Fantasia (Magrebe)
Fantasia são diversos espetáculos equestres tradicionais que simulam assaltos militares, praticados essencialmente no Magrebe, onde também são chamados "jogos de pólvora" ou "jogos dos cavalos".
Usualmente consiste em evoluções equestres durante as quais os cavaleiros, munidos de espingardas de pólvora negra e cavalgando montadas ricamente ajaezadas, simulam uma carga de cavalaria em que a apoteose é o disparo coordenado duma salva com as armas de fogo. Em algumas regiões, a fantasia pode ser executada com dromedários ou a pé.
Herdeira da arte equestre árabe, turca e berbere, a sua prática é atestada desde o século XVI e foi testemunhada por viajantes no Magrebe no fim do século XVIII. O nome de fantasia surgiu em 1832, graças ao pintor francês Eugène Delacroix, que pintou alguns espetáculos de fantasia nos seus quadros. Depois disso tornou-se um dos temas prediletos de alguns pintores orientalistas como Eugène Fromentin ou Marià Fortuny. A fantasia é um evento comum nas festividades mais importantes, como casamentos, nascimentos, festas religiosas, etc., apesar de atualmente também poder ser um espetáculo para turistas.
Etimologia e outras designações
editarOs espetáculos chamados no Magrebe laâb el baroud ou lab-el-baroud (lab-el-barud)[1][2] (لعب البارود em árabe; "jogo da pólvora")[nt 1] ou laâb el-khayl (لعب الخيل; "jogo dos cavalos") tomaram o nome de fantasia devido a um equívoco.[5][6][7] Outros nomes usados localmente são, por exemplo: tbourida (ou teburida) [8] (em Marrocos), baroud (ou barude),[3][4] lbarud,[9] etc.
A palavra tem origem no termo grego phantasia (φαντασια), que passou para o latim e italiano como designação de um "espetáculo imaginário" e uma "faculdade de conceber imagens".[10][11] Segundo outra versão, a origem da palavra o termo espanhol fantasía, que significa imaginação, mas também vaidade ou arrogância. Na fala magrebina, o termo toma o sentido de algo vistoso, aparatoso ou glorioso.[12][13]
Foi o pintor francês Eugène Delacroix que usou erroneamente o termo "fantasia" aplicado aos espetáculos equestres tradicionais.[13][14] André Lanly avançou uma hipótese que o pintor pode ter ouvido ouvido o termo como qualificativo do espetáculo, tê-lo anotado no seu desenho ou na memória e tê-lo tomado pelo nome.[14]
Segundo outra versão, o uso do termo fantasia resulta duma confusão de palavras em árabe clássico com a mesma raiz verbal: khayal, que significa "imaginação", e "khayyal", que significa "cavaleiros".[15]
O termo foi escrito no passado como "fantazia"[16][17] ou "phantasia".[13] Este último termo foi aplicado por J.-A. Bolle, um viajante francês em 1838, a jogos equestres distintos da fantasia, realizados em Boutlelis, perto de Orão, na Argélia. Depois de descrever como "justas militares" aquilo que hoje se chamaria uma fantasia, J.-A. Bolle prossegue:[18]
“ | Os cavaleiros dão-se também ao prazer de executar phantasias, um exercício que consiste em fazer o seu cavalo pular, saltar e fazer piruetas, caracolar[nt 2], empinar-se, escoucinhar, relinchar, piafar[nt 3] com cólera, pôr os freios brancos com espuma. Os árabes são muito apreciadores desta manobra, é a atração de feira[nt 4] predileta dos nossos dândis nos seus passeios no Bosque de Bolonha sem sonharem, ao menos, que praticam a phantasia árabe.[nt 5] | ” |
— J.-A. Bolle, 1838.
