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CPC 28 L
CPC 28 L
CPC 28 L
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 2
2 - CPC 28 – PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO ................................................................................................ 2
2.1 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO SEGUNDO A LEI 6.404/76 ................................................................................2
2.2 - CONCEITOS INICIAIS DA PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO ...................................................................................3
2.3 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO SEGUNDO A INTERPRETAÇÃO TÉCNICA N. 10 DO CPC ...................................7
2.4 - RECONHECIMENTO DE UMA PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO ...........................................................................8
2.5 - MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO .......................................................................................................................9
2.6 - MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO INICIAL .................................................................................................10
2.7 - MÉTODO DO VALOR JUSTO........................................................................................................................................11
2.8 - MÉTODO DO CUSTO ...................................................................................................................................................12
2.9 - TRANSFERÊNCIA .........................................................................................................................................................12
2.9.1 - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO AVALIADA AO CUSTO, SE TORNA IMOBILIZADO/ESTOQUE
TAMBÉM AO CUSTO ................................................................................................................................................13
436893
2.9.2 - IMOBILIZADO AVALIADO AO CUSTO SE TORNA PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO AO VALOR JUSTO ...........13
2.10 - ESTOQUE VIRA PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO .............................................................................................17
2.11 - ALIENAÇÃO ...............................................................................................................................................................19
2.12 - DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................................19
3 - QUESTÕES COMENTADAS – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO ................................................................... 19
4 - LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA.......................................................................................... 38
5 - GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .................................................................................. 46
1 - INTRODUÇÃO
Olá, meus amigos. Como estão?!
Prazer revê-los novamente em mais uma aula do nosso curso de Contabilidade.
Hoje, falaremos sobre a propriedade para investimento, tema previsto no CPC 28.
Estamos à disposição para responder as dúvidas que surjam, através do fórum de dúvidas do site
Estratégia concursos.
Está ok?! É isso! Vamos começar a nossa batalha?!
Forte abraço!
André Curcio/ Julio Cardozo/ Luciano Rosa.
Dicas diárias de Contabilidade no Instagram: @contabilidadeconcurso
Ainda, continua...
Assim, a propriedade para investimento fica classificada no Ativo Não Circulante – Investimento,
e não se destina à manutenção das atividades da empresa.
O primeiro aspecto a se salientar é que o tema veio insculpido no Pronunciamento Técnico n. 28
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Estudaremos os aspectos mais importantes para concursos, que é o que nos interessa.
Portanto, este é, indubitavelmente, um dos pontos mais importantes para nossa prova, saber
discernir uma propriedade para investimento.
O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou valorização (ou ambas),
contanto que não sejam utilizadas para finalidades administrativas e nem sejam vendidas como
curso ordinário do negócio.
Auferir Renda
Propriedade
para
Investimento
Valorização do
Capital
Outro aspecto que merece destaque é o fato de que a propriedade para investimento não
necessita ser juridicamente da entidade que está reportando as demonstrações contábeis.
Pode, também, ser de um arrendatário, no caso de arrendamento mercantil financeiro (cuidado:
arrendamento operacional, em regra, não!). Trata-se, aqui, da primazia da essência sobre a forma,
tão propalada nos estudos da contabilidade.
Caso a propriedade seja mantida para uso na produção ou para fornecimento de bens ou serviços,
ou, ainda, para finalidades administrativas, recebe o nome de propriedade ocupada pelo
proprietário e fica classificada no ativo imobilizado.
O grande diferencial, portanto, entre a propriedade mantida para investimento e a propriedade
ocupada pelo proprietário é a classificação. Enquanto a propriedade para investimento é
contabilizada dentro do ativo não circulante – investimentos, a propriedade ocupada pelo
proprietário é classificada no ativo não circulante – imobilizado (regendo-se eminentemente pelo
CPC 27).
Ademais, aquela gera fluxos de caixas altamente independentes dos outros ativos da sociedade.
Por exemplo, um imóvel alugado não depende de uma máquina da produção para gerar receitas.
Por seu turno, a propriedade ocupada pelo proprietário gera fluxos de caixas mais dependentes,
por estarem trabalhando em harmonia dentro da entidade.
Alguns exemplos de propriedade para investimento enunciados pelo CPC são (item 08):
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto
prazo no curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não
tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou
para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como
mantido para valorização do capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em
arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos
operacionais;
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais
arrendamentos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização
como propriedade para investimento.
Continuando...
Não são consideradas propriedades para investimento, ainda segundo a norma (item 09):
(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção
ou desenvolvimento para tal venda, como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente
com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e revenda;
(b) Eliminado na Revisão 12 do CPC.
