Christmas Attack Zone
"Christmas Attack Zone" é o décimo episódio da quinta temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, e o nonagésimo da série em geral. Foi realizado por John Riggi, que também assumia a função de produtor executivo na temporada, e teve o seu enredo escrito por Tracey Wigfield. A sua transmissão original nos Estados Unidos ocorreu através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC) na noite de 9 de Dezembro de 2010. Diversos atores fizeram uma participação especial no episódio, incluindo Elaine Stritch e Alan Alda, que retornaram à série pela terceira e sétima vez, respetivamente. Outra participação especial foi de Will Forte, antigo membro do elenco do Saturday Night Live, programa de televisão da NBC no qual a criadora de 30 Rock, Tina Fey, iniciou a sua carreira. Elizabeth Banks também fez uma participação no episódio.
No episódio, Jenna Maroney (interpretada por Jane Krakowski) está chateada por ter terminado o seu namoro com Paul L'astnamé (Forte), como planeou ir à festa de Ano Novo de Elton John com ele. A sua amiga Liz Lemon (Fey), no entanto, pensa que, na verdade, a raiva dela é devido a saudades que tem de Paul. Entretanto, num esforço para manter a sua imagem de ator sério e continuar no caminho certo para alcançar o estatuto de EGOT, Tracy Jordan (Tracy Morgan) compra os direitos de um filme de comédia que completou recentemente. A sua intenção inicial é arquivar o filme para evitar perpetuar a sua personalidade cómica. Paralelamente, Liz descobre que Jack Donaghy (Alec Baldwin) não deseja que a sua namorada Avery Jessup (Banks) passe o Natal com a família dele porque ele ainda não contou à mãe dele, Colleen Donaghy (Stritch), acerca da gravidez de Avery. Quando finalmente revela isto à Colleen, a revelação é recebida com menos entusiasmo do que o esperado, principalmente por o casal não ter contraído matrimónio, levando Jack a convidar secretamente o seu pai biológico Milton Greene (Alda) à ceia de Natal, numa tentativa de esclarecer as opiniões de Colleen.
Em geral, os críticos especialistas em televisão do horário nobre consideraram "Christmas Attack Zone" uma forte representação do estilo da série, aplaudindo o equilíbrio entre humor e coração, descrevendo-o como um episódio de Natal bem sucedido que balançou a irreverência caraterística de 30 Rock com a alegria do Natal. Eles elogiaram os momentos memoráveis, atuações de destaque e exploração de dinâmicas familiares complexas. Porém, notaram que a maioria dos episódios de Natal de 30 Rock se inclina para o cinismo, mas mesmo assim apreciaram a capacidade deste episódio para captar a ambivalência que muitos espetadores sentem em relação às reuniões familiares no Natal. Diversos críticos realçaram vários aspetos notáveis, incluindo o regresso de personagens recorrentes, as frases cómicas de Tracy Morgan e o final com Jenna e Paul em travesti. De acordo com o sistema de mediação de audiências Nielsen Ratings, "Christmas Attack Zone" foi assistido por uma média de 4 milhões e 759 mil agregados familiares durante a sua transmissão original norte-americana, e foi-lhe atribuída a classificação de 2,9 e cinco de share entre os telespectadores pertencentes ao perfil demográfico dos 18 aos 49 anos de idade. O episódio destacou-se especialmente entre os jovens adultos de 18-34 anos e homens desta faixa etária.
"Christmas Attack Zone" gerou controvérsia devido à cena na qual Jane Krakowski usa maquilhagem para escurecer a sua pele, uma prática conhecida como blackface, de modo a impersonar Lynn Swann. Diversos críticos de televisão questionaram se a sátira conseguiu efetivamente criticar o racismo ou acabou reforçando estereótipos. No rescaldo dos protestos antirracistas nos Estados Unidos iniciados após a morte de George Floyd, à pedido de Tina Fey e Robert Carlock, ambos produtores executivos e showrunners de 30 Rock, a NBC removeu o episódio de todas as plataformas de streaming e redifusão. Esta decisão dividiu opiniões, com alguns defendendo a remoção por sensibilidade e outros argumentando que a sátira tinha valor educacional. Uma petição pediu a reintegração dos episódios com avisos explicativos, destacando o debate sobre como abordar temas delicados na comédia e preservar obras culturais problemáticas. Hoje, o episódio é visto como um estudo de caso sobre a natureza evolutiva da sensibilidade e da representação nos meios de comunicação social, salientando a importância de debates e reflexões contínuos na indústria do entretenimento relativamente a estas questões críticas.
