UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
REITORIA
               Nair Portela Silva Coutinho
    PREFEITURA DA CIDADE UNIVERSITÁRIA (PRECAM)
                   Deivid Porto Ferreira
 DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E CONSERVAÇÃO - DESC
                   Pedro Abdias Filho
       DIVISÃO DE SERVIÇOS E CONSERVAÇÃO – DSC
                 Carlos Augusto Ribeiro
                         EQUIPE
       Carlos Augusto Ribeiro (Engenheiro Agrônomo)
Francisco José Gonçalves de Oliveira (Engenheiro Agrônomo)
        Geraldo Diniz Moraes (Auxiliar Operacional)
   Hyran Varão Pinto Filho (Assistente em Administração)
          José Cutrim Soares (Auxiliar Operacional)
   José Damásio Fernandes Martins (Auxiliar Operacional)
  Jonas Maurício Bertoldo Oliveira (Engenheiro Agrônomo)
 José do Nascimento Cardoso Barros (Auxiliar Operacional)
                      ELABORAÇÃO
                 Carlos Augusto Ribeiro
           Francisco José Gonçalves de Oliveira
             Jonas Maurício Bertoldo Oliveira
                 CAPA E DIAGRAMAÇÃO
                    Maísa Brito Passos
                     APRESENTAÇÃO
       Este manual apresenta as referências técnicas para
orientar todas as iniciativas e serviços de plantio e manutenção
da arborização no ambiente, natural e construído, na da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
       O documento apresenta em síntese, as recomendações
e diretrizes básicas a serem consideradas na implantação
e manutenção da arborização viária, de praças, parques
e Unidades de Conservação. Apresenta ainda referências
técnicas para a produção de mudas, o plantio, a poda de
árvores, proteção e prevenção do patrimônio arbóreo.
       Encerra-se este manual com a indicação de espécies
adequadas e recomendações gerais quanto à arborização
urbana, a qual deve ser compreendida como um processo
contínuo e sempre conduzido por profissionais devidamente
capacitados.
                                       SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................5
2 OBJETIVO...................................................................................5
3 IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES NO MEIO URBANO...6
4 FATORES NEGATIVOS PARA O BOM
DESENVOLVIMENTO DAS ÁRVORES NO MEIO
URBANO........................................................................................7
5 PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO DAS RUAS,
AVENIDAS, PRAÇAS E JARDINS...........................................7
5.1 Condições do ambiente..........................................................8
5.2 Características das espécies..................................................8
5.3 Largura de calçadas e ruas..................................................10
5.4 Fiação aérea e subterrânea...................................................10
5.5 Afastamentos.........................................................................11
5.6 Uso de palmeiras e árvores colunares...............................13
5.7 Diversificação das espécies.................................................13
6 SELEÇÃO DE MUDAS...........................................................13
6.1 Escolha das mudas................................................................13
6.2 Definições das espécies.......................................................14
6.2.1 Arborização viária...............................................................14
6.2.2 Arborização em áreas livres..............................................15
6.2.3 Arborização em áreas de estacionamentos......................16
6.3 Plantio.....................................................................................17
6.3.1 Espaçamento........................................................................17
6.3.2 Abertura e preparação das covas para o plantio............18
6.3.3 Canteiro ao redor da muda................................................19
6.3.4 Instalação de Tutor .............................................................20
7 MANUTENÇÃO DA ARBORIZAÇÃO..............................21
7.1 Regas....................................................................................... 22
7.2 Adubações de cobertura...................................................... 22
7.3 Poda......................................................................................... 23
7.4 Tratamentos Fitossanitários................................................24
7.5 Utilização de Árvores Como Suporte de
Equipamentos............................................................................. 25
7.6 Remoção e Reposição.......................................................... 25
8 CONSERVAÇÃO DAS ÁRVORES DURANTE
OBRAS......................................................................................... 25
9 ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS
NA ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL.......................29
10 ESPÉCIES NATIVAS COM POTENCIAL DE
UTILIZAÇÃO NAS RUAS SOB REDES ELÉTRICAS....... 55
LITERATURA CITADA, CONSULTADA OU
RECOMENDADA.......................................................................61
 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
1 INTRODUÇÃO
       A arborização urbana abrange toda a vegetação arbórea
e/ou arbustiva existente na Universidade. Intervenções como
o plantio e a manutenção devem ser idealmente planejadas
e/ou assistidas pela Prefeitura Universitária, com objetivos
definidos e fundamentados técnica e cientificamente.
       Para o seu adequado planejamento é necessário definir
as espécies arbóreas mais apropriadas às condições específicas
de cada local a partir de seus usos e funções, bem como, de
eventuais obstáculos e elementos conflitantes.
       Esse procedimento, além de promover as melhores
condições de desenvolvimento e conservação das árvores,
contribui para a prevenção de possíveis acidentes e transtornos
à mobilidade, visa reduzir gastos de manutenção e procura
evitar futuras remoções de árvores inseridas em locais
inapropriados.
       Cabe registrar a necessidade de melhoria da
mobilidade nos espaços públicos, o que reforça a importância
da implementação dos procedimentos e recomendações
apresentados.
       A vegetação, pelos vários benefícios que pode
proporcionar ao meio urbano, tem um papel muito importante
no restabelecimento da relação entre o homem e o meio
natural, garantindo melhor qualidade de vida.
       Este manual foi elaborado com esses propósitos, e,
sobretudo, no sentido da melhoria da qualidade ambiental, em
reposta ao processo de crescimento da Cidade Universitária.
2 OBJETIVO
       Este Manual tem por finalidade informar, orientar e
definir parâmetros para a elaboração dos projetos e serviços
de implantação e conservação da arborização da UFMA.
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 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
         Para tanto, são objetivos específicos deste Manual:
         • Contribuir para a disseminação do conhecimento
técnico básico dos cuidados com a vegetação componente da
arborização;
         • Contribuir para a ampliação e melhoria da
arborização no ambiente;
         • Reduzir os custos operacionais do plantio de árvores
e da manutenção da arborização;
         • Prevenir e reduzir os riscos e danos à vegetação por
parte de interferências que tenham interfaces com áreas de
domínio público;
         • Contribuir para a adequação da arborização da
UFMA, com foco no resgate das espécies nativas para o
equilíbrio biológico, a recuperação e a manutenção da
fitofisionomia da paisagem.
3 IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES NO MEIO URBANO
       A vegetação urbana desempenha funções muito
importantes nas cidades. As árvores, por suas características
naturais, proporcionam muitas vantagens ao homem que vive
na cidade, sob vários aspectos:
       • proporcionam bem estar psicológico ao homem;
       • melhor efeito estético;
       • sombra para os pedestres e veículos;
       • protegem e direcionam o vento;
       • amortecem o som, amenizando a poluição sonora;
       • reduzem o impacto da água de chuva e seu
escorrimento superficial;
       • auxiliam na diminuição da temperatura, pois,
absorvem os raios solares e refrescam o ambiente pela grande
quantidade de água transpirada pelas folhas;
       • melhoram a qualidade do ar;
       • preservam a fauna silvestre.
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4 FATORES NEGATIVOS PARA O BOM
DESENVOLVIMENTO DAS ÁRVORES NO MEIO
URBANO
       Vários fatores impedem o desenvolvimento normal de
uma árvore na área urbana, por exemplo:
       • compactação do solo, necessária para a pavimentação
ou fundação de prédios, porém, prejudicial ao desenvolvimento
das plantas;
       • depósitos de resíduos de construção e entulhos no
subsolo;
       • pavimentação do leito carroçável e das calçadas
impedindo a penetração do ar e das águas de chuvas;
       • poluição do ar, com suspensão de resíduos industriais,
fumaça dos escapamentos de veículos automotores e de
chaminés industriais, impedindo a folha de exercer livremente
suas funções, uma vez que a poeira e as gotículas de óleo
existentes no ar se acumulam sobre a superfície das folhas,
obstruindo total ou parcialmente os estômatos, dificultando a
respiração e as fotossíntese;
       • podas drásticas, muitas vezes obrigatórias e abertura
de valas junto à árvore, mutilando o seu sistema radicular.
5 PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO DAS RUAS,
AVENIDAS, PRAÇAS E JARDINS
       Os vários benefícios da arborização estão condicionados
à qualidade de seu planejamento. A arborização bem planejada
é muito importante independentemente do tamanho do
ambiente a ser arborizado, pois, é muito mais fácil implantar
quando se tem um planejamento, caso contrário, passa a ter
um caráter de remediação, à medida que tenta se encaixar
dentro das condições já existentes e solucionar problemas de
toda ordem. Para um adequado planejamento da arborização
das ruas e avenidas da Cidade Universitária, alguns fatores
devem ser considerados.
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5.1 Condições do ambiente
       O conhecimento das condições ambientais locais é pré-
condição para o sucesso da arborização. Qualquer planta só
adquire pleno desenvolvimento em clima apropriado, caso
contrário poderá ter alterações no porte, floração e frutificação.
Deve-se evitar, portanto, o plantio de espécies cuja aclimatação
não seja comprovada.
5.2 Características das espécies
       Deve-se conhecer, muito bem, as características
particulares de cada espécie, bem como, seu comportamento
nas condições edafoclimáticas e físicas a que serão impostas.
Na arborização urbana são várias as condições exigidas de
uma árvore, a fim de que possa ser utilizada sem acarretar
inconvenientes, sendo que, entre as características desejáveis,
destacam-se:
       • resistência a pragas e doenças, evitando o uso de
produtos fitossanitários muitas vezes desaconselhados em
vias públicas;
       • velocidade de desenvolvimento média para rápida
para que a árvore possa adaptar-se aos possíveis ataques de
predadores e também para se recuperar de um acidente em
que a poda drástica tenha sido a única opção técnica exigida;
       • a árvore não deve ser do tipo que produz frutos
grandes e quanto ao fato destes frutos serem ou não
apreciados pelo homem, é um assunto bastante polêmico,
sendo que, algumas pessoas são contra pois acreditam
que estimularia a depredação, entretanto outras contestam
argumentando que deve-se lutar por uma arborização mais
racional, conscientizando a população. Entretanto, quanto
ao fato destes frutos servirem de alimentos para os pássaros,
há um consenso, pois, é uma forma de preservar o equilíbrio
biológico;
       • os troncos e ramos das árvores devem ter lenho
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resistente, para evitar a queda na via pública, bem como,
serem livres de espinhos;
       • as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de
reações alérgicas;
       • a árvore deve apresentar bom efeito estético;
       • as flores devem ser de preferência de tamanho
pequeno, não devem exalar odores fortes e nem servirem para
vasos ornamentais;
       • a planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser
adaptada;
       • a folhagem dever ser de renovação e tamanho
favoráveis. A queda de folhas e ramos, especialmente as de
folhas caducas, que perdem praticamente toda folhagem
durante o inverno, podem causar entupimento de calhas e
canalizações, quando não, danificar coberturas e telhados;
       • a copa das árvores devem ter forma e tamanho
adequados. Árvores com copa muito grande interferem na
passagem de veículos, de pedestres e fiação aérea, além de
sofrerem danos que prejudicam seu desenvolvimento natural
(Figura 1).
Figura 1 - Interferências causadas por uma espécie em local inadequado,
necessitando de podas (extraído de GUIA, 1988).
