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CANCER DE MAMA NO BRASIL

Subtítulo (opcional- Fonte 16)

Ana Paula
Prof. Orientador
Faculdade Mauá
Curso (TURMA)
dd/mm/aa

RESUMO
O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o trabalho e constitui-se de uma breve explanação de todo o trabalho. Normalmente, o resumo não excede 900
caracteres (25 linhas ou de 100 a 250 palavras). O resumo deve ser uma apresentação concisa dos pontos relevantes do texto.

Palavras-chave: ......................; .........................; ..............................

1 INTRODUÇÃO

O câncer de mama é uma doença maligna na qual células anormais com defeito de crescimento se formam dentro dos tecidos que compõem a mama. Essas células podem se

espalhar para os tecidos circundantes e migrar para outras partes do corpo via sistema hematogênico ou linfático. Além disso, é o segundo tipo de câncer mais comum na

população feminina brasileira, seguido pelo câncer de pele não melanoma.

O câncer de mama é a principal causa de morte na população feminina e representa um grande problema de saúde pública em todo o mundo. Uma das principais causas de

nódulos ocorre em mulheres entre 40 e 60 anos, mas o câncer de mama aumentou em mulheres mais jovens ao longo dos anos. Enfrentar diagnósticos nocivos. Desta forma,

surge a seguinte questão: Qual a importância de se haver o diagnostico rápido de um possível câncer de mama, para que se possa realizar o tratamento mais rápido para que

se tenha mais chance de cura?

Dada a relevância do câncer de mama para a população feminina, este estudo justifica-se como uma oportunidade para discutir e evidenciar as questões em pauta. É

importante que os profissionais de saúde implementem medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce de doenças, considerando a efetividade e eficácia do

cuidado após sua efetiva implementação.

Este trabalho tem como objetivo demonstrar qual a importância do profissional de saúde na prevenção do câncer de mama e o encaminhamento para o tratamento precoce. E

como objetivos específicos se tem: Estudar as formas de diagnostico do câncer de mama; Ressaltar a importância da visita anual ao ginecologista, visando a prevenção ou

identificação precoce do problema; Estudas as formas de tratamento para o câncer de mama.

Neste estudo será feita uma revisão da literatura acerca do câncer de mama, enfatizando sua fisiopatologia, epidemiologia e etiologia, bem como suas manifestações clínicas,

métodos diagnósticos e tratamento radioterápico, objetivando o aprofundamento do conhecimento sobre o tema.

A estrutura do trabalho se divide em 4 partes. A primeira esta relacionada sobre o câncer de mama no Brasil. Na segunda se fala sobre o diagnostico do câncer de mama. Na

terceira a metodologia usada no trabalho. E na ultima fala sobre os resultados e discussão do trabalho sobre o tema escolhido.

2 O CÂNCER DE MAMA NO BRASIL

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2013), o câncer de mama foi o quinto tipo mais comum no mundo em 2012 e o primeiro na população feminina

(com exceção dos casos de pele não melanoma), com incidência de 1,7 milhão naquele ano. Para o Brasil, em 2014, eram esperados 57.120 novos casos de câncer de mama

(56,09 casos Revista Souza Marques, V. 1, N. 33, 2015 - 69 casos por 100.000 mulheres). É o tipo de câncer mais comum em mulheres (excluindo também os tumores de

pele não melanoma) nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, e na região Norte é o segundo tumor mais comum. Esses dados indicam um grave e crescente

problema de saúde pública.


O Brasil passou por mudanças geográficas nas últimas décadas, pelo processo de urbanização populacional, industrialização e progresso.[1] ciência e tecnologia, que une

novos estilos de vida e exposição[1] mais intensa, aos fatores de risco do mundo atual. Esse processo de mudança demográfica, chamado de 'envelhecimento' da população,

se reflete no perfil de morbidade e mortalidade, com diminuição da incidência de doenças infectocontagiosas e aumento de doenças crônico-degenerativas, incluindo o

câncer (INCA 2013).

O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres, atingindo cerca de 30% de todos os casos de câncer no Brasil e no mundo, pois é o câncer que mais

acomete as mulheres, considerado a quinta causa de morte por câncer em geral, e que causa mais mortes.