Produção e desenvolvimento
editar"Christmas Attack Zone" é o décimo episódio da quinta temporada de 30 Rock.[1] Foi realizado por John Riggi e teve o seu enredo redigido por Tracey Wigfield. Esta foi a sétima vez que ambos respetivamente trabalham na realização e no guião de um episódio da série. Para Riggi, que assumia ainda o título de produtor executivo na temporada, esta foi a sua quinta vez a trabalhar como realizador para o seriado, enquanto para Wigfield, foi a sua quarta.[2] Apesar de ter sido creditado como realizador, Riggi já havia redigido também argumentos para episódios de 30 Rock.[3] Embora os seus nomes tenham sido listados na sequência de abertura do episódio, os atores John Lutz e Keith Powell, respetivos intérpretes das personagens J. D. Lutz e James "Toofer" Spurlock, não participaram de "Christmas Attack Zone".[4] Este foi o quarto episódio de 30 Rock no qual as personagens celebram o Natal, após "Ludachristmas", "Christmas Special" e "Secret Santa".[5][6]
Alan Alda e Elaine Stritch participaram de "Christmas Attack Zone" a repetirem os seus respetivos desempenhos como Milton Greene e Colleen Donaghy pelas terceira e sétima vezes.[7][8] Segundo o produtor executivo e co-showrunner Robert Carlock, a participação de ambos atores foi motivada pelas expetativas da equipa do seriado de este ser "o grande [episódio] para nós. É o tão esperado reencontro dos pais biológicos de Jack."[9] Alda já havia contracenado com Alec Baldwin, intérprete de Jack Donaghy e produtor de 30 Rock, no filme The Aviator (2004),[10] mas nunca havia trabalhado com Stritch, apesar de se terem conhecerem previamente.[11] Elizabeth Banks foi outra atriz que fez uma participação especial em "Christmas Attack Zone", a sua nona em 30 Rock como Avery Jessup.[12]
O comediante Will Forte, ex-integrante do elenco do programa de televisão humorístico Saturday Night Live (SNL), também participou de "Christmas Attack Zone". Esta foi a sua terceira participação como Paul L'astnamé, namorado transformista de Jenna; ele também fez uma participação na primeira temporada num papel diferente. O SNL, programa no qual Fey foi argumentista-chefe entre 1999 e 2006, tem muitas conexões com 30 Rock. 30 Rock é muitas vezes visto como um reflexo cómico do SNL, e Liz Lemon como uma versão ficcionada de Fey, encarnando as dificuldades de liderar um programa cómico num ambiente dominado por homens, tal como o seu papel na vida real no SNL. Vários outros ex-alunos do SNL já desempenharam papéis importantes ou fizeram participações especiais em 30 Rock, tais como Fred Armisen, Jimmy Fallon, Siobhan Fallon Hogan, Will Ferrell, Will Forte, Gilbert Gottfried, Bill Hader, Jan Hooks, Julia Louis-Dreyfus, Tim Meadows, Bobby Moynihan, Amy Poehler, Rob Riggle, Horatio Sanz, Molly Shannon, Chris Parnell, Jan Hooks, Rachel Dratch, Jason Sudeikis e Kristen Wiig.[13][14][15] Tanto Tracy Morgan como Fey já integraram o elenco do SNL, com Fey tendo sido ainda a primeira apresentadora feminina do segmento Weekend Update. Além disso, membros da equipa de 30 Rock já trabalharam no SNL, como: John Lutz, argumentista entre 2003 a 2010; Beth McCarthy-Miller, realizadora entre 1995 e 2006; e Steve Higgins, argumentista e produtor de 1995 a 2009.[16][17] Alec Baldwin, apesar de nunca ter integrado o elenco do SNL, detém o recorde de ser o anfitrião do programa por mais vezes, com dezassete vezes.[18]
Enredo
