ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos... more ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos-Aparições ou visões-Entendimento. .15 C AP. III-Da conseqüência ou cadeia das imaginações-Cadeia dos pensamentos não orientados-Cadeia dos pensamentos regulados-Lembrança-Prudência-Sinais Conjetura do tempo passado CAP. IV-Da linguagem-Origem da linguagem-0 uso da linguagem-Abusos da linguagem-Nomes próprios e comuns-Universais-Necessidade das definições-Objeto dos nomes-Uso dos nomes positivos-Nomes negativos e seus usos-Palavras insignificantes-Entendimento-Nomes inconstantes CAP. V-Da razão e da ciência-0 que é a razão-Definição de razão-Onde está a reta razão-0 uso da razão-Do erro e do absurdo-Causas do absurdo-Ciência Prudência e sapiência, e diferença entre ambas-Sinais da ciência CAP. VI-Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime-Movimento vital e animal-0 esforço-0 apetite-0 desejo-A fome-A sede-A aversão-0 amor-0 ódio-0 desprezo-0 bem-0 mal-0 pulchrum-0 turpe-0 delicioso-0 proveitoso-0 desagradável 0 inaproveitável-0 deleite-0 desprazer-0 prazer-A ofensa-Os prazeres dos sentidos-Os prazeres do espírito-A alegria-A dor-A tristeza-A esperança-0 desespero-0 medo-A coragem-A cólera-A confiança-A desconfiança-A indignação-A
De saída, o relativismo envolve dois problemas, o da definição e o da identificação. Está longe d... more De saída, o relativismo envolve dois problemas, o da definição e o da identificação. Está longe de ser fácil justificar a caracterização de uma concepção ou de um pensador como relativista. Inexiste concordância tanto entre os defensores quanto entre os críticos sobre os traços distintivos do relativismo. A falta de consenso torna complicada até a tarefa de determinar se é relativista uma tese ou posição. Assim como na filosofia, o relativismo na metaciência apresenta-se em diferentes versões. Visto que Kuhn não se considera relativista, é imperioso saber o que em sua obra dá ensejo a que se chegue a nela identificar um relativismo extremo. Nosso propósito é avaliar se as teses de Kuhn, que podem ser qualificadas de relativistas, resultam da aplicação de determinadas teorias filosóficas ao estudo da ciência ou se derivam de como a ciência vem sendo produzida. Estamos interessados em discutir se Kuhn se socorre de uma epistemologia, de uma filosofia da linguagem e de uma ontologia de cunho relativista para reconstruir a ciência ou se as extrai do acompanhamento (histórico) das práticas científicas. Faz toda diferença se o relativismo encontrável na obra de Kuhn é fruto de posições filosóficas ou se está escorado na observação (do evolver) da ciência. Dado o papel capital que Kuhn atribui à história da ciência, sua metaciência é fragilizada caso se destaque por reconstruir a ciência à luz de uma filosofia relativista. Em contraposição, os ataques ao relativismo metacientífico se enfraquecem caso se logre demonstrar que a ciência, no essencial, é feita em consonância com os padrões que Kuhn nela identifica. No caso de ser uma filosofia aplicada à reconstrução da ciência, o relativismo está sujeito a críticas que não valem para um relativismo derivado de como a ciência vem sendo historicamente forjada. Para que se possa melhor avaliar a justeza das críticas a Kuhn julgamos importante introduzir a distinção entre relativismo aplicado e relativismo derivado. Se o relativismo retrata como a ciência tem sido praticada, deixam de estar justificados os ataques mais comuns dirigidos a Kuhn. Os críticos tendem a dar como certo que os três relativismos-o epistêmico, o ontológico e o linguístico-detectáveis em Kuhn resultam da aplicação de uma filosofia à reconstrução da ciência. Pensam assim porque, se o relativismo kuhniano for uma metaciência respaldada na história da ciência, muitas das críticas que assacam contra ele são, em última análise, contra a própria ciência. Não