O câncer é uma disseminação anormal, com crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Quando essas células estão fora do controle dos mecanismos

que regulam sua multiplicação, elas perdem ou reduzem sua capacidade de diferenciação devido a alterações nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

As principais causas de morte na população feminina no Brasil referem-se às doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas e neoplasias, com destaque para os cânceres de colo uterino, pulmão e mama. Mundialmente, o câncer de mama é uma das principais causas de morte por

câncer em mulheres e ainda é diagnosticado tardiamente, em aproximadamente 60% dos casos. Mudar esta situação é um desafio essencial, através de diferentes estratégias,

incluindo a sensibilização e mobilização da população, orientando através da informação sobre a importância da detecção precoce. Uma das estratégias da Política Nacional

de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) é reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina (BRASIL, 2011).

3 O DIAGNÓSTICO

Existe a detecção precoce como estratégia de diagnóstico do câncer de mama. Onde são abordadas as mulheres que apresentam os sinais e sintomas iniciais desta patologia,

nada mais é do que um diagnóstico precoce. Mais um segundo método chamado detecção. Nesses casos, as mulheres abordadas são aquelas que não apresentam sinais e

sintomas que sugiram a presença do câncer. O rastreamento visa identificar possíveis alterações; se algum resultado anormal for detectado, o paciente é encaminhado a um

especialista onde é realizado um exame diagnóstico (BRASIL, 2021).

No que diz respeito à detecção precoce, é importante que a paciente e o profissional de saúde tenham uma educação para que ambos possam identificar os sinais e sintomas

precoces do câncer de mama. O paciente também deve ter acesso rápido e fácil ao serviço de saúde, onde deve ocorrer o atendimento primário. Neste caso, temos alguns

sinais e sintomas que são uma referência urgente para confirmar o diagnóstico. É a presença de qualquer nódulo mamário que ocorre em mulheres com mais de 50 anos;

mulheres com mais de 30 anos e com caroços que persistem por mais de um ciclo menstrual; casos de nódulos endurecidos e firmes que aumentam de tamanho em qualquer

mulher adulta.

No que diz respeito ao rastreamento do câncer de mama, é indicado para mulheres que se encontram na faixa etária e na frequência que contempla a redução da mortalidade

por esse câncer. Os benefícios do rastreamento semestral são percebidos por meio da mamografia em mulheres entre 50 e 29 anos. Além de um equilíbrio favorável entre os

danos à saúde e essa prática de detecção. Ainda é o melhor prognóstico para esta patologia, aliado a um tratamento mais eficaz e associado a baixa morbidade.

Existe também o sobre diagnóstico e sobre tratamento, que está relacionado à identificação de tumores que possuem uma inércia (tratamento e diagnóstico sem risco de

vida). Pode haver um pequeno grau de risco associado à exposição à radiação ionizante em pequenas doses; principalmente nos casos em que a frequência é maior que a

recomendada e também quando não há controle de qualidade (BRASIL, 2021).

Em nosso país existem diretrizes para a detecção precoce desse tipo de câncer. E de acordo com isso, a mamografia é o único exame que, quando aplicado em programas de

rastreamento, tem eficácia comprovada na redução da mortalidade. Cerca de 5% dos casos são de mulheres que apresentam alto risco de desenvolver essa neoplasia.

Lembre-se que o acompanhamento clínico é sempre recomendado de forma individualizada para cada paciente (BRASIL, 2021).
Diagnósticos falso-negativos são quase sempre usados para ações judiciais contra serviços de radiologia e radiologistas. No final da década de 1980, os erros falso-negativos

de tumores malignos, principalmente os de pulmão e cólon, tornaram-se uma base mais significativa (OLIVEIRA, 2010).

Quando um paciente recebe a notícia da doença, é comum que surjam muitos sentimentos, principalmente o medo de não conseguir a cura. O câncer de mama pode

apresentar diferentes estágios da doença e por isso é comum que ocorram distúrbios psicológicos, depressão e ansiedade tanto nas pacientes quanto em seus familiares

durante o tratamento.

