PROJETO DE DISTRIBUIO DE VAPOR DE UMA INDUSTRIA TEXTIL
Leonisio Berto Volpato Vieira, bertoiii@hotmail.com
1
Pedro Antunes de Moraes, moraes.pedroantunes@gmail.com
1
Rafael Martins de Almeida Silva, rafael_martins02@hotmail.com
1
1
Universidae Federal de Mato Grosso, Departamento de Engenharia Mecanica
Resumo: No setor indstrial a gerao e distribuio de vapor muito utilizado em diversos setores, que passa desde
uma indstria de alimentos at a uma indstria txtil. A principal funo de uma indstria txtil a transformao de
fibras em fios, fios em tecidos e estes tecidos em peas de vesturio. Neste projeto trabalaharemos com o
dimensionamento da distribuio de vapor de uma industria txtil para os processos de lavagem, tingimento e
secagem. Em que a gerao de vapor fundamental para o transporte de energia da caldeira at os equipamentos de
exeuo. Para o diensionamento do projeto ser efetuado a seleo da caldeira, o dimensionamento dos dutos, o
isolamento trmico, o clculo de flexibilidade, a seleo de vlvulas e acessrios, o clculo da formao de purga do
condensado, os desenhos( isomtricos, plantas e sees) e a localizao das vlvulas e acessrios.
Palavras-chave: Gerao de vapor, Distribuio de vapor, Indstria txtil , Tubulao indstrial.
1. INTRODUO
Nesse projeto ser dimensionado a distribuio de vapor saturado de uma indstria txtil, em que sua linha de
produo est voltada para lavagem, tingimento e secagem.
Para realizar o dimensionamento, seguiremos o seguinte roteiro:
Seleo da caldeira
Dimensionamento dos dutos (linhas de vapor)
Isolamento Trmico
Clculo de Flexibilidade
Seleo de Vlvulas e Acessrios
Clculo da Formao de Purga e Condensado
Desenhos (isomtricos, plantas e sees)
Localizao das Vlvulas e Acessrios
Os requisitos do projeto que o vapor dever ser distribudo para quatro mquinas, uma para o processo de
limpeza, outra para tingimento e duas mquinas para o processo de secagem.
As necessidades das mquinas:
Lavadora:
- Vazo de Vapor: 600 kg/h
- Presso de Vapor: 7 bar
Tingimento:
- Vazo de Vapor: 600 kg/h
- Presso de Vapor: 7 bar
Secadora:
- Vazo de Vapor: 1200 kg/h
- Presso de Vapor: 15 bar
2. SELEO DA CALDEIRA
A seleo da caldeira teve como requisitos a vazo mssica mnima necessria de 3600 kg/h de vapor
saturado e a presso de 7 bar e 15 bar nas mquinas. Em se tratando de vapor saturado a melhor escolha uma
caldeira flamotubular por assim apresentar melhor custo benefcio nestas condies de operao. Visando um
aumento de demanda e provveis perdas de carga a caldeira selecionada do fabricante Allborg Industries
apresentada a seguir.
Tabela 1. Dados de projeto da caldeira selecionada.
Caldeira Fabricante Capacidade Presso Combustvel Rendimento
MISSION TM
3-PASS
Allborg
Industries
8 t/h at 300 psig leo 91%
3. DIMENSIONAMENTO DOS DUTOS
O inicio do projeto da linha de distribuio de vapor o dimensionamento dos dutos. Este est interligado aos
clculos seguintes do projeto sendo pr-requisito para dimensionamento de isolamento trmico, flexibilidade, formao
de condensado e seleo de vlvulas e acessrios. Para seu clculo so utilizados os requisitos do projeto de distribuio
de vapor em termos de vazo mssica necessria e da presso de trabalho fornecida pela seleo da caldeira, sendo a
presso de trabalho considerada nos clculos igual a 20,684 barg.
