimio0908 !!.:io Mot.... " l om~ !DI r"n..c.;ómco ~JHIÇ'SM() IOJ:o, t..'«tJ1III mnua 1110 virtuOlfOS. " .. 11'(,'(",,- ~mtra a regra 4.) (t.&te silogismo peca eontra a regra 2.) R r.cJllr. 4 . - • • Niio dizer: ''Tudo O que o(ende a DeUII de\'{> ser odiado; ora. I.ôda mentira ofende 11. Deus; logo, algunu mentira MO deve ser odiadll." Niio diteI': ''Tudo o que fere 11. earidad!! deve ser evitado; ora, algull1!l.(scvcridade fere fi. Cll ridadc; logo, tôda severidade devo fler evit:ldl\. (pcl·/I. contra a regra 2.) Nem: "Nenhuma roisa hu mana pode IJCr h'· tc:rs.mentc perfeita; ora, o regime 50Cial é coiu hUlll!lnlj logo, o regime socinl pode 8t'f intciramt' lItc perfeito." o 1'1' é !Gnlndo PAI'univl'r:.almCQw na CO\l<.>lus:io.) Estas oito \'l'grM, oomo é flh'i l vrrHil"lr, derivnm dll própria. i ~n)(. corno detcrli~'!I nm,! l)Ilrtieulan."I do printfpio supremo: DUM coi~1I uJh.tit'IU ti uma m.r,mQ Icrí:óra sUo Íliê,l· li('fl$ mIre "i, dU(18 CO,3M 11(1$ qUdill I,ma é ulbllica e a outra ,..,10 ü/~nú'ft o I"no misma /rrcdra. a/lo d,Jtrnl~G li, odO!! dalI! prindplOll ('bc/ulII d~ omll;, dictum de Imito) que" ele 8C jun ' ~In, EltUllIHO arl'Cilcl·utlllllll. ÚlH<:'i Ilrincl piue nenhum prindflio nuvu, mas sü.o pràticamcnte úwis, I>o,'(IUO regulam mam profumlllmcntc o tfabulho lIiloglslico. nalureUl. do silog ·b) EXERcfclt)R, - I) DillCr se OI s:,logI8111Otl fl('guinles&iio ", nC'!tc CMO, contra que regr&ll pecam: ~·jciOSl!, I. T6da. verdade elevada é dirtcil de oompl'C'Cndef; ora, o sistema de Schelling é dirrcil de compreender; logu, o MIi1.c/ll1l do Schclling (I é uma ~·erda'lcv. 11. Os endelopediSl1I:> sa.o m&U.!I fi16eofOll: um, 011 endclopediBtM sio móeor08 france&ell; Jogo OI filÓIIOfOl fran~ 8:10 maus filóeofns. 111. AlgUM fil6eofns fnmc......'1I &lio oo".s filóoolOll; ora, 06 ('neidopedistas são fil6eofOll franC'e'lCS; Jogo OI e:lC:idopcdist.M 1:;0 boM fi· lÓlofue. IV. Os dclicadOll são inreliZClt; ora, 08 pocw SIto dclieadOl; logo os pocttl.a 6io infelizes, V , Tudo o que serve 11.0 homem é bom; ora, fi. utronomia sideral ",o !ll'.rve ao homem; logo a astronomia 6iJcral nAu é boa. 20. Um aJOS;'1DO "0100' eQ;I,.melolo do .'('nw_: o.., .tw .... ~t&l. w t<lllltntLOI: 10'0...1&.. ", voltt'taloI "'" velle_ f mau .'" ttalido.do tpea. "Onl"'- .. te .... ~ ) . .. WDeh..-o nlo Oleado ven!adal,.. ....ao acident&h:r>enUJ e em viJ1 ..de d. ma~rbt. porqUI\ _n\.eCO quo o M • u.... ".rt.a do ~ "'-.. ...,iodnar "". ret&rnenta OIeria p,..itIo .... Ioeha.....h" .'" tal cuo: --'lU,," at.u... OOCU"""" 110 o .., todo ooc.""oIo ~ all!lJ'" yocel.1 ISiIoc..mo da 3,' ftrl>t:l, ~ v~ .~taI: ~ _ _, em Di.......) " 193 vr. Alguma audáeia é virtude; ora, o atrtvimento é audácia; é virtude. logo o at~vimeno VI [ . Tudo o que afllSl8. de Deus é mau j ora, algun.:I, a legria afa.st..e. <lo Deu8j logo tOda altgria é má. 2) Achar cxemploa de silogismo que pecam contra fI3 di vC'T9a~ tCgrM do Silogismo. § 2. - A If".... do Silot;w.mo d li d;'l)<II;içllo d", t~.", .... " ..... F1'guras e Modo8 do Silogismo Como tOda obra de arte, o Silogismo é constituido de matéria e Jorma. A matéria do Silogismo, como já vimos (n. o 69) é dupla: matéria remota (têrm08) e matéria próxima (proposições). A forma do Silogismo corresponde 8. esta dupla matéria.. e ela. é dupla também: 73 . Temos assim as t rês F iguras do Silogismo: em a breviaçiO: sub-prac'l' ( I." Figura) prae~ r ~ (2." Figura), Sulr8Ub (3.' Figura), Sub-p rac prima, bis prue Fioshncnte o M pode ser Pr na l', Iaior c S na Menor. f: a primciraJigura indireta, prae-s/J,b. FORM.o\. DO SILOGISl-fO. - Não há outru.s combinações posstvcis. Temos portanto as quatro disposi!;úes seguintes: t." Figura e." Figura loI(,..pra.t prae·proc DISPOSIÇÃO DOS Tt RM OS o Mai _ Min _ Dns premissas, con forme um é S e o outro PI.21 Ó oque se chama n Figura do Silogismoti. ",<><I. do Si· I"';'mo ~ .. dt.. fl(lelf'''' dali p ..... mÔf$t., .... a,au"",.. Iaçlo. DISI'OSI ÇÃO DAS PROPOSIÇÕES 74. DISPOSIÇÃO De quantas maneiras diferentes podemos dispor os térmos nas premissas de um Silogismo? O M pode ser (I) S na Maior e Pr na Menor, ou então (U ) Pr na Maior, e Pr na Menor, ou entAo (I lI) S na Maior e S na Menor. fOjo~I_." ~I. J>Hi(d~ ~ .T"T .. ... !'o·!l .. '." Pi(Jura Itub-.aub .. . ... M . . . .M I.' Indirda proe-wllb .TT... .:\l M ... . . .... ... ~ ~1:. . . ... T r.f. ....... . ... t ~ .. .... . ... .. TL ............. T A. FiG'"o. d ll 5i10gi,mo DO SILOGIS.\lO SEGUNDO A i'IOURA. - ...... ~f Cone!. ... l ... T t.. segundo 3 quantidade e a qualidade: é o que se chama o Modo do Silogismo. li" I~ ri,,,. ra. de ail .....",o: terlia sub bú. 8CCU11da., A 1.- Figura. indireta é e'hamada. também figura galédevido ao nome do médico Galeno (13 1-200) quP, segundo dizem, a eOlllliderava como lima figura. à parte (4.~ Figur:l). Aristótclf!s e todos os L6~icos antigos I"e()lIsam-ge :J. considerá-la como figura distinta, porque ela conclui ,,01nprc ifldrcament~ j , e por isso deve, por SU :l. pr6pria naluniCll - :!~ . ]" Iu f. 'l~ n lê......, .\I~iof .... bj ... tum (lia Maior) Cpro,diCMutn (na Mcoo' ). Uma 1,,0I" .. iç1io f idi,tfo ou Ip,,,,ot.,, (por uemplo): ". \IVOn, mon..l ~ l'tdro (d. ''''1ft 30 ". 1:SOl qUftml~ o tCrmo ao lI".1 " " .n>,UdGd. a HI.!nla aplio:. "DI.~ doU! rm i"~ ~ ~, ... "d•• nll pro,;~40. " ... rno ... ~"irl,>. (0"10 o.I~nri:t ec., lIl:>.I 000.0 1><1!d'""do. ~Jo ~ ... nt~o maIA I." , .... ""'1'< .. 1 dn 'IU~ I'. 160;1(0. c " S da proPDI;~Ku ~ Iv, UIn" oSlcnoJ.Q ",:aior do qur li .ua{de fulO lem un", c"le .....~o i&:".II"'''lUe ('I.~ ".up,~ " ~x"tl.'nof: I"':"" m""'''alI <:<>"1" 'lu<' ~ V.l ....... in,. di ...,,, Silo"'0_ d,., 4U"'I. cond"i ,nJi ... t.a.menlo porque. Coocln.ilo dra.. Siluei.. no !~ ... par S O ~rmo quo .. ~ OrdNO "'1" ....1 .ori. l'r; em ,,1\\ ..... pal:wrn.o. (d", fiJO'" d,~) ~ p,. e o T (o.I~ ri::"", direla) ~ fi.. ~. , "Dit,I""i91<ro otd~ ''';,,11> l_i""",,", ... u"~' f\MJj..liOlf,'''' III ",....,.,... (S.. "'. IAvit4t. X. ".) Notar qu ..... ta deliruol<> 1110 d,,...,Dlle d .. almpl .. "... ....1;. . dOI Ifrmoe na prO~flo o....u ....... de II&U_ «liA o>"ilo"",1I pro- Unpllco.d ... "" _lQ.tJmIld J)'1a ru~fIol do f>l' • pela do 8. rullda: dai rtlac<lu ~ 2'2. &n... palavra ricu .. ' toma<!. por ana\oPa COm a "r~ lria~ l.r No trilolU]O UM POlllOI< ullom Ira. li .. t.... l>O &.11\0 \.dIt ~ ....... u .... n' p""" po;I~ E ~on h' Ir6I .,.pf<:i.,. de trilnaul ... (equiU.tero. ~I. e tIIC&Í,"ol "" >-em .. melb.Jot~"'a tr& ti"' ..... de Silo,;'IIIO. t" 'I"" "". fi,,,,... I ~ ' ~o' . ai "~n d.. u" .. : ""b ,:. ra~i\o - I' _ °\ ..... que ... ~ 4." Fi~u,. ~ ,,,.. ~ r(~ , ~,. .."I,""" . tia niu ~ 11 .... li;" ... ~ ..'" l't'Olid&de u. a qUllrts rilura. e COR- JICO'"' .Jfio O pU'dic:oda .,..InA<k.1 d" co.. olu.~ ~t. 'l"al l<><.lu "~rdclu 16:;~O de,'~ .,j~IUor " ,9< o , o McrocL'(JO reza, ser reduzida A primeira Figura, de maneira n. concluir diretamente. Em realidade ela é apenas a primeira. Figura concluindo indiretamente, pela M T Todo homem é mortal t o," das premissas: transpoi~l r M Ped ... é homem t T logo Ped... é mortal l .a Figura 1 Im'ertarnos as premissas, isto é, f!l.ÇD.mos do T o L e do t o T. Teremos então: T Pedro é homem M t orllo todo homem é mortal 1." Figl ~r:\ indil'C'la t T logo algum mortal é Pedro. ~ A concluslo é uma proposic;ào indil"Cla. TenhalnOIJ o cuidado de nio tOnilll' um Silogismo !'Orno: " I'edro 6 homem, ora todo hODl('m é mortal, logo 1'\-<.11'0 o.í mortal", por 0111 Ililoll;islI\o dA prirlK'ira Figura indircla. TentOS:l1 sim"k",nll'utc um lIio&~m dA "rinll'ir:. FiguOL mal conatruido; ';I'..-dro" IICndo S dli Cond\Lo.iIu I' ]MJr con!lt-'gui ntc t , a rrcmL<::IilI. " r l,dro é homem" é a ~fcnor (illlo é, D.Wl:mi!U. que contem o t c o :\1) c dt.'vc porlanto vir e m I:ICgunuo Jugllr (wr "rima, p. 177). ,i<Jcr.1. la M I.... n'~ NnJO /I l'ri ",~i .... indjrel~, _ J·... lemoo ....n.idt .... ' a !<'Onu It"hld ~ /I Caleao 111"101 ,( ",I"" r"·",OOm. eu",,' 01_".,. IJ>íbob. 0:\0 cft("atf!W.e,,- na .11I ..... 01, ... '1"~ d~le """ ..... tam .. ) ...."'0 11 ,.";mo.(.,. 1.... '1""... d. u.J<-~ (,,,e ""'l'I<1:a a ,'<!de. !lo le~tao ,I ~ ,,,,1 .. 11.,,. ""i, ~'O" d o q"e "",,, ~J.\i:t, '~hl.tn do _I< 11 .... d •.J~ b:i ,,,,,'lu Irll.," (oH 6t .I':'TI,Q<H. Ta;' M~ ... ,. h-a~o).8ir '" nno .. .Jd~u" oholro ai 1"Oif "'1~;<._f, jJ ,ti.l, .\Ituod.e d~ M"",lb' •. ~'; .1 ...1. p ... I. IM '" 1'0. ",~I .... Ch\"'f.v;i ,4c .... ".,al.ll tllt •• ~,ui ... n .... I... h!llier(no'" _r;'" por.tII " loÚII;"" dn R . \~'u. p. GIl) nol. ""a, .....sI> que a ~ia do Ouleou. "n.dicalt<~ bl... foi oombottid.> PU' tO<! ... Oi ~ico>I d .. Idade !\IHia o 'I"" ..; OOmoe<nJlI obt'" um PC>_ d~ --.id=(....... fpata da Rt~a ... 75 . - • C ... ~ruco '95 DIVisÃo DO SILOGISMO QUANTO AO 11000. _ Consideremos o modo, iBto é, a dispoeiçAo dLL'l premiMas segundo a quantidade e a. quaJidade. Dêsse ponto de vista, quantas co mbinaç0e8 poesivei! poderá haver? Cada uma dali duas premissas pode ser universal e afirmativa (A), univema1 e negativa (E) partieul8l' e afirmativa (I) particular e negativa (O): tem08 pois quatro casos a. considerar para. a Maior, e em cada um dêles quatro CasOR a considerar para a Menor, - ou sej3Jll de.zc:sseis cómbinaçOes poari«is 4 priori. ".., , I Menor: AAAA EEEE J li I 0000 " II AEIO AEJO AEIO A E 10 IIII IIII IIII Como esses dezesseis modos podem repetir-se em cada uma das quatro figuras, vcmos que o mimcro de tôdas 88 combinações possfveis é de 16 X 4 = 64. Mas t6das essas combinações serão k[Jf.limra 'I Nilo, um ~e número delLL'l pecam contra alguma das regras do SiloglBJllo, como é fácil de se verificar pela análise. H:!. lO mod.. r-{veIs P&fa.,.. d" H.u.... Tomemos como exemplo a combinação A E na primeira Figura /em que o M 6 S da Maior e Pr da ~'fenor). (A) Todo bomem t animal; (E) o.... nenhum cavalo t homem; c1 • logo ... f!: claro que nenhuma condud.o pode rosultar : a Con. ~, que deve 8er n ~'P tiva (qra 7) "Nenhum cavalo 6 animal"PlX&na contra a regra 2. . Podemos, assim. verificar filei1ment.c a não Vllidade dOi quarenta c CinCO modO\! ilcgltimos do Silogi1mo. Em suma, há só deunooe combinaçQcs que sAo legitm3.~: 4 5 4 6 ,"')a,...... tc'...,.,. SILOCIUfO Os para a primeira. Figura, para a primciro. ~dircto., para. o. segundo., para 3. terceira Figura.. 61 Mu lI6l..-e o""""00 1__ 1II.·ei:o. 19 ..õ""",. te !tio e<)D<:lu· d<:tl~. TA~ Si! . ......,..cos agruparam 08 de7.cnovc modos legitimos do oglSmo em quatl'O versos célebres compo!itos de paJ:wrll8 • , 196 o IlAClOCiNIO O convencionais e que constituem uma verdadeira. ohm_ -prima mnemotéenica.: as lrh primeiraa vogais!' dessas palavrtlS convencionais representam n ~ ordem" a Maior ti Menor e a Ccmclusão, que podem ser, como sat.cmoe' • A, E , I ou O. Certas consoante ... também têm sua sig_ nif ca~ão, como veremos mais adiank Quanto:\ Figura do Silogismo ela não é indicada nesses versos, sendo que as Quatro primeiras palavras 8e referem à primeira Figura, as cinco seguintes à primeira indireta, etc. Eis aqui ti. 1," Fig. Bnrbt!ra , Ctlnnlu, VelareRI, Dorii, Fuio,/I Bartllip/on, Dobiti., Fopt.mo. Fn'u8omorllm./I 2~. Q"alld" ~m. nemplo I"ÓI<_""', ';catlo .i",b6/iu. :mo f6rmula mnemônica: 1'1 d".,.... ""!a'·....~ •• <~n"' :1.1 Il!&b~ colweneio ....... I~m d . .. 010 ia{jt~;" ~ L" Indir. .n.". ."pi. . ""'"' de tn"JI "'O t ~tn n enh"ma 1'0' "'"""In fcil$ t:f.m oU ""I • ...., CJue ... _ao modoA ,la " ti .....,. oul .. 1>"1·........ ,..,,,,,,1 ,..,p ...... llt •• MM,.OIl. c .. "~lInda "OS.1 mMuoa porq"e oe .... m.ça ""Ia pMl'ooiç!o que ..,ndo ~hiu, na primei ... ~ ·i!."r~ I Menor l1li. "ri"",i", il " I1, ~ ~). "'!<Sim. Uln Silo&ismo em C,lftAlo. ...:'r.\ 1'0' o.m{l~": " ;%\1'" E.«~" ind~,. cC " ,," " .... Dl!K'aíoeo ~ filr..do: IF... In",. uerlhum .njo f ne:.,;r ,. ( Moll.) rilÓfOfo " anjo: Ncn~um T M ., (Ma;.) ' ~ 1<. 1'• ..,...... primoi... ("u .... .oIir('l~ pMpoI'it .... IUI fua~io ' C.I ••",,,!) '('OIliluilltl" PU'" e olms>k>munU 1\ pri ln.i<A de 1\I";"r ( 'IO~.; fnendo de Alijo (I 'J' O<l" IH1o:~.," o 1). ,., ~cnum O"'. ~ , M Fi!6eufo , rI"" ~ 10;:0. D~3rtcl . nia: " a) Para construir um dos silogismos dos quais cnda um:l. J&.II palavras convencionais é a chave, comCÇ&r por construir o esquema da Pigura, .que indicará a posição do l\IlUl.S premi9B&8; em 8C'guida, marcar no reCendo elqUn7la. de :l.côrdo com ali vogais eua.ctcrtst.ic.'\8 da palo.vra c~ve. a quantidade e a qualidade dc cada proposiÇão (Modo do siloI'smo). &colher fiulmentc para preenche r o quadro tlSSim construido trfa conceitos convenientes. - Seja colUltroir ~m Silogismo em BaTOOO (silogismo quc pela fonnn pouco natural nos mostrará por que dl!9to têrmo artifici1l1 baroco B",r60-".. Colar",'. primae 0..';; F oriv~. C'.......lrn. I'flll1U1. BA _ _ undM'. Tertia cr-.oode _ . !'PeH.t: n..".JI/;. F.wpllJll . DoJift. B~. P ........n. QI1art.aa SUllt &"n<ll;,. C~ , DiIfNJl;'. 11.... 1>0. F'ru{I<>n. c~. .0.-....... T t:olDo Df.. ~qW U P&la..,... q.", ." ..,rerera • <I.a F~u,. (&ma.lip etc.) .. p_lam, P6la.ua p"""'i ... tfIabo.. a Aillio.:" pda. lt&\lad • .I.ílablo • M~no, modo. WIl Silo,le"", em Cal"", .. ler:!.. 1>0' Nomplo: •. U U 011''''. T Daea.rt.. o. •• 4.' fi!:.HII. .. "IM. fi", .. d;"tim'~ du. nlOdoo ItcillmOl do Silocl·""'· fiJ6oofo; (Ma;') , o .... aenhum filÓIlofo , ""'lo; (Mio.) , ""I'. 2;'. L6!:1tOO m<>d~", q\l ~ len~m.,s ditpôem d" H'lIIimle Irtane''''' a lót1nula "tn6ir~m M ~ .M ".,rn-... n..... 3.& Fig. . IilG<.of,,: R4.,,/ip/oJl (Todo .. lul3 é um ;!n3"i""i,·o: orno ,odo p<K". Um .ilo.;'mo ~m ~ um &T\iot..: I"",. mlltum i""'fli .... ',,·o é poet.) .L<lU.· ... _im" um t ilo!!.i.''''' em B.... 1>0... (Toou "'Ii-.tll. ~ um im"'lin.o!.lVO: o .... ,odo poelm (: uln .rt"!'.; 101ft!. !..co fIOI',''' ~ um imo,;lnat""')' 01>1"""·0"",,, quo ~ eODclUldio do oilori.. no ..In n.. ..Il"tOll (.r,,· m,Ui,... 1010. em flue o p, .Ul''''' P3",:,.,tf,.l''''tJllc) oó POd~ ... ",·ert~ '''''!d"''....co~ na eo o cl~ I do .il o:leruo em &.ba .. porq" .. ti", j' ..... ",., "'...... rfnd .. "u uni, ...ooJ formulad" nUIM pn:Iposiç50 ind'",t .. (cf. J ....·",.u. I.,~ ~o",p:' g", ,,", . pcaúlinw. Vn>etii •. Iá-II. T,.d. ",,%11". 11). 1'0' aI vem".. ql~ OI I.l'\li_ .,ne ~ tenl.m te. m • •' uma. r;ltUm d i!- tinL.. nr.., de.·~n, flDnoidcm' ~c>mo 1.I;Iu a " I u~lio dt B,ma.lip em &..1 .. <;,. 191 Observemos que todo têrmo singular C<'Juh'ale no Silogismo a um têrmo unit'cTsal, neste sentido que, tendo ti. sua extensão reduzida a um único individuo determinado . 61e abrange eVldentement.e, sem que sua extensão assim reduzida possa. ser restringida ainda. mais, tôda n cxten~ são do sujeito quc lHe significa. " Pedro é homem", "Des ~ ellrtes é filosóro", equivalem deste ponto de vista a uma proposição afirmativa (A); e o !:!ilogismo: "Todo homem é mortal; ora, Proro é homem; I.ogo, Pedro é mortal" é um Silogismo em Barbara. E is por quc, na teoria do sil(}gismo, só levamos em conta as proposições universaill (às quais se assimilam II.S proposições singulares) e as proposições particulares. 2S PI" i.1 o!o é 31<10. CATlIC6tuCO llILOC lSMO 2.' Fig. Cuart, Camestru. FaUno, Baroro.// Darapli, Felaplon, Diadmis, Daliai, BocsrtUJ, Feriaon. -r ~ • • T I..... Du.hum anj .. I [kxut(\t. .r ;.",~ Todavia, claro que. tmprepdB na Maior. um.. propooi(1o oJo,ul." de naodc> ateum. Um.o. p I'OpoWçI\<IA. Um .Uoai.mo 0011>0: IIot:iemo , ....... 11 ....,; o ... I'l!dro' 100_; loao Pedro. f m.otl ...... ". "",o, UIU em ba,boro ...... um !Ii!OILtmO .. [eiOllO (~ ~ 00111,. • 4.' """,I. ..tfl. u.-d 4 equl"'~ 198 o o RAcIOCbao surciu na linguagem o vocábulo baroco). O Silogismo em pertence i\ segunda figura (prae-prac). TercillOll port.&nto: (~lcn.) t " " (Conel.) t T (~ Iai T .) • 7(i . 1\10DOS prat>. - O SI.l.O(: IUIO LF.GÍTJMOS • • 199 G.\TEC611ICO DA PRIMEIRA nGUR.-\. )! T t M t '1' Na pri. Negra rSpi'ciaf da Primeira Figura (direta): T (Mai.) fileira Figura (direta) a Maior não pock bAr Todo .......... é ... .. . . .. . . . .... ..• (Men.) {)y; t Ofa, algum. . . (Cone!.) O :-.( niio (: . . . ... .. . T t. Jogo, algum... .. n:lo t ..... . . . .. . Alora é r.cil encontrar tôrmos apropriados," para rRchor o quadro a.ssilll construido; por exemplo: Bar algum vertebrado ruío é pM!r.:u'o • N. B. - Trata-se aqui de exercícios puramente lógiooe do&ti....oo. a flUllili&riu.r o espfrito oom aJortrllJ do Silogismo, abtt.nçlo fcita do valor intrfl'l8tOO do oontcó.do que, para f&eilitar ai coisu, foi esoolhid:J enU'e o maia simples e o mais oomum postIfvel. Seria porWU1to UI1I IJ'lUlde ôrro pretender julglll' com tala excrdci08 e cxemploe o valor cJo lriloiiamo como instrumento de progre8llO cicntUieo. Acreaoont.e1l106 que 6sscs exerclcios eonatituem uma gi náat.ic. iot.eleetual da.s mais dteis, ginástica balItante intere&8&ote aliú ~ todo e6plrilo curioeo em descobri r O mecanismo do seu próprio pellU" menta. Brineu de fSlef ailOgi8blO dê8te ou daquele modo poderia _ um "j6go de do" de tio boa qtia.1idadc quanto fazer quad rinhu. e o recomendamos por ésI!e motivo ao leitor 6IItudiOflO. ~l • Todo se, VIVO T '" alimcnta; I M ora, todo vegeLUI é um se, vivo; '. t T logo, todo vegelnJ se alimenta. ~ I Se nos colocarnlOS do ponto do vista da extensão, l'CprcR<'ntm'cm06 êssc silogismo da seguinte maneira: • '30, 29. P.... "IoO .........lkilo&_.pel.t.ooaclllotAo. 8ej.. _.umplo: "AIp1>0 _ _ I mull.i,,*,'·. cw-- eat&o o t (~home) & o T (_w-) ..... luo ....... ~: "Todo ....~ t ... o... aJaum 1>0....... "'- t ..... Rlata &PltllM _u.. ..... li( _vefÜeOte. pOO' _pito: "covardI". particular nem. a 1.° M()(/o ora, alguin vertebrado n!o é ala4o, • 8eT Menor negativa." (Sc n :M aior rõssc particular - e n Menor aJirm uti":l - pecar.sc-ill. contra li '.1.& Regra. Se o. Menor f&se negati\'a, dcverInrnoo tel' - 7.· I'('gra uma Con· clusão negativa e reenriamos então contra o. 2." ou 5. a re-- MocI... le:WlnOI do. 1.- FI, gras), Aplicnndo--sc csta. l'egrn ~pci!l. l , é fáci l de se vcri· 1\1" ficar como, dllS 16 combinaçõcs po&:i\'ci$ a pl'iqri nnra a A < A- A J - I sõmentc quatl·o s:lo Icgitimns: E < ,4.. - E primeira Fi~rn, A A A, E A E, A I 1, E I O. I - O Todo pá.ss&ro é II.lado, loco (rui>- Ci:lqucroa desb figur3. é: ~ .. I '''h ~ ~I.,n .~ I>ti., ,~il '""or ~ Jj17«U. ,,« .,ai'" "",'iow/ari,. Um .,!ooti.mo """'.o: "O <t1lO ulo i' tomllOlllO ~ por 01 ind~1af.eI; ora. ~ ""u,_la; 10,0.' ~I",. f IJOr 01 hodi .. bdvel" ". a _ r dai . polr!bt ..... 1~l.imo em Com elrito. & Menot f _lIv... ,It.... na 'pol' e'lI n>aJidad" el. ai&nifict. : I olm.o. !o u, ....... l u,"" '1ue nIo ~ <:<>h'POIta. 3 1. ~Io n,,,I_,,,,., 010. • , o Rlr.codmo 200 o © ba !\f está em T " .......... t estA em Modo l;,.q'\(n~ M Cc 201 CATl!GÓruCO SILOCISMO 2.° /0 .· • • OI'" eom llreell5io e"", utelldo T Nen/lllln Mmem odeia a vida; M t ora, todo .-' d CBtSpefadO t está em T é Iwmem; t T l'cnt. l090, nCllh!:m desesperado odeia a vida. 3.' Modo Se coloca.rmos do ponto de vista da comprccns:.i o para. a Maior e p:lT:J. a Conclusão. do ponto de vista dll cxlcns.l0 para a ~ 1 e not :{ vcr acim:.. n." 70), teremos o C'iqucma. segu inte (em que o Pr da Maior, - IralQrsc lUJui do T - é figurado pela sombra <,spalhada sôhre O S da ;\biur, isto é. (. sobre o :-.1). M " .~ M tem o atri bllto T t M ora, alguma indulgência jat'Ortt:e. , (V .' " ~ t, p ~tâ mal; ;,/000 M J!'e Nenhuma coi8a perniciosa em M (I t T logo, aJ!]Uma indulgência é perniciosa. \ _,oi 4.' ba T Da Tudo o que Javoreu o mal é pernicioso; t • T lout'dvel; M a " ~., ora, a/gut1fa induIglllcia é perniciosa; t tem o lttribulo T , O ' ';S , \ " ) t o T logo, alguma indulghlCia não é louOOvel. • o 202 • 77. -prac). - al"""- Icalt;" _ d .. V Yiau. ~ A<E-E J:: o-o < ,\ -I'; ,-O o I1ACIOClN IO MODOS Lt:GÍTUIOS D.\. St:GUND,\ O esquema desta figura é o seguinte: T M t M t T Rrgra etpecial da Xtl. M9'UndQ Figura uma dM pl'cmi8Sl18 det'e SrT negatira, e a Maior tido pode ser particular. 1: (Se as duas premissas f6ssem afirmati. \ '1\$, sendo M Pr nas dUM premissas, pecar.gc-ja. contra a 4." regra. Se a Maior fôsse particu lar, pcear-sc-ia contra a 2.· regra. ) Aplicllndo-se esta regra especial e 8. 5,- regra geral, é fácil de se \'eriíicar como das 16 combinações possfveis G priori para!l segunda Figura, sOmente quatro são legitimas: segunda E A t , A E E, E I 0 , A · cO <V , Figul'a. - °O. • iS . ·Imb). - I Te. M Ces Nenhum homem. cruel eslá em paz; t M ora, 1«10 santo tstd em paz; a T t " 10fJ0, nenhum santo é homem muI. 11 T Cam Todo invej080 M "s cnJd; M t .,.a, nenhum santo ~ CT'IU!1; Ires 1000o, nenhum santo é irwej080. , ~ t T Eeql>e..... "Un.~ Aqui .. oambra fic.ura o M ( Pr d. M."" )' ~ l. sa p,to M orgulhos/}; t Ar fi ora, algum rrJormador é orgldhotlO; t T no logo, algU7ft reformador nuo é smllo. ~ IV ~a, Todo 1010 é cnJat./(mho; "" ora, algl/m tagarela não t cnJadollho; o logo, algum [a{larda 1!ào é lolo . t t MODOS T Lt.:GíTIMOS DA n:nCE IRA ,.roUUA (sub- O esquema desta figuro. é o sc6'Uintc: M M T t t 'P Nu. terceira Fi~ "'('nor dn'f' ser aJirmatioo, e a Concltaão particJdor. Rrgra tl/pecial da terceira Figl/ra , gl/Ta a II (Se a Menor fós..'IC n<'e;ati\'8., 3. Maior seria afirmati\'3, _ - 5.- regra - c a conclu1lâo negativA. - 7.· regra; por ronscguinte, o T ,;cria tomado particu larmente na Maior. universalmente na Conclusão e pccar-r:;e-ia contra a 2.~ rcgra. Se!l. Conclusão fôs,"I::! uni\'crsal, o t scrio. m!lis amplo na ConclUSão do que na. Menor, e pccar-se-ia contra a 2.regra. Com e(('ito, na Mellor o t é tomado p».rticularmcnle sendo Pr de lima Afirmativa.) Aplicando-sc csta. I'egrt. especial c a regra geral 8 l de se verificar que das 16 combinaçôcs pO!lS!veis a 'Pri~ é f~ci on. pnrM. a terceira FigurA, somente seis são IcgftimM: A A I. ° .\fodo Iqfti_ d:. 3,' Ficu ... ., >"-1 I _ I , -o E <A-O I -A-I 0_ .-\ - o A 0 , E r O. """ .....io>- li! .pe(".t.... " 3::1. 33. I>~ c.ny.c()I\lCO MO T Frs Nenhum E A 0 , I A I, A I I, ... ~ OCt~ III (, i' " S IL • • • . , t) o RACloclNlO T Da Todo centauro é homem-cavalo; M se fabuloso; 14m. T t W' ~ t ora, todo centauro é logo, algum Jabuloso é II -'. @Ü .- ~\ M 11I T on logo, algumJilanlropo não tdcsilllercuado. Todos 01:1 out.rOil modos são chamados im~rJeto8, porque o duplo principio supremo não aparece nêles com T Di! Algum rico é m:isericordio8D; M tanta evidência; de fato, regula-os apenas mediatament.c, por meio de alguma determinação particular. Se quisermos deixar de lado essa determinação particular e nplicar imediatamente o diclum de omni, ou de nullo, então é t am ",a, todo rico é um homem temido; T t i. logo, algum homem temi<lo é misericordioso. preciso reduzir os modos imperfeitos :we modOil perfri- IV M tos. n T Da Todo animal é corpóreo; M t lu ora, algum animal i um ser inteligente; .. T t i logo, algum ser inte1.igenli! é rorpórco. v T M Algum, ministro não é Mru610; a, ora, todo ministro é poderoso; , t T t logo, algum poderosQ não é honesto. do Aqui • oi._ AN<>!. Pr .. J. 4. 2~. 31. Cf. 31. Acredi"""""" _1-..\.11 bl.e o "etdadeiro ptUIIIlMlllo de ARIJTÓ~u. b 32• . ~ ri. . 6- im""rlfitol "l(!m _idadf. p:!.ro "rodual. _ ui· q ... o que' ....... if.. tado .... "",miau" (d. A....!. I'r•• I. 1.:!4 b 22) alo f din. que .... prodlUl., "idf"cl& tI .. Iof/ll --""..te <!'Ieocu M recebo.. pOr .. ~ -..Iequ..t. •• pe.iç1o que ti. ""u"" ... pri ....... ~'i." ou. eu. ou· t .... ~ .. ".... que flft li'" -..idade de _H/II 1'ftI~.wlN • __ de ..... n~'". 1Itlt.1I6 te"'/II ..ff'IIaMj .... ~Loci" «Im' eondlo:lo d. nlo 10tH'" 'leI ,"_mo.. "to .t&1IIfic. " ... Wm: "".. produ'" ~ ."Idf...,.• • ,,""""'riO. "OI ~1Of:;'mo Im ....._ l6tieu que nIo aAu Mtmoentco .. que. n. pri"",õ.. Fi,ocu ..... ,nMní. feito., ti ... ~ , ...... in>edit.bUDenete o pr;1Ie!pio .... 0 ... Il10 do SilocillDO....... llue ."pOell1 • IIr"· taoIo d ...... J)tinefplo ...peeit./ ""rtlcufuiuudo .... prine!pio lupremo. DUer que . . df ... it.. de .... tn. ~ ~ .... ....u. fi." ... Boc M t ora, algum ambicioso é filantropo; ris • 79. REDliÇJ.O DOS l.JOOQS. - Os quatro Modos d:l. primeira Figura são ch:unados pcrjeitt» porque são imtdiala m.enle regulados pelo duplo principio supremo do Silogituno, dictum de omni, dielum de nullo (vcr acima p. 185), sendo então a exoonsAo do T mnior que n do ),1 e a do M maior que a do t: T>M>t.. O T não é senAo Pr, o t. só S; e o M, sendo S na Maior e Pr na Menor, tem nas premissas uma po6içuo por si mesma média.:II t T logo, algum vivo não é iru:orruptftlcl. , • ~I T Nenhum ambicioso i duinUrCMOOo; ~alo. M T Nenhum animal é itICQTTUptÚltl; M ' t ora, tJJdo animal é vivo; ! 205 &Ty.cónlCO VI I ,a. SILOG~ a 110mb ... roeu .. o T CPt da Maior) como .... -.qUtmall d. Prill>6'" A 2.- •• 3.- Fi",_ "'" ~'" ud. u..... ~01DO quer lA.belier. u... p.íl\cllllO IUPI'I1I>I> próprio Indepeud.n(e do V" .. clloIo ,upremo rl~ primei .... FI", •• (ve. ecin.. ...·7 1. tato ~"orl ...... iolO nlo quer dlle. que .. d. ot",II,;Ia • d .. leretiIa Fi",,,... nAco d""", ... t ..", po;o. II m.,. ......... lo produaem • e,·Wne" por ~ ",.,.. _ . quo .... to ..... m ..... O:Ollc:l_ evlde"l_ po;o. c...... do. modo. d~ I •• ~.j"' .. """ quda .. reo:t""...... Pelo «I" .... rio. 010 -..Imiaf..... po;or " _ ....... e .'" cerlo. • __ "" .... prCI&'CI .. imp6t. o:omo ....... 0 .. _lbo •. ( Ver -..1 ..... 141 D•• 80.) _Ior;!a_ • o 200 ~a que :t. do o I I. ~CION lleGUnda Fi 6 Ur:1 o. e:dcnsiio do T é ",mor qu e a do :>'1, e maior I: :\1 >T>t. O duplo principio supremo do silogismo IÓ 10 "pliea cntia eob uma dct.crminação especial, que ceTIOI autorell cUra0. minam o.Ie "diclum de diveno": Se um certo atributo (M) pode . , arirmado ou IK'gado tle um sujeito universal (1') 1&1& coisa (t) de que fs8e Il'ICIIffiO atributo não pode ser .rirmado ou !leSado nio é contida DeIIIC IUjeito. Si aliql'Od ClUrilmtum p()ufl pro«lirori oJJirmcUivt G"" ntgolire de quodalll UTmin6, non tQIItiltdlu' .uh iilo ttrmillO o'"~ tU 91<0 illud aUribwum prO#Xlicari MIl!lil (oJJiTmoIiu aw ntgflti",,). N~ terceira FiSUrlL a e:'ttensiu do T ti lTlIIior do que a tio M, mas tlt.a. é mcrwr que a extenslo do t: T>t>i\1. O duplo principio 8\1. premo do Silogismo 8Ó ae aplica COtA0 sob uma det.crnli~ :lo HpIlei", que ccrtoa autores deoomin3.ffi de "dictum de parW', ou, com o filó&oro A. Lambert (disclpulo de Leibniz, contemporinoo de Kant) "dictum de exemplo": Dois têrJllOl!l que CODI~m uma p&rl.e comu m M convêm parcialmente cntro si; ma8 ae um COD~m uma parte q ue o outro nA.o oontém, l:!cs dHerem plll'cialmcnw um do outro. Duo mmú,i, qui conlilWlt olutuam partem communem, porti". comoenillrll; ti aute m "nu. con/inet portem, qutlm olkr nDn corIlinet, po!iún. diJftrllnJ..- ....,.,.. A ",r&I mluf~ ou I "..I. TOda conclusão A inferindo-« da. maneira mais per· feita em Barbara, tôda conclusão E em Celarent, túda. con· clusão I em Darii, tóda conclus&o O em Ferio, v~ quc não há nenhum modo imperfeito que não tenh:l. num dos modos da primeira Figura. seu correspondente perfeito. Como operar a redução dos mod08 imperfeitos a.oe modos perfeitos? Vamos distinguir t!".qui duas espécies de redu· elo: a redU9ÚJ o8tennt'a. ou direto, em que se tira. de um silogismo perfeito a mesma concluslo que de um silogismo imperfeito considerado; e a redU9ÚJ ptw alnurdo em que se prova, por um silogismo perfeito, que, se alguém nega a. concluslo do silogismo imperfeito considerado, embora aceitando as premissas, eotão cootradiHle a si mesmo; logo o silogismo era bom. (Toct08 08 mod06 imperfeitoe podem ser reduzidos pelo absurdo aos modos perfeitoe, ma.s dois dentre êles, Baroco e Bocardo, 16 podem ser redu· zidos assim). Na redução direta recorremos a. dUM operaçOes: LO cont'V.wo de uma das proposiç.."'es do silogismo imperfeito considerado; 2.° mutaçào ou t ransposiçlo da. Maior em Menor. Cf. M. lo ........ ~P. OaUT, 111. &li .....'" p1"1 .... p/lÕM .rioI.Ilol"..",... iolÕcU, L6cK. • ~ILOG'5 .. IO 207 cÁ'rECÓmco edul'ã.o pelo ab,urdo luporno, accittu tl3 • premUsas :r\a ~ ..' J 'to 'd ad adar a corlcllUão do S llogulruo ImpcnCI COnsl cr ~. ~ 11e9 amO!! pois li controoitória. de3St\ conclusão, dCPOL'i f of1I1... I .... OS umA. das premiS88l) por ela.: da! r~ulta então rubstlt\UUo' oo'tó . '(num silogismO perfeito) uma c:o n c l .ud~ilo ~ntl' I rhl~ ,a ('5SfL me!!rua premissa (que 'havla !!I O !lCClt3. por Iplr tC3e)· é li. maneira de reduzir cada. silogismo imperfeito d3' Ilala\'rllS mnemônicas ....... indicada por reI' l ai co nonnnlt'II clC,), Ti'!õS3S consoante!l indicam a que • (cesare, Camesl rC~, 1;..: operações de,'cmos submcter u. pl'opoliil;fio reprcscntada. pela vogal que as prt« de. S indica que a proposição de\'c M'r conl'crlida .sim· plesm.cntc. P indica que a propos ição deve ser cOlU'cdida acidcn· labMlllc. M indica. que é pl'('ciso transpor 11.... pr"mi:!sa..". C indica que a rcdução pelo ol .~ /(rtlo é a única pr:l.-ticá,·c!. E.