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Rendição Cruel: Minha ex-Luna se tornou uma Alfa!
Rendição Cruel: Minha ex-Luna se tornou uma Alfa!
Rendição Cruel: Minha ex-Luna se tornou uma Alfa!
E-book288 páginas3 horas

Rendição Cruel: Minha ex-Luna se tornou uma Alfa!

Nota: 3 de 5 estrelas

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Sobre este e-book

Me casei com Alpha Halens por três anos.
No entanto, nosso relacionamento mudou drasticamente após a morte de seu irmão. Ele começou a favorecer a viúva de seu irmão, Sonia, em vez de mim, sua Luna. Apesar disso, suportei tudo porque o amava e acreditava que ele era meu parceiro predestinado.
Infelizmente, as coisas pioraram quando Sonia me incriminou por seu aborto espontâneo. Achei que Halens acreditaria em mim, mas infelizmente ele ficou do lado de Sonia. Eu sabia que era hora de cortar nosso vínculo de companheiro.
"Por favor, Christina, volte para mim e seja minha Luna novamente", implorou Halens.
"Você nem mesmo se qualifica para ser meu Ômega. O que te faz pensar que eu gostaria de ser sua Luna?" Eu zombei.

IdiomaPortuguês
EditoraPublishdrive
Data de lançamento12 de jul. de 2023
Rendição Cruel: Minha ex-Luna se tornou uma Alfa!

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Avaliações de Rendição Cruel

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3/5

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  • Nota: 1 de 5 estrelas
    1/5

    Mar 10, 2025

    O livro é interrompido. Simplesmente parou no meio da história! Estou extremamente frustrada!
  • Nota: 2 de 5 estrelas
    2/5

    Nov 30, 2024

    Não tem continuação, quem é o segundo companheiro dela estou na espectativa

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Rendição Cruel - PopNovel

Capítulo1  Uma armação

Socorro!.

O grito de uma mulher chamou a atenção dos membros do bando da área.

Ficaram apavorados ao verem duas figuras caindo do penhasco. As reconheceram, uma era Sonia, a antiga companheira do Alfa, e a outra era Christina, a atual companheira do Alfa.

Ambas caíram em direção ao mar na base do penhasco. Christina sentiu a água fria do mar envolvendo seu corpo, e quase se afogou com a água salgada. Por sorte, membros do bando começaram o resgate.

Halens, que estava patrulhando a área, também ouviu os gritos. Rapidamente foi até o local e viu Sonia, que sangrava severamente.

Christina... eu sei que você tem ciúmes da minha relação com o Halens, mas nós não temos nada um com o outro. Por que me empurrou do penhasco?, a voz fraca de Sonia ecoou, antes que ela desmaiasse.

Ouvindo as palavras de Sonia, Halens ficou furioso e olhou para Christina com raiva.

A própria Christina também havia se ferido com a queda, seus braços haviam sido machucados pelas rochas no mar, formando um longo corte, e também havia batido a testa em uma pequena rocha, mas Halens não ligou para ela.

Aquela megera pretensiosa! Fala a verdade, Christina, Lídia, a loba de Christina, rosnou.

Halens, eu posso explicar..., Christina tentou enunciar as palavras apesar da dor que consumia seu corpo.

Explicar? Todo mundo viu o que aconteceu e ouvimos o que Sonia disse, Halens zombou.

Mas ela me empurro-, Christina tentava explicar o que realmente havia acontecido.

Já chega! Se algo tiver acontecido com ela e com o bebê, vou te punir pessoalmente!, Halens a interrompeu, pegando Sonia em seus braços e correndo para a enfermaria do bando.

Christina sabia que não adiantava falar a verdade naquele momento. Ninguém acreditaria nela, nem mesmo seu próprio companheiro.

Seu coração doía como se estivesse sendo penetrado por várias facas, mas não havia nada que ela pudesse fazer a respeito.

Não era a primeira vez que havia sido incriminada por Sonia e Milanda, a irmã mais nova de Halens. E assim como hoje, ele nunca perguntou para ela o que havia acontecido. Sempre ouvia o lado delas e a culpava por tudo.

Há três anos predestinada e casada com ele, sempre fez de tudo para deixar Sonia e Milanda felizes, pois sabia o quão importante eram para Halens, mas ainda assim a tratavam com uma Ômega.