|
História
editarA história da fantasia é o encontro em terras norte-africanas do homem e do cavalo. Foram encontrados restos de ossos de equídeos da espécie Equus caballus algericus que datam de há 40 000 anos e há gravuras rupestres no Atlas Saariano que datadas de 9 000 a.C. que atestam a presença do cavalo no Magrebe, um ancestral da raça indígena atual do cavalo berbere.[19]
Dócil, rústico, resistente, mas sobretudo rápido, este cavalo fez a glória dos cavaleiros númidas, considerados os melhores cavaleiros do mundo na época das Guerras Púnicas,[20] nomeadamente graças à técnica de combate por perseguição à base de cargas e de viragens rápidas que eles desenvolveram. Essa tática de ataque e fuga, é retomada pelos árabes, que lhe chamam el-kerr ul-ferr[21] e cujos "cavaleiros se precipitam deitados de bruços sobre os dorsos dos cavalos, lançando gritos, descarregam as suas armas, dão meia-volta imediatamente, partem a galope, recarregam a espingarda e voltam ao ataque".[22][23] É essa técnica que origina a fantasia. Frequentemente qualificado como uma imagem da guerra,[23] uma demonstração ritual de força e de coragem, ou mesmo uma metáfora de um confronto erótico,[24] ela representa sobretudo os vestígios, a versão adocicada moderna, da arte de equitação árabe-turca-berbere da África do Norte.[21][25]
A representação mais antiga que se conhece duma fantasia é um desenho do século XVI atribuído ao pintor flamengo Jan Vermeyen (1500-1559) intitulado a posteriori "Uma fantasia em Tunes"[26] e outros dois desenhos seus intitulados "Torneio militar em Tunes".[27][28][29] Todos os desenhos foram executados durante a conquista de Tunes em 1535 pelo imperador Carlos V.[29]
É preciso esperar pelo fim do século XVIII para que sejam publicadas as primeiras descrições do que depois se viria a chamar fantasia: de Louis de Chénier,[30] diplomata ao serviço do rei Luís XVI de França, em 1787,[31] pelo abade e explorador francês Jean-Louis Marie Poiret, em 1789,[32] e pela Encyclopædia Britannica em 1797.[33]
A 6 de março de 1832, Eugène Delacroix acompanha o conde Charles-Édgar de Mornay na sua embaixada junto do sultão marroquino e assiste aos seus primeiros "jogos de pólvora", na região de Garbe, na estrada de Mequinez (Meknès). Verá outros jogos em Alcácer-Quibir (Ksar El Kebir) e depois em Mequinez, e toma nota o esplendor do espetáculo no seu diário:[34]
“ | A nossa entrada em Mequinez foi de uma beleza extrema, é um prazer que se pode esperar só experimentar uma só vez na vida. Tudo o que nos aconteceu naquele dia não foi mais do que o culminar daquilo para que o caminho nos tinha preparado. A cada instante encontrávamos novas tribos armadas que faziam uma descarga aterrorizante de pólvora para festejar a nossa chegada. | ” |
— Diário de Eugène Delacroix, 1832.
|
De volta a França, Delacroix executou uma aguarela (que atualmente se encontra no Museu do Louvre) mostrando as cenas a que ele tinha assistido e intitulada "Fantasia ou Jogo da Pólvora diante da porta de entrada da cidade de Mequinez". Seguidamente executa outras três fantasias: em 1832, "Exercícios militares dos Marroquinos ou Fantasia marroquina", atualmente no Museu Fabre de Montpellier; em 1833, "Fantasia árabe", atualmente no Instituto de Arte Städel de Frankfurt; em em 1847, Fantasia marroquina, atualmente no Museu Oskar Reinhart de Winterthur.[35] Foi desta forma que o termo fantasia se tornou sinónimo de "jogo da pólvora".
Na época estava em voga o Orientalismo — nas palavras de Victor Hugo: «no século de Luís XIV era-se helenista, agora é-se orientalista.»[36] Serão numerosos os artista que comporão quadros admiráveis de fantasias, entre os quais Eugène Fromentin,[37] Aimé Morot,[38] Théo van Rysselberghe,[39][40] entre outros.
Longe de estar limitado ao Magrebe, a prática da fantasia é atestada no século XIX em toda a África do Norte, estendendo-se do Egito a oriente,[41][42] até Marrocos a ocidente, e da Tunísia a norte até ao norte do Senegal[43] e Chade, a sul.[44] Mas talvez o local mais surpreendente onde se praticou a fantasia foi a Nova Caledónia, onde chegou com os deportados argelinos no final do século XIX.[45]
Uma fantasia que ficou famosa foi a organizada em honra de Napoleão III de França a 18 de setembro de 1860, na Maison-Carrée, nos arredores de Argel, na qual participaram entre seis e dez mil cavaleiros.[46][47]
Características e descrição
editarCelebração
editarA fantasia está tradicionalmente ligada a festividades, das quais ela constitui o ornamento supremo.[23][48] É celebrada por ocasião de certos rituais, como moussems, vaada, zerda ou taam, festas anuais dedicadas a uma figura que alguns consideram santo, durante as quais são sacrificados animais e organizados grandes festins.[49][50] Também se organizam fantasias em algumas festas mais marcadamente muçulmanas, como o Eid ul-Fitr,[51] que marca o fim do Ramadão, ou o Mulude, que celebra o nascimento do Profeta Maomé;[52] ou ainda em casamentos, nomeadamente para escoltar a noiva ao seu novo domicílio;[53] nascimentos e peregrinações.[54] Outros motivos para a realização duma fantasia são homenagens a chefes ou notáveis.[2][50]