~as indicaçtics Aio lembradas no.'; dois "CI'SOS se· guintcs: S vult simpliciler Lv:rli, P-..cro per aaid, :\1 vult /nulal'i, C per impo88ibil. duci. Obser\'llr finalmente que a cOl/soallic ill1cio.l de 111\} modo indica. que êstc deve ser rcUuzido 1\0 modo perfeito que começa. pela. muma coltsOOlIk. Assim Festino de\'c ser redu:tido a Ferio. a um modo SU1)(mhamos por exemplo uma rcd.lIC;~ pcrfeito de um s ilogismo em Call1e8lrC8; c:t~l Todo il\ eS ora, nenhum santo 6 cruel; treS Ioga, nenhum ' cjf~o é rrue!; IIlUlto é invejoso. Este :.i1ogiS'mo rcduz..,c;o (I, um Silogismo em Celarelll (como o indica. Il. inicial C). Para isto H'rá. preciso: 1.0 (consoante l\H h'8nspor as premiSSll8, 2.° (consoantes S) converter ".~implcsnt li. menor c Il. conlu~i1. • 208 o <MoociNIO O ce h rent Nenhum homem cruel é santo; ora, todo invejoso ~ cruel ; Jogo, nenhum \n\'ejoeo é santo. Suponhamos ai nda urna. redução a um modo perfeito de um Silogismo em Felapto'l: fe IsP too silogi.'lmo reduzir-se-á a um silogismo em Perio (inicial F). Para isso só teremos (consoante P) que coo verter "1}{Ir acidente" 8. Menor: Cc " o Nenhum animal é incorruptf\'cl; ora, algum vi,'o é animn1; logo, algum vivo não é in co rup~ tive!. Suponhamos, finalmente, uma redução perfeito de um Silogismo enl Baroco: bar oC o ti. um modo Todo tolo é enfadonho; IO CATI!CÓLUCO 209 bar ba ra todo tolo é enfadonho; ora, todo l4garcla é tolo; logo, todo tagarela é enfadonho. Esta conclusão é ti. contraditma da menor do silogismo em Baroco, que o advcrsário havia aailo por h i p6~u. Asaim pois o adversário é reduzido ao absurdo; Ilccitando as premissas do referido silogismo e negando ti. Cont:lusão lHe H' CllrCIT:lSa numa contradição. ... 80. V.u ,ou CO~IP ... RADO DAS 'l'lItS FIGURAS-A pri- meira Figura. ('ontcndo 09 modos perfeitos do SilogL'imo, ~ó !Xlr ilolto j:i merece !5ua primllzin. Os' :..Lntig08 atribuír:lm o 5(;>gundo lugar :\ segunda Figura. c o lÍ ltimo lugar à t('reeira. porque n:\ segu nda. Figurll o 10.{ é cada vez Pr, e na terceirl. \·cz S, e é "mllis nobre" scrPr do que ser S: uma \"cz que o S desempenha papel de matéri1l. e o Pr o papel OP forma na proposio;Ao. fO • Embora a primeira Figura !i(>jo. n mais perfeita, notemos contudo que a segunda c a tcrceim têm suas "antn- ora,a1gu. n tagarelanioéenfadonbo j Jogo, algum tagarcl!\ não é tolo. tate silogismo reduzir-se-á a um silogismo em Borbora (inicial D). Para. isto serA preciso (consoante C) proceder a uma redução pelo ab81lTClo · isto é, 1.· supor 89, a.,.". e B~. que 06 pode ... nsiuli.- pelo oImorclo. rtd ..... ao l1>Odo perltilo que • ...,. ye... ",oe",(mieaoo. eorneo:- ~Ia ",lIIma _ _ otol (Barban.). AI .. oAu.., di o m.. mo pata a redos:.l.o pelo abourdo do. oul_ modoo Ca ,ri· ~ta ""_lIle do palayta ",p"""lIto1tivO ~Ado Aido -.,Ihlda ~ 1 relaçAo ao moolo perfclto ao C1",,1 bMI DIOd~ .., ~use'" dórolGlJW\lt). A. yçpla do. >'<'''- ..,uiOI'" iDdicam & ~w"' do ......H ,.r/Ni> ao q uol OI modo. hnperfeltool duel1l ... l'edu~õO pelo abourdo: i.o Fi&. I"": S~ rr t1r um ad"crsál'io, declura.ndo que o :Jilogismo é mau , ntglll' a Conclusão e aceite as premissas; 2.· substituir uma das premissas (o. nle1lor. poh; que é ela que é seguida do C) pela contraditória da. conclu.\lllvj 3." raciocinar então em Borbara: Irmo.:; pois Nenhum animal é incomlpttvel; ora, todo animal é vivo; logo, algum vivo nAo é incorrupUvel. tste 5 ILOC • • 2.0 FilI. 3.· rLi:. (Ou,,.,.. ~ ptO~m o. pala,·ta. OOIuJlltet' .\,,,,,.. loo.Ii, 00/.-600.. l,'UCIIO" R_nuJ To .... "'OI o u",~iro modo da ~ud ••·IItu ... {"tlbU) pata ~u.; lofto Olu... •. ...1o te LLttetlra .-opt d. do. SMi. p.,,<1.. l'e\Iuli.lo ao mod" r>erlriu. CUIa ~o"I "."boIo ol>i~ Ol CrI.".I. r" ~tDhum UII,o f .rlul!:;",,,: 11 ora. alt;um ",formado. 4 or;ulbooo: ... 1010 al,um relo.madOl 1110 6 "lIto. , 8uPOlba~ que ....""h.... a' p~ e que .. MU a CoocllW\o. V.,n ... • ~boltui, tnl.iio ...\lemo. 1>"1.. oolllra,lIl6'" da Collelusio. Te","...: ' 1<""" '. "'. ;. ~. ° ~U. COutradi. a )I~uor cIou 40 . CI. DI .~ d ~IA" ) IR NaIM'G S~JI" s ... ~. "".. I :.t~ : Q -:~J ,.!o:lb~ . oll! I....,. ""o.bum """,mado. ~ O.,ul.hOlO. aetitol por bip6tue: "alltum reformador' o'lulbow,"' .. Joo . uibuld ... a ~. T orrtJ.. , 0(l6crifOl, ...... de el ~tlen' . ...",,,, e S"", ... tot.". IX, 41. ! opol.. , I~ L..,.'"", c 18 • • • o o SILOCIS.\lO C. \TI:C-.óIUCO IUCIOcL.... IO § 3. Elucidaçôe8 e disc,.88ije, ,Vim o gcns conformc :1..<.; circunstinciss: a segunda, cuja co nclu~ sAo é sempre ncgativa, quando se trata de rerutar um ~ ver_ ~r io ; :'!. tcrei~ qu:'!.ndo se trota dI! demonstrar CJlIC uma tese nlio poderia ser univcrs:Llmcntc ,·crd3dcirfl., porqUe I! pusliivcl o e:\:cmplo do contrário. • 81. uOtI lWguintc<l 9i1o- \1!IU!.POlIO • 6 no@.vo ao bomem; ora, nlguns frutoe tio J.) Qu~ no :,;ilop;i:o:mo n ('splrito d de uma. vcrdade maio; uni,·cl"S:l1 a um:'!. , "erd:u..ic mcn06 uui\'j>rAAl, temos I\i~ , n:io a própria. cuéncia do silogismo, mWJ ~mcnt uma propn·rdade quc deriva. dCSl!a. esgência. Além d~, é preciso compreender coD\'enientemente esta propried:we :-:Obre a qual os ant.igos insistiam mcn08 (IUC 06 modernOH, (' sobretudo que êles coruprcendJam Jcmnolrrunfe e como l6gicos, ao p:L<;SQ que após u decadência dn escolástica nos .'iécuIOri ;.~ e XYf, 1l:.I.:,.""'iOlH!C lL comprecndê·la ~ntcs 1IIateriallllMk, ti quI' dctm"pa l!omplct:lml'ntf' ~ ua ..ignificnção.. O ensino d:l Lógieu , :J. m('{lid:l qUIJ ~ pouco:-; se.: inelin:wa a reJuzir todo U \"ilt'ioclnio unica.mente à. verificlu;'ão Ú:L1 relações m:unlfcro é pi!!saro; oru, a.lgum rnllrnHero .; a.nimaIIJ'" ~ c nhum vo.'\; Jow;o ... Todll coisa beb. é rara; or.s., a virtud ... é cois:L btl.:l.; logo .... Algum pto:ixe tem usa; or.... todo peixtl tem C>l~ mL'lj Nenhum mamifero "ovíparo; ora, o lllOrclgO ~ lOGo . .. um m.lrulfrroj 1011:<> .... Todo Dl:unifcro!li vivípllroj ora, todo rn.amffero é a nlnll1l de IfIlPP ; logo . . . r\enhuma mentirll é louvávl:I; or:t., algum docio é Illentir:t.: 1010° .... Todo ambicioso é inquidoj 0IP, nenbum sábio é inquieto; logo, ... ~lI.nte 11011 2) Dentre os referidos silogismos, reduzir pt!1"ftitOtl. li) ();! modOll ill"lpcrfeil Ol Acha.r e:o:emploe de cadA um dos modos do loilogiMno. Apú!;l .... . . _.Ww.· NrnllUm bonll'm sAbio fala muito; ora, nlgun.'I vclhOlf:iliLm muito; Tudo o que ~ logo ... n ; nD.\DEl n.\ NOÇÃO DO SILOGISMO . - ,,«.. 1"10 . ~·tn'I\OS; Silog,"W.·~ ha"'cnn06 estudado os mooos c a..q figuras do S ilogip-mo N " m~ c nos têmlOS fruniliarizado com o &eu mecanismo lógico. ""rfei lO ,. maior ,.,..doPOnW podemos compreender melhor o quc constitui a sua cssêu· de ,.;'1& dti .d4cil\ c o seu \'alor. O Silogismo comi,te ellsc,u:ialmente cm r""" '..... • l1.uitu ,"fi.". do idcntificar dois têrm08 com um têrmo m('dio e daí infcrir I""'to de .....1& ti idcntid3dc dos doi:! t.erm~ cntl"C si, oIt e nio em dcscw oi" C<n!h1iU W. pn~ . .....l. elc um têrmo mais universal ~ 11m têrmo menOl! univcrs.'ll uni,..,,..,1 lI\la • nêle contido. Sem dtlvida t.odOll 08 tratados dH. Lógica .... nd~. ensinam que no Silogismo o espfritQ conclui de uma verdade mais universal a uma t'CT"dodc mel10S wu'"rr&ol cOJlI·ida na primeira, e isto é vcrdade, pelo me1!O/l quanto às rclaçÜ(!s l6gicos, ou se consider:mu06 lL'" fUrlç~ lógicas do Pr c do !S na pro- .....1I.~f. UI"i " ._~ <lU<! pm,i~:lo . lHas não é l~ passagem d o univC'rsul 3.0 p:l.rLieular, d~ !w", nl . o oilo· 11&:;><•• 1110 é a mas sim a idenflJicação dos doi ,~ cxlremw a 1/111 ml'lImo terceiro I~ ... douia_ IJrmo que constitui :lo fôrça essencial e todo o poder do Silo- ,·erul ao par_ litur..c........ m !!;i.. mo; e se dissemos ucima 4i clLlC o principio do Silogismo .. iIk~latd d. ,Jo;" u.--..... tno rf!sidc no unWcrsal, é porque o 1Prceiro têrmo deve n cC!>S à~ .i " . _.w. de ..ia.mcnte ~r univcr.uU :1. fim de que haja. uma infCI"ênci:L por meio de t.l.I identific!1ção. ". a) A teoria. das figurAS e dos mOOOI do Iilol';is mo ti ex posta f:DI delalbcl nO!! Primeiros AnallUcos. Aristót.eles declara por outro b.do~ 'IUC, Mica dêle, ninguém bll.via. cstud3do li. questão. Tcmos :LI o e:IItl hMlante ra.ro de uma. doutrina cientlfica constitulda 10«0 de inIcio em /11111. pcri ~ :i.o por aqu~1c que a descobriu. De falo, depoia de Aristótelt.... noo ou.la.nt.c alguns descnvolvimcntlls quo a Lógica possa tcr rettbido IIOb out.ros pontos de vist.a., em partieular dos Et;t6icOl e d08 l::sIcolútico.Q, (I nAo obstante a.lgumo. vllriedade do a!pc<:10II qun (!Crlos filóI() f o~ rnodernOll, IIObrctudo no século XIX, tonh:m\ podido introduair nela, 1I1io lIIl pôde dar A teoria do Silogi811W catrflÓrico nenhum aperfri~'J ,m Clo imporlll.nk' , e tô<1a. !.cnativa pau. reformá-In foi fruslrtld:.. (\'cr IIdi:Ulle n. OI 82, 83, 84.) b) F.xJ:RCfcf06. - I) Enunci3r ti oonclus:io Virmotl, e inrlieur-Ihf'! a. figur.a. tl o modo: A 211 • I;: . Ao ~o1Li" " .lirilli.... _1 .. o ~Io'i . "., ,I .. 1"'"10 <.I,' \li'la <In OW \ . ~. ."M"I"U"D tl'IeU ... :"'Iri c ~ . I~rt .... S. " al"\ Mi!! .. n"hlnl . •) .....6u ....b.b. ~ ...... J.6ci<... MGiot. .\fllli <Onoi,J.","1OI sb_n'~ u """ ! ~ ' N\_ ,. " "<1 ';" d .. \:I1h ~.1JI<> 1,,1 1..;.:;.-.. ~!.n"t "" I.~ I" .. n:t l. 43. I·cr .<:im•• 11." 0)01. I~' . ;1. ~ tu,,,,, ."......... "" ,........" "" 44 .. V.c ,"c;'"" 1>. I l>~. • • o 212 o de extnsão,~ sofreu nos tempos modernos uma grave deformação. Por êste motivo é importante insiRtir nesse POnto para dis..<l.ipar qualquer equivoco. Dizer que o Silogismo vai do mais universal ao me.tloa universal , ou do universal ao particular, só é verdade do puro panto de vista dtl8 rela{Õ€s lógica8, ou melhor, atendendo exclusivamente à estrutura lógica da.a proposições, e con. sidcrIl.odo as coisas apenas do ponto de vista do ser de razão (ordem dos conceitos) que const itui o objeto próprio do Ló.. gICO. Com eleito, num Silogismo da primeira Figura, o M , Pr na Menor, e sabemos que, do ponto de vist.a. dll..!l relações 16gicM, e<mtiderando-se só tt Junção lógica do Pr em relartJo S," o Pr tem maior extensão que o S. Temos portanto, na Menor, t < M ; isto é como Pr da me1WT M contém t em sua extensão. Além disso, sendo na Menor comunicado a t comosujcito da Maior, é oecesaário que na Maior também, do ponto de vista das relações lógicas da forma do Silogismo, êle contenha t em sua extensão. Disso resulta que a co n~ clusão "t é T " é, do ponto de vista dM relações lógicas, uma propoeiç!o menos universal que a Maior "M é T". Por outro lado, todos OS modos da segunda. e da. te,.. <. ceira Figura como da primeira indireta, podem reduzir-se aos modos da primeira Figura. Por conseguinte é certo que no que diz respeito As relaç(les lógicas conaidera.dss em si mesmas, e na medida em que todo Silogismo se reduz a um Silogismo da. primeira Figura, o espfrito, 00 Silogismo, conclui de uma. verdade maia universal a uma verdade menos universal contida na primeira. AC980 isto quer dizer que o lIaWr essencial do Silogismo consiste nC6t& propriedade ? De modo algum. Est& propriedade serve apenas para manitestar·n08 uma condi,llo Bim: qua 1Wn da validade do e ilogismo. Se não estivá<tem05 certos de que a identüicação dos dois extremos entre si em virtude da identifica.ç40 de cada um déles com um médio aQ 4:\. Por uempLo para Ibmiltoa. o Blloel.lmo HlllliAte em "ilÚerir que .. p&r~ de 11_ p;orte f a parte do lodo". ~ 6 . V.r ...,;noa. 62. ".0 SILOGISMO IlAClOCíNIO CA~c6I\lO gttima, isto é, se as funções lógicas do Pr e do S nas propoé.IC não garantissem que o médio, quando identificado SlÇOCS T lIão é me1\ar do que ao ser identificado com o t, o ~:giS O não se real izaria com firmeza c poderia induzir· .oOS 11. êrro. unicamente essa garant ia. de legitima. identificação que manifesta a propriedade em questão. e 2) A prova é que de fato, se considerarmos 050 mais 3. cstrutura lógica, mas o conteúdo das pt"oposiçõcs, há muitos casos em que 11. Conclussão é tão uni/Jersal quanto a. M aior : Todo racional é feito para viver em sociedade; ora, todo homem é racional; logo, todo homem é feito para viver em sociedade; Ou ainda: Todo paralelogramo, que cada diagonal div ide em dois isósceles, tem duas diagonais perpendiculares uma :\ outra; ora, todo losango li um paralelogramo que cada dia.gonal divide em dois isósceles; logo, todo losango tem s~a diagona.is perpendiculares urna à outra. Tôdas as proposições dêsses silogismos são conversíveis, e a Conclusão possui "\ MESMA UNI VERS ..\L1DADE que a. Maior; 6 exclusivamente do ponto de vista. das relações lógicas, considernndo·fõC as Jun,õea lógicll8 de t e de M (t , sujeito da conclusão, fazendo face a. M, na menor, na qualidade de S, como um têrmo de mênor ex.tensão, e 1\1 sendo sujeito na. Maior), que há cntão passagem de uma verdade mais univer!<al a uloa verdade menos universal. Entre· tanto, são casos de silogismo.c;; admissí.veis cm Barbara, e mesmo, como . . . eremos na Lógica Maior, Aristóteles e ca escolásticos considera\':lm tai. ~ exemplos como o tipo per· Jeito do Silogismo do ponto de vist:l. da dcmonstração.41 "7 . Se na L6&i.,. M~ t.l: o", Pedro 6 homeOJ. .... ....t~ria """'ma das pro~. ~!. ..o. recor..,,,,,,,, ... xempl"" ",,",o: "Todo honoem ' mor· :. ~ ~o;eam .. le ,>& .... m ... ll"'tar de 11I.I.lJo(";"" oenoI,..,1 as ..,1ac;6M I"" ..... dOI I~., eDIte ~ 1. • 21. o o l\A.C1Odmo Aliás é claro que num Silogismo em Darii, como: Todo homem é capas de pensar; ora, alguma criatur& corpórea é homem i logo, olguma oioturo corp6rea é capaz de pensar, ou ainda, por exemplo, num Silogismo da 3.& Figura . . Darapti ou em Disamis, Todo homem é mortal; ora, todo homem é um ser que pensa; logo, algum ser que pen3tl é mortal. Algum ser que pensa é mortal; ora, todo ser que pensa. deseja. viver sempre; logo, algum que deseja. viver sempre é mortal, a ConclusOO, do ponto de vista do próprio conteúdo d81 proposições, não é menos universal que a Maior. Por conseguinte, se nos colocarmos, não do ponto de vista. formal das relações lógicas, mas do ponto de vista material do conteúdo das propoeições (ponto de vista que aliá não é o ponto de vista próprio da Lógica Menor) não 81) pode mais diz.er que, por si, a Maior contém & ConclueAo, como UIU& proposição mais universal contém uma propoeiçlo menos universal, mas sõmen~o uma caU8& ou uma ra.do, um principio, contém virtualmente seu eCeito; dêste ponto de vista a Maior apresenta-ee não como uma propoe.içio neeessàriamente e sempre mais unWersal, mas sim como uma proposição necessàriamente e sempre cU maior alcance. 3) Quando pois, como acontece freqüentemc nt.f. a Maior se apresents. de fato, do ponto de vista do conteúdo daa proposiçOes, como maia universal que a CODcluslo, quando dizemO!! por exemplo: "Tudo o que subsiat.e i ~ terialmente é indestrutivel; ora, a alma humana subsiete imaterinlmente; logo, a alma humana é indestrutivel''. 010 é porque "alma humana" é lJllla parte subjetiva de !lo que subsiste imaterialroente" que tiramO!! nossa conclusAo, ~ porque "o que subsiste imaterialmente" é um t.lrmo m«lw que serve para unir o têrrno alma humana a um outro ~ rmo. Quando dizemos: "Todo homem é mortal; ora, Pedro , homem; logo etc." não é ~ IIPedro" é uma parte sub- SII.OCISMO CJI'rECÓnlC<> 215 • . de " homem" que tiramos nossa conclusão, é porque "ell,ta " é um tbmo médio graçaa ao qun I 1"denb"r"Icamos um "homem ' outro o têrmo Pedro e o têrmo morlal. Se a argumen~, DO caso, é um silogismo, não é por~ el~ procede d.e thm0 universal a uma de suas pnrtes SUbjetiVas ("cr 001: e pp. Z7 1 e seg.), I porque ela procedc em virtudc da c0nexãO dos têrmO!! ou conceitos ent": si, ~ em suma é porque no plano dos I Procede inteiramcnte no plano mtehgf\'el, la " conceitos, e dos princIpios evidentes por SI. A verdadeira. caracterlsticll., a característica essencial do Silol!,ismo, é que Ole vai de um univer!al a um. oulro uni~ sal (tão extenso, ou menos extenso que o primeiro). Em todo caso, a máxima: o Silogimlo vai do mai, universal ao meno8 univer8al só é verdadeira do ponto de vista formal das relações lógicas dos têrm06 ou dos conceitos entre si. 4) Muit08 autores mais ou menos nominalistas, confundindo a extemão de um conceito com a resoluçilo d281e numa sim.ple8 coleção de individuo8, isto é, sua rU8truição pura e simplesiB e compreendendo, por conseguinte, de maneira inteiramente e rrÔnea a máxima que "o Silogismo vai do uoiversal ao particular", interpretam o silogismo de um ponto de viata inteiramente coletivo; quero dizer, consideram o silogismo como consist.indo em fazer pa.~lr a um ou a algum indio{dU08 um predicado verificado em todos 08 membro& da coleção, de que êstes individu08 flUem parte. IIIto é um êrro fuodamentaJ, e em realidade, a desLruiçio de tôda. & Lógica; e por isso 010 é de se admirar que tais autores, tendo sem mais nem menos do Silogismo uma concepçilo tio pouco sutil, cOll8iderem-oo como uma vã tautologia, ou entlo um circulo vicioeo .•• Quando de fato uma. proposição univcrsal se apresenta, em. virtude de sua matéria, no caso e,xcepcional de significar Unicamente um fato comum n. todos 1)8 indivfdu08 de uma coleçio tomados como tais,'" sem nada noe repelir das eri· 4S. Ver &cima. .... 12 d. C f. 8c:n1:1 E".,ucn, O"JIOl"J>. I')or ••. • I. 11. e . .,~ • • 1116: &rG.,IIT 111:".... u.. "" ~. ~". 11. e. In. , 2. _ O ~"Doe _IJ ,niD".Ju.o das . ri" 'lo-. do IDO~ 1'irI. .... ~ Maior. ~9 . .s.... • • .216 o f RACroeJSIO o SU..OC.:!S:\IO c!ÀTI:06,uco gências de uma. natul'ez<~ ou r:u:ão unh'ersul - corno Por exemplo essa propoo;ição " Todos os habitalltes d~ta cidade pereceram no maremoto" - é cl:.ro que esta. proposição ~ será. vcrdadeira se foi verificada em toou caso particu lar. se por conseguinte dai inferimos " logo tais habitantes desta.• eidadc pereccrrun nesse maremoto", a verncidadcdC&>ll.con_ clusâo deve ter sido conhecida antes que a maior seja admi. tida como \'erdndeira, e antes que o raciodnio em quostiio gire num circulo, Mas precisamente em tais casos niío há "em raciocínio nem úljerêtlCi4, e ncnhum \'crdadeiro lúgieo jamais considerou ês.'lCS exemplos como ?xemplos admissh·ei.s de Silogismo. . da essência uná'eT8al que de"emos nos colocar para vISta reenderm os o silogismo. .t!ste consiste em fazer passar commP su,'cito (individual ou universru) um predicAdo que OU · dli. natureza llnU'erS ·al~ hemos ser yerdadelro que 1m,....,.. sua 81: a êsse sujeito: operaçi\Q legitima c que fu progredir o ,.. hecimento, pois saber que "todo triângulo tem ti. soma CO· · reto.~ ".éCOlS:l. · d·r d08 seus ângulos igua,' ad ?IS I eren td e o que bel' que "tal figura inscrita no semlcirculo tem a soma dos :us ângulos igual (1 dois retos", e não há necessidade ald~ "erdade para. estabelecer guma de conhecer esta segun li. primeira, como não há nccessldade alguma de saber que Pedro é mortal para saber que todo homem, sendo um ser vh'o corpóreo, é mortal. Digamos que o Silogismo não faz passar de todos a. alglllla, mas sim de lodo a. Iodo ou a algum. ~ por isso que o Lógico, se Quiser cdtar Qualauel' equivoco, deve formular seus exemolos do f'i logismo dizendo: "Todo homem é mortal", "olgum homem é sincero" e nilo: "todos os homeM são mortais" "3lgl1ns homens são 8inceros"; essas expressões 8ignfca~ os indh'idl1os de uma. coleção antes de significar e. natureza unh'ersal de que são portadores, se bem que, sal\'o certos casos excepcionais como aquêles tio que nos referim08 acima, elas signifiqucQ;l também, em segundo lugar porém, o. própria nature~ universal. i l A linguagem comum arrisca-se aqui a acarretar confusões, pois diz fAcilmente "Todos os homens" ao invés de "todo homem". Mas seria ridículo que um lógico, isto é, um especialista da técnica do raciocínio, se deix8asc enganar pelas pala.vras.do vulgo. Se acontecer que em casos semelhantes se recorra Ao forma exterior do Silogismo, é unicamente p:l.I'(1 proceder a uma espécie de Verificarão ou de marcação ~cnsWl de um fato rcgi.~tado numa proposição flue já o Supõe conhecido, mas que ehega até· nós, por exemplo, pela memória ou por outro meio qualquer. Dêssc modo, poderemos saber por um telegrama anunciando um acidente flu e "nenhum dos pas.~ir 08 do trem 22 morreu" e exclamaremos: " logo meu amigo X, que viajava nesse trem, não morreu"; poderemos nos lembrar que "todos os escritos de Verlame apareceram na cditGra Vanier" c"diremos então "logo SageMe apareceu !lU editOra Vanier", Mas é que então não se (as (assim como no silogismo expositór,io - ver mais adiante n .~ 85) nenhuma inferência, nenhum verdadeiro raciocínio. ~ extraordinário que êsses casos excepcionais, em que não há ra.ciodnio, e que DOS oferecem apenas uma fonna verbal e estéril, uma aparência., por assim dizer um caclá.ver de silogiSmo, sejam considerados por certos lógicos como "os únicOfl verdadeiros silogismos categóricos da primcira Figura"," silogismos visivelmente "tautológicos", sem dúvida a.lguma.. Em realidade não se trata de uma coleção de individuos, é a nalurua universal comuni~ve l a êstes e tomada como tênno méd io que dá todo o v&lor da inferência. silogfstica., e que, sõmente ela, dá. sua razão de existir. NAo é do ponto de vista. de uma Bimple8 coleção de indivfdu08, é do ponto de ~. E. CO"'01", Loti'fU, p. 222. 217 -82. S6BRE ... ItEDUÇ.\O DOS MODOS. - Muito se criticou a reduçtio dos modos tal como a ensina a Lógica escolástica, com o pretexto de que ela utiliza a cont'er8áo das proposições, sendo esta ero realidade um silogismo dn. se- ' sunda ou da terceira Figura (ver acima 0. 0 68b), de onde resulta que a redução dos silogismos imperfeitos nos perfeitos não passaria de um cfr~ulo vicioso. Tal critica é absolutamente ineficaz, pois vimos que a Conversão MO constitui injerblcia 1'mediala nem um ailo61. Ver aci .... n." 61 .. • !lia/IIO, mas é;i. passagem imediata, sem inferência lIem meio.. 1) clnio de espécie alguma, de uma \'crdade expreSlln. de certa maneira à mesma t'crdadc express.'l. dc outra. m(Uleira. 2) O filó- 3) ·83 . A QU.\NTJFlC,\ÇXO DO PREDICADO. - sofo inglês Unmilton, último gra nde representante da. es-r:ola CSCOCe5a., pretendeu renovar completamente e levar li. um grau de perfeição aM ent.ão não atingido, li. teoria. da Proposiçlo e do Silogismo, graça.s à doutrina da ' quanliJicação do predicado. - Em que consiste esta doutrina? J.O - Hamilton parte dêssc princtpio que a Lógica. deve uenunciar expl1citamente o que é pensado implicitamente," isto é, substituir as expressões da linguagem ordi. nária pcla.s expressões em que tudo aquilo que está contido impllcitamente no pensamento se apresen.te explicitamente significado. lIami~ e.;jll'8 'I"" .... 16<:1 • • pro.i~l • qu alllidad e do 1'• ..,ja _~if lada por um oi- .... 2.° - Por conseguinte declara que é preciso, em tõda proposiç!o, afetar o Pr de 11m sinal que manifesta e.xpressarncntc sua. quantidade. 3.° - Ma.s em realidade, a retonna por êle proposta. vai muito mais longe. Com efeito, ~I e considera tôda propcl6iç40 como uma equação entre dois conceitos de uma certa cxlcnsAo determinada., digamos, entre duas quantidades lógiau. (Segundo êle, dizer "Todo homem émortaJ" é pen.ear: "o campo totol de Homem = tal campo dividido em MortaJ"). Portanto êle distingue tantas proposições quantas combirul.ções poosfveis pode ha.ver a priori entre uma quantidade lógica, universal ou particular, e uma outra. 4.° - Quer dizer que, ctn lugar das quatro espécies de proposições (A, E, I, O) de que t ratam a teoria da P rop08ição (opoeiç!o e conversA0) e a do Silogismo, é preciso distinguir, segundo êle, oito espécies de propoeiçoee: 4 afirmativas (a-a, a-i, i-a, i-i) e4 negativas (e-e, e-o, o-e, EH): (a-a): "Todo homem , ra.cional." toto-parciais (a-i): "Todo homem é ALGUW animal ." part i-totais (i-a): " Algum animal (a saber o homem) é TOno racional." parti-parciais (i-i): "A19um. a.nimal (a saber, o homem) · é ALGU M ser que pensa." to~.&is TODO 4) ó) toto-totais (e-e): uNenhum homem é a.njo."u toto-parciais (e-o): "Nnlhum hom~ é ALGUM anima.l (1\ saber, sem razão). " parti-totais (o-e): " Algum animal (a saber, o hemem) é SENHUM anjo." parti-parciais (0-0): "AlflUm a.nimal (a saber, o homem) n40 é ALGUM ser fl ue penEa (a saber, o anjo)." NENHOM: 6) 7) Negativas 8) Segundo Hamilt on a Lógica clássica incorre em êrro, porque 0110 ndmitiu 98 proposiç0e.:8 do .tipo a-a, i-a, n ~ vendo qUE" há afirmatin\.8 (as pr0p061ç6el! conver&vel!!: "todo homem é racional", "algum animal, - a saber, o homem - é racional ") nas qua.is o Pr é tomado .universalmente e porque ela oAo reconheceu as propOBlç0e8 • mlIeroe, .. do tipo e-o, 0-0, "06 homens nAo do alguns ma " alg...IllS animais (a saber os homens) nlo sAo alguns ruMnfferos". Para éle, essa reronns tem inúmeras e importantes vantagens' (Hamilton enumera dezoito), especialmente porque reduz a conversA0 das proposições a uma !lnica espécie: a conversA0 simplee (simples interversAo dos dois extremos conservando ambos sua. quantidade : x - y, logo Y -x, todo homem _ algum anirnfll, logo algum animal -iodo homem); "reduz Moas as leis gerais do silogismo a um só cAnou", e "anula tOdas as leis especia.is"; de fa.to nesas doutrina o 8.ilop;ismo, comportando então 36 modos legi- . ~1 0.. . ..,... MO a f ~ ......l.>f'" ......" ..-1 .. du .~"'o: emn .. 100_ ,,"11... L_li" "I .w.h ).,;6of, ril 't4,...rOl • • o ~C IlX :iNIO o SILOCIS/oolO 221 c ..n:;('".óruco timos, consiste \micamente. admitindo-.se que por exemplo (Maior) y - I, em substituir, numa proposição x = y (Menor) a noçio y pela noção equivalente I , dand o (Conclusão) x _ z, em outros têrmoa, éle se baseia t'lnicamente no principio da su bsti tuiçLLo d os semelhan t.cs (Stanley J evons)j dai rcsulta que "a figura é umo. variação não essencial na formo. silogística, e por conseguinte que é abi!urdo rt>dur:ir OS silogismos das outras figura.s à primeira". 1." - " ejamos as S espécies de pl"osiç~ admitidas por Hamilton. Verem06 a) que sú .'I{io IcglfimIJ8 aqllela8 que cor~p ndem nos 4 tipoli da Lóp:ica clássica (A, E. I, O), ~i c:ões não i conul'lIientc quane b) que ne."iS3.S próprias prnJlo Crítica. - Stuart MiII d emonstrou Longamente ao fragilidade doe pr('tenW:!! prog ~ da lógica formal devidoe à troria da..quantiricação do pn>dicado; mas a ('rltica d essa. troria havin sido feita de antemão de maneirn percmptórin por S. Tomá.s de Aq uino f!ffi seu COIU(' nt:iril) 80bre o P N'i hmnteja~ (lib. r, capoVII, Icct. 10.11. 01 23 c 21.) Encont rarcmOl! ('m nota &se texto imp6rtan t.c. u sôore o lIua' nOl! basp.aremos nas seguinte! obscrvaçOt'!l. Tais proposições são ab8IJl1llamClltc il"gflimas, por ê.<l"'C moti\'o que uma afi rmativll ('rn que o l'r seria atribuído unit'crsalmente 30 S .'!Cria em qualquer caso uma proposiç:i.o f alsa. Se Hamilton tiveasc compreendido a natureza d :\ proposição t! da atribuic:ão (pral"dicalio), t('ria compreendido que> I'm lôda afirmu.ti\'tl. 1IIliv('rs:ll Oll pal"ticular. o Pr • .'lendo atribu ído 3. um ~lI jcit o uni\'l'ról:\J ( tomado univerlll.llmcnte; liflcar o Pro a) AfirmuliulUl "tolo-Iolais uHI ... " .... h........ ,• • ui ...... rui&;Io.: q~" "lHI .......... dorir: in eo quod eu., .. _ pOddo", qwH _ ••,...., 01., 0........... _101 "", ......", oi...... i~ ~p,.I ........ u~ . ,">I "u .. I r Mo qwH . ~'"., ",,,,'1. . . ""'" fW,jfJdÕ •• ÔHP""iloor .., .. ~ ....,...,...,! II .... , ooIiqu .. qooM oi..iI.. &:I "",.,. "",'<Dh, ... li« ",iI"'<l qo>t>d ,,"i_d. psooI-.i J>NM o( .~"ÕI '-WÕl.,; • 04_ d d"'ol ....... '" • ""'" "~ ... oIoqIOIId ""'_""'- /lU . tI _ ... qI>OII prood"""'", ...._-" ,~i _.t,: CIOj ... " .." ... d"p/....... JJ<H'" _ .... ··U.... ",.:.t.oo, ",,,, kOIi • ....od... _odÔC4..di .i""'", •• _ ....... ~ .:to -.-"".... _","" ....".,,,.... "",.. /wI.kI ,." ... ........,.. ~. . 0.<111.. .. ."i", ""'" ,........,., .. • Il , ....... JNlro t .. n:na.lil ... "..n.uI·O"", ...w<thJ .....:......I ,..... _ IoerialiI i";..", ...'" ~1nI .!....... ocl .. ~ ......toI . pr.},,-'ur .. "i......II"I... •p ...... .. "".....,1• • '" ",ó/". _ ..IId.... "","""U_ ",... Mil« tuf .;.. g>J/Q ..... "",•• " • • • """""tt; .. ciU ... "",,,,,,, ...........,!. ~orf., "...,0(>1/....1<1", ....."", ....., .... ~ .. M61" , ~, q~o '" An Wtl ... 01"",", ..... Ift"'"' .. ... ~ ..; o( ~ oolnoooq", p<rti,,0I tuf .... \erit.I~m d el~rn Mionel anlnnalil: o( WI.. """"" .."..... ,~ ,"_I . /I<tqOM "..rt....t.... ~I'" Ii<Cll<>, od ~ •• lObJocIO; ... ", i .. oIi""ur, "ull ... bob>O .. ~ ......... 910<>'" .mD..io homo . , a.oi .........",.:1".. """_..,,,i... """''''' a.iq .. io b .. ".., . , alb.., "", .. Io~_ ..t .Hquid &lIMara. "I-...Ôhu" O""'" "~. ~w_p.>t .. _ .... . p""",I ,," p,M dw.so, <Jd i ....." .....ooI.... ....,.." "'. .....,.... . " in pI ... "...... ...&jotf_, <ti k< pra..' , ~ d(Jj...",.... ...",pW_ • • """..... , 'R 11 d_ ,~" ',~ ""'" . Dl.....t . . tlll quidt. ..... "AI ... ..... r.ho JJ<H'II """pô ... porlo ....;1<>1'·...... to=Il .. /I .. ; fi ",.. • p.·ci<>l"'" A4&tI 1_.. ift <>IH"""'-..";""., , ..... /tIl"'.Il<. ...., oi ",. .",,,,..,,, .",...,,,,"I?" ~ 01 ....."" •• /l, ,.,1", _IIV""'''' 04 ~ ...... 