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Sebastião de Xoa

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(Redirecionado de Sebestyanos)

Sebastião (Sebestyanos; reino de ca.1703 - ca.1718) foi um governante de Xoa, um importante nobre da etnia Amhara, na Etiópia. Ele era um dos filhos de Negassie Krestos. Há controversas sobre a duração deste governo, cujos relatos variam de 15 a 33 anos [1]

Negrassie Krestos nomeou como herdeiro seu o filho mais velho Akawa como herdeiro de seu trono. Sebastião receberia sua lança, seu sabre de prata e seu escudo. Terras e dinheiro iriam para seus outros filhos. No entanto, seca e fome afligiram Xoa, a nobreza destituiu Akawa em favor de seu filho Daña. Temendo as lutas internas que seguramente se seguiriam, Sebastião deixou Menz e fugiu para a segurança de Merhabete, onde serviu como governante. Neste interim, a insatisfação com seu irmão Daña crescia, o que atraiu Sebastião de volta a Menz. Suas vitórias sobre os Oromo tornaram um confronto com seu irmão inevitável. Sebastyanos derrotou Daña e se proclamou governante de Menz.[2]

Durante seu reino, Xoa expandiu significativamente as fronteiras com vitórias sobre os rivais Oromo. Como resultado, ele fundou um número de cidades, incluindo Doqaqit, 'Ayne, e Eyabar.[3]

Embora seu pai Negassie Krestos não conseguiu receber o título de Meridazmach do Imperador Iyasus I, Sebastião assumiu o título. Ele continuou as conquistas de seu pai em Yifat.[4]

Sebastião faleceu por um acidente "curioso". Seu filho Qedami Qal estava reconstruindo algumas das igrejas destruídas por Ahmad Gragn, uma das quais havia sido dedicada a São Miguel, em Doqaqit. Uma parte da cerimônia requiria que um tabot de uma igreja em 'Ayne, onde seu pai estava, fosse levada até Doqaqit, o que foi feito secretamente. Sebastião considerou este fato um ato de rebelião e partiu em missão para capturar e punir seu filho. No entanto, durante o confronte um dos servos de Qedami Qal's matou acidentalmente o Meridazmach.[5]

Referências
  1. Abir, Mordechai (1968). Ethiopia: The Era of the Princes; The Challenge of Islam and the Re-unification of the Christian Empire (1769-1855). London: Longmans, p. 147 n.1
  2. Donald N. Levine, Wax and Gold: Tradition and Innovation in Ethiopia Culture (Chicago: University Press, 1972), p. 32
  3. Pankhurst, Richard K. P. (1982). History of Ethiopian Towns. Wiesbaden: Franz Steiner Verlag, p.186
  4. Abir, pp. 146f.
  5. Levine, Wax and Gold, p. 33
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