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Voo de talude, voo de colina ou voo de encosta é uma técnica de voo à vela que tem como objetivo aproveitar a ascensão produzida pelo vento orográfico produzido pelos obstáculos geográficos verticais como montanhas, colinas, dunas ou montes.[1]

Voo de talude
Voo de talude
Um planador fazendo voo de colina nas
Alleghenies, próximo a Lock Haven,
Pensilvânia, Estados Unidos.
Descrição

A aeronave nesse tipo de voo se mantem com uma trajetória de voo paralela a encosta do acidente geográfico[1] em altitude maior ao mesmo, sempre do lado de barlavento da colina, onde a corrente do ar é ascendente.[2]

Esquema da interação com o vento

Para aproveitar a intensidade máxima de ascensão produzida por esta corrente, deve manter-se em voo próximo ao topo da colina, não permitindo que o planador suba nem desça muito dessa posição "ideal", convertendo energia potencial em cinética se o planador tiver tendência de subir, ou a recíproca se o planador tiver tendência de descer.

Dessa forma podem ser feitos voos de muito longa distancia onde houver uma colina ou cadeia de colinas regular e longa suficiente, além de vento constante de aproximadamente 15kt a 25kt. As Alleghenies no leste dos Estados Unidos, onde foram batidos inúmeros recordes mundiais, são provavelmente as mais famosas colinas para o voo à vela no mundo.

Algumas aves, especialmente aves marinhas e aves de rapina também fazem uso deste tipo de voo.

Referências
  1. a b Antas, Luiz Mendes (1980). Dicionário de termos técnicos. São Paulo: Traço. p. 948 
  2. «Glider Handbook» (PDF) (em inglês). Federal Aviation Administration. 2013. pp. 198–204. Consultado em 8 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 13 de maio de 2020 

Ver também

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