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (como explicamos acima), incluindo (entre outras
coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário,
propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada
pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de
mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;
(d) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
Vale ressaltar que a propriedade arrendada a terceiros através de arrendamento operacional é
propriedade para investimento.
Se for arrendada como arrendamento financeiro, não é (nesse caso, já houve a venda da
propriedade, pois o arrendamento financeiro é em essência uma venda parcelada do bem).
Outro trecho importante do Pronunciamento é o destacado a seguir:
10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter
rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na
produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se
essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob
arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes
não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para
investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Em síntese, a propriedade que seja utilizada concomitantemente para valorização e para uso nas
atividades da entidade deverá ser assim analisada:
Assim, a norma traz importante distinção entre o que vem a ser a propriedade para investimento e
o que vem a ser ativo imobilizado.
Atente-se, agora, a um aspecto interessante e importante.
A menção da palavra “aluguel” no item 44 (a) e a menção da expressão “para obter rendas” no
item 45 se diferenciam basicamente no seguinte: no ativo imobilizado, a figura do aluguel só pode
existir quando estiver vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens
ou serviços.
Exemplifique-se. Uma fazenda pode ter residências alugadas a seus funcionários, uma extratora de
minerais pode construir residências no meio da floresta também para alugar a seus funcionários,
etc. Nesse caso, os ativos alugados são, na verdade, parte do imobilizado necessário ao
atingimento da atividade-fim da entidade.
Portanto, deve-se verificar se o aluguel é a finalidade do imóvel (propriedade para investimento)
ou um meio para se alcançar os fins (imobilizado).
Ainda, nos termos da Interpretação Técnica:
47. Se houver investimento para obter renda por meio de aluguel, em que este é o
objetivo final, no qual o imóvel é um investimento em si mesmo, e não o complemento
de outro investimento, aí se tem a caracterização não do ativo imobilizado, mas sim de
propriedade para investimento. A propriedade para investimento, ao contrário do ativo
alugado classificado no imobilizado, tem um fluxo de caixa específico e independente,
ou seja, ele é o ativo principal gerador de benefícios econômicos, e não um acessório a
outros ativos geradores desses benefícios.
Esquematizemos:
Propriedade para
Para gerar renda
investimento
Imóvel alugado
Para funcionários Imobilizado
16. A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e
apenas quando:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para
investimento fluirão para a entidade; e
(b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente.
Esquematizemos:
Propriedade para Investimento Provável que fluam benefícios Custo possa ser mensurado
Reconhecida se econômicos futuros com confiabilidade
A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de
transação devem ser incluídos na mensuração inicial (CPC 28, item 20).
O custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o seu preço de compra e
qualquer dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente atribuíveis incluem, por
exemplo, as remunerações profissionais de serviços legais, impostos de transferência de
propriedade e outros custos de transação (CPC 28, item 21).
24. Se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o seu custo é o
equivalente ao valor à vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é
reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito.
Razonetes:
Prop. Invest. Encar. a transc. (Ret. P) Finan. a pagar
100000 20000 120000
Razonetes:
Finan. a pagar Caixa
30000 120000 30000
Razonetes:
Desp. Financeira Encar. a transc. (Ret. P)
5000 20000 5000
Dissemos que, inicialmente, a propriedade para investimento é avaliada pelo custo. Todavia, o
custo histórico pode sofrer variações subsequentes.
Assim, a entidade deve adotar, para mensurações posteriores, ou o método do valor justo ou o
método do custo, utilizando-se, assim, dessa política contábil para todas as suas propriedades
para investimento.
Repetimos. As propriedades mantidas para investimento, após o registro inicial pelo custo, podem
ser avaliadas pelo valor justo ou pelo custo.
Se forem pelo valor justo, não há depreciação. Pelo custo, são depreciadas normalmente.
Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas
aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas,
conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para
a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. O valor justo pode,
grosso modo, ser também conhecido como valor de mercado.
Esquematizemos:
33. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo
deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto
nos casos descritos no item 53.
A entidade que escolhe avaliar uma propriedade para investimento a valor justo deve fazê-lo,
havendo presunção de que este valor é possível de ser determinado. Algumas vezes, contudo, não
poderemos determina-lo facilmente.
Nestas hipóteses, manteremos o ativo mensurado pelo custo até que o valor justo possa ser
estimado.
56. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo deve
mensurar todas as suas propriedades para investimento de acordo com os requisitos do
Pronunciamento Técnico CPC 27 para esse método, exceto aquelas que satisfaçam os
critérios de classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas em grupo
para alienação que esteja classificado como mantido para venda) de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada. As propriedades para investimento que satisfaçam os critérios de
classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas em um grupo para
alienação que esteja classificado como mantido para venda) devem ser mensuradas de
acordo com esse Pronunciamento.
2.9 - TRANSFERÊNCIA
Uma propriedade para investimento pode vir a se tornar uma propriedade utilizada pelo
proprietário (que é uma propriedade que a entidade utiliza – classificada no imobilizado) e vice-
versa.
A propriedade para investimento, se se destinar à venda em determinado momento, pode ainda
vir a se tornar estoque.
As transferências para ou de propriedades para investimento devem ser feitas quando, e apenas
quando, houver alteração de uso1, evidenciada pelo seguinte:
(a) início de ocupação pelo proprietário, ou de desenvolvimento com vista à ocupação pelo
proprietário, para transferência de propriedade para investimento para propriedade ocupada pelo
proprietário; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(b) início de desenvolvimento com objetivo de venda, para transferência de propriedade para
investimento para estoque;
(c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo
proprietário para propriedade para investimento;
(d) começo de arrendamento operacional para outra entidade, para transferência de estoques
para propriedade para investimento.
Atenção especial ao item b. Quando uma propriedade para investimento vai ser
vendida, transferiremos para o estoque apenas quando se iniciar o desenvolvimento de
projeto com o objetivo de venda. A simples intenção de alterar o uso não basta.
1
A simples intenção de alterar o uso não basta.
Mas qual o tratamento contábil adequado caso uma propriedade para investimento se torne um
imobilizado ou um imobilizado se torne uma propriedade para investimento e vice-versa?
Vejamos o CPC 28:
2.9.1 - Propriedade Para Investimento Avaliada Ao Custo, Se Torna Imobilizado/Estoque
Também Ao Custo
Todavia, pode ocorrer de a entidade ter um ativo imobilizado avaliado ao custo e decidir tornar
uma propriedade para investimento avaliada ao valor justo. E como proceder contabilmente?
O item 62 do CPC 28 aduz:
62. Até a data em que o imóvel ocupado pelo proprietário se torne propriedade para
investimento escriturada pelo valor justo, a entidade deprecia a propriedade e
reconhece quaisquer perdas por redução no valor recuperável (impairment) que
tenham ocorrido. A entidade trata qualquer diferença nessa data entre o valor contábil
da propriedade de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 e o seu valor justo da
seguinte forma:
(a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no
resultado. Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação
Explicando! Um terreno do ativo imobilizado (avaliado ao custo) será transferido para propriedade
para investimento avaliada ao valor justo.
O tratamento contábil será o seguinte:
2.9.2.1 - SITUAÇÃO 1 – VALOR JUSTO MENOR DO QUE O VALOR CONTÁBIL
- Se valor justo < valor contábil: Reconheceremos uma perda no resultado do exercício.
Esquematizemos:
Imobilizado Vira Prop. Invest. Valor Justo <
Despesa na DRE
(Custo) Valor Justo Custo
A sociedade KLS tinha um imobilizado que era avaliado a R$ 100.000,00 (valor contábil) e decidiu
que iria realocar o uso, transformando em propriedade para investimento avaliada ao valor justo.
O valor justo era de R$ 80.000,00. A propriedade para investimento terá de ficar com este valor
no final.
A diferença entre o valor contábil e o valor justo é de R$ 20.000,00 negativa. Portanto, vamos
lançar como despesa no resultado.
Quando da transferência do imobilizado para propriedade para investimento:
No ajuste:
Razonetes:
Prop. Investimento Imobilizado Desp. Ajuste VJ
100.000,00 20.000,00 100.000,00 20.000,00
80.000,00
Razonetes:
Prop. Investimento Ativo Imobilizado Reserva de reavaliação
100.000,00 20.000,00 100.000,00 100.000,00 20.000,00 20.000,00
80.000,00 Saldo Inicial Saldo Inicial
A sociedade KLS tinha um imobilizado que era avaliado a R$ 100.000,00 (valor contábil) e decidiu
que iria realocar o uso, transformando em propriedade para investimento avaliada ao valor justo.
O valor justo era de R$ 150.000,00. A propriedade para investimento terá de ficar com este valor
no final.
