Jacutinga
A jacutinga (Aburria jacutinga), também chamada jacuapeti, jacupará e peru-do-mato, é uma ave da família dos cracídeos que habita as florestas virgens das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.[1] Mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e bagas; sendo, até as décadas de 1950 e 1960, relativamente comum nesse habitat. É uma espécie arborícola.[1]
Jacutinga | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Em perigo (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Aburria jacutinga Spix, 1825 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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O desmatamento e a caça predatória reduziram drasticamente as suas populações, sendo, atualmente, uma espécie em via de extinção. Diversos programas de reprodução em cativeiro têm sido bem-sucedidos, com a reintrodução sistemática dessas aves na natureza. Essa ave efetua migrações altitudinais, acompanhando a frutificação de diversas árvores da floresta, principalmente as dos palmiteiros; sendo que a exploração predatória dessa palmeira, cujos frutos são um dos principais alimentos da jacutinga, também tem contribuído para a sua decadência populacional.
Etimologia
editar"Jacutinga" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu) e tinga (branco),[2] significando, portanto, "jacu branco", numa referência às penas brancas no topo da sua cabeça e nas suas asas. "Jacuapeti" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu), a'pé (superfície) e tim (branco), significando, portanto, "jacu da superfície branca".[3] "Peru-do-mato" é uma referência ao peru.[4]
Nomes vernáculos
editar- Proto-Jê Meridional[5]: *peɟ
- Proto-Mamoré-Guaporé[6]: *huβi
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 980.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 979-980.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 979.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 318.
- ↑ Jolkesky, Marcelo Pinho De Valhery. 2010. Reconstrução fonológica e lexical do Proto-Jê Meridional. Dissertação (mestrado), Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem.
- ↑ Jolkesky, Marcelo (2016). Uma reconstrução do proto-mamoré-guaporé (família arawák). LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 16(1), 7-37. doi:10.20396/liames.v16i1.8646164