3.1. Definio do Layout
O layout das linhas de distribuio de vapor foi adotado de maneira simplificada, porm procura-se retratar o
real processo de distribuio de vapor numa indstria txtil que utiliza dos processos de lavagem, tingimento e secagem
de maneira seqenciada. O esquema do layout dividido em trechos apresentado na figura 1. A diviso da linha
distribuio de vapor em trechos se faz necessria para clculos independentes de dimetro, espessura de isolamento,
etc.
Para facilitar o manuseio, leitura, montagem e manuteno dos equipamentos das linhas as sadas de vapor
devero estar a um metro em relao base das maquinas. Para facilitar a drenagem do condensado, a tubulao
principal possui uma inclinao de 3 graus na direo do escoamento do vapor. A vista isomtrica da tubulao e a
planta baixa da instalao esto em anexo.
Figura 1. Layout das linhas de distribuio de vapor.
3.2. Escolha do Material dos Dutos
A seleo do material da tubulao foi feita levando se em conta como principais fatores o tipo de fluido
conduzido, a condies de servio (presso e temperatura) e as tenses desenvolvidas devido aos carregamentos na
tubulao. O vapor um fluido pouco corrosivo, podem ser empregados diversos materiais, desde que tenham
resistncia suficiente para suportar todos os esforos aos quais o tubo ser submetido.
O material da tubulao de vapor selecionado e suas propriedades so apresentados a seguir.
Tabela 2. Propriedades do material da tubulao.
Material Condutividade Trmica Tenso Ruptura 533 K Tenso de Ruptura 303 K
Ao A-53 Gr A 56,7 W/m K 110,1 MPa 110,1 MPa
3.3. Clculo dos Dimetros
No dimensionamento dos dutos de distribuio de vapor adota-se o mtodo da velocidade econmica do
vapor saturado. Admitindo a faixa de velocidades de 20 a 30 m/s para linhas principais e 15 m/s para linhas
secundrias da distribuio de acordo com o recomendado pela Spirax Sarco
. O procedimento adotado foi dividir
a linha de vapor em oito partes com suas respectivas vazes mssicas requeridas, velocidades admitidas e
propriedades de vapor saturado seco para assim determinarmos um dimetro e por seguinte selecionar o dimetro
comercial mais adequado para cada trecho. Com o dimetro comercial adequado sero calculadas as novas
velocidades do vapor. As equaes utilizadas para os clculos so apresentadas a seguir.
i
A V m = & (1)
m& : vazo mssica de vapor [kg/s]; massa especfica do vapor [kg/m
3
]; V: velocidade do vapor [m/s]; A
i
: rea da
seco interna do duto [m]
4
2
i
i
d
A
=
(2)
d
i
: dimetro da seco interna do duto [m].
Tabela 3. Dados do dimensionamento do dimetro nominal para cada trecho.
Trecho Comprimento (m)
Vazo Mssica
Requerida (kg/s)
Velocidade do Vapor
(m/s)
Dimetro Nominal
(pol.)
P0 15 3600 29,83 2 1/2
S1 7 600 11,75 1 1/2
S2 5 600 11,79 1 1/2
S3 5 1200 14,35 2
S4 5 1200 14,38 2
P1 5 3000 35,67 2
P2 5 2400 28,63 2
P3 5 1200 23,64 1 1/2
3.4. Perda de Carga
As perdas de carga so calculadas para cada trecho, com seus respectivos comprimentos e dimetros,
considerando as perdas para as paredes e curvas dos tubos e para as vlvulas selecionadas. Essas perdas de cargas so
descontadas da presso de trabalho para assim termos propriedades do vapor mais precisas para cada trecho.
As equaes utilizadas para o clculo da perda de carga so apresentadas a seguir:
u
=
i
D
d
m& 4
Re (3)
: viscosidade dinmica do vapor [kg/m.s]
i
d
V L f
P
=
2
2
(4)
P: perda de carga [Pa]; f: fator de atrito.
2
] 64 , 1 ) ln(Re 790 , 0 [
=
D
f (5)
Tabela 4. Perda de carga em cada trecho.