1'", ,,..,<>1 • ...bi ....VÕI ~ Null. aU""'"to ..... I'~ qUI "';1;"01 _. d. ulllv ..... li Ill"Hlilc.to lai,~ .... IJte. p..edltelm,"'''' '" qw. "" ... _~, N ............ 111... ,.....tdi<4/ld .... ; .1 . ' oi.........,..' , omnit "0 ..... _ · o"," •• nirnal. fftIO .... ~ .. "".d,<lo. q ~ od A.. ",~fd ~ "".. oi.....,_ ...... ~ ".nI ,~ •• ' .. r. "'.. ocI ....n:I .. ' Ik ., ~,ol ",~ I~' • AHoi-. fi k< _ , ..., ,_ ...... "'. lO..,... .. ".,dIf~U In 111... ,"",'" "<ll"<' l i p .... ,u ,.' •• ••IIW. ~". q..-t ",,,,,,, , .."". ,..- bó..... M. "*"'"'" ",-..u.. ---'''' cntl.,. _ ad""""".... _.d • ..... . . 'U""" p,,,... "...u .. A""''''''''oU .. _.c..ti,.. "",,11<"'." e... , ,.n...., in_.,.'" oc'" ",.......,; ..'"n O""".., ...,.., .",,,,.1. ...... t,..,. d""" .... .. """ ... 0_'",,, ••'''' ... .alo.",'.... e parti -lotais" (a-o., i-a). "Tod,) homem é todo rMional ", "algum animal (a sllbcr o homem) é todo raciono.l" _',~ roli."i ... 'wlo .... f'IOd • .. "~, .:do tlhl_toI • ... 's.,u", .MI.....,, __... ~-"r ... ooi ""rl;.,III.... 011"""",.",., .In ..... _ ....,." ... ,..N".!oo' u poorl. ""lO ,.. _ .... _~<>I NrilaJl oi ..... " _ " , .. , fez ...'" pnltdlCDl.. C""UI.,u ""'" h/ .... .~ " o l _ ' lO 001"1 .... _ .... u .....ra. ''''}«I'. t." ..... A".. ' .. , ....1 _ . 018 ..... "omo I)ull ... lap", 1'11: • .... 0111 .. A,.." •• "", .,,,...,, lo ..,.... all,)'.!",( aa;m,'''t. Sfd U ... ""mo om .... a ni o>&l tol, ,. qMO< .. ",~ . . . . 21..,.", ",./"""r. I..ua. m S...., .111.", , .......,.. 001".. ""........""'... N.........' }00I-...:; ...... /1 ..ID, ",quis b"m<> O'nDe anima! "t C, ..... kIHI ... ""',. """.... /aI.".;/" .~ .. ~o<, omoJ. "orno om~ aruo ....1 tot); ,, .. q~ ... <>I ...... "'il......,., ....... ' /aJoot: '" ~",nl' btto '~I" <DIkon ""'0 .H. E' 1"- por A~ ,.....t J'h.looop.>t", •• p .... I<ut" 1010,". ~"' .. 110Il'10 OmD. an;m_1 .. t, J td.1 i.,dh~ ..."'~ ..,o.... I ..",.oflo",d"f." (ij. To .... ..,., i" !'.nA.".... "",. lib I, ~.p \"lt. leo:l. 10. D. ~3. U ). Ari,t~ld ... D" luto do P<nII ............ (17 b 12. 111) o.q~1 wmentad .. \lO' $. T .. rnl.I , pft'V'U el<>I \.eona d. Q~ ... Lltieaçio do "reditado. t;. fIaM t ....'" q ..... ,de .... '" "" feitM pel ... ~nli," I>or A~ .. o~ ...... 18 pe.Ll."'I:.... e • l1li. .. hn\lO.t.a"ta .. ~ eatre "" htl ...... \lO' Rot ... ,o (Co ....""'''' j " I.&;-.. .. ,i ..... OItl.. P• .u.u_IIn,,", p. 3 1 ~; Id. M ........ Teuhou. 8eeund.ootillo, 11, c. vn, p. I(iJ, U13) • por .hu ...o MA '·~O. 'L.tb. I. P..... h...-_ ........ lratL V; Vi ..... 1..1. li. 413). Foi S. To""'. pOn .... IU~' " I .... tou a q".tt.od,. ..... "ei .. n>aiI eomlll.ts ....... prol .. "" •. td. adml .... nenhuul d.,. erlueoe modeno.,. d. laona d. H."'UI .... ualoa ",,",ebõd .. 11\14 • ,,_tio rt .... ....uIad.a .... pltt-i ...menUt hI. a ..... d. oei!t.n~ O próprio n.mill(lll.... j. nu. "'M.. a...... """"1.11 11". """a. dLC"In . . . . ~Ut A.... tlIle1 ... AI."..IId ... Am ....oiuo. 80'0:10, AytrTG". AlwrloO M.~a ... Ltvi n.,n (l~"'I ... _ t ... d, Louvai ... ete.; ...... i.no .... bM I.eJ:to UI~t.a de ~. To",,". A~",*.ate ....... qu. " 1_ r...ln .. t. aquI por 8. To""'" deye " ' eoM" 1I~t"&d .... "'" el.6.Miea "" p~ ,,__ ( <lu .... tt.rni"ioIM lo ..", ... "nme''''' • te ... 111, at.Lf..I •• C I. OeC:AIIII, S" .. "", ,., •.., 1.01/'< .... e. 4. I. 26. " . A : "$-on,~ " ,udw", . fl<Od ...n .. pr~,. ,1O ..""".ai'" ." q ... ,1"tNd<l~ ...."",I", "",..,,,,111... "1/"/"" .. pr."q/~ .. .. 0/ flJbi .. I" .. .-./"..."" Ih pI .. n~ " ' - ", ,,". Hl4 filA/uI••, "",.1", ......., ........ ~.m n... ,~ .... ~,_I , 11"'. O", ... 1";'''".1'· !C,tndo C"" .... 'T ... 11. d· 1IC"'.. 't......,. "',~ d,~lri ... r"",1 Joio .... , .... ....,.."" ........w'n~ n-.· ... n ... ,....m ......."1... 1.. : ., ..... '" ",.. """001... ...Iu•.·'..... ,""" ~_ 1'... ,... ..... _ . nO!. Mo_. A_ ._1 .... 0 OI .. "", "omo .. t IJ. 6!oJ. notll 11,18.1 ~'., __ de Ooum_tI. I .... ~ .... " .••• " •. 'l'''' u'm '" n ....... "u .. ":tI" ,,";o ......",.~ ,. o flAClOCINIO "todo homem ", Oll particularmente: "algum animal") é por isso me'lmO declarado comunicável lW8 indivIduas co n~ tidos ne;se sujeito univeJ"Sa/; e teria percebido imediatamente que se O Pr é tomado unive-r80lmutu, como nas pl'opo. Eic:Ocs em questão, ele é con'!iderado então como comunicá"el no S (e portanto aos individuos que Asse S supre) ugundo todo, o, nngulart' contidos nêJe, I/It'cundum nngula gtlae IlIb ipso praedicalo r011tinenlur; de sorte que a proposiçAo " Iodo homem é Wdo racional", infere necessAriamente " Pedro é todo racional", e "Pedro é todos os racionais", o que é absurdo. A injúria dirigida à LÓgica clássica por Hamilton a re!lpeito das proposições conversíveis volta.--sc pois contra éle prÓprio. Os antigos I'!abiam muito bem que nas proP-OE i~ ~ecs conversh·c.is ("Todo homem é racional"), a extensAo do Jlr coincide rom o. do S (ProedicOoluffl non tsl in plul). Mu sabiam também que isto se dá somente em virtude da maté. ritl da proposiç.!io.M E sobretudo tinham o cuidado de acre8rcntar que mesmo nL'5Se ca.~ o Pr ("racional") cont inua @empre a 8fr limrado -parlú:uIarmentt, isto é, a ter uma suo plência particular (81lppos'ilio can}usa lantum, seu di'juncla) e a ocupar na proposição o lugar de um indilliduum vagum no qual se realiza. o conccitol'universal racional." JI.4 " v ................ ~2 f~ ~ ," MiII. ......IM. IU~ Alelll. nlo 11M,," _ I , , " ... pro",*~l • • 2 o Pr t por !ao 11""- _ o*rn...."' 001'1 rua. i"'" Ho, ulll .Di"w ...,Io<>al'" poIIo .uionaJ pene...,. udll!liv....... w ao ... "Iodo b o _ , IlOI 11 .... pror.oc*fIo a.&o o du: f ~ .md• ..,_lar u .... OQtta pro~tl "lodo lu.i.....! rsrioAaI , um bo ..... m ... ou ~ l ~ .....u......I • ....,.."~ .. borDe"" f um ... i.....! ...,ioDa!". que oompreeade em ..tidod. d .... proOl~ .me..... !. ( V... ui .... 11.' 45). O frro de H.mil""'. mui Yico~t.e deaullfllldo por S-l M W•• de " ",. tendu lIue aqui u .... dlllol. e ",...... proP"içlo ha. ~ d;;.,... _ H ....QI/JR. p • • 80. a.o',,). /1'4il. ~. Mil! cila........ pello. ~ OfOto!, UIII treebo d. Se .. O. ....... fil.,. ...,.. ludeu do XI V. que i' fuia" _ .... obM. . . . .: ''0 que fu oom que "'" .. .. .--UIa ceral ...... t.e ao pTtJdi.ad... I10Ia lI"""tIlat.ive. f li"" "".. en... dUM ~ .. I.. ao _!nO tempo : " .. ber. '" .. pr-.dicado ~ alirmado do .... lei"'. . . . ele , lIep.d~ d. qualquer out,.. ........ " u"n.- te" a.:.w.. - dIIo \.tr!ll0I 65. QlIPdo. ao h.v& d. . . ""' .. _ ... JUlIa a.oçlo d a ... ~';IW oo"';d...... uoluaivamellte OI NqueMM d. Euler . OI el",uJ\.Ot 1111. re ~ 1aI • U~ dOOJ ... lIOeitoa, OOlllt9lo_ "etQuecer .. 'I'enIadel,.. ..lu .... da S>f"O.-iIJlo· Note_ qu. " up~ ..... "'lIIAdo .... t6c1a. ................ ou "em u _ pu1II d. .... ut.e...ao". que ... t..t.illli ... tio .. up ....... ··.uprir .. ";--.1_,," ou puW:1I· larlnuw··. , ...... t>p..-so foQulv~a, que pod, 1Ad",,;, l ...... oonl Ul&o ~ 1'0' U• ..,uIOII. NII ..... proPOliçlo ...",·"",,,'.1•• u(Ol_ do Pr ..ao , ..I.riDCidA u . . . .~,id. que o .....ml<> Pr te ... a m..... t~-"> fl\J' O ........... S. • 11"" .u- alwCU toto-parciai! e parli-parciais (c-o, 0-0). be ) ~ " "'I " h m homem é mamlfero (a sa r, sem ra....... , ."1. gum ".L,. eoai u(a saber o homem) não é algum mam fr ero ". A . N,g 'f~m ativa'il tato-totais (e parti-totais) silo, como acabam08 a lI'tn 'r' . . -_ .. ' '~}al ,ai (" 'odo r fórmulas artl ICla18 net.-rlam~ . ' de ve, homem é todo racional ") de prop09lçOes ve~daClr.s que ntram06 na linguagem corrente (proposl(:Oes conver• 1")',. t , . . "todo homem é raCIona sfvel9 . .. ~ .nega ' IVas o o-. e parti-parciais são propo!ilçOCs mtelramente arh_parc . . d I ·r· • · . ' devidas unicamente às eXigênCias a c as!1I . Icaçl'O . f ICI&llI, de Hamilton; também elas são iltgil.imas t i1lad~I,"We pela simples razão de que são expressOes ~nclt"me f\ofibológicas, que se apresentam como ve-rdadeircu e }aU~ ao mesmo tempo, repugnando por conseguinte à própria natureza da proposição. Tomemos a expressão "Nenhum homem é algum mamlfero". Enquanto <lalgum mamífero" signific.a "mamlfero sem razão" essa cxpresA~ é .Vlrdcuhira; mas uma prosi~ é falsa se a sua contradlt6na é verdadeira; ora, a proposiçAo contraditória "algum homem é algum mamifero" (a saber mamlfero dotado de razão) é \"crdadeiraj logo nessa qualidade a expressão "nenhum homem é algum mamUero" f falsa. g que essa expressão é essencialmente anfibológica, pelo fato de declarar o que uma coisa nAo é, exatamente por meio do que ela. é. eoCO ·,.i. Em realidade, a. junçlo da particJ!la. algum ao Pr de urna. negativa, - se entenderm06 esta junção como a faz Hamilton 51 - nlo dá ao P r como tal urna suplência par· modo a ntetodo do fr eoiaeldt lll!.eira_"w.• Il&a .. pmu eeplldo 1'..... I)IIrte dela _"... eom. do 8 (.................... o.r i~ "'".); ...... ut.eCldo d" fI' ,"",tn .. Pta _ ....todo que o 1', ..,pn par\lI".-o~ , • ...,........................ ,.... _ ,.,). ,.-"0 ~11""';:""'" ........,•.11. ou _lI"M I)~ ............ "";...Id. IH . ..j~. ( ...... M. S. To .............. no oitac!o..,i ...... 1Iloo fala d.. ..eptl .... "'..... lIIIrd.ia. li u1\ica que .qui .p.-.eala_ d _ IlropOlli(-Oft .. lup'.ra ,m ......ide..çe.. di/,. ~QI .. cSa. '111' 'o.. m lormlllo.d.. IIM\.O; u-oebo . • poderia d'Pllllller dIUI obot ...... t6ti d.,. aDl'-:"" ..abn . . . .t" ,na da PJ"OPOIIitlo u~6r1oa. d, .......... rit.m ...... IO"'POrt. . .. ....... fl,nu.tl.o OU ...... MallçA" ••I'JIo4 ...... Ou 101. ... 37. Podeoú_ <IOmprftCld~1.a de oul", ........... - . 0"1.,, .. IIUo.! ...~ "lOeahum bo ....... 4 001 ........... mU.J"O .. ~ M r ....... tctt..o.d.& ........ u _ ".rdaclei,.. ptCIl)OIIIçI<> (..ao .afibol6ciu). M .. '01.10 _ propoolçlo , falM. DI... ··""'Ihu... bo ....."" LllUm ....mlf."'.. oeriI. e'" \&I c.... db•• IIIIt ..ao h& .. u_ Ide .. • lIdad, ... tno U'" 100_01 • ,,'" õ..dônd...... ____ ....mII..... ou _ , .. propuaiçlo .nr.....Ii ...' "LI:ruUl lo' ....... , {ooJ.rqm} ....mU_ ... q .... I ..i. _ Id.,,\ido.d.. H_ q". ·'" o RACIOChno ttlnlO u:t'om; :l.th'cI, (ieu/or. IlltL"l ~:-.trai m a is restringido sômenle de J:nJll cxtcnSllo um cODC(>itu ser 8C'p(J.rado uTlil'ersal. "lenll do su jeito, ou Rlélhor, a ser tomado ffgunoo l&la a Blla _. &o .... iao>'.r:!o , iloplll- "" .. " tip(le d. p_ o qUI? continua :l unillerBalidadt (c portanto segundo todos os singu lares contidos nêle) pu.ra. ser negado do sujeito; de maneira qUe a cxpresstlo "Nenhum homem é :\Igum mrunifero", ml.o pa.'~M de umll fórmula viciosa dessa. propoeitão "Nenhum homem é mamífero 8Cm razão", ou "O homem 040 é um 11wm1jcro qualquer", propol5içõe6 nas quais o Predicado não é silllp!t'smente determ inado, em relação aos sin/lU larcs que êlc contém em si, por um sinal quantitativo, mas pelo contrá rio. intrlnsccumente modificado por um t/irmo conotati\ o que dêle exclui a diferença especifica própri.'l do sujeito. lJ Pr dCS8n.s proposiçOes é tomado universalmente, de acôrdo com a regra constante das negativas, e sua contl'Udilól'in "A lgu m homem é mamlfero sem ra.z&o", "O homem é um mamífero qualquer", é falsa. Os quatro tipos de proposiçõC.s (n,...a, i-a, c-o, 0-0) 'lu.:' H!l milton pretend ia. acrescentar aos tipos já. admitidos pc'la Lógica aristotélica representam, por conseguinte, urna ino"açlio perjei/ammtc ilrgftima. b) Ajirmalit,os lolQ-parlfais fl parti-parciais, N(galolQ-IOIais e parii- IOft H N Restam os quzltro tipo.'! f'!{LQ!<il':os de pro~içã (A, I, E, O), que se tornam, p:lrll Hamilton, 3.-i, i-i, e-c, o-e, Aqui não é ilf'gflimo tornar explici to por um sinal a quantidade do Pr, mas i R ~ é paJei/all/(ll!e i núh'/, porquanto é da própria atnur('za das afirmati\"tl;t que o Pr supra sempre particularmente, e da própria nalUfE'Za das negativas que o Pr ~upra sempre univel'!:':llnH'nte; e além disso, se isto não é incompatlvel como nO!! n :!;OI:! preccdentes, com a verdl!.de da cnuneiaç:l0, é f,nheIÚ'Q8 <li,,,,,, .. 'nr idu h J'I",. . l~J<o "n ~ lh u," bomem ~ rnnmlft ro", l o ft ~e de .... I ~o",r~ ' I ~ n, un, , ... cl rcadu 'I " ~ ."p. e u n Jv~ .... I""e nll (ieto I. 'lu" ~ ne,.do d o S de lal ",,,,lu '1 0. " .. nc·u .. .... dOi aln.uh".. to nlidOl n ~ lft PO$I' ~ t .tti b,lI<1o .... S) e tIo .i"no/;.... I>".ft ••1, .. r'I< ....."nIO: "N'<nlm m lIome m é mlun!(oro", Porta nto ... ru. ,. n,..,. ,,'" ~ ,1>. d,n . " "<;I' mm home m ' oIVI"" a njo" (ou "neftllum hOln. ", ~ lO'" . uJU"), ~ d .. r ....... nho ,,, lIome'" ~ . nju" _ Dal I'ef"h. Que. co,,*lde ... lldo-a ... 1(>\0-1 ,"'... ~ M~a\J, ~ ". o!~ lI .n,ilr~ 0'0"'" ' t rd . d ~i., PI'Op(lf;if e-... {nio uf, b<tl6cicu'. .1... • r", .. n' , t,· I ~IM'. "'''''1uanto oi,nlfic:.rn ~ntl c> . e m real,dade. !lU. ",,, h,,, :\ , a. ,·;.W QUo lIa,dlru" .. ~O"l\tuh .. mp" eO'n dui. t<!ttJ>OI , ~ • 1.1 a.coI hldOl de tal " ,<.do 'lUO A , "'~ ..... 8 Ifll .QC1SMO I'f~\lndo C~TE'.6Il1O •• -= ". a vrvfUIH!:. oh<;('f\'aç/'lo tlc S. Tomas, tem a função Jlrópria do Pl' naCllllnciuçdo (v il/rl ,' r replJgnare Prardicalo 8trtmdum propriam rafio/lrm qllom Jt,abtt in enuncialio1le), tornando-sc por eonSC'}nlÍntl' uma inovaçzIo n:10 só supérnua, mas incom:nticlllc (non cO/J''f'lI irnlcr diálur). Com efeito, o Pr é como a. parte j ormaf da enunciaçãu, sendo o S a. parte material desta ; ora, qu:mdo um unh'cl'Sl\l é qunntiricado (isto é, qU:l.IIUO se Dl!1.nift'l'ita p()r um silltll que êle é tomado unh'cnmlrnt'nte ou pftl'tieular,L mente), então éle é considerado explltitamente s (>~uld) rel a~:lo 'lU" apresenta com os singulur<'S C(lr_lidos nêle, segundo o ql iC diz rc.q!X'ito à dt!tcnni1/Ot;lio materi al do lmilIt!1'sal; di~o se conclui que é cOll ven if'llte quantificar o S, quc tem fun4;!io de parte m:ltcrial, nlns niio o Pr, que tem fuução de parte formal nt'. P roPO . ~iÇlo, 2. 0 - Os erros que ucabarnm,j dl' a..'I8l11alnr pro\ '~m de um érro fundamen tal, pelo qu al lI am ilt on revela desconbt'Cer completamente IL natureza d'l Proposit:ilo. Com,idcrando mais os sinais do que os objetos de pensamento, êle substitui a identfca~/lo de um S e de um Pr por meio da cópula " identificação que é essencial t\ pl'OPQsiçiio e ao juizo ("o homem é morta.I"), por uma rela~'ão completamente diferente - de ordem matemática e não ~a is lógica, - que é a. aimph relação de igualdade sig/librada entre uma extensAo A (conceito "Homem") e umn. extcnslo B (conceito " AI&um mortal"), ' . I1/'i( • • _", "",.a ao . · ~ •• "IO 4 OUlru A proposição "O homem é mort al" é reduziua então à ~io " Homem - Algum mortal", que nlio é ma is lima enuci~ção lógica, nlo tcndo, na verdade, mai:! função de proposlçdo a ser pensada, mas de algoritmo a S('r cmJlrcg:u.lo 8Cm pensar, Hamilton considerou sobretudo a propo..c:ição "tudo .\ é.B", como significando que" todo gênero .\" (mai:; !ardf' diremos a "classe" A) "é todo gênero I}" ou "uma pürlf' do gênl'ro n.' S " ' - que t od o o gêfero Homem é todo o g(\n('\"o R~ cl~ n al ou que todo o gênero Boi é uma pArte do gênero Illl1no.nte, o que é I~bsur d o, porque o que rumina não é o Q~ro Boi, que não é senão um ser de razão, mt>-" o Wi, rea.h,.ru.!o concretamente nestes ou naqueles individuos, cxpr~ -15 _ • o •R.o.ClocfStO O Pa.ra dizer :L verdade, lIamiltfll\ ('onfUlldc l I'! têmlU:I nni_ " ergais, su jeito (' Predicado d;\ pn)lm<ic;llo. ('om IOO'}·, eol". tivoI, e Sttlar! ),'[ill (que I>O T sou lado re..lm: o Il1i \'~ 'r~ li :lo uma coleção de indi\'lduOil 1 f} !1H !.J ,~ c l\ d:l um rII' )('\' si) t~ m razão em di zer-lhe: ".\firm:lr . plll" um juizo feih l. q ; u~ C30I.l;l A é um B, admitimos sempre c nccC'I."âriamcn tc um falo que nAo é verdadeiro de cada.\ . ou Illc:<mo de um :\ qla~ r , mas sómentc do agregado CQmp ) ~ to de todos o~ .\ , i,<to me parece a idéia. menos fUlldarla qUI! j:lmai3 tenha C-.:ii l itl» !lI) de um pen$sdor ~pfrito pmin~t c". u 3.D - Esta fal'l..'\ nrn;:io d:\ ProJ>O"içã.o acnrrcu nat.uralmente nma. fal-;a Iloçno do SiIO'~ ~ mo (quo con .. iilini daqu i por di1lotc, não maL1 em lh' lI snr '; (\ ~lInrio um r('rto encadeamento de cU!l('cit.os, ma'i em rJcluar, como na ál~cbr a , rcrlas o(H'mçõe, ,6bre "illai,). Ela ,"em também de uma falsa noção da própria Lógica. Scm dúvida, o Lógico dc\'c saber cxpllcitam<,nte, pc lu sua reflexão de técnico, aquilo que está implicado no movimento do pensamento,·' mas nem por k'4() deve transformar, como 'queria Hamilton, o movimento natural do pen.samento, - - de que a arte lógica, ars cooperaUL'a nalurM, deve \'crificar (as le is, deve dirigir, mas n~ subst.ituir, - num sistema artificial em que tudo se tornaria explicito, e que substituiria o pensamento. ~. - Estcndemo-nos muito na teoria da quantiIicaçiO d o Predicado, porque ela nos apresenta em sua origem, e em continuidade com a Lógica (que pretendem aperfeiç030r m30S que em realidade fazem dc:wiar), certas coacepçôes que deviam, ao se desen\'oh'erem sLit.emàtic3omente lI" . Jo .. " ~ H : UT Mt~1., L4 p,t"lQ""'." lU I/ .. ,.i l ~ .., trad., C...d[ .... Pari" [!M. " , 483. DOIa. O $I . Alnd. nw. • • up.--ao d.~ !f..mil\.OD "0 ., ~ f Implldta'n<=nt< po; ..ud .. pro~Dta "'IU[ um e-qulvDto. Q .... odo 1><"'" n"m~ I'KO~ (IUal.,,,er. "'-;:' 4 " ~m Uttooao". por eumplo qUlndo PfIIUO' "o bo, , ",,,,,ou 11 . .. ta ~&tO 1 . u",", d k<o t'l"<liln il ", I n",.rilôo do Pr-.cIie.do ' ... rtio " Ir "O pnmo'ro , pro-.I 00 .r~" , l o l , r.I ""'. I. ~ .... " .. ,n.d~ 16~ ; c. d o m~ ~ pe ........ nlO. ; .... ,,"M.de qu .. ro ... útul objeto ela ..fiado do IAtlaa. - tn&* 11'" .. toO U [tia . no.eu I ........ "~· t ~ .o..... _ ......u fIO' ... p ..... r.... r:o:uo u"u "",... ' 1 ~ ........ "tU pLo.""" "",v.,, ° oI"..", do ' .... ~ ".A.. ..,..oto ....,."'" " .. pl l.-oI . .. ·.-. t' SILOC IS\tO • " 227 , C ,\TECUIUCO rn outro d ominio, ftu ('r l'o m gir mai" l . lrd ~ t'm facf' da nu'·.i c ~ uma d'lSCI[) ' I'ma, nã. VC r(1tio.1 .. ..I' f ... \! IOl('U'j,Ill('nt(' ui C"rell' ó', I ,0.., • 10 ft LogfstIC!L. Em neccssário ffi e».trnr tamhérn que lon!!f' de p!"f']):\r:\r teoria da quant ifir.a,uo do Predicado, ('orno prf'l(,lull'm :lg\l1l8 cspfrito.<; mui informados, 11. Lógicll. d:t E . ~ co l . m (,~ lO Il.\'nndo em con1:1 11 quantidade do Pl'edie:ulo c<,nfurm(' li n:lturc!1l. d ns c oisa. ~, estÁ pelo cont rário elll oi> !; i~·.o ftuli('al com :1 Joutrinn de Hamilton tanto no quc diz rf' ~ fX'"ito :\ itl ~ia que se dev(' fnzcr da próprb L6gica, d:l Prop. 'I i ~ io c do Sjlo~i s m o, como no que 1'(' T(·frf(' à própria queetão da C'l: plicitação da. quantidnde do Predicado por um lIinnl. ·84 . Os-LoafSTICOS CO:"'Tn,\ A TEORl." 00 SILOGtSlIO, E:r<arn i· nnrcmos nll. Lógica Maior, algumn.s questões referentes à 1AJy1.!Jlica, s.istema de cálcu lo ideográfico unh'crsal de que Lcibniz parcce ter tido a primrira idéia, e que tomou grande desenvolvimento no sécu lo XIX, gr~n ~ sohretudo no:; tr~­ balhos matemático-Iógieos de vários auton.'s ingl êse~ e it~· 1i3onO$ (de ~ 1 0rg3on , 18Q6...1871, Doole. 1815-1864, Schroeder, 1841-1902, - l\fnc CoU; - Peircc, - ~I : l( 'f .u· lane, - Pe3ono, - Russell, - Padoa) . D.~ SUDALTER:-'''ÇÃO E DA CO:-:VERSÃO 1'.\IICl.\L. - • ClSfnciV('f('m05 então que a LogIstica é alguma coi~a (l/menle diJerente da Lógica. Enquanto a Lógica refetC-l'r 30 pr6prio alo da razão em seu progresso para a vertlade, p( ~ lI"­ tanto à ordem dos próprios conceitos e d o pensamento, - 3 Logistica refere-se às reiaçik8 t lll rl' sinais ideográfic05, e portanto aQ8 sinais como tais considerados como suficientes a si mesmos, uma vez c&tabclceidos, Em conseqüência, a S<'gunda destina-se a dl8pen4tlr de u..... ..... que Ptll4tlr, a evitar as operaçOcs racionais e propriamente lõ· te ",, _ "fe _ ..... to "'"_ ao gial.'l , tais como distin,lo, a rgumentação, etc, e !\ $Ilprimir .... oi...;. do_ qualquer dificuldade no racioclnio por uma zí.ll(ebra, aliás a>e _ _ .. lOo q... CXOO>6ivamentc complicada, que a inteligência bas taria ... d.. ti .... o d.... ~ap I 'lcar. A primrira, peJo contrário, dest ina·se a en8inar a lAr. pen8ar, a ensinar a efetuar convenientemente as opor'ações racionais c pl'opriamente lógicas tais como dist.inçlo, argu. GO Ver .. u...;.:.. Moio •. • 228 o mentaç!o, etc., c a enl>ina r:\ t'CrlCfr as m"",c'",asdili' ukt. do raciocínio por lima arte (virtude intelectual) aperfeiçoar intrlnsccamente LL pr6~'l vida da in'.cHdo'; e COOperar pllrll a sua !ltividadc natural. Seja qual rÕr o. questão de saber se a Logíst ica nOl reee um método legítimo e viável, em todo caso ela giea só podem ser disciplinas separndas, cstr!ltihas outra, e que, bem compreendidas, não poderiam dizer-ee, pois que em realidade 0110 se referem ao objeto. Entretanto, 08 Logisticos nAo compreendem tão sõbriamente 88 coisas, c Carmulam em r('\açil:o !l teorias da "16gica clássica" crfticas arrogantes, sendo isto conveniente dizer uma palavra na Lógica Menor. J . O Silogismo em. geral. - Se traduzirmos, por exemplo Padoa," em fórmulas logísticos 06 19 legftim06 da Lógica clássica, pcrcebN;e que por uma lI. A1.-.rDIlO P .. ~ "''''-.0,,,,,,,,, PuI•. C,"hler.na~ . :> ... (.- . ), ::> :3<OO -d ~'3 CO"!l",, q ... podemo. J"~, t.ot: lO! • ~,. tm ~, • ~ fu.i: .. ""'" ~ ~_., • ~r.6 t Dfr.- CI, ea 11.0 "10'1 um ... 1)/1,11 con'Um t n''''' 01 .... . . . d .... ~, Do IIItsl1>O IDOCIe., IIID 6 :> ~3 c.. --.) : ::> 3 .. • •,";1>" t4rmula' oIIc:,irmo em Darii ~" (" - ~) que podemoa iflte, pret.or: ... . .. 'li co ~ tldo em ~, • lO! u ;'t. um. l_rle • cLa.e .. a • eLa.e . , CIIt..Io el"''' u.... j,lUta ..,mllm E taodo 1>6&10 • iJlUrJd&d., . ........ - " {quI' a _ o olmbolo dA """ ......ao aim,,,... dat ptU1icllboru .fi,""'I;"''': q .... O p'; mftI.o "ai~ ........ Ul &O "',undo. oo:o>d.> _ ..,,,,,,,"'" ... • lu, (M.. pode"-Ia .]iI;~ di", petfeit .... t nle qlle o wcu ndo H n."C!UI &O ..... im 1. ",Wm UID .ilocl.mo tD, Cf13.. "t I.tri • '''''"U''': . ::>· .,1, "'.: '" : .:> .. " s-r. _tldo . . . . . . . 141m..... : f'(;'I!... <'c r rfll:L<,'Ô{'S, re<lulindo &:Ic ou aquêle modos um outro, origin,ais; l ~arD.l', U:Orla do Silogismo I)erSP "ilusão devida B08 meIos rmperfeltos de expressão • UlIIll ' " I.1:Itlcos, se servillrn os esco],(_ de que "l'o grand · de e. numero Padoll, que se escaori 3.].ula CO~ IIttr:l1l1!- ~nalm ('ntc apenas 3 ..,r.an ti, Br:unantip,t1 Por con~gUl.te l\J ~os ti. od .1 admitidos pelos antlgo.'J, dá Impressão de Ignorar que ('S e ()1: rscol:tst ioo." conheciam antes dêle a TP.dUçãO ~.,"' . modo&, c d('ix:wflrn ""u bs·1Strr. como m od os periCllQ8 . 3jX." P8 OS 4 modos da Primeira Figuro., 111~tel Sobretudo dC'SConhece que 06 19 1\10009 clássicos do Silogi:;mo de maneira a lguma stio J6rmulas de cdlclIlo lógico tctrIpnráx<,is :\5 rórmultlS da Logística c con/ltitu indo um ban'ffiO de :-;inai.", mn.s sim tipos de opcraçik8 racionais efedes- tonhc<"r' êste ponto capilnl que os printlpios c o objeto da l.oi;f ~lic:. I'llo l'88rncialmen(e dquentes dos principio!! c do obj('to da Lógi('tl, e que por conseqüência é lão "bsunlo aplknr um trnlamcnto logístico Jl,().'j 19 modos do ilogismo qUAnto .:lplicilr, por exemplo, um método l1!1ISical à constru<-lIo de Ctlf38 ou ao comando dos cxértitos, Não há po.<i:-ibilidude Illg1Jllla de comparnção, mus htl puro. equi\·ocicl:l.Ill', ("nl rc 11 "rc<luçI10" logist ietl. c o. "redu~':to lógica do.<! modo:i do Silogismo, visto que ll!l opel'tu;OCs pcl!ls qUais o Logisticista "redu z" um mod o Il lJm outro slio ('ohm C'OIllplctnnll'nte dh'('ll':J. dM Operações lógicos (não ~ t o vpc~ da razejo, opernçOl'lJ do pcns!lmento, interessando li. ~('m dos objetos de intt:'ligênria, mas sim operaçõcs aIOi:.. 6n(.a'. admiS8h'cis em sinuis, abstração feita de qllalqu('r t r-;u- !'aor4 .. ~ia qu.. tto 1>0' da (,itiev o alie•.;..."" .... "o ......... 1.op tiC:l. ~ ..,"1...... da ~ (;<10 f, qua podemo. i .. Iet!,relar: oe 6 UL'\ ...,"'1110 no. c~ iu .. lo do jadl. lc/ucs 'IlIe u!o do tio e'~_ CATIroÓIUCO tuAdas nutumlllwnte pel/\ inteligência qUlllldo pcll."3; .. , La '",;q..., tlidvd," .... u .. ,u""h• ....... 1912, '" 78. -Aai... pio um aUoPIIIO em O,t.iai pela IórmuJa : I ~,_." StLOCtSMO d. ~ .. .... tA eon<lda ..... tln_ to 1 n."' ....."u.,...-4 11111 I "Iaci>"'" e'" 6;:>, ... :0 6, ,,, :.. ,,, • _,I> qll' ~mo. j"te'_lar: 1O! . . . .14 eol>tido "" ~e hl.Ao . . . ti "," , id.> et:o.... . : • teodo a 1>, e. ,oe a to " rel>';~O jJlU"~' d .. • .... ..,_ · " , e<tujy.le. di.u que. d~. llIloe. q .... e .... d I • • 1 _ oo .. t rlru. "a~, .a.. lrl.... 11, J); d .. _ , qlle o pnlMlro " ..II"pn..... w ....t.... lO ....cu f • 230 operação da inteligência), e Yisto que. pnra o Logistico, .. redu ção de u ma rórmu la a ou tra im plica tl. supressão Pura e simples da p ri meira em beneficio da segunda (pois não h4 razão alguma de conservar um símbolo algoritrnico quando um outro vale por êle), ao passo que a. reduçi\o de um silogismo a out ro, para o Lógico, não impede absolutamente o primeiro de cont inuar a valer por si mesmo, como Opcraclo oatural original da razão. PortanLo não é de admirar que o Lógico e o Logla. tico cheguem, ao reduzirem os modos, a resu ltado!! difenmtee. e que ao invés de quat ro modos da primeira Figura, Que a "Lógica clássica" admite como os únicos modos perfci"". O métodó de P adoa só admite como modos originais Bata bata, Darapti e B ramantip (sendo alizL,! os dois últimOSJ. como veremos adiante, considerados como " falsos"). F.:s.te resultado perma nece absolutamente fora. do d ominio da própria Lógica, e Só mesmo na opinião de um barbarua i" arle Wgica é que pode constituir lima critica da teoria do Silogismo. lI . A Subalternação, a Conversilo parcial, os S ilogismo. Vários logísticos (Me Coll, ),I iss Lood, Schrbecler, Xngy, Peano, etc.) s(>gui. dos em França por Couturat.6J e por ROlgi(>!' ,~ pensa m haver em Darapli (' Raraliplon (Bamalip). - descoberto a falsidade ou ilegitimidade d:.l. Subnlternaç:1o. da Conversão parcial (r.om·ers io per accide1!s) e dos s ilogismOl em Darapt.i e Baralipton (Damalip).M Ob'iCf\'nm com efeito: 1.0, q ue tÓtla afirmntin\ pnrticlIlar (I) implica a. e.ri8t~ nci4 de sujeitos que têm tal Pr, - "alguns homens são sábiO!l" implica que existem sujeitos que possuem a. natureza hu· mana, os quais são sábiosj 2.°, que, pelo cont.rário, umn. pw posição afirmatinl. uni"efflal (A) nno contém nenhuma afi"" " mação de t.dsMm:;a - "todo ('entauro é ca\'.lo -h o me~ !lo o.firma.;ão refere-se aqui exclusi\ al1lcnte ~ conveniênCIA do Pr cavalo-homem 0.0 o~j et o de p('a~:lento c('ntaurQ, 153. ~er (>I . ", Cf. Cf. M . ~ :.\6 ~ ...~:;.Ii C"~'TI 1-'> LOjJli/wf d. 1.<,,,,, ...,,,,. , ~t l~. 1.0 <11""" ..... ~ •• 1J>h .... d&lM<""f*. P.rlt. AI.... · ' T. t.oll'. H Oll"UII. .il"";..",,. ~'" que aqui «e <li, d", In""n() .. ° ~oe .!",nuJ·~ ~"'Prna ~1.()h O o Tl Ac locbao L'nar",t ~ F~I'Uln. "" ... "" oU para falaI' ('om') ('r~lau o !l:L da,".~c tle (lu:t~' ,i~;l·m:a. . '1O • (:.~TLOIlCQ 231 a'H'." :mtol'('s, :\ in t'II1Sl10 da "tl:l.."'-<;C·' l'lw:llo-bomem , inJepelldentcruen te Crltit. doe to. O::í Te ~;rt:\ ' t'lt'. ,(' eon('\uirmO/l dI' A :l. I, r con\.erá uma ~ u · :lii rm:u;:10 ,h, (·:.. i~têl·: C'JIII' .\ m10 com ilh~\. (' teremos f('ito Ip\ioillU. ..... ioftrtllOWI unl:1 "IH l'à':::'O ilr!lf/iIlUl. lJl':l, é o '1\1(' I'C faz n'l subultet- e lll A I o... '"'" A A I. Il:>çilu. 11 :1 "un\'(' r-iio p:u('ial, (' nos moJos tio Silogismo <;'~f L" .\ se infl'l'e (B!lr:\lip.tIJll, Dal'apti) em qm' d,' tina.;:, prmi 1I1ll11 ('olll'Ju:'liú I. Portantu a...; di\·cl''ia.'i OPCrt1 ÇÕC'8 l'nsi nadas pd: ~ U'j:iea d,lj"~i(': ,':10 em rraJ idade ilrgítiml\s. Ai temos, I":'ae\'e P:ldo:1. 61 "um dós primeiros r do... mais notávcis re~ultndo. lI.L :\d(1ç:io de UHl:l. ideogl'afia lógica.. " J!; lambt"m, na \'erdade, um exrlllplo dO$ erros n que !}()(.!t' C'onduzir a ndoçüo d e llm:\ ideo~r:tfa Iv~i ca sem lIproblt'm :~; 16gicos, como incon\'cru ntJ:I.!ll('Il'O prévio do,: pr o niNltcs eple r C~H ltam d a ignor.1ncia dos trabalhos dos an tigos. ()<; Lú..;i(·(m da lcbdc ;\ 1&lia já h:l"iam \'entitadQ todos 01'1 ,·IL'llll'lltos du problema lj'le ."e pretende descobrir, e muito dar:unl'llll' indkaram ~ua ..:olução.'! A teoria da su pposilio e C!. l "mp/ia/io, ~1 sobrL'tuoo tal ('omo a escola nristotflico-t"l1li"ta :l dcsen\'oh'cu em !lu a C'ontrovérsia com 00 "termin i"'tl~, (es('ob de OC'crnn), Cllfcrm, dentro uma infinidade de oUlra.'" Oh"l'r\·:~õe$. tudo o qUt' é necCS$úl'io para. responder l~ dil'iculd:u.lc$ lenl Íll achts por ~ r ac Coll e :::cus êmulO:';. P N('Uranl~O ...; mo ~ t r:lr :1.qui claramcnte essa rcfutll.ç:10, ('(,Iigind o Ui:; illdicaçv{'s mni5 ou menos esparsas dos alt i ~ os. • ,I ... ~r" Gr. .... <II... ~a'", \',,,,,,,, ."',.• -:." ,,'u ,,/.... /. como ~ I"w'~ '·;~In.", ftJ. ~l,"' ° ..... q,~ <lO ":1'(':0 n' .% rnf.'»O 'l.,~ I'ÚjlU13 (011"10 .d€h'ul~f .i~ "lfo ~ I ° la! u..... ulbo flj:r eoauII""" oi"• • • nlla de fuo • •• Iaçlo du 1'. ..... ao ...,/ ,~ hW .... <,,1. ,te ""lo U!rn .0 .. pl"lo.l ui,''''''''. 6,. AL .... A'<ha<;> P.. I>O.. , Loo LO'''I1I4 cUd,,</,,'t. I'.ri •• 1912. p. 79. (<8. Cf. J""LLf. LOjJ><a< (o,""""d,,,,,, V~".I1H •• IMI. Tn..