se tem dado a devida importância ao fato de que o crucial é identificar onde preferencialmente-em teorias epistemológicas, ontológicas e semânticas ou na história da ciência-Kuhn vai buscar apoio para suas teses caracterizáveis como relativistas. Megill (1997, p. 4) defende o ponto de vista de que "esses filósofos que acusaram Kuhn de relativismo e irracionalismo o estavam realmente acusando de abandonar a objetividade em seu sentido absoluto, filosófico". O desafio não é mostrar que Kuhn se coloca contra os pilares (objetivistas) da filosofia da ciência tradicional, mas provar que suas
ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos... more ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos-Aparições ou visões-Entendimento. .15 C AP. III-Da conseqüência ou cadeia das imaginações-Cadeia dos pensamentos não orientados-Cadeia dos pensamentos regulados-Lembrança-Prudência-Sinais Conjetura do tempo passado CAP. IV-Da linguagem-Origem da linguagem-0 uso da linguagem-Abusos da linguagem-Nomes próprios e comuns-Universais-Necessidade das definições-Objeto dos nomes-Uso dos nomes positivos-Nomes negativos e seus usos-Palavras insignificantes-Entendimento-Nomes inconstantes CAP. V-Da razão e da ciência-0 que é a razão-Definição de razão-Onde está a reta razão-0 uso da razão-Do erro e do absurdo-Causas do absurdo-Ciência Prudência e sapiência, e diferença entre ambas-Sinais da ciência CAP. VI-Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime-Movimento vital e animal-0 esforço-0 apetite-0 desejo-A fome-A sede-A aversão-0 amor-0 ódio-0 desprezo-0 bem-0 mal-0 pulchrum-0 turpe-0 delicioso-0 proveitoso-0 desagradável 0 inaproveitável-0 deleite-0 desprazer-0 prazer-A ofensa-Os prazeres dos sentidos-Os prazeres do espírito-A alegria-A dor-A tristeza-A esperança-0 desespero-0 medo-A coragem-A cólera-A confiança-A desconfiança-A indignação-A
ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos... more ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos-Aparições ou visões-Entendimento. .15 C AP. III-Da conseqüência ou cadeia das imaginações-Cadeia dos pensamentos não orientados-Cadeia dos pensamentos regulados-Lembrança-Prudência-Sinais Conjetura do tempo passado CAP. IV-Da linguagem-Origem da linguagem-0 uso da linguagem-Abusos da linguagem-Nomes próprios e comuns-Universais-Necessidade das definições-Objeto dos nomes-Uso dos nomes positivos-Nomes negativos e seus usos-Palavras insignificantes-Entendimento-Nomes inconstantes CAP. V-Da razão e da ciência-0 que é a razão-Definição de razão-Onde está a reta razão-0 uso da razão-Do erro e do absurdo-Causas do absurdo-Ciência Prudência e sapiência, e diferença entre ambas-Sinais da ciência CAP. VI-Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime-Movimento vital e animal-0 esforço-0 apetite-0 desejo-A fome-A sede-A aversão-0 amor-0 ódio-0 desprezo-0 bem-0 mal-0 pulchrum-0 turpe-0 delicioso-0 proveitoso-0 desagradável 0 inaproveitável-0 deleite-0 desprazer-0 prazer-A ofensa-Os prazeres dos sentidos-Os prazeres do espírito-A alegria-A dor-A tristeza-A esperança-0 desespero-0 medo-A coragem-A cólera-A confiança-A desconfiança-A indignação-A
De saída, o relativismo envolve dois problemas, o da definição e o da identificação. Está longe d... more De saída, o relativismo envolve dois problemas, o da definição e o da identificação. Está longe de ser fácil justificar a caracterização de uma concepção ou de um pensador como relativista. Inexiste concordância tanto entre os defensores quanto entre os críticos sobre os traços distintivos do relativismo. A falta de consenso torna complicada até a tarefa de determinar se é relativista uma tese ou posição. Assim como na filosofia, o relativismo na metaciência apresenta-se em diferentes versões. Visto que Kuhn não se considera relativista, é imperioso saber o que em sua obra dá ensejo a que se chegue a nela identificar um