Mary Fuller
Mary Fuller (Mary Claire Fuller) (5 de outubro de 1888 – 9 de dezembro de 1973) foi uma atriz estadunidense do teatro e do cinema mudo. Atuou em mais de 200 filmes, além de escrever oito roteiros para o cinema,[1] e se tornou conhecida especialmente por estrelar o primeiro seriado estadunidense, What Happened to Mary, produzido pelo Edison Studios em 1912.
Mary Fuller | |
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Mary Fuller, 1912 | |
Nome completo | Mary Claire Fuller |
Outros nomes | Claire Fuller |
Nascimento | 5 de outubro de 1888 Washington, D. C., Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Morte | 9 de dezembro de 1973 (85 anos) Washington, D. C., Estados Unidos |
Ocupação | Atriz |
Progenitores | Mãe: Nora Swing Pai: Miles Fuller |
Biografia
editarFilha de Nora Swing e do advogado Miles Fuller, Mary cresceu em uma fazenda, e durante a infância interessou-se por música, literatura e arte. Seu pai faleceu em 1902 e, em 1906, ela começou a trabalhar no teatro sob o nome Claire Fuller. Trabalhou algum tempo com o “Lyceum Stock Company”, em Toledo, Ohio.
Carreira
editarFuller iniciou sua carreira no teatro, até os 18 anos. Em 1907, assinou com a Vitagraph Studios, em Nova York, que se associou ao Edison Film Company em 1910. Naquele ano, ela apareceu na primeira versão de Frankenstein, baseado no livro de Mary Shelley.
Estrelou o primeiro seriado realizado nos Estados Unidos da América, em 1912, What Happened to Mary, pelo “Edison Studios”. Em 1913, ela voltaria a personificar a heroína Mary em Who Will Marry Mary?.
Fuller se tornou uma estrela de tal valor que, em 1914, chegava a rivalizar com Mary Pickford em popularidade. Trabalhou em vários filmes e estrelou melodramas tais como The Witch Girl, A Daughter of the Nile, e Under Southern Skies. Além de interpretar, também escreveu vários roteiros, oito dos quais foram transformados em filme entre 1913 e 1915. Após The Long Trail, de 1917, desapareceu do meio cenográfico e se isolou, sendo que seu paradeiro se tornou um mistério durante décadas.
Fuller aparentemente sofrera um colapso nervoso, após o fim de seu casamento com um cantor de ópera. Ela se retirou do meio cenográfico e foi morar com sua mãe. Desde cedo, Fuller falava de um constante sentimento de solidão que o estrelato não supria; no entanto, em 1926 ela retornou a Hollywood e tentou, sem sucesso, retomar sua carreira no cinema. A morte de sua mãe, em 1946, causou-lhe um novo colapso nervoso; em 1 de julho de 1947, Fuller foi admitida no St. Elizabeths Hospital, em Washington, aos 59 anos. Viveu nesse hospital pelo resto de sua vida, e quando morreu, o hospital foi incapaz de localizar seus parentes. Foi enterrada no Congressional Cemetery, em uma sepultura anônima.[2]
Filmografia
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Seriados
editar- The Active Life of Dolly of the Dailies (1914)
- Who Will Marry Mary? (1913)
- What Happened to Mary? (1912)
Outros trabalhos
editar- The Golden Spider (1915) (cenário)
- The Virtuoso (1914) (cenário)
- The Viking Queen (1914) (história)
- A Princess of the Desert (1914) (história)
- A Woodland Paradise (1913) (história)
- The Prophecy (1913/I) (cenário)
- When Greek Meets Greek (1913) (cenário)
- When the Right Man Comes Along (1913) (cenário)