·t., \'11. IH .upl.... Uw~i"._ C. ,,- e \"I; T,. ~ t. IX. De •• n...." .~I"'C . ' •. I 2. - Jo~ n !lo ,."".... l. ~,<a. 1'1'.32 _33. ~2 . 17Q. Se: ,,'-o "" enco al"" ..,,1,.,. l.iI "u">.a d it_ ".."PI',."...... ... ° ° ' '''-'<1 "p.,~1 ~' tMoo dOll .. ll>&;it .... em A .\ t. ~ porq"e tI .... tlllham o,,;' '~a l,r ..... u. lral.,t!O. <!o ';lo~iI."<: "Til .ut.'" .d,-,rlo anvitie. quod ,Ia.lo <I~ .<" ....~odi<," del~ ... ion.... rUte n~ '''''eN. d"n.,., ,n~I ", .... ,,.,.,,I.lum u~t.ion "3'"r'!'A''O''''''' N Al'lH'toll"'-,,,'n ~t IlI'Obc>.uonum ",tm,,,orum-' (J ....:LL•. p. 1681. ,l~ ,.......in '1'''' •• l'ica~!In .,,,. "IHi.n.... ""\ n. ..lip\oll $ ~IU e....,·idear. ; 1 ,,,,.. ,, ... ~:nt",\.I'o """,.,,,,,,, n. ... ,.,Ju a ;\1.., Cal!. So:.hroedu. elc. " mtnlo d. "'~1Il ",du."!,, "1.!Ita,'~ d~": IvO..: kH poala ° lo!! \'~r .~,n •. n.' ~7 ,. ~';. '* • o Pr _aia!, CAncómco são três pro~i<:ões que exprimem verdades eternas e rmlUlecem verdadeiras mesmo se não existe nenhum P' homem. 2) ~ preciso distinguir do ponto de vista dn matéria, as propO!n'çôe8 dt matéria necP8sária, isto ê, aquelas em que o Pr é essencial ao S (diz-se então que o S tem um:l slIP1,osilio naluraH8) e as propon:ções de matéria confil!(Jcnll', i.;;tu f<, aquelas em que o Pr é acidcnlal ao S (diz· se entllo l'Juc o S tem uma sUPpolliliQ accidenlalis). proposições que exprimem verdades contingentes, ""ndo-se que não existe nenh um anjo e nenhum homem, elas se tornariam falsas. No segundo c3.~o a proposição exprime ullla ,·crdarlc contingente; e em virtude disso mesmo, isLo é, cnqu~ nlo não exprime uma verdade eterna, ela requer, par:\ ser ver. dadeira, a existência (atual) do sujeito, tem um sentido "existencial" (dicil el habiludinem el euislenfiam), porque o Predicado não resultando só da natureza do SujciLo, /Jó p<r deria. verificar·sc num sujeito pósto na e:..:isténcia. u..... propoo;· Sn.OCISMO 1) Observemos de inÍC'io que o problema. Urlapn.~ 3. a Lógica Menor ou L6giea formal, fatendo antecirmr a Lógica Maior. Pois a significa(,'ào existencial ou n:lo-cd~ tenciaJ de uma proposição depende do. sua matéria, e não !4Ó da sua forma. O êrro radical doa Logfstic~ é n;i.o di.:ltinguirem a forma e a mll.l.éria das proposiçõe:, e julg:ucm que considerações referentes I'..xclusi\'amente à forma SC'jam suficientes para explicar todo o discurso, No primeiro caso Il. proposição exprime uma verdade ctema,e afirma sômente a relação (de identificação) do objeto de pensamento significndo pelo PI' com o ohjeto dC' pC'n'ia. mento signifi cado pelo S (halJiludinem Proedicati cu) S"I,.. jectum). Eis por que ela não requer, para &,:,' H'l'd:lde:-ira, a existência atual d o Sujeito (non reqllirilur exsilJknlia SU/J.iecti ut pracdicalwn IJcrificctur de subjre/o) e nilu tem nc('~ sàriamente, e por s i, um sentido "existcncial". Qlo I pode ac.ri. bu!. ~ ~ um o RACJocm l O • • 3) Mas é falso que o primeiro caso só se real iza nM proposições afirmativas universais, e que nclas se realiza sempre, e que o SCb'1.lndo caso se realiza. semprc n1\5 afirma· tivas particulares e que só se I'bliza nelas. Cada um' dêlcs pode ser realizado tnnto para A como para I, Todo homem é monal, Algtlm homem é criún'l, Algum animal (a saber o homem) é ml!Íonal, Algum anjo é condenado, Todo homem nasce no peeado, Todos foram fcitos prisioneiros, ...... A !lOJ a Ltribui r _ S .. <li p, ..id.... ~ 810 trê.~ e, aut"~ 4) Além disso qunndo uma propo.<liçAo, A p~r e~mp l o, ncis. um Pr essencial, ela s6 se refere necessAriamente si A relação do Pr com o S, isto é. à existência sim· ideal do S com êsse Pro Na?l\, que o esplrito lhe dê além disso um sentido eXlstenc!al (a ver· dade expressa deixando então de ser .uma .verdade ~tern, como acontece com t6das a s universaiS obtidas por mduçao Da8 ciências experimentais. en ~ r ~l csment po~ém, i~pcde Todo ácido torna vermelho o papel de toronssol, Todo manúfero é vivípart, são proposições que consideradas em si permanecer.iam verdadeiras sem dúvida mesmo se não houvesse nem áCIdos Dem mamíferos, mas na real idade nós não pensamos nisso sem subtender que há áeidos e que há mamHeros. A nrj ~ O primeiro prineipio invocado pelos Logísticos é por- p,u.... , -..cõaJ tanto duplamente falso: não só existem A cu jo Pr é aci,• ... 8 poda ta' IliKJ> "'~J. dental ao S tendo por conseguinte por êsse motivo uma signi· ...... oou..ilteoeiU". ficação exi~tncal, mas ainda as A cujo Pr é essencial ao S podem ser pensadas com uma signiricn.ção existencial. 5) Quando, pelo contrário, uma proposição, I ~r exemplo, enuncia um Pr aci~entl, ela implica, como Já vimos, a existl!ncia atual do seu sujeito, na medida me:>ma em que a supposilio ê accidcn.tolil, isto é, em que a p r ops l ~o não exprime por si uma verdade eterna; mas o espiTlto pCrmanece sempre livre para fazer variar a 8"pposilio, Con.<;ervn.ndo-sc a mesma a forma do. proposição, e psra fazer • 2'34 • O flACIOCÍSIO () r('Clli r a. ufirmal;ão J;óhr(' a exif\(t'n<'ia ~j mpl(' " m c nt e pOS~I' t l ou ú1cal l tornand o u.,,!'im 3. pr oJ.'Q~icã necessá ria e eterna. meDU' \'erdadeira (é o que os Ilnti,t!;os denomin1l\'am uma Um. pliaHo in orcline ad fe-mpus). Ef'sa proposição, por exemplo é ompliHcodo se n entC'ndermos no sentido de Algum homem (n título de criatura possivel) é sincero • ou melhor, "a natureza humana não é exclusiva da sinccri. d nde" (.1 exatamente assim que Lachelier compreendia tôdas :1>: 1), pl'oposil;lio que pennanece "erdadeira mesmo se nAo <,xi s ,i ~se nenhum homem. Xn.s matemáticlU! C::;St1 absolutio a iempore l a transferência à existência simplesm ente possl\'el realiza·sc por si: Algtlmas gra ndezas !>ão incomensuráveis, Algum ângulo é obtuso, uma I ~ujo Pr f ..,idratal ao S pode r..,.ber " .... oieDlca ~lo "ideal" i!'to é, h ~ (na cxistêncis possh'eJ) ângulos obtusos e grandezaa !>cm med ida comum. O t5Cgu ndo princípio iqyocado pelos Logísticos é por~ tanto d upbmente falso. i\tão sômente ex istem I cujo Pr é ('&:fendal no S, nào tendo necessàriamente êsse moti\'o J;entido existencial, mas ainda as 1 cujv Pr é acidental 00 S podem ser liberadas pelo pensamento da existência temporal, cle\'adus por ampliatio à ordem da existência ide&l, e nesse caso niio implicar mais 3. existência atual do seu S. 6) Dní resulta que é sempre poss{vel ao espírito qlU p<'nsa (e é para êle que é feita a Lógica) conservar o meslnO gênCTo de 8uppositio passando de A a 11 quer atribua a A um sent ido existencial, e então fn.rá o mesmo ao pensar I; quer fazendo abstração da existência atual ao pensar A, e cnhio ftirá o mesmo ao penst.r I. E desde que o gênero de IÕllppositio, - quer dizer aqui o modo de existência em tela<;iio ao qual ê tomada a suppositio,'o - não mudou, as {"()nse<Jüências em qUC!>liio são legitimas. Exemplos: • "AI ( l(.I~MJ ~ .(o m( T odo honwm tem impcrfej(;i'Ii';; (eXi~tlU 2,5:; ;o o ) 81"(lf',.n{/ ~ ·i.Q - SC" di."""I' rmo", abstr:l<;:10 da {·:..istl'ncia atual: • Algum homem é sincero 'iU. fm:C"ndo I'm l hOllwll!'i OU A. ;DIN<D" • • " ~ Iliio), logo, algtl m homem (mesmo wn l3:1nto, por CXPll! pl o) t('m impC'rfci<:õcs. cont'luimo.'! rt':dm('ute hem, fl ~w f1 d o t:lmh~ 11. ~ lIJa­ terna !\ustr:1çiio da ex istência atual. (:\ I:\." f'ont']Ult'I:lIIVlS muI: logo algum homem te m imperf<'içÕf's, no !Sentido tle: c"i"h'rn no mundo homens flue t 6m imperf<,içõ('f:; pois !Se lIilO h ouV('~sc Iwnhum homem no Illundo CJ;~n proposi(,':1o /!Cria f:\lsa , permanecendo verdad(üra ôL ~lI ba. l te rn u.nte) Por outro lado !)(' disse rmof.;, atribuindo a A UIU sent ido l'xistenrial, Todo hom('m tem impcrfeiJ,:õcR (e existem homeM), então eODrlulm08 bem: logo algu m homem (que existe) tem imperfeiçõc!o'. (J) Conversão lJarcial. - Se dissermos, atribuindo :l .\ um sentido ~'xi s tcnial, Todo m ort~êg é um mnmifero (e existem morr.ej/:os l • concluímos bem: logo, a1 brum mamifero (existente) é morct1go. Se dissermos, fa zendo abstraç.ão em A de tóda ex is· téncia atual, Todo fil ósofo é homem (haja ou não filósofos) conclulmos bem : logo, a.lgum homem é filósofo, eom a coo· d il;ão de interpretarmos, graças a uma. olnpliatio: logo, a lgum homem (como cr iatura possivel) é tiJ6sofo. ..,.) O Silogismo em BaraUpton e em ·Dara pti. - Se rACiocinarmos em Baralipton, c dissermos, atribuindo à Maioril um sentido existencial, T odo amigo da ilu~ão é 11m homem perigoso, orn, todo utopista é amigo da ilu!São (e há utopistas), ?\ l."mlnemo-nDII de que "* ""nalro"", do Silol[illlllO ". Pri ..... in. F~", que co".K1er.m • quuta Iriaura ""mo ...... lie"" .utôno ...... o """,mo lio~rn Itl;"~do ent&u . .. lO >na.lt. IM>r S.,..llpIOD....... IlOr Sunalip Qu 1)""",..II;I '} CODauftl... co"", ~Qo o. QU I .... "'d i"!:,,, roo,,,ça .... pela .\I~nor CQ. e .\1... 0< <0"'0 primu .. J.!,~m" t>ara a 'l"~1e. po~m. • Wi ,\ ... I 23' lIlui\n h'girilll:ullt'ntl'; pc-rigoMI {e"i"tcnld (> UIII H lopi .~b conr luíf1 O~ I:: se dis.-wfll1ful, mantt'ndn li 1~o ,\lniur , 113 elas não introduzem uma articulaçia necessária do algulll o rdem das ver. d:1<I('1'I <,wrna.'I, Tooa conudia {> um ato \'il, ora, tõda mentira. é uma mentiras), rO\':lrdin (haja ou pO" da forma, mas determinam sOmente a maneira pela lado ai o esptrito deve utilizar conseqüências boas em si. qU suma; indicam u nicamente certtlS COndir&B tU It{}iti. etDjdad,e dentre a infinidade de condições sernelhanl.e!l flue ~ rem respeito A 3upptnitio dos tênnos, e que a antiga Ló· giea estudava com grandc cuidado. De sorte q ue a subal· terna\ão, a conversA0 parcial , os silogismos em A A I, são por si tão legitim06 q uanto quaisquer ou tras eonsequ.ênci!Li conrlufmos tnmbém muito Irgil imamentC': ]'lgO, algmu ato vil (tomad o na exi:oõténcia 1>Oíi::iln·1) é lima me ntira. admissíveis para. o Lógico. Do meslllo modo, rtlciorinu nd o·,,1' rm Darapti , d e mUl1eim rwrft,il:ulIC'nle eOllcllldentl'; 7) Se os Logfstieoe: pretendem o contrário, felicit:l!ldo-se por u ma descoberta q ue não é nem nova nem verdadeira, é porque o próprio . principio do seu método e:d~ que tudo fJ(!ja significado, e que nia haja. nada. no raciocln io que não esteja nos sinais do r1\Ciocfnio, devendo ê~tc s ba~· tarem-se a. si mesmos uma vez definidos. Mas at.é nisso a Logistica é, - se se apre6entn. como uma Lógicu, - a negaçA.o da Lógica. Pois 1\ Lógica é uma arte feita para. servir a inteligência e não parl:l subst itul.la ; a Lógica formnl dc\·c ensinar mod06 de proceder que não acarretem perigo a lgum do lado da fo rma , i::it.o é, da disposição dos térmos, Que nAo enganem a int eligência, com. a condição de que ~ta faça obr:\ de pcn~'lmeto. com a condição de Que o espirito se mo\'a rcalment-cj e la não tem como finalidade confiar·n09 fórmu las que sejJ.m sufieielll('; a si próprias pam se desenvolverem,u mamlÚJuina algori:mird. que progride sôzinha, permanecendo a inteligência em re· pouso, ou e..xercendo influência só para ,· i:,riar ti. marcha. A longa discuss!o que precede não foi inútil. lP E'Ja nos pennitiu mostrar a razão e a profundeUl da conrl'I>c;ào dos antigos. Para êstes a linguagem, pelo fa to me;oõmo de &Cr um sistema de ainl\i8 materiais destinado a exprimir (\ vida do peru;amento imaterial, dc\'c neeesstiriamcntr "';"1' um Ristema de sinais não Ti{Jjdo e nuo mecânico, mio ,1rlldlJ l!~".,; suficiente a 1'Ii mesmo sem ti. a t iv idade do espíri lo, C'ollll)or. nA<) pr,<t~ ... u", ."t~ ' <t_ d tan O possibilidade de movimentos variados rcgubdos pelo .iM" InN>:lhlC&' Pensamento, _ dai podem nascer imperfeic;Ocs, riscos m~ .. ", r.....do. c. difieuldades inevitáveis, estando a Lógit:a, uestinada prl'C1samente a nos ensinar a vencer, - comportando em l1tu" Touo morr{lgo tem n." ~,>: (r há Illort'eglls), Ofl\, todo mO fd~o é um n:amlfllro , logo a lgum lll :unffC'rO (ex lstl'ntl') tem :\.~a Todo pO<'la é um artista (ex istam ou n!lO poeta,,;), om, lodu )lO(-'la 6 homem, logo, algum homem (como criatura 1>0,..::<1\'('1) é :~ rti. ~ta. Todo quadrado tem qual ro liuJ,'1.lloJi reto.'l, ora, todo quadrado é 11,,1 l osltn~, logo, a lgum losango tem quatl'O iUlgt ]O .~ rcto>\. .\ 8 adições que ncs."cs exlp l~ CIJI(lf'amOil en t re pa. r o pcl1~'\meno subrntemlido, ni10 rênti';;cs, parn ma nif ~ta têm Ilree'lSidade de serem e nUlleitllln.<; expllcitamentz,1'I .. ~t S&O .coal... en. ioeo na _ ... d~ u .... " ~ "'U .,n~ l> •. I";' en\lO. I""t.rl, F ' n.... """ .... I"b"i._ .. __ I,ropoeirlo A U'" ..,Qt.olo u .. I~",i.1 o ""... ·.jtlenl. Il.Ínlul •• •&.te t,<I ... I ... nlo e '''t_ o.!I ~',J"I<) ,,,,.nu3eee,,, l, ".rd... de'ro ..."t..eNtQle 'fU' "'''''"".1: T odo homem 4 _<111 'e h' ho ... ".~ Ioro. Pedro . ' IIIorloJ. SUI>lInd_ "". I'edru 0&0 e.isl~ I> t<)"""'l'l.'o1.e ...;. f\l'D, • " "n'·~ (~ O l' t<)ol;nuartr. .. te. '·crd...ttiro. ~; ... ta .. r ......... l'O!WI:l8t,ç"" ,tav.,a a "óI',n ,~ pa .. q"e • ,·on""IO!ne;' Icl(l!i"", ~ 1'1.... i.............l!fItnr ",," ~rl;ç"b ~ ~ ci, •. <I"" •• Hrmaç~" d. cxio~ad. do .uj~lto ,. a '1"~ JIIIoo d~ H. 1'..... ,. cio . .... <>dt:l... ""ftf/,'nhO": "'r<>do 100 .... 111 ~ mo.tal . , I'N" or'# •. I,~ ) , 1'... lru ~ ",,,/taI"· P'J.. uiKI.", • m•.,,,,... adirAo na _ _em d. un,~ .ln ~u Lu ae •• ti ............ "",t;cul... ne •• 'iu. "Pedro alo ~ c.I ..... 100II0 al.u ... ho,,'.,n nlo f e.lvo: .u pOl>d ..·.. 'I". 06 raulo .Úlo.. no mu,""o. e que fi. f"-'l e.lvo. ,,,,lo b.. '.. em ..ri. c .l~o • • ".Iaum homem n&o ~ c.t~o" ..ria lal... p" .... n_'""o .... rdsd.lro I> '"" ..... I;)~". ."te!od~n "Pedro nlo' cal .. o", poiI que Podro ...., 4. El. 11M 'lU,' _ioo di •• , · "Pedro nA<> f .,.h..... I' . . . ui.!•. 1010, al,u", 11o....... 1110' calvo,'· ...,i. ,..;1": "I'" O 3lLClG15)ó10 o ' I\,UaOcl"'IO ticuJar a possibilidade tJc ruer \lariar t"m ~crtO!i limites I) som iJl~gf.ve dado por Ulnli mesma disposição UC Rinai._. que a teoria escolhtica da auppoaitio maniICf!La de m~ne im tão patente. Pelo falo de 010 ha verem levado em consideraçiio ("iSI!. teoria, Cf! Lógico.<J modern06 se embaraçam em muitll'l di:;cus80e5 \"As, pretendendo cadfl um atribuir para sempre _ certu proposiçOe.'1 um sentido que correspondl' em reulidadt a uma f1Jppoeitio contingpnte, oa Q:Jal élc própl io, arb ilruirunente t' sem o perceber, fixou Rl'U pensanll'nto. P3ru Lachelier po'r exPmplou Qualque.r :úirmativa. particulll-t ((' OI op08itão ao que êle chama as "coletivM pnrC'iais" , \". li. 121,i) njo tem por si senAo um sentido di> di Nilo, nlio um ~c n ti J o existt"ncia.l, ao pesso Que pa.ra ~ Logi! ticug tOda nfirmat i\':l pa rticular só tem pelo contrário um ec.ntido e:..:istclll"ial : puro. Wh itehel:l.d 74 qua.lquer afirmativ:! univcrS!l.1 imolicll um jubo de existência, ao passo que p!l.ra Ml:I.c ColP~ e o ~ Log1alicos acima citados, nenhum/\ afirmativll. ul li \ ' e ~J jamais poderia t.Pr sentido existencial. Concluamo;; que a pretensa. demonstruçii.odailep;itfmirJlldcdKiot infe~ ncia s fim A I só demonstra uma coi&l: opengo de adOI ar uma idt'Op;rafia IÓJü~l dcm!Uiiado sumária, e Que t:ltI. mlinft"~IR sobretudo a falsidade original de tÓt"la preli'llSll Lt',;iC'R que quisesse fixar, uma ve~ por tódas, o trabalhu ua intel~1a em s1mbol()l'; ideográficos, tendo êslctõ t.'Onlu finaJid:ld('. não ",'(11Iificar de modo mais pn. 'CL~ do qüC' a lin}tu:\.J(I'm \'ulp.:ar 8.8 innexões di,·crsa.s e as iinM art'í'l!l.5 do P<'ll"!!nltnto, - o que é ulDa ambiçã.o muito legitima, - mas Iwbatiluir o próprio tr!lballlO do pen.«anlcnt.o por uma ccrtll. manipulaçl10 regulada IJOT ;,in:tis alp;ébrit·os. L"mB it!C'Ogrl\fia lógil'a :1s.~ im l"oIlN·bida :-:6 M:ti:. nd<'quu.dn. ti ~ u objt,to com:! ('ondkão de :;uh.<;t ituir ;.L-; Jifit'uldndeR do l!lhor >AS empregadO!! em hi~ co ra0 "'" J L...CH.LI>: •• t., ...,I., nu I. S911'"J """. I". • S5. NoçÃO DO SILOGl' ~O EXPosl'rÓRlo. No " I i<:mo caLcgórico comum , qur ncnh3rnOS de estudar. o ~ :\1I og. '1' "ex poé um t.êrmo universal. .., ... 0 slOI;Lsmo ch:lmad ~ "w ' " (,"I' umUII czpo3itoritu:) o M é um /Irmo 8lngular. 1'1 ri O :! "'-'11 An Exemplo : logo, UIlI •1 . ~d . ,,,,di,, Sd" l U"'~ upOritl.rio I "., •• Lo(llm<> eu,,. foi f li"' 10'........ . . ."la•. apóstolo t rl\iu. .E!!SC M singular7t torna evid('nte ou "expoe" aos sentidos a conjunção do T e do t entre si. Dal o nome de Silo-" expoSI't6'" gi ~mo rio . Importa notar que o Silogismo cxpositório só tem /\ aparé.ncia extcrior do silogismo, c em rcnlid!\de não é um !'.(.... "'" ê ~ . ,. ~ iI O{!:in o: não é uma. inJ,.rênria, é uma simples apresentaçdo dad .....lDmk ...... ••10&....... ufI,.oN-rl ou npcni.çdo aos sentidos, sem dúvida con form e ao prindpio de identidade, mas lié.n que nesse "asa O prinripio dN('mli.:1c o mov imento de intelip;êncin e faça 1)a.'I.<lnr de uma "C'roade à outra verdade. Saber que o apóstolo .Judu." lraiu ~I mestre, já é saber em ato que um apóstolo traiu. A f orm : ~ silogistica tem aqui apenas o papel de tornar p:lfa mim materialrnflnte ou sensivelmente evidcnte (nl~ ord('m das repre;entaç0c8 sensh 'l'is que emprego pata pen!l:tr). !I(' me fazer "apalpar" uma. verdade da qual cu já tinha o 7!J ,01. ~ &o ~ cl ..,." q,~ 114 d.~ _ .... "./~a- .",Õcoinari.""" 00111 qua.lrO - b idfn".a +- lol!" a ... t.t. 8 A f .. ~ .... r ..... ~"A AO .",,"' 110. AB ....""" u +- . ~. !n",i~4· -+ • r-et.t. A B. o" ar-et.t. A n.ld& .. I;".. Na Ma~. io ... n~oI." Il."'", (d ••"; ...... p. 11111. tomt).., d,.....·_n'"'' • "".. A K 7~ ....... o Juda! traiu; orl\ , Juda.s era. um apóstolo; G:l. :'7 IW'U" ..... D. L~ ..·..-...l .4/vd>ta. C.",Lrtt!,... Id"J8. I. I. lI. ItJl 7~ . .\lAC Ç"L'- 1'M Cal.......... '" Nq ... "."l.hl IS~. ",.U . ap. I '.~,· ~I ,~u ' ~ w·., SoI-i. ,v.,. 1.\ 11 d·· d ll 1878. Cf . .'iw...wl•• .oI /(10 ... ·""' · . " 11." I:. J .. a..u.... da 11IôIJ. firam a matériR ,·i,'a.. logia. tn&tando·f\. racion:d por unm tomplicac,:Atl mu.l('rial infinitaj de f:~t1. ela ttú pourria ]irar I) pcnsam\..nto como II mu.ior parI" 01'5 73 to "'. • DPOSl'r6,uo ~ +- .cl. li A 6 r-e1a A li. Id~nl<. .. ~, -> ." •• /Ad.. ,\ll "" ~1.nM , ... Ali • 'o 240 o RACIOCíNIO c?n h,ccimC'.lHo ~ntC'!ecul.71 Ei~ paI' (IU(' o si l ogi~m é Im.:>,.!Iatamente regido l)Clo principio dn l~entu.adc e do wl'cciro cxcJu.<livo, sem o inl.. m'<li" , ;; dlcfllm de amlli ou de nllflo (que tMA. verdadeira inf"ên'i silogt:itica ;;upõc Ilcs.~!rbmnt c, pelo fato mesmo de como têrmo médio, um objeto de conceito universal). . O Silogismo cxpositório pode ser construido em segunda figura, além dos modos negativos comuns. há amda quatro ~odO!l afirmativos (premissas AA, li, AI, IA). Pelo contráno, na terceira fi gura só pode haver d . mo d ( ' •• ~ preml~ AA,. e EA), - designand o aqui a lE'tra A, nao li ma unn'el"S.'1l afirmativa, mas uma singula r . fi"no'i. va, e a letra li: lima si ngu lar negativa. ~n. ,,,dod,i,,, (S; ....~ Categórioo SI LOG IS MO mo no aenlido puro ~ c simplce dessa pala. { \' ra) (expositóri o) Condicional Disjuntivo Ilipotétieo { Conjuntivo 01,.;, 110 d o $llo g l.mo { I." 2.: 3. l S ~1O B. O S il ogi~ ~Itón? M. flgu~nsJ mas ti. q ue lhe convém mais naturalmente é a ceifa figura, uma vez que ti. própria caracterfstica. do vlduo · é de. .não ser alribllwel a. um sUJ'cito , roas de ~ pr Ópno sUJeito. • SIL(); COND1C10N o\. L m o 2" Condid onal § I . OS Silogih1iO$ hipotético3 em geral. 80 . Os SI.OC 1 ~ .'I OS HII'OTÉT1COS. No Silogismo cat,c,l.',ri('o (:;ilogismo puro c simples) que acabamos de estudar, :\ Maior era uma oroposiçAo simples ou categórica. ])enominanh'IC l!iloglsm06 HII'OTcrlCOS :l.quêl('1I cuja Maior é uma proposiçãO hipoWica ou composla, e cuja. Menor põe ou di.'lpõc uma das oartef3 da M aior. o 8ilop..ohlpo"lioo ..'" po r M";or ,....'" jII'O- pooi>;f.u i~A co ... j. M _ p60 o.. dilpOo .. ", dOI ""''''b ..... ES/II seguruia condirão é indispeJt8dvel para que hai a verdad<,irruncntc silogismo hipotético. tI Embora 11. Maior c nl l>t>1110 tôdas tu! proposições (matéria próxima) sejam hipo· tHi('as, um silogismo como: "Se Pedro é racional, êlc é ('apll.7. de rir; ora, se Pedro é homem, êle é racional; logo, !'C Pedro é homem, élc é capa z de ri.r", é em realidade um silogismo ealcgóri('o. Temos nesse caso três proposições rondirionais unidas entre si da me6lfta manFira que u.'i propu. Rições de um silogismo categó~io comum (~ I !l. identificação de dois l.êrmos extremos a um têrmo médio), em outras pa· hna.-!, temos um silogismo calegórico cujos I(r,nos são prOl>OsiÇõ€S: Todo inferenlc Ped ro é racional infere Pedro é capaz de rir : ora, Pedro é homem infere Pedro é racional; lOgO, Pedro é hQmem infere Pedro é capuz de rir. T emos aqui um silogismo categórico em Barbara, tendo por têrmo médio o têrmo complexo "inferente Pedro é ra· _ 611"'l1\li li.nili..çlo. 1011&" de ..,r in!nõdo. ""lo poooudQ-lliloC .. nlO trn '1u.,. ....~. , ... Illuni.,.d .. 1",lu etllllr'\.(> • ooDduolo ~,n yirlude de um _.~" indutivo (_.~ .... <I" l~<f", uln ~'I.u ho ..... m é .in~) . 101[0 .1lUm bomtn' ~ .inu",. Vi" .. d ..... ".' 11 ~ ........ D.' Q6J. li~n,f •• ...:Io .. "onel .... o. \ai como .. ap._nl .. no ••1o.umo " ' _H"''''' . ob"",n, p " - JOiO 'lU~ um •• • \.(> ho"",m del~"ni&o t .ince.... li."... ;s IG_ ('I CUDT, EI._n '" I. 11.' 117. • • • ciom.l". Por nl !te vê que a diferença entre Silogismo cate. góriro e ilog ~mo hipotético vai além de umA simples dife';nça na matéria próxima: é a prqpria ra/mturo, a ~nc i a. do Silogismo que difen' nos doi~ cmtOll. (Ver mais adill.nt.e n." 89.) Como vimos acima, as proposições hil>owticas aio ccndicionai., di,juntit'(l8 , conjunl1'ua,/' ou copuJalilHUl. Mas destas últimas nada se pode inferir. Teremos pois a COQ. siderar apeOM t.rês espécies de Silogismos hipotét.icos: Silogismo condicional, di'.jlmlivo, conjlmlivo, A~ do-~ I" Modo { Jogo, n4iI pas.rem~ 7\1 80 I''''''Y&. ~e. V", ... i".. p, 112. n(!'" " Par. O ~ ~,n q~C • M';"r teri. I"'" I""'-çlo <lOi" .. 1'. 114 2,' Modo logo, agirem04l uni doe. Ou teremos um chefe, ou não agiremOl unidoe; ora, nAo teremOll um chefe, logo, 1'140 agiremoe uoidoe, { Ou nAo WremO!! um chefe, ou Ou nio teremO!! um chefe, ou ora, teremO!!l um c hefe; d~lIUtmoa bcir; { ora, nAo leremos um chefe; logo, 114o dcvcrumoe obodN:er, Ou 111\0 WremoIJ um f'hcrc, ou "110 poderemOll todO!! eomllnd.T; { urs, mio Wremos um ch.. rf': 10;;0, pod~rtm.a todOll oolna.,v(llI.r , Figuras e Modos do det,tnmoa obedecer; ora, 1{'renlOll um ehl'te; IOlu, dnlt-rtlllOl obedecer Ou nJio tertlUQ8 um chdt, ou ,,/lo poden:moe todo!! romAD- I dar; .. ru, terelllOll um chere; 1"11:0, Iliio poderetooe todo!! coIIIl!.odar, Disjuntivo Silog~m A maior é unia 11r.llxlIlÍçAo oon,,,ml)() B t e), qUI' negJl. que dUM 1''''IIu'!i\.o'Ôc8 (que I(!m Illl'>ffiII S) 1KlAl!:l.m IICf \'crdlltlciras 00 mesmo wmpo. Uma única figura ;pon1'1ldiMt!llrn$), em quc a )!CIM)T plJntlo um 00.. membros da Maior, a Conl'lusAo'ditp6e o outm membro: "Ni n~ém podt acrvir no mCllmo tt'rnpo .. Deus e àII Riqu clWl; ora Juu... ""1 V(' M niquelll.3; logo, nAo I\Cr"Q. I!. Deu.~ {nr&, JOlio III rv(' a Dcu$; ,";ro, nAu IICrvc Ú~ Itiquelu)", A' figurll toI kwW-PQIU"~ n:\o 6 admiSlllvd, uml\ v,~ qUI' UII dois llw murOll da Maior podem III'r rnl ~ "0 Il w~ mo l"mp"." b) SU.()(;I.'!)lO o.."O:OUU:l.TlVO. Jun tava (A não polit: ~" /.10 ,~ _ dor IICffi "'I Lo- agirem06 unidOlJ; 4," Modo ,."'-~ Ou t.eremOll um chere, ou pouorcmw &em au toridade; ora, "Ao !.eTernO!! um ehefll; logo. pOUWtmoJ IICffi Itout.oridade. Ou tererDOl!; um chefCl, a) S II.()(JI!u.lO DISJUNTI VO, ~ ' - A maior ~ um& Ilroposiçio di.. jll.ntiro (cópula Ou), li Menor p{Jtt ou di,p6e um dM membfO!l da di»junçAo, li Cunrludo dilpiJe ou plk o oulro.- , - pontM) ridade duas U,ltimas espécies de Silogiemo hipotético, rcdu; in ~ A primeira, é sobret.udo esta, - Silogismo condicilmal, Hu"" ' l ílU M",. conforme I!. Mt:NOR piJt (entAo " Concl1~iO di,pôe) , ou dirpÕ( (cntllo li Condus.\o pile), e qUAtro M'oP08 parA cllIla urna. ('ORforme l1.l:I pArlc8 d" )I,oI.IOR 1>10: 1.0, ambo.. aJirmalil!tU; 2,", afi rmati,'a e MQ4Iiro: 3.", negativa o afirmativa: 4.' , a,lIbou nt9alWa.r. (Ve r o quadro,) O Silogillmo Diejunlivo redul-llt ao SiJojl;lemo CoDdicioM1: "Se I.. moe um chefe, nAo pASMremOll Bem autoridade; ora, tcreIDl» Uln ebefe; ]"llW etc,". "Se nlo temos um cbefe, pMS.IremOl' sem IlU tondade; ura, nl0 ten.'moe: chefe; logo elc." (I'ode lI\mhém n-eol"er-S.;o dircl1\.llll'llle num SilogielTK.l categtrico - pelo menoe no CIl&O em q'IC ~ membros da Mlior lêm o m~tno Sujeito: " AquN \,~ (IUl) t(lrn um dl .. re não IllWlttTn Bem autoridnu('; Ortl, temos um ('hde; Jogo ~,tc ") (~1IdO Ou tel'emOll um chefe ou panore17W41 sem autoridade; orK, teremos um chefe; 3," Modo que é importante estudar, 2.' Firu,r. L" figura (poneMo. tollelll) ~l IIU 1 1H'~m" Add .... w_nl~ I."b, •••• t,n ,i"u<l~ n.tioo:i .... _ _ r.~ ... , "Ninlt#'~ "wo; o ... Pedro 0110 ...1' _no: 1...." ....1' da " ..u!.... (.. Dlo h' n"''' U!rnlol 1....1<: aI., ... _ _ 1~,nPO _ . 10 • ';'0." • • O SILOGISMO CONOICION ....1. o ...... CIOClN IO o redu_ ao SilogilIDO Condi cion.!' o Silogilmo (;o nju~v algulm eerve .. Deus n10 8erVe As RiQueloUj ora, Joio lJerve . logo, ete." (pode também reeolver.c direlament.c num .. categórico: " Aquêle que uerve a Deu.8 do lJerve la Uique..... Joio eerve .. Deus, etr.") • Aristó\eles nAo fala do aiJopamo hipotético (A tE . ..o&.r_ nio Ilignilíca para éle ,ilogi.1I1o mu Sim ailogilmo c:at.egórico nQa concllll4o IC elft olgu", porlulodo).'" A teoria doe ailoKiamoe bipoUtiCOl lad .. por Teofrasl.el!l, disclpulo de Aristóteles. c de.envo lvida tudo por Crisipo e (!fi Eetóiooe. Foi bem c.t.udada na Idade graç&IJ elIpeaahnente a Boécio, que, utilil&ndo-4le d&s ronta a ellp6e de maneira muito mi nucioea, muito preciM c "'00""';;'';; completa" (PNUlll). r) ,"U <1Y#~ § 87. O O Silogi81no Corui1"cionaI. 2. SILOGISMO CON DIC IONAL. - Quando a é uma propoaiç!o condicional (copula se), cuja , . uadiÇlOP: ..' . 8eID. Exemplo: "Se a terra gira elase move- ora ela gira ' move". o ~ Gooodic:áoDal • .... e._ Vê-se logo que o principio supremo M Silogiml o cionaI 11 O próprio principio que havlamos chamado t48encial de t6ela argumentação, e que não passa de uma minaçAo imed iata do principio de identidade ou de D~,.o'" /J , U. 181 . p. 83 . • b 84 . t l";, ·. _ cr. WAI ..... I, 421, od A~oI Ver ACI.... a .. . P,,, I, 23. 40b2$; IIAWItLIII, " . ' . " . , ••• 80 , Ver .-cinuo. pp. IU - 1l6 - N. \...,,.;.. do 8ilçeialllO eoodldoaal n~ de maio,..". ...,""kio ...... MO HIIi"'" alTO", ~ ~meqt1.éla' boa, ~ impo8ntoel q l. ~ o ... e IM _1*iNO do Sllocilma COII- dicioDal: Sepo_Con- diÇÕOl, C:",dicio~n I*to, Pondo Cond io.iolll.do. do jlO.,CODdi~ me falar.) IH . T6da a teoria do Silogismo condicional basei1HJe' asserç!o formulada antes l i que nas propoeiç0e8 co" d;;ciolllll a afirmação refere--se ilnicamenté à necessária conedo proposit;õcs entre si (à conseqúblcia ou à própria in)'' ''"'',,! Portanto, o que enuncia a Maior de um Silogismo donal (proposição condicional suposta verdadeira), , plClimente uma comeqüência boa. ...... M_ Iofaiorll_ Pro.-lçio e..• .........,cllj.M. _pkolld.. p60 li'" doe ... Em Meia ucedenle aeja rJtrdadeiro e o C01l8eqilente jalMJ, ou melhor, SIl ~t.e }6r t'erdomiro o CQ1lseq1lenle tambbn o serd por ~ fato mesmo (e por consegulOte . se o conseqüente é falso, antecedente é Calso). Xotemos bem, todavia, que o in:erso nio é verdadeiro, sendo p088J"el que do um antereden te ' fruso resulte um conseqüente verdadeiro: em outras palavras, se o antecedente .é falso o conseqüente pode ser "ferdadeiro; e por consegulOte se O conseqüente é verdadeiro, o antecedente nlo é verdadeiro por &se fato mesmo (meu porta-niqueis está. na lua; ora, a lua está no meu Mlso ; logo, meu porta--nIquei.s está no meu M lso), Daí derivam as leis especiais quo regem o Silogismo condicional: L Pondo a condição, poremos o condicionado, (Se Pedro me fala, êle existej ora, @Ie me fala; logo, existe), lI . Mas pondo o co1!dicionado, por êsse fato mesmo não poremos a condição (Se l)ooro me foJa, êle existe; ora êle existe; logo, me fala: CQlIdmdo ilegfiima, êle pode existir MENO R ou diBpÕe um d06 membros,a temos um Silogismo CONDIC IONAL • Di8pollM o cond1'ci011ado, di4porem08 a condição o~a. êle n40 existe, logo nio (Se Pedro me fala, êle existe; me fals). IV . Mas dilpondo ·Q. condfç40, por éue fato menno náo dl.tporemos o condicionado. (Se Pedro me fala, êle ex.Ist.e ora, êle não me fala; logo não existe : conclus40 !legitima , êle pode exiatlr sem me falar) . . Muitos erros e sofismll8 derivam do esquecimento Cle8S8.8 regras; acontece freqüen temente, n88 ciências da ~tu re.ta em particular, que se considera. uma hipót.ese como demonstrada" porque certas concluSÕCEI que se tiram são verificadas pelos fatos. Entretanto, esta hipótese pode ler apenRS provável (por exemplo hipótctle de Newton na ~n omia), ou mesmo ser inteiramente falsa (por exemplo Póteae darwinista em biologia). - &s. Ver ACima li,. 