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Na astronomia, o PSR B1919 +21, também conhecido como PSR J1921+2153 (originalmente designado CP 1919), é um pulsar[2][3] localizado na constelação de Vulpecula, que possui período de 1,3373 s[4] e uma largura de pulso de 0,04 s. Descoberto em 28 de novembro de 1967, foi o primeiro pulsar a ser descoberto com ondas de rádio.

Gráfico no qual Jocelyn Bell Burnell reconheceu pela primeira vez a evidência de PSR B1919+21, exibido na Biblioteca da Universidade de Cambridge
PSR B1919+21
Dados observacionais (J2000)
Constelação Vulpecula
Asc. reta 19h 21m 44,8s [1]
Declinação 21° 53′ 02,2″ [1]
Tipo espectral Pulsar
Distância 2 283 anos-luz
700 pc
Outras denominações
PSR J1921+2153, PULS CP 1919+21, WSTB 12W15, PSR B1919+21, PULS CP 1919.[1]

Descoberta

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Antes que a natureza do sinal fosse determinada, Bell e Antony Hewish, que era seu orientador no doutorado, consideraram seriamente a possibilidade de vida extraterrestre:

"Nós não acreditamos realmente que tínhamos pego sinais de outra civilização, mas é evidente que a ideia havia atravessado nossas mentes e nós não tínhamos qualquer prova de que foi uma emissão de rádio totalmente natural. É um problema interessante - se um pensa que pode ter detectado uma vida em outros pontos do universo como anunciar o resultado responsavelmente? Quem faz um dizer primeiro?"[5]

A observação recebeu a designação Little green men 1, até que os pesquisadores Thomas Gold e Fred Hoyle terem corretamente identificados esses sinais como uma estrela de nêutrons de rápida rotação com um campo magnético forte.

Referências culturais

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A banda inglesa de pós-punk Joy Division utilizou o gráfico do sinal radiotelescópio como capa de seu álbum de estreia Unknown Pleasures, em 1979.[carece de fontes?]

Outros pulsares

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Referências
  1. a b c «SIMBAD basic query result». SIMBAD. Consultado em 2 de abril de 2010 
  2. Oliveira Filho, Kepler de Souza (2004). Astronomía e astrofísica. Maria de Fátima Oliveira Saraiva 2a ed ed. Sao Paulo: Livraria de física. OCLC 57509233. Resumo divulgativoWorldCat 
  3. Schwarza (2018). Do átomo ao buraco negro: Para descomplicar a astronomia. [S.l.]: Planeta do Brasil. ISBN 9788542213805 
  4. Arzoumanian, Z.; Nice, D. J.; Taylor, J. H.; Thorsett, S. E. (1994), «Timing behavior of 96 radio pulsars», Astrophysical Journal, 422 (2), doi:10.1086/173760 
  5. S. Jocelyn Bell Burnell (1977). «Little Green Men, White Dwarfs or Pulsars?». Cosmic Search Magazine. Consultado em 30 de janeiro de 2008