Trecho Perda de Carga (bar)
P0 0,69130
P1 0,17880
P2 0,17420
P3 0,23500
P4 0,23560
S1 0,09472
S2 0,06122
S3 0,05587
4. ISOLAMENTO TRMICO
O isolamento trmico tem como finalidade bsica reduzir a troca de calor entre a tubulao e o meio, alm
disso, a utilizao de isolamento significa economia de energia, um isolamento trmico bem projetado pode evitar cerca
de 90% das trocas de calor que haveria caso a tubulao no fosse isolada. Alm de fatores relacionados economia, a
utilizao de isolamento empregada para a proteo das pessoas que circulam nas proximidades da tubulao,
evitando queimaduras e ate diminuindo o desconforto causado pela excessiva de irradiao de calor. O isolamento
trmico para proteo pessoal deve ser aplicado em tubulaes com temperaturas acima de 60C.
4.1. Escolha do Material Isolante
O material isolante mais adequado para tubulaes de vapor o Silicato de Clcio com revestimento de
alumnio polido. As tabelas com propriedades e tamanhos disponveis fornecidas pelo fabricante Isopetro
so
apresentadas a seguir.
Tabela 5. Dados comerciais para isolamento de Silicato de Clcio do fabricante Isopetro
.
Medida Nominal do Tubo (pol.) Seco Espessura (mm) Comprimento (mm)
1/2 a 6 Mdia 25 - 38 - 51 - 64 - 76 - 89 - 102 914
7 a 16 Mdia 38 - 51 - 64 - 76 - 89 - 102 914
17 a 24 Mdia 51 - 64 - 76 - 89 - 102 914
25 a 33 Curta 38 - 51 - 64 - 76 - 89 914
Tabela 6. Condutividade trmica do Silicato de Clcio em funo da temperatura.
Temperatura Mdia (C) Condutividade Trmica (W/mC)
100 0,043
150 0,046
200 0,049
250 0,053
300 0,058
350 0,062
400 0,066
450 0,070
500 0,075
4.2. Clculo da Espessura do Isolante
O procedimento utilizado para clculo da espessura do isolante est esquematizado na figura 2. Fazendo um
balano de energia na superfcie externa ao isolante e utilizando o mtodo das resistncias trmicas encontrada a
espessura mnima de isolamento que garanta uma temperatura mnima da superfcie externa de 313 K.
As propriedades do vapor so avaliadas presso de trabalho subtradas as perdas de carga, quando necessrio,
da presso de trabalho da caldeira e considera-se vapor saturado seco.
As propriedades do ar externamente ao isolamento so avaliadas na temperatura de filme, que por sua vez fica
em funo da temperatura ambiente e da superfcie.
Figura 2. Esquema da transferncia de calor.
As equaes utilizadas para dimensionamento da espessura do isolamento so apresentadas a seguir.
O balano de energia na superfcie:
r c p
q q q + = (5)
q
p
: taxa de transferncia de calor perdida [W]; q
c
: taxa de transferncia de calor de conduo [W]; q
r
: taxa de
transferncia de calor por radiao [W].
total
s v
p
R
T T
q
= (6)
T
v
: temperatura do vapor [K]; T
s
: temperatura da superfcie [K]; R
total
: resistncia trmica total [K/W]
iso tubo erna total
R R R R + + =
int
(7)
R
interna
: resistncia trmica interna [K/W ];R
tubo
: resistncia trmica do tubo [K/W ] R
iso
: resistncia trmica do isolante
[K/W ].
i i
erna
A h
R
=
1
int
(8)
h
i
: coeficiente convectivo interno [W/mK]; A
i
: rea da seco interna do duto.
L k
r
r
R
tubo
i
e
tubo
=
2
) ln(
(9)
r
e
; raio externo do duto [m]; r
i
: raio interno do duto [m]; k
iso
: condutividade trmica do tubo [W/m.K]; L: comprimento
do duto [m].
L k
r
r
R
iso
e
s
iso
=
2
) ln(
(10)
r
s
: raio externo do isolante [m]; k
iso
: condutividade trmica do isolante [W/m.K];
) (
= T T A h q
s s e c
(11)
h
e
: coeficiente convectivo externo [W/mK]; A
s
: rea da superfcie externa do isolante [m]; T
: temperatura ambiente
[K].