No entanto, a prática da fantasia é atualmente muitas vezes mais um espetáculo turístico do que um evento genuinamente folclórico.[55][56]
Aparato
editarSinónimo de aparência exterior, de parada, de magnificência da postura e do luxo do vestuário,[57] a fantasia caracteriza-se em primeiro lugar pela importância do aparato, pela riqueza e esplendor da roupa do cavaleiro,[58] do seu equipamento e dos arreios do seu cavalo. Os equipamentos mais importantes do cavaleiro são a moukhala, a espingarda de pólvora negra magrebina, uma arma de pequeno calibre com um cano muito longo, muito característica devido aos seus ornamentos cintilantes e incrustações de osso, marfim, madrepérola ou metal e gravações coloridas.[59] O cavaleiro pode igualmente equipar-se com um iatagã.[51][60] O fausto dos arreios traduz-se, por exemplo, em selas de "marroquino" (couro) vermelho bordadas artisticamente ou damasquinadas ou incrustadas a ouro; gualdrapa (manta do dorso, onde assenta a sela) de seda de Tunes; estribos prateados, etc.[51][60][61]
Espetáculo
editarA fantasia é a repetição teatralizada dos dois movimentos da cavalaria em guerra: a carga rápida (em árabe: el kerr) e a retirada súbita. (el ferr).[62] Alinhados numa extremidade da arena onde o espetáculo tem lugar, os cavaleiros abraçam nas suas montadas de barriga para baixo e, segurando as rédeas com uma só mão, fazem rodopiar as suas espingardas acima das suas cabeças; ao chegarem próximo do grosso da multidão de espetadores, levantam-se sincronizadamente e, largando as rédeas, agarram as suas moukhalas com as duas mãos, disparam-nas e agitam-nas de forma concertada, para a frente ou para trás, em direção ao solo ou ao ar; depois fazem uma volta curta e rápida e voltam tão rapidamente como vieram ao ponto de partida para recomeçar a corrida.[58][63] As salvas disparadas pelos cavaleiros são chamadas de baroud.[3][4]
Dependendo das regiões e da perícia e audácia dos cavaleiros, estes podem enfeitar as suas evoluções com posturas ou movimentos acrobáticos, lançando ao ar as suas armas para as voltar a apanhar em plena corrida,[23][58] deitando-se sobre a garupa[64] ou pondo-se em pé sobre a sela; alguns chegam a equilibra-se sobre a cabeça, sempre com o cavalo a galope.[65] As mulheres reagem a estas performances com gritos estridentes de encorajamento e de satisfação.[23][66]
Variantes
editarAlém as diferenças cosméticas que podem existir entre uma região e outra, a prática da fantasia pode tomar certas formas particulares. A fantasia a pé,[53][63] encontrada por exemplo no Vale de M'Zab, é uma forma na qual qual as cavalgadas são substituídas por danças onde os homens alinhados em fila ou em círculo efetuam idas e voltas ao ritmo da música.[67]
A fantasia em dromedário, que não deve ser confundida com as méharées (marchas de camelos de tipo "mehari"), usa dromedários em vez de cavalos.[68][69] Em língua berbere tuaregue, essa fantasia é chamada asebrer.[70]
A fantasia feminina, que quebra a tradição das fantasias exclusivamente masculinas,[71] é atestada em particular no século XIX em Constantina (Argélia), onde era executada a pé.[72] Foram retomadas durante os anos 2000 em Marrocos, inicialmente na forma de grupos mistos de cavaleiros e cavaleiras, antes de surgir um grupo exclusivamente feminino em Mohammedia.[71]
Um exercício perigoso
editarPraticar a fantasia é uma atividade que envolve riscos. Além dos riscos inerentes à prática de equitação, o uso de armas, o arrebatamento, a excitação e a falta de habilidade fazem os cavaleiros incorrer em perigos que podem originar acidentes que por vezes são fatais.[73][74]
Há relatos da história de Ahmed Bei, o último bei de Constantina que ficou gravemente ferido por uma bala perdida quando participava numa fantasia em sua honra em 1820.[73] Numa fantasia organizada em 1859, «um xeque teve morte violenta, caindo com o seu cavalo, outro árabe partiu a perna e um terceiro ficou com uma ferida profunda na cabeça».[58] Num casamento em 1862 na Tunísia, que assumiu contornos dramáticos, o noivo teve um acidente mortal no decurso da fantasia celebrada em sua honra.[74]
Fantasia moderna
editarA Federação Mundial do Cavalo Berbere estabeleceu um regulamento que classifica a fantasia coletiva em duas categorias: a temerad e a guelba. Em ambas, o objetivo dos exercícios, realizados sob a condução dum chefe de grupo, é a realização dum baroud (salva de tiros) coordenado, fazendo apenas uma deflagração.[75]
Durante uma fantasia temerad, os cavaleiros, alinhados numa extremidade do percurso da exibição, devem partir a galope ao grito do chefe de grupo, respeitando um alinhamento de ombro contra ombro, e ao comando do seu chefe, levantam-se todos ao mesmo tempo, tiram as suas armas e logo que é dada a ordem, descarregam as suas espingardas ao mesmo tempo. Segue-se o retorno à calma e a volta ao ponto de partida.[75]
A fantasia guelba distingue-se da temerad pela partida: os cavaleiros devem apresentar-se a trote e desordenadamente no ponto de partida, tomar as rédeas e lançar-se a galope sem qualquer ordem pré-determinada; durante o percurso devem encontrar um alinhamento cotovelo a cotovelo antes de poder disparar a salva.[75]