Quando da transferência do imobilizado para propriedade para investimento:
Razonetes:
Prop. Investimento Imobilizado AAP (PL)
150.000,00 100.000,00 50.000,00
Razonetes:
Prop. Investimento Ajuste Valor Rec (ANC) Reversão Recup (Receita)
110.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00
Saldo Inicial
Se se tratar de estoque que virará propriedade para investimento então o tratamento é o seguinte:
63. Para uma transferência de estoque para propriedade para investimento que seja
escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa
data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida no resultado.
• Diferença: Resultado
Assim, se o estoque está mensurado ao custo por R$ 15.000,00 e virará uma propriedade para
investimento, avaliada por R$ 20.000,00, você deverá reconhecer R$ 5.000,00, como receita no
resultado.
Fácil, não?
Gabarito → D.
Agora, uma questão ainda mais interessante:
(FGV/Contador/AL BA/2014) Uma empresa tinha em 31/12/2013 três terrenos:
O terreno A, destinado à venda, estava contabilizado a R$ 200.000,00 no Ativo Circulante.
O terreno B, destinado ao uso, estava contabilizado a R$ 100.000,00 no Ativo Imobilizado.
O terreno C, destinado ao uso, estava contabilizado a R$ 400.000,00 no Ativo Imobilizado.
Em janeiro de 2014, esta empresa realizou uma reestruturação, transferindo os três
terrenos para a conta Propriedades para Investimento, com o objetivo de valorizar o
capital.
Aplicando o valor justo, a empresa constatou que os valores dos terrenos A, B e C eram,
respectivamente, R$ 250.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 300.000,00.
A contrapartida do reconhecimento do valor justo dos terrenos A, B e C deve ser reconhecida,
respectivamente, em
a) resultado, resultado e resultado.
b) ajustes de avaliação patrimonial, resultado e resultado.
c) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação patrimonial.
d) ajustes de avaliação patrimonial, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação
patrimonial.
e) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e resultado.
Comentários:
É só lembrar-se do que falamos:
O terreno A, destinado à venda, estava contabilizado a R$ 200.000,00 no Ativo
Circulante.
Terreno A era estoque e irá para propriedade para investimento. Estava avaliado por R$
200.000,00 (custo) e irá para R$ 250.000,00 (valor justo). A diferença, como dissemos, vai
para o resultado!
O terreno B, destinado ao uso, estava contabilizado a R$ 100.000,00 no Ativo Imobilizado.
Nesta hipótese, o valor justo do terreno (R$ 200.000,00), no imobilizado, é maior do que o
custo de R$ 100.000,00. A diferença, de R$ 100.000,00 vai para ajuste de avaliação
patrimonial, no PL.
Valor justo > Valor contábil: Ajuste de avaliação patrimonial, no PL.
O terreno C, destinado ao uso, estava contabilizado a R$ 400.000,00 no Ativo Imobilizado.
Por fim, o terreno C tem a seguinte situação:
Custo: R$ 400.000,00
Valor justo: 300.000,00
Valor justo < Valor contábil: Perda no resultado do exercício.
Gabarito → E.
2.11 - ALIENAÇÃO
A propriedade para investimento deve ser baixada (eliminada do balanço patrimonial) na alienação
ou quando a propriedade para investimento for permanentemente retirada de uso e nenhum
benefício econômico for esperado da sua alienação (item 66).
A alienação de propriedade para investimento pode ser alcançada pela venda ou pela celebração
de arrendamento financeiro.
2.12 - DIVULGAÇÃO
A entidade deve divulgar se avalia as suas propriedades para investimento pelo valor justo ou pelo
valor de custo.
(B)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 80.000.
(C)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 80.000.
(D)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 80.000.
(E)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 80.000.
Comentários:
A situação retratada é a seguinte:
Terreno A Terreno B
Estoque Imobilizado
virou virou
Propriedade Propriedade
para para
investimento investimento
Se se tratar de estoque que virará propriedade para investimento então o tratamento é o seguinte:
63. Para uma transferência de estoque para propriedade para investimento que seja
escriturada pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa
data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida no resultado.
Esquematizemos:
• Diferença: Resultado
Para o Terreno B, se valor justo > valor contábil, a diferença vai para ajuste de avaliação
patrimonial, no PL.
Esquematizemos:
Vira Prop.
Imobilizado Valor Justo >
Invest. Valor AAP (PL)
(Custo) Custo
Justo
Juntando, temos:
Gabarito → A.
2. (FGV/Prefeitura de Salvador/2017)
Uma sociedade empresária especializada em consultoria contábil tem sede em Belo
Horizonte. A empresa abre uma filial em Salvador e transfere alguns gerentes para
trabalharem na nova filial. Os gerentes alugam apartamentos em um prédio pertencente à
empresa, localizado na mesma rua.
Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil dos apartamentos alugados
pelos gerentes no balanço patrimonial da sociedade empresária.
a) Ativo circulante.
b) Ativo realizável a longo prazo.
c) Ativo imobilizado.
d) Propriedades para Investimento.
e) Ativo Intangível.
Comentários:
Deve-se verificar se o aluguel é a finalidade do imóvel (propriedade para investimento) ou um
meio para se alcançar os fins (imobilizado).
Conforme a ICPC 10:
46. (…) No ativo imobilizado, a figura do aluguel só pode existir quando estiver vinculado
a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços. Por
exemplo, uma fazenda pode ter residências alugadas a seus funcionários, uma extratora
de minerais pode construir residências no meio da floresta também para alugar a seus
funcionários, etc. Nesse caso, os ativos alugados são, na verdade, parte do imobilizado
necessário ao atingimento da atividade-fim da entidade.
3. (FGV/CODEBA/Técnico Portuário/2016)
Em 31/12/2015 uma empresa locadora de carros possuía em seu Balanço Patrimonial três
carros.
O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento.
O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.
O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.
Assinale a opção correta sobre o Balanço Patrimonial da empresa em 31/12/2015:
a) O ativo circulante era de R$ 70.000.
b) As propriedades para investimento eram de R$ 40.000.
c) As propriedades para investimento eram de R$ 70.000.
d) O ativo imobilizado era de R$ 100.000.
e) O ativo imobilizado era de R$ 130.000.
Comentários:
Trata-se de uma locadora de carros e esta informação é essencial para a resolução da questão.
Segundo o CPC 27 (ativo imobilizado):
Propriedades para Investimento são, segundo o CPC 28, a propriedade (terreno ou edifício – ou
parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento
financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas.
Portanto, nesse caso, não há que se falar em propriedade para investimento, pois são veículos.
Agora, vamos fazer as classificações corretamente:
O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento→ Ativo Imobilizado
O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel→ Ativo Imobilizado
O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda → Ativo Não Circulante Mantido para
Venda → Ativo Circulante.
Vamos analisar as alternativas:
a) O ativo circulante era de R$ 70.000.
Errado, o valor do Ativo Circulante é de 30.000, constituído apenas pelo veículo mantido pela
venda.
b) As propriedades para investimento eram de R$ 40.000.
Errado, Propriedade para Investimento são, segundo o CPC 28, a propriedade (terreno ou edifício
– ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em
arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas.
c) As propriedades para investimento eram de R$ 70.000.
Errado, pelos mesmos motivos expostos anteriormente; não há o que se falar, nesse caso, de
propriedade para investimento.
d) O ativo imobilizado era de R$ 100.000.
Correto, pois era composto pelo veículo utilizado pelo diretor da empresa e o veículo utilizado
para aluguel.
e) O ativo imobilizado era de R$ 130.000.
Errado, o valor do Ativo Imobilizado era de 100.000
Gabarito→ D
4. (FGV/Analista/DPE/MT/2015)
A Cia. “X”, que é revendedora de material de escritório é controlada pela Cia. “Z”, que presta
serviços de consultoria. A Cia. “X” aluga uma sala comercial para a Cia. “Z”, que a utiliza em
suas atividades.
Considerando que o valor justo da sala comercial pode ser mensurado de modo confiável, sua
evidenciação no balanço patrimonial individual e no consolidado, respectivamente, deve ser
feita do seguinte modo:
a) Ativo Imobilizado e Ativo Imobilizado.
b) Propriedade para Investimento e Propriedade para Investimento.
c) Propriedade para Investimento e Ativo Imobilizado.
d) Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimento.
e) Propriedade para Investimento e não é evidenciado.
Comentários:
Temos a seguinte situação:
- Cia X é controlada pela Cia Z.
- Cia X aluga uma sala para Cia Z.
- Valor justo é mensurado com confiabilidade.
- A questão quer saber como é evidenciado o imóvel no balanço individual (da Cia X) e no
consolidado.
15. Em alguns casos, a entidade possui propriedade que está arrendada e ocupada por
sua controladora ou por outra controlada. A propriedade não se qualifica como
propriedade para investimento nas demonstrações contábeis consolidadas, porque a
propriedade está ocupada pelo proprietário sob a perspectiva do grupo. Porém, da
perspectiva da entidade que a possui, tal propriedade é propriedade para investimento
se satisfizer a definição do item 5. Por isso, o arrendador trata a propriedade como
propriedade para investimento nas suas demonstrações contábeis individuais.