editarLiz Lemon (Tina Fey) é convidada por Jack Donaghy (Alec Baldwin) a passar o Natal com ele para o ajudar a lidar com a visita de ada Avery Jessup (Banks) passe o Natal com a família dele porque ele ainda não contou à mãe dele, Colleen Donaghy (Elaine Stritch), mãe dele. Liz acha estranho o facto de Avery Jessup (Elizabeth Banks), a noiva de Jack, não se juntar a eles para celebrar o Natal, mas apercebe-se imediatamente que Jack não contou à Colleen sobre a gravidez de Avery, que fica furiosa. Liz e Avery convencem Jack a contar a notícia à sua mãe, que não fica entusiasmada pois Jack e Avery não são casados. Para se vingar dela, Jack telefona ao seu pai biológico Milton Greene (Alan Alda), o pai que ela nunca lhe disse que tinha, e convida-o a passar o Natal com eles sem informar que Colleen estará presente. No dia seguinte, Milton chega e Jack explica-lhe que a razão da sua visita é para poder emboscar Colleen, uma vez que ela vê com maus olhos a sua relação com Avery. Mais tarde, Avery chega e fica furiosa com o que Colleen diz acerca da sua relação com Jack. Liz tenta avisar a Colleen sobre o plano de Jack, mas sem sucesso. Ela fica chocada ao ver Milton, mas imediatamente descobre o que Jack está a tramar. Colleen vinga-se de Jack fingindo um ataque cardíaco, o que faz com que Milton e Avery sintam pena dela, abandonando assim o seu plano de repreender Colleen. No hospital, Avery revela que ela e Jack tinham planeado fugir no Ano Novo e faz um convite a todos. Após o anúncio, Liz viaja para White Haven, Pensilvânia, para passar o Natal com a sua família.[19]
Entretanto, o ator Tracy Jordan (Tracy Morgan) é nomeado para um Prémio Globo de Ouro pelo seu papel no drama Hard To Watch, mas apercebe-se que, para ganhar o prémio, tem de atuar como um ator sério. Como resultado, compra os direitos do seu novo filme de comédia, The Chunks 2: A Very Chunky Christmas, para bloquear a distribuição da longa-metragem e aumentar as suas hipóteses de ganhar o prémio. Mais tarde, Tracy decide fazer um evento de caridade para exibir Hard To Watch, que conta a história de um rapaz do centro da cidade que vive no gueto, para as residentes de um abrigo de mulheres. No evento de beneficência, Tracy apresenta o filme, mas decide não o exibir, pois apercebe-se de que rir é o melhor remédio e, ao invés disso, exibe The Chunks 2. As pessoas do abrigo acham o filme hilariante, deixando Tracy feliz.[19]
Ao mesmo tempo, Jenna Maroney (Jane Krakowski) está a ter dificuldades em lidar com a sua separação de Paul L'astnamé (Will Forte). Liz, ao ver Jenna infeliz, visita Paul e diz-lhe que Jenna sente a falta dele. Paul visita Jenna, mas não para reatar a relação, mas sim para lhe dizer que arranjou uma fantasia brilhante para a festa de New Queer's Eve, à qual os dois foram convidados e decidem se vestir como um fenómeno da cultura popular do ano anterior. Sem o conhecimento de Paul, Jenna também tem a mesma ideia de fantasia que ele e, como resultado, os dois voltam a ficar juntos.[19]
Referências culturais
editarA trama de Tracy, que o vê a se esforçar para manter a sua imagem de ator sério e continuar no caminho certo para alcançar o estatuto de EGOT, foi inspirada em Sullivan's Travels (1941), filme realizado por Preston Sturges sobre um realizador de filmes de comédia que quer que o estúdio o deixe fazer um filme sério.[20] Além disso, a trama parodiou a situação enfrentada por Eddie Murphy em 2007, ano no qual recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário pelo seu papel no drama Dreamgirls (2006), mas aparentemente não venceu devido ao lançamento da comédia Norbit (2007).[21] O filme de Tracy, The Chunks 2: A Very Chunky Christmas, foi visto por analistas de televisão como uma paródia de diversos filmes de comédia sobre famílias afro-americanas, incluindo Nutty Professor II: The Klumps (2000) e Norbit,[20][22] e ainda da personagem fictícia Madea, interpretada por Tyler Perry.[23] Tracy afirma ter participado no programa de televisão Charlie Rose para promover a sua nova imagem séria.[22] Mais tarde, Tracy declara que na sua posição de ator, o seu trabalho é "dizer a verdade, segurar o espelho à humanidade e vender Proactiv," uma referência a Proactiv Solution, um tratamento tópico de venda livre para formas leves a moderadas de acne, e ao fato de que o produto tem muitos porta-vozes famosos.[24]
