Papers by Simone Bittencourt
Este trabalho procura problematizar a relação das subjetividades com a tecnologia, tomando como c... more Este trabalho procura problematizar a relação das subjetividades com a tecnologia, tomando como centro de análise a atividade mediada por instrumentos. Orientados metodologicamente por uma perspectiva sócio-histórica e pelas teorias enunciativo-discursivas, os objetivos para este trabalho concentram-se no desenvolvimento de uma interface de discussão teórica sobre a atividade humana
mediada por tecnologias livres. Mais especificamente, procura-se apresentar conceitos relacionados a tecnologias livres, definir artefatos e instrumentos e sua relação com a produção de subjetividade, apresentar como diferentes teóricos abordaram a atividade mediada por instrumentos e suas relações de apropriação, situar a dimensão genérica da linguagem e da atividade humana, buscar fundamentos teóricos para a análise dos componentes informacionais dos aparelhos contemporâneos, e discutir possibilidades dialógicas para o complexo humano-aparelho. Esta pesquisa tem natureza bibliográfica e exploratória e, neste sentido, os resultados estão contidos na forma de achados da revisão bibliográfica do presente trabalho, que desdobraram-se em três eixos principais: a apresentação e contextualização de abordagens que relacionam atividade humana com instrumentos e seus principais conceitos; o ponto de vista dos gêneros sociais de discurso e de atividades; e, por fim, alguns subsídios teóricos para se pensar relações de liberdade, potencialidades de apropriação e acesso às fontes da tecnologia contemporânea, a partir dos conceitos de aparelho, informação e caixa-preta, de Vilém Flusser, e dialogismo de Mikhail Bakhtin. As conclusões desta pesquisa são múltiplas, assim como as perspectivas de compreensão do legado técnico mediador da atividade humana. Pode-se adiantar todavia que elas compartilham a seguinte linha-guia: uma relação dialética da liberdade (de conhecer, de agir, de compartilhar) com a apropriação da tecnologia. E essa reciprocidade também diz respeito a uma abertura para a investigação das subjetividades: é possível que esta revisão teórica possa então contribuir para o desenvolvimento de novos meios de produção de conhecimento e ação - ou sejam novos instrumentos, no sentido extenso desta palavra - para a Psicologia.
(Monografia apresentada à Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Psicologia, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Orientadora: Prof Dr Miriam A. G. S. Pan)
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mediada por tecnologias livres. Mais especificamente, procura-se apresentar conceitos relacionados a tecnologias livres, definir artefatos e instrumentos e sua relação com a produção de subjetividade, apresentar como diferentes teóricos abordaram a atividade mediada por instrumentos e suas relações de apropriação, situar a dimensão genérica da linguagem e da atividade humana, buscar fundamentos teóricos para a análise dos componentes informacionais dos aparelhos contemporâneos, e discutir possibilidades dialógicas para o complexo humano-aparelho. Esta pesquisa tem natureza bibliográfica e exploratória e, neste sentido, os resultados estão contidos na forma de achados da revisão bibliográfica do presente trabalho, que desdobraram-se em três eixos principais: a apresentação e contextualização de abordagens que relacionam atividade humana com instrumentos e seus principais conceitos; o ponto de vista dos gêneros sociais de discurso e de atividades; e, por fim, alguns subsídios teóricos para se pensar relações de liberdade, potencialidades de apropriação e acesso às fontes da tecnologia contemporânea, a partir dos conceitos de aparelho, informação e caixa-preta, de Vilém Flusser, e dialogismo de Mikhail Bakhtin. As conclusões desta pesquisa são múltiplas, assim como as perspectivas de compreensão do legado técnico mediador da atividade humana. Pode-se adiantar todavia que elas compartilham a seguinte linha-guia: uma relação dialética da liberdade (de conhecer, de agir, de compartilhar) com a apropriação da tecnologia. E essa reciprocidade também diz respeito a uma abertura para a investigação das subjetividades: é possível que esta revisão teórica possa então contribuir para o desenvolvimento de novos meios de produção de conhecimento e ação - ou sejam novos instrumentos, no sentido extenso desta palavra - para a Psicologia.
(Monografia apresentada à Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Psicologia, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Orientadora: Prof Dr Miriam A. G. S. Pan)
mediada por tecnologias livres. Mais especificamente, procura-se apresentar conceitos relacionados a tecnologias livres, definir artefatos e instrumentos e sua relação com a produção de subjetividade, apresentar como diferentes teóricos abordaram a atividade mediada por instrumentos e suas relações de apropriação, situar a dimensão genérica da linguagem e da atividade humana, buscar fundamentos teóricos para a análise dos componentes informacionais dos aparelhos contemporâneos, e discutir possibilidades dialógicas para o complexo humano-aparelho. Esta pesquisa tem natureza bibliográfica e exploratória e, neste sentido, os resultados estão contidos na forma de achados da revisão bibliográfica do presente trabalho, que desdobraram-se em três eixos principais: a apresentação e contextualização de abordagens que relacionam atividade humana com instrumentos e seus principais conceitos; o ponto de vista dos gêneros sociais de discurso e de atividades; e, por fim, alguns subsídios teóricos para se pensar relações de liberdade, potencialidades de apropriação e acesso às fontes da tecnologia contemporânea, a partir dos conceitos de aparelho, informação e caixa-preta, de Vilém Flusser, e dialogismo de Mikhail Bakhtin. As conclusões desta pesquisa são múltiplas, assim como as perspectivas de compreensão do legado técnico mediador da atividade humana. Pode-se adiantar todavia que elas compartilham a seguinte linha-guia: uma relação dialética da liberdade (de conhecer, de agir, de compartilhar) com a apropriação da tecnologia. E essa reciprocidade também diz respeito a uma abertura para a investigação das subjetividades: é possível que esta revisão teórica possa então contribuir para o desenvolvimento de novos meios de produção de conhecimento e ação - ou sejam novos instrumentos, no sentido extenso desta palavra - para a Psicologia.
(Monografia apresentada à Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Psicologia, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Orientadora: Prof Dr Miriam A. G. S. Pan)