Até pior. Ela tinha que serví-las o tempo todo.

Christina sabia o moivo. Acharam que ela era só uma loba órfã que não estava no nível do Halens, o impiedoso Alfa do terceiro maior bando, o Bando Black Stone. Achavam que ela não merecia ser a Luna do bando por conta de sua história.

Para ser a companheira de Halens, ela propositalmente cortou laços com sua família para que sua real identidade não fosse descoberta. Ela só queria ser sua companheira, servi-lo como uma boa Luna.

Às vezes pensava se faria alguma diferença saberem de sua história, mas não queria que soubessem. Queria que Halens a amasse por quem é, não por ser a próxima poderosa Alfa na hierarquia.

Por conta disso, aguentou todos os insultos, humilhações e abusos de Sonia e Milanda, servindo-as como uma boa cunhada.

Não havia contado a Halens sobre isso, pois eram da família dele, e ela sempre abaixou a cabeça para elas.

Halens se tornou o Alfa do Bando Black Stone quando seu irmão morreu, deixando Sonia viúva, grávida de seu filho.

Christina estava realizada quando o conheceu e soube que eram companheiros, mas aparentemente Sonia, a viúva do finado irmão de Halens, era mais importante.

Desde que Halens reivindicou Christina como sua companheira e se casou com ela, nunca a deu muita bola. Ao invés disso, passava quase todo seu tempo com Sonia. Era até mais protetor com Sonia.

Todos viam como ele a tratava, e até mesmo existiam rumores de que Halens estava apaixonado por ela.

A cabeça de Christina estava uma bagunça, e estava ensopada. Além disso, seu braço e sua testa estavam sangrando.

Precisou usar todas as suas forças só para se levantar.

Felizmente, Nick, o Beta do bando, foi gentil o suficiente para ajudar Christina. Deixou que ela se apoiasse nele para irem até a enfermaria, cuidar de seus ferimentos.

Obrigada, Nick, Christina falou, grata, enquanto andavam lentamente até a enfermaria.

Christina se perguntava, caso houvesse relevado sua verdadeira identidade para Halens, ele acreditaria nela ou em Sonia. Será que deveria contá-lo a verdade?

Você precisa falar a verdade pra ele, Lídia rosnou, avisando-a. Até sua loba odiava Sonia e Halens.

Mas será que ele acreditaria? Como Halens disse, lá tinham muitas testemunhas.

Quando Sonia pulou do penhasco, havia segurado em sua mão para puxá-la junto consigo. Mas, para quem estava de longe, parecia que tudo havia acontecido como Sonia descreveu.

A mão de Christina estava no peito de Sonia, e ela não tinha dúvidas de que parecia que estava empurrando Sonia, que pegou na mão de Christina tentando não cair. Infelizmente, foi puxada junto, e ambas caíram no mar.

Christina teve que admitir, relutantemente, que Sonia era uma mestra das intrigas.

Lembrando do sangue que escorria da parte inferior do corpo de Sonia, Christina sabia que a chance de um aborto espontâneo ter ocorrido era alta, o que não era bom para ela.

'Vou te punir pessoalmente', as duras palavras de Halens ecoavam na cabeça de Christina.

Você ainda precisa tentar explicar, Lídia rosnou.

Eu queria explicar, mas ele não quis me ouvir, disse.

Tenta de novo, continuou rosnando.

Christina sabia que Lídia estava enfurecida com o que Sonia havia feito.

Christina esperava que seu companheiro acreditasse nela, mas sabia que era improvável.

Andando lentamente, e com a ajuda de Nick, finalmente chegaram à enfermaria.

Antes que pudesse ver um médico para tratar de seus ferimentos, Halens requisitou sua presença pela conexão mental. Vem direto pro quarto da Sonia, ordenou.

Sua voz fria deu calafrios em Christina, mas ela não tinha coragem de desobedecê-lo.

Foi lentamente até o quarto de Sonia, e por algum motivo ficou apreensiva conforme se aproximava de seu destino.

Se Halens ficou do lado da Sonia esse tempo todo, será que acreditaria nela dessa vez? Ela rezou para a Deusa da Lua para que ele acreditasse, só dessa vez.

De frente para o quarto de Sonia, Christina respirou fundo e abriu a porta, deparando-se com o olhar frio de Halens.

