Desenho Técnico
EE0105
Professor: Eng. Eletric. Luiz Eduardo Moreira de Jesus 1
E-mail: luiz_engenheiro@hotmail.com
REFERÊNCIAS BÁSICAS e COMPLEMENTARES:
• [1] MONTENEGRO, Gildo A: “Desenho Arquitetônico”. 4ª. Edição. Editora
Edgard Blücher Ltda. São Paulo. 2003.
• [2] SPECK, Henderson José: “Manual Básico de Desenho Técnico”. Editora
da UFSC. Florianópolis. 1997
• [3] MONTENEGRO, Gildo A: Desenho arquitetônico: para cursos técnicos
e faculdades de arquitetura. 4a Edição. São Paulo. Editora Edgard
Blucher. 2001.
• [4] Lopes, A, C. Desenho técnico. 2012. Material apresentado para a
disciplina de Desenho técnico no curso de engenharia elétrica da UNIFAP.
• [5] Rezende, A, S. FOLHAS PARA DESENHOS TÉCNICOS. 2012?.Material
2
apresentado para as disciplinas de desenho técnico instrumentado dos
cursos de Engenharia da UFRGS.
REFERÊNCIAS BÁSICAS e COMPLEMENTARES:
• [6] Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico,
Departamento de Engenharia Civil. Programa de Educação Tutorial da
Engenharia CivilPET/ECV. Curso Básico de AutoCAD 2015 Desenho em
2D para Engenharia Civil 2015.
3
Aula 01
Normas Para Desenho Técnico
Professor: Eng. Eletric. Luiz Eduardo Moreira de Jesus 4
E-mail: luiz_engenheiro@hotmail.com
INTRODUÇÃO – DESENHO TÉCNICO
• Cronograma da disciplina disponível no Sigaa.
• Duas avaliações parciais e uma avaliação final.
𝐴𝑃1 +𝐴𝑃2
• 𝑀𝐹 = 𝐴𝐹 + 2
2
• Os trabalhos só serão corrigidos se enviados pelo sigaa.
• Sempre acompanhar a disciplina pelo Sigaa.
5
INTRODUÇÃO – DESENHO TÉCNICO
EMENTA:
1) Normas Para Desenho Técnico: Introdução, Folhas para Desenho:
Dimensões, Folhas para Desenho: Apresentação, Folhas para Desenho:
Dobramento, Escalas, Tipos de Linhas e Aplicações, Cotagem.
2) Introdução ao AutoCAD.
3) Teoria das Projeções: Esboço em Perspectiva, Projeção Cilíndrica
Ortogonal, Cortes e Secções.
4) Desenho Arquitetônico. Introdução, Elementos do Desenho
Arquitetônico, Planta Baixa, Representação dos Elementos Construtivos,
Representação das Informações, Cortes, Elevações ou Fachadas, Planta
Cobertura.
5) Desenho Elétrico. Introdução, Aplicação ao Desenho de Projetos de
Instalações Elétricas. 6
INTRODUÇÃO
Definição:
• As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho
técnico de modo a facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a
classificação.
• O órgão responsável pela normalização técnica, no país, é a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Fonte: Lopes, 2012.
INTRODUÇÃO
Definição:
• As Normas Brasileiras de Desenho Técnico são:
ABNT NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões -
Padronização
ABNT NBR 8402:1994 - Execução de caracter para escrita em
desenho técnico - Procedimento
ABNT NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de
linhas - Larguras das linhas - Procedimento
Fonte: Lopes, 2012.
INTRODUÇÃO
Definição:
• As Normas Brasileiras de Desenho Técnico são:
ABNT NBR 8196:1999 - CANCELADA - Desenho técnico -
Emprego de escalas.
ABNT NBR 6492:1994 (Em revisão) - Representação de projetos
de arquitetura
ABNT NBR 10126:1987 Versão Corrigida:1998 - Cotagem em
desenho técnico – Procedimento
ABNT NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho
técnico – Procedimento
ABNT NBR 13142:1999 - CANCELADA - Desenho técnico -
Dobramento de cópia
9
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Formatos:
• As normas em vigor, editadas pela ABNT (ABNT NBR 10068:1987
) adotam a sequência “A” de folhas, partindo da folha A0 com área
de aproximadamente 1,0 m2. Cada folha na sequência possui
dimensão igual a metade da folha anterior – por exemplo, a folha A1
possui a metade do tamanho da folha A0, a folha A2 possui a metade
do tamanho da folha A1 e assim por diante.