relativismo extremo. Nosso propósito é avaliar se as teses de Kuhn, que podem ser qualificadas de relativistas, resultam da aplicação de determinadas teorias filosóficas ao estudo da ciência ou se derivam de como a ciência vem sendo produzida. Estamos interessados em discutir se Kuhn se socorre de uma epistemologia, de uma filosofia da linguagem e de uma ontologia de cunho relativista para reconstruir a ciência ou se as extrai do acompanhamento (histórico) das práticas científicas. Faz toda diferença se o relativismo encontrável na obra de Kuhn é fruto de posições filosóficas ou se está escorado na observação (do evolver) da ciência. Dado o papel capital que Kuhn atribui à história da ciência, sua metaciência é fragilizada caso se destaque por reconstruir a ciência à luz de uma filosofia relativista. Em contraposição, os ataques ao relativismo metacientífico se enfraquecem caso se logre demonstrar que a ciência, no essencial, é feita em consonância com os padrões que Kuhn nela identifica. No caso de ser uma filosofia aplicada à reconstrução da ciência, o relativismo está sujeito a críticas que não valem para um relativismo derivado de como a ciência vem sendo historicamente forjada. Para que se possa melhor avaliar a justeza das críticas a Kuhn julgamos importante introduzir a distinção entre relativismo aplicado e relativismo derivado. Se o relativismo retrata como a ciência tem sido praticada, deixam de estar justificados os ataques mais comuns dirigidos a Kuhn. Os críticos tendem a dar como certo que os três relativismos-o epistêmico, o ontológico e o linguístico-detectáveis em Kuhn resultam da aplicação de uma filosofia à reconstrução da ciência. Pensam assim porque, se o relativismo kuhniano for uma metaciência respaldada na história da ciência, muitas das críticas que assacam contra ele são, em última análise, contra a própria ciência. Não se tem dado a devida importância ao fato de que o crucial é identificar onde preferencialmente-em teorias epistemológicas, ontológicas e semânticas ou na história da ciência-Kuhn vai buscar apoio para suas teses caracterizáveis como relativistas. Megill (1997, p. 4) defende o ponto de vista de que "esses filósofos que acusaram Kuhn de relativismo e irracionalismo o estavam realmente acusando de abandonar a objetividade em seu sentido absoluto, filosófico". O desafio não é mostrar que Kuhn se coloca contra os pilares (objetivistas) da filosofia da ciência tradicional, mas provar que suas
ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos... more ÍNDICE PRIMEIRA PARTE DO HOMEM Introdução CAP. I-Da sensação CAP. II-Da imaginação-Memória-Sonhos-Aparições ou visões-Entendimento. .15 C AP. III-Da conseqüência ou cadeia das imaginações-Cadeia dos pensamentos não orientados-Cadeia dos pensamentos regulados-Lembrança-Prudência-Sinais Conjetura do tempo passado CAP. IV-Da linguagem-Origem da linguagem-0 uso da linguagem-Abusos da linguagem-Nomes próprios e comuns-Universais-Necessidade das definições-Objeto dos nomes-Uso dos nomes positivos-Nomes negativos e seus usos-Palavras insignificantes-Entendimento-Nomes inconstantes CAP. V-Da razão e da ciência-0 que é a razão-Definição de razão-Onde está a reta razão-0 uso da razão-Do erro e do absurdo-Causas do absurdo-Ciência Prudência e sapiência, e diferença entre ambas-Sinais da ciência CAP. VI-Da origem interna dos movimentos voluntários vulgarmente chamados paixões; e da linguagem que os exprime-Movimento vital e animal-0 esforço-0 apetite-0 desejo-A fome-A sede-A aversão-0 amor-0 ódio-0 desprezo-0 bem-0 mal-0 pulchrum-0 turpe-0 delicioso-0 proveitoso-0 desagradável 0 inaproveitável-0 deleite-0 desprazer-0 prazer-A ofensa-Os prazeres dos sentidos-Os prazeres do espírito-A alegria-A dor-A tristeza-A esperança-0 desespero-0 medo-A coragem-A cólera-A confiança-A desconfiança-A indignação-A
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