No início do episódio, Jack convida Liz a ir ao Kmart da Pennsylvania Station e depois assistir ao filme Tootsie.[22] Mais tarde, no escritório dele, Liz argumenta ter descoberto que Jack ainda não havia revelado a gravidez de Avery à Colleen pois tem assistido a muitos episódios de The Mentalist, o que lhe tornou numa especialista em linguagem corporal, um talento similar ao do protagonista da série interpretado por Simon Baker.[20][24][25][22] Quando Colleen finge o seu ataque cardíaco, Milton reitera que Jack deve lhe ouvir pois ele é um doutor, ao que Jack acrescenta "... de História." Isto foi apontado por alguns críticos de televisão como uma referência a M*A*S*H, série de televisão na qual Alan Alda interpretou o cirurgião-chefe Benjamin Franklin "Hawkeye" Pierce.[26] A interpretação a cappella de "O Holy Night" com a qual o episódio termina é uma homenagem ao episódio "Holy Night" de The West Wing.[24][25]
30 Rock frequentemente incorpora piadas e referências ao desporto, utilizando-as muitas vezes como veículo de sátira ou como meio de explorar a personalidade das suas personagens. Estas referências vão desde piadas rápidas a pontos de enredo mais extensos. Jack, um titã empresarial apaixonado por tudo o que é tradicionalmente "masculino", utiliza regularmente metáforas desportivas para enquadrar as suas estratégias empresariais. O seria também goza com atletas ou eventos desportivos específicos, inclusive quando Tracy afirmou ser "o Brian Dennehy negro" num episódio, e as suas interações bizarras com o desporto são muitas vezes motivo de riso, refletindo a natureza imprevisível da sua personagem. Além disso, 30 Rock referencia e goza com o panorama dos meios de comunicação social desportivos, colocando Liz muitas vezes em situações fora do seu elemento, permitindo ao programa realçar a desconexão entre a cultura obcecada pelo desporto e as pessoas que não a seguem, tais como piadas sobre os Cleveland Cavaliers no episódio "Cleveland" e o ânimo em torno de LeBron James na altura. Uma referência desportiva de destaque ocorre em "Stride of Pride" num debate sobre se as mulheres são ou não engraçadas, que foi comparado a competições desportivas ridículas, como se as mulheres precisassem "ganhar" em ser engraçadas da mesma forma que as equipas ganham no desporto.[27] Numa das cenas finais de "Christmas Attack Zone", no evento New Queer's Eve, após reatarem a sua relação, Paul veste-se como a personagem de Natalie Portman em Cisne Negro (2010), e Jenna veste-se como Lynn Swann, antigo wide receiver da equipa de futebol gridiron Pittsburgh Steelers.[20][24][28]
Transmissão e repercussão
editarNos Estados Unidos, "Christmas Attack Zone" foi transmitido pela primeira vez na noite de 4 de Fevereiro de 2010 através da NBC como o nonagésimo episódio de 30 Rock,[1] e o primeiro a ser emitido no novo horário das 22 horas, como a série foi movida do seu horário habitual das 20h30 para acomodar a estreia do seriado Perfect Couples.[29]
"Christmas Attack Zone" ganhou reconhecimento adicional para além da sua exibição inicial. Num notável crossover televisivo, este episódio foi apresentado ao lado de outros dois de 30 Rock, "Jackie Jormp-Jomp" e "Mrs. Donaghy", como a pista de USD 1 000 na categoria "Sitcom por episódios" em Jeopardy!, um programa de perguntas e respostas. Esta colocação indica que os produtores de Jeopardy! consideraram estes episódios entre os mais difíceis de identificar a partir de breves descrições.[30] Numa cena de "Christmas Attack Zone", Jack e Avery dizem sarcasticamente: "Happy Holidays... is what terrorists say," sublinhando como desejar "Feliz Natal" está alinhado com valores tradicionais. Em 2013, num artigo do portal Business Insider, o comentarista Josh Barro apontou que o uso de um slogan semelhante numa caneca pelo Comité Nacional Republicano do Congresso (NRCC), "Happy Holidays is what liberals say," não só relembra a piada de 30 Rock, mas também é uma versão menos espirituosa e mais séria, ilustrando como a mensagem política reflete a sátira, mas sem o humor ou a ironia. De acordo com Barro, o uso da fonte Comic Sans na caneca do comité enfatiza ainda mais o humor involuntário ou a natureza simplista da campanha.[31]
