CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA- UNAMA CURSO DE FISIOTERAPIA -
FISIOTERAPIA BUCOMAXILOFACIAL
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM)
Danielly Brenda - 040841147
Gabriela Machado Pires - 04078513
Fernanda Karine Dantas Fernandes - 04078875
Matheus Alves Cavalcante - 04097195
Kamilly kissanan Fontenelle- 04099002
Letícia Monteiro Silva – 04079289
Vanessa Gomes dos Santos - 04083730
PROFESSOR: ASSIS PANTOJA
SANTARÉM – PA
2024
CASO CLÍNICO
Paciente Sra. Maria, 45 anos, chegou à clínica de fisioterapia com queixas de dor na região
temporomandibular (DTM) há cerca de 6 meses. Ela relatou dor ao abrir e fechar a boca,
dificuldade para mastigar, estalos e sensação de travamento na mandíbula. A paciente também
mencionou que as dores eram piores ao acordar e ao final do dia.
Ao realizar a avaliação física, foi observado que a paciente apresentava limitação de abertura da
boca, presença de estalos durante a movimentação mandibular e dor à palpação da região da
articulação temporomandibular. Foi solicitado exame de imagem para confirmar o diagnóstico de
DTM e descartar outras possíveis causas para as dores.
O tratamento fisioterapêutico foi iniciado com o objetivo de reduzir a dor e melhorar a função da
articulação temporomandibular. Foram realizadas sessões de terapia manual com técnicas de
mobilização articular, liberação miofascial e alongamento dos músculos da região da mandíbula,
eletrotermoterapia (TENs,Lazer,Ultrasson), crioterapia e acumputura. A paciente também recebeu
orientações sobre postura correta da mandíbula, uso de calor local e práticas de relaxamento
para diminuir o estresse muscular.
Além disso, foi prescrito um programa de exercícios de fortalecimento e alongamento dos
músculos da mandíbula, língua e pescoço para melhorar a estabilidade e mobilidade da
articulação temporomandibular. A paciente foi instruída a realizar os exercícios diariamente em
casa, seguindo as orientações do fisioterapeuta.
Após algumas semanas de tratamento, a paciente relatou melhora significativa nas dores e na
função da mandíbula. A abertura da boca estava menos limitada e os estalos haviam diminuído. A
paciente também mencionou que as dores já não eram mais constantes e que conseguia realizar
as atividades diárias sem desconforto.
O tratamento fisioterapêutico foi mantido por mais algumas semanas, com sessões de terapia
manual, exercícios e orientações sobre autocuidado. A paciente foi orientada a continuar com os
exercícios em casa e a manter uma boa postura da mandíbula no dia a dia.
Após completar o tratamento, a paciente estava sem dores na região da articulação
temporomandibular e com boa função da mandíbula. Ela foi orientada a fazer acompanhamento
regular com o fisioterapeuta e a adotar medidas preventivas para evitar o retorno dos sintomas de
DTM, como evitar mastigar alimentos duros e praticar técnicas de relaxamento para controlar o
estresse.
Em resumo, o tratamento fisioterapêutico foi eficaz no alívio da dor e na melhora da função da
articulação temporomandibular da paciente. A abordagem multidisciplinar, com terapia manual,
exercícios e orientações sobre autocuidado, foi fundamental para o sucesso do tratamento. A
paciente estava satisfeita com os resultados e com a qualidade de vida restaurada.