56, M.. tin.Ddo CoodiçIo, DIo ti,..,. Coodiriou- ,. o • • ClodNro ..... Dum nOURAlI kgllillllJl ... pllrll o 8i1og~mn condicional, conr l ~ " JO!NOR ~ a COSDIÇÃO (então 11 ConelusAo I)ÔC o Cu ndi ci ol\Mlo) ou d~p o CO/'lll ICION'A DO (então li. Cooclusio di~P.Õe a Condição); (' quatro para cada. uma, conforme » ODOe M partes da L_ :II.U OR 8:1.0: ambas Afirmativas; 2.' , afirmativa e negativa: 3.", nt'R!ltiva e afirma:, t.iva ; 4.", ambas negativlloll. .~, S tI"m iltgWmM /I fiKu rR 'pantU"1M~) .'m rlll1". PI,j>(lu-o<1! ~" ' ciomul, ]lÔr-s.'-ia I!. OJ"diçi,,,: "sc Pedro morreu mártir. NI' o [, onul . ... .. no céu; orl!., j!!(' l'~á no t-éu; "tli!:U, morn'u m rllr ," a figum (lol/.mdn--lc1 I~1\) IO-St: ti C· ' · - .,' ,'111 (IUI', ul~P()1I ,. onUl1;-ao, ... ,Iie ia () Condicionado: "Se I't't!th n.orre u mártir. êlc \!!I ltI. no c#u; pO~ (' miO morreu mártir; 101/;0, n,;" "Slá no céu." 88. L" Figura 2," 1.- Modo Se Pedro morreu márti r, êle CIlt.4. no céu { ora. Pedro morreu mártir; logo, éle eatJ. 11O 06u. Se Pedro morreu mártir, êlc nli:> renegou a sua fé; { Orl!., Pedro morreu ID.I\rtir; Jogo, éle nio renegou a sua. fé. 2.' Modo 3.' &> Pedro n§.o ama o próximo, êlc falta. à caridade; Modo { ora, Pedro n!o ama o próximo; logo. Pedro falta à caridade. 4.' Modo Figurr. (wllcndo -loIle",'l-I ~.ponem)1l SI; Pedro nAoama o proxin(o Ijue tIPo v~, ê1e nA.o ama " oel~ que êle mio vê; ora, Pedro não ama o. pl"ÓlI:inll> q UI:! 4lle vê; logo, êlc não ama Se Pedro morreu mArtir, está no céu; ura, Pedro oi'J cst á no logo, elo:) niio morroJ U Se Pedro morreu mártir, não re lltJgou 11. Sua fé ; Ma, I'.>dro re!l('go u :J. ."lI/I fI; Jugo, élc mlo morreu mirloir. Se Ped ro 1110 llmiL o êle faltll i. earidn.d,'; orn, Pedro niio flllt.a .\ s,. P('uro não ll!na o .i 1'10 ~·é, t-i{> nio alllllo Il que íHe não ve; Deus qu o tlc nia v~ . • ]ugo, êlc :.lm~ ""II1<'U. "'" ""DI"",,. <.1.. Co...JtaAo). . fl\lOn. <I ..""ndo (o Condi<-iouadn ... :>If""" d .. p6c 'e Co ... L(:J,. ... CO~Dli ~A I S ~: M i' ILO- 4 • Se o mundo existe, Deus existe; orn, o mundo exist ej o pr.;xirn!1 811 . El!lp<ep1nOl .Qui • prJa".. Su Sil ....",,"" ~rio .. I~n depoeodt d. /U!lçAo du .aI,~ d ... <~um"taçAo lTi ..... O. bJ ..' ..., p.....-.. No Sil~1DO eondic.onal elo. deJ.eDdo ,~".Imn " <lu ' >lI.e1 tio .....J" ,..., que d.ta ... f uma pn o.,ç ~ o) ..... vremi_ !., "d, ~, , "" ~1.iot " ~!O ou :>J~nor primei,. FilP'''; ......lt:n~"' n. M.io< • <1ft,..,...., na ~Inor: ""11lInd. ,·;~u .. · .. 87 . 1'10 I. quem,......,o ( à Condi\""40 lIA :>1.110') INle te> Cond,ti<ll...d~ l ~OS Diz se ('omumcntr q ue o SiloG~ o Condi('ional pode redu.zir-se ao Silogismo c:ltegô~io , t) 1<')"11""'" ~, ,1 1".10' ~omand o-~ pOI" :\'Iaior lima preprn;ição unin' r:-:ld ql;e trilha fO,id " .....I,·,·, .• ~ "" ... por S o P r da condição e por Pr o Pr do condicionado. U .. Iq... ",,' ulo-.,; . M ... ·, Silogbmo: "Se Pedro é mártir êlc é !\:.tllto;ora,êlc é mártir; ti,,, <"l~ ".", ....'r fi " I'. logo, êle é ~:l nt.o ", torna.-se então: "Todo marti r é santo ,!:>. .o... I"~ , ~ \K" I', ~ 1'. ,t" 0 1':1, Pedro é murLir; logo, Pedro é ~l\nto". . , n<I".;" .... <I". EntrC'tanto esta. l\1aior catcgóri{'a c::prime lima L'erdade di}rrcllle da 1\'iaior condicional. Isto porque na 1·C'!t]iebdl' o Sjlogi ~mo rondicional não se reduz ao Si logismo categórico tomo os modos da segunda e d a terceira Figura" se rt'clU7.f'1l1 llOI'> da. primeira, isto é, c()mo o imprrrcito no I>('r[oito no mcsmo gêneroj constitui 11m gbtero diJllinlo di' argllmelltaçiio, uma maneira or1.!!;inal d e proceder c, como t.al, pn)priament(' irredutlvel. A p1"O\Oa disso está em qu('o se consiueramos uma Maior condirion:ll cujos dois mrmbros não tenham o mesmu sujeito, por exemplo: 11. Figura s e mod as do Silogismo CO:"ldiC::>n:> t 88 . blO~ Conel....... '. lh;soLuÇÃO DOS S I LOG I"-!!OS C.\TEr:ÓlUCOSo - logo, Deus existe, a redução aqu i indicnda é impossí\"f' 1. Dig:lmo.'i, pois dt, p re f er~nci que podC'mos tradu.zir, ou melhor, rC8oll'('r um S icategórico: quer 1.111 logismo condieional num S il o~ i s mo maneira :lrims. indicada qu ando a M aior condicional apre- econ·"""u,J" ", . ~ ' ... ,. senta um único S, quer, no caso ('ontr!Írio, resolvendo-se '",U o«"i" d~ ""'. primeiro o silogismo considerado em dOLe; silogismos eoodi4 .... õ>kie ,10.1"':·0 . I'C~" S!I "0- IAm~ CtI'"' "'" Nem N'" maio. TUlo ,BOda< d. "" ... ~ .... 101"11'1. di-I;n'" 0,100. "'00.... <I. 1"1''''''. 'I"G M U """,.i... tal".,·",."" • ",.... • , 248 ClonAIS, po&Iuindo ('lioa qual urna maior ('mu um único ~I. jeito; por exemplú: (I) Se o mundo existe, } é criado IlOr Deus: I't'soh'cnd()oS\' II•.,r ora, o mundo e ~ i slc; logo, é criado por !')~l, (lI) Se Dew criou o mUlldo,DeWl e:ti.o".; logo, Deus cxuu" , Ir I) qur rxiil lC (IIl'm "'"r 1)1,'\1 ') (. rtiAtlo 1)0, D ,~u: vn,. IIU:! v r!z em D cUll. 01ll, DeU!! c ri o U mundo; li 1 I ~ ~ J:I I I li munI!') l'xl,sle "'tlm !>I'r /)l' U11; 11 mundo u c riado) llr Oo;w. Q\lcm criou lv ~ !Id Vl'~ ~ .... m IlOr (,XLS!"'; ti mundo . 01'4, D ..lUl c rLOU o muno du; 10<10, J)" U! exilll.e. ,g verdade qUt', proccclcndo·l'<c ~"sim, qucbra-se a unidade d o S il ogismo c\)J'(Jicional e o que ('ollstituh sua naturem própria. SU('t'i le porém o mesmo cada \ 'CZ que rt'solvrmos um todo em suas partes; aquilo que constitui & unidnde do todo como tal por isso mesmo desap:lrcce. () Silogismo condi cional é um silogismo de e.~péic li partt', Que contém \' irtu:llmente em-.sua unidade lanto um ct!mo dois silogislnO:i catRgóricos. E i~ uma conS(>qi~"l tlirctll da tesc' c' labc.' lcci,lft al'ilnl!. (I'. llá): 1\ ])mposiçlio condil'iolllll ,'xp rime uma vi'rd"dc de 11m out ro 111m. const rói um ou/,o ohjclO de :-\"'"'ICntimento d in'nJO ou. propo:iiç.io "",t... górictl. A argull\C'ntll.Ção ua.<'I\(!a lIuma .\h.iot ("J.!c:;Micl!. dt·v..: p"i .. neC!.·$:st.ri:!.menltl ser por ai m c.~: I'" dWtraa ,:1:1 argUIlI"nlllç:w 11;1.< 'Ild,. num", maior condicional. • 24. o srl.nl. I"IU {".' ...III(l(r ....\I. 11>10 d.: Ilt'nhum modo signifi c:I que o Sil'11;illnlo eonlic;nn:11 np:'\.'~ rl~ :<ente outras leia do pell.5:l.mcnto c UIJl.:l. nult:l lógIca di'ermfc que tcgt'rn o Silogismo c&legÓrico. Pclo contrá!"io; o SIlo;;;'''!no toOU" dana i lI/pu... o Silogismo categórico, &$im ('On1') 11 pro~iç; i. o C!\t~­ g6rics, c, se n.iio ,·i.sa eetallt'lCC('r ~r l\leio de urn tcn't.if1) lj), r;1I0 a uniio ou conedo de um P e de um S, " porque esta unilio ou ('():l''';.i'' já ClIt:1 fci ta, jiesâdada, num d08 m~!:lbrn ! da proposiç:\o f'orn,l<)~ t" CIU" 8CrvC de Maior no rnciocfnio ~'Ondicoal. /'ortallto, n~o há mo fllU "Igum de conaiderar o Silogii!IOO rorr ,li('ional f 0/00 um modo de " ,ri, ... eiruu que foge :). " Lógica 11" iDt'r'm.. i,," ou ds ·'prt.'<Iic"çã,,', i~ t" 1.'-. A. !",igica que I\'C'On!Jcet> qu.· oio j'à.wmo,s jUIt.:.if n.:m r3"iocinllf ","'111 \lhl I' " um !'oi: a I'nfl',·rç';'n f:.l n:óri ... a. t"l'I/I.$I-'<I.n,lo _'. , 'rlhui<;ií", " 1\ I''' 'I" .... ' ~·.I , lol/l"II·1I0.::.0 uu enmpo.• 1\, flU( " 111"I'rI.,.1 .i'l):~ I'/f'''"'' 1 ( ! · ' K , . r , i " o ~ K ! r ' ~ ú ' alri huir;\o ir1 rClt:\. lu~ ' l,r"I'''· ç . . • • , . I "-~ ,111 ,UI "nrt"-' • ' .• ,,,.t .• 11"" , • RI :,\ -\ TUtE~ \ no ." I . O(;l~\I0 COSD IC IOS \I" - J!I Hilo/.(i:-:tllo ('ategórico di ~pVc ., l 1'vrn1(l . . " 'lIl1do l1. l'olle.rij() cl08 ,. t: II\10.;;: uI! 11m nn!('('('cl~('t ~() SI,.. , _ I fi ' • "'\'da //IH/L lere,'irQ lérmo o mrto ou a rawo pe .1 dente>. qm . .( • ) • I " têrlll(l!S drvrm srr •um<!(H en ! re ~I ou• dsc ·pL muo~ ê qll!1 I (111" 011 inf('t'(' a I ~ O P ) c r p : ' ) ( \ qu::unI.' i}:;.'!CS OIS t ~ m r ê!e II('lI LI:!: • I . (O" (lur ()c.; SC'prlora); C ror con.:·;rgu mte cone UI , ao . rtr lrt' 81 _.. .. ... . . 0 !los n ' l lIçÔ('~ lugi(,I~ dc lima \'eruaue m:us Untqt n wn~ , 'd '""' ml'1I0:l llnl\ r MmI nela contl a . a \·enhdt· vrrs.'\ I ! ' um • . Para IllIe ('!;t: to; no.:6t'.'l BC apliq uem exatamente !LO SIlogi~rl Q condicioMI é n!'Ct'!il!Ario fJlt (' ês!!' f1cja t"C!Iol vido no Oll n Oli SiloJ!;i",mo!= ('tltcgórit·OII ou cm oul r ~ que {lle conll-m ... irt u(1ln1l'nt(' . No entanto não se 11plicam a êle CX!ltnmc~e o ('onsidcrnnno!l {'m l:i rnc...mo c (!m sua natu reza I~r'­ :ria. ])ê. ~t(' pontu dc \ ·i~ ,.'\ é necessário .dizer que ê.'lte Si logismo convém ('om o Silo{ti.'!lnlo categórh.:u pelo fato de ~ rcfl'rir<>m :lmUos d malllfl'I/(II;ào da cerdade de uma cOllclU8ào ptla resolução dl'lla ltOl prinrl.piO$ 1!rimeirol intelil}Úleil,tl difl'rindo, porem, do Silogismo categ6r1~ pelOll caracteres.c,eguin t.cs: no rocioclnio condicional. o c.'Iptrlto não pen.sa, como no raciocfnio ealegórico, uml\ mc~or dependendo d e ou, ru proposição; pensa uma menor d cpendr ndo de lIma .;,o~rã:l tk proptJ$lçãe8 d o quc cla é um d os rnembros; o Stlol/;I.,mo Sf'gu ndo a conexlLo conclit'ional d ispõt> portanto o di sc u~o d8..'l PROPOSi ÇÕES; dc um :1IIl(..'(:edenlc (jue dl'clara de inicio Maior), :l conexão tir dUllIJ propo8içiklJ (<.'1'1.(na ( ~o ndi c i o nal proposiçÕ<t!s como o m~o 8cqüêncirlo), e que dá \tma dt ~8S ou a razão de pór (ou de destruir) 11 out ra, élc deduz ou mfeno :\ posição (ou a dcstruiç!o) dcsta; de sortc que n!o .se trata mai!:! nqui de manifcat9.r , I>or meio de u m tet'celro térmo ou conceito a união d e doi!:! térmOll cntre 8i (ou sua 8e plI. rn~·!.o ), mas sim de manifestlr, g raças a um d08 membrOfj da maior a necC88idade de pôr 0 \1 de destruir O outro membro; daJ resuitn. Que o Silogismo eom!ir.ional conclu i perfeita:' " i'lo d .. wr ~ O( ,\" , tO . Vu • ._ .\ Ver acl_ . ' M . ~w • 81. li! IjU(, ., o ~ou.die 8 ilo&ioao al ,Df... unia .""ch....o cL. u .... õafe ........ I' lo......u. • ..r.... ..,. • < < rncbtc do todu :\ l'or[, !nas n:iu, \'111110 li Si logislllo d(> um:i vcrd:ldl' m:li" universal {do ! lOlJ!t') Uf> \.i~tr ", ....... "~ .1 ('1l.<; a d.. ~ 'II H' IlItUlIfm ('nlre !li 08 t llrmo..; f'm a. uma \"f'·rdll.tle m('IH)." tllliver." aJ ; condui dI' nma CQlllpo.'il:l a um dos membros (lltC eln {·onlérn. N pr,,,,,,... CfJn u,'"ICltn l ~ I . li cspfrito não inf('rc 11m:!. PropoRi"ll" " I.... ' • 'r •o p r op().';I~O ; In erc um a p r o p osi~'ã (lf. /l mn ;'''/''''',,,,,.' o ,. .-= < sn,()C1S.)tO COSDICIOSAL verdadeira: Tudo o que ~ i ntkpentknle da maUria _ uptdJica I irKkpendenk da malbitl em leU anAlise, para. estabelecer a. rcu.lJo da. coneluch e ~r à. propriedade de. u~ a " . : . sempre n ecsá~o rItJ, . na.tureza u ruversal, 18to é, chegar ao silogl.ll. teeóttca é _....dftCla ou -IDO ' o (ou , eateg6rlC DM .' • t &19, " ClenCII\9 experunen li. 'lO duyuov. "' n) " l ~' il (J e afirmada entre duas propililiç00i. ~ r {' não li lutadO a V('f flOr uma nema lu! (' ('ffi \'irtud(' ti€' Uma i que lHe de>cubrc ao efetuá-In; é ncecJolc;itllAln a :; n('~r por IIrnn aplica((IQ nOl'a de uma. luz já utilizando lima inferência já efctuada. ~: :j Todavia não CtõqUCÇrullos que o Silogismo oonui"" se rCllol\'c no Silogismo ('atcgórico j c, !\~ im cOmo a d as pro(J~i·Ô<. 'S en tre si ;;upõc ante!! a conexão dOI! t! l t r ~ ~ i , MSim ta m bém o mcani.~o l!'igiro do S;IOJPoI f·om.hrlOlla.1 8UpOe primei ramenll' o Illc"II.OisolO ,silogismo categórico. ~"'nk ""'..... Olj~ .al<C6ri«1 Eis 11 razão profunda peJa rlual Aristótelr.s d eixou lado :l tffirin do Silogismo condicional {' P<'11l Qual ucntrc os Lógicos mQ<lcmos que julgam t'ncontrar mrio di' renO\'Ar ti. Lngica,t..-SC dcwi!UTi romp/t'tarnente. !Ie SilogiFITIO condil'iuna l niio é um prl)('es.<lo prim itivo ",. ... 1.. ('s~a m!Ul(>irn de inf<"rir uma prop08içiio não de uma proposil,'iio, mns de unm tons"qüôncia já llrirmooa !itUL~ pr opsi~·ÕC8 é, 8<' n..ssim pot!(·IlH.1ti di zer, um r";,~ de segundo grau, C'Dx<'rtudo no Silogismo r ut.cgórico, forma vcnJadci r!lmenlc primitiva do d i8CUr$ r/$ "Se esta figura inl!{'rita num l'('miefrculo é um tr;;AngWlo, !>omn cios !'ieUS II.ng\llo." (o ib'lJal a dois reto.'i j oru. ('lu' ângulo, logo l'tr." f)(. uj·ónlo. Mn. por q uC' c~ta rondiciOJllll é vcrd:ltlrira? - Porqut' lodo tI1"á//!lII/IJ a soma di' srU$ ti.II!I"Il»J igual a doá relnl/. " St' a i hum!lJla é ind,,])t'nden!/' da ~ m8;téJ"i:l. ,'m li UIt opera';"io d fi ca, (l [a é inde pcntlcll tl! da maréria em :rou ser ; ora. Por que f'lJtM. Maior c'ondicional é \'crdltCltirn? POrque independ{'neia I'm rda('ão à IIHúérill na. ordc·m da Q • implica m'ctl<.r i ame tl t~ l\ i ntlcpr nd ~ in em rela(JO matéria na ordem do ser, ou melhor, porque e:stn Daôo QUII ~ ta. _ '-doi r-..Jdoo do _ _ hu_; A BC • DIl' ""' ...... Iad.. 1I&ftIeIoo: 10&0. .... .., ......hu*_ .. ~ ~ Ido ..... _ da lIikre;iamo _\ec6rioo: _..n.p .... Daôo trit........ q .... U ... _ .. l.rit.quIoa ABC • _ ~ ~. : ti.. Il1o . D 01... l parfllCia. C6N1ieioul, d. li...... tb lioo lad .. JlII,..le1.. do M ... ol""' _; E ~ ·.1o dobo t fÜlICI'b qlR UIII Ie.... 1a<J.. .1IMII.IIa..Q_. , . t6dIo. • Itq,. elo. bI/~ . . .,..... tIo J)1'OOI!d. da idn.lllieltl.o do Ur _ _ 1>OI" ~ . triIqWo. ABe. DEr' tom O "',..... 1DAior··.. .etha ale · ~. M "doIo lrlla..... .............. Iadoa ........... - • lLio d. ~çk peII M e_. da oo...u(lAo _ _ ... M'" (poio _ M Ia"""' ...I.. ..... f.kl'I'o _ ... )0(_ •• • Ia ... pri .... """'- _ ..... _ ..ao I . . . OOGCÜ(-&O). _ ~ (ft!" ...... I .· . ) qu. , I ,...,,....:. M/1Oft_ .... ü./"""'" _ dileretocla o ~ M oiloP_ ooadiaioaal · ~eoItq6ri. Se)..q..! lO. .1........ _ • rodocf..1o cb.do oq,,; 00_ ......... t...do ... a_._....... o.... l1li id_ ~ cio. " " ' - _ DO " " - lOOfdio, , "'" eüop_ ..tec6rioo. N", fd . ............. POlI. q ... tnt.I:t&Ih....do _ norJ.idad. 00'" "' t ~_ - ~ _u. _ '·.uopm ~; PO l U· tod .... modoo . 000ecldo. dI' 8 1. IocioIllO ..kc6rioo. Porq ... """ oollfualo. AI. ae ...... ~_. l6Neo. ~ .... ~Ia· ·, di bl..er GlIIltld. I' "n:IIoO ",por ... too .... ... ~ 0CtlId.iei01l.ll.: Me ..... . , q\l', ... 1.. 1.1Od".1.- Iot. 1.1""" 111 . ..... I " 111" 111" <101,. o. eolMiduv .. poÕpriI . .t" ..... <lo "uoclolDO OOAdick>uI. fuado d _ _ ~ .. ~. qOl .... , _IIIIar. Q ..... lo • - - . . da o--tta(&o _ t a paio -..o'> &111M. IUolllh.6·1a.....,. ..... fJ4 ul, - . . . L6dtt MIl.... Co_ . flMra,.,.. _ .... _.raod_ • o mente m~<; n:1u, (' O/lltJ () :::iilogi.'mlO <a'.,gGn..., vcrcJa,dc lIla i" univer.sal (dv pOIJI() U(I \'i ...ta dI!.!! do lodu :\ {lorft n(' uma lI : ul~m ('m : ' ~i: : ; lógiclt.... IJII<' entre $i os {êrmos uma "t'rcJ:,de mcnos univct'>'al; com'/ui de uma composta a 11m dos membros que el/l contém, No. i C'ootl icional. f) osplrit.o não ilJfr rc I1ma. pro~içã ue outra propO!:ii,ão; inrere uma p r o p Of< i~'ão dI' 11111(1 inJcrf:ncz'a feita e aJinnada ent re uuas proposiçôc:-;, f::/e não é ,'1 itado 3 VI'r por uma nQ/Ja lia <' (Im drtudc dr lima in f t ' rê Q~ Ijue êlc (h ~f<c obr(' ao efetuá-h; é ncccssitooo a afi rmar OI n{'~Rr por uma aplicaçüo no/'a d e um:l luz jll CXc.tell te utilizando uma inferência j:i efetuaua, \:()€'.... ti. SILOClSMO , , CO"DlCIONAL , verdadeiro.: Tudo o qU!!! ~ independellu da matéria nca é ação uptclJica é i ndependente da maLén:/l em seu tegó em 8U(l Tt:'ima análise, para estabelecer a T ~ O da concluId, sempre necessário chegar à propriedade de, sIO' . u natureza universal, isto é, chegar ao siloglsessênCia Óo ico (ou nas c i~ nci8.S , ' à 'lOduç1\0) ,n experimentais, roOcateg r , ~ u~ a Todada não esqueçamo...; que o Silogismo condicional ,'1e resolve no Silogismo e'ategórico; c, a'll:lim como SI. conexao das proposi,õcs e ntre si supõe 3ntes a cl)nexão dos t~ rm~ entre "i, assim também o mecanismo lógico do S i l og i~ ('ontlirion:ll supoc primeiramentf' o mce'a.nismo lógico Silogismo c:ltegórico, L<tsic~ ""pila ( a~6ri" (I .jl,~"o ~n do Eis o. razão profunda pela qual Aristejteles deixou de Jado a tt'oria tio S ilogismo condicional c P<'la qual al}uêltl dentre os Lóg:ico:ol modernos que julgam ênéontrar n(!le o mrio cI(' rcom'ar a Lngica,LSe desviam complf'tnmcnle. O ", ~e Silog-~m condil'ional não é um prorcs.<iO primi tivo tia nulo; allt"", l'~<;a manei ra de infl'rir uma proposição n ão de umn outra prosj~'ã, mns tle umu ('ons('qüênéia j á afirmada cntre suas proposi\,õcs t , St' assim podemo:; dizer, um rarioclnio de segtmdo grau, C'OXNtado no SiJOgi.!'OlO rut.cg6rieo, línita formA. vei'dadcir:1mente p rimitiva do d1'SCU l'SIIS ràl'ionaJ: "Se esta figu ra ins('rita num ~('micfru l o é um tri:ingulo•• l"oma dos seus Angu lo.'" (. igual a dois retos; ora, ela é tri-ângu lo, Jogo f'tr," DI' aI'ó/'t/o, l\ la,<: por que csta :'I Jaior f'ondicionnl é ver(h l('im? - Porque lodo lI'iá /Joulo ltta de srus dl/!Julo/) iyual a di,~ r('WIl, "Se a int('ligência a ,~Qma humana é ind('~ e ntf' da "matéria f'm ,'iU!!. opera'.'Ão esp8"' r:ffica, rola é independcnte da matéria em seu se,.; orno etc. Por que tosta M!lior ('undicional é verdl1deira ? Porque a independ('neia. em rcln(':lo à IIHl.térià na ord!!m da opcrnçAo impli('a n('Cc !;l< l \ riame l! t~ fi inueprndêcia em relaç::'iO • matéria na. ordem do SCr, ou melhor, pOl'que esta !\1ai(Jr Clt. ~ " • 252 1)1\ QUA;..- rID .m(: I) . ~ "C.lISo'~ SO liU.or;U'MO COSO ICIOl'lAI., _ hem diwr, umll propol>ição con!li riúna] {, ~mpre ~ ntid o que a alírffiaçno ~re-s 1lPf'IIU l univCl'III.l. " ue.. Nlmtglibu:ia lI\t:Sn'LIL, q.. drd&l1lda boa em todo 10':l.r t' 9I::rupn'. Entre~o, podcmoe COnvi, rm chamar de urU\'cl'$IIl, plU'lif'U .... r nu singular uma condiciOlUJ em qUl' I JlI'OJlosiçlo qUI! c.pri~ o cundici.)lUldu ~ por lIi mesma unive'-l, particular ou .tingulur.- ~ tRr ~ puucrn do SiI{lI-;",mo ._.1 ,tuO cO/lst:nvAf.:Ao PRÊVIA . - As (:"íãu di\ ' i~s I'C (]lll'.'if' l!egtJem I'efer em, ('omo IL'I diviRõcs Il.ntcriurml"llte t.'SllIdad:lS - \ ' iJ~ acima, p. 240 à e!!Sêncill mC!-!ma do SilugislOo considcl':t.do em /4111" rorma.) fi cfcrcm-se em primeiru lugar c nntes de tudo ao SilogiJllllo categórico ou Silogismo puro e simph'o'l, podendo tuda,s IIC ~nco ntra anlilogicamellte no Silogismn hipotético, c no Silop:ismo condicional em particuhu·. Pllnt. c\'ilar compl icnçôeJ< imiteis, 6 somentf' til' 5i logi.~m .~ caLeIl/,riC'Us ljllf', cx('eçAo para o uilem~ . darf'mo$ nossus f'xem[lIOll. ... ' ...... , ..., IIJ n o n",.. nl<) " .. .do.•• Cilnyi.'II.o. C•• r adorL.t n.' 1$,.' 1>'n .h~n <1.n",.'1.;. .. .t fm ~or •• l'I'Il['0,lç10 ,~ .,."..im. " ",Ii~lon d .• ~ Iklr ol ""'''';' n.·""I" ... dI ...·,"".... "'. ~ M~r .." "c'_ 1'"1,,, .. ~u amo o ..... ",v.i"... ~I. n".'~· ,~ ... l,d _ .... ~l.: Jlt.~imo I' o Silogi.;mo deno- ou \'0 . S'nt.\TI AR pf('ffiis.<lft,... podem se achar Jalso..•. em outrOS Wrm Oli. são cOlltúlgell/el'. A Conc l ~i.o é ne.:;1..c ea.$'l ubjeto <1(' 01'1:-;1 '0. e o Silov;i.smo llenom;na-S(' 3.-) A,o: premi~!I.' filio 1Nd,.1II M'r ,·('rdadf:iraJl. em ontros têrmos !':t.o impouiwill, ,\ Conclusão é então n('t.'CR"àrUlIllcnte um tnno, c j:tl>j.mo d e nomia-~ "';" 1'",1." ~., lu:.,..... rlc." I~n> """' . a"" ",'0' li Sitl>- F.RRÔNt:O. 4:') Finalmente o SilogiJlmo lo contrário d3 regra3 t' por conseguinte Pl'(";J. peta forma, mf\.~ (1,0 m~so tempo :lcon l('{'e (llIe, em virtude ua matéria ('n('obril' é.'it~ \'Ítio de for ma. l·le • .. ... ·AA'I •• ~ Ciln""h'·"h.".. n'., que O :"il".,.;>1.... ~o • ·u p ..... i,nll ~. n~" aI> ... I> u.-w. o'. fi. 01>0 .n .. li..., I"'n,~ n~pti ..... . 1'ItO\'Á VEI.. (tanto calegôricc como condicional.) 91) podrm .~r ":tpodltico" 2,0) \'-\1.0R, -- I.") .\ i-I preffit-ls.L:i ~ ,_ Jall!oll. em outrus h:rrnClJ< :-;(10 é "ntão uhj/'Io 111' ('r~NlI" DE~o.s Di,.isio do Silogismo tião di\'isik':-l "por OCU{tl~". AO St:l' . C:I.SO:-: J«'JtUlDtC": : ";(1.8. 1rt("'~d A Conclusi'~ mina-se QUAI\TO CO:'\SIDt::H.-\Il.\ di\'cr:<u:l ().'I Adrnil~!Ie nul resultn qlll' o t'mpr';jto princiIJil ~ o m1\is fl'lX\Uente do Si lu-Ilililno eon.lidon.'!1 é !;t'rvi.. plHa ..61 :tb,d~l'er vero..l:u lcs d" fal '" con<"trru::.nleil 1\ fAt08 l! inglhut~; • Se.., l'rimi nt...o tiv ../lSe rugi o..l o JlI' lIt jaOttl, f'S1II...st.rin allt'l'la; nr". n"o pslA abt>rlll; 10000' de." 255 Sn.or. IS MO [)oi R-\ZÃO DA MAT':RlA l·ttÓXIlI \ DO SrL.OCI!l.YIO """'leÕES) ( PR O r~ ou (/P1t1OIl$lrutiI'OIí. prol'Cil'rilí, rrnJII('OS, soJiAicu;:. 91 {o isto ~ )Ol ronwnçio, UInIl proprial:\oJ<l imporW!.nlf! rtl.'IUI13 da naturt'ta du Silogitimo cundiciunat. A Maior II.firtnando I. ronexAo, 010 de doi8 liro_. IIl.'t.' Jl' ~luJ. proposiçÔI:IJ, c I!. Munor enunciandu • ,lOl'liç;lu (lU a dnlruh;ai" dt um:!. dcla.'!!, clUlundu por iFllO .. posiçlo ou a drfilrui"io ..I" ou, .... :\.~ II/'emiSSll.!l du S logi~IO Mnrlicional pooJcm $"f n~u sômrnh' Ilmh.u univcrs.,i.'l, ou UIII.!I. uni. vtrllll l C a. outlll rm rticul,.,., nL:\! aim!. O/llba. .inllrl/arer (1Ie Pedro f lI,úti, ~ l e6 s:mul, ou. Pctlm ti mArlir, logo I!lt· 6 Mlllo). ou OllWa.r par_ lim/ore! (se fJIgllln anilllol é raCrurlllJ, I!t.. ,.. m um ... ~ms imortal. 0'1-. ulylt/n fJf\ir"ol é ru('úmu l, tugo ~Igunl animal tem alma imortnl). 8iWgtsmo.~ § I. ISÁO paree" condl/delflc . A ('onclusão ~ t'ntúo i/11SÕriO 011 ..... L... ('IO... ". C. () ~i l "8-isIlO ,11:ltominn-S<' SOFísTICO . EMtt divisão cftpitttl di~ r(,~pl!iIO À 1.6gil·:\ MAior. S~o« .... m'~ " •. mu ... Ha .no. ,P'"'·'H... .:........ """\I,,.,..• I)IV Is..\O DO SII .QCISMO SU,()(lISl.IO n t·{' ~as .. . ...... fk",o1WrcXW. . (,{)111 ingentes .............. prOl.dvel. Quando AlI duaa premissa, do modais tU nt«uorio ou de impof. ., a conclusio pertence ao mesmo modo e as r.. grua do Silogismo ,ihl I, L: __....... , . . liea ffi filcil ment.e. Mas as outras COffiU< "'.... vu. poIIS 'IN!! OC:'lSIGr;e ap compliaçOtl taiB qUf' 8t chamou a tAlOria do Silogismo nlodaj ~ado minuciosamente por An,«!lc1e5 no I Li vro dOll Prilntiro, (u' r ~' AIIDIUicolfl .. "cru, d0lI Ló · " a'UJ: uuv·COI'"Um . "coe . § P nt. IoII U.\15 impo$Slvci3. . . . . . . . .. . ... err6MO. correta na ap:utneil~ 92 . .... . . M)J"'-iw. Divisão do Silogismo em ratã o dos premissos conside rodol quanto 00 seu vo or ui P' ldelllUS ,'~I. udl\" OI! !!Ofisms.s DO lr~t.&do da Lógica Menor, u.ma ~ f'~ que IX·t·AOI c:onlm as rt grGf forma.is do Silogismo (em outru pal !\V rl~, ~ 1 I_U" o-; iI OJri~ rnoa) . MM como I".ilte vicio de forma nêlel """lá f' 1U"(I/:!\'rlo tftl ~ i rl ud t da matbla, de L&I modo que parecem coa-,·hlo.·nl.<"t, .' ('Olno os diver.Mle SOfiSffiM se cuifiea.m eegundo t i di. Vt l"l!..'l.!i n1lln,·inu J)'.'w qWlis 11. ma.térill. de um paeudo--silogiBlDCI podo "~ m dissimular êsse vicio de (Otl.".A, convém de preforência eet udar H) IOfi~r \. 'l.~ 11(1, Lõgil"" :\Iaior." [l-I 11) ~ L. \IJ "11'' l) oI.m RAZÃO U\ .vATtRJA PAÓXlXA COSl~aA ou X tgalirtJ, 11 ""m ' NDO A8 rROPelçõ~ ~O f.: ~rio 801.11_ ENTIM EMio. -. E,'(cmplo: Pedro é homem, logo é mortaL" •• do. Na Imgu ~fi corrcnt.c - linguagem cicnllfil"a aMim como lin ""agem vulgar - o enlimema é naturalrntnte de uso mais freqGento que u Silogis.mo completo. § -93 . E~f 3. Silogismos OOlfqu08. RAZÃO DA MATtRIA nEMO'U (TtRM.OS) DO OU OIlLlQ 01\, - - OS TtR~OS SÃO RE"l'OS O SiloRismo divide-sc cm Silogismo . ..,-o c Silogismo OIll..1QUO. V ~ , \ '~ , ,· ~"o . Elt-../d. Pi,u...,JI'" ........ . s. &ci_ D.· 4g. ~ Cltul ....... voI. I. ~." 97. ~:aconl ....... ~ unI ...."ma n. nbra d. lI.melil•• L. S!I,u",. " ·_4rnl<o1'. . .xII; "'" w-ori. tambolm'4 ,nu;l" IHm ~'I* .... IoPllteUlO ~8 led. lO .... ) .tribu!<ID • tl. To ........ S~._ UI~' J~" \18 . O nO ..... d • .,." ...." M~,.'1" , tml~do par 01.,;.161.1. nll'" IIUtld" mu;\O di/""",u ,''o 'ltolid" de '"oiIOC'II'''' .. tóriuo··. Ilroe<1deod" d. pn:mt..... 'refuoolma, e de ......,pI..). Cf. JlR"'. IT. 11, ~7. 70, • 10; I, 1, 13M. &. 99. OUt .... u ..... pIo .... _ dD 8iloc._ eolKli. lolMll: "O ... u....... ~ .. t •• ,-, Deu. ui,1.··. _ ."btat.endt·.. " Maior: !X o ... "odo ' .d l"'. o..... u.Ltk. R._. o.. lru .... ail~", <100 tOtlo anima.l !!Cja corruptlvel; 1'1 . Cf. s."n !IG _ I!Cn :GRI' é chamado entlio NODAlS O U 81)1PLg/!,lIESTE ATa.1 I1 UTl VU,- ',rll. é poMivel que um ser viva.,dolado do in1eUgéncia seja anllllAl lugo, é posrifwl que um 8(!r vivo dotado de in t.e Ugêneia .eja corruptlVl'1 9,1. SOA truncado, QUA/'n"O À " Silogismo dividL'-IC em ABSOLUTO tl )l;OD . U ~ No primeiro atSO MIM Il'l'mi!õ8U sfto propo6içõcs de intUe; no !JegUndo, UITIII. delas ou JDC8lIIO; :lml"", lllÍo )lrorosiç&'S modais. Exemplo: À pleto ou isto é, segundo a Conclualo " tI}i,.".. Silogismo divid&-te também em oI." ""'ATlVO ou Il.U.iO DA ,I UTttllol. PRÓ:UIolA 00 SU.oGtaNO, CONlll OEaAOA l'nÓXIt.U DO fllLOOISMO QUANTO 8J LOG ISYO COSSiOERADA SEGU NDO E... t) CONSIDER... DA D .\O~, - O Silogismo é complew qunodo as dUM premissas sAo c.'(pllci t.llmcnte formulada.s. No enao contrário, isto é, quando uma da.~ premissas é subentendido, êlc é incom- ; • DA COSCI.L"5Ão, "\"f;C.\TI\ ,). Silogismos inwmplt tcM. EM RA1.ÃO DA lrIATtRI.' (PRO('08IÇÕts) (nus MO na realidade) 2. • o Nellte úIIimo eM<> 1lm do, ~io, I Urmos ,j/O!Jú1ico., I T ou ~t , está num CAS? oblfquo, I )!I~ é, 0110 6 o su j eito 011 o pruhcado da prOpoliJ(;ão em que flgllnt, porém d" "'Oi.. " êflte sujeito 011 & te predicndo I!("gundo uma cerla rclacdt (IUe mantém t:om éle. Eill por que I~ p:llav ra que 08 !!ignifiea f!St' , em latim, num raso obllquo, c ('IH porl ugu& Preteodido de tlm:~ Ellemplo : preposição 011 de nlgum :.in:.lqllc indic!\ rcl&Ç'1o. é maior que B "a, A T I ~ é maior que B. logo (orlo maior que :\ (:'-r\AII tlifieultl.dlllll que e lu bar~lt .lógio~ o n C\' iluA~ !l hdicrlt' e QUO ('xfi.minilortmos nA J~'KH 'A MAIor, " m'lJk!Ito ((IIflO 4C ., . _ _ /lo "I.ó,pc& JIJ, Ilcw,;.Io", n'soh" m·re fàcI mento "" ",varmos e~ con a) , M T :derlll:'O os silogianlO3 obllquos, A$SIrll, é C'eIW quo eat. formula A> n O Cristo é DeUl<; 8 > C I IogoA>C ora , Ma ri:!. 6 M ile de C ri.llto; rulo r~p l' t um v\! rd aueiro 5,lugismo. PQis o silogilllUo re6CntA M 10000, Maria é .tI lir de DeUII, o M , reto n:l. T -------. D 6 m~o que r ~ ora. A é maior Ilue D; Nr l' Tf)(io filho clt meu pai é meu irmão; t. AI I'.! ora, Paulo é meu pai ; T ~ .,ill inl'Oril"IO, dI!. O meslllO • P. v'·rdadt:i ro \'J niumcnle pt'Ir Il("idcn IJU em ra t~ ~ n"l~rh, H~U ue acontece DO . lIutonon ' •• d, Pro........ ,I;ÕCS o dI! qu~ ! l<\o. longe !C re{l'rir A unI tipo , .~ , rAl:iodnio, e de IIprClll'nlllr UIII,\ 'Iu~l.io prllptiamente l6<}OCII, MO PI\IJ!IS. de uma nhrniaçlo algéhriu J o di scurso, l:I.l om~ !JI'J enot~. fn:!f)llcntemcnl e fi:!. li~Agem rUlIlum, Da quaJ o uto priheo d.l rf!~O "oi: mal", qu,"" :1 JliUi!!a de I'Ópuh'IIÓ'6 Icll:ftim.l porq ue ~ pseudo:,-'kJ.., ~n,u (ÀÕ)'or ,~ ....p .. cli tiAm Oj &.t(,jeo~) i",plloUJ 0101 .u~ OI ,~I'U UflloIitJJtI, que sio ~ r dlroJ !ilogismol, e 0011 Qualtl li f"'ll ~lvê-Jo3"; I....,' ------~ I Todo major que Illaior CJue B " T é mlliur que H; o sendAo t~ ...no médio o mt!ilOlo li:' MAu)r e na M"nur ("U" num caao, "maior rlue a" IIU ounto). MM é que a {~rmul", em oblíquo no. maior é reto na Menor; e o t, reto na Silogismo seguinte: ~ 1011:0, A 6 Inalar que C. I " logo, toOO Jilho de Paulo é meu irmão, Menor, 6 obUquo na Conclu!:lio. C. M' M a ior, é obJlqllo na Menor; e o T . reto Da Maior, é obUquo na Conelusão,ull''' o M, 257 J)lVl$ÃO DO SILOG ISMO flAclocl:.õiO (I) Todo mAior que maior que C T ~ é nwor (IUU C ' ,. , 'fodo mártir é santo, porque tooo mártir possui a ca.ridade heróica; M ora, B t ",oior que Cj , -------T ora, Pedro é m:u-tir; logo, Pedro é 83nto. A Maior resolve-ee por si num Silogismo completo: Todo homem que possui a ca ri~ad e heróica é saDt~1 ora., todo rnútir possui a caridade heróica; logo, wdo m:\rt lr é 8IUlto. logo, tooo nWOI que D ti m&ior que C; (li ) Todo maior que B é miUo r que C, B; o ra, A. t mawr ql~ 10&0, A t lIIaior qw C. T e ~ aqui doil! !ilogis:motl perfeitamente eorrelO11, tendo o pn. meiro um silosiS,lllQ obllquo. b) E: sempre posslvel tntWlformar um Silogismo ouUquo I!m silogismo re to. Assim, com 08 e~o.:m pl08 I'8COlhid08 acima, tcrltt.moe: " A Mie de Cristo é mílc de Deus; ora, Mnrin. ti mie do Cri"to; lo"" etc."; " Todo fil ho de meu pai ti meu irmão; om, todo (ilho dll Pnulo ti filho do meu pai ; logo ete."; " T OIlo maior (}ue maiur que B é ll",i01' Ilue 8 ; ora todo maior que A li maior flue muior Ilu e U; Jogo, lotlo maior quo A 6 maior quo D". Efcluando porém, es ta Irlulllfúrmllçilo, mudamOll alguma coisa no pnxcSl!O lógico do pCn$lInwnlo: do ponlo do vis ta do prÓlJfio movime nto, dA rado, o silor;Íllnw ohllquo tonali. lui, como notava LcilJniz (Xout'ta uz Eueir, liv. IV, CAJI. X\II, § 4), uma mineira original de proceder. O falo úe n.'tiUlir-ac no ai logÍ:Jmo reto m08tra todavia cJanmcnt.c quo não é justo vI'r n i~. como pensava Lcibniz, uma conBeqtlência " ft8lri logística"; Ne é um vcrltadl'ito BilogísD'lO, ba8eatlo eseencialmo:Dlc na idcnl.hladc dé doi3 ti'rmOll fi, um mesmo terceiro (estando \.m dos doia têrlOOII c. o t('reciTO UIQa VCI idêntico.mcnte modirko.dOl'), § 94. EA( ., . RAZÃO Si{og~m 3 DA s al PLlCIOAOE OU ~ D.\ COMP U : 1.-) O E I'I QUt:m : MA ,IC! tom que um ll 011 outra. prt'mil-~», tlU murr.o f1mbns, são munidas de wo prOlla (Plullosit;ô("lI t':ll l· sa i ~). E>:('mplo: 111'1 ,~' ;~ IG, b .... ": " " '00 : 110 1" nl" !'J y. " , r Il.ri,,,.d,, h;l • 1$. ~I .' I•• " " Il"~ • • " ,I ~ " ,iIt 9i. rnu <l1 ~ to:l l "' " , ... , I ... O I'OLlSSILOGISMO, '"' I'" 1,,1. ,I~ • "" "" '(';' .. .. nll<l .. I'to~ . .lon·" " ""_,,,. ':1. 