) (
4 4
viz s s r
T T A q = (12)
: emissividade; : constante de Estefan-Boltzmann; T
viz
: temperatura da vizinhana [K].
( )
( ) 1 Pr
8
7 , 12 1
Pr 1000 Re
8
3 / 2
2 / 1
|
\
|
+
|
\
|
=
v
v D
Di
f
f
Nu (13)
Ni
Di
: nmero de Nuselt; P
rv
: Prandtl do vapor.
( ) | |
2
27 / 8
16 / 9
6 / 1
Pr / 559 , 0 1
387 , 0
60 , 0
+
+ =
ar
D
De
Ra
Nu (14)
Ra
D
: nmero de Rayleigh; Pr
ar
: Prandtl do ar.
=
s s
D
d T T g
Ra
) (
(15)
v
i i
Di
k
d h
Nu
= (16)
ar
e e
De
k
d h
Nu
= (17)
4.3. Seleo do Isolante Comercial
Com base na espessura mnima calculada foi selecionada a espessura comercialmente disponvel mais
adequada para cada trecho da tubulao. Segundo a tabela do fabricante Isopetro
, para cada trecho da tubulao
apresentado seguir:
Tabela 7. Espessura de isolamento necessria e comercial.
Trecho Espessura Mnima(mm) Espessura do Fabricante (mm) Quantidade Necessria (un.)
P0 30,65 38 17
S1 24,45 38 8
S2 24,43 38 6
S3 27,85 38 6
S4 27,83 38 6
P1 27,99 38 6
P2 27,95 38 6
P3 24,49 38 6
5. FLEXIBILIDADE
Quando um tubo submetido a uma variao de temperatura ir sofrer uma dilatao em alguma de suas
direes. Se o tubo estiver fixado de alguma forma, iro aparecer tenses internas no tubo, consequncia da restrio
impostas a dilatao ou contrao do tubo. Para que a tubulao no sofra com a dilatao ela deve ser flexvel o
suficiente para absorver todas as tenses provenientes da dilatao.
Uma tubulao tem flexibilidade quando as tenses resultantes da dilatao trmica forem menores que os
valores mximos admissveis.
5.1. Calculo da Flexibilidade.
Para verificar a flexibilidade da tubulao foi utilizado mtodo da viga em balano guiada, considerando o caso
geral para qualquer configurao. Tal mtodo exige que sejam satisfeitas as seguintes:
Todos os lados devem ser retos e paralelos a uma direo ortogonal
Todos os lados devem ser perpendiculares entre si
O sistema apresente 2 pontos fixos
A tubulao tenha o mesmo momento de inercia
5.2. Equaes Utilizadas.
As equaes utilizadas so baseadas na Fig. (3), em que cada lado Ln estar sujeito a duas flechas nas
direes perpendiculares a direo de Ln, com isso cada lado estar sujeito a duas tenses. Como exemplo ser
desenvolvido, o calculo para as tenses em L1.
Figura 3. Configurao bsica do layout.
3 3 1
1 3
z x
y
L L
yL ED
S
+
= (18)
=
z
S
1 3 3
1 3
y x
L L
zL ED
+
(19)
S1y: tenso mxima na direo y no lado1 [MPa]; S1z: tenso mxima na direo z no lado1 [MPa]; E:
Modulo de elasticidade[GPa]; D: dimetro da tubulao[m]; y e z: dilatao total nas respectivas direes[mm];
L1:comprimento da tubulao[m];
3
x
L ,
3
z
L e
3
y
L : somatrio do cubo de todos os lados nas respectivas direes.
5.3. Verificao da Flexibilidade
O calculo da flexibilidade no um dimensionamento, e sim uma verificao para isso dividimos a tubulao
em quatro partes, cada uma com a configurao bsica do layout, Fig.(3).