Audiência
editarDe acordo com as estatísticas publicadas pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, a transmissão original norte-americana do episódio foi assistida em 4 milhões e 759 mil agregados familiares. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 2,9 e cinco de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, o que significa que 2,9 por cento de todas as pessoas dos 18 aos 49 anos de idade de todos os lares com televisão nos Estados Unidos estavam sintonizados ao episódio, e dentre todas as famílias que estavam ativamente a ver televisão no momento da transmissão, cinco por cento estavam a ver este episódio. O enfoque no grupo demográfico 18-49 é significativo porque este grupo etário é considerado o mais valioso para os anunciantes, representando um público-alvo fundamental para muitas redes. Uma classificação ou quota mais elevada neste grupo indica frequentemente um maior potencial de receitas publicitárias.[32]
Em termos de desempenho no perfil demográfico dos aultos com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos, a transmissão de "Christmas Attack Zone" foi impulsionada pela emissão de um episódio da série Community antes de si, o que rendeu a 30 Rock um aumento de onze por cento. Além disso, 30 Rock registou um aumento de igual percentagem por entre este público em relação à média da NBC para essa faixa horária durante a temporada televisiva de 2009-10, o que realça uma melhoria em desempenho. Na sua noite de transmissão, 30 Rock teve um desempenho forte, ficando a dois pontos de share da liderança do seu horário de transmissão no perfil demográfico. Porém, em comparação ao desempenho de todos outros programas transmitidos no mesmo horário daquela noite pelas quatro outras principais emissoras dos Estados Unidos, o seriado teve a classificação mais alta nos grupos demográficos dos telespetadores dos 18-34 anos e telespetadores masculinos dos 18-34 anos, atraindo telespectadores dentro do grupo demográfico mais visado pelos anunciantes.[33]
Uma métrica importante em termos de audiência é a classificação "ao vivo mais sete dias." As redes de televisão e os anunciantes não consideram apenas quem viu um programa em direto ou no mesmo dia em que foi para o ar (conhecido como "em direto mais o mesmo dia"), mas também as pessoas que o assistiram no espaço de uma semana ("em direto mais sete dias"). Esta janela alargada capta os telespectadores que gravam programas para ver mais tarde, o que é mais comum nos programas com seguidores fiéis, mas com audiências mais baixas em direto. Para 30 Rock, até à transmissão de "Christmas Attack Zone", a adição desses espectadores atrasados aumentou a sua audiência no perfil demográfico 18-49 em 27 por cento, em média. Este aumento sugere que, embora 30 Rock nem sempre tenha grandes audiências em direto, tem uma base de fãs sólida que acompanha os episódios no espaço de uma semana, e representou o terceiro maior ganho percentual entre as comédias de meia hora, ficando apenas atrás de The Office e Modern Family. Estes telespectadores em atraso ajudam as redes a avaliar com maior exatidão a popularidade geral de um programa, mesmo que não atinja o topo das audiências em direto.[33]
Análises da crítica
editarCríticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
A.V. Club | B+[20] |
TV Fanatic | [25] |
Em geral, os críticos especialistas em televisão do horário nobre expressaram opiniões positivas por "Christmas Attack Zone", descrevendo-o como "perfeito" em termos de equilíbrio entre a alegria das festas e a irreverência caraterística do seriado. Muito apreço foi endereçado ao desempenho de Tracy Morgan e a exploração de dinâmicas familiares complexas, particularmente a relação entre Jack e a sua mãe Colleen. Os críticos apreciaram a capacidade do programa de captar a ambivalência que muitos espectadores sentem em relação às reuniões de festividades com os familiares.[28]