7'. ,..,·. 1'111. I ... '1.,. ._1... p.l~_e d. .... .,.,• • Pn",,- • seguinte. a · .,Úllto. Tôda 6ubstúnci:\ espiritual é uma substt'iucio. simples; ora a alma humana ti uma substânciR. CRpi ritual ; • ba logo, elo. e uma substuncia simples; ml\5 t6da sub,stll.ncia simples é ineornIPUve1 ; Bar logo, a alma humnnfl. é incorruptivcl; ra mM aquilo que é il cor~uptivel não l>Ode deixar de exist ir; pode deixar de existir . 10l logo, a :llm!l. hl.llo::1O'a b. la C. ;üo O sonrrt::o:,IOI que encadeill ,-driaa proposiçõcs, de maneira que I)~ r tle uma se tornC' ti S tia seguinte. o Pr desta o S da lerCl ,rà, c assim por di:tll\l" até uma concJusilo que une o S da primeira com o Pr tia. liltinta. O Soril.e5 contém impllcitamellte vários silogismos (em número igual às prcl"flissas menos uma). Clcero o denomina com razão o argumento mai! eapci()ij(), pois eom efeito poot' mais fAcilmente se insinuar. é 8.(Juéle cm que o ~ro s.nla... ..... o,. "...... . - T !IO'" .... do. M -.i_.ri. ...botdi- 103. No~ ..... d.. flilotl,nlO eoo,!'K!lrkmnl, luton, ... : "fie. alma I,,,,u,,,, , .. httla.o:i. . . .,;.il ... I• ..I. ~ "n.. 1...... I.'n~l • ..trnl,I": 0"-, tl& • " .... tub.tt& ...i. "'JIlrit.....:!oco. ,Ia f bf"\açlJ.rn ,I ~.: n ... " tia, u!\UI ... b.C3aci.> ..... " 1" ri. f llth·tI: lo,.,. iDeomopU\'04: ..... '" 0\0. .....:onupt!"oI , ela ...... .. _ " phl" to "1"'1""""'. (h'x. i<",...) ~", ' r: ~ !", que enc::tdeia vdri08 rilogiBm08 de ta; modo que a. Conclusdo de um serve de PremiSlSll no 2 o) 3. ~) composfos. X IDAOtJ DA ARGÜ lI &."iTAÇ'ÃO, O Silogismo divitIc-1IC em Rilogibmo Slil l'LU e S ilogismo CO)lI'OSTO (is to é, fcito de ~dri03 Silogi!omo9 explfcita ou implici tamente (ormull\dOlJ). Di.\itinguem·sc quatro espét:ie:; de Silogismos eo m'P08to,~: 8,.;9·........ J'I;,IIlK"a,o <la I'~ " ''''" u~n!. 259 OIV ISÃO 00 SII..oc:ISMO <> RA CiOCÍNIO raco..... "OI.... _la' 1_ dri...r 1!e u."tir: "'''' .1. nJ,o pocl~ .MlIIr do pl.Ur". 104. Ariollltel" ola t"'p r ~p a oon.. ,s.,-.u . "!lO d .. ndoc-Iaio _ .h.l. l 'r .. I, :13, (41 lO UI) c 2~ (' 2 • 1:. 1._"'1)..... iudk...... • • 261 DIVISÃO DO SIL(I(;IS.10 t MO Pedro é homem; t{1 4.0) O DJLF.&lA, "argl.lmcntnção de dUM pontM" ou d dois gumes (,yllogünw.I cornulus), que enuncia no ante~en te uma disjunção tal que, pósto qllalqllU um dos membr()f{, resulta a mtlma cOllclltsUO. O dilema. é formado o mais das vbcs segundo o tipo condici(mtd. Por exemplo no e880 tle um homem que, por sua culpa, tem uma consciência. tão viciada que o leva 1\ um crime. podemos raciocinar !l.'J8im : MS Todo homem ~ animal, MS M' Todo animal é dotado de iruJtintos', MO T Todo ser dotado de instintos tem movimentos fletidos; irre- Ou êste homem cometerá. &:se crime ou nlo o cometerá; Se o cometer, agirá contra a lci cterna (e sed, culpado). Se nito o cometer, agirá. contra a sua. consciência (c será culpado). Portanto quer cometa. ou n/io o crime l!lc será. Sf'mprc culpado T omemos um outro excmplo, o ftunoso di lema de 1'crlu!irmo contrn. o dcereto de Tra.jallo. t T Jogo, Pedro tem movimentos irrefletid06.IOI Este tipo de Sorites á o _jra Clt'iWl4lkt:l. O L6c.ioo Gookmüu .. deu 8eU nome a um outro tipo de IIOritOli (fOI'ilu gocllnico). no qual. Concludo uno o 8 da 11ltilM pro(ni~40 ao Pr da primei,.,.. T Todo ser dotAdo de instintos tem movimentos irnnet.idos; Os cristlIO.!l são culpauos ou inocenl.ellj M' !\oI' Todo anillllll e dotado de imlintoe Animal I'oP t Pedro I! homem, • T loco, Pedro tem movimentos irM!f1etidos. ... 11U. Tnf&moo, DO CUO do SL!ocism<l col>di~.u/: 61, pro~ lOS . ).'". n••u. obre 1... _ .. 1Ori~ .... quettlo. "Se Pei", , ~D _1a" I d"lada de i ... ti"to., 1_ - ' " tem _ri ....atos irnlleUd"' .. • O 'R D;.,., ..... Ar~" (II'n" ••I01'\ 15"), ..... Ter"I,l ..... DO c:uoo do Sil~o conJidoDl.l: Se Pedro f ...... ft.> tem _"imnlOl imer1etid".: .. tI• • ulmal. 610 \I doida .. 11..1111101: toe ti, f I\ome .... éI4I , ....i,...); o,.., lia 6 homem; loto. .lt tem .....rl_alOl 1...n.1Ôd",. do l ... tJ,~ 107. l~" l' "'~ f'" _ n'". T.Klo justo necesi3itn da graça para perseverar; Todo pecador necessita da graça parti. se convcrte!"; Om, todo homem ·é justo ou peeador; Logo, todo homem necessita tia graça. ..n. '''''i....l: .. fi. ~ "1Ú1DOIl , dotatlo d, ...... t.i ..I.O;~ '_u.. ir..net.idoa; _, Pedro" bOlllem: lOCO. ........ 'l"a tipo categckico: VelllOll que o 80nt.e3 ariMcUüro comporta uma ~rie de ai de utenslo crescente, ao p~ que o sonta gxUnico oomporta um• de M de exten$lo d~cresnt. "_j"no;ll> 'l'>e ~u Se Ji'ão culpados, por que proibir que oojnm procurados? (O dcercto é inju sto). Se são inocentes, por "Uflo c!\.'itigar Ilquêlcs que são denunciados? (O decreto é injusto). Em qualqucr C380 o dcereto é injusto Mas o dilema pode construir-se também segundo o M:' Mo Todo homem á w,,,,,,. 'I'" o"""da u""" tal "'l f/Jlllpldu. HI'JI;fM I. ~ ) f: p~i pt'I'Br contVà cst..'\ l"f't:r~, do dil"ffi:I.: f: muito r,~iI Que &. t.lil1jum,Ao 8I!jll por ill80 mesmo o) hlen~, é uma ('lrIll:l de raciodlli,) fnvor'"d 11.00 sufiaml\3. Pur exemplo num tlilenl:1 MIM 68tc: "To,Jo fillhofo é inll.ti,ta 'ou IIC n'UnlitlD.i 11(> li iMlilll!!. til' ('ai no ideo.lismo; se é }lCntUAUiU!l. ui no mllt.crialismo; I'm ft!!uhum ruo o tolro 1'00'" !JC.f evitndo", A di~jun\·"o nAo 8CriA comIllda. Oa fi lórofV8 da carola de AriJllutck.. n~o8lD'r inui!taanem "'1Ilti~M. , • . '52 a.:- e . 2.0 ) precillO que . o CO~Qc o te parcial que ae declara i " do por cada roembro den ve ltgUIIIIRII1tnlt. O dilema do e&lir. por exemplo, ~ . contra bit. reya. Oe Iiv l'08 da biblioteeR. de AJeundri. contém ou nfo COQ • ~ rueama coisa 'IUO o ~ l co r Ao. No prim~o caso 8io inótto;s (ti devem ecr qucimadoe). No NgUodo t UO são maus (e devem !ler queirMdoe), 11. LOIo, em qu&!quer 6 preciBo queimá- los. CMO VOQê iri &erir OI!! f1t'r6ci08 ptlbliOOl bem ou mal. Se 111 terir lJem agradad a Deu. (. ttr6 bom qIIt' t'OCI teia . . .... ). Se 011 reMr olal &&radar( IWII homOIlll .."...",). Loco. em qualquer uso O argumento Se 011 C. lri",iM ui, bmtua ui ; , r(lO prl/lUII' bealUl tlt, d denti4 a.d btcUom "16m tali, fat ." (ShECA, E"iat. 85). fI"I v od é um mentil"06O; 10&0, voct é um covarU.,. Todo adulador vive à custa daquele que o ouve; Ottl., todo homem vive À cuata de outro ê um parilSilO: logo, todo adulador é um que sito. nua todo par/Ulit.o é incapu de blLlllar·1IlJ 1\ ai mCl!lmo : 10,0, : ; ad:Uador é incapu de blUltar-sc a ~ i ITICtiIDO. Mas todo home m i~ de bMtar« a Bi UW! 1TlO é um infelil; logo, todo adulador é triJ'ilio til; qui .i~ infeü. . . . T6da criatura taClOW ê livre pt'lo pfÓpno fato de acr dotAda de inteligêllcia ; ora, bomcm é uma criatura racional ; lOCO. homem é livre. Todo mamIl'cro ê vivlparo: logo, o mo~. t vivlparo. A rapOsa do Montaigne raciocina assim (Euait, 11 , 12): " tete riacbo fal barulho; aquilo que taz barJlho IIC mexe ; aquikl que IIC Jne;(e MO estA. gelado; »quilo qU Il não C8t4 gelado ê liquido; aquilo que 6 liquido IJUcumbe aob o !>&lo; logo, 681.c riacho nio pode me levar" . Dia.!! r&ciocinlIVa l\Mim: "Se você se CaMr, voce etIJXlSard. umA mulher bonit", ou umll (eia. Se 16r bonita, v O('{! IM'rl alormcnt"do pelo cla mc; ac fór feia. nAQ poderd. su portá. la ; 1010, vocl' niio deve 150 ulll 3.-) E preciso que ti. cooefudo co~ u m , que ,118 declAn, inferida por um ou oulro membro, resulte t.clIUW(,"C~ . lllto é, alia .. llzIi-. que posu derivar, 8Il ~ o dile ma poderia ler 'l!Wrqwtdo.- 00.0 neste exemplo conhecido' Hn1 bom l1tM! lIOd . . 'te" bom que voef aeia depu'-do. ,~ ° . ° .. poOO eef retorquido; Kerit' bem desagradarl, aos bomen•. Se oe Iffir mal ~., Loco. .. Deua; em qualquer caso aert nuu que v~ , lej. deputado. .. b~ NIo confundir, como aeontece mu;t./J vboa, o ~ dllJlmilvo com o dilnno. No dilerM .. ooncluslo deriva de arda . . ~ ~mbr/U da dilljunçAo. No Silotiemo disjuntivo, pelo ooutriri-, um dOll mcmbl'Ofl da disjunçAo 6 e:l:clurdo. é.:IJta confU8Ao é froqlleft. • temente oometida pelOll oradore!!; q ua ndo "apertam !leU advenúio num dilema", trata-ee u~ maior parte dl\.l vêlea de um Silo. . . . w"iuntivo. "Como, Senhores, esaparia O Senhor Ministro a 6tW dilema r ou foi enganado pelos 8eU.!I auxiliare.. e e ntio deye ~ der com riaw. ou ,cntAo..aabia o que li! passava e deve lei' uonaiderdo auspei to. Mu ele nos gannt.e que 8CWJ auxiliares n10 o enpaaram, aeoberta 8('U.S colaboradoreel ~, ele." t) EuICCfcl08; - 1.- ) Achar exemploe da!J divel9M . . cie8 de SiIO(i.smo enulllCl'ados nesta aoçAo. 2.-) • u A que ratcgoria de silogismo pctWnoe.m oa racio ~ 8eiI'JiolAll!: "Qui prwdcll' eu, tt ülllperalWl til; qlii te"',ern11l Q/., d w ...... e" i qui COIIIWIWi til. tt illlper(urbafUl til; qui im,murbCJlua eM. ti_ te ... ~ .63 o lltAoocfl"'lo IOII!J . PiI .. .........õ, 11111 ucu_t.o Ilnl_ ...... ooad'" "'* es:A~I ... te *""'- uma dM ""'" "...,. . . . .. ~ • (1"- • • SEÇ,TO III A INDUÇÃO A - • O Radodoio Indutivo 95 !\oçÃo D.\, I N DUÇÃO . - Como já tivemos ocasião de indicar, a. Indução é um tipo de raciocínio tssenc:iolmcn{(' dljcrcnlc do Silogismo. E c8ta diferença tem sua. or i ~cm na. própri.'}. natureza do nosao esplrito, que só pode IIt ingir 11. \"crJudl' hascandcrse em duas espécics de princlpi9$ cssencialmente diferentes : sôbrc 05 dado.'l dos 5C ntid ~ c Oi.:i fato.'i singularea co. nhccid06 pela cxpcl'iêncin p;cnsJvcl, - priru:fpio material d e l<,'<lo nos..:o coruuximcnto (6 dai que tudo procede); • • sóbn' as verdades intcliglvcis evidentes por si mesmas ou por " j mesma..<! conht.'cidas, - princípios formais do ncoeso conhecimento ("primcir06 princlpi08"; é por l(es que tudo é demonstrado).1 Mostrar como uma conclusio deriva de verdades uni\"cr:uig já conhecidas, ou pura. empregar a linguagem dos :mtigos "rc::!olvcr" uma conclusão em verdades inteliglveis ue q:JC c1& depende (c finalmente nas verdade::! primeiras conhecidas por si), é proceder por via Ikdulil1a ou silogtstica (resoltctio j Qrmalis). Mostrar colllo uma conclusão é tirada (Ia experiência scnsh'el, ou, em outras palavras, resolver tlmo conclusão no ~ ratos dos quais nosso csplrito a extra; <'Orno de uma matéria (rcsolulio maleria{úl), é procoder por vi!l indulij(J. Pelo s ilogismo 000 nos m3.Iltcmos no plano intelib<Í\'clj movc-n~ de um ponto para. outro Aind ,~l}:a rI>I:i""húo In ., ,,.1 de d.,d ". li ...". la, .. ou ~/'e ... ir "~I.ud .ul;",~'_nt ,... iaJ",,* ........,. d:.do ""'vo" .1 • .. • , , o dést.c plano, como um wbmarino que Davega hoM..... talment.e à. tona; pela í'odução chegamos 80 pIaDO in teliafy... movemo-noe do plano aensfvel ao plano intelig1vel COlD o UIIa BUbmarino que navega. verticalmente de baixo para. cima. g neste sentido que Arist.óteles e S. Tomás ensinam que _ gisI1'0 diz itknlidOlÜ de doia lêrm08 ou c:onctitoa ~o ora, cnu1tUrad/nl a. dadas imaterialment.e é indestruUvel, M t a alma umM~h subeiste imaterialmenl.i!; T t logo, a alma humana é indestrutível. A indução, pelo cont.rário, indo do plano .d o concreto I ao plano das idéins, a.o plano do unlVersa.1, t.6da I I ~r, da argumentação indutin residirá. na conedo d ~ a Oi . ' I Q diz indu"ão diZ iodivldu06 e do concclto umversa. . nem Oi ~ iênca de doil conceitos A UM..' MES MA SÉRIE DE INDI' . Podemos entAo definir a indução: t nt.emente T M Tudo o que sub8i~ dependendo fomlalmente todo o n0880 conhecimento _ primeir06 prindpi08 evidentes por ai mesm os, ti tirando materialmen te aua origem da realidade singular e concreta pelO&. um. "gum,"",,'" "" que, A UM TERCEIRO. tem08 8Ômenlc dois meios de adquirir 8. ciência, 8. saber, o Silogismo, que procede 8. partir das verdades univeraail, c a InduçAo, que procede a. partir doe dados ainguz... bida pelos sentidos. P.Aooch'l IO Uf1)UTIVO .ing""" ""ido o t fp(rilo inJere uma verd4de UnWerMÚj " a aingularibus sufficienter enumeratis n.d univere.a.le progressio" . Est.a porçio de água fe rve 8. 1000, Celta outra, eest& outn. c esta outra também ... ;. Iogo, a água ferve a. 100". Not..em08 que ~ virtude do mesmo pr0ce680 ascensional a indutAo nio vai sômen te do.'1 indivldu08 ao todo universal d e que êlea s!o as p:t.rtes subjetivas, mas também de t.ôdss ll.8 partes subjetivas, quaisqueJ' que sejam, &O seu todo universal. Por exemplo: O cobre é condutor de etetn('idadf', e o ouro, c O ferro, e o zinco e a prata. ~ bém . .. , logo o mttal (isto'é todo metal) é condutor de eletncidade. A definição d~ indução dada a.cim& é, como muit.al exoelentes definiç6e8 formuladas peJos antigos, umo.definiçAO pela ru nt;Ao 'PN'lIcipal ou absolutamente primeira; u~a defi niçA.o mais larga, porém mcnOlS tlpict\, seria. a seguinte: uma argumentação na ' 'qual de dado.'1 partiail suficientemente enumerado." cbeg!L'se & uma verdade un h'ersaJ. \J6, ESTRUTURA DA I NDUÇÃO . - I ) Ficando ~ () S ilogismo no plano universal, no pla.no dos co ncei~ ,cOtDO t:lis , tô<la a fÔrça da IIJ'gument:\I;iO liiloglst.ica restd!•. J\I cOllexão dos têrmos 'ou conceitos entre si. Quem d iz 8J10- ViDUOS SUFICIENTEMENT E ENUWERADO S. .' Vemos entAo a estrut.ura da argumenta.t;ão IOdut.lva aparecer claramente; para colocá·lo em forma de um modo certo , será. preciso dizer por exemplo: . M tstc eqüldeo fÓ68H } T e êstc aqui. aquêle ah { ee aquêle out.ro tem uma. dent.ição muit.o especializado. E o Sujeito universnl que representa. 2 êste eqüldeo fÓ68il e ês~ aqui M e aquêle ali { e aquêle out.ro ... em relação ao Predicado uTendo uma dent.içtLo especializadn." '- t é o l-lipdrion • • 268 269 T Jogo o hipárion tem um!!. dentição muito CSl'C<:iali.... t Eota po'ção de água e esta porção aI { e C8 t a porção a ~ M a' } T ferve 8. t..v... VIr E o sujeito universal {:'., que represent!l. M :ertlD '""' t é a Água e ai ... em relação ao Predicado " Que ferve a l()()o" De rato e na linguagem oorr<:nW' li. induçlo 6 formulada evidcn· te de maneira muito maia simlllea. Dir-ee-' por clCcrnv1o: êlt.e ~ de hipárion, e êllc ",qui (encontrado Illbul"Cll) c aqu~1e I! c m&i~ mo ele 810 muito especiais; logo,o hipllrion tem uma dentiç3.o muito ~u ri~ esta porçio de 'sua ferve a I()I», e esta aqui, e aquela lá. ~LA_ I~" , "'fi" '~ . a '«ua ferve a l ()I»i o cobre, o ferro, o ouro, a praIa. o t(I!lo condUl0J"e8 da eklricidadc, e o cobn:!, o ferro, o ouro, a prata, po·, ~"CO !lio roodutoret , etc,... , sio meL,",; Joao, os metai~ . da __ ,detri!'idJ,de. Ma!! é ('utamente poM')UO a ptIU(Igtm ptIr/J /l Vl'UrtT..... , I'!IIIen• J A. inferincia indutiva, não 6 formulada na tinguq:l'm, porque não :lI5titui um dOll mo.!trialf do nt.tioclnio, (tomo o ~o 011 tfrmos tle um ' )~ a indução é uma /lptr(l('li/l Jeito, I:I"ida pelo esplrilo no /nOque Me ptIs.w da Maior d Menor, oper~li que cabe unicamente à refledo lôj(ica de significar numa fMmuta . O esplrito, quando indua, n60 precisa significá-Ia, mM sim elel",·I.. I::!!I.a ObSE.'rvaç50 0011 explica igualment\! por que o raciodnio induti\'o ee exprime na lia linguacem de um modo menos invlt.ri'vcl, IIK!D(ld fixo. que o raeinelnio 5i 1 ~tio. t T logo a água ferve li. l()()o. 2. Comparemos a pios quaisqucr, como : eO cobre o ferro [ T e o ouro é condutor de eletricidade ( c a prata e o sinco : I M Pod ..... t Tia;/IO, E o uni~L ... _Iiu. E o Sujeito universal :~r 1\1 M . ~presnta CfI"c .. ~O t co ouro e a prata é o llfetal t T Jogo o metal 'é condutor de clelricidn.d; Dcemont.tl.m06 I!.S8im o ffiC<:anismo lógico da inre~ca lI,e maocira ~l n8Ulare li pOr em realce 11. indutiva, MCCns!O que o ClIpfrito /:,[ctUIl dos t6rmol à qnididlldc univerul d. ~ do~ '_Lo'.... , q"" o .., o ~m ••• é • 1'0..1• • ....., " T Todo MO. 'dotado da pala,..... ; ~ bõ.....m ~ M ...do6a.J; , bo~", , T o ho"",m , \/'" _ dotado da po.]s,.... T [.0;0. o honll'm ~ dotado d. pala,.,... Vemos imediatamente a dircen~l\: cm Dmbos os temos um3 conclusão quc exprime um:a. "crdade geral e une dois conceitos entre si. ~o Silogismo, porém, l~ Maior exprimc a conveniência cntre um conCf'ito (Pr: dota.do da palawa) e um outro conctito (8: ser r:lcion!l.l) · na Indução, pelo contrá.rio, ela cx? rimc a connmiência entre um conceito (Pr : dotado da. pa!a,·)·Il.) c lima série de incUIIfdU08 tomados cada um per ai (Ped ro. Tingo, Pnulo, João). No Silogismo ti l\lcnor exprimc a. con\"('niência entre um ronceito (pr: ser racional) e um outro conceito (S: o homem); no Indução, pelo contrário, ela exprime acon\"cniêncin. cntre C8."OS e o zinco . .. pm relação ao Predicado "condutor e eletricidade" • 'r {I'.... e Tw.,. J"' • Loso. co Silogismo cm dois cxcm~ão ) e P...J., • J .... .. Indu .\ indll('io 'ai do ,'",,"0 .ctUl· "~l ao in· "Lo..., <I'''' o f .. ~ ... na iD,I,,· (lo. nA" <l "", ~ I ~lih; 'h.... ~ni"e'l uma "'w .....·•· fIIQ d. ;~d"o. .... d. pa" .. • 270 o IVoClocúao IND(. ovo ' o IVooocbuo um conoeito (Pr: O homem) e êste mesmo conceito tOlbtdo em relaçã? com 06 indv{~ que IdD 'UGI pariu , ~ (S: o uruverR&1 ~ue se reahu em Pedro, Tiago, Paulo. João, etc.). Por 1.990 na Menor do SilogiBmo o t é rQ~ clicado (ser racional) é tomado, segundo a regra KeraI dse propoeiçOea afinnativas, particularmente. Na Menor da lndu ~'o, pelo contrário, O têrmo-predieado (o homea:.) que se diZ n40 de cada indivktuo Pedro, Tiago, Paulo, Joio etc., a mae do próprio sujeito universal de que Pedro, Paulo, Joio, etc., sAo as partes subjetivas,4 n.io é to~ ~m particularmente nem universalmente, não sendo coaslderado segundo o modo pelo qual passa. aos indi\·fduOl, no real, mas é tomado, - como o próprio têrmo-eujeito - segundo a unidade que possui no espirito. Esta Meaor exprime com ereit.o não a existência de um predicado Da comprecnslIo de um sujeito, mas a a8CClIsão que faz o espf- r..' .....' DIOUCÃO )•• ' ' • o' SILOG ISMO -~ c .. • I ,. . : o q"" em .d~1o • B "'... por .,..to. ..db}eti ..... ' I I I' ... "'. $ ..... C \>. . .~ ~ o! o u.civeoul .\ .r. ~ A ~ I ~ Tt_ DOfe. e•.., n,.~ ..,....i ..,.:u. rooUa,...) 't''''. '·u ."'......... • '! l". oIi1.u ~ 08 OU DE PARTES': 8end~ OS representa. Tal é a diferença essencial e absolutamente irreduLfvcl que separa o Silogismo da. Indu ção. Dai a. seguinte conseqüência: enquanto o silogismo ou ra.ciocinio dedutivo procede, pelo menos do puro po'"nto de vista das reJa.ç0e8 lógiCa!, de uma verdade maiil universal a uma. verdade menos universal contida na. primeira. a in· duçAO procede do menos unh·crsal ao mais unh·cri!al, das partes ao todo. • 3) Eis a propriedade geralmC'nte apontada pura dilercnçar 9. induçAo do Silogismo preciso porém cvitar com cuidado certos enganos. A 1ndução procede a partir do Bingular (ou do particular). Assim é se considerarmo!! lJ primeiro ponto de partida do. indução, e considera·se 8.K8im sua runção pn.nt;1'pal e seu movimento catacleriatico: movimento ascemional que vai das partetl ao todo. MM OIS contrários pertencem ao mesmo gênero, como o branoo (' prêto pertencem ao mesmo gênero cÔr. O movimcnto d ~ ck3Cid4 pelo qual o espirito vai .de 11m univer&1\1 As parte ~ subjetivas dêste e a.oe dados singu lares da (lxpcriên~ , ckve pot8 pertcu:1!r tambbn tu) prtJ«"o indldÚ:o. e Retomando a comparação feita acima, o eaplrito, no racioclnio indutivo, é como um navio submarino (cu jo primeiro ponto de partida. fOIlSC o fundo c nAo a. superHcie dtl.t< IÍ.guss). êlc se eleva do fundo A superflcic, pode também ao fundo, e êste vaivém constornar a descer da ~ upcrHie titui para êle um mCl:!mo gênero de movimento. 1!:ste ponto nlioescaparn. à sn.go.cid:ldc dos Lógicos escol:1st icos, que rnzinm s.. Estruturo esquemático d:) Silogismo e do Indução 3. eo",g ... a eMa p~ .. o P,d .. Mo.lar (d,ttod" d, iD<!i>1d uo GIl de ....t.. p.rlt d .... ributi ... meat... (D e, n a menor, tomBdos na un.idade do conceito universal qUt' U rito desde os individues !l.té o têrmo unin'rsal que os representa. Em oulra.'1 palavras e para resumi/" tudo, na lndU{iJtl não hd Tl.:RlIO m/dio. O qb.e ocupa. o lugar do lErmo mhJW. da argumentação, não é um Urmo, "m. CDTlCC1'ttJ, o fJlU é o lt ~DIO 1IlL' ENllMEllAÇÃO DE ~NDIV &see8 indivlduoe, na maIor, tomados cada um de per !:lI. $. ArillÁ,l.</tt (.h.d. PriM.• 11. :%11) di.iA Mlle "o'idu que o If.mo q\Ot ~. .J;I",,_ oerve d~ ..... ~ .. "nl, OI do;' ut.tmoo.-". I"M~ f o 8,,;_to do l i 1'''' ___ um Ul1~nO 110' meLo ,~ u.... U!n:d.. eM (e "~n, .. ~to tlOII iadhid ..... 00. "UfI lIA,,,,). • bal·r~O: o nw:uo, o ;>110, o ouri(O, o boi, a ... u. do ,iv1\A1""'; • 'lU'''' 01 .. O meuco. a pio. o ourl\'O, O bol, ..to, .. di. mo.m.lfttO. Ivao tollo M ..... l ..., .... ~ . .... ~ ,~. tkU)OII>I"; Toolo .V •• t!". 4 \"hl,_I'O; ora , o • -r;tao ~ .. ",1.,.1'0. IOK~ f UIU _ ..1/""; Iop , • ., 272 o do a8Ccn~1I e do delCn.~u8 prCla88Q úuiulivo.' A ;O>du~ aob<l d.. JAl ru. .0 1.0<10 • d_o do lodo" llf,rIH. RAcroclNIO dois e8.SOIj particulares do rnetlrn o Se o rneiodnio indutivo é pois um mecanismo reVer.. stvel, l! porque, conforme oooervnmos, sun menor arinn B?mpre a identidade de um todo unh'cn:al considerado ~ 81 mesmo ("o Metnl" por exemplo) e do mesmo 1I1liverM&l considerado em relação à.s 8 U a.~ partes, de sorte que cata Menor é uma proposição eonvcrslvel. O ferro, e o cobre, e o ou ro, e n prata, oonduZ('Ol cada um a eletricidade; E quem diz O ferro, c o cohrc-, e o ouro, c LL prata, etc., diz o MctnJ; Logo. o Metal concluz a eletricidade. csplrito moveu-se do particult\1" no universal: aoCCll,tU8. Vejnmos agora a murcha inversa: O Metal conduz a eletricidnde; E quem diz o l\'l etal diz o leITo, e o cohrc, c o ouro, e a prata, etc. Logo. o ferro conduz n eletricidade. t:t. "rot'fd" em Aqui moveu-se do univers:\1 11.0 particular, do todo 1 , · jr~ud" d. WI>&parte como tal : delCcrtnJ.' 'lu d.. pe.""" o ..."n , .~ O ... J. lodo uni- Se Ih'e8fIC <=o mo nervo de ugUnI<' IlIKÇitO " lel AI tomado ('UnlO /Irmo //IN/io idt'lIiJioondo e••/re ri doir ou/riU (T odo mrtl l tondu l " clctri<'idAdc; OTII., O rerro é um melK I; logo) hlll rnciool nio seria 11111 silogismo. MAl! tal como está formultulo c lM..'rlSKtlo aqui l-em co nlO nervo dI! a.rlumt!nlaçio..l ('I IelAI tomndo como Imi~'e 'lHI 'llptTiof ' u. "" d'ritk til! ,ua. purlt' ,ubjd'lYU, I: êlc é um dflnfl.lU' ind u tivo. A direrença pode pll./t'!'f'r .~ util porque é ,I,· nrc ll'ln pUl1\mrnto forma l; no entanlo é cKpital. No Silogismo é impoo.<;f\'('1 in\'erter assim o sent idO do movimcnto, pois o r:l.cioclnio .~ ilog lstiro não é um mCcanismo rc"ersl\'rl. Com rfeito, a nrgumcntnt;'ll0 s ilogfst.ir:l , em virtude de sua. cstrutur3, \·ai llcrrssllriamrlltc do pri nli. <:t. Jol 0 u !!lo. TQ,I.I to. I..." . I. I'. 8o,n •.. M•. 111 ... li . I'. !.J. 1)0 'oI." bu"'''' .n"'iMdo • f",.n " lado ~m d~,.n . " •• ,' .... do .... , ~ ••• e <.lo ~ ... ~ ..... l1. JnÃO Dtt M. T o .... ' ••,.. 7 fII .• '·u .,.j.... 1·1'· PI'. 53-~ 78, 71~-:; . . 27' ,I io à condusão, e portanto }X'lo menos quanto àq rela.- C . ~ lógica.. , de uma verdadc mais uni\'ersal a uma l'crd.:u-II' < enO!! uni\"f I COlltl(' Ia nn primem"!. .. ! ~ m DevemO$ por(!m nos lembr:lr com o máximo cuidooo. ' Iuc esta propriedade do f!ilogísmo, conscqilêllcia de sua cstruturfl. esscnrial (nq:;llmentl\t;'ilo fundada sObre a. conexdo dOI( têrm06 ou concritOH) refcrc-sc à uni\'cfS3lidade de uma \'erdade (ou conexão dc coneeitotl) em relação a uma o ut r.~ verdade do ponto de "istl\. preciso das relaç6e8 lógiCiU suat.cnt.a.dns pclDi térm08 ou conceitos em conexiío, - e nAo, do ponto de "i...ta. do cometido dos conceitos, a. universalidade de um conceito em rclat;'40 às partes subjetiva.8 qu<, êle contém. Se raciona rmos em Da n·i, por eXeml)lo, direndo: Todo homem é racionalj orn, alguma suhetAncia. é homem j logo, :lIgumn su~U. n e ia é racional, o conceito 8ltbsllincia cv idcnt<'mcnt<' nãe> é uma part ~ :<I\hjet iva do conceito hormnt. ........,'1'... 0 J:t insistimoo sôbre êste ponto (n. o 81): o que COIL'i- .., .. Ic .... " ... p......,.,.j .. tihti csscncialm('ntc o silogismo filio é proceder de um lêl"fllO tn , '·ICI",lc ,b .. '~ ...... Ih_ universal às !\U !Ul partes subjetivà.<l, é proceder em virtude da <on n~ .. 0)1. w,,,... j',,,, rone.riW dos /lrmolJ ou conceito8 entre si, e portanto procede!" U I'" ,i. de uma verdru.lc-princfpio a uma verdndc-eonclLt!lão flue do ponto dé vista. das funçôcs lógica.... é sempre menos universal qúe a primeira, mlLS que de fato e quanto ao conl ... (Ido das pro~ i çOCfl, pode )"W'rfcitament..e ser t.ambtm unit'CTMll. A jndução pelo contrá.rio considet"a o conceito uni"e~ I , não em SUII. conexão lógica com outros conceitos universais, mas em slIa relnf;'Ao ('om as part.cs subjetivll8 que constituem como que a matéria. a) Por AI vem08 quc umll IIlt"!ml\ conclusãu singular, (l0r r!l:!'nI1110: Ptdro ~ morlal. podl' IJ('r inrerida l:ja em virl ude de um IJiIogiSnlO, IItju em virtuJ\l 11... um deKe .. eu. inrtuti\'o. Se diSllCrmOll: Todo . honlem é mor\.ll.l ; 011\, Prdro 6 hamen,: logo. Pedro é mortal; rut.moe u m SilogiiOmo, rUIldAmr"l-noa nl\ C<lnt'du dOt'l Ir&! lb-mos ou ronoeitoll: :\lortal. I'!'dro, IIOlllf!m. rea liu.m.. a ooo!'luaAo nio - 18_ • • o ....cmochoo JlCll"pe Pedro é um .. parto wbjetiva de 11011)('01. 011.8 porque o tll'lQo "edro l identificado pur mdo do tênno lIome nl oom um outro \hino Se di5lerl1'106: • o homem é mor ..... l. quem dia homem. dia I'edro, e Paulo o Tiago, etc.; Joao I'..-dro é morta l, li () mh!io de inferência, o nervo do nOSllO rnciorlniu tll'Stll. vez é com. plet"'m.' l1te diferente: ra~moe um lUattlUll, indutivo, rundllmo- llOll lia identidade do todo univelllal "homem" considcr,ulu cm "i I1lC8 IIlt1 part,~ re.Ii .._ o d!!1.e lnCllmo lodo coDlliderado em relação As I~ mos a conclusllo lHINlue Pedro é uma pariu subjutivtl tle 1I0nlt'm. T omemo. eats eoncllJ&l,O; "o fo:tro conduz. ,·I!'lricidadu"; cl. pode !>Cr inlc rid R quer ('ffi virtude de um a "(trllIlI iullutivo a (»lrtir doe dadOl de 1810: "hlc fra~mcnto de fetro, I' &1(' tlqui, I' IUjuale ali .. . eond ult.m ctlIln um fl elulricidfldc", quur em \'irlutlu ,I.: um ,larcrl uu ill _ lIo li vo. " pllrtir du univ('tljaJ " metal", por (,)(Offi l,JO: "o melt.] condul a eletriCidade, e quem diz meta l diz ferro, li JlrlHa, e I"oh"-', etc.", q uer NU vi rlude dn um tiilogiemo partindo do met;mo univ('~l\t "mf'tul" 111M poda f O~a de uml\ inferência de outra espé<:ie dift'rmtt·: " lodo metal co nduz .. d etrieidadc; ora, li ferro é metal, logo", z,) VemO!! finalmente O quanto li ilcx~to tlpn'lI(' u\Ar, como llcontcte flUlilcntcmcntl', :l ol.oosiçio do Silogismo c dn Indu~ilo como a simples opoeir,io de dois movLmcntolJ de direção l'OlIIrária na m ~ m. via.. Ignora..ec &Mim completamente. verdAdeira natutelll dessa Oj)OlllçM, que levaria a conrundi r • Silogismo com o dtM'ClI'u, indutivo, A oposiçAo entre Silogismo c IllduClo é uma opolliçio mui to nmi.1 profunda, uma opoei,..io rundamc nt.nl. Aa pr(ipril&il via8 difrre m. Uma ljIC cncontra inteiramente no pbno do inteligí\'el; a outrn conduz tio plano da e~p ri lneia 9CMfvcl ao pla.no inteliglvcl, do p1lo./l0 ,lo I!l\rli t'lllar ou do ai ngtllar ao plano do universal (ou inVCr.ll\ll'K'nh·). O SlIQgismo baseia-. inteirllmentc na couexiio de doU! IOtmos com um mCllffiO trreciro (Tlrmo M&lio). A I ndução substitui o tênno médio I", r uma cDumeraçJo de patlC~, c ba~i-S(l na Ctmexio doe 1n,lh'ftli\lll uu dl~ parWit com o todo ullivtnm.l. Podemos concluir que é por mlo comprí'ClldcrCIll :lo natureza da Indução que n:rtos autores pretendem que Ol:l pode ser reduzida ao Silogismo. , Os disclpulos de Wolff, por exemplo, conl<idt'rll\'lllll u. Indução como um entimcma cu ja. i\t aior: "nquilo que cOllvém ti. tod06 08 iudi\'lduos convém ao \llIiv('fSI\! que os contém", cs13ria subentendida', - isto contra lõda verossimilhança, . pois jamais um axioma tão geral poderia figurllr como maIOr ." tNDUTlVO 01 qualquer entirnema particu!ar, nem tampouco o principio o do S ~ogi smo POde entrar como maior em qu&lquer. silogismo particular, • A l.d~ Muit06 outros Lógicoa modernOll, entre 06 quais La- u..oI.u....eo.t.e ..... Ndutf..... &li .aochelier' reduzem a induçAo a um silogismo da terceira Figura.. Mas entimema ou silogismo da terceira Figura, o êrro pennaneee idênt ico: pretendendo reduzir a induçAo ao silogismo, reduzem-na a nada, dest roem-na pura e simplesmente, pois IM o. induçAo fÔ886 uma espécie de Silogismo, entAo ela nAo seria maia---ealvo no caso em que a enumeração <.1 38 partes fÓ6se atualmente completa, - do que uma ron~bica md ou um raciocinio vicioao, c o único recurso seria eliminá-Ia da Lógica, como o fasem certos autores apegad08 à logfstiea .· Com efeito, ti. lei essencial de validade do silogismo, a saber, a identidade do M M S duas premissas, é realmente " iolada quando eu digo: ~ p rem -- M .......-....-. C', e 0', e ca é B; M' " lhu IUKIlulham. são juntos todo Aõ logo, todo A é B, Eis ai um tilogiamo vicio.o, que só tem n aparência m(V (mal da indução, e que deixou de possuir t6dn a C65éncia e tôda ti. fO rça," I. Cf, uCHnlu. tu"'.. IM; lo .