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Classicismo de Weimar

O Classicismo de Weimar (dt. Weimarer Klassik) é um período cultural da Alemanha em que a atividade criativa das quatro maiores personalidades intelectuais da época (Goethe, Schiller, Wieland e Herder) apresenta seu apogeu. Seu início é comumente datado em 1786, com a primeira viagem de Goethe à Itália, e como seu fim estabeleceu-se a morte de Schiller em 1805.

A Corte das Musas de Weimar (1860), de Theobald Freiherr von Oer. Schiller lê nos jardins da Mansão Tiefurt, Weimar. Entre a audiência está Wieland (segunda pessoa sentada a partir da esquerda), Herder (no centro, sentado logo à frente de Wieland) e Goethe (na frente do pilar, à direita).

As características principais do período são a tentativa de resgate de padrões artísticos e estéticos da Grécia antiga; a orientação por ideais humanistas, de harmonia e tolerância a serem alcançados através da arte e da literatura por meio da "educação estética"; a síntese de ideias do Romantismo e do Iluminismo; dentre outras.

Weimar ascende como a capital intelectual da Europa pelas mãos da princesa Anna Amalia, que reuniu os principais nomes da época com o intuito primordial de conduzir a educação de seus filhos. O duque Carlos Augusto também teve um papel central no florescimento cultural de Weimar, ao ter Goethe como seu principal conselheiro e diretor do teatro de Weimar.

Referindo-se a esse período em sua obra Da Alemanha, Madame de Stäel afirma:

Weimar era tida como a Atenas da Alemanha, e, com efeito, tratava-se do único lugar [alemão] onde o interesse pelas belas-artes foi por assim dizer nacional, servindo de laço fraternal entre as pessoas de diversos níveis.[1]

Principais obras da época

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Christoph Martin Wieland

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Johann Wolfgang (von) Goethe

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Johann Gottfried Herder

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Friedrich (von) Schiller

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  1. de Stäel, Madame (2016). «Weimar». Da Alemanha. São Paulo: Unesp