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Coríndon

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Corundum - corindon

Corindon, Corindo ou Corundum é um mineral cristalino a base de óxido de alumínio, que representa valor 9 em dureza, na escala de Mohs. Naturalmente transparente, pode ter cores diferentes de acordo com impurezas que estejam incorporadas à sua matriz. Os espécimes translúcidos são usados como joias. O corindon de coloração vermelha é chamado de rubi, enquanto as demais tonalidades são chamadas de safiras, não obstante estas sejam mais conhecidas em sua cor azul.[1]

A palavra corindon vem do sânscrito kuruvinda, e do tâmil-dravídico kurundan, que significa "mineral muito duro".[2][3]

Uso na indústria

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É empregado para fabricação de joias, em mecanismos de precisão, como relógios, motores especiais, como abrasivo e esmeril para polimento.

Características físico químicas

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É um mineral à base de óxido de alumínio, Al2O3, cristaliza no sistema hexagonal.

Cristalografia

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Estrutura cristalina do corindon

Seus cristais são geralmente prismáticos, embora possam, algumas vezes, apresentar-se arredondados, à semelhança de pequenos barris, em que é frequente a presença de estriações horizontais profundas. O mineral ocorre na forma de cristais hexagonais perfeitos ou em granulometrias de diversas configurações, ora grossas, ora finas.

Translucidez e pureza

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Com brilho adamantino, os cristais têm dureza nove na escala de Mohs, que vai até dez pontos. A densidade relativa oscila entre 3,9 e 4,1. Podem ser transparentes, translúcidos e opacos.[1]

É um mineral alocromático, com diversas cores ou matizes diferentes de uma mesma cor, graças à presença de impurezas metálicas em sua composição. Essa propriedade, é responsável pelo grande número de variedades encontradas na natureza.

O rubi, vermelho vivo, contém cromo, enquanto a safira, azulada, é composta de ferro ou titânio. Pode apresentar-se, ainda, nas cores lilás, amarela, verde, arroxeada e outras. As variedades constituídas exclusivamente de óxido de alumínio são incolores e se denominam safiras incolores.

Mineral relativamente comum, encontra-se principalmente nos calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses. Algumas rochas magmáticas possuem o corindon como um de seus minerais primários, é encontrado em formações rochosas e nos aluviões dos rios.

No Brasil, é encontrado em formações rochosas e nos aluviões dos rios nos estados do Rio Grande do Norte, Roraima, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Procedência artificial

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Em 1837, Marc Antoine Gaudin criou os primeiros rubis sintéticos por fusão de óxido de alumínio a altas temperaturas com uma pequena quantidade de cromo.[4] Em 1847, Jacques-Joseph Ebelmen obteve safira branca fundindo óxido de alumínio com ácido bórico. Em 1877, Frenic e Freil obtiveram cristais de corindon nos quais pequenas pedras poderiam ser cortadas. Frimy e Auguste Verneuil fabricaram rubis artificiais fundindo fluoreto de bário e óxido de alumínio com um pouco de cromo a temperaturas acima de 2000 graus Celsius. Em 1903, Verneuil anunciou um processo de produção de rubis sintéticos em escala comercial baseado neste processo de fusão.[5]

O corindon artificial possui a mesma composição química, estrutura cristalina e as mesmas propriedades do natural, podendo ser fabricado a partir da bauxita, Al2O3.nH2O, e do óxido de alumínio puro.

Início da fabricação

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Safiras e rubis sintéticos têm sido produzidos desde 1902 pelo processo Verneuil e, posteriormente, por processos hidrotermais ou por fusão em fluxos. Os primeiros fabricantes eram suíços, franceses e alemães. A partir de 1940, passou a ser produzido também nos Estados Unidos.

Referências
  1. a b «Cópia arquivada». Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original em 8 de julho de 2016 
  2. http://www.etymonline.com/index.php?term=corundum
  3. http://etimologias.dechile.net/?corindo.n
  4. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 16 de maio de 2013 
  5. http://www.farlang.com/gemstones/bahadur_handbook_of_precious_stones/page_067
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