Capítulo2  Ajoelhe-se e peça desculpas

••• Ponto de Christina •••

O olhar khali de Halens me deixou parada no lugar.

O fato de eu ainda estava encharcada não ajudou, o frio não havia diminuído.

Seu olhar fez com que eu sentisse mais frio, como se estivesse sido submergida em água fria mais uma vez.

Fica aí!, comandou de maneira grosseira.

Não estava nem aí para o sangue que escorria de meus braços ou testa, manchando o piso branco.

Sonia estava deitada na cama, pálida e fraca, e o médico a examinava.

Algumas enfermeiras, o casal Gama e alguns membros do bando estavam esperando fora de quarto.

Ouvi um murmurinho vindo dos membros do bando.

Que absurdo a Luna ter empurrado a Sonia.

Quem diria que ela é tão sem coração assim?.

Não é óbvio que tava com ciúmes? O Alfa gosta mais da Sonia do que da Luna. Ela deve ter achado que a Sonia era uma ameaçava e matou ela.

Ouvindo suas observações ofensivas e vendo os olhares acusatórios de todos ali, fiquei pálida. Apertei minha própria camiseta e mordi meus lábios. Que dor...

Sinto muito, mas não conseguimos salvar o bebê, o médico anunciou após examinar Sonia.

Suas palavras foram minha sentença de morte.

Por quê?! Por que eu? Perdi meu companheiro e agora o único presente que ele me deixou. Perdi nosso bebê!, Sonia chorava histericamente.

O choro de Sonia era de quebrar o coração. Se não soubesse da verdade, teria até chorando com seu teatro, fingindo ser uma viúva de coração partito que havia perdido seu bebê.

Christina!, Milanda, a irmã de Halens, aproximou-se de mim rapidamente, levantando sua mão e me dando um tapa na bochecha.

Fui pega desprevenida, então não consegui desviar. Meu companheiro nos olhava friamente, sem qualquer inteção de parar sua irmã.

Tá feliz agora? Você matou o bebê dela! Você é terrível por ter empurrado ela daquele penhasco! Se ajoelha e pede perdão!, encarou-me.

Halens, eu posso explicar, tentei argumentar, olhando para Halens.

Explicar o quê? Que você empurrou ela do penhasco sem piedade e que pulou junto pra todo mundo achar que você também é uma vítima?, zombou.

Mas ela se jogou e me puxou junto, tentei explicar o que havia realmente acontecido, em vão.

Você acha que a gente é idiota e cego? Por que a Sonia pularia do penhasco, sendo que era perigoso pra ela?, Halens rosnou.

Mas eu não empurrei ela mesmo!, tentei me defender falando a verdade.

Já chega!, Halens rugiu, liberando sua aura de Alfa, fazendo com que todos, incluindo eu, se acovardassem. Para de mentir e tentar sujar o nome da Sonia.

Você matou o bebê do meu irmão. Ajoelhe-se e peça desculpas para Sonia, que nem a Milanda mandou, ordenou friamente.

Suas palavras fizeram com que eu ficasse imóvel. Por que não acreditava em mim? Por que acreditava nas palavras de outra pessoa, mas não nas de sua companheira? Será que realmente amava Sonia?

Eu não queria me desculpar com a Sonia, muito menos me ajoelhar. Era humilhante meu companheiro pedir essas coisas, e isso me enfureceu!

Não vou fazer nenhum dos dois. Não fiz nada de errado, rosnei.

Se não se ajoelhar e pedir desculpas, vou romper nossa conexão de companheiros, falou com indiferença.

Fiquei imóvel novamente. Ele acabaria com nossa conexão por causa da Sonia?

Maldito!, Lídia rosnou.

Halens, que absurdo! Eu sou a Luna desse bando, e não vou me ajoelhar perante ninguém! E ninguém pode me forçar! Faz parte das regras desse bando!, gritei com ele.

As regras do bando?, Halens vociferou.

Nelas está escrito que ninguém pode forçar a Luna a se ajoelhar ou se desculpar por algo que ela não fez, ajustei minha postura e levantei minha cabeça.

Para minha surpresa, Halens riu.

Christina, você acha que, por ser a Luna do bando, pode fazer o que quiser e não pedir desculpas pelos seus erros?, zombou de mim.