Legenda: 1) Forma natural da árvore com copa muito grande a baixa;
2) Copa interferindo a passagem de fiação aérea; 3) Copa interferindo a
passagem de veículos; 4) e 5) Raízes danificando ruas, acostamentos e
calçadas; 6) Copa interferindo na passagem de pedestres.
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5.3 Largura de calçadas e ruas
       Não se recomenda arborizar as ruas estreitas, ou seja,
aquelas com menos de 7m de largura. Quando estas forem
largas, deve-se considerar ainda a largura das calçadas de
forma a definir o porte da árvore a ser utilizada.
       Outro fator deve ainda ser considerado e refere-se à
existência ou não de recuo das edificações. A escolha do porte
das árvores baseia-se, portanto, nestes aspectos, conforme o
que se propõe no Quadro 1.
Quadro 1 - Indicação do porte das árvores baseado na largura das ruas e
calçadas (MIRANDA, 1970).
                  Largura da         Recuo das        Porte de árvore
 Largura da rua
                   calçada        edificações (4m)     recomendado
  Rua estreita                         sem recuo             -
                      <3m
    (< 7m)                             com recuo         pequeno
                                       sem recuo         pequeno
                     < 3m
   Rua larga                           com recuo           médio
    (> 7m)                             sem recuo           médio
                     > 3m
                                       com recuo          grande
       As ruas que apresentam canteiro central seguem os
mesmos critérios apresentados para as demais ruas. O canteiro
central, no entanto, poderá ser arborizado de acordo com a sua
largura. Recomenda-se, nos canteiros menores que 1,50m, o
plantio de palmeiras ou arbustos e aqueles mais largos, pode-
se escolher espécies de porte médio a grande.
5.4 Fiação aérea e subterrânea
        A presença de fiação aérea ou subterrânea é um dos
fatores mais importantes no planejamento da arborização das
ruas.
                                  10
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      A fiação aérea pode ser composta pela rede elétrica
primária, de alta tensão (13.000 e 22.000v); rede elétrica
secundária, de baixa tensão (220v) e rede telefônica aérea.
       No caso de árvores com porte inadequado para plantio
sob fiação, cujas copas estão em contato com a rede aérea,
uma opção é implantar soluções de engenharia como, redes
isoladas, protegidas ou compactas, que permitam melhor
convivência com a arborização existente.
       A arborização deve ser feita no lado oposto à fiação e
no lado da fiação recomendam-se árvores de pequeno porte.
Outra sugestão é a convivência de árvores de grande porte no
lado da fiação com fios encapados.
      Nunca deve plantar palmeiras sob fiação, cuja altura
da espécie adulta seja superior ao da fiação. Palmeira nunca
se poda.
       A arborização em locais onde a fiação é subterrânea e
mesmo onde há rede de água e esgoto é feita somente a uma
distância mínima de 1 a 2 m para evitar problemas. As raízes
podem obstruir canalizações (Figura 2).
Figura 2 - Plantio inadequado de árvores cujas raízes estão interferindo nas
canalizações subterrâneas (extraído de GUIA, 1988).
5.5 Afastamentos
       Os afastamentos mínimos necessários entre as árvores
e outros pontos estão relacionados no Quadro 2.
                                    11
     Quadro 2 - Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros elementos do meio urbano.
      TIPOLOGIA
                                                                                                                                                    DIMENSÕES
      ARBÓREA
                                                                                                        ELEMENTOS DE REFERÊNCIA (DISTÂNCIA MÍNIMA PARA O EIXO DA ÁRVORE)
                            ALTURA
                                                                                                                                                                                                                                                                                              MUROS
                                                                                 ÁREA DA COPA
                                                                                                            (ESQUINAS)
                                                                                                                                                    EDIFICAÇÕES
                                                                                                                                                                        SINALIZAÇÃO
                                                                                                                                                                                                                                                   INFILTRAÇÃO)
                                                                                                                                                                                                  SUBTERRÂNEA
                                                  DIÂMETRO DA COPA
12
                                                 (Dimensão de Referência)
                                                                             (Dimensão de Referência)
                      (Dimensão de Referência)
                                                                                                                                                                                                                                                                         SARJETA (MEIO FIO)
                                                                                                                                                                                                                                                                                                      PONTOS DE ÔNIBUS
                                                                                                                                                                                                ENCANAMENTOS DE
                                                                                                                              E TRANSFORMADORES
                                                                                                        CRUZAMENTO DE VIAS
                                                                                                                                                                                                                       ENTRADA DE VEÍCULOS
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          DE LOBO, BUEIROS, ETC.)
                                                                                                                             POSTES DE ILUMINAÇÃO
                                                                                                                                                                                              ÁGUA E ESGOTO E FIAÇÃO
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         CAIXAS DE INSPEÇÃO (BOCA
                                                                                                                                                                                                                                             JARDINEIRA (ÁREA LIVRE DE
                                                                                                                                                                  PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO E
       PEQUENO
        PORTE/         Até
                                                 3,00m                      7,00m2                         5m                    3m                 3m                 3m                           1m                 2m                         1m                     0,5m                 1m      1m                      1m
       ARBUSTO        6,00m
      CONDUZIDO
         MÉDIO       6,00m a
                                                 5,00m                      20,00m²                        5m                    4m                 4m                 3m                         1,5m                 2m                         1m                     0,5m                 1,5m    1,5m                    2m
         PORTE       12,00m
                     Acima
        GRANDE
                       de                        7,00m                      38,00m²                        5m                    5m                 5m                 3m                           2m                 2m                     1,5m                       0,8m                 2m      1,5m                    3m
         PORTE
                     12,00m
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
     Fonte adaptada da tabela de Revitalização da Arborização Urbana de Governador Valadares- Minas Gerais. Oliveira (2012).
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5.6 Uso de palmeiras e árvores colunares
      As palmeiras e árvores colunares são adequadas em
avenidas com canteiros centrais, podendo, no caso de canteiros
com mais de 3m, ser plantadas em 2 fileiras, em zigue-zague e
mantendo, preferencialmente a mesma espécie.
5.7 Diversificação das espécies
       Procura-se, em todo trabalho de arborização de ruas
e avenidas, a diversificação das espécies como forma de
evitar a monotonia e criar pontos de interesses diferentes
dentro da malha urbana, bem como, evitar problemas de
pragas e doenças. A diversificação das espécies, no entanto,
não implica no plantio aleatório. Recomenda-se manter uma
uniformidade dentro das quadras ou mesmo dentro das ruas
e avenidas utilizando uma ou até mesmo duas espécies.
6 SELEÇÃO DE MUDAS
6.1 Escolha das mudas
      As mudas que serão plantadas em ruas e avenidas da
Cidade Universitária da UFMA, de uma maneira geral, devem
apresentar algumas características básicas:
      • serem sadias e vigorosas, isentas de pragas e doenças;
      • apresentar tronco reto, uma altura mínima de 60 cm;
      • diâmetro: acima de 8 mm.
        Recomenda ainda possuir sistema radicular bem
formado e consolidado nas embalagens. Embalado em sacos,
latas, tonéis ou recipientes com capacidade de, no mínimo, 15
litros. Ser produzida em embalagem preferencialmente em
material reciclado ou reciclável.
       Atualmente tem sido dada grande importância para a
                               13
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produção de mudas de grande porte.
       As mudas de grande porte de espécies arbóreas
normalmente são formadas em recipientes grandes como
sacolas de 100 litros, vasos ou caixas d’água e as palmeiras
em recipientes grandes ou plantadas no solo para serem
posteriormente transplantadas para o local definitivo (Figura
3).
Figura 3 - Padrão da muda para plantio em projetos de arborização.
6.2 Definições das espécies
6.2.1 Arborização viária
       A espécie deve ser adequada para cada local específico.
Avaliar as condições do local de plantio e as necessidades de
cada espécie é de extrema importância para o desenvolvimento
da muda.
        A definição das espécies deverá ser conduzida com
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base nos seguintes critérios:
       I. Quanto às características das espécies:
       • Serem preferencialmente nativas;
       • Apresentarem, preferencialmente, velocidade de
crescimento regular;
       • Não apresentarem princípios tóxicos e ou alérgicos;
       • Terem copas compatíveis com o espaço disponível;
       • Apresentarem troncos únicos;
       • Apresentarem, para a arborização viária, raízes
profundas e sistema de raízes adequado, evitando-se raízes
adventícias, raízes tabulares ou aquelas que não são tabulares,
mas afloram;
       • Estarem adaptadas e mostrarem-se resistentes às
condições adversas do ambiente urbano;
       • Não apresentarem frutos grandes, espinhos ou
acúleos, principalmente na arborização viária.
       II. Quanto à compatibilidade socioambiental:
       • Ter aceitação, apoio e contribuição popular;
       • Isentar de danos aos pedestres e ao patrimônio
construído, provocados por copas, frutos, caules e raízes;
       • Proporcionar      amenização      microclimática  e
valorização da paisagem;
       • Proporcionar conforto ao ambiente público,
sombreamento, abrigo e alimento para a fauna, contribuir
para a diversidade biológica e a diminuição da poluição.
       A utilização de novas espécies, ou daquelas que se
encontrem em experimentação, deve ser objeto também de
projeto específico, e ser aprovado pelo órgão gestor ambiental,
devendo o seu desenvolvimento ser monitorado.
6.2.2 Arborização em áreas livres
       A escolha das espécies a serem usadas na arborização
das áreas livres e as que produzem frutos comestíveis pelo
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homem deverá ocorrer em função das particularidades de
cada área e ser objeto de projeto específico, a ser submetido
para análise técnica.
        A partir da análise do local, serão escolhidas as
espécies adequadas para o plantio, bem como será definido o
seu espaçamento. As espécies devem estar adaptadas ao clima
e ter porte e forma da copa, adequados ao espaço disponível.
       As espécies devem preferencialmente dar frutos
pequenos, ter flores pequenas e folhas coriáceas pouco
suculentas, não apresentar princípios tóxicos perigosos,
apresentar rusticidade, ter sistema de raízes que não
prejudique o calçamento e não tenham espinhos.
       É aconselhável, evitar espécies que tornem necessária
a poda frequente, tenham cerne frágil ou caule e ramos
quebradiços, sejam suscetíveis ao ataque de cupins, brocas ou
agentes patogênicos.
       Não plantar, junto às áreas destinadas à permanência
humana, árvores cuja incidência de copas possa apresentar
perigo de derrama ou de queda de frutos.
       Para efeito de aplicação destas normas, são
caracterizadas como áreas livres públicas: as praças, áreas
remanescentes de desapropriação, parques e demais áreas
verdes destinadas à utilização pública.
6.2.3 Arborização em áreas de estacionamentos
       A escolha das espécies a serem usadas na arborização
das áreas de estacionamentos deve levar em consideração
árvores cujas copas densas e globosas absorvam o calor e os
raios solares, porém elas precisam de algumas propriedades
que as qualifiquem para a função. As folhas não podem ser
muito pequenas para não entupir as grades de ventilação do
capô. Evitar espécies que produzem flores tintoriais que podem
manchar a lataria. Seus frutos devem ser secos e pequenos,
                               16
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evitando acidentes com escorregões ou até prejuízos com
para-brisas quebrados, dar preferência a árvores sem frutos
comestíveis para evitar o vandalismo. Os troncos precisam
ser retos, desprovidos de pontas ou espinhos, com copas
começando a 2,30 m do solo, no mínimo.