Portanto, como ela está sendo mantida para aluguel (satisfaz os critérios do item 5), a classificação
no balanço individual é propriedade para investimento. Todavia, no consolidado, na análise da
perspectiva do grupo, temos que a classificação é no ativo imobilizado.
Faltou mencionar que o balanço individual é da Cia X. Nela o tratamento é como propriedade para
investimento. Na Cia Z, no individual, é despesa de aluguel. No consolidado, levamos em conta as
informações das duas companhias.
Gabarito → C.
5. (FGV/Analista/DPE/MT/2015)
Uma empresa prestadora de serviços, com sede no Rio de Janeiro, abriu uma filial em
Curitiba. Para trabalhar nessa filial ela transferiu parte de seus funcionários do Rio de Janeiro,
que alugaram apartamentos para morar em um prédio localizado ao lado do escritório que
pertencia à empresa.
No balanço patrimonial da empresa, a correta contabilização do prédio para aluguel é
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a Longo prazo.
c) Propriedade para Investimento.
d) Ativo Imobilizado.
e) Ativo Intangível.
Comentários:
Questão idêntica à anterior.
Segundo o CPC 27 (ativo imobilizado):
Gabarito → D.
6. (FGV/Analista/DPE/RO/2015)
A empresa de papel e celulose Sem Cor construiu sua nova planta industrial perto da
plantação de eucaliptos. A cidade mais próxima está localizada a mais de 100 km de distância.
Com o intuito de auxiliar seus empregados, a empresa construiu um alojamento para ser
alugado a eles. No que tange aos gastos com esse alojamento, a classificação correta a ser
feita pela Sem Cor é:
a) investimento;
b) propriedade para investimento;
c) imobilizado;
d) como despesa, já que não atua no ramo de locação;
e) intangível em função da fidelização do aluguel.
Comentários:
Questão idêntica à anterior.
Segundo o CPC 27 (ativo imobilizado):
Gabarito → C.
Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem como Ativo:
a) Diferido.
b) Imobilizado.
c) Investimento.
d) Intangível.
e) Realizável de Longo Prazo.
Comentários
Trata-se de propriedade para investimento, nos termos do CPC 28.
O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para valorização (ou ambas),
contanto que não sejam utilizadas para finalidades administrativas e nem sejam vendidas como
curso ordinário do negócio.
Portanto, trata-se de propriedade para investimento, classificada no ativo não circulante –
investimentos.
Gabarito → C.
Comentários:
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou
ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas.
Segundo o CPC 27 (ativo imobilizado):
As duas definições mencionam “aluguel”. Qual é a diferença entre elas? Ou seja, quando um
imóvel alugado será classificado com “Propriedade para Investimento” e quando será considerado
um “Imobilizado”?
A resposta está na Interpretação Técnica ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo
Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e
43:
46. (...) No ativo imobilizado, a figura do aluguel só pode existir quando estiver
vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços.
Por exemplo, uma fazenda pode ter residências alugadas a seus funcionários, uma
extratora de minerais pode construir residências no meio da floresta também para
alugar a seus funcionários, etc. Nesse caso, os ativos alugados são, na verdade, parte do
imobilizado necessário ao atingimento da atividade-fim da entidade.
47. Se houver investimento para obter renda por meio de aluguel, em que este é o
objetivo final, no qual o imóvel é um investimento em si mesmo, e não o complemento
de outro investimento, aí se tem a caracterização não do ativo imobilizado, mas sim de
propriedade para investimento. A propriedade para investimento, ao contrário do ativo
alugado classificado no imobilizado, tem um fluxo de caixa específico e independente,
ou seja, ele é o ativo principal gerador de benefícios econômicos, e não um acessório a
outros ativos geradores desses benefícios.
O prédio A foi adquirido por R$ 1.000.000,00. Fica localizado ao lado da sede da entidade e é
mantido para futura valorização. Enquanto isso não acontece, ela utiliza o prédio para suas
atividades, alocando uma parte de seu pessoal nele.
O prédio B foi adquirido por R$ 500.000,00 para valorização de capital, não sendo utilizado no
momento.
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar os prédios durante 40 anos e não
considerava valor residual.
Em 31/12/2013, ela avaliou o valor justo de seus prédios a fim de começar a aplicá-los,
quando permitido por lei. Ela constatou que o prédio A tinha valor justo de R$ 1.000.000,00,
e o prédio B, de R$ 480.000,00.