A fantasia na atualidade
editarArgélia
editarA federação equestre argelina é o organismo encarregado da organização e desenvolvimento da prática equestre moderna e tradicional na Argélia, a qual inclui a fantasia. Existem 40 associações equestres, organizadas em nove ligas regionais[75] (Aurès, Hodna, Oasis, Dara, Titteri, Sersou, Saoura, Tafna e Saara).[19] A prática da fantasia é muito reduzida, tendo desaparecido por completo em algumas regiões, como por exemplo a Cabília.[76]
Marrocos
editarA fantasia continua muito viva neste país. A sua organização e desenvolvimento estão a cargo da Federação Real Marroquina de Desportos Equestres.[77] Existem cerca de mil grupos, chamados sorbas,[78] que contam com cerca de 15 000 cavalos, envolvidos na prática da fantasia.[75] Em 2008 foi criado o Complexo Real de Desportos Equestres e Tbourida Dar Es-Salam, uma estrutura consagrada à prática equestre que inclui uma escola de fantasia e oficinas de confecção de roupa para cavaleiros e fabrico de arreios.[77][79]
O complexo acolhe igualmente todos os anos as provas do Troféu Hassan II de Artes Equestres Tradicionais (Tbourida), um concurso nacional de fantasia que compreende três categorias: seniores homens, seniores mulheres e juniores rapazes. O troféu inclui duas provas; a harda (saudação), na qual são avaliados o aparato das equipas (roupa dos cavaleiros, arreios dos cavalos e manejo das armas), e a talga, onde é valorizado o alinhamento dos cavaleiros e a sincronização dos tiros de espingarda.[79][80]
A fantasia na arte
editarNo século XIX esteve em voga o Orientalismo, uma importante corrente literária e artística na Europa.[36] A fantasia foi um tema predileto de alguns dos pintores orientalistas mais ilustres.[81]
Eugène Delacroix
editarEugène Delacroix foi o primeiro a representar em pintura a fantasia, que é o tema de vários dos seus quadros, realizados a partir de esboços feitos durante a sua viagem a Marrocos em 1832, em particular durante os espetáculos a que assistiu em Sidi Kacem, de Alcácer Quibir e Mequinez. A fantasia foi tema de obras de Delacroix de 1832, 1833 e 1847.[82]
No esboço "Fantasia" (1832), o movimento do cavalo é objeto do olhar do pintor.[83] No quadro "Exercícios militares dos Marroquinos", com subtítulo "Fantasia" (1832), o artista joga com a composição e o movimento, bem como com as cores quentes com as quais destaca o aparato da carga.[84]
Eugène Fromentin
editarNa continuidade de Delacroix, Eugène Fromentin, um discípulo e continuador, consegue conjugar a escrita e a pintura, e mostra nessas artes uma força que desabrocha não só na representação da ação, mas também na evocação imóvel de lugares e atmosferas. Ele sublima a fantasia principalmente na sua obra "Année dans le Sahel", e convida o seu leitor a imaginar «aquilo que ela tem de mais impetuoso na desordem, de mais impercetível na velocidade, de mais resplandecente nas cores inundadas pelo sol»,[nt 6] fala nos gritos dos cavaleiros, dos clamores das mulheres, da algazarra da pólvora, do terrível galope dos cavalos lançados em voo, do tilintar, do ruídos de mil coisas sonoras.[85][86]
Fromentin convidou Delacroix para ilustrar essa obra, pois segundo Fromentin, Delacroix era o único homem que tinha a imaginação engenhosa e o poder, a audácia e a capacidade para compreender e traduzir esse espetáculo e reproduzi-lo em pintura.[87] Como Delacroix não respondeu ao convite, Fromentin decide ser ele próprio a fazer a tradução pictórica da fantasia em em 1869 apresenta o seu quadro "Uma fantasia: Argélia",[88] atualmente em exposição no Musée Sainte-Croix de Poitiers.[81]
Outros
editarA "Fantasia Árabe" do catalão Marià Fortuny é um dos quadros mais originais que existem sobre o tema, representando não uma clássica carga equestre, mas um grupo de guerreiros marroquinos exceutando o seu espetáculo ritual a pé, imersos numa intensa luz, que dá força e detalhe à cores e contornos, num dramatismo que contrasta com o segundo plano vaporoso e sombrio.[89]
O alemão Otto von Faber du Faur, considerado um grande pintor de batalhas, ficou fascinado pelo brilho da luz de verão em África, o deserto e as tribos beduínas, os cavaleiros. Ele pinta a sua obra Fantasia durante a sua viagem a Marrocos em 1883. Depois disso pinta Fantasia no encontro de duas tribos em 1885.[90]
Há vários outros pintores que também representam a fantasia nos seus quadros desde meados do século XIX.[82]
Notas
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Fantasia (Maghreb)», especificamente desta versão.
- ↑ Do termo árabe baroud ou barude,[3][4] que significa "pólvora negra", usada também na expressão "pólvora de honra".
- ↑ Caracolar: Andar em espiral ou em ziguezague.
- ↑ Piafar: bater com os cascos no chão.
- ↑ «Manège» no texto original. Possivelmente a tradução mais comum do termo francês seja apenas carrossel, mas pode também ter outros significados. Ver artigo «Manège (attraction)» na Wikipédia em francês.
