[go: up one dir, main page]

Saltar para o conteúdo

Lilico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A versão imprimível já não suportada e pode apresentar defeitos de composição gráfica. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
Lilico
https://imgur.com/a/J5zUURD
Nome completo Olívio Henrique da Silva Fortes
Nascimento 8 de outubro de 1937
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Morte 23 de setembro de 1998 (60 anos)
Cabo Frio, Rio de Janeiro
Ocupação Humorista
Cônjuge Marlene Rosa Nunes
Filho(a)(s) Olivio Henrique da Silva Fortes Filho

Olívio Henrique da Silva Fortes, mais conhecido como Lilico (Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1937Cabo Frio, 23 de setembro de 1998) foi um humorista brasileiro.[1]

Vida

Vendedor de balas nos bastidores dos programas da Rádio Nacional, foi calouro do Programa Trem da Alegria, onde fez uma imitação do cantor Jorge Veiga; como premio ganhou um refrigerante e uma cocada. O Trem da Alegria, comandado por Heber de Bôscoli, Yara Salles e de Lamartine Babo, foi o primeiro programa do qual Lilico participou como humorista.[2]

Começou a carreira televisiva em 1968, no humorístico Balança Mas Não Cai.[3] Na Rede Globo, participou do programa "Oh, Que Delícia de Show", apresentado por Célia Biar. Depois, o programa passa a se chamar "Alô Brasil, Aquele Abraço", usando seu bordão.[2]

Gilberto Gil foi processado por Lilico, sob a acusação de plágio; a alegação seria a de que Gil teria se apropriado do bordão usado pelo humorista ao compor a canção Aquele Abraço!, de 1969.[2]

Lilico continuou na Globo até ser convidado pela produção do programa A Praça da Alegria, criando seu personagem "O Homem do Bumbo"[2], na qual chamava as pessoas tocando um bumbo, o personagem usava como bordão um refrão: "Tempo bom, não volta mais. Saudade... de outros tempos iguais!", mudando-se em seguida para o SBT, trabalhando no humorístico A Praça é Nossa até 1998.[2]

Seguiria no SBT até vir a falecer na Clinica Santa Helena, na cidade de Cabo Frio, vitimado por problemas respiratórios. Lilico foi sepultado no cemitério da cidade de Iguaba Grande.[3]

Trajetória como cantor

Além de trabalhar como humorista, Lilico foi também cantor e compositor, lançando seu primeiro sucesso em 1970: "Tempo bom", em parceria com o também ator Grande Otelo. Gravou, no total, 5 álbuns.

Filmografia

Televisão

Ano Título Papel Emissora
1968 Balança mas Não Cai Rede Globo
Oh, Que Delícia de Show Rede Globo
1989 Só Riso na Praça Paidrasto Rede Bandeirantes
1989-1998 A Praça é Nossa Homem do Bumbo SBT
Referências
  1. «Lilico». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 20 de julho de 2019 
  2. a b c d e «Morreu: Olívio Henrique da Silva Fortes, o Lilico». Jornal do Brasil, disponível no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional do Brasil. Rio de Janeiro. 23 de setembro de 1998. p. 20. Consultado em 2 de setembro de 2023 
  3. a b «Lilico». jornal O Fluminense, disponível no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional do Brasil. Niterói. 23 de setembro de 1998. p. 9. Consultado em 2 de setembro de 2023 

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.