6.3 Plantio
      O plantio deve ser feito, preferencialmente, na estação
chuvosa (dia nublado e úmido) ou qualquer época do ano
desde que se irrigue na época seca.
6.3.1 Espaçamento
      O espaçamento varia em função do porte das árvores.
Normalmente recomenda-se o diâmetro aproximado da copa
da espécie mais 1 m (Figura 4) ou, quando se deseja uma
sombra continua, o espaçamento recomendado é igual ao
diâmetro da árvore no seu máximo desenvolvimento.
 Figura 4 - Esquema de espaçamento de árvores plantadas nas calçadas.
                                 17
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      Algumas literaturas recomendam espaçamentos
predeterminados em função apenas do porte, conforme o
Quadro 3.
Quadro 3 - Espaçamento sugerido entre árvores na calçada em função do
porte.
           Porte                      Espaçamento sugerido (m)
          Pequeno                             5,0 – 6,0
          Médio                               7,0 – 10,0
          Grande                             10,0 – 15,0
6.3.2 Abertura e preparação das covas para o plantio
       As dimensões das covas variam com o tipo de solo e
com o tamanho da muda e recipiente utilizado. Quanto pior
a qualidade do solo, maior deve ser a cova. Normalmente
variam de 0,45 x 0,45 x 0,45 a 1,0 x 1,0 x 1,0 m.
        A abertura da cova deve ser efetuada de modo que
permita a centralização da muda, sempre que possível. Toda
área circundante deve estar limpa e livre de entulhos. Após o
plantio, deve ser realizado o nivelamento do solo até a altura
do colo da muda.
      A retirada da muda do recipiente deve ser procedida
apenas no momento do plantio.
       A cova deve ser preenchida com solo agrícola. Neste
sentido, recomenda-se a substituição do solo original por outro,
com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade
adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada
(Figura 5).
                                 18
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Figura 5 - Exemplo de cova para plantio em projetos de arborização.
       No preparo, recomenda-se preencher com uma mistura
de areia, esterco de curral curtido e terra de boa qualidade, na
proporção 1:1:1, incorporando-se adubos químicos quando a
análise de solo indicar.
6.3.3 Canteiro ao redor da muda
        Em volta das árvores plantadas deverá ser adotada
uma área permeável, na forma de canteiros para garantir
satisfatória infiltração de água e aeração do solo. As dimensões
mínimas desses canteiros deverão ser de no mínimo 1 m²
(Figura 6).
                                   19
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Figura 6 - Indicação dos canteiros em calçadas.
      Nos canteiros centrais, quando adequado ao plantio,
deverão igualmente ser atendidos todos os parâmetros destas
normas, no que couber, e ainda deverá ser garantida sua total
permeabilidade, exceto nos espaços destinados à travessia de
pedestres.
       Para a arborização em calçadões e ruas de pedestres
deve ser elaborado projeto específico, a ser analisado pelos
técnicos da Prefeitura de Campus.
6.3.4 Instalação de Tutor
       Os tutores devem ser instalados no momento do
plantio definitivo, à frente da muda em relação ao sentido dos
ventos predominantes, amarrados às mudas por barbante,
                                    20
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tiras de borracha, cordão de sisal ou similar, em forma de oito
deitado, permitindo certa mobilidade, tomando-se o cuidado
de verificar se não esta havendo atrito que possa causar
dano à muda e observar também que materiais que não se
decompõem naturalmente devem ser retirados quando a
muda estiver firme. Estes tutores devem ser fixados no fundo
da cova ao lado do torrão, sem prejudicar as raízes, e devem
apresentar altura igual ou maior que 0,80 m, enterrando, no
mínimo, 0,30 m. Podem ser retangulares ou circulares, com a
extremidade inferior pontiaguda para melhor penetração no
solo (Figura 7).
Figura 7 - Padrão da muda para plantio em projetos de arborização.
7 MANUTENÇÃO DA ARBORIZAÇÃO
       Após o plantio inicia-se o período de manutenção da
arborização. Esta etapa envolve um conjunto de práticas que
visam a assegurar o bom estado da arborização implantada ao
                                   21
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longo do tempo, tais como: irrigação, adubação de cobertura
para restituir as condições de fertilidade, poda (de formação,
de limpeza e de correção), tratamento fitossanitário, e, quando
necessário, supressão e replantio.
      Deve-se retirar as brotações laterais que possam
aparecer na base e ao longo do tronco.
7.1 Regas
       É importante estar atento para a                irrigação,
principalmente nos primeiros dias após o plantio.
       Para definir a rega da arborização, deve-se tomar como
parâmetros a época de plantio, os índices pluviométricos e as
previsões de chuva. Essa avaliação é essencial tendo em vista a
sazonalidade climática da região, onde há uma irregularidade
na distribuição de chuvas.
       Havendo restrições hídricas no período da realização
do plantio e sua manutenção deverá ser realizada regas
sistemáticas até a pega definitiva da muda, devendo esta ser
atestada por parecer técnico.
       Ressalta-se que esse serviço requer o emprego de
equipamentos apropriados. A rega deve estar prevista nos
custos da arborização, dentre os itens primordiais para o
sucesso do plantio e desenvolvimento da planta.
7.2 Adubações de cobertura
        Esta prática consiste na melhoria da fertilidade dos
solos desgastados com a perda de nutrientes. A melhoria deve
ser realizada diretamente no solo (entorno da planta), seguida
de rega abundante para favorecer a solubilização e infiltração
do nutriente no solo.
       O solo agrícola deve ter a seguinte composição: argila
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fértil (barro de jardim), terra vegetal (húmus), composto
orgânico e estrume bovino curtido na proporção de 4:1:1:1. Caso
necessário recomenda-se análise do solo e complementação
com adubação química.
7.3 Poda
       A poda, além de interferir na estética e na fisiologia da
planta, é uma operação onerosa e perigosa, podendo causar
diferentes acidentes; portanto, é uma operação que deve ser
minimizada e, o mais eficiente procedimento é a criteriosa
escolha das espécies a serem plantadas. As palmeiras (plantas
da Família Arecaceae) nunca podem ser podadas.
       A poda consiste na remoção de galhos, inflorescências
ou folhagens, com a finalidade de promover o desenvolvimento
adequado da planta. Consideram-se três tipos básicos de poda:
       • Formação e condução - Inicia-se no viveiro,
observando-se o cuidado quanto à definição das três
galhas (pernadas) a uma altura mínima, observando-se as
características do tipo de crescimento simpodial (várias
gemas) ou monopodial (única gema apical).
       • Limpeza - Consiste em cortes, eliminando de
galhos secos, ramificações indesejáveis e/ou com problemas
fitossanitários.
       • Correção - Consiste em corte de galhos com a
finalidade de reequilibrar a árvore.
        A execução da poda deverá ser conduzida por pessoas
habilitadas, sob supervisão técnica, utilizando-se materiais
e equipamentos adequados e medidas de proteção aos
profissionais e à população.
       A poda de árvores nas dependências da UFMA só será
permitida mediante parecer técnico favorável emitido por
profissional legalmente habilitado do quadro da Universidade,
e executada através de funcionário terceirizado devidamente
capacitado.
                               23
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       Recomenda-se que a poda seja realizada em dias
ensolarados e em períodos de repouso vegetativo das espécies.
Além disso, a poda não deve ser realizada durante a floração
ou frutificação das espécies.
7.4 Tratamentos Fitossanitários
        O tratamento fitossanitário deverá ser realizado de
acordo com diagnóstico técnico elaborado por profissional
qualificado e submetido ao setor responsável.
      Recomenda-se a prevenção das pragas e doenças por
meio da escolha de espécies resistentes e apropriadas.
        Dentre as principais técnicas de controle e tratamento
fitossanitário, vale destacar:
        • Exclusão: consiste em prevenir a entrada de agentes
patógenos em áreas isentas através do plantio de mudas
sadias;
        • Erradicação: promove a retirada de ramos, troncos
e raízes infestados com o patógeno a fim de evitar sua
propagação;
        • Proteção: consiste na aplicação de produtos químicos
e/ou biológicos a fim de evitar o contato entre o hospedeiro e
o patógeno.
        • Imunização: se refere ao plantio de espécies
resistentes a doenças ou à imunização através da aplicação de
produtos sistêmicos;
        • Dendrocirurgia: consiste no tratamento de injúrias e
cavidades no lenho das árvores, os processos de recuperação
ou o reforço da estrutura de árvores. As etapas básicas
do procedimento são: limpeza da lesão, a esterilização, a
impermeabilização e em casos específicos o preenchimento
da cavidade.
                               24
 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
7.5 Utilização de Árvores Como Suporte de Equipamentos
       A instalação de ornamentos em árvores, como costuma
ocorrer em períodos comemorativos (ex. época natalina),
caso não possa ser dispensada, requer atenção e cuidados
especiais, no sentido de evitar danos aos indivíduos arbóreos.
Recomenda-se a retirada desses materiais logo após o término
dos festejos.
       São proibidas as práticas de caiação ou pintura das
árvores, assim como a fixação de pregos, faixas, cartazes,
anúncios de publicidade, depósito de resíduos ou entulhos em
canteiros centrais, praças e demais áreas verdes, pois além de
provocarem poluição visual, prejudicam a vegetação.
7.6 Remoção e Reposição
       A remoção de qualquer árvore somente será permitida
com prévia autorização da PRECAM, através de laudo emitido
por técnico legalmente habilitado, quando:
       • O estado fitossanitário da árvore não permitir
controle;
       • A árvore, ou parte significativa dela, apresentar risco
de queda;
       • A árvore estiver causando danos comprovados ao
patrimônio público ou privados, não havendo alternativa;
       • Se tratar de espécies invasoras, tóxicas e/ou com
princípios alérgicos, com propagação prejudicial comprovada;
       • Constituir-se em obstáculo fisicamente incontornável
ao acesso e à circulação de veículos, devendo para tanto estar
acompanhado de planta georreferenciada de projeto aprovado
pelo setor responsável.
8 CONSERVAÇÃO DAS ÁRVORES DURANTE OBRAS
       Durante a fase de obras em vias e logradouros é possível
                               25
 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
evitar a supressão de indivíduos arbóreos e compatibilizar a
presença dos mesmos no empreendimento por meio de uma
avaliação preliminar, que deve ser realizada por profissional
legalmente habilitado, antes da elaboração do projeto.
       Entre os principais danos causados em árvores em
decorrência da construção civil em meio urbano, pode-se
destacar:
I - Danos ao Caule e à Copa
       Os equipamentos e máquinas utilizados na construção
podem provocar danos mecânicos ao caule e/ou à copa das
árvores, tais como: quebra de galhos, ferimentos no caule,
entre outros. Estes danos são permanentes e, dependendo da
dimensão, irreversíveis, podendo provocar a morte da árvore
ou a inviabilidade da sua permanência no local, devido ao
comprometimento da sua estrutura.
       Dessa forma, torna-se necessário instalar grades ou telas
de segurança, que sinalizem e assegurem um distanciamento
mínimo entre as árvores e os veículos, materiais, operários,
entre outros elementos da construção.