- ↑ Texto original: «Les cavaliers se donnent aussi souvent le plaisir d’exécuter des phantasias, exercice qui consiste à faire faire des bonds, des sauts et des cabrioles à son cheval, à le faire caracoler, se cabrer, ruer, hennir, piaffer avec colère, blanchir son mors d’écume. Les Arabes sont très friands de cette manœuvre, c’est le manège de prédilection de nos dandys dans leurs promenades au bois de Boulogne, sans songer, le moins du monde, qu’ils pratiquent la phantasia arabe.»
- ↑ Texto original: «ce qu’il y a de plus impétueux dans le désordre, de plus insaisissable dans la vitesse, de plus rayonnant dans des couleurs crues frappées de soleil».
- ↑ Marcilhac, Félix (1995). La vie et l&oeuvre de Jacques Majorelle (em francês). Courbevoie (Paris): ACR Edition. p. 36. 288 páginas. ISBN 9782867700774. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Margueritte, Jean-Auguste (1869). Chasses de l'Algerie, et notes sur les arabes du sud (em francês). [S.l.]: Furne, Jouvet. p. 276. 333 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b c Benzakour, Fouzia; Gaadi, Driss; Queffélec, Ambroise (2000). Le Français au Maroc: Lexique et contacts de langues (em francês). Bruxelas: De Boeck Supérieur. p. 154. 356 páginas. ISBN 9782801112601. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 4 de março de 2014
- ↑ a b c Queffélec, Ambroise (2002). Le français en Algérie: lexique et dynamique des langues (em francês). Bruxelas: De Boeck Supérieur. p. 199. 590 páginas. ISBN 9782801112946. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 4 de março de 2014
- ↑ «Archives marocaines». Revue du monde musulman (em francês). 21: 239. 1913. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Doutté, Edmond (1905). Merrâkech (em francês). Paris: Comité de Marrocos. p. 266. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Quedenfeldt, M. (1903). «La population berbère au Maroc». Revue africaine (em francês) (47): 59-60
- ↑ Gaultier-Kurhan, Caroline (2003). Le patrimoine culturel marocain (em francês). [S.l.]: Maisonneuve & Larose. p. 34. 429 páginas. ISBN 9782706816963
- ↑ Delheure, Jean (1987). Agerraw n iwalen teggargrent-tarumit: Dictionnaire ouargli-français (em francês). Paris: Peeters. p. 29. 493 páginas. ISBN 9782852971974. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Cellard, Jacques (2004). Les racines grecques du vocabulaire français (em francês). [S.l.]: De Boeck Supérieur. p. 63. 112 páginas. ISBN 9782801113547. Consultado em 4 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ Jullien, Marc-Antoine; Jullien, Auguste; Carnot, Lazare Hippolyte (1828). Revue encyclopédique: liberté, égalité, association (em francês). 40. Paris: [s.n.] p. 384. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Fantasia». www.larousse.fr (em francês). Encyclopédie Larousse. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 4 de abril de 2012
- ↑ a b c «Fantasia». www.cnrtl.fr (em francês). Centre National de Ressources Textuelles et Lexicales. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Lanly, André (1962). Le français d’Afrique du Nord: étude linguistique (em francês). 1. [S.l.]: PUF. p. 44-45
- ↑ Kapchan, Deborah Anne (1996). Gender on the market: Moroccan women and the revoicing of tradition (em inglês). [S.l.]: University of Pennsylvania Press. p. 205. 325 páginas. ISBN 9780812214260. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Paulmier, Ad (1850). Dictionaire français-arabe (idiome parlé en Algérie) (em francês). [S.l.]: Hachette. p. 339. 911 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Marin, Scipion (1840). Evénements et aventures en Égypte en 1839 (em francês). 1. Paris: Grimbert et Dorezx. p. 163,165. 322 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Bolle, J.-A. (1839). Souvenirs de l'Algérie, ou Relation d'un voyage en Afrique pendant les mois de septembre et d'octobre 1838 (em francês). Angoulême: Impr. de J. Broquisse. p. 195-196. 276 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Rahal, K.; Guedioura, A.; Oumouna, M. (2009). «Paramètres morphométriques du cheval barbe de Chaouchaoua, Algérie» (PDF). Revue de Médecine Vétérinaire (em francês). 12 (160): 586-589. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Briand-Ponsart, Claude (2005). Identités et culture dans l'Algérie antique (em francês). Spécificité et identité des cavaliers africains. [S.l.]: Publications des universités de Rouen et du Havre. p. 236. 504 páginas. ISBN 9782877753913. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b García-Arenal, Mercedes; Páez López, Jerónimo; Mayor, Federico; Alvarez de Morales, Camilo; Ruiz-Matas (1997). Al-Andalus allende el Atlántico (em espanhol). [S.l.]: Éd. UNESCO. p. 234-252. 271 páginas. ISBN 9789233033733. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Fesquet, Frédéric-Auguste-Antoine Goupil (1844). Voyage d’Horace Vernet en Orient (em francês). 