• A seguir são apresentadas as dimensões de cada uma destas folhas e
alguns desenhos explicativos.
10
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dimensões:
11
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dimensões:
a a
A0 A1
b/2
b
A2 A3
b/4
A4 b/4
12
a/2 a/2
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dimensões:
13
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Configuração da folha (NBR 10582, 1988) - Apresentação
• A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de desenho e a
posição de cada um dos elementos nas mesmas.
• Usualmente a região acima da legenda é reservada para marcas de
revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de
órgãos públicos.
14
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Configuração da folha (NBR 10582, 1988) – Apresentação
Espaço para desenho
• Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
• O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para
desenho.
• Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o
dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.
15
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Configuração da folha (NBR 10582, 1988) – Apresentação
Espaço para o texto:
• Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do
espaço para desenho são colocadas no espaço para texto.
• O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do
padrão de desenho.
• Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura
varia conforme a natureza do serviço.
• A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100
mm.
16
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Configuração da folha (NBR 10582, 1988) – Apresentação
Espaço para o texto:
• O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas
de forma que possível, leve em consideração o dobramento da cópia
do padrão de desenho, conforme padrão A4.
• As seguintes informações devem conter no espaço para texto:
explanação (identificação dos símbolos empregados no desenho),
instrução (informações necessárias à execução do desenho),
referência a outros desenhos ou documentos que se façam
necessários, tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho
com identificação/assinatura do responsável pela revisão, data, etc).
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Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Configuração da folha (NBR 10582, 1988) – Apresentação
Legenda:
• Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a
saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura,
conteúdo do desenho, escala, número do desenho, símbolo de
projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc.
• A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e
A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.
18
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dobramento:
• A norma da ABNT (NBR 13142, 1999) recomenda que o formato
final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3
deve ser o formato A4. Para formatos maiores que o A0 (formatos
especiais), o dobramento deve ser tal que esteja no formato A4.
• As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda.
• Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas
para arquivamento, deve ser dobrado para trás o canto superior
esquerdo, conforme as figuras a seguir.
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Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dobramento:
20
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dobramento:
21
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dobramento:
22
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Dobramento:
23
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Selos e legenda:
A legenda de um desenho técnico deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:
• Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou
a obra;
• Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua
identificação (inscrição no órgão de classe) e local para assinatura;
• Local e data;
24
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Selos e legenda:
• Nome ou conteúdo do projeto;
• Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na prancha)
• Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;
• Número da prancha;
O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada
dentro da legenda pode ser escolhido pelo projetista, devendo sempre
procurar destacar mais as informações de maior relevância.
O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior
direito da legenda.
O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na 25
região superior esquerda da legenda.
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Numeração das pranchas:
• Junto com o número da prancha usualmente se informa o total de
pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 9
pranchas.
• Usualmente inicia-se a numeração pela prancha que contém a planta de
situação e a de localização. Esta seria a prancha 1/x (onde “x” é o número
total de pranchas do projeto em questão).
• A(s) prancha(s) seguinte(s) será(ao) a(s) que contém a(s) planta(s)
baixa(s). Se houver mais de uma planta baixa, a numeração mais baixa
corresponderá a prancha que contém as plantas dos pavimentos mais
baixos. Após as plantas baixas são numeradas as pranchas que contém
o(s) corte(s) e, por último, a(s) fachada(s).
26
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Marcas de revisão (ou tábua de revisão) :
• Conforme a NBR 10582, a tábua de revisão é utilizada para registrar
correções, alterações e/ou acréscimos feitos no desenho. Busca registrar
com clareza as informações referentes ao que foi alterado de uma versão
do desenho para outra.
• Deve conter, segundo a referida norma:
• Designação da revisão;
• Número do lugar onde a correção foi feita;
• Informação do assunto da revisão;
• Assinatura do responsável pela revisão;
• Data da revisão. 27
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Marcas de revisão (ou tábua de revisão) :
A Tábua de revisão é posicionada sobre a legenda, possuindo o formato
a seguir representado. É preenchida de baixo para cima, ou seja, a
primeira revisão é registrada na linha inferior da tábua, a segunda na
linha acima desta e assim por diante.