3.1 EXAMES

Vários profissionais médicos estão envolvidos no diagnóstico, atuando em diferentes papéis; como o mastologista que faz o exame clínico, o radiologista que faz os exames

de imagem e o patologista que faz a análise; Ele analisa se é necessária uma biópsia ou punção aspirativa da lesão.

Um dos exames, se não o mais utilizado, é a mamografia. Isso porque ele é capaz de detectar lesões precoces, que são carcinomas "in situ"; Este carcinoma refere-se a um

grau grave da doença. A mamografia oferece boa resolução e capacidade de identificar lesões mamárias menos densas. Mulheres entre 35 e 40 anos têm mamas menos

densas, nesses casos a resolução da mamografia é melhor. (SBP, MEDEIROS, 2016).

“[...] Outra modalidade é a ressonância nuclear magnética, que tem indicações mais precisas, em especial no contexto de câncer de mama familiar e neoplasia lobular.” (SBP, MEDEIROS, 2016).

Além disso, ressalta-se que os casos de CA de mama em pacientes com menos de 30 anos são um evento raro; Quando ocorre, apresentam características que podem ser

identificadas com a mamografia. A comunicação eficiente dos resultados do exame de mamografia é essencial para que as informações obtidas com esse exame possam ser

utilizadas corretamente. Quando ocorre uma análise de anomalia, ela deve ser seguida de tratamento adequado e oportuno para não prejudicar o paciente.

Há responsabilidade civil para médicos e serviços radiológicos. Recomenda-se não realizar a interpretação de exames que não sejam de boa qualidade, e também obter o

máximo de informações do paciente; por meio de um formulário que classifica os fatores de risco do câncer de mama (OLIVEIRA, 2010).

É importante que o relatório forneça ao médico do paciente as informações necessárias para um bom diagnóstico. Sempre expresso com o máximo de detalhes possível,

levando em consideração os resultados do exame físico das mamas. Se necessário, relate a presença de assimetria das mamas. Possíveis alterações na pele da mama e seu

tecido subcutâneo. Achados de imagem, que podem incluir microcalcificações, nódulos e distorções arquitetônicas; além do tipo de parênquima mamário. É muito

importante descrever a localização exata do achado e sua classificação de acordo com o BI-RADS.

3.2 A MASTECTOMIA E A RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

As principais causas de morte entre mulheres no Brasil referem-se a doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, doenças endócrinas, doenças nutricionais e metabólicas

e tumores, Câncer de colo de útero, pulmão e mama. Mundialmente, o câncer de mama está entre as principais causas de morte por câncer em mulheres e ainda é

diagnosticado tardiamente, em cerca de 60% dos casos.

No Brasil, no início do século XX até meados da década de 1970, as políticas nacionais de saúde preconizavam ações voltadas para um aspecto do mundo feminino, qual

seja a gravidez e o puerpério, com uma visão focada apenas no papel de mãe e dona de casa. Os movimentos feministas criticaram esse modelo de atenção, pois reduzia a

atenção à saúde da mulher apenas ao período gravídico-puerperal, o que levava à fragmentação da assistência, o que prejudicava a concepção da mulher como ser integrado.

Desde então, algumas mudanças ocorreram e questões que antes eram relegadas o segundo plano passaram a figurar na agenda política nacional. As mulheres passaram a

reivindicar, por meio dos movimentos de mulheres, que o governo exija uma política que garanta melhores condições de saúde para as mulheres em todos os ciclos da vida

(SOUZA & TYRRELL, 2011; SANTOS, SÃO BENTO, TELLES, RODRIGUES, XAVIER, 2013).
Mudar esta situação é um desafio necessário, por diversas técnicas, entre elas, a sensibilização e mobilização da população, orientando por meio de informações sobre a

importância da detecção precoce. Uma das estratégias abrangentes de política nacional de saúdeda mulher (PNAISM) para reduzir a morbimortalidade por câncer na

população feminina (Brasil, 2011).

O câncer de mama pode ter uma variedade de sinais e sintomas. Dessa forma, o mais comum é o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. No

entanto, existem tumores de consistência lisa, esférica e bem definidos. Outros sinais incluem: Um espessamento da mama ou axila. Edema cutâneo semelhante a "casca de

laranja"; retração ou inversão do mamilo; Crostas ou dor nos mamilos. Uma mudança no tamanho, forma ou textura da mama; Enrugamento ou estiramento da pele.