2. Bruxelas: Societé Typographique Belge. p. 30. 228 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b c d e Frisch, René-Jules; David, H. (1892). Guide pratique en pays arabe (em francês). [S.l.]: Berger-Levrault; Impr. Martelet. p. 41, 42, 58, 157. 377 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Yelles-Chaouche, Mourad (2005). Cultures et métissages en Algérie: la racine et la trace. Paris: L'Harmattan. p. 85. 387 páginas. ISBN 9782747593427. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Pereira, Carlos (2009). Parler aux chevaux autrement: Approche sémiotique de l'équitation (em francês). [S.l.]: Editions Amphora. p. 16. 160 páginas. ISBN 9782851807755. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Vermeyen Jan Cornelisz - Une fantasia à Tunis». Inventaire des arts graphiques (arts-graphiques.louvre.fr) (em francês). Museu do Louvre. Consultado em 4 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ «Jan Cornelisz Vermeyen — Tournoi militaire à Tunis». Inventaire des arts graphiques (arts-graphiques.louvre.fr) (em francês). Museu do Louvre. Consultado em 4 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ «Jan Cornelisz Vermeyen — Tournoi militaire à Tunis». Inventaire des arts graphiques (arts-graphiques.louvre.fr) (em francês). Museu do Louvre. Consultado em 4 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ a b Mármol Carvajal, Luis del; ed: Vittu, Jean-Pierre; Miled, Mika Ben (2007). Histoire des derniers rois de Tunis: du malheur des Hafçides, de la prise de Tunis par Charles Quint-- de Kheyr-ed-Din Barberousse, Darghut-- et autres valeureux raïs (em francês). [S.l.]: Éditions cartaginoiseries. p. 14. 164 páginas. ISBN 9789973704054. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Arveiller, Raymond (1985). «Notes d'étymologie et de lexique». H. Champion. Revue de linguistique romane (em francês). 49 (193-196): 119-134. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Chénier, Louis de (1787). Recherches historiques sur les Maures: et histoire de l'empire de Maroc (em francês). 3. Paris: Ed. do autor. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Poiret, Jean-Louis Marie (1789). Voyage en Barbarie, ou Lettres écrites de l'ancienne Numidie pendant les années 1785 & 1786: sur la religion, les coutumes & les mœurs des Maures & des Arabes-Bédouins; avec un essai sur l'histoire naturelle de ce pays (em francês). 1. Paris: Chez J. B. F. (née de la Rochelle). p. 184-185. 364 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Macfarquhar, Colin; Bell, Andrew (1797). Encyclopædia britannica: or, A dictionary of arts, sciences, and miscellaneous literature (em inglês). 12, parte 1 3 ed. Edinburgo: [s.n.] p. 352. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Delacroix, Eugène (1893–1895). Journal de Eugène Delacroix (em francês). 1. Paris: Librairie Plon. p. 159-169. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Faré, Michel-A.; Baderou, Henri; Valéry, Paul (1939). Les chefs-d’œuvre du musée de Montpellier: exposition Mars-Avril 1939 (em francês). [S.l.]: Musée de l'Orangerie. p. 41. 116 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Hugo, Victor (1882). Les orientales (em francês). Paris: Georges Chamerot. p. VI. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Eugène Fromentin - Une fantasia. Algérie en 1869». www.musee-orsay.fr (em francês). Museu de Orsay. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Larcher, Jules (outubro de 1913). «Aimé Morot — 1850-1913». Nancy. Bulletin des sociétés artistiques de l’Est (em francês). 19 (10): 110-126
- ↑ Feltkamp, Ronald (2003). Théo van Rysselberghe: monographie et catalogue raisonné (em francês). [S.l.]: Lannoo Uitgeverij. p. 30. 535 páginas. ISBN 9782859173890. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Théo Van Rysselberghe (1862-1926): évolution artistique». www.lemusee.be (em francês). Le musée virtuel de l'art belge. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 2 de abril de 2012
- ↑ Schoelcher, Victor (1846). L’Égypte en 1845 (em francês). Paris: Pagnerre. p. 180. 366 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Merruau, Paul M.; Charton, Édouard (1863). Le tour du monde: nouveau journal des voyages. Une excursion au canal de Suez (em francês). 2. Paris: Hachette. p. 18. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Mage, Eugène (1868). Voyage dans le Soudan occidental (Sénégambie-Niger) (em francês). Paris: Hachette. p. 78. 693 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Frussaux, Eugène (1907). «Notes sur les Moundans». Paris. Bulletins et Mémoires de la Société d'anthropologie de Paris (em francês). 8 (8): 273-295. ISSN 1777-5469. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Ouennoughi, Mélica (2005). Les déportés maghrébins en Nouvelle-Calédonie et la culture du palmier dattier de 1864 à nos jours (em francês). Paris: L’Harmattan. p. 70-71. 374 páginas. ISBN 9782747596015