O crítico de televisão Charles Bramesco elaborou um ponto de vista para o portal Inside Hook no qual enalteceu como "nenhuma outra sitcom acertou em cheio no Natal tão perfeitamente quanto 30 Rock," constantando como os episódios de Natal da série equilibram normalmente o cinismo com o sentimentalismo, captando a ambivalência que muitos membros da Geração X sentem em relação às reuniões festivas com familiares. O crítico destacou a relação complicada de Jack e Colleen como um tema central em vários episódios de Natal, mostrando a sua dinâmica disfuncional mas, em última análise, amorosa. Através destas histórias recorrentes, segundo Bramesco, a série explora temas como o sacrifício dos pais, o perdão e a luta para conciliar noções idealizadas de família com realidades duras.[34] A periodicista Claire Zulkey desenvolveu um artigo similar para o portal de entretenimento A.V. Club, no qual expressou que os episódios natalinos de 30 Rock misturam, de forma excecional, humor, sátira e momentos comoventes, desafiando as normas televisivas convencionais do Natal. Segundo ela, eles começam com uma alegria festiva, passando depois para um conteúdo mais sombrio e cínico, muitas vezes acompanhado de bebedeiras, disfunções familiares ou humor racial, e terminam com um sentimentalismo genuíno, geralmente com números musicais.[35]
Na sua apreciação para o portal Uproxx, o colunista Alan Sepinwall ficou agradavelmente surpreendido com a participação de Stritch e o seu desempenho "agradável," visto que ele não era fã da personagem dela na série, salientando que o episódio "valeu a pena" só por causa disso.[21] O colunista Dan Forcella, no seu julgamento para o blogue TV Fanatic, louvou a atuação "excecional" de Alda, cujas piadas foram "excelentes" ao longo do episódio, e elogiou a montagem final "fantástica" com o elenco envolvido em várias actividades absurdas ao som de "O Holy Night".[25] A periodicista Meredith Blake expressou uma opinião similar no seu ponto de vista para o jornal Los Angeles Times, no qual acrescentou aplausos à interpretação de Stritch. Blake viu "Christmas Attack Zone" como um "episódio festivo bem sucedido", destacando vários momentos, incluindo as observações de Liz inspiradas em The Mentalist, os métodos criativos de Avery para esconder a gravidez, e a posição de Jack contra a "Guerra ao Natal."[23]
O blogueiro Johnny Firecloud, escrevendo uma análise para o portal CraveOnline, expressou agrado pelos papéis "maravilhosamente engraçados" de Stritch e Alda,[36] enquanto a repórter Annie Barrett, na sua recapitulação para o periódico Entertainment Weekly, aclamou o timing cómico de Stritch e Alda, destacando as suas actuações como os pontos altos do episódio. Barrett enalteceu ainda a cena na qual Jenna e Paul estão vestidos como personagens de Cisne Negro, notando a inteligência de emparelhar Lynn Swann com Natalie Portman.[24] No seu julgamento para o jornal independente Indiana Daily Student publicado pela Universidade de Indiana, o diarista Brad Sanders manifestou que foi "muito divertido ver" todas as subtramas se desenrolarem no que ele considera "provavelmente um dos dois ou três melhores episódios da temporada até agora. Na verdade ... pode ter sido o melhor episódio de Natal de 30 Rock até agora."[28]