II - Corte do Sistema de Raízes
       A escavação das bases, fundações, valetas para
tubulação de água, sistema elétrico, a perfuração de poços, e
outros procedimentos que exijam escavação, provavelmente
seccionarão o sistema de raízes das árvores presentes na área
da obra.
       Para dimensionar o dano que pode ser provocado ao
sistema de raízes é preciso compreender o comportamento do
crescimento das raízes e conhecer o local do plantio (Figura 8).
       A função das raízes, além da absorção de água e
nutrientes, é manter a sustentação e o equilíbrio da parte
aérea. Os danos podem aumentar os riscos de tombamento da
                               26
 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
árvore, com o passar do tempo ou de imediato, dependendo
do grau e intensidade do corte.
Figura 8 - Desenvolvimento do sistema de raízes.
        Recomenda-se evitar o corte de raízes. Em casos
especiais pode ser efetuado observando-se as seguintes
condições da árvore:
        • Estabilidade da árvore em relação ao volume da copa
e à inclinação;
        • Fitossanidade do sistema de radicular;
        • Distância do colo para o início do corte.
III - Compactação do Solo
       Um solo ideal para o crescimento e desenvolvimento
da raiz deve ser formado por 50% de espaço poroso. Esta
porosidade permite a aeração do solo, a penetração de água
e nutrientes, permitindo o contato com o sistema de raízes e
consequente absorção pelas mesmas.
       A utilização de equipamentos pesados (que compactam
o solo) e a impermeabilização do solo prejudicam a aeração
e a infiltração da água e de outros elementos essenciais ao
desenvolvimento das raízes, comprometendo o crescimento
da árvore.
                                   27
 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
      Alguns cuidados devem ser tomados durante a
execução de obras no tocante à proteção do sistema de raízes:
        • Isolar a árvore em um raio maior ou igual ao raio da
projeção da copa, planejando o deslocamento dos veículos
dentro de uma margem de segurança para proteção das copas
e do sistema radicular (Figura 9);
Figura 9 - Fixação de isolamento ao entorno da árvore.
       • Não impermeabilizar ou depositar entulhos na base
da árvore para não reduzir a aeração do solo e a infiltração de
água (Figura 10).
                                   28
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Figura 10 - Proteção do sistema de raízes da árvore contra a compactação.
IV - Cuidados Pós-obras
      Serão necessários vários anos para as árvores se
adaptarem às mudanças ambientais e às lesões que ocorreram
durante a construção.
       As árvores que sofrem danos mecânicos são mais
propensas a apresentar problemas fitossanitários e infestações
de pragas. É necessário acompanhar continuamente as árvores,
nesta situação, para diagnosticar o estado fitossanitário e
os riscos potenciais de acidentes advindos do agravamento
desses problemas.
9 ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS
NA ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
       As informações sobre as espécies recomendadas e mais
utilizadas na arborização de ruas e avenidas do Brasil foram
obtidas de experiências práticas e cadastramentos feitos pelos
autores na literatura específica (GUIA, 1988; ÁRVORES, 1999;
SANTOS & TEIXEIRA, 2001).
                                   29
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Acacia podaliriaefolia     Bauhinia blakeana    Bauhinia variegata
Nome popular: Acácia       Nome                 L.
mimosa                     popular:Bauínia      Nome popular:
Família: Leguminosae/      blaqueana            Unha-de-vaca,
Mimosoideae                Família:             Casco-de-vaca
Ocorrência natural:        Leguminosae/         Família:
Austrália                  Caesalpinioidea      Leguminosae/
Porte: 6m                  Ocorrência natural:  Caesalpinioidea
Copa (formato;             Hong Kong            Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada;    Porte: 6m            Índia e China
4m                         Copa (formato;       Porte: 4-10m
Características das        diâmetro):           Copa (formato;
folhas (tamanho;           arredondada; 4 a 6m diâmetro):
persistência): pequenas;   Características das  arredondada e
semi-caducas               folhas (tamanho;     larga; 4m
Floração (coloração;       persistência): média Características das
época): amarela; julho a   Floração (coloração; folhas (tamanho;
setembro                   época): rosa; maio a persistência):
Frutificação (tipo         julho                médias; caducas
do fruto; época da         Frutificação (tipo   Floração (coloração;
frutificação): vagem;      do fruto; época da   época): branca
setembro e outubro         frutificação): não   ou lilás; julho a
Propagação:                produz frutos        outubro
Desenvolvimento da         Propagação:          Frutificação (tipo
planta: rápido             estaquia, alporquia  do fruto; época da
Observações: espécie       e enxertia           frutificação): vagem;
pouco longeva;             Desenvolvimento      outubro a dezembro
transplante difícil, pouca da planta: rápido    Propagação:
resistência                Observações:         sementes
contra ventos              Literatura           Desenvolvimento
Literatura consultada:     consultada: GUIA,    da planta: rápido
GUIA, 1988; SANTOS &       1988                 Observações:
TEIXEIRA, 2001                                  Literatura
                                                consultada: GUIA,
                                                1988; ÁRVORES,
                                                1999
                                 30
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Brunfelsia uniflora      Caesalpinia           Caesalpinia férrea
Nome popular: Manacá     echinata              var. leiostachya
de jardim                Nome popular: Pau- Nome popular:
Família: Solanaceae      brasil                Pau-ferro
Ocorrência natural:      Família:              Família:
Brasil                   Leguminosae/          Leguminosae/
Porte: 3m                Caesalpinioideae      Caesalp.
Copa (formato;           Ocorrência natural:   Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada;  Brasil                Brasil
2m                       Porte: 8m             Porte: 12m
Características das      Copa (formato;        Copa (formato;
folhas (tamanho;         diâmetro):            diâmetro):
persistência): pequenas; arredondada; 6m       arredondada larga;
permanentes              Características das   6m
Floração (coloração;     folhas (tamanho;      Características das
época): branca e lilás;  persistência):        folhas (tamanho;
setembro a março         pequenas; caducas     persistência):
Frutificação (tipo       Floração (coloração; pequenas; caducas
do fruto; época da       época): amarela;      Floração (coloração;
frutificação): cápsula   outubro a dezembro época): amarela;
Propagação: mergulhia    Frutificação (tipo    outubro a janeiro
Desenvolvimento da       do fruto; época da    Frutificação (tipo
planta: médio            frutificação): vagem; do fruto; época da
Observações: não         janeiro e fevereiro   frutificação): vagem;
suporta transplante      Propagação:           agosto a outubro
Literatura consultada:   Desenvolvimento       Propagação:
GUIA, 1988               da planta: lento      Desenvolvimento
                         Observações:          da planta: rápido
                         tronco, ramos         Observações: tronco
                         e vagens com          marmorizado
                         espinhos              Literatura
                         Literatura            consultada: GUIA,
                         consultada: GUIA,     1988
                         1988
                                31
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Caesalpinia mexicana     Caesalpinia           Caesalpinia
Nome popular:            peltophoroides        pulcherrima
Cesalpinia mexicana      Nome popular:         Nome popular:
Família: Leguminosae/    Sibipiruna            Flamboyanzinho ou
Caesalpinioidea          Família:              Flor-de-pavão
Ocorrência natural:      Leguminosae/          Família:
México                   Caesalpinioideae      Leguminosae/
Porte: 3 a 4m            Ocorrência natural:   Caesalpinioidea
Copa (formato;           Brasil                Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada;  Porte: 10m            Brasil
4m                       Copa (formato;        Porte: 3m
Características das      diâmetro):            Copa (formato;
folhas (tamanho;         arredondada; 7m       diâmetro):
persistência): médias    Características das   arredondada; 3m
Floração (coloração;     folhas (tamanho;      Características das
época): amarela; outubro persistência):        folhas (tamanho;
a dezembro               pequenas; caducas     persistência):
Frutificação (tipo       Floração (coloração; pequenas;
do fruto; época da       época): amarela;      permanentes
frutificação): vagem;    setembro a            Floração (coloração;
fevereiro a março        novembro              época): vermelha,
Propagação:              Frutificação (tipo    alaranjada ou
Desenvolvimento da       do fruto; época da    amarela (var. flava);
planta: rápido           frutificação): vagem; setembro a abril
Observações:             julho e agosto        Frutificação (tipo
Literatura consultada:   Propagação:           do fruto; época da
GUIA, 1988               Desenvolvimento       frutificação): vagem;
                         da planta: rápido     maio a junho
                         Observações:          Propagação:
                         resistente a geada    sementes
                         Literatura            Desenvolvimento
                         consultada: GUIA,     da planta: rápido
                         1988                  Observações:
                                               susceptível à broca,
                                               possui seiva tóxica
                                               Literatura
                                               consultada: GUIA,
                                               1988
                                32
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Caesalpinia tinctoria    Callicarpa reevesii  Calycophyllum
Nome popular: Falso-     Nome popular:        spruceanum
pau-brasil               calicarpa            Nome popular:
Família: Leguminosae/    Família: Vebenaceae Pau-mulato
Caesalp.                 Ocorrência natural:  Família: Rubiaceae
Ocorrência natural:      China                Ocorrência natural:
Brasil                   Porte: 6m            Brasil
Porte: 6m                Copa (formato;       Porte: 14m
Copa (formato;           diâmetro):           Copa (formato;
diâmetro): arredondada;  arredondada; 5m      diâmetro): colunar;
4m                       Características das  4m
Características das      folhas (tamanho;     Características das
folhas (tamanho;         persistência):       folhas (tamanho;
persistência): pequenas; grandes e            persistência):
caducas                  permanentes          grandes; semi-
Floração (coloração;     Floração (coloração; caducas
época): amarela; set/    época): roxa;        Floração (coloração;
outubro                  fevereiro a abril    época): branca; maio
Frutificação (tipo       Frutificação (tipo   a junho
do fruto; época da       do fruto; época da   Frutificação (tipo
frutificação): vagem;    frutificação): junho do fruto; época da
Propagação:              e julho              frutificação):
Desenvolvimento da       Propagação:          Propagação:
planta: médio            Desenvolvimento      Desenvolvimento
Observações:             da planta: médio     da planta: lento
Literatura consultada:   Observações: atrai   Observações: tronco
GUIA, 1988               pássaros             retilíneo, com casca
                         Literatura           lisa e brilhante de
                         consultada: GUIA,    cor bronzeada
                         1988                 Literatura
                                              consultada: GUIA,
                                              1988
                               33
MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Cassia bicapsularis      Cassia cana           Cassia excelsa
Nome popular: Canudo     Nome popular:         Nome popular:
de pito                  Cássia dourada ou     Cássia excelsa
Família: Leguminosae/    cana                  Família:
Caesalp.                 Família:              Leguminosae/
Ocorrência natural:      Leguminosae/          Caesalpinioideae
Brasil                   Caesalpinioidea       Ocorrência natural:
Porte: 3m                Ocorrência natural:   Brasil
Copa (formato;           Brasil                Porte: 6m
diâmetro): arredondada;  Porte: 3m             Copa (formato;
2m                       Copa (formato;        diâmetro):
Características das      diâmetro):            arredondada; 5m
folhas (tamanho;         arredondada; 4m       Características das
persistência): pequenas; Características das   folhas (tamanho;
caducas                  folhas (tamanho;      persistência):
Floração (coloração;     persistência):        pequenas
época): amarela; janeiro médias,               Floração (coloração;
a junho                  permanentes           época): amarela;
Frutificação (tipo       Floração (coloração; novembro a abril
do fruto; época da       época): amarelo       Frutificação (tipo
frutificação): vagem;    ouro; fevereiro a     do fruto; época da
junho a agosto           abril                 frutificação): vagem;
Propagação:              Frutificação (tipo    agosto e setembro
Desenvolvimento da       do fruto; época da    Propagação:
planta: rápido           frutificação): vagem; Desenvolvimento
Observações: susceptível junho a agosto        da planta: rápido
a broca                  Propagação:           Observações: resiste
Literatura consultada:   Desenvolvimento       a seca e a solos
GUIA, 1988               da planta: rápido     pobres
                         Observações:          Literatura
                         Literatura            consultada: GUIA,
                         consultada: GUIA,     1988
                         1988
                                34
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Cassia ferruginea        Cassia fistula       Cassia grandis
Nome popular: Chuva-     Nome popular:        Nome popular:
de-ouro, Cássia imperial Canafístula ou       Cássia rosa ou
Família: Leguminosae/    Cássia fístula       Cássia grande
Caesalp.                 Família:             Família:
Ocorrência natural:      Leguminosae/         Leguminosae/
Brasil                   Caesalpinioidea      Caesalpinioideae
Porte: 12m               Ocorrência natural:  Ocorrência natural:
Copa (formato;           Brasil               Brasil e Panamá
diâmetro): arredondada   Porte: 5m            Porte: 12m
pendula; 8m              Copa (formato;       Copa (formato;
Características das      diâmetro):           diâmetro): larga; 8m
folhas (tamanho;         arredondada; 4m      Características das
persistência): grandes;  Características das  folhas (tamanho;
semi-caducas             folhas (tamanho;     persistência):
Floração (coloração;     persistência):       pequenas e caducas
época): amarela;         pequenas; caducas    Floração (coloração;
dezembro a fevereiro     Floração (coloração; época): rosa; agosto
Frutificação (tipo       época): amarela;     a outubro
do fruto; época da       dezembro a abril     Frutificação (tipo
frutificação): vagem;    Frutificação (tipo   do fruto; época da
dezembro a fevereiro     do fruto; época      frutificação): vagem;
Propagação:              da frutificação):    outubro e novembro
Desenvolvimento da       vagem; setembro a    Propagação:
planta: rápido           novembro             Desenvolvimento
Observações: susceptível Propagação:          da planta: rápido
a broca; ramos fracos    Desenvolvimento      Observações:
Literatura consultada:   da planta: rápido    Literatura
GUIA, 1988               Observações:         consultada: GUIA,
                         resistente ao frio   1988
                         Literatura
                         consultada: GUIA,
                         1988
                                35
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Cassia javanica          Cassia                Cassia multijuga
Nome popular: Cássia     macrantthera          Nome popular:
javanesa; Cássia de Java Nome popular:         Cássia-aleluia,
Família: Leguminosae/    Cássia macranta       Cigarreira ou Pau-
Caesalpinioidea          Família:              de-cigarra
Ocorrência natural:      Leguminosae/          Família:
Malásia                  Caesalpinioidea       Leguminosae/
Porte: 10m               Ocorrência natural:   Caelsalp.