<;.1",.. _, I'. 37-33. "~'Ddo pÓtto a' .lu.. p .... mIoaaI de um rUo ............ o.rapl;: O ewpo A alral o f~rTO, oro o 00l'p0 A , um IrnI. "da>'trfl.mo., _ .. vo LaehelÕCT, co..,luIt ~_to ri J~: 1_ ...."". , ..... 1,,..1 o f~lTO; ..... <0",,0 I~ boM. .,. .. ~R' o Il~ o corpo .,..\kula. A lI" (In rlrrude d. um. I>I'Opri ..... d ......1 do lmA, ..... cond"lmoo.. .i "'01...... : 1~ ""'" 'ma _tra.! o fem.", _ t dac"' ..' Ilue ~Ie l"I'ludo-a1lot1""1O ~m pU oao .,..... de u.... tOllK</llflloio o..•• .d. fon ... fma lle loot Rou l ~" I.... .,."cl• • ' dto u.~ •• dMlld ..... I', 10 t<tQ., lO , "A .... tlriI. d. ind "çlo roodo !!tofcita_lIt.... r I...... tlll a1\oa1omo, po- I. Cf. ._r ,,'" ..... fonno 010 )'Ode: t . . . . .p6c _nd.hnfble _ ~mo n,.li., que a ... ",ele.".: OR. . .toI •• 1... _ .........iI de 1~I'nO d_l*rfter ou oota d,f . ,en~ . l>thci'o ,. ~"' .....!adel", pc:. .,0<1.... j,.moIa ... ,,'" ..J~t,f •• I ~ _Gl'''a_ • • 277 276 o R,4.ClocL~I O Os Lógico.. a que nos referimos nlo conseguem escapar à rascinat:à" uv Hi lngtsmo, e at ingir o quid proprium do raciocfni o inrlulj '" ., ( '"rl~ i dt' r :m d <HiC sua estrutura , a natu reza d:l. inferé/wi:l que ela comporta, scu principio supremo (\'cr mais adiante), a Induç.ão aparece em todo CMo como absolutamente irrcdll lfvel ao Silogismo. e ~: d~tnI; • • in ter. 1,,,,'4.1. do pont o d.· "io," de um. 1>" .... eo~i de ; h "' ,~lo. mJhlduOl. • ,I) um êrro f undamental, c na reo.lidlldc demolidor de tôda. a l...ógiC'3, intcrprct.'\r a i Jl du~ã o, como muito. outros autores modernos, do ponto de vista. das ps.rtet de um todo coklivo ou do ponto de vista de uma. aimplea co. lrção, isto é, considerar o raciocinio incluti\'o como COIl.8i. tindo em fazer passar qul'f a uma coleção útlcira de illdivfduoe tomada como lal, quer a lodos os indiuldoU8 de uma ~çdo tomados pura. e s implesmente como tais, um pl'edic:ldo verificado em rliguns mcmbrOli d CS$!\ eolcçAo. No primeiro caSQ a induçlio seria um processo evidentemente vici080 (éste soldado tem uma alma imor t.al, e êsse aqu i, e aquéle ali, logo o regimento tem uma alma imOltnl}.1I No segundo raso ti. induçiio só seria legi t ima supondo !lo emlrnernção completa d38 partes, mas eotito (e sempre in~ terpretando a indu,ilo po ponto de vista de uma pUni. coltrão de indiuLduw) h~ ve ri a a mcsmlL cois[\. tanto na conclusão COIllO na própria cnumera,/to e [\. indução nAo p:'i8S:lria. de um a falltoloqia IV; dizer : "J OI)Ó foi vcndido por Ru bem, S imcilo, Lc\'i , Jud/l.!J, ]t;8achar, ZlI.bu lio, 0110, Neftali, Gad e Aser" ou dizer "J { s ~ (oi vendido o , ADd~ , por IleUS irmüOEI"; dizer " Pedro, J oão, Ti~ ~"I.-,( . .... ~ ,.,_ ,~du ••• i •• _ _ w, I~ ,..-_'" ' '1 ~ I .• ~. M..""., hWr.. I. 11, trul. \' 11, ~. IY). A il>du~o Pf(IU 'lue uln " nOIH c",,""'" • '"'' .... jc,l:.. ..,mllm pdr. prndutlo do.. 'c~_ Ii"CUJ __ eo ..... polllleo'.. .... ., I/W _ _ l6cko proprio ... o,. ",~Iio d .. I......... """""'" ..,lIdjçteo. Mo ..,00111 11m cent. O oIl<>cÍlmo p~ c de -....i n ... "ilO d. , ~ ..... t.: ~ p"'''' q ........... ki lo e "n, prm itDdO eoneoru. ... c"u. oi, porquo ..,"cord. ,,' tIO'" "'" ~ ....Iro t~rmo. t, por ... 'lutO t.u (Ji: lhoo f ....... M1erado wmo O _ ;.. " ;"".1111...... .... p~ ~ •• unIr ... conehoal.tl.,. doio t~ oepanodooo .... p",.......... . N._ IlIIln ... " " rmo mo!<lio "o. ' o"'~ . o I~.o e " U IIM de ",. <'<I",·u ihti.. A e".,.... t io eatre OI dolo P_ _ "lo POderi:l""rlanto .. r mai~ co,nt,olet.a. SU ~,.· pr.:. dido ,pp/lndn ;,,,iu.h" , I'ro~, ., J. 11, ttlIt'. VII . c. 'Y). d i. .. I... h Saoto ,\/~ M•• oo" T. Rl c" ...... I'Ail_pIoõ< oi .. R" ;.....~ ........ "U, t.. . * . ~ IIP. !til. QUllnda A"'till."* faJ. do ..1.... _ " ..tuI.c', (A"". Pro, n. 23. 68 b 15:, fl . ............ • po.s.v", , il/)lllnlO 110 ..olido ,..-.l de , ui..IM•• 1"""1"""10 O I'!I-I:iocla io \.Oraado praJ tt dh-ide ..4I1(d• • • iI.." •..,.,. pN; ~1t dito'. ,In d '.\.0 . . .. ,In • \I " " ui.... " .' li. • F",!;pe , Tomb, Bartolomeu, M ateus, Tiago o, Menor, !" Simlo, Jud&'l, Matias, estavam presentes no cena.cu o ~ diur "Todos os apó8tol08 estavam presentes DO cenâculo • é dizer pura e simplesmente 8. mesma coisa, porque, n08 f.xemplos escolhido!!, o espfrito permanece no plano dos fat.oe, sc elevar mais alt.o, chegando por cOMeguinte a propo/lições universais que, - em razão da matéria e p?r ~ x ceçlo _ só poderiam significn r um fato comum a tod08 06 IIldlVidu06 deliro&. colcçilo tomados como tais.l! Se acontecer que se em· pregue em semelhante caso a aparência exterior da indução, dizendo por exemplo: " Pedro, J oão, Tiago, etc ... estavam presente!õl no cenácu lo, logo todos os apóstolos estAvam preí1Cntes no cenáculo" é para tornar 6o!!lnsfvd , como se conta nos dedos uma certa verdade, que é exatamente a meema nas du as ~r o posiç õe8; não ex iste ai (aesim como no 8i1ogismo CJlpo8iLóriO) nenhuma inferência, nenhum verdadeiro raciocinio. Entretanto af está. o que diversos lógic08 modernos denominam a indu,ao f ormal, forma puramente verb81 e estéril que êlcs tém 8. ingenuidade de consirlerar como eendo a ánica indução conhecida. pelos antigos, se bem que na. verdade éstee de nenhum modo tenhlUTl nela pensado em sua teoria. de indução. .Em realidade, como i' o bervam~. nJ.o são 08 indivfdU08 de uma coJ,eçAo tomados como tais, é a natureza unwe,.,al comuniúvel a cada um dele!'! que desempenha o papel elJ8eneial no raciocfnio (quer como térmo médio no silogismo qucr como 8ujeito da conclusAo na induçlo). Não é do ponto de vista das parie6 de um lodo coletivo ou do ponto de vista de uma 8ittlplu couçllo, mas lIim do ponto de vista das partes de um Wdo dutribulivo ou de um uni"ersal propria.mente dito, que é preciso n08 colocarmos para compreender a induçlo: Ela coll8iste em fazer passar a um intd~l unwt r3al, tirado pela ab6tração, um predicado verific!Ldo em algum dos individuas ou algumas das partes em que ele se realiza: operação legitima de5de 1!CJl\ """''' AI' Ver ..,1_ õo ch ~ · t;; do ...."10 de ~ " \a "lo .... 1.11"" . . . .. . iv t ••• 1 "",li... d~ _ m· cli-.>d .... _ " iDd",ç'" dt ... ... ôot.. prdad .... • o. ........ 11.' 51 , . ,,10& d. quo "'" .....i _ .....ô Pilra o qu. " em . ..r • Induçlo ;JlUrJlr...... ~o p/I ..... d• ...... M .....,. ,...,a «I~o ... t\o-l.:.w..., """s"""'.", " ... .:_ ,.l1Iicto" ~ d. lrwIucio eo ",~l. _ qu.ab. '''' ""'" d• .... tlria . • 11011"'''''10 1110 upr lme ....ta lIlÚI do 'I". u'" ilOdiyW .... de li"'" 0010(10 to ......... 00<lIO .... 11...... (10 ~ ... mado " f_.I ', A bocI ... tilo ..... pIeta y..-dacHIn alo , "",. ""Iolotia, _ ..... ntdDdairo _Ioel.... . V... -.u.. nlll ... V9 . 12. Tad~ """'" "tornu l". '.\.0 ..,0111"'_ • •~ - IlU.. IOCb.IO que a cnumemção seja. suficicnte e quefJlzprogrctliroconl . . 8:1~ r que todo metal é condutor de c1etricidad men ~ ,poUI é outra coisa uu que saber que a prata (' o {'obre, f'f.c', e, condutore'i de elet ri cidade, é saber qur ent ..... <"",,' p Rio <'d '" ~ rnpri_ _. ade e a. Itaturru&do metal há (sem flue a lK'rcf'bll.mo.; CItt NI mCílma, é verd:ldc) alguma conexão necei'sjriw é tentar, por mais obscura e im pt!rfeilo. llUé "'~J Il m~ f~ u S­ ·á é ' , ., 11. Inul J ~u:itc ntr uma. verdade de dirrito, D~vemo. portanto dizcr que ::I. indução (a induçàQ clr enumeração Incompleta, de qUf' fal nmos no momento}u nAo fal; passar de alguIl8 a TOD~, a todO!-! Clt-! ind ividuO/! de uma coleção tomad~ como tais, - mas sim de algu1l.-f a. TO~, a. todo objeto de conceito universal (que SI-' poderia chamar de lugar das n C<'es ida~ intcligfv"') .... d!:l. ' que se. rca JIZa. em cada. mdl\·úluo. E por if"sO q ll(' O I •. . .tlgICO. se ~ul sc r cVlt~r qualquer equivoco, deve formular exemplOti de UJdu~ dlZ(Jndo: "o cobre, a prata, etc, .. é condutor de eletricidade. I ~g Wdo metal (ou melhor uindu. o Metal) é condutor de eletriCidade" e não, diU'ndo " tOO06 os metaUõ são. o~dutrcs de eletricidade", e-:pressão orul que fl ignific:. 06 .lDdlVfduotl de uma coleção ank!$ de significar 3. natureu. uDlv e~ a/ d~ que são portadores.11 A linguagem oomum poderia aqUI ocasionar conJus6es empr('gando em geral u expressA0 "tooos os" em vez da. exprc!\,qito " todo" _ mas fa.zcnd o--a aign ifit'ar maia ou menos obscurRJllentc' através dos indivfdu.09 a presentados em primeim linha, ; própria natureza t1D1 verslll que contém n. razilo da atribu ição d(' u~ mesmo predicado a cada um dêles. ( ~islo que os l ~ gJC06 nominalistas nlo têm 1\ dita de diSt'crnir.) Se por ~xemplo , ao plLSf:ar em revista todos os 8ltnto.'l cuja. "ids ell h, chegar a esta concluaAo: todO$ os 8antos roram contemplativos", dou a impressão de enunciar a l>cn88 um Jato ~ral , mae já exprimo, de man('ira muito ligeira e muito dIScreta, é vcrdade, insi"uo uma certa verdade de direito, referindo--se a alguma lci ligando 1\ sa.lltidado e a con.. templação, e que se apresentarlÍ Illuitu m!li 13 . H ~ .. li. h ..I~ .... de f''''mtra;to fou.pltl &, v~. Vn &."11&, .... 0\ 1 c. ~ claramcnte ' ..... iWlalllf, n." lr.l. o ,.ritmada numa fórmula como esta: "Iodo santo é um ttf'llplatiro" . .97 . X ,nt' REl;A DA ISP"ER.tNCIA • 279 JV,oociNlO L"QUTI"O INDUTIVA . - COI/.- No caSO d l~ ToduçAo bem como no do Silogismo é preciso distinguir com cuidado B inferência proprirunente dita. (C01Isequcntia) que se refere unicamente à forma do rBcioclnio c o argumcnto ou 3. prova, que leva em conta também a !sua matéria. A induç.io tem li. dupla função de in{erênci:l. e de prova.li Se a comüderarmoe como argummto ou prOI:oa, \i ... t u~" ela comporta gera.lmente, como veremos na Lógica. Maior, &;.Jeretl.. 'o .... " (salvo em certos c8R06-1imitee tais como os e~ de .... u"' ..".. N"" indução de e numeração completa, uma certa. zooa dc pro- 11O<U. k"'",h"".,. I~ .. ,"r ~ " babilidade, uma vez que n. matéria. do raciocinio é ('onsli- ..... prol",l"iIH."o lufulL, nii.o, como a do silogismo demonstrativo, de verdades lleces8ária.'i, mas IUltes de tudo, do dado experimental e tõell8Ível. Se considerarmos agora a induçãu como inferência, ilJto é, unicn.mcnlf' do ponto de ,' ista das relàçÔf'!'l e ('oneIójl:ic~ em ,' irlude das quais o espirito pnssa dn r-.faior i Cone/usão. ('nulo é prcciso dizer que a Indução é uma ver- 1\ ,... 1 oto\Il""'" .~I, ..d. ........ 'ftdadeira argumentação (vtra spectc, argument.alionl,), ou fc ..• .... '" ~ .. ,~ ... ,.,•..".uma colwqUt:lu:ia f ormal (c01IM'l'j/.U!flt ia formalis), ma... inki .. ,J. 100 .... '" ,I< ... ,.~' nuncntc dil'tinfn. d a. inferência silog1sticu (' dI' gênero d par/o', ,,,,, ",.". ,. que' por i.'>S{) pode ser denominado dfl l'onMqiibu:ia formal u. .. ,"' j ~" . .. <..,' •• 10 "., "" •• ~ ' .~ . lfllÚO propriamenle indutiro ("Jormalis indurl:~') i'lto f, oi... 'I'" • CO" lO ,I.ft,.. a titulo de illl rodução c de conJw;cio ao !lniVI r"af. Dc..;c!e lnIliu'''.,.... I.JUC IMa. a. déncia que podemos :ulquirir supõc dua'l m:Lrt·ha."1 progrC!1Siv:t'l do espirito. uma qu(' nos in.lnxLul 11:1. vrrd:lde inteligível, ron{orme u. ela devamos chegar a. partir dos scntiuo.;:, a outra que a faz demonstrar drdldú'amrnte a. partir de proposições jli percebid:!!i em sua. uni\'f'rsalidade. distinta..<I de inrerêllcia: é preci:io que hnja duas cl'péi~ lima da.s quai<::: nos induzirá ou introduzirá ao conheeimen ~ÕCS , ~/"Ito, ~ ,~ lI>, . "JI<r,~ • ",.~u RU , "'. toIu... , ... """",. MI ... ~, .. 'UHquA'",r u R""k..d' I> ro" " , ,~. "'~. '., 'oN~ pnetr..l"'n .~ """ _ " ' ' ' ' ' .oi " ..... ,,..,.,,,kI ,, ...Ho ...... • r' ~ IIJ'. <tu ' ....""' ... ~ ... ~'ODI. . 'l/ I .,~ ~ .,,.,fIOd, " ,.."",...01, ai .......... " . ,_ , ......... " " ....,taI... u r..tw<l ... ~ ' .... u. od ."". n .... "',. •• ," Jn.io to ~ !l_ To .. L ...,o 1 .... lU",,!•• " nll ••. .!, p. 173. Ver _ d'~"R " tI ,,,,,,,,......" .u. .... ...." . ' €H. ... , ~. 2S1 1·"1 .... ;1 .... 1II1I1It:l<:lIl .... a p:ulil' d" . . Ibd" ..... j!l~ubn· 4·\I .... lli·n'·j". +' ;, ,,!j·'.1 111' .... t..... ar;i .I,. I'r"JI" . . I' ...." .... Il1i\"(·r~j' ... d a lo d.l~ J :i I"nu;td,tol ;'11'111 's 111""' .. '. . 11,',-"·,, 1111 hll' .... 1II1l !·hll .. do IIlIi . \"('r,,:,f d,' infr-r{·nei:t (1IIdlll:'i,,) lI:iu t: lJ6i" \ jlrlllll'ira l· . . JlI~·r. uma IlI fl'ri'l\(·ia 111' '1Irlna ]1(,I"}IIII/. ('"m., :-;il'~o\ l n'l, I'u ja forma ~r hl~<;ei na (·Ol\{'\.:iu pl'rfl'ila do" dni . . tc"'rllllJ:Õ da f'1111d u~:l .. l'UIll u rn 1Il('<;1Il0 lrJ"('(' ;ro ti'rIl\ll, mrio lia ar)tl1ntl'nt açttn, li que' Ilur l'i ob rip;n ahiolul;\nwnt(' li ('''píl'ito :1 afir ma r I~ ('011('\.:10 dêR'W!ot doi" lérml)." I'ntrl' I'i .• '1'ir:1Iulo dos dadre; fo,i n ~ulaf'(.<; tia I'''prrié n l'ia !<t'1\;.:fvcl. lomado." ('01lHl pll.r(.(>!:l ,"Iu hj('1 i\ (1..'1 dum lodo u n i \·(,I,:,al. a prt.'lp1'ia pro~i\':(l uniV('l'!Ia l :\ q ua l ci<.'\·rrnos a nt.<'s de tudo d H'/.mI", tem IlIdo {) que é I''\ il{ido pa m ~r r Um!l infcrêlH'ia formal II li! 1Ilo indutivo, lI:io Il t íLlIlu pt'úpI'ianH' n Lr d f'mon<;trat i\'u": !;end o o rim p r,'lprill ti. que ]lor si (o ord r nada /tl!rorluúr 11" Il11ivr r60.f, e ~t' M' r('feri ndo :1 1I(·(·('ssitladí.' 1111(' <oh i mpC)í.' ao ( '.~Jlri!o 1,n'(i~:u n k ' , "i farmar, : ~ I 'S$~ i ntrod uç;i.o às pro)J()!<il:oc!! u niVCI"S!LÍ...; l'm virt ude tllL com paração (' da rnumea~' i o d~ dad os s i nguhLr('~, e niio :to resultado de uma ('o n \' i c~ l o pcr(eib ~oh todo.'l o.." plin tos d e \·istu. I' !I) Por II( ()(dl'mos vrf;!' 1A\!l.logill fIU" li~[, a ul'!fra":'t'lo 1 111111.,,111. A IIllIIlrllÇio un; R"'JX'i lo A pnmtl ra OTH'mr40 dQ rtplnlo e o oom'u& itll uléla:5 ou C()n~ i tos (1I11!l-c3td como obj <:to Jr ~lI1pJ(" IIp rl!('nsio) parlllltlo ,lo." t!tIJw.; .'Imgubrcs U" (':l:pericncia >II,·I!_IVl'l. A ilhluçii.o tllZ t''lI!,citn :\ Irrcára oprrofiio rsp/ri/o r 11 oondul i\M Ilrhllll.j;\,'Út·1I on;\'rr.;,aj" (Ul'I~tf"a rOlllo ohjt'!o d~ jubo) - par· porém menos uni... t'nII\i.:I t indll dI' tllI.dO! já IILl'tmlJos (' univel'![,.~ ( IUe ti Jltop&i~·. ('m fjUl.'liltiO (d .a do~ pllrtieularMl). "fi A pu, llL\'r:\ rndu,;do linha. para AristÓtl'I,·s UIII !II,·nt idu mUIto ull rll jlM."'&'WIl muito, - se bem que 11 I'nglobando -- 11 111Jtrlll('la Inu u liVII. ou 1\ induçio como a ('Omp~n<"ti l\f[ui . ..:111 sc llp liclIVII ti l6du , ~I\gc l do plano dOI! dAdos sensíveill til) .,Iaoo dar< III'OP08içÕl'll u ui\'('l'I!Ilis, IUt'llIllO no e8.90 em q ue UI11 só exemplo IIC I'I.Qlvd (mlUl IrnnsN.·urn d" tõd ll a ('~J):ri ~ qci a 9(' n ~I ... cI e !JCm f:!z{'t ne nhum tll ('fOt'l /flO intlut.ivoJ. " inlcl ig<! nti a vI! imediatamente, por .,.'U.'l "rópio~ t l' rm o~, U mA ... enbdl' evidente po r si l/Ll como o Jlrinrlpio do ident.idadl· lL Ill'óptialllento o u d ll eaullJl, lidMlc. A ind ução ruio é POi9 umll inlc~d d ll.ll., nem um argumento ou uma Il ro ... lI.: ('la apenai ,:ondu. o csplntoO 11) !tt'flll , ( IUU 16 "I R .eI,pn. TOM,,",. lte. nl. '""wd,.... R~n .... rI",,,,," f .... 4... 1.... ,.<lÕ<I/i., " JO.õO 11 "' a· 1.) Como o 1·"h~I I'HI'\t'ÍI'IO ~t !'H~ytO tH I ' '.""0 'I"~ .... u'-I'" rbnl.menlC' dr lUtlo ti IJltt' lw '"dilll,.a imhlf·:i.o ('~n­ '-"fia.' 1..... \,., . I O"" r"rtlrllnll'ntc ('OIHO infl,t't-llI't:l lJa"f>t:\·~(' num pnn- .,..8 dt'eur~ ;,1{ (' I' u.. • .. ipio SUpl~'mo I!."i~mo, intt'iral1l('nte lIi1"('l"I'lIl1' ~I e que l)()ll" ~r o qur {I ('0/11'';'11 1',.10 LII" JI.~ '~>J.1C (l nj('~I1" , •• to ~. " I"" .... 'I"~ .,',u • JlII1Vf'rX(l{ M11.ur 11 11111 ,h"~ft' I·"uollo;-;'(> .~'ü; """' I "'­ ,"" ",t.(.\O" ~, j,I,....JM:ad", fNo. ..... ,~UI u"i.croo.1. 1:r>tI'(Fl\O~ !ll/jei/o Imil'rr/m/ , \" •. ,'," !:IUJc'h> un".· ..... ! .,n~ .:onlmlu I.d,nr n:l rt':lh,hd", n ~,"·r. ~ .'" rJ~ "n'VNQ! '~ roltt'ém flarlcll !it'fI(:"nl~-TE I·drin.~ nu,"~J:. fornHLI:1l1u :1:.:.11": de um rN/O sujl'/Io 1.~I' . .' I !-n pnnnpm ( o ' I 0- 1,~i"I·nt !lrf->"IU'i~. (tU,' a~ !l(\<~I· parll·.i ~n I!Url~,·t­ 1I :I\.""lutll ."a· du "nUHlt'ua~. ("....<;1. jl'lIlril'l" n"" ~:u'anh M.:r~a fOnrlu ...·,,"" 'lu" n.,.ull:ul1 ,\" "1'\ ... t'; '" "., "rm· ......... ' unlullVl>, Il:toS ,H 1\ 16rt'1 1':\ h:iluni,b,"'" ;.~ l"oc,-' .... lI~J'·r .. 111I I'm ~u:t fun· r~I;lcnh: foruml ,I,· ~':;o llOr ~;, r..,,* l",~i ;'lrl'n"nó:t pril1l'íp;u é ('\'il.knll· 1~(}' ('utnO o pl"iul'Ípiu ~up ,.,j l' emo tle~mo clu ~lo{"IO. .~)\L ~(')tlhrid D I- U'mOH rom (.frito 1J11(, a.i part(';\ tI(, um l'l'I"lo ludo ulv~a l, Intnuda.<; ('umo I-uje;to." I I'n(\o 1;\1 P r ('di,:H.I~ "fiO sul,tctcn. Ifflll'l!lc t>nutl\pr:t.d,\!i lJuando p:\!<.... amo'( PI\\ t'('\·t,.,t;\ um numero ..lIficirn tl' dl'h" paTa s:\ber (dI' mmwira ('rrl:l (.011 ~Io ~eno.<I pw\'6.\'cl) 'luc da.'i i'liio realmrn te a.'i Imrtes /I;H luclc tlnt.,·crsal f'rn rclaçiio t~ ês.-re Pt·L'l.lic:tdl.l, c 11:10 ~ I c um outro ml\ld r~1l'inAido, i"lo é, para q:\l)('r qm' o 1Ilt"Ja~ (Jur (l" re~lCJt a I'darão fi i:~,1.' prrdicado é rralrnflllr o Ul/n'l ""al COM!( l er a d~. Se ('m ln er{\.~cmos il1"u} iril.ntrmtnlr n.'l part es do Ul!~ versa l H omem e m relut;ão 11 tI ~ l Pred i('ndo t a.l co mo " de pele brolt zet1lh" ou "de pelc brAnca" con"id erandosômenw düncscs por exemplo, poder·se-i:t ('r('r q ue ê!Jtcs são r e p ~ ~nt 3.l! os ('In relação 1\0 pred icl!.do "de pele bronzeada !"In 1"1('10 unh'ersal Homem . ( 1.:\0-1."1'11 tem ti. pt'le bronzeada, (' Khong-fu -ISCU também , (' T dlU-hi tn nr ~ m . logo, o E .. U"'f.:\~ln ,...."lioieftlG • o lIomt'rn km ('NlIO/IrII/" J. :'\ .. pele [,rnnzl'lida'parir" dé~-<c )'1:.~ ~(' 1'1ll1l1lt'I"armoO'l uni\'(·r.:n.l \ cremol< que nl\o '(- bI- (pOIS cll ê.... tl· Uro...<;llt·jm tambf.m é nom('n, ,~- ... ~'lSm t /tu) _ l' ~",'h .... nC"'rq um m' wm{'m ) (' quI"' L :l/I- t ~lI. Khonp;-fu-t"(,u, TChu:-bi el('., ~1I0 .iÔmrnl(' {em rl'lal;iio ao predit'ado "UI,.' n'-Ie b ' •.. • as part cs (Ie um uni\'CJ'!I1l1 mai'! r<'StlingiJu COlllo homem de nu::\ amn.rcla.·', ' Em outras palavras, o univer.::al Homem ]'('aliz.'HIC real mente em Lao-Iscu, Khong-fu-tseu , Tchu-hi ('te .. mas DAo~ ~ dêl e que repre!:l<!nta tais inJi\'iduos em rl'façl'i.o 00 predicado " c pele brom:Clld1\". Será o universal mais restrin 'du F.."mlf'.o(io.... homem de raça amarela". gJ ',.nl~ ~ ? O'lZ("nt Io. " parte'! 8'uJiâetl~mcr enumeradas de um certo todo um\'cnml, supomos portanto por hipóte<re que as ~3.rtCfj em qu~tão são, .em relação fi, ta.! predicado, real menU. p~ntads pelo universal considerado. f:.ste último (o perfeltamente)o todo uni\'er&l! delas. D!l.1 resulta que é cvi · dente que .0 J r verdadeiro de t&las as partes enumeradw é ve.rdadplTO t;un~m ~ todo universal, porquanto, em .vlrtudo da próprl3 deCtntC;ão do univeTR.'\1 (o que é um. t-m 1Id"08~ todo prediCMO comum 3. vá.rios sujeitos pertencp ~ umvel'8al que representa os mesmQ8 sujeitos (que é um Mie.) em relaçã.o a êssc pt,cdicado. . a) Vernus romo, U'/Ido 11 tllllm"-lJ{@ .upo!la ruJiri.enlf o espi. nlo pode e deve ooncluir d:H parte5 ao t.odo. SupoodCl--8e qU~ Il tnumençlo i "•uIiIC1tn ' te" . IUpOO-6e com efeito aaber que as partes eou· 810 .rea1nleote rcpn.'6Imladas ell! relaçJ.o 3Q pr~heado em qUCII, pelo considerado e n.io .nnr um 0". ... ". ( Por 1150 "• qUI: . uruvtrMl . ~ an~os ooO$lderav,im a induç!o de enumer:lÇio sulíciente oomo um!' loduçao ~ coumer..;io ~'"l\amtn wmpl~.) ·b ~ I=; cotdusivament.c em virtude de;lll:\ condiçov rl'CS&.~L\ quo a. ,~ er~o(' i s. indutiva é Utn3 vl'nbdcira infen'!nrill (rolUtqUtll llU Jormo.l .... IMudIl1ll, como dissemos aciIJUl,) ..\!sim, par" 8Cr um:!. conf!e<l1~OIa formal (ver ACima. O." 63), a induç10 plTssupOO uma e r~ candlçlo por pa.rt.e da matéria. Uma induç10 tal como " Pedro' morta.!, logo todo homem é mortal", é uma conseqüência 7IWlt..w1 IM! nJo por outro laÍio que a. mortalidade é por si um:: l1eia ; M:rá uma co nseqU@ncia Jllrmol caraclerllltlca que depende da es.~ se soubermos diRliQ. :nda.s ~bcmlos . 2) Maa como a condição aqui suposta pode ser reahzada? Como ao enumeração das p:J.Ttes p<XIerá ser suJiciente? Como estaremos certos de que ela é suriciente? Esta nAl. lOCíSIO L'fllJ TIIO questãO, que é n qocstilo central tlll induç-iio, rdcrindo-l'<', não mais ao principio lógico, ma..<; ao fundamento metaflsico da. indução, não pertcn('c ao domlllio da l"ógica -;\{('nor, porque esta. sÓ cOI\c;iderB. a. forma tio rzl.docinio; nÓS:1 estudaremos na Lógica :>'laior. ~otems sõmente aqui que as condições de uma. enu· meração Hsuficiente" variam ('on forme os casoli. A:-;,.im. em relação a um predicado c-'IS('ncial como mortal por exemplo, em rigor bastará. (se soubermos por outro lado quc se j r:!..la enlAo de um predicado essencial, o fato para um !Ser d\'o qualquer de ser mortal ou imortal dependendo da cOll:3tituição Intima de sua. natureza) designar tl1lla única partI': "P('(iro é mOltal, logo o homem ti mortal ". Pelo contrário, em relação a um predicado niio cs.';cnI,i:.t1 como a eôr da pele, sed, necc.'Is..'Íl"io umll cnumeração muito longa de sujeitos vMiados po.ra. podl'r conduir: "08 homcml "do brancos ou amarelos ou pretos ou vermel hos", \, ti"" .o!ld,~· d~ ..ti<> .l;Jri~t-I' ~n,"-' a,.,..I.I" roaforn" "" n-.o>. c principalmente 4ue a. enumeração Notemos tamb~ '" suficiente quando se pa.s.c;ou em revista. um número suficiente de partes para saber tk um modo certo ou cU um modo 8Õmtl~ prm;d.vel que o universal que as representa em rela.ção ao pre· dieado em questão é realmente o universal considerado. O que é \'crdade da.s parlL!. enumef.t.dns será então certamenlL! ou proc-dllfllmente verdarle dêsse todo universal. de ei ....,.:l..lo a claro que, considerando--se a indução em ~ i mE'!'ma, eIIwuÇ:io .li ~O'I abstração feita de certas eondiçoeJ particulares ou de C<'rtos dm de n..'IC'''' r:\Sos.limites (como o da enumeração completa por exemplo, Vrodnl. de que falaremos adiante) ela comporta por si uma C<'rtn zona de probabilidade. Quando dizrmos: "O ferro , {' o cobre, e o ouro, e H. prata . conduz:lo eletricidade". é certo que o ferro, o cobre, o ouro, a prata c seus !!'emclhl\llt.cs, são relativamente ao Pr "condutor da elctricidade" as partes constitutivas de um certo todo universal x: mas ês.!;e todo universal seri o próprio !!ujeitq. Metal , ou não seria um uni· versal mais restringido "~cta1. qur. apresenta CSt3S OH aquela..c; condiçOes f1 siea~ ('u qulmiclU; dctenninflrl:lS", d(' sorte que se poderia 6ncontrdor um mel::l.l q\IC, não corrcc;· podendo às referidas condiç0C8, não conduzia..e 8. eletricidade? Nilo o podemos afirmar com uma absoluta. certeza, t: • . ,,, 285 OI\IS..\O DA 1:'lo'l)UÇÁO e a menor indutiva "O universal que. representa o {crro, o cobre, o ou ro, a prata, etc., relativamente ao predicado Condutor da eletricidade é o universal Metal", nlo é senão uma proposição prtMÚlel. O fato é que em virtude da própria estrutura da indução, o espfrito, nesse raciodnio, não identifica dom conceitos por meio de um terceiro, causando então absoluta certeza, _ êle identifica dois conceitos (5 e Pr da Conclusão) por meio da enumeraç!o de sujeitos singulares ou particulares, identificando cada um dêste8 ao conceito predicado, e partindo daí êle chega ao conceito (o conceito su jeito) que oe representa a tod08 em relação ao predicado considerado: pela luz da abstração, o espfrito apreende imediatamente êsse sujeito universal como um todo que se realiza naqueles sujeitos singulares; porém, abstração {cita de certas condições especiais, êle não o apreende como 86 convindo Aqueles sujeitos singu lares e aos seus semelhantes, e como fi A0 08 podendo ultrapa,s.c;ar. A indução comporta pois, pela sua própria estru tura, a possibilidade, - destruída sàmente em certos casos par_ ticulares, - de uma deficiência em relação à matéria, o que não o impede de ser, CQ!nO vimos acima, uma inferência verdadeira e formal (a Ululo indulioo). Nlo n06 esqueçam06 de que a inferência indutiva é diversa e o seu ~ rm o é düerente de que POSSui 3. inferência ~lica; o esp!:-ito nlo t'l na Indução da mesma maneira que no Silogismo. O Silogismo, mostrando 8.0 espírito, pelo têrrno médio, 8. razão da identidade dos extremos. obriga o espírito a ver essa identidade pela luz das premissa.3. A jr;duç!o mostrando ao ('!'plrito, vela enumeração das partes, a ma/ma em que se identificam 06 extremos, obriga o espfrito a ver. Pt:la luz da abstração. o Sujeito universal ao qual (mas talvez com a rondi\'ã-, '!e rf'~tinJ!:-o) o Predicado convém. E a.ss.im. !!la antes autoriza dn C"Jue Obriga o espírito a estabelecer a ronclusão. &l)r(Ut dI} raâ"""lnia "'''ulu."" - Dcnt.fe a" regra.:!l particulares flue pod,'m~ Inllicllr pora 11 incluç40 do ponto de villta da Lógica ."I'oor, i~fo, J(j pouto rI(' ,'i~r.l da forma ou da c"rn'Ç!Io do rll,(ioc!. ruo, daremos tiOmente AS UUU seguintes: suficiente, senio a In~eI .) ~ Pre080 que a ('numeração ~j;J. . ' . seria formal. A argumentação: "PeJro" e Paulo., e TI~­ rIflel/l ~ranch, logo lodo homem é rranC'ês". se"a uma Intluçao go- viciCl6a. 2 -) Quando um térmo singular ou particular é flLribufdo :I : , "supro" particularmentc (determinale), ndo tCIlO~ 11 ulll SUJClto que • 6 suficiente , cll' tornar l\:8!e.. 11'rll\0 I d'r1'ilO mesmo se a cllumcraç o ,-'o ,\ gum ' - , I por um tuall'lU In( - IU I , _NAo diter por ~xcmJlo _ ~n;':.o uemonstrou esla espécie de heroismo, c alb'Um 89.1110 na~ 1>.1 monstrou ('8ta outra espécie de herof~m, nem outro esla IIqUI, de I a uela ali logo algum SIInto n.;o demoll6l,rou CIlpénem_~u ro d h',rolsmo" Também náo dizer: " AIlÇum Ignorantc cle alguma c , . t lIi~ da lógica pode evitar ~te êrro. e algum oulro ~ ~u" e ou ro m" -" I ai m ignorl\nte da Ióglea pode CVltar totlo érro, , d - d . " 08 pr<:l(!ito~ (",grM aquêle....... ogo gu Chamam-se às véU'tl ' r<:grM Il. In Uçll.O , • tI<- naoon I' de Stuart :\fill), que se referem 110 ('',.'1prego UO ~'l("Or­ oio indutivo n!\ll ci6nciM da natureza, r:; na Critica (~, re ~pc\to dos :\Il'itodos tias ciêncilU!) qUE' oonvl'im Clltudll.t êsses prrcutOl:l, mai~ B- Divisão da Indução 99 DIViSÃO D.... I~D:ÇÃO, DiviFle-se a. indu~ão em COMPLET.... e INCOMPLET.>\. segundo se te~ ou não ~1I'-'a--n'mer ad o ('.(Impu: "... .., as partes do todo uDlversal SUJCltO , da. conclusão. 1!: claro que a. indução incompleta é mUIto as mais freqüentemente empregada, Com efeito, ~uado partes em questão são dados singulares da e: '(pené c~a ~n ­ ~íve l, como acontece na maior parte das vézes nas ClênClas da natureza é imposefveI enumerá·las completLn~:. limo. vez que' o espírito humano não pode passar cm revIsta a indefinidade de ca.o:os imJi\'iduais, Todos os ('xcmplo.'l df' indução que temos tl:'ldo até agora são e.xemplos de induç:\o inromplcta. Nilo nQ!'\ e ng ~­ nemos com ;\ (';..:prt.'8.'!ão: "indução incompleta": ela nao . :c' indueão inacabada ou ma.l acabada, ~. • slgnulca. !\.bsol u lo-ente sendo ela. apenas uma.ll.brevinçlo por " indltÇão de enume:ro('oo incompleta": ora a enumeração das partes pode ser INCOYPLETA e contudo ~U· e dCl!de que é que às vêz:e~ ICtO:'Tr . é suficienW8 induÇlio é boa r formal. pnfl ... ~r dirícil, COIDO VE'td~e o "cremos na LÓgica .-\ ,.j~ ~",p;t!. ~ 'S .,~pl file '" ou I". eo~":,' """rI .... do ",jClto rl. Cb~' d""lb Ie.b.rli .. do ,m .10 r""'I'I ... c",,,n,.,. '~at ,~'Ia A ,..J"Cf«>"'"'· I~ fr~'lN" ~ml". ~ "".... ;"'IC~o p/rio, ""'. 'l"~ S C""'"""'tllO po. d • •,,, ",,<..n/. ou ,o'''''"••nl. ), 286 o .....clocINTO OlVlSÃO Maior, B8.bcr se uma tal enumeraç!o incompleta é suficiente, pelo menos para roncluir com certeza. Pelo contrário, quando a. enumeração é COMPLETA, Na ,I>dut60 <o ... pltla • nu_ l1Ieraç'" f ""'PnI .uJÕ<:icot•. é evidente que ela é suficiente. Visto que enumeramos tMru tU partea do todo universal, êste é evidentemente o Sujeito que a.s representa em relação ao predicado. jamos os seguintes exemplos de indução completa: Ve- 1.-) Todo vegetal e todo animal e todo homem se nutre: ora, "todo vegetal e todo animal e todo homem" equivale & "todo COIlJO vivo":L' logo, todo corpo vivo ac nutre. 2. 0 ) A vista e o ta.to e o ouvido e o gÔSto e o olfato tlm um órgM corpóreo; ora, "a vista. e o tato e o ouvido e o gOsto e o olfato" equivale a ·'todo acnlido"; " logo, todo sentido tem um órgio corpóreo. Ou ainda: A vista, - e o tato, - e o ouvido, - e o gOsto, _ e o olfato, - têm um órgão corp6reo, 11 ,oduç!o ,n_ I "mptel. Auf,.,_ ~Bte ~ u""" i.t:tdu_ • -~o .·,rttJ&Jmel:l_ '. ~ompl. Vem08 por êsses exemplos que a natureza. da induçAo completa, sua estrutura e sua maneira de inferir, são as mesmas que as da induçAO incompleta, de maneira que a divisão em indução completa e indução incompleta DAo é uma divisão "essencial". A indução completa é antes 11m caso limite de indução. Se considerarmos a indução, do ponto de vista d:l. Lógica Menor, como inferênáa, é na indução completa que encontramos o tipo de indução mais puro (isto é, mais claro e mais simples), visto que a enumeração das partes que a .forma do racioclnio indutivo exige que seja truJt"dente, e feita nela claramente, e que tóda enumeração suficiente é, em realidade, uma enumeração virtualmente completa. Toda.