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Hugh Trenchard, 1.º Visconde Trenchard: diferenças entre revisões

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No outono de 1919, os efeitos orçamentais da [[Regra Decenal]] de Lloyd George estavam causando algumas dificuldades a Trenchard enquanto procurava desenvolver as instituições da FAR. Ele teve que argumentar contra a visão de que o Exército e a Marinha deveriam fornecer todos os serviços de apoio e educação, deixando que a FAR fornecesse apenas treinamento de voo. Ele via essa ideia como um precedente para o desmembramento da FAR e, apesar dos custos, queria instituições próprias que desenvolvessem a habilidade aeronáutica e gerassem o "espírito aéreo".<ref>[[#Boyle62|Boyle 1962]]:pp. 340–344</ref> Ao convencer Churchill de seu caso,<ref>[[#Pelling|Pelling 1974]]:p. 260</ref> supervisionou a fundação da Royal Air Force College de cadetes, em [[Cranwell]], como a primeira academia aérea militar do mundo. Em 1920 inaugurou o sistema Aircraft Apprentice, que proporcionou à FAR equipes terrestres tecnicamente especializadas e altamente treinadas pelos próximos 70 anos. Em 1922, o Colégio de Estado-Maior da RAF, em [[Andover (Hampshire)|Andover]], foi criado para fornecer treinamento específico de força aérea para oficiais de médio escalão da organização militar.<ref>[[#Probert|Probert 1991]]:p. 3</ref>
 
No final de 1919, Trenchard foi investido como [[baronete]] e recebeu £10 mil por seus serviços de guerra.<ref name="ODNB"/> Embora tivesse alcançado certa segurança financeira, o futuro da FAR estava longe de estar garantido. Ele julgou que a principal ameaça ao novo serviço vinha do novo [[First Sea Lord|Primeiro Lorde do Mar]], Almirante [[David Beatty, 1.º Conde Beatty|David Beatty]]. Procurando tomar a iniciativa, Trenchard combinou de ver Beatty, encontrando-se com ele no início de dezembro; argumentando que "o ar é um e indivisível", apresentou um caso para uma força aérea com seu próprio papel estratégico que também controlasse os esquadrões de cooperação do exército e da marinha. Beatty não aceitou o argumento de Trenchard e este recorreu a pedir uma anistia de 12 meses para colocar seus planos em ação. O pedido apelou ao senso de justiça do almirante, e ele concordou em deixar Trenchard em paz até o final de 1920.<ref>[[#Boyle62|Boyle 1962]]:pp. 347–350</ref><ref>{{citar livro |título=A Brief History of the Royal Air Force (Air Publication 3003) |ano=2004 |editora=Her Majesty's Stationery Office |editor=Finn C J, Group Captain |página=58 |idioma=inglês |capítulo=capítulo 2}}</ref> Nessa época, Trenchard indicou a Beatty que o controle sobre alguns elementos de apoio da aviação naval (mas não a tripulação ou aeronaves) poderia ser devolvido ao Almirantado. Também ofereceu a Beatty a opção de localizar o pessoal do Ministério da Aeronáutica que trabalhava em conexão com a aviação naval no Almirantado. Beatty recusou a oferta e mais tarde, quando não ocorreu nenhuma transferência de quaisquer ativos da aviação naval, chegou à conclusão de que Trenchard havia agido de má fé.<ref>[[#Lambert|Lambert 2008]]:p. 372</ref>
 
{{Referências|Notas|col=3}}