Copa (formato;           Brasil                Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada   Porte: 4m             Brasil
larga; 8m                Copa (formato;        Porte: 5m
Características das      diâmetro):            Copa (formato;
folhas (tamanho;         arredondanda; 4m      diâmetro):
persistência): pequenas; Características das   arredondada; 4m
semi-caducas             folhas (tamanho;      Características das
Floração (coloração;     persistência):        folhas (tamanho;
época): rosa; dezembro a pequenas; caducas     persistência):
fevereiro                Floração (coloração; pequenas; caducas
Frutificação (tipo       época): amarela;      Floração (coloração;
do fruto; época da       março a abril         época): amarela;
frutificação): vagem;    Frutificação (tipo    janeiro a março
setembro a novembro      do fruto; época da    Frutificação (tipo
Propagação:              frutificação): vagem; do fruto; época da
Desenvolvimento da       abril a maio          frutificação): vagem;
planta: rápido           Propagação:           abril a junho
Observações: o           Desenvolvimento       Propagação:
transplante é difícil    da planta: rápido     Desenvolvimento
Literatura consultada:   Observações:          da planta: rápido
GUIA, 1988               Literatura            Observações:
                         consultada: GUIA,     susceptível a broca
                         1988                  Literatura
                                               consultada: GUIA,
                                               1988
                                36
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Cedrela fissilis         Chorisia speciosa A. Delonix regia
Nome popular: Cedro-     St.-Hil.             Nome popular:
rosa                     Nome popular:        Flamboyant
Família: Meliaceae       Paineira             Família:
Ocorrência natural:      Família:             Leguminosae
Brasil                   Bombacaceae          Ocorrência natural:
Porte: 15m               Ocorrência natural:  Madagascar
Copa (formato;           Brasil (Paraíba aou  Porte: 10m
diâmetro): arredondada;  Rio grande do Sul)   Copa (formato;
7m                       Porte: 15-30m        diâmetro): larga; 7m
Características das      Copa (formato;       Características das
folhas (tamanho;         diâmetro):           folhas (tamanho;
persistência): grandes;  arredondada larga;   persistência):
caducas                  8m                   pequenas; caducas
Floração (coloração;     Características das  Floração (coloração;
época): creme; setembro  folhas (tamanho;     época): vermelha-
a dezembro               persistência):       alaranjada; amarela;
Frutificação (tipo       médias; caducas      outubro a dezembro
do fruto; época da       Floração (coloração; Frutificação (tipo
frutificação): cápsula;  época): rosa;        do fruto; época da
julho a agosto           dezembro a maio      frutificação): vagem
Propagação:              Frutificação (tipo   Propagação:
Desenvolvimento da       do fruto; época      Desenvolvimento
planta: rápido           da frutificação):    da planta: rápido
Observações: susceptível cápsula; agosto a    Observações:
a broca                  outubro              Literatura
Literatura consultada:   Propagação:          consultada: GUIA,
GUIA, 1988               Desenvolvimento      1988
                         da planta: rápido
                         Observações:
                         Literatura
                         consultada: GUIA,
                         1988; ÁRVORES,
                         1999
                               37
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Dillenia indica          Dombeya spp.            Erythrina verna
Nome popular: Dilênia    Nome popular:           Nome popular:
ou Árvore-da-patapca     Astrapéia               Suína ou Mulungu
Família: Dilleniaceae    Família:                Família:
Ocorrência natural:      Sterculiaceae           Leguminosae/
Índia e Ásia Tropical    Ocorrência natural:     Faboideae
Porte: 8m                Madasgascar             Ocorrência natural:
Copa (formato;           Porte: 6m               Brasil
diâmetro): arredondada;  Copa (formato;          Porte: 5m
6m                       diâmetro):              Copa (formato;
Características das      arredondada, 4m         diâmetro): larga; 6m
folhas (tamanho;         Características das     Características das
persistência): grandes;  folhas (tamanho;        folhas (tamanho;
permanentes              persistência):          persistência):
Floração (coloração;     grandes e caducas       grandes e
época): creme; março a   Floração (coloração; pilosas;caducas
maio                     época): branca (D.      Floração (coloração;
Frutificação (tipo       tiliifolia) ou rosa (D. época): vermelha;
do fruto; época da       wallichii); julho a     junho a setembro
frutificação): cápsula;  setembro                Frutificação (tipo
junho a julho            Frutificação (tipo      do fruto; época
Propagação:              do fruto; época da      da frutificação):
Desenvolvimento da       frutificação):          vagem; setembro a
planta: rápido           Propagação:             novembro
Observações:             estaquia                Propagação:
Literatura consultada:   (dificilmente produz Desenvolvimento
GUIA, 1988               sementes)               da planta: médio a
                         Desenvolvimento         rápido
                         da planta: médio        Observações:
                         Observações:            presença de
                         Literatura              espinhos nos ramos
                         consultada: GUIA,       Literatura
                         1988                    consultada: GUIA,
                                                 1988
                                 38
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Feijoa sellowiana       Grevillea forsteri    Hibiscus
Nome popular: Feijoa ou Nome popular:         pernambucensis
Goiaba da Serra         Grevílea de jardim    Nome popular:
Família: Mirtaceae      Família: Proteaceae   Algodão da praia
Ocorrência natural:     Ocorrência natural:   Família: Malvaceae
Brasil                  Austrália             Ocorrência natural:
Porte: 3m               Porte: 3m             Brasil
Copa (formato;          Copa (formato;        Porte: 3 a 4m
diâmetro): arredondada; diâmetro): irregular; Copa (formato;
3m                      3m                    diâmetro):
Características das     Características das   arredondada; 4m
folhas (tamanho;        folhas (tamanho;      Características das
persistência): pequenas persistência):        folhas (tamanho;
Floração (coloração;    médias; semi-         persistência):
época): vermelha;       caducas               grandes;
setembro e outubro      Floração (coloração; permanentes
Frutificação (tipo      época): vermelha;     Floração (coloração;
do fruto; época da      setembro a maio       época): amarelo
frutificação): março e  Frutificação (tipo    enxofre; outubro a
abril                   do fruto; época       maio
Propagação:             da frutificação):     Frutificação (tipo
Desenvolvimento da      folículo; junho e     do fruto; época da
planta: médio           julho                 frutificação):
Observações: resistente Propagação:           Propagação:
a clima frio            Desenvolvimento       estaquia e sementes
Literatura consultada:  da planta: médio a    Desenvolvimento
GUIA, 1988              lento                 da planta: rápido
                        Observações: flores   Observações:
                        procuradas por        distingui-se do
                        beija-flores          algodão-da-praia-
                        Literatura            da-índia (H.
                        consultada: GUIA,     tiliaceus), de porte
                        1988                  grande, por não
                                              possuir na flor uma
                                              mancha central de
                                              cor vinho
                                              Literatura
                                              consultada: GUIA,
                                              1988
                                39
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Hibiscus rosa-sinense    Holocalix glaziovii  Hovenia dulcis
Nome popular: Hibisco    Nome popular:        Thunb.
Família: Malvaceae       Alecrim de           Nome popular:
Ocorrência natural:      Campinas             uva-japonesa
América do Norte         Família:             Família:
Porte: 4m                Leguminosae/         Rhamnaceae
Copa (formato;           Caesalpinioideae     Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada;  Ocorrência natural:  China
3m                       Brasil               Porte: 6-12m
Características das      Porte: 8m            Copa (formato;
folhas (tamanho;         Copa (formato;       diâmetro):
persistência): médias;   diâmetro):           Características das
semi-caducas             arredondada; 6m      folhas (tamanho;
Floração (coloração;     Características das  persistência):
época): branca, amarela, folhas (tamanho;     Floração (coloração;
vermelha ou matizada;    persistência):       época): branco-
ano todo                 pequenas; semi-      amareladas
Frutificação (tipo       caducas              Frutificação (tipo
do fruto; época da       Floração (coloração; do fruto; época da
frutificação):           época): branco-      frutificação):
Propagação: estaquia e   creme; junho a       Propagação:
mergulhia                agosto               Desenvolvimento
Desenvolvimento da       Frutificação (tipo   da planta:
planta: médio            do fruto; época      Observações:
Observações: susceptível da frutificação):    pedúnculo
à geada                  cápsula; outubro a   intumescido com
Literatura consultada:   dezembro             sabor adocicado
GUIA, 1988               Propagação:          apreciado por
                         Desenvolvimento      pássaros e pelas
                         da planta: médio     pessoas
                         Observações: copa    Literatura
                         compacta; resistente consultada: GUIA,
                         a geada e seca       1988
                         prolongada; tronco
                         sulcado
                         Literatura
                         consultada: GUIA,
                         1988
                                40
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Jacaranda brasiliana     Jacaranda caroba      Jacaranda
Nome popular:            Nome popular:         mimosaefolia D.