Parace que você tem abusado de seu status de Luna.

Levantou-se e veio até mim. Esticando sua mão, segurou-me pelo queixo.

Só pra você saber, sou eu quem fiz essas regras, e como criador delas, tô te mandando ajoelhar e pedir perdão pra Sonia, rosnou.

De canto de olho, vi Milanda com uma expressão alegre e Sonia com um sorriso triunfante.

Você acredita nas palavras de outra pessoa, mas não nas de sua companheira?, ainda achava que poderia fazê-lo acreditar em mim ao invés da Sonia.

Já chega, Christina! Não importa quantas vezes tente negar, é óbvio o que houve. Todo mundo viu o que fez!, soltou meu queixo, e eu cambaleei para trás.

Você... você realmente não acredita em mim?, senti meu coração ficar frio. Realmente não adiantava me defender agora.

Olhei para Sonia e a vi com uma expressão fraca e de piedade novamente, lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

C*ramba, Sonia realmente era uma boa atriz!

Não gosto de me repetir, Christina. Ajoelhe-se e peça desculpas ou vou romper nossa conexão e me divorciar de você, Halens afirmou friamente.

Eu nunca vou me ajoelhar ou me desculpar por algo que não fiz, teimei e fui embora do hospital sem olhar para Sonia, Milanda, ou até mesmo para Halens.

Christina!, Halens gritou meu nome, mas ignorei-o e continuei caminhando em direção à casa principal do bando, onde eu morava com Halens como o Alfa e a Luna do bando.

Assim que entrei no corredor, ouvi o barulho de um carro. Virei e deparei-me com um Halens furioso.

Christina, você ainda se recusa a se ajoelhar e se desculpar?, perguntou, estreitando os olhos.

Já falei, não vou me ajoelhar e me desculpar por algo que não fiz, respondi friamente.

Guardas!, gritou antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa.

Dois guardas apareceram do nada e agarraram meus braços.

Façam ela se ajoelhar!, Halens ordenou.

Capítulo3  Decepcionada com ele

••• Ponto de vista da Christina •••

Arregalei os olhos, incrédula. Não conseguia acreditar que Halens faria isso com sua própria companheira.

Me debatei conforme os guardas me arrastavam até a porta. Já do lado de fora, me empurraram para que eu caísse. Como futura Alfa, minha força era fora do normal. Suportei seus empurrões e me mantive de pé.

Halens olhava para mim com olhos frios, sem dizer nada. Vendo que os guardas não conseguiram fazer com que eu me ajoelhasse, veio até nós e me chutou atrás do joelho.

Fiquei chocada, não estava preparada para isso. Perdi o equilíbrio, e ele havia conseguido fazer com que eu me ajoelhasse.

Fica ajoelhada e pensa no que fez, falou friamente, ordenando os guardas a se certificarem de que eu continuasse ajoelhada. Virou-se e voltou para dentro, fechando a porta atrás de si.

Os guardas ficaram com as mãos em meus ombros, forçando-me para baixo, impedindo-me de levantar.

Foi a primeira vez na vida em que me senti humilhada, e havia sido humilhada pelo meu próprio companheiro.

Meu sangue fervia de raiva. Não conseguia acreditar que meu companheiro era tão maldoso.

Maldito desgraçado, Lídia xingou.

Concordei. Halens realmente era um maldito desgraçado.

O vento forte não ajudou. Estava com tanto frio que tremia até bater os dentes. Não havia trocado minhas roupas molhadas, e minhas feridas não tinham sido tratadas.

Depois de só Deus sabe quantas horas ajoelhada, Halens apareceu.

Halens, eu-, ainda tinha esperanças de que ele fosse me ouvir, mas suas palavras acabaram comigo.

Já pensou no que fez? Tá pronta pra se desculpar com a Sonia?, interrompeu-me.

Halens, é assim que você trata a sua companheira?, perguntei, cerrando os dentes.

Companheira?, riu. Você acha que eu ligo de ser minha companheira? Pra mim uma companheira é só um degrau pra ficar mais forte. Um Alfa precisa de uma Luna pra ele e o bando ficarem mais fortes, afirmou friamente.

Você... você nunca ligou pra mim? Nunca me amou?, perdi o fôlego, senti como se minha alma houvesse saído de meu corpo.