Com base nas informações acima, os valores contábeis do prédio A e do prédio B, no balanço
patrimonial da entidade, em 31/12/2013, eram, respectivamente, de:
a) R$ 1.000.000,00 e R$ 500.000,00.
b) R$ 1.000.000,00 e R$ 480.000,00.
c) R$ 975.000,00 e R$ 500.000,00.
d) R$ 975.000,00 e R$ 470.500,00.
e) R$ 975.000,00 e R$ 480.000,00.
Comentários:
Prédio A: Ficará classificado no ativo imobilizado.
Depreciação anual: 1.000.000/40 = 25.000 por ano.
Logo, em 2013, teremos valor contábil de R$ 975.000,00.
Os ativos imobilizados não sofrem variação ao valor justo.
Prédio B: Ficará classificado no ativo não circulante investimentos, pois se trata de propriedade
para investimento.
Inicialmente, a propriedade para investimento é avaliada pelo custo, como manda o princípio do
registro pelo valor original. Todavia, o custo histórico pode sofrer variações subsequentes.
Assim, a entidade deve adotar, para mensurações posteriores, ou o método do valor justo ou o
método do custo, utilizando-se, assim, dessa política contábil para todas as suas propriedades para
investimento.
Repetimos. As propriedades mantidas para investimento, após o registro inicial pelo custo, podem
ser avaliadas pelo valor justo ou pelo custo.
Se forem pelo valor justo, não há depreciação. Pelo custo, são depreciadas normalmente.
Com efeito, lançaremos uma variação ao valor justo, ficando a propriedade reconhecida no
balanço pelo valor de R$ 480.000,00.
Gabarito → E.
12. (ESAF/AFRFB/2012)
Os bens adquiridos e mantidos pela empresa, sem a produção de renda e destinados ao uso
futuro para expansão das atividades da empresa, são classificados no balanço como:
a) Imobilizado em Andamento.
b) Realizável a Longo Prazo.
c) Propriedades para Investimentos.
d) Investimentos Temporários.
e) Outros Investimentos Permanentes.
Comentários:
Segundo a Lei 6.404/76:
De acordo com o FIPECAFI, fazem parte de outros investimentos permanentes os imóveis mantidos
sem produção de renda e destinados a uso futuro, como no caso de terrenos adquiridos para
futuras instalações, quer na forma de expansão de atividades atuais, quer na transferência de
localização da fábrica, dos escritórios, etc.
Não se trata de propriedade para investimento, já que não temos um ativo mantido para produção
de aluguel ou arrendamento operacional, nos termos do CPC 28.
Gabarito → E.
Alternativa INCORRETA.
(B) a propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente, no futuro
próximo, ou para desenvolvimento e revenda.
Também é estoque. Confira o pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoque:
Alternativa INCORRETA.
(C) o bem em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros.
Trata-se de estoque, conforme trecho do pronunciamento técnico CPC 16 já reproduzido acima.
Alternativa INCORRETA.
(D) a propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
O Arrendamento Financeiro é, em essência, uma operação de venda. Conforme o Pronunciamento
Técnico CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento Mercantil, a contabilização no arrendador deve
ser realizada da seguinte forma:
Alternativa CORRETA
Vamos aproveitar a questão para ver alguns exemplos de propriedade para investimento,
conforme consta no pronunciamento CPC 28:
Gabarito → E.
15. (Autores)
Considera-se propriedade para investimento a propriedade (o terreno ou edifício) mantida,
pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro, para:
a) auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas;
b) uso na produção;
c) uso no fornecimento de bens ou serviços;
d) uso para finalidades administrativas;
e) venda no curso ordinário do negócio.
Comentários:
16. (Autores)
Considere a situação a seguir:
A sociedade KLS adquiriu uma propriedade para no valor de R$ 250.000,00. A propriedade
será utilizada para valorização do capital.
O pagamento pela propriedade se dará em 60 dias, em parcela única, pelo valor de R$
280.000,00 (juros simples mensais).
A empresa incorreu também em custos de transferência da propriedade no montante de R$
20.000,00, pagos à vista, no ato da compra.
O valor justo da propriedade monta a R$ 230.000,00.
Assinale a opção que apresenta a contabilização correta da propriedade no momento da
aquisição.
a) D – Propriedade para investimento (ANC – Invest.) 250.000
D – Encargos fin. a transcorrer (Red. Passivo) 30.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
24. Se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o seu custo é o
equivalente ao valor à vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é
reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito.
Portanto, o pagamento será a prazo, mas o valor reconhecido é líquido de juros. O valor dos juros
ficará evidenciado como conta redutora do passivo, sendo transferido para o resultado pelo
regime de competência.