Jacarandá de jardim      carobinha             Don
Família: Bignoniaceae    Família:              Nome popular:
Ocorrência natural:      Bignoniaceae          Jacarandá mimoso
Brasil                   Ocorrência natural:   Família:
Porte: 5m                Brasil                Bignoniaceae
Copa (formato;           Porte: 8m             Ocorrência natural:
diâmetro): umbeliforme;  Copa (formato;        noroeste da
4m                       diâmetro):            Argentina e Bolívia
Características das      arredondada; 4m       Porte: até 15m
folhas (tamanho;         Características das   Copa (formato;
persistência): pequenas; folhas (tamanho;      diâmetro):
caducas                  persistência):        arredondada e
Floração (coloração;     pequenas; caducas     larga; 6m
época): roxa escura;     Floração (coloração; Características das
agosto a outubro         época): roxa clara;   folhas (tamanho;
Frutificação (tipo       agosto a dezembro     persistência):
do fruto; época da       Frutificação (tipo    pequenas; caducas
frutificação): cápsula;  do fruto; época da    Floração (coloração;
julho a setembro         frutificação): vagem; época): roxa
Propagação:              novembro a janeiro    escura; setembro a
Desenvolvimento da       Propagação:           dezembro
planta: médio            Desenvolvimento       Frutificação (tipo
Observações:             da planta: rápido     do fruto; época
Literatura consultada:   Observações:          da frutificação):
GUIA, 1988               Literatura            cápsula; maio a
                         consultada: GUIA,     julho
                         1988                  Propagação:
                                               Desenvolvimento
                                               da planta: rápido
                                               Observações:
                                               Literatura
                                               consultada: GUIA,
                                               1988; ÁRVORES,
                                               1999
                                41
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Koelreuteria paniculata  Lafoensia            Lagerstroemia
Nome popular:            glyptocarpa          indica
Quereutéria              Nome popular:        Nome popular:
Família: Sapindaceae     mirindiba rosa       Resedá, Extremosa
Ocorrência natural:      Família: Lythraceae  ou Julieta
China,Coréia e Japão     Ocorrência natural:  Família: Lithraceaae
Porte: 10m               Brasil               Ocorrência natural:
Copa (formato;           Porte: 10m           Índia e China
diâmetro): arredondada   Copa (formato;       Porte: 6m
e larga; 6m              diâmetro):           Copa (formato;
Características das      arredondada; 6m      diâmetro):
folhas (tamanho;         Características das  arredondada; 3m
persistência): médias e  folhas (tamanho;     Características das
caducas                  persistência):       folhas (tamanho;
Floração (coloração;     pequenas;            persistência):
época): amarela;         permanentes          médias; semi-
dezembro a abril         Floração (coloração; caducas
Frutificação (tipo       época): branca       Floração (coloração;
do fruto; época da       ou rosa; julho a     época): branca ou
frutificação): cápsula;  setembro             rosa; outubro a
maio e junho             Frutificação (tipo   março
Propagação:              do fruto; época      Frutificação (tipo
Desenvolvimento da       da frutificação):    do fruto; época
planta: rápido           cápsula; agosto e    da frutificação):
Observações: os frutos   setembro             cápsula
são róseos e bastante    Propagação:          Propagação:
ornamentais              Desenvolvimento      Desenvolvimento
Literatura consultada:   da planta: médio a   da planta: médio a
GUIA, 1988               rápido               rápido
                         Observações: copa    Observações:
                         e folhagem vistosas; resistente a geada
                         polinização por      Literatura
                         morcegos             consultada: GUIA,
                         Literatura           1988
                         consultada: GUIA,
                         1988
                               42
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Laurus nobilis          Lecythis pisonis     Ligustrum lucidum
Nome popular: Louro     Nome popular:        var. japonicum
Família: Lauraceae      sapucaia             Nome popular:
Ocorrência natural:     Família:             Alfeneiro do Japão
Mediterrâneo            Lecythidaceae        ou Ligustro
Porte: 4m               Ocorrência natural:  Família: Oleaceae
Copa (formato;          Brasil               Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada; Porte: 20m           China
2m                      Copa (formato;       Porte: 8m
Características das     diâmetro):           Copa (formato;
folhas (tamanho;        arredondada; 8m      diâmetro):
persistência): médias;  Características das  arredondada; 6m
permanentes             folhas (tamanho;     Características das
Floração (coloração;    persistência):       folhas (tamanho;
época): amarela;        médias; caducas      persistência):
setembro a março        Floração (coloração; médias;
Frutificação (tipo      época): branca;      permanentes
do fruto; época da      agosto a outubro     Floração (coloração;
frutificação):          Frutificação (tipo   época): branca;
Propagação: estaquia    do fruto; época      outubro a dezembro
Desenvolvimento da      da frutificação):    Frutificação (tipo
planta: médio           pixídio; julho a     do fruto; época da
Observações: as folhas  agosto               frutificação): baga;
são usadas como         Propagação:          maio a julho
condimento              Desenvolvimento      Propagação:
Literatura consultada:  da planta: médio a   Desenvolvimento
GUIA, 1988              rápido               da planta: rápido
                        Observações:         Observações:
                        Literatura           frutos arroxeados e
                        consultada: GUIA,    ornamentais;
                        1988                 Literatura
                                             consultada: GUIA,
                                             1988
                               43
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Lophantera lactescens   Melaleuca             Melia azedarach
Nome popular:           leucadendron          Nome popular:
Lofântera               Nome popular:         Santa-Bárbara ou
Família: Malpighiaceae  Melaleuca ou          Cinamomo
Ocorrência natural:     Cajepute              Família: Meliaceae
Brasil                  Família: Myrtaceae    Ocorrência natural:
Porte: 12m              Ocorrência natural:   Índia e Pérsia
Copa (formato;          Austrália             Porte: 10m
diâmetro): piramidal    Porte: 6m             Copa (formato;
pendula; 4m             Copa (formato;        diâmetro):
Características das     diâmetro): colunar;   arredondada e
folhas (tamanho;        3m                    larga;6m
persistência): grandes; Características das   Características das
caducas                 folhas (tamanho;      folhas (tamanho;
Floração (coloração;    persistência):        persistência):
época): amarela         pequenas;             médias;scaducas
Frutificação (tipo      permanentes           Floração (coloração;
do fruto; época da      Floração (coloração; época): lilás;
frutificação):          época): branca;       setembro a outubro
Propagação:             dezembro a março      Frutificação (tipo
Desenvolvimento da      Frutificação (tipo    do fruto; época da
planta: rápido          do fruto; época da    frutificação): drupa;
Observações: flores     frutificação): maio a junho a agosto
amarelas em cachos      junho                 Propagação:
pendentes               Propagação:           Desenvolvimento
Literatura consultada:  Desenvolvimento       da planta: rápido
GUIA, 1988              da planta: rápido     Observações:
                        Observações: tronco madeira fraquíssima
                        com casca escamosa Literatura
                        e corticeira; prefere consultada: GUIA,
                        solos                 1988
                        encharcados
                        Literatura
                        consultada: GUIA,
                        1988
                                44
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Michelia champaca         Myroxilon             Licania tomentosa
Nome popular:             peruiferum            Nome popular: Oiti
Magnólia amarela          Nome popular:         Família: Rosaceae
Família: Magnoliaceae     Cabreúva              Ocorrência natural:
Ocorrência natural:       Família:              Brasil
Malásia                   leguminosae/          Porte: 10m
Porte: 8m                 Faboideae             Copa (formato;
Copa (formato;            Ocorrência natural:   diâmetro):
diâmetro): piramidal; 5m Brasil                 arredondada, 6m
Características das       Porte: 6m             Características das
folhas (tamanho;          Copa (formato;        folhas (tamanho;
persistência): grandes;   diâmetro):            persistência):
semi-caducas              arredondada; 4m       médias;
Floração (coloração;      Características das   permanentes
época): amarela;          folhas (tamanho;      Floração (coloração;
novembro a fevereiro      persistência):        época): branca;
Frutificação (tipo        pequenas; caduca      julho a setembro
do fruto; época da        Floração (coloração; Frutificação (tipo
frutificação): cápsula;   época): branca;       do fruto; época da
fevereiro a maio          agosto e setembro     frutificação):
Propagação:               Frutificação (tipo    Propagação:
Desenvolvimento da        do fruto; época       Desenvolvimento
planta: rápido            da frutificação):     da planta: lento a
Observações: resistente a sâmara; outubro e     médio
geada; flores perfumadas novembro               Observações:
principalmente à noite    Propagação:           frutos procurados
Literatura consultada:    Desenvolvimento       por pássaros; copa
GUIA, 1988                da planta: lento      densa e compacta
                          Observações:          Literatura
                          prefere solos férteis consultada: GUIA,
                          Literatura            1988
                          consultada: GUIA,
                          1988
                                 45
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Murraya exotica          Nectandra saligna     Nerium oleander L.