Para determinar a tenso admissvel, a norma ASME B.31 oferece a Eq.(20).
adm
= f(1.25S
c
+0.25S
h
) (20)
f: fator de reduo para servios cclicos [adimensional, f=1, para 7000 ciclos trmicos]
A seguir esto as tabelas com as mximas tenses, em cada lado, para cada um dos trechos da tubulao. Como
as partes 2, 3 e 4 possuem os lados iguais sero representados por uma nica tabela.
Tabela 8. Mximas tenses em cada um dos lados da parte 1.
Ln (m) Mxima tenso (MPa)
L1=15 S1y=2.1
L2=1.5 S2x=61.6
L3=1 S3x=41.1
L4=4 S4x=163
L5=0.5 S5x=20.5
Tabela 9. Mximas tenses em cada um dos lados das partes 2, 3 e 4.
Ln (m) Mxima tenso
L1=5m S1y=18.6
L2=0.5m S2x=16.6
L3=1m S3x=33.2
L4=3m S4x=99.6
L5=0.5m S5x=16.6
Como pode se verificar, a tubulao possui flexibilidade suficiente para absorver as tenses provenientes da
dilatao trmica, uma vez que as mximas tenses em cada lado so menores que a tenso admissvel (
adm
).
6. CLCULO DA FORMAO DE PURGA E CONDENSADO
A ocorrncia da formao de condensado nas linhas de vapor saturado devido principalmente troca de calor
com o ambiente e vizinhana. A quantificao das taxas de condensado formadas ao longo das linhas de vapor feita
para cada trecho individualmente como detalhado na Tab. (10). A presena de condensado nas linhas de vapor em alta
velocidade provoca golpes de arete nas vlvulas e paredes da tubulao, nestes casos a presena de purgadores de
vapor se torna indispensvel para o bom funcionamento dos equipamentos.
A equao utilizada para o clculo da taxa de condensado mostrada a seguir.
lv
tm
c
h X
T A U
Q
= (21)
Q
c
: taxa de formao de condensado [kg/s]; U: coeficiente global de transferncia de calor [W/mK]; A
tm
: rea mdia
logartmica do duto [m]; T: diferena mxima de temperaturas [K]; X: ttulo do vapor saturado; h
lv
: calor latente de
vaporizao [J/kg]
Tabela 10. Taxa de condensado formado.
Trecho Comprimento (m) Taxa de Condensado Formado (kg/s)
P0 15 0,0002773
S1 7 0,0002478
S2 5 0,0002477
S3 5 0,0002642
S4 5 0,0002641
P1 5 0,0002647
P2 5 0,0002644
P3 5 0,0002478
7. SELEO E LOCALIZAO DE VLVULAS E ACESSRIOS:
As vlvulas e acessrios possuem uma enorme importncia para a distribuio de vapor, em que a seleo de cada
elemento imprecindivel para que o vapor saturado chege ao seu ponto de atuao. Em um projeto em que esses
elementos tenham sido selecionados inadequadamente, pode ter como consequncia um descontrole do estado do fluido
e pode causar at uma sobre carga na tubulao, danificando-a. A principal funo dessas vlvulas garantir o estado
termodinmico do vapor saturado que deve entrar em cada equipamento, mantendo a segurana do sistema. Na Tab.
(11) esto selecionados todas as vlvulas e acessrios. As localizae destes elementos esto representados nas Fig. (4)
e (5).
Tabela 11. Vlvulas e acessrios selecionados.
