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Língua nianja: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h16min de 17 de outubro de 2018

Nianja ou cinianja

Cinyanja

Pronúncia:/ʧinjanʤa/
Outros nomes:Nyanja, Chinyanja, Chicheŵa, Chewa
Falado(a) em: Malawi Malawi
Moçambique Moçambique
Zâmbia Zâmbia
Zimbabwe Zimbábue
Total de falantes: 9.3 milhões
Família: Nigero-congolesa
 Atlântico-Congo
  Volta-Congo
   Benue-Congo
    Bantoide
     Meridional
      Bantu-estreito
       Central
        Central Norte
         Nianja ou cinianja
Estatuto oficial
Língua oficial de: Malawi Malawi
Códigos de língua
ISO 639-1: ny
ISO 639-2: nya
ISO 639-3: nya

A língua nianja[1][2] (ou cinianja), chamada chewa[3] no Malawi (onde é uma das duas línguas oficiais, ao lado do inglês), é uma língua africana, da família das línguas bantas, falada (além de no Malawi, onde é língua oficial) em Moçambique, na Zâmbia e no Zimbabwe.

Em Moçambique, é uma das línguas faladas na província do Niassa, na parte norte da província de Tete e ocidente das províncias de Nampula e Zambézia no norte de Moçambique. Esta língua pertence à família das línguas bantus.

O nome da língua nianja, tal como o nome do Lago Niassa, deriva de "água", ou seja, pode traduzir-se o seu nome como "Língua do Lago".

Distribuição

O nianja é a língua nacional (o inglês é a oficial) da república do Malawi (sob o nome de chichewa, aportuguesado por Aurélio para cheua), uma das sete línguas africanas oficiais da Zâmbia, onde é falado maioritariamente na Província Oriental e em Lusaka. Também é falada em Moçambique, especialmente nas províncias do Niassa e de Tete, tal como no Zimbábue onde, segundo algumas estimativas, é a terceira língua africana mais falada, a seguir ao chona e ao ndebele. Na província da Zambézia, é falada principalmente no distrito fronteiriço de Milange, fronteira entre Moçambique e Malawi.

História

O nianja tem a sua origem no império maravi, que dominou a maior parte do atual Maláui e parte de Moçambique e da Zâmbia desde o século XV ao século XVIII. A língua manteve-se dominante apesar da fragmentação do império e das invasões angunes, tendo sido adotada pelos missionários cristãos no início do período colonial.

Notas
  1. Dicionário Aurélio
  2. Correia, Paulo; Mendes, Jorge Madeira (Outono de 2017). «Notas sobre provos, línguas, topónimos e ortografia de Moçambique» (PDF). a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. N.º 55. pp. 28–34. Consultado em 17 de outubro de 2018 
  3. Dicionário Aurélio

Ligações externas

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