28
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Marcas de revisão (ou tábua de revisão) :
A Tábua de revisão é posicionada sobre a legenda, possuindo o formato
a seguir representado. É preenchida de baixo para cima, ou seja, a
primeira revisão é registrada na linha inferior da tábua, a segunda na
linha acima desta e assim por diante.
29
Fonte: Rezende, 2012?.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
• De acordo com MONTENEGRO (1978), escala “é a relação entre
cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto”
30
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Tipos de escala:
• Escala natural: é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao
tamanho real da peça. A relação entre o tamanho do desenho e o tamanho
do objeto é de 1:1 (lê-se um por um).
• Escala de redução: é aquela em que o tamanho do desenho técnico é
menor que o tamanho real da peça. Na indicação da escala de redução, o
numeral à esquerda dos dois pontos é sempre 1. O numeral à direita é
sempre maior que 1. A relação entre o tamanho do desenho e o tamanho
do objeto é de 1:E (lê-se um por E).
31
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Tipos de escala:
• Escala de ampliação: é aquela em que o tamanho do desenho técnico é
maior que o tamanho real da peça. Na indicação da escala de ampliação, o
numeral à esquerda dos dois pontos é sempre maior que 1. O numeral à
direita é sempre 1. A relação entre o tamanho do desenho e o tamanho do
objeto é de E:1 (lê-se E por um).
32
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Tipos de escala:
• Escalas recomendadas pela ABNT (NBR 8196/1983)
33
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Relação entre a medida gráfica e a real de um objeto.
• As escalas são equacionadas da seguinte forma:
D
E
ESCALA DE Onde:
AMPLIAÇÃO E = escala;
D = medida gráfica;
R R = medida real.
• EXEMPLO:
As dimensões desse desenho são
duas vezes maiores que as
dimensões correspondentes da
agulha de injeção real. Esse
desenho foi feito na escala 2:1 (lê- 34
se: dois por um).
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Relação entre a medida gráfica e a real de um objeto.
• As escalas são equacionadas da seguinte forma:
1 D
Onde:
ESCALA DE
E = escala;
REDUÇÃO
D = medida gráfica;
E R R = medida real.
• De onde extraímos as seguintes fórmulas :
E
R R D E D
R
D E 35
Fórmula 1 Fórmula 2 Fórmula 3
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999) :
Relação entre a medida gráfica e a real de um objeto.
ESCALA DE REDUÇÃO
1m
1 cm
100
1m
5 cm
20
1m
2 cm
50
36
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999):
Exemplo.
1 - Para determinara ESCALA de um desenho de uma rua na qual mede 12
m de largura e que mede 24 mm, no desenho, devemos proceder da seguinte
maneira:
Sendo R = 12 m e D = 0,024 m, temos: E = R/D = 12/0,024=500 =>
RESPOSTA 1:500
2 - Para determinar a ALTURA REAL de um prédio desenhado na escala
1:75, sabendo-se que, no desenho do projeto, essa altura mede 15 cm,
devemos proceder da seguinte maneira:
sendo E = 75 e D = 0,15 m, temos:
R=DxE = 0,15x75=11,25 => RESPOSTA 11,25 m.
37
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999):
Exemplo.
3 - Para determinar qual será MEDIDA NO DESENHO, de um dos lados de
um determinado terreno que mede 82,50 m, se a escala for 1:250, devemos
proceder da seguinte maneira:
Sendo R = 82,50 m e E = 250, teremos:
D = R/E = 82,50/250 = 0,33 => RESPOSTA 0,33m ou 33cm
38
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999):
O uso do escalímetro.
• O escalímetro é um instrumento de desenho técnico utilizado para
desenhar objetos em escala ou facilitar a leitura das medidas de desenhos
representados em escala. Podem ser planos ou triangulares, como o
apresentado na figura.
39
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999):
O uso do escalímetro.
• O escalímetro, escala ou régua triangular, é dividido em três faces,
cada qual com duas escalas distintas. Pode-se, nesse caso, através da
utilização de múltiplos ou submúltiplos dessas seis escalas, extrair
um grande número de outras escalas.