Numerao Quantidade Componentes Especificao
1 9 Vlvula de Bloqueio Selada
Vlvula de Bloqueio Selada Spirax Sarco tipo
BSA2 dimetro 1" PN25
2 5 Separador de Umidade
Separador 1808 DN 20 SPIRAX SARCO 1808
com corpo em ao inox flangeado BS 4504 PN40
3 20 Vlvula Esfera
Vlvula de Esfera Spirax Sarco MODELO 20
Flangeada ANSI 150/300# em Ao Inox ou Ao
Carbono
4 5
Indicador de Vazamentos em
Purgadores
Cmara SPIRATEC Spirax Sarco
5 5
Purgador Termodinmico de Fluxo
simples
TD 50 Spirax Sarco
6 9 Filtro Y Filtro Y em Bronze Roscados Spirax Sacro
7 1 Atuador Eltrico
EL5600 Series Electric Actuator with EL5851
Auxiliary Switches
8 1 Vlvula de Controle
Vlvula de Controle em Ferro Nodular Spirax
Sarco modelo KE 71 DN 40, rosca BSP
9 1 Controlador El Pulsed Output Controller Type TC10
10 9 Manmetro
Manmetro de 100 e 150mm Standard ou com
Glicerina Bermo
11 2 Vlvula Redutora de Presso
Vlvula Redutora de Presso para Vapor 25P
Spirax Sacro (FERRO FUNDIDO / MOLA
VERMELHA)
12 2 Vlvula Redutora de Presso
Vlvula Redutora de Presso para Vapor 25P
Spirax Sacro (AO CARBONO / MOLA AZUL)
13 2 Vlvula de Segurana
Vlvula de Segurana em ferro Fundido e Ao
Carbono SV17/SV14 Spirax Sacro (MOLA
VERDE)
14 2 Vlvula de Segurana
Vlvula de Segurana em ferro Fundido e Ao
Carbono SV17/SV14 Spirax Sacro (MOLA
VERMELHA)
15 1 Eliminador de Ar
Eliminador de Ar para Lquidos 13 WH Spirax
Sacro
7.1. Localizao dos Elementos
Primeira Parte:
Caldeira (P0)
Lavadora (S1)
Tingidora (S2)
Figura 4. Localizaao dos acessorios-primeira parte
Segunda Parte:
Secadora 1 (S3)
Secadora 2 (S4)
Figura 5. Localizaao dos acessorios-segunda parte
7.2. Conexes da Tubulao
As conexes tm como finalidade fazer mudanas de direo, derivaes na tubulao, mudanas de dimetro
e fazer ligaes de tubos entre si. As ligaes podem ser classificadas em conexes de solda de topo, solda de encaixe,
rosqueadas, flangeadas de ponta de bolsa entre outras.
Para as conexes da tubulao optou-se pelas conexes soldadas, em funo de suas principais vantagens tais
como boa resistncia mecnica, boa aparncia, facilidade para aplicao de manuteno e nenhuma necessidade de
manuteno.
A Norma ASME B 31.3 permite o emprego de ligaes soldadas sem restries quanto ao servio, presso ou
temperatura, em qualquer material metlico, para o qual seja possvel qualificar devidamente um procedimento de
soldagem aceitvel, o que incluiu praticamente todos os materiais metlicos, com exceo dos ferros fundidos e
materiais galvanizados. A mesma norma contem inmeras recomendaes sobre a soldagem de tubos, incluindo a
sequencia de soldagem, tratamentos trmicos, testes de inspeo e aceitao entre outras.
Tabela 12. Conexes utilizadas.
TIPO DE CONEXO () LOCALIZAO QUANTIDADE
CURVA 90 COMUM (1,5'') S1/S2 6
CURVA 90 COMUM (2'') S3/S4 6
TEE (1,5'') P3 1
TEE (2'') P1/P2 2
TEE (2,5'') P0 1
REDEO EXCNTRICA (2,5''-
1,5")
P0 1
REDEO EXCNTRICA (2''-1,5") P1/P2/P3 3
9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
Catlogo, FITCDSXS 99-2000, Spirax Sarco.
Catlogo Tcnico Simplificado de produtos, Spirax Sacro.
Catlogo de Caldeiras, AALBORG IDUSTRIES.
Catlogo PRODUTOS E SISTEMAS PARA VAPOR, Bermo, Ed. 2010
Frank P. Incropera, David P. Witt, Fundamentos de Transferncia de Calor e de Massa, Ed. LTC.
Pedro C. Silva Telles, Tubulaes Industriais Materiais, Projeto, Montagem, 10 Edio.
Pedro C. Silva Telles, Tubulaes Industriais Clculo, Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A.
9 Edio.
www.spiraxsarco.com
www.isopetro.com.br