- ↑ Giraudeau, Fernand (1895). Napoléon III intime (em francês). [S.l.]: Adamant. p. 166. ISBN 9780543921628
- ↑ Dulaurier, Édouard (1860). Revue de l’Orient et de l’Algérie et de colonies: bulletin et actes de la Société orientale (em francês). 12. [S.l.: s.n.] p. 297-298. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Hounet, Yazid Ben (2009). L’Algérie des tribus : le fait tribal dans le Haut Sud-Ouest contemporain (em francês). [S.l.]: L’Harmattan. p. 349. 389 páginas. ISBN 9782296091146
- ↑ Hermassi, Mohamed Salah (2004). Une approche de la problématique de l’identité : le Maghreb arabe contemporain (em francês). Paris: L’Harmattan. p. 86. 167 páginas. ISBN 9782747564809
- ↑ a b Rahal, Karim (2008). Situation du cheval en Algérie (em francês). Blida: Département des sciences vétérinaires. Université de Blida. p. 1
- ↑ a b c Gastineau, Benjamin (1861). Les femmes et les mœurs de l’Algérie (em francês). Paris: Michel Lévy frères. p. 320. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Journal de guerre n°32, semaine du 9 mai 1940». ECPAD (Établissement de Communication et de Production Audiovisuelle de la Défense; www.ecpad.fr) (em francês). Miniestério da Defesa da França. 2010. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 20 de julho de 2010
- ↑ a b Mornand, Félix (1856). La vie arabe (em francês). Paris: Michel Lévy. p. 57-58. 319 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Medjeber, Smaïl (2006). ABC amazigh: Une expérience éditoriale en Algérie (em francês). Paris: L’Harmattan. p. 139. 241 páginas. ISBN 9782296007819
- ↑ Valensi, Lucette (1990). «Le roi chronophage. La construction d'une conscience historique dans le Maroc postcolonial». Cahiers d’études africaines (em francês). 30 (119): 279-298. ISSN 1777-5353. doi:10.3406/cea.1990.1609. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Kilani, Mondher (1992). La construction de la mémoire: le lignage et la sainteté dans l’oasis d’El Ksar (em francês). [S.l.]: Labor et Fides. p. 217. 337 páginas. ISBN 9782830906424. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Bard, Joseph (1854). L’Algérie en 1854: itinéraire général de Tunis à Tanger (em francês). Paris: L. Maison. p. 89. 251 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b c d Thierry-Mieg, Charles (1862). Six semaines en Afrique : souvenirs de voyage (em francês). Paris: Lévy frères. p. 153-154. 356 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Clergeau, Jean-René (março de 1990). «Les fusils "moukhalas"». Cibles (em francês) (240): 68-71
- ↑ a b Guérin, Victor (1862). Voyage archéologique dans la Régence de Tunis (em francês). 1. Paris: H. Plon. p. 74. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Revon, Louis (outubro de 1862). «Croquis algériens: les courses d'automne». Annecy: Académie florimontane d'Annecy. Revue savoisienne (em francês). 46-47 (10, 18): 86-87. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Abu Bakr b. Badr Ibn al-Mundir; Perron M. (trad.) (1852). Le Nâcérî: La perfection des deux arts ou traité complet d'hippologie et d'hippiatrie arabes (em francês). Paris: Bouchard-Huzard. p. 307. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Segonzac, Édouard Marie René Bardon de (1903). Voyages au Maroc (1899-1901) (em francês). Paris: Armand Colin. p. 93, 155, 191. 408 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Reysoo, Fenneke (1991). Pèlerinages au Maroc: Fête, politique et échange dans l’islam populaire (em francês). Paris: Éd. de la Maison des sciences de l’homme. p. 155. 227 páginas. ISBN 9782882790033. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Loti, Pierre (1890). Au Maroc (em francês). Paris: Calmann Lévy. p. 91. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Daumas, Eugène (dezembro de 1857). «La Civilité puérile et honnête chez les Arabes». Société historique algérienne. Revue africaine (em francês) (8). 158 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Amat, Charles (1888). M'zab et les M'zabites (em francês). Paris: Challamel. p. 195 Reeditado em 2011 por Nabu Press. ISBN 9781271154432
- ↑ Duveyrier, Henri; Bourguignat, Jules René; Cosson, Ernest Saint-Charles (1864). Exploration du Sahara: Les Touâreg du nord (em francês). 1. [S.l.]: Challamel Aîné. p. 430. 499 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «La production de travail - La monte est vivace: fantasia de dromadaires Targui en Algérie». camelides.cirad.fr (em francês). Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique Pour le Développement. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Prasse, Karl-G. (2003). Dictionnaire touareg-français (Niger) (em francês). 1: A-L. [S.l.]: Museum Tusculanum Press. p. 46. 1031 páginas. ISBN 9788772898445. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Tauzin, Aline (2007). «Femme, musique et islam. De l'interdit à la scène». Presses Universitaires du Mirail. Musiciennes (em francês) (25): 158-159, note 14. ISBN 9782858169009. ISSN 9782858169009 Verifique