O gazeteiro Steve Kandell, na sua opinião para o portal Vulture da revista New York, considerou "Christmas Attack Zone" um episódio decente, mas não extraordinário, principalmente em comparação com os padrões habituais de 30 Rock. Kandell notou que "algumas piadas pareceram forçadas ou que não tiveram um bom resultado, apesar de ocasionalmente terem sido boas," concluindo que, "embora não tenha sido o melhor da série, ainda assim foi agradável, especialmente na montagem final com várias cenas absurdas de férias ao som de 'O Holy Night'."[22] Um sentimento similar foi exteriorizado no comentário do gazetista Zack Handlen para o A.V. Club, no qual analizou como 30 Rock luta frequentemente com o sentimentalismo, dando prioridade ao humor em detrimento de momentos emocionais genuínos. No entanto, notou que vinha vindo a melhorar na quinta temporada, encontrando um melhor equilíbrio entre a comédia e a profundidade. Embora não o considere um dos melhores episódios de Natal, observou-o como um "episódio festivo sólido com boas piadas e um momento final doce."[20] Um tom ainda menos negativo foi manifestado pelo colunista Bob Sassone, contribuinte do portal TV Squad do serviço AOL, que sentiu que "Christmas Attack Zone" não foi "o melhor episódio de Natal da [série]," argumentando sobre como episódios festivos passados "foram melhor estruturados e tinham mais coração." Sassone notou que o problema com "Christmas Attack Zone" foi a subtrama de Tracy, "que não foi muito engraçada" e acabou por prejudicar.[37]
Controvérsia
editar"Christmas Attack Zone" foi alvo de controvérsia e críticas devido à cena na qual Jenna, personagem desempenhada por Jane Krakowski, é vista caraterizada com maquilhagem para escurecer a sua pele, de modo a imitar Lynn Swann.[20][24][28] O autor afro-americano Nicholas Sammond levantou questões importantes sobre a comédia e o comentário social no livro Birth of An Industry: Blackface Minstrelsy and the Rise of American Animation, no qual dissecou como "Christmas Attack Zone" apresenta "um mundo pós-racial problemático, onde os estereótipos são justificados desde que sejam acompanhados de ironia." Ele analisou em detalhes a justaposição do episódio entre a projeção do filme de Tracy e a atuação de Jenna com blackface, sugerindo que o seriado tentou compensar uma forma de ofensa com outra, levando-o a questionar se o tratamento irónico dado aos tropos racistas os esvazia efetivamente ou os reforça inadvertidamente. Sammond elaborou ainda que 30 Rock colocou questões complexas sobre se as representações cómicas do racismo podem, elas próprias, ser racistas, mas no final, concluiu que a abordagem do episódio à raça e aos estereótipos é "provocadora mas potencialmente não problemática."[38]
Enquanto gravavam cenas para "Christmas Attack Zone," conforme presente nas cenas extras do DVD da quinta temporada, Fey segurou uma foto de Krakowski em blackface do episódio "Believe in the Stars", e observou que a atriz já havia usado "maquilhagem de alteração de raça" por duas vezes, adicionando que aquilo "não era bom." Kevin Ladson, mestre de adereços e um dos poucos membros afro-americanos da equipa de 30 Rock, afirmou não ter se sentido incomodado pelo uso de maquilhagem escura por Krakowski em "Believe in the Stars" pois "eu percebi a comédia por detrás daquilo. Estava óbvio que Jenna era uma idiota, e aquele mecanismo estava a ser usado para formar um ponto maior sobre pessoas de cor e mulheres sendo rivalizados uns contra os outros." Porém, da segunda vez que viu a atriz com aquela maquilhagem para "Christmas Attack Zone," "aquilo... aquilo realmente me magoou. E eu disse, 'eu quero muito saber como é que isto teve um passe.' Mas com todo o mundo a se rir no estúdio, senti que não tive ninguém com quem compartilhar a dor."[39] Segundo Mike Roe, autor to livro The 30 Rock Book: Inside the Iconic Show, from Blerg to EGOT (2021), a cena controversa deste episódio pretendia realçar o absurdo de duas personagens brancas pensarem que o blackface era uma ideia aceitável para um disfarce, sem apresentar quaisquer personagens negras ou abordar diretamente a questão.[40]
"À medida em que nos esforçámos para meter o trabalho e melhorar no que concerne à raça na [Estados Unidos da] América, nós acreditámos que estes episódios apresentando actores em maquilhagem alteradora de raça são melhores se tirados fora de circulação. Eu agora compreendo que a 'intenção' não é um passe livre para que pessoas brancas usem estas imagens. Eu peço perdão pela dor que causei."
