Aureliano Lessa
Aureliano José Lessa (Arraial do Tijuco, 1828 — Serro, 21 de fevereiro de 1861[1]) foi um poeta brasileiro.
Aureliano José Lessa | |
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Nome completo | Aureliano José Lessa |
Nascimento | 1828 Arraial do Tijuco (atual Diamantina), Província de Minas Gerais, Império do Brasil[1] |
Morte | 21 de fevereiro de 1861 (33 anos) Serro, Província de Minas Gerais, Império do Brasil[1] |
Biografia
editarFilho de Pedro José Lessa e D. Carlota Genuína Lessa, nasceu em 1828 em Diamantina.[2]
Estudou Direito em São Paulo, mas formou-se na Faculdade de Olinda, em 1851.[3]
Em São Paulo, conviveu com Bernardo Guimarães. Trabalhou com procurador fiscal da Tesouraria Geral de Minas, em Ouro Preto, Minas Gerais e como advogado em Diamantina e Conceição do Serro. Não publica livros em vida; seus poemas foram reunidos no volume Poesias Póstumas, publicado em 1873, com nova edição em 1909.[4]
Faleceu de uma "lesão cardíaca consecutiva ao alcoolismo cronico", informa Pires de Almeida, aos 33 anos (21 de fevereiro de 1861), em Conceição do Serro.[5]
Crítica
editarPoeta da segunda geração do Romantismo brasileiro, segundo o crítico Augusto de Lima, "Aureliano Lessa escrevia principalmente para o povo, se é que ele não se preocupava simplesmente com as suas próprias impressões, dando-lhes a forma que mais convinha ao meio simples em que veio viver".[4]
Obras
editarAlberto de Oliveira inclui em suas Antologia duas poesias de Aureliano Lessa: A Tarde, e Amargura. [1]
- ↑ a b c d Mário Martins. A evolução da literatura brasileira. Outubro; 1945. p. 66.
- ↑ José Pedro Xavier da Veiga; Cláudia Alves Melo; Maria do Carmo Salazar Martins. Efemérides mineiras, 1664-1897. Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais; 1998. ISBN 978-85-85930-25-7. p. 238.
- ↑ Pires de Almeida. A escola byroniana no Brasil. Conselho Estadual de Cultural, Comissão de Literatura; 1962.
- ↑ a b Enciclopédia Itaú Cultural Literatura BrasileiraAureliano Lessa, 25/03/2011
- ↑ Péricles Eugênio da Silva Ramos. Poesia romantica. Edições Melhoramentos; 1965. p. 179.