A Baixada Cuiabana, ou região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, como foi denominada institucio... more A Baixada Cuiabana, ou região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, como foi denominada institucionalmente em 2009, aporta em seu conjunto 14 municípios, a sua maioria fundada ou emancipada a mais de um século. De cultura única, caracterizada pela oponência do Pantanal Mato-Grossense, representa uma força produtiva centenária baseada na pecuária extensiva, na exploração dos recursos minerais e especificamente, uma agricultura de subsistência alicerçada nas comunidades tradicionais, na sua maioria composta por remanescentes quilombolas e indígenas. Para análise da demografia atual, da produção e renda, foram utilizados dados secundários. No setor agropecuário, foi realizado levantamento da produção e sua relação com o emprego da mão-deobra local. Sobre a geração de emprego na área rural ou urbana, os dados mostram a evolução no trabalho urbano e menos na área rural, caracterizando a migração do jovem para os centros urbanos. No contexto da sustentabilidade, o trabalho busca demonstrar novas alternativas produtivas que visam a produção alimentícia que vai para a mesa baseada na agroecologia, aspecto produtivo que promove a interação ser humano e natureza, numa perspectiva de incremento para a agricultura de subsistência, ancorada nos conceitos ambiental, social, cultural e econômico. São importantes aspectos produtivos atuais para a busca do desenvolvimento no entorno da capital mato-grossense. Com dados primários foram realizados levantamentos de municípios que possuem Sistemas Agroflorestais – SAF´s. Foram utilizadas imagens de satélite para identificar a presença da produção agroecológica e sua relação de uso e espaço em relação à produção da monocultura latifundiária, demonstrando possíveis externalidades que possam impactar a produção agroecológica. O primeiro capítulo traz um panorama da Baixada Cuiabana, sua caracterização socioeconômica e a dinâmica demográfica, bem como o contexto da sua população, gênero e faixa etária, crescimento populacional e urbanização. Ainda no primeiro capítulo é retratada a economia da Baixada Cuiabana pela ótica da produção, emprego e renda. No segundo capítulo foram retratados respectivamente as condições de Domicílio, Saneamento Básico, Educação e Saúde. Esses dados propiciam aspectos fundamentais para a consideração do desenvolvimento, possibilitando analisar a busca por melhores condições de vida local. O capítulo terceiro e quarto analisam a iniciativa do modelo de produção por Sistemas Agroflorestais, conhecidos como SAF´s. Inserido como alternativa produtiva para a agricultura familiar de subsistência nas comunidades tradicionais e assentamentos, os SAF´s, por terem sua produção natural, ou seja, sem o uso de químicas, podem sofrer interferência externa, seja pelo solo, água e ar. Por esta razão o presente estudo procurou identificar e mensurar os locais dos SAF´s e sua proximidade da agricultura e pecuária de produção convencional. Para finalizar, o sexto capítulo retrata um estudo de caso com experiência em produção e análise da comercialização institucional. O último tópico é uma proposta para novos estudos e análises, dadas as contribuições e sugestões de pesquisadores, produtores e consumidores que participam de atividades agroecológicas na região metropolitana de Cuiabá. A obra como um todo, apresenta o início de uma abordagem acadêmica com viés na extensão e contexto para a economia aplicada, dada a realidade identificada nos estudos.
A Baixada Cuiabana, ou região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, como foi denominada institucio... more A Baixada Cuiabana, ou região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, como foi denominada institucionalmente em 2009, aporta em seu conjunto 14 municípios, a sua maioria fundada ou emancipada a mais de um século. De cultura única, caracterizada pela oponência do Pantanal Mato-Grossense, representa uma força produtiva centenária baseada na pecuária extensiva, na exploração dos recursos minerais e especificamente, uma agricultura de subsistência alicerçada nas comunidades tradicionais, na sua maioria composta por remanescentes quilombolas e indígenas. Para análise da demografia atual, da produção e renda, foram utilizados dados secundários. No setor agropecuário, foi realizado levantamento da produção e sua relação com o emprego da mão-deobra local. Sobre a geração de emprego na área rural ou urbana, os dados mostram a evolução no trabalho urbano e menos na área rural, caracterizando a migração do jovem para os centros urbanos. No contexto da sustentabilidade, o trabalho busca demonstrar novas alternativas produtivas que visam a produção alimentícia que vai para a mesa baseada na agroecologia, aspecto produtivo que promove a interação ser humano e natureza, numa perspectiva de incremento para a agricultura de subsistência, ancorada nos conceitos ambiental, social, cultural e econômico. São importantes aspectos produtivos atuais para a busca do desenvolvimento no entorno da capital mato-grossense. Com dados primários foram realizados levantamentos de municípios que possuem Sistemas Agroflorestais – SAF´s. Foram utilizadas imagens de satélite para identificar a presença da produção agroecológica e sua relação de uso e espaço em relação à produção da monocultura latifundiária, demonstrando possíveis externalidades que possam impactar a produção agroecológica. O primeiro capítulo traz um panorama da Baixada Cuiabana, sua caracterização socioeconômica e a dinâmica demográfica, bem como o contexto da sua população, gênero e faixa etária, crescimento populacional e urbanização. Ainda no primeiro capítulo é retratada a economia da Baixada Cuiabana pela ótica da produção, emprego e renda. No segundo capítulo foram retratados respectivamente as condições de Domicílio, Saneamento Básico, Educação e Saúde. Esses dados propiciam aspectos fundamentais para a consideração do desenvolvimento, possibilitando analisar a busca por melhores condições de vida local. O capítulo terceiro e quarto analisam a iniciativa do modelo de produção por Sistemas Agroflorestais, conhecidos como SAF´s. Inserido como alternativa produtiva para a agricultura familiar de subsistência nas comunidades tradicionais e assentamentos, os SAF´s, por terem sua produção natural, ou seja, sem o uso de químicas, podem sofrer interferência externa, seja pelo solo, água e ar. Por esta razão o presente estudo procurou identificar e mensurar os locais dos SAF´s e sua proximidade da agricultura e pecuária de produção convencional. Para finalizar, o sexto capítulo retrata um estudo de caso com experiência em produção e análise da comercialização institucional. O último tópico é uma proposta para novos estudos e análises, dadas as contribuições e sugestões de pesquisadores, produtores e consumidores que participam de atividades agroecológicas na região metropolitana de Cuiabá. A obra como um todo, apresenta o início de uma abordagem acadêmica com viés na extensão e contexto para a economia aplicada, dada a realidade identificada nos estudos.
Uploads
Papers