Nome popular: Falsa-     Nome popular:         Nome popular:
murta                    Canela-nectandra      Espirradeira ou
Família: Rutaceae        Família: Lauraceae    Oleandro
Ocorrência natural: Ásia Ocorrência natural:   Família:
Porte: 4m                Brasil                Apocynaceae
Copa (formato;           Porte: 10m            Ocorrência natural:
diâmetro): arredondada;  Copa (formato;        África e Ásia Menor
4m                       diâmetro):            Porte: 4 a 6m
Características das      arredondada; 6m       Copa (formato;
folhas (tamanho;         Características das   diâmetro):
persistência): pequenas; folhas (tamanho;      arredondada; 3m
permanentes              persistência):        Características das
Floração (coloração;     médias;               folhas (tamanho;
época): branca; outubro  permanentes           persistência):
a janeiro                Floração (coloração; grandes;
Frutificação (tipo       época): branca;       permanentes
do fruto; época da       outubro a dezembro Floração (coloração;
frutificação): baga;     Frutificação (tipo    época): branca,
fevereiro a maio         do fruto; época da    rosa ou vermelha;
Propagação: sementes     frutificação): drupa; outubro a abril
Desenvolvimento da       novembro a janeiro    Frutificação (tipo
planta: lento            Propagação:           do fruto; época
Observações: frutos      Desenvolvimento       da frutificação):
procurados por pássaros da planta: médio       folículo; maio a
Literatura consultada:   Observações:          junho
GUIA, 1988               Literatura            Propagação:
                         consultada: GUIA,     Desenvolvimento
                         1988                  da planta: rápido
                                               Observações: o
                                               líquido secretado
                                               por esta planta é
                                               tóxico, devido a
                                               isto, não
                                               deve ser
                                               recomendada para
                                               arborização urbana;
                                               muito usada na
                                               Europa;
                                               sensível a geada
                                               Literatura
                                               consultada: GUIA,
                                               1988; ÁRVORES,
                                               1999
                                46
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Ocotea porosa            Ocotea pretiosa       Pachira aquatica
Nome popular: Canela-    Nome popular:         Nome popular:
imbuia                   Canela-sassafrás      monguba
Família: Lauraceae       Família: Lauraceae    Família:
Ocorrência natural:      Ocorrência natural:   Ocorrência natural:
Brasil                   Brasil                Porte:
Porte: 8m                Porte: 10m            Copa (formato;
Copa (formato;           Copa (formato;        diâmetro):
diâmetro): arredondada;  diâmetro):            Características das
4m                       piramidal; 6m         folhas (tamanho;
Características das      Características das   persistência):
folhas (tamanho;         folhas (tamanho;      Floração (coloração;
persistência): pequenas; persistência):        época):
caducas                  médias;               Frutificação (tipo
Floração (coloração;     permanentes           do fruto; época da
época): branca; março e  Floração (coloração; frutificação):
abril                    época): branca;       Propagação:
Frutificação (tipo       setembro a            Desenvolvimento
do fruto; época da       novembro              da planta:
frutificação):           Frutificação (tipo    Observações:
Propagação:              do fruto; época da    Literatura
Desenvolvimento da       frutificação): drupa; consultada: GUIA,
planta: médio a lento    março e abril         1988
Observações: resistente  Propagação:
a geada                  Desenvolvimento
Literatura consultada:   da planta: médio
GUIA, 1988               Observações: copa
                         densa e compacta
                         Literatura
                         consultada: GUIA,
                         1988
                                47
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Pittosporum undulatum    Plumeria rubra       Pterodon pubescens
Nome popular: Pau-       Nome popular:        Nome popular:
incenso                  Jasmim-manga         Farinha-seca
Família: Pittosporaceae  Família:             Família:
Ocorrência natural:      Apocynaceae          Leguminosae/
Austrália                Ocorrência natural:  Faboideae
Porte: 5m                Guianas              Ocorrência natural:
Copa (formato;           Porte: 7m            Brasil
diâmetro): arredondada;  Copa (formato;       Porte: 12m
4m                       diâmetro):           Copa (formato;
Características das      arredondada; 6m      diâmetro):
folhas (tamanho;         Características das  arredondada larga;
persistência): médias;   folhas (tamanho;     6m
permanente               persistência):       Características das
Floração (coloração;     grandes; caducas     folhas (tamanho;
época): branca; setembro Floração (coloração; persistência):
a novembro               época): branca-      pequenas; caducas
Frutificação (tipo       creme ou púrpura;    Floração (coloração;
do fruto; época da       outubro a dezembro época): lilás; agosto
frutificação):           Frutificação (tipo   e setembro
Propagação:              do fruto; época      Frutificação (tipo
Desenvolvimento da       da frutificação):    do fruto; época da
planta: lento            folículo; dezembro a frutificação): vagem;
Observações: flores      janeiro              setembro a outubro
perfumadas parecidas     Propagação:          Propagação:
com as da laranjeira     estaquia             Desenvolvimento
Literatura consultada:   Desenvolvimento      da planta: rápido
GUIA, 1988               da planta: rápido    Observações:
                         Observações:         Literatura
                         Literatura           consultada: GUIA,
                         consultada: GUIA,    1988
                         1988
                                48
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Schinus molle L.          Schyzolobium          Spathodea
Nome popular:             parahybum             campanulata P.
pimentinha, falso-chorão Nome popular:          Beauv.
Família: Anacardiaceae    Guapuruvu,            Nome popular:
Ocorrência natural: Sul e Ficheira              Espatódea
Sudeste do Brasil         Família:              Família:
Porte: 4 a 8m             Leguminosae/          Bignoniaceae
Copa (formato;            Caesalpinoidea        Ocorrência natural:
diâmetro): pendula; 4m    Ocorrência natural:   África
Características das       Brasil                Porte: até 25m
folhas (tamanho;          Porte: 16m            Copa (formato;
persistência):            Copa (formato;        diâmetro):
Floração (coloração;      diâmetro):            arredondada; 6m
época): branca; agosto a  arredondada larga,    Características das
novembro                  8m                    folhas (tamanho;
Frutificação (tipo        Características das   persistência):
do fruto; época da        folhas (tamanho;      grandes; semi-
frutificação):            persistência):        caducas
Propagação:               pequenas; caducas     Floração (coloração;
Desenvolvimento da        Floração (coloração; época): vermelha-
planta:                   época): amarela;      alaranjada; abril a
Observações:              novembro              maio
Literatura consultada:    Frutificação (tipo    Frutificação (tipo
GUIA, 1988; ÁRVORES,      do fruto; época da    do fruto; época da
1999                      frutificação): vagem; frutificação): síliqua;
                          março a maio          julho a setembro
                          Propagação:           Propagação:
                          Desenvolvimento       Desenvolvimento
                          da planta: rápido     da planta: rápido
                          Observações:          Observações:
                          madeira fraca         sensível a geada
                          Literatura            Literatura
                          consultada: GUIA,     consultada: GUIA,
                          1988                  1988; ÁRVORES,
                                                1999
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Stenolobium stans         Stiffia grazieli     Sweetia elegans
Nome popular: Ipê-        Nome popular:        Nome popular:
de-jardim ou Caroba       Estífia vermelha     Perobinha-do-
amarela                   Família:             campo
Família: Bignoniaceae     Compositae           Família:
Ocorrência natural:       Ocorrência natural:  Leguminosae/
Brasil                    Brasil               Faboidea
Porte: 8m                 Porte: 3m            Ocorrência natural:
Copa (formato;            Copa (formato;       Brasil
diâmetro): arredondada;   diâmetro):           Porte: 6m
6m                        arredondada; 3m      Copa (formato;
Características das       Características das  diâmetro):
folhas (tamanho;          folhas (tamanho;     arredondada; 3m
persistência): médias;    persistência):       Características das
semi-caducas              médias               folhas (tamanho;
Floração (coloração;      Floração (coloração; persistência):
época): amarela; agosto a época): vermelha;    pequenas; caducas
setembro                  maio a agosto        Floração (coloração;
Frutificação (tipo        Frutificação (tipo   época): branca;
do fruto; época da        do fruto; época      setembro e outubro
frutificação): vagem;     da frutificação):    Frutificação (tipo
outubro a novembro        aquênio;             do fruto; época da
Propagação:               Propagação:          frutificação): vagem;
Desenvolvimento da        sementes             dezembro e janeiro
planta: rápido            Desenvolvimento      Propagação:
Observações:              da planta: médio     Desenvolvimento
Literatura consultada:    Observações: as      da planta: lento
GUIA, 1988                sementes devem       Observações:
                          ser retiradas e      resistente a geada e
                          plantadas antes dos  flores perfumadas
                          frutos               Literatura
                          secarem              consultada: GUIA,
                          Literatura           1988
                          consultada: GUIA,
                          1988
                                50
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
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Tabebuia alba (Cham.)    Tabebuia              Tabebuia
Sandw.                   avellanedae           chrysotricha (Mart.
Nome popular: ipê-da-    Nome popular: Ipê     Ex DC.) Standl.
serra                    roxo da casca lisa    Nome popular: Ipê-
Família: Bignoniaceae    Família:              amarelo-cascudo
Ocorrência natural:      Bignoniaceae          Família:
Sudeste e sul do Brasil, Ocorrência natural:   Bignoniaceae
Argentina e Paraguai     Brasil                Ocorrência natural:
Porte: 20 a 30m          Porte: 10m            Brasil (Ceará a Santa
Copa (formato;           Copa (formato;        Catarina)
diâmetro):               diâmetro):            Porte: 4 a 10m
Características das      arredondada; 6m       Copa (formato;
folhas (tamanho;         Características das   diâmetro): irregular;
persistência): médias;   folhas (tamanho;      4m
caducas                  persistência):        Características das
Floração (coloração;     médias; caducas       folhas (tamanho;
época): amarela; julho a Floração (coloração; persistência):
setembro                 época): roxa; julho e médias; caducas
Frutificação (tipo       agosto                Floração (coloração;
do fruto; época da       Frutificação (tipo    época): amarela;
frutificação):           do fruto; época da    agosto a setembro
Propagação:              frutificação): vagem; Frutificação (tipo
Desenvolvimento da       agosto a outubro      do fruto; época da
planta:                  Propagação:           frutificação):
Observações:             Desenvolvimento       Propagação:
Literatura consultada:   da planta: médio      Desenvolvimento
GUIA, 1988, ÁRVORES,     Observações: folhas da planta:
1999                     caem antes da         Observações:
                         floração              considerada a
                         Literatura            árvore símbolo do
                         consultada: GUIA,     Brasil
                         1988                  Literatura
                                               consultada: GUIA,
                                               1988
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Tabebuia heptaphylla    Tabebuia             Tabebuia roseo-alba
(Vell.) Tol.            impetiginosa (Mart.  Nome popular: ipê-
Nome popular: Ipê-      ex. DC.) Standl.     branco
roxo-sete-folhas        Nome popular: Ipê- Família:
Família: Bignoniaceae   roxo                 Bigniniaceae
Ocorrência natural:     Família:             Ocorrência natural:
Brasil (Bahia até Rio   Bignoniaceae         Brasil (MG, MG,
Grande so Sul)          Ocorrência natural:  MS, GO, SP)
Porte: 10-20m           Brasil (Noroeste     Porte: 7-16m
Copa (formato;          do México até        Copa (formato;
diâmetro): arredondada; o Noroeste da        diâmetro):
Características das     Argentina)           arredondada; 6m
folhas (tamanho;        Porte: 8 a 12m       Características das
persistência):          Copa (formato;       folhas (tamanho;
Floração (coloração;    diâmetro):           persistência):
época): roxa; julho a   Características das  grandes; caducas
setembro                folhas (tamanho;     Floração (coloração;
Frutificação (tipo      persistência):       época): branca;
do fruto; época da      Floração (coloração; agosto a outubro
frutificação):          época): roxa; maio a Frutificação (tipo
Propagação:             agosto               do fruto; época da
Desenvolvimento da      Frutificação (tipo   frutificação): siliqua;
planta:                 do fruto; época da   outubro a dezembro
Observações:            frutificação):       Propagação:
Literatura consultada:  Propagação:          Desenvolvimento
GUIA, 1988; ÁRVORES,    Desenvolvimento      da planta: médio
1999                    da planta:           Observações:
                        Observações:         Literatura
                        Literatura           consultada: GUIA,
                        consultada: GUIA,    1988
                        1988; ÁRVORES,
                        1999
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                 ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
Tabernaemontana          Tecoma stans (L.)    Terminalia catappa
elegans                  Juss. Ex HBK         Nome popular:
Nome popular: Jasmim     Nome popular: Ipê- Chapéu-de-sol ou
do cerrado               mirim                Sete-copas
Família: Apocynaceae     Família:             Família:
Ocorrência natural:      Bignoniaceae         Combretaceae
Brasil                   Ocorrência natural:  Ocorrência natural:
Porte: 4m                México ao Peru       Ásia Tropical