Congestionamento; ulceração. Edema; derrame papilar (sinônimo: descarga do mamilo, secreção do mamilo ou caudas): descarga espontânea, contínua, unilateral do

mamilo serosa, serosa, sanguinolenta ou aquosa/"água pedregosa"; Nódulos linfáticos aumentados na axila e alguma evidência de doença metastática, como gânglios

linfáticos aumentados na região supraclavicular ou cervical e anormalidades detectadas em radiografias de tórax, com ou sem derrame pleural, 2013).

As principais estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde do Brasil, na detecção precoce do câncer de mama, baseiam-se em três eixos, a saber: o autoexame das

mamas (AEM) que é realizado mensalmente, possibilitando a participação da mulher no controle de sua saúde. O exame clínico das mamas (EMC), que faz parte da

assistência integral à mulher, deve ser realizado anualmente por médicos e enfermeiras, para todas as mulheres, principalmente aquelas com 40 anos ou mais, e a

mamografia é idealmente realizada em mulheres que variam entre os 50 e os 69 anos, com um período máximo de dois em dois anos. Nas mulheres com alto risco de câncer

de mama, a rotina deve começar aos 35 anos, com ECM e mamografias.

A indicação de diferentes tipos de cirurgias depende do estadiamento clínico e do tipo histológico dos tumores. Uma questão importante a ser considerada no tratamento

cirúrgico do câncer é a extensão da dissecção axilar, uma vez que a linfadenectomia é o fator prognóstico mais importante e pode favorecer algumas condutas terapêuticas.

(BORDALLO, TEIXEIRA, ANDRADE et al., 2013)

Por exemplo, segundo os Incas (2004, p. 11) são métodos de mastectomia:

- Mastectomia simples ou total (retirada da mama com pele e do composto de mamilo e aréola);

- Mastectomia com preservação de um ou dois músculos peitorais acompanhada de linfadenectomia axilar (radical modificado);

- Mastectomia com excisão do(s) músculo(s) peitoral(is) seguida de excisão dos gânglios linfáticos axilares (radicalmente);

Mastectomia com reconstrução imediata.

Mastectomia poupadora de pele.

No entanto, ainda não consideramos a mastectomia como uma abordagem amplamente utilizada para o tratamento do câncer de mama. Portanto, é preciso ressaltar que essa

intervenção cirúrgica pode acarretar situações dolorosas na vida da mulher, causando problemas físicos e emocionais, afetando a percepção sexual e a imagem corporal,

além de desconforto físico e vulnerabilidade.

Os enfermeiros são os profissionais que mais convivem com essas mulheres e, nesse sentido, desempenham um papel importante nesse processo. Desempenhar um papel de

apoio, intensificando esforços na busca da adaptação da mulher e melhor compreensão da nova situação. O câncer de mama ocupa o primeiro lugar em número de

intervenções cirúrgicas realizadas anualmente no país e, por isso, o tema é de grande importância para os profissionais de saúde compreender experiências, acolherem e

fornecerem informações seguras e contribuir para a aceitação das operações problemáticas ( LOTTI, BARRA, DIAS, MAKALUFUF, 2008 ALVES, BARBOSA,

CAETANO, FERNANDES, 2011; SILVA e RIUL, 2011; AZEVEDO, BEZERRA, NETO, BUSTORFF, SOUTO, 2012 e INCA 2013).

Apesar da importância da mastectomia e dos tratamentos adjuvantes, eles têm levado a complicações físicas e distúrbios psicológicos, que afetam negativamente a qualidade

de vida das mulheres. A ausência das mamas altera a imagem corporal, prejudica os processos identitários e repercute negativamente na autoestima e na qualidade de vida

dessas mulheres. Portanto, o acompanhamento com um serviço de psicologia é necessário para recuperar a nova imagem corporal e se esforçar para aceitá-la.
No Brasil, existem vários métodos cirúrgicos para realizá-la, sendo a técnica mais comum a reconstrução do retalho do músculo reto abdominal (TRAM), utilizando um

retalho do músculo grande dorsal (GD) e utilizando um expansor que posteriormente é substituído por uma prótese de silicone (OLIVEIRA, MORRIS, & SARIAN, 2010).