• O escalímetro convencional utilizado na engenharia e na arquitetura é
aquele que possui as seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100;
1:125.
40
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Escala (NBR 8196, 1999):
O uso do escalímetro.
• Cada unidade marcada nas escalas do escalímetro correspondem a
um metro. Isto significa que aquela dada medida corresponde ao
tamanho de um metro na escala adotada.
41
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
• O desenho técnico básico é composto por “traço e fundo”, ou seja, é
o produto do desenho de linhas sobre um fundo homogêneo
representando arestas e linhas de contorno aparente.
• Temos a possibilidade de variar a largura, o traço e a cor das linhas.
42
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
Largura
As linhas tem sua largura classificadas em duas grandes famílias,
quais sejam:
• Linhas largas – correspondem a arestas ou linhas de contorno
aparente reais
• Linhas estreitas – correspondem a representação convencionais
tais como: eixos, hachuras, linhas de cota e outros.
• Esta classificação toma por base a linha grossa (larga) de 0,5 mm de
espessura
43
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
Tipos
As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em:
(1) CONTÍNUA LARGA – Arestas e Contornos Visíveis
(2) TRACEJADA LARGA – Andamento de Corte e Seções
(3) CONTÍNUA ESTREITA – Linhas de contas e de extensão; Hachuras
(4) TRACEJADA ESTREITA – Arestas e Contornos Invisíveis
(5) TRAÇO E PONTO ESTREITA – Eixo de Simetria e Linha de Centro
(6) RUPTURA CURTA – Linha de Ruptura ou Interrupção curta
(7) RUPTURA LONGA – Linha de Ruptura ou Interrupção longa
44
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
Tipos
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. A seguir
descrevem-se algumas delas:
• Linha para arestas e contornos visíveis: É uma linha continua larga
que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas
visíveis do modelo para o observador.
• Linha para arestas e contornos não-visíveis: É uma linha tracejada
que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas
que ficam encobertas.
45
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
Tipos
• Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. A seguir
descrevem-se algumas delas:
• Linha de centro: É uma linha estreita, formada por traços e pontos
alternados, que indica o centro de alguns elementos do modelo, como
furos, rasgos, etc.
• Linha de simetria: É uma linha estreita, formada por traços e pontos
alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.
46
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Tipos e larguras de linhas (nbr 8403, 1984):
Tipos
47
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Definição
É a representação gráfica no desenho da característica do elemento,
através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de
medida (NBR 10126).
48
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Definição
• Cota: Indicação da medida ou característica em letras técnicas, sem
indicação de unidade.
• Linha de cota: Linha fina, sempre paralela à dimensão cotada e todas
à mesma distância do elemento cotado.
• Linha auxiliar: finas, paralelas entre si, perpendicular (ou a 60º, se
necessário) ao elemento cotado, não tocam o elemento cotado e
estendem-se um pouco além da linha de cota.
49
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Elementos de cotagem:
LINHAS AUXILIARES OU DE EXTENSÃO
(ESTREITA)
ALGARISMO PADRÃO (LARGA)
LINHA DE COTA (ESTREITA)
EXTREMIDADE EM SETA
(ESTREITA OU LARGA)
50
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Elementos de cotagem:
SETA
ALONGADA 1:3 ALGARISMO PADRÃO:
SETA EM
NEGRITO
ROMANS.SHX :
NORMÓGRAFO
51
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Posição de cotagem:
5
5 5
5
5
5 5
52
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Tipos de cotagem:
ÂNGULO RAIO
RAIO
53
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Tipos de cotagem:
CIRCUNFERÊNCIA
ARCO E CORDA
54
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Tipos de cotagem:
55
Fonte: Lopes, 2012.
Folhas para desenho
Cotagem
Dicas
• Não repetir cotas
• Não cotar o desnecessário
• Não cotar o invisível
• Usar cotas totais entre vistas
• Iniciar cotagem pela vista mais característica
• Usar planos de referência
• Cotar de “dentro para fora” (do menor para o maior)
• Cotar próximo ao detalhe
• Não usar linhas do desenho como linhas de cota
• Não cotar concordância de raio indeterminado
56
• Usar sempre cotas totais
Fonte: Lopes, 2012.
Obrigado !
57