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A pequena ilha de Delos[1] ou Delo[1] (grego: Δήλος, Dilos), com apenas 3,14 km², situa-se no centro de um grupo de ilhas, chamadas Cíclades, no sul do Mar Egeu, tendo sido um dos principais portos em importância da região durante o período clássico e helenístico[2]. Além disso a ilha também era o berço de nascimento de duas divindades do panteão grego, sendo elas o deus Apolo e a deusa Ártemis[3]>, que eram responsáveis por outra característica marcante da ilha, que nesse caso seriam os santuários para esses deuses.

Delos 

Uma das nove estátuas dos Leões de Naxos

Critérios C (ii) (iii) (iv) (vi)
Referência 530 en fr es
Região Mediterrâneo
País Grécia
Coordenadas 37°23'36.4"N 25°16'15.7"E
Histórico de inscrição
Inscrição 1990

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Foi também a sede da Liga de Delos, que congregava os aliados de Atenas contra Esparta, e onde primeiramente esteve guardado o tesouro da Liga.

Foi declarada património mundial da Humanidade pela UNESCO em 1990.[4]

Entre 900 a.C. e 100 d.C., a ilha de Delos foi o mais importante santuário pan-helénico. Durante o século VII a.C., Delos era um centro jônico conhecido por ser um lugar sagrado. A história de Delos está intimamente relacionada a Apolo, o deus do sol. A ilha é pequena, rochosa, desértica e banhada de luz do amanhecer ao anoitecer, pois nenhuma montanha ou vegetação produz sombras.

Mitologia

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O nascimento de Apolo e Ártemis é uma das descrições mais interessantes da mitologia grega. Hera, a primeira esposa de Zeus, nunca gostou muito de Leto. Vendo-a grávida, obteve da Titã Gaia a promessa de que esta a impediria de achar lugar na terra onde pudesse dar à luz.[5] Então Posídon, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo onde quer que fosse, comoveu-se e fez emergir do mar a ilha de Delos. Sendo que essa ilha flutuante, não pertencendo a Gaia, esta assim não pôde nela exercer o seu poder supremo.

A redescoberta

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Desde o século XVII da nossa era, um número crescente de europeus visitou Delos atraídos pelas ruínas. Em 1873 arqueólogos franceses começaram as escavações que desenterraram um amplo setor onde um dia existiu uma cidade completa, elegante, rica e influente. As ruínas revelaram, esparramadas por toda ilha, pequenos templos dóricos e jônicos, portos, mercados, ginásios, um teatro, praças e imponentes residências. As casas exibiam salas circuladas por colunas de mármore e o assoalho adornado com mosaicos que resistiram em ruínas o passado glorioso.

As ruínas de Delos

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Delos compreende a "Academia do Lago", a "Ágora dos Competaliastas", a "Ágora dos Italianos", a "Casa das Máscaras", a "Casa de Cleópatra", a "Casa de Diadumenos", a "Casa de Dionísio", a "Casa de Hermes", a "Casa de Naxos", a "Casa do Lago", a "Casa dos Golfinhos", a "Cisterna do Teatro", a "Fonte Minoana", o "Santuário de Apolo", o "Teatro", o "Templo de Hera", o "Templo de Ísis", o "Terraço dos Leões" e a "Via Processional", entre outros elementos.

Inscrição de Delos

"Das coisas a mais nobre é a mais justa; e a melhor é a saúde; mas a mais doce é alcançar o que amamos[6]".

Referências
  1. a b Gonçalves, F. Rebelo (1966). Vocabulário da Língua Portuguesa. Coimbra: Coimbra Editora. p. 317 
  2. «Estrabão, Geografia, XIV.5.2». www.perseus.tufts.edu. Consultado em 26 de março de 2024 
  3. «Hymn 3 to Apollo, line 89». www.perseus.tufts.edu. Consultado em 26 de março de 2024 
  4. Centre, UNESCO World Heritage. «Delos». UNESCO World Heritage Centre (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2019 
  5. «O Nascimento de Apolo e Artemis». templodeapolo.net. Consultado em 19 de abril de 2009 
  6. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. [S.l.: s.n.] 

Ver também

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Ligações externas

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