O homem bom - Pocket Virtudes: Reflexões sobre a bondade
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Sobre este e-book
A resposta, diz Francisco Faus, é que "ser bom" consiste em "querer bem", e "querer bem", por sua vez, é "querer o bem" dos que estão à nossa volta, para além do "sentir-se bem" e dos apaziguamentos comodistas. No fim, conclui, a bondade deriva do amor, o qual em última análise só se obtém mediante a identificação com o Amor com maiúscula: o próprio Deus."
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O homem bom - Pocket Virtudes - Francisco Faus
SER BOM
Homens bons
Uma das impressões mais gratas e indeléveis da vida é ter conhecido um homem bom. Quando evocamos a figura de pessoas que nos marcaram pela sua bondade, sentimos um misto de admiração e agradecimento. Encontramo-las na vida, talvez tenhamos tido a fortuna de conviver com elas e, sempre que as recordamos, brota-nos de dentro o impulso de pensar ou de comentar: «Esse, sim, era um homem bom!»
Mas se nos perguntam por que dizemos de certa pessoa que é «boa», possivelmente nos será difícil expressá-lo em poucas palavras. Talvez só consigamos descrever alguns traços dessa bondade que tanto nos toca, dizendo: é alguém que trata bem a todo o mundo, tem um coração grande, é compreensivo, prestativo, solícito..., seus sentimentos são puros e generosos... Ficaríamos, porém, com a impressão de não termos sabido exprimir cabalmente o que sentimos, da mesma maneira que não poderíamos explicar a luz do sol limitando-nos a descrever a incidência de alguns dos seus raios na folha verde, no azul de uma janela ou no rosto de uma criança.
Em todo o caso, deixaríamos clara uma coisa, e é que consideramos boa uma pessoa que, dotada de especiais qualidades morais, exerceu sobre nós uma influência benfazeja. Pois acontece que a bondade é captada sobretudo pelos seus efeitos. Talvez não saibamos dizer com exatidão o que é, mas certamente sabemos que uma pessoa boa nos faz bem.
Com efeito, a bondade, quando existe, nota-se pela sua irradiação. Este é um ponto essencial para captarmos o que é e o que significa.
Sempre que há alguma irradiação — tanto nos seres físicos como nos espirituais —, é porque há «algo» que projeta o seu influxo. Do nada, nada irradia. Só a matéria incandescente é fonte de claridade e de calor. Da mesma forma, a ação benfazeja de um coração sobre o nosso só pode proceder de uma qualidade interior desse coração. O próprio Cristo fala-nos da bondade como de um tesouro interior do qual podem ser extraídas riquezas que beneficiam os outros: O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro; e o mau homem tira más coisas do seu mau tesouro (Mt 12, 35).
O que é, porém, esse tesouro? Para início de reflexão, e antes de procurarmos uma resposta, muito nos poderá ajudar delimitarmos previamente as diferenças que separam a bondade aparente — falsa bondade — da bondade real.
A bondade aparente
Todos conhecemos pessoas que estão cercadas de uma auréola de bondade. Têm fama de bons. Parentes e conhecidos costumam referir-se a elas dizendo: «É tão bom!»... Mas, não raro, começam a frase que assim os qualifica com um adjetivo: «Coitado, é tão bom!...», e acompanham o comentário com um sorriso de condescendência. Logo adivinhamos o que se esconde por trás do adjetivo e do sorriso: uma «bondade» que está unida à falta de firmeza de espírito e de força de caráter. Uma bondade mole e superficial.
Não é que essa «bondade» seja uma «pose» ou uma atitude hipócrita. Não se trata, no caso, de uma pessoa que finja sentir o que não sente. Trata-se de homens ou mulheres que têm bom coração e uma natural inclinação para facilitar
