The Mask of Fu Manchu
The Mask of Fu Manchu (br: A máscara de Fu Manchu) é um filme estadunidense de 1932, do gênero aventura, dirigido por Charles Brabin e por Charles Vidor, não creditado.
The Mask of Fu Manchu | |
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A máscara de Fu Manchu (BRA) | |
Estados Unidos 1932 • cor • 68 min | |
Direção | Charles Brabin |
Roteiro | Sax Rohmer Irene Kuhn Edgar Allan Woolf John Willard |
Elenco | Boris Karloff Lewis Stone Karen Morley Charles Starrett |
Idioma | inglês |
É considerado o melhor filme dos anos 1930 em que aparece o vilão chinês Fu Manchu, célebre personagem do romancista inglês Sax Rohmer.
Sinopse
editarExploradores ingleses estão na pista do túmulo secreto de Genghis Khan, onde esperam encontrar as lendárias espada dourada e máscara do conquistador. Sabem que o maléfico Doutor Fu Manchu também está interessado nessas peças, com o intuito de usá-las para dominar os povos orientais. Os exploradores não evitam os traiçoeiros ataques do vilão mas o ardiloso Nayland Smith consegue enganar temporariamente Fu Manchu com peças falsas. O vilão não desiste e rapta um dos exploradores, hipnotizando-o para que lhe traga as verdadeiras relíquias.
Elenco principal
editar- Boris Karloff.... Dr. Fu Manchu
- Lewis Stone.... Nayland Smith
- Karen Morley.... Sheila
- Charles Starrett.... Terrence Granville
- Myrna Loy.... Fah Lo See
- Jean Hersholt.... Von Berg
- Lawrence Grant.... Sir Lionel Barton
- David Torrence.... McLeod
Controvérsia
editarDurante seu lançamento inicial, The Mask of Fu Manchu foi criticado pelo governo chinês e a embaixada chinesa em Washington lançou uma queixa formal contra o filme por sua representação hostil dos chineses. O discurso onde Fu Manchu diz aos seus seguidores "mate o homem branco e tome suas mulheres!" foi apontado por fortes críticas.[1]
Alguns outros críticos também se opuseram às representações de violência e sexualidade do filme.[2] O relançamento do filme, em 1972, foi recebido com protestos pela Liga dos Cidadãos Nipo-Americanos, que afirmou que "o filme foi ofensivo e humilhante para os asiático-americanos". Devido a essas críticas, a versão de 1992 do VHS do filme removeu várias cenas contendo as linhas de diálogo mais criticadas, como o discurso "mate o homem branco" e as cenas de Myrna Loy em um frenesi orgiástico enquanto assistia a uma tortura com chicoteamento.[2] Os últimos lançamentos em DVD deste filme pela Warner Bros restauraram as cenas supracitadas.[3]
- ↑ Frayling, Christopher (1996). «Fu Manchu». In: Newman, Kim. The BFI Companion to Horror. London, England: Cassell. pp. 131–32. ISBN 0-304-33216-X
- ↑ a b Mank, Gregory William (2001). Hollywood Cauldron: 13 Horror Films from the Genres's Golden Age. Jefferson, North Carolina: McFarland Books. pp. 53–89. ISBN 0-7864-1112-0
- ↑ Jackson, Glenn. «Unmasking FU MANCHU». DVD Savant