A contabilização correta, portanto, é a seguinte:
Gabarito → B.
(D)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 80.000.
(E)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 80.000.
2. (FGV/Prefeitura de Salvador/2017)
Uma sociedade empresária especializada em consultoria contábil tem sede em Belo
Horizonte. A empresa abre uma filial em Salvador e transfere alguns gerentes para
trabalharem na nova filial. Os gerentes alugam apartamentos em um prédio pertencente à
empresa, localizado na mesma rua.
Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil dos apartamentos alugados
pelos gerentes no balanço patrimonial da sociedade empresária.
a) Ativo circulante.
b) Ativo realizável a longo prazo.
c) Ativo imobilizado.
d) Propriedades para Investimento.
e) Ativo Intangível.
3. (FGV/CODEBA/Técnico Portuário/2016)
Em 31/12/2015 uma empresa locadora de carros possuía em seu Balanço Patrimonial três
carros.
O primeiro tinha valor contábil de R$ 60.000 e era utilizado pelo diretor da empresa em seu
deslocamento.
O segundo tinha valor contábil de R$ 40.000 e era utilizado para aluguel.
O terceiro tinha valor contábil de R$ 30.000 e estava à venda.
6. (FGV/Analista/DPE/RO/2015)
A empresa de papel e celulose Sem Cor construiu sua nova planta industrial perto da
plantação de eucaliptos. A cidade mais próxima está localizada a mais de 100 km de distância.
Com o intuito de auxiliar seus empregados, a empresa construiu um alojamento para ser
alugado a eles. No que tange aos gastos com esse alojamento, a classificação correta a ser
feita pela Sem Cor é:
a) investimento;
b) propriedade para investimento;
c) imobilizado;
d) como despesa, já que não atua no ramo de locação;
e) intangível em função da fidelização do aluguel.
7. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014)
A Cia. Solimões Industrial adquire um terreno por R$2.000.000 nas proximidades de suas
instalações, para valorização. Na tomada de decisão pelo negócio, foi considerada a
oportunidade das condições negociadas, o início de obras governamentais nas proximidades
para ampliação da malha rodoviária e a construção de um entreposto de produtos agrícolas e
a consequente valorização de imóveis naquela região.
Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem como Ativo:
a) Diferido.
b) Imobilizado.
c) Investimento.
d) Intangível.
e) Realizável de Longo Prazo.
8. (FGV/Auditor Fiscal/ISS Recife/2014)
Uma entidade adquiriu dez apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica, por R$
500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para os funcionários da entidade que são,
originalmente, de fora do estado.
No Balanço Patrimonial dessa entidade, os apartamentos devem ser evidenciados no
subgrupo
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a Longo Prazo.
c) Investimentos.
d) Ativo Imobilizado.
e) Patrimônio Líquido.
b) uso na produção;
c) uso no fornecimento de bens ou serviços;
d) uso para finalidades administrativas;
e) venda no curso ordinário do negócio.
16. (Autores)
Considere a situação a seguir:
A sociedade KLS adquiriu uma propriedade para no valor de R$ 250.000,00. A propriedade
será utilizada para valorização do capital.
O pagamento pela propriedade se dará em 60 dias, em parcela única, pelo valor de R$
280.000,00 (juros simples mensais).
A empresa incorreu também em custos de transferência da propriedade no montante de R$
20.000,00, pagos à vista, no ato da compra.
O valor justo da propriedade monta a R$ 230.000,00.
Assinale a opção que apresenta a contabilização correta da propriedade no momento da
aquisição.
a) D – Propriedade para investimento (ANC – Invest.) 250.000
D – Encargos fin. a transcorrer (Red. Passivo) 30.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
b) D – Propriedade para investimento (ANC – Invest.) 270.000
D – Encargos fin. a transcorrer (Red. Passivo) 30.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
C – Caixa (Ativo) 20.000
c) D – Propriedade para uso do propr. (ANC – Imob.) 270.000
D – Encargos fin. a transcorrer (Red. Passivo) 30.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
C – Caixa (Ativo) 20.000
d) D – Propriedade para uso do propr. (ANC – Imob.) 280.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
e) D – Propriedade para investimento (ANC – Invest.) 230.000
D – Custo das transações (ANC – Invest.) 20.000
D – Encargos fin. a transcorrer (Red. Passivo) 30.000
C – Financiamentos a pagar (Passivo) 280.000
QUESTÃO GABARITO
1 A
2 C
3 D
4 C
5 D
6 C
7 C
8 D
9 E
10 E
11 A
12 E
13 E
14 E
15 A
16 B
17 E