Copa (formato;           Porte: 5 a 7m        Porte: 10m
diâmetro): arredondada;  Copa (formato;       Copa (formato;
4m                       diâmetro): 4m        diâmetro): irregular;
Características das      Características das  6m
folhas (tamanho;         folhas (tamanho;     Características das
persistência): médias;   persistência):       folhas (tamanho;
permanentes              Floração (coloração; persistência):
Floração (coloração;     época): amarela;     grandes; caducas
época): branca; setembro janeiro a maio       Floração (coloração;
a novembro               Frutificação (tipo   época): esverdeada;
Frutificação (tipo       do fruto; época da   setembro a
do fruto; época da       frutificação):       novembro
frutificação): folículo; Propagação:          Frutificação (tipo
outubro a dezembro       Desenvolvimento      do fruto; época
Propagação:              da planta:           da frutificação):
Desenvolvimento da       Observações:         drupa;julho a agosto
planta: rápido           Literatura           Propagação:
Observações:             consultada: GUIA,    Desenvolvimento
copa densa; tronco       1988; ÁRVORES,       da planta: rápido
ornamental               1999.                Observações:
Literatura consultada:                        folhagem
GUIA, 1988                                    avermelhada no
                                              inverno; frutos
                                              procurados por
                                              morcegos
                                              Literatura
                                              consultada: GUIA,
                                              1988
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       ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
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Tibouchina granulosa     Tipuana tipu        Triplaris
Nome popular:            Nome popular:       brasiliensis
Quaresmeira rosa         Tipuana             Nome popular:
Família:                 Família:            Pau-de-formiga
Melastomataceae          Leguminosae/        Família:
Ocorrência natural:      Faboideae           Polygonaceae
Brasil                   Ocorrência natural: Ocorrência natural:
Porte: 6m                Bolívia             Brasil
Copa (formato;           Porte: 12m          Porte: 16m
diâmetro): arredondada;  Copa (formato;      Copa (formato;
4m                       diâmetro):          diâmetro): colunar;
Características das      arredondada larga;  6m
folhas (tamanho;         8m                  Características das
persistência): grandes;  Características das folhas (tamanho;
permanentes              folhas (tamanho;    persistência):
Floração (coloração;     persistência):      grandes; semi-
época):roxa, rosa (var.  pequenas; caducas   caducas
rosa); dezembro a julho  Floração            Floração (coloração;
Frutificação (tipo       (coloração; época): época): róseo-
do fruto; época da       amarela;setembro a  alaranjado
frutificação): pixídio;  dezembro            Frutificação (tipo
abril a maio             Frutificação (tipo  do fruto; época
Propagação: sementes     do fruto; época     da frutificação):
Desenvolvimento da       da frutificação):   fevereiro a abril
planta: rápido           sâmara; abril a     Propagação:
Observações:             agosto              Desenvolvimento
Literatura consultada:   Propagação:         da planta: rápido
GUIA, 1988               Desenvolvimento     Observações:
                         da planta: rápido   plantas masculinas
                         Observações:        com inflorescência
                         Literatura          branca
                         consultada: GUIA,   Literatura
                         1988                consultada: GUIA,
                                             1988
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        ESPÉCIES RECOMENDADAS E MAIS UTILIZADAS NA
                  ARBORIZAÇÃO URBANA NO BRASIL
 Vochysia oppugnata
 Nome popular: Rabo-de-
 tucano ou Pau-de-tucano
 Família: Vochysiaceae
 Ocorrência natural:
 Brasil
 Porte: 6m
 Copa (formato;
 diâmetro): arredondada;
 4m
 Características das
 folhas (tamanho;
 persistência): médias;
 caducas
 Floração (coloração;
 época): amarela;
 dezembro a março
 Frutificação (tipo
 do fruto; época da
 frutificação): cápsula;
 setembro e outubro
 Propagação:
 Desenvolvimento da
 planta: médio
 Observações: ocorre
 naturalmente nos
 cerrados
 Literatura consultada:
 GUIA, 1988
10 ESPÉCIES NATIVAS COM POTENCIAL DE
UTILIZAÇÃO NAS RUAS SOB REDES ELÉTRICAS
       LORENZI (1992, 1998) sugere algumas espécies nativas
para plantio em ruas sob redes elétricas (Quadro 4).
                              55
     Quadro 4 - Espécies nativas com potencial para plantio em ruas sob redes elétricas.
                                                                                   Germinação   Desenvolvimento
           Nome científico             Nome vulgar               Família                                            Obs.
                                                                                    Sementes       da planta
      Couepia grandiflora         Oiti do sertão           Chysopalanaceae        baixa         lento
      Coussarea hydrangeaefolia   Falsa quina              Rubiaceae              baixa         lento
      Coutarea hexandra           quina                    Rubiaceae              baixa         -
      Curatella americana         Lixa, lixeira            Dilleniaceae           baixa         lento
      Cyclobium vecchi            Louveira, cabriutinga    Leguminosae            baixa         lento
      Daphnopsis brasiliensis     embira                   Thumeliaceae           baixa         rápido
      Dictyoloma vandellianum     tingui                   Rutaceae               baixa         rápido
56
                                  Casca d’anta, canela
      Drymis winteri                                                              baixa         lento
                                  amarga
      Erythrina crista-galli                               Leguminosae            alta          médio
      Erythrina speciosa          candelabro               Leguminosae            alta          rápido
      Erythroxylum deciduum       Cocão, baga de pumba     Erythroxylaceae        baixa         -
      Esenbeckia febrífuga        crumarim                 Rutaceae               méida         médio
                                  Guaxupita, canela de
      Esenbeckia grandiflora                               Rutaceae               alta          lento
                                  cotia
      Eugenia involucrata         Cerejeira do mato        Myrtaceae              alta          lento             frutífera
                                                                                                                              MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
                                                                               Germinação   Desenvolvimento
          Nome científico             Nome vulgar             Família                                           Obs.
                                                                                Sementes       da planta
     Exellodendron cordatum    cariperama               Chrysobalonaceae   baixa            -
     Feijoa sellowiana         Goiaba da serra                             baixa            lento             frutífera
     Galipea jaminiflora       guamixinga               Rutaceae           baixa            -
     Gomidesia lindeniana      pimenteira               Myrtaceae          baixa            -
     Guettarda viburnoidees    veludo                   Rubiaceae          baixa            -
     Gustavia augusta          jeniparana               Lecythidaceae      alta             lento
     Hancornia speciosa        mangaba                  Apocynaceae        baixa            lento             frutífera
57
     Hexaclamys edulis         Pêssego do mato          Myrtaceae          moderada         médio             frutífera
     Hybiscus pernambucensis   Algodão da praia         Malvaceae          alta             rápido
     Ilex paraguaiensis        Erva mate                Aquifolicaeae      moderada         lento
     Ingá uruguensis           ingá                     Leguminosae        alta             rápido            frutífera
     Jacaranda cuspidifolia    caroba                   Bignoniaceae       alta             médio
     Jacaranda puberula        carobinha                Bignoniaceae       alta             médio
                               Rosa do campo, rosa do
     Kielmeyera rubriflora                              Guttiferae         baixa            -
                               cerrado
     Kielmeyera variabilis     Pau santo                                   -                lento
                                                                                                                          MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
                                                                            Germinação   Desenvolvimento
          Nome científico           Nome vulgar               Família                                       Obs.
                                                                             Sementes       da planta
     Lithraea molleoides       Aroeira branca           Anacardiaceae   alta             rápido
     Machaerium hirtum         barreiro                 Leguminosae     alta             rápido            espinho
     Maytenus ilicifolia       Espinheira-santa         Celastraceae    baixa            lento
     Metrodera nigra           carrapateira             Rutaceae        baixa            lento
     Mimosa scabrella          bracatinga               Leguminosae     alta             rápido
     Myrcia crassifólia        Guamirim cascudo         Myrtaceae       baixa            -
     Myrcia rostrata           Guamirim da folha fina   Myrtaceae       méida            rápido
58
     Myrciaria tenella         cambui                   Myrtaceaae      baixa            lento
     Nectrandra nitidula       Canela amarela           Lauraceae       baixa            médio
     Ouratea spectabilis       Folha da serra                           baixa            lento
                                                                                                           muito
     Parkinsonia aculeata      Espinho de Jerusalém     Leguminosae     -                rápido
                                                                                                           espinho
     Pera glabrata             tamanqueiro              Euphorbiaceae   baixa            médio
     Peschiera fuchsiaefolia   leiteiro                 Apocynaceae     alta             rápido
     Piptadenia moniliformis   Angico de bezerro        Leguminosae     baixa            rápido
                               Angico branco,
     Pithecolobium tortum                               Leguminosae     baixa            médio
                                                                                                                     MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
                               vinhático de espinho
                                                                                   Germinação   Desenvolvimento
          Nome científico               Nome vulgar                 Família                                         Obs.
                                                                                    Sementes       da planta
     Psidium rufum                 Araçá roxo                  Leguminosae     baixa            -
     Qualea parviflora             Pau terra mirim                             baixa            lento
     Rollinia silvatica            Araticum do mato            Annonaceae      moderada         rápido            frutífera
     Schinus molle                 Aroeira mole                Anacardiaceae   alta             rápido
     Schinus polygama              assobieira                  Anacardiaceae   alta             -
     Schinus terebintthifolius     Aroeira mansa               Anacardiaceae                                      tóxica
     Sebastiania brasiliensis      Leiteiro de folha fina      Euphorbiaceae   méida            -
59
     Sebastiania commersoniana     branquilho                  Euphorbiaceae   -                médio             espinho
                                   Fedgoso, cassia
     Senna macranthera                                         Leguminosae     moderada         rápido
                                   manduirana
                                   Pau cigarra, canafistula,
     Senna multijuga                                           Leguminosae     alta             rápido
                                   aleluia
     Stiffia crysantha             Rabo de cutia               Compositae      alta             lento
     Stifftia parviflora           Estífia branca              Compositae      baixa            rápido
     Strychnos pseudo-quina        quina                       Leganiaceae     baixa            lento
     Stryphnodendron adstringens   barbatimão                  Leguminosae     alta             lento
                                                                                                                              MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
                                                                          Germinação   Desenvolvimento
          Nome científico         Nome vulgar               Família                                      Obs.
                                                                           Sementes       da planta
     Stryphnodendron
                              barbatimão               Leguminosae       baixa         médio
     polyphyllum
     Tabebuia caraiba         Ipê amarelo do cerrado   Bignoniace
     Tabebuia dura            Ipê branco do brejo
     Tibouchina candolleana   Quaresmeira da serra     Melastomataceae   baixa         -
                                                       Sapindaceae       baixa         médio
     Toulicia laevigata       Cheiro de barata
                              Catiguá, baga de
60
     Trichilia pallida                                 Meliaceae         baixa         -
                              morcego
     Vochysia cinnamomea      Quina doce
     Xylopia aromática        Pimenta de macaco        Annonaceae        baixa         lento
     Zizyphus oblongifolius   Olho de boi              Rhamnaceae        baixa         -
                                                                                                                MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
LITERATURA CITADA, CONSULTADA OU
RECOMENDADA
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viária da estância turística de Campos do Jordão,
SP. 2002. 112f. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de
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 MANUAL DE ARBORIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
LORENZI, H. Árvores brasileiras; manual de identificação e
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PAIVA, H. N. de; GONÇALVES, W. Implantação de
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RACHID, C. Estudo da eficiência de dois métodos de
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