Amar?, zombou, olhando para mim como se eu fosse uma palhaça. Eu só te reivindiquei como companheira e casei com você pro meu bando ter uma Luna.

Olhei para ele, e meu coração se partiu. Três anos... fui sua companheira, sua Luna, por três anos. Três anos tentando ser a Luna perfeita para ele. E eu era só isso pra ele? Um degrau para ele ficar mais forte?

Você tá disposta a admitir seu erro?, perguntou, impaciente.

Nunca!, levantei a cabeça, teimosa.

Então fique de joelhos até admitir seu erro, cuspiu e entrou novamente.

Alfa, a Sonia acordou, e tem chorado sem para, o Beta Nick apareceu repentinamente.

O quê? O médico já foi ver ela?, Halens pergunta, ansioso.

Ela tá histérica e não deixa ninguém chegar perto, respondeu.

Tá bom, tô indo pro hospital agora, Halens afirmou.

Não cause mais problemas, ou vai sofrer as consequências, virou-se para mim e soltou.

Depois de me avisar, foi embora com pressa junto com o Beta Nick. Os dois guardas os seguiram, já que eram guarda pessoal de Halens.

Soltei uma risada amargurada. Quão idiota eu era, achando que companheiros se apaixonavam?

Depois de ouvir suas palavras, não tinha mais nenhuma esperança por Halens. Estava completamente decepcionada.

Tentei me levantar, apesar de minhas pernas estarem dormentes de ficar tanto tempo ajoelhada. Apoiei minhas mãos na parede para manter o equilíbrio e fui até nosso quarto lentamente.

Você vai abandonar aquele maldito?, Lídia perguntou enquanto eu trocava de roupas.

Sim. Você se importa?, perguntei para ela. Eu sabia que cortar a conexão de companheiros doeria para mim, mas seria pior ainda para Lídia. Não sei como ela seria afetada.

É melhor abandonar ele do que ficar, Lídia rosnou.

Não vai te afetar?, questionei.

Vai. Vai doer por um tempo, mas eu supero. Quero você feliz, Christina, falou.

Suas palavras quase me fizeram chorar. Lídia era a única que havia se importado comigo nesses três anos em que fiquei casada com Halens.

Calma, não chora. Qual é o plano?, tentou me confortar.

Sair daqui e voltar pro Bando Count Star, respondi e comecei a fazer as malas.

Ótimo, respondeu, e pude sentir o quão orgulhosa estava por eu estar fazendo algo tão corajoso.

Terminando de fazer as malas, levei a bagagem para fora sem que ninguém percebesse. Todos estavam ocupados ou fazendo comidas reforçadas para Sonia na cozinha ou indo para o hospital cuidar dela.

'Que irônico', pensei. Ele mandou todo mundo cuidar de alguém que não era sua companheira, enquanto ninguém cuidou de sua companheira ferida.

Olhando para o céu sem estrelas, senti lágrimas se formando em meus olhos novamente. Três anos tentando ser a companheira perfeita foram por água abaixo por causa de outra mulher.

Comecei a ir até a fronteira do bando, arrastando minha mala atrás de mim.

O vento ficou mais forte e tremi de frio.

Christina, não quer ir pro hospital cuidar dos seus ferimentos antes?, Lídia perguntou, ansiosa.

E ficar com aquelas cadelas? Não, obrigada, respondi, e Lídia parou de falar.

Quanto mais eu andava, mais fraca me sentia. Minha respiração ficou mais pesada, minhas feridas latejavam, e percebi minhas vistas ficando embaçadas.

Christina, vamos pro hospital antes, a voz preocupada de Lídia ecoou em minha cabeça.

Cambaleei e caí no chão, completamente desprovida de energia. Não conseguia me mover um centímetro sequer. Senti-me ser tomada pela escuridão.

O que devo fazer?

Uma imagem surgiu em minha cabeça, e usei todas as minhas forças para abrir uma conexão mental que não usei nesses três anos.

Christina?, um homem perguntou, incrédulo, quando consegui fazer contato.

Liam... me ajuda... me pega... na... fronteira... do... Bando... Black... Stone, falei com muita dificuldade antes de sucumbir para a escuridão.

Capítulo4  Não o amo mais

••• Ponto de vista da Christina •••

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