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Otite

termo genérico para inflamações ou infeções do ouvido

Otite é um termo genérico para inflamações ou infeções do ouvido, tanto em seres humanos como noutros animais. Divide-se nas seguintes doenças:

Otite média aguda

Otite externa:

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É o tipo de inflamação que atinge o pavilhão auricular e o meato acústico externo (MAE). Pode acontecer de forma aguda ou se tornar crônica. Os sintomas mais frequentes são: prurido, dor e eritema, mas com a progressão da doença, outros problemas como edema, otorreia[1] (secreção) e perda auditiva condutiva podem ser manifestados. [2]

Otite média:

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É o tipo de inflamação que atinge a orelha média, podendo afetar os ossículos (martelo, bigorna e estribo) e a membrana timpânica. A inflamação pode ser aguda ou se tornar crônica. Os tipos de otite média são:

  • Otite média aguda: os sintomas incluem hiperemia, edema da mucosa da orelha média e com a evolução do quadro, pode haver secreção purulenta. O quadro de OMA dura um tempo limitado e tem recuperação da função da orelha média. [3]
  • Otite média secretora: possui líquido (seroso, seromucoso ou mucoso) na orelha média e é muito comum em crianças com menos de 6 anos, com possibilidade de interferência na aquisição e desenvolvimento da linguagem.[4]
  • Otite média crônica supurativa não colesteatomosa: o principal sinal dessa alteração é a perfuração da membrana timpânica permanente. Os sintomas principais são: otorréia recorrente e hipoacusia (baixa audição), podendo estar acompanhada ou não de zumbido. [3]
  • Otite média crônica colesteatomosa: tem a presença de colesteatoma (crescimento progressivo de pele), que pode obstruir a orelha média e causar inflamações crônicas. [3]

Características audiológicas das otites (externa e média)

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As otites médias e externas pode levar a perdas auditivas condutivas bilaterais, que podem ser de grau leve a moderado. Em casos crônicos e com maior gravidade, pode evoluir para uma perda mista (afetando também a orelha interna). No exame da logoaudiometria (audiometria da fala), os dados encontrados são normais. [3]

Referências
  1. Varão, Laryssa da Silva; Nogueira, Vitoria Saraiva; Amaral, Bruno Jabur Ferreira do; Nunes, Francisco Ramon Silva; Lima, Luis Otávio da Silva; Filho, Renato Borges Azevedo; Nascimento, Yago Nogueira; Ataide, Camila Bravin; Gallert, Beatriz do Nascimento (16 de fevereiro de 2024). «Otorreia aguda e crônica: definição, classificação e diagnóstico». Brazilian Journal of Health Review (em inglês) (1): 5732–5741. ISSN 2595-6825. doi:10.34119/bjhrv7n1-464. Consultado em 6 de março de 2024 
  2. «Otitis externa: review and clinical update». www.tandfonline.com (em inglês). doi:10.1080/20786204.2011.10874089?needaccess=true&role=button. Consultado em 26 de abril de 2023 
  3. a b c d Frota, Silvana (2003). Fundamentos em Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A. pp. 124–126 
  4. «DOI Name 10.1016 Values». doi.org. Consultado em 26 de abril de 2023