|issn=
(ajuda). Consultado em 4 de abril de 2012 - ↑ Rozet, Claude Antoine; Carette, Ernest (1856). L’Univers — Histoire et description de tous les peuples: Algérie. États Tripolotains. Tunis (em francês). [S.l.]: Firmin Didot frères
- ↑ a b Vayssettes, Eugène (setembro de 1862). «Histoire des derniers beys de Constantine, depuis 1793 jusqu'à la chute d'Hadj Ahmed — Ahmed Bey El-Mamlouk (pour la 2e fois — 1820)». Revue africaine (em francês). 6 (35). 392 páginas. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Guérin, Victor (1862). «X». Voyage archéologique dans la Régence de Tunis (em francês). 1. Paris: H. Plon. p. 235-236. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ a b c d e «Réglement de la Fantasia». www.abcb.be (em inglês). Association Belge du Cheval Barbe. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 4 de abril de 2012
- ↑ Rabia, Boualem (2005). Florilège de poésies kabyles: Le viatique du barde (PDF) (em francês). [S.l.]: L’Odyssée. p. 45. ISBN 9961955439. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original (PDF) em 27 de outubro de 2011
- ↑ a b «Fedération Royale Marocaine des Sports Équestres». www.frmse.ma (em francês). Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Équitation traditionnelle et Fantasia». Portal equestre.ma (em francês). 4 de dezembro de 2004. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 14 de outubro de 2010
- ↑ a b «L'art et la tradition». fantasia-guercif.com (em francês). Fantasia Nationale de Guercif. Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 12 de maio de 2012
- ↑ «SAR le Prince Moulay Rachid préside la cérémonie de remise du Trophée Hassan II des arts équestres traditionnels». www.maroc.ma (em francês). Portal nacional de Marrocos. 28 de junho de 2010. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 4 de abril de 2012
- ↑ a b Une fantasia: Algérie (1869). Huile sur toile, 103,5 cm x 143,5 cm. Musée des beaux-Arts, Poitiers.
- ↑ a b «La fantasia ou Tbourida – Etude du mouvement, de la vitesse – Aquarelle». masmoulin.blog.lemonde.fr (em francês). Le Monde. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Delacroiz Eugène - Fantasia arabe devant Mequinez vers 1832». Inventaire des arts graphiques (arts-graphiques.louvre.fr) (em francês). Museu do Louvre. Consultado em 4 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ «Exercices militaires des Marocains - Eugène Delacroix». museefabre.com (em francês). Museu Fabre de Montpellier. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 4 de abril de 2012
- ↑ Christin, Anne-Marie (1979). «Fromentin et le monde arabe à travers Un été dans le Sahara et Une année dans le Sahel». Presses Universitaires Septentrion. Colloque Eugène Fromentin: Maison Descartes, Amsterdam [30 septembre-1O octobre 1976] (em francês). ISBN 9782859391164. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Turner, Jane (2000). The Grove dictionary of art: From Monet to Cézanne : late 19th-century French artists (em inglês). [S.l.]: St. Martin's Press. p. 184. 434 páginas. ISBN 9780312229719
- ↑ Fromentin, Eugène (1887). Une année dans le Sahel (em francês). Paris: E. Plon. p. 376-377. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ Thompson, James; Wright, Barbara (1987). La vie et l'œuvre d'Eugène Fromentin (em francês). Courbevoie: ACR Edition. p. 245. 336 páginas. ISBN 9782867700217. Consultado em 4 de abril de 2012
- ↑ «Arab Fantasia». art.thewalters.org (em inglês). Museu de Arte Walters de Baltimore. Consultado em 4 de abril de 2012. Cópia arquivada em 4 de abril de 2012
- ↑ «Faber du Faur, Adolph Eduard Otto von». www.deutsche-biographie.de (em alemão). Deutsche Biographie. Consultado em 4 de abril de 2012
Bibliografia adicional
editar- Holmes, Burton (1919). Burton Holmes travelogues (em inglês). 1. [S.l.]: The Travelogue Burea. Consultado em 4 de abril de 2012
- Lorenzo, Annie; Réau Éric (ilust.) (1988). Cheval et tradition en Afrique du Nord : l’exemple de l’Algérie (em francês). Paris: Caracole. 119 páginas. ISBN 9782828903329
- Rauzier, Marie-Pascale; Tréal, Cécile; Ruiz, Jean-Michel (1997). Moussems et fêtes traditionnelles au Maroc (em francês). Courbevoie: ACR Edition. ISBN 9782867701047. Consultado em 4 de abril de 2012
- Richer, Xavier; Sedrati, Azzedine; Tavernier, Roger; Wallet, Bernard (1997). L'art de la fantasia: cavaliers et chevaux du Maroc (em francês). Paris: Plume. 111 páginas. ISBN 9782841100583
Ligações externas
editar- «Fedération Royale Marocaine des Sports Équestres». www.frmse.ma (em francês). Consultado em 4 de abril de 2012
- «Portal equestre.ma» (em francês). Consultado em 4 de abril de 2012
- «Fantasia Nationale de Guercif». fantasia-guercif.com (em francês). Consultado em 4 de abril de 2012. Arquivado do original em 10 de maio de 2012