Embora a cena tenha sido inicialmente elogiada por críticos de televisão pelo seu humor, no rescaldo dos protestos antirracistas nos Estados Unidos iniciados após a morte de George Floyd, à pedido de Tina Fey e Robert Carlock, ambos produtores executivos e showrunners de 30 Rock, a NBC Universal concordou em remover quatro episódios do seriado de todas as plataformas de streaming e de transmissão em redifusão que tinham os direitos de transmissão do seriado. Os outros três episódios foram "Believe in the Stars", "Live Show" e "Live from Studio 6H". Segundo Fey, a decisão foi tomada pois ela se sentia desconfortável com os episódios fazendo parte da série devido a um clima em alteração.[41] John Riggi, produtor executivo e argumentista de 30 Rock, também reconheceu que a retirada do episódio foi provavelmente a decisão certa, admitindo que a sensibilidade em relação a estas questões não era tão evidente na altura das filmagens. Jesse Thorn, apresentador do programa de rádio pública Bullseye, observou que, na altura, os criadores de 30 Rock podem não ter tido uma compreensão sofisticada dos elementos problemáticos do seu conteúdo, o que poderia ser atribuído a diferenças geracionais e a uma falta de reflexão total sobre estas questões.[40]
Uma petição organizada por Sarah Blanche em Março de 2024 para reintegrar os episódios removidos reuniu 179 assinaturas até Novembro do mesmo ano. Na carta aberta endereçada a Fey usada como descrição da petição, Blanche alega que a sátira tinha como objetivo comentar a ofensividade do blackface, e não o promover, manifestando a preocupação de que a remoção destes episódios prive o público de oportunidades educativas sobre a questão e tenha um impacto financeiro negativo nos atores e argumentistas negros envolvidos, citando os nomes de Raven Goodwin, Tijuana Ricks, Andre Ward, Kayla Ayler-McCormick e Donald Glover. Blanche citou ainda comentários de pessoas de cor que discordam da decisão de remoção, argumentando que os episódios têm valor dentro da narrativa do programa. Não obstante, ela propôs a reintegração dos episódios com avisos que explicam a sua remoção original e potenciais pontos de aprendizagem.[42]
Reconhecimento
editarNa lista dos melhores episódios de 30 Rock publicada pelo blogue Film School Rejects, o repórter Jacob Trussell posicionou "Christmas Attack Zone" no décimo lugar, esclarecendo que apesar de ficar agradado pelo episódio como um todo, condenou o recurso a blackface e a Fey por sequer aprovar tal aspeto, escrevendo "O dueto entre o casal mergulha profundamente no território anti-comédia, mas não há forma de dissipar a nojeira deste momento desconfortável."[43] A Penn State CommRadio, uma publicação da Universidade Estadual da Pensilvânia, considerou-o o 15.° melhor episódio da série,[44] enquanto a colunista Caroline Framke listou-o no 17.º posto da lista publicada pela revista Variety, condenando também o blackface, mas enaltecendo o desempenho Stritch, que "fez apenas algumas aparições no programa, mas mesmo assim foi uma parte inextricável dele por causa de momentos perfeitamente tocados como este."[45] Aquando da morte da atriz em 2014, o portal The Hollywood Reporter reconheceu as frases "I see you brought the bag that my bastard grandchild will come in" e "Is she drunk Jack? Because you know when you’re pregnant, one bottle of wine a day, and that’s it!", como as suas favoritas de todas ditas por Colleen em 30 Rock.[46]
A página MovieWeb nomeou "Christmas Attack Zone" o quinto melhor episódio de Natal do seriado.[5] O blogue TV Line considerou-o o oitavo melhor episódio de Natal da década de 2010,[47] enquanto o portal Salon incluiu-o na sua lista dos 30 melhores episódios de Natal da história da televisão, descrevendo como "este episódio festivo é para pessoas para quem os regressos a casa sazonais são mais como preparar-se para a batalha. É uma colisão de carros com humor grosseiro e insultos..."[48]
Porém, o redator Chris Morgan colocou "Christmas Attack Zone" no 19.º posto das listas dos 25 melhores da série publicadas pelo portal Yardbarker e pela revista Paste, argumentando nesta última que "este episódio pertence aqui porque Paul veste-se como Natalie Portman em Cisne Negro, enquanto Jenna se veste como Lynn Swann do Hall of Fame dos Pittsburgh Steelers."[49][50]
- ↑ a b «Episode Title: (#510) "CHRISTMAS ATTACK ZONE"» (em inglês). Los Angeles, CA: NBC Universal Media Village. 19 de Novembro de 2010. Consultado em 25 de Outubro de 2010 – via The Futon Critic
- ↑ WIGFIELD, Tracey (argumentista). «Tracey Wigfield (GREAT NEWS)» (entrevista) (em inglês). Jason Gordon. Nova Iorque, NI: Writers Guild of America East. Consultado em 1 de Outubro de 2024
- ↑ ANDREEVA, Nellie (8 de Maio de 2012). «'30 Rock' Executive Producer John Riggi Signs Overall Deal With Warner Bros. TV». Deadline (em inglês). Deadline Hollywood, LLC. Penske Media Corporation. Consultado em 1 de Outubro de 2024
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Ligações externas
editar- "Christmas Attack Zone" (em inglês) no IMDb
- "Christmas Attack Zone" (em inglês) no Rotten Tomatoes
- "Christmas Attack Zone" (em inglês) no Metacritic