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Angiosperma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Magnoliófita)

Angiosperma
Intervalo temporal:
Valanginiano Superior – presente
Diversidade de angiospermas
Classificação científica e
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Spermatophyta
Clado: Angiospermae
Grupos (APG IV)[1]

Angiospérmicas basais

Angiospérmicas centrais

Sinónimos

As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego: angeos (ἄγγος) - "bolsa" e sperma (σπέρμα) - "semente") são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas englobando cerca de 250 mil espécies (cerca de 90% de todas as espécies de plantas). Elas possuem raiz, caule, folha, flores, semente e fruto.

Características

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Características gerais

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Todas as angiospermas são classificadas como um único filo, Anthophyta, as quais possuem duas adaptações principais, as flores e os frutos, que desempenham papeis fundamentais no ciclo de vida dessas plantas.

As flores são estruturas especializadas para a reprodução das angiospermas, sendo esse o aspecto mais marcante para as distinguir de outras plantas que produzem sementes. Algumas de suas principais utilidades são: a proteção das estruturas reprodutivas e a atração de agentes polinizadores, dessa forma, muito da diversidade presente nas flores é resultado de adaptações a polinizadores específicos.

  • Partes masculinas reduzidas, três células

O gametófito masculino das angiospermas é significantemente reduzido em tamanho quando comparado às gimnospermas. O grão de pólen menor diminui o tempo de polinização até alcançar a planta fêmea para a fertilização. Nas gimnospermas, a fertilização pode ocorrer em até um ano após a polinização, enquanto nas angiospermas, a fertilização começa logo após a polinização. O tempo curto leva às angiospermas produzirem sementes mais rápido e mais cedo do que as gimnospermas, o que pode ser considerado uma vantagem evolutiva.

  • Carpelo fechado anexado aos óvulos

Os carpelos fechados em angiospermas também permitem adaptações a polinizações especializadas. Isso ajuda a prevenir a autofertilização, garantido assim uma maior diversidade. Assim que o ovário é fertilizado, o carpelo e alguns outros tecidos se desenvolvem e o ovário amadurece em um fruto, que desempenha a função de atração de animais que realizam a dispersão da semente.

No geral, a formação do endosperma começa após a fertilização e antes da primeira divisão do zigoto. O endosperma é um tecido altamente nutritivo que pode fornecer alimento ao embrião que está se desenvolvendo, cotilédones e, algumas vezes, à plântula.

Essas características juntas fazem das angiospermas as mais diversas e numerosas plantas terrestres e o grupo mais comercialmente importante para os humanos.

Características gerais das duas classes de angiospermas

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Cerca de um quarto das espécies de angiospermas são monocotiledôneas (cerca de 70 mil espécies), sendo a maioria composta por plantas herbáceas. Alguns dos maiores grupos de plantas são as orquídeas, as gramíneas e palmeiras, As gramíneas incluem algumas das culturas agrícolas mais importantes, como o milho, arroz e trigo. São caracterizadas por:

Inflorescências de espécie pertencentes à família Asteraceae

Eudicotiledôneas ou Dicotiledôneas

Mais de dois terços das espécies de angiospermas são eudicotiledôneas - aproximadamente 170 mil espécies -, incluindo em sua maioria árvores, arbustos e ervas. O maior grupo é a família de leguminosas, que inclui culturas agrícolas como as ervilhas, a soja e os feijões. A família das rosáceas também é importante economicamente e inclui muitas plantas com flores ornamentais, bem como algumas espécies com frutos comestíveis, como morangueiro, e árvores como a macieira e a pereira. A maior parte das árvores floríferas familiares é composta por eudicotiledôneas, como o ipê, o jacarandá, a paineira, o carvalho, a nogueira, o bordo, o salgueiro e outras. São caracterizadas por:

  • Raiz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades;
  • Folhas com nervuras geralmente reticuladas;
  • Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5);
  • Semente com dois cotilédones;
  • Ciclo de vida longo;
  • Crescimento secundário (Presença de tronco);
  • Podem apresentar caule lenhoso;
  • Nervura reticulada.

Atualmente há 405 famílias de Angiospermas:[5]


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Schefflera arboricola do gênero Schefflera, família Araliaceae
Begonia foliosa do gênero Begonia, família Begoniaceae
Ferocactus glaucescens, família Cactaceae
Ipomoea acuminata, família Convolvulaceae
Referências
  1. APG 2016.
  2. Cronquist 1960.
  3. Reveal JL (2011) [or later]. «Indices Nominum Supragenericorum Plantarum Vascularium – M». Consultado em 28 de agosto de 2017. Arquivado do original em 27 de agosto de 2013 
  4. Takhtajan 1964.
  5. «Angiosperms» (em inglês). The Plant List. 2010. Consultado em 15 de julho de 2016 
  • REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., Urry, L. A., CAIN, M. L., MINORSKY, P. V., & JACKSON, R. B. Biologia de Campbell: "Diversidade Vegetal II: A evolução das Plantas com Sementes". 10 ed., Porto Alegre: Artmed , 2015.
  • SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2005. 640 p.
  • SOUSA, V. C.; LORENZI, H. Chave de identificação: para as principais famílias de Angiospermas nativas e cultivadas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. 31 p.

Ligações externas

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Wikispecies
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