\"ia, se considerarmos 8. indução do ponto de vista da Lógica Maior, como argumenw 011 prova, então na indução complet.a vem acrescentar-se outro met·o de prooar (locu8 arguendi) à indução própriamente 287 -Assim a.~ dUM induções (completas), d!\dM acima como eJo;emp!o, desdohra!ll--3e num racioclnio que podemOll formular do seguinte modo: E o universal que representa os vegetais e os animais e os homens, é: o corpo vilJQ, Logo todo corpo vivo se nutre. Logo todo sentido tem t-m 6rgao corp6reo. II\'DVÇÃO dita; pa.~-se cntAo, neste caso, do antecedente ao con· seqüente não sórnente em virtude da própria induç.ão (~ n ui indudiQnis), mas também em virtude de um raClOclmo que se baseia na equiva1êncl~ de dois têrmos (00 aequivalenti ad aequivaletl.9)P Os vegetais e os animais e os homens se nutrem , E o universal quc representa a vista, o tato, o ouvido, o gõsto, o olfato, é o sentido. o... tste t!l.ciodnio é um Silogismo no qual as partes enumrad~ cotllltituem propriamente um ttKMO médio (o que n/i.o acontl'ice na induç40 como tal, em que a cnumcraçAo <bs pl\.l"te!l ndo t um /lTmo, um e o mesmo na maior e ll.Il menor, m.a8 conduz a um têrmo, a um 8Ujeito universal que 8Ó figura como t.al na menor: "a vista e o t.ato e o ouvido e o gÔ9to e o olfato têm um Órgão corpóreo, e o uni~al q~ rtpreuma a vista e o tato 8 o ouvido Il o gÔ9to e o olfatu é ~ sentido ... " "Pedro, e Paulo, e Tiagodo dOta.J08 da pll.lavra, e u UlLuer~a qUo! repreaenta Pedro e Paulo e Tiago e João, etc., é o homem ... ") Um racioclnio como ê!te baseado na equival~Dc de dois ~r­ moe eetd. lig!\do 11. tóda induçio complet.a, IJOrém nAo deve ser confundido com a própria inferlncia indutiva; êle encobre, pelo cootrário, esu inferência cujacstrutura é diferente e cujo médio nAo é um têrmo, mu a enume:a.çiO mesma das partes, enquanto ela. introduz o ClIplrito no universal. Sem ddvida há uma e(luivalêocia quanto &o e..'<lICncial da iodução masnAoé a equivalência de um têrmn a outro têrmo, é a equiva.lêneia de uma pluralidade de pattCll a um têrmo unive~lI. q~e !\li repreee.nta; e a indução como ta1 1~ ba,.,eia IICmpre no prmclpLO au premo: o que convám a vária.'I p..ncs auficientemente enumeradu de um sujeito universal coovém a ê88e sujeito universal. rivo , JoIo oa s. To ...... Lo, .. 17 . Cf. 11. Ou &iDda. ",,".do .. 10rml1laçlo DOnGaI do Sil~",; 01,1 aa/"".J 01,1 homoom··. Ou aiDda, ~o a fonoulat;&O ~ do Si~",: ""'TLde, .&0\.0 ou 011".10:· T~taI 11 . f TÕlIa, "'\.O. p. 174. " ...... IOdo "'''110 . , _ todo.,..,tMle • 288 A iuduçlo eorn"lctn t Uld/\ verd~i,. ~ le. clti", .. iDlerfnd•. o IIAC IOCiNIO DIVISÃO DA INDUÇÃO A. úidução completa é uma verdadeira inJerência, uma verdadeira argumentação pela qual o espírito adquire um coohecimcuto novo. Se muitOO autores modernos a negaram, é porque ignoravam, E'm conseqüência do preconceito nominalista, a natureza c o valor do universlll,1O e co n ~ seqüenlcmcnte todo o processo do conhecimento humano, e porque só compreendiam a indução do ponto de vi-sta de um todo coletivo, isto é, destruindo-a completamente. Uma coisa é saber que cada um dos cinco sentidos tem um órgão corpóreo, e outra coisa é saber que o /Sentido, esta naturez:\ que eu denomino de faculdade sensitiva, tem um argãa Corpóreo, como uma coisa é flaber que P edro e Pau lo são mor. tuis e outra é saber que o homem é mortal. Pela verdade universal que se refere à natureza ou qüididade comum às partes enumeradas, temos impllcitamente (e podemos às vêzes mais tarde tê·[,'1 explicitamente), 11. razão de ser dn propriedade considerada. Dizíamos acima que a indut;ão incomplet.L\. niio faz passar de alguns a lodos, mas sim de alguns a todo, o qne mostrn que !lOS ('levamos do senstvel [Lu inteligivel. A induc;ão completa. faz passar de fodos a tOfio - de tôdas :1.<; partes ao uhi"crsal, campo dl\.s necessidade:; iutcligh'cis, que se realiza em cada umn. delas, - e islo é também eleval··gc do plano do sensível ao plano dI) intC'ligívcl. 11) Denomina-se militas vêzcs 11. indução completa de jlldu- f/io a,I$Wltliw, e a indução ilLoompletn du úlduçãu baco/l.ana; c ensi· "a~,< :'9 vêzcs {tue Aristóteles (' os antigos só conheceram 9. primeira, !('udo a segunda esptf!ldo por Frll.lLscisl'Q Dacon" ou J oh n Stuurt :\liU U pllra ser rev elada nos homens. Na rell lidnde ().'I a nti gos i Ul!j ~ · 1iam principalmente ~õbre a indução completa porque, conforme 20 f: tamMm pOt<lU~ U v~ ... ooa d~ium eO/[ROU eom "" cump!oe dtrn<l· • iadD riM". que"" Ló'liroe em ,eral et<) ~ hcm ..... melhor reaJ~ a ro.ma da ..,..umen· I~r10. l)Mle ponto de v;"la, O !'Jemp!o I..dicio ... l do Silogismo: "Todo homem' mortal. orn I'odro é hom~. el~." ,Iaria a penaar Que o oilo,cisfOo 0110 pTOl(redir 00 cooh<:'Cimtnlo. n"u·,e,n o thoC>:'lcr [l.ron (1561_1626) que alo puAOU de um ."",do' PII uerceu um.• profunda iaflulnci .. no movimeoto d"" id~as mod~,N mln· ,.& d ... aUM 01.0 .... X ......... o",~u (1620) e d. Dign,lal. OI A"I.""."j, ••d."liano " (1623), eh\ que lu;'" do m1lodo induli"o e da. c"'oei.. d. nalu",'" ulna mJ.<!uill .. d~ lIler.. wat. . . ,olil& /iIQlloria. ~I ,- r.... , ~n<!&. 28' m06tr!UllOS no texto, achavam nela o tipo de indução que por sua ex. trema 'simplicida.de, oferecia do ponto de vista da. elucidação lógica, como do ponto de vista da cxposiçio pedagógica, o máximo de van. tagens e porque, se entendermO!! a p!!lawll "compl<:to" nliu somente daquilo que é jormalmtnle completo ~ tembém do C]l.C ~ vidual. ~n complcto, entAo tOda induçtlo legitima é uma indução ;·colllp]eta". Todavia êle, conheciam perfeitamente 9. indução incomplctn, ('omo prov!l sobejamente o uso que faziam dela. e j!ICJI 1I1io a ncgligcncL!!ram eOL sua Lógica. Longe de ter uma noção U!! iudução mai$ e$lre!ta cio que a nossa, Aristóteles, conforme arima observamos (n. o 97 b), tinha, pelo l'Ontrúio, del a uma noção moi" larga c mais compn'E'lIsiva. Aristóteles trata do mecanismo lógico da indução nos PnmciNI3 AntllUicN, 1. Ir, 1'. XXIII; reff'Te-se também nos T6pic03. l, XH (nesses, sem dávida, IHe"pellSll na indu~'lo incompleta), e nus Se!)untlos il ,l1/· IltICOS, I, XVIII, Se éle eMina que par!! 11 indução ser váliuli é preciso haver enumerad o em .ua integridade as partl~9 contidas no uni· ver8il1 em queetlo, 11 quer êle diz er com i~ que, COntO explicou t9.mbém Averróis, é preciso h!wcr enumerado eS!l.':l.\l parl~ em sua intl" gridl J~ qU,;T jorma/rlltll/I! (indução completa) qau ~'trualmJ1 (i ndu· ção inromlllela sufidelllt'). Como podcmos concluir do que ficou dito acillls, a enumeraç!i.o "jjicienlt f de fato umA. enum('raç~ virtualmcnte completa, pois que (!Ia noo faz 8... bcr que o univr~l em qlLe~tio é realmcnte o que rep re9Cnta, em rel ação ao pn'Jir!\do COMi· derado, as p&.Ttetl e numeradlLll, contcndo éle por conseguinte unicamente estAS metlffia8 partes e as suas ·emclhantcs. r.:: evidente, p/U'8. quem lê com ('uidado o capitu lo ltXIlI do 9C«undo livro dOA Primár03 .-tnalflicos, que êS5<l era realmente o pi'ns.'\· mento de Aristóteles: éle apRr,·oo no próprio exemplo a que Aristó· tf! lee recorre (o homem, o cl1valo, R mula vivem mu ito tempo, logo tudo Ll.nimAI !!em fel vive muiw tempo) coll!ltituindo preci~l1mnt(', a seu vor, uma induç10 suflcit'nte, porém loctJfl!Tllda, poi~ na Jl ül6f!a dos Animai. (lI, 15, 506 a 20) e nl1ll Partc, do! Animaia (IV, 6iü b 26, sqq. 677 a 15 - b 1), éle enumera muito!! outros I1nim9.~ - uma as f ocu.~, O!! ctáreo~, ete. - como anl' espécie de veAdos, os gl1mo~, mais 9Cm feL" A frase "é pr~dMl all,li ptn,,"r C lO médio do. indll<:!io) COmo composto de todos ns sl!res tJ1\rticuhrCII 11 scrrm coJl;i(h'rat.~ lJOis ti. induç!o deve ser feil. por meio dél('lI !odos" (tiS b 15), ~ig:n­ fica ~imvJe9 n t.e qUII a enumerlL.ÇB.o dl've l}Qder ""r tomaJlI f"III0 8( fÓSSC complf'ta.. isto é, dl.'ve ser ..irtu(lltIknJe N)mplrla . 22. Em MU S.." ..... d. L6g,.,. (111-131. J"hn leotoo eonau,,;. I4bre .. I,riucfpioo oomi,,,.IÍllIa.'l uma 16~. o lu",. p ... pond... nl •• S\U~rt ", !<IHl (ISOO.1873l. em que a md"çlo ,,",U"" ,lo m... mo modo. in .t"<>IIIl. 23. S. Ton"" n~rime-IM' claro <lU .. tle ... rele .. catA0 a uo". oo"m ...(1I<> rompJ"ta q .." IlUJ<k. Cf. ainda Aa,nôuLu. An<>l. 1" .. I. 30. ~ G .. L8. P~.I .• 11. ltel. I, e ~ ."'"",,mln" 2' . 19- C f. H .... It<IlI, 1-- 81"'."" d· A r>tjOl., p 251. q .. ,r I~,.<> , • li o n ... clo~ IIACtOd:-;IO e~(·olá. 11. woria tia indU~'ão incompkta fui tratada no ~ruto XIII por ~"nto Allx>no :\Iagno (COfllentáno !lOS PrunrirQ8 .'halWr.n, l. 11, tmel. \"lI, r ..1. c noS T6pic()II, J. I. trnct. 111. c. I, Clt.) e IIh sérulo X\'/I IJflt Jo,\o dl' S. Toulás (LllfI. I, P Sum., I. 11, rapo \"I, !l. 16; I 111, Cli.p 11, I'. 52 ~'Iq.; Itl~r., fi VIII, u. 2, p. 112 sIIq.). :\'o~ ~ulJretdo r....luema IIÚ\'i,b pod":Ul'~ 11l,lu\':iu (ue ('nUllLcnlç,iv Iliur'~nte) (I) .., { n""'octsl(J l"~' r~,:;n>'" 1"""\1'1".. ln,·"I~t. ,'Oh, ~n"mt .. ,w. ,,,,,ufi",ente "'''l/çÃo LI:dr.., .. J lllJUÇA<l ) il.j:!t;",,, ~'L1I I I I)"ral da Dit'i./W do J"duçrl0 , POR StM(.LH ... ~Ç 291 ... Tal l':1docinio 11:\0 constitui um p;êne ro de argumenta,lio incdllti\'cl, êll' sc reduz à indu~'Ro CQIllO O imperfeito ao perfeito. A Induç'io ICIlUima ihto (> de enuffieraçlio 'lI/i~t,r . di\'idr·'!(" "tu c'l'/(plrtll ~ illrompltlo. armt)~ li induçlío de l'IlUnWt.Iç'lio insuficiente, (ind ução Se ro I L, idcr ilcghinul, em quo 11 ronsl'qi~(L n:io é INa. c a " indu~'.o formal", (IUe nAo é uma vl'H!ad,·irll. indlJ~·. n tcremo ~ (I quadro seguinte: J,) lO rctluú-Io Paul!) ~"rtlu de "1.1!\.S r"Ut'ç:l com .,;(C~ fem~diu; logo. t,,)(lo uo('ntt' qu(' llorl'5 com or~, João 1060, João o ra,~dQo .n~! ,~ .".,. ,n·b,\ .. ~rl,·u. '1'.10 f i",. n, um ra>:iodmo «Jmplc\o: _lu! do parti.ou!", T Silng~v, a" ,..art,""tlf ~:n ,."jJ~ de \I,n. dores Ul' :l sor~ ,~·"h'Ut. dt' ele l·l\lwç;t. há de qll.rar blc f\'médio; 'II,fre t!(' dores de c!lbeça, há dI' sara r com ê::ite remédio. \ I Silo.:i,:u" Lnt rd~I\/, 11;1 n':1II1,bt!", o esplrito, no radocfnio por "cm,·lhançl\, cOLldui «o pllrt1!'uhr ao Imrtj(·ul.lr sem paS:illr por UI\1!l. lei ur.ivcr,,,I, ml~ !\4)oll'ntc pt!h ~emlhanç!. dos dois Cll!109 ruft'rjJos: Paulo e o ~arolJ JI' SUS$ dvn:s dI' ell.bcça eom blta remMio é !Il'luclh!i.l\!l· para Joio e para Paulo; logo, Jolio Li!. de 5arnr de suas dore~ de calx'çll com o mesmo cn~() remMio. r.: Divisão do rociocínio indutivo c- O Raciocínio por semelhança 100 O H<\CIOcí:\'IO l'OR SE~I,."'Ç\ ou ],>01{ .<\S.\LO01,\. - 1.) O r:lt"iodnill por sl'melhancy:l. ou por analoj,!:ia. ((,xl'1I1plum) é uma úuúlçfio parcial 011 imperfeita, nfl quul o espirilo pa.,<:a d,' um ou de algu ns fat os siot~ulare (ou de uma enulIci:\çãO uni\'crsal), não 11 uml\ conclusãO unh'cl'Sul, ma.<; a uma OULra cmuwi:l(,'ão singular ou particular!a, que êle infere em virtude de uma semel hança: de suas dores de eab('ça com éstc Paulo ~:lrO !"emédio: 101,(0, João há dc·,;tl.mr Je suas dores de cabeça com ê.~te mesmo remédio. () macaco roi ('urudo da tub('rcu]o&C com UI] "ôro; logo, o homem há Uf' curar :l tUUcrculose com o 15 211 mesmo sÔro. • • eulI. 01',276.271, CI. A~üT6'nLl:., A"~1. I'Do/., I. c. 1, .... S. To",,-, li~ V~ 1, a.· 12. rorno (lU" um ('-I)ÓI,.'O de indução, uma indução que fira 1\ 1J1\'j'I-";l.lninlm, I' Cjlh', l'ln \'l~ dI' ('hega r !lO unl\'flr-,\l, "uj', C:l~O parIIrubr {'IlUtlCi;LÚU IUI :\laior ~ uma parte ~ubj(l\', ,'hl.'lt" li um otum ra."O Pllnicul!lr, IlOr4U\', lia :\ !I'no r, o rsplrito Ilão :;(' cl('\'I'u uI(; ê,.;c UlliH'rN!.I, 111:l.S ap,,'U;,l.5 1I1l: alGO dI.' n~uito mais gCT1\1 r lUuilo lL\ruo< dl't,'nnillll..lo - Ilt{, o qUI' há dr fut l' til' 1l('I0~ próp"fI I.' mais nr I/U,,,, ""mo r;uAo til' argUlIlentar, - al(' 11 ~,mdh(lfJ 4u{' une t'!lITl' ~i () "''';0 p,u'llculur ('onsidrrll.!\O I' um nutro rs.so IJart lculll.r, sem pode r dlwr ~e um l' oulro ~ aplX'&'nlam, em rdllçlio aI> PrcdiC!lJo, !ol; Ull1a 1l'~m. "r.9.zli.o" ulUvcrsa1. 11) St o rllciucfnio por .'lemclhança \'ai do part'cular :10 pllfti· lllholut:tll\l'llle UIII ('",mplll «:I'luilo ql le Stuart;. ruIM, tIIc miu l'(}])Sit~ \1111 " os L"Jl:ÍI'n- lIQlIlil1lllistns Ch/ltllalll de t"Ja,,,Cllt do /l1/dllu/ur <1/.) plIrt.ndllJ". :\~o r.\I>(r R IIIJ"'fl/rla 11" parltculur (10 pnrlirular, lIunCI (o no tl'n'iodni<>, m;\~ ~ômCIl! IIll "1,1.'111 J",~ imal,'C11_ r do rOIlIIl'quc se I'lIcontrll um I~o dirl'to {h p:lrticU\:lr 110 ["1:11'cilll('uto ~rt.i\'o lirul.lr ("IlStl<X'llit;ão d,' im:lgenq" (' 1l\.'I~ i!ll:ll"'nq, no homl'ffi, "1";,-.0ci,~.u dI' idéias"). :\0 rll.civdnio p<ll...·llwlbauçu, corno ~'m tl>«o f:ll,io· tlnio, h:1 ufll ~oncl'jt unhTr",IJ (l'xllt:lonIl"lUI.' :Io'IU(,I" da ul",/I,all\'u ('Iltr" dois ('iI~osl. O rnt"iodnio do ~ábio 110 p('I~l.r que 1:11 ld da ICr1('_ ,:lo do som, llt'\,(' Sl'1ll dlí"id/l :lpliclI.r·ôl' à rclie,lio do (':lIo r irradiallte, j>orqUl' o:s doi~ c~s se 1l~(,IeJh"\ ou que o orvalJlo da noite de"e kr Il. me~tI\l. CIIUsa que R barn·la quc apun:l'l' no \'cn10 ~ôbrc 1ID111 ,~r­ rafa de água frl's~., porque OI dois ~1t:iU=j ~,' a"..;clJwlh:\m, (! cois:l ,li· \·eI1l8. da 1I",lo<:i",<::IO de im/lg"ful Cln virtudo: da qual um g"to I'scnld.lJo t('ttI" a "na fria ou um CAo do iuarda lale «Jntrll too05 O! poLrc!. • • 292 o RACIOC!"IO e) Chlllna·'!e em gcrul ao ,a(lodo!o por semr'lhllnta dt 'oei .... rlnw por ofl%gla. r:: prc.cillO porl'm nJl.o confu ndi·lo Côffi o que IIC denomina. ronhullne,llo onológlcn. Rorioclmo por /ltlUlogla e eQIlm:. 1'1.0 '~Drundi ,"',0<1 .. ,,, por rlmenLo IHIOI6g.co !do cluM coi'l&S inlt'iranwnll' clifcrcntes. :\0 rfli~ " .. 01"11'" ~ ..,..A,. dnlO por analOgifl. a /l.nalog:1l que deSlltna então uma sunihtude naus ~ ...... I" .... ,,/6· ou mellOll aeidcntnl, ,crere·"'" 1< maneira de e8t.'!.bclcCt'r UIIl!!. conclu_ f , <o. silo, unia inJ",~rlCo dI!. qual 1'!:I eorutllui tMa a fOrça {e 11. insufi· dtncillt :\0 collhedme,llo a.lIllóglro, a II.llaloglll rt.'fru'..Sj' 11. um con· qU&U! tle 'IC realiza, e ~, pdo menos Da analogia relIa c AR ('OiM!! na~ do pruporciofIRlidndl' próprlll. 11, uma propriedadl' intrfnscca do próprio t'Onceito. De tal modo quI' 11(' uma das COiMS siglUrlrndM por um côo· reito Ilrul.!ogo (por exemplo O!k:r criRdo) está ao .n(>S8(I alcance imediJuo, e fi outra não (por eXl'mpln o '1(:, incriado). podCUl08 conhccl'r fi se· gurula peil\ primei"l cQmo "por um ~I*lho": eonhceirnt'nto inadequado lICffi dúvida, mil!! quI' pode ser absolutamcnt.e certo. ~ claro Clue o raciocfnio por semelhança fornece 2 apenas uma probabilidade, e não uma certeza. l!:le desemP<'nha unI papel imen~o na descoberta ou na in vl'nção. f: preciso porém reeorrer nos tipos de raciocfnios mais perfeitos (Silogi.'1mo, ou Ind ução de enumeração suficiente) para estabilizar o juizo ('icntifico. 3 O que denominamos comumente exemplo OH comparação é apenas um esbôço de raciocinio por semelhança, destinado não mai., a torna' uma conclusão mais ou menos provável, mas tLpenas para ilustrar uma proposição e manifegtá-Ia de modo mais scll:l.ivel. ~ por isso que a verdade dos pensamentos que exprimimos é absolutamente independente das comparações a que recorremos para esclarecé-las. Os exemplOA escolhidos podem ser falsos em si; são bons se servem para manifestação de uma verdade. Assim acontece com tanta.'! comparaçOes encantadoras tiradas por S. Francisco de Sales das hiawrias nalurai. dos antigos: "E assim como o arco-lris tocando o aspálato torna.-o mais perfumado que o~ IIrios) assim também a. u-d.ençAo de Nosso Senhor, tocando as nos.''1ns miséria.s, tarDa-as mais úteis e dignas de amor como jamais o foi a inoe~a original." 21 APENDICE INDICAÇÕES PRÁTICAS I\LGEIlIU I.ÓGIC ... Como \'eremos na Lúgiea )'Iuior, n que hoje em dia !;C tham:l. a dlgcbrada Lógica refere·se a uma ('('rtu arte dc' suh..tituir o trahalho racional pelo manu· seio rC'grndo de si.nais itleogl'Mieos (Loglstica), di,;;riplin:\ cujos fundamentos "iio em 'si mesmos áb~oh1t:une e..,tra· nhos à. Lógicll \·crda.tleil'a ou "arte dQ trabalho racional, I' d('!l('ndendo uli:'is, em quase lodos os Logisticos, de uma ('olll'cpçào geral ("Lógica da. Hl'lal;ão") que destrói a ~ã I'ilo.o,;ofia do raciocínio. Tod:wi~ n:ld~ impede concelx-r uma dlgebm l6gica {'ompll't!lmente diferente, - e muito mais modesta,j·vllstit.uída de conforinidudf' com o~ princípios da Lógic:\ tmdi('joll:l.1 e que colocaria u. dipo:;~l do Lógicu um sist!'ma dc :-inais artificiais especialmente adaptados à nn(llisc I'cfl:\~L do raciocínio. Esta lllgebra lógica. certamente nuo visaria. n. :.<ubsliluir :1. linguagem, expressio direta do jl'Ublllho do pensamento, nem em fornecer os meio,; dI' ~Ilt\ cálculo lú!!il'o que dispcftsaria de pensar: suu. :l.rnbic::lu >'(' limit:tl'ia em facilitar :l. l:l1'ef:\ d:~ Tc]lcxljQ lógica, traduzindo part! o lúgico M p!'(Josi~õe ua Iingu:I.gem num ... i. . tema. d(' sinuis técniros mais completos c mais precisos (soh a t'cla~io c>'l>ccial cstuJo reflexo do.o; prQCC.liSOS da I':tziio). muito útil, pelo fato de maoifestar aos [-:cria pot'~m scnt idos as propriedades lógicas, tornando mais fácil o uo 27 28 A '1"""'10 da ."al~,; ..,,, ''''ada na /.4ic. M ~Uf !:I. F ... "c"co DE SAL'" r,..lado do A ..... , tU O.~, e na Me..fl<i .... u • .., 11. e. Y. • , 295 2fJ.l ' r".'1..1, ,mllOr".. afirme do S um Pr (>s~cn1 áll. A cOD\'en:ão I'lmplcs traduzir-se-in pel(~ i'j.lJne<;~ 't'~nCI ção à eXl8 dns regra.... I~gica." Do ponto de vista pedag6~i1'tl rm particular estamos persuooido.i de que prestaria grande !'('rviço. O professor Que. à. medida que cosina mnTlu.~{'io t>lmbol06: II LlSgicR, "I' t'4orçasse, de comum acôrdo com EeUfI aluno!!, em eon<llituir um lal sistema dc !linai."l. acharia com isso o 1n('lhor meio de interessar os e.spfrit06, de despertar·lhr:i á. Iltt'nçáo, ajudnndo--Ihes a. [l.\'inu 8. memória. A titulo dt, cX('rnplo, c p:Ull. mostrar apenas um raminho a seguir. SIlJOh:un')~ que Sf' cscolhe&'lCrn alguns .. inais elemcntare:' tai.~ como O~ seguintes: T indicaria a identific.a.('io propo!lição afirmativa, X n separs\'i1o dos mesmos T do Il(l. , negativa. uma suppoS1'fio tomada em relação à exi'!. têllcin ideal T ou X uma 8upposiliQ ronsidcrada em rclaç!o I clI:istência real, A T O» ---+ [Pedro] " T (homem) T (mortal) e is'Io obrigaria a prC'cisar que a menor singular (e tamMm a concluslo) comporta uma 8uppositio considersda em reJa~ T (.), (que mostra que a con\'ct!<a pnrcinl repete dr mnncira ~,'ad( que a plOpoImpfinlam.cntt d,múw(da ,a nl~sma __ '0;110 primitiva (ver aCima p. ltl), ~ tra.duzi!'S(m~ no ~ohrt'di l"i"u'ma. dI.' !'inni" a p}l~,aem dI' lima :Ifirmati\'a. uni\'rr.-al a. limo "in!!uIRr. \ T li) E.sta listll evidentemente poderia ser alongada Porem ('0111 tõinais tão elC'memares já é fácil de realçar muitos !XmI01 inteJ"{'l,!~. _\',l!)im, para traduzir no reff'rido /li.'!tC'rlla dC' ~i n!l s o Silogismo "Todo homem fi mortal; ora, l·edro é homem; logo etc." escreverla,mos: [Pedwl T ih) (b) T (li), (b) , T. (morl.al) r,) .,Imbalo, a inirial maiúticula indicaria um térmo univer!Ul.Jmcnl.e trlmado, o,.: rarênlt':<C':1, um têrmo p:lrticularmcnte toma.do, (,S l'tlkhÍ'I<"l, um têrmo singuhr, O ~ilJ ---+ indicaria a, inferência ("logo"). Homem ou CpJC mani(t-:<tam aos ~ntid não h.a\'<'r em tal ('a,<;o mf:r{-m'ia prc)priamrnte dita, ma.'! slInplcI>mrnt: {'xpn':-ao .ri nte de uma únirn ,. 1'111'1:171'1 urrdtulp (\I'r :l,('II1Hl 11, I f I ), ui NC , ' I A conv('rsâo parcial (p' accidf/lB) tradllZlr-SC-I:l pc o PrcdoSno. X Oll A X B fi X A, T (b) .. ,u "r("ltl homrm 1.' rnllttal. IJ~o (>.~t' hOIl\(>Tn (: mOrl!\I"), \ C'mO>\ ql1t: pam j)(wlt'r pilr o ~f'gtnrl) m{'l~ro l' pref'il'o ~;I)f'r CjuC' ~a] ("xi~tl, ?I~ mcl,hor, f!. prl·(·t.;() L.1.N mrnçnn d:\ l'xi ~tc nt'il\ do "II)C'IIO ~m!(1lar IlIdrlrn {por ('xl-Inpl'l. .. I li "'" . . \4 ,roa l-t"~ 'I", ~., ;ç"''' ;~J.,I ,"1, t I' • ,<-,,,,1<> I, ' .~,'u .. Iltntr nr... un'~,". r~"', a 'lU' , - .. '"" lo" 2 O 1'\". nAn r.U "nl,lkadn (tI) I.rnn.ho ",ntn"'O), "",.m" '(I"'" O ,. Ih~ d.nh " ....... ,~oh .... ,·." "'t~ ....dal tT ..do bomem ~ [III,trOI. ~ t,,·u'It 1,0"".<1>1. \ '~Ij» I r~I"nt ."",,.I.'...J...·UI~O do 1~,nu d . . .·1. <I...... _t nli ....,.,,1. I"'A:UI _, •Jf'rrm, ... do tu,t,· da ~"'1.fDC do .Uj~,to .irDJ",. ..',~n. <l\~ .... 1.... h .. '.,. "iO, r ..... -'" ,\e " .. ,a', ~"? p:Va. p&WoIt' d~ "1''' ."n,r", .,\le "I. h ~ n...--á"" ~ A • ,'" f "".ca1no. ,...,'ntll • m~n;\t> ...... • • 296 dJCICA MENOR conalall/iam), e dizer: "Todo homem é mortal, r ~, homcm tzi&le, logo êste homem é mortaJ". (Ver acima p. 236, nota 72). o que manifesta &08 sentidoa o vfcio d&sc argumento (81lppontio tomada no anreccdcntc ('m rcl!lçio à e:-;j,.lênda ide!ll e no conseqüente em relaçAo à exist.ênri!l reaL) Silogismo em Darapti, como os flue foram dados ('orno exemplos na p. 236, leriam por :>.fmbol~ 11 :\fon..-êgo T (:lIadf)) :\Jorcêp;o T (mamfrrw) --+- (manúfcro) T (alado) I Poeta T (artista) Poeta T (homem) (homem) T (artista) is.~o faz ver que I~ conclusão deve ser tomada no mesmo sentido ("existencial" ou "ideal") que a maior, - mo!;tmodo também de modo senslvel como Darapli se reduz a Darii ~Ja conversão da menor: Darapti Ihrij {~ L. C T (b) C T (a) (a) T (b) C T (b) (a) T (c) (a) T (bl Poderlamos do mesmo modo ycrifie:tr fàt'ilmrnll' as regras dn redução dos modos. (Ver acima 11," 70). Finalmente o argumento ontológico de nC~(,:l.rt; (vrr !l.('illlfL p. 74) Iraduzir.se-ifllll da seguint(' maneira. i Al>llolutarncntc perfeito (nccessàriamentC' existe nte) ~ 297 Apt""OICE f (Dcus] T (absolutamente perfeito) (Dcu.] T (nce~àrim nt e existentC') DIVIsÃo DO CUR.<;Q - Num {'urso de Filosofia com duração total de oito a no\'(" mc~, o presente tratado de Lógica Menor pode ser dü:t.ribufdo em 19 lições, tia' !:IC'. guinte maneira (qmilindo tod08 0& n." e todo& 03 pard!JraJo& precedidos de a&/eruco). PÁGI.'lJA I. Preliminares(N."'a4). 11. A simpk'8 apf't'i!o.slo. - l'\odo do {'-onccito. - .EXt.cllsll.O C Compn.."I.'nsilo do conccito. r:-; .... 5 11. 13}..... IIJ . Aev,"~8péciad(:M!ltO'. (N .... 141l18) IV. NOÇÃO do térmo o ral. A~ vária.'I (:~pé. ries de !hmoe. (N.· Hl fi 25)... V Linguagem e p6ll!1f1m('nl0. - A dcfiniçAo. ......... - A divisA0. (N." 26 ~ 33). VI. O Juizo. - NoçõeR gl'fll.lS ..6b", 11. propo!.içilo (N." 34 11. 43). VII. Ar; vlÚiu espKiee de propo.'liÇÕlll'l: PrOl» posições @implH e codjP.~tu; proposiç0e5 a.firmalivas e negativaa. (44 .. 48) VII1. Proposi9ÔH rh IMUI: t propomÇÕe!l modais. - O .sujeit-O t o pn:!dicldo do PODt() de vista da qUll.Iltidt.de (N." 49 A 52) IX . Oposi~ dM propo«iÇÔ('fl (~." 53 .. 56) X CoDverMo dM proposiÇÓM (~ .. 57 c 58). Revisão dAlI IiI,"Õ« precffil'nll.'IJ. XI. Noç(\efI grrais s6bre o rllt'ior{nio (N." tA) 11 65) XII DivisA0 do rAcioclnio. - As "inf('r~M inw-diAtas". - :\f)ÇÔt'S gl'TAis &6tJn.' o ~1!)"imo CAteg6rico (X." 66 11. 70) x I 11 . l\"oçõe8 gt'rais 8Óbre o pilf)g~mo 1":'I(~rin (.continuaç/lo). - Figurll! I.' mOllo! Divifilo do silo!(i.,mo qUl\~to: ligura (~ .•' il 1\ 71) XIV. Divis.'o do . "ilog~\I10 IIUi\nto ao mod6 (:oi." 7M 7 a 17 23 11. ,12 4211.56 ."17 11. 68 68 a 02 9,j a. 110 110 a 121 ]21 a 135 135 li 143 117" 100 I;..')" 167 Ui,,", ~ 183 183 .. 1!}4 195 a 11)8 E~l.'rcjios xv XVI. (),; ~ilogj8m:-. hipotétiCO,!;. didonftl (K"" 86 R 8Sl O SilolÇÍ&nlo rnn· D i... i:l4u do silogimlo (:\." 00 .. ~H). 2·n S 2·1!) 252 li 2b3 • • • • X \'11 I} rtlr i.xlnio inlhl! iv.) ('\ .~ 'l_) a ~l"'_ ~'li,I\271 '2"1 ;1.2&'1 <In it,.lur;iiu. Ih:Itl<;,,_ p:,' !J'I ~. 1(0) X \ 111 Din~," '\1\ (J I,l('j(",inl" por ~" I~- :.! ......, .'\ 2~ !;crlll Il·\i~.() 111 Par:\ rada llnl!l da" li,:Õ<';,. índira.\:,,, no ,!"f('rido) quadrl), aconselhamos ao,; nhr,n..; qlH' k-i:Ull na prinwira. W't ",6 :1.." parl('~ impr(·"":L.'1 no tr'{(<I rn:lior, drpoi'i, rw ~\,t.'1lOd; \ h'iltt!";! 3.t'rrq'pf\l: I) r",lwlu ti') 1.'\.10 11""I1I,r :til do 1111iOi j'\j1JIfE lI' J):-,.rln\CÕI~" lIa\"{'ní no ro r p" d,~ (11:1 Ipi.;. t,:tda ,;,do tnqlortunl e. t:r,"tdno.q 11tH' () !lr',f"" pu,Jer'á \'a riar I.' '11;1' !lIi<;~'r I I.'; (·;>.:('rl'kio-; prátiefl" "lio al,.'<nIUl:1 rnrnt(' illdispf'Il';'LH'i". P'ldN:1r. ~(>r acr~(·'ntdu.s lt~1\ '< d is"CrTac;rn's por rx('mplo, !"6IJrt' 11m ou 'outro d(·~ .,1' ~lI\t{'A 1'111 !.I \11 \ OIU)]-".\! \ ! OI, I( \ ])()!'\ ("1):'\ ( ' LI "]'OSI \11" a<:.";ln[I_~ 'In"tllH a distiução e 8@ r~IRçõe" redprOCllll raçi'loo<; rlo t.'~plrio, - A ('~tPTln P 11 rornpll'eTl'l.io do.~ to n r('ito~, I'Rpt'l na quantidade no julw I' no ml'ioclnio. rma lr',gl(°.jl oio Ij'vC CIO 'onsideraçAo 1l1guJnQ. a cxt~ n~io, I'f'r;\ pM..~I\'d! 1'I.~, " l'mÇÕt'1I do wrho !'('r 11 ... p<'lnto dEl vist./l da análise I • lógw" ,J" J>I'If'lluH:nIQ, tlw:; " " .... ",IÇ.ãO c Il ~'m\r", E,ist.·!1I inrt'~M I';);I'H u ml'eni~o (IU(' S('ntiuo ~t' f'Tn[lO-.j!,1<~ lóll;ico do l!iloI.\Lo;.'Jlu ClliI'JI:,',ri"o. FIO fi ,,'plrito ",1.1 rir) geral ali I,,,,h' IJizl'r que no silogJ~m fi o Siln~mo l"h,~tro? ~:;"rá _ ,\ Indl~o SI-.!, \.0 I ; li. J)l\lavra ti" JOfé de :\Inl.-tl'{'· • • ('O\"C l ITO E \ I) . ') t\ :-:illlplrs AI)fl'(' lIo.Wn () ("Ol1uojlo \ ° I: \,)1;:10 d\1 1'IJIll·.·iln F\I,ol1'<:io C")HlprtT t' i'. ,j"i l P ,,1)- c·,·il'"'' r 0., mnrlO!l do Silo(;l"mo. '\'1 h~\lT,"- Cnm('ol!\r hnrnmn" 1. I'IU\lUIU 01'1, H.\(,\I) DO E~pfHITO :-;1.(;\0 _ panicu!ur1 f: (' \ l'fn l.ll , , im,'dl.t~\? \IV\Ot: ()(;J( \ 'o Sito-giq,: ('ond icionlll. Em quI' dif,'rl' Nt· <lu ~ilo gJ~ <>m um!! forma primitiva do rllci'ldnio? Sua I'~trulâ IÓll.l("ll I'odc-'M redu7.i -la ltO sitol!!>lIlo? 'Iú~r 'IU(> fi Jinl!.'I";~m ~ litil nij<,' stm, '01(' pMII :> ('.I~ l!ilo, 0l1lS luml,,'lr, pllrll o pr('f1riu ... '\crclclo d,) (JCU!U\Dlcnt". l'o \':1na~ \. i,.~pt\f'I{ I. ~ ('IJ/lno~ fi si 2. , ~ I "' l 'Il1,·j 1I!·()mpfrJ{.~ lIu., rO/llp{' .rOl; ( 'OI,N//lm (:1 " ... Ih· ilv,~ ( '1/111' Ilf"mu.~ '11/ .. uj/f'rl(.~ l' l~ " . r"'.-In''''' rol/./'(,/1- 11 ,'ull_ 11; " " 300 :\Ot SEÇÃO 3. O T!rmo .... A. ~oçi B. A.~ do SEÇÃO 4 S ~ ~r;. \ o 5 A 57 01'111 T~rmo d.rilUõ c~pé § § § § C. 57 ... ies ut> Têrmo<: I. Ut'1U!ralidade8 .. 2 3. 4. NQ1nt c Verlw Sujeito c Predicado GO ExtensiüJ do l2mlO"sv}wo. Propriedades do>; T êrmo.'l na posiçã o. cAPfn"J.o TIl Sf.{;.\(I 1 üO fi2 67 li7 ú8 Definiçio S t;çÃO 1 O Juízo SEÇÃO 2 A Proposiçi.o § 4. R • § I. O § 2. A D ~cu.r8o I'II! Enunciação geral ()U 105 J'roptJlft· (lia As várias espécies de Proposiçõcs.. § 1. J ~rop81'çiN Blmples e propl)siriJes ç()mpos/as. § 2 Proposições ajirmalit'lu c pro .. 3 I p08içQes negativas !Jro posjçôes ti" inc~se 108 110 11 1 I U) t Pf()- r.'wiçães mooaú. O Sujeito c o Predicado do J 21 dal/e .. . . . .. .... 2 3. 211 o Silogismo txposil6rio. 231.1 2-1' Os Silogismos hipotéticos t"tn gual ....... O Silogis1llo cemdiúOlw[ Divisão do SilogiJ.mo ... § I . Silogismos drmonJl,lralivos, prolJáveis, erróneos, soJf8tiC(Jtj § 2. Silogismos 1ncomplel.os .. § 3. § 4. S~X:ÃO 192 (; Modus.. Elllcidaçôcs (' rliSCltSsmil. Silogismos obl1.quos .... . Silogismos compolJtos .. . 24 1 241 252 253 255 255 258 A Indução 2G5 A. 2ü5 B. C. O Hacioclllio induli\·o .. Divisão da I ndução O Racioc!nio por,.semclhança ... 285 290 AP!lNDfCF. ponto de I'isla dCI qtWIlIi- • ~ ('. Fiyl·a.~ 1,7 177 Silogismu condicional (J § I 105 lii o Kilogismo l':l.legóric.:o § 1 .v O(ÕNI geraioS §:2 § 3 105 I fiO o SilDgismo 95 Noçõe<> Gerais. ~ 155 !til{ Noçõc<; gera.i.'! I )i\'isão 1.10 flllcioclOlO ,h "r nfrrrnri3.'\ im{'dat~" 91 A SEGUNDA Ol'ERAÇAO DO Esp TRITO ~ .\ A ·cAPITULO 11 - . \ P HOPOS IÇÃO F.: B. 155 87 A Di.,isão A. O Radocínio em geral li (' , SJ:ç:\o :!. Pro- 11,\('10('1:-.'10 123 C Oposição da.os P roposiçÕ{>s 135 D Conver:;ii" das Propoc:içõcs.... 117 A •.\ LGEBR." L ÓGICA ...•••.••.. J :-;D1CAÇ ÔES PEDAGÓG i CAS •••.••••.•••.••••• , .• , . . • 293 297 OUTRAS OBRAS D~' JACQUES MARITAIN J'l.lJLlC.ID.U I'ELI A G 11/ .\I/rt: E I'OE.\I .\ :\lata :\lachallo. Truduçüu de Edgul'I.I G. da C/II S7'IANIS,IlO t: DE.1IOCIUCI.\ Tratluçuo <lt Alceu Amoroso Li ma. ISl'l/ODUÇÃO GER\L ,I FlLOSOFI.\ - Trud. dr lIta das Nev('s c II doisa de OJiveil'(J Pl'nteaúo O 1l0.1IE.1l I:: V E!}r.ll)() - Traduçüo de Alceu Amoroso Lima . \'O\ 'OS 1/['.1108 In EDL·c' \ (.JO TraJ . de hc, Forl es de Oli\"cil':l (no\'u cuiçüo no »I'elo) . OUTRAS EDiÇõES DA A G I R Pc . .\'O(:OES DE llISTólll.\ D.I FILOSOFIA Leonel Franca S ..1 CL' I V~iO Dl:: I-'/LOSOI,'J.l Ikgis Joli\'l'I FILOSOFl. IS fiM 1...( "1.\ Fultoll J . Shcen - Trad . de Cipriano Amol'oso Cosia. ESTUDOS SOJJJo; J.I C(!U/:'S IJ .I/IITAIN A. Cou tin ho c outros. O LXIST/:'.\'CI.ILlS.IJO I; OU'J'J/OS .IllTOS DE -"OSSO TE.\I/.I() .\ [ccu .\ mol'Oso Limn Peçalll t:s!C'J:; livros ú IiVl':lria de sua prcfl'l'êllci:l 011 a ..c;·vraria nua On u!!o Gom ... ~ U~ .0 l;odo ti" Blb. },Iu" Califa I'o_,al G04U T." 34 h300 Slo p .... ,o. S f' AG I R n .... Mhlco, &sn ClOlll.l POlia I 3:!.91 Ttl RIO d~ 4Z IClZ~ Jan.lfo [;.dI'Ióra Av . Alon ... I'~na. 919 C'IItu l'osl.1 733 T .. L 23038 Udo Ilurlmnl" )lIn •• "lIl'IHh:mos ., pCllLJos Iltlo 1I1'1"llIiJúl)o PUlo!.,1