O objetivo principal da cirurgia reconstrutiva é a reabilitação estética, o restabelecimento da integridade corporal, de forma a valorizar a dignidade da mulher. A mama é um

dos símbolos da identidade feminina, sendo de grande importância para a mulher restaurar sua autoestima, o que a ajuda a retomar suas atividades diárias e sociais.

Contribui para a recuperação de doenças, melhora da qualidade de vida, além de resultados positivos do ponto de vista estético.

“Pode-se dizer que a Lei nº 9.797, de 6 de maio de 1999, representa um grande avanço para as mulheres com câncer de mama, pois prevê a obrigatoriedade da cirurgia

plástica para reparação das mamas por meio de uma rede de unidades integrantes do Sistema Único (SUS), em casos de desfiguração resultante do tratamento do câncer.

Garante às mulheres, nos artigos 1º e 2º, que aquelas que sofreram mutilação total ou parcial da mama, em decorrência do uso de técnica de tratamento do câncer, têm

direito à cirurgia plástica reconstrutiva e que cabe ao SUS, pela disponibilização de sua rede de unidades públicas ou serviços cirúrgicos conveniados Implantes mamários

reconstrutivos prescritos no art. 1º utilizando todos os meios e técnicas necessárias” (AZEVEDO, BEZERRA, NETO, BUSTORFF, SOUTO, 2012. p. 165).

4 MATERIAL E MÉTODOS

O percurso metodológico utilizado neste estudo foi de abordagem qualitativa. Segundo José Camilo
Santos Filho (1995), a pesquisa qualitativa “trata os homens como sujeitos e atores, enfatizando a
centralidade do significado como produto da interação social” (SANTOS, 1995, p. 41).
O método de pesquisa utilizado neste artigo é baseado na pesquisa bibliográfica. Antônio Joaquim
Severino (2013) Estudos bibliográficos "é o que se faz com base nos registros existentes obtidos a
partir do estudo de documentos impressos anteriores, como livros, artigos, teses, etc.” (SEVERINO,
2013, p. 106). Utilizamos a pesquisa de campo para aprofundar as discussões apresentadas.
Segundo Antônio Joaquim Severino (2013) a perspectiva “aborda a pesquisa em um ambiente
propício para a pesquisa” (SEVERINO, 2013, p. 107).
Esta foi uma pesquisa bibliográfica com análise de dados da revisão literária publicadas e recuperadas das seguintes bases de dados: Biblioteca Eletrônica Científica Online

(Scielo), Além de consulta na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), livros, revistas científicas e outros recursos disponíveis

relacionados ao tema analisado.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O diagnóstico precoce do câncer de mama permite altas taxas de cura devido à preservação da própria mama e tratamento menos agressivo (SPENCE; JOHNSON, 2012).

Acredita-se que o desenvolvimento do câncer de mama seja multifatorial, com uma variedade de fatores genéticos, ambientais e fatores relacionados ao estilo de vida estão

envolvidos na etiologia. Múltiplos ataques a setores específicos do DNA acumulam danos genéticos, como ativação de proto-oncogenes ou inibição de genes supressores de

tumor, levando a alterações fenotípicas em tecidos normais. Desenvolvimento de câncer de mama. Essa é a sequência de eventos que caracteriza a carcinogênese dessa

neoplasia (VIEIRA, 2012).

Em geral, os sinais e sintomas mamários causam grande ansiedade nas mulheres e desejo de procurar avaliação médica urgente para descartar a possibilidade de

acometimento neoplásico da mama. Neste contexto, meios de detecção precoce estão disponíveis As causas do câncer de mama incluem o diagnóstico precoce. Consiste na

detecção precoce de lesões em mulheres com câncer de mama. Uso sistemático de sinais de câncer de mama (caroços, mamilos deprimidos, etc.) e triagem, ou seja, testes

População assintomática para identificar mulheres com anormalidades indicativas de câncer (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2011).
Os testes laboratoriais são uma parte importante do procedimento de diagnóstico e devem ser realizados como parte dos exames físicos e ginecológicos subjacentes ao

pedido. Exame complementar. Os sintomas e sinais mais importantes nesse cenário são tumores indolores com margens irregulares, secreção mamilar sanguinolenta, pele

mamária inchada ("pele casca de laranja"), mamilos contraídos, coceira nos mamilos, mamilos inchados. Mamilos e gânglios linfáticos aumentados nas axilas. Vale a pena

notar que a detecção de massas palpáveis dentro da mama é, na maioria dos casos, relacionados ao câncer. No entanto, cerca de 10% dos casos apresentam tumor associado,

pelo que deve ser feito um diagnóstico diferencial (VIEIRA, 2012).

O tratamento do câncer de mama deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de oferecer assistência integral ao paciente. Os tratamentos incluem

cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. As decisões de tratamento são baseadas em parte no estágio, mas também no tamanho, histologia, grau e condição

do tumor. A concentração de receptores de estrogênio e progesterona nos gânglios linfáticos, tecido tumoral, estado menopausal e o estado clínico geral da paciente também

são muito importantes para iniciar o tratamento adequado. Dois ou três tratamentos são comumente usados (SALVAJOLI; SOUHAMI; FARIA, 2004).

6 CONCLUSÃO

Por meio dessa pesquisa, pude compreender a importância de saber sobre o câncer de mama. A idade e os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher estão

fortemente associados ao desenvolvimento do câncer de mama. Envolve ataques múltiplos e variados a partes específicas do DNA, levando ao acúmulo de danos genéticos

e, finalmente, a alterações nos tecidos normais, levando ao desenvolvimento do câncer de mama.

De acordo com a literatura referenciada, as pacientes com câncer de mama podem ou não apresentar sinais e sintomas clínicos. As alterações mamárias comuns são:

Tumores indolores com bordas irregulares, pele “casca de laranja” nas mamas, mamilos deprimidos, etc. Linfonodos axilares aumentados indicam doença avançada.

O diagnóstico do câncer de mama é baseado principalmente na mamografia, e há evidências científicas para isso. Lesões pequenas e não palpáveis ou sua eficácia na

detecção de estágios iniciais. É importante ter em mente a detecção precoce Atendendo à Lei nº 11.664, garantimos o direito de todas as mulheres com mais de 40 anos de

idade à mamografia anual como exame de rastreamento do câncer de mama.

De qualquer forma, a abordagem das pacientes deve ser multidisciplinar, pois o câncer de mama traz muitas implicações para a feminilidade da mulher devido aos efeitos da

quimioterapia e das cicatrizes cirúrgicas. Muitas campanhas sociais e estudos médicos e científicos desmistificaram o tema "câncer de mama". É diagnosticado cada vez

mais precocemente, com prognóstico de tratamento mais eficaz.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, E.B.; BEZERRA, P.A.P.L.; NETO, J.M.R.; BUSTORFF, L.A.C.V.; SOUTO, C.M.R.M. Tendências de pesquisas brasileiras sobre mulheres mastectomizadas.
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https://www.iucr.com.br/post/bi-rads-e-a-classificacao-do-cancer-de-mama. Acesso em: 12 de jun. de 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil.Rio de Janeiro: INCA, 2013. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/. Acesso em: 13 jun. 2023.
Tipos de Câncer; Câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Câncer. 02 de set. 2021. Disponível em:https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama.
Acesso em: 15 de jun. de 2023.
LOTTI, R.C.B.; BARRA, A.A.; DIAS, R.C.; MAKALUF, A.S.D. Impacto do tratamento de câncer de mama na qualidade de vida. Revista Brasileira de Cancerologia,
2008. 54(4):367-71
OLIVEIRA, R.R.; MORAIS, S.S.; SARIAN, L.O. Efeitos da reconstrução mamária imediata sobre a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. Revista Brasileira de
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SPENCE, R. A. J.; JOHNSON, P.G. Oncologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SOUZA, M. H. N. & TYRRELL M. A. R. Políticas de salud a lamujer 1974-2004. Revista Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, 2011. 19(1):70- 6.
VIEIRA, C.S., et al. Oncologia Básica